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pág. 9, 16 pág. 13 Chegou a Agualva a primeira família de refugiados Portugal já finalizou o mapeamento de recursos dispo- níveis para o acolhimento dos requerentes de proteção internacional que serão recolocados em território na- cional nos próximos dois anos, em 18 distritos e duas regiões autónomas. São cerca de cinco mil pessoas. Ao concelho de Sintra já chegou a primeira família composta de um casal e dois filhos de 3 e 5 anos de idade que já estão a residir na cidade de Agualva- Cacém. Aos refugiados são concedidos alojamento, educação, saúde, formação profissional, alimentação e transporte tendo por base os recursos da administração central, municípios, entidades do sector social e solidário, bem como da sociedade civil. Existe, assim, disponibilidade imediata para iniciar o processo de acolhimento, deven- do o mesmo ter por base uma integração descen- tralizada e de base comunitária. A nível estatal a coordenação das entradas está a cargo do grupo de Trabalho para a Agenda Europeia da Migração do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. Os refugiados a receber por Portugal vêm sobretudo da Síria, da Eritreia, do Sudão e do Iraque. pág. 2 pág. 5 pág. 5 Sociedade / Rio de Mouro Junta e colectividades celebram protocolo pág. 2 INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO INFORMAÇÃO DIGIT DIGIT DIGIT DIGIT DIGITAL AL AL AL AL SEXTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2015 PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 20 DE NOVEMBRO JORNAL DE SINTRA PUB. JORNAL DE SINTRA, 13-11-2015 Sociedade / Alvarinhos Construção de nova sede da colectividade Sociedade / Casal de Cambra Caminhada solidária dia 22 Sociedade Praia Grande em discussão Desporto / Futsal Vila Verde recebe MTBA sábado às 17h. Foto: UNICEF-MK-2015-Tomislav-Georgiev

SEXTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2015 Chegou a Agualva a ... · SEXTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2015 PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 20 DE NOVEMBRO JORNAL DE SINTRA PUB. JORNAL DE SINTRA,

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pág. 9, 16

pág. 13

Chegou a Agualva a primeira família de refugiadosPortugal já finalizou o mapeamento de recursos dispo-níveis para o acolhimento dos requerentes de proteçãointernacional que serão recolocados em território na-cional nos próximos dois anos, em 18 distritos e duasregiões autónomas.São cerca de cinco mil pessoas.Ao concelho de Sintra já chegou a primeira famíliacomposta de um casal e dois filhos de 3 e 5 anos deidade que já estão a residir na cidade de Agualva-Cacém.Aos refugiados são concedidos alojamento, educação,saúde, formação profissional, alimentação e transportetendo por base os recursos da administração central,municípios, entidades do sector social e solidário, bemcomo da sociedade civil. Existe, assim, disponibilidadeimediata para iniciar o processo de acolhimento, deven-do o mesmo ter por base uma integração descen-tralizada e de base comunitária.A nível estatal a coordenação das entradas está a cargodo grupo de Trabalho para a Agenda Europeia daMigração do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.Os refugiados a receber por Portugal vêm sobretudoda Síria, da Eritreia, do Sudão e do Iraque.

pág. 2 pág. 5pág. 5

Sociedade / Rio de MouroJuntae colectividadescelebramprotocolo

pág. 2

INFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃOINFORMAÇÃODIGITDIGITDIGITDIGITDIGITALALALALAL

SEXTA-FEIRA, 13 DE NOVEMBRO DE 2015

PRÓXIMA EDIÇÃO EM PAPEL, DIA 20 DE NOVEMBRO

JORNAL DE SINTRA

PUB. JORNAL DE SINTRA, 13-11-2015

Sociedade / AlvarinhosConstruçãode nova sededa colectividade

Sociedade / Casalde CambraCaminhadasolidáriadia 22

SociedadePraia Grandeem discussão

Desporto / FutsalVila Verderecebe MTBAsábado às 17h.

Foto: UNICEF-MK-2015-Tomislav-Georgiev

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2 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

Dia 15/11 apartir das 13hComemorações do Dia de SãoMartinho no C.C.R.D.Belas

A Junta de Freguesia de Rio de Mouro vai celebrar umacerimónia de assinatura de protocolo entre esta edilidade e aConfederação Portuguesa de Coletividades de Cultura,Recreio e Desporto, a ter lugar sábado, dia 14 de novembro,pelas 15h, nas instalações da Junta (Rua Óscar MonteiroTorres, 19, R/c A).

Rio de Mouro celebra protocolocom colectividadesde Cultura, Recreio de Desporto

A Praia Grande do Rodízio éuma zona emblemática dolitoral do concelho de Sintra,procurada por nacionais eestrangeiros para turismo,desporto e lazer, rodeada dezonas habitacionais esparsase de equipamentos – ou faltadeles – a carecer de uma ade-quada definição de usos, ocu-pações e revitalização tendoem conta os desígnios de umcorrecto ordenamento. Desdeque a 17 de Junho de 1961 aíabriu o Hotel das Arribas,mais tarde seguido das pisci-nas oceânicas, que a zona sedesenvolveu a par da vizinhaPraia das Maçãs, surgindoequipamentos como o Parquede Campismo, a colónia deférias da CP e unidades derestauração, muitas sem or-denamento e de origem irre-gular e que até hoje sub-sistem.O ordenamento da PraiaGrande impõe a definição deescala, isto é, a opção a pri-vilegiar deverá passar porconstruções e equipamentosde dimensão média, ambien-talmente enquadrados e semexcessos de ocupação, refu-tando qualquer veleidade de“algarvização”da zona, já desi pululada por construçõesde vilegiatura algumas dosanos 50 e 60, de cariz “por-tuguês suave”, outras em cla-ra afirmação dum certo novoriquismo dos anos noventa,dissonantes e impositivas.São precisas zonas pedonaise cicláveis, zonas arborizadase de lazer, parques periféricosdiscretos e transportes públi-cos adequados e dissuasoresda ditadura do automóvel. Euma clara definição da escala,usos e vertentes dos equipa-mentos turísticos a requali-ficar ou a erigir de novo.Desde 2008 que a Câmara deSintra vem trabalhando numquadro de ocupação para a

O Plano de Pormenor da PraiaGrande encontra-se dispo-nível para discussão públicapor um prazo de 20 dias úteis,a contar depois de 5 dias dapublicação no Diário daRepública.O prazo termina a 7 de de-zembro de 2015.O Plano encontra-se dis-ponível ao público na Divisãode Planeamento e ProjetosEstratégicos, e (DPPE), daDireção Municipal do Am-biente, Planeamento e Gestãodo Território (DM-APG), daCâmara Municipal de Sintrae, também, na página electró-

Plano de Pormenor da Praia Grandeem discussão

nica da autarquia. Os even-tuais contributos e pedidosde esclarecimento devem serendereçados para a Divisãode Planeamento e Projetos

Estratégicos (DPPE) da Dire-ção Municipal de Ambiente,Planeamento e Gestão doTerritório (DM-APG), na Pra-ça D. Afonso Henriques,

2710-520 Portela de Sintra,dentro do prazo previsto, emrequerimentos dirigido aoExmo. Sr. Presidente daCâmara. Fonte: CMS

O Centro Social Paroquial de Algueirão - Mem Martins -Mercês promove mais uma vez o Mercado Solidário de Natal,a realizar nos dias 27, 28 e 29 de novembro de 2015.À semelhança das edições anteriores, este evento reunediversos artesãos urbanos e estabelecimentos do comérciolocal que nesta ocasião têm oportunidade de mostrar os seusserviços e produtos. A proximidade à época natalícia faz desteMercado uma excelente alternativa aos grandes CentrosComerciais.Está a trabalhar no sentido de proporcionar a quem nos visitaa possibilidade de adquirirem peças únicas ou personalizadas,passarem um bom momento de convívio, usufruirem daanimação e apreciarem bons petiscos.Como é habitual, integrado no Mercado haverá um AlmoçoSolidário esta refeição será preparada pelos funcionários evoluntários do Centro Social Paroquial e os fundos angariadosreverterão para a manutenção das diferentes valências doCentro, no apoio à família e na área social.Este ano conta com uma novidade, na sexta feira, dia 27, temosa honra de acolher o lançamento do livro “Sorri... Jesus estáao teu lado!” da autora Carla Santos Alves.A Orquestra Mestre Domingos Saraiva abrilhantará o serãode sábado, dia 28.O Almoço Solidário de domingo, dia 29, será animado pelabanda Dukubículo.À entrada do recinto os visitantes serão convidados acontribuir com um alimento (não perecível) para a Dispensade apoio às famílias carenciadas da nossa freguesia, ou comum donativo monetário (para o mesmo fim).

Centro Social Paroquialde Algueirão-Mem Martins - MercêsMercado Solidário de Natal

Parecer de um leitordesignada UOPG 6 do Planode Ordenamento da Orla Cos-teira Sintra-Sado, que tantotarda em trazer definições,assim arrastando a cacofoniaurbana a que se assiste na zo-na das praias, e de que a Praiadas Maçãs é um exemplo de-primente ainda maior, e o pro-jeto ora apresentado tem avirtude de pela primeira vezapresentar propostas concre-tas (o POOC, relembre-se, éjá de 2004!) e criar condiçõespara que promotores, muní-cipes e visitantes saibam como que podem contar.Na zona estudada coincidemo sítio arqueológico designa-do Alinhamentos de Alcon-chel, as jazidas paleolíticas daPraia da Adraga, a jazida depegadas de dinossáurios daPraia Grande, o santuário ro-mano do Alto da Vigia, bemcomo, ainda em plena zona dePaisagem Cultural da UNES-CO, a Quinta do Mar. O planoora proposto é equilibrado aopropor a manutenção damorfologia dos edifícios, ape-nas permitindo demoliçõesintegrais em caso de ruina imi-nente ou dissonantes, masalgumas propostas merecemparticular atenção e discus-são.O Parque de campismo exis-tente, por exemplo, é demons-trativo da emergência nadefinição de opções claras esem rodeios para o local.Abandonado há alguns anos,nunca legalmente licenciadonas décadas em que funcio-nou, para lá se prevê um equi-pamento campista e carava-nista de 4 estrelas, no mínimo,com índice de ocupação de0,06, tipologia de construçãonão excedendo 1 piso, ex-clusão de instalações desti-nadas a fins habitacionais, eprevisão de 1 lugar de estacio-namento por campista, o que,ao consagrar que o local não

se destine a outros fins podepermitir enfim a concretizaçãodum projeto de qualidade quetanta falta faz no concelho deSintra.Já no que concerne ao Hoteldas Arribas, procura-se quenão surjam mais pisos do queos existentes, a piscina per-maneça no universo da ofertahoteleira, e qualquer amplia-ção não exceda em 25% a áreabruta de construção das pré-existências. Para a Quinta doMar, outro equipamento comalgumas indefinições nosúltimos anos, está preconi-zado um índice de ocupaçãode 0,10, máximo de 3 pisosacima do solo, e máximo de40 camas por hectare. Na zonabalnear, apenas estão con-templados usos de fim turís-tico e apoio balnear, máximode 2 pisos e ampliações atéum máximo de 25%.Está ainda prevista (ou pelomenos admitida) a construçãode dois parques de estaciona-mento, um Centro de Acolhi-mento Temporário S. João deDeus e um apoio balnear, ena área das habitações dis-persas não se permitirãoconstruções com área supe-rior a 250 m2 e com cérceasuperior a 6, 5 m.No plano dos investimentos,afigura-se-me dever ser feitauma aposta, com o concursode comerciantes, hoteleiros efuturos promotores, na con-cretização de um desenhourbano pedonal ou ciclável dequalidade, na concretizaçãode sanitários públicos comasseio e acessíveis, na arbo-rização de zonas de sombra ena criação dum núcleo deapoio a desportos de fruiçãoe ocupação por desportistase suas associações, visandoo desenvolvimento dessasactividades, bem como umespaço de educação ambien-tal a utilizar todo o ano e não

só nos períodos balneares. Aharmonização de coberturas,estores, materiais ou dimen-são dos muros de vedaçãoparece igualmente de saudar,procurando pôr fim à ideia de“bunker”que muitas constru-ções apresentam.Um ponto importante e quemuitas vezes os planeadoresnão contemplam, é a neces-sária abertura para que nãose blinde a possibilidade delegalizar as pré-existênciasproduto doutras épocas e quese consolidaram na paisagem,não a distorcendo ou respei-tando. É sabido que a sobre-posição de entidades e pla-nos durante anos conduziu aque muitas construçõesesbarrem ainda na falta deuma licença de utilização queestabilize a relação dos pro-prietários de boa fé com aadministração local que selimite a uma aplicação literal esemântica da lei, e momentoscomo os do planeamentovirtuoso devem ser aprovei-tados para apontar o futuro enão insistir na perseguição apatologias que não só nãoforam combatidas atempada-mente, como se consolidaramcom os anos sem ofensa deinteresses primários do or-denamento. Mais que acen-tuar os “pecados”, devem osplanos apontar soluções,resolver problemas e seremeles próprios momentos deredenção e nova partida.Razões pois para apelar àparticipação de todos, muní-cipes, associados da Alaga-mares, amigos das praias deSintra e cidadãos empenha-dos na discussão e apresen-tação construtiva de pro-postas para que a Praia Gran-de possa ter uma carta deprogresso à altura da belezado seu areal e da pujança daserra sobranceira.Fernando Morais Gomes

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3INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

s protestos, abai-xo-assinados, mar-chas, promessas eacidentes já nãotêm conta. Mas a

Obras na “estrada da vergonha”têm mais de ano e meio de atrasoIr a pé de Belas para Queluz é um tormento há décadas. Obras prometidas para estarem prontas há ano e meio ainda não começaram. Agora aCâmara de Sintra, com base em informação da IP, diz que começarão em Maio. Mas ainda há protocolos a celebrar e expropriações a negociar.

Overgonha mantém-se hádezenas de anos na EstradaNacional 117, entre Queluz eBelas, no concelho de Sintra.Numa extensão de escassos1500 metros, aquele troço devia de intensa circulaçãoconstitui um perigo perma-nente para a vida de auto-mobilistas e, sobretudo, depeões e ciclistas. A última vezque a resolução do problemafoi prometida tinha uma datagarantida: o final do primeirosemestre de 2014.Passado quase ano e meio asobras ainda não foram inicia-das. Agora há um novo prazo,desta vez mais vago. Até aofim deste mês o projectoficará pronto e depois serálançado o concurso para aexecução da empreitada.Independentemente do ha-bitual mau estado do pavi-mento, a razão de todas ascríticas e acusações à Estra-das de Portugal (actualInfraestruturas de Portugal),responsável pela situação,reside na ausência de pas-seios e na estreiteza da faixade rodagem. Encurraladaentre velhas casas, parte de-las abandonadas, e o extensomuro arruinado da históricaquinta do Senhor da Serra —onde o rei D. Pedro I vinhapassar temporadas no séc.XIV e onde corre o rio Jamor–, a via mal tem espaço paradois carros se cruzarem.Nos extremos da “estrada davergonha”, nome que lhe dãoos cartazes de protesto hámuito ali pendurados, umacidade e uma vila, Queluz eBelas, originam um tráfegointenso que a percorre dia enoite. Por ali passam diaria-mente muitos milhares de veí-culos, assegurando uma liga-ção essencial entre uma vas-ta zona do interior do con-celho de Sintra e os caminhosque levam a Lisboa, por

Queluz e pela Amadora, ou,no sentido contrário, emdirecção a Belas, à CREL, àA16, ou à A8.Para os peões e ciclistas quevêm da zona de Belas paraQueluz, em particular para asua estação ferroviária, ouque seguem o percurso inver-so, é que não há um palmo depasseio. Aqui e ali têm direitoa uma nesga de terra, agorade lama, que nem sequer tema protecção de um lancil. Noresto do percurso disputamo alcatrão aos carros e jogama vida, apostando na sorte eno civismo dos automo-bilistas.“Isto é uma vergonha, já aquimorreu gente, mas aindaquerem que morra mais”, dizum transeunte, repetindo oque todos dizem.

Duas mortes evitáves

Já lá vão sete anos desde que,

em Fevereiro de 2008, duasirmãs ali morreram. A enxurra-da vinda das serras de Caren-que e do Pendão levou pordiante o muro da quinta doSenhor da Serra, que barravao caminho da água, e arrastouas duas mulheres, e o carroem que seguiam, para a cor-rente tumultuosa do Jamor.Não faltaram queixas e pro-testos, retomando o clamorque há anos juntava autarcase populações, em especial emépocas de chuva, de aciden-tes e de campanhas eleitorais.No ano seguinte, 2009, anode eleições, houve uma mar-cha pela requalificação da viae multiplicaram-se mais umavez as declarações políticase as promessas. Por essaaltura, a Estradas de Portugalfez saber que já por duasvezes intimara, sem sucesso,os donos da quinta e a Brisa,concessionária da CREL, queali cruza a EN 125 por cima deum viaduto, a repararem o

muro. Apesar disso, prometiaque assumiria ela própria aresponsabilidade dos pro-prietários em relação ao muro,debitando-lhes depois afactura, e que logo que viesseo bom tempo substituiria opavimento.Quanto à requalificação ealargamento da estrada, queobrigaria à demolição e relo-calização do muro, a empresadizia que já tinha um planodesde 2004, mas acrescen-tava que a sua concretizaçãodependia da Câmara deSintra. Esta, por seu lado, in-formava que desconheciaqualquer intenção ou proje-cto da Estradas de Portugalpara intervir no local.Passados cinco anos, já comum novo executivo camarário,a autarquia anunciou que asobras iriam finalmente iniciar-se poucos meses depois.Basílio Horta, o presidente dacâmara socialista que tomaraposse meses antes, esteve em

Queluz e Belas e declarou quea EP iniciaria a requalificaçãoainda durante esse semestre.Ou seja, até ao fim de Junhode 2014.O projecto implicaria uminvestimento de 1,2 milhões

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de euros e incluiria, além doreperfilamento da estrada, aconstrução de passeios e deuma ciclovia.

Fonte: José António Cerejo,09/11/2015 Público

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4 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

A pastelaria Panicoelho deRio de Mouro e a PastelariaVersailles de Lisboa foramconsideradas entre as 8 ven-cedoras do País, atribuiçãoque lhe foi concedida por umjúri especializado.A pastelaria sintrense foi dis-tinguida como tendo “O pãomais saboroso de Portugal”.Foi uma iniciativa de umamarca de refrigerantes portu-guesa.A outra premiada, a PastelariaVersailles, em Lisboa, temhistória porquanto foi criadanum ambiente distinto daépoca. Espelhos enormes,tetos trabalhados de ondependem magníficos lustres,pormenores aqui e ali de artnouveau revelam a elegânciae glamour da decoração destapastelaria, criando umambiente distinto. Inau-gurada a 25 de Novembro de

Pastelaria de Rio de Mouroganha prémio de qualidade

Comprar no Natal, é no Comércio LocalUm conselho da Junta de Freguesia de Algueirão - Mem Martins

A Versailles faz parte da história de Lisboa

1922 por Salvador José An-tunes, com formação de basefrancesa, deu-lhe o nome de“Patisserie Versailles”, emalusão ao conhecido paláciofrancês. Apesar de ao longodos anos ter passado de do-nos houve, no entanto, sem-pre a preocupação de mantera decoração.A Pastelaria Panicoelho, estasituada em Rio de Mouro, estáaberta ao público desde 1990.Aposta no fabrico próprio depão de qualidade e de pas-telaria tradicional portuguesa.Tem também oferta variada desandes, tostas e salgados.Para quem gosta de geladosencontra aqui deliciosasopções de produção própria.Para comemorar uma ocasiãoespecial ou para uma festa deaniversário, também pode fa-zer encomenda de bolosdecorados.

A Câmara Municipal de Sintra promove a iniciativa “ETernaBiblioteca – 13.º Encontro de Professores e Educadores doConcelho de Sintra sobre Bibliotecas Escolares”, que se realizano Centro Cultural Olga Cadaval, nos dias 20 e 21 denovembro.A par de painéis compostos por mediadores culturais ebibliotecários, o 13.º Encontro ETerna Biblioteca apresentaráconferências, mesas-redondas e ateliês protagonizados porescritores, poetas, editores, ilustradores, artistas plásticos,como é o caso de Nuno Camarneiro, Inês Fonseca Santos eJoão Paulo Cotrim, entre muitos outros.Destaque para a inauguração, no MU.SA – Museu das Artesde Sintra, da exposição de ilustrações de Pierre Pratt, tambémautor do cartaz desta edição, bem como para o lançamento dolivro “Roturas e Ligamentos”, de Rita Taborda Duarte, comilustrações de André da Loba e apresentado por Ana MarquesGastão. Filipa Leal irá ler “Pelos Leitores de Poesia” e CarlosBarretto, no contrabaixo, acompanhará José Anjos nas leiturasde poemas seus e de outros poetas.Informações e inscrições através do tel. 800 2016 002 oueterna.biblioteca@gmail. com ou http://cmsintra.ma lha.eu

Fonte: CMS

13.º Encontro ETerna Biblioteca

A Associação de Estudantes da Faculdade de Medicina de Lisboa(AEFML) tem vindo a organizar, há já alguns anos, o projeto “NatalDiferente”.Este projeto consiste na animação e distribuição de presentes de Natal,por parte dos estudantes, a todos os doentes que durante esta quadrapermanecem internados e, deste modo, afastados dos seus lares e famílias.A Edição 2014 visou a expansão da iniciativa e foi considerado umverdadeiro sucesso junto do público-alvo e participantes, tendo contadocom a presença da atriz Ana Sofia.É nossa intenção dar continuidade ao projeto que decorrerá,previsivelmente, na manhã do dia 24 de dezembro, em vários hospitaisda Região de Lisboa, nomeadamente H. Santa Maria, H. Pulido Valente,H. Dona Estefânia, H. Beatriz Ângelo (Loures), H. Prof. Doutor Fernandoda Fonseca (Amadora/Sintra), H. Garcia de Orta (Almada), H. Dr. José deAlmeida (Cascais) e H. S. Bernardo (Setúbal), bem como o H. Dr. NélioMendonça e o H. dos Marmeleiros, na Ilha da Madeira.

Faculdade de Medicina de Lisboa / Amadora SintraNatal diferente nos Hospitais

Yoga para bebés e criançasna biblioteca de SintraA Biblioteca Municipal de Sintra promove sessões gratuitasde yoga para bebés e crianças, no próximo dia 14 de novembro,a partir das 16h00.• Babyoga, 16h00Babyoga é uma prática para realizar em conjunto com os paise bebés, que consiste de uma mistura entre a adaptação deposturas do yoga clássico com outras posturasdesenvolvidas especialmente para estimular uma melhorintegração sensorial do bebé.Destinatários: Bebés dos 18 aos 24 meses, acompanhadospor um adulto.• Playoga, 17h00Playoga consiste num programa especifico para crianças emfase escolar que promove o desenvolvimento da criançaexplorando o seu talento e o seu potencial como um todo.Nesta sessão, será contado um conto, em que os participantesserão convidados a dar vida às personagens e/situaçõesatravés da execução de exercícios e posturas de yoga.Destinatários: Crianças dos 5 aos 12 anos, acompanhadaspor um adultoEstas atividades são gratuitas, mediante marcação préviaatravés do tel. 21 923 61 71.

Fonte: CMS

A Casa da Marioneta promove uma ação teatral no próximodia 14 de novembro, às 16h00, sobre as alterações climáticas,integrado no evento mundial Climate Change Theatre Action.Este conjunto de leituras e performances, com o intuito depromover a consciência e o debate sobre as alterações climá-ticas, é também uma ação de apoio à 21ª Conferênciado Clima das Nações Unidas (COP 21), a realizar-se brevementeem Paris.O evento foi lançado no passado dia 2 de Novembro, emNova Iorque. Para além da discussão em torno das alteraçõesclimáticas, despoletadas pelos diferentes textos, é tambémuma oportunidade para conhecer novos dramaturgos elinguagens artísticas, de diferentes partes do mundo.Este projeto conta com a participação e interpretação dasatrizes Carla Dias e Susana C. Gaspar, que irão dar voz a brevestextos de Elaine Ávila (Canadá/EUA), Erik Ehn (EUA),Deborah Laufer (EUA), Dipika Guha (Índia), Assimwe(Uganda), Mindi Dickstein (EUA), Leonora Champagne(EUA), entre outros.Reservas: 21 432 11 01 / 93 328 02 58 / 96 320 73 25 /[email protected]

Valdevinos - Teatro de MarionetasClimate Change Theatre Actionna Casa da Marioneta

A Junta de Freguesia deAlgueirão – Mem Martinsempenhada em continuar areforçar a rede de lojas decomercio tradicional exis-tentes na freguesia, decidiudesenvolver uma campanhajunto dos órgãos de comu-nicação social local, em formade apelo aos residentes nafreguesia, para que estestenham nas lojas do comérciotradicional a sua opção decompras de Natal. Aproxi-mando-se esta que é a épocade compras por excelência, aJunta de Freguesia de Al-gueirão – Mem Martins lançaassim este apelo com o

objetivo de reforçar o esforçodesenvolvido pelos comer-ciantes para tentar potenciaras suas vendas nesta época.A par da campanha em curso,que terá reflexo em todos osmeios de comunicação sociallocal, a autarquia continuaapostada na melhoria conti-nua do espaço público,através da realização de obrasem diferentes locais da fre-guesia, como condição es-sencial para melhorar ascondições de acesso às uni-dades comerciais locais,dotando assim a freguesia demelhor acessibilidade, rodo-viária e pedonal.

Desde o início do mandatoque a junta de freguesia temsido um parceiro efetivo doscomerciantes, colaborando eapoiando, as iniciativas poraqueles promovidas, com oobjetivo de que a freguesiacontinue a ter no comérciotradicional uma verdadeiramais-valia para todos os seusresidentes.Porque acreditamos naimportância da existência deuma boa rede de comérciotradicional, iremos continuarao longo do próximo ano acolaborar e a dinamizar ini-ciativas que possam alavan-car o esforço pelos comer-

ciantes produzido de levar àexcelência a nossa rede delojas de rua. Depois docaminho já trilhado, outrasiniciativas vamos desenvol-ver em 2016, sempre com omesmo objetivo – ter nocomércio tradicional umaopção para as compras dosresidentes da Freguesia deAlgueirão – Mem Martins.Cientes da importância dopapel que os OCS podem ternesta ação, apelamos à vossacolaboração no sentido damais ampla divulgação destainiciativa, desenvolvida poruma junta de freguesia.

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5INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

Bodas de Ouro

Cidália Santos e António Virgílio SantosBOLEMBRE

Seus Irmãos, cunhados, sobrinhos e filhadesejam os Parabéns na celebração das suas Bodasde Ouro celebradas a 7 de Novembro de 2015.

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Sintra / 15 de NovembroUma gota …muitas vidas!Como vem sendo habitual, o Rotary Club de Sintra vaipromover mais uma recolha de sangue no próximo dia 15 deNovembro, entre as 9h00 e as 13h00, no Salão Paroquial da Ig.de S. Miguel, na Estefânea (Sintra).Este evento é organizado pelo Rotary Club de Sintra emcolaboração com o Instituto Português do Sangue e a UnidadePastoral de Sintra.

á cerca de 50 anoshouve em Alva-rinhos um grupo de(na altura) jovensque dinamizou vá-

Alvarinhos – construção da sede– angariação de fundos – espetáculo

quase às 2 da manhã) nacompanhia do Ti Tomé e dosseus filhos Manuela, Lurdes(de Vila Verde) e FernandoDomingos (o charilas), queveio de propósito da Suíça(“o amor à camisola”) paraparticipar neste espetáculo (eque espetáculo!!!). De Al-varinhos também participoua Rosário (e que participa-ção!!!). No palco esteve igual-mente o ti Laró que, prova-velmente, foi o responsável,devido à publicação do seurecente livro, por esta boa

gente se ter envolvido paranos proporcionar uma noitemuito agradável. Penso queos objetivos propostos foramamplamente alcançados dei-xando todos satisfeitos, queros que assistiram, quer osartistas, quer a extraordináriaequipa de mulheres e homens(da direção e amigos) queserviram/apoiaram os queestiveram presentes. Destesa salientar a presença devereadores da C.M de Sintra(incluindo o vice-presidenteda autarquia), do presidente

da Junta da União de Fre-guesias de S. João das Lam-pas e Terrugem e de repre-sentantes das coletividadesconvidadas.Por fim saliento que esta foi,para mim, mais uma excelenteoportunidade de demonstrarque o património pode sermuita coisa, mas é essencial-mente as pessoas e o que elasrepresentam.

Henrique MartinsSócio do F.C. Alvarinhos

e correspondentedo Jornal de Sintra

Hrios espetáculos (cegadas,marchas, teatro, …) que,ainda hoje, estão na memóriade muitas pessoas. Atual-mente a comunidade destalocalidade da freguesia de S.João das Lampas (prefirocontinuar a designar assim)está envolvida num interes-sante e ambicioso projeto,que é o da construção da suasede. Neste sentido, e no âm-bito da comemoração de maisum aniversário, a direção doclube organizou um eventopara angariar fundos para acolocação do telhado na suasede.Este evento teve, além de umexcelente jantar com baca-lhau “à Alvarinhos”, um es-petáculo com a participaçãode artistas com forte ligaçãoà terra. Assim foi possívelpassar umas boas horas (até

A Divisão Policial de Sintra da PSP, através da 86ª Esquadra –Casal de Cambra, no âmbito do Modelo Integrado de Policia-mento de Proximidade (MIPP), vai realizar, com apoio dasvárias Instituições que integram a Rede Social daquela Vila, a“2ª CAMINHADA SOLIDÁRIA”, cujo percurso conta com6Km, a ocorrer no dia 22 de novembro de 2015, pelas 09h30,em Casal de Cambra, cujo lema é:Prevenção/SaúdeSolidariedade/AmizadeProximidade / SegurançaEste evento, além de fomentar um estilo de vida mais saudávele também o convívio entre os participantes, é de cariz solidário.Neste sentido, é aberto a todos os que dele pretenderemparticipar pedindo-se em troca e a título voluntário, que cadaparticipante contribua com um ou mais (caso tenhapossibilidades) bens alimentares (ex. massa, arroz, óleo, azeite,leite, etc.). Os bens alimentares angariados terão como destinoas Instituições de Apoio Social locais.No final da Caminhada, realizar-se-á uma aula de Zumba noParque da Junta de Freguesia, frente à Esquadra.À semelhança do sucedido no ano anterior, a PSP conta coma colaboração dos Bombeiros Voluntários de Belas paracolmatar eventuais necessidades de socorro aos participantes.

Casal de Cambra2.ª Caminhada Solidária

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6 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

OPINIÃO

uem é que aqui selembra dos CTT, dosCorreios de Portugal, talcomo os conhecemos aolongo de décadas? Umaempresa pública quelevava, diariamente, a

Os Correios de ontem e de hoje

Qcasa de cada um de nós, a corres-pondência que nos era destinada?Pois. Isso é coisa do passado.É que alguém terá entendido que osCTT funcionavam bem há tempo demais – o que está em “desuso” - eque, para continuarem a prestaresse serviço, tornava-se “incom-portável” para o erário público, oacumular de prejuízos atrás deprejuízos. O curioso é que havia

quem estivesse interessado emassumir esses “prejuízos”, fazendoo “favor” de “libertar” o Estadodesse fardo. Havia que privatizar,pois claro, e ninguém sossegava en-quanto isso não acontecesse. Po-diam as populações e os funcio-nários “rabiar“ à vontade, que adecisão estava tomada. Antes,porém, tinha que se pôr tudo a jeito,para que, quem pegasse no “fardo”o sentisse levezinho. Fecham-se,então, centenas de estações decorreios, transferindo-se as suasfunções para pequenos estabeleci-mentos que, na esperança depoderem com isso ganhar algumaclientela, aceitaram-nas por tuta e

meia; reformam-se ou despedem-sefuncionários das ditas estações ecoloca-se, em sua substituição,alguém que, com o salário mínimo,se comprometa a executar o serviçoque dantes se exigia aos fun-cionários de uma estação. Então e adistribuição postal? A distribuiçãodiária, implica fazer-se demasiadosquilómetros e é demasiado “pesa-da”? Então que se faça em diasalternados e, se mesmo assim, aindanão der, que se faça semanalmente,porque as regras, agora, quem asdita são os novos donos: « Vá lá…se se tratar de empresas ou insti-tuições, que haja alguma atenção aisso, agora a ralé…! Que receba o

correio, por atacado, uma vez porsemana e já goza! Serviço público?Isso é coisa do Estado! Nós somosprivados e, como toda a gente sabe,temos de ter um serviço lucrativo.»Será o que dizem e ninguém lhespode ir à mão por isso! Mas o povo,essa “colectividade pacífica derevoltados” no dizer do grandeTorga, vê-se condenado a receberconvocatórias para reuniões davéspera, ou a perder benefícios ouser penalizado, por não ter recebidoatempadamente o respectivo aviso.Entretanto, nos tribunais, conti-nuam a considerar-se 3 dias, comotempo mais que suficiente para sereceber uma carta. E descobriu-se

também que, afinal, os CTT tinhamuma outra vocação, a de banqueiro!É triste, mas há quem se sinta felizpor ter provocado esta situação.Termino com uma pergunta: Te-remos nós mandatado alguém paratratar deste negócio em nossonome? Nas múltiplas interpretaçõesque agora se dão ao voto, duvidoque haja alguma onde essa ideiaestivesse implícita.

Fernando AndradeS. João das Lampas

9.Novembro.2015

em aí a Conferência deParis e mais uma vezsentem-se as dificul-dades de se chegar a umacordo de cooperação

Conferência de Paris sobre o Clima – Entre 30 de Novembro e 11 de Dezembro

Salvar o clima está no êxito da conferência de Paris

Vtentado já em outros eventos. Asrazões que bloqueiam o acordoresidem sobretudo nas assimetriasexistentes, tais como, o menor graude desenvolvimento dos pequenospaíses e naqueles que estão emgrandes dificuldades económicas.Construir um futuro sustentávelexige-nos travar o aquecimentoglobal. Para isso é necessário que oacordo de Paris sobre o clima sejaatingido e implementado em todosos países, instituições e empresas.É necessário mudar as energiassujas, oriundas dos fósseis, paraoutras da economia verde. Em cadadia que se mudar é um ganho nofuturo porque já estamos numa fasede urgência, não há tempo a perder.Acompanhar o pensamento do PapaFrancisco sugere-nos que nosdebrucemos sobre as questões daecologia e dos seus inerentesdesafios pelas consequências

sentidas nos desequilíbrios cons-tantes que se manifestam nascatástrofes e na destruição de bensessenciais. Para evitar isso o Papadefende novas formas de desen-volvimento.A nível global, o mundo não podecontinuar a gastar o mesmo apesarda contenção. As reservas exis-tentes de petróleo, do gás natural edo carvão são esgotáveis e devemficar para vindouros. O efeito do gásde estufa continua a crescer des-medidamente e todos dias osrelatórios o confirmam. Há quempense que o negócio da capturapara armazenamento do mesmo eenterrado no subsolo resolve oproblema, nada mais falso poismesmo assim o panorama não sealtera o suficiente continuando eatingindo níveis muito preocu-pantes e insustentáveis todos osanos. No relatório da ONU de 2015os gases de estufa sobem de 2ºC.de temperatura para 2,7ºC. até finaldo século.A alteração desta situação só épossível com medidas acertadas,

tais como a redução de consumo eum maior investimento nas energiasalternativas e verdes que são asúnicas não poluentes e infinitas epor isso as mais sustentáveis. Aodesenvolvê-las encontraremosnovos empregos e isso obrigará amais formação e a novas e maisespecializações socioprofissionais,criando assim mais oportunidadesde fixação dos jovens Portuguesesno nosso país.O acordo de Paris deve ser o prin-cipio para uma viragem a nívelmundial, passa por aí a luta e atomada de consciência pelospovos, instituições e empresas,contra o efeito dos gases de estufaoriginados sobretudo pelas máspráticas agrícolas, industriais epelas energias provindas dosfosseis.A esperança está em que se atinjaum acordo em Paris, ele é ambiciosoe justo para com toda a vida doPlaneta.

João Lourenço,in Areia dos Dias

JORNAL DE SINTRAHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a PHá 82 anos a Informar e a Participararticipararticipararticipararticipar

8anos1934 – 20151934 – 20151934 – 20151934 – 20151934 – 2015

2Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710- 572 SINTRA – Telef. 21 910 68 30 • [email protected]

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7INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

José Jorge Letria foireeleito para o ComitéExecutivo do Writersand Directors Worl-dwide, durante a as-sembleia geral da or-ganização que de-correu em Pequim,onde o presidente daSPA não pôde estarpresente devido a ina-diáveis compromis-sos de natureza pro-fissional em Portugal.O francês Yves Nilly foi reeleito para a presidência, tendo a vice-presidênciaficado a cargo do realizador de cinema argentino Horacio Maldonado.Integram ainda o Comité Executivo da organização Miguel Angel Diani, daArgentina, Tim Pye, da Austrália, Delyth Thomas, da Grã-Bretanha, BiagioProietti, de Itália, Francisco Royo, de Espanha, Malgorzata Semil, daPolónia, e Jacek Bromski, também da Polónia.José Jorge Letria é o mais antigo membro da estrutura directiva daorganização, dado que foi eleito em Abril de 2005, em Santiago de Com-postela, para o Comité Executivo do CIADLV, estrutura que viria atransformar-se no actual Writers and Directors Worlwide, que abarca todasas disciplinas não musicais e de artes visuais representadas na CISAC. Opresidente da SPA, que também preside ao Comité Europeu da CISAC e émembro da Direcção do Grupo Europeu de Sociedades de Autores, comsede em Bruxelas, enviou para a assembleia geral de Pequim um textosíntese sobre a actual actividade da SPA no que diz respeito à cooperaçãolusófona, projecto estratégico que tem vindo a ser estudado por outrassociedades de autores.

José Jorge Letria da SPAreeleito em Pequimpara a Direcção do Writersand Directors Worlwide

OPINIÃO

uitos são os que hoje falam e escrevemsobre o ano de 1975, embora o nãotenham vivido com a intensidade queesse tempo exigia ou tendo dessaexperiência uma memória muito difusa

imagem: site SPA

FALAR DE 1975 DE CORAÇÃO ABERTORECORDANDO UMA ÁRDUA CAMINHADAJosé Jorge Letria

Me fugaz, sobretudo quando se trata de recordar osgrandes conflitos e tensões que dividiram a socie-dade portuguesa e a deixaram à beira de uma guerracivil.Guardo uma memória muito viva dessa época porquefui jornalista do jornal “República”, quase até aoinício do conflito político e de organização queenvolveu aquele vespertino em que trabalhei desde1972, e depois trabalhei no “Diário de Notícias “como editor de Política Nacional até ao 25 deNovembro, data em que foi saneado, com base naacusação absurda de estar envolvido em acçõesconspirativas de carácter revolucionário. Comigoforam saedados outros jornalistas comunistas comoLuís de Barros, director, José Saramago, director-adjunto, ou Miguel Serrano. Com o primeiro e com oterceiro, e com vários outros, estive envolvido, apartir de 10 de Janeiro de 1976, na fundação domatutino “o diário”, jornal assumidamente criado emantido pela estrutura do PCP, embora tivesse amissão e objectivo de, sendo uma publicaçãounitária, de alargar a sua influência às camadas maislargas de população, objectivo que o seu sectarismoeditorial impediu que fosse objectivamente atingido,para tanto tendo contribuído também a forma comofoi atacado o Primeiro-Ministro Sá Carneiro e a suagestão. Os ataques não eram politicamente injustos,nada disso, mas sim a linguagem e o argumentárioque lhe serviu de base.Em 1975 vivi horas de grande tensão e incerteza,estive com o Presidente Costa Gomes, no início deOutubro, na Polónia e na União Soviética e tive aoportunidade visitar o campo de concentração deAuschwitz, memória que não só não se apagou comose intensificou e que me levou, ao longo dos anos, avisitar outros campos de concentração, de Terezin aBergen-Belsen, sempre com a ideia muito precisa einadiável de que era urgente e inadiável partilharessa memória do horror e da cidadania revoltada.Sendo cantor-autor mobilizado para os grandescombates políticos da época, estive nesse Outonono 1º Festical da Canção Política de Helsínquia, quehomenageou Malvina Reynolds e fui sentindo, desemana par semana, que a tensão política, militar,social e cultura nos colocava à beira de um confrontomilitar e político de consequências absolutamenteimprevisíveis. Felizmente, o bom senso de Franciscoda Costa Gomes, de Ernesto Melo Antunes, demuitos outros militares e do próprio Álvaro Cunhalevitou que o conflito degenerasse numa guerrasangrenta e fratricida. Estivemos perto e eu recordo-me bem dessa época e dessa quase inevitabilidade,porque era uma activo militante comunista e porqueestava ligado a pessoas e organizações que em cadadia passado tentavam assegurar a manutenção e oreforço do muito que Abril permitiu ao povoconquistar e consolidar. Não me arrependo de nadado que vivi nesse tempo, nem mesmo quando o meudestino foi, como aconteceu com muitas centenasde militantes de esquerda, o do desemprego e doafastamento de todas as estruturas de decisão eopinião em que nosso contributo poderia ter sidodominante e até decisivo.

Os 12 anos passados na redacção de “o diário”,com contacto regular com Álvaro Cunhal, não melevaram a renegar nenhum aspecto das opções defundo da minhas vida e que vinham, como jornalistae cantor, com José Afonso e alguns mais de antesdo 25 de Abril. Foi essa a minha vida, o meu percurso,a minha opção e o meu combate.Por isso vejo hoje com emoção e intensa expectativao processo de aproximação entre as forças deesquerda que, a nível parlamentar estão a mudar ahistória da vida política portuguesa e a abrir caminhopara opções estratégicas que o esforço colectivodeve tornar sustentáveis e duráveis. Todosmerecemos que assim venha a acontecer.Nestas semanas de debate e de trabalho convergentenão esqueço que foram estas duras décadas dedesencontro e de divergência ideológica e política ea impossibilidade efectiva de construção de ummodelo de governação que afaste a direita da primeiralinha de decisão estratégica e da destruição dasrealizações essenciais do regime que o 25 de Abrilde 1974 viabilizou e veio inscrever no nosso textoconstitucional.Desligado do PC desde Agosto de 1991, vim asassumir responsabilidades no PS, designadamentecomo vereador da Cultura da Câmara de Cascais entre1994 e 2002 e também membro do Secretariado daFAUL do PS, o que me deu o ensejo de verificar atéque ponto no espírito e na memória cívica dossocialistas estavam reservas profundas em relaçãoaos ex-comunistas, ao seu passado e à sua estruturaideológica. Nunca acreditei que essa barreira viessea ser um dia ultrapassada e algumas vezes tive ouvirreferências às horas passadas na Fonte Luminosa,recordando eu as muitas horas que vivi e vivemos acombater a ditadura para tornar possívelo derrubeda ditadura nesse mágico mês de Abril de 197,momento em que todos acreditámos que era possívelsermos felizes com o coração aberto à esperança eao sonho.Para trás ficou o que deveria e deverá ficar para trás,em nome de Abril e do povo português, sem arepetida e violenta destruição de muito o que debom e perene foi construído e que o ultra-liberalismode uma direita ambiciosa e bem apoiadas por Bruxelasquase destruiu no mapa da nossa memória e dasnossas.Hoje, socialistas, comunistas e as forças queconstruíram o Bloco de Esquerda estão unidas numprojecto comum que nos devolveu visibilidade ecredibilidade na esfera internacional a par dasreservas e dúvidas que sempre fustigam e penalizamque muda. É assim que a História se constrói, semuda e coloca ao serviço dos que menos têm e quemais precisem.Sou dos que, tendo guardado o fogo da emoção edo sonho dos dias de 1975, sabem que estão a viverraros momentos históricos que não prescrevem eque devem ser preservados para poderem sermerecidos. Reencontro hoje muitos dos que comigoviveram uma parte dessa História e sei que, quandofalamos de 1975, falamos das História que ainda faltacumprir e que eu espero que dê a Portugal o muitoque Portugal merece e que os últimos quatro anosquase converteram em ruína e desistência. Por isso,voltar a falar de 1975 é falar daquilo que em partenos faltou ser e fazer para falar de futuro com aesperança da alegria, coisa que não prescrevequando o coração bate do certo.

SPA denuncia situaçãode carência e abandonode estruturas do ensino artísticoA Sociedade Portuguesa de Autores manifesta a sua preocupação eindignação com a situação que esta a ser vivida pela Escola de Música doConservatório Nacional, forçada, na semana passada, a pedir aosencarregados de educação dos seus alunos donativos para poder pagaras contas correntes relacionadas com as despesas diárias de manutenção.Apesar de algumas obras mais urgentes terem sido efectuadas, os sinaisde degradação continuam a ser tristemente evidentes.Recorde-se que a situação vivida por esta escola de referência do ensinoartístico em Portugal se arrasta há demasiado tempo para que possa haveresperança de uma solução eficaz e estável, embora o Ministério daEducação tenha agora garantido o reforço de verbas, atitude que nãotranquiliza a directora daquele estabelecimento de ensino. Considera a SPA que o inacreditável estado de carência e de quaseabandono a que foram votados, nos últimos quatro anos, importantesestabelecimentos do ensino artístico em vários pontos do país constituium sinal alarmante da falta de condições das gerações mais novas paraaprenderem música e outras artes e para virem a ser capazes de reforçar,nos próximos anos, a nossa capacidade de afirmação cultural e artística,com resultados compatíveis com os alcançados em anos anteriores. Oestado de pobreza e de carência que afecta escolas como o ConservatórioNacional atinge várias gerações de alunos e professores, prejudicaseriamente a vida cultural e artística nacional e confirma a situação desubalternidade a que este sector fundamental na formação e preparaçãodas novas gerações foi votado, com todos os prejuízos, daí decorrentes.Recorde-se que países que foram atingidos ao longo das últimas décadaspor guerras e outros cataclismos nunca desistiram ou desguarneceram doseu ensino artístico. Isso infelizmente tem vindo a acontecer em Portugala um nível inimaginável, mostrando que quem não sabe lidar com estesector e com os seus problemas não pode ter responsabilidades estruturaisem relação ao ensino da cultura e das artes, para não prejudicar ainda maiso país do que tem sido prejudicado.

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8 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

Parques de Sintrarecebeu no dia 6 deNovembro, pelaprimeira vez, numsó ano, a entrada

creditos: PSML

Parques de Sintra recebe“visitante 2 milhões”pela primeira vez num só ano

Ado “visitante 2 milhões”. RaviGadiraju, de nacionalidadeindiana, mas residente naAlemanha, foi surpreendidopelo festejo deste marco nahistória da empresa, afir-mando que ficou “bastantesurpreendido e um pouconervoso com a presença detantas pessoas”. No entanto,reforçou, sentiu-se “honradopor ser o visitante 2 mi-lhões”, agradecendo a aten-ção e as ofertas.Este marco reflete o cresci-mento continuado de visitasàs áreas sob gestão da Par-ques de Sintra que, até ao mo-mento, regista já um aumentode 15,21% (relativamente aoperíodo homólogo de 2014).O assinalar especial destenúmero, que corresponde aototal de entradas nos locaissob gestão da empresa,decorreu no Palácio Nacionalde Sintra. Ali se encontravamvários colaboradores da Par-ques de Sintra, bem como

O Palácio Nacional de Sintra abre portas gratuitamente nanoite de 6 de dezembro, entre as 20h00 e as 00h00, no âmbitoda celebração dos 20 anos da classificação da PaisagemCultural de Sintra como Património Mundial da UNESCO.O evento, organizado pela Parques de Sintra, terá entradalivre mediante inscrição prévia obrigatória(www.parquesdesintra.pt/abertura-noturna ou +351 21 923 7300), com uma capacidade limitada a 1.500 pessoas. As entradasno Palácio estão sujeitas ao tempo de espera necessário paraque os visitantes anteriores saiam, mas todos os inscritosterão entrada garantida.A noite incluirá apresentações de música renascentista edança de época (séculos XV e XVI) igualmente gratuitas.As apresentações de música renascentista serão realizadaspelo “Ensemble La Peña” (do Sintra Estúdio de Ópera) que sededica à pesquisa e interpretação da melhor música produzidaem Portugal e Espanha nos séculos XVI e XVII.As apresentações de dança serão realizadas pela “AssociaçãoDanças com História”, companhia que colabora em eventosde recriação histórica em monumentos nacionais. Nesta noiteapresentarão trajes e danças da época de D. João I e de D.Manuel I.Ambas as apresentações têm lugar às 21h00, 22h00 e 23h00na Sala dos Brasões e na Sala dos Cisnes, respetivamente.Sintra foi o primeiro sítio europeu inscrito pela UNESCO comoPaisagem Cultural, a 6 de dezembro de 1995. De acordo comManuel Baptista, Presidente do Conselho de Administraçãoda Parques de Sintra, “é com muita honra que a Parques deSintra festeja duas décadas de reconhecimento do valoruniversal desta Paisagem, cujos elementos-chave são osparques e monumentos que desenham uma linha do tempocontínua de que a esta empresa é guardiã”.Este evento será, assim, a forma de celebrar um marco naHistória de Sintra e de dar a oportunidade de conhecergratuitamente um dos monumentos mais visitados da Vila.Os visitantes terão ainda a oportunidade de tomar um cafégratuitamente, em virtude do apoio da Nespresso a esteevento.Informações úteis:• Entrada é gratuita mediante inscrição prévia e só serápermitida às pessoas inscritas• Inscrição prévia obrigatória, em www.parquesdesintra.pt/abertura-noturna ou +351 21 923 73 00• As entradas serão efetuadas por ordem de chegada• O tempo de espera dependerá do número de visitantes quese encontrarem nesse momento a visitar o Palácio (númerocondicionado pela capacidade do espaço)• Aconselha-se a utilização de transportes públicos. Para quemutilizar o automóvel, sugerem-se os seguintes locais paraestacionamento: Volta do Duche, Parque de Estacionamentoda Calçada do Rio do Porto e Parque de Estacionamento juntoao Departamento de Urbanismo da Câmara Municipal de Sintra(cerca de 15 minutos a pé até ao Palácio)• Apresentações de música e dança para maiores de 6 anos

Fonte: PSML

creditos: PSML, Wilson Pereira

Palácio Nacional de Sintracom abertura noturnamarca 20 anos de Sintracomo Património Mundialda UNESCO

alguns turistas, preparadospara assinalar o momento. Ovisitante, integrado numgrupo da agência Cityrama,foi recebido com uma festa-surpresa, que envolveu mú-sica e animação, e na qual lheforam entregues algumasofertas, finalizando o festejocom um bolo com a imagem

do Palácio Nacional de Sintrae espumante, distribuídos portodos os visitantes presen-tes.Manuel Baptista, Presidentedo Conselho da Adminis-tração da Parques de Sintra,considera que “o aumentodo número de entradas refle-te não só o sucesso na atra-

ção e receção de visitantes,mas também a crescente ca-pacidade da Parques de Sin-tra para aplicar os fundosnecessários à recuperação emanutenção do Patrimónioà guarda da empresa”.

Fonte: PSML

A Câmara Municipal de Sintra associa-se à celebração dos 70anos da UNESCO no próximo dia 16 de novembro, às 17h30,no Palácio Nacional de Sintra, no ano em que Sintra celebra oseu 20º aniversário desde a sua classificação como PatrimónioMundial.Este evento conta com a participação do presidente da CâmaraMunicipal de Sintra, Basílio Horta e da presidente da ComissãoNacional da UNESCO, embaixadora Ana Martinho.O programa das comemorações inclui a assinatura de umprotocolo para a criação de um Centro UNESCO no GabinetePatrimónio Mundial, para a promoção dos valores patrimoniaise culturais. Este centro pretende sensibilizar para os valoresque caracterizam e justificam a classificação da PaisagemCultural de Sintra.Será uma nova estrutura que terá como objetivo promover aUNESCO e os seus programas, contribuir para a formaçãocívica e democrática dos seus membros, apoiar os DireitosHumanos, favorecer a compreensão internacional e o diálogoentre os povos e difundir informação relativa à UNESCO anível local.

Comemorações dos 70 anos da UNESCO em SintraPrograma:17h30 – Momento MusicalOpus Quatro – quarteto de cordas do Conservatório deMúsica de Sintra17h45 – Intervenção do Presidente da Câmara Municipal deSintra, Dr. Basílio Horta17h55 – Intervenção da Presidente da Comissão Nacional daUNESCOEmbaixadora Ana Martinho18h05 – Intervenção do Presidente do Centro Nacional deCultura, Doutor Guilherme d’Oliveira Martins– Lançamento da Obra Comemorativa dos 70 anos da UNESCO18h35 – Assinatura do Protocolo de criação do CentroUNESCO Património Mundial de Sintra– Entrega das candidaturas do Agrupamento Monte da Lua edo Centro de Formação de Professores NOVAFOCO à Redede Escolas Associadas da UNESCO18h45 – Colares de Honra

Fonte: CMS

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9INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

averá já mais de 60milhões de refu-giadas no mundo.Só durante a IIGuerra Mundial se

Milhares de refugiados precisam da nossa ajuda. Agora!

E hoje, já salvámos alguém?A ONU calcula que haverá no mundo mais de 60 milhões de refugiados.Fogem da guerra, da violência, do terror. Fogem da morte. Milhares destesrefugiados procuram a Europa. Mas o mundo não pode esquecer os queficaram para trás, nos seus países. A maior parte deles são cristãos. Ignorá-los seria uma catástrofe!

Hviveu algo de comparável. Asguerras que grassam na Síria,Líbia, Iraque, Afeganistão…explicam, em grande parte,este fluxo migratório. Os re-fugiados são sempre pessoasem fuga. O mundo tem assis-tido, atónito, ao êxodo demilhares de pessoas em con-dições miseráveis, arriscandotantas vezes a vida em via-gens sem retorno que têmtransformado o Mediterrâneonum verdadeiro cemitério queenvergonha a Humanidade.São chocantes as imagensque vemos todos os dias pe-la televisão. Imagens arre-piantes que nos fazem recor-dar os períodos mais som-brios da nossa História.Pessoas ao relento, tratadastantas vezes como se fossemapenas rebanhos de animais.Pessoas implorando um vis-to, uma porta que se abra paraas suas vidas. Vemos isto to-dos os dias e esquecemos osoutros, os que ficaram nosseus países em guerra, comoa Síria, ou que estão em cam-pos de refugiados na Jordâ-nia, no Líbano, no próprio Ira-que. Eles são os mais pobresde todos. Nem tiveram di-

nheiro para arriscar uma via-gem até à Europa. Fugiramcom a roupa que traziam ves-tida e agora estão por ali, nes-tes campos improvisados,sem poderem regressar maisà vida que levavam, sem sa-berem o que vai ser deles nofuturo. Muitos destes milha-res de refugiados são cris-tãos.

Ninguém lhes acode?Por serem uma minoria, quaseninguém lhes acode. Estãototalmente dependentes daajuda da Igreja, de algumasinstituições caritativas, comoa Fundação AIS. O que co-mem todos os dias, o quevestem, os medicamentosque lhes aliviam as dores, o

petróleo que os ilumina eaquece são-lhes oferecidosquase na totalidade atravésda generosidade dos ben-feitores da Ajuda à Igreja queSofre.Lá, no terreno, nesses cam-pos de refugiados, ou entreos escombros das cidades,estão pessoas como a IrmãAnnie, em Alepo, na Síria, ouo Padre Douglas, no Iraque.Eles são apenas dois dosrostos de uma enorme rede desolidariedade para com osCristãos refugiados noMédio Oriente. Todos osdias, pedem-nos que rezemospor eles, por estes Cristãosque perderam tudo, que nãotêm para onde ir, que estãode mãos estendidas. É difícil,

às vezes, imaginar como umapequena ajuda pode trans-formar-se num verdadeiro

ALIMENTE UMA FAMÍLIA NO IRAQUENo Iraque 13.500 famílias foram obrigadas a abandonar as suas casas em Mossul e na Planície deNínive. Desde Agosto do ano passado estas famílias, a maioria cristãos siro-católicos ou caldeus,encontraram alguma protecção em Erbil na localidade de Al Qoush.O Arcebispo de Erbil, D. Bashar Warda, pediu-nos novamente apoio para a distribuição de cabazesde alimentos para estas famílias durante os meses de Outubro, Novembro e Dezembro deste ano.Um cabaz de alimentos estimado em 55 € contém 10 kg de arroz, 5 kg de açúcar, 4 litros de óleoalimentar, 1.2 kg polpa de tomate, 4 kg de feijão, 10 kg de bulgur, 1 kg de massa, 6 pacotes de queijo,5 latas de peixe, 5 latas de carne, 1 kg de chã.Com a aproximação do Inverno o nosso apoio é ainda mais urgente. Com apenas 55 € conseguimosalimentar uma família iraquiana durante um mês. Por favor, faça o seu donativo agora para oNIB: 0032.0109.00200029160.73 ou ligue para 217 544 000 porque amanhã pode ser tarde!

milagre de vida. Estes Cris-tãos precisam de nós, agora.Não há tempo a perder. E hoje,

já salvámos alguém?”* www.fundacao-ais.pt

CORRESPONDENTE / REPÓRTER

Seja correspondente do Jornal de Sintra

Envie-nos as notícias da sua terra/fotos, com o seu contacto [email protected], ou para a morada, Av. Heliodoro Salgado, n.º 6– 2710-572 Sintra

Paulo Aido*

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10 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADE

A Associa-ção de Estu-dantes da Fa-culdade deMedicina deLisboa (AEFML) orga-niza este anoa XIV Ediçãodo Projecto“ H o s p i t a ldos Pequeni-nos”, que de-correra emdois espaçosdistintos:• Para as escolas, no Refeitório I dos Serviços de Acção Social daUniversidade de Lisboa entre os dias 23 e 27 de Novembro, entre as 10h eas 17h (mediante marcação previa).• Para as famílias, no Pavilhão do Conhecimento, a 28 e 29 de Novembro,entre as 11h e as 19h ;Nesta, que e já a decima quarta edição do projecto, pretende-se, através deum jogo de representação, reduzir a ansiedade que as crianças sentemquando confrontadas com um profissional de saúde. Por outro lado,pretende-se que os futuros profissionais de saúde utilizem os seusconhecimentos para ajudar as crianças a perderem o medo da “bata branca”,de uma maneira lúdico-didática adaptada a sua idade.Para participarem, as crianças só precisam de trazer um boneco que tenhaum “dói-dói” e vontade de brincar!Para este ano estima-se a participação de mais de 2000 crianças, comidades compreendidas entre os 3 e os 7 anos, englobando diferentesescolas e infantários, que receberam convites para a participação nesteevento.Visto que uma iniciativa destas implica uma grande mobilização a nível derecursos humanos e materiais, esta actividade conta com a colaboração deestudantes dos cursos de Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Medicinae Medicina Dentaria da Universidade de Lisboa.Durante o evento, as crianças são recebidas numa Sala de Espera, onde sepreparam algumas brincadeiras e jogos. Os “doentes” não são as crianças,mas sim os bonecos que elas trazem. Como numa ida ao Hospital o percursocomeça com uma Sala de Triagem onde as doenças dos bonecos sãoavaliadas pelo profissional de saúde, e onde e lhes colocada uma fitacolorida com o seu nome.Seguem então para a Consulta, as Análises, o Laboratório de Imagiologia,o Bloco de Cirurgia e a Sala de Tratamentos. Para alem destas estaçõesexistem ainda as consultas de Medicina Dentária e Nutrição , assim comoa “Farmácia”. Em cada uma destas estações as crianças podem participarno processo de tratamento, validar o seu cartão-de-visita e receber diversasprendas relacionadas com as áreas em questão.No final receberão um certificado de participação e ser-lhes-á oferecidoum lanche e um saco de brindes.O Hospital dos Pequeninos terá a capacidade de receber 60 crianças porhora, num trabalho conjunto e sequencial de todos os colaboradores dasdiferentes estações do evento.

Hospital dos Pequeninos XIVEdição Novembro 2015

Gui promete muitas surpresas noNatal dos mais pequenos visitantesdo Forum Sintra e convida à solida-riedade das famílias com Estrelas deNatal Make-a-WishMais um Natal, mais diversão! O Guitraz ao Natal de 2015 mais música enovas aprendizagens para partilharcom os mais pequenos, e com todaa família.A grande festa começa no dia 14 deNovembro com o primeiro de seisConcertos gratuitos da Banda doGui e os Gomas na Ilha Natal eapresentado pela Mia Rose. Esteespetáculo de canções originaiscom o Gui e os seus amigos.Depois desta abertura natalícia emgrande, chega o Pai Natal ao ForumSintra! O amigável velhote debarbas brancas muda-se para a Ilhade Natal para receber todos osdesejos dos pequenos visitantes docentro. E porque também ele gostade saber o que o Gui anda a apren-der, quem visitar o Pai Natal recebeainda o novo livro do Gui para co-nhecer as suas grandes aventuras.O Forum Sintra tem assim seisfabulosos fins-de-semana cheios deanimação. Além dos sábados comos concertos da Banda do Gui e osGomas na Ilha de Natal, tambémaqui se poderão divertir numCarrossel que só pede em troca risose gargalhadas. E como a brincartambém se pode aprender, na Aldeiado Gui os fins-de-semana têmateliers gratuitos para a pequenada.Numa pequena aldeia onde todosos sonhos se podem tornar realida-de, acontece a diversão, aaprendizagem e a solidariedade. Aopassarem pelo Forum Sintra, todasas famílias poderão contribuir com(o valor mínimo de) 1• e recebemuma Estrela de Natal Make-a-Wish.Todos os donativos revertem natotalidade para a realização de maissonhos de crianças apoiadas pelainstituição Make-a-Wish.Venham ao Forum Sintra em famíliafazer as suas compras de Natal,aproveitem para realizar os sonhos

Forum Sintra

Um Natal de Música e sonhos com o Gui

Caixas de: cereais, de leite, de sumo,de bolachas…todas as caixas sãobem-vindas para dar vida a estaaldeia de Natal.Casinhas coloridas e cheias de estilovão surgir de caixas que iam para olixo. Reciclar pode mesmo serdivertido5 - 6 dezembroPauzinhos para que vos queroEstá na altura de pensar nos enfeitespara a árvore de Natal.Vamos usar os pauzinhos de gelado,cores, tecidos e muita imaginação!Embora começar?12 - 13 dezembroEtiquetas personalizadasJá fizeste a tua lista de presentespara oferecer?Que tal dares um toque pessoal aospresentes para as pessoas que maisgostas? Nada melhor que umasetiquetas personalizadas para daresse efeito!19 - 20 dezembroFim-de-semana de boas açõesNeste fim-de-semana anda tudo àvolta das boas ações.

das vossas crianças e contribuampara os sonhos de tantas mais.PROGRAMA ILHA NATALBanda do Gui e os Gomas, com MiaRose (gratuito)Todos os Sábados | 14 Nov - 19 Dez| 16h30PROGRAMA ALDEIA DO GUIAteliers gratuitos14 - 15 novembroRolhas aos montesDurante este fim-de-semana a rolhaserá rainha!De umas simples rolhas de garrafa,irão surgir maravilhosas e originaiscriaturas. Renas, bonecos de nevee anjos, irão passar pela Aldeia doGui.21 - 22 novembroGlobos de NeveTodas as crianças adoram globosde neve.Neste fim-de-semana vamos fazerglobos de neve para oferecer aospaís e lembrar-lhes como é giro terum globo de neve só para eles!28 - 29 novembroCasas de NatalVamos lá reciclar!

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11INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

DESPORTO

Alverca vence no campo Joaquim Vieira e impôe a primeira derrota ao Cacémna presente temporada

foto: ventura saraiva

Campeonato de Portugal – Série G1.º Dezembro lideraAo bater o Real Sport Clube por 1-0 (golo deLuisinho), a União 1.º Dezembro aumen-tou para 3 pontos a vantagem sobre osegundo classificado, lugar agora ocu-pado pelo Casa Pia AC que foi vencer oAtlético da Malveira por uma bola semresposta.Nesta ronda- a 9.ª, realizada no domingo, dia8, o Sintrense recebeu o Loures e saiuderrotado por 0-1, baixando para o 6.º lugar(12 pontos).Na próxima jornada (dia 15), e na viragempara a segunda volta, o 1.º Dezembro volta ajogar em casa e recebe o Loures, o Real, oSacavenense, e o Sintrense, o Torreense.

Futebol Feminino – Nacional de juniores (sub 19)Sintrense vence (1-0) futebol BenficaUm golo de Bárbara Ricardo, valeu os três pontos em disputa na partidafrente ao Futebol Benfica, jogo a contar para a 3.ª Jornada do Campeonatonacional de Juniores (sub 19), Série D, realizada no sábado, dia 7. Com estavitória, o conjunto de Sintra passou a somar 4 pontos e segue no 3.º lugarna companhia da EFF Setúbal, ambas com 4 pontos.Na jornada de amanhã, sábado (dia 14), o Sintrense desloca-se ao terrenode A-dos-Francos.Quanto á equipa de seniores, jogou em Anadia, com a UD Ferreirense,para a Taça de Portugal-2.ª Eliminatória, e perdeu por 5-0, sendo eliminadada prova.No regresso do Campeonato Nacional de Promoção-Série D, o Sintrenserecebe no domingo, dia 14, no campo n.º 2 da Portela, a Escola FF Setúbal, adversário que soma os mesmos pontos (9), antevendo-se umapartida interessante, com o Sintrense a querer regressar às vitórias, depoisde duas semanas negativas. VS

Taça Associação de Futebol de Lisboa– 2.ª EliminatóriaPero Pinheiro recebe BobadelenseRealizam-se no próximo domingo, dia 15, os jogos referentes à 2.ªEliminatória da Taça AFL, com o Atlético de Pero Pinheiro a receberpelas 14h30 no campo Pardal Monteiro, a AssociaçãoBobadelense, equipa que curiosamente venceu (1-0), na rondado passado domingo, (dia 8), para o campeonato.Ainda sem as equipas do “Pró-nacional”, todos os restantesemblemas concelhios em prova jogam fora; Sacavenense-B-MemMartins; Murteirense- “Os Montelavarenses”; Arneiros-Sabuguense, e Algés-Sintra Football.Para amanhã, sábado (dia 14), foi antecipado o encontro entre oPinheiro de Loures e o Futebol Benfica. Jogo às 18h30.

VS

Campeonato Distrital Pró Nacional da AFL; Atlético do Cacém, 1-Alverca SAD, 3

Atlético Clube do Cacém perde jogo e liderançaVentura Saraiva

Numa tarde em que tudo correu mal ao conjunto orientado por Miguel Rodrigues, foram os visitantes a conseguir a parte de leão no jogo referente àronda número 7, do Campeonato Distrital Pró Nacional da Associação de Futebol de Lisboa (AFL). Com a derrota por 1-3, frente ao Alverca SAD, oAtlético Clube do Cacém, não só perdeu o jogo, como saiu da liderança da prova, terminando também o ciclo sem conhecer a derrota.

expectativa dos adeptosdo emblema da cidade deAgualva-Cacém numresultado positivo, come-çou a esfumar-se logo

aos 9 minutos de jogo, momento emque a equipa ribatejana inaugurouo marcador por intermédio de EltonCarvalho. Uma entrada forte do Al-verca obrigou o Cacém a recuar parao seu meio-campo e só por volta dosvinte minutos é que os comandadospor Miguel Rodrigues começaram aequilibrar os acontecimentos dentrodas quatro linhas. Tiago Zorro, otécnico dos visitantes foi confron-tado à passagem da meia hora, como azar do marcador do golo (Elton),fazendo entrar Iashin que de restoviria a compensar muito bem essaausência ao assinar o segundo golodecorridos 10 minutos do segundotempo. Também nesta caso, otreinador do Alverca bem podiasocorrer-se dos astros, uma vez queIashim viria a lesionar-se aos 79 mi-nutos, numa fase de ascendente ata-cante do Atlético do Cacém que atéjá havia reduzido aos 73’ por Lucas.

Miguel Rodriguesaposta todos os trunfosCom uma desvantagem de dois go-los, o treinador Miguel Rodriguesaposta todos os trunfos, e aos 60minutos de jogo troca de uma as-sentada três dos titulares. Decor-ridos uma dezena de minutos, con-segue chegar ao golo pelo jovemLuís Lucas, e a esperança de chegar,pelo menos ao empate, alarga a frenteatacante, obrigando o Alverca abaixar bastante as suas linhas nadefesa da vantagem de 1-2. De res-to, os ribatejanos começaram a abu-sar do anti-jogo, com muitas faltas

disciplinares e paragens de jogo,com a equipa de arbitragem que atérubricou um trabalho positivo, aequivocar-se algumas vezes com assimulações dos jogadores alver-quenses, principalmente nos der-radeiros quinze minutos dodesafio…

Em três minutos tudo mudapara o Atlético do CacémCom o jogo muito partido, linhasmuito recuadas do Alverca, e difi-culdades de penetração do Cacémna grande-área, aumentavam asdificuldades para chegar junto à bali-za defendida por João Costa. Aquatro minutos do final do temporegulamentar (6’), um livre cobradodo lado esquerdo do ataque riba-

tejano leva a bola para pequena áreade Antunes, com este a ser batidonum golpe de cabeça por Roger. Erao canto do cisne para os visitados,e a festa dos visitantes que aos 89’podiam ter aumentado a contagemnão fosse a saída destemida de An-tunes. Todavia, o guarda-redes do

Cacém acabou por derrubar o avan-çado do Alverca no limite da grandeárea, acabando expulso, e obrigan-do Miguel Rodrigues a recorrer aum jogador de campo para ocupar abaliza, uma vez que já havia esgo-tado as substituições. Ainda comseis minutos para jogar, tempo de

compensação dado pelo árbitro, Mi-guel Nogueira, o Cacém quis jogarum futebol mais directo com oobjectivo de chegar mais rapida-mente à baliza de João Costa, masnunca foi eficaz, acabando porperder o jogo e a invencibilidade nocampeonato.

Ficha do jogoCampo Joaquim Vieira, relvado prin-cipalÁrbitro: Miguel Nogueira, auxiliadopor Jorge Gouveia e Nuno RochaAo intervalo 0-1. Resultado final: 1-3Marcadores: Lucas, 73’ (ACC); El-ton, 9’, Iashin, 59’, e Roger’ 86’ (Al-verca)AC Cacém: Antunes; Serginho,Sousa, Bruno, e Hélder caminho;Mainde (Fábio Magalhães, 60’),Tiago Costa, Brito (Diogo Nogueira,60’), e Gera; Zeca (Guilherme, 60’), eLucas.Treinador: Miguel Rodrigues.Alverca, SAD: João Costa; AndréGrilo, Diogo Costa, Paulino, e Jacob;Roger, Joni, Rafa (Andrezinho, 46’),e Marco Neves (Igor, 90’) Elton,(Iashin, 32’/ Fogacha, 79’), e PedroSantos.Treinador: Tiago Zorro.

Lourel ganha (1-4) em BucelasNos restantes jogos da jornada, ganha especial relevância a goleada imposta pelo Sporting de Lourel aoBucelenses, equipa que havia ganho em Alverca na ronda anterior. Bruno Maniés bisou no jogo, com osgolos a serem todos conseguidos na 2.ª parte. Duda e Edson marcaram os restantes, com Renato a assinar otento de honra da turma de Bucelas.Com a vitória por 1-0 (golo já marcado em período de descontos), sobre o Ericeirense, a União Alta de Lisboaisolou-se no comando da prova, seguida agora pela Vifranquense, SAD e Santa Iria, ambos com 13 pontos.O cacém baixou para o 5.º lugar (12), e o Lourel subiu ao 8.º, com 9.A próxima jornada realiza-se no dia 22 (no próximo fim-de-semana, há Taça AFL), com o Sporting de Lourel areceber o Atlético do Cacém.

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12 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

DESPORTO

proveitando uma certaapatia dos jogadores doHockey Club de Sintra, nafase inicial do jogo, a tur-ma da Académica fez o

Mauro Teixeira lança mais um ataque dos sintrense, com Gonçalo Oliveira (n.º 2)na cobertura defensiva

Hockey Club de Sintra e Académica de Coimbra empatam (3-3) na 2.ª Divisão Nacional de Hóquei em Patins

Pedimos desculpa pela interrupção…o jogo segue dentro de momentosVentura Saraiva

Campeonato Nacional Feminino – Zona SulStuart-Massamá ganha em Vale de Lobos

Campeonato Nacional da 3.ª Divisão – Zona Sul“Os Lobinhos” perde com o Vasco da Gama

Um apagão da rede eléctrica nacional ao início da noite do dia 7 (sábado), e que afectou as zonas de Monte Santos, Cabriz e Várzea de Sintra, obrigouà interrupção do jogo entre o Hockey Club de Sintra e a Associação Académica de Coimbra, numa fase em que faltavam apenas 10 minutos para o seufinal. Com as equipas empatadas a três bolas, resta agora esperar que a Federação Portuguesa de Patinagem marque novo jogo, para se esgotarem osminutos em falta. Até ao fecho desta edição, ainda não era conhecida qualquer data para o seu reatamento.

que quis, e chegou num abrir e fe-char de olhos à vantagem de trêsgolos. Aos 4 minutos, David Domin-gues, remate forte e cruzado do ladodireito do seu ataque e inaugura omarcador em Monte Santos. Aos 6’,foi a vez de Gonçalo Carvalho apa-recer frente ao guardião PedroSantos e enfiar a bola na baliza parao 0-2. E aos 9’, David Domingosaproveitou uma perda de bola dosector recuado dos sintrenses, ga-nhou vantagem e sozinho frente aoguarda-redes não teve dificuldadeem marcar o três-a-zero para oconjunto de Coimbra.

Ricardo Viegas a carregara equipa às costasCom uma desvantagem de três go-los, o técnico Paulo Pantana decidemexer no xadrez inicial e faz entrarRicardo Viegas e Mauro Teixeira. Aequipa melhora bastante o seu po-sicionamento defensivo, e joga maisrápido nas acções atacantes. O pe-rigo começa a rondar a baliza dosvisitantes, e aos 14’ a entrada de Ber-nardo Maria em jogo, dinamizaainda mais todo o conjunto que re-duz aos 17’ por intermédio de Ricar-do Viegas. Um minuto volvido, aAcadémica dispõe de um penálti,mas Diogo Graça chamado a con-verter atirou à figura de PedroSantos, e na recarga, o guardião doSintra conseguiu suster o remate,negando novo golo aos academis-tas. A cinco minutos do final, a for-mação de Paulo Pantana reduz para2-3, numa assistência primorosa do

capitão Paulo Dias, e que BernardoMaria concretiza com êxito. E aindao cronómetro não assinalava umminuto após o golo, e já o Sintraempatava (3-3), num pormenor dequalidade de Ricardo Viegas, ogrande impulsionador das acçõesatacantes que acabaram por resultarem três golos da equipa.

Apagão deixa pavilhãoàs escuras e adiaos dez minutos em faltaNo regresso ao jogo e depois dointervalo, a expectativa era enormedos dois lados da bancada. Os ade-ptos sintrenses em maior númeroaplaudiam a espaços os momentosde maior intensidade, os de Coimbra,

em número reduzido, iam, aqui eacolá, contestando as decisões daequipa de arbitragem. No rinque asequipas encaixavam nas acçõesofensivas de cada uma, não dandoespaços para construção de joga-das de golo. Só aos 35 minutos segritou golo no pavilhão e para aAcadémica, com a bola a embaternos ferros da baliza defendida porPedro Santos, mas caprichosamentea não entrar, depois de bater nascostas do guardião sintrense. Enesta toada, o cronómetro foi avan-çando para o final do encontro,dando a ideia de que dificilmente omarcador haveria de funcionar. Eaos 40 minutos, a escuridão tomouconta do recinto. No momento pen-sou-se ser uma sobrecarga do qua-

dro eléctrico do pavilhão, e que asituação seria rapidamente resol-vida. Mas não. Olhando para oexterior, percebeu-se ser uma avariade zona, e daí que a equipa de arbi-tragem esperasse pelo tempo quemandam os regulamentos, e nãohavendo retoma da energia eléctrica,se decidisse por suspender apartida.Cabe agora à Federação de Patina-gem de Portugal decidir pela marca-ção dos dez minutos em falta, deci-são que ainda não era conhecida nahora do fecho desta edição (4.ª feira).Fazendo alusão à célebre frase daRTP, é caso para dizer que «pedimosdesculpa por esta interrupção… ojogo segue dentro de momentos».Neste caso, de alguns dias…

Ficha do jogoPavilhão de Monte SantosCampeonato Nacional da 2.ªDivisão-6.ª JornadaÁrbitros: Fernando Cabaço e RuiNave (CRAHP Lisboa)Ao intervalo: 3-3. Resultado final:3-3* *Interrompido aos 40 minutospor falta de energia eléctricaMarcadores: Ricardo Viegas (2), eBernardo Maria (1), pelo HCS;David Domingues (2), e GonçaloCarvalho (1), pela AAC.HC Sintra: Pedro Santos; FábioQuintino, Vasco Batista, Paulo Dias(cap.), e Diogo Carrilho (cincoinicial); Bernardo Maria, RicardoViegas, Mauro Teixeira, TiagoPedro, e Vasco Miranda (gr).Treinador: Paulo PantanaAA Coimbra: Marco Abrantes;Gonçalo Oliveira, Gonçalo Carvalho(cap.), David Domingues, e NunoMonteiro (cinco inicial); RicardoBarata, Diogo Graça, Vasco Marti-nho, e André Rodrigues (gr).Treinador: Pedro Ferreira.

A

foto: ventura saraiva

Nafarros sofre goleada(10-1) em TomarFrente ao líder do campeonato,o Sporting Clube de Tomar, aUnião Desportiva de Nafarrosnão conseguiu evitar a goleada,saindo da cidade do Nabão comuma derrota por 10-1, e comPedro Batista a estrear-se na listados marcadores da prova.Na próxima jornada, a realizaramanhã, sábado (dia 14), oconjunto de Nafarros joga norinque do Sesimbra, e o HockeyClub de Sintra, em Valado deFrades, frente à B.I.R. (Bibliotecade Instrução e Recreio).

A equipa do GRD “Os Lobinhos” continuasem pontuar no Campeonato nacional da 3.ªDivisão-Zona Sul. Na ronda do passadodomingo, dia 8, recebeu em Vale de Lobos, oVasco da Gama (Sines), e saiu derrotado por2-8, com os golos da turma treinada por CarlosPantana a serem obtidos por João Formiga eTiago Leal.Esta jornada- a 7.ª-ficou marcada pela primeira

Na 4.ª Jornada do Campeonato Nacional deSeniores Femininos de Hóquei em Patins-Zona Sul, a equipa da Stuart-Hóquei Clubede Massamá foi no sábado, dia 17, vencer aopavilhão de Vale de Lobos, “Os Lobinhos”por 0-4, com golos de Diana Lopes (2), TâniaFreire, e Celina Freitas.Na classificação, o conjunto de Massamáorientado por Cristiano Agulhas, mantém-se

derrota do GDF de Murches, em PontaDelgada (Açores). Todavia, a vitória do HC-PDL por 6-3, não retirou a formação doconcelho de Cascais da liderança, emborareduzida a dois pontos sobre o Parede FC,vencedor em Estremoz por 1-5.Na próxima jornada, marcada para os dias 14e 15, “Os Lobinhos” cumpre a sua folga nocalendário da prova.

na liderança, a par do Benfica, ambos com 12pontos, seguidos do HC Turquel, com 9. “OsLobinhos” ocupam o penúltimo lugar semqualquer ponto conquistado.Na próxima jornada, o pavilhão da EscolaSecundária Stuart Carvalhais recebe o jogode cartaz entre a Stuart-HCM, e o Benfica. Oencontro está marcado para domingo, dia 15,às 18h30.

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13INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

DESPORTO

Mais uma vitória colectiva do CCDS em Arco Revurvo-seniores

BTT – Taça de Portugal de EnduroMiguel Quintinovence em JunioresCom a realização da 5.ª e última etapa, em Pousos (Leiria), nosdias 31 de Outubro e 1 de Novembro, numa organização daFederação Portuguesa de Ciclismo (FPC/UVP), terminou aedição de 2015 da Taça de Portugal de Enduro, em BTT.Osintrense, Miguel Quintino, em representação da (MS Mad/Team Racing Portugal) foi o melhor júnior na última corrida doano, e conquistou a Taça de Portugal nesta categoria.Quanto à luta pelo troféu, foi empolgante a categoria de elitemasculina, que se decidiu por 6,4 segundos, a diferença queseparou João Rodrigues de Marco Fidalgo na derradeira etapa.A vitória na última prova pontuável garantiu a Rodrigues aconquista de 200 pontos, essenciais para ultrapassar Fidalgona geral. João Rodrigues concluiu as cinco corridas da Taçade Portugal com 735 pontos. Marco Fidalgo ficou-se pelos690 e João Reis (Maiatos/Reabnorte) encerrou o pódio dageral, com 615 pontos. Ana Leite venceu na categoria de elite feminina, mas viu aestoniana Maaris Meier (Maiatos/Reabnorte) impor-se naderradeira etapa. Ana Leite foi a segunda e Leandra Gomes(Batotas/Ponte de Lima) foi a terceira em Leiria. No ranking das várias classificações, outros sintrenses ocupamlugares de destaque. Pedro Correia (Bicisintra) foi 20.º na Elite,com 275 pontos, Carlos Gomes, e Nuno Inácio, ambos do SintraClube de Ciclismo/Viveiros Victor Lourenço, classificaram-seno 6.º lugar, em Masters 30 e 35, respectivamente.

VS/FPC

Prossegue amanhã, sábado,dia 14, o Campeonato Nacio-nal da 2.ª Divisão em Futsal,com o jogo entre o SportingVila Verde, e o Grupo UniãoMTBA a dominar as atençõesda 8.ª jornada, visto as duasequipas ocuparem os doisprimeiros lugares da clas-

A 8.ª Jornada do CampeonatoDistrital da 1.ª Divisão deHonra da Associação deFutebol de Lisboa em Futsal,repartida pelos dias 6, 7, e 8,não trouxe nada de novoquanto à prestação dos doisemblemas concelhios na pro-va. Albogas Futsal e NovosTalentos não conseguem sair

Núcleo Sportinguista de Almoçagemecelebra 23.º AniversárioDomingo, dia 15,às 12h30na Quinta dos PisõesFilial do Sporting Clube de Portugal, o Núcleo Sportinguistade Almoçageme celebra no próximo domingo, dia 15, duranteum almoço convívio, o 23.º Aniversário da sua fundação.Como sempre acontece, espera-se uma festa em grande commuita animação musical na Quinta dos Pisões, emAlmoçageme. No evento, está prevista a presença dedirigentes do clube de Alvalade e velhas glórias do futebolleonino.As inscrições encerraram no dia 8, ainda assim podem serpedidas informações pelo e-mail: nú[email protected]

uma organizaçãoda Juventude Albi-castrense, decor-reu no primeirodomingo deste

União Recreativa das Mercêsquer melhores condiçõesPetição Públicasupera a centenade assinaturasProssegue na plataforma das petições públicas, via Internet,a recolha de assinaturas promovida pela União Recreativadas Mercês com vista a mudar o paradigma do campo defutebol municipal da Tapada que já não reúne condições paraa prática do futebol, e cuja degradação é um mau cartão-de-visita para as equipas adversárias.Com a chegada do inverno,o campo de terra batida torna-se impraticável, e daí que osseus dirigentes tenham lançado a petição pública, e dirigida àCâmara Municipal de Sintra. Até ao fecho desta edição, játinha ultrapassado a centena de assinaturas.

Campeonato Nacional de Tiro Com Arco – 3.ª Jornada

CCD Sintrense ganha por equipas

Nmês (dia 1), em Castelo Bran-co, a 3.ª Jornada do Cam-peonato Nacional de TiroCom Arco, competição queteve a presença da equipa deseniores do Centro de Culturae Desporto Sintrense (CCDS),numa etapa que contou coma participação de 66 Arqueirosem representação de 14clubes de âmbito nacional.Na categoria de seniores, emArco Recurvo, houve duasdezenas de competidores, efoi nesta prova que os ar-queiros; Luís Gonçalves (2.º),Paulo Silva (5.º), e RuiAlcaparra (10.º) conseguiramo número de pontos paralevar a sua equipa, o CCDSintrense ao primeiro lugar naclassificação colectiva, supe-rando toda a concorrência.A próxima etapa, tem lugar em

Vendas Novas, no dia 15(domingo), numa organizaçãodo Sporting Clube de Portu-

gal. Nesta prova, o CCDScompetirá em quatro cate-gorias, mantendo as expecta-

tivas em somar mais umconjunto de subidas aoslugares do pódio. VS

Futsal – Nacional da 2.ª Divisão (Série E)

Vila Verde recebe MTBAsificação da Série E, eseparadas por apenas umponto. Os leões somam 15, eos visitantes 14, os mesmosda UPVN que ocupa o 3.ºlugar. O jogo está marcadopara as 17h00.Na ronda do passado fim-de-semana, os dois clubes ga-

nharam os seus desafios. OVila Verde derrotou em SantoAntónio dos Cavaleiros(Loures), a AMSAC, por 3-5,e o MTBA, em casa “des-pachou”, o emblema lisboeta,Fonsecas e Calçada por 6-1.A surpresa da ronda foi oempate (3-3) consentido em

casa pela UP Venda Novacom os insulares do CruzadoCanicense que conquistaramo seu primeiro ponto nacompetição, e com a formaçãoda cidade da Amadora adeixar a liderança do cam-peonato para o emblema deVila Verde. VS

Futsal – Divisão de Honra da AFL

Albogas e Novos Talentos em quedada zona de despromoção etardam em emergir na tabelaclassificativa. No pavilhão daAbelheira (Agualva), o GSCNovos Talentos perdeu como Sassoeiros por 2-3, eAlbogas saiu derrotado nadeslocação ao recinto doCentro Ribamar por 6-3.Na classificação, Albogas é

penúltimo (15.º), com apenas3 pontos, e Novos Talentos,14.º, com 6. Lidera, o LisboaFC (Campo de Ourique), com19 pontos, seguido do EstorilPraia, com 18.O campeonato faz uma pausano próximo fim-de-semanapara a realização da 3.ª Elimi-natória da Taça AFL, pros-

seguindo no dia 21, desta-cando-se os jogos; NovosTalentos-Arranhó (18h00), eAlbogas-Oficinas de SãoJosé (21h00).Quanto à Taça AFL, AlbogasFutsal recebe amanhã, dia 14,pelas 21h00, o CentroRibamar.

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14 JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITALSEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

CULTURA

“Um rasto de Alfazema” de FilomenaMarona Beja apresentado em Sintra

o caso específico de “UmRasto de Alfazema”, oepicentro da narrativasão os nossos dias, osdias da crise. Dias difí-

fotos: cristina vieira

No dia 5 de novembro foi apresentado no novo livro de Filomena Marona Beja “Um rastode alfazema”. Sobre a sua prosa disse Sérgio Luís de Carvalho “Filomena Marona Bejaprova que as palavras vcertas valem mais que mil imagens”.A apresentação do livro foi promovida pela Alagamares com a colaboração da editoraParsifal e com comentários de Miguel Real.

Nceis, uma época que tem assistido aprofundas transformações na eco-nomia, na sociedade. Mas tambémnas famílias através das novas face-tas e abordagens familiares, o de-semprego que fustiga milhares deportugueses levando tantas pesso-as ao desespero porque afinal, nada

disto estava programado antes doinício da crise. A crise condicionatambém o amor e a forma como asrelações afectivas se desenrolam esobrevivem. Os casamentos des-fazem-se e as novas relações tendema estabelecer-se sem papel passadoenquanto o amor durar. É mais fácilassim cada um ir para seu lado.«Filipe Rolizo crescera a respirar osares de cidade, mas conservara aslembranças da Quinta da Zamboeira,antiga propriedade da família. E as

memórias dos aromas campestres,de um rio a correr para o Tejo, davastidão da charneca e dos cavaloslusitanos, que sempre amara. Dis-traidamente, o rapaz vai crescendo,amadurece, faz-se homem. Surge,então, Ana Isabel e, anos depois,Isabelinha.Quando menos esperava, veio a cri-se, trazendo com ela o divórcio e odesemprego e também as perple-xidades da vida. Rupturas. Mas tam-bém novos amigos, novas relações,

Teresa e Ruben, que se aproximamarriscando amor. Como os balões,ao longe, subindo no horizonte edeixando-se ir para onde os empurrao vento. Será Filipe Rolizo capaz devoar em sentido inverso?Um Rasto de Alfazema marca oregresso ao romance de Filomena

Marona Beja, que no seu caracte-rístico estilo sincopado mas firme,alicerçado em frases de precisãosingular, apresenta ao leitor umaobra memorável, que constitui umaextraordinária metáfora dos nossosdias.»

Fonte: Alagamares

Usaram da palavra João Aguiar, da Alagamares, Miguel Real, o editor Marcelo Teixeira e a autora, que autografou exemplares da obra

O Museu Arqueológico deSão Miguel de Odrinhasacolhe a exposição «Pedrasque Jogam – Jogos de Tabu-leiro de Outras Épocas», de25 de Setembro a 30 de De-zembro de 2015.Esta mostra, integralmenteconcebida pelo Departamen-to de Matemática da Facul-dade de Ciências da Univer-sidade de Lisboa em parceriacom o Museu de Lisboa,pretende estabelecer ligaçõesentre o raciocínio matemáticoe outras áreas do saber, comoa Arqueologia, a História, oPatrimónio, a Sociologia e aAntropologia.Convidamo-lo a viajar aolongo dos tempos – com iní-cio na época romana – conhe-cendo, e até mesmo expe-rimentando, jogos de tabu-leiro de pedra, alguns commuitas centenas de anos,

Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, Sintra / Até 30 Dezembro

Exposição Temporária – «Pedras que Jogam– Jogos de Tabuleiro de Outras Épocas» Exposição: “Ser poeta” patente até 30 de setembro de 2016

que aborda as seguintes temáticas:– As emoções de um poeta, baseadas em citações de autoresde renome - Fernando Pessoa, Florbela Espanca e MiguelTorga;– A poesia e a saúde mental, sendo expostos poemas deutentes com obra conhecida, destacando-se Ângelo de Lima,Tomás de Figueiredo e António Gancho, e poemas inéditosde 33 utentes;– Poemas de Irmãos de S. João de Deus com obra publicada:o Ir. Joaquim Bonifácio, o Ir. José dos Reis, Ir. Alberto Coutinhoe o Ir. Adelino Manteigas e poemas de colaboradores da OrdemHospitaleira.Salientamos que os poemas expostos na primeira sala sãoilustrados por fotografia da autoria de um utente da Casa deSaúde do Telhal, tiradas no Parque dos Poetas, em Oeiras.O Museu S. João de Deus – Psiquiatria e História, inauguradoa 8 de Março de 2009, na Casa de Saúde do Telhal (Sintra),tem como principais objetivos a divulgação da vida e obra deS. João de Deus, a preservação da memória histórica sobre aassistência médico-hospitalar dos Irmãos de S. João de Deus(desde o séc. XVII), a valorização do seu património científicoe artístico e a sensibilização da sociedade para a integraçãosociocultural dos utentes, diminuindo o estigma.

Casa de Saúde do Telhal - Tlf. 219 179 200 – Ext. 511/512;Tlmv. 926 606 804. Horário: 9h-13h/ 14h-17h. Entrada gratuita

muitos deles descobertos emescavações arqueológicas…Apesar da sua antiguidade,vemos que a essência dosjogos é intemporal: uma bata-

lha para dois adversários, on-de a destreza mental é funda-mental para atingir a vitória.Aceite este desafio e venhavisitar-nos!

Entrada gratuita.De terça a sábado, das 10 às13 e das 14 às 18H horasVisitas guiadas mediantemarcação: Tel. 219 609 520

Museu S. João de Deus / TelhalInauguração da ExposiçãoTemporária “Ser poeta”

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15INFORMAÇÃO DIGITAL – JORNAL DE SINTRASEXTA-FEIRA 13 DE NOVEMBRO DE 2015

SOCIEDADESOCIEDADEROTEIRO Informações para esta página: tel. 219 106 831, fax 219 106 838 ou E-Mail: [email protected]

Sintra – Sintra Press Photo, exposição de fotojornalismo, no MU.SA - Museu das Artes de Sintra.

CINEMAEXPOSIÇÕES

TEATRO

MÚSICA

Sintra – Sintra Press PhotoExposição de fotojornalismoOnde: MU.SA - Museu das Artesde SintraQuando: Até 10 dezembro

Sintra – “Ground”Exposição de pintura e desenhoQuando: Até 18 novembroOnde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – “Os Lápis de Arture Pedro Anjos Teixeira –Estudos e esboços de doisescultores”Quando: Até 30 de novembroOnde: claustros do edifício dosPaços do Concelho

Sintra – “River”, exposição defotografia de Fábio RoqueOnde: Galeria Municipal - CasaManteroQuando: Até 27 de novembroTelef. 219236148

Sintra – Periferias”, Exposiçãode escultura de Carlos NoQuando: Até 25 de novembro

CINEMA CITY BELOURAShopping: 219247643De 12 a 18 Novembro“As Lendas de Oz: O Re-gresso de Dorothy”, na sala7, às 11.40h.“As Lendas de Oz: O Re-gresso de Dorothy”, na sala7, às 13.20h, 17.30h.“Pan: Viagem à Terra do Nunca”VO, na sala 1, às 13.45h.“Pan: Viagem à Terra do Nunca”VP, na sala 6, às 15.30h.“007 Spectre”, na sala 1, às 16h,19h, 23.55h.“007 Spectre”, na sala 2, às17.50h, 21.50h.“007 Spectre”, na sala 5-K, às00.15h.“007 Spectre”, na sala VIP8, às12.30h, 15.30h, 18.25h, 21.30h.“Ela é Mesmo o Máximo”, nasala 1, às 12h.“Ela é Mesmo o Máximo”, nasala VIP 8, às 00.30h.“Ela é Mesmo o Máximo”, nasala 5-K, às 13.45h, 15.40h,17.35h, 19.30h, 22h.“Hunger Games: A Revolta,Parte II” 3D, na sala 1, às 21.45h.

Sintra – “Os Lusíadas– Viagem Infinita”Pela Musgo-Produção CulturalOnde: Quinta da RegaleiraQuando: Até 20 de dezembro,aos sáb., dom. e feriados às 17h.Reservas: 21 910 66 50

Sintra – Instantâneos e ElClub de La Impro apresentam“Click!”Quando: 21 nov. 22h.Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

Sintra – “A Cigarra e aFormiga na cidade”Pelo Fio d’Azeite/Marionetas doChão de OlivaQuando: De 21 de Novembro a 13de DezembroOnde: Casa de Teatro de SintraReservas: 21 923 37 19

“Hunger Games: A Revolta,Parte II”, na sala VIP8, às21.20h.“Mune - O Guardião da Lua”,VP, na sala 2, às 11.35h, 13.50h,15.50h.“Mune - O Guardião da Lua”,VP, na sala 6, às 17.45h.“Steve Jobs”, na sala 3, às13.10h, 15.45h, 21.35h, 00.10h. “Steve Jobs”, na sala 7, às19.25h.“Lendas do Crime”, na sala 3, às18.40h.“As Sufragistas”, na sala 4, às13.20h, 15.25h, 17.30h, 19.35h,21.40h, 23.05h.“Perdido em Marte”, na sala5K, às 21.25h.“A Ovelha Choné - O Filme”,VP, na sala 6, às 11.30h, 13.25h.“À Procura de uma Estrela”,na sala 6, às 19.40h, 00.20h.“O Estagiário”, na sala 6, às21.45h.“A Hora do Lobo”, na sala 7, às19.10h, 21.55h, 00.15h.

Onde: MU.SA - Museu das Artesde Sintra

Sintra – X’15Exposição de fotografia de alunosfinalistas do IADEQuando: Até 4 de janeiro de 2016Onde: Quinta da Regaleira

Mira Sintra – The Dorian effect(TDE)”, exposição de pintura dede Roberto Benevides MartinsQuando: Até 15 de novembroOnde: Casa da Cultura Lívio dMorais

Odrinhas – Exposição Tempo-rária – «Pedras que Jogam –Jogos de Tabuleiro de OutrasÉpocas»Quando: Até 30 de Dezembro, deterça-feira a sábado, das 10.00horas às 13.00 e das 14.00 às18.00 horas. Visitas guiadasmediante marcação: Tel. 219 609520Onde:Museu Arqueológico de SãoMiguel de Odrinhas

DANÇASintra – “Lago dos Cisnes”

Sintra – José Barros &Mimmo Epifani

A Quinta da Regaleira recebe a exposição de fotografiaX’15, mostra que reúne imagens de 33 alunos finalistasda licenciatura em Fotografia e Cultura Visual do IADE– Creative University, patente até dia 4 de janeiro de2016.Mais uma vez, para além de divulgar o trabalhoindividual dos seus alunos, o certame contribuiigualmente para a promoção pública, quer desta ofertaformativa, como da imagem do próprio IADE.

Fotografia dos finalistas do IADEem exposição na Quinta da Regaleira

O Grupo de Teatro de Fontanelas e Gouveia tem em cena a Revista àPortuguesa “Bodas de Ouro”, comemorativa dos cinquenta anos do grupo.

Fontanelas e GouveiaGrande revista à portuguesa

Os diferentes projetos patentes, pautam-se por umaoferta diversificada de qualidade e criatividade, deacordo com as diferentes sensibilidades, reflectemtambém aquilo que, no fundo, acabam por se constituirem percursos, ou linhas de orientação, do universofotográfico contemporâneo.

Fonte: CMS

Fio d’Azeite / De 21 de Novembro a 13 de Dezembro/M/4A Cigarra e a Formiga na cidadeEsta Cigarra e esta Formiga vivem na cidade e cada umtem o seu trabalho, embora com horários diferentes, oque não cria boa vizinhança…

Esta Cigarra e esta Formiga vivem num prédio juntamentecom o Grilo e a Melga Irene.

Esta Cigarra e esta Formiga nem conheciam a Fábula deLa Fontaine e, quando ouvem a história, até nem lheacham graça nenhuma.

Tudo corre mais ou menos bem, até que um dia a Formigarecebe uma carta de despedimento.

Esta Cigarra e esta Formiga são os principaisprotagonistas desta criação do “Fio d’Azeite/Marionetas do Chão de Oliva”...

...Um espectáculo cheio de cor, música e muitaanimação!

A CIGARRA E A FORMIGA na cidadena Casa de Teatro de SintraSábados e Domingos | 16hMais informações e reservas: 21 923 37 19 - 91 926 32 56

Quando: 13 novembro, 22hOnde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – Nicole Eitner and TheCitizens - “Fade to Shade”Apresentação do Novo ÁlbumQuando: 14 novembro, 21.30hOnde: Auditório Acácio Barreiros,Centro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “O Natal SegundoMiguel Angelo”Quando: 5 dezembro, 21h30Onde: Auditório Jorge SampaioCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Haydn - Grieg”Quarteto de Cordas de SintraQuando: 11 dezembro, 22hOnde: Auditório Acácio BarreirosCentro Cultural Olga Cadaval

Sintra – “Ricardo Carriço eeMiguel Gizzas” - HistóriasQuando: 12 dezembro, 21h30Onde: Audit´prio Jorge SampaioCentro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

Bailado em dois atos e quatro cenasQuando: 19 dezembro, 21h30Onde: Auditório Jorge Sampaio,Centro Cultural Olga CadavalContacto: 21 910 71 18

Leia, assinee divulgueo Jornalde Sintra

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JORNAL DE SINTRA – INFORMAÇÃO DIGITAL Av. Heliodoro Salgado, n.º 6 – 2710-572 SINTRA | Redacção: 21 910 68 31 | Publicidade: 21 910 68 30 | Telefax: 21 910 68 38

Câmara Muni-cipal de Sintracelebrou no dia 10a assinatura doprotocolo de co-

Autarquia de Sintra assina protocolo para acolher refugiadoscomo a generosidade, a so-lidariedade e acolhe pessoasque estão totalmente despro-tegidas”. O edil referiu aindao Plano para o Acolhimento eIntegração de Refugiados(PAIR/Sintra) aprovado peloexecutivo camarário que"permite dar a estas pessoasa possibilidade de uma ver-dadeira integração na socie-dade, através de apoio ao alo-jamento, aceso a educação,saúde, formação profissionale emprego”.A presidente da Direção doConselho Português para osRefugiados, Maria Teresa

Tito de Morais Mendes,enalteceu o posicionamentoda Câmara de Sintra que des-ta forma “ajuda a dar respostaa um imperativo ético dePortugal e contribui paracombater este flagelo”.O Conselho Português paraos Refugiados (CPR) é umaOrganização Não Governa-mental para o Desenvolvi-mento (ONGD), sem fins lu-crativos, e representante doAlto Comissariado das Na-ções Unidas para os Refu-giados (ACNUR) em Por-tugal.

Fonte: CMS Maria Teresa Tito de Morais Mendes e Basílio Horta assinam protocolo

Aoperação entre o municípiode Sintra e o Conselho Por-tuguês para os Refugiados(CPR) com o objetivo deacolher e integrar agregadosfamiliares refugiados.O presidente da Câmara Mu-nicipal de Sintra, BasílioHorta, sublinhou a impor-tância da assinatura desteprotocolo: “Esta colaboraçãosignifica que Sintra defendeprincípios de humanismo

or estes dias tem alastrado,em alguns dos nossos con-cidadãos, um medo insi-dioso quanto à vinda derefugiados para Portugal.

Do medo à coragem de acolherRui Marques*

Virão terroristas? Há uma invasão?Vai haver uma “islamização”? O quetemos chega para todos ou somospobres de mais para partilha o quetemos?Importa, com serenidade, olhar paracada uma destas questões e analisarfactos e argumentos. Mais do queemoções, trazer a razão para estareflexão. Mais do que ideias feitas,procurar a verdade.A Plataforma de Apoio aosRefugiados (PAR), que reúne maisde 130 organizações da sociedadecivil, em parceria com o Alto-comissariado para as Migrações(ACM), procura, dar um contributopara que o medo que nos tolhe sejaultrapassado e para que possamosafirmar a coragem de acolher.Acolher quem, tendo perdido tudo,procura uma oportunidade derecomeçar a vida. Acolher quem,tendo sofrido as dores provocadaspela guerra e por outros conflitos,

procura um abrigo e uma comu-nidade que os receba como sereshumanos iguais a nós.Acolher quem espera que a Europaseja a terra da solidariedade, dosDireitos Humanas e do convíviopacífico entre a diversidade.Esta opção exige coragem. A cora-gem serena de quem não se deixamanipular por campanhas xenófo-bas. A coragem determinada dequem, sabendo que há sempreriscos, se mobiliza pelos valores dahospitalidade. A coragem persis-tente de quem sabe que o desafiodo acolhimento de refugiados exigeresiliência, gestão de expetativas ecapacidade de construir pontes.A atual crise não é só a maior crisehumanitária na Europa desde a II.ªGuerra Mundial. É um momentofundamental para o nosso futurocolectivo. Por estes dias vamo-nosdefinir. Quem somos, o que que-remos, para onde vamos enquantocivilização. A resposta está em cadaum/a de nós. E não deve sercondicionada pelo medo.

*Plataformade Apoio aos Refugiados

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foto: UNICEF-MK-2015-Maja-Varoslija

foto: UNICEF-MK-2015-Tomislav-Georgiev

foto: UNICEF-MK-2015-Tomislav-Georgiev