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Síntese da Oficina: Entendendo a
Agressividade Canina e Felina
M. V. Eduardo R. OliveiraDiretor
ITEC
V Seminário do Dia
Mundial Contra a Raiva.
• Organização sem fins lucrativos (2004)
• Preenchimento de uma lacuna (poder público)
• Fornece serviços de formação e apoio profissional visando a humanização dos serviços em saúde relacionados com
• controle populacional de cães e gatos
• controle de zoonoses
• bem-estar animal
Promover o conhecimento e práticas técnicas,éticas e racionais, para a melhoria da qualidade de vida dos seres humanos e animais, tendo em vista a humanização dos
serviços de saúde (bem-estar da comunidade, do trabalhador e dos animais) e de todos os setores que lidam direta ou
indiretamente com os animais, com qualidade, transparência e atitudes positivas.
MISSÃO
Diretoria ITEC• Rita de Cassia Garcia MV, MSc, PhD • Néstor Alberto Calderón MV, Dip, MSc • Evelyn Nestori Chiozzotto M.V • Vania Plaza Nunes M.V, Dip, MSc• Karime Cury M.V, Dip, MSc• Eduardo Rodrigues de Olveira M.V• Gabriela Nery M.V MSc• Flávia de Mello Wolff M.V• Oswaldo Santos M.V Dip.• Gina Polo M.V, Dip.
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Justificativa:– ataques por cães: um dos principais agravos à saúde nos
centros urbanos
• Fatores que determinam a sua ocorrência:– falta de entendimento sobre o comportamento animal,
– as deficiências da criação sob o ponto de vista da sua biologia e bem estar, e
– a falta de programas educativos principalmente para as crianças sobre como interagirem com esses animais.
– status legal para a eliminação de cães e gatos de cidades, estados ou países na América Latina;
– avaliação do comportamento dos animais que passam por centros de controle animal ou de zoonoses ou em abrigos;
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Objetivos: • conhecer a epidemiologia da agressividade e fatores ligados a
mesma;
• entender os critérios para avaliação comportamental da agressividade canina e felina e indicar critérios para julgamento desse comportamento;
• entender o processo de reabilitação dos cães com potencial agressivo ou agressores e sugerir procedimentos operacionais básicos para os serviços de controle de zoonoses e clínicos veterinários com base na reabilitação desses animais;
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Objetivos: • oferecer ações básicas que os proprietários de animais devem
aplicar no dia a dia na criação dos seus cães para prevenir a formação de futuros animais mordedores e que o poder público deverá disseminar como parte de programas educativos para a prevenção de mordeduras por cães e formatar as informações básicas necessárias para os diferentes setores que lidam direta ou indiretamente com os cães, referentes ao entendimento da agressividade e sua prevenção.
Instituições:
SES SP
CCZ SP (OPAS)
Universidad de La Sale,
Colombia
FMVZ USP
UFPR
CRMV SP
CRMV PR
WSPA
Forum Nacional de Proteção e
Defesa Animal
AMVEBBEA
Cão Cidadão
Palestrantes:
Argentina – Ruben Mentzel
Colômbia – Nestor Calderon
Bélgica – Rudy DeMeester
Brasil – Alexandre Rossi, Ceres Faraco,
Evelyn Nestori, Hannelore Fuchs, Maria
de Lourdes Reichmann, Mauro Lantzman,
Noemia Paranhos, Tereza Omoto,
Espanha – Xavier Manteca
EUA – Alan Beck
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Metodologia:
– Palestras, com assuntos divididos por sessão
• Aspectos de saúde pública e epidemiologia dos ataques e mordeduras
• Reconhecendo a natureza comportamental dos cães e gatos, definindo sua relação com os ataques e mordeduras. Desvendando mitos e compreendendo realidades.
• Compreendendo os fenômenos clínicos do comportamento agressivo
• Desenvolvendo uma aproximação integral do animal mordedor: avaliação clínica e comportamental do animal
– Mesas redondas
– Dinâmicas finais – apresentação dos principais pontos pelos relatores
– Grupos de trabalho
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Resultados:
– Elaboração de documentos a partir dos grupos de trabalho
• Programas de prevenção e política publica
• Protocolos diagnósticos
• Protocolos de manejo, tratamento e reabilitação
• Prevenção (acompanhamento pré-durante-pós adoção)
• Legislação
• Ficha de avaliação do animal agressor – Investigação da agressão
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Conteúdo dos documentos:– PAM – Prevenção de Acidentes e Mordeduras– Capacitação dos profissionais da Saúde em todos os níveis– Melhoria no acolhimento e primeiro atendimento a pessoa
agredida – treinamento e feedback– Controle do comércio– Criação de banco de dados unificado para registro de animais e
proprietários, com identificação por microchip– Responsabilização do guardião– Sugestão para a criação de Secretaria Federal Especial para
elaboração e implementação de políticas direcionadas a animaisdomésticos
– Educação voltada para os diferentes públicos (adultos, crianças, profissionais…)
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Conteúdo dos documentos:– Levantamento e avaliação epidemiológica das agressões - observação
de animais agressores e investigação da agressão – melhor coleta de dados
– Utilização obrigatória de testes e questionários validados na avaliaçãode agressividade antes da destinação de animais pelos serviços oficiais
– Adoção:• Entrevista e questionário pré adoção – avaliar o potencial do candidato a
adoção• Interação com o animal em ambiente controlado• Monitoramento pós adoção – telefônico e presencial
– Medicina Veterinária do Coletivo – 4 R• resgate, recuperação/reabilitação, ressocialização, reintrodução na sociedade• Agregar diferentes conhecimentos da Medicina Veterinária
– etologia aplicada, bem-estar animal, controle de zoonoses, controle populacional e a prevenção de ataques e mordeduras.
Oficina: Entendendo a agressividade canina e felina
• Conclusão dos trabalhos:– Documentos em fase de compilação – previsão 2012
A agressividade é algo multifatorial e deve sertratada como tal
• Encaminhamento a Órgãos e Instituições– MS, SES, IP, CFMV/CRMV, Polícia, Bombeiros, entre outros
Transformar através do conhecimento e informação
Cursos FOCA
Formação de Oficiais de ControleAnimal
Implicações do manejo inadequado: • Imagem negativa (pessoal, serviço);• Desaprovação pela comunidade;• Dificuldade na captura de varios animais aomesmo tempo;• animais permanecemassustados/estressados num manejo subsequente;• risco para funcionários e para comunidade
Prejuízos ao Bem estar animal
Ser um Oficial de Controle Animal (OCA): umaliado da comunidade
• Curso de Oficiais de Controle Animal
• Objetivos principais:
– Incorporar o uso da etologia no manejo animal;
– Implementar ações efetivas para o manejo populacional de cães e gatos;
– Instruir e sensibilizar os participantes em relação a promoção da saúde humana e bem estar animal em suacomunidade
Manejo etológico
Imagempositiva
Valorização do serviço pela comunidade
Reduçãode riscos
Saúde dos funcionários
Bem estar animal
Manejo progresivamente
mais fácil
Oficial de Controle Animal Enio Carrero, ITEC, Brasil
Agradeço a todos!
• Eduardo Rodrigues de Oliveira
– CCZ Guarulhos
– ITEC
Maiores informações:
ITEC – www.itecbr.org
