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[SINDAE] Gota D'água - Ed. n.22 - Julho 2014

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Page 1: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.22 - Julho 2014
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Trabalhadores (as) da Embasa rejeitam proposta e terão assembleia com indicativo de paralisação

SEM SOLUÇÃO IMPASSE NO ACORDO DA CERB POR CAUSA

DE ALTERAÇÕES DE TEXTOPÁGINA 3

SAAE DE CASA NOVA PAGA DIFERENÇA A SETE TRABALHADORES

A PARTIR DO PRÓXIMO MÊSPÁGINA 2

EMPRESA ESTUDA MUDANÇAS NO PLANO DE SAÚDE. SINDICATO CONTESTA

PÁGINA 2

FICA PARA AGOSTO VOTAÇÃO DO PROJETO DE LEI COM ACORDO

COLETIVO DE JUAZEIROPÁGINA 4

CETREL S/A E DAC CHEGAM A 6,3%, MAS TRABALHADORES (AS)

NÃO ACEITAMPÁGINA 3

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 22 – 14 de julho de 2014

www.sindae-ba.org.br

alisação

AC

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As assembleias realizadas na última sexta, em Salvador e unidades regionais, apontaram o que já se esperava: a rejeição da proposta eco-nômica da empresa de reajustar os salários em 5,82%, divididos em duas parcelas. A decisão é manter as negociações e fazer novas assembleias na próxima sexta (18), desta vez com indicativo de paralisação por conta do descumprimento do acordo atual no tocante à apresentação da pesquisa salarial e fornecimento do protetor solar. PÁGINA 2

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA DOS EMPREGADOS DA EMBASA

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia – SINDAE, convoca os interessados, empregados da Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. – EMBASA, para a Assembleia Geral Extraordinária Simultânea a ser realizada no dia 18/07/2014, às 09:00 horas, na Sede da Empresa – Centro Administrativo da Bahia - Salvador e nas Unidades Regionais de Alagoinhas, Barreiras, Caetité, Feira de Santana, Irecê, Itaberaba, Itabuna, Itamaraju, Jequié, Paulo Afonso, Santo Antonio de Jesus, Senhor do Bonfi m e Vitória da Conquista, em 1.ª convocação com a presença de 2/3 ou em 2.ª convocação, meia hora após, com 1/3. Após as discussões serão iniciadas as votações para deliberar sobre o seguinte: 1) Avaliação das negociações com vistas ao Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015; 2) Aprovação de greve dos empregados com de-fi nição de data e forma, por conta do descumprimento de cláusulas do Acordo Coletivo vigente; 3) O que ocorrer.

Salvador, 11 de julho de 2014.

Danillo Libarino Assunção – Coordenador Geral

EMBASA – CAB

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Empresa quer mudar plano de saúde. Sindicato contesta e cobra autogestão

Proposta econômica da Embasa é rejeitada. Sexta (18) tem assembleia com indicativo de paralisação

CRETA

Também durante a negociação da úl-tima quarta (9), a empresa informou que estuda a proposta de coparticipação do (a) empregado (a) no plano de saúde, o que signifi ca aumentar a parte de custeio do plano pelo (a) trabalhador (a). A alegação da empresa é semelhante à das operado-ras de saúde: é alta a sinistralidade (pro-cura pelos serviços médicos), afastando o interesse das operadoras pelo plano, ha-vendo quase nenhum interesse na partici-pação delas nos processos licitatórios.

Segundo a empresa, vai debater o assunto após o acordo coletivo. O Sindi-cato avisou que não aceita essa mudança e contestou os argumentos da empresa, alegando que ela não pode falar em alta sinistralidade uma vez que não faz con-trole algum e que essa alegação revela apenas o desejo das operadoras pela ob-tenção de lucro maior.

O que a categoria deseja é a mu-dança no modelo do plano de saúde e

vem lutando pela autogestão. A Embasa se livra dos processos licitatórios, afas-tam intermediários (as operadoras) e com o dinheiro que pagaria a eles ofe-rece um serviço melhor aos (às) traba-lhadores (as). Atualmente, a qualidade do serviço da Golden Cross é alvo de vá-rios protestos e muitos profi ssionais e clínicas têm pedido descredenciamento do plano, alegando baixa remuneração e falta de pagamento.

Plano odontológico – A qualidade do plano odontológico também é alvo de muitas críticas. São poucos os profi ssionais e clínicas conveniados e o atendimento é um tormento: um tratamento simples não pode ser feito numa única clínica porque o contrato com a operadora não permite. Is-so impõe que o (a) trabalhador (a) vá de um local a outro até fi nalizar o tratamento. Quando tudo poderia ser resolvido numa só consulta, num só dia, demora muito tem-po. A outra queixa é a respeito da má quali-dade do material utilizado nos tratamentos.

Já estava previsto, tal o sentimento ma-nifestado antes nos parques: por ampla maio-ria, em assembleias realizadas na última sexta (11), os (as) trabalhadores (as) rejeitaram a proposta econômica da Embasa para o pró-ximo acordo coletivo, decidindo pela manu-tenção das negociações e marcando nova assembleia para a próxima sexta (18). Agora, entretanto, tem indicativo de paralisação por conta do descumprimento do acordo atual no tocante à apresentação da pesquisa sala-rial e fornecimento do protetor solar.

Considerada indecente desde que foi apresentada, a proposta econômica não mudou mesmo depois de mais uma ne-gociação realizada na última quarta (9). A empresa manteve o reajuste salarial pelo INPC (5,82%), dividido em duas parcelas, sendo 3,82% retroativos a primeiro de maio e o restante em novembro, sem re-troatividade, e os mesmos 5,82% de uma

vez só, retroativos a maio, para as demais cláusulas econômicas.

Uma nova rodada de negociação será realizada nesta segunda (14), mas no dia se-guinte também haverá uma reunião do Sin-dicato com a direção executiva da empresa, na tentativa de superar obstáculos e pro-mover avanços na proposta econômica.

Ainda na última quarta foram repeti-das as justifi cativas para essa proposta, ba-seadas nos efeitos negativos da seca e na aplicação de reajustes a menor do que o esperado nas tarifas. Como isso não con-vence, a categoria está disposta a lutar por uma proposta decente, que contemple o esforço e as expectativas de cada um (a).

Na negociação de quarta, foram fecha-das apenas cinco cláusulas, todas conforme o acordo em vigor, havendo ligeira altera-

Substituta da Obraserv, a empreiteira Creta nem bem começou a trabalhar para a Embasa e já deixa à mostra um roteiro de problemas. Não está concedendo va-les transporte e alimentação aos motoris-tas. O Sindicato recebeu a informação que vários problemas foram enfrentados por empregados dela, especialmente “maquei-ros” do Hospital Geral.

ção em apenas uma: a do complemento do benefício previdenciário passa a benefi ciar também os aposentados que estão na ati-va. As outras foram prêmio aposentadoria, adicional de periculosidade, adicional de in-salubridade e jornada de trabalho. No total, já foram fechadas 29 cláusulas, a maioria de-las idênticas ou similares ao acordo anterior.

As outras cláusulas da pauta foram dis-cutidas, mas encontram-se ainda pendentes. Algumas delas serão levadas pela comissão de negociação para discutir com a diretoria executiva, a exemplo do estudante-trabalha-dor, atestado de comparecimento, da trans-ferência de empregado (hoje se exige 5 anos de serviço, o Sindicato reivindica 2) e banco de permuta. Quanto à transferência de uma unidade para outra, a empresa admite colo-car prazo de aviso prévio de 5 dias, mas sem constar do acordo coletivo.

Tabela salarial e PCSC – Motivo de revolta e indignação da categoria, e que pode resultar numa paralisação, a apre-sentação da pesquisa da tabela salarial foi prometida para a semana que vem. Quan-to à revisão do plano de cargos, carreira e salários, a empresa diz que ainda está em estudo e que em setembro deve aplicar a promoção por merecimento.

EMBASA – REUNIÃO DE NEGOCIAÇÃO

Casa Nova pagará diferença a quem sofreu desconto

no salárioApós mais de um ano de luta, o Sindi-

cato conseguiu chegar a um acordo com o Saae de Casa Nova para o pagamento das diferenças salariais devidas a sete trabalha-dores. Eles receberam salário a menor du-rante nove meses. Descoberto o problema no ano passado, o Sindicato conseguiu que a autarquia voltasse ao pagamento normal do salário ainda naquele ano e, agora, fe-chou acordo para pagar a diferença em cin-co parcelas, a partir de agosto. A diferença devida chega a cerca de R$ 32 mil.

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”“O maior vexame da história do Brasil foi a escravidão.

Sergio Vaz

Sindicato protesta por alterações no texto do acordo da Cerb

Cetrel S/A e DAC avançam para 6,3%, mas proposta é rejeitada

As alterações feitas pela Cerb no tex-to do acordo coletivo negociado e aprovado pelos (as) trabalhadores (as) no começo de junho foram motivo de protesto do Sindica-to em reunião realizada na última quarta (9) com a direção da empresa. O impasse não tem data para terminar: a Cerb alega que o texto do acordo enviado ao Sindicato, para assinatura dos dirigentes da nossa entidade, já foi aprovado pela Procuradoria Geral do Estado e difi cilmente será revisto, mas que irá discutir o assunto com o governo. Isso tem retardado a assinatura do acordo pelas partes (empresa e Sindicato).

Conforme divulgado no boletim anterior, as alterações ocorreram em cláusulas fecha-das conforme a redação do acordo anterior. A Cerb não quis atribuir responsabilidade a alguém ou a algum órgão pelas mudanças, mas isso é um abuso na confi ança dos (as) traba-lhadores (as). Não se pode modifi car algo que foi discutido, negociado e pactuado para o fe-chamento do acordo coletivo.

Além de modifi car a cláusula que trata do reajuste salarial, dividido em duas par-celas, ao inserir a expressão “a partir de maio” e “a partir de novembro” quando o texto negociado é “em primeiro de maio” e “em primeiro de novembro”, a minuta do documento enviado para assinatura do Sindicato também traz mudanças em cláu-sulas como a que trata do pagamento do adicional de transferência. Nesta cláusula foi inserida a expressão “sempre que por iniciativa da empresa”.

Na cláusula que trata da alfabetização de trabalhadores (as), foi incluída a con-dição de que os cursos fi cam sujeitos à manifestação de interesse de pelo menos dez pessoas. Na cláusula do prêmio apo-sentadoria, também modifi cou, incluindo a expressão “a partir do efetivo desliga-mento do empregado”. Outra mudança observada foi na cláusula que trata da ter-ceirização, onde incluiu a expressão “sal-vo nos casos previstos em lei”.

Em assembleias distintas realizadas na última quinta (10), sendo a Cetrel S/A pela manhã e a DAC à tarde, os (as) traba-lhadores (as) rejeitaram as propostas de acordo coletivo, apesar do avanço do rea-juste salarial de 6% para 6,3%, com avanço de 0,18% para 0,48% de ganho real em re-lação à proposta anterior. A decisão foi de manter as negociações, sendo marcadas novas assembleias para a próxima quinta (17), nos mesmos horários e locais.

O avanço no reajuste salarial de 6% pa-ra 6,3% foi uma das duas novidades apre-sentadas na última negociação com repre-sentantes das empresas, realizada na última terça (8). Foram mantidos os mesmos va-lores apresentados anteriormente para os benefícios: tíquete alimentação de R$ 28,00 (aumento de 12%), auxílios creche e educa-ção de R$ 650,00 cada (aumento de 8,33%), auxílio por fi lho portador de necessidades especiais a R$ 730,00 (aumento de 8,95%) e auxílio funeral a R$ 4.600,00 para o titular e R$ 3.300,00 para os dependentes (reajustes de 6,97% e 6,10%, respectivamente).

A segunda novidade oferecida pelas duas empresas foi a proposta de retirada do prêmio assiduidade em troca de um aumento de 8,33%, independentemente do reajuste salarial a ser negociado. Pa-ra dar mais tempo para o (a) trabalhador (a) refl etir, ela será votada na próxima as-

DACCETREL S/A

sembleia, nesta quinta. Contudo, o senti-mento geral observado é pela rejeição.

Trata-se, na verdade, de uma proposta mirabolante e esperta, pois o prêmio assi-duidade é uma conquista histórica de mais de 20 anos, no valor de um salário base mais o adicional de periculosidade (um sa-lário base mais 30%), pago no retorno das férias, e condicionado ao número de faltas não justifi cadas. Esse aumento de 8,33% implicaria em retirar esse benefício e com-pensar a defasagem salarial da Cetrel S/A e DAC em relação às demais empresas do Polo Petroquímico de Camaçari. O que os (as) trabalhadores (as) querem é, antes de oferecer essa proposta, que as empresas promovam uma correção na tabela salarial, até porque, por conta dos baixos salários, estão perdendo profi ssionais para outras empresas do setor.

Ainda nas últimas assembleias, novas críticas foram feitas à falta de transparência no programa de PLR, cujo modelo é antigo e nunca sofreu alterações. Ninguém conse-gue acompanhar o cumprimento de metas, fi cando tudo sob restrito controle das em-presas. Também foi manifestada revolta pelo não pagamento do extra turno e das horas extras dos operadores nos feriados nacio-nais. As empresas manifestaram possibilida-de de pagar apenas as horas extras de 25 de dezembro e primeiro de janeiro, mas não aceitam o pagamento das extras nos perí-odos de treinamento fora da jornada nor-mal de trabalho para o pessoal dos turnos de revezamento. Uma nova negociação está marcada para esta segunda (14).

Em parceria com o Sesi, a Cetrel S/A criou um espaço multidisciplinar para me-lhorar o lazer e as condições de saúde dos (das) trabalhadores (as). Chamado de “Mais Vida”, ele oferece biblioteca, equipa-mentos de ginástica e de massagem, visan-do a educação corporal e estimulando a atividade física, dentro e fora da empresa. As atividades são acompanhadas por pro-fessor de educação física, fi sioterapeuta e médico do trabalho, e muitas delas podem ser feitas em casa. É uma boa iniciativa, que serve de exemplo para as demais empre-sas de saneamento.

Empresa cria espaço que serve de exemplo às demais

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Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

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ETOMENota

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“REDUNDÂNCIA” NA FTA gerência da FT (Edifício Capemi) gosta

muito de inovar em matéria de modelo de ges-tão. E inova tanto que cria “redundâncias”. A ino-vação mais recente é um controle de frequência paralelo, feito em planilha eletrônica, para regis-trar qualquer saída de empregado (a) da sala, até para lavar as mãos ou fazer um lanche. Acha pou-co o controle de frequência legal, feito em toda a empresa. O setor jurídico do sindicato está ana-lisando a legalidade desse tipo de procedimento.

CESTA MAIS BARATAO valor da cesta básica caiu, em junho, em

10 das 18 capitais pesquisadas pelo Dieese. São Paulo é a cidade em que o conjunto de produ-tos essenciais custa mais caro, com valor de R$ 354,63. Em comparação com maio, as maiores quedas da cesta ocorreram em Belo Horizonte (-7,33%), Campo Grande (-4,55%), Porto Alegre (-4,00%) e São Paulo (-3,25%). Na outra ponta da pesquisa, os menores aumentos foram ve-rifi cados em Belo Horizonte (2,43%), Campo Grande (2,62%) e Salvador (5,22%).

SALÁRIO MÍNIMOA partir da pesquisa mensal da cesta bá-

sica, o Dieese também estima o valor do salá-rio mínimo necessário a um trabalhador e sua família. Em junho, ele deveria ter sido de R$ 2.979,25. O valor é 4,11 vezes maior do que o mínimo em vigor, de R$ 724. O cálculo leva em consideração o custo da cesta básica mais cara, além de despesas com moradia, saúde, educa-ção, vestuário, higiene, transporte, lazer e previ-dência, conforme prevê a Constituição Federal.

ABONO SALARIALDe acordo com o Ministério do Trabalho

e Emprego, 21,4 milhões de trabalhadores (as) receberam o abono salarial dos programas PIS/Pasep (exercício 2013/2014), num valor total pago de R$ 14,4 bilhões. O valor do abo-no foi de R$ 724. Foram benefi ciados trabalha-dores (as) que atenderam alguns critérios, tais como cadastro nos programas há pelo menos cinco anos, ter trabalhado com carteira assi-nada ou ter sido nomeado efetivamente em cargo público durante, pelo menos, 30 dias no ano-base e ter recebido em média até dois sa-lários mínimos de remuneração mensal duran-te o período trabalhado.

ASSALTOA violência que anda solta na Ilha de Ita-

parica assusta, e muito, quem precisa andar nas áreas mais isoladas. No último dia 3 houve no-vo assalto a um empregado da Ambiente, “ga-ta” que presta serviço à Embasa. Assaltantes o renderam e tomaram a motocicleta na lo-calidade de Barra Grande, no fundo do posto da Polícia Rodoviária Estadual, quando fi scaliza serviço. É o segundo assalto na mesma área.

CONTATOAs pessoas abaixo relacionadas devem

entrar em contato com Elisabete, no setor jurídico do Sindicato: herdeiros de Walfredo da Silva Moraes e Joel Pereira da Silva.

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Gerência informa que novo edital ampliará roteiros

Acordo com Saae de Juazeiro será apreciado por vereadores no próximo dia 5

Devido ao recesso parlamentar, o pro-jeto de lei sobre o acordo coletivo com o Saae de Juazeiro só será apreciado pela Câ-mara de Vereadores em 5 agosto. O Sindi-cato conseguiu evitar que um projeto de lei prevendo apenas o reajuste salarial fosse enviado aos vereadores, pois o acordo fe-chado com a autarquia prevê vários itens que fi caram de fora.

Aprovado no mês passado, o acordo prevê reajuste de 5,82%, retroativo a pri-

meiro de maio, e o mesmo percentual na gratifi cação de atividade executiva reajusta-da até dezembro próximo, fi cando para ja-neiro o início do pagamento de perdas sala-riais históricas de 7,16%. Outras conquistas importantes foram a gratifi cação de férias, que passou de um terço para 50%, e o tri-ênio que subiu de 3% para 5%. Além disso, vai continuar em discussão na comissão permanente de mesa as cláusulas do auxí-lio creche, fi lho excepcional, plano de saúde e gratifi cação de incentivo à produtividade.

Após a divulgação das críticas de traba-lhadores (as) da Embasa à má qualidade do transporte em Candeias, a gerência respon-sável pelo setor informou que está sendo preparado um novo edital para prestação do serviço, a ser lançado em agosto, e que nele está prevista a ampliação de roteiros. O edi-tal a ser lançado terá 19 roteiros, incluindo Candeias, e exigiria vans padrão executiva, mais confortável que os modelos atuais.

Caso ocorra a ampliação, como infor-mado, é esperar para ver a abrangência dela para que aconteça o que todos esperam: a diminuição do tempo de deslocamento de

casa para o trabalho e vice-versa. Quanto ao ar condicionado, a gerência informou que o atual contrato prevê carros com es-se equipamento e que os (as) trabalhadores (as) podem exigir que sejam ligados.

A solução do problema, no entanto, não está apenas na ampliação dos roteiros e no ar condicionado. Ela envolve fatores multidis-ciplinares, como a permuta e transferência de trabalhadores (as) para locais mais próxi-mos de suas residências, evitando mais tem-po perdido no caótico trânsito nas cidades e nas vias de acesso a elas, como ocorre em toda a Região Metropolitana de Salvador.

TRANSPORTE EM CANDEIAS

EDITAL DE CONVOCAÇÃOASSEMBLEIAS GERAIS EXTRAORDINÁRIAS

O Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia – SINDAE convoca os interessados, empregados das Empresas abaixo relacionadas, com datas, horários e locais respectivos, para as Assembléias Gerais Extraordinárias a serem realizadas em 1.ª convocação com a presença de 2/3 ou em 2.ª, meia hora após, com 1/3. Após as discussões serão iniciadas votações para deliberar sobre o seguinte: 1. Avaliação da proposta das Empresas para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho 2014/2015; 2. O que ocorrer. Empresas, datas, horários e locais: CETREL S.A. – Empresa de Pro-teção Ambiental – Camaçari – Dia 17/07/14, às 08:00h, no Estacionamento da Empresa, sita à Via Atlântica, Km 09 – Interligação Estrada do Coco – Camaçari – Bahia; DAC – Dia 17/07/14 – 14:30 horas – Sede da Empresa – Polo Petroquímico de Camaçari – Bahia.

Salvador, 11 de julho de 2014.

Danillo Libarino Assunção – Coordenador Geral.