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[SINDAE] Gota D'água - Ed. n.25 - Agosto 2014

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Page 2: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.25 - Agosto 2014

SINDAE Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia Filiado à FNU/CUT

FICHA DE FILIAÇÃO

01-NOME

02-ENDEREÇO COMPLETO (logradouro + número + bairro + cep + cidade + estado)

03-TEL. RESIDENCIAL: 04-TEL. COMERCIAL: 05-RAMAL

06-DATA NASCIMENTO: 07-SEXO: 08-CPF:

09-R.G. 10-ÓRGÃO EXPEDIDOR

11-EMPRESA 12-LOTAÇÃO

13-MATRÍCULA 14-DATA ADMISSÃO

_

14-CARGO

Eu, ______________________________________________________________________________ ,

confirmo a veracidade das informações acima declaradas, solicito inscrição no quadro de

associados e autorizo a Empresa a descontar mensalmente do meu salário base, inclusive do

13º salário em favor do Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto no Estado da Bahia -

SINDAE, as contribuições sociais estatutárias definidas em Assembléia, atualmente fixada em

1,5% (um e meio por cento), conforme deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de

09/07/93.

Data: ____/_____/____ Assinatura do(a) Empregado(a):

1-MASCULINO 2- FEMININO

Page 3: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.25 - Agosto 2014

SINDAE Sindicato dos Trabalhadores em Água e Esgoto da Bahia Filiado à FNU/CUT

AUTORIZAÇÃO DE DESCONTO EM FAVOR DO SINDAE

Eu, ______________________________________________,

matrícula n.º _______________________, Carteira Profissional

n.º_________________, Série _____________, empregado(a) da(o)

__________________, setor _____________________, venho com a presente

autorizar e solicitar à Empresa, descontar mensalmente do meu salário base,

inclusive do 13.º salário em favor do Sindicato dos Trabalhadores em Água e

Esgoto no Estado da Bahia – SINDAE, as contribuições sociais estatutárias

definidas em Assembléia, atualmente fixada em 1,5% (um e meio por cento),

conforme deliberação da Assembléia Geral Extraordinária de 09/07/93.

Data: ____/_____/____ Assinatura do(a) empregado(a): ________________________________________________________

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FIM DE CONDIÇÕES DESUMANAS PARA OPERADORES DA CERB SERÁ COBRADO NA JUSTIÇA

PÁGINA 2

UNIVERSALIZAÇÃO DO SANEAMENTO PRECISA TER RECURSOS DE UM

FUNDO PRÓPRIO PÁGINA 2

DILMA RECEBE PLATAFORMA DA CLASSE TRABALHADORA E

PROMETE RESPEITAR CONQUISTASPÁGINA 4

AVISO AOS TERCEIRIZADOS(AS): LEI ANTICALOTE JÁ ESTÁ

REGULAMENTADAPÁGINA 5

ENCONTRO INTERNACIONAL ALERTA SOCIEDADE PARA AVANÇO

PRIVADO NO SETORPÁGINA 3

www.sindae-ba.org.br

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXVIII – Nº 25 – 4 de agosto de 2014

www.sindae-ba.org.br

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ESSE

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ERSÃ

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A garantia foi dada em reunião com o Sindicato na semana passada. A empresa informou, inclusive, que o pagamento do adicional de pericu-losidade não depende do curso sobre a NR – 10. Quanto aos desvios de função, informou que o processo está em andamento e que já foram iden-tifi cados alguns casos. Outro ponto abordado foi o pagamento da hora noturna reduzida, das horas extras do pessoal do turno de revezamento e as horas extras do pessoal de nível superior. PÁGINA 2

Embasa garante resolver questão da periculosidade e insalubridadeaté outubro

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A importância da criação de um fundo para universalizar os serviços de saneamen-to, o embate da Prefeitura de Salvador para regular a Embasa, a defasagem da estrutura tarifária das empresas de saneamento, a ne-cessidade de desoneração das empresas do PIS/Cofi ns, privatização do setor, a implan-tação dos planos municipais de saneamen-to e de resíduos sólidos e reforma política, eleições de outubro, todos esses assuntos foram amplamente debatidos durante dois dias na reunião ampliada da diretoria do Sin-dae, realizada nas últimas quinta e sexta (31 e 1º), em nosso auditório.

Um dos palestrantes foi o presidente da Embasa, Abelardo de Oliveira Filho, de-fendendo a criação de um fundo para ga-rantir os investimentos nas periferias das grandes cidades e na zona rural, locais que requerem grandes recursos. Lembrou que a proposta de criação do fundo nacional de saneamento não é nova, remonta à 1962, quando existiu o Fundo Nacional de Obras em Saneamento, e agora, na Lei Na-cional de Saneamento, de 2007, que tam-bém o prevê. “A população pobre não po-de pagar tarifa, é na periferia onde ocorre a maior inadimplência e onde também se dá o maior número de mortes por contami-nação da água”, disse ele.

Ele também citou a necessidade de mexer na estrutura tarifária, baseada no subsídio cruzado, criando o subsídio dire-to. Quanto à pretendida regulação da Em-basa pela Prefeitura de Salvador, citou que o Supremo Tribunal decidiu recentemente

Criação do fundo de saneamento é essencial para universalizar os serviços no Brasil

pela gestão compartilhada dos serviços de saneamento nas regiões metropolitanas, mas bem antes, em 1998, a Conferência Nacional das Cidades já havia decidido pe-la titularidade compartilhada entre os mu-nicípios dessas regiões.

O professor Luis Roberto Moraes, da Universidade Federal da Bahia, voltou a alertar para a ofensiva do grande capital no saneamento, dizendo que “a Odebrecht es-tá chegando. Se não tivermos estratégia de luta, a gente dança. O Sindicato precisa se articular com os movimentos sociais”. Ci-tou o movimento pela privatização do ser-viço em Salvador e Feira de Santana, além da criação de uma parceria público-privada para operar a Estação da Lapa. “Os abutres do capital estão cada vez mais chamando os recursos para eles”, disparou Moraes.

Lembrou, ainda que o Sindicato precisa incentivar a elaboração dos planos munici-pais e lembrar aos prefeitos que até o fi nal deste ano devem instituir instâncias de con-

trole social para o saneamento, do contrá-rio podem fi car sem recursos federais. “Só o prazo do plano municipal é que foi adiado para 2015”, lembrou o professor. Reforçan-do Abelardo, disse que é preciso brigar tan-to por um fundo nacional quanto para os demais entes da federação (estados e mu-nicípios). Em relação à briga da prefeitura de Salvador com a Embasa, lembrou que a lei de região metropolitana, criada na dita-dura militar, já previa o saneamento como serviço comum. Ele provocou a diretoria da Embasa a realizar um estudo para avaliar o desempenho da PPP do emissário submari-no de Jaguaribe (Boca do Rio).

Por sua vez, o educador da Escola Nordeste da CUT, Emanoel Sobrinho, abor-dou a tramitação do PL 4330, que trata da terceirização, alertando para os graves pre-juízos que a classe trabalhadora sofrerá ca-so ela seja aprovado no Congresso Nacio-nal. Da reunião da nossa diretoria ampliada também estiveram presentes Gilmar San-tiago, Afonso Florence e Yulo Oiticica.

O setor jurídico do Sindicato está analisando uma ação judicial para cobrar da Cerb a humanização das condições de trabalho dos operadores do campo, mas já está certa uma denúncia ao Ministério Público do Trabalho e à Superintendência do Trabalho e Emprego, órgão do Minis-tério do Trabalho. Isso decorre do fato da empresa, mesmo depois de cobrada insis-tentemente pelo Sindicato, não ter toma-do as devidas providências para resolver o problema até o momento.

São deploráveis e humilhantes, em todos os sentidos, as condições de vida e trabalho que a empresa submete os operadores de campo, eles que traba-lham na perfuração de poços artesianos

para a implantação de sistemas de abas-tecimento de água, uma atividade nobre e essencial à vida de milhares de baianos que moram em pequenas cidades e na zona rural. Enquanto aos engenheiros e geólogos é permitido dormir em hotéis, os operadores dormem em barracas ar-madas no mato, junto aos equipamentos da empresa, cozinham em fogueiras e não têm local adequado para suas necessida-des pessoais. O banho é tomado em água de carro-pipa.

REUNIÃO - Uma reunião para tratar da implantação e funcionamento das co-missões que irão discutir regras de algu-mas cláusulas do novo acordo coletivo foi solicitada pelo Sindicato à diretoria da

Cerb e deve acontecer ainda esta sema-na. O trabalho dessas comissões abran-ge o acompanhamento do novo plano de cargos e salários, pagamento do tíquete ao pessoal do interior e normas de saúde e segurança, entre outras questões.

Outra questão a ser discutida é a ex-tinção de alguns cargos prevista no novo plano de cargos e salários, como moto-ristas, auxiliares de operação e opera-dores de rádio. São funções vitais para a empresa e que, extinta, vai implicar numa grande distorção. Sem esses profi ssionais que ela necessita para a realização dos serviços, a Cerb terminará criando des-vios de função, ampliando o seu passivo trabalhista que já é alto.

Sindicato vai cobrar na justiça melhores condições para operadores da Cerb

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“A busca incessante por lucros é a causa direta da dilapidação dos recursos naturais e o aumento da miséria.

Ladislau Dowbor

Durante o Encontro Regional Sindi-cal sobre Água e Saneamento, promovi-do pela Internacional de Serviços Públi-cos (ISP) na última semana de julho, em Lima (Peru), foi ampliado o alerta sobre a voracidade do grande empresariado em se apossar dos serviços de saneamento nas Américas, especialmente em países das Américas do Sul e Central. No Pe-ru, Colômbia e Guatemala, por exemplo, os governos estão elaborando projetos com a fi nalidade de privatizar esse setor, tal como fez o Chile alguns anos atrás.

Além da elaboração de um plano de lutas global, o encontro defi niu algumas prioridades para enfrentar as iniciativas privatizantes, destacando que o fortaleci-mento das entidades, aliado à construção de alianças junto ao movimento social, é fundamental para combater o ataque ao setor. É assim que está acontecendo no

Chile, onde a sociedade vem discutindo a retomada dos serviços das mãos de vá-rias empresas privadas.

Na América Latina, essas empresas querem a privatização como forma de controle total da água, enquanto no Brasil a prioridade delas é a Parceria Público-Priva-da (PPP), onde o governo coloca o dinhei-ro e estabelece a tarifa, garantindo o lucro independentemente de quaisquer proble-mas que possam ocorrer no fornecimento do serviço. A luta contra as PPP’s no Bra-sil foi apresentada pela Federação Nacional dos Urbanitários (FNU-CUT), através do companheiro Pedro Romildo, diretor do Sindae e secretário de Saneamento daque-la entidade. Como exemplo da iniciativa do empresariado, ele citou os casos de Salva-dor e Feira de Santa, onde os prefeitos fa-zem planos de transferir o saneamento pa-ra a iniciativa privada através de PPP’s.

Encontro da ISP alerta sociedade para avanço da iniciativa privada

sobre o saneamento

Em reunião com o Sindicato na últi-ma sexta (1º), a Embasa informou que até outubro próximo será concluído o estu-do do Programa de Prevenção de Risco Ambiental (PPRA-2014), documento que identifi cará quem tem direito ou não à in-salubridade. Já com relação à periculosida-de, revelou que está verifi cando quem deve receber o adicional para que seja regulari-zada a situação, trabalho que independe do novo PPRA e do curso sobre a Norma Re-gulamentadora Nº 10. Garantiu que o pa-gamento desse adicional será regularizado antes de outubro, e que não haverá mais localidade de trabalhado onde uns rece-bem o adicional e outros não.

Os trabalhadores e trabalhadoras que não estiverem recebendo a hora noturna reduzida ou horas-extras referentes ao turno ininterrupto de revezamento devem

Embasa promete regularizar até outubro o pagamento da periculosidade e insalubridade

entrar em contato com a gerência do GPA, responsável pelo pagamento de pessoal, para que a situação seja regularizada. Isso vale também para empregados (as) de ou-tros setores que estiverem na mesma si-tuação. Segundo os responsáveis do GPA, a Embasa não está recebendo demandas com relação a essa questão. A direção da

Embasa fi cou de discutir na diretoria exe-cutiva da empresa o cumprimento da lei com relação ao pagamento das horas-ex-tras do pessoal de nível superior, que a Em-basa vem descumprindo.

A direção da empresa informou que publicará um documento referente à su-bordinação administrativa e técnica dos profi ssionais da área de segurança do tra-balho, que estão lotado nas diferentes uni-dades regionais, para que seja esclarecida a situação.

A direção do Sindicato voltou a co-brar informações relativas à correção dos desvios de função dentro do atual plano de cargos. A direção da empresa informou que o processo está em andamento e os desvios serão identifi cados durante a apli-cação do sistema de avaliação, previsto pa-ra os meses de agosto e setembro, mas já foram identifi cados alguns cargos onde há distorções, citando os assistentes de servi-ço administrativo e operadores de proces-so. A revisão da tabela salarial acontecerá na fase subsequente à identifi cação desses desvios, trabalho que seguirá conforme a revisão das trilhas de carreira e a situação fi nanceira da empresa.

Encarte da edição de nº 25/2014

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A delegação baiana que participou da 14ª Plenária Nacional da CUT, em São Paulo, participou da entrega da Plataforma da Clas-se Trabalhadora à presidenta Dilma Rousseff, na última quinta (31). O documento abran-ge temas como saúde, educação, redução da jornada de trabalho sem redução de salários, democratização da comunicação e a Cons-tituinte pela Reforma Política, dentre outras bandeiras históricas da central.

De acordo com o presidente da CUT Bahia, Cedro Silva, a presidenta Dilma se comprometeu a manter todos direitos trabalhistas já existentes e impedir a re-tirada de qualquer avanço conquistado no mercado de trabalho nos últimos anos. “Cumprimos o papel de levar os anseios

dos trabalhadores às mãos da nossa pre-sidenta. Agora vamos acompanhar e co-brar”, disse Cedro.

Encerrada na última sexta (1º), a Ple-nária destacou a importância de aumentar a sindicalização e a representação nos lo-cais de trabalho, aprofundar as discussões sobre as contradições do capital e dispu-tar a hegemonia na sociedade. O presiden-te nacional da CUT, Vagner Freitas, afi rmou que não basta o "sindicalismo refl exivo" diante da conjuntura. Ele avalia que é pre-ciso aproveitar as oportunidades do pleno emprego e da estabilidade econômica no Brasil para avançar especialmente na re-dução das desigualdades, pois a renda em queda e a alta do desemprego estão der-

Presidente recebe Plataforma da Classe Trabalhadora elaborada em Plenária da CUT

Em nova reunião do Sindicato com integrantes dos setores de pessoal e de transporte da Embasa e gestores da uni-dade de Candeias, na semana passada, foi reafi rmado o compromisso de melhorar o transporte fornecido aos (às) traba-lhadores (as) daquela unidade. Foi apre-sentada a minuta do edital que garante a expansão de roteiros, possibilitando, também, através de nova modalidade de contratação do serviço, a fl exibilização do itinerário dos roteiros, caso haja alte-ração nos já existentes.

O edital prevê a contratação de 19 roteiros, constando uma ampliação do sistema de transporte em Candeias. Os (as) trabalhadores (as) dessa unidade têm sofrido com a questão do transpor-te, porém, depois de inúmeras cobran-

ças do Sindicato a situação tem passado por melhorias. Um exemplo disso foi a substituição dos veículos antigos que ge-ravam um total desconforto. Contudo, a melhoria pretendida pela categoria não está restrita apenas à ampliação ou ade-quação de roteiros.

A difícil mobilidade nos grandes cen-tros urbanos, tomados por engarrafamen-tos monumentais, requer também uma atenção especial da empresa visando me-lhorar a qualidade de vida dos (as) trabalha-dores (as), como, por exemplo, possibilitar a diminuição do trajeto no deslocamento entre casa e trabalho. Por sua vez, o Sin-dicato vai continuar cobrando da Embasa a revisão da lotação dos (as) empregados (as), para que o local de trabalho fi que o mais próximo possível da residência.

Unidade de Candeias reafirma compromisso pela melhoria do transporte de pessoal

Depois de vários eventos em dife-rentes partes do país, na próxima quinta (7) será iniciada em Brasília a etapa na-cional do Fórum Temático de Energia, reunindo representantes de diversas or-ganizações sociais do Brasil e do exte-rior. Assim como no debate feito recen-temente em Salvador, no auditório do Sindae, na capital federal o foco da dis-cussão será a necessidade de repensar a matriz energética brasileira, numa lógica de descentralização da produção e uso de energia, valorizando as fontes disponí-veis em cada localidade e a participação das famílias, comunidades e povos.

Os articuladores do fórum enten-dem que o Brasil e o mundo precisam de uma discussão ampla e urgente sobre as matrizes energéticas utilizadas, como as hidroelétricas, as termelétricas, a ener-gia nuclear, os combustíveis fósseis, e seu contraponto: a efi ciência energética e a energia gerada a partir de fontes mais limpas, ecológica e socialmente sustentá-veis, como o sol e os ventos. Mais de 40 fóruns sociais serão realizados ao longo deste ano em diferentes países.

Grandes questões estarão em de-bate, a exemplo dos impactos negativos das matrizes energéticas defendidas pe-los governos no mundo, principalmente sobre o meio ambiente. Além disso, há o perigo do uso de energia nuclear, defen-dida pelo governo brasileiro, e a crescen-te construção de usinas hidrelétricas no Brasil, em detrimento dos direitos dos povos tradicionais presentes nas áreas em que elas serão instaladas.

Etapa nacional do Fórum Temático de

Energia começa nesta quinta em Brasília

rubando o combativo sindicalismo euro-peu que se observava décadas atrás.

A Plenária condenou o brutal assassi-nato de palestinos por Israel, quando houve decisão de incentivar o boicote às empre-sas e produtos israelenses. Já o professor e economista Márcio Pochmann defendeu a ideia de que os movimentos sociais preci-sam conscientizar as bases benefi ciadas por políticas públicas na última década, além de investir em comunicação, para construir as reformas que o país precisa fazer.

4 Encarte da edição de nº 25/2014

Page 8: [SINDAE] Gota D'água - Ed. n.25 - Agosto 2014

TERCEIRIZADOS (AS):

Pelo menos em matéria de encar-gos trabalhistas e previdenciários os (as) trabalhadores (as) terceirizados (as) que prestam serviço ao governo baiano já podem respirar mais aliviados (as). Já em está vigor a regulamentação da chamada Lei Anticalote, sancionada em fevereiro deste ano pelo governador Jaques Wag-ner, estabelecendo novas regras na con-tratação de empreiteiras que prestam serviço à administração direta e indireta dos poderes executivo, legislativo e judi-ciário, além do Ministério Público, Defen-soria Pública e tribunais de contas do Es-tado (TCE) e dos Municípios (TCM).

A regulamentação da Lei Anticalo-te (12.949) se deu através do Decreto 15.219, publicado no mês passado, e que estabelece que os editais de licitação e as minutas dos contratos de prestação de serviços terceirizados prevejam expres-samente todos os encargos trabalhistas e previdenciários dos (as) trabalhado-res (as). Além disso, deve ser aberta uma conta vinculada ao contrato, bloqueada para movimentação, em nome da em-presa. O percentual referente à retenção preventiva de provisões de encargos tra-balhistas deve ser fi xado pela instituição pública contratante.

A lei garante aos (às) trabalhadores (as) terceirizados (as) o recebimento de férias, abono de férias, 13° salário e mul-ta do FGTS. Estima-se que atualmente 40 mil trabalhadores (as), através de centenas de empresas, prestam serviços terceiriza-dos nas áreas de conservação e limpeza, copa e cozinha, suporte administrativo e operacional de prédios públicos, manu-tenção predial, vigilância e segurança patri-monial, transporte, limpeza e higienização de roupas, tecidos e correlatos.

Lei anticalote está regulamentada e vale

para todo o poder público baiano

Por denunciar irregularidades numa pesquisa para medir insatisfação de empre-gados (as), o presidente do Sindágua (MG), José Maria Santos, está sendo processado criminalmente pela direção da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). Trata-se, na verdade, de mais uma nova ten-tativa do governo mineiro para intimidar o movimento sindical, em especial as entida-des ligadas à Central Única dos Trabalhado-res (CUT), por intermédio da judicialização e da criminalização.

A ação tramita no Juizado Especial Cri-minal, de Belo Horizonte, onde houve au-diência de conciliação na semana passada.

Como as partes não conciliaram, desta vez será marcada audiência de instrução e jul-gamento. A direção da Copasa processou o dirigente por difamação, tendo como base um boletim em que o Sindicato denuncia irregularidades em uma pesquisa dirigida a trabalhadores e trabalhadoras da empresa, apontando que as senhas disponibilizadas são violáveis. Como a pesquisa é de opinião sobre a administração da empresa, as opi-niões fi cam expostas e podem ser usadas contra os (as) trabalhadores (as).

Segundo o advogado do Sindágua, Wel-ber Nery Souza, “está provado que as senhas oferecidas aos (às) trabalhadores (as) são

Copasa processa presidente do Sindágua. Ação criminaliza

o movimento sindical

CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL

Fechado o acordo coletivo com a Em-basa, que trouxe grandes conquistas para a categoria, é chegado o momento de refl e-tir sobre a importância de cada um (uma) ajudar na sustentação econômico-fi nan-ceira do Sindicato, pagando a contribuição assistencial. O valor dela é de 1,5% do salá-rio-base, um valor pequeno para cada um (uma), mas cuja soma permite à entidade repor os enormes gastos feitos durante a campanha salarial. Por isso, ajude a en-tidade pagando a contribuição assistencial. Quem discordar do desconto dela em seu salário tem até 20 dias após o fechamento do acordo coletivo para comunicar a de-cisão à Embasa.

Ela foi criada pelos sindicatos no Bra-sil devido aos altos custos no primeiro se-mestre de cada ano. Os gastos decorrem de encontros, congressos, plenárias, cursos de negociação, boletins extras, publicação de editais nos jornais para as assembleias, pa-ralisações, transporte para as assembleias, carro de som, cartazes, colegiado, eventos para a juventude, mulheres, campanha do PPR, Grito da Água, viagens ao interior para discussão e aprovação das pautas de reivin-dicações – enfi m, um conjunto de atividades. O custo é alto, supera três a quatro vezes a arrecadação mensal da nossa entidade. É ela, portanto, que garante o equilíbrio econômi-co-fi nanceiro do Sindicato, até porque o Sin-dae é dos poucos sindicatos do país que não aceita o Imposto Sindical.

Durante um bom tempo o Sindicato teve como importante fonte de receita os honorários decorrentes dos grandes processos trabalhistas, sobretudo contra a Embasa, mas estes estão diminuindo bastante. Por outro lado, é preciso lem-brar que nos anos 90 gastamos mais de R$ 1 milhão na luta contra a privatiza-ção da Embasa, e contra a mesma pri-vatização teremos de investir muito. O empresariado está de olho nos 16 siste-mas mais rentáveis da Bahia. Além disso, precisamos custear consultorias sobre revisão dos planos de cargos e salários, elaboração de um plano de saúde e se-gurança, planos municipais de saneamen-to, debate sobre PPR e PPD, implantação dos planos de resíduos sólidos etc. Tudo requer muitos recursos.

A contribuição assistencial foi aceita pela categoria nas assembleias de apro-vação das pautas de reivindicações, mas, infelizmente, pessoas que não são fi liadas e que se benefi ciam dos acordos cole-tivos e do PPR fazem campanha contra, devendo merecer o repúdio de todos (as). Buscar inviabilizar a nossa entidade. Algumas delas, em passado recente, che-garam a defender a privatização da água.

A contribuição assistencial, dessa forma, ajudar a manter forte a nossa en-tidade, até porque nossa luta não se en-cerra na campanha salarial.

Mantenha a força da sua entidade para defender os interesses da categoria

vulneráveis, facilmente violáveis, pois foram elaboradas com base nos dados dos servido-res. Pode-se identifi car quem está insatisfeito e quem está satisfeito com a empresa”, afi r-mou. Já o presidente do Sindicato, José Maria Santos, disse que não se intimidará com esse ataque e que a Copasa é uma empresa que privilegia a privatização e a precarização das condições de trabalho.

5

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Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40.070-100; Tel.: (71) 3111-1700; Fax: (71) 3013-6913Email: [email protected]

TOMENota

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CETREL LUMINA E FOZA campanha salarial na Cetrel Lumina

e na Foz Jaguaribe está sendo retomada e nesta terça (5) haverá novas rodadas de negociação com as empresas. A intenção do Sindicato é avançar nos debates sobre as cláusulas da pauta visando o fechamen-to dos acordos coletivos.

TIRO SURDOA denúncia de que um empregado do

escritório da Embasa na Ilha de Itaparica “entrega” colegas e bajula chefi as, seja da própria empresa ou de empreiteiras, sendo recompensado por isso, divulgada no Go-tad’água Nº 23, se refere a um comporta-mento observado anterior à gerência atual da unidade. A nova gestão tem procurado resolver os confl itos através do diálogo, pa-ra evitar esse tipo de conduta.

ORBRASERV DE NOVOA “gata” Orbraserv está no topo

das reclamações recebidas pelo Sindicato nos últimos 30 dias. As denúncias não pa-ram de chegar e a mais recente é de que os (as) trabalhadores (as) dela ameaçam greve caso não sejam pagos os salários o mais rápido possível. Vale lembrar que ela está de saída da Embasa, mas a maioria de-mitida ainda não recebeu as verbas resci-sórias e nem teve a demissão assinada na carteira de trabalho, difi cultando a forma-lização de novo contrato de trabalho. É o caso de dezenas de motoristas e do pes-soal que trabalha em zeladoria.

PRIVATIZAÇÃOA Secretaria Nacional do Consumidor

(Senacon) multou a telefônica Oi em R$ 3,5 milhões por infrações às normas de defesa do consumidor. A condenação foi motivada em razão do serviço Navegador disponibi-lizado aos consumidores do Velox, serviço de banda larga. Foram constatadas violações ao direito à informação, à proteção contra a publicidade enganosa, além do direito à privacidade e intimidade. Através desse soft-ware, desenvolvido em parceria com a em-presa britânica Phorm, os perfi s dos consu-midores eram negociados para empresas de publicidade. Para quem adora serviço priva-tizado, está aí a qualidade do serviço e o pe-rigo da invasão de privacidade, sempre com o objetivo de aumentar lucros.

CONTATOAs pessoas abaixo relacionadas devem

entrar em contato com Elisabete, no setor jurídico do Sindicato: herdeiros de Walfredo da Silva Moraes e Joel Pereira da Silva.

SIGA-NOS:

UT

RECICLÁVEL

PLANTÃO DOS (AS) ADVOGADOS (AS)AGOSTO/14

Dr. Daniel

Dr. Eduardo

Dra. Gabriela

Dra. Márcia

ADVOGADO (A)

ManhãTardeManhãTardeManhãTardeManhãTarde

Contatos: (71) 3111-1700 E-mail: [email protected]

07, 14, 21 e 28

06 e 13

05, 12, 19 e 26

20 e 27

07, 14, 21 e 28

06 e13

05, 12, 19 e 26

20 e 27

TURNOATENDIMENTO

TELEFONE PESSOAL

Mais de 800 comitês já estão formados em todo o país trabalhando na campanha do Plebiscito Popular por uma Constituin-te Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Po-lítico, visando garantir uma votação maciça durante a Semana da Pátria (de 1º a 7 de setembro). Este balanço foi apresentado pe-las entidades do movimento sindical, popu-lar, estudantil e social, reunidas durante a 14ª Plenária Nacional da CUT, realizada na sema-na passada, em São Paulo.

Em defesa da proposta, na primeira sema-na de setembro os movimentos sociais irão às ruas para que os brasileiros respondam se são favoráveis a uma constituinte sobre o sistema político. A expectativa é reunir 15 milhões de votos nessa campanha, cinco milhões a mais do que o plebiscito que derrubou o projeto de Área de Livre Comércio das Américas (Alca) arrecadou em 1994. Proposta originariamen-te apresentada pela presidente Dilma Rousseff após as manifestações ocorridas em junho de

Campanha pelo Plebiscito Constituinte já formou mais de 800 comitês no país

2013, ela acabou “engavetada” por pressão do atual Congresso e de setores conservadores que não querem a ampliação da democracia.

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) assumiu o compromisso de colocar a militân-cia em defesa da consulta popular e disponibili-zar uma urna em cada local de trabalho.

O entendimento comum entre os articula-dores da campanha é de que a mudança do siste-ma político é o primeiro passo para fazer outras reformas essenciais, como a tributária, agrária e da comunicação. Acesse o site www.plebiscitocons-tituinte.org.br para outras informações.