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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL Redenção/PA 2015

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA

A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL

Redenção/PA

2015

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MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA

A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL

Orientador(a): Prof. Dra. Lucídia Fonseca Santiago

Redenção/PA

2015

Dissertação apresentada ao programa de Pós-

Graduação em Ciências e Meio Ambiente do

Instituto de Ciências Exatas e Naturais da

Universidade Federal do Pará, como parte das

exigências para o título de Mestre na área de

Ciências Ambientais.

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MARIA JOSILENE FONTINELE ROCHA

A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL

Local e data de aprovação: Redenção, 26/ 02 / 2015.

Conceito: _________________________

Banca Examinadora

Dissertação apresentada ao programa de Pós-

Graduação em Ciências e Meio Ambiente do

Instituto de Ciências Exatas e Naturais da

Universidade Federal do Pará, como parte das

exigências para o título de Mestre na área de

Ciências Ambientais.

________________________________ Profa. Dr. Lucídia Fonseca Santiago

Orientadora

(Universidade Federal do Pará)

________________________________ Prof. Dr. Lourivaldo da Silva Santos

(Universidade Federal do Pará)

________________________________ Profa. Dra. Regina Celi Sarkis Muller

(Universidade Federal do Pará)

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Aos meus pais, Manoel Medeiros Teixeira (in

memorian) e Maria José Fontinele, minha referência de vida.

Ao meu esposo Cléber, sem dúvida nenhuma, meu maior

incentivador. Aos meus filhos, Wéllen, Suéllen, Júnior e Davi,

por quem sempre aceitei todos os desafios.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço à Deus, todo poderoso, a quem devo toda honra e toda a glória e sem ele nada sou.

À Universidade Federal do Pará pela oportunidade de realizar um curso de Pós-Graduação.

Ao Programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente da UFPA.

À Professora Dra. Lucídia Fonseca Santiago, orientadora, pela valiosa contribuição e

orientação para este trabalho.

Aos membros da banca examinadora pela revisão do texto e sugestões valiosas.

Ao Dr.Celso Silveira Mello Filho, mantenedor da Faculdade FESAR, pelo grande empenho e

incentivo à educação e por acreditar no meu potencial.

À Sra. Camila Meneghel Silveira Mello, Mantenedora da Faculdade FESAR, por acreditar e

apoiar o projeto do nosso Gibi.

A direção, coordenação e professores da escola Carlos Ribeiro, que acolheram de forma

especial a pesquisa. Quero agradecer carinhosamente a professora Amparo e a toda a

turminha do 5º ano matutino.

À Secretaria Estadual de Educação do Pará, pelo apoio, concedendo a liberação para meu

estudo.

Ao grande artista e amigo, professor Geraldo Cezarino, que ilustrou de forma maravilhosa o

nosso Gibi.

Aos meus pais, Manoel Medeiros (in memorian) e Maria José Fontinele que apesar de não

terem a oportunidade de escolarização, não mediram esforços para me proporcionar

uma formação e sempre acompanharam minha vida escolar, em quem me espelho

como exemplo de caráter e hombridade.

Ao meu amado esposo Cléber, meu companheiro de todos os momentos, agradeço

imensamente a você pela compreensão, apoio, incentivo, dedicação e sobretudo

paciência que tem comigo. Te amo muito!

Aos meus filhos, meus maiores presentes de Deus, Wéllen, Suéllen ,Júnior e Davi que sempre

me apoiaram e me incentivaram, obrigada meus filhos, por serem motivo do meu

orgulho.

Aos meus amigos colaboradores; Maria Fernanda e Wigor pela valorosa contribuição durante

as atividades de pintura com os alunos.

A amiga Margot pela colaboração e disposição.

A toda a turma do 4º período do curso de Pedagogia da FESAR, que participou ativamente

deste trabalho como colaboradores.

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A ESCOLA SOBE O MORRO: PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL PARA

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL

RESUMO

A pesquisa foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Carlos Ribeiro,

no município de Redenção – PA, no período de Fevereiro a Outubro de 2014, participaram da

pesquisa, 32 alunos do 5º ano do Ensino Fundamental. A pesquisa teve enfoque qualitativo,

mas com aspectos também quantitativos e objetivou aplicar e analisar práticas pedagógicas

em EA com os alunos da rede pública, de forma simples e prática, fazendo com que os

conteúdos passados fossem assimilados de forma significativa, buscando principalmente o

contexto local para se entender o regional e o global e formar multiplicadores de ações

favoráveis à Educação Ambiental (EA) que pudessem contribuir para a melhoria na qualidade

de vida da comunidade. Durante a pesquisa foram aplicados questionários, entrevistas e

desenvolvidas práticas pedagógicas como; palestras, trilhas interpretativas, visitas no bairro,

oficinas e elaboração de um gibi educativo discutindo a preservação ambiental, tendo o

contexto do aluno como foco principal com vistas à preservação do patrimônio ambiental

local em especial o Morro do Serrinha com a participação ativa dos alunos nesse processo. Os

resultados estão apresentados a partir de gráficos, descrição e análise das práticas pedagógicas

desenvolvidas. Com a presente pesquisa concluiu-se que as atividades práticas desenvolvidas,

contribuíram significativamente na mudança de postura e percepção dos alunos sobre o meio

ambiente, a partir do seu contexto.

Palavras-chave: Educação Ambiental; Morro da Serrinha, Preservação Local

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THE UP SCHOOL THE MORRO: ENVIRONMENTAL EDUCATION

PRACTICES WITH STUDENTS NETWORK BASIC PUBLIC EDUCATION FOR

MUNICIPAL ENVIRONMENTAL LOCAL HERITAGE PRESERVATION

ABSTRACT

The research was conducted at the Municipal Elementary School (EMEF) Carlos

Ribeiro, in the municipality of Redemption - PA, in the period from February to October

2014, participated in the study, 32 students of the 5 year of elementary school. The research

was qualitative approach, but also quantitative aspects and aimed to apply and analyze

pedagogical practices in EA with public school students in a simple and practical way,

making the past contents were assimilated significantly, mainly seeking the local context to

understand the regional and global and form multipliers actions in favor of environmental

education (EE) that could contribute to improving the community's quality of life. During the

survey questionnaires were applied, interviews and developed pedagogical practices as;

lectures, interpretive trails, neighborhood visits, workshops and development of an

educational comic book discussing environmental preservation, and the student's context as

the main focus with a view to preserving the local environmental heritage especially Serrinha

Hill with the active participation of students in process. The results are presented as graphs,

description and analysis of developed pedagogical practices. With this research it was

concluded that the practical activities, significantly contributed to the change of attitude and

perception of the students on the environment, from its context.

Keywords: Environmental Education. Morro da Serrinha. site preservation.

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LISTA DE FIGURAS

Figura 01. Imagem de satélite do Setor Serrinha. (Fonte: internet guias

mapas).................................................................................................................

27

Figura 02. Imagem de satélite do bairro e Morro do Serrinha. Fonte: Google

Earth..................................................................................................................

28

Figura 03. Morro da Serrinha. (Fonte: Autora).................................................... 29

Figura 04. Áreas preservadas do Morro do Serrinha.(Fonte: autora)........................ 31

Figura 05. Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro. (Fonte: Autora) 35

Figura 06. (a) Desenho onde integram o homem ao meio ambiente e o contexto

cidade. (b) Desenho de uma representação de meio ambiente onde incluem apenas

elementos naturais, como; arvores, rios e animais. (c) Desenho de meio ambiente

onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem. (d) Desenho

onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição. (e)

Desenho que apresenta lixeiros com separação do lixo. . (Fonte: autora)..............

54

Figura 07. Atividade de campo na trilha interpretativa no Morro do Serrinha. (Fonte:

autora)..............................................................................................................

56

Figura 08. Oficina de pintura em tela. (Fonte: autora)........................................ 57

Figura 09. Visita orientada à comunidade da encosta do Morro do Serrinha. (Fonte:

Autora)...........................................................................................................................

58

Figura 10. Atividade de produção de texto. (Fonte: Autora)......;......................... 59

Figura 11. Capa e verso do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas.

(Fonte: Autora)..................................................................................................

62

Figura 12. Páginas do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas.

(Fonte: Autora)..................................................................................................

62

Figura 13. Palestra com alunos da escola e exposição dos quadros pintados durante a

oficina de artes (Fonte: Autora)..........................................................................

63

Figura 14. Atividade de Leitura do Gibi Educativo. (Fonte: Autora).................... 64

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LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 01. Respostas dos alunos sobre o Meio ambiente...................................... 46

Gráfico 02. Frequência de onde os alunos ouviram falar sobre meio ambiente............. 47

Gráfico 03. Conhecimento dos alunos sobre o tema degradação do meio ambiente. 47

Gráfico 04. Resposta dos alunos sobre estarem preocupados com os problemas

ambientais....................................................................................................................

48

Gráfico 05. Respostas dos alunos sobre o conhecimento do conceito de preservação

ambiental.............................................................................................................

48

Gráfico 06. problemas ambientais observados pelos alunos na sua comunidade.......... 49

Gráfico 07. Respostas dos alunos sobre em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi

abordado na escola..........................................................................................................

49

Gráfico 08. Respostas dos alunos sobre se conhecem o Morro do Serrinha.................. 50

Gráfico 09. Respostas dos alunos sobre se já visitaram o Morro do Serrinha................ 51

Gráfico 10. Respostas dos alunos sobre se acham que o Morro do Serrinha está

preservado nas suas características ambientais.....................................................

52

Gráfico 11. Frequência das respostas dos alunos sobre os problemas ambientais que

eles acham que ocorre no Morro do Serrinha.......................................................

52

Gráfico 12. Respostas dos alunos sobre em que ocasião a o assunto preservação do

“Morro do Serrinha” foi abordada na escola........................................................

53

Gráfico 13. Resposta dos alunos sobre se achavam que o Morro do Serrinha precisa

ser preservado................................................................................................................

53

Gráfico 14. Comparação das respostas dos alunos sobre a questão da preservação das

características ambientais do Morro do Serrinha...........................................................

65

Gráfico 15. Comparação das respostas dos alunos sobre quais problemas ambientais

que ocorre com maior frequência no Morro do Serrinha.............................................

65

Gráfico 16. Comparação das respostas dos alunos a respeito da necessidade de

preservação do Morro Serrinha precisa.................................................................

66

Gráfico 17. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de

preservação do morro..........................................................................................

66

Gráfico 18. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de

preservação do morro..........................................................................................

67

Gráfico 19. Respostas dos alunos referente a escolha das práticas desenvolvidas mais

interessantes.......................................................................................................

68

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SUMÁRIO

1. INTODUÇÃO............................................................................................................ 11

2.OBJETIVOS............................................................................................................... 13

2.1 OBJETIVO GERAL............................................................................................. 13

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................. 13

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA........................................................................... 14

3.1 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.............. 14

3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: MARCOS LEGAIS................. 16

3.2.1.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Os Temas

Transversais............................................................................

16

3.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DAS DISMENSÕES

FORMAL E INFORMAL...................................................................................

18

3.3.1. A EA Trabalhada na Perspectiva do Tema Gerador de Paulo

Freire......................................................................................

19

3.4 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA. 21

3.5 O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL....................................... 22

4. MATERIAL E MÉTODOS..................................................................................... 26

4.1 ÁREA DE ESTUDO.......................................................................................... 26

4.1.1 Caracterização do Município de Redenção...................................... 26

4.1.2 Caracterização do Bairro Setor Serrinha ........................................ 27

4.1.3 Caracterização do Morro da Serrinha....................................... 28

4.1.3.1 Características Ambientais do Morro........................................... 29

4.1.4 O Sistema Municipal de Educação de Redenção 31

4.1.4.1 Breve Histórico da Escola Municipal de Ensino Fundamental

Carlos Ribeiro.........................................

32

4.2 PÚBLICO ALVO......................................................................................... 33

4.3 TIPO DA PESQUISA................................................................................... 34

4.4 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA ......................... 36

4.5 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA....................................................... 37

4.6 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES................................................ 38

4.6.1 Entrevista à Secretaria de Municipal de Educação do Município

de Redenção.............................................................

38

4.6.2 Desenhos sobre o Meio Ambiente........................................ 38

4.6.3 Palestra Interativa na Sala de Aula.................................... 38

4.6.4 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha........................... 39

4.6.5 Oficina de Pintura em Tela....................................................... 39

4.6.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de

Contexto......................................................................................

40

4.6.7 Construção e declamação de poema..................................... 40

4.6.8 Elaboração do Gibi educativo............................................. 41

4.6.9 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade

escolar...............................................................................

41

4.6.10 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro 41

4.6.11 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário

Após o Desenvolvimento das Atividades........

42

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................................. 43

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5.1 ENTREVISTA À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

REDENÇÃO/PA – SEMED.................................................................................

43

5.2 ANÁLISE DO PLANO DE ENSINO DA TURMA NA PERSPECTIVA DA

EA......................................................................................................................

44

5.3 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS SOBRE MEIO AMBIENTE.. 46

5.4 CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES SOBRE ÁREA DE ESTUDO..... 50

5.5 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA.............. 54

5.5.1 Desenhos sobre o Meio Ambiente................................................... 54

5.5.2 Palestra Interativa na Sala de Aula............................................... 55

5.5.3 Trilha Interpretativa no Morro do

Serrinha.......................................................................................

55

5.5.4 Oficina de Pintura em Tela................................................................... 56

5.5.5 Visita à comunidade da encosta do Morro do Serrinha.................... 57

5.5.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto 59

5.5.6.1 Produção de texto......................................................................... 59

5.5.6.2. Construção e declamação de poema................................... 59

5.5.7 Elaboração do Gibi educativo........................................................ 61

5.5.8 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade

escolar................................................................................

63

5.5.9 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro............................ 63

5.5.10 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário

Após o Desenvolvimento das Atividades.............................

64

6. CONCLUSÃO............................................................................................................ 69

7. REFERÊNCIAS......................................................................................................... 71

APÊNDICES....................................................................................................... 74

ANEXOS............................................................................................................. 94

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1. INTRODUÇÃO

A atuação do homem no meio ambiente e as consequências advindas de tais ações

nos fazem refletir sobre essa relação e de que forma o homem se percebe dentro desse

contexto. Muito tem se falado em preservação, sustentabilidade e meio ambiente e como fazer

para preservá-lo, Sustentabilidade aqui compreendida a partir do pensamento de Loureiro:

No âmbito do debate sobre sustentabilidade, necessidades são vistas tanto no

sentido material quanto simbólico – portanto, econômico e cultural. Assim

fazem parte destas: subsistência (garantindo a existência biológica);

proteção; afeto; criação; produção, reprodução biológica, participação na

vida social, identidade e liberdade. Portanto, sustentável não é o processo

que apenas se preocupa com uma das duas dimensões, mas que precisa

contemplar ambas, o que é um enorme desafio diante de uma sociedade que

prima pelos interesses econômicos acima dos demais [LOUREIRO, 2012, p.

56-57].

Nesta mesma perspectiva, vários conceitos são apresentados na tentativa de definir

cientificamente o que vem a ser Meio Ambiente. Para Reigota (2010) não existe um consenso

sobre meio ambiente na comunidade cientifica, o que o faz considerar a noção de meio

ambiente como uma representação social. Essa representação social e a visão do indivíduo

sobre o seu meio, precisa ser despertado, levando-o a refletir e agir no sentido de participar

ativamente de ações transformadoras de sua realidade.

Considerando a função da escola de construtora do conhecimento e facilitadora do

ensino aprendizagem, acredita-se que ações que venham ao encontro dessas necessidades

precisam ser afloradas e postas em prática. Neste contexto a Educação Ambiental (EA) se

apresenta como perspectiva para trabalhar temas relevantes em meio ambiente,

principalmente na solução de problemas locais e que venham propiciar mudanças de hábitos e

atitudes na comunidade.

Por outro lado, percebe-se, que mesmo com as políticas educacionais para o meio

ambiente, o tema ainda não é desenvolvido de forma efetiva nas escolas, principalmente no

ensino fundamental.

A pesquisa parte da premissa do entendimento de Educação Ambiental estabelecido

na Lei 9795/99, na qual se lê:

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Entende-se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no

âmbito dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas,

englobando: I - educação básica: a) educação infantil; b) ensino fundamental e

c) ensino médio; II - educação superior; III - educação especial; IV - educação

profissional; V - educação de jovens e adultos (BRASIL, 1999 Art. 9º).

Desse modo, utilizar o estudo de caso com a temática meio ambiente e preservação,

buscando valorizar principalmente o contexto local para se entender o regional e o global,

assim tentando construir novos multiplicadores de ações favoráveis à Educação Ambiental.

Segundo Martins (2008), o estudo de caso se caracteriza por estudar uma unidade

específica dentro de um contexto peculiar, eleito por critérios determinados, onde são

utilizadas diversas fontes de dados e que oferecem uma visão mais integrada da pesquisa.

Além disso, é importante enfatizar que a cidade de Redenção faz parte da região

amazônica e possui ecossistemas e patrimônios ambientais que precisam ser preservados.

Sendo que as ações em EA nas Instituições de Ensino do município ainda não estão aplicadas

de modo eficiente e a abordagem dos conteúdos dentro das disciplinas não explicitam a forma

como esses conteúdos são trabalhados e principalmente não consideram os contextos locais na

aplicação destes.

Neste contexto, questiona-se se há relevância de se desenvolver práticas pedagógicas

contextualizadas em EA, para a preservação do patrimônio ambiental local. A hipótese

levantada a partir desse questionamento é de que desenvolver práticas pedagógicas em EA

tendo como objeto dessas práticas, o patrimônio ambiental local, no qual, permite ao aluno

construir conceitos e percepções a partir do seu próprio contexto, o que facilita compreender

os conceitos globais, além de propiciar que esses alunos se convertam em multiplicadores nas

suas famílias e comunidade.

Entende-se que, metodologicamente, todo fenômeno encerra aspectos qualitativos e

quantitativos, mas a ênfase nesta pesquisa recairá sobre a abordagem qualitativa, uma vez

que, por meio desta, podem ser encontradas as respostas das questões em estudo.

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2. OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

Desenvolver e analisar e aplicar práticas pedagógicas em EA que busquem a

conservação e preservação do espaço local, em especial do Morro do Serrinha, junto

aos alunos do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro, do

município de Redenção/PA, na perspectiva de despertá-los para a necessidade da

preservação ambiental do seu meio com vistas à melhoria de vida da comunidade

nativa.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Conhecer a forma de abordagem que a EA vem sendo trabalhada no plano

curricular da turma do 5º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental

Carlos Ribeiro, do município de Redenção/PA;

Compreender como a EA pode ser desenvolvida no contexto escolar a partir do

conhecimento da realidade dos alunos;

Desenvolver práticas pedagógicas em EA, como ferramenta, para interpretação

e amenização dos problemas ambientais existentes em âmbito local;

Aplicar atividades práticas: palestra, trilha interpretativa, oficinas, elaboração

material pedagógico – gibi educativo e outras atividades, utilizando-se da

interdisciplinaridade e dos conteúdos previstos nas disciplinas ministradas na

turma;

Contribuir para a utilização mais frequente de práticas pedagógicas em EA, no

ambiente escolar, que visem à preservação do patrimônio ambiental local;

Divulgação dos resultados.

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3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

3.1 CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Segundo Martinez (2006), somente nas últimas décadas, nos últimos cinquenta anos

a questão ambiental adquiriu uma grande importância, a partir da maior disseminação de

problemas relacionados às questões ambientais, como: catástrofes naturais, doenças

desconhecidas, contaminação de águas e solos e outros tipos de problemas desencadeados

pela ação do homem na natureza e os seus efeitos na vida humana.

As primeiras manifestações em EA remontam da década de 60 com o livro

“Primavera Silenciosa” de Rachel Carson1 que já alertava sobre ações danosas do homem

sobre o meio ambiente. De lá para cá, várias conferências, seminários e cursos foram

realizados, a fim de estabelecer uma política de EA, que garantisse práticas de educação

ambiental a nível formal e não formal.

Barbieri apud portal MEC (2002) ita a conferência em Estocolmo como o marco

inicial da EA no mundo e chama a atenção para a relação entre o meio ambiente e o

desenvolvimento a partir do novo entendimento firmado a partir da conferência.

O marco inicial da educação ambiental no âmbito internacional é a

Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente Humano realizada em

Estocolmo em 1.972. O vínculo indissociável entre desenvolvimento e meio

ambiente é a base de um novo conceito de desenvolvimento denominado

desenvolvimento sustentável. Esta Conferência, bem como as que lhe deram

continuidade, firmaram as bases para um novo entendimento a respeito das

relações entre o ambiente e o desenvolvimento, de modo que hoje não é mais

possível falar seriamente de um sem considerar o outro. Ela enfatizou a

urgente necessidade de se criar novos instrumentos para tratar de problemas

ambientais, dentre eles, a EA que passou a receber atenção especial em

praticamente todos os fóruns relacionados com a temática do desenvolvimento

e meio ambiente.

No mesmo pensamento de Barbieri apud portal MEC (2002) enfatiza o caráter

interdisciplinar como base da EA.

1 No inglês - Silent Spring (no Brasil/Portugal: Primavera Silenciosa) é um livro escrito por Rachel Carson e

publicado pela editora Houghton Mifflin em Setembro de 1962. Trata dos efeitos que os pesticidas,

especialmente o DDT causam no ambiente, mais especificamente em aves e acusa a indústria química de

desinformação. É atribuído ao livro o crédito de desencadear o movimento ambientalista.

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A Resolução 96 da Conferência de Estocolmo recomendou a EA de caráter

interdisciplinar com o objetivo de preparar o ser humano para viver em

harmonia com o meio ambiente. Para implementar essa Resolução, a

UNESCO e o PNUMA realizaram o Seminário Internacional sobre

Educação Ambiental em 1.975, na qual foi aprovada a Carta de Belgrado

onde encontram-se os elementos básicos para estruturar um programa de

educação ambiental em diferentes níveis, nacional, regional ou local.

No Brasil o parecer nº 819/85, reforça a necessidade de inclusão de conteúdos

ecológicos nos processos de formação do ensino de 1º e 2º graus. Na Constituição da

República Federativa do Brasil de 1988, há a dedicação do Capítulo VI ao Meio Ambiente e o

Art. 225, Inciso VI, incube ao poder público promover a educação ambiental em todos os

níveis de ensino.

A partir daí várias portarias são publicadas no sentido de promover a EA, mas

somente em 1999 é Promulgada a Lei nº 9.795 de 27 de abril de 1999 que institui a Política

Nacional de Educação Ambiental.

De acordo com a Lei 9.795/99, entende-se por EA os processos por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade constrói valores sociais, conhecimentos, habilidades e

competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,

essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade (Lei 9.795/, 1999, Art. 1º).

Pode-se dizer ainda que EA são as normas sistematizadas pelos seres humanos,

preocupados com as questões ambientais. Estas normas visam prever na Educação de forma

legal a necessidade de manter o equilíbrio entre os seres, ecossistemas tendo a escola e o

contexto educacional como ponto de partida. Para tanto segundo Gadotti (2010) é preciso

ressignificar as experiências e refletir sobre a prática, resgatar valores e vivenciar novas

experiências com outras pessoas e com o planeta. E quando se fala em planeta estão incluídas

todas as formas de vida e de seres.

Sendo assim para se trabalhar ações em EA, deve- se partir da percepção e

diagnóstico de como os sujeitos estão percebendo sua realidade, para planejar a intervenção e

desenvolvimento das ações.

Considerando sua finalidade a EA precisa ser desenvolvida, principalmente na

educação formal, onde os conhecimentos são apresentados de forma sistematizada, o que dá

ao conteúdo um caráter mais intencional ao processo de ensino-aprendizagem, porém há que

se considerarem todas as variáveis envolvidas e sua proposta de trabalho.

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3.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO BRASIL: MARCOS LEGAIS

A lei nº 9795/99 é o marco legal da introdução da EA no Brasil em todos os níveis e

modalidades de ensino e constitui-se num documento importantíssimo para sua

regulamentação.

Apesar da lei prever a inclusão da EA em todos os níveis e modalidades de ensino, o

Ministério da Educação (MEC), iniciou a sua inclusão no ensino fundamental, por meio dos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) e oficializou a Coordenação-Geral de Educação

Ambiental(COEA)2 como fomentadora das ações em EA. As ações principais do MEC para

institucionalizar o ensino formal em EA, acontecem principalmente por meio do programa de

formação dos professores, mas não acontece ainda de forma evidente e eficaz.

3.2.1 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) Os

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e Os Temas Transversais.

Apesar da grande conquista histórica que foi a lei nº 9.795 de 27/04/1999 que

instituiu a Política Nacional de Educação Ambiental, suas diretrizes não se materializam nos

documentos oficiais que norteiam a educação, especialmente na LDBEN (Lei de Diretrizes e

Bases da educação Nacional) e no PNE (Plano Nacional de Educação). A legislação

educacional, não aborda na prática como a educação ambiental será desenvolvida nas escolas.

A forma mais sistematizada como política pública para o trabalho em EA são apresentadas

nos PCNs³.

Os PCNs reconhecem que a escola assume uma função essencial na formação do

indivíduo ativo e participativo à medida que trata de forma transversal questões ligadas à

ética, fraternidade e respeito à vida.

A EA não poderia deixar de ser trabalhada na escola e é abordada de maneira

holística e integradora, através da proposta de trabalhar o Meio ambiente como tema

transversal (BRASIL, 2000).

2 Coordenação instituída pelo MEC para desenvolver a Educação Ambiental nas escolas do Brasil

³ Os PCN -Parâmetros Curriculares Nacionais – são documentos que norteiam a abordagem dos temas

transversais para serem trabalhados na Educação básica.

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Esse caráter transversal e integrador vislumbra a possibilidade do trabalho em EA ser

feito de forma interligada às demais disciplinas e evita a redução do tema “Meio ambiente” a

uma disciplina do desenho curricular. Assim a transversalidade proposta permite a construção

e reconstrução de conhecimentos embasados na qualidade da vida de forma geral e

desfragmentada.

O PCN volume 09, aborda o tema Saúde e Meio Ambiente para o ensino

fundamental. Na parte que trata do meio ambiente, o PCN está divido em duas partes: na

primeira parte traz a justificativa e os principais temas a serem abordados no ensino

fundamental. Na segunda parte trata dos critérios e organização dos conteúdos, avaliação e

orientações didáticas para o professor.

É importante ressaltar que o PCN considera a realidade local como suporte

pedagógico, mas não o supervaloriza, como metodologia eficiente para a compreensão do

entendimento local para o global. Fala sim, que não é necessário que o aluno conheça

primeiro a sua realidade para depois conhecer outras realidades.

O que se propõe no presente trabalho é que trabalhar temas ambientais da realidade

do aluno, como tema gerador de práticas pedagógicas, o possibilitarão a compreender melhor

a realidade global, que como o próprio PCN destaca, a mídia se encarrega de trazer à criança.

A proposta do PCN, mesmo que não detalhada pode nortear o trabalho do professor

na sala de aula, porém, sem um trabalho de apresentação e planejamento nos sistemas de

ensino, com direcionamento e capacitação dos professores dificilmente poderá obter o

resultado esperado e necessário para que este tema tão importante seja de fato debatido em

sala de aula.

Dentro desta perspectiva a metodologia participativa de formação apresentada por

Medina et.al (2008), parte da concepção do ensino aprendizagem dentro de uma visão ampla

de construtivismo, que se firmam em diferentes momentos na construção do conhecimento e

no método PROPACC (Proposta de Participação- Ação para a Construção do Conhecimento)

apresentado na obra.

A construção do conhecimento parte de uma aprendizagem significativa

questionando-se sobre quais as bases para que os alunos aprendam como eles aprendem quais

os mecanismos de aprendizagem e como são construídos os conceitos.

A utilização do método PROPACC, que capacita os professores para desenvolver o

trabalho como processo de ensino aprendizagem, vai ao encontro dos PCNs, quando diz que

as necessidades cotidianas fazem com que os alunos desenvolvam uma inteligência

essencialmente prática, que permite reconhecer problemas, buscar e selecionar informações,

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tomar decisões. Quando essa capacidade é potencializada pela escola, a aprendizagem

apresenta melhor resultado (BRASIL, 2000, p. 37).

Acredita-se assim em uma escola com referência na sociedade, que é reconhecida

pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão, com preocupações com

a produção de conhecimento, formação de profissionais, mas também, com a prestação de

serviços à comunidade.

3.3 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO DAS DISMENSÕES

FORMAL E INFORMAL

A dinâmica da sociedade contemporânea impõe muitos desafios em todos os

segmentos da vida cotidiana. A escola como integrante desses segmentos não está fora do

debate, ao contrário é lá que discussões que afetam a vida em sociedade devem ser presentes.

Medina et al (2008) coloca os processos de aprendizagem e sua forma de abordagens

como condição essencial para avançar na construção da sociedade e dessa forma, a escola,

segundo ele, precisa se questionar sobre como lida com os conceitos e questões que são

apresentadas cotidianamente aos alunos.

A escola é uma instituição e como tal precisa garantir aos alunos as habilidades e

competências necessárias para enfrentar os desafios que a sociedade lhes apresenta. O

enfrentamento de questões e sua abordagem na escola devem partir da realidade dos alunos e

ser colocados como desafios possíveis. Muitas vezes as questões ambientais quando

abordadas, tratam de questões gerais e desprezam os problemas locais, inerentes ao dia a dia

da comunidade.

A educação formal reúne de forma sistematizada, planejada e intencional os

conhecimentos a serem construídos durante a vida do educando. Sendo assim, em seu fazer

pedagógico a escola deve articular e se organizar para que o educando avance rumo a novas

formas de conhecimento que o permitam ser capaz de conduzir sua vida em uma sociedade

desafiadora.

Nesta perspectiva o homem é chamado a pensar sobre o mundo, articulando seus

valores, com as necessidades do meio em que convive. A escola deve refletir sobre sua

prática e suas metodologias e sempre questionar-se sobre o seu papel e função na sociedade.

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Para Perrenoud (1999), a escola a partir dessas reflexões deve modificar-se e oferecer

aos alunos as condições e instrumentos necessários para o desenvolvimento humano capaz de

participar ativamente e positivamente na sociedade e comunidade.

Ainda nesta perspectiva, Perrenoud (1999), destaca a necessidade de a escola criar

situações relacionadas a problemas vivenciados pelos alunos em seu dia a dia, com o intuito

de construir competências e habilidades, a partir de conteúdos concretos e que rompam com

modelos pedagógicos pré-estabelecidos adequando-os às reais necessidades dos seus alunos e

das necessidades da comunidade.

3.3.1. A EA Trabalhada na Perspectiva do Tema Gerador de Paulo Freire

O despertar do aluno para os problemas locais, ganha força também nas ideias de

Freire (2002) que destaca que a escola deveria ensinar os alunos a “ler o mundo”. Para tanto é

necessário que os conteúdos trabalhados façam sentido e apresentem relação com o seu

cotidiano.

Trabalhar a EA a partir dos temas ambientais locais, de um tema gerador, possibilita

a construção do conhecimento, proporciona uma aprendizagem significativa. Reis & Campos

(2006), em seu artigo; “Temas ambientais como “temas geradores”: contribuições para uma

metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e emancipatória”. Aborda essa

construção, em detrimento do mero transmitir de conteúdos pelo professor para o aluno, tão

criticados por Freire:

Na perspectiva da educação ambiental crítica, transformadora e

emancipatória, os temas ambientais não podem ser conteúdos curriculares no

sentido que a pedagogia tradicional trata os conteúdos de ensino:

conhecimentos pré-estabelecidos que devem ser transmitidos de quem sabe

(o educador) para quem não sabe (o educando). A educação crítica e

transformadora exige um tratamento mais vivo e dinâmico dos

conhecimentos, que não podem ser transmitidos de um pólo a outro do

processo, mas apropriados, construídos, de forma dinâmica, coletiva,

cooperativa, contínua, interdisciplinar, democrática e participativa, pois

somente assim pode contribuir para o processo de conscientização dos

sujeitos para uma prática social emancipatória, condição para a construção

de sociedades sustentáveis. Para superar o caráter informativo em busca de

uma educação preocupada com a formação do sujeito ecológico, os temas

ambientais, locais – significativos, têm que ser tomados como ponto de

partida para análises críticas da realidade socioambiental. Vejamos então, os

temas ambientais como geradores da formação crítica como importante

diretriz metodológica para a educação ambiental. (REIS & CAMPOS, 2006,

p.97)

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A materialização das políticas nacionais em educação ambiental aparece de forma

sistemática na escola, com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), documentos

instituídos pelo Ministério da Educação para nortear os currículos da educação básica. O

tema: Meio Ambiente e Saúde, é tratado no volume 09 dos (PCNs). O documento propõe que

a EA seja abordada de forma transversal no currículo do Ensino Fundamental. Esta

transversalidade permite que a escola, permeie em seus conteúdos o tema meio ambiente de

forma integrada com as demais disciplinas, ou através de projetos pedagógicos com práticas

que contemplem o conteúdo sobre o meio ambiente.

Por seu lado, a educação não formal se caracteriza por apresentar propostas

educativas para a EA, por meio dos segmentos da sociedade civil; Organizações Não

Governamentais - ONGs, Empresas, grupos religiosos e outros. As ações nesse tipo de

educação são subsidiadas tanto pelo setor público quanto pelo setor privado, e, em muitos

casos, mediante parceria entre esses dois segmentos (GOHN, 2010). A educação não formal

tem como principal característica a não obrigatoriedade de pautar suas atividades em um

currículo predefinido pelos marcos legais (LDB, Resoluções de órgãos educacionais, dentre

outros).

Pretende-se enfatizar aqui, a relação entre essas duas dimensões. As ações

desenvolvidas no contexto formal, ou seja, na escola, são essenciais para a continuidade

dessas ações no contexto não formal ou informal, haja vista que o conceito desenvolvido e

apreendido pelos alunos tem a sua continuidade no seu contexto; família, clube, vizinhança,

enfim em sua comunidade. O aluno passa a ser um multiplicador de ideias, que serão

disseminadas e podem contribuir para a transformação da sua realidade.

Uma outra situação que precisa ser considerada é um melhor entendimento das

campanhas publicitárias, projetos e ações desenvolvidos tanto pela mídia, quanto pelos

organismos não governamentais citados anteriormente. Esse conteúdo divulgado, de forma

informal, tem um melhor entendimento e torna-se mais eficaz, quando abordado também na

escola a partir do contexto do aluno.

Assim a Educação Ambiental formal, pode ser fomentadora e retro alimentadora da

educação informal, a partir dos conceitos e abordagens trabalhados na escola. Por outro lado,

a EA informal e não formal, são muito importantes pois podem trazer à tona na sala de aula o

debate sobre o meio ambiente e instigar educadores e educandos a estudar o tema.

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3.4 A EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMO PERSPECTIVA EMANCIPATÓRIA

Nos últimos séculos a humanidade, em vista das problemáticas que foram surgindo

relacionadas ao meio ambiente, tem visto a necessidade de se estabelecer políticas para uma

educação ambiental no meio em que vive. Para tentar solucionar as crises naturais ligadas ao

meio ambiente que foram surgindo no mundo de acordo com o crescimento econômico dos

países, debates mundiais começaram a acontecer para que os países e líderes políticos

tomassem frente das questões socioambientais por meio de propostas e acordos políticos.

Muitos documentos sobre meio ambiente surgiram a partir desses debates, um dos

primeiros documentos importantes para a conscientização ambiental no mundo foi a “Carta de

Belgrado” desenvolvida em 1975, considerada o documento básico da Educação Ambiental.

Documentos como esse são muito importantes, pois a partir deles a sociedade começa a

enxergar o meio ambiente de forma consciente e sustentável e os países economicamente

ativos buscam alternativas não destrutivas para o seu crescimento pensando nas gerações

vindouras. Pensando no debate, na instigação, a EA, tem um papel fundamental nesta tomada

de consciência e construção de um pensamento filosófico e emancipatório.

O que é a Educação Ambiental na perspectiva emancipatória e filosófica? Segundo

Reigota (2010) A educação ambiental é uma ação educativa permanente que tem sido

amplamente disseminada na sociedade com o objetivo de conscientizar e informar a

comunidade sobre os diversos temas ligados ao meio ambiente. É uma ferramenta

imprescindível para a construção de um pensamento crítico acerca dos principais

acontecimentos no meio ambiente para que a sociedade esteja ciente da origem e das

consequências das ações que são exercidas pelo homem no espaço onde vive.

Portanto, sendo a EA uma perspectiva de fomentação do pensamento crítico e

emancipatório, deve ser difundida exponencialmente em todos os meios sociais, pois com ela

será possível a evolução da sociedade e o desabrochar do pensamento consciente de crianças,

jovens, adultos e idosos.

Para entender todas as problemáticas que envolvem a natureza, o homem tem buscado

uma compreensão científica do meio em que vive. Esse modo científico de estudar a natureza,

apesar de desmistificador, ainda deixa brechas na interação do homem com o ambiente. Foi

preciso que surgisse um novo olhar para que as sentenças que a natureza propõe ao homem

sejam desvendadas. Diante disso, recentemente, segundo Reigota (2010), surgiu um novo

olhar em relação à natureza, o olhar Filosófico, que tornou os debates e questionamentos

humanos mais aprofundados, o que tornou mais próxima a relação do homem e a natureza.

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Nessa perspectiva, a EA deve segundo o referido autor abordar todas as formas de

pensamento envolvendo o meio ambiente. Sejam políticos, filosóficos, sociais e científicos.

Somente assim será possível ser desenvolvido um olhar mais abrangente do homem em

relação ao meio onde vive e serem desvendados os mistérios que a natureza apresenta. Para

que a relação do ser humano e o meio ambiente venha se tornar mais próxima, é preciso que a

sociedade compreenda que ela também faz parte do meio em que vive, que o homem é uma

parte da natureza. É preciso que seja desenvolvido um olhar mais filosófico da integração com

o meio.

O que tem sido proposto por ambientalistas para os diversos países no mundo é o

desenvolvimento sustentável, que aconteça ligado à ecologia, a possibilidade destes se

desenvolverem respeitando a natureza com ações que visem as gerações vindouras e que não

gerem perdas para o meio ambiente.

Porém o que se tem observado, principalmente no Brasil, apesar da grande

preocupação em se implementarem políticas ambientais, são ações que vão na contramão de

tal pensamento, como; desmatamentos ilegais, queimadas, tráfico de animais, invasão de áreas

proibidas e vários outros graves problemas. É preciso que a EA seja desenvolvida de forma

que o pensamento reflexivo e emancipatório seja desenvolvido, principalmente a partir do

contexto de cada comunidade. É preciso que os educandos sejam capazes de refletir sobre o

seu meio ambiente, sobre suas ações e principalmente em como agir frente aos problemas

ambientais vivenciados em sua própria comunidade, para fazerem uma melhor relação frente

aos problemas globais.

Diante de toda a situação histórica de miséria, analfabetismo, corrupção política e

desigualdade social que se apresentam atualmente em nosso país, a real preservação da

natureza e o desenvolvimento sustentável parecem ideais utópicos. Pois para que exista uma

conscientização ambiental da sociedade é preciso que todos os indivíduos tenham acesso à

educação, que tenham qualidade de vida para que venham a entender como preservar o meio

ambiente e as consequências das suas ações sobre o meio.

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3.5 O PROFESSOR NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

O crescimento populacional dos espaços urbanos motivado por diversos fatores tem

provocado modificações nas paisagens das cidades. Destaca-se neste cenário a necessidade da

convivência harmoniosa do homem com a natureza, com o patrimônio ambiental. É

necessário que se desenvolva um espirito de preservação de convivência.

Penteado (2010) chama a atenção para a necessária construção da cidadania,

considerando-a como um conceito diretamente ligado com o surgimento das cidades e que diz

respeito aos direitos e deveres e da própria formação do indivíduo.

Em sociedades democráticas a consciência de compromissos da cidadania, e da

consciência ambiental precisa ser desenvolvida para que os problemas do nosso meio

ambiente sejam compreendidos não como um problema dos outros (o outro “governo”, o

outro “empresas”), mas como um problema coletivo do uso do espaço público, em relação aos

quais temos todos um importante papel a desempenhar.

O autor afirma que sendo a cidadania essencial para a formação do indivíduo é

necessário que seja providenciado para todos as pessoas. Penteado (2010) coloca a escola

como o espaço ideal para promoção da cidadania.

O trabalho escolar com a informação, na dimensão aqui considerada, ultrapassa a

mera acumulação de informação por parte do aluno, tendo por meta principal fazer da

informação um “instrumento de conhecimento do aluno”, uma “ferramenta” de compreensão

e intervenção construtiva no mundo que o cerca.

A escola pode promover a compreensão sociopolítica, geográfica, de preservação

do espaço, das questões ambientais que formam a consciência ambiental. Nesse cenário o

professor e sua prática pedagógica torna-se fundamental para que o indivíduo tenha acesso a

informações que o possibilitem agir de forma responsável no meio ambiente. O professor é o

organizador é quem direciona as situações de aprendizagem. Sendo assim é primordial que ele

receba formação para que possa desenvolver a EA na sala de aula.

A forma como as questões ambientais são tratadas em sala de aula pelo

professor são determinantes na formação da consciência ambiental do aluno. Como cita

Penteado (2010):

Uma coisa é ler sobre o meio ambiente e ficar informado sobre ele, outra é

observar diretamente o meio ambiente, entrar em contato direto com os

diferentes grupos sociais que o compõem, observar como as relações sociais

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permeiam o meio ambiente e o exploram, coletar junto às pessoas

informações sobre as relações que mantêm com o meio ambiente em que

vivem, enfim, apreender como a sociedade lida com ele. Agir assim é

experimentar comportamentos sociais em relação ao meio ambiente que

permitem constatar suas características e as reações dele à nossa situação.

Sabemos que “aprende-se a participar, participando”. (PENTEADO,2010,

p.58)

Então é na escola, na sala de aula onde o aluno orientado pelo professor,

consegue participar, consegue se envolver. Mas o que se percebe é que o professor tem muitas

dúvidas em como fazer a abordagem do tema Meio Ambiente dentro do seu cotidiano, na sua

prática pedagógica, sem para isso “parar” o seu conteúdo, para trabalhar tal tema. Isso

acontece com maior frequência quando se propõe trabalhar o meio ambiente abordando a

realidade, o contexto do aluno.

Faz-se necessário enfatizar e valorizar o papel do professor como fundamental no

processo de aprendizagem em EA, principalmente quando na maioria dos contextos das

escolas o professor não recebe as orientações para desenvolver práticas pedagógicas em EA

na sua classe.

Na turma pesquisada, no presente trabalho notou-se que o tema meio ambiente

faz parte do plano de ensino anual do professor (anexo), mas na prática o professor encontra

dificuldades em materializar o conteúdo. Seja por não ter uma capacitação direcionada para

tal fim, seja por dificuldades em inserir no conteúdo programático, atividades e práticas

pedagógicas, que o auxiliem a alcançar o seu objetivo.

A própria Secretaria Municipal de Educação - SEMED, afirma durante a

pesquisa de campo que não há nenhuma capacitação e nenhum material direcionado a EA.

Apenas os conteúdos expostos no livro didático são abordados em sala de aula, sem adequá-

los ao contexto do aluno, proposta do presente trabalho. Não que a experiência do professor e

sua prática pedagógica, não sejam importantes, pelo contrário, é preciso usar este

conhecimento essa experiência do professor como aliados no desenvolvimento da EA. Quem

ganha com isso é a sociedade em geral, que passa a contar com a capacidade de participar, de

utilizar-se do seu comportamento frente as questões cotidianas, para resolver os problemas da

própria comunidade. Penteado (2010) chama a atenção:

É preciso dar um passo transformador. Esse passo aponta na direção de se

orientar os trabalhos escolares por uma lógica ambiental, a fim de que

passemos da escola informativa para a escola formativa. É preciso e

possível contribuir para a formação de pessoas, capazes de criar e ampliar

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espaços de participação nas “tomadas de decisões” de nossos problemas

socioambientais. (PENTEADO,2010, p.61)

Mas como fazer isso? Segundo Penteado (2010) o primeiro passo é a própria

aceitação da necessidade de mudança. O segundo passo é a mudança da forma de se trabalhar

a informação. As informações disponibilizadas nos livros e demais locais. É um trabalho onde

o professor torna-se fundamental, no sentido de orientar os alunos a utilizar estas informações

de forma a possibilitar-lhes agir na compreensão e transformação da sua própria realidade,

possibilitando-os a desenvolverem atitude crítica, filosófica e consequentemente uma postura

de transformação do seu meio.

Sendo assim, o professor em sala de aula é um dos principais atores no

desenvolvimento da EA. É o agente de mudança de postura da escola frente aos desafios

impostos pela dinâmica da sociedade.

Penteado (2010) em seu livro: Meio Ambiente e Formação de professores,

disponibiliza um material didático que pode ser utilizado para a formação dos professores em

EA, que vale muito a pena ser desenvolvido na capacitação dos professores em EA.

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4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.7 ÁREA DE ESTUDO

4.7.1 Caracterização do Município de Redenção

O Estado do Pará faz parte da Região Amazônica, onde estão concentrados grande

parte dos recursos naturais do Brasil e que sofrem com a carência de preservação. Dentro

deste contexto está o município de Redenção, localizado na região sul do Pará.

Segundo o site do instituto de desenvolvimento do Pará (IDESP), Redenção tem 32

anos de emancipação política. Com uma população de 75.556 habitantes com uma área de

3.823,809 km2 e Bioma Amazônia, constitui-se como Polo Comercial da região sul do Pará,

tem a sua economia basicamente voltada para a pecuária e o comércio e onde se concentram

sedes de diversos órgãos governamentais, que são utilizados pelos municípios vizinhos.

O município pertence à Mesorregião Sudeste Paraense e à Microrregião Redenção.

Como característica principal de vegetação é representada pela Floresta Aberta Mista,

manchas de Cerrado, Cerradão e Parque.

A geologia do Município é representada por rochas cristalinas do Pré-Cambriano,

referidas ao Complexo Xingu (granitos, granodioritos, migmatito, diorito); Grupo Tocantins

(filitos, xisto, grauvacas, etc.); e Grupo Estrono (ou Araxá), que aflora na Serra da Pedra.

O relevo da área é representado por superfícies pediplantadas em rochas cristalinas,

áreas dissecadas em ravinas, contrafortes (da Serra dos Gradaús) e eventuais “inselbergs” que,

morfoestruturalmente, se inserem nos limites da Depressão Periférica do Sul do Pará com o

Planalto Dissecado do Sul do Pará.

O clima do Município insere-se na categoria de equatorial super-úmido, tipo Am, da

classificação de Köppen, no limite de transição para o Aw. Possui temperatura média anual de

25,35º C, apresentando a média máxima em torno de 32,01º C e mínima de 22,71º C. A

umidade relativa é elevada, apresentando oscilações entre a estação mais chuvosa e a mais

seca, que vão de 52% a 90%, sendo a média real de 78%. Disponível em

http://www.idesp.pa.gov.br

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O período chuvoso ocorre, notadamente, de novembro a maio, e o mais seco, de junho

a outubro, estando o índice pluviométrico anual em torno de 2.000mm.

Redenção na sua característica regional e local é cercada por Serras e Morros, o que

a faz detentora de patrimônios valorosos e assume a responsabilidade de manter preservadas

suas riquezas, pois os aspectos físicos presentes no ambiente natural são parte de um espaço

social que, de alguma forma, retratam os aspectos socioculturais próprios das pessoas que

aqui vivem. Assim, preservar esses recursos é essencial para essa cidade e região.

4.7.2 Caracterização do Bairro Setor Serrinha

O Serrinha está localizado num setor periférico do município de Redenção, sua

população é composta em sua grande maioria por famílias de baixa renda e que sofre com

problemas de infraestrutura básica, que afetam não apenas o setor Serrinha, mas também os

demais setores do município, tais como; falta de saneamento básico, asfaltamento e problemas

de atendimento à saúde e educação.

O bairro recebeu o nome de Setor Serrinha, por abrigar um dos maiores patrimônios

naturais de Redenção; o Morro do Serrinha (Figura 01). O referido morro faz parte da

paisagem natural da cidade e dá nome a diversos estabelecimentos comerciais, Estádio de

futebol e outros.

Figura 01. Imagem de satélite do Setor Serrinha. (Fonte: internet guias mapas)

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4.7.3 Caracterização do Morro da Serrinha

Segundo a legislação vigente, o Morro do Serrinha faz parte das Áreas de Preservação

Permanentes (APP), e como pode ser observado na figura 02, está entre o perímetro urbano e

uma grande área desmatada onde se percebe o avanço do desmatamento característico da

pecuária muito comum na região ou de loteamentos residenciais, o que coloca em risco a

própria existência do morro.

De acordo com informações buscadas nos órgãos governamentais municipais, não

existe um estudo completo e específico do morro como; dimensão e demais informações

territoriais e geográficas. O que pode ser sugerido como posterior trabalho de pesquisa

científica.

Figura 02. Imagem de satélite do bairro e morro do Serrinha. (Fonte: Google Earth)

As APPs foram instituídas pelo Código Florestal (Lei nº 4.771 de 1965) e consistem

em espaços territoriais legalmente protegidos, ambientalmente frágeis e vulneráveis, podendo

ser públicas ou privadas, urbanas ou rurais, cobertas ou não por vegetação nativa.

A manutenção das APPs em meio urbano possibilita a valorização da paisagem e do

patrimônio natural e construído (de valor ecológico, histórico, cultural, paisagístico e

turístico). Esses espaços exercem, do mesmo modo, funções sociais e educativas relacionadas

com a oferta de campos esportivos, áreas de lazer e recreação, oportunidades de encontro,

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contato com os elementos da natureza e educação ambiental (voltada para a sua conservação),

proporcionando uma maior qualidade de vida às populações urbanas, que representam 84,4%

da população do país.

O morro (Figura 03) apresenta-se como um símbolo e significado cultural, não

apenas para a comunidade do bairro, mas para toda a cidade e região, que o explora, em

diversas situações que podem ser vivenciadas no acesso ao Morro, tais como: trilhas de Moto

e Bike, passeios, Mirante de vistas da cidade e demais atividades que são desenvolvidas no

Morro.

Figura 03. Morro do Serrinha. (Fonte: Autora)

4.7.3.1 Características Ambientais do Morro

Como não existe um estudo técnico sobre as características ambientais do Morro, os

dados utilizados foram obtidos por um grupo de alunos da Universidade Federal do Pará

(UFPA) que realizaram um diagnóstico ambiental, através de observação e de questionário

respondido por 10 alunos do Programa de Pós-Graduação – Mestrado Profissionalizante em

Ciências e Meio Ambiente da UFPA, na disciplina FERRAMENTAS DA CIÊNCIA PARA O

MEIO AMBIENTE I no ano de 2013.

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Segundo dados constatados a partir dessa visita, o Morro do Serrinha apresenta

cobertura vegetal do tipo mata de terra firme, tendo como vegetação predominante o tipo

arbóreo com cobertura horizontal contínua.

No que se refere a impactos, tem-se como principal foco de poluição a visitação

pública e a ocupação da encosta de Morro, com avanço das casas e quintais morro acima,

onde a limpeza dos terrenos é feita através de derrubadas e queimadas.

O maior tipo de degradação percebida é a do solo e subsolo, tendo como causas

principais da degradação, a exploração eco turística desordenada e desorganizada e a

ocupação residencial das encostas do morro respectivamente.

Pôde se perceber durante a visita que o Morro se encontra num processo avançado de

Erosão, apresentando crateras de até 03 metros de profundidade. Acredita-se que se não forem

adotadas medidas de contenção desse processo, as casas que se encontram localizadas no topo

do morro, poderão vir a sofrer riscos; como avalanche de pedras, muito presentes no Morro e

soterramento, devido ao processo de erosão.

É necessário que sejam feitos estudos técnicos de riscos ambientais para que possam

ser desenvolvidas estratégias que amenizem tais ações.

Quanto à destinação final dos resíduos sólidos produzidos pela atividade eco

turística, não existe recipientes destinados ao depósito de materiais que são produzidos nessas

atividades. Esse lixo produzido é lançado no solo do Morro e foi visto com muita frequência

durante a visita.

Nota-se que os resíduos sólidos são depositados, justamente por aqueles que buscam

no Morro do Serrinha, um espaço onde possam estar em contato com a natureza e são adeptos

das trilhas ecológicas, mas que por falta de informação e até mesmo de infraestrutura que

permita o uso sustentável desta área, contribuem para sua degradação.

Junto à secretaria de obras do município de Redenção há um projeto de construção

de uma obra arquitetônica no topo do morro, com espaço para visitação e contemplação. O

projeto encontra-se na fase de captação de recursos para sua efetivação

A secretaria de meio ambiente informou que ainda não existe nenhum projeto

ambiental destinado à conservação e preservação do Morro do Serrinha.

A figura 04, apresenta imagens de áreas preservadas do Morro do Serrinha, com

diversas árvores e variada vegetação, mas em contraste apresenta também características de

degradação e falta de preservação da natureza, que podem comprometer a sua integridade.

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Figura 04. Áreas preservadas do Morro do Serrinha. (Fonte: autora)

4.7.4 O Sistema Municipal de Educação de Redenção

O sistema educacional de Redenção é administrado pela (SEMED). Atualmente

atende aos segmentos da Educação Infantil, Ensino fundamental que engloba a Educação de

Jovens e adultos e a Educação especial.

O município possui hoje no ensino fundamental, 24 escolas na zona urbana e 07 na

zona rural e na Educação infantil possui 07 escolas restritas a zona urbana, o que representa

um total de 37 escolas.

No que se refere ao total de alunos, a SEMED atende um total de 12.082 alunos no

geral entre zonas urbana e rural e 714 na educação de jovens e adultos. 555 professores, 110

assistentes em educação e 108 monitores trabalham no município de Redenção.

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4.7.4.1 Breve Histórico da Escola Municipal de Ensino Fundamental

Carlos Ribeiro

Segundo o seu PPP a escola Carlos Ribeiro, surgiu na década de 80, devido a

necessidade da crescente demanda educacional, que culminou com a vinda de migrantes das

diversas regiões do Brasil, que vieram para a região movidos pela exploração dos garimpos e

madeira.

Desse modo a escola foi fundada em 06 de Abril de 1980 para atender a essa

necessidade. O seu nome, segundo informações do PPP é em homenagem a um dos pioneiros

da cidade que participaram do processo de desenvolvimento da região. Gradativamente a

escola foi se estabilizando iniciando com turmas de 1ª séries e a partir de 1989 passou a

funcionar com turmas de 5ª a 8ª séries.

No ano de 2004, finalmente a Escola foi autorizada com a Resolução n 262/04 – CEE

de 1ª a 8ª série. A partir de então a escola foi crescendo e se adequando aos novos recursos

tecnológicos, como laboratório de informática e ampliação da sua estrutura física. Atualmente

atende do 1º Ano ao 9º ano e Educação de Jovens e adultos, totalizando 27 turmas distribuídas

nos turnos matutino, vespertino e noturno.

O site da Prefeitura municipal de Redenção disponibiliza a missão da escola em buscar

a formação de um cidadão crítico, consciente e participante na sociedade. O saber segundo a

missão da escola precisa ser contextualizado com a realidade e precisa possibilitar a

transformação social, onde a cultura possa ser valorizada.

Nessa perspectiva, devemos valorizar a cultura individual de

cada aluno, respeitando e reconhecendo os saberes adquiridos

em sua comunidade. Propõe-se, desse modo uma escola que seja

capaz de resgatar o interesse e motivação do aluno, facilitando

assim, a sua aprendizagem. E que atenda aos anseios de sua

comunidade priorizando em todos os aspectos o ser capaz de

construir um mundo melhor para todos. (SITE PREFEITURA

REDENÇÃO)

A escola está localizada na Av. Otávio Batista Arantes, S/Nº, Setor Serrinha, sendo a

mais próxima ao Morro do Serrinha, como pode ser observado na figura 05. A turma

escolhida para a pesquisa foi o 5º ano A matutino, composta por 32 alunos. As características

mais precisas da turma serão feitas a partir da análise do questionário aplicado.

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Figura 05. Escola Municipal de Ensino Fundamental Carlos Ribeiro. (Fonte: Autora)

4.8 PÚBLICO ALVO

Foi selecionada a turma do 5ºano “A” matutino da Escola Municipal de Ensino

Fundamental Carlos Ribeiro. Sendo composta por 32 alunos, onde 74% são meninos e 81%

encontram-se na faixa dos 10 aos 13 anos, enquanto que 15% estão na faixa de 14 a 15 anos e

a turma possui ainda 01 aluno com mais de 15 anos. Isso demonstra que a turma apresenta

uma distorção de idade-série em torno de 19%, pois a idade ideal para estar cursando o 5º ano

é entre 10 e 11 anos de idade, o que denota a necessidade de promover atividades que possam

ser interessantes para faixas etárias diferenciadas.

A maioria dos alunos, em torno de 60% são nascidos na cidade de Redenção e 70% dos

alunos moram no setor Serrinha.

A professora da turma possui formação em Licenciatura Plena em Biologia/Pedagogia e

especialização em Psicopedagogia e já atua há 10 anos na educação.

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4.9 TIPO DA PESQUISA

A pesquisa teve um enfoque qualitativo, mas também aborda aspectos quantitativos.

Como embasamento para este tipo de pesquisa desenvolvido utilizou-se os conceitos de

Sampieri (2006) apud Ferreira (2012), que afirma, que este método:

...é utilizado sobretudo para descobrir e refinar as questões de pesquisa,

baseando-se em métodos de coleta de dados sem medição numérica, como as

descrições e as observações, citando também que regularmente, as questões

surgem como parte do processo de pesquisa, que é flexível e se move entre os

eventos e sua interpretação, entre as respostas e o desenvolvimento da teoria,

seu propósito consiste em “reconstruir” a realidade, tal como é observada

pelos fatores de um sistema social predefinido. (FERREIRA, 2012, p. 23e 24)

Ainda segundo Sampieri(2006) apud Ferreira (2012):

O problema decorre, antes de tudo, de um processo indutivo que vai se

definindo e delimitando-se na exploração do contexto onde se realiza a

pesquisa. Portanto, tais premissas foram observadas na área de intervenção

proposta para a realização da pesquisa. Segundo Mazzotti apud Ferreira

(2012, p.24), na pesquisa qualitativa a definição e a formulação do problema

se impõem ao pesquisador para extrair as explicações sobre o problema e

podem ser comprovadas pela observação direta e verificação experimental.

Sendo assim as descrições das práticas pedagógicas, são de suma importância para

obter-se a análise e o resultado da pesquisa.

Quanto às técnicas e instrumento de coletas de dados, foram utilizadas entrevistas,

questionários, observação, levantamento bibliográfico e documental e aplicação de práticas

pedagógicas em EA.

As práticas pedagógicas em EA aconteceram entre os meses de fevereiro a novembro

de 2014, e abordaram diversos assuntos sobre meio ambiente tais como: erosão, lixo urbano,

queimadas, desmatamento e a preservação do meio ambiente local, todas essas ações tiveram

como o foco principal o Morro do Serrinha e sua preservação.

Para início do trabalho, contatou-se a direção da escola e apresentou-se o projeto da

pesquisa, justificando-se junto a direção, alunos e professores os objetivos da pesquisa. Com o

consentimento escrito da direção da escola, passou-se ao consentimento escrito dos pais ou

responsáveis dos alunos da turma 5ºano A, eleita para a pesquisa e que iriam participar no

desenvolvimento das atividades práticas pedagógicas propostas.

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Com o consentimento dos pais ou responsáveis dos alunos, partiu-se para a aplicação

das práticas pedagógicas em EA.

Buscou-se inicialmente conhecer o planejamento pedagógico anual da turma, em

anexos, para analisar conjuntamente com a professora, onde as práticas pedagógicas poderiam

ser inseridas a partir do planejamento, realizado anteriormente.

Em seguida, para fins de diagnóstico, foi aplicado um questionário com questões

fechadas, com o intuito de conhecer o perfil da turma e a percepção dos alunos com relação a

questão ambiental, incluindo questões sobre o meio ambiente e específicas sobre o Morro do

Serrinha. Em seguida foram desenvolvidas as Práticas Pedagógicas propostas para a pesquisa:

palestras, trilhas, oficinas e atividades em sala de aula. As atividades realizadas abrangeram

os mais diferentes assuntos ligados à conscientização e a percepção ambiental, em busca do

aprender e querer saber mais sobre a natureza e a realidade ambiental local e regional. Os

alunos, por sua vez, elaboraram trabalhos práticos, como desenhos e pintura em tela,

retratando a sua percepção de Meio Ambiente e do Morro, elaboração de gibi educativo e

responderam um questionário, antes e depois da aplicação das práticas, para que fosse

possível comparar a sua percepção da aplicação das práticas pedagógicas, frente ao tema

abordado.

Como produto da pesquisa e continuidade da ação, foram impressos 1000

exemplares de um gibi, a partir de parceria com uma instituição de ensino. O gibi foi

elaborado em conjunto com os alunos, durante o desenvolvimento das atividades práticas e

distribuído para as demais turmas da escola pesquisada. Além das demais turmas da escola,

foram distribuídos para o acervo da biblioteca de cada escola do setor Serrinha; públicas e

privadas, 30 exemplares do Gibi, onde posteriormente poderá ser feito um estudo mais

aprofundado sobre a utilização do Gibi como ferramenta pedagógica em EA.

É importante lembrar que todos os trabalhos dessa pesquisa, feitos no interior e

exterior da unidade escolar (uso de imagens, trabalhos extraclasse), foram realizados mediante

as autorizações assinadas pelos responsáveis dos participantes. (Ver Apêndice, alguns dos

modelos usados na pesquisa).

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4.10 CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA

O papel da escola é bastante discutido e o trabalho de conscientização e

sensibilização do cidadão sobre os problemas do mundo e em especial da sua comunidade

também tem sido posto em foco como parte essencial da formação do aluno.

A busca constante pela qualidade e adequação das escolas ao contexto atual, tem

feito com que os educadores busquem formas diversificadas de proporcionar ao cidadão uma

formação que o possibilite uma visão holística da realidade e que o permita utilizar-se dos

conhecimentos adquiridos na escola para sua aplicação aos problemas percebidos na sua

comunidade.

Percebe-se que a EA, principalmente buscando o estudo a partir do próprio contexto

do alunado, ainda não se encontra totalmente introduzida na rotina escolar, ainda não está

visível no currículo, e os professores sentem dificuldade em trabalhar a transversalidade do

tema Meio Ambiente proposto nos PCNs de forma natural, integrado ao currículo do aluno.

Ainda percebe-se que a temática é abordada na maioria das vezes apenas em eventos pontuais,

como feira de ciências, dias comemorativas, dando maior enfoque a problemática global e de

forma mais genérica, como; poluição ambiental, lixo, água, e outros. É preciso considerar os

problemas apresentados na comunidade, nos problemas locais. Ou seja, do local para o global.

Acredita-se que a escola deve possibilitar ao aluno perceber-se como protagonista na

construção e transformação da sua própria realidade. Os temas globais precisam ser

trabalhados, mas se o indivíduo percebe o problema do seu entorno e pode agir para

transformar tal realidade, poderá ser fortalecido para agir em maior escala.

O que se percebe é que práticas pedagógicas que discutem os problemas ambientais

locais, ainda não são utilizadas com frequência nas escolas, principalmente os temas, ditos

transversais, que não estão explicitados no currículo seguido pelo professor e na maioria das

vezes não estão previstas nem nos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas e nem nos

planos de trabalho do professor.

Sendo assim, práticas pedagógicas pensadas e elaboradas a partir da leitura e análise

dos problemas locais, podem ser bastante eficazes e podem ter bastante aproveitamento,

principalmente por oportunizar que o aluno possa perceber-se como agente de transformação.

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4.11 ORGANIZAÇÃO DA PESQUISA

A pesquisa foi desenvolvida em três fases:

I. Revisão bibliográfica, análise de documentos, pesquisa de campo,

desenvolvimento de práticas pedagógicas com a turma e análise dos

dados coletados e das práticas pedagógicas aplicadas;

II. Levantamento das percepções ambientais dos alunos, entrevistas,

desenvolvimento de atividades práticas pedagógicas em EA com a

turma como: Palestra, trilha interpretativa, oficinas, elaboração material

pedagógico – gibi educativo e outras atividades, utilizando-se da

interdisciplinaridade e dos conteúdos previstos nas disciplinas

ministradas na turma;

III. Análise dos dados coletados na pesquisa e também a análise das

práticas pedagógicas aplicadas, considerando cada atividade

desenvolvida e sua relevância no contexto da turma pesquisada.

Durante a fase I foi realizada análise documental, sendo estudados os seguintes temas:

“A política de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Educação”, “O Projeto

Político Pedagógico (PPP) da Escola” e Plano Anual da Professora da 5ª Série” (objeto de

estudo).

A fase II constitui-se das práticas pedagógicas aplicadas no contexto das aulas das

disciplinas que faziam relação entre o conteúdo e a EA. Buscando-se um prévio diagnóstico

sobre o nível de conhecimento da turma sobre a questão ambiental, através de um

questionário, para servir como parâmetro para a análise posterior da relevância das práticas

pedagógicas aplicadas, que foi feita através da aplicação de um questionário antes e depois da

aplicação das práticas, com vistas a fazer uma análise comparativa da percepção ambiental

dos alunos. Seguindo a recomendação de Oliveira et al (1995) buscou-se uma interação entre

observador e o observado, numa concepção dialógica, onde o pesquisador vê o pesquisado

como um interlocutor. Assim a pesquisa contempla as particularidades da comunidade e as

situações que tem impacto na comunidade. Finalizando esta etapa com entrevistas a

professora da turma do 5ª ano coordenadora da escola e equipe da SEMED.

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Na última fase foram organizados os dados para o tratamento e organização de

gráficos e análise desses resultados.

4.12 ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES

4.12.1 Entrevista à Secretaria de Municipal de Educação do Município de

Redenção

Para conhecer sobre a educação ambiental no âmbito do município de Redenção, foi

encaminhado um ofício à SEMED, direcionado ao secretário municipal de educação, que

posteriormente foi direcionado ao departamento de ensino. A direção de ensino da SEMED

autorizou a fazer a pesquisa e indicou uma servidora para responder os questionamentos. A

entrevista foi feita na secretaria de educação com a servidora indicada pela direção de ensino.

Sendo que a entrevistada será identificada apenas como servidora.

4.12.2 Desenhos sobre o Meio Ambiente

A atividade do desenho sobre meio ambiente foi desenvolvida na sala, no primeiro dia

de contato com a turma, onde a professora falou do projeto juntamente e nos apresentou como

pesquisadora da UFPA. Na oportunidade tivemos uma excelente recepção por parte dos

alunos onde passamos a desenvolver as atividades propostas. Durante a atividade dos

desenhos, os alunos demonstraram bastante entusiasmo e 31 alunos realizaram a atividade,

onde solicitamos que os alunos fizessem um desenho sobre o Meio Ambiente.

4.12.3 Palestra Interativa na Sala de Aula

Esta atividade aconteceu a partir de uma palestra com a turma, onde foi apresentada a

temática do meio ambiente a partir de imagens em data show. Os alunos puderam participar

ativamente e posicionar-se sobre o tema a partir de intervenções voluntárias.

Durante a palestra, foram apresentadas na turma, imagens de problemas ambientais

como; erosão, queimadas, desmatamentos e outras. A partir das imagens, buscou-se obter dos

alunos o conhecimento sobre tais problemas.

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4.12.4 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha

Os alunos foram orientados a anotar todas as impressões sobre o morro, abordando

os problemas ambientais encontrados e também a relatarem as boas impressões vistas. O

objetivo da trilha, não era apenas identificar os problemas, mas abordar os dois vieses: “o

encantamento com a natureza local” e a identificação dos problemas que pudessem vir a

colocar em risco este patrimônio, que como ser integrante do contexto, também poderiam de

alguma forma serem afetados.

Segundo Pádua (1997) apud Pinho (2008) as trilhas interpretativas são importantes

pois proporcionam a captação e evidenciam informações do entorno do indivíduo, com

aprendizagem significativa, firmam conhecimentos já existentes e despertam novos.

Por meio das trilhas interpretativas os alunos podem suscitar questionamentos fazer

relação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a sua realidade, além de fomentar a

participação da comunidade.

Após a autorização dos pais, os alunos foram orientados a virem usando vestimentas

adequadas e trazerem um cantil, com água e material para a coleta das informações, como;

máquina fotográfica, caderno e caneta para anotações. A trilha aconteceu no período

matutino, no horário da aula da turma. As 07 horas da manhã, nos reunimos na escola e

passamos as orientações para a turma. Para esta atividade, contamos com a colaboração de 10

alunos do curso de Pedagogia da Faculdade de Ensino Superior da Amazônia Reunida -

FESAR, que participaram da atividade como monitores.

A atividade foi orientada de forma que os alunos pudessem fazer a observação dos

problemas ambientais detectados no morro do Serrinha e das suas impressões sobre a natureza

descoberta, para depois imprimirem suas impressões na próxima atividade que iríamos

desenvolver; a pintura em tela.

4.12.5 Oficina de Pintura em Tela

A oficina de pintura em tela aconteceu, posterior a trilha interpretativa no Morro. Foi

feita no refeitório da escola, aproveitando o espaço, que contém várias mesas e constitui-se

num ambiente ao ar livre, propício para tal atividade, além de ter o Morro do Serrinha como

pano de fundo, o que contribuiu para um excelente aproveitamento desta atividade.

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Esta prática aconteceu durante a aula de artes, e contou com a Participação dos 30

alunos que fizeram a trilha. Durante a oficina os alunos puderam retratar na tela, as

impressões que colheram durante a trilha interpretativa no morro do serrinha.

Convidamos como monitores nesta atividade, um acadêmico do curso de Pedagogia da

FESAR, que tem experiência com pintura em tela, e a coordenadora pedagógica da FESAR,

além da professora da turma.

A atividade foi desenvolvida em dupla. Iniciou com o desenho na tela e depois a

pintura com tinta guache e pincéis. Após a pintura os alunos expuseram as telas para secagem

ao sol, o que já foi causando euforia e provocou a curiosidade dos demais alunos da escola.

Os quadros pintados pelos alunos foram expostos durante a culminância do projeto,

juntamente com o lançamento do Gibi.

4.12.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto

Estas atividades aconteceram posteriormente à visita aos moradores da encosta do

Morro. Durante a aula de Língua Portuguesa, foram trabalhadas com a turma, atividades de

produção e interpretação de contexto, a partir das anotações e registros feitos pelos alunos na

atividade de visita a comunidade. Inicialmente foi feita uma socialização verbal, com falas

dos alunos, que expuseram oralmente suas impressões sobre o passeio. Em seguida os alunos

foram orientados a fazerem um relatório escrito sobre a atividade, onde pudessem colocar no

papel o que vivenciaram no passeio e participaram da construção de um poema, que foi

apresentado na palestra de socialização na escola.

4.12.7 Construção e declamação de poema

A construção do poema foi realizada para a valorização da área de estudo e divulgação

desse ambiente natural que por muitas décadas não obteve atenção do Município de

Redenção.

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4.12.8 Elaboração do Gibi educativo

A elaboração do Gibi educativo sobre a preservação do Morro do Serrinha foi feita

com a participação dos alunos, tendo-os como os personagens retratados na história do Gibi, a

partir das práticas pedagógicas desenvolvidas em sala. A ilustração, contou com a

colaboração do professor Geraldo Cezarino, docente da Faculdade FESAR em Redenção e

com o patrocínio da Mantenedora da referida faculdade na impressão dos 1000 exemplares

que foram feitos para o projeto. O gibi foi impresso em gráfica e tem 20 páginas ilustradas. O

conteúdo do Gibi trata do tema: Meio Ambiente e tem o Morro do Serrinha como foco

principal deste número.

4.12.9 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade escolar

Após aplicadas todas as práticas pedagógicas com a turma, foi desenvolvida uma

palestra com toda a comunidade da escola Carlos Ribeiro. O evento contou com a

participação de 300 crianças da escola do 1º ao 5º ano do turno matutino, além de professores,

coordenadores e funcionários da escola.

4.12.10 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre o Morro

Foram distribuídos 300 exemplares do gibi educativo para os alunos que estavam

presentes durante o evento de socialização das atividades desenvolvidas na pesquisa, além de

40 exemplares para a biblioteca da escola Carlos Ribeiro, para utilização pela comunidade.

A leitura do gibi pelos alunos, constituiu-se como uma ferramenta importante no

incentivo a leitura, ao mesmo tempo que aborda a questão da preservação do Morro do

Serrinha. Foi muito gratificante ver os alunos lendo um gibi, onde eles podem identificar-se

como participantes do contexto.

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4.12.11 Análise Comparativa das Respostas dos Alunos Ao Questionário

Após o Desenvolvimento das Atividades

Foram comparados os dados do questionário antes e após do desenvolvimento das

práticas pedagógicas onde foram levantados os principais questionamentos sobre a

preservação do meio ambiente, mais especificamente sobre o Morro do Serrinha, onde

pudesse ser observado o posicionamento dos alunos sobre tais questões e se houve mudança

de postura com relação ao meio ambiente, após a aplicação das atividades,

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5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 ENTREVISTA À SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE

REDENÇÃO/PA – SEMED

Tema: Educação Ambiental na perspectiva da SEMED de Redenção/PA.

Entrevistada: Não permitiu que sua identidade fosse revelada.

Função: Servidora do Departamento de Ensino da SEMED de Redenção/PA

A entrevista foi feita na Secretaria Municipal de Educação/ SEMED com a servidora

indicada pela direção de ensino. A seguir a transcrição da entrevista:

1) Qual a sua função na secretaria?

- Eu trabalho no departamento de formação de professores.

2) Existe um departamento na SEMED que trata da EA?

- Não.

3) O município tem algum programa específico para trabalhar a EA nas escolas?

- Não, não que eu tenha conhecimento, ou que tenha essa prática...algum programa

específico, não existe.

4) Como a EA é inserida no currículo do ensino fundamental?

- Somente a questão de trabalhar os temas transversais e os conteúdos que vem nos

livros didáticos.

5) Existe alguma capacitação específica em EA para os professores?

- Não, nenhuma, pelo menos nos últimos 03 anos não se ouve falar de capacitação

específica para EA.

6) Existe algum material didático especifico para trabalhar a EA nas escolas do

município?

- Não, em nenhum momento cheguei a ter acesso a algum tipo de material

específico.

Considerando a entrevista com a servidora da SEMED, percebe-se que por mais que

Redenção esteja inserida no contexto amazônico, não existe uma intencionalidade de trabalhar

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a EA de forma mais sistemática nas escolas e que não há nenhuma capacitação para os

professores, que possa oferecer subsídios para que eles possam desenvolver com mais eficácia

o seu trabalho. Os conteúdos que vem dispostos nos livros didáticos, dificilmente contemplam

a preservação local, ou seja, o contexto do aluno. Sendo assim, percebe-se a necessidade de

uma formação mais direcionada para os professores, para que haja um efeito do local para o

global.

A EA NO MUNICÍPIO DE REDENÇÃO

Perguntas Professora Coordenador SEMED

O município tem algum

programa específico para trabalhar a

EA nas escolas?

Não Sim Não

Como a EA é inserida no

currículo do ensino fundamental?

Plano anual Planejamento Livro didático

Existe alguma capacitação

específica em EA para os

professores?

Sim Sim Não

Existe algum material

didático especifico para trabalhar a

EA nas escolas do município?

Não Não Não

5.2 ANÁLISE DO PLANO DE ENSINO DA TURMA NA PERSPECTIVA DA EA

No plano de ensino da turma (Anexo), apesar de apresentar intencionalidade de

trabalhar temas sobre o meio ambiente, não deixa claro de forma sistemática e detalhada quais

ações e práticas pedagógicas serão utilizadas para alcançar os objetivos propostos para cada

conteúdo.

Além disso, o conteúdo de EA está inserido no conteúdo de duas disciplinas: Língua

Portuguesa e Ciências, com mais ênfase na última.

Verifica-se que no plano curricular dessas disciplinas as ferramentas pedagógicas

aplicadas não consideram o contexto local, o que poderiam tranquilamente ser introduzidas

como forma de se trabalhar a EA e alcançar os objetivos propostos no plano.

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A partir dessas análises, procurou-se em conjunto com a professora adequar as práticas

pedagógicas propostas na presente pesquisa com o plano de ensino já elaborado.

A professora mostrou-se bastante receptiva e colaborativa durante todo o

desenvolvimento das atividades, participando ativamente do processo. O que pode-se

considerar um indicativo que não houve resistência nas mudanças ocorridas na forma de

ensinar.

Disciplinas Conteúdos relacionados ao Meio ambiente

Língua Portuguesa

• Educação ambiental: lixo e reciclagem (projeto);

• Educação ambiental: lixo e reciclagem (produção e

apresentação do seminário);

• Educação ambiental: Feira de ciências.

Ciências

• Educação Ambiental: Dengue;

• Matas ciliares;

• Desmatamento;

• A importância do solo: A queimada, Derrubada de árvores,

A erosão;

• Educação Ambiental: A importância das vacinas;

• Ar poluído: a Terra em perigo;

• Educação Ambiental: Desperdício de energia um risco

eminente.

5.3 ANÁLISE DAS RESPOSTAS DOS ALUNOS SOBRE MEIO AMBIENTE

Antes e após a aplicação das práticas pedagógicas sobre o tema “Meio Ambiente”, os

alunos foram submetidos a uma avaliação, a partir de um questionário. Responderam o

questionário 30 alunos e a análise das questões, são apresentadas nos gráficos a seguir:

Quando perguntou-se se sabiam o que é meio ambiente, a maioria dos alunos,

respondeu que sim, como pode ser observado no gráfico 01, o que demonstra familiaridade

com o tema.

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Gráfico 01. Respostas dos alunos sobre o Meio ambiente.

A segunda pergunta quer saber em quais meios de comunicação ou locais os alunos

observam com maior frequência assuntos relacionados ao meio ambiente.

A maioria cita a escola e Televisão (TV), gráfico 02, como os locais onde ouviram

falar sobre meio ambiente. Contudo, é importante enfatizar que a pesquisa não se preocupou

em perguntar se essas crianças tinham acesso a Internet.

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Gráfico 02. Frequência de onde os alunos ouviram falar sobre meio ambiente.

Contudo, ao perguntar-lhes sobre assuntos mais específicos, como a degradação do

meio ambiente a maioria afirma desconhecer tal assunto, conforme demonstra o gráfico 03.

Gráfico 03. Conhecimento dos alunos sobre o tema degradação do meio ambiente.

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O gráfico 04 mostra que os alunos estão preocupados com os problemas ambientais, o

que foi um fato positivo para um bom aproveitamento no desenvolvimento das práticas

pedagógicas desenvolvidas na escola.

Gráfico 04. Resposta dos alunos sobre estarem preocupados com os problemas ambientais.

Quando se perguntou se sabiam o que era preservação ambiental, o contrário da

degradação a maioria dos alunos afirmou conhecer, depreende-se assim que o tema

preservação ambiental está presente no cotidiano, bem mais evidente do que a problemática

da degradação, talvez até de forma dissociada, conforme mostra gráfico 05.

Gráfico 05. Respostas dos alunos sobre o conhecimento do conceito de preservação ambiental.

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O gráfico 06 apresenta as respostas sobre quais problemas ambientais os alunos

percebiam com mais frequência na comunidade. Sendo que a maioria dos alunos citaram as

queimadas e a poluição ambiental (relacionada a problemática do lixo) como os problemas

mais frequentes.

.

Gráfico 06. Problemas ambientais observados pelos alunos na sua comunidade.

As respostas dos alunos, representadas no gráfico 07, demonstram que o tema meio

ambiente faz parte do contexto escolar, tanto em sala de aula, Feira de Ciências, palestras.

Gráfico 07. Respostas dos alunos sobre em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi abordado na escola.

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Sobre o tema geral meio ambiente, percebe-se a partir das respostas dos alunos

representadas nos gráficos, que existe abordagem na escola. Além disso, percebe-se que a

maioria deles afirmam ter conhecimento sobre temas gerais como; Preservação Ambiental,

mas quando se trata de temas mais específicos como; Erosão, desmatamento, queimadas,

desmoronamento e outros, nota-se também que não conseguem se posicionar de forma segura.

Quando questionados sobre os problemas ambientais observados na comunidade, a maioria

deles citou a poluição ambiental, mais especificamente o lixo, como o maior problema, em

seguida vem as queimadas e o desmatamento como os mais citados, respectivamente.

5.4 CONHECIMENTO DOS PARTICIPANTES SOBRE ÁREA DE ESTUDO

A terceira parte do questionário abordou os conhecimentos específicos dos alunos

sobre o Morro do Serrinha, tema gerador das práticas pedagógicas desenvolvidas, as respostas

dadas pelos alunos serão representadas nos gráficos a seguir:

No que se refere ao conhecimento do morro, quase todos afirmam ter conhecimento

e também afirmam já tê-lo visitado, gráficos 08 e 09.

.

Gráfico 08. Respostas dos alunos sobre se conhecem o Morro do Serrinha.

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Gráfico 09. Respostas dos alunos sobre se já visitaram o Morro do Serrinha.

Analisando as respostas dos alunos, nos gráficos 10, 11, 12 e 13, sobre o tema

específico do Morro Serrinha, quando perguntados sobre se acham que o Morro está

preservado, gráfico 10, a maioria dos alunos disseram que acham que sim, que está

preservado em suas características ambientais. O problema da poluição e do desmatamento

são apontados pelos alunos como os maiores problemas observados no Morro, gráfico 11.

Foi também confirmada a presença do tema “Meio Ambiente” em diversas atividades

no ambiente escolar, gráfico 12.

No gráfico 13, têm-se que os alunos são unânimes em reconhecer a necessidade de

preservação do morro.

Assim depreende-se que este espaço é bem presente no cotidiano dos alunos, mas

que os mesmos não percebiam os problemas ambientais existentes. Os alunos percebem a

necessidade de preservar, mas não conseguem fazer relação com a realidade ambiental do

contexto.

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Gráfico 10. Respostas dos alunos sobre se acham que o Morro do Serrinha está preservado nas suas

características ambientais

Gráfico 11. Frequência das respostas dos alunos sobre os problemas ambientais que eles acham que ocorre no

Morro do Serrinha.

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Gráfico 12. Respostas dos alunos sobre em que ocasião a o assunto preservação do “Morro do Serrinha” foi

abordada na escola

Gráfico 13. Resposta dos alunos sobre se achavam que o Morro do Serrinha precisa ser preservado.

.

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5.5 AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DESENVOLVIDAS NA ESCOLA

5.5.1 Desenhos sobre o Meio Ambiente

Nas atividades de desenho desenvolvida na escola durante a prática pedagógica os

alunos demonstraram bastante entusiasmo nesta atividade de representação do meio ambiente.

Dos 31 alunos participantes, 03 fizeram o desenho onde integram o homem ao meio ambiente

figura 06 (a). Sendo que 18 alunos fizeram uma representação de meio ambiente onde

incluem apenas elementos naturais, como; arvores, rios e animais, como mostra um dos

desenhos mostrados na figura 06 (b). Uma quantidade de 10 alunos fez uma representação de

meio ambiente onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem no

desenho, como mostra um desses desenhos na figura 06 (c). Dos 10 alunos, 03 fizeram

desenhos onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição,

figura 06 (d). Apenas um dos 10 alunos, fez um desenho, no qual apresentava lixeiros com

separação do lixo, demonstrando que já tem noção de ações de preservação do meio em que

vive figura 06 (e). Contudo, esperava-se que algum dos discentes representassem em seu

desenho o Moro Serrinha, mas não houve registro de nenhum caso.

Figura 06. (a) Desenho onde integram o homem ao meio ambiente e o contexto cidade. (b) Desenho de uma

representação de meio ambiente onde incluem apenas elementos naturais, como; arvores, rios e animais. (c)

Desenho de meio ambiente onde incluem; árvores, animais, rios e casas mas não incluem o homem. (d) Desenho

onde os rios aparecem poluídos com lixo e apresentam outros sinais de poluição. (e) Desenho que apresenta

lixeiros com separação do lixo. (Fonte: autora)

(a) (b) (c) (d) (e)

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5.5.2 Palestra Interativa na Sala de Aula

Nesta atividade, verificou-se que os alunos apontavam ter mais conhecimentos sobre

as queimadas e sobre o lixo, e que estes temas eram os mais abordados também na escola. É

interessante ressaltar que quando se manifestavam sobre os temas, falava de forma geral,

como cita a aluna x: “Tia, o lixo traz muitas doenças, o povo joga muito lixo na rua…” como

se pode perceber pela fala da aluna, ela consegue ver o problema do lixo, mas não consegue

contextualizar o problema como presente no seu dia a dia. Só conseguiam fazer relação

quando induzidos a partir da comparação das imagens gerais, com imagens de lixo da cidade

e do bairro e mais precisamente com imagens do morro do Serrinha, tema gerador da

pesquisa.

5.5.3 Trilha Interpretativa no Morro do Serrinha

A trilha foi feita em 03 horas e contou com a participação de 30 alunos da turma,

figura 07. Já no início, os alunos foram fazendo observações, sobre a erosão, problema

bastante presente no morro. Durante a subida, o que mais se destacou, foi a relação desses

alunos com o morro do Serrinha, a maioria deles tinha sempre uma história para contar sobre

o morro. Pôde-se perceber o quanto este ambiente é presente na vida desta comunidade.

Durante a atividade, os alunos mostraram-se eufóricos e bastante motivados a

explorar um espaço, que se julgava bastante conhecido por eles e que por isso, talvez não

pudesse despertar tanto interesse. Mas ao contrário do que se imaginava, os alunos

participaram efetivamente da atividade,

Percebe-se que a atividade orientada, com intencionalidade é importante para

direcionar o aluno para o conteúdo que o professor precisa trabalhar, sem que a atividade se

torne exaustiva. Utilizar o contexto do aluno para trabalhar a EA, é uma importante

ferramenta que o professor tem, inclusive por apresentar possibilidades dos alunos

perceberem os problemas que envolvem sua própria comunidade e famílias.

Por meio das trilhas interpretativas os alunos podem suscitar questionamentos fazer

relação dos conteúdos trabalhados em sala de aula com a sua realidade, além de fomentar a

participação da comunidade.

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Figura 07. Atividade de campo na trilha interpretativa no Morro do Serrinha. (Fonte: autora)

Assim, depreende-se que a trilha interpretativa constitui-se como um instrumento

pedagógico importante, por permitir que em áreas naturais e presentes no dia a dia do aluno,

sejam criadas verdadeiras salas de aula ao ar livre e verdadeiros laboratórios vivos, suscitando

o interesse, a curiosidade e a descoberta e possibilitando formas diferenciadas do aprendizado

tradicional (PADUA apud PINHO (2008)).

5.5.4 Oficina de Pintura em Tela

Esta atividade constituiu-se numa das mais dinâmicas das práticas pedagógicas.

Retratar o próprio contexto, torna-se prazeroso para o aluno, pois ele sente-se como integrante

no quadro que está pintando, figura 08. Como afirma Ferreia: “Na oficina pedagógica, existe

uma relação mais humana, em que a cultura e os valores dos alunos são respeitados, de modo

que possa existir uma aprendizagem mais contextualizada”. (FERREIRA, 2012, p.10)

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Percebeu-se que a pintura em tela era novidade e que a maioria nunca tinha feito uma

atividade assim. O trabalho em dupla foi muito interessante, pois os alunos puderam

compartilhar ideias e enriquecer a arte.

É importante também destacar que esta atividade também revelou talentos na pintura.

Teve um aluno que demonstrou grande habilidade e revelou que seu pai também é pintor.

Nos quadros retratando as impressões colhidas do Morro durante a trilha interpretativa

revelou que os alunos priorizaram o que o Morro tem de mais belo, fauna e flora em

detrimento dos problemas de degradação que se apresentam.

Figura 08. Oficina de pintura em tela. (Fonte: autora)

5.5.5 Visita à comunidade da encosta do Morro do Serrinha

Os alunos demonstraram bastante entusiasmo durante esta atividade e durante a visita

foi interessante observar, que muitos deles moravam em casas que ficavam na encosta do

morro, inclusive uma servente da escola mora bem próxima ao topo do morro, o que causou

grande euforia aos alunos, que a entrevistaram e colheram dela várias informações, inclusive

de que o Morro do Serrinha todo ano no período da estiagem sofre com as queimadas e que

os moradores sempre ficam preocupados, inclusive ficam acordados preocupados com suas

casas que podem vir a queimar. Outro ponto importante nesta entrevista foi o relato da

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moradora de que pedras enormes já rolaram de cima o Morro, causando grande preocupação

para os moradores.

Esta atividade foi bastante impactante na pesquisa, pois grande parte dos alunos

puderam perceber a necessidade da preservação e os cuidados que precisam ter para a

preservação daquele espaço, figura 09. A partir dos relatos dos moradores, incluindo os

próprios parentes e amigos, eles sentiram-se ativos neste processo.

As visitas ao bairro pelos alunos são primordiais para a preparação da criança para os

desafios do cotidiano, conforme explicitam FREITAS e ROBERTO (2007) em artigo

publicado na revista Aboré:

Um dos pontos primordiais destas práticas, seguindo o raciocínio de

Hutchison (2000), é reconhecer que as escolas têm a obrigação especial de

preparar as crianças para os desafios que enfrentarão quando adultos,

conduzindo-os a uma atividade experimental ou ao ar livre para que haja

uma integração entre as disciplinas tradicionais e os temas e disciplinas

ligados ao meio ambiente.

Esta atividade foi a que mais aproximou os alunos para os problemas vivenciados em

seu contexto. Os alunos puderam ver com maior nitidez as consequências da degradação

ambiental e o reflexo no seu cotidiano.

Figura 09. Visita orientada à comunidade da encosta do Morro do Serrinha. (Fonte: Autora)

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5.5.6 Atividade de Produção de texto e Interpretação de Contexto

5.5.6.1 Produção de texto

Estas atividades aconteceram posteriormente à visita aos moradores da encosta do

Morro. Durante a aula de Língua Portuguesa, foram trabalhadas com a turma, atividades de

produção e interpretação de contexto, a partir das anotações e registros feitos pelos alunos na

atividade de visita a comunidade, figura 10. Inicialmente foi feita uma socialização verbal,

com falas dos alunos, que expuseram oralmente suas impressões sobre o passeio. Em seguida

os alunos foram orientados a fazerem um relatório escrito sobre a atividade, onde pudessem

colocar no papel o que vivenciaram no passeio e participaram da construção de um poema,

que foi apresentado na palestra de socialização na escola.

Figura 10. Atividade de produção de texto. (Fonte: Autora)

5.5.6.2. Construção e declamação de poema

Poema ao Morro do Serrinha

A nossa cidade tem verde,

Que nos ajuda a viver

Temos muito que preservá-la

E não deixar o verde morrer.

No nosso setor Serrinha a natureza é riqueza

Tem o nosso lindo Morro

Que é pura natureza

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Gostamos de contemplar

E admirar tanta beleza

Mas pelos vários passeios

Nos vem a decepção

A derrubada das árvores,

As queimadas e a poluição

Acabam com nosso Morro

E deixam o solo sem proteção.

O homem vem ameaçando

É triste a situação

Não cuidam da natureza

Deixando o solo em erosão

Se assim continuar, não haverá mais Morro

Para as próximas gerações.

O Morro do Serrinha é um encanto.

Que enfeita o nosso canto.

Precisamos preservá-lo para que viva mais tanto

Não podemos destruí-lo

Para depois nos vir o pranto.

Mas ainda há tempo

De salvar nossa beleza

Basta você acreditar

E dar valor à natureza

O Morro do Serrinha é nosso

Vamos preservar com certeza.

É muito importante desenvolver atividades que possibilitem o aluno a escrever sobre

situações do seu cotidiano. Na atividade desenvolvida, percebeu-se a grande dificuldade dos

alunos em se expressarem através da escrita. Durante o momento de socialização verbal das

experiências houve grande participação dos alunos, com intervenções frequentes, porém no

momento de escrever, percebeu-se uma grande dificuldade, não por falta de assunto, mas

dificuldades de ortografia de vocabulário restrito.

Mesmo com tais dificuldades, a construção do poema, foi uma atividade bastante

prazerosa. Após o poema pronto, foi trabalhado a verbalização e durante os ensaios para a

apresentação no evento de culminância, percebeu-se que esta atividade foi muito importante

para se estabelecer um vínculo forte entre aqueles alunos e o Morro do Serrinha. A medida

que iam declamando o poema, mostravam-se mais entusiasmados e comprometidos com o

que estavam recitando.

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O uso dos poemas em EA é uma excelente ferramenta para as boas práticas em EA, como

relata Silva apud Seabra & Mendonça (2011) em seu artigo: Poemas para a educação

ambiental: uma análise na perspectiva do seu uso educativo:

A utilização de poemas em Educação Ambiental não é uma tarefa fácil,

porém é uma boa ferramenta quando empregada de forma lúdica na intenção

de construir poesias ou desmistificar os sentimentos e emoções trazidas nos

versos. A EA não visa apenas difundir um discurso de conservação do meio

ambiente, mas requer debates sobre qualidade de vida, educação, respeito e

economia, a fim de possibilitar a construção de conhecimentos e opiniões

dos estudantes para que possam estar cônscios de seus deveres e direitos

como cidadãos.

Cabe ressaltar a realidade que se apresenta na educação básica em nosso país, onde as

crianças apresentam grande dificuldade principalmente na leitura e produção de texto. Como

pedagoga, não poderia deixar de enfatizar tal problema, principalmente quando recolhemos os

textos dos alunos e pudemos perceber que há uma necessidade premente de abordar essa

questão de forma mais específica e direcionada a este foco.

A elaboração desse material pedagógico, constitui-se como um dos produtos da

presente pesquisa, pois é um dos instrumentos pedagógicos multiplicadores das ações de

preservação ambiental do Morro do Serrinha.

5.5.7 Elaboração do Gibi educativo

A elaboração desse material pedagógico, figuras 11 e 12, constitui-se como um dos

produtos da presente pesquisa, pois é um dos instrumentos pedagógicos multiplicadores das

ações de preservação ambiental do Morro do Serrinha.

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Figura 11. Capa e verso do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas. (Fonte: Autora)

Figura 12. Páginas do gibi educativo produzido durante as práticas pedagógicas. (Fonte: Autora)

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5.5.8 Socialização das práticas pedagógicas com a comunidade escolar

A turma do 5º ano A, que participou na pesquisa, socializou a partir de relatos sobre as

práticas desenvolvidas durante a pesquisa, além de apresentarem o Poema ao Morro do

Serrinha, que foi feito com a participação deles.

Durante o evento foi feita e exposição das telas pintadas pelos alunos na oficina e o

lançamento do Gibi educativo: “Fesarzinho” em aventura ecológica no Morro do Serrinha e

distribuídos os exemplares a todos os alunos presentes. Durante esta atividade, o

comportamento dos alunos é surpreendente, atentos, participativos, motivados pela exposição

de suas “obras” (pinturas), figura 13.

Figura 13. Palestra com alunos da escola e exposição dos quadros pintados durante a oficina de artes (Fonte:

Autora)

5.5. 9 Leitura e Apresentação do Gibi Sobre O Morro

A leitura do gibi pelos alunos, constituiu-se como uma ferramenta importante no

incentivo a leitura, ao mesmo tempo que aborda a questão da preservação do Morro do

Serrinha. Foi muito gratificante ver os alunos lendo um gibi, onde eles podem identificar-se

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como participantes do contexto e familiarizados com a linguagem e o ambiente local

explicitados no gibi.

Figura 14. Atividade de Leitura do Gibi Educativo. (Fonte: Autora)

5.5.10 Análise comparativa das respostas dos alunos ao questionário

após o desenvolvimento das atividades

Comparando os questionamentos feitos aos alunos antes e depois do desenvolvimento

das práticas pedagógicas, é notável a mudança de postura quanto a preservação do meio

ambiente e em especial ao Morro do Serrinha. Antes das atividades direcionadas a

preservação, os alunos conheciam o Morro, o visitavam, mas não tinham um olhar crítico que

pudessem levá-los a perceber que não estava preservado como mostra o gráfico 14, a

comparação deixa evidente que o desenvolvimento das práticas pedagógicas, possibilitou aos

alunos fazerem uma nova leitura do Morro, com um olhar mais crítico e filosófico, vendo e

descobrindo os problemas ambientais que estão presentes naquele espaço.

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Antes das práticas Depois das práticas

Gráfico 14. Comparação das respostas dos alunos sobre a questão da preservação das características ambientais

do Morro do Serrinha.

O fato dos alunos, após as práticas identificarem a erosão, como um dos maiores

problemas, como mostra o gráfico 15. Percebe-se que o desenvolvimento das atividades, foi

determinante para uma maior conscientização dos alunos quanto aos problemas ambientais

apresentados, despertando neles uma postura crítica (gráfico 16) e filosófica sobre os

problemas da comunidade e os tornando multiplicadores da ideia

Antes das práticas Depois das práticas

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Gráfico 15. Comparação das respostas dos alunos sobre quais problemas ambientais ocorrem com maior

frequência no Morro do Serrinha

Antes das práticas Depois das práticas

Gráfico 16. Comparação das respostas dos alunos a respeito da necessidade de preservação do Morro Serrinha

precisa.

No questionário aplicado após o desenvolvimento das práticas pedagógicas, além das

questões para a análise comparativa, foram feitas perguntas aos alunos, com o objetivo de

conhecer suas posturas de multiplicadores das ideias absorvidas durante a pesquisa.

Gráfico 17. Respostas dos alunos a respeito da divulgação das necessidades de preservação do morro.

O gráfico 17 mostra que a maioria dos alunos comentou sobre a necessidade de cuidar

do Morro e o gráfico 18, mostra que a família e amigos são participantes secundários neste

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processo de conscientização e valorização ambiental, ou seja, as práticas pedagógicas

desenvolvidas na sala de aula, não restringem-se apenas àquele espaço. Esta resposta é um

indicativo, que a EA, na sua dimensão fomenta a EA informal e vice-versa. Isso confirma

também que a escola é um espaço poderoso, para instigar o debate sobre os problemas

ambientais, tendo os problemas ambientais da comunidade debatidos em sala de aula e levada

a discussão para toda a comunidade.

Gráfico 18. Respostas dos alunos referente as primeiras pessoas, as quais foram divulgadas a necessidade de

preservação do Morro

Na análise das a resposta dos alunos, nota-se que os mesmos atuarão como

multiplicadores e que as ideias e os problemas abordados na escola, são compartilhados pelos

alunos com sua família e comunidade. Isso só vem a reafirmar o papel da escola, como campo

de informação e formação do cidadão, e fundamental para desenvolver o espirito crítico e

filosófico, tão importantes para o exercício da cidadania.

Quando se pergunta sobre quais atividades os alunos acharam mais interessantes,

percebe-se (gráfico 19) que as trilhas interpretativas, as oficinas de artes e o Gibi, foram as

atividades que os alunos mais gostaram. Essa informação poderá nortear e embasar

educadores sobre suas práticas em sala de aula e até mesmo no desenvolvimento de material

pedagógico em EA para este nível de ensino e faixa etária de alunos.

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Gráfico 19. Respostas dos alunos referente a escolha das práticas desenvolvidas mais interessantes.

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6. CONCLUSÃO

A partir da pesquisa pôde-se constatar que a EA no município de Redenção acontece

de forma genérica e que não existe nenhum departamento, programa ou projeto que tratem

esta temática com a importância que deve ter. A escola é o espaço onde os conceitos,

comportamentos e posicionamentos precisam ser aflorados. E considerando o contexto em

que se encontra o município há que se rever esta postura em busca de se inserir de forma

sistemática e intencional, práticas pedagógicas que possibilitem o educando a informação e

formação para o exercício pleno da cidadania. É importante também destacar o papel do

professor neste processo. Verificou-se na pesquisa a inserção de conteúdos relacionados ao

meio ambiente no plano anual docente, mas sem uma metodologia detalhada de como serão

aplicados tais conteúdos. Isso deixa evidente a intenção docente em desenvolver atividades

em EA, porém como explicitado pela própria SEMED, não existe capacitação, com intenção

de formar o docente para trabalhar a EA de forma sistemática nas escolas, o que deixa uma

lacuna na formação de competências e habilidades necessárias a formação integral do

educando. A EA está posta pelos órgãos reguladores como obrigatória no currículo das

escolas, ainda que de forma transversal. Sendo assim, uma proposta seria criar um

departamento no município, a fim de promover ações que venham alavancar a EA. Nesse

contexto, espera-se que esta pesquisa possa contribuir na construção de novas posturas tanto

de educadores, quanto de educandos, em relação ao meio ambiente, mais especificamente em

âmbito local, despertar tanto alunos e pais para a preservação do seu espaço. Com a presente

pesquisa pode ser possível proporcionar à comunidade local a prática do exercício da

cidadania através de ações que resultem em melhorias na qualidade de vida local. De modo

geral, a escola foi bastante receptiva ao tema EA, principalmente pela abordagem da história

do bairro. As crianças ao final das atividades tornaram-se mais críticas e com uma visão mais

realística da sua comunidade, assim como, houve a construção de valores, pois a aplicação das

atividades e a divulgação das atividades em um gibi educativo contextualizando todas as

experiências mostrou a importância da ação de cada pessoa em um grande trabalho de

cidadania. Desse modo, espera-se que esta pesquisa seja utilizada como suporte para

experiências em outras instituições e possa contribuir na construção de novas posturas tanto

de educadores, quanto de educandos, em relação ao meio ambiente, haja vista, que as

propostas são atividades simples, criativas, inovadoras e que se enquadram em um contexto

local que poderão sair do espaço escolar e estimular a comunidade ao exercício de cidadania

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através de ações que resultem em melhorias na qualidade de vida e preservação do seu

espaço.

PERSPECTIVAS FUTURAS

Desenvolvimento de novos exemplares do gibi educativo com abordagens EA e

periodicidade mensal, com maior abrangência de estabelecimentos de ensino do município de

Redenção.

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Andrade Martins. 2. Ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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Coordenação Geral de Eduacação Ambiental (COEA). Brasília.2002.

MEDINA, Nana Meninni [et al]. Educação Ambiental: Uma Metodologia Participativa de

Formação. Petrópolis. 5 ed. Petópolis, RJ . Vozes. 2008.

OLIVEIRA, Roberto Cardoso. O trabalho do antropólogo: Olhar, ouvir e escrever 2. ed. São

Paulo: Unesp. 1995.

PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS: meio ambiente: saúde/Secretaria de

Educação Fundamental. – 2.ed. – Rio de Janeiro: DP&A,2000.

PENTEADO, H. D. Meio ambiente e formação de professores. – 7. ed. – São Paulo:

Cortez, 2010. - (Coleção questões da nossa época; v. 13).

PERRENOUD, P. Construir as Competências desde a Escola. Porto Alegre: Artmed

Editora, 1999.

PINHO, Mariângela Pereira de. Projeto Escola no Parque: Visitas Monitoradas para

Eduacação Ambiental Formal e Não-formal na Comunidade De Luis Eduardo

Magalhães-BA. Modografia. Especialização em Educação Ambiental. Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial/SENAC. Brasília, DF. 2008.

REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social – 8. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010.

REIS, Torzoni; CAMPOS, Marília Freitas de. Temas ambientais como "temas geradores":

contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e

emancipatória. Educ. rev. [online]. 2006, n.27, pp. 93-110. ISSN 0104-4060.

SEABRA,Giovanni; MENDONÇA, Iv. Educação ambiental: Responsabilidade para a

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4 .1.641 p.: il.ISBN: 978-85-7745-938-4.

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SITES:

Disponível em: http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/ealegal.pdf

Acesso em: janeiro de 2014

Disponível em:

http://www.redencao.pa.gov.br/index.php/emef-carlos-ribeiro

Acesso em: fevereiro de 2014

Disponível em:

http://www.idesp.pa.gov.br/pdf/estatisticaMunicipal/pdf/Redencao.pdf

Acesso em: abril de 2014

Disponível em:

Fonte: http://mapas.guiamais.com.br/guia-de-bairros/centro-redencao-pa

Acesso em: abril de 2014

Disponível em:

http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/ealegal.pdf

Acesso em: fevereiro de 2014

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APÊNDICES

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APÊNDICE A - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Senhores (as), pais ou responsáveis:

Solicitamos a sua autorização para que o (a) aluno (a):

______________________________________________________________________

Participe da pesquisa: “ESTRATÉGIAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA

PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIOS LOCAIS: O CASO DO MORRO DO

SERRINHA NO MUNICIPIO DE REDENÇÃO – PA”. Os objetivos deste trabalho estão

relacionados ao Desenvolver estratégias em Educação Ambiental, que busquem a preservação

de patrimônios locais, com vistas à melhoria de vida da comunidade.

A participação do aluno nesta pesquisa consistirá em:

Responder questionários que englobarão questões do cotidiano escolar do aluno

Trilha ecológica ao Morro do Serrinha

Caminhada no setor

Desenvolvimento de atividades pedagógicas em classe.

Os benefícios relacionados com a sua participação estão ligados à preservação do morro do

Serrinha e melhoria na qualidade de vida da comunidade.

As informações obtidas através desta pesquisa serão confidenciais e assegura-se o sigilo sobre

sua participação. Os dados de imagens e vídeos somente serão divulgados com a autorização

dos senhores. As demais informações serão tratadas estatisticamente em conjunto sem que

ocorra a identificação do entrevistado em todas as etapas do trabalho.

Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e

concordo que o aluno (a) acima identificado participe e que se for necessário as imagens e

vídeos sejam utilizadas na pesquisa.

_________________________________________

Pais ou responsável pelo aluno (a)

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APÊNDICE B - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, ---------------------------------------------------------professora do 5º A matutino da

escola Carlos Ribeiro, confirmo meu interesse na participação no projeto intitulado “A

ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE

PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL

LOCAL”. Tenho conhecimento de que o estudo tem por objetivo: Desenvolver estratégias

em Educação Ambiental, que busquem a preservação de patrimônios locais, com vistas a

melhoria de vida da comunidade.

É do meu conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos

do 5º ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:

Trilha ecológica no Morro do Serrinha

Caminhada no Setor

Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.

Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a

professora da série

Confidencialidade de Dados

Entendo também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a

confidencialidade, e somente utilizar essas informações única e exclusivamente para execução

deste projeto ou parte deste. Autorizo também a utilização da minha imagem em fotos, vídeos

e demais informações oriundas da pesquisa.

Sendo assim, reafirmo meu conhecimento e interesse na participação do estudo,

informo que apoiarei todos os procedimentos que permitirão a condução do estudo, a saber:

1- Permitir acesso à ferramenta de estudo;

2- Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de

questionários, entrevistas, atividades, observações e outros.

3- As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e

acompanhadas por um representante da escola

_______________________________________ Data:___/____/____

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APÊNDICE C - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

Eu, ---------------------------------------------------------Coordenadora pedagógica da

escola Carlos Ribeiro, confirmo meu interesse na participação no projeto intitulado “A

ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE

PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL

LOCAL”. Tenho conhecimento de que o estudo tem por objetivo: Desenvolver estratégias

em Educação Ambiental, que busquem a preservação de patrimônios locais, com vistas a

melhoria de vida da comunidade.

É do meu conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos

do 5º ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:

Trilha ecológica no Morro do Serrinha

Caminhada no Setor

Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.

Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a

professora da série

Confidencialidade de Dados

Entendo também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a

confidencialidade, e somente utilizar essas informações única e exclusivamente para execução

deste projeto ou parte deste. Sendo assim, reafirmo meu conhecimento e interesse na

participação do estudo, informo que apoiarei todos os procedimentos que permitirão a

condução do estudo, a saber:

4- Permitir acesso à ferramenta de estudo;

5- Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de

questionários, entrevistas, atividades, observações e outros.

6- As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e

acompanhadas por um representante da escola

_______________________________________ Data:___/____/____

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APÊNDICE D - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido

NOME: _____________________________________________________________

Você está sendo convidado (a) para participar da pesquisa: “A ESCOLA SOBE O

MORRO: APLICAÇÃO E ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM

ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL, NA

PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL LOCAL” e sua participação não é

obrigatória. A qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu consentimento.

Sua recusa não trará nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador ou com as

instituições envolvidas neste projeto.

Os objetivos deste trabalho estão relacionados ao estudo do desenvolvimento de

Práticas Pedagógicas em Educação Ambiental que busquem conhecer a percepção ambiental e

explicitar a importância da conservação do “Morro do Serrinha”, junto aos alunos do 5º ano

de uma escola publica de Redenção PA, na perspectiva de despertá-los para a necessidade da

preservação ambiental do morro com vistas à melhoria de vida da comunidade local.

Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder a um questionário

abrangendo sua identificação e níveis de conhecimento sobre Meio Ambiente e

preservação e participação no desenvolvimento das atividades práticas do projeto:

Atividades pedagógicas na escola, trilha ecológica e observações no Setor e Morro do

Serrinha.

Os riscos relacionados com sua participação serão mínimos, pois todas as atividades

serão acompanhadas e monitoradas pelos pesquisadores e educadores da escola. Quando da

aplicação do questionário e tratamento dos dados, suas informações pessoais não serão

divulgadas em hipótese alguma.

Os benefícios relacionados com a sua participação estão ligados a elaboração de

estratégias em Educação Ambiental com vistas à preservação do espaço local.

As informações obtidas através desta pesquisa serão confidenciais e assegura-se o

sigilo sobre sua participação. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua

identificação, pois os mesmos serão tratados estatisticamente em conjunto sem que ocorra a

identificação do entrevistado em todas as etapas do trabalho. Os questionários e fichas

utilizadas durante a pesquisa serão protegidas, pois ficarão sobre a guarda do pesquisador, que

se compromete a armazena-las em local seguro sem que haja possibilidade de vazamento de

dados.

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Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço

institucional do pesquisador principal e do CEP, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e

sua participação, agora ou a qualquer momento.

______________________________________

Profª. Esp. Maria Josilene Fontinele Rocha

Endereço do Pesquisador: Av. Brasil, 1435, Alto Paraná. Faculdade de Ensino

Superior da Amazônia Reunida - FESAR. Diretoria Acadêmica. Fone: 3424/5133

Declaro que entendi os objetivos, riscos e benefícios de minha participação na

pesquisa e concordo em participar.

_________________________________________

Sujeito da pesquisa

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APÊNDICE E - Termo de autorização da instituição

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS E NATURAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Termo de autorização da instituição

Nome da Instituição: ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CARLOS RIBEIRO

Eu, ---------------------------------------------------------responsável da Instituição supracitada,

confirmo nosso interesse na participação no projeto intitulado “ESTRATÉGIAS EM EDUCAÇÃO

AMBIENTAL NA PRESERVAÇÃO DE PATRIMÔNIOS LOCAIS: O CASO DO MORRO DO

SERRINHA NO MUNICIPIO DE REDENÇÃO – PA”. Temos conhecimento de que o estudo tem

por objetivo: Desenvolver estratégias em Educação Ambiental, que busquem a preservação de

patrimônios locais, com vistas a melhoria de vida da comunidade.

É de nosso conhecimento, que o estudo será realizado nesta instituição, com os alunos do 5º

ano matutino e acontecerá através de atividades interna e extraclasse, a saber:

Trilha ecológica no Morro do Serrinha

Caminhada no Setor

Visitas a repartições públicas e órgãos governamentais locais.

Desenvolvimento de atividades internas na classe e na escola juntamente com a

professora da série

Confidencialidade de Dados

Entendemos também que os investigadores do estudo comprometem-se em preservar a

confidencialidade, tanto no que se refere aos dados coletados para a caracterização do Impacto

ambiental causada pela população, bem como divulgar os resultados advindos do estudo somente de

forma anônima e copilada. Comprometendo-se igualmente, e somente utilizar essas informações

únicas e exclusivamente para execução deste projeto ou parte deste. Imagens vídeos e demais

informações oriundas da pesquisa, somente poderão ser utilizadas com a autorização dos participantes.

Sendo assim, reafirmamos nosso conhecimento e interesse na participação do estudo,

informamos que apoiaremos todos os procedimentos que permitirão a condução do estudo nesta

instituição, a saber:

1 - Permitir acesso à ferramenta de estudo;

2 - Ter conhecimento de que os dados serão adquiridos por meio de preenchimento de

questionários, entrevistas, atividades, observações e outros;

3 - As atividades extraclasse serão feitas com autorização dos responsáveis pelos alunos e

acompanhadas por um representante da escola

_______________________________________ Data:___/____/____

Assinatura do Diretor(a) da escola

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APÊNDICE F - Solicitação de informações da Escola de Aplicação

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Of. Nº 01/2014

Ilmo. Sr. Manoel Messias Serafim dos Santos

Secretário Municipal de Educação

Redenção - PA

Assunto: Solicitação de informações

Considerando a pesquisa de mestrado: “A ESCOLA SOBE O MORRO: APLICAÇÃO E

ANÁLISE DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL, NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO AMBIENTAL

LOCAL”, desenvolvida pela professora Maria Josilene Fontinele Rocha na Escola Carlos Ribeiro,

que tem como objetivo o estudo do desenvolvimento de Práticas pedagógicas em Educação Ambiental

que busquem a conservação do patrimônio ambiental local, em especial o “Morro do Serrinha”, junto

aos alunos do 5º ano, com vistas à melhoria de vida da comunidade.

Diante disto, solicitamos desta secretaria, informações pertinentes a Educação Ambiental no

Ensino Fundamental no município de Redenção. O fornecimento das informações se dará através de

entrevista com servidor indicado pela secretaria para responder aos questionamentos.

Comprometemo-nos em preservar a confidencialidade do servidor, e somente utilizar essas

informações únicas e exclusivamente para execução deste projeto ou parte deste. Imagens vídeos e

demais informações oriundas da pesquisa, somente poderão ser utilizadas com a autorização dos

participantes.

Na certeza de contar com a colaboração desta secretaria, Agradecemos antecipadamente.

____________________________________________________

Maria Josilene Fontinele Rocha

Aluna do programa de Pós Graduação em Ciências e Meio Ambiente da UFPA

Av. Costa e Silva, 233 – Núcleo Urbano

Redenção –Pa

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APÊNDICE G - Roteiro de entrevista na Secretaria Municipal de Educação

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Roteiro de entrevista na Secretaria Municipal de Educação

1. DADOS GERAIS SOBRE A EDUCAÇÃO NO MUNICIPIO

1.1. Quais os níveis de ensino que o município atende?

1.2. Quantas escolas?

1.3. Quantos alunos?

1.4. Quantos profissionais em educação?

2. DADOS SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL

2.1 O município tem algum programa específico para trabalhar a educação ambiental nas

escolas?

2.2Como a educação ambiental é inserida no currículo do ensino fundamental?

2.3 Existe alguma capacitação específica em educação ambiental para os professores?

2.4. Existe algum material didático específico para trabalhar a educação ambiental nas

escolas?

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APÊNDICE H - Questionário dos Alunos

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Questionário dos Alunos

Parte 1- Identificação

1. Nome:__________________________________________________

2. Faixa Etária:

( ) de 10 anos a 13 anos

( ) de 14 anos a 15 anos

( ) Mais de 15 anos

3. Gênero:

( ) Masculino

( ) Feminino

4. Você nasceu em Redenção?

( ) Sim ( ) Não

5. Você é morador do setor Serrinha?

( ) Sim ( ) Não

Parte 2 – Questões relacionadas aos conhecimentos sobre o Meio ambiente

6. Você sabe o que é o Meio Ambiente?

( ) Sim ( ) Não

7. Onde você ouviu falar sobre Meio Ambiente? (Escolha até 4 alternativas)

( ) T.V. ( ) Revista ( ) Jornal ( ) Livro ( ) Rádio ( ) Escola ( ) Internet

( ) Outros:_______________

8. Você já ouviu falar em Degradação Ambiental?

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( ) Sim ( ) Não

9. Você e seus familiares estão preocupados com os problemas ambientais?

( ) Sim ( ) Não

10. Você sabe o que é Preservação Ambiental?

( ) Sim ( ) Não

11. Qual desses problemas ambientais você observa na sua comunidade?

( ) Erosão ( ) Desmatamento ( )Queimadas ( ) Poluição ambiental

( ) Desmoronamento ( ) Outros: Cite_______________

12. Em que ocasião o tema “Meio Ambiente” foi abordado na sua escola?

( ) Sala de aula ( ) Feira de Ciências ( ) Palestras

( ) Outra ocasião: Cite___________________________________

( ) Nunca foi abordado

Parte 3- Conhecimentos sobre o Morro do Serrinha

13. Você conhece o Morro do Serrinha?

( ) Sim ( ) Não

14. Você já fez uma visita ao “Morro do Serrinha?

( ) Sim ( ) Não

15. Você acha que o “Morro do Serrinha” está preservado nas suas características

ambientais?

( ) Sim ( )Não

16. Quais desses problemas ambientais você acha que ocorre no Morro do Serrinha?

( ) Erosão ( ) Desmatamento ( ) Poluição ambiental

( ) Desmoronamento ( )Outros: Cite______________________________

17. Em que ocasião a Preservação do “Morro do Serrinha” Já foi abordada na sua

escola?

( ) Sala de aula ( ) Feira de Ciências ( ) Em palestras

( ) Outra ocasião: Cite___________________________________

( ) Nunca foi abordado

18. Você acha que o Morro do Serrinha precisa ser preservado?

( ) Sim ( ) Não

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APÊNDICE I - Questionário aplicado aos alunos após o desenvolvimento das atividades

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Questionário aplicado aos alunos após o desenvolvimento das atividades

1. Após a visita ao “Morro do Serrinha” Você acha que ele está preservado nas

suas características ambientais?

( ) Sim ( )Não

2. Quais desses problemas ambientais você verificou que ocorre com maior

frequência no Morro do Serrinha?

( ) Erosão ( ) Desmatamento ( ) Poluição ambiental (lixo)

( ) Desmoronamento ( )Outros: Cite______________________________

3. Você acha que o Morro do Serrinha precisa ser preservado?

( ) Sim ( ) Não

4. Após a visita ao Morro você já falou para alguém sobre a necessidade de cuidar

do Morro?

( ) Sim ( )Não

5. Se sim, para quem você falou?

( )Familiares ( )Vizinhos ( ) Amigos ( ) Outros: Cite_________________

6. As atividades que foram desenvolvidas sobre o meio ambiente e o Morro do

Serrinha, foram importantes? ( ) Sim ( ) Não

7. Dentre as atividades desenvolvidas marque a que você achou mais interessante:

( ) Desenho sobre o meio ambiente ( ) Palestra interativa na sala

( ) Trilha interpretativa no Morro do Serrinha ( ) Pintura em tela sobre o Morro

( ) Desenvolvimento da Poesia sobre o Morro ( ) Gibi sobre o Morro

( ) Visita aos moradores da encosta do Morro

8. Escreva neste espaço o que você achou de mais interessante nas atividades que você

participou.

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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APÊNDICE J – Plano de Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio

ambiente

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PROGRAMA DE PÓS-GRADUÇÃO EM CIÊNCIAS E MEIO AMBIENTE

Plano de Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio ambiente

Ementa:

Proposta de desenvolvimento de um desenho que retrate a imagem de um ambiente natural,

sendo desenvolvido individualmente.

Objetivo:

Identificar a percepção de cada discente sobre o tema “Meio Ambinete”.

Referências:

REIGOTA, M. Meio ambiente e representação social – 8. Ed. – São Paulo: Cortez, 2010.

REIS, Torzoni; CAMPOS, Marília Freitas de. Temas ambientais como "temas geradores":

contribuições para uma metodologia educativa ambiental crítica, transformadora e

emancipatória. Educ. rev. [online]. 2006, n.27, pp. 93-110. ISSN 0104-4060.

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APÊNDICE K – Produção do Poema

POEMA DESENVOLVIDO COM A PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS PARA

APRESENTAÇÃO NA PALESTRA FEITA NA ESCOLA.

POEMA AO MORRO DO SERRINHA

A nossa cidade tem verde,

Que nos ajuda a viver

Temos muito que preservá-la

E não deixar o verde morrer.

No nosso setor Serrinha a natureza é riqueza

Tem o nosso lindo Morro

Que é pura natureza

Gostamos de contemplar

E admirar tanta beleza

Mas pelos vários passeios

Nos vem a decepção

A derrubada das árvores,

As queimadas e a poluição

Acabam com nosso Morro

E deixam o solo sem proteção.

O homem vem ameaçando

É triste a situação

Não cuidam da natureza

Deixando o solo em erosão

Se assim continuar, não haverá mais Morro

Para as próximas gerações.

O Morro do Serrinha é um encanto.

Que enfeita o nosso canto.

Precisamos preservá-lo para que viva mais tanto

Não podemos destruí- lo

Pra depois nos vir o pranto.

Mas ainda há tempo

De salvar nossa beleza

Basta você acreditar

E dar valor à natureza

O Morro do Serrinha é nosso

Vamos preservar com certeza.

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APÊNDICE L – GIBI EDUCATIVO

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ANEXOS

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ANEXO A - Atividades para análise da percepção dos alunos sobre meio ambiente

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ANEXO B - Plano anual da Secretaria Municipal de Educação de Redenção

DIRETORA: MARIA DE LIMA

TSP: LUZIENIR

PROFESSORA: MARIA DO AMPARO PEREIRA DOS

SANTOS

EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO

PLANO ANUAL - 2014

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Redenção-2014

IDENTIFICAÇÃO

PROFESSORA: Maria do Amparo Pereira dos Santos

FORMAÇÃO: Licenciatura Plena em Biologia/Pedagogia

ESPECIALIZAÇÃO: Psicopedagogia

JUSTIFICATIVA

A organização curricular é uma ferramenta de apoio à prática docente e às

aprendizagens dos alunos. Partindo da definição de objetivos onde o professor planeja

estratégias para que os estudantes possam construir aprendizagens significativas.

De acordo com a lei nº 9.394/96- Lei de Diretrizes e Bases (LDB) e suas ementas, os

currículos do Ensino Fundamental devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da Língua

Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e

política (Ciências, Geografia, História), Artes, Educação Física. O ensino da História do

Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do

povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. Nesse contexto o

plano anual tem como objetivo de que os conhecimentos escolares contribuam para a

formação do cidadão e que se incorporem como ferramentas, como recursos aos quais os

estudantes podem recorrer para resolver diferentes tipos de problemas, que se apresentem a

eles nas mais variadas situações e não apenas num determinado momento pontual de uma

aula, a aprendizagem deverá desenvolver-se num processo de negociação de significados. Ou

seja que os estudantes percebem o valor dos conceitos escolares para analisar, compreender e

tomar decisões sobre a realidade que os cerca, produzindo assim uma aprendizagem

significativa.

OBJETIVO GERAL PARA O 5º ANO

Desenvolver de forma inclusiva uma prática pedagógica que proporcione um processo

de ensino e aprendizagem: coletivo, participativo, dinâmico, construtivista de modo que

conduza o educando a despertar o prazer pelo mundo letrado e a curiosidade em conhecer,

entender o universo ao seu redor. Segue abaixo os planos anual para cada disciplina do 5º ano

da Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Carlos Ribeiro, no município de

Redenção – PA.

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LÍNGUA PORTUGUESA

OBJETIVO GERAL

Em Língua Portuguesa, espera-se que, ao final do ano letivo, o estudante amplie o

domínio ativo do discurso nas diversas situações comunicativas, sobretudo nas instâncias

públicas de uso da linguagem, de modo a possibilitar sua inserção efetiva no mundo da

escrita, ampliando as possibilidades de participação social no exercício da cidadania. As

expectativas de aprendizagem estão organizadas em leitura, produção escrita, análise e

reflexão sobre a língua e a linguagem e escuta/produção oral que são organizadas ao longo do

ano, de forma articulada e equilibrada com as outras áreas de conhecimento.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leitura e interpretação de textos;

Gênero: crônica, relato pessoal, jornal,

pesquisa científica.

Valorizar a leitura como forma de aquisição

de conhecimento da linguagem para

melhorar a qualidade de suas relações

interpessoais, sendo capazes de lerem e

interpretar de forma coerente.

Revendo gramática: silaba tônica:

classificação, encontro vocálico, numeral

Promover a observação e a reflexão,

gradativamente apropriando-se dos

conhecimentos gramaticais.

Como se escreve: uso do dicionário, mas

e mais, produção textual,

Educação ambiental: dengue

Detectar e aplicar ortograficamente as

palavras de acordo com a flexibilidade

apresentada. Adequar o seu texto (oral ou

escrito) ao registro formal ou informal, de

acordo com diferentes situações.

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2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leitura e interpretação

Gênero: Diálogo, charge, tirinha, linguagem

virtual

Desenvolver a competência lingüística, de

modo a formar bons leitores e produtores de

textos (orais e escritos) sendo capazes de

recorrer aos materiais escritos em função de

diferentes objetivos.

Gramática:gênero do substantivo,verbos

terminando em r + am e r+ ão / êm e eem,

interjeição

Respeitar as variantes da norma padrão por

meio da gramática aplicada..

Como se escreve: ss, ç , x, xc, sc, c, s /

pontuação / silaba terminadas em ansa e

ança.

Valorizar os aspectos lingüísticos e

ortográficos que regem a Língua Portuguesa

e refletir sobre eles.

Educação ambiental: lixo e reciclagem

(projeto)

Construir argumentos a fim de melhor expor

suas opiniões.

Produção textual: resumo de atividades do

projeto lixo e reciclagem

Despertar o interesse pelo escrita, mantendo

a limpeza e se conscientizando da

importância da reciclagem.

3ºBimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leitura e interpretação: história em

quadrinhos, lenda, fábula, canções, parlenda,

paródia e piadas.

Comparar os textos orais e escritos com os

quais se defrontam em diferentes situações

de participação social, interpretando-os

corretamente e inferindo as intenções de

quem os produz.

Gramática: adjetivo e sua classificação e

advérbio e verbo no modo indicativo

Oportunizar o aluno a descobrir as diversas

estratégias gramaticais.

Como se escreve: palavras iniciadas por ex +

vogal,palavras terminadas em esa e eza,

empregos do verbos haver e fazer

Identificar as regras ortográficas e aplicá-las

nas atividades propostas conforme o novo

acordo ortográfico.

Produção textual: poema sobre a cidade onde

mora, conto sobre suspense

Ouvir e respeitar outras opiniões

reconhecendo e valorizando a produção de

conhecimento em contextos diferentes dos

seus.

Educação ambiental: lixo e reciclagem

(produção e apresentação do seminário)

Motivar o educando a trabalhar em grupo,

com apresentações no desenvolvimento

pessoal.

4º Bimestre

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CONTEÚDOS OBJETIVOS

Leitura e interpretação, memórias, bilhete,

carta, teatro

Produzir textos tanto orais como escritos,

coerentes, coesos, adequados a seus

destinatários, aos objetivos a que se propõem

e aos assuntos tratados.

Gramática: tempo verbais do modo subjetivo

e indicativo e imperativo

.

Refletir quanto a tonicidade de diversas

palavras da Língua Portuguesa.

Como se escreve: palavras terminadas em ice

e isse

Aplicar ortograficamente as palavras de

acordo com a flexibilidade apresentada.

Produção textual: livro de memórias e

homenagem e cartão

Expressar seus sentimentos e suas idéias

fazendo uso da linguagem.

Educação ambiental: Feira de ciências

Proporcionar o ambiente favorável para a

integração.

METODOLOGIA

As atividades propostas visam possibilitar ao educando a aquisição da linguagem oral,

escrita e artística por um processo de construção do conhecimento que se dará num contexto

discursivo possibilitando a interdisciplinaridade nas áreas de Língua Portuguesa, História,

Geografia, Arte, Matemática, Ciências e Religião.

Para tanto o professor trabalhará as seguintes atividades: trabalhos orais e escritos,

produção, interpretação, trabalhos em grupos e individuais, jogos e brincadeiras, dinâmicas de

quebra-cabeça, loterias, construção de mapas, debates, atividades envolvendo a simulação da

prova Brasil e outros que possam facilitar o entendimento da turma.

RECURSOS UTILIZADOS

Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua

prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e

participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para

o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos

didáticos são eles:

Computador, xerocopiadora, datashow, caixa amplificada, CD - player, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

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Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

Laboratório de Informática

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MATEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

Aprendizagem relativa à matemática busca o equilíbrio e a indissociabilidade entre

esses dois aspectos: a contribuição para resolver problemas da vida cotidiana, sua aplicação a

problemas reais e a formação de capacidades intelectuais, a estruturação do pensamento, a

agilização do raciocínio do aluno, tendo como meta promover nas aulas o gosto pelo desafio

de enfrentar problemas, a determinação pela busca dos resultados, o prazer no ato de conhecer

e de criar, a autoconfiança para conjectura, levantar hipóteses, validá-las, confrontá-las com

as dos colegas. as expectativas de aprendizagem estão organizadas a partir de cinco blocos

temáticos: números, operações, espaço e forma, grandezas e medidas e tratamento da

informação, que são organizadas ao longo do ano, de forma articulada e equilibrada com as

outras áreas de conhecimento.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

O Sistema de Numeração Decimal

Ampliar o significado do número natural

pelo seu uso em situações-problema e pelo

reconhecimento de relações e regularidades.

Operações: ideias, algoritmos e propriedades

da adição e subtração

Ampliar os procedimentos de caçulo-mental,

escrito, exato, aproximado – pelo

conhecimento de regularidades dos fatos

fundamentais, de propriedades das operações

e pela antecipação e verificação de

resultados.

Espaço e forma

. Identificar características das figuras

geométricas, percebendo semelhanças e

diferenças entre elas, por meio de

composição e decomposição, simetrias,

ampliações e reduções

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2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Operações: idéias, algoritmos e propriedades

da multiplicação e divisão.

.Demonstrar interesse para investigar,

explorar e interpretar, em diferentes

contextos do cotidiano e de outras áreas do

conhecimento, os conceitos e procedimentos

matemáticos.

Múltiplos e divisores de um número natural.

Os números na informação.

Resolver problemas, consolidando alguns

significados das operações fundamentais e

construindo novos, em situações tabelas e

gráficos valorizando essa linguagem como

forma de comunicação.

3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Números fracionários e Medidas Construir o significado do número racional e

de suas representações (fracionária e

decimal), a partir de seus diferentes usos no

contexto social.

Números decimais e Medidas

Interpretar e produzir escritas numéricas,

considerando as regras do sistema de

numeração decimal e estendendo-as para a

representação dos números racionais na

forma decimal.

Identificar e usar instrumento demedida de

massa; ler e interpretar tabelas.

4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Medidas de tempo e temperatura

Utilizar procedimentos e instrumentos de

medida usuais ou não,selecionando o mais

adequado em função da situação-problema.

Medidas de superfície, volume e capacidade

Construir o significado das medidas, a partir

de situações- problemas que expressem seu

uso no contexto social e em outras áreas do

conhecimento e possibilitem a comparação

de grandezas de mesma natureza.

Espaço e forma

Analisar todos os elementos significativos

presentes no espaço e forma para obter

informações mais precisas.

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METODOLOGIA

As aulas serão dialogadas e expositivas;

Atividades de recortes e colagens;

Elaboração de bingos, quebra-cabeças, dominós, entre outros;

Recorrer à utilização de fichas, palitos, tampinhas de garrafas, e elaboração de textos

contendo recursos;

Pintura gravuras definindo contorno com tinta guache;

Montagem de um supermercado em sala de aula com alguns produtos definindo preço,

cálculos e produção textual dos mesmos;

Visita técnica ao supermercado ou demais lojas da cidade, fazendo pesquisa de preços,

elaborações de situações problemas e reflexões;

Exposição de trabalhos convidando alunos da escola a fazerem a avaliação dos

melhores trabalhos;

Criação de varais em sala de aula contendo tabela matemática;

Gincanas inter-classe explorando vários conteúdos trabalhados durante o período

letivo;

Trabalhar as quatro operações fundamentais com uso de matérias concretos;

Utilizar a música como uma das ferramentas para fixar conteúdos matemáticos.

RECURSOS UTILIZADOS

Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua

prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e

participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para

o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos

didáticos são eles:

Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

Material dourado; régua numérica; ábaco; disco de fração; régua de fração e outros.

Laboratório de Informática.(jogos).

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HISTÓRIA

OBJETIVO GERAL

A História tem como objetivo favorecer aos estudantes uma formação gradativa para

estudos a História, sua sociedade, envolvendo a aquisição de noções de tempo

etemporalidades históricas,podendo questionar e interpretar sua realidade.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Nós fazemos parte da História do Brasil

Levar o aluno a perceber a importância das

diferentes etnias.

Os cidadãos brasileiros

.

Aprofundar a noção de documentos como

fonte de informação.

A cidadania: uma conquista no Brasil

Levar o aluno a identificar os traços culturais

dos portugueses e indígenas e perceber as

mudanças que ocorreram na vida desses

povos.

2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Indígenas e portugueses: os donos da terra e

os conquistadores.

Possibilitar e valorizar os principais fatores

que contribuíram para a construção da nossa

história

Os povos indígenas: a vida nas aldeias Possibilitar e elaborar os conceitos de

documento, memória, cultura, tempo, espaço,

transformação e lugar.

Indígenas e portugueses: as formas de

exploração do trabalho.

Levar o aluno a elaborar os conceitos de

memória, cultura e tempo.

Os portugueses descobrem novas terras. Destacar a presença dos portugueses

colonizadores da terra, e as relações

estabelecidas entre os participantes,

reconhecendo os sujeitos históricos advindos

do passado.

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3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Os africanos e o Brasil

Mostrar aos alunos que a colonização

portuguesa teve inicio com a agricultura e o

trabalho escravo.

Os reinos da África

Oferecer elementos para que eles possam

identificar as camadas sociais que

compunham a população brasileira.

A escravidão no Brasil

As revoltas de escravos

Construir noção de escravidão, comércio,

colonização e cidadania

Identificar os ideais de liberdade e igualdade

presente nos movimentos sociais.

4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

O Brasil e os imigrantes

.Entender a imigração como parte do

processo de transformação ocorrido no

Brasil.

Os imigrantes e suas histórias

Interpretar fatos, usando diferentes fontes.

O Brasil que os imigrantes no século XIX

encontraram.

Utilizar o conhecimento dos fatos sociais

para compreender as sociedades

contemporâneas.

Os imigrantes e a indústria no Brasil.

Reconhecer o movimento imigratório como

solução encontrada para os problemas de

mão de obra decorrentes da abolição do

tráfico negreiro.

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GEOGRAFIA

OBJETIVO GERAL

Situar o aluno ao momento em que vive, com a percepção dos fatos que acontecem em

uma dinâmica de relações espaciais próximas e distantes e numa multiplicidade temporal e

espacial, portanto, espera-se que os estudantes possam desenvolver conhecimentos

relacionados à leitura do mundo em que vivem.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

O Brasil, nosso país

Reconhecer a identidade brasileira,

registrada a partir das características

físicas do seu território, sociais e culturais

de seu povo.

O Brasil, nossa pátria

Conceituar país e nação, interpretando

informações de um texto;

O Brasil e sua representação

Identificar em um mapa a divisão política

do Brasil, destacando os estados e suas

capitais e o Distrito Federal.

Nosso endereço na Terra

Identificar os grupos humanos que

compõem a população brasileira.

Educação no trânsito: palestra de

conscientização

.Registra os deveres de ser cidadão

consciente respeitando a cidadania.

2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Retratos do povo brasileiro

Registrar os grupos humanos que compõem a

população brasileira.

Quem são os brasileiros?

Interpretar tabelas e gráficos para se informar

sobre a população total do Brasil.

O cidadão brasileiro

.

Informar-se sobre a coleta de informações

realizada para elaboração dos censos

demográficos.

Onde vivem os brasileiros?

Analisar a pirâmide etária da população

brasileira, destacando a distribuição por

idade e sexo.

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3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Os elementos das paisagens

Relacionar natureza e sociedade, com base

no estudo de diferentes paisagens do

território brasileiro.

As águas das paisagens

Descrever as paisagens com enfoque não só

nos seus aspectos físicos, mais também nos

históricos e sociais.

As formas do relevo brasileiro

Estimular os alunos a fazer comparações,

análises, classificações e representações

dessas paisagens observando as formas de

relevo.

As mudanças no tempo atmosférico e as

paisagens

Estimular os alunos a fazer comparações,

análises, classificações e representações

dessas paisagens.

As plantas das paisagens brasileiras

Buscar informações relacionadas a paisagens

naturais.

As regiões brasileiras:

Região Norte.

.Reconhecer as diferentes paisagens

brasileiras, evidenciando os componentes

humanizados que fazem partem delas.

4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Região Nordeste

Interpretar a diversidade regional do Brasil,

levando em conta os diferentes critérios

usados nessa regionalização.

Região Centro-Oeste

Reconhecer os principais aspectos que

caracterizam cada região geográfica

brasileira

Região Sudeste

Identificar os critérios propostos pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE) na atribuição da divisão regional do

Brasil.

Região Sul

Reconhecer a categoria região como

importante ferramenta para os estudos

geográficos.

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METODOLOGIA

Para desenvolver tais conteúdos de história e geografia, e principalmente atingir os

objetivos pretendidos, há a necessidade de colocar em prática os seguintes procedimentos:

Realização de leituras diversificadas para posterior análise;

Aulas expositivas e dialogadas;

Levantar questões sobre o tema trabalhado, atividades variadas, palestras, dinâmicas,

apresentação e estudo de cartazes;

Trabalho em grupo, e individual, pesquisa de campo e bibliográfico, consulta a

documentos e acervos, entrevistas, produção de textos, debates, análise de imagens,

mapas, confecção de maquetes e de mapas, apresentação de filmes.

RECUROS UTILIZADOS

Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua

prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e

participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para

o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos

didáticos são eles:

Mapas e globo terrestre;

Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, cd-play, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

Laboratório de Informática.

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CIÊNCIAS

OBJETIVO GERAL

As ciências naturais propiciam condições para ampliar o conhecimento de mundo,

promovendo valores humanos e fornecendo instrumentos para a percepção, interpretação

crítica e transformação da realidade. Estimulando, ainda, a curiosidade natural das crianças

pela natureza, a inquietação pelas explicações, valorizando a construção social do

conhecimento e a necessidade da criação de soluções para a sobrevivência humana no planeta.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Que direção seguir Reconhecer as formas de representação da

Terra.

Representando o planeta Terra Conhecer alguns experimentos que

pretendiam negar a hipótese biogênica da

vida.

Linhas imaginárias Conhecer alguns dos fundamentos da teoria

de biogênica.

Pontos cardeais Compreender que os pontos cardeais servem

como orientação para a localização de

norte,sul,leste e oeste.

Bússola Utilizar a bússola como recurso de orientação

para a localização de um ponto na Terra.

Capo Magnético da Terra

Identificar a magnetita como imã natural.

Educação Ambiental: Dengue Compreender a necessidade de mudar de

hábitos para preservar o meio ambiente e

assim evitar as doenças.

Cuidando da água Conhecer as porcentagens de água doce e de

água salgada disponíveis no planeta.

Água: Recurso natural indispensável à vida Reconhecer a escassez de água.

Contaminação da água Reconhecer as conseqüências da poluição ou

contaminação da água.

Matas ciliares Reconhecer a importância das matas ciliares

e dos mananciais.

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Desmatamento Conscientizar a geração que suas ações

podem comprometer as gerações futuras.

Estação de tratamento Utilizar dados do município para verificar

como esta funcionando a estação de

tratamento de água.

Água não tratada Compreender que a água não tratada trás

doenças para o corpo.

2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

O solo e a produção dos alimentos

Concluir que o ser humano é o maior agente

causador da modificação do ambiente.

A importância do solo

Compreender a necessidade de mudar de

hábitos para preservar o solo.

Empobrecimento do solo

Reconhecer que a agricultura e as pastagens

são os principais focos das causas do

desmatamento.

Biodiversidade Compreender que a derrubada de árvores

leva à destruição da biodiversidade.

Monocultura Reconhecer o impacto que a monocultura

traz para o ambiente.

A erosão Compreender o conceito de erosão e suas

consequências para o solo.

Agricultura sustentável Realizar pesquisas em livros, revistas e na

internet se o município tem agricultura

sustentável.

Produtos orgânicos e transgênicos Conhecer o que são produtos orgânicos e

transgênicos.

Educação Ambiental: A importância das

vacinas

Conscientizar da importância das vacinas na

vida do ser humano.

Ar poluído: a Terra em perigo Reconhecer que a composição do ar foi

alterada pelo ser humano com o passar dos

anos.

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3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Os seres vivos e suas relações com o

ambiente

Formular hipóteses sobre as conseqüências

que um ecossistema sofreria se houvesse a

interferência de um fator de desequilíbrio.

Nosso corpo: organização e funcionamento

Reconhecer as mudanças pelas quais o corpo

passa durante a adolescência.

Célula, tecidos, órgãos e sistemas Reconhecer que as mudanças biológicas,

emocionais, cognitivas e comportamentais

que ocorrem na adolescência são parte de um

processo natural, compartilhado pelos

humanos.

Educação Ambiental: Doenças sexualmente

transmissíveis

Reconhecer as relações existentes entre

aspectos biológicos, afetivos, sociais,

econômicos e culturais na formação da

sexualidade de uma pessoa e de um grupo

social.

4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Corpo humano: regulação, reprodução e

manutenção da saúde.

Observara relação de interdependência entre

todos os órgãos que compõem o corpo

humano.

Tipos de energia: produção de calor,

combustão, condutores de calor,

transformação de energia nos animais e nos

vegetais.

Aplicar os conhecimentos estabelecendo

relações entre a forma de energia e suas

manifestações no ambiente.

A energia elétrica: usina hidrelétrica, eólica,

termelétrica e nuclear

Reconhecer três tipos de usina produtora de

energia elétrica: termelétrica, hidrelétrica e

nuclear.

Perigos da eletricidade

.Identificar e interpretar situações do dia a

dia, relacionadas à eletricidade, que possam

representar perigo, e os cuidados que devem

ser tomados.

Educação Ambiental: Desperdício de energia

um risco eminente

Desenvolver cuidados para evitar o

desperdício de energia e previnir acidentes

causados pela eletricidade.

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METODOLOGIA

Orientar os alunos quanto aos debates de temas abordados no decorrer do período

letivo;

Dividir a classe em grupos e pedir que os alunos que elaborem desenhos em que

representem os problemas ambientais abordados nos temas trabalhados;

Propor que os alunos elaborem frases alternativas para a redução dos problemas

ambientais;

Fazer uma pesquisa com os alunos sobre os tipos de animais ainda existentes em nossa

região;

Elaborar cartazes, panfletos e faixas, com o intuito de mobilizar e conscientizar a

comunidade redencense da importância de se preservar o nosso planeta;

Produção textual sobre os assuntos abordados;

Confeccionar com os alunos um jornal de circulação interna que publique notícias

relacionadas ao meio ambiente;

Sugerir que procurem informações em jornais, revistas, internet e outros, sobre as

causas de problemas respiratórios;

Explorar materiais concretos que contenham todos os sistemas que compõem o corpo

humano.

RECUROS UTILIZADOS

Jornais, revistas e acesso à internet; Álbum ilustrativo; mapas do corpo humano;

Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

Laboratório de Informática.

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ENSINO DA ARTE

OBJETIVO GERAL

Expressar e saber comunicar-se em artes mantendo uma atitude de busca pessoal ou

coletiva, articulando a percepção, a imaginação, a emoção, a sensibilidade e a reflexão ao

realizar e fluir produções artísticas. Observar as relações entre o homem e a realidade com

interesse e curiosidade exercitando a discussão , indagando, argumentando, apreciando arte de

modo sensível.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Estudo da cor

Possibilitar o potencial de percepção,

imaginação, observação e sensibilidade que

podem contribuir para o processo criativo.

Cores primárias

.Conhecer as cores primárias. Possibilitando

as misturas das primárias obtendo assim

todas as cores.

Cores secundárias

Identificar e diferenciar a combinação das

variedades de cores existentes.

Cores neutras

Identificar as diferentes cores e saber

diferenciar as coromáticas.

Cores frias

Reconhecer as diferentes variações e

tonalidades de cores.

Cores quentes

Diferenciar as cores claras e escuras e sua

composição

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2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

A Arte no desenho Identificar elementos de linguagem do

desenho em diversas formas de expressão

artística.

Ilustração de textos .Produzir textos através de ilustrações e

articular e edificar uma relação de reflexão

ao produzir e fruir produções artísticas.

Letras ilustrativas .Diferenciar as letras ilustrativas comoefeito

de decoração.

Números ilustrativos Identificar os números ilustrativos como

forma de ornamentar e desenvolver sua

criatividade.

Onomatopéias Reconhecer as figuras mais comuns ligadas

aos sons das palavras através da arte.

Balões para histórias em quadrinhos

Conhecer diferentes estilos de HQ, Criar

roteiro

para tiras de HQ e desenhá-las.

-Investigar a história da invenção do

Desenho Animado, Criando um taumatrópio

e animações em flip book.

3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Técnicas de desenho Identificar e reconhecer algumas técnicas

como: linha. Forma, ponto e diferentes

formas visuais.

Desenho de memorização .Identificar o senso artístico da memorização

e inventivo..

Desenho de observação Identificar o texto e desenvolver a

observação e as aptidões motoras. -

Desenho livre Identificar uma relação de autoconfiança

com a produção artística, respeitando a

própria produção e a dos colegas.

Desenho dirigido Desenvolver noções de domínio individual, e

expressar sua criatividade no desenho.

Desenho individual Identificar o senso artístico e inventivo e

imaginação.

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4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Caricatura

.Identificar caricaturas e reconhecer

diferentes caricaturas de personalidades e as

semelhanças engraçadas.

Cartum

Reconhecer as diferenças e semelhanças

entre charge cartum.

Jornal da escola

Reconhecer a importância do jornal, tanto na

produção de textos, leituras, e reciclar, na

produção de diferentes objetos artísticos.

METODOLOGIA

Utilização dos sons ambientais e naturais, refletindo o que cada um representa;

Músicas e apresentações artísticas das comunidades das regiões e do país

demonstrando o respeito à diversidade cultural;

Pesquisa e reflexão a respeito das músicas como: cantiga de roda, músicas folclóricas,

MPB, música caipira, forró, baião, danças de rua, entre outros;

Selecionar e organizar grupos para apresentação teatral;

Utilização da expressão corporal e utilização de elementos da linguagem

desenvolvendo a atenção, observação e a leitura desses movimentos;

Confeccionar máscaras para determinadas datas comemorativas;

Confecção de cartões para diversas datas comemorativas;

Utilização de recortes de jornais e revistas;

Desenhos – livres, vazados, entre outros;

Proporcionar pintura em tecidos, quadros, e papéis, expressando a criatividade dos

educandos;

Organizar a exposições dos trabalhos confeccionados pelos alunos.

RECURSOS DIDÁTICOS

Os recursos didáticos são ferramentas importantíssimas para o educador em sua

prática pedagógica. Eles promovem maior interação entre os alunos, despertam o interesse e

participação estimulando uma compreensão mais crítica da realidade particular e coletiva para

o bom desenvolvimento dos temas selecionados. Foi proposta uma gama variada de recursos

didáticos são eles:

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Maquetes;

Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

Laboratório de Informática.

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ENSINO RELIGIOSO

OBJETIVO GERAL

Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças pessoais, culturais e

religiosas em seu convívio social, através da identificação dessas diferenças e semelhanças a

fim de firmar atitudes de paz, compreensão, solidariedade e superação de toda a forma de

conceitos.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

(Buscando meu crescimento pessoal)

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Buscando meu crescimento pessoal

Assumir o crescimento e a realização pessoal

como tarefa e responsabilidade de cada um.

Quem sou eu?

Perceber a grandiosidade do ser humano:

único no mundo, capaz de criar e julgar.

Sou o único no mundo.

Valorizar e respeitar o corpo como morada

de tudo o que existe em nós.

Meu corpo, minha morada.

Perceber que uma escolha que fazemos pode

definir a nossa vida.

A difícil arte de escolher.

Ser feliz e ter liberdade

Buscar a felicidade nas pequenas coisas e

compreender a liberdade como o direito de

escolher e, como resultado, exercê-la com

responsabilidade.

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2º Bimestre

(Construindo novas relações com as pessoas)

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Sou cidadão Perceber que o relacionamento com o outro é

a grande fonte de aprendizado, de

crescimento e realização pessoal.

Porque não vivo sozinho, aprendo a

participar.

Reconhecer que temos direito e deveres

dentro da sociedade em que vivemos.

Porque não vivo sozinho, aprendo a viver

com responsabilidade.

Compreender que a participação, a

solidariedade e o respeito com os outros são

fatores de crescimento entre as pessoas.

Porque não vivo sozinho, cresço na

sensibilidade e na capacidade de amar.

Relacionar com responsabilidade e

cidadania.

Porque não vivo sozinho, aprendo a respeitar

os outros.

Assumir uma postura de cidadão, de agente

transformador da sociedade.

3º Bimestre

(Compreendendo e crescendo na relação com Deus)

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Deus está presente em mim. Relacionar a presença de Deus em nós com a

vivência dos valores humanos que nos

tornam pessoas dignas, boas e verdadeiras.

Deus está presente na natureza. Respeitar a natureza, reconhecendo-a como

fonte de vida.

Deus está presente em todas as pessoas. Perceber o poder de Deus em nossa vida.

Eu me comunico com Deus. Comunicar-se com Deus, sentindo a sua

presença em nosso meio.

Deus é amor! O amor é a essência da vida. Compreender que Deus está em nós. Ele

também está presente no mundo que nos

cerca.

4º Bimestre

(Construindo o meu mundo)

CONTEÚDOS OBJETIVOS

Semente de uma vida nova. Compreender que a construção e a melhoria

do mundo é responsabilidade de todos nós.

O valor da solidariedade.

Cultivar a solidariedade.

A força da fraternidade.

Valorizar o amor fraternal.

A paz que eu quero é a paz que eu construo. Relacionar-se com o outro, percebendo a

importância de ser solidário.

Sem justiça não há vida verdadeira. Compreender que sem justiça e respeito

andam de mãos dadas.

Partilhar é contribuir para um mundo melhor. Perceber que a solidariedade, justiça,

harmonia e a paz são fundamentais para o ser

humano alcançar a felicidade e a realização

pessoal.

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METODOLOGIA

Vivemos num mundo cada vez mais complexo e exigente em todos os aspectos,

principalmente no que se refere aos avanços tecnológicos, exigindo dos profissionais de

educação uma ação metodológica significativa à construção do conhecimento sistematizado,

ampliando as experiências vivenciadas dentro e fora do espaço familiar, escolar e social.

Neste sentido o trabalho pedagógico irá contribuir com o processo de capacidades cognitivas

necessárias. Obtendo com isso uma aprendizagem duradoura e eficaz. Assim sendo, as

temáticas a serem abordadas serão metodologicamente desenvolvidas por meio de:

Histórias bíblicas;

Ilustração de histórias;

Dramatização de histórias;

Contando histórias;

Recorte e colagem;

Relatos de vivência;

Leituras dinamizadas em classe e extra-classe através de paródias, jograis, coros,

músicas, hinos etc;

Composição e decomposição de palavras, frases e textos;

Leituras interpretativas de histórias contadas;

Confecção de painéis;

Brincadeiras diversificadas;

Aula expositiva e dialogada;

Recitação de versos;

Produção de pequenos textos através de ilustrações e da oralidade;

Atividades orais, escritas e mimeografadas.

RECUROS UTILIZADOS

Foi proposta uma gama variada de recursos didáticos são eles:

Computador, xerocopiadora, data- show, caixa amplificada, CD - player, microfone;

Cola, régua, tesoura sem ponta, EVA, sucatas;

Recursos humanos: professor, aluno, coordenação pedagógica;

Recursos financeiros: PDDE, PDE, bem como realização de eventos promovidos pela

escola com objetivo de angariar fundos.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

OBJETIVO GERAL

Participar de atividades corporais, estabelecendo relações equilibradas e estabelecidas

como os outros reconhecendo respeitando características físicas e de desempenho de si

próprio, sem discriminar por características pessoais, físicas ou sociais. Adotar atitudes de

respeito mutua dignidade e solidariedade em situação lúdica e esportiva repudiando qualquer

espécie de violência.

CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

TEMA: Um pouco da História da

Educação Física

Educação Física no Brasil

Benefícios da Educação Física

Efeitos do exercício físico no corpo

humano.

Motivar a socialização entre grupos.

TEMA: os movimentos (a execução dos

movimentos)

Alongamento;

Cabra-cega;

Queimada

Distinguir as regras apresentadas nos jogos.

TEMA: Dança

Dança criativa;

Dança folclórica;

Dança popular

Enumerar e respeitar regras entre equipes.

Resgatar atividades recreativas culturais.

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2º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

TEMA: Capoeira ou arte marcial

brasileira

Construir espírito esportivo valorizando o

limite de cada individuo.

TEMA: Jogos

Jogos sensoriais

Jogos motores

Jogos de raciocínio.

Participar de diferentes atividades corporais,

procurando ter uma atitude cooperativa e

solidária, sem discriminar os colegas pelo

desempenho ou por razões sociais.

TEMA: Jogos recreativos e pré

desportivos

Basquete bol gigante

Peteca

Pula sela.

Conhecer regras e estruturação do Hand-bol;

Socializar e interagir o individuo.

Motivar os alunos a participarem de

atividades lúdicas.

3º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

TEMA:Desportos

Desportos individuais

Desportos coletivos

Paradesporto no Brasil

Técnicas e táticas nos desportos

Regras e táticas desportistas.

Valorizar o intercambio escolar nas

competitividades esportivas.

Enumerar e respeitar regras entre equipes.

Desenvolver visão crítica em relação às

manifestações corporais, bem como as suas

implicações em relação à qualidade de vida;

Favorecer o interesse, a participação e o

senso crítico em relação as atividades

motoras dentro e fora do ambiente escolar.

4º Bimestre

CONTEÚDOS OBJETIVOS

TEMA: Ginástica Olímpica

Um pouco da história da ginástica

Olímpica

Considerações sobre a ginástica

Olímpica

Aparelhos.

Desenvolver a percepção através de

atividades que possibilite ao aluno descobrir

o seu potencial.

TEMA: Ginástica de solo

Rolamento simples para frente

Rolamento simples para trás

Parada de três apoios

Roda ou estrela.

Valorizar as atividades interclasse nas

competitividades esportivas.

Motivar os alunos a participarem de

atividades lúdicas.

METODOLOGIA

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Serão utilizadas diversificadas metodologias como: palestras, conversas, atividades

orais, musicas, dinâmicas etc.

RECURSOS UTILIZADOS

Aparelho de som, sacos, cordas, jogos confeccionados pelos alunos, cartazes,

DVD,bolas, elásticos.

AVALIAÇÃO

A avaliação nesta proposta de trabalho se dará como processo permanente na

realização do trabalho do professor e do aluno, subsidiando-o com informações para uma

reflexão constante sobre a sua prática.

Nessa perspectiva, a avaliação será feita num processo contínuo, formativo e somatório

através de:

Atividades em grupos;

Atividades individuais;

Observação de desempenho dos trabalhos e atividades diárias;

Testes individuais e em dupla;

Avaliação bimestral, onde será atribuída nota 6,0 e 4,0 pontos que serão atribuídos aos

diversos conceitos mencionados acima, totalizando 10,0 pontos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Miranda, Cláudia. Aprendendo sempre: língua portuguesa – 5º ano do Ensino Fundamental /

Cláudia Miranda, Vera Lúcia Rodrigues. São Paulo: Ática, 2008.

Porta aberta: Portugues: 5º ano? Marília Ramos Centurión, Arnaldo Bento Rodrigues, Mario

Batista dos Santos Neto - São Paulo: FTD, 2008.- (coleção porta aberta português)

Porta aberta: matemática: 5º ano? Marília Ramos Centurión, Arnaldo Bento Rodrigues, Mario

Batista dos Santos Neto - São Paulo: FTD, 2008.- (coleção porta aberta matemática)

Mirna Lima, Porta Aberta: Geografia, 5º ano / Mirna Lima – São Paulo: FTD, 2008. –

(Coleção Porta Aberta: Geografia)

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Entendendo arte com os grandes mestres – Vol. 01: Ivete Raffa – São Paulo, 2006.

Parâmetros Curriculares Nacionais;

Indagações sobre Currículo - Currículo e Avaliação;

Indagações sobre Currículo – Currículo e desenvolvimento Humano;

Revista Jardim de Infância (www.cpad.com.br/escola dominical).

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ANEXO C - Projetos pedagógicos da Escola Municipal de 13 de Maio

PROJETOS PEDAGÓGICOS

DIRETORA: ANDRÉIA REJANE

TSP: VALÉRIA PEIXOTO MARTINS

PROFESSORA: MARIA DA CRUZ SOARES DE CARVALHO

PATRICIAMARIA DA SILVA PEREIRA

EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO

PROJETO I: APRENDENDO A TABUADA DE FORMA DINÂMICA E

PRAZEROSA

PERÍODO: Fevereiro a Novembro de 2014

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JUSTIFICATIVA

É comum os alunos das séries iniciais terem dificuldades para memorizar a tabuada.

Nesta etapa é importante que o aluno memorize os resultados, o que facilita a realização das

operações e até mesmo cálculos mentais durante compras em seu dia a dia. É importante que

o professor adote algumas técnicas que facilite a memorização da tabuada do 0 ao 10, que

representam a categoria mais usada nas contas, para que as crianças aprendam de forma

prazerosa. A melhor forma de aprender a tabuada é através do treino, adotar uma metodologia

lúdica nas aulas ajudará na aprendizagem dos alunos. Em sala de aula, o professor fará

brincadeiras que despertem o interesse das crianças pela tabuada e assim o aprendizado será

mais simples e sem traumas.

Nesse contexto o ensino de Matemática ganha mais significado, sentido e prazer se for

ensinadoutilizando diversos recursos materiais para tal fim. Nesse sentido pensando em tornar

a aprendizagem da tabuada dinâmica, atraente e desafiadora, o referido projeto objetiva

proporcionar através de uma prática contextualizada de ensino, a dinamização no ensino-

aprendizagem da tabuada no 5º ANO, de maneira a despertar no discente a motivação, o

prazer, a participação, o interesse para que o mesmo possa se envolver e assimilar os fatos

com mais precisão.

OBJETIVO GERAL

Despertar no educando a importância do estudo da tabuada para o desenvolvimento de

sua aprendizagem matemática.

METODOLOGIA

As atividadesserão desenvolvidas durante todo o ano letivo.

Em sala de aula o professor desenvolverá atividades lúdicas para facilitar a

memorização da tabuada. O que fazer para que este trabalho tenha continuidade em casa?

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É preciso ensinar a estudar a tabuada. Conversar com os alunos sobre como eles estudam,

quais as estratégias que utilizam e fazer com eles uma lista que deve ficar na sala e outra no

caderno de cada um.

Caso eles não conheçam nenhuma estratégia, pedir que conversem com os pais sobre

como eles estudavam e trazer as sugestões para serem analisadas, sugerir uma ou duas

estratégias. Os alunos se prepararão para os jogos experimentando uma das formas,

analisando suas vantagens e desvantagens e criando estratégias pessoais para isso.

ALGUMAS ESTRATÉGIAS PARA ESTUDO DA TABUADA:

Pedir para a mãe tomar a tabuada;

Fazer uma lista e colocar num lugar que a gente veja sempre: espelho, porta do

armário, na escrivaninha, etc.;

Fazer jogos em casa (pode ser um da escola ou do computador);

Escrever a tabuada algumas vezes;

Estudar com a calculadora;

Estudar com a irmã ou o irmão;

Ler as tabuadas algumas vezes.

O projeto será executado em forma de gincanas e será dividido em quatro fases.

1. Treinamento dos alunos no estudo da tabuada;

2. Campeonato entre os grupos A e b ou meninos e meninas;A grupo A disputará com o

grupo B, o grupo quevencer ganhará um prêmio coletivo;

3. Fixar na parede a tabela da multiplicação para consulta.

4. Olimpíadas e Resolução de Loterias.

ATIVIDADES QUE SERÃO DESENVOLVIDAS DENTRO DO PROJETO

1. Bingo da tabuada;

2. Jogo do dominó

3. Estudo da tabuada.

4. Tabela multiplicativa;

5. Problemas na tabela;

6. Loteria;

7. Olimpíada da tabuada.

8. Trabalhar no Laboratório de Informática os jogos envolvendo as quatro operações.

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SUGESTÃO DE ATIVIDADES

ATIVIDADE 1

Preencham esta tabela multiplicativa com o que vocês já sabem. Desenhar a tabela no quadro

e solicitar que venham e respondam o que sabem. Após, pergunta alguém mais? Até que

preencha a tabela toda.

Objetivo: compreender a proporção na relação entre os números. Quando uma grandeza dobra

a outra também dobra, quando uma triplica a outra também triplica, tendo assim uma

proporcionalidade direta.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

ATIVIDADE 2

Uma loja vende caixas de lápis de cor com 12 unidades cada uma. Quantos lápis

existem em 5 caixas? E em 6?

ATIVIDADE 3

Explorar as relações entre os dobros, os triplos, os quádruplos na tabela. Ex: os

produtos da colunado 8 são o dobro dos que compõem a do 4 e quatro vezes os da tabuada do

2. Por isso multiplicar por 8 equivale a multiplicar por 4 e depois por 2.

ATIVIDADE 4

Completem esta tabela pensando no seguinte: se uma aranha tem 8 pernas, quantas

pernas tem 2? E 3?

Aranhas Pernas

1 8

2

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3

4

5

6

7

8

9

10

ATIVIDADE 5

Agora respondam: se em 5 carros temos 20 rodas, quantas rodas existem em 10 carros?

ATIVIDADE 6

Entendendo a comutatividade através da tabuada. A ordem dos fatores não altera o

produto.

Escreva na tabela o resultado das seguintes contas: 6 x 4 e 4 x 6. O resultado de 5 x 2e 2 x 5.

Com o estudo da tabela multiplicativa o aluno conclui que:

Todo número multiplicado por 10 termina em 0;

Todo número multiplicado por 5 termina em 5 ou 0;

Todo número multiplicado por 1 tem como resultado ele mesmo.

LOTERIAS

1ª PARTE

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Auto-avaliação:

• Estou sabendo a tabuada?

• Devo continuar estudando a tabuada?

• Preciso dedicar mais tempo no estudo da tabuada?

2ª PARTE: OLIMPÍADA DE TABUADA

Esta atividade deve ser aperfeiçoada gradualmente:

• 1ª etapa - As primeiras Olimpíadas deverão ter até 20 (vinte) fatos com tempo marcado de

5 a 8 minutos. Aplique 10 (dez) itens de adição e 10 (dez) itens de multiplicação das famílias

do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro). Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras famílias.

• 2ª etapa - Após trabalhar com vinte fatos, amplie para 30 (trinta) fatos com tempo marcado

de 5 a 8 minutos. Inicie com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), aplicando 15

itens de adição e 15 itens de multiplicação. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras

famílias.

• 3ª etapa – Nesta etapa, trabalhe 45 (quarenta e cinco) fatos com tempo marcado de 8

minutos. Inicie com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), aplicando 15 itens de

adição, 15 itens de multiplicação e 15 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as

outras famílias.

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• 4ª etapa - Olimpíada com 60 (sessenta) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,

iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro) sendo 20 itens de adição, 20

itens de multiplicação e 20 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras

famílias.

• 5ª etapa - Olimpíada com 90 (noventa) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,

iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), sendo 30 itens de adição, 30

itens de multiplicação e 30 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras

famílias.

• 6ª etapa - Olimpíada com 120 (cento e vinte) fatos com tempo marcado de 5 a 8 minutos,

iniciando com as famílias do 2 (dois), do 3 (três) e do 4 (quatro), sendo 40 itens de adição, 40

itens de multiplicação e 40 itens de divisão. Vencendo esta etapa, trabalhe com as outras

famílias.

Auto-avaliação:

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• Estou sabendo a tabuada?

• Devo continuar estudando a tabuada?

• Preciso dedicar mais tempo no estudo da tabuada?

RECURSOS MATERIAIS

Dominós;

Cartelas de bingo;

Tabuada;

Calculadora.

Papel ofício

Pincel

Jogos (Laboratório de Informática Educativa)

RECURSOS HUMANOS

Professor/alunos/pais/coordenação/direção

AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado durante o desenvolvimento do mesmo, observando aspectos

como: participação nas atividades propostas; interesse e desenvolvimento da aprendizagem.

CULMINÂNCIA

Gincana;

Distribuição de brinde a turma vencedora.

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Revista Nova escola

http://www.amblesideprimary.com/ambleweb/mentalmaths/tabletrees.html

“Ninguém ignora tudo. Ninguém sabe tudo. Todos nós sabemos alguma coisa. Todos nós

ignoramos alguma coisa. Por isso aprendemos sempre”.

Paulo Freire

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PROJETOS PEDAGÓGICOS

DIRETORA: ANDRÉIA REJANE

TSP: VALÉRIA PEIXOTO MARTINS

PROFESSORA: MARIA DA CRUZ SOARES DE CARVALHO

PATRICIAMARIA DA SILVA PEREIRA

EDUCAÇÃO GERAL: 5º ANO

PROJETO II: ESTUDANDO GEOMETRIA DE FORMA SIGNIFICATIVA

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JUSTIFICATIVA

A História da Matemática em seu contexto geral tem grande ligação com a cultura de

um povo e o seu modo de ver, entender e viver a vida. Cada grupo social no seu modo

peculiar de compreensão do universo sempre procurou desenvolver formas específicas para

contar, calcular, somar e isso partindo de necessidades básicas de sobrevivência. Nesse

sentido, entende-se que o ensino de Matemática ganha mais significado, sentido e prazer se

for ensinado considerando contextos e se utilizando diversos recursos materiais para tal fim.

Por isso o referido projeto objetiva proporcionar através de uma prática contextualizada de

ensino, a dinamização no ensino-aprendizagem dos sólidos geométricos na 5º ANO, de

maneira a despertar no discente a motivação, o prazer, a participação, a curiosidade pelos

conhecimentos matemáticos.

OBJETIVO GERAL

Proporcionar através de uma prática contextualizada de ensino, a dinamização no

ensino-aprendizagem dos sólidos geométricos, de maneira a despertar no aluno a motivação, o

prazer, a participação, a curiosidade pelos conhecimentos matemáticos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Instigar a capacidade de atenção e prazer pelo conteúdo estudado em sala de aula;

Desenvolver o potencial de criação do aluno;

Construir sólidos geométricos para identificação de faces, vértices e arestas;

Realizar trabalho de observação do meio, como forma de entender e reconhecer a

geometria no ambiente;

METODOLOGIA

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Educar requer paciência, habilidade, concentração, criatividade, força de espírito, respeito

pelo outro, dessa forma o projeto será desenvolvido seguindo as seguintes etapas:

Apresentação dos sólidos geométricos;

Debate;

Divisão dos grupos de trabalho;

Construção de sólidos geométricos para identificação de faces, vértices e arestas;

Planificação dos sólidos geométricos.

RECURSOS HUMANOS

Professor/alunos

AVALIAÇÃO

O projeto será avaliado durante o desenvolvimento do mesmo, observando aspectos

como: participação nas atividades propostas; interesse e desenvolvimento do mesmo.

CULMINÂNCIA

Apresentação no pátio dos trabalhos realizados com explicações sobre as

características dos mesmos.

PROPOSTA DE ATIVIDADES

I- CONSTRUÇÃO DOS SÓLIDOS

O aluno irá produzir moldes referentes a cubo, pirâmide, paralelepípedo, cilindro,

cone, prisma, esfera, outros.

OBJETIVO

Desenvolver a criatividade, o interesse pelas formas geométricas e a inteligência

lógico matemática.

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RECURSOS

Papel cartão, cola, régua, esquadros, lápis e borracha, moldes dos sólidos geométricos,

chamex.

METODOLOGIA

A atividade está na própria confecção das formas geométricas, rascunhando do molde

para o papel cartão, recortando e colando conforme a figura de cada molde, podendo ser

pintada com tinta, lápis de cor ou canetas porosas. Também pode ser utilizados moldes do

código de transito brasileiro como os símbolos de atenção, alertas, informação. A vantagem

nessa atividade é que o aluno pode construir a figura geométrica e ao mesmo tempo perceber

suas dimensões: lado, altura, largura.

II- PLANIFICAÇÃO DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS E MONTAGEM

OBJETIVO

Visualizar os espaços planificados dos sólidos geométricos na finalidade de se

compreender suas dimensões e classificações no que tange ao estudo do vértice, face e aresta.

RECURSOS

Tesouras, cola quente, EVA, papelão, caixas de sapato, caixa de pasta de dente,

moldes planificados de prismas, pirâmides, cones, esferas, cubos...

METODOLOGIA

O professor utilizando as caixas e/ou outro objeto que representam a forma de um

sólido geométrico, irá planificar em sala de aula esse objeto, aproveitando para mostrar suas

dimensões planificadas, conceitos de vértices, faces e arestas ao mesmo tempo, em que monta

e remonta tais objetos.

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III- ESTUDO DOS SÓLIDOS GEOMÉTRICOS A PARTIR DE

FORMAS/OBJETOS DO COTIDIANO

OBJETIVO

Estudar conceitos, características, propriedades, classificação e formas de um sólido

geométrico a partir de objetos do cotidiano.

RECURSOS

Caixa de sapato, dado, garrafa pet, cone de sinalização, bola de futebol, objeto em

formato de pirâmide, etc.

METODOLOGIA

O professor irá desenvolver uma aula sobre sólidos geométricos a partir do estudo dos

objetos do meio em que os alunos poderão observar a manipulação desses objetos como

também tocar, analisar: espessura, forma, densidade, entre outras características.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Jader Moutinho Barbosa / Maria da Cruz Soares de Carvalho. O Estudo Contextualizado

dos Sólidos Geométricos no 7º ano do Ensino Fundamental. (2010)