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DIREITO ADMINISTRATIVO DIREITO ADMINISTRATIVO PROFESSOR WILLIAM PROFESSOR WILLIAM

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• PROFESSOR WILLIAMPROFESSOR WILLIAM

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• Maria Sylvia Zanella: Maria Sylvia Zanella:

• "Ramo do Direito Público que tem "Ramo do Direito Público que tem por objeto os órgãos e pessoas por objeto os órgãos e pessoas jurídicas administrativas que jurídicas administrativas que integram a Administração Pública, integram a Administração Pública, a atividade jurídica não contenciosa a atividade jurídica não contenciosa que exerce e os bens de que se que exerce e os bens de que se utiliza para a consecução de seus utiliza para a consecução de seus fins, de natureza pública".fins, de natureza pública".

CONCEITOCONCEITO

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• ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO ESTADO, GOVERNO E ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.PÚBLICA.

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• Conceito EstadoConceito Estado – segundo ensina a – segundo ensina a doutrina tradicional, o Estado é doutrina tradicional, o Estado é uma associação humana (povo), uma associação humana (povo), radicada em base espacial radicada em base espacial (território), que vive sob o (território), que vive sob o comando de uma autoridade comando de uma autoridade (poder), não sujeita a qualquer (poder), não sujeita a qualquer outra.outra.

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• Forma de Estado: Forma de Estado:

SIMPLESSIMPLES

CONFEDERAÇÃOCONFEDERAÇÃO

FEDERAÇÃOFEDERAÇÃO

UNITÁRIOUNITÁRIO

COMPOSTOCOMPOSTO

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UNIÃO

ESTADOS

DISTRITO FEDERAL

MUNICÍPIOS

FORMA DE ESTADO - FEDERAL

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• Forma de Governo: Forma de Governo: RepúblicaRepública

monarquiamonarquia

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• Sistema de Governo: Sistema de Governo:

PresidencialistaPresidencialista

ParlamentaristaParlamentarista

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• Regime Político: Regime Político: Democracia.Democracia.

Ditadura.Ditadura.

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• Elementos do EstadoElementos do EstadoPovo;Povo;

Território;Território;

e Governo Soberano.e Governo Soberano.

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• PovoPovo – corresponde a um conceito – corresponde a um conceito jurídico político. (São os natos + jurídico político. (São os natos + naturalizados). naturalizados).

• populaçãopopulação (conceito numérico) (conceito numérico) número de pessoas existentes em número de pessoas existentes em determinado espaço territorial em determinado espaço territorial em certo tempo.certo tempo.

• CidadãoCidadão – povo no exercício do – povo no exercício do direito político.direito político.

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• TerritórioTerritório corresponde a um corresponde a um conceito jurídico e, não meramente conceito jurídico e, não meramente geográfico. Navios e aeronaves geográfico. Navios e aeronaves pertencentes ao Governo brasileiro, pertencentes ao Governo brasileiro, ou a seu serviço são considerados ou a seu serviço são considerados território nacional onde quer que território nacional onde quer que se encontrem. se encontrem.

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Executivo;Executivo;

Legislativo;Legislativo;

Judiciário.Judiciário.

PoderesPoderes

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• Organização – União; Estados; DF e Organização – União; Estados; DF e Municípios – todos autônomos. Art Municípios – todos autônomos. Art 18 CF/8818 CF/88..

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• Conceito de GovernoConceito de Governo – na verdade, – na verdade, o governo ora se identifica com os o governo ora se identifica com os Poderes e órgãos supremos do Poderes e órgãos supremos do Estado, ora se apresenta nas Estado, ora se apresenta nas funções originárias desses Poderes funções originárias desses Poderes

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• O governo atua mediante O governo atua mediante atos de atos de soberaniasoberania ou, pelo menos, ou, pelo menos, de de autonomia políticaautonomia política na condução dos na condução dos negócios públicos. É Poder político negócios públicos. É Poder político – temporal.– temporal.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVOGOVERNOGOVERNO

ADMADM

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• Conceito de Administração PúblicaConceito de Administração Pública - - é todo o aparelhamento do Estado é todo o aparelhamento do Estado preordenado à realização de preordenado à realização de serviços visando a satisfação das serviços visando a satisfação das necessidades coletivas. Não pratica necessidades coletivas. Não pratica atos de governo, mas tão-somente atos de governo, mas tão-somente atos de execução. (atos de execução. (são os são os chamados atos administrativoschamados atos administrativos).).

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• Sentido Subjetivo e ObjetivoSentido Subjetivo e Objetivo

• a) a) Sentido SubjetivoSentido Subjetivo (orgânico ou (orgânico ou formal) – “Quem realiza”.formal) – “Quem realiza”.

• - Entes que exercem a atividade - Entes que exercem a atividade administrativa (atividade jurídica administrativa (atividade jurídica não contenciosa) => compreende não contenciosa) => compreende pessoas jurídicas, órgãos e agentes pessoas jurídicas, órgãos e agentes públicos. públicos.

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• b) b) Sentido ObjetivoSentido Objetivo (material ou (material ou funcional) – “O que realiza”.funcional) – “O que realiza”.– fomento;fomento;– polícia administrativa;polícia administrativa;– serviço público (prestação);serviço público (prestação);– intervenção na atividade econômica. intervenção na atividade econômica.

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• FontesFontes– Lei – É a fonte primária. (sentido amplo Lei – É a fonte primária. (sentido amplo

Constituições, Leis ...)Constituições, Leis ...)– Doutrina; Jurisprudência; Costumes. Doutrina; Jurisprudência; Costumes.

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• Princípios.Princípios.

• ““Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer Art. 37 - A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência”.

• Sua principal característica é serem de observância obrigatória a Sua principal característica é serem de observância obrigatória a União, Estados, Distrito Federal e Municípios. São eles :União, Estados, Distrito Federal e Municípios. São eles :

• LL EGALIDADE EGALIDADE

• II IMPESSOALIDADE IMPESSOALIDADE

• MM ORALIDADE ORALIDADE

• PP UBLICIDADEUBLICIDADE

• EE FICIÊNCIAFICIÊNCIA

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• PRINCÍPIOS PREVISTOS NA LEI DO PROCESSO PRINCÍPIOS PREVISTOS NA LEI DO PROCESSO ADMINISTRATIVOADMINISTRATIVO

• A Lei nº 9.784, de 29.01.1999A Lei nº 9.784, de 29.01.1999, art. 2º, prevê que A , art. 2º, prevê que A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios da : princípios da :

• supremacia do interesse público sobre o interesse supremacia do interesse público sobre o interesse particularparticular

• indisponibilidadeindisponibilidade• finalidadefinalidade,,• motivaçãomotivação,,• razoabilidade e proporcionalidaderazoabilidade e proporcionalidade, , • ampla defesa e contraditórioampla defesa e contraditório,,• segurança jurídicasegurança jurídica, , • autotutelaautotutela

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QUESTÕES QUESTÕES PRINCÍPIOS BÁSICOS DA PRINCÍPIOS BÁSICOS DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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(PFN-ESAF) O princípio de legalidade consiste em (PFN-ESAF) O princípio de legalidade consiste em que:que:

a) é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe;a) é possível fazer tudo aquilo que a lei não proíbe;

b) é necessário indicar nos atos administrativos a sua b) é necessário indicar nos atos administrativos a sua fundamentação;fundamentação;

c) só é permitido fazer o que a lei autoriza ou permite c) só é permitido fazer o que a lei autoriza ou permite a disciplina depende de lei;a disciplina depende de lei;

d) presume-se legítimo todo ato administrativo, d) presume-se legítimo todo ato administrativo, enquanto não for revogado ou declarado nulo.enquanto não for revogado ou declarado nulo.

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(Analista Judiciário - execução de mandados - TRF/RS- (Analista Judiciário - execução de mandados - TRF/RS- FCC)Em relação aos princípios básicos da FCC)Em relação aos princípios básicos da Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o Administração Pública, é INCORRETO afirmar que o da : da : (A) razoabilidade significa que a Administração deve (A) razoabilidade significa que a Administração deve agir com bom senso e de modo proporcional.agir com bom senso e de modo proporcional.(B) autotutela significa que a Administração controla os (B) autotutela significa que a Administração controla os seus próprios atos através da anulação e da revogação.seus próprios atos através da anulação e da revogação.(C) indisponibilidade consiste no poder da (C) indisponibilidade consiste no poder da Administração de revogar ou anular seus atos Administração de revogar ou anular seus atos irregulares, inoportunos ou ilegais.irregulares, inoportunos ou ilegais.(D) impessoalidade significa que a Administração deve (D) impessoalidade significa que a Administração deve servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou servir a todos, sem preferências ou aversões pessoais ou partidárias.partidárias.

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• ORGANIZAÇÃO ADMORGANIZAÇÃO ADM

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• A organização político-administrativa A organização político-administrativa brasileira compreende a União, os Estados, o brasileira compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos nos termos da Constituição autônomos nos termos da Constituição (CF/88, art. 18, (CF/88, art. 18, caputcaput).).

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• A A administração Diretaadministração Direta e e IndiretaIndireta de qualquer dos de qualquer dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Poderes da União dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.....”.(CF/88, art. 37, eficiência.....”.(CF/88, art. 37, caputcaput) )

• Assim, em uma primeira classificação a Assim, em uma primeira classificação a Administração Pública compreende a : Administração Pública compreende a : – Administração Federal; Administração Federal;

– Administração Estadual, Administração Estadual,

– Administração do Distrito Federal; eAdministração do Distrito Federal; e

– Administração Municipal. Administração Municipal.

• Cada uma destas Administrações se subdivide Cada uma destas Administrações se subdivide em : em :

• Administração Direta e Administração Direta e

• Administração Indireta.Administração Indireta.

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• ÓRGÃOS PÚBLICOSÓRGÃOS PÚBLICOS

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• Para Hely MeirellesPara Hely Meirelles órgãos públicos “são órgãos públicos “são centros de competênciacentros de competência instituídos para o instituídos para o desempenho de funções estatais, através de desempenho de funções estatais, através de seus agentes, seus agentes, cuja atuação é imputada à cuja atuação é imputada à pessoa jurídica a que pertencempessoa jurídica a que pertencem”. Por isso ”. Por isso mesmo, mesmo, os órgãos não têm personalidade os órgãos não têm personalidade jurídicajurídica nem vontade própria, que são nem vontade própria, que são atributos do corpo e não das partes".atributos do corpo e não das partes".

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• Classificação dos órgãos públicosClassificação dos órgãos públicos

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• Hely Meirelles classifica os órgãos Hely Meirelles classifica os órgãos públicos quanto á posição estatal, ou seja, públicos quanto á posição estatal, ou seja, relativamente á posição ocupada pelos relativamente á posição ocupada pelos mesmos na escala governamental ou mesmos na escala governamental ou administrativa, em : independentes, administrativa, em : independentes, autônomos, superiores e subalternos.autônomos, superiores e subalternos.

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• ÓRGÃOS INDEPENDENTESÓRGÃOS INDEPENDENTES : são os originários da : são os originários da Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem Constituição, colocados no ápice da pirâmide governamental, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos qualquer subordinação hierárquica ou funcional, e só sujeitos aos controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados controles constitucionais de um Poder pelo outro. São chamados de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e exercem as de órgãos primários do Estado. Esses órgãos detêm e exercem as funçõesfunções políticas políticas, , judiciais e quase-judiciaisjudiciais e quase-judiciais outorgadas outorgadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pela Constituição, para serem desempenhadas diretamente pelos seus membros (diretamente pelos seus membros (agentes políticosagentes políticos, distintos de , distintos de seus servidores, que são seus servidores, que são agentes administrativosagentes administrativos). São exemplos : ). São exemplos :

• Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Casas legislativas - Congresso Nacional, Câmara dos Deputados, Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmaras de Senado Federal, Assembléias Legislativas, Câmaras de Vereadores.Vereadores.

• Chefias do Executivos – Presidência da República, Chefias do Executivos – Presidência da República, Governadorias, Prefeituras. Governadorias, Prefeituras.

• Tribunais Judiciários e Juízes singulares;Tribunais Judiciários e Juízes singulares;

• Ministério Público – da União e dos Estados;Ministério Público – da União e dos Estados;

• Tribunais de Contas – da União, dos Estados, dos MunicípiosTribunais de Contas – da União, dos Estados, dos Municípios

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• ÓRGÃOS AUTÔNOMOSÓRGÃOS AUTÔNOMOS : são os localizados na cúpula : são os localizados na cúpula da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos da Administração, imediatamente abaixo dos órgãos independentes e diretamente subordinados a seus chefes. independentes e diretamente subordinados a seus chefes. Têm ampla autonomia administrativa, financeira e Têm ampla autonomia administrativa, financeira e técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos com técnica, caracterizando-se como órgãos diretivos com funções precípuas de planejamento, supervisão, funções precípuas de planejamento, supervisão, coordenação e controle das atividades que constituem coordenação e controle das atividades que constituem sua área de competência. São exemplos : sua área de competência. São exemplos :

• Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Ministérios, Secretarias Estaduais, Secretarias Municipais.Municipais.

• Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e Advocacia-Geral da União, Procuradorias dos Estados e

Municípios.Municípios.

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• ÓRGÃOS SUPERIORESÓRGÃOS SUPERIORES : não gozam de autonomia : não gozam de autonomia administrativa nem financeira, que são atributos dos administrativa nem financeira, que são atributos dos órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. órgãos independentes e dos autônomos a que pertencem. Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e Sua liberdade funcional restringe-se ao planejamento e soluções técnicas, dentro de sua área de competência, soluções técnicas, dentro de sua área de competência, com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo com responsabilidade pela execução, geralmente a cargo de seus órgãos subalternos. São exemplos de seus órgãos subalternos. São exemplos

• Gabinetes; Gabinetes; • Inspetorias-Gerais; Inspetorias-Gerais; • Procuradorias Administrtivas e Judiciais; Procuradorias Administrtivas e Judiciais; • Coordenadorias; Coordenadorias; • Departamentos;Departamentos;• Divisões.Divisões.

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• ÓRGÃOS SUBALTERNOSÓRGÃOS SUBALTERNOS : destinam-se á : destinam-se á realização de serviços de rotina, tarefas de realização de serviços de rotina, tarefas de formalização de atos administrativos, com formalização de atos administrativos, com reduzido poder decisório e predominância de reduzido poder decisório e predominância de atribuições de execução, a exemplo das atribuições de execução, a exemplo das atividades-meios e atendimento ao público. São atividades-meios e atendimento ao público. São exemplos . exemplos .

• Portarias;Portarias;

• Seções de expedienteSeções de expediente

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• (TRF – 4º região) Os Tribunais Federais, a (TRF – 4º região) Os Tribunais Federais, a Advocacia-Geral da União e as Advocacia-Geral da União e as Coordenadorias, quanto à posição estatal Coordenadorias, quanto à posição estatal são considerados respectivamente, órgãos :são considerados respectivamente, órgãos :

a) Superiores, políticos e administrativos;a) Superiores, políticos e administrativos;

b) Independentes, autônomos e superiores;b) Independentes, autônomos e superiores;

c) Autônomos, independentes e superiores;c) Autônomos, independentes e superiores;

d) Superiores, independentes e autônomos;d) Superiores, independentes e autônomos;

e) Independentes, superiores e autônomos.e) Independentes, superiores e autônomos.

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• DESCONCENTRAÇÃO DESCONCENTRAÇÃO

• DESCENTRALIZAÇÃODESCENTRALIZAÇÃO

• CENTRALIZAÇÃOCENTRALIZAÇÃO

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• DescDescEEntralizaçãontralização é a distribuição de é a distribuição de competências entre competências entre EntidadesEntidades de de uma para uma para outra pessoaoutra pessoa, ou seja, pressupõe a , ou seja, pressupõe a existência de existência de duas pessoasduas pessoas, entre as quais , entre as quais se repartem as competências.se repartem as competências.

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• DescDescOOncentraçãoncentração é a distribuição de é a distribuição de competências entre competências entre ÓÓrgãosrgãos dentro da dentro da mesma pessoa jurídica,mesma pessoa jurídica, para para descongestionar, desconcentrar, um descongestionar, desconcentrar, um volume grande de atribuições, e permitir o volume grande de atribuições, e permitir o seu mais adequado e racional desempenho.seu mais adequado e racional desempenho.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA UNIÃO:UNIÃO:

• Administração Direta e Indireta:Administração Direta e Indireta:• A Administração direta é composta A Administração direta é composta

pelos órgãos integrantes da pelos órgãos integrantes da Presidência da República e pelos Presidência da República e pelos Ministérios. Ministérios.

• LEI Nº 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003LEI Nº 10.683, DE 28 DE MAIO DE 2003

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• Art. 25. Os Ministérios são os seguintes: •         I - da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;•         II - do Desenvolvimento Social e Combate à Fome;

(Redação dada pela Lei nº 10.869, de 2004)•         III - das Cidades;•         IV - da Ciência e Tecnologia;•         V - das Comunicações;•         VI - da Cultura;•         VII - da Defesa;•         VIII - do Desenvolvimento Agrário;•         IX - do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;•         X - da Educação;•         XI - do Esporte;•         XII - da Fazenda;•         XIII - da Integração Nacional; •         XIV - da Justiça;•         XV - do Meio Ambiente;•         XVI - de Minas e Energia;•         XVII - do Planejamento, Orçamento e Gestão;•         XVIII - da Previdência Social; •         XIX - das Relações Exteriores;•         XX - da Saúde;•         XXI - do Trabalho e Emprego; •         XXII - dos Transportes;•         XXIII - do Turismo.

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• Parágrafo único.  São Ministros de Estado:• os titulares dos Ministérios, • o Chefe da Casa Civil da Presidência da República, • o Chefe do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência

da República, • o Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, • o Chefe da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência

da República, • o Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da

República, • o Chefe da Secretaria Especial de Políticas de Promoção da

Igualdade Racial, • o Advogado-Geral da União, • o Ministro de Estado do Controle e da Transparência e • o Presidente do Banco Central do Brasil.

(Redação dada pela Medida Provisória nº 419, de 2008)

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Administração indiretaAdministração indireta• É composta por entidades É composta por entidades

que possuem personalidade que possuem personalidade jurídica própria, e são responsáveis jurídica própria, e são responsáveis pela execução de atividades de pela execução de atividades de Governo que necessitam ser Governo que necessitam ser desenvolvidas de forma desenvolvidas de forma descentralizada.descentralizada.

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• LEI Nº 11.107 DE 2005 LEI Nº 11.107 DE 2005 • Art. 6Art. 6ºº O consórcio público adquirirá O consórcio público adquirirá

personalidade jurídica:personalidade jurídica:

•                 I – de direito público, no caso de constituir I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;de ratificação do protocolo de intenções;

•                 II – de direito privado, mediante o II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil.atendimento dos requisitos da legislação civil.

•                 § 1§ 1oo O consórcio público com O consórcio público com personalidade jurídica de direito público integra personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.Federação consorciados.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• AutarquiasAutarquias• Definição do art. 5º, I, do DL 200/67: "Definição do art. 5º, I, do DL 200/67: "o o

serviço autônomoserviço autônomo, criado por lei, com , criado por lei, com personalidade jurídica, patrimônio e personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar receita próprios, para executar atividades típicas de administração atividades típicas de administração pública, que requeiram para seu melhor pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administrativa e funcionamento, gestão administrativa e financeira descentralizada".financeira descentralizada".

• => Só podem ser criadas por lei => Só podem ser criadas por lei específica (art. 37, XIX, CF)específica (art. 37, XIX, CF) . .

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Fundações PúblicasFundações Públicas Fundações são pessoas de direito Fundações são pessoas de direito

público de natureza autárquica. Lei público de natureza autárquica. Lei complementar deve definir sua área complementar deve definir sua área de atuação.de atuação.

• Criação autorizada por lei (art 37, Criação autorizada por lei (art 37, XIX, CF), com registro em órgão XIX, CF), com registro em órgão competente;competente;

Regime de pessoal - Estatutário (L Regime de pessoal - Estatutário (L 8112/90) ou Celetista (L 9962/01).8112/90) ou Celetista (L 9962/01).

Exs.: ENAP; IBGE, FUNAI, IPEA Exs.: ENAP; IBGE, FUNAI, IPEA (Inst de pesq. Econ. Aplicada).(Inst de pesq. Econ. Aplicada).

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Empresas Públicas.Empresas Públicas.

Capital – 100% público;Capital – 100% público; Assume qq forma societária admitida em Assume qq forma societária admitida em

direito;direito;• => Justiça Federal é competente para julgar => Justiça Federal é competente para julgar

ações em que é parte empresa pública federal.ações em que é parte empresa pública federal.• => Deve-se entender que a supremacia => Deve-se entender que a supremacia

acionária esteja na órbita Federal .acionária esteja na órbita Federal . Art. 173, § 1º - CF => Estabelece que lei Art. 173, § 1º - CF => Estabelece que lei

criará um estatuto jurídico das SEM e EP.criará um estatuto jurídico das SEM e EP. Criação e Extinção: art. 37, XIX exige-se lei Criação e Extinção: art. 37, XIX exige-se lei

específica para a autorização de sua específica para a autorização de sua instituição. Logo só por lei podem ser extintas.instituição. Logo só por lei podem ser extintas.

Exs.: ECT; CEF; EMBRAPA.Exs.: ECT; CEF; EMBRAPA.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Sociedade de Economia Mista.Sociedade de Economia Mista. capital 50% + 1 ação é pública;capital 50% + 1 ação é pública; forma societária, S/Aforma societária, S/A seus feitos são julgados na justiça seus feitos são julgados na justiça

estadual;estadual; Criação e Extinção: art. 37, XIX Criação e Extinção: art. 37, XIX

exige-se lei específica para a exige-se lei específica para a autorização de sua instituição. Logo autorização de sua instituição. Logo só por lei podem ser extintas.só por lei podem ser extintas.

• SEM => prestadoras de serviço SEM => prestadoras de serviço público não estão sujeitas à falência público não estão sujeitas à falência (art. 242 da lei nº 6.404).(art. 242 da lei nº 6.404).

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• As Diferenças entre EP x SEMAs Diferenças entre EP x SEM

• a) EP => só recursos de pessoas a) EP => só recursos de pessoas jurídicas de direito público e entidades jurídicas de direito público e entidades de administração indireta.de administração indireta.

• SEM => recursos públicos e privados SEM => recursos públicos e privados (>50% + uma na esfera federal)(>50% + uma na esfera federal)

• b) EP => podem adotar qualquer forma b) EP => podem adotar qualquer forma societária.societária.

• SEM => sociedade anônima.SEM => sociedade anônima.• c) EP (federal) => feitos perante a c) EP (federal) => feitos perante a

Justiça Federal (art. 109, CF)Justiça Federal (art. 109, CF)• SEM => feitos perante a Justiça SEM => feitos perante a Justiça

Estadual.Estadual.

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• Pontos comuns das EntidadesPontos comuns das Entidades

• a) patrimônio próprio;a) patrimônio próprio;• b) personalidade jurídica;b) personalidade jurídica;• c) lei de licitações;c) lei de licitações;• d) supervisão Ministerial; d) supervisão Ministerial; • e) controle pelo TCU;e) controle pelo TCU;• f) Art. 37, II - concurso público f) Art. 37, II - concurso público

para ingresso.para ingresso.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• AGENTES PÚBLICOS:AGENTES PÚBLICOS: espécies e espécies e classificação, poderes, deveres e classificação, poderes, deveres e prerrogativas; cargo, emprego e prerrogativas; cargo, emprego e função pública. função pública.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• APAP

• Agente político;Agente político;

• Servidor Público:Servidor Público:

• Agente militar.Agente militar.

• Particular em colaboração com o poder Particular em colaboração com o poder público - requisição, nomeação, público - requisição, nomeação, delegação ou designaçãodelegação ou designação

• estatutário. 8112estatutário. 8112

• temporário. temporário. Lei no 8.745, Lei no 8.745,

de 9 de dezembro de 1993de 9 de dezembro de 1993

• Empregado Empregado público público Decreto-lei nº 5.452, Decreto-lei nº 5.452,

de 1º de maio de 1943de 1º de maio de 1943

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poderes, deveres e prerrogativas dos Poderes, deveres e prerrogativas dos Agentes Públicos.Agentes Públicos.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Subdivide-se em:Subdivide-se em:– dever de eficiência; dever de eficiência;

– dever de probidade (L 8429/92); dever de probidade (L 8429/92);

– dever de prestar contas.dever de prestar contas.

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• CargoCargo – são lugares criados, por lei nos – são lugares criados, por lei nos órgãos, para serem providos por gentes órgãos, para serem providos por gentes que exercerão as suas funções na forma que exercerão as suas funções na forma legal, podendo ser temporário ou efetivo. legal, podendo ser temporário ou efetivo. O cargo é do órgão e o agente é investido O cargo é do órgão e o agente é investido no cargo.no cargo.

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• FunçãoFunção – é a atribuição ou conjunto de – é a atribuição ou conjunto de atribuições que a administração confere atribuições que a administração confere a cada categoria profissional ou comete a cada categoria profissional ou comete individualmente a determinados individualmente a determinados servidores para a execução de serviços servidores para a execução de serviços eventuais. Diferencia-se, basicamente, do eventuais. Diferencia-se, basicamente, do cargo em comissão pelo fato de não cargo em comissão pelo fato de não titularizar cargo público.titularizar cargo público.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Emprego PúblicoEmprego Público. É o trabalho, o ofício, . É o trabalho, o ofício, exercido por um servidor em caráter exercido por um servidor em caráter permanente, sob o regime da permanente, sob o regime da Consolidação das Leis do trabalho.Consolidação das Leis do trabalho.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• PODERES ADMINISTRATIVOSPODERES ADMINISTRATIVOS

Trata-se de um instrumento que a ordem Trata-se de um instrumento que a ordem jurídica coloca a disposição do poder jurídica coloca a disposição do poder público, que tem por finalidade tornar público, que tem por finalidade tornar efetiva sua atuação.efetiva sua atuação.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• PODERES ADMINISTRATIVOS:PODERES ADMINISTRATIVOS:

Poder Vinculado;Poder Vinculado;

Poder discricionário;Poder discricionário;

Poder Hierárquico;Poder Hierárquico;

Poder Disciplinar; Poder Disciplinar;

Poder Regulamentar;Poder Regulamentar;

Poder de Polícia;Poder de Polícia;

Uso e Abuso do Poder.Uso e Abuso do Poder.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder Vinculado:Poder Vinculado: É aquela situação em É aquela situação em que o agir do agente da administração que o agir do agente da administração pública está previsto em lei, ou seja, ele pública está previsto em lei, ou seja, ele age pré-condicionado emitindo uma age pré-condicionado emitindo uma carga menor de valor.carga menor de valor.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder Discricionário:Poder Discricionário: o que prepondera é o que prepondera é um juízo de valor em termos de um juízo de valor em termos de oportunidade e conveniência, ou seja, a oportunidade e conveniência, ou seja, a ordem jurídica coloca à disposição do ordem jurídica coloca à disposição do agente a possibilidade de opção.agente a possibilidade de opção.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder Hierárquico:Poder Hierárquico: é aquele que tem por é aquele que tem por finalidade ordenar os órgãos e cargos finalidade ordenar os órgãos e cargos públicos em níveis gerando a atribuição públicos em níveis gerando a atribuição de fiscalizar, avocar, controlar, de fiscalizar, avocar, controlar, supervisionar, etc.supervisionar, etc.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder disciplinarPoder disciplinar: tem por finalidade a : tem por finalidade a punição ou não do servidor, art. 5º inciso punição ou não do servidor, art. 5º inciso LIV, LV CF/88. O exercício do poder LIV, LV CF/88. O exercício do poder disciplinar pressupõe a existência de disciplinar pressupõe a existência de regular processo administrativo em que regular processo administrativo em que se assegure contraditório e a ampla se assegure contraditório e a ampla defesa.defesa.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

Poder Regulamentar:Poder Regulamentar: ver art. 84 inciso IV ver art. 84 inciso IV CF/88. CF/88. Art. 49 inciso V, CF/88. Art. 49 inciso V, CF/88. Tem por Tem por finalidade explicitar o conteúdo da Lei, finalidade explicitar o conteúdo da Lei, possibilitando a sua efetivação, ou seja, dar possibilitando a sua efetivação, ou seja, dar condições a que se exercite o direito previsto condições a que se exercite o direito previsto na Lei. na Lei.

• É de se notar que a CF/88, art. 84, inc VI; É de se notar que a CF/88, art. 84, inc VI; (acrescentado pela EC n. 32/2000) possibilitou (acrescentado pela EC n. 32/2000) possibilitou a edição de a edição de decretos autônomosdecretos autônomos

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder de Polícia:Poder de Polícia:

• “Considera-se poder de polícia a atividade da administração pública que, limitando o disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público...” (Código Tributário Nacional, art. 78, primeira parte)”

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• PODER DE POLÍCIA:PODER DE POLÍCIA:

• ADMINISTRATIVA:ADMINISTRATIVA:

• DE PRESERVAÇÃO DE PRESERVAÇÃO DA ORDEM PÚBLICADA ORDEM PÚBLICA

• JUDICIÁRIAJUDICIÁRIA

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Características ou Atributos do Poder de Características ou Atributos do Poder de Polícia: Polícia: – Discricionariedade; Discricionariedade; – auto-executoriedade; e auto-executoriedade; e – coercibilidadecoercibilidade .

Page 71: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Uso e Abuso do PoderUso e Abuso do Poder

• O abuso do poder ocorre quando a autoridade, O abuso do poder ocorre quando a autoridade, embora competente para praticar o ato, embora competente para praticar o ato, ultrapassa os limites de suas atribuições ou se ultrapassa os limites de suas atribuições ou se desvia das finalidades administrativas.desvia das finalidades administrativas.

Excesso de poder;

Desvio de finalidade.

Page 72: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• O constituinteO constituinte trouxe o mandado de segurança, trouxe o mandado de segurança, cabível contra ato de qualquer autoridade cabível contra ato de qualquer autoridade (CF, (CF, art. 5º, LXIX, e Lei 1.533/51),art. 5º, LXIX, e Lei 1.533/51), e assegurou a e assegurou a toda pessoa o direito de representação contra toda pessoa o direito de representação contra abusos de autoridades abusos de autoridades (art. 5º XXXIV, e a Lei (art. 5º XXXIV, e a Lei 4.898/65 ).4.898/65 ).

Page 73: Slide Direito Administrativo

QUESTÕESQUESTÕES

Page 74: Slide Direito Administrativo

(Analista Judiciário - execução de mandados (Analista Judiciário - execução de mandados TRF/RS - FCC) No que se refere aos poderes TRF/RS - FCC) No que se refere aos poderes administrativos, é certo que:administrativos, é certo que:(A)(A) não há hierarquia nos Poderes Judiciário e não há hierarquia nos Poderes Judiciário e Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas Legislativo, tanto nas funções constitucionais, como nas administrativas.administrativas.(B)(B) o termo polícia judiciária tem o mesmo o termo polícia judiciária tem o mesmo significado de polícia administrativa.significado de polícia administrativa.(C)(C) o poder disciplinar confunde-se com o poder o poder disciplinar confunde-se com o poder hierárquico.hierárquico.(D)(D) o poder discricionário não se confunde com a o poder discricionário não se confunde com a arbitrariedade.arbitrariedade.(E)(E) o poder será vinculado quando o Administrador o poder será vinculado quando o Administrador pode optar dentro de um juízo de conveniência e pode optar dentro de um juízo de conveniência e

oportunidade.oportunidade.

Page 75: Slide Direito Administrativo

(AFTN/1990/ESAF) Poder vinculado é aquele que o direito :(AFTN/1990/ESAF) Poder vinculado é aquele que o direito :a) atribui ao Poder Público para aplicar penalidades às a) atribui ao Poder Público para aplicar penalidades às infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas infrações funcionais de seus servidores e demais pessoas sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.sujeitas à disciplina dos órgãos e serviços da Administração.b) confere ao Executivo para distribuir e escalonar as funções b) confere ao Executivo para distribuir e escalonar as funções de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, de seus órgãos, ordenar e rever a atuação de seus agentes, estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores estabelecendo a relação de subordinação entre os servidores de seu quadro de pessoal.de seu quadro de pessoal.c) confere à Administração Pública de modo explícito ou c) confere à Administração Pública de modo explícito ou implícito, para a prática de atos administrativos, com implícito, para a prática de atos administrativos, com liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e liberdade na escolha de sua conveniência, oportunidade e conteúdo. conteúdo. d) positivo confere à Administração Pública para a prática de d) positivo confere à Administração Pública para a prática de ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos ato de sua competência, determinando os elementos e requisitos necessários à sua formação incumbe às autoridades necessários à sua formação incumbe às autoridades administrativas para explicitar a lei na sua correta execução.administrativas para explicitar a lei na sua correta execução.

Page 76: Slide Direito Administrativo

• ATO ADMINISTRATIVO:ATO ADMINISTRATIVO: • Conceito,Conceito,• requisitos,requisitos,• perfeição,perfeição,• validade,validade,• eficácia,eficácia,• atributos,atributos,• extinção,extinção,• desfazimento e sanatória,desfazimento e sanatória,• classificação,classificação,• espécies e exteriorização,espécies e exteriorização,• vinculação e discricionariedade.vinculação e discricionariedade.

Page 77: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• CONCEITOCONCEITO

• H.LM – “é toda manifestação unilateral H.LM – “é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”.administrados ou a si própria”.

Page 78: Slide Direito Administrativo

• Características do ato administrativo:Características do ato administrativo:

• a) declaração jurídica que a) declaração jurídica que produz efeitos produz efeitos jurídicos;jurídicos;

• b) provém do Estado ou de quem esteja b) provém do Estado ou de quem esteja investido em prerrogativas estatais;investido em prerrogativas estatais;

• c) é exercido no uso de prerrogativas públicas, c) é exercido no uso de prerrogativas públicas, portanto, de autoridade, sob regência do Direitoportanto, de autoridade, sob regência do Direito Público;Público;

• d) providências jurídicas complementares da lei d) providências jurídicas complementares da lei ou excepcionalmente da Constituição;ou excepcionalmente da Constituição;

• e) sujeita-se a exame de legitimidade por órgão e) sujeita-se a exame de legitimidade por órgão jurisdicional.jurisdicional.

Page 79: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Perfeição, Validade e EficáciaPerfeição, Validade e Eficácia

• - - perfeição - perfeição - ato produzido em absoluta ato produzido em absoluta conformidade - situação do ato cujo ciclo de conformidade - situação do ato cujo ciclo de formação está concluído;formação está concluído;

• - - validadevalidade - observadas as exigências do sistema - observadas as exigências do sistema normativo;normativo;

• - - eficáciaeficácia - disponível para produzir efeitos - disponível para produzir efeitos próprios, típicos (não depende de termo, próprios, típicos (não depende de termo, condição).condição).

Page 80: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Elementos ou requisitos do Ato AdministrativoElementos ou requisitos do Ato Administrativo

• - - CompetênciaCompetência ((sujeito)sujeito) - autor do ato; - autor do ato;

• - - FinalidadeFinalidade - bem jurídico a que o ato deve - bem jurídico a que o ato deve atenderatender

• - - FormaForma - revestimento externo do ato; - revestimento externo do ato;

• - - MotivoMotivo - situação objetiva que autoriza ou - situação objetiva que autoriza ou exige a prática do ato(de fato e de direito);exige a prática do ato(de fato e de direito);

• - - ObjetoObjeto (conteúdo) - disposição jurídica (conteúdo) - disposição jurídica expressada pelo ato;expressada pelo ato;

Page 81: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Teorias dos Motivos DeterminantesTeorias dos Motivos Determinantes - - enunciados os motivos pelo agente, estes enunciados os motivos pelo agente, estes aderem ao ato, devendo ser provado que aderem ao ato, devendo ser provado que ocorreram e que justificaram o ato.ocorreram e que justificaram o ato.

Page 82: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Atributos dos Atos AdministrativosAtributos dos Atos Administrativos

• a) presunção de legitimidadea) presunção de legitimidade;;

• b) b) imperatividadeimperatividade;;

• c) c) exigibilidade;exigibilidade;

• d) d) executoriedadeexecutoriedade ou auto-executoriedade; ou auto-executoriedade;

• e) tipicidade.e) tipicidade.

Page 83: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Classificação dos Atos AdministrativosClassificação dos Atos Administrativos

Page 84: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVOQUANTO AO DESTINATÁRIOQUANTO AO DESTINATÁRIO

• Atos GeraisAtos Gerais ato abstrato - alcança um ato abstrato - alcança um número indeterminado de pessoas e número indeterminado de pessoas e situações. Ex.: regulamento; edital de situações. Ex.: regulamento; edital de concurso público. concurso público.

• Atos IndividuaisAtos Individuais ato concreto - alcança ato concreto - alcança um único caso. Ex.: exoneração de um um único caso. Ex.: exoneração de um servidor;servidor;

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

QUANTO AO ALCANCE:QUANTO AO ALCANCE:

• Atos internos e externosAtos internos e externos

QUANTO À PRERROGATIVA:QUANTO À PRERROGATIVA:

• Atos de gestão, de império e de Atos de gestão, de império e de expedienteexpediente

Page 86: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• QUANTO AO REGRAMENTO:QUANTO AO REGRAMENTO:• - - DiscricionáriosDiscricionários há margem de há margem de

liberdade para a Administração decidir. liberdade para a Administração decidir. Ex.: porte de arma;Ex.: porte de arma;

• - - VinculadosVinculados - não há liberdade para a - não há liberdade para a Administração decidir. Ex.: Administração decidir. Ex.: aposentadoria, a pedido, por ter aposentadoria, a pedido, por ter completado o tempo para aposentadoriacompletado o tempo para aposentadoria

Page 87: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• - - Quanto aos efeitosQuanto aos efeitos::• - - constitutivosconstitutivos. A administração . A administração

reconhece o direito que não era reconhece o direito que não era comprovado. Ex.: tempo de serviço sem comprovado. Ex.: tempo de serviço sem carteira.carteira.

• - - declaratóriosdeclaratórios. O direito já existe, a . O direito já existe, a administração atesta, certidão de tempo administração atesta, certidão de tempo de serviço com carteira.de serviço com carteira.

Page 88: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Quanto à composição da vontade produtora do Quanto à composição da vontade produtora do

atoato::

• - - ato simplesato simples - declaração jurídica de um órgão; - declaração jurídica de um órgão;

• - - atos complexosatos complexos - conjugação da vontade de - conjugação da vontade de dois ou mais órgãos. Ex.:Decreto do Executivo dois ou mais órgãos. Ex.:Decreto do Executivo referendado pelo Ministro de Estado.referendado pelo Ministro de Estado.

• - - ato compostoato composto – declaração jurídica de um – declaração jurídica de um órgão formando um ato, porém sem eficácia órgão formando um ato, porém sem eficácia que depende da verificação por parte de outro que depende da verificação por parte de outro para se tornar exeqüível. PGR - MSZDpara se tornar exeqüível. PGR - MSZD

Page 89: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• ESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVOESPÉCIES DE ATO ADMINISTRATIVO

Page 90: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Normativos Normativos

• são aqueles que contém um comando são aqueles que contém um comando geral do executivo visando a correta geral do executivo visando a correta aplicação da lei. Ex.: Decretos; aplicação da lei. Ex.: Decretos; Regulamentos; Regimentos e Resoluções.Regulamentos; Regimentos e Resoluções.

Page 91: Slide Direito Administrativo

• Normativos Normativos

DecretosDecretos

RegulamentosRegulamentos

Instruções normativasInstruções normativas

RegimentosRegimentos

ResoluçõesResoluções

DeliberaçõesDeliberações

Page 92: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Atos Ordinatórios: são os que visam a disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes; emanam do poder hierárquico; só atuam no âmbito interno das repartições e só alcançam os servidores hierarquizados à chefia que os expediu; dentre os atos ordinatórios merecem exame:

Page 93: Slide Direito Administrativo

• Atos Ordinatórios:

Instruções

Circulares

Avisos

Portarias

Ordens de Serviço

Ofícios

Despachos

Page 94: Slide Direito Administrativo

• Atos Negociais:Atos Negociais: são todos aqueles que são todos aqueles que contêm uma declaração de vontade da contêm uma declaração de vontade da Administração apta a concretizar Administração apta a concretizar determinado negócio jurídico ou a determinado negócio jurídico ou a deferir certa faculdade ao particular, nas deferir certa faculdade ao particular, nas condições impostas ou consentidas pelo condições impostas ou consentidas pelo Poder Público; enquadram-se os Poder Público; enquadram-se os seguintes atos administrativos:seguintes atos administrativos:

Page 95: Slide Direito Administrativo

• Atos Negociais:

LicençaLicença

AutorizaçãoAutorização

PermissãoPermissão

AprovaçãoAprovação

AdmissãoAdmissão

VistoVisto

HomologaçãoHomologação

Page 96: Slide Direito Administrativo

• Atos Negociais:

DispensaDispensa

RenúnciaRenúncia

Protocolo AdministrativoProtocolo Administrativo

Page 97: Slide Direito Administrativo

• Atos enunciativos:Atos enunciativos: são todos aqueles em são todos aqueles em que a Administração se limita a certificar que a Administração se limita a certificar ou atestar um fato, ou emitir uma opinião ou atestar um fato, ou emitir uma opinião sobre determinado assunto, sem se sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado; dentre os vincular ao seu enunciado; dentre os mais comuns estão os seguintes:mais comuns estão os seguintes:

Page 98: Slide Direito Administrativo

• Atos Enunciativos:

CertidõesCertidões

AtestadosAtestados

PareceresPareceres

ApostilasApostilas

Page 99: Slide Direito Administrativo

• Certidões Certidões (Administrativas): são cópias ou (Administrativas): são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos fotocópias fiéis e autenticadas de atos ou fatos constantes no processo, livro ou documento que se constantes no processo, livro ou documento que se encontre nas repartições públicas; o fornecimento encontre nas repartições públicas; o fornecimento de certidões é obrigação constitucional de toda de certidões é obrigação constitucional de toda repartição pública, desde que requerida pelo repartição pública, desde que requerida pelo interessado; devem ser expedidas no prazo interessado; devem ser expedidas no prazo improrrogável de 15 dias, contados do registro do improrrogável de 15 dias, contados do registro do pedido. (Lei 9051/95)pedido. (Lei 9051/95)

• Atestados:Atestados: são atos pelos quais a Administração são atos pelos quais a Administração comprova um fato ou uma situação de que tenha comprova um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus órgãos competentes.conhecimento por seus órgãos competentes.

Page 100: Slide Direito Administrativo

• Pareceres:Pareceres: são manifestações de órgão técnicos são manifestações de órgão técnicos sobre assuntos submetidos à sua consideração; sobre assuntos submetidos à sua consideração; tem caráter meramente opinativo; tem caráter meramente opinativo; – Normativo:Normativo: é aquele que, ao ser aprovado pela é aquele que, ao ser aprovado pela

autoridade competente, é convertido em norma de autoridade competente, é convertido em norma de procedimento interno; procedimento interno;

– Técnico: Técnico: é o que provém de órgão ou agente é o que provém de órgão ou agente especializado na matéria, não podendo ser especializado na matéria, não podendo ser contrariado por leigo ou por superior hierárquico.contrariado por leigo ou por superior hierárquico.

• Apostilas:Apostilas: são atos enunciativos ou são atos enunciativos ou declaratórios de uma situação anterior criada declaratórios de uma situação anterior criada por lei.por lei.

Page 101: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Atos Punitivos:Atos Punitivos: são os que contêm uma são os que contêm uma sanção imposta pela Administração sanção imposta pela Administração àqueles que infringem disposições legais, àqueles que infringem disposições legais, regulamentares ou ordinatórias dos bens regulamentares ou ordinatórias dos bens e serviços públicos; visam a punir e e serviços públicos; visam a punir e reprimir as infrações administrativas ou reprimir as infrações administrativas ou a conduta irregular dos servidores ou dos a conduta irregular dos servidores ou dos particulares perante a Administração.particulares perante a Administração.

Page 102: Slide Direito Administrativo

• Atos Punitivos:

MultaMulta

Interdição de AtividadeInterdição de Atividade

Destruição de coisasDestruição de coisas

Page 103: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Extinção, desfazimento e sanatória.Extinção, desfazimento e sanatória.

Page 104: Slide Direito Administrativo

• Extinção do ato eficazExtinção do ato eficaz

– O ato eficaz é o que esta produzindo os efeitos para O ato eficaz é o que esta produzindo os efeitos para os quais foi preordenado. Essa espécie de ato os quais foi preordenado. Essa espécie de ato extingue-se:extingue-se:

– pelo cumprimento de seus efeitos;pelo cumprimento de seus efeitos;– pelo desaparecimento do sujeito da relação pelo desaparecimento do sujeito da relação

jurídica;jurídica;– pelo desaparecimento do objeto da relação pelo desaparecimento do objeto da relação

jurídica;jurídica;– pela retirada do ato;pela retirada do ato;– e pela renúncia.e pela renúncia.

Page 105: Slide Direito Administrativo

• RetiradaRetirada

• A edição de um ato administrativo A edição de um ato administrativo cujo objeto é a retirada de outro do cujo objeto é a retirada de outro do ordenamento jurídico impõe a esse ato a sua ordenamento jurídico impõe a esse ato a sua extinção. extinção. – A retirada pode dar-se:A retirada pode dar-se:– por revogação, por revogação, – por invalidação, por invalidação, – por cassação, por cassação, – por caducidade, e por caducidade, e – por contraposição.por contraposição.

Page 106: Slide Direito Administrativo

• Extinção: As formas mais usuais de extinção do Extinção: As formas mais usuais de extinção do ato administrativo são a revogação e anulação.ato administrativo são a revogação e anulação.

• A revogaçãoA revogação é a supressão de um ato é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela administrativo legítimo e eficaz, realizada pela Administração. A revogação opera efeitos “ex Administração. A revogação opera efeitos “ex nunc”, ou seja, não retroage. Vale de sua nunc”, ou seja, não retroage. Vale de sua decretação em diante.decretação em diante.

• AnulaçãoAnulação – pode ser decretada pela própria – pode ser decretada pela própria Administração ou pelo judiciário. Sua Administração ou pelo judiciário. Sua fundamentação sempre será a ilegalidade do fundamentação sempre será a ilegalidade do ato. Opera efeitos “ex tunc”, ou seja, retroage à ato. Opera efeitos “ex tunc”, ou seja, retroage à data da produção do ato.data da produção do ato.

Page 107: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• RecusaRecusa

• A recusa não se confunde com a A recusa não se confunde com a renúncia. Na recusa, rejeita-se o que renúncia. Na recusa, rejeita-se o que ainda não se possui; na renúncia, rejeita-ainda não se possui; na renúncia, rejeita-se o que já se possui.se o que já se possui.

Page 108: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Revogação da revogação e repristinaçãoRevogação da revogação e repristinação

• O ato de revogação pode ser O ato de revogação pode ser revogado? A resposta é não. O ato de revogado? A resposta é não. O ato de revogação é um ato administrativo revogação é um ato administrativo consumado, e como tal não existe mais. A consumado, e como tal não existe mais. A ressalva é feita para o caso de no ato ressalva é feita para o caso de no ato revogador constar a hipótese de revogador constar a hipótese de restauração do ato revogado.restauração do ato revogado.

Page 109: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Sanatória Sanatória – a sanatória do ato adm. é o – a sanatória do ato adm. é o seu conserto e aproveitamento, ou seja, a seu conserto e aproveitamento, ou seja, a superação de seus defeitos, para que se superação de seus defeitos, para que se alcance sua validade, eficácia e alcance sua validade, eficácia e exeqüibilidade.exeqüibilidade.

Page 110: Slide Direito Administrativo

• ConvalidaçãoConvalidação – é o suprimento da invalidade – é o suprimento da invalidade de um ato com efeitos retroativos. de um ato com efeitos retroativos.

• - Há de haver interesse público;- Há de haver interesse público;

• - Não prejudicar terceiros de boa-fé;- Não prejudicar terceiros de boa-fé;

• É poder discricionário da Administração, art. É poder discricionário da Administração, art. 55, Lei Federal, 9.784/99 “regula o processo 55, Lei Federal, 9.784/99 “regula o processo administrativo no âmbito da Administração administrativo no âmbito da Administração Pública Federal”.Pública Federal”.

• - Somente os atos anuláveis podem ser - Somente os atos anuláveis podem ser convalidados.convalidados.

Page 111: Slide Direito Administrativo

• ATO ATO INEFICAZINEFICAZ

• ATO EFICAZATO EFICAZ

• RECUSA.RECUSA.

• retiradaretirada

• Desaparecimento do sujeitoDesaparecimento do sujeito

• Cumprimento dos efeitosCumprimento dos efeitos

• Desaparecimento do objetoDesaparecimento do objeto• Revogação.Revogação.

• Invalidação.Invalidação.

• Cassação.Cassação.

• Caducidade.Caducidade.

• Contraposição.Contraposição.• RenúnciaRenúncia

Page 112: Slide Direito Administrativo

• QUESTÕES - ATO ADMINISTRATIVOQUESTÕES - ATO ADMINISTRATIVO

Page 113: Slide Direito Administrativo

• (Juiz de Direito DF)São requisitos de validade (Juiz de Direito DF)São requisitos de validade do ato administrativo:do ato administrativo:

a) forma, competência, finalidade, oportunidade a) forma, competência, finalidade, oportunidade e objeto;e objeto;

b) imperatividade, competência, legitimidade, b) imperatividade, competência, legitimidade, motivo e objeto;motivo e objeto;

c) competência, conveniência, finalidade, motivo c) competência, conveniência, finalidade, motivo e objeto;e objeto;

d) forma, competência, finalidade, motivo e d) forma, competência, finalidade, motivo e objeto.objeto.

Page 114: Slide Direito Administrativo

• (AFC)Com relação ao ato administrativo, (AFC)Com relação ao ato administrativo, eivado de vício insanável que o torne ilegal, eivado de vício insanável que o torne ilegal, assinale a afirmativa correta: assinale a afirmativa correta:

a) Pode ser anulado pela própria Administração; a) Pode ser anulado pela própria Administração;

b) Só pode ser anulado pelo Poder Judiciário;b) Só pode ser anulado pelo Poder Judiciário;

c)Só gera os direitos para os quais foi produzido;c)Só gera os direitos para os quais foi produzido;

d) Corretas as opções das letras “a” e “b”;d) Corretas as opções das letras “a” e “b”;

e) Corretas as opções das letras “a”, e “b” e “c”.e) Corretas as opções das letras “a”, e “b” e “c”.

Page 115: Slide Direito Administrativo

• (Juiz de Direito DF) O ato de exoneração de (Juiz de Direito DF) O ato de exoneração de servidor ocupante de cargo em comissão é:servidor ocupante de cargo em comissão é:

a) discricionário quanto à competência;a) discricionário quanto à competência;

b) discricionário quanto à forma;b) discricionário quanto à forma;

c) discricionário quanto ao motivo;c) discricionário quanto ao motivo;

d) totalmente vinculado.d) totalmente vinculado.

Page 116: Slide Direito Administrativo

CONTRATO DE GESTÃOCONTRATO DE GESTÃO

• Com o objetivo de alcançar melhores Com o objetivo de alcançar melhores resultados na Administração Pública, resultados na Administração Pública, criaram-se novos instrumentos no âmbito do criaram-se novos instrumentos no âmbito do Direito Público, para conferir maior Direito Público, para conferir maior autonomia aos entes administrativos ou autonomia aos entes administrativos ou estabelecer parcerias com entidades privadas estabelecer parcerias com entidades privadas sem fins lucrativos. Dentre tais medidas, sem fins lucrativos. Dentre tais medidas, sobressai o contrato de gestão.sobressai o contrato de gestão.

Page 117: Slide Direito Administrativo

• Com a Emenda Constitucional nº 19/98Com a Emenda Constitucional nº 19/98, o contrato de , o contrato de gestão passou para a alçada constitucional com gestão passou para a alçada constitucional com previsão no previsão no art. 37, § 8º:art. 37, § 8º: “a autonomia gerencial, “a autonomia gerencial, orçamentária e financeiraorçamentária e financeira da administração direta e da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por que tenha por objeto a fixação de metas de objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre:dispor sobre: I – o prazo de duração do contrato; II – I – o prazo de duração do contrato; II – os controles e critérios de avaliação de desempenho, os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes; III – a remuneração do pessoal”.III – a remuneração do pessoal”.

Page 118: Slide Direito Administrativo

Diante desse panorama, pode-se separar três situações Diante desse panorama, pode-se separar três situações distintas frente ao instituto contrato de gestão:distintas frente ao instituto contrato de gestão:

- contrato entre o Poder Público e entidades da - contrato entre o Poder Público e entidades da Administração Indireta;Administração Indireta;

- “contrato” entre órgãos;- “contrato” entre órgãos;

- contrato entre o Poder Público e “organizações - contrato entre o Poder Público e “organizações sociais”.sociais”.

Page 119: Slide Direito Administrativo

• A A organização socialorganização social

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• A A organização socialorganização social é uma qualificação, um é uma qualificação, um título, que a Administração outorga a uma título, que a Administração outorga a uma entidade privada, sem fins lucrativos, para entidade privada, sem fins lucrativos, para que ela possa receber determinados que ela possa receber determinados benefícios do Poder Público (dotações benefícios do Poder Público (dotações orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a orçamentárias, isenções fiscais etc.), para a realização de seus fins, que devem ser realização de seus fins, que devem ser necessariamente de interesse da comunidade.necessariamente de interesse da comunidade.

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• Foi a denominação que o legislador Foi a denominação que o legislador resolveu outorgar àquelas entidades, em resolveu outorgar àquelas entidades, em substituição ao desmoralizado título de substituição ao desmoralizado título de utilidade pública, utilidade pública, concedido a entidades concedido a entidades assistenciais que de beneficentes só tinham assistenciais que de beneficentes só tinham o rótulo, por servirem a interesses o rótulo, por servirem a interesses particulares.particulares.

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• Nos termos da Lei federal n. 9.637, de Nos termos da Lei federal n. 9.637, de 18.5.1998, o 18.5.1998, o Poder ExecutivoPoder Executivo poderá poderá qualificar como organizações sociais qualificar como organizações sociais pessoas jurídicas de direito privado, sem pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativosfins lucrativos, cujas atividades sociais , cujas atividades sociais sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa sejam dirigidas ao ensino, à pesquisa científica, ao desenvolvimento tecnológico, científica, ao desenvolvimento tecnológico, à proteção e preservação do meio à proteção e preservação do meio ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os ambiente, à cultura e à saúde, atendidos os requisitos previstos nesse mesmo diploma.requisitos previstos nesse mesmo diploma.

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• Quais são os requisitos básicos?Quais são os requisitos básicos?

a)a) não podem ter finalidade lucrativa e todo e qualquer não podem ter finalidade lucrativa e todo e qualquer legado ou doação recebida deve ser incorporado ao seu legado ou doação recebida deve ser incorporado ao seu patrimônio; de igual modo, os excedentes financeiros patrimônio; de igual modo, os excedentes financeiros decorrentes de suas atividades;decorrentes de suas atividades;b)b) finalidade social em qualquer das áreas previstas na lei: finalidade social em qualquer das áreas previstas na lei: ensino, saúde, cultura, ciência, tecnologia e meio ambiente;ensino, saúde, cultura, ciência, tecnologia e meio ambiente;c)c) possuir órgãos diretivos colegiados, com a participação possuir órgãos diretivos colegiados, com a participação de representantes do Poder Público e da comunidade;de representantes do Poder Público e da comunidade;d)d) publicidade de seus atos; publicidade de seus atos;e)e) submissão ao controle do Tribunal de Contas dos submissão ao controle do Tribunal de Contas dos recursos oficiais recebidos (o que já existe);recursos oficiais recebidos (o que já existe);f)f) celebração de um celebração de um contrato de gestão contrato de gestão com o Poder com o Poder Público, para a formação da Público, para a formação da parceriaparceria e a fixação das metas e a fixação das metas a serem atingidas e o controle dos resultados.a serem atingidas e o controle dos resultados.

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• Os Estados e Municípios perante a Lei federal n. Os Estados e Municípios perante a Lei federal n. 9.637/98? 9.637/98?

• Na verdade, os Estados e Municípios, se quiserem Na verdade, os Estados e Municípios, se quiserem se utilizar dessa nova forma de parceria na sua se utilizar dessa nova forma de parceria na sua administração, deverão aprovar suas próprias leis. administração, deverão aprovar suas próprias leis. Deve-se lembrar que a matéria diz respeito à forma Deve-se lembrar que a matéria diz respeito à forma de prestação de serviços de competência da de prestação de serviços de competência da respectiva entidade estatal.respectiva entidade estatal. Por conseguinte, Por conseguinte, somente a entidade estatal competente pode somente a entidade estatal competente pode legislar sobre o tema. A Lei n. 9.637/98 não é uma legislar sobre o tema. A Lei n. 9.637/98 não é uma lei nacional, cujas normas gerais seriam aplicáveis lei nacional, cujas normas gerais seriam aplicáveis aos Estados e Municípios, tanto assim que ela não aos Estados e Municípios, tanto assim que ela não faz menção ao assunto, como ocorre, por exemplo, faz menção ao assunto, como ocorre, por exemplo, com a Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei n. com a Lei Geral de Licitações e Contratos (Lei n. 8.666/93, art. 1º, parágrafo único).8.666/93, art. 1º, parágrafo único).

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• SERVIÇOS PÚBLICOSSERVIÇOS PÚBLICOS

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• SERVIÇOS PÚBLICOSSERVIÇOS PÚBLICOS; conceito, ; conceito, classificação, regulamentação e classificação, regulamentação e controle; formas, meios e requisitos; controle; formas, meios e requisitos; delegação; concessão, permissão e delegação; concessão, permissão e autorização.autorização.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Definição de HLM:Definição de HLM: “É todo aquele “É todo aquele prestado pela Administração ou por seus prestado pela Administração ou por seus delegados, sob normas e controles delegados, sob normas e controles estatais, para satisfazer necessidades estatais, para satisfazer necessidades essenciais ou secundárias da coletividade essenciais ou secundárias da coletividade ou simples conveniência do Estado”.ou simples conveniência do Estado”.

Page 128: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Nessa definição, Nessa definição, três elementostrês elementos são essenciais para são essenciais para

configurar o serviço público, quais sejam:configurar o serviço público, quais sejam:• o elemento subjetivo,o elemento subjetivo,• • o formal e o formal e

• o material.o material.

• O elemento subjetivoO elemento subjetivo caracteriza a caracteriza a competência competência do do Estado para definir o termo serviço público (artigo 175, Estado para definir o termo serviço público (artigo 175, da Constituição Federal). da Constituição Federal).

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Quanto ao aspecto formalQuanto ao aspecto formal, verifica-se que , verifica-se que o serviço público é regido pelo regime o serviço público é regido pelo regime jurídico de direito público, podendo, jurídico de direito público, podendo, quando a lei permitir, utilizar-se de quando a lei permitir, utilizar-se de instituto de direito privado. instituto de direito privado.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Por fim, o Por fim, o elemento materialelemento material é aquele que é aquele que considera o serviço público como uma considera o serviço público como uma atividade de interesse público, ou seja, atividade de interesse público, ou seja, tem por objetivo primordial o tem por objetivo primordial o atendimento às atendimento às necessidades públicasnecessidades públicas..

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviços públicosServiços públicos – – propriamente ditospropriamente ditos, , são os que a Administração presta são os que a Administração presta diretamente à comunidade, por diretamente à comunidade, por reconhecer sua essencialidade e reconhecer sua essencialidade e necessidade para a sobrevivência do necessidade para a sobrevivência do grupo social e do próprio Estado.grupo social e do próprio Estado.

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• Serviços de utilidade públicaServiços de utilidade pública – são os que a – são os que a Administração, reconhecendo a sua Administração, reconhecendo a sua conveniência (não essencialidade, nem conveniência (não essencialidade, nem necessidade) para os membros da coletividade, necessidade) para os membros da coletividade, presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam presta-os diretamente ou aquiesce em que sejam prestados por terceiros (concessionários, prestados por terceiros (concessionários, permissionários ou autorizatários), nas permissionários ou autorizatários), nas condições regulamentadas e sob seu controle, condições regulamentadas e sob seu controle, mas por conta e risco dos prestadores, mediante mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração dos usuários. Ex.: serviços de remuneração dos usuários. Ex.: serviços de transporte coletivo, energia elétrica, gás, transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.telefone.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviços próprios do EstadoServiços próprios do Estado - são aqueles - são aqueles que se relacionam intimamente com as que se relacionam intimamente com as atribuições do Poder Público (segurança, atribuições do Poder Público (segurança, polícia, higiene e saúde pública) e para a polícia, higiene e saúde pública) e para a execução dos quais a Administração usa da execução dos quais a Administração usa da sua supremacia sob os administrados. Por sua supremacia sob os administrados. Por esta razão só podem ser prestados por esta razão só podem ser prestados por órgãos ou entidades da Administração órgãos ou entidades da Administração Pública, Pública, sem delegação a particulares.sem delegação a particulares.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviços impróprios do EstadoServiços impróprios do Estado – são os que – são os que não afetam substancialmente as não afetam substancialmente as necessidades da comunidade, mas necessidades da comunidade, mas satisfazem interesses comuns de seus satisfazem interesses comuns de seus membros, e, por isso, a Administração os membros, e, por isso, a Administração os presta remuneradamente por seus órgãos presta remuneradamente por seus órgãos ou entidades descentralizadas (autarquias, ou entidades descentralizadas (autarquias, empresas públicas, sociedades de economia empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações governamentais), ou mista, fundações governamentais), ou delega sua prestação a concessionários, delega sua prestação a concessionários, permissionários ou autorizatários.permissionários ou autorizatários.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviços administrativosServiços administrativos - são os que a - são os que a Administração executa para atender a Administração executa para atender a suas necessidades internassuas necessidades internas

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviços industriaisServiços industriais - são os que - são os que produzem renda para quem os presta, produzem renda para quem os presta, mediante a remuneração da utilidade mediante a remuneração da utilidade usada ou consumida, remuneração,esta, usada ou consumida, remuneração,esta, que, tecnicamente se denomina que, tecnicamente se denomina tarifatarifa ou ou preço públicopreço público, por ser sempre fixada pelo , por ser sempre fixada pelo Poder Público.Poder Público.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviço Serviço ““uti universi”uti universi” ou geraisou gerais – são – são aqueles que a administração presta sem aqueles que a administração presta sem ter usuários determinados, para atender ter usuários determinados, para atender a coletividade no seu todo. Ex.: de polícia, a coletividade no seu todo. Ex.: de polícia, iluminação pública, calçamento e outros.iluminação pública, calçamento e outros.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Serviço Serviço ““uti singuli”uti singuli” ou ou individuais individuais – – são são os que têm usuários determinados e os que têm usuários determinados e utilização particular mensurável para utilização particular mensurável para cada destinatário. Ex.: telefone, água e cada destinatário. Ex.: telefone, água e energia elétrica domiciliares.energia elétrica domiciliares.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Requisitos do Serviço e Direitos do Requisitos do Serviço e Direitos do Usuário:Usuário:

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• CortesiaCortesia – (um bom tratamento); – (um bom tratamento);

• continuidadecontinuidade – (não pode sofre solução de – (não pode sofre solução de continuidade); continuidade);

• eficiênciaeficiência – (bom resultado, sem desperdiço, – (bom resultado, sem desperdiço, obter o máximo com o mínimo); obter o máximo com o mínimo);

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• segurançasegurança – (não se deve colocar em risco o – (não se deve colocar em risco o usuário. Peças impróprias devem ser removidas usuário. Peças impróprias devem ser removidas o renovar o equipamento); o renovar o equipamento);

• atualidadeatualidade – (utilização de equipamentos – (utilização de equipamentos modernos, oferecer o que há de melhor, dentro modernos, oferecer o que há de melhor, dentro das possibilidades da outorga); das possibilidades da outorga);

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• regularidaderegularidade – (ser segundo padrões de – (ser segundo padrões de qualidade e quantidade impostos pela qualidade e quantidade impostos pela administração pública, tendo em vista o número administração pública, tendo em vista o número e as exigências dos usuários); e as exigências dos usuários);

• modicidademodicidade – (taxas ou tarifas justas, pagas – (taxas ou tarifas justas, pagas pelos usuários para remunerar o prestador);pelos usuários para remunerar o prestador);

Page 143: Slide Direito Administrativo

• Mutabilidade do regime-Mutabilidade do regime- pode alterar o regime pode alterar o regime de prestação sem consultar os agentes e os de prestação sem consultar os agentes e os usuários; eusuários; e

• generalidadegeneralidade – (ser igual para todos – art. 37, – (ser igual para todos – art. 37, CF – impessoalidade e igualdade).CF – impessoalidade e igualdade).

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• O controle do serviço público e sua O controle do serviço público e sua devida regulamentaçãodevida regulamentação

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• É o poder público quem tem a tarefa de É o poder público quem tem a tarefa de controlar e regular os serviços públicos. Mesmo controlar e regular os serviços públicos. Mesmo quando o Estado delega a terceiro a execução quando o Estado delega a terceiro a execução de determinada atividade, tem este o dever de de determinada atividade, tem este o dever de regular e controlar o que irá ser exercido.regular e controlar o que irá ser exercido.

• Assim, qualquer irregularidade ou não Assim, qualquer irregularidade ou não cumprimento das condições impostas gerará a cumprimento das condições impostas gerará a imediata intervenção do Poder Público.imediata intervenção do Poder Público.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Da competênciaDa competência

• Em relação á competência para Em relação á competência para realização do serviço público, esta se realização do serviço público, esta se divide em competência:divide em competência:

• executiva e executiva e

• legislativalegislativa. .

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AdministrativaAdministrativa

LegislativaLegislativa

ExclusivaExclusivaPrivativaPrivativa

comumcomum

concorrenteconcorrente

privativaprivativa

suplementarsuplementar

residualresidual

União – art. 21União – art. 21

União/Estado/DF/MunicípioUnião/Estado/DF/MunicípioArt. 23Art. 23

União – art. 22União – art. 22

União/Estado/DF-Art. 24União/Estado/DF-Art. 24

Município-Art. 30Município-Art. 30

Estado-Art. 25Estado-Art. 25

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Forma de prestação dos serviços públicosForma de prestação dos serviços públicos O serviço público pode ser realizado de O serviço público pode ser realizado de forma centralizada, descentralizada, forma centralizada, descentralizada, desconcentrada, de execução direta ou desconcentrada, de execução direta ou indireta. indireta.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• A forma centralizadaA forma centralizada ocorre quando é de ocorre quando é de exclusiva responsabilidade do Poder exclusiva responsabilidade do Poder Público a execução do serviço público, Público a execução do serviço público, sendo que este o exerce com seus sendo que este o exerce com seus próprios órgãos.próprios órgãos.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• A A descentralizaçãodescentralização do serviço se dá do serviço se dá quando o Poder Público transfere a quando o Poder Público transfere a outrem a titularidade ou execução do outrem a titularidade ou execução do serviço, sendo esta caracterizada com a serviço, sendo esta caracterizada com a outorga ou delegaçãooutorga ou delegação da execução á da execução á autarquias, entidades paraestatais, autarquias, entidades paraestatais, empresas privadas ou particulares empresas privadas ou particulares individualmente.individualmente.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• A outorgaA outorga é caracterizada pela é caracterizada pela transferência do serviço através de transferência do serviço através de leilei, , enquanto a enquanto a delegaçãodelegação configura a configura a transferência mediante transferência mediante contrato contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização).ou autorização).

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• O serviço desconcentradoO serviço desconcentrado é aquele onde a é aquele onde a Administração Pública o executa de Administração Pública o executa de forma centralizadaforma centralizada, no entanto, o , no entanto, o distribui entre vários órgãos da mesma distribui entre vários órgãos da mesma entidade, facilitando, dessa forma, sua entidade, facilitando, dessa forma, sua obtenção pelos usuários.obtenção pelos usuários.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• A execução diretaA execução direta do serviço é aquela do serviço é aquela realizada pelos meios da pessoa realizada pelos meios da pessoa responsável por sua prestação. Há a responsável por sua prestação. Há a realização pr quem tem o dever direto de realização pr quem tem o dever direto de fazê-lo. fazê-lo. Já a execução indireta é realizada Já a execução indireta é realizada por terceiros.por terceiros.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Há outorgaHá outorga quando o Estado cria uma quando o Estado cria uma entidade (autarquia, fundação pública ou entidade (autarquia, fundação pública ou estatais) e a ela transfere, por lei, estatais) e a ela transfere, por lei, determinado serviço público ou de determinado serviço público ou de utilidade pública.utilidade pública.

• Há delegaçãoHá delegação quando o Estado transfere, quando o Estado transfere, por contrato (concessão) ou ato unilateral por contrato (concessão) ou ato unilateral (permissão ou autorização),(permissão ou autorização),

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Convênios administrativosConvênios administrativos• a) Conceitosa) Conceitos• – “ – “acordos firmados por entidades acordos firmados por entidades

públicas de qualquer espécie, ou entre públicas de qualquer espécie, ou entre estas e organizações particulares, para estas e organizações particulares, para realização de objetivos de interesse realização de objetivos de interesse comum dos partícipes.” comum dos partícipes.” (Hely Lopes (Hely Lopes Meirelles).Meirelles).

Page 156: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• Consórcios Consórcios – –

LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

• Esta Lei dispõe sobre normas gerais Esta Lei dispõe sobre normas gerais para a União, os Estados, o Distrito para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização consórcios públicos para a realização de objetivos de interesse comum e dá de objetivos de interesse comum e dá outras providências.outras providências.

•               

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Consórcios Consórcios – – LEI Nº 11.107, DE 6 DE ABRIL DE 2005.

•                 § 1§ 1oo O consórcio público constituirá O consórcio público constituirá associação pública ou pessoa jurídica de associação pública ou pessoa jurídica de direito privado.direito privado.

•                 § 2§ 2oo A União somente participará de A União somente participará de consórcios públicos em que também façam consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos territórios parte todos os Estados em cujos territórios estejam situados os Municípios estejam situados os Municípios consorciados.consorciados.

Page 158: Slide Direito Administrativo

• Art. 5Art. 5oo O contrato de consórcio público será O contrato de consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do celebrado com a ratificação, mediante lei, do protocolo de intenções.protocolo de intenções.

•                 Art. 6Art. 6oo O consórcio público adquirirá O consórcio público adquirirá personalidade jurídica:personalidade jurídica:

•                 I – de direito público, no caso de I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do protocolo vigência das leis de ratificação do protocolo de intenções;de intenções;

•                 II – de direito privado, mediante o II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação atendimento dos requisitos da legislação civil.civil.

Page 159: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO•                 Art. 6Art. 6oo •                 § 1§ 1oo O consórcio público com O consórcio público com

personalidade jurídica de direito público integra personalidade jurídica de direito público integra a administração indireta de todos os entes da a administração indireta de todos os entes da Federação consorciados.Federação consorciados.

•                 § 2§ 2oo No caso de se revestir de No caso de se revestir de personalidade jurídica de direito privado, o personalidade jurídica de direito privado, o consórcio público observará as normas de consórcio público observará as normas de direito público no que concerne à realização de direito público no que concerne à realização de licitação, celebração de contratos, prestação de licitação, celebração de contratos, prestação de contas e admissão de pessoal, que será regido contas e admissão de pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT.

•               

Page 160: Slide Direito Administrativo

•                 Art. 17. Os arts. 23, 24, 26 e 112 da Lei Art. 17. Os arts. 23, 24, 26 e 112 da Lei nnoo 8.666, de 21 de junho de 1993, passam a 8.666, de 21 de junho de 1993, passam a vigorar com a seguinte redação:vigorar com a seguinte redação:

• "Art. 23. ........................................................."Art. 23. .........................................................• § 8o No caso de consórcios públicos, No caso de consórcios públicos,

aplicar-se-á o dobro dos valores aplicar-se-á o dobro dos valores mencionados no caput deste artigo quando mencionados no caput deste artigo quando formado por até 3 (três) entes da Federação, formado por até 3 (três) entes da Federação, e o triplo, quando formado por maior e o triplo, quando formado por maior número." (NR)número." (NR)

Page 161: Slide Direito Administrativo

• "Art. 24. ................................................................"Art. 24. ................................................................• XXVI – na celebração de contrato de programa com ente da

Federação ou com entidade de sua administração indireta, para a prestação de serviços públicos de forma associada nos termos do autorizado em contrato de consórcio público ou em convênio de cooperação.

• Parágrafo único. Os percentuais referidos nos incisos I e II do caput deste artigo serão 20% (vinte por cento) para compras, obras e serviços contratados por consórcios públicos, sociedade de economia mista, empresa pública e por autarquia ou fundação qualificadas, na forma da lei, como Agências Executivas." (NR)

Page 162: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO CONCESSÃO E PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICOPÚBLICO

• Conceito e Noções GeraisConceito e Noções Gerais• O art. 175 da CF dispõe que “incumbe ao poder O art. 175 da CF dispõe que “incumbe ao poder

público, na forma da lei, diretamente ou sob público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços através de licitação, a prestação de serviços públicos”.públicos”.

Page 163: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• A concessão pode ser contratual ou legal.A concessão pode ser contratual ou legal. É contratual quando se concede a É contratual quando se concede a prestação de serviços públicos aos prestação de serviços públicos aos particulares. É legal quando a concessão particulares. É legal quando a concessão é feita a entidades autárquicas e é feita a entidades autárquicas e paraestatais.paraestatais.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Principais características da concessão de Principais características da concessão de serviço público:serviço público:

• a) a) exige licitação – art. 2o da Lei 8666/93 e art. exige licitação – art. 2o da Lei 8666/93 e art. 175175, caput;, caput;

• b) natureza jurídica contratual sujeito ao b) natureza jurídica contratual sujeito ao regime jurídico de Direito Público. Possibilita regime jurídico de Direito Público. Possibilita alteração unilateral do ajuste pela alteração unilateral do ajuste pela Administração (são as cláusulas exorbitantes);Administração (são as cláusulas exorbitantes);

• c) é bilateral por enlaçar direitos e obrigações c) é bilateral por enlaçar direitos e obrigações recíprocas;recíprocas;

Page 165: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO• d) delega-se apenas a execução do serviço, de tal d) delega-se apenas a execução do serviço, de tal

sorte que a titularidade continua a pertencer ao sorte que a titularidade continua a pertencer ao Poder Público, que regulamenta e fiscaliza a Poder Público, que regulamenta e fiscaliza a forma como o particular executa o ajuste. O forma como o particular executa o ajuste. O serviço é realizado em seu nome, por sua conta e serviço é realizado em seu nome, por sua conta e risco, sendo remunerado por tarifas (pagas pelos risco, sendo remunerado por tarifas (pagas pelos usuários do serviço);usuários do serviço);

• e) o ajuste celebrado é e) o ajuste celebrado é intuitu personaeintuitu personae ou “em ou “em razão da pessoa”, o que significa dizer que o razão da pessoa”, o que significa dizer que o particular não poderá transferir a particular não poderá transferir a responsabilidade pela execução doresponsabilidade pela execução do serviço a outrem, sem autorização expressa da outrem, sem autorização expressa da Administração Pública”.Administração Pública”.

Page 166: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.PERMISSÃO DE SERVIÇO PÚBLICO.• Segundo as lições de Celso Antonio Segundo as lições de Celso Antonio

Bandeira de Mello, “é o ato unilateral e Bandeira de Mello, “é o ato unilateral e precário, precário, intuito personae, através do qualintuito personae, através do qual o o Poder Público transfere a alguém o Poder Público transfere a alguém o desempenho de serviço de sua alçada, desempenho de serviço de sua alçada, proporcionando, à moda do que faz a proporcionando, à moda do que faz a concessão,a possibilidade de cobrança de concessão,a possibilidade de cobrança de tarifas dos usuários.”tarifas dos usuários.”

Page 167: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Principais características da permissão Principais características da permissão de serviço público:de serviço público:

• a) exige licitação – art. 175 CF/88 e art. a) exige licitação – art. 175 CF/88 e art. 2o da Lei 8666/93.2o da Lei 8666/93.

• b) celebrado por meio de contrato de b) celebrado por meio de contrato de adesão que, apesar desse nome, permite a adesão que, apesar desse nome, permite a revogação e alteração unilateral do ajuste revogação e alteração unilateral do ajuste pela Administração;pela Administração;

Page 168: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• c) é unilateral, discricionário e precário: c) é unilateral, discricionário e precário: podendo, dessa forma, ser alterado podendo, dessa forma, ser alterado unilateralmente pela Administração Pública, unilateralmente pela Administração Pública, inclusive revogando-o por motivo de inclusive revogando-o por motivo de conveniência e oportunidade, sem que o conveniência e oportunidade, sem que o permissionário nada possa fazer;permissionário nada possa fazer;

• d) tal qual a concessão, delega-se apenas a d) tal qual a concessão, delega-se apenas a execução do serviço, de tal sorte que a execução do serviço, de tal sorte que a titularidade continua a pertencer ao Poder titularidade continua a pertencer ao Poder Público, que regulamenta e fiscaliza a forma Público, que regulamenta e fiscaliza a forma como o particular executa o ajuste;como o particular executa o ajuste;

• e) o ajuste celebrado é e) o ajuste celebrado é intuitu personaeintuitu personae ou “em ou “em razão da pessoa”, idêntico à concessão.razão da pessoa”, idêntico à concessão.

Page 169: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Autorização de Serviço PúblicoAutorização de Serviço Público

• ““A autorização de serviço público é ato A autorização de serviço público é ato unilateral pelo qual a Administração, unilateral pelo qual a Administração, discricionariamente, faculta o exercício discricionariamente, faculta o exercício de atividade material, tendo, como regra, de atividade material, tendo, como regra, caráter precário.caráter precário.

Page 170: Slide Direito Administrativo

CONTROLE DA CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICAADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Page 171: Slide Direito Administrativo

• Art. 37. A administração pública direta e indireta Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos aos princípios:princípios:

– l l egalidadeegalidade,,

– I I mpessoalidadempessoalidade,,

– m m oralidadeoralidade,,

– p p ublicidadeublicidade, e, e

– e e ficiência e, também, ao seguinte:ficiência e, também, ao seguinte:

Page 172: Slide Direito Administrativo

• PODERES ADMINISTRATIVOS:PODERES ADMINISTRATIVOS:

Poder Vinculado;Poder Vinculado;

Poder discricionário;Poder discricionário;

Poder Hierárquico;Poder Hierárquico;

Poder Disciplinar; Poder Disciplinar;

Poder Regulamentar;Poder Regulamentar;

Poder de Polícia;Poder de Polícia;

Uso e Abuso do Poder.Uso e Abuso do Poder.

Page 173: Slide Direito Administrativo

DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

• Poder Hierárquico:Poder Hierárquico: é aquele que tem por é aquele que tem por finalidade ordenar os órgãos e cargos finalidade ordenar os órgãos e cargos públicos em níveis gerando a atribuição públicos em níveis gerando a atribuição de fiscalizar, avocar, controlar, de fiscalizar, avocar, controlar, supervisionar, etc.supervisionar, etc.

Page 174: Slide Direito Administrativo

• ATO ATO INEFICAZINEFICAZ

• ATO EFICAZATO EFICAZ

• RECUSA.RECUSA.

• retiradaretirada

• Desaparecimento do sujeitoDesaparecimento do sujeito

• Cumprimento dos efeitosCumprimento dos efeitos

• Desaparecimento do objetoDesaparecimento do objeto• Revogação.Revogação.

• Invalidação.Invalidação.

• Cassação.Cassação.

• Caducidade.Caducidade.

• Contraposição.Contraposição.• RenúnciaRenúncia

Page 175: Slide Direito Administrativo

• CONTROLE DA CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA.

Page 176: Slide Direito Administrativo

• O controle administrativo deriva O controle administrativo deriva do poder-dever de do poder-dever de autotutelaautotutela que que a Administração tem sobre seus a Administração tem sobre seus próprios atos e agentes. próprios atos e agentes.

Page 177: Slide Direito Administrativo

• Controle internoControle interno – é todo aquele – é todo aquele realizado pela entidade ou órgão realizado pela entidade ou órgão responsável pela atividade responsável pela atividade controlada, no âmbito da própria controlada, no âmbito da própria Administração.Administração.

Page 178: Slide Direito Administrativo

• Controle externoControle externo• é o que se realiza por órgão estranho à é o que se realiza por órgão estranho à

Administração responsável pelo ato controlado, Administração responsável pelo ato controlado, como p. ex.:como p. ex.:

• a apreciação das contas do Executivo e do a apreciação das contas do Executivo e do Judiciário pelo Legislativo;Judiciário pelo Legislativo;

• a auditoria do Tribunal de Contas sobre a a auditoria do Tribunal de Contas sobre a efetivação de determinada despesa do efetivação de determinada despesa do Executivo; Executivo;

• anulação de um ato do Executivo por anulação de um ato do Executivo por determinação do Judiciário; determinação do Judiciário;

• a sustação de ato normativo do Executivo pelo a sustação de ato normativo do Executivo pelo Legislativo (CF, art. 49, V).Legislativo (CF, art. 49, V).

Page 179: Slide Direito Administrativo

• Meios de Controle AdministrativoMeios de Controle Administrativo

• Os Os meios de controle administrativo,meios de controle administrativo, de um modo geral dividem-se em:de um modo geral dividem-se em:

• fiscalização hierárquica;fiscalização hierárquica;

• supervisão ministerial; esupervisão ministerial; e• recursos administrativosrecursos administrativos..

Page 180: Slide Direito Administrativo

• Controle do JudiciárioControle do Judiciário

• ART. 5º ...............................................ART. 5º ...............................................

• XXXV - a lei não excluirá da apreciação do XXXV - a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário Poder Judiciário lesão ou ameaça a direitolesão ou ameaça a direito;;

• É o exercido privativamente pelos órgãos do É o exercido privativamente pelos órgãos do Poder Judiciário sobre os atos administrativos Poder Judiciário sobre os atos administrativos do Executivo, do Legislativo e do próprio do Executivo, do Legislativo e do próprio Judiciário, quando realiza atividades Judiciário, quando realiza atividades administrativas. administrativas.

Page 181: Slide Direito Administrativo

• Controle do JudiciárioControle do Judiciário

• É um controle É um controle a posterioria posteriori, , unicamente de unicamente de legalidade,legalidade, por restrito à verificação da por restrito à verificação da conformidade do ato com a norma legal que o conformidade do ato com a norma legal que o rege. rege.

• Não pode o Judiciário pronunciar-se sobre Não pode o Judiciário pronunciar-se sobre conveniência e oportunidadeconveniência e oportunidade ou ou eficiênciaeficiência do do ato em exame, ou seja, sobre o ato em exame, ou seja, sobre o mérito mérito administrativo.administrativo.

Page 182: Slide Direito Administrativo

   DIREITO DE

PETIÇÃO

HABEAS CORPUS

HABEAS DATA

MANDADOSEGURANÇA

MANDADO DE INJUNÇÃO

AÇÃO POPULAR

AÇÃO CIVIL

PUBLICA

Base Art.5º, XXXIV

ART.5º, LXVIII

Art.5º, LXXII Art.5º, LXIX e LXX

Art.5º, LXXI Art.5º, LXXIII Art. 129, III

Objeto Invocar a atenção dos poderes públicos a certa questão; denunciar uma lesãoa um direito;  manifestação de opinião, ouaspiração

Proteção à

liberdade de

locomoção

Acesso e/ou retificação de informações pessoais em bancos de dados de entidades

governamentais ou de caráter

público

Direito líquido e certo, individual ou

coletivo, não amparado

por HC ou HD, lesado ou

ameaçado de lesão por ato de

autoridade

Liberdades constitucionais,

franquiasrelativas à

nacionalidade, soberania

e cidadania,frustradas pela falta de norma

regulamentadora

Obter invalidaçãode ato ou contrato

administrativo ilegal e lesivo ao patrimônio

público,meio

ambiente epatrimônio histórico e

cultural

Proteção do pratrimônio público e

social,meio

ambiente e outros

interesses difusos e coletivos.

Page 183: Slide Direito Administrativo

   DIREITO DE

PETIÇÃO

HABEAS CORPUS

HABEAS DATA

MANDADOSEGURANÇA

MANDADO DE INJUNÇÃO

AÇÃO POPULAR

AÇÃO CIVIL

PUBLICA

Legitim.Ativa

Qualquer pessoa física ou jurídica (com ou

sem advogado)

Qualquer pessoa -

(se jurídica, só em

favor de pessoa física);

MP; Defensori

aPública; Juiz ( só possível

ex officio)

Qualquer pessoa

física/jurídica.Direito

personalíssimo.

Pessoas Físicas ou

Jurídicas; órgãos

públicos despersonalizado

s, dotados de capacidade processual;

universalidades reconhecidas por

lei; autoridades.Coletivo:

Partido Político;Organização

Sindical; entidades de

Classe; associações

(1ano).

Qualquer pessoa

(física ou jurídica).

 Coletivo: todos os que podem

usar o MS coletivo.

Cidadão brasileiro(pessoa física,

eleitor )

Ministério Público;

Adm.direta e indireta;

associação constituída

há pelo menos 1

ano.

Page 184: Slide Direito Administrativo

Legitim.Passiva

órgão de autoridade

pública

qualquer pessoa

(autoridade

públicaou não)

Entidades governament

ais (adm.direta e indireta);

entidades de caráter público.

Pessoa jurídica de

direito público a que pertence a

autoridade apontada

como coatora.

Órgão responsável

pelaelaboração danorma faltante

Autor do ato (mesmo autoridades);todos os que contribuíram para a ação ou omissão;Todos os beneficiados pelo ato.

idem AP

   DIREITO DE

PETIÇÃO

HABEAS CORPUS

HABEAS DATA

MANDADOSEGURANÇA

MANDADO DE

INJUNÇÃO

AÇÃO POPULAR

AÇÃO CIVIL

PUBLICA

Page 185: Slide Direito Administrativo

   DIREITO DE

PETIÇÃO

HABEAS CORPUS

HABEAS DATA

MANDADOSEGURANÇA

MANDADO DE INJUNÇÃO

AÇÃO POPULAR

AÇÃO CIVIL

PUBLICA

Legislação.Regulam.

Lei 9051/95 Art. 647 a 667 CPPe RI dos Tribunais

Lei 9507/97 Lei 1533 / 51Lei 8437 /92

Inexistente.Aplicação da legislação do

MS

Lei 4717 / 65 Lei 7347/85

Capacid.Postul.

não exigível não exigível

exigível exigível exigível exigível exigivel

OBS. Necessidade de

Manifestação da

autoridade.

Aplicável à prisão

civil. 

Gratuidade - (art.5ºLXXVII)

Limites - cláusula

de sigilo (art.5º -

XXXIII ). 

Prévio pedidoadministrativo

exigível. 

Gratuidade ( art.5º

LXXVII)

Duas modalidades:Individual e

coletivo. 

Prazo decadencial para impetração:

120 dias (contados da

ciência oficial do ato)

Admite-se o M IColetivo

 Efeitos:

prevaleceno STF a posição

não-concretista.

O ato deve ser

ilegal ou ilegítimoe lesivo.

 Improcedênci

a:autor de boa

féfica livre de

custase

sucumbências.

Inquérito civil:

procedimento de

investigação instauradopelo MP.

 Foro

competente: local do dano.

 Pedidos:

Indenização; obrigação

de fazer ou não fazer;

outras sanções

prev. em lei

Page 186: Slide Direito Administrativo
Page 187: Slide Direito Administrativo

• Controle LegislativoControle Legislativo

• É o exercido pelos órgãos legislativos É o exercido pelos órgãos legislativos (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas (Congresso Nacional, Assembléias Legislativas e Câmaras de Vereadores) inclusive suas e Câmaras de Vereadores) inclusive suas comissões parlamentares sobre determinados comissões parlamentares sobre determinados atos do Executivo na atos do Executivo na dupla linha da legalidade dupla linha da legalidade e da conveniência públicae da conveniência pública, pelo quê , pelo quê caracteriza-se como caracteriza-se como um controle um controle eminentemente eminentemente políticopolítico,, objetivando os objetivando os superiores interesses do Estado e da superiores interesses do Estado e da comunidade. comunidade.

Page 188: Slide Direito Administrativo

• Controle LegislativoControle Legislativo

• Segundo Caio Tácito “ o controle do Segundo Caio Tácito “ o controle do Legislativo sobre a Administração Pública, Legislativo sobre a Administração Pública, especialmente nos governos especialmente nos governos presidencialistas, presidencialistas, é caracteristicamente de é caracteristicamente de efeito indireto.efeito indireto.

• Não pode o Congresso Nacional Não pode o Congresso Nacional anular atos anular atos administrativos ilegais,administrativos ilegais, nem exercer sobre nem exercer sobre as autoridades executivas as autoridades executivas poderes de poderes de hierarquia ou de tutelahierarquia ou de tutela”. ”.

Page 189: Slide Direito Administrativo

• Art. 49. É da competência exclusiva do Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: Congresso Nacional:

• I - resolver definitivamente sobre tratados, I - resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacionalpatrimônio nacional; ;

• IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção IV - aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender qualquer uma dessas medidas; qualquer uma dessas medidas;

Page 190: Slide Direito Administrativo

• V - V - sustar os atos normativossustar os atos normativos do Poder Executivo que do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de exorbitem do poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa; delegação legislativa;

• IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo;execução dos planos de governo;

• X - X - fiscalizar e controlarfiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer , diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os de suas Casas, os atos do Poder Executivo, incluídos os da administração indireta; da administração indireta;

Page 191: Slide Direito Administrativo

• Art. 50. A Câmara dos Deputados e o Senado A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de suas ComissõesFederal, ou qualquer de suas Comissões, poderão , poderão convocar Ministro de Estado ou quaisquer convocar Ministro de Estado ou quaisquer titulares de órgãostitulares de órgãos diretamente subordinados à diretamente subordinados à Presidência da RepúblicaPresidência da República para prestarem, para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado, previamente determinado, importando crime de importando crime de responsabilidade a ausência sem justificação responsabilidade a ausência sem justificação adequada. adequada.

Page 192: Slide Direito Administrativo

• § 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao § 1º Os Ministros de Estado poderão comparecer ao Senado Federal, à Câmara dos Deputados ou a qualquer Senado Federal, à Câmara dos Deputados ou a qualquer de suas comissões, por sua iniciativa e mediante de suas comissões, por sua iniciativa e mediante entendimentos com a Mesa respectiva, para expor entendimentos com a Mesa respectiva, para expor assunto de relevância de seu Ministério. assunto de relevância de seu Ministério.

• § 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado § 2º As Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informação a Ministros de Estadoinformação a Ministros de Estado ou a qualquer das ou a qualquer das pessoas referidas no pessoas referidas no caputcaput deste artigo, importando em deste artigo, importando em crime de responsabilidade a recusa, ou o não crime de responsabilidade a recusa, ou o não atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a atendimento, no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas. prestação de informações falsas.

Page 193: Slide Direito Administrativo

• Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Art. 51. Compete privativamente à Câmara dos Deputados: Deputados:

• I - autorizar, por dois terços de seus membros, a I - autorizar, por dois terços de seus membros, a instauração de processo contra o Presidente e o instauração de processo contra o Presidente e o Vice-Presidente da República e os Ministros de Vice-Presidente da República e os Ministros de Estado; Estado;

• II - proceder à tomada de contas do Presidente II - proceder à tomada de contas do Presidente da República, quando não apresentadas ao da República, quando não apresentadas ao Congresso Nacional dentro de sessenta dias após Congresso Nacional dentro de sessenta dias após a abertura da sessão legislativa; a abertura da sessão legislativa;

Page 194: Slide Direito Administrativo

• Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão Art. 58. O Congresso Nacional e suas Casas terão comissões permanentes e temporárias, comissões permanentes e temporárias, constituídas na forma e com as atribuições constituídas na forma e com as atribuições previstas no respectivo regimento ou no ato de previstas no respectivo regimento ou no ato de que resultar sua criação. que resultar sua criação.

Page 195: Slide Direito Administrativo

• § 2º § 2º Às comissõesÀs comissões, em razão da matéria de sua , em razão da matéria de sua competência, cabe: competência, cabe:

• II - realizar audiências públicas com entidades da II - realizar audiências públicas com entidades da sociedade civil; sociedade civil;

• III - convocar Ministros de Estado para prestar III - convocar Ministros de Estado para prestar informações sobre assuntos inerentes a suas informações sobre assuntos inerentes a suas atribuições; atribuições;

Page 196: Slide Direito Administrativo

• IV - receber petições, reclamações, IV - receber petições, reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades ou contra atos ou omissões das autoridades ou entidades públicas; entidades públicas;

• V - solicitar depoimento de qualquer autoridade V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão; ou cidadão;

• VI - apreciar programas de obras, planos VI - apreciar programas de obras, planos nacionais, regionais e setoriais de nacionais, regionais e setoriais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer. desenvolvimento e sobre eles emitir parecer.

Page 197: Slide Direito Administrativo

• § 3º As § 3º As comissões parlamentares de inquéritocomissões parlamentares de inquérito, , que terão poderes de investigação próprios das que terão poderes de investigação próprios das autoridades autoridades judiciaisjudiciais, além de outros previstos , além de outros previstos nos regimentos das respectivas Casas, serão nos regimentos das respectivas Casas, serão criadas pela Câmara dos Deputados e pelo criadas pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, Senado Federal, em conjuntoem conjunto ou separadamente, ou separadamente, mediante mediante requerimento de um terçorequerimento de um terço de seus de seus membros, para a membros, para a apuração de fato determinadoapuração de fato determinado e e por por prazo certoprazo certo, sendo suas conclusões, , sendo suas conclusões, se for o se for o casocaso, encaminhadas ao Ministério Público, para , encaminhadas ao Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores. dos infratores.

Page 198: Slide Direito Administrativo

• Seção IX

• Da Fiscalização Contábil, Financeira e Orçamentária

Page 199: Slide Direito Administrativo

• Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo,Congresso Nacional, mediante controle externo, e e pelo sistema de pelo sistema de controle interno de cada Poder. controle interno de cada Poder.

Page 200: Slide Direito Administrativo

• Parágrafo único. Parágrafo único. Prestará contas qualquer Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídicapessoa física ou jurídica, pública ou privada, que , pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. assuma obrigações de natureza pecuniária.

Page 201: Slide Direito Administrativo

• Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete: Tribunal de Contas da União, ao qual compete:

Page 202: Slide Direito Administrativo

• II - II - julgar as contas dos administradores e julgar as contas dos administradores e demais responsáveisdemais responsáveis por dinheiros, bens e valores por dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta, públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades instituídas e incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público; erário público;

Page 203: Slide Direito Administrativo

• III - apreciar, para fins de registroIII - apreciar, para fins de registro, a legalidade , a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e indireta, título, na administração direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo poder público, poder público, excetuadas as nomeações para excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissãocargo de provimento em comissão, bem como a , bem como a das concessões de aposentadorias, reformas e das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato não alterem o fundamento legal do ato concessórioconcessório; ;

Page 204: Slide Direito Administrativo

• IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, de comissão dos Deputados, do Senado Federal, de comissão técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de técnica ou de inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades operacional e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, e demais entidades Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; referidas no inciso II;

Page 205: Slide Direito Administrativo

• VIII - VIII - aplicar aos responsáveisaplicar aos responsáveis, em caso de , em caso de ilegalidade de despesa ou irregularidade de ilegalidade de despesa ou irregularidade de contas, contas, as sanções previstas em leias sanções previstas em lei, que , que estabelecerá, entre outras cominações, multa estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano causado ao erário; proporcional ao dano causado ao erário;

• IX - IX - assinar prazoassinar prazo para que o órgão ou entidade para que o órgão ou entidade adote as providências necessárias ao exato adote as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se verificada ilegalidade; cumprimento da lei, se verificada ilegalidade;

• X - X - sustar, se não atendido, a execução do ato sustar, se não atendido, a execução do ato impugnadoimpugnado, comunicando a decisão à Câmara , comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado Federal; dos Deputados e ao Senado Federal;

Page 206: Slide Direito Administrativo

• XI - XI - representar ao Poderrepresentar ao Poder competente sobre competente sobre irregularidades ou abusos apurados. irregularidades ou abusos apurados.

• § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será § 1º No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente pelo Congresso Nacional, adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as que solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. medidas cabíveis.

• § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder § 2º Se o Congresso Nacional ou o Poder Executivo, no prazo de Executivo, no prazo de noventa diasnoventa dias, não efetivar , não efetivar as medidas previstas no parágrafo anterior, o as medidas previstas no parágrafo anterior, o Tribunal decidirá a respeito. Tribunal decidirá a respeito.

Page 207: Slide Direito Administrativo

• Seção I

• Do Ministério Público

Page 208: Slide Direito Administrativo

• Art. 127. O Ministério Público é instituição Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe:Estado, incumbindo-lhe:

• a defesa da ordem jurídica, a defesa da ordem jurídica,

• do regime democrático; e do regime democrático; e

• dos interesses sociais e individuais indisponíveis. dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

Page 209: Slide Direito Administrativo

• Art. 129. São funções institucionais do Ministério Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público: Público:

• I - promover, privativamente, a ação penal I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei; pública, na forma da lei;

• II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes II - zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua promovendo as medidas necessárias a sua garantia; garantia;

• III - promover o inquérito civil e a ação civil III - promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; difusos e coletivos;

Page 210: Slide Direito Administrativo

• IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou IV - promover a ação de inconstitucionalidade ou representação para fins de intervenção da União representação para fins de intervenção da União e dos Estados, nos casos previstos nesta e dos Estados, nos casos previstos nesta Constituição; Constituição;

• V - defender judicialmente os direitos e interesses V - defender judicialmente os direitos e interesses das populações indígenas; das populações indígenas;

• VI - expedir notificações nos procedimentos VI - expedir notificações nos procedimentos administrativos de sua competência, requisitando administrativos de sua competência, requisitando informações e documentos para instruí-los, na informações e documentos para instruí-los, na forma da lei complementar respectiva; forma da lei complementar respectiva;

Page 211: Slide Direito Administrativo

• VII - exercer o VII - exercer o controle externocontrole externo da atividade policial, na da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo forma da lei complementar mencionada no artigo anterior; anterior;

• VIII - requisitar diligências investigatórias e a VIII - requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial, indicados os instauração de inquérito policial, indicados os fundamentos jurídicos de suas manifestações fundamentos jurídicos de suas manifestações processuais; processuais;

• IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, IX - exercer outras funções que lhe forem conferidas, desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe desde que compatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas. de entidades públicas.

Page 212: Slide Direito Administrativo

QUESTÕESQUESTÕES

Page 213: Slide Direito Administrativo

79) (ESAF - ASSISTENTE JURÍDICO - AGU) São 79) (ESAF - ASSISTENTE JURÍDICO - AGU) São pressupostos do mandado de segurança, exceto:pressupostos do mandado de segurança, exceto:

a) lesão a direito ou ameaça de lesão;a) lesão a direito ou ameaça de lesão;b) negativa do acesso a dados pessoais em bancos de b) negativa do acesso a dados pessoais em bancos de dados de órgãos públicos;dados de órgãos públicos;c) ato de autoridade pública ou privada agindo por c) ato de autoridade pública ou privada agindo por delegação;delegação;d) direito líquido e certo não amparado por habeas d) direito líquido e certo não amparado por habeas corpus ou habeas data.corpus ou habeas data.

Page 214: Slide Direito Administrativo

80) (ESAF - ASSISTENTE JURÍDICO - 80) (ESAF - ASSISTENTE JURÍDICO - AGU/1999) No âmbito do processo AGU/1999) No âmbito do processo administrativo, o princípio que autoriza a administrativo, o princípio que autoriza a instituição do processo por iniciativa da instituição do processo por iniciativa da Administração, sem necessidade de Administração, sem necessidade de provocação, denomina-se princípio:provocação, denomina-se princípio:

a) da gratuidade;a) da gratuidade;b) do contraditório;b) do contraditório;c) da oficialidade;c) da oficialidade;d) da legalidade;d) da legalidade;e) da observância à forma.e) da observância à forma.

Page 215: Slide Direito Administrativo

81) (ESAF - COMEX/1998) São interesses da 81) (ESAF - COMEX/1998) São interesses da comunidade protegidos por meio de ação comunidade protegidos por meio de ação popular, no controle da Administração popular, no controle da Administração Pública, exceto:Pública, exceto:

a) patrimônio público;a) patrimônio público;b) meio ambiente;b) meio ambiente;c) patrimônio histórico e cultural;c) patrimônio histórico e cultural;d) direitos do consumidor;d) direitos do consumidor;e) moralidade administrativa.e) moralidade administrativa.

Page 216: Slide Direito Administrativo

82) (Magistratura - SP/ 2000) Os Tribunais de 82) (Magistratura - SP/ 2000) Os Tribunais de Contas:Contas:

a) integram o Poder Judiciário;a) integram o Poder Judiciário;b) são órgãos auxiliares dos Legislativos e b) são órgãos auxiliares dos Legislativos e colaboradores dos Executivos;colaboradores dos Executivos;c) podem ser criados nas capitais de Estados c) podem ser criados nas capitais de Estados que deles não dispõem;que deles não dispõem;d) revestem-se de natureza autárquica.d) revestem-se de natureza autárquica.

Page 217: Slide Direito Administrativo

83) (JUIZ SUBSTITUTO - TJDF/2001) Entre 83) (JUIZ SUBSTITUTO - TJDF/2001) Entre os meios de controle judicial dos atos os meios de controle judicial dos atos administrativos incluem-se, exceto:administrativos incluem-se, exceto:

a) a ação de inconstitucionalidade por omissão;a) a ação de inconstitucionalidade por omissão;b) o habeas-data;b) o habeas-data;c) mandado de segurança individual;c) mandado de segurança individual;d) ação de indenização por dano causado por d) ação de indenização por dano causado por agente público.agente público.

Page 218: Slide Direito Administrativo

84) (MP - RN/2000) Pode-se definir o controle da Administração Pública como 84) (MP - RN/2000) Pode-se definir o controle da Administração Pública como o poder de fiscalização que sobre ela exercem os órgãos dos Poderes o poder de fiscalização que sobre ela exercem os órgãos dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário, com o objetivo de garantir a conformidade Legislativo, Executivo e Judiciário, com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuação com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento de sua atuação com os princípios que lhe são impostos pelo ordenamento jurídico. Em relação ao controle Legislativo, é correto afirmar que:jurídico. Em relação ao controle Legislativo, é correto afirmar que:

a) as Comissões Parlamentares de Inquérito tem poderes de investigação e a) as Comissões Parlamentares de Inquérito tem poderes de investigação e sancionatório, com conclusão encaminhada ao Ministério Público para que sancionatório, com conclusão encaminhada ao Ministério Público para que este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores:este promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores:b) é vedada a atuação do Tribunal de Contas da União a posteriori, uma vez b) é vedada a atuação do Tribunal de Contas da União a posteriori, uma vez que a fiscalização prévia é o que preserva os atos ou contratos da que a fiscalização prévia é o que preserva os atos ou contratos da Administração;Administração;c) compete privativamente à Câmara dos Deputados aprovar a escolha de c) compete privativamente à Câmara dos Deputados aprovar a escolha de ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da ministros do Tribunal de Contas da União indicados pelo Presidente da República;República;d) compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto d) compete privativamente ao Senado Federal aprovar previamente, por voto secreto, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central;secreto, a escolha de Presidente e Diretores do Banco Central;e) no controle interno da Administração financeira e orçamentária é que se e) no controle interno da Administração financeira e orçamentária é que se inserem as principais atribuições dos Tribunais de Contas.inserem as principais atribuições dos Tribunais de Contas.

Page 219: Slide Direito Administrativo

85) (AGU/1998) Se o Tribunal de Contas da União, no exercício 85) (AGU/1998) Se o Tribunal de Contas da União, no exercício da sua função de controle externo da atividade financeira do da sua função de controle externo da atividade financeira do Estado, verificar alguma ilegalidade, em órgão ou entidade do Estado, verificar alguma ilegalidade, em órgão ou entidade do Poder Executivo, poderá fixar prazo para as providências Poder Executivo, poderá fixar prazo para as providências necessárias ao exato cumprimento da lei mas, se não for necessárias ao exato cumprimento da lei mas, se não for atendido, poderá de imediato sustar a execução do respectivo atendido, poderá de imediato sustar a execução do respectivo ato:ato:

a) mesmo no caso de contrato;a) mesmo no caso de contrato;b) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete à Câmara b) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete à Câmara dos Deputados;dos Deputados;c) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete ao Senado c) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete ao Senado Federal;Federal;d) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete ao d) exceto no caso de contrato, cuja sustação compete ao Congresso Nacional;Congresso Nacional;e) exceto no caso de contrato cuja sustação compete ao e) exceto no caso de contrato cuja sustação compete ao Presidente da República.Presidente da República.

Page 220: Slide Direito Administrativo

86) (ESAF - COMEX/1998) São interesses 86) (ESAF - COMEX/1998) São interesses da comunidade protegidos por meio de ação da comunidade protegidos por meio de ação popular, no controle da Administração popular, no controle da Administração Pública, exceto:Pública, exceto:

a) patrimônio público;a) patrimônio público;b) meio ambiente;b) meio ambiente;c) patrimônio histórico e cultural;c) patrimônio histórico e cultural;d) direitos do consumidor;d) direitos do consumidor;e) moralidade administrativa.e) moralidade administrativa.

Page 221: Slide Direito Administrativo

• RESPONSABILIDADE CIVIL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA ADMINISTRAÇÃOADMINISTRAÇÃO

Page 222: Slide Direito Administrativo

• Esta responsabilidade se relaciona à reparação Esta responsabilidade se relaciona à reparação de danos causados a terceiros em decorrência de danos causados a terceiros em decorrência das atividades ou omissões do Estado, como das atividades ou omissões do Estado, como por exemplo : por exemplo :

• acidente de trânsito provocado por veículo acidente de trânsito provocado por veículo oficial ou buracos em vias públicas.oficial ou buracos em vias públicas.

Page 223: Slide Direito Administrativo

• A doutrina atribui outros nomes a esta A doutrina atribui outros nomes a esta matéria tais como : matéria tais como :

– responsabilidade extracontratual do Estado responsabilidade extracontratual do Estado (Maria Sylvia Zanella di Pietro);(Maria Sylvia Zanella di Pietro);

– responsabilidade patrimonial extracontratual do responsabilidade patrimonial extracontratual do Estado (Celso Antônio);Estado (Celso Antônio);

– responsabilidade civil do Estado (José dos Santos responsabilidade civil do Estado (José dos Santos Carvalho Filho)Carvalho Filho)

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• Trata-se de responsabilidade objetiva ou sem Trata-se de responsabilidade objetiva ou sem culpa, culpa, com base na teoria do risco com base na teoria do risco administrativo.administrativo.

• A Constituição da República Federativa do A Constituição da República Federativa do Brasil de 05/10/1988, no Brasil de 05/10/1988, no § 6º do art. 37§ 6º do art. 37 : :

• “ “ As As pessoas jurídicaspessoas jurídicas de de direito públicodireito público e as e as de de direito privadodireito privado prestadoras de prestadoras de serviçosserviços públicospúblicos responderãoresponderão pelos danos que seus pelos danos que seus agentesagentes, , nessa qualidadenessa qualidade, causarem a , causarem a terceiros, terceiros, assegurado o direito de regresso assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou contra o responsável nos casos de dolo ou culpa” culpa”

Page 225: Slide Direito Administrativo

• Ação regressivaAção regressiva – ação do Estado contra o agente – ação do Estado contra o agente causador do dano. Como a responsabilidade do causador do dano. Como a responsabilidade do Estado é Estado é (objetiva)(objetiva), não precisa comprovar dolo ou , não precisa comprovar dolo ou culpa do agente causador do prejuízo experimentado culpa do agente causador do prejuízo experimentado pelo terceiro. Basta tão somente, que este terceiro, pelo terceiro. Basta tão somente, que este terceiro, demonstre a relação de causa e efeito existente entre demonstre a relação de causa e efeito existente entre a ação do agente público e o prejuízo experimentado a ação do agente público e o prejuízo experimentado por ele. por ele.

• Assim o fazendo o Estado é obrigado a indenizá-lo. Assim o fazendo o Estado é obrigado a indenizá-lo. Porém, caberá ação de regresso do Estado contra o Porém, caberá ação de regresso do Estado contra o agente; só que agora deverá existir dolo ou culpa do agente; só que agora deverá existir dolo ou culpa do agente agente (subjetiva).(subjetiva).

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• AÇÃOAÇÃO • DANODANO

• NEXONEXO

POR AÇÃOPOR AÇÃO

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POR POR OMISSÃO:OMISSÃO:

PREVISÃOPREVISÃO

RECURSORECURSO

HUMANOHUMANO

$$

MATERIALMATERIAL

Page 228: Slide Direito Administrativo

• CAUSAS DE EXCLUSÃO TOTAL OU PARCIAL DA CAUSAS DE EXCLUSÃO TOTAL OU PARCIAL DA RESPONSABILIDADE OBJETIVA –RESPONSABILIDADE OBJETIVA –TEORIA DO TEORIA DO RISCO INTEGRALRISCO INTEGRAL

• ocorrência de força maior- expressa em fatos da ocorrência de força maior- expressa em fatos da natureza, irresistíveis tais como : terremoto, chuva de natureza, irresistíveis tais como : terremoto, chuva de granizo, tornado, queda de raio, inundação; granizo, tornado, queda de raio, inundação;

• culpa exclusiva da vítima;culpa exclusiva da vítima;

• culpa de terceiros;culpa de terceiros;

• Culpa recíproca.Culpa recíproca.

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QUESTÕESQUESTÕES

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87) (TRF/2000) A teoria da responsabilidade objetiva 87) (TRF/2000) A teoria da responsabilidade objetiva do estado consiste em que ele responde pelos danos do estado consiste em que ele responde pelos danos causados por seus agentes a terceiros:causados por seus agentes a terceiros:

a) sendo restrita às pessoas jurídicas de direito a) sendo restrita às pessoas jurídicas de direito público;público;b) depende de prévia prova de dolo ou culpa daqueles b) depende de prévia prova de dolo ou culpa daqueles servidores;servidores;c) não se admitindo prova de eventual culpa c) não se admitindo prova de eventual culpa recíproca;recíproca;d) não se admitindo excludente, por culpa do paciente d) não se admitindo excludente, por culpa do paciente (vítima);(vítima);e) independentes de prévia prova de dolo ou culpa e) independentes de prévia prova de dolo ou culpa desses servidores.desses servidores.

Page 231: Slide Direito Administrativo

88) (ESAF - AGU/1998) A responsabilidade civil do 88) (ESAF - AGU/1998) A responsabilidade civil do Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, Estado, pelos danos causados por seus agentes a terceiros, é hoje tida por ser:é hoje tida por ser:

a) subjetiva passível de regresso;a) subjetiva passível de regresso;b) objetiva insusceptível de regresso;b) objetiva insusceptível de regresso;c) objetiva passível de regresso;c) objetiva passível de regresso;d) subjetiva insusceptível de regresso;d) subjetiva insusceptível de regresso;e) dependente de culpa do agente.e) dependente de culpa do agente.

Page 232: Slide Direito Administrativo

89) Para que alguém obtenha indenização do 89) Para que alguém obtenha indenização do Estado por danos que lhe tenham sido Estado por danos que lhe tenham sido causados por atos comissivos de seus agentes, é causados por atos comissivos de seus agentes, é necessário provar, além do dano, o nexo de necessário provar, além do dano, o nexo de causalidade entre o dano e a atuação :causalidade entre o dano e a atuação :a) dolosa ou culposa do agente. a) dolosa ou culposa do agente. b) do agente. b) do agente. c) dolosa do agente. c) dolosa do agente. d) ilegal do agente. d) ilegal do agente.

Page 233: Slide Direito Administrativo

90) (JUIZ SUBSTITUTO - TJDF/2001) Tício, 90) (JUIZ SUBSTITUTO - TJDF/2001) Tício, Policial Civil, no exercício de suas funções e em Policial Civil, no exercício de suas funções e em legítima defesa de terceiro, matou o marginal X. legítima defesa de terceiro, matou o marginal X. Por isso, o Distrito Federal:Por isso, o Distrito Federal:

a) deverá indenizar, pela simples morte de X;a) deverá indenizar, pela simples morte de X;b) não deverá indenizar, porque Tício agiu em b) não deverá indenizar, porque Tício agiu em defesa de terceiro;defesa de terceiro;c) deverá indenizar, porque Tício atuou na c) deverá indenizar, porque Tício atuou na qualidade de agente público;qualidade de agente público;d) não deverá indenizar, porque Tício não agiu d) não deverá indenizar, porque Tício não agiu com culpa ou dolo com culpa ou dolo

Page 234: Slide Direito Administrativo

91) (MP - PA/2000) A responsabilidade civil patrimonial prevista no art. 37, § 6º 91) (MP - PA/2000) A responsabilidade civil patrimonial prevista no art. 37, § 6º da Constituição Federal, abrange:da Constituição Federal, abrange:

a) as pessoas jurídicas de direito público pelos danos que seus agentes, nessa a) as pessoas jurídicas de direito público pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros e as de direito privado prestadoras de serviço qualidade, causarem a terceiros e as de direito privado prestadoras de serviço público, quando o dano causado por seus agentes resultar de conduta comissiva público, quando o dano causado por seus agentes resultar de conduta comissiva ilícita;ilícita;b) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, no exercício de b) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado, no exercício de função pública, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a função pública, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, por conduta comissiva lícita ou ilícita;terceiros, por conduta comissiva lícita ou ilícita;c) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de c) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviço público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem a serviço público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade causarem a terceiros;terceiros;d) as pessoas jurídicas de direito público quando o dano causado por seus agentes, d) as pessoas jurídicas de direito público quando o dano causado por seus agentes, nessa qualidade, for resultante de conduta omissiva ilícita e as de direito privado nessa qualidade, for resultante de conduta omissiva ilícita e as de direito privado prestadoras de serviço público, quando o dano causado por seus agentes for prestadoras de serviço público, quando o dano causado por seus agentes for resultante de conduta comissiva ou omissiva, ilícita;resultante de conduta comissiva ou omissiva, ilícita;e) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado criadas pelo poder e) as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado criadas pelo poder público e prestadoras de serviço público, pelos danos que seus agentes, nessa público e prestadoras de serviço público, pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, por conduta comissiva ou omissiva ilícita. qualidade, causarem a terceiros, por conduta comissiva ou omissiva ilícita.

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92) (VUNESP - OAB - SP/1999) Fala-se que o “apagão” de 11 de 92) (VUNESP - OAB - SP/1999) Fala-se que o “apagão” de 11 de março de 1999 foi causado por um raio nas subestações elétricas março de 1999 foi causado por um raio nas subestações elétricas da cidade de Bauru. Em sendo isso verdade, admitindo-se a da cidade de Bauru. Em sendo isso verdade, admitindo-se a existência de força maior, pode-se dizer que os concessionários existência de força maior, pode-se dizer que os concessionários de serviço público de eletricidade ainda assim poderão ser de serviço público de eletricidade ainda assim poderão ser responsabilizados pelos danos causados:responsabilizados pelos danos causados:

a) de vez que a sua responsabilidade é objetiva;a) de vez que a sua responsabilidade é objetiva;b) se constatado que as concessionárias não tomaram as cautelas b) se constatado que as concessionárias não tomaram as cautelas normais contra acidentes dessa ordem;normais contra acidentes dessa ordem;c) visto que a força maior e o caso fortuito não excluem a c) visto que a força maior e o caso fortuito não excluem a responsabilidade objetiva do Estado;responsabilidade objetiva do Estado;d) dada a responsabilidade subjetiva das concessionárias não d) dada a responsabilidade subjetiva das concessionárias não depender da ausência de nexo causal. depender da ausência de nexo causal.

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DIREITO ADMINISTRATIVODIREITO ADMINISTRATIVO

•BENSBENS

Page 237: Slide Direito Administrativo

• CONCEITO: CONCEITO:

• Em sentido amplo, bem é aquilo que Em sentido amplo, bem é aquilo que pode ser suscetível de se tornar objeto pode ser suscetível de se tornar objeto do direito. do direito.

• Em sentido restrito significam apenas as Em sentido restrito significam apenas as coisas que são objeto do direito, que coisas que são objeto do direito, que formam nosso patrimônio, a nossa formam nosso patrimônio, a nossa riqueza, com valor econômico.riqueza, com valor econômico.

Page 238: Slide Direito Administrativo

• DOMINIO PÚBLICO:DOMINIO PÚBLICO: • Conceito: em sentido amplo é o poder de dominação

ou de regulamentação que o Estado exerce sobre os bens de seu patrimônio (bens públicos) ou sobre os bens do patrimônio privado (bens particulares de interesse público) ou sobre as coisas inapropriáveis (rios, lagos, ar, natureza) individualmente, mas de fruição geral da coletividade.

Page 239: Slide Direito Administrativo

• DominuDominuss: domínio = dono = senhor: domínio = dono = senhor

• Domínio Eminente:Domínio Eminente: é geral, sobre todas as coisas é geral, sobre todas as coisas de seu território (soberania nacional interna)de seu território (soberania nacional interna)

• Domínio Patrimonial:Domínio Patrimonial: é sobre os bens é sobre os bens pertencentes as entidades públicas (direito de pertencentes as entidades públicas (direito de propriedade)propriedade)

• Jus utendiJus utendi: usar: usar• Jus fruendiJus fruendi:: fruir (colher frutos) fruir (colher frutos)• Jus abutendiJus abutendi: abusar (dispor livremente).: abusar (dispor livremente).• Enquanto o domínio patrimonial se restringe aos Enquanto o domínio patrimonial se restringe aos

bens públicos, o domínio eminente é geral, em bens públicos, o domínio eminente é geral, em todo território.todo território.

Page 240: Slide Direito Administrativo

• BENS PÚBLICOSBENS PÚBLICOS

Page 241: Slide Direito Administrativo

• Conceito:Conceito: • em sentido amplo são todas as coisas em sentido amplo são todas as coisas

corpóreas ou incorpóreas, móveis ou corpóreas ou incorpóreas, móveis ou imóveis, semoventes, créditos, direito e imóveis, semoventes, créditos, direito e ações que pertençam a qualquer título as ações que pertençam a qualquer título as entidades estatais, fundacionais, entidades estatais, fundacionais, autárquicas e paraestatais.autárquicas e paraestatais.

Page 242: Slide Direito Administrativo

• Código Civil Código Civil • Dos Bens PúblicosDos Bens Públicos

• Art. 98. São públicos os bens do domínio Art. 98. São públicos os bens do domínio nacional pertencentes às nacional pertencentes às pessoas jurídicas pessoas jurídicas de direito público internode direito público interno; todos os outros ; todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencerem.que pertencerem.

Page 243: Slide Direito Administrativo

• Art. 99. São bens públicos:Art. 99. São bens públicos:

• I - I - os de uso comum do povoos de uso comum do povo, tais como rios, mares, , tais como rios, mares, estradas, ruas e praças;estradas, ruas e praças;

• II - II - os de uso especialos de uso especial, tais como edifícios ou terrenos , tais como edifícios ou terrenos destinados a serviço ou estabelecimento da destinados a serviço ou estabelecimento da administração federal, estadual, territorial ou administração federal, estadual, territorial ou municipal, inclusive os de suas autarquias;municipal, inclusive os de suas autarquias;

• III - III - os dominicaisos dominicais, que constituem o patrimônio das , que constituem o patrimônio das pessoas jurídicas de direito público, como objeto de pessoas jurídicas de direito público, como objeto de direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.direito pessoal, ou real, de cada uma dessas entidades.

• Parágrafo único.Parágrafo único. Não dispondo a lei em contrário, Não dispondo a lei em contrário, consideram-se consideram-se dominicaisdominicais os bens pertencentes às os bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado pessoas jurídicas de direito público a que se tenha dado estrutura de direito privado.estrutura de direito privado.

Page 244: Slide Direito Administrativo

• UTILIZAÇÃO DE BENS UTILIZAÇÃO DE BENS PÚBLICOSPÚBLICOS

Page 245: Slide Direito Administrativo

• Utilização dos bens públicos:Utilização dos bens públicos:

se destinam ao uso comum do povo ou a se destinam ao uso comum do povo ou a uso especial, o Estado interfere como uso especial, o Estado interfere como poder administrador, disciplinando e poder administrador, disciplinando e policiando a conduta do público e dos policiando a conduta do público e dos usuários especiais;usuários especiais;

Page 246: Slide Direito Administrativo

• Uso Comum do PovoUso Comum do Povo: : é todo aquele que é todo aquele que se reconhece à coletividade em geral se reconhece à coletividade em geral sobre os bens públicos, sem sobre os bens públicos, sem discriminação de usuários ou ordem discriminação de usuários ou ordem especial para sua fruição; não exige especial para sua fruição; não exige qualquer qualificação ou consentimento qualquer qualificação ou consentimento especial; os usuários são anônimos, especial; os usuários são anônimos, indeterminados, e os bens utilizados o são indeterminados, e os bens utilizados o são por todos os membros da coletividade.por todos os membros da coletividade.

Page 247: Slide Direito Administrativo

• Uso Especial:Uso Especial: é todo aquele que, por um é todo aquele que, por um título individual, a Administração atribui título individual, a Administração atribui a determinada pessoa para fruir de um a determinada pessoa para fruir de um bem público com exclusividade, nas bem público com exclusividade, nas condições convencionadas. condições convencionadas.

• As formas administrativas para o uso As formas administrativas para o uso especial são:especial são:

Page 248: Slide Direito Administrativo

• Autorização de usoAutorização de uso: : é o ato unilateral, é o ato unilateral, discricionário e precário pelo qual a discricionário e precário pelo qual a Administração consente na prática de Administração consente na prática de determinada atividade individual incidente determinada atividade individual incidente sobre um bem público. sobre um bem público.

• Permissão de uso:Permissão de uso: é o ato negocial, unilateral, é o ato negocial, unilateral, discricionário e precário através do qual é discricionário e precário através do qual é facultado ao particular a utilização individual facultado ao particular a utilização individual de determinado bem público. de determinado bem público.

• Cessão de uso:Cessão de uso: é a transferência gratuita da é a transferência gratuita da posse de um bem público de posse de um bem público de uma entidade ou uma entidade ou órgão para outro,órgão para outro, a fim de que o a fim de que o cessionáriocessionário o o utilize nas condições estabelecidas no respectivo utilize nas condições estabelecidas no respectivo termo, por tempo certo ou indeterminado.termo, por tempo certo ou indeterminado.

Page 249: Slide Direito Administrativo

• Concessão de uso:Concessão de uso: é o é o contrato administrativocontrato administrativo pelo qual pelo qual é atribuída a utilização exclusiva de um bem de seu é atribuída a utilização exclusiva de um bem de seu domínio domínio a particulara particular, para que o explore segundo sua , para que o explore segundo sua destinação específica. destinação específica.

• Concessão de direito real de usoConcessão de direito real de uso: : é o contrato pelo qual é é o contrato pelo qual é transferido o uso renumerado ou gratuito de terreno transferido o uso renumerado ou gratuito de terreno público a particular, público a particular, como direito real resolúvelcomo direito real resolúvel, para , para que dele se utilize em fins específicos de urbanização, que dele se utilize em fins específicos de urbanização, industrialização, edificação, cultivo industrialização, edificação, cultivo ou qualquer outra ou qualquer outra exploração de interesse social.exploração de interesse social.

• Enfiteuse ou aforamento:Enfiteuse ou aforamento: é o instituto civil que permite é o instituto civil que permite ao proprietário atribuir a outrem ao proprietário atribuir a outrem o domínio útilo domínio útil de de imóvel, pagando a pessoa que o adquire (enfiteuta) ao imóvel, pagando a pessoa que o adquire (enfiteuta) ao senhorio direto uma pensão ou foro, anual, certo e senhorio direto uma pensão ou foro, anual, certo e invariável. (CC, art. 678).invariável. (CC, art. 678).

Page 250: Slide Direito Administrativo

• Imprescritibilidade, Impenhorabilidade e não oneração Imprescritibilidade, Impenhorabilidade e não oneração dos Bens Públicos: os bens públicos são em regra, dos Bens Públicos: os bens públicos são em regra, imprescritíveis, impenhoráveis e não sujeitos a oneraçãoimprescritíveis, impenhoráveis e não sujeitos a oneração..

• Imprescritibilidade:Imprescritibilidade: decorre como conseqüência lógica de decorre como conseqüência lógica de sua inaliebilidade originária; se os bens são inalienáveis, sua inaliebilidade originária; se os bens são inalienáveis, ninguém pode os adquirir enquanto guardarem essa ninguém pode os adquirir enquanto guardarem essa condição.condição.

• Impenhorabilidade:Impenhorabilidade: decorre de preceito constitucional decorre de preceito constitucional que dispões sobre a forma pela qual serão executadas as que dispões sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública.sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública.

• Não oneração:Não oneração: a impossibilidade de oneração dos bens a impossibilidade de oneração dos bens públicos é indiscutível diante de sua inaliebilidade e públicos é indiscutível diante de sua inaliebilidade e impenhorabilidade.impenhorabilidade.

Page 251: Slide Direito Administrativo

• Aquisição de bens pela AdministraçãoAquisição de bens pela Administração: são feitas : são feitas contratualmente, pelos instrumentos comuns de contratualmente, pelos instrumentos comuns de Direito Privado, sob forma de compra, permuta, Direito Privado, sob forma de compra, permuta, doação, dação em pagamento, ou se realizam doação, dação em pagamento, ou se realizam compulsoriamente, por desapropriação ou compulsoriamente, por desapropriação ou adjudicação em execução de sentença, ou ainda, adjudicação em execução de sentença, ou ainda, se efetivam por força de lei, na destinação de se efetivam por força de lei, na destinação de áreas públicas nos loteamentos e na concessão de áreas públicas nos loteamentos e na concessão de domínio de terras devolutas; domínio de terras devolutas; a aquisição onerosa a aquisição onerosa de imóvel depende de autorização legal e de imóvel depende de autorização legal e avaliação prévia; deve constar de processo avaliação prévia; deve constar de processo regular no qual se especifiquem as coisas a serem regular no qual se especifiquem as coisas a serem adquiridas e sua destinação.adquiridas e sua destinação.

Page 252: Slide Direito Administrativo

• I - Terras PúblicasI - Terras Públicas

Page 253: Slide Direito Administrativo

• Terras Devolutas:Terras Devolutas: são todas aquelas são todas aquelas que, pertencentes ao domínio público que, pertencentes ao domínio público de qualquer das entidades estatais, não de qualquer das entidades estatais, não se acham utilizadas pelo Poder Público, se acham utilizadas pelo Poder Público, nem destinadas a fins administrativos nem destinadas a fins administrativos específicos.específicos.

Page 254: Slide Direito Administrativo

• Plataforma ContinentalPlataforma Continental: compreende o leito : compreende o leito e o subsolo das áreas submarinas que se e o subsolo das áreas submarinas que se estendam além de seu mar territorial, em estendam além de seu mar territorial, em toda extensão do prolongamento natural de toda extensão do prolongamento natural de seu território terrestre, até o bordo exterior seu território terrestre, até o bordo exterior da margem continental, ou até uma da margem continental, ou até uma distância de distância de 200 milhas marítimas das 200 milhas marítimas das linhas de base a partir das quais se mede a linhas de base a partir das quais se mede a largura do mar territoriallargura do mar territorial (Lei 8617/93, art. (Lei 8617/93, art. 11)11)

Page 255: Slide Direito Administrativo
Page 256: Slide Direito Administrativo

• Terras tradicionalmente ocupadas Terras tradicionalmente ocupadas pelos índiospelos índios: são porções do território : são porções do território nacional necessárias à sobrevivência nacional necessárias à sobrevivência física e cultural das populações física e cultural das populações indígenas que as habitam, assegura a indígenas que as habitam, assegura a posse permanente e o usufruto posse permanente e o usufruto exclusivo das riquezas naturais, (CF exclusivo das riquezas naturais, (CF art. 20, XI, e 231)art. 20, XI, e 231)

Page 257: Slide Direito Administrativo

• Terrenos de Marinha:Terrenos de Marinha: são todos que, são todos que, banhados pelas águas do mar ou dos banhados pelas águas do mar ou dos rios navegáveis, em sua foz, vão até a rios navegáveis, em sua foz, vão até a distância de distância de 33 metros para a parte da 33 metros para a parte da terraterra, contados desde o ponto em que , contados desde o ponto em que chega o preamar médio.chega o preamar médio.

Page 258: Slide Direito Administrativo

• Terrenos Reservados:Terrenos Reservados: são as faixas de são as faixas de terras particulares, marginais dos rios, terras particulares, marginais dos rios, lagos, e canais públicos, na largura de lagos, e canais públicos, na largura de 15 metros, 15 metros, oneradas com a servidão de oneradas com a servidão de trânsitotrânsito; a faixa reservada é feita para ; a faixa reservada é feita para obras e serviços públicos, não à obras e serviços públicos, não à utilização de particulares.utilização de particulares.

Page 259: Slide Direito Administrativo

• II - Águas PúblicasII - Águas Públicas

• As águas são classificadas, segundo o As águas são classificadas, segundo o Direito Internacional Público em externas e Direito Internacional Público em externas e internas; internas; consideram-se externas as que consideram-se externas as que contornam o continentecontornam o continente e e internas as que internas as que banham exclusivamente o território banham exclusivamente o território nacional ou lhe servem de divisa com nacional ou lhe servem de divisa com Estados estrangeiros.Estados estrangeiros.

Page 260: Slide Direito Administrativo

• II - Águas PúblicasII - Águas Públicas•

• As águas nacionaisAs águas nacionais, consoante seu domínio e uso, são , consoante seu domínio e uso, são públicas, comuns ou particulares. públicas, comuns ou particulares.

- - águas públicaságuas públicas são todas as que pertencem a uma são todas as que pertencem a uma pessoa jurídica de Direito Público, ou tem destinação pessoa jurídica de Direito Público, ou tem destinação pública;pública;

- - águas comunságuas comuns são correntes não navegáveis nem são correntes não navegáveis nem flutuáveis;flutuáveis;

- - águas particulareságuas particulares são as nascentes e todas as demais são as nascentes e todas as demais situadas em propriedade privada; a utilização das águas situadas em propriedade privada; a utilização das águas sujeita-se sempre à regulamentação necessária à sujeita-se sempre à regulamentação necessária à preservação dos mananciais e à eqüitativa distribuição preservação dos mananciais e à eqüitativa distribuição de consumo.de consumo.

Page 261: Slide Direito Administrativo

• III - JazidasIII - Jazidas

• O regime jurídico é o de domínio federal sobre O regime jurídico é o de domínio federal sobre os minérios, a serem explorados no sistema de os minérios, a serem explorados no sistema de autorização e concessão, com direito de autorização e concessão, com direito de preferência ao proprietário do solo; são de preferência ao proprietário do solo; são de regime de monopólio da União as seguintes regime de monopólio da União as seguintes jazidas:jazidas:

• Petróleo: O código do Petróleo (Dec-lei Petróleo: O código do Petróleo (Dec-lei 3.236/41) declarou que as jazidas de petróleo e 3.236/41) declarou que as jazidas de petróleo e gases naturais existentes no território nacional gases naturais existentes no território nacional pertencem à União, a título de domínio privado pertencem à União, a título de domínio privado imprescritível.imprescritível.

Page 262: Slide Direito Administrativo

• IV – FlorestasIV – Florestas

• Floresta é a forma de vegetação, natural ou Floresta é a forma de vegetação, natural ou plantada, constituída por um grande plantada, constituída por um grande número de arvores, com o mínimo de número de arvores, com o mínimo de espaçamento entre si; As reservas florestais espaçamento entre si; As reservas florestais podem ser constituídas por qualquer das podem ser constituídas por qualquer das entidades estatais, em suas própria terras entidades estatais, em suas própria terras ou nas particulares, mediante ou nas particulares, mediante desapropriação, com a respectiva desapropriação, com a respectiva indenização; indenização;

Page 263: Slide Direito Administrativo

• V - FaunaV - Fauna

• A fauna sujeita-se a um regime administrativo A fauna sujeita-se a um regime administrativo especial, visando à sua preservação, como especial, visando à sua preservação, como riqueza nacional que é.riqueza nacional que é.

• VI - Espaço AéreoVI - Espaço Aéreo

• O Brasil exerce completa e exclusiva soberania O Brasil exerce completa e exclusiva soberania sobre o espaço aéreo acima de seu território e sobre o espaço aéreo acima de seu território e mar territorial ( art. 11 da Lei 7656/86).mar territorial ( art. 11 da Lei 7656/86).

Page 264: Slide Direito Administrativo

• VII - Patrimônio Histórico: TombamentoVII - Patrimônio Histórico: Tombamento

• O conceito de O conceito de patrimônio histórico e artístico patrimônio histórico e artístico nacionalnacional abrange todos os bens, móveis e imóveis, abrange todos os bens, móveis e imóveis, existentes no País, cuja conservação seja de existentes no País, cuja conservação seja de interesse público, por sua vinculação a fatos interesse público, por sua vinculação a fatos memoráveis da História pátria, ou por seu memoráveis da História pátria, ou por seu excepcional valor artístico, arqueológico, excepcional valor artístico, arqueológico, etnográfico, bibliográfico ou ambiental. etnográfico, bibliográfico ou ambiental.

• TombamentoTombamento é a declaração pelo Poder Público é a declaração pelo Poder Público do valor histórico, artístico, paisagístico, do valor histórico, artístico, paisagístico, turístico, cultural ou científico de coisas ou locais turístico, cultural ou científico de coisas ou locais que, por essa razão, devam ser preservados, de que, por essa razão, devam ser preservados, de acordo com a inscrição em livro próprio.acordo com a inscrição em livro próprio.

Page 265: Slide Direito Administrativo

• VIII - Proteção AmbientalVIII - Proteção Ambiental

• A proteção ambientalA proteção ambiental visa à preservação da natureza visa à preservação da natureza em todos os elementos essenciais à vida humana e à em todos os elementos essenciais à vida humana e à manutenção do equilíbrio ecológico, diante do ímpeto manutenção do equilíbrio ecológico, diante do ímpeto predatório das nações civilizadas, que, em nome do predatório das nações civilizadas, que, em nome do desenvolvimento, devastam florestas, exaurem o solo, desenvolvimento, devastam florestas, exaurem o solo, exterminam a fauna, poluem as águas e o ar.exterminam a fauna, poluem as águas e o ar.

• Controle de PoluiçãoControle de Poluição: enquadra-se no poder de polícia : enquadra-se no poder de polícia administrativa de todas as entidades estatais, administrativa de todas as entidades estatais, competindo a cada uma delas atuar nos limites de seu competindo a cada uma delas atuar nos limites de seu território e de sua competência, e em conjunto colaborar território e de sua competência, e em conjunto colaborar nas providências de âmbito nacional de prevenção e nas providências de âmbito nacional de prevenção e repressão as atividades poluidoras definidas em norma repressão as atividades poluidoras definidas em norma legal.legal.

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• VIII - Proteção AmbientalVIII - Proteção Ambiental

• Preservação dos Recursos NaturaisPreservação dos Recursos Naturais: é dever do Estado e apóia-se : é dever do Estado e apóia-se do domínio eminente que ele exerce sobre todas as coisas que se do domínio eminente que ele exerce sobre todas as coisas que se encontram em seu território; mas pode apenas condicionar o uso encontram em seu território; mas pode apenas condicionar o uso da propriedade particular para cumprimento de sua função social da propriedade particular para cumprimento de sua função social ou retirá-la compulsoriamente, por utilidade pública ou interesse ou retirá-la compulsoriamente, por utilidade pública ou interesse social, através de desapropriação, com justa e prévia indenização.social, através de desapropriação, com justa e prévia indenização.

• Restauração dos elementos destruídosRestauração dos elementos destruídos: impõe a reflorestamento : impõe a reflorestamento das áreas desmatadas, a recomposição dos terrenos erodidos ou das áreas desmatadas, a recomposição dos terrenos erodidos ou escavados, a recuperação de águas poluídas, a regeneração de escavados, a recuperação de águas poluídas, a regeneração de terras exauridas, a recriação de espécies silvestres e aquáticas em terras exauridas, a recriação de espécies silvestres e aquáticas em via de extinção, e tantas outras medidas de restauração do meio via de extinção, e tantas outras medidas de restauração do meio ambiente, para o reencontro do equilíbrio ecológico e ambiente, para o reencontro do equilíbrio ecológico e renascimento da vida animal e vegetal, de que depende a renascimento da vida animal e vegetal, de que depende a sobrevivência da Humanidade; essa providências são mais de sobrevivência da Humanidade; essa providências são mais de incentivo ao administrado do que de polícia administrativa.incentivo ao administrado do que de polícia administrativa.

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• VIII - Proteção AmbientalVIII - Proteção Ambiental

• Ação Civil Pública para proteção ambiental: A Ação Civil Pública para proteção ambiental: A lei 7347/85 legitima precipuamente o MP para lei 7347/85 legitima precipuamente o MP para propô-la como, também , as entidades que indica propô-la como, também , as entidades que indica (art. 5º) e estabelecendo regras específicas para o (art. 5º) e estabelecendo regras específicas para o ajuizamento e julgamento.ajuizamento e julgamento.

Page 268: Slide Direito Administrativo

• ALIENAÇÃOALIENAÇÃO

• Alienação é toda transferência de propriedade, Alienação é toda transferência de propriedade, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, remunerada ou gratuita, sob a forma de venda, permuta, doação, dação em pagamento, permuta, doação, dação em pagamento, investidura, legitimação de posse ou concessão de investidura, legitimação de posse ou concessão de domínio. domínio.

• Em princípio, toda alienação de bem público Em princípio, toda alienação de bem público depende de depende de lei autorizadora, de licitação e de lei autorizadora, de licitação e de avaliaçãoavaliação da coisa a ser alienada, mas casos há de da coisa a ser alienada, mas casos há de dispensa dessas formalidades. dispensa dessas formalidades.

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• DESAFETAÇÃODESAFETAÇÃO

• é a passagem ou a transferência por é a passagem ou a transferência por lei, de bens da categoria dos lei, de bens da categoria dos indisponíveisindisponíveis para a categoria dos para a categoria dos disponíveisdisponíveis, visando uma subseqüente , visando uma subseqüente alienaçãoalienação

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• Art. 100Art. 100. Os bens públicos de uso comum . Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei qualificação, na forma que a lei determinar.determinar.

• Art. 101Art. 101. Os bens públicos dominicais . Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as podem ser alienados, observadas as exigências da lei.exigências da lei.

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• DoaçãoDoação é o contrato pelo qual uma é o contrato pelo qual uma pessoa (doador), por liberalidade, pessoa (doador), por liberalidade, transfere um bem do seu patrimônio transfere um bem do seu patrimônio para o de outra (donatário), que o para o de outra (donatário), que o aceita (CC, art. 1.165). aceita (CC, art. 1.165).

• A doação só se aperfeiçoa com a A doação só se aperfeiçoa com a aceitação do donatário, seja pura ou aceitação do donatário, seja pura ou com encargocom encargo..

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• Dação em pagamentoDação em pagamento é a entrega de um é a entrega de um bem que não seja dinheiro para solver bem que não seja dinheiro para solver dívida anterior. dívida anterior.

• A coisa dada em pagamento pode ser A coisa dada em pagamento pode ser de qualquer espécie e natureza, desde de qualquer espécie e natureza, desde que o credor consinta no recebimento que o credor consinta no recebimento em substituição da prestação que lhe em substituição da prestação que lhe era devida (CC, art. 995).era devida (CC, art. 995).

Page 273: Slide Direito Administrativo

• Permuta, troca ou escamboPermuta, troca ou escambo é o contrato é o contrato pelo qual as partes transferem e pelo qual as partes transferem e recebem um bem, uma da outra, bens, recebem um bem, uma da outra, bens, esses, que se substituem esses, que se substituem reciprocamente no patrimônio dos reciprocamente no patrimônio dos permutantes. permutantes.

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• Investidura Investidura é a incorporação de uma área é a incorporação de uma área pública, isoladamente inconstruível, ao terreno pública, isoladamente inconstruível, ao terreno particular confinante que ficou afastado do novo particular confinante que ficou afastado do novo alinhamento em razão de alteração do traçado alinhamento em razão de alteração do traçado urbano. urbano.

• Esse clássico conceito doutrinário merece, Esse clássico conceito doutrinário merece, atualmente, ampliação, no sentido de abranger atualmente, ampliação, no sentido de abranger qualquer área inaproveitável isoladamente, qualquer área inaproveitável isoladamente, remanescente ou resultante de obra pública (art. remanescente ou resultante de obra pública (art. 15, § 2º, do Dec.-lei 2.300/86) uma vez que esta 15, § 2º, do Dec.-lei 2.300/86) uma vez que esta pode afetar também os terrenos rurais. pode afetar também os terrenos rurais.

Page 275: Slide Direito Administrativo

• Legitimação de posseLegitimação de posse é modo excepcional de é modo excepcional de transferência de domínio de terra devoluta ou transferência de domínio de terra devoluta ou área pública sem utilização, ocupada por longo área pública sem utilização, ocupada por longo tempo por particular que nela se instala, tempo por particular que nela se instala, cultivando-a ou levantando edificação para seu cultivando-a ou levantando edificação para seu uso. uso.

• A legitimação da posse há que ser feita na forma A legitimação da posse há que ser feita na forma da legislação pertinente, sendo que, para as da legislação pertinente, sendo que, para as terras da União, o Estatuto da Terra (Lei 4.504/ terras da União, o Estatuto da Terra (Lei 4.504/ 64) já disciplina seu procedimento e a expedição 64) já disciplina seu procedimento e a expedição do título (arts. 11 e 97 a 102), para o devido do título (arts. 11 e 97 a 102), para o devido registro do imóvel em nome do legitimado. registro do imóvel em nome do legitimado.

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• Os bens públicos são, em regra, Os bens públicos são, em regra, imprescritíveis, impenhoráveis e não imprescritíveis, impenhoráveis e não sujeitos a oneração. Vejamos a razão de ser sujeitos a oneração. Vejamos a razão de ser desses atributos, que tem fundamentos desses atributos, que tem fundamentos constitucionais e legais, além de constitucionais e legais, além de encontrarem plena justificação na prática encontrarem plena justificação na prática administrativa.administrativa.

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• Art. 100Art. 100. Os bens públicos de uso comum do povo e os . Os bens públicos de uso comum do povo e os de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem de uso especial são inalienáveis, enquanto conservarem a sua qualificação, na forma que a lei determinar.a sua qualificação, na forma que a lei determinar.

• Art. 101Art. 101. Os bens públicos dominicais podem ser . Os bens públicos dominicais podem ser alienados, observadas as exigências da lei.alienados, observadas as exigências da lei.

• Art. 102Art. 102. Os bens públicos não estão sujeitos a . Os bens públicos não estão sujeitos a usucapião.usucapião.

• STF Súmula nº 340STF Súmula nº 340•         Desde a vigência do Código Civil, os bens Desde a vigência do Código Civil, os bens

dominicais, como os demais bens públicos, não podem dominicais, como os demais bens públicos, não podem ser adquiridos por usucapião.ser adquiridos por usucapião.

Page 278: Slide Direito Administrativo

• A imprescritibilidadeA imprescritibilidade dos bens públicos dos bens públicos decorre como conseqüência lógica de decorre como conseqüência lógica de sua inalienabilidade originária. E é sua inalienabilidade originária. E é fácil demonstrar a assertiva: se os bens fácil demonstrar a assertiva: se os bens públicos são originariamente públicos são originariamente inalienáveis, segue-se que ninguém os inalienáveis, segue-se que ninguém os pode adquirir enquanto guardarem pode adquirir enquanto guardarem essa condição. essa condição.

Page 279: Slide Direito Administrativo

• A impenhorabilidadeA impenhorabilidade dos bens públicos decorre dos bens públicos decorre de preceito constitucional que dispõe sobre a de preceito constitucional que dispõe sobre a forma pela qual serão executadas as sentenças forma pela qual serão executadas as sentenças judiciárias contra a Fazenda Pública, sem judiciárias contra a Fazenda Pública, sem permitir a penhora de seus bens. permitir a penhora de seus bens.

• Admite, entretanto, o seqüestro da quantia Admite, entretanto, o seqüestro da quantia necessária à satisfação do débito, desde que necessária à satisfação do débito, desde que ocorram certas condições processuais (CF, art. ocorram certas condições processuais (CF, art. 100).100).

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• INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADE E ATUAÇÃO NO DOMÍNIO ATUAÇÃO NO DOMÍNIO ECONÔMICOECONÔMICO

Page 281: Slide Direito Administrativo

• Os fundamentos da intervençãoOs fundamentos da intervenção na propriedade e na propriedade e atuação no domínio econômico repousam na atuação no domínio econômico repousam na necessidade de proteção do Estado aos interesses necessidade de proteção do Estado aos interesses da comunidade; os interesses coletivos da comunidade; os interesses coletivos representam o direito de maior número e, por representam o direito de maior número e, por isso mesmo, quando em conflito com os interesses isso mesmo, quando em conflito com os interesses individuais, estes cedem àqueles, em atenção ao individuais, estes cedem àqueles, em atenção ao direito da maioria, que é a base do regime direito da maioria, que é a base do regime democrático e do Direito Civil moderno.democrático e do Direito Civil moderno.

Page 282: Slide Direito Administrativo

• Propriedade e domínio econômicoPropriedade e domínio econômico: A propriedade é um : A propriedade é um direito individual, mas condicionado ao bem estar da direito individual, mas condicionado ao bem estar da comunidade; admite limitações ao seu uso e restrições ao comunidade; admite limitações ao seu uso e restrições ao seu conteúdo em benefício da comunidade. seu conteúdo em benefício da comunidade.

• A CF garante a propriedade, mas permite a A CF garante a propriedade, mas permite a desapropriação; e lhe atribui a função social; No desapropriação; e lhe atribui a função social; No domínio econômico a CF assegura a liberdade de domínio econômico a CF assegura a liberdade de iniciativa, mas, no interesse do desenvolvimento nacional iniciativa, mas, no interesse do desenvolvimento nacional e da justiça social, impondo regras. e da justiça social, impondo regras.

• AA intervenção na propriedadeintervenção na propriedade incide sobre os bens; incide sobre os bens; • AA intervenção no domínio econômicointervenção no domínio econômico incide sobre a incide sobre a

atividade lucrativa exercida pela empresa, como atividade lucrativa exercida pela empresa, como instrumento de iniciativa privada.instrumento de iniciativa privada.

Page 283: Slide Direito Administrativo

• Bem-estar socialBem-estar social: é o bem comum, o bem do povo : é o bem comum, o bem do povo em geral; é o escopo da justiça social e só pode em geral; é o escopo da justiça social e só pode ser alcançado através do desenvolvimento ser alcançado através do desenvolvimento nacional; para propiciar isso, o Poder Público nacional; para propiciar isso, o Poder Público pode intervir na propriedade privada e nas pode intervir na propriedade privada e nas atividades econômicas, nos limites da atividades econômicas, nos limites da competência atribuídas a cada uma das entidades competência atribuídas a cada uma das entidades estatais, através de normas legais e atos estatais, através de normas legais e atos administrativos adequados ao objeto da administrativos adequados ao objeto da intervenção.intervenção.

Page 284: Slide Direito Administrativo

• Competência Competência para a intervenção: a legislação para a intervenção: a legislação sobre direito de propriedade e intervenção no sobre direito de propriedade e intervenção no domínio econômico é privativa da União; domínio econômico é privativa da União;

• aos Estados e Municípios só cabem as medidas de aos Estados e Municípios só cabem as medidas de polícia administrativa, de condicionamento do polícia administrativa, de condicionamento do uso de propriedade ao bem-estar social e de uso de propriedade ao bem-estar social e de ordenamento das atividade econômicas, nos ordenamento das atividade econômicas, nos limites das normas federais, limites das normas federais, a intervenção no a intervenção no domínio só pode ser feita por delegação do domínio só pode ser feita por delegação do Governo Federal, que é o detentor de todo poder Governo Federal, que é o detentor de todo poder nesse setor.nesse setor.

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• I - Intervenção na PropriedadeI - Intervenção na Propriedade

• É todo ato do Poder Público que É todo ato do Poder Público que compulsoriamente retira ou restringe direitos compulsoriamente retira ou restringe direitos dominiais privados ou sujeita o uso de bens dominiais privados ou sujeita o uso de bens particulares a uma destinação de interesse particulares a uma destinação de interesse público; pode ter fundamento na público; pode ter fundamento na necessidadenecessidade ou ou utilidade públicautilidade pública, ou no , ou no interesse socialinteresse social (expresso (expresso em lei federal). em lei federal).

Page 286: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação: Desapropriação: A doutrina dominante define a A doutrina dominante define a desapropriação como sendo, um procedimento desapropriação como sendo, um procedimento pelo qual o Poder Público ou seus delegados, pelo qual o Poder Público ou seus delegados, mediante prévia declaração de necessidade mediante prévia declaração de necessidade pública, utilidade pública ou interesse social, pública, utilidade pública ou interesse social, retira compulsoriamente a propriedade de retira compulsoriamente a propriedade de alguém, mediante prévio e justo pagamento de alguém, mediante prévio e justo pagamento de indenizaçãoindenização

Page 287: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:

• A Constituição Federal garante a propriedade A Constituição Federal garante a propriedade privada nos arts. privada nos arts. 5º, caput, e , e 5º, XXII, e , e 170, III..

•         Reconhece, todavia, como uma tendência Reconhece, todavia, como uma tendência irreversível do Estado moderno, a possibilidade irreversível do Estado moderno, a possibilidade da interferência do Poder Público na mudança da interferência do Poder Público na mudança compulsória da destinação de um bem, ajustando compulsória da destinação de um bem, ajustando aos interesses sociais, mediante a desapropriação, aos interesses sociais, mediante a desapropriação, o confisco ou a requisição.o confisco ou a requisição.

Page 288: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:

• procedimento: Art. 5º, XXIV, CFprocedimento: Art. 5º, XXIV, CF

• competência para legislar sobre: Art. 22, II, CFcompetência para legislar sobre: Art. 22, II, CF

• por interesse social: Art. 184 e §§ 1º a 5º, CFpor interesse social: Art. 184 e §§ 1º a 5º, CF

• de glebas com culturas ilegais: Art. 243, CFde glebas com culturas ilegais: Art. 243, CF

Page 289: Slide Direito Administrativo

• Consideram-se casos de necessidade pública;Consideram-se casos de necessidade pública;• I - a defesa do território nacionaL. I - a defesa do território nacionaL. • II - a segurança pública. II - a segurança pública. • III - os socorros públicos, nos casos de calamidade. III - os socorros públicos, nos casos de calamidade. • IV - a salubridade pública. IV - a salubridade pública. • Consideram-se casos de utilidade pública: Consideram-se casos de utilidade pública: • I - a fundação de povoação e de estabelecimentos de I - a fundação de povoação e de estabelecimentos de

assistência, educação ou instrução pública. assistência, educação ou instrução pública. • II - a abertura, alargamento ou prolongamento de ruas, II - a abertura, alargamento ou prolongamento de ruas,

praças, canais, estradas de ferro e, em geral, de praças, canais, estradas de ferro e, em geral, de quaisquer vias públicas. quaisquer vias públicas.

• III - a construção de obras, ou estabelecimentos, III - a construção de obras, ou estabelecimentos, destinados ao bem geral de uma localidade, sua destinados ao bem geral de uma localidade, sua decoração e higiene. decoração e higiene.

• IV - a exploração de minas".IV - a exploração de minas".

Page 290: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:•         Na legislação ordinária, temos:Na legislação ordinária, temos:• Decreto-Lei nº 3.365, de 21.6.1941, que dispõe

sobre desapropriação por utilidade pública; • Lei nº 4.132, de 10.9.1962, que define os casos de

desapropriação por interesse social e dispõe sobre sua aplicação;

• Decreto-Lei nº 554, de 25.4.1969 (Decreto-Lei nº 554, de 25.4.1969 (revogado pela Lei Complementar nº 76 de 6 de julho de 1993), que dispõe sobre desapropriação, por interesse social, de imóveis rurais, para fins de reforma agrária;

• Decreto-Lei nº 1.075, de 22.1.1970, que regula a imissão de posse.

Page 291: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:

•         Inúmeras teorias procuram fundamentar e Inúmeras teorias procuram fundamentar e justificar o instituto da desapropriação, sendo as justificar o instituto da desapropriação, sendo as principais: principais:

• a) coletivista; a) coletivista;

• b) do domínio eminente do Estado; b) do domínio eminente do Estado;

• c) do pacto social; c) do pacto social;

• d) da prevalência do interesse público sobre o d) da prevalência do interesse público sobre o privado, ou teoria da colisão de direitos; privado, ou teoria da colisão de direitos;

• e) da função social da propriedade; e) da função social da propriedade;

• f) da alienação compulsória.f) da alienação compulsória.

Page 292: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:•   a) Teoria Coletivista: conforme esta doutrina, a

propriedade primitiva era comunitária, comunista, da coletividade e, sendo meramente tolerada a propriedade individual pelo Estado, reservou-se este o direito de novamente avocá-la para si, quando necessário.

• b) Teoria do Domínio Eminente do Estado: segundo esta doutrina, o Estado exerce um super-domínio sobre seu território, como atributo da própria soberania. Em face disto, ele pode limitar ou suprimir a propriedade individual, quando achar conveniente.

Page 293: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:

•     c) Teoria do Pacto Social: esta teoria afirma como o fundamento do próprio Estado o contrato social entre os cidadãos, de modo a restar implícita a eventualidade de se sacrificar a propriedade de cada um no interesse de todos.

• d) Teoria da Prevalência do Interesse Público Sobre o Privado ou Teoria da Colisão de Direitos: esta teoria é simplista, mas bem fundamentada: a desapropriação se justifica pela subordinação do direito particular ao direito do Estado.

Page 294: Slide Direito Administrativo

• Desapropriação:Desapropriação:•     e) Teoria da Função Social da Propriedade: esta

doutrina já fora preconizada por Santo Tomás de Aquino, para quem o proprietário de um bem deveria utilizá-lo como um gestor perante a sociedade, de modo a favorecer o maior número possível de indivíduos. A doutrina da função social da propriedade reconhece a propriedade individual, desde que condicionada ao interesse público.

• f) Teoria da Alienação Compulsória: para esta concepção, a desapropriação vem a ser uma alienação compulsória, pois no procedimento expropriatório estão presentes a entrega do bem e o pagamento do preço.

Page 295: Slide Direito Administrativo

• Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes

• XXII - direito de propriedade;

• XXIII - função social;

• XXIV - desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;

• XXV - no caso de iminente perigo público, uso de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano

Page 296: Slide Direito Administrativo

• o Código Civil Brasileiro no seu artigo 524, diz o Código Civil Brasileiro no seu artigo 524, diz que "A lei assegura ao proprietário o direito de que "A lei assegura ao proprietário o direito de usar, gozar e dispor de seus bens, de reavê-los do usar, gozar e dispor de seus bens, de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua.poder de quem quer que injustamente os possua.

Page 297: Slide Direito Administrativo

• A Constituição Federal trata de dois tipos de A Constituição Federal trata de dois tipos de desapropriação, que os doutrinadores chamavam de desapropriação, que os doutrinadores chamavam de ordináriaordinária e e extraordinária.extraordinária.

A desapropriação ordinária vem inserida no texto A desapropriação ordinária vem inserida no texto constitucional no capítulo "dos direitos e deveres constitucional no capítulo "dos direitos e deveres individuais e coletivos", mais precisamente no artigo 5º, individuais e coletivos", mais precisamente no artigo 5º, XXIV, que esclarece o seguinte: XXIV, que esclarece o seguinte:

" " desapropriação por necessidade ou utilidade pública, desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, ou por interesse social, mediante justa e prévia mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituiçãonesta Constituição."..".

A desapropriação ordinária poderá ser declarada pela A desapropriação ordinária poderá ser declarada pela União, Estados-Membros como pelos Municípios, o que União, Estados-Membros como pelos Municípios, o que será feito mediante lei ordinária. Daí dizer-se que o será feito mediante lei ordinária. Daí dizer-se que o instituto da desapropriação tem fundamento instituto da desapropriação tem fundamento infraconstitucional .infraconstitucional .

Page 298: Slide Direito Administrativo

A desapropriação extraordinária vem tratada no A desapropriação extraordinária vem tratada no artigo 184 da Constituição Federal, com o artigo 184 da Constituição Federal, com o seguinte teor: seguinte teor:

"Compete à União desapropriar por interesse "Compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função rural que não esteja cumprindo sua função social, mediante prévia e justa indenização em social, mediante prévia e justa indenização em títulos da dívida agrária, com cláusula de títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua de até vinte anos, a partir do segundo ano de sua emissão, e cuja utilização será definida em lei .”emissão, e cuja utilização será definida em lei .”

Page 299: Slide Direito Administrativo

•Quanto à Quanto à desapropriação extraordináriadesapropriação extraordinária é aquela é aquela que somente à União competirá desapropriar por que somente à União competirá desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, interesse social, para fins de reforma agrária, sendo declarado de interesse social o imóvel rural sendo declarado de interesse social o imóvel rural que não esteja cumprindo a sua função social. que não esteja cumprindo a sua função social.

• Com relação à indenização, será prévia e justa, Com relação à indenização, será prévia e justa, mas em títulos da dívida agrária, com cláusula de mas em títulos da dívida agrária, com cláusula de preservação do valor real, resgatáveis no prazo preservação do valor real, resgatáveis no prazo de até vinte anos, a partir do segundo ano de de até vinte anos, a partir do segundo ano de emissão, nos termos do artigo 184 da emissão, nos termos do artigo 184 da Constituição Federal. Constituição Federal.

Page 300: Slide Direito Administrativo

• A desapropriação do artigo 243 da Constituição A desapropriação do artigo 243 da Constituição Federal não é considerada por alguns autores Federal não é considerada por alguns autores uma nova espécie de desapropriação, mas um uma nova espécie de desapropriação, mas um confisco ou penalidade àqueles que praticarem a confisco ou penalidade àqueles que praticarem a atividade criminosa de cultivar ilegalmente atividade criminosa de cultivar ilegalmente plantas psicotrópicas (expropriação)plantas psicotrópicas (expropriação) .

• IMISSÃO DE POSSE

• Imissão de posse, na definição de Celso Antônio Imissão de posse, na definição de Celso Antônio Bandeira de Mello, "é a transferência da posse Bandeira de Mello, "é a transferência da posse do bem objeto da expropriação". Não será a do bem objeto da expropriação". Não será a transferência da propriedade, mas apenas da transferência da propriedade, mas apenas da posse.posse.

Page 301: Slide Direito Administrativo

• Servidão administrativa: é é ônus real de usoônus real de uso imposto pela Administração à propriedade imposto pela Administração à propriedade particular para assegurar a realização e particular para assegurar a realização e conservação de obras e serviços públicos ou de conservação de obras e serviços públicos ou de utilidade pública, mediante indenização dos utilidade pública, mediante indenização dos prejuízos efetivamente suportados pelo prejuízos efetivamente suportados pelo proprietário; proprietário; a a InstituiçãoInstituição faz-se por acordo faz-se por acordo administrativo ou por sentença judicialadministrativo ou por sentença judicial, , precedida sempre de precedida sempre de ato declaratório de servidãoato declaratório de servidão; ; a indenização faz-se em correspondência com o a indenização faz-se em correspondência com o prejuízo causado ao imóvel.prejuízo causado ao imóvel.

Page 302: Slide Direito Administrativo

• Requisição: é a utilização coativa de bens e é a utilização coativa de bens e serviços particulares pelo Poder Público por ato serviços particulares pelo Poder Público por ato de execução imediata e direta da autoridade de execução imediata e direta da autoridade requisitante e indenização ulterior, para requisitante e indenização ulterior, para atendimento de necessidades coletivas urgentes e atendimento de necessidades coletivas urgentes e transitórias transitórias ( art. 5º, XXV da CF).( art. 5º, XXV da CF).

Page 303: Slide Direito Administrativo

• Ocupação temporária: é a utilização transitória, é a utilização transitória, remunerada ou gratuita, de bens particulares remunerada ou gratuita, de bens particulares pelo Poder Público, para a execução de obras, pelo Poder Público, para a execução de obras, serviços ou atividades públicas ou de interesse serviços ou atividades públicas ou de interesse público; essa prerrogativa estatal pode ser público; essa prerrogativa estatal pode ser transferida a concessionários e empreiteiros.transferida a concessionários e empreiteiros.

Page 304: Slide Direito Administrativo

• Limitação administrativa: é toda imposição é toda imposição geral, gratuita. unilateral e de ordem pública geral, gratuita. unilateral e de ordem pública condicionadora do exercício de direitos ou de condicionadora do exercício de direitos ou de atividades particulares às exigências do bem-atividades particulares às exigências do bem-estar social; são preceitos de ordem pública; estar social; são preceitos de ordem pública; decorrem do poder de polícia inerente e decorrem do poder de polícia inerente e indissociável da Administração e se exteriorizam indissociável da Administração e se exteriorizam nas imposições unilaterais e imperativas sob a nas imposições unilaterais e imperativas sob a tríplice modalidade positiva (fazer), negativa tríplice modalidade positiva (fazer), negativa (não fazer) ou permissiva ( deixar fazer).(não fazer) ou permissiva ( deixar fazer).

Page 305: Slide Direito Administrativo

• II - Atuação no Domínio Econômico

O que é o CADE?• O Conselho Administrativo de Defesa Econômica - CADE, criado

em 1962 e transformado, em 1994, em Autarquia vinculada ao Ministério da Justiça, tem suas atribuições previstas na Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994. Ele tem a finalidade de orientar, fiscalizar, prevenir e apurar abusos de poder econômico, exercendo papel tutelador da prevenção e repressão do mesmo.

• Qual é o papel do CADE?• O CADE é a última instância, na esfera administrativa,

responsável pela decisão final sobre a matéria concorrencial. Assim, após receber os pareceres das duas secretarias (Seae e SDE) o CADE tem a tarefa de julgar os processos. O órgão desempenha, a princípio, três papéis:

1. Preventivo2. Repressivo3. Educativo

Page 306: Slide Direito Administrativo

• II - Atuação no Domínio Econômico

• Monopólio:Monopólio: Situação em que um setor do mercado com múltiplos Situação em que um setor do mercado com múltiplos compradores é controlado por um único vendedor de mercadoria compradores é controlado por um único vendedor de mercadoria ou serviço, tendo capacidade de afetar o preço pelo domínio da ou serviço, tendo capacidade de afetar o preço pelo domínio da oferta. Nesse cenário, os preços tendem a se fixar no nível mais oferta. Nesse cenário, os preços tendem a se fixar no nível mais alto para aumentar a margem de lucro.alto para aumentar a margem de lucro.

•OLIGOPOLIOOLIGOPOLIO : Na economia, oligópólio (do grego oligos, poucos : Na economia, oligópólio (do grego oligos, poucos + polens, vender) é uma forma evoluída de monopólio, no qual um + polens, vender) é uma forma evoluída de monopólio, no qual um grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de grupo de empresas promove o domínio de determinada oferta de produtos e/ou serviços, como empresas de mineração, alumínio, produtos e/ou serviços, como empresas de mineração, alumínio, aço, montadoras de veículos , cimentos, laboratórios farmacêuticos, aço, montadoras de veículos , cimentos, laboratórios farmacêuticos, aviação, comunicação e bancos.aviação, comunicação e bancos.Cartéis Cartéis Trustes Trustes HoldingsHoldings

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• Cartel• Associação entre empresas do mesmo ramo de

produção com objetivo de dominar o mercado e disciplinar a concorrência. As partes entram em acordo sobre o preço, que é uniformizado geralmente em nível alto, e quotas de produção são fixadas para as empresas membro. No seu sentido pleno, os cartéis começaram na Alemanha no século XIX e tiveram seu apogeu no período entre as guerras mundiais. Os cartéis prejudicam a economia por impedir o acesso do consumidor à livre-concorrência e beneficiar empresas não-rentáveis. Tendem a durar pouco devido ao conflito de interesses.

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• Holding• Forma de organização de empresas que surge depois de

os trustes serem postos na ilegalidade. Consiste no agrupamento de grandes sociedades anônimas. Sociedade anônima é uma designação dada às empresas que abrem seu capital e emitem ações que são negociadas em bolsa de valores. Neste caso, a maioria das ações de cada uma delas é controlada por uma única empresa, a holding.

• A ação das holdings no mercado é semelhante a dos trustes. Uma holding geralmente é formada para facilitar o controle das atividades em um setor. Se ela tiver empresas que atuem nos diversos setores de um mercado como o da produção de eletrodomésticos, por exemplo, abocanha gordas fatias desse mercado e adquire condições de dominar seu funcionamento.

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• Dumping• Prática comercial que consiste em vender um produto

ou serviço por um preço irreal para eliminar a concorrência e conquistar a clientela. Proibida por lei, pode ser aplicada tanto no mercado interno quanto no externo. No primeiro caso, o dumping concretiza-se quando um produto ou serviço é vendido abaixo do seu preço de custo, contrariando em tese um dos princípios fundamentais do capitalismo, que é a busca do lucro. A única forma de obter lucro é cobrar preço acima do custo de produção. No mercado externo, pratica-se o dumping ao se vender um produto por preço inferior ao cobrado para os consumidores do país de origem. Os EUA acusam o Japão de praticar dumping no setor automobilístico.

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• Truste

• Reunião de empresas que perdem seu poder individual e o submetem ao controle de um conselho de trustes. Surge uma nova empresa com poder maior de influência sobre o mercado. Geralmente tais organizações formam monopólios. Os trustes surgiram em 1882 nos EUA, e o temor de que adquirissem poder muito grande e impusessem monopólios muito extensos fez com que logo fossem adotadas leis antitrustes, como a Lei Sherman, aprovada pelos norte-americanos em 1890.

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• Repressão ao Abuso de Poder EconômicoRepressão ao Abuso de Poder Econômico: : a a constituição impõe sua repressão (art. 173, § 4º ); constituição impõe sua repressão (art. 173, § 4º ); o abuso pode assumir as mais variadas o abuso pode assumir as mais variadas modalidades, visando sempre ao modalidades, visando sempre ao açambarcamento dos mercados, à eliminação da açambarcamento dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros, concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros, neste caso mediante um excessivo e injustificável neste caso mediante um excessivo e injustificável aumento de preços; as formas usuais são: aumento de preços; as formas usuais são:

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• Controle de AbastecimentoControle de Abastecimento:: é o conjunto de é o conjunto de medidas destinadas a manter no mercado medidas destinadas a manter no mercado consumidor matéria-prima, produtos ou serviços consumidor matéria-prima, produtos ou serviços em quantidade necessárias às exigências de seu em quantidade necessárias às exigências de seu consumo.consumo.

• Tabelamento de preçosTabelamento de preços: : Preço é a retribuição Preço é a retribuição pecuniária do valor do bem, do serviço ou da pecuniária do valor do bem, do serviço ou da atividade que se compra ou que se utiliza atividade que se compra ou que se utiliza mediante renumeração; pode ser privado, mediante renumeração; pode ser privado, semiprivado ou público; semiprivado ou público; Tabelamento Tabelamento é função é função privativa da União, por seus órgãos centralizados privativa da União, por seus órgãos centralizados ou entes descentralizados a que a lei federal ou entes descentralizados a que a lei federal atribui; incide sobre os preços privados.atribui; incide sobre os preços privados.

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•FIMFIM