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Faculdade de Ciências Biológicas e da SaúdeUNIVIÇOSA
Curso de Farmácia
Avaliação da Qualidade de Cápsulas de Atenolol Manipuladas na Cidade de Viçosa - MG
Alunas: Viviane Gorete Silveira Mouro Dayane Teixera Campos
Viçosa 28 Setembro de 2010
Faculdade de Ciências Biológicas e da SaúdeUNIVIÇOSA
Curso de Farmácia
Avaliação da Qualidade de Cápsulas de Atenolol Manipuladas na Cidade de Viçosa - MG
Profesor Msc. Igor Cabreira PussenteCo-Orientador
Professor Dr. Rogério Pinto Convidado
Professor MSc. Camilo Amaro de CarvalhoOrientador
Viçosa 28 Setembro de 2010
INTRODUÇÃO
O controle de qualidade visa garantir a utilização de medicamentos que possuem características farmacopéicas com segurança e eficácia.
GOMES et al, 2005
REVISÃO LITERÁRIA
A credibilidade do medicamento manipulado exige qualificação do profissional farmacêutico, modernidade das farmácias, qualidade dos serviços e segurança dos produtos.
VIEIRA FILHO, 2003
REVISÃO LITERÁRIA
O atenolol é um antagonista de longa ação dos recceptores adrenérgicos, possuindo relativa cardioseletividade β1, sem aividade simpaticominética intrínseca.
KORALKOVAS, 2000.
REVISÃO LITERÁRIA
Hipertensão arterial é uma síndrome clínica que caracteriza pela elevação da pressão arterial a nívei iguais ou superiores a 140 mmHg de pressão sistólica e/ou 90 mmHg de pressão diastólica.
CAMPOS JR et al, 2001
OBJETIVOS
Objetivo Geral
Avaliar o controle de qualidade das cápsulas de atenolol
manipuladas em Viçosa – MG.
Objetivos Específicos
Avaliar a qualidade de cápsulas manipuladas;
Avaliar as características físico-químicas do produto acabado.
METODOLOGIA
O padrão utilizado foi o atenolol matéria-prima, este foi submetido as seguintes análises de qualificação:
Avaliação dos caracteres organolépticos;
Análise da solubilidade;
Determinação de pH;
Determinação do ponto de fusão;
Análise da densidade.
METODOLOGIA
Doseamento do padrão:
Titulação potenciométrica
200mg atenolol
80mL ác. acético anidro
ác. perclórico 0,1M
Espectrofotometria de absorção no UV
METODOLOGIA
Foram obtidas comercialmente seis amostra de cápsulas manipuladas de atenolol 50mg na cidade de Viçosa – MG, denominadas como, Manipulação A, B, C, D, E e F. Estas foram submetidas a análises de:
Peso médio;
Uniformidade das cápsulas por:
Titulação potenciométrica;
Espectrofotometria por absorção no UV.
RESULTADOS
Tabela 1: Qualificação do padrão
Análises Resultados
Caraceres organolépticos
Pó branco, inodoro
Solubilidade Pouco solúvel em água, facilmente soluvel em metanol, soluvel em ácido acético e etanol
Determinação de pH 10,5
Ponto de fusão 154°C
Densidade 0,55 g/mL
Figura 1: Percentual do padrão e das amostras de cápsulas de atenolol
Tabela 2: Razão dos espectros de absorção das amostras de cápsulas de atenolol
Amostras 275nm 282nm Razão
Padrão 537 457 1,17
Manipulação A 420 356 1,17
Manipulação B 443 376 1,17
Manipulação C 476 406 1,17
Manipulação D 438 370 1,18
Manipulação E 443 376 1,17
Manipulação F 430 364 1,18
Doseamento por espectrofotometria por absorção
no UV
% atenolol nas amostras 275nm = (ABSAX100)/ABSP
Onde:
ABSA = absorbância da amostra
ABSP = absorbância do padrão
Tabela 3: Percentual de atenolol pela Espectrofotometria por absorção no UV
Amostra *Abs **% Abs relativa
Padrão 537 100
Manipulação A 420 78,2
Manipulação B 443 82,49
Manipulação C 476 88,64
Manipulação D 438 81,56
Manipulação E 443 82,49
Manipulação F 430 80,07
* Abs= Absobância; **% Abs relativa= percentual de absobância relativa em relação ao padrão
Figura 2: Perfil espectrofotométrico de cápsulas de atenolol
Tabela 4: Redução da concentração global relativa das amostras em relação ao padrão
Amostras Média de redução (%)
Média ± s.d* de redução (%)
Padrão
Manipulação A 22,5 0,5
Manipulação B 23,75 10,84
Manipulação C 11,75 0,95
Manipulação D 16,75 4,5
Manipulação E 18,25 0,5
Manipulação F 26,75 10,90
*s.d = desvio padrão
Tabela 5 - Variação de peso e peso médio em gramas das cápsulas de atenolol
A B C D E F
Peso médio 0,1423 0,1362 0,1784 0,2361 0,1386 0,0977
Desvio padrão
0,01423 0,01362 0,01784 0,02361 0,01386 0,00977
Coeficiente de variação
4,7% 8,8% 2,7% 17,8% 8,5% 4,8%
Limites de variação + 10%
0,15653 0,1499 0,1962 0,2598 0,1524 0,1074
Limites de variação + 10%
0,12807 0,1226 0,1605 0,2125 0,1247 0,0879
CONCLUSÃO
O presente trabalho permitiu verificar a necessidade da presença do profissional farmacêutico nos estabelecimentos de manipulação, assim como uma equipe qualificada para exercer sua função.
Demonstrou também a necessidade do controle da qualidade em todas as etapas do processo de manipulação desde a matéria prima até o controle de produto acabado, assegurando eficácia, segurança e credibilidade dos medicamentos dispensados à população. Juntamente com a determinação da uniformidade de conteúdo pela análise individual das cápsulas, visto que em um teste mais sensível como a espectrofotometria as cápsulas não apresentaram conformidade. Porém a realização do teste de uniformidade de conteúdo para cada preparação torna-se inviável para a farmácia magistral.
OBRIGADA!
REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS
CAMPOS, JR.R.; COLOMBARI, E.; CRAVO, S.; LOPES, O. U. Hipertensão arterial: o eu tem a dizer o sistema nervoso. Rev. Brasileira de Hipertensão. Vol 8, n1, p. 41- 54, 2001. Disponível em: http://departamentos.cardiol.br/dha/publicacoes/8- 1/006.pdf. Acesso em: 16 dez. 2009.
GOMES, T.C.F., CIRILO, H.N.C., MIRANDA, C.G., PAULA, J.R., BARA, M.T.F. Avaliação do teor de maleato de enalapril em matérias-primas e produtos acabados. Rev. Eletrônica de farmácia, v. 2 (2), p.92-95, 2005. KORALKOVAS. Dicionário Terapêutico Guanabara. Editora Guanabara Koogan S. A, 2000.
VIEIRA FILHO, G. Gestão da qualidade total: uma abordagem prática. Campinas: Alínea, 2003.