Sindicato faz proposta à Embasa, e esta diz que tem outra

Informativo do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia Ano XXX – Nº 15 – 09 de maio de 2016

AC

ESSE

A V

ERSÃ

O D

IGIT

AL

SITUAÇÃO DA CERB SERÁ DISCUTIDA EM ASSEMBLEIA

NESTA SEXTAPÁGINA 2

NOVOS AVANÇOS NA NEGOCIAÇÃO COM CETREL S/A,

LUMINA E DACPÁGINA 2

EMBASA FAZ PROPOSTA PARA ASSUMIR SANEAMENTO

EM ITABUNAPÁGINA 5

TERÇA É DIA DE MOBILIZAÇÃO CONTRA O GOLPE E CONTRA O CORTE DE NOSSOS DIREITOS

PÁGINA 2

www.sindae-ba.org.br

A direção da Embasa recebeu do Sindicato, na semana passada, e fi cou de analisar, a proposta para que replique no novo acordo coletivo, dando vigência de cinco anos, todas as cláusulas sociais, administrativas e de saúde e segurança no trabalho. Do outro lado, a empresa informou que tem proposta para o prêmio aposentadoria, plano de saúde e calendário de pagamento. Esses detalhes devem ser discutidos na negociação marcada para a próxima sexta (13). PÁGINA 5

ACERVO SINDAE

SINDAE - 30 ANOSGuerreiros (as) se reencontram para reverenciar trajetória da entidade

As três décadas de existência do Sin-dicato foram rememoradas por jovens e antigos (as) guerreiros (as), num bate-pa-po que lembrou passagens vitoriosas da categoria e que remontou desde a cria-ção da entidade, às greves históricas e à luta contra a privatização. E muitas home-nagens voltaram a ser feitas a ex-dirigen-tes como Paulo Jackson, Aurino e Adilson Gallo. PÁGINAS 3 e 4

2

Categoria participará, nesta terça, dos protestos contra o golpe e corte de direitos

Em negociação conjunta com repre-sentantes da Cetrel S/A, Cetrel Lumina e DAC, diversas cláusulas (idênticas e simila-res) do novo acordo coletivo foram fecha-das na última segunda (2). Uma nova roda-da de negociação com essas três empresas será realizada nesta segunda (9), e depois na próxima sexta (13).

Foram fechadas com as três empresas as cláusulas sobre pagamento salarial, piso salarial, licença vestibular, realização de ho-

ras extras, registro de frequência, retorno ao trabalho, dia de folga, folga por dobra admi-nistrativa, troca de turno, repouso semanal/proibição de desconto, férias/início, substi-tuição/interinidade, transporte, medicina do trabalho, PPP, acidente/readaptação funcional, proteção coletiva, riscos/advertência, envio de CAT’s, abono de faltas para eventos sin-dicais, acesso dos dirigentes sindicais, PPRA/PCMSO, multa e vigência do acordo. Com a Cetrel Lumina também foi fechada a cláusula sobre informação de riscos.

Em assembleia na última sexta (6), fi -cou defi nida a participação da nossa ca-tegoria no Dia Nacional de Paralisações

e Mobilização, por democracia, em defe-sa da Petrobrás e dos direitos trabalhistas e sociais, proposto pelas centrais sindicais

Diversas cláusulas estão fechadas com Cetrel S/A, Lumina e DAC

O Sindicato está convocando uma assembleia com trabalhadores (as) da Cerb para a próxima sexta (13), às 8 ho-ras, em Salvador e Feira de Santana, a fi m de discutir a situação dos (das) aposen-tados (as) e a campanha salarial, além de outros problemas relacionados à catego-ria. Já nesta segunda (9), à tarde, também estaremos junto com uma comissão de empregados (as) discutindo esses assun-tos, mais o sucateamento do saneamen-to, com os deputados Zé Neto e Rosem-berg Pinto, líder do governo e líder da maioria, respectivamente.

Julgamento no TRT - O setor jurídi-co do Sindicato estará na próxima quinta (12), à tarde, no Tribunal Regional do Tra-balho (TRT), em Nazaré, acompanhando a sessão de julgamento de 38 aposenta-dos (as) demitidos pela Conder recente-mente. Assim como aposentados (as) da Cerb e da CAR, eles foram desligados a mando do governo, alegando que precisa cortar despesas para não ultrapassar o li-mite prudencial determinado pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Vamos verifi car o posicionamento do Tribunal para de-pois discutir a questão com os (as) tra-balhadores (as).

Sindicato convoca assembleia na Cerb

para esta sexta

e Frentes Brasil Popular e Povo sem Me-do. Assim, nesta terça (10), faremos mobi-lizações em parques da capital e interior e também vamos nos juntar às atividades que serão promovidas pela Central Única dos Trabalhadores (CUT – Bahia).

A decisão de participar do protesto se justifi ca porque o momento é decisivo para que a sociedade brasileira não sofra grave retrocesso político, social e trabalhista e por isso essa é hora de resistência e luta contra o golpe em curso no Brasil. Está em jogo a nossa jovem democracia, maior conquista das últimas décadas.

Além disso, a classe trabalhadora tem muito a perder, uma vez que o grupo golpis-ta quer impor uma agenda de retrocessos em nossos direitos, promovendo o corte de várias conquistas e jogando o país numa crise ainda mais profunda do que a que vi-vemos hoje. A prioridade de Michel Temer e seus aliados, que vão de senadores a de-putados investigados por crimes, é atacar a Consolidação das Leis do Trabalho e agra-dar o grande capital privado.

INVERSÃO DE PAPEL

Uma cena inusitada ocorrida nas de-pendências da Embasa, em Feira de Santa-na, no último dia 28, mostra o quanto es-tá perniciosa a relação e a quanto chegou o poder das empreiteiras. Seguidas vezes, um gestor da MS Construtora desrespei-tou o gerente administrativo da Embasa, representantes da Cipa e do Sindae por-que não gostou de ser advertido que esta-cionara seu carro particular em local im-próprio.

A unidade de Feira de Santana tem um Regulamento Interno de Trânsito in-dicando onde cada veículo pode estacio-nar, e os locais têm placas de sinalização. Apesar disso, o gestor ordenou que o seu condutor mantivesse o veículo parti-cular em área proibida, inclusive bloque-

ando a entrada e saída de outros carros. Carros particulares não podem entrar nas dependências da empresa.

Depois de seguidas orientações e ad-vertências para retirar o carro, o gestor disse que não iria atender os pedidos e foi até a o Núcleo de Contrato, onde se encontrava o gerente administrativo da Embasa. A este gerente, ao presidente da Cipa, ao diretor de base do Sindae e aos integrantes da Comissão de Trânsito, o gestor fez questão de dizer que nenhum deles mandava ali. Ou seja, quem manda-va era ele, o gestor da empreiteira, numa total inversão de papéis. O diretor do Sin-dae informou o ocorrido ao gerente geral da unidade e este prometeu providências. Vamos esperar.

Gestor de empreiteira manda mais que gerente da Embasa

EDMILSON BARBOSA

Trajetória de luta é contada e reverenciada por guerreiros (as)

A data do aniversário de 30 anos do Sindae já havia passado (29 de abril), mas falou mais alto a vontade do reencontro entre antigos e novos dirigentes, amigos e simpatizantes da entidade. Foi esse es-pírito que marcou uma mesa de palestras e bate-papo, na última quinta (5), sobre as três décadas de existência da nossa enti-dade, um espaço para rememorar muitos casos nessa trajetória.

O companheiro e vereador Gilmar Santiago, um dos fundadores da entidade, ressaltou que a consistência adquirida pe-lo Sindicato se deve ao seu processo ho-rizontal de criação, de forma democrática, que proporcionou um alicerce forte. Des-tacou o espírito de renovação e formação política dos dirigentes, o pioneirismo de bandeiras (comissão sindical de base, de saúde, devolução do imposto sindical) e sobretudo a participação nas lutas políti-cas gerais do país.

A supervisora técnica do Dieese, Ana Georgina, disse que o Sindae virou garoto

propaganda da sua equipe, citando a garra dos dirigentes para a construção da sede no-va da entidade, materializando uma meta em cerca de quatro anos, num exemplo de pla-nejamento. Paulo de Tarso, diretor do Siner-gia e presidente da Confederação Nacional dos Urbanitários, lembrou que o Sindae teve participação efetiva nos grandes momentos do país, sempre marcando posição.

Maria das Graças, a Dorinha da CUT, afi rmou que a entidade é especialista nas dimensões de lutas corporativas e nas que vão além da atividade econômica da cate-goria, “que foca e ganha, e mesmo quando perde traz uma bagagem enorme de expe-riência”. O companheiro e diretor suplen-te Pedro Romildo, que foi um dos nossos coordenadores, disse que o Sindicato foi forjado com base na determinação e no caráter de guerreiros como Paulo Jackson, Aurino, Gallo e tantos outros, e lembrou que a principal luta do passado (contra a privatização) continua presente, “pois os inimigos voltaram com mais força e tra-tam a água como mercadoria”.

3

“Pois os inimigos voltaram com mais força e tratam a água como mercadoria”Pedro RomildoDiretor suplentes do Sindae

Encarte da edição de nº 15/2016

FOTOS: ACERVO SINDAE

4

“É muito bom fazer parte dessa fa-mília, pois nos coloca no front de bata-lhas”, disse a professora Patrícia Borja, nu-ma referência à toda uma antiga parceria de atuação e, mais agora, com a criação do Observatório do Saneamento Básico da Bahia. O também professor Roberto Moraes fez uma saudação e alertou que é preciso fazer muito para a melhoria do sa-neamento, ele que acabara de retornar, in-dignado, de visita a vários municípios baia-nos. Também afi rmou que o Sindicato deve estar em luta permanente por um Brasil e uma Bahia melhores, “sem arredar pé, de jeito nenhum, em nome da democracia, das conquistas trabalhistas e sociais”.

A ousadia de ser um dos poucos a lu-tar contra o velho coronel ACM foi uma marca importante lembrada por Abelardo de Oliveira Filho, outro ex-coordenador do Sindicato e que chegou à presidência da Embasa, além da Secretaria Nacional de Saneamento e de participar de muitas entidades nacionais e internacionais. Lem-brou da origem do Sindicato, ainda na Co-missão de Participação, que tinha Primo, Coutinho, Gilmar, Luzia e tantas outras pessoas aguerridas, bem como de uma greve histórica de 33 dias na Embasa, de assembleias com quase três mil trabalha-dores (as) e muitas coisas marcantes.

Outro ex-coordenador, Luiz Primo, também um dos fundadores, também re-lembrou fatos de sua passagem no Sindica-to, ele que foi eleito da Comissão de Partici-pação, uma vez que “Paulo Jackson, naquele momento, não era aceito pelo peão porque era engenheiro. E até Coutinho, outro fun-dador, dizia que comissão sem peão não

podia”. O tempo mudou e depois Paulo, Primo e Coutinho foram companheiros de várias gestões, sendo Paulo consagrado co-mo maior liderança da categoria.

A importância de falar com as pessoas que fi zeram e fazem a história do Sindica-to foi realçada pelo nosso atual coorde-nador Danillo Assunção, frisando que “são pessoas que não fogem da luta”. Disse ain-da que é o Sindicato aprende muito com o movimento social, mantendo com ele uma relação fundamental, e que esse é o mo-mento de recuperar a intensidade da luta, numa alusão ao grave momento político do país. E pediu para ouvir, “nos próximos 30 anos, as mesmas histórias de luta”.

Raimundo Coutinho lembrou de mui-tos casos durante a construção do Sin-dicato e de sua passagem pela diretoria, prestou homenagem a Aurino, Gallo, Hélio Bispo e Paulo, e disse que “é preciso con-tinuar construindo a história, até porque daqui pra frente não vai sre fácil”.

Todos os palestrantes condenaram o golpe em curso no país e conclamaram para a luta contra esse retrocesso. E fo-ram citados e aplaudidos muitos (as) guer-reiros (as) que participaram da história da entidade, alguns presentes no auditó-rio, como Cristina e Pires (Cetrel), Aga-pito, Portela, Sinval Macário, Luís Geral-do, Conceição e Leonel (Embasa), Juciara (Cerb) e assim por diante. E os ausentes também, a exemplo de Bigode, Antônio Emilson, Dilson Oliveira, Lúcia Virginia, An-tônio Alexandre, Gomes, Eduardo Araújo, Adir, Irineu, Tâmara, Dora, Lucilene, Gre-gório, Luzia, Dilemar, Francisco Vieira, Chi-

“É preciso continuar construindo a história, até porque daqui pra frente não vai ser fácil”Raimundo CoutinhoEx-diretor do Sindae

O Sindicato deve estar em luta permanente por um Brasil e uma Bahia melhores, “sem arredar pé, de jeito nenhum, em nome da democracia, das conquistas trabalhistas e sociais”Roberto MoraesProfessor

co Plenária, Gurgel e assim muito mais gen-te. Houve lembranças também de outros guerreiros nessas lutas, e já falecidos, como Zé Olívio, Acácio Araújo e Zezéu Ribeiro.

No fi nal, todos desejaram vida longa ao Sindae, assistiram ao Balé da Terceira Idade e cantaram parabéns.

Encarte da edição de nº 15/2016

“É preciso resistir e sonhar. É necessário alimentar os sonhos e concretizá-los dia-a-dia no horizonte de novos tempos mais humanos, mais justos, mais solidários.Marilda Iamamoto ”

5

Em reunião na última segunda (2), o Sindicato propôs à Embasa que replique no novo acordo coletivo, e prolongue a vigên-cia para cinco anos, todas as cláusulas so-ciais, administrativas e de saúde e seguran-ça no trabalho, sendo que nessas últimas integrantes do departamento do setor fi -caram de sugerir mudanças no texto de al-gumas cláusulas. A comissão de negociação fi cou de levar a questão para ser avaliada pela diretoria executiva, mas adiantou que a empresa fará proposta para o prêmio aposentadoria, plano de saúde e calendário de pagamento. Nova negociação fi cou mar-cada para a próxima sexta (13), quando es-peramos que a empresa faça uma proposta para as cláusulas econômicas.

O Sindicato também levou ao co-nhecimento da empresa que técnicos da Conder estiveram fazendo medições no parque de Itapuã, inclusive anunciando a possibilidade de demolição dos reserva-tórios, visando aproveitar a área para a

construção de um hospital psiquiátrico. A empresa se disse surpresa e que vai bus-car informações sobre isso. Essa questão havia sido colocada pelo Sindicato em reunião anterior, quando a empresa des-cartou o projeto do governo e anunciou que levaria para ali a loja de Itapuã.

Também denunciamos que, em vez da diminuição, está sendo ampliada a tercei-rização ilegal, a exemplo do Almoxarifado do Cabula, embora a empresa tenha anun-ciado dias atrás a fi nalização de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público do Trabalho visando a redução do trabalho terceirizado. A Em-basa fi cou de analisar a questão.

O Sindicato solicitou e a empresa marcou para esta segunda (9) uma video-conferência sobre o plano de cargos e sa-lários, e também pediu acesso ao resulta-do de auditorias, mas a Embasa informou que isso é prerrogativa da presidência.

Uma reunião realizada na última quarta (4) entre o prefeito de Itabuna, Claudevane Leite, e o presidente da Embasa, Rogério Cedraz, em Salvador, pode ter signifi cado o início de uma solução para a grave crise no abastecimento de água que aquele municí-pio do sul baiano vive atualmente, afetando em cheio a empresa municipal, a Emasa. A reunião foi acompanhada por diretores do Sindae e integrantes de uma comissão de trabalhadores. A crise vem se prolonga há vários meses devido à estiagem.

O prefeito fez a proposta para a Em-basa assumir a operação do sistema de sa-neamento, realizar investimentos para me-lhorar e ampliar o serviço e incorporar os (as) trabalhadores (as) 307 concursados (as). O presidente da Embasa, por sua vez, propôs a incorporação de apenas metade do quadro de concursados (as) e que já havia apresentado ao município a sua pro-posta de investimentos, quando apresen-tou o Projeto de Manifestação de Interesse (PMI) de assumir os serviços da Emasa. Na reunião, porém, ninguém entrou em deta-lhes sobre o investimento a ser feito.

Mesmo ressaltando que a prioridade é para ações que melhorem urgentemente a distribuição de água na cidade, Claudevane Leite não gostou da proposta e espera que a Embasa possa melhorá-la, inclusive quan-

Sindicato faz proposta para várias cláusulas e Embasa vai analisar

Prefeito de Itabuna e Embasa discutem solução para crise no abastecimento de água do município

A Embasa vai promover nesta segun-da (9), entre às 8:30 às 12 horas, uma vi-deoconferência para apresentar o Plano de Cargos, Salários e Carreiras (PCSC), após a revisão e homologação que fez do mesmo junto à Superintendência Regional do Tra-balho e Emprego, sem a anuência do Sindi-cato. O plano revisado já está aprovado pela Diretoria Executiva e Conselho de Admi-nistração e a empresa tem o compromisso de implantá-lo até o mês que vem.

É muito importante a participação de trabalhadores (as) para questionamentos sobre desvios de função, coexistência de dois planos de cargos, funções correlatas, processo de adesão, aumento de atribui-ções de cada função e trilhas de carreira, entre outros temas.

Nesta segunda tem videoconferência

sobre plano de cargos. Participe

to à incorporação de todos (as) os (as) concursados (as). Interessado numa solu-ção consensual, sobretudo para impedir que o saneamento de Itabuna seja priva-tizado (três empresas privadas já manifes-taram interesse no negócio), o Sindae vai discutir com os (as) trabalhadores (as) uma proposta para ser negociada numa próxi-ma reunião entre as partes.

Na reunião da diretoria ampliada, na última sexta (6), fi cou deliberada a forma-ção de uma comissão para buscar apoio no meio político visando garantir o emprego dos concursados (as), a gestão pública do serviço e investimentos no setor.

CAMPANHA SALARIAL

EDMILSON BARBOSA

Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente no Estado da Bahia (Sindae), fi liado à FNU/CUT;Responsabilidade: Diretoria Executiva; Editor: José Sinval Soares; Comp. e Impressão: Gráfi ca do Sindae;Tiragem: 8.000 exemplares; Endereço: Rua General Labatut, nº 65, Barris. Salvador – BahiaCEP: 40070-100; Tel.: (71) 3111-1700Email: sindae@sindae-ba.org.brEXPEDIENTE

UT

RECICLÁVEL

6

TOMENotaPERIÓDICO MAMBEMBEOperadores da Embasa na unida-

de de Santo Antônio de Jesus, especial-mente os que trabalham na pitometria, estão fazendo o exame periódico mas não receberam autorização para o to-xicológico, uma vez que trabalham com mercúrio. A empresa não autoriza esse exame baseada no PPRA. A equipe que elaborou esse programa, que é do Se-si, diz que não encontrou vestígios de mercúrio. O perito que não viu o pro-duto precisa fazer vários exames, do oftalmologista ao de consciência.

DIÁRIA ATRASADAAinda na unidade de Santo Antônio

de Jesus, um velho problema: as diárias dos agentes de manutenção que dirigem motos é paga sempre com atraso e isso gera prejuízo, uma vez que a acumulação no mês seguinte provoca incidência no Imposto de Renda. Além disso, até ho-je aguardam o pagamento do retroativo do adicional de periculosidade.

ÍNDICES DE INFLAÇÃOO Instituto Brasileiro de Geografi a

e Estatística (IBGE) divulgou na semana passada os índices de infl ação dos últi-mos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016). No acumulado desse período, o Índice Nacional de Preços ao Consu-midor (INPC) fi cou em 9,83%, enquan-to o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou em 9,28%.

ESTIAGEMA forte estiagem continua amplian-

do seus efeitos sobre o território baia-no e mais dois municípios, Mirante e Belo Monte, na região de Vitória da Conquis-ta, tiveram situação de emergência re-conhecida pelo governo do estado na semana passada. Nessa região já são 19 municípios em emergência por causa da estiagem. Com essa situação reconheci-da pelo estado, as prefeituras podem re-ceber ajuda do governo, como auxílio de carros-pipa, e contratar com dispensa de licitação em determinados casos.

CONTATOAssociados (as) abaixo-relaciona-

dos devem entrar em contato com o Sindicato, procurando por Elisabete: Antônio Manoel da Glória, Gil Barbosa dos Santos, Helenilda Melo de Andrade Silva, João Barbosa da Silva Neto, José Eduardo dos Santos, Manuel Silva de Oliveira, Martha Lúcia Theóphilo Costa e Paulo Henrique Nascimento.

Uma parcela da classe trabalhadora está na condição de aposentado (a) e a falta de uma política de inclusão social para o pós--carreira tem contribuído para um término de carreira nada saudável. Nas últimas sema-nas companheiros (as) da Cerb tiveram uma surpresa nada agradável com as demissões ocorridas na empresa. Não levaram nem mesmo em consideração que muitos deti-nham o capital intelectual sobre a história da empresa e seus processos internos.

Não muito diferente na Embasa, on-de também existe clima de “terror” colo-cado sobre o prêmio aposentadoria, o que levou centenas de trabalhadores a pedir o desligamento nos últimos dias. Infelizmente não tiveram a chance de terminar a carreira profi ssional com dignidade e respeito pelos muitos anos dedicados à organização.

O termo “aposentar” não quer dizer

que o (a) trabalhador (a) esteja incapacita-do para o trabalho. Muito pelo contrário, nessa fase podem ser experimentadas di-versas atividades, sem descartar um novo estilo de vida: negócio, viagem, estudo etc.

As empresas precisam modernizar suas políticas de recursos humanos até uma fase onde se contemple de forma humanizada a preparação para o desligamento do funcio-nário de maneira gradativa. Isso implica di-minuição da jornada de trabalho, programas de vida ativa, equilíbrio fi nanceiro na melhor idade, empreendedorismo, acompanhamen-to psicológico, assistência médica decente, dentre outras oportunidades que se pode construir para que o (a) trabalhador (a) aos poucos compreenda essa nova fase de vida. O Coletivo de Aposentados (as) do Sindae aproveita para convidar os (as) aposentados (as) para uma reunião no dia 19/05 (quinta--feira) às 14h na sede do Sindicato.

Não existe uma receita pronta, mas é imprescindível conhecer o ritual legal e es-tar preparado com informações de toda a conjuntura. Essa é a síntese do curso de ne-gociação coletiva promovido pelo Sindae, nas últimas terça e quarta (3 e 4), e que foi organizado e ministrado pela equipe técni-ca do Dieese, tendo à frente a supervisora técnica Ana Georgina e os economistas Él-der de Arimateia e Gustavo Palmeira. Do curso participaram cerca de 30 dirigentes e representantes sindicais da nossa entidade.

Ana Georgina gostou do interesse ma-

nifestado pelos participantes e fi cou feliz ao perceber que havia no grupo quem tinha al-gumas noções de como se dá uma negocia-ção entre sindicato e empresa. “O foco do curso é mostrar o processo formal da nego-ciação e técnicas que possam levar ao êxito. É fundamental o negociador ter perspicácia, entender a conjuntura daquele momento e saber com quem negocia. Mas não é nada fácil, ninguém tem uma receita específi ca e o desenrolar de uma negociação é imprevi-sível, pois a conjuntura pode mudar de uma hora para outra”, explicou Ana Georgina.

Aposentados (as) do saneamento na Bahia estão em pânico

Novos representantes participam de curso de negociação coletiva

ACERVO SINDAE