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UFABC Análises Estática em SEP Edmarcio Belati 1 Análises Estática em Sistemas Elétricos de Potência Prof. Edmarcio Antonio Belati [email protected] Aula 1 Aula 1 Apresentação do Curso Modelagem dos Componentes do Sistema Elétrico Equações de Fluxo de Carga 05/02/2015 PGEE

Sistema de Potencia

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Analise de Sistema de Potencia

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    Anlises Esttica em Sistemas

    Eltricos de Potncia

    Prof. Edmarcio Antonio Belati

    [email protected]

    Aula 1Aula 1Apresentao do CursoModelagem dos Componentes do Sistema Eltrico

    Equaes de Fluxo de Carga

    05/02/2015

    PGEE

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    Edmarcio Belati

    APRESENTAO DO CURSO

    EEL-201: Anlises Esttica em Sistemas Eltricos de Potncia

    https://sites.google.com/site/belatiufabc/anasep

    Professores:

    Edmarcio A. Belati [email protected] Faria - [email protected]

    Avaliao

    Trabalhos, Seminrios, prova.

    (50% Prof. Edmarcio e 50% Prof. Haroldo)

    Contedo: Modelagem do Sistema; Fluxo de Cara AC com

    Controles e Limites;Sensibilidade em FC AC; Programas de

    Anlises Esttica em SEP; Fluxo de Carga DC; Fluxo de Carga

    para Distribuio.

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    INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO

    Da Gerao at a Carga

    GERAO

    SUBESTAES ELEVADORAS

    LINHA DE TRANSMISSO

    SUBESTAES ABAIXADORAS

    LINHA DE DISTRIBUIO

    TRANSFORMADORES ABAIXADORES

    EQUIPAMENTOS ELTRICOS E

    ELETRNICOS3

    Hidroeltricas,

    Parques elicos,

    Usinas nucleares e etc.

    gerao

    distribuda

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    Estrutura geral do sistema de Potncia:

    INTRODUO AO SISTEMA ELTRICO

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    inversor

    conversor

    c.c .

    c.a.

    transmisso

    distribuio

    transformador

    gerao

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    DEFINIES

    Anlises Esttica:

    Utilizada para obter o estado de operao da rede em regime

    permanente (o comportamento dinmico no considerado).

    Modelagem Esttica:

    A rede representada por um conjunto de equaes e inequaes

    algbricas.

    Ferramentas Utilizadas na Anlises Esttica:

    Fluxo de Carga DC (FC DC) ou linearizado;

    Fluxo de Carga AC (FC AC) ou no linear;

    Fluxo de Potncia timo (FPO).

    Obs. Estas ferramentas so utilizadas tanto no planejamento

    como na operao.

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    Obs: Fluxo de Carga e Fluxo de Potncia (power flow and load flow) representa a mesma ferramenta de anlise.

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    Fluxo de Carga (aplicao na operao)

    Anlise de segurana:

    Vrias contingncias (acidentes) so simuladas e o estado de

    operao da rede aps a contingncia deve ser obtido.

    Eventuais violaes dos limites de operao (limite de tenso,

    injeo de potncia reativa, transmisso de potncia entre outras)

    so detectadas e aes de controle corretivo e/ou preventivo so

    determinadas.

    DEFINIES

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    Fluxo de Carga Aplicao na Planejamento:

    Planejamento da operao (1 semana ou 1 ms):

    Define os nveis mais econmicos de gerao de cada gerador do

    sistema, necessrio definir quais geradores estaro em

    operao e quando estaro.

    Este problema est ligado diretamente a escala tima de manuteno

    preventiva/peridica, e tambm limitada pela disponibilidade das

    mquinas, que pode ser afetadas por paradas manuteno corretiva.

    Planejamento da expanso (5 a 20 anos):

    Novas configuraes da rede so determinadas para atender ao

    aumento da demanda e o estado de operao da rede para a

    nova configurao deve ser obtido.

    DEFINIES

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    ANLISES ESTTICA

    A anlises esttica utilizada quando a rede est em regime

    permanente.

    Obs Quando h uma alterao na rede, h um tempo de oscilao at

    voltar em regime permanente.

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    O estado de operao do circuito em regime permanente pode ser

    representado pelo espao de estado (tenses nodais):

    Espao de estado

    Fluxo de Carga

    V0

    Espao de estado

    Fluxo de Carga

    V0

    H uma alterao no estado

    do sistema

    (ex. uma chave foi aberta)

    V1

    Transitrio

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    FORMULAO DO PROBLEMA

    Parte a considerar

    (Fluxo de Carga para Transmisso)

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    inversor

    conversor

    c.c .

    c.a.

    transmisso

    distribuio

    transformador

    gerao

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    FORMULAO DO PROBLEMA

    Parte a considerar

    (Fluxo de Carga para Distribuio)

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    inversor

    conversor

    c.c .

    c.a.

    transmisso

    distribuio

    transformador

    gerao

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    Transmisso (Carga) DistribuioGerao

    r +jx P2 +jQ2

    2

    P1 +jQ1

    c.a..

    Transmisso

    (Carga) Distribuio

    Gerao

    FORMULAO DO PROBLEMA

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    Fluxo de carga para transmissoFluxo de carga para transmisso

    shunt shunt

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    COMPONENTES DA REDE CONSIDERADO

    NA FORMULAO

    Gerador (G)Carga (L)Elemento shuntCompensador sncrono

    Linhas de Transmisso (LT)Transformadores (TR)

    Ligado entre um n (barra) qualquer

    e o n terra

    Ligados entre dois ns (barras)

    quaisquer

    Suceptncia shunt (bsh) Ligado entre a linha e a terra

    Gerao

    TR

    LT

    Carga

    Elemento

    shunt

    shunt shunt

    COMPONENTE POSIO

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    Barra:

    Os estudos de fluxo de potncia em geral utilizam um modelo da

    rede eltrica chamado de modelo barra-linha no qual as barras

    (ou barramentos) so os ns da rede e as linhas/transformadores

    so os elos entre esses ns.

    As barras na realidade, na transmisso, so condutores com

    resistncia desprezveis, pelo menos quando comparadas com as

    impedncias de linhas e transformadores e isto, justifica sua

    representao na forma de ns eltricos nos quais a tenso

    uma s em toda parte do condutor.

    As barras em geral esto localizadas em subestaes e na

    realidade podem ser constitudas por vrias sees de barras

    ligadas atravs de chaves ou disjuntores. Na distribuio os

    transformadores abaixadores (ex:13.8 kV para 220 V) so

    considerados as barras do sistema.

    COMPONENTES DA REDE

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    Exemplo de um

    sistema de 118

    barras.

    COMPONENTES DA REDE

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    Gerador Sncrono:

    A gerao de energia eltrica em grandes blocos processa-se

    pela ao de mquinas rotativas que acionadas mecanicamente

    por uma mquina primria (turbina hidrulica, a vapor, a gs, ou

    mquina de combusto interna, ou turbina elica) produzem

    atravs de campos de induo eletromagnticos, uma onda

    senoidal de tenso com frequncia fixa e amplitude definida pela

    classe de tenso do gerador.

    COMPONENTES DA REDE

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    TurbinaMquina

    Sncrona

    gua,

    vapor

    Potncia

    menica

    Potncia

    eltrica

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    COMPONENTES DA REDE

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    Controle da Mquina:

    O gerador sncrono, na prtica, faz parte de um grande sistema de

    gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica.

    COMPONENTES DA REDE

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    Gerador

    Transformador

    Barramento

    da Usina

    ModeloPg, Qg

    Sistema Eltrico

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    Em relao as mquinas sncronas tem-se :

    A tenso terminal (magnitude, ngulo de fase e frequncia) determinada pela interao entre o gerador e o restante da rede.

    Redes de grande porte so compostas por vrios geradores.

    As seguintes aes de controle podem ser realizadas em nogerador.

    Abertura ou fechamento da vlvula de gua (hidro) ou vapor(turbo) que aciona a turbina (fornece mais ou menos potncia);

    Variao da corrente de campo do gerador (fazendo que amquina absorva ou fornea potencia reativa).

    COMPONENTES DA REDE

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    Levando em conta todas as limitaes possveis na capacidade

    dos geradores sncronos tem-se a seguinte curva final:

    COMPONENTES DA REDE

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    Gerador Subexcitado recebe potncia reativa da

    barra

    Gerador Sobreexitado fornece potncia reativa a

    barra

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    Compensadores Sncronos:

    Os compensadores sncronos podem ser encarados como um

    caso particular de geradores sncronos para os quais a potncia

    ativa gerada nula.

    So utilizados na compensao reativa do sistema, o que podem

    fazer de forma dinmica, pois so mquinas sncronas com suas

    capacidades de controle; ao contrrio de dispositivos estticos

    como os elementos shunts.

    COMPONENTES DA REDE

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    Elementos shunts:

    Os elementos shunts so basicamente capacitores e indutores.

    Esses elementos podem ser fixos ou variveis. As variaes

    podem ocorrer atravs de chaveamentos manuais ou

    automticos.

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    Cargas:

    COMPONENTES DA REDE

    Entre todos os componentes de um sistema de energia eltrica,

    talvez os que ofeream maiores dificuldades para modelagem

    sejam as cargas. As cargas representam agregados de

    consumidores com diferentes caractersticas e nem sempre

    previsveis.

    Alm da diversidade de elementos que as compem, as

    variaes com o tempo um fator adicional na dificuldade de

    modelagem. Deve-se, portanto, encarar o modelo representado

    na figura a seguir no como um circuito, mas simplesmente

    como uma representao esquemtica na qual se faz

    referncia ao fato de as cargas serem variveis e apresentarem

    duas componentes, ou seja, potncias ativa e reativa.

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    A maneira mais usual de se modelar

    cargas consiste em represent-las atravs

    de valores constantes de potncias ativas

    e reativas (modelo de potncia constante).

    Outros modelos possveis so os modelos

    corrente constante e impedncia

    constante. Tambm pode ser modelado

    com as cargas variando com a tenso.

    COMPONENTES DA REDE

    A figura ao lado indica dois tipos possveis de

    cargas: em ambos os casos, a carga absorve

    potncia ativa, mas a potncia reativa pode ser

    positiva ou negativa. Na maioria dos casos

    prticos, as cargas so do tipo indutivo

    (absorve potncia reativa), devido aos efeitos

    dos motores de induo e aos reatores

    utilizados em iluminao, por exemplo.

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    Os sistemas de transmisso

    proporcionam sociedade um

    benefcio reconhecido por todos: o

    transporte da energia eltrica entre

    os centros produtores e os centros

    consumidores.

    COMPONENTES DA REDE

    Linha de Transmisso:

    As linhas de transmisso em corrente alternada possuem

    resistncia, indutncia e capacitncia uniformemente distribudas

    ao longo da linha. A resistncia consome energia, com perda de

    potncia de RI2 (efeito Joule). A indutncia armazena energia no

    campo magntico. A capacitncia armazena energia no campo

    eltrico.

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    Uma caracterstica importante das linhas a impedncia srie

    zkm=rkm+jxkm que varia com o comprimento da linha ( no caso de

    linhas mais curtas varia proporcional ao comprimento). Ambos os

    parmetros so positivos: indicando que a linha dissipa potncia

    ativa e que a reatncia do tipo indutivo.

    Para sistemas com tenses elevadas (ex. 500 kV ou 750 kV), xkme da ordem de 20 a 30 vezes maior rkm. Para nveis de tenso

    mais baixos, o valor relativo da resistncia aumenta e, para

    sistemas de distribuio, os valores de rkm e xkm so

    comparveis.

    COMPONENTES DA REDE

    No clculo de fluxo de

    carga e em alguns

    problemas correlatos, as

    linhas de transmisso so

    apresentadas por um

    modelo do tipo ilustrado

    ao lado.

    k m zkm=rkm+jxkm

    shkmjb

    shkmjb

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    COMPONENTES DA REDE

    Transformadores:

    Transformadores em Fase:

    So equipamentos empregados para elevar ou baixar astenses entre os subsistemas de um sistema eltrico. Os

    transformadores so os equipamentos mais caros em uma

    subestao de transmisso ou de distribuio.Os transformadores so

    modelados e seu efeito

    considerado nas equaes

    de rede.

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    COMPONENTES DA REDE

    Estes transformadores so referenciados como transformadores

    em fase com controle automtico de tap e podem ser utilizados

    na regulao de magnitudes de tenses nodais.

    Transformador defasador:

    outro tipo de transformador presente nas redes de energia

    eltrica com controle automtico de fase, esse tipo de

    transformador pode ser utilizado para regular o fluxo de potncia

    ativa nos ramos onde so inseridos.

    Tanto o tap dos transformadores em fase como a defasagem

    angular do transformador defasador podem ser includos na

    modelagem do sistema e calculados para auxiliar no controle

    dos parmetros da rede como: limite de tenso; controle de

    fluxo ativo em linhas e sub-sistemas.

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    Parte Externa da rede:

    Geradores e Carga.

    (So modelados como injeo de potncia nas barras).

    Relacionada com uma rede temos: Parte Externa e Parte

    Interna.

    COMPONENTES DA REDE

    CONSIDERADO NA FORMULAO

    TR

    LT

    Compensador

    shunt

    shuntshuntGerao

    (Carga) Distribuio

    P1+jQ1P2+jQ2

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    Parte Interna da rede:

    Demais componentes (transformadores, compensadores shunts,

    linhas, etc.).

    (Podem ser representados na matriz Y, matriz que representa o

    sistema).

    COMPONENTES DA REDE

    CONSIDERADO NA FORMULAO

    P1+jQ1P2+jQ2

    TR

    LT

    Compensador

    shunt

    shunt shuntGerao (Carga) Distribuio

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    Z12 Z23

    Q (incgnitas)

    Barra (PV)

    Barra (PQ)

    V (incgnitas)

    G G

    2

    3

    1

    Barra (V) - Slack

    PV (incgnitas)

    MODELAGEM DA REDE

    Para realizar a anlises esttica no sistema tem-se que determinar

    o estado do sistema (determinar todas as variveis do sistema).

    Para tanto necessrio modelar o sistema e aplicar as leis de

    circuitos afim de definir as incgnitas do sistema.

    Aps conhecidas as variveis do sistema: potncia nas barras;

    magnitude de tenso; ngulo de fase e taps dos transformadores

    pode se determinar outros parmetros, como perdas nas linhas,

    fluxo de potncia nas linhas, etc.

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    deciohNotaBarramento que regula a potencia do sistema

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    MODELAGEM: BARRAS DO SISTEMA

    A cada barra do sistema (formulao bsica) so associadas 4

    variveis:

    Vk magnitude da tenso nodal (barra k);

    k ngulo de tenso nodal;

    Pk injeo liquida (gerao menos carga) de potncia ativa;

    Qk injeo liquida de potncia reativa.

    Barra k

    k

    Sk=Pk+jQk

    kkk VE =

    Conveno para os sentidos das

    injees de potncia: A injeo da

    potncia em uma barra k ser

    positiva se entrar na barra (gerao)

    e negativa se sair da barra (carga).

    Esta conveno tambm valida

    para os elementos shunt.

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    K

    G

    KK SSS =

    Consideraes nas barras com gerao e carga:

    MODELAGEM: BARRAS DO SISTEMA

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    Tipo de Barra:

    As barras so definidas dependendo de quais variveis nodais

    entram como dados e quais so consideradas como incgnitas:

    PQ (barra de carga) so especificados Pk e Qk, e calculados Vk, k;

    PV (barra de gerao) so especificados Pk e Vk, e calculados Qk e k;

    SLACK (barra de referncia) so especificados Vk, k, e calculados Pk e Qk.

    Obs1. A barra de referncia, tambm chamada de V ou swing tmduas funes:

    1) fornece a referncia angular para a rede e;

    2) fazer o balano de potncia no sistema.

    Obs2. Outros tipos de barras podem ser definidos, em funo de

    situaes de operaes particulares.

    MODELAGEM: BARRAS DO SISTEMA

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    BARRA DE REFERNCIA

    Referncia Angular:

    Fornecer uma referncia angular para a rede (a referncia da magnitude

    de tenso o prprio no terra)

    33

    Balano da Potncia

    Fechar o balano de potncia da rede, levando em conta as perdas

    ocorridas na transmisso. As perdas de transmisso no so conhecidas

    antes de determinar o ponto de operao, e devem ser supridas pelas

    unidades geradoras.

    Para casa: Calcular a potncia ativa consumida pela impedncia Z2 do

    circuito a seguir em que: , e .

    V1

    Z1

    Z2

    9010Z1 =3015Z2 = =1001V

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Comentrios:

    Os fasores de tenso e corrente dos elementos dependem de ; As defasagens entre os fasores no dependem de ; Determinou-se a potncia consumida sem que se conhecesse ovalor de ;

    As potncias no dependem dos ngulos de fase das tenses ecorrentes e sim das diferenas angulares entre as grandezas.

    pode ser escolhido livremente pois no altera os resultadosfinais.

    BARRA DE REFERNCIA

    34

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    BARRA DE REFERNCIA

    Exemplo: Considere a rede abaixo de 2 ramos e 3 barras.

    Perdas

    Z12 Z23 G G

    slack

    PQ

    P3=200 MW

    P2=170 MW

    2

    3

    1

    35

    Comentrios:

    a barra slack deve fornecer 30 MW adicionais para alimentar ademanda na barra 3, pois o gerador da barra 2 entrega somente

    170 MW.

    a barra slack deve fornecer ainda uma quantidade adicional depotncia para suprir as perdas de potncia nos 2 ramos.

    Obs. A barra slack no sistema tem que ser robusta, pois ela que

    absorver as variaes de carga e perdas que ocorrerem no sistema.

    Muitos algoritmos de alocao de perdas levam em conta a localizao

    da barra slack.

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    No clculo de fluxo de potncia (fluxo de carga) e em alguns

    problemas correlatos, as linhas de transmisso so

    representadas por um modelo do tipo ilustrado a seguir. Nestetipo de modelo unifilar (vlido para sistemas equilibrados),

    aparecem as barras terminais entre as quais a linha est ligada.

    k m zkm=rkm+jxkm

    shkmjb

    shkmjb

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    36

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    O modelo definido por trs parmetros: a resistncia srie rkm; a

    reatncia srie xkm; e a susceptncia shunt bsh

    km .

    A impedncia do elemento srie :

    kmkmkm jxrz =

    J a admitncia srie dada pela expresso:

    2

    km

    2

    km

    km

    2

    km

    2

    km

    km1

    kmkmkmkmxr

    xj

    xr

    rzjbgy

    ===

    ou seja, a condutncia srie gkm e a susceptncia srie bkm so

    dadas respectivamente, por:

    2

    km

    2

    km

    kmkm2

    km

    2

    km

    kmkm

    xr

    xb;

    xr

    rg

    =

    =

    37

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    A parte shunt do modelo :

    A parte shunt em geral do tipo capacitiva. Nas linhas de

    transmisso os condutores so bastantes afastados o que nos leva

    a valores relativamente pequenos de capacitncia shunt. J para

    cabos subterneos, dada a proximidade entre os condutores, o

    efeito capacitivo pode ser bastante acentuado.

    k m zkm=rkm+jxkm

    km

    .

    I shkmjb

    shkmjb

    .

    1I

    .

    2I O objetivo que uma corrente

    injetada em um dos terminais

    atinja o terminal oposto: no caso

    parte da corrente flui via

    capacitncia shunt, entrando, e

    parte flui via a linha.

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    38

    Modelagem

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    k m zkm=rkm+jxkm

    km

    .

    I shkmjb

    shkmjb

    .

    1I

    .

    2I

    mk

    .

    I

    Ekm

    Em

    MODELO EQUIVALENTE DA LINHA DE TRANSMISSO:

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    39

    .

    2

    .

    1km

    .

    III =

    )eVeV(yeVjbI mjmkj

    kkmkj

    kshkmkm

    . =

    Analogamente tem-se:

    )eVeV(yeVjbI kjkmj

    mkmmj

    mshkmmk

    . =

    kmmkshkmkkm

    .

    y)EE(jbEI =

    Pela Lei de Kirchhoff das Correntes

    mjmm eVE

    =kjk eVE k

    =

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Obtendo as expresses dos fluxos Pkm e Qkm utilizando Ikm e as

    perdas Pperdas e Qperdas da linha k m.

    )(.

    mj

    m

    kj

    kkm

    kj

    k

    sh

    kmkm eVeVyeVjbI =

    k

    ykm Pm + jQm

    m

    Pk + jQk

    Pkm

    Qkm

    Pmk

    Qmk

    )sengcosb(VV)jbb(VQ kmkmkmkmmkkmshkm

    2kkm =

    )senbcosg(VVgVP kmkmkmkmmkkm2

    kkm = soluo esperada

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    40

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    A componente formada de uma componente srie e uma

    componente shunt, e pode ser calculada a partir das tenses

    e terminais e , e dos parmetros do modelo equivalente :

    km

    .

    I

    kE.

    mE.

    Sabendo que:kj

    kk eVE=

    .mj

    mm eVE=

    .

    e

    km

    .

    I.

    2

    .

    1km

    .

    III =

    kmmkshkmkkm

    yVVjbVI )(....

    =

    calcula-se

    )(.

    mjm

    kjkkm

    kjk

    shkmkm

    eVeVyeVjbI =

    Analogamente calcula-se mk

    .

    I

    )(.

    kjk

    mjmkm

    mjm

    shkmmk

    eVeVyeVjbI =

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    41

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati:

    em seguida calcula-se os fluxos de potncia na linha km,

    sabendo que

    *.

    IVS =

    *.

    kmkkm IES =*.

    )]([ mjmkj

    kkm

    kj

    k

    sh

    kmkkm eVeVyeVjbES =

    )]([ mjmkj

    kkm

    kj

    k

    sh

    km

    kj

    kkm eVeVyeVjbeVS =

    )])(([ mjmkj

    kkmkm

    kj

    k

    sh

    km

    kj

    kkm eVeVjbgeVjbeVS =

    )( mjmkmkj

    kkm

    mj

    mkm

    kj

    kkm

    kj

    k

    sh

    km

    kj

    kkm eVjbeVjbeVgeVgeVjbeVS =

    mkjkmmkkmk

    mkj

    kmmkkmk

    sh

    kmkkm ejbVVjbVegVVgVjbVS =

    222

    Temos:

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    42

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Utilizando o teorema de Euler temos, senjcose j =

    e fazendo mkkm = a equao do fluxo toma a seguinte

    forma:

    = )jsen(cosgVVgVjbVS kmkmkmmkkm2

    k

    sh

    km

    2

    kkm

    )jsen(cosbVVjbV kmkmkmmkkm2

    k

    mas, kmkmkmjQPS =

    Agrupando os termos temos reais e imaginrios temos:

    = )cos(2

    kmkmkmkmmkkmkkm senggVVgVS

    )cosbVVbVsengVVbV(j kmkmmkkm2

    kkmkmmk

    sh

    km

    2

    k

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    43

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    portanto:

    )cos(2

    kmkmkmkmmkkmkkm senbgVVgVP =

    )sengcosb(VV)bb(VQ kmkmkmkmmkkmsh

    km

    2

    kkm =

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO

    Clculo das Perdas:

    As expresses de Pmk e Qmk tambm podem ser obtidas

    simplesmente trocando os ndices k e m nas expresses Pkm e

    Qkm .

    As perdas de potncia ativa na linha so dadas por:

    44

    2

    22 )cos2(

    mkkm

    kmmkmkkmmkkmperdas

    EEg

    VVVVgPPP

    =

    ==

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    45

    222

    2222

    )(

    )cos2()(

    mkkmmk

    sh

    km

    kmmkmk

    sh

    kmmk

    sh

    kmmkkmperdas

    EEbVVb

    VVVVbVVbQQP

    =

    ==

    As perdas de potncia reativa na linha so dadas por:

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSMISSO -

    PERDAS

    Observaes:

    2

    mk EE

    2

    mkkm EEg

    )( 22 mksh

    km VVb

    magnitude da tenso sobre os elementos sries;

    perdas micas;

    perdas reativas no elemento srie ( ; potencia positiva - consome potncia);

    corresponde gerao de potncia reativa nos elementos shunt ( ;potencia negativa - fornece

    potncia).

    2

    mkkm EEb

    0shkmb

    0kmb

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    46

    MODELAGEM: LINHA DE TRANSFORMADOR

    EM FASE E DEFASADOR

    Transformador em fase

    Transformador defasador:

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    47

    )]()cos([()()( 2 kmkmkmkmkmkmmkkmkmkkmkm senbgVVagVaP =

    )]()([)()()( 2 kmkmkmkmkmkmmkkmkmsh

    kmkkmkm senbsengVVabbVaQ =

    )]()cos([)(2

    kmkmkmkmkmkmmkkmmkmmk senbgVVaVgP =

    )]cos()([)()( 2 kmkmkmkmkmkmmkkmmsh

    kmkmmk bsengVVaVbbQ =

    EXPRESSES GERAIS DOS FLUXOS

    Equipamento do Sistema Valores:

    Linha de transmisso

    Transformador em fase

    Transformador defasador

    sh

    kmkmkm bea ;

    0;1 == kmkma

    0;0 == shkmkm b

    )(1;0 purodefasadorforseab kmsh

    km ==

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    FLUXOS DE POTNCIA NOS RAMOS

    Conveno para os fluxos de potncia: Os fluxos de potnciaem ramos, ou de corrente, so positivos se saem da barra e

    negativos se entram na barra."

    Pkm e Pmk so definidos como setas saindo da barra do primeiro

    ndice em direo a barra do segundo ndice.

    Se Pkm > 0, o fluxo de potncia da barra k para a barra m.

    Se Pkm < 0, o fluxo de potncia da barra m para a barra k.

    O mesmo vale para Pmk e para os fluxos de potncia reativa.

    48

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    CORRENTE

    Aplicao da lei das correntes de Kirchhoff das correntes para uma

    dada barra k:

    em que:k e o conjunto composto pelas barras vizinhas da barra k e;

    NB e o nmero total de barras

    da rede.

    49

    =km

    km

    sh

    kk III

    Expresso geral da corrente em um ramo k-m:

    mkm

    j

    kmk

    sh

    kmkmkmkm EyeaEjbyaIkm )()( 2

    =

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    A corrente a corrente por um elemento reativo (indutor ou

    capacitor) ligado entre a barra k e o no terra:

    sh

    kI

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    CORRENTE

    50

    k

    sh

    k

    sh

    k EjbI =

    Injeo lquida de corrente na barra k:

    para k = 1; ...; NB

    =

    ==

    k

    km

    k

    k

    km

    k

    m

    mkm

    j

    kmk

    m

    sh

    kmkmkm

    sh

    kk

    k

    sh

    k

    m

    mkm

    j

    kmk

    sh

    kmkmkm

    m

    sh

    kkmk

    EyeaEjbyajbI

    EjbEyeaEjbyaIII

    )()(

    )()()(

    2

    2

    Desta forma podemos ter um sistema matricial da forma:

    I=Y . E

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Exemplo: Considere a rede de 5 barras e 5 ramos a seguir:

    Aplicando a equao da corrente nodal para cada

    barra da rede, chega-se a:

    Observaes:

    - os coecientes Yij dependem dos parmetros dos ramos;

    - Yij ser no nulo quando houver ramo ligando as barras i e j.

    A partir das expresses das injees de corrente de todas as

    barras da rede (Ik para k = 1; ...; NB) pode-se obter uma expresso

    na forma matricial:

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    CORRENTE

    51I=Y . E

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    em que:

    I - vetor das injees de corrente, cujos elementos so Ik, k = 1; ...; NB;

    E - vetor das tenses nodais, cujos elementos so Ek, k = 1; ...; NB;

    Y = G + jB - matriz admitncia nodal, composta pelas matrizes condutncia

    nodal (G) e susceptncia nodal (B).

    Para a rede anterior:

    Os elementos da matriz Y

    so obtidos dos

    coeficientes das tenses Eida expresso da injeo de

    corrente Ik:

    Fora da diagonal

    Diagonal

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    CORRENTE

    52

    )( 2 kmkmsh

    km

    m

    sh

    kkk

    km

    j

    kmmk

    km

    j

    kmkm

    yajbjbY

    yeaY

    yeaY

    km

    km

    =

    =

    =

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Observaes:

    Y e esparsa (grande numero de elementos nulos);

    Ykm = 0 se no h um ramo (linha ou transformador)conectando as barras k e m;

    Ykk e sempre no nulo;

    Se os ramos forem somente linhas de transmisso etransformadores em fase a matriz Y e estrutural e

    numericamente simtrica;

    Se houver transformadores defasadores a matriz Y eestruturalmente simtrica mas numericamente assimtrica.

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    CORRENTE

    53

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    54

    O estudo de vrios problemas associados a redes eltricas de

    potncia passam pela resoluo de um sistema de equaes

    algbricas lineares do tipo:

    em que a matriz A e esparsa e os vetores x e b podem ser

    chamados de esparsos sob certas condies.

    Alguns exemplos de problemas:

    anlise de contingncias;

    despacho econmico;

    planejamento da expanso de redes;

    clculo de curto-circuito;

    anlise de estabilidade.

    CLCULO DE REDE

    bxA =

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    55

    Matrizes esparsas

    Considere o circuito eltrico de

    corrente contnua mostrado ao

    lado.

    Aplicando a lei das correntes de Kirchhoff para todos os ns do

    circuito:

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    56

    Utilizando a lei de Ohm e considerando que todas as resistncias do

    circuito so iguais a 1:

    ou:

    Colocando na forma matricial:

    VGI =

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    57

    Circuitos de corrente alternada:

    I e E so os fasores de corrente e tenso. Y a matriz admitncia.

    Formao da matriz Y

    kkY

    kmY

    Elemento da diagonal: (+) somatria das admitncias dos ramos

    conectados ao n k

    Elementos fora da diagonal: (-) admitncias do ramo que

    conecta o n k ao n m

    Se no h ramos conectando os ns k e m Ykm = 0

    I=Y . E

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    58

    No exemplo anterior, nota-se que os ns do circuito C.C. tm de 1 a 3

    ramos conectados.

    Em redes eltricas em geral o mesmo no acontece, ou seja, cada

    barra tem alguns poucos ramos conectados

    Caracterstica : o nmero mdio de ramos conectados s barras

    o mesmo independentemente do tamanho do

    sistema.

    Resultado : quanto maior for o sistema, maior ser o nmero de

    elementos nulos das matrizes de rede.

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    59

    Em geral as matrizes utilizadas na anlise de sistemas eltricos

    de potncia possuem um nmero de elementos nulos muito maior

    que o nmero de elementos no nulos.

    Por exemplo:

    Y - matriz admitancia nodal

    J - matriz Jacobiana para a resoluo do problema de

    fluxo de carga pelo mtodo de Newton

    Para uma rede de NB barras e NR ramos:

    A matriz Y ter dimenso (NB NB);

    Todos os elementos da diagonal so no nulos;

    Os elementos fora da diagonal Ykm e Ymk sero no nulos se houver um ramo conectando as barras k e m.

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    60

    Resumindo:

    Nmero total de elementos NB2

    Nmero de elementos da diagonal (sempre no nulos) NB

    Nmero de elementos no nulos fora da diagonal 2 NR

    Nmero total de elementos no nulos NB + 2 NR

    Grau de esparsidade porcentagem de elementos nulos da matriz:

    %100)2(

    %1002

    2

    NB

    NRNBNB

    elementosdetotalnmero

    nuloselementosdenmeroGE

    ==

    Valores Tpicos

    NB NR GE

    10 20 50%

    100 200 95%

    1000 2000 99,5%

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    61

    Exemplo

    Considerar uma rede com 1663 barras e 2349 ramos (baseada no

    sistema eltrico interligado das regies Sul, Sudeste e Centro-

    Oeste do Brasil). A matriz Y ter a seguinte estrutura:

    Y=

    O grau de esparsidade

    neste caso :

    %77,99%1001663

    )234921663(16632

    2

    =

    =GE

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    62

    Problema: grande espao de memria necessrio para armazenar

    os elementos da matriz Y (e outras), sendo a grande maioria deles

    iguais a zero.

    Definio de matriz esparsa: aquela para a qual vantajosa a

    utilizao do fato de que muitos de seus elementos so iguais a

    zero para fins de economia de memria e clculos

    Esta definio geral e envolve dois aspectos bsicos: espao

    de memria e volume de clculos.

    H aplicaes em que as matrizes possuem um GE no to

    elevado mas pode-se obter grandes vantagens em termos de

    volume de clculos

    CLCULO DE REDE

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    FLUXOS

    Expresses da injeo de corrente na barra k em funo dos

    elementos da matriz admitncia:

    K e o conjunto formado pela barra k mais todas as barras m

    conectadas ela;

    k conjunto de barras vizinhas da barra k.

    63

    =

    === m

    mkm

    NB

    m m

    kkkmkmmkmk EYEYEYEYI1

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    Injeo lquida de potncia complexa na barra k :

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    FLUXOS

    64

    ))(cos(

    ))((

    ))((

    )(

    *

    *

    *

    **

    **

    *

    =

    =

    =

    =

    =

    =

    m

    kmkmkmkmmkk

    m

    j

    mkmkmkk

    m

    j

    mkmkm

    j

    kk

    m

    mkmkk

    kkk

    kkk

    jsenjBGVVS

    eVjBGVS

    eVjBGeVS

    EYES

    IES

    jQPS

    km

    mk

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    FORMULAO MATRICIAL POR INJEO DE

    FLUXOS

    Identificando as partes real e imaginaria, obtm-se as equaes

    das potncias nodais:

    para k = 1; ...; NB.

    tm-se duas equaes para cada barra da rede, resultando em

    um total de (2 NB) equaes.

    65

    =

    =

    m

    kmkmkmkmmkk

    m

    kmkmkmkmmkk

    BsenGVVQ

    senBGVVP

    )cos(

    )cos(

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    EQUAES DOS FLUXOS

    Os transformadores podem ser representados nas equaes de

    duas formas:

    Nas magnitudes de tenso e ngulos de fase;

    Na matriz Y;

    66

    )]()cos([()()( 2 kmkmkmkmkmkmmkkmkmkkmkm senbgVVagVaP =

    )]cos()([)()()( 2 kmkmkmkmkmkmmkkmkmsh

    kmkkmkm bsengVVabbVaQ =

    =

    m

    kmkmkmkmmkk senBGVVP )cos(

    =

    m

    kmkmkmkmmkk BsenGVVQ )cos(

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    EQUAES DO FLUXO DE CARGA

    Considere uma barra k de uma rede eltrica.

    Aplicando a Lei de Kirchhoff das correntes para cada barra

    corresponde ao balano das potncias na barra:

    Potncia injetada na barra = soma das potncias distribudas

    pelos ramos conectados a ela.

    67

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    ==km

    mkmkkmCGk ,,V,VPPPP kk

    ==km

    mkmkkmk

    sh

    kCGk

    sh

    kk VVQVQQQVQQ kk ,,,

    k = 1,. . . . . NB, sendo NB o nmero de barras de rede;

    k conjunto de barras vizinhas da barra k;

    Vk, Vm magnitude das tenses das barras terminais do ramo k m;

    k,m ngulo das tenses das barras terminais do ramo k m;

    Pkm fluxo da potncia ativa no ramo k m;

    Qkm fluxo da potncia reativa no ramo k m;

    Qksh componente da injeo da potncia reativa devida ao elemento

    shunt da barra k (capacitor ou indutor).

    2

    k

    sh

    k

    sh

    k VbQ =Em que:

    EQUAES DO FLUXO DE CARGA

    susceptncia shunt ligada na barra68

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    69

    Exerccio: Considere o sistema de 3 barras e 2 linhas a seguir,

    cujos dados em p.u esto tabelados: (pg 16. Monticelli Fluxo de Carga em Redes de

    Energia Eltrica)

    Linha

    de - parar x bsh

    1-2 0,10 1,00 0,05

    1-3 0,20 2,00 0,10

    2-3 0,10 1,00 0,05

    a) Determine a matriz admitncia nodal Y tomando o n terra

    como referncia;

    b) Colocar a matriz Y na forma Y = G + jB, em que G a matriz

    condutncia nodal e B a matriz susceptncia nodal;

    c) Determinar a matriz impedncia nodal (Z= Y-1).

    EXERCCIO

  • UF

    AB

    C

    An

    lis

    es E

    st

    tica

    em

    SE

    P

    Edmarcio Belati

    70

    TRABALHO -1

    Trabalho individual.

    Ser atribuda uma nota de 0-10 para o trabalho.

    A entrega do trabalho dever ser feita via e-mail em arquivo pdf acompanhado dos

    arquivos solicitados , em portugus, com a descrio (EEL-201 TRABALHO 1). Adata limite para entrega at o dia 15/02/2015. Trabalhos entregues aps a data

    limite no sero considerados. Endereo de e-mail: [email protected].

    Trabalho 1Trabalho 1

    1- Resolver o exerccio do slide 69 utilizando o Matlab. Apresentar o cdigo fonte e

    a soluo.

    2- Realizar um estudo para os seguintes itens:

    a) representao por unidade (p.u) para sistemas eltricos de potncia;

    b) representao por fasores de forma do onda senoidal ou co-senoidal;

    c) potncia complexa;

    d) Potncia trifsica.

  • UF

    AB

    C

    An

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    es E

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    tica

    em

    SE

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    Edmarcio Belati

    71

    REFERNCIAS

    Alcir J. Monticelli Fluxo de Carga em Redes de Energia Eltrica. Edgard Blucher 1983.

    Carlos A. Castro J. - Unicamp (anotaes de aulas)