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eng Bioquimica
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Engenharia Bioquímica II 1
I BIOREACTORES DE ELEVADA
DENSIDADE CELULAR
1.1 Bioreactores de células imobilizadas
1.2.1 Efeito da resistência à transferência de
massa interna e externa na cinética
microbiana (difusão, difusão/reacção)
- Técnicas de imobilização de biocatalisadores
- Limitações difusionais internas
- Limitações difusionais externas
- Coeficiente de efectividade e módulo de
Thiele
ENGENHARIA BIOQUÍMICA II
Engenharia Bioquímica II 2
BIOREACTORES COM CÉLULAS IMOBILIZADAS
VANTAGENS:
Operação em contínuo
•Permite utilizar o mesmo material catalítico –
células retidas no reactor.
•Elimina o problema de washout para taxas de
diluição elevadas
•Particularmente importante para culturas de
células animais e vegetais
Simplificação dos posteriores processos de separação
e purificação do produto
Com culturas de células animais que só crescem à
superfície de um sólido suporte
Maior densidade de células do que em culturas com
células em suspensão
•A combinação de D elevados e conc células
elevadas origina maiores produtividades
Quando o substrato é inibidor
•Diminuição da [S] em contacto com a célula.
Engenharia Bioquímica II 3
Métodos de imobilização:
• Entrapment:
- Numa matriz
- Numa membrana (inclui
encapsulamento)
• Ligação:
- Adsorção (física ou iónica)
- Ligação covalente (grupos funcionais)
Engenharia Bioquímica II 4
Materiais de imobilização:
• Alginato de cálcio
• Agar
• K-Carragénio
• Poliacrilamida
• Colagénio
• Carvão activado
• Cerâmica porosa
• Terras de diatomáceas
• Membranas
• Fibras
A escollha do material de imobilização (enzimas) depende:
- Capacidade de ligação do suporte, o qual é uma função
da densidade de carga, dos grupos funcionais, porosidade e
hidrofobicidade da superficie de suporte
- Estabilidade e manutenção da actividade do enzima, o
que depende dos grupos funcionais do suporte e das
condições ambientais
Imobilização de leveduras em Alginato
para produção de bioetanol
Engenharia Bioquímica II 5
Imobilização de leveduras no interior de
partículas e na superfície de uma
membrana
Engenharia Bioquímica II 6
Engenharia Bioquímica II 7
Esquema de reactores com biofilme
Contaminated waste stream inlet
Waste stream exit
PDMS membrane with biofilm
pHT
Bioreactor compartment
Nutrient inletOverflow
Biomedium re-circulation
Membrane contactor
Reactor de células imobilizadas- Biofilme
Engenharia Bioquímica II 8
Esquema de biofilme
Engenharia Bioquímica II 9
Reactores de células imobilizadas
Engenharia Bioquímica II 10
Engenharia Bioquímica II 11
Partículas de Biocatalizador com células imobilizadas
- esferas
Três geometrias principais - cilindros
- barras
1)
2)
Células imobilizadas à
superfície de uma partícula
Células ( ) imobilizadas
no interior de uma partícula
porosa
Células num microambiente
Actividade
Global
Das Células
-Actividade catalítica das células imobilizadas
-Transporte de substrato (S) do meio através do microambiente até chegar à célula para que S P
Engenharia Bioquímica II 12
Células imobilizadas à
superfície de uma partícula
Células imobilizadas no interior
de uma partícula porosa
Biofilme
Engenharia Bioquímica II 13
Sb
Células em suspensão
Sb
Células imobilizadas em partículas porosas
Células catalisam a reacção:
S K
S V
s
maxs
PS
bs
b
SK
SV
t maxb
d
dS- max
bs
bb
SK
SV
dt
dS
Concentração de substrato junto às
células no interior da partícula
Si ≠ Sb e:
is
imaxs
S K
S V
realv
Engenharia Bioquímica II 14
INTERAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE MASSA/REACÇÃO
Partícula esférica com
células imobilizadasFluído homogéneo
Filme estagnado ou
camada limite ou
camada de difusão
de Nernst
S
P
S
P
Transferência de Massa
ExternaTransferência de Massa Interna
Como S é consumido ao atravessar a esfera de biocatalizador
Gradiente de concentração de S no interior da partícula esférica
Engenharia Bioquímica II 15
INTERAÇÃO TRANSFERÊNCIA DE MASSA INTERNA/REACÇÃO
S
P
S
P
Fluído homogéneo
As células imobilizadas no interior da partícula esférica catalisam a reacçãobiológica:
S P
Interacção transferência de massa interna – reacção
I) Moléculas de S difundem-se através dos poros até à
proximidade das células
II) Células promovem reacção: S P
III) Moléculas de P difundem-se do interior dos poros até ao
exterior
Velocidade da reacção real e Velocidade observada
Vreacção real = Vreacção local = Vreacção verdadeira ou intrínseca
Como [S]partícula = f (r)
e Vreacção local = f ([S])
Mas [S] em cada ponto da partícula é difícil de medir:
Vreacção observada = Vdesaparcimento substrato do líquido homogéneo = Vreacção global da partícula
Sb
Vreacção local = f (r)
SS= Sb
SS
Engenharia Bioquímica II 16
PERFIL TÍPICO DE CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO
NO INTERIOR DA PARTÍCULA ESFÉRICA
Engenharia Bioquímica II 17
CA
CA
CA
PERFIL DE CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO NO INTERIOR
DA PARTÍCULA ESFÉRICA
Kp>1
Kp=1
Kp<1
Kp – Coeficiente de partição do substrato
Engenharia Bioquímica II 18
Como [S]partícula << [S]bulk Vobservada << Vobservaria se [S]partícula= [S]bulk
Envolve parâmetros relacionados
com transferência de massa interna
Vreacção verdadeira ou intrínseca= f (parâmetros cinéticos da célula)
Se cinética de Michaelis-Menten f (Vmáx; KS) parâmetros
Difíceis de determinar em células imobilizadas-transferênca de massa
•Transferência de massa interna + reacção
dr
dSTransferência de massa
Vreacção
Reacção limitada por difusão ou t. massa
•Vr >> Vt.massa passo limitante é t. Massa Vobservada = Vt.massa
Reacção limitada pela reacção intrínseca
•Vr << Vt.massa passo limitante é a reacção Vobservada=Vr.intrínseca
Objectivo: determinar se passo limitante é a transferência de massa
através de critérios matemáticos baseados em parâmetros quantificáveis
Melhorar a transferência massa eliminando as resistências
Engenharia Bioquímica II 19
TRANSFERÊNCIA DE MASSA INTERNA/REACÇÃO
●Células imobilizadas numa partícula esférica de raio R (partícula porosa)
●Desprezar efeitos de T. Massa externa Sb = Ss
S difunde-se através da esfera, atravessa o
elemento do volumes V, compreendido
entre r e r + dr, até chegar ao centro.
Dentro da coroa, S é consumido pela
reacção: S P.
V
r
r + r
R
SbSS
Balanço de massa ao substrato numa coroa esférica de volume V : E.E.
Considerando que o mecanismo de transferência de massa interna é o de
difusão (não há convecção) e que a difusão é descrita pela lei de Fick:
em que:q S = velocidade de difusão do componente i por unidade de superfície [M L-2 s-1]
DS,e = Coeficiente de difusividade efectiva do substrato [L2 s-1]
Sr = Concentração do substrato no fluído no interior dos poros [M L-3]
r = posição radial da partícula [L]
tempo
consumida S massa
tempo
sai S massa -
tempo
entra S massa
dr
dS D r
e,SSq
Engenharia Bioquímica II 20
Se distribuição uniforme de células na partícula DS,e não depende de r =
constante
O balanço vem:
V A dr
dS A
dr
dS
A -A
r
r,drr
r,
rdrr
SeSeS
SSS
vDD
Vvqq
Como:
A = área da coroa esférica disponível para difusão = 4 r2
V = Volume compreendido entre r e r + dr = 4 r2 r
2S
2r,
2r,
22reS,drr
2r,
r r
dr
dS D -
dr
dS D
4:
r r 4 dr
dS D- r 4
dr
dS
v
rr
r
rvD
r
eS
drn
eS
S
r
eS
Fazendo r 0
22r,
dr
dS D rvr
dr
dSeS
Engenharia Bioquímica II 21
2r
2
r
22
,
22r,
dr
dS2r
dr
Sd
dr
dS
rvrD
ou
rvrdr
dD
ieS
ieS
Eq. Dif. de 2ª ordem com 2 condições fronteira:
partícula da centro no 0 0 r
partícula da superfície à ãoConcentraç
ãoconcentraçdemínimodr
dS
SSRr
r
Sr
Como vi = f (Sr)
Integração numérica por computador
Perfil de concentração no interior da partícula S (r)
Engenharia Bioquímica II 22
Perfil de concentração no interior da partícula S (r)
rs
rmaxs
S K
S V
vPS
exemplo da Cinética de Michaelis-Menten:
-SS = Sb
- Cinética intrínseca)
00
S K
S
dr
dS2r
dr
Sd 2
rS
r.2
2
2
,
dr
dSr
SSRr
rv
rD
b
máxseS
não pode ser integrada analiticamente (só por integração numérica por PC)
solução analítica possível só em 2 casos extremos:
Cinética de ordem 1 e cinética de ordem zero
Engenharia Bioquímica II 23
Vmáx/2
kS mede a afinidade do biocatalisador
para um S particular:
kS baixo elevada afinidade
kS alto baixa afinidade
V
S
Vmáx
kS
reacção de ordem zeroreacção de ordem um
Cinética de Michaelis-Menten:
1ª) Cinética ordem zero
2ª) Cinética de ordem 1
máx,sss vvkS
)rR( D 6
vSS 22
e,S
máx,ssr
Sk
vvkS
s
máx,sss
Ses
max,s
e,ss
max,s
sr
D k
vR senh
D k
vr senh
r
R SS
2
e - e senh(x)
Com
x-x
Significa que o substrato não se esgota na matriz
da particula mas apenas no centro da particula
0 0 r
dr
dS
SSRr
r
Sr
R
r
Rmax -Raio máximo
quando Ss=0 e r=0
Engenharia Bioquímica II 24
Concentração de substrato no interior da partícula de
biocatalisador S (r)
Engenharia Bioquímica II 25
Ordem zero / ordem 1 / Monod
Engenharia Bioquímica II 26
Outras Geometrias
Com mais interesse é a placa plana: ex. filmes de células ligados a sólidos
inertes em que o biofilme é uma placa plana
sólido não porosobiofilme
z
b
S
b
0dz
dS
Condições fronteira:
z = b S = Ss
z = 0
eSs
máxS
eSs
máxS
b
Dk
vb
Dk
vz
SS
,
,
,
,
cosh
cosh
22,
2bz
Dk
vSS
SeS
máxS
b
Ss
1ª) Cinética ordem zero
2ª) Cinética ordem um
Z é a distância medida a partir da
superficie interna
Engenharia Bioquímica II 27
Sb
CINÉTICA OBSERVADA
Cinética intrínseca: Cinética local no microambiente das células
vi = f(r)
Cinética observada: Cinética global relativa a toda a partícula de
biocatalisador, é aquela que se pode medir
vobs,s
Como posso relacioná-las?
Experiência em Reactor Fechado
Vp = Volume de todas as partículas de
biocatalisador
V = Volume do fluído
obs,s
v
pbVd S
dt V
Em que:
vobs,s = velocidade global em toda a partícula
= soma das velocidades de consumo de S em cada
ponto da partícula estendida a todo o
volume de partícula- corresponde ao integral da eq
da velocidade em todo o volume da particula
partícula
substrato consumida
Volume
Massa
tempo
Engenharia Bioquímica II 28
2
0,
3
(s(r)) 4
4
3
R
s
obs s
v r drv
R
Substituindo a expressão de vs (s) e a expressão de S (r) posso calcular Vobs,s
1ª) Cinética ordem um:
max max, s,e b
S s,e ,
V 4 RD S R coth 1
k D s obs
S s e
Vv R
k D
x-x
-xx
e - e
e e (x) coth /c
2ª) Cinética ordem zero:
3
, max
4 R desde que s entre 0 r R
3obs Sv v
3 3
, max 0 0
4 4 R - R s =0 para 0 r R
3 3obs sv v Se
3ª) Cinética Michaelis-Menten:
Só c/ métodos numéricos pois não há expressão analítica de S(r)
Corresponde á vel. obs. numa partícula.
Se S > 0 em qualquer ponto da particula
Se S atinge o valor 0 para um R= Ro, há um volume inativo da particula
Engenharia Bioquímica II 29
ALTERNATIVA EQUIVALENTE
Todo o S que se difunde para o interior
da partícula é consumido por reacção:
RrSobs
RrSobs
Rv
v
dr
dS D
3
R 4dr
dS D R
3
4
es,,
2
es,
3
,
Quando células em suspensão:
Quando células imobilizadas:
obs
S
maxs,
S k
S vv
vs
Cinética intrínseca = Cinética observada
Sb
S que chega a cada célula Sb e é f(r)
Sb
Sb
Rr
b
S
s
es
ve
dr
dSr
SSRr
rSk
Sv
drdr
SdD
dr
dS D
R
3
0 0
dS
2r r
es,sobs,
2max ,2
2
2
,
Cinética intrínseca ≠
Cinética observada
Engenharia Bioquímica II 30
MÓDULO THIELE E COEFICIENTE DE EFECTIVIDADE INTERNO
vobs
vintrínseca
v*s = vobservaria se S = Sb (= V se células em suspensão)
vobs ≠ v*s esta ≠ dá uma ideia da forma como a transferência
de massa interna afecta a reacção
Se os efeitos de transferência de massa ~ 0 vobs = v*S
•hi =vs,obs vobservada
v*s vobservaria se S = Sb
=
•Se limitação t. massa ~ 0 S (r) = Sb vs,obs = v*s
hi = 1•Se limitação t. massa elevada S (r) << Sb vs,obs << v*
s
hi << 1
R R
S
SbSb
sem limitações difusionais
com limitações difusionais
0
ηi é o coeficiente de efectividade interna – expressa a extensão
dos problemas transferência de massa ou seja quanto a vel obs difere da v*S
Engenharia Bioquímica II 31
Reacção de ordem 1:
1coth
3
,
,
,
,
,2
,
1int,
esS
máxs
esS
máxs
S
máxs
es
Dk
vR
Dk
vR
k
vR
Dh
hi = f (R, vmáx, ks ,Ds,e)
Estas variáveis são usualmente agrupadas numa variável
adimensional, o Módulo de Thiele .
Este tem várias definições e geralmente usa-se o Módulo de
Thiele Generalizado: (f) (válido para todas as cinéticas e
geometrias)
2
1
, )(2
b
eq
S
S
Sesbs
P
P dsrsvDsv
S
Vf
VP = volume da partícula (m3)
SP = superfície da partícula (m2)
vs = velocidade da reacção (Kg m-3partícula s-1)
sb = concentração de substrato à superfície da partícula (Kg m-3)
Dse = difusividade efectiva (m2 s-1)
seq = concentração de substrato em equilíbrio (Kg m-3); as
reacções biológicas são geralmente irreversíveis seq ~ 0
Engenharia Bioquímica II 32
Módulo de Thiele para várias cinéticas e várias geometrias
Substituindo VP, SP, vs(s) na equação do f obtém-se:
Esfera:
Placa:
Michaelis- Menten:
s
s
sSe
máx
sSe
máx
s
kcom
sD
vb
sD
vR
f
f
1ln1
1
1
2
1ln1
1
1
23
2
1
2
1
Reacção de ordem 1:
Ses
máx
Ses
máx
Dk
vb
Dk
vR
f
f3
Esfera:
Placa:
Reacção de ordem 0:
sSe
máx
sSe
máx
sD
vb
sD
vR
2
23
f
fEsfera:
Placa:
Engenharia Bioquímica II 33
Interpretação do Módulo de Thiele
difusão de velocidade
reacção da velocidade2 f
Concentração de substrato na partícula cai
rapidamente para zero (controlo por difusão)
I) f (f2 )
Vreacção >> Vdifusão
Concentração de substrato na partícula é ~
constante e igual a Sb (controlo por reacção)
II) f 0 (f2 0)
V difusão>> Vreacção
PERFIL DE CONCENTRAÇÃO DE SUBSTRATO NO INTERIOR DA
PARTÍCULA ESFÉRICA EM FUNÇÃO DE f
Engenharia Bioquímica II 34
Coeficiente de Efectividade Interno como função
do Módulo de Thiele
Esfera:
•Cinética de Michaelis- Menten:
f
h
1log116
3
2
,
int
dr
ds
s
R
sk
svdr
ds
R
D
v
v s
bs
bmáx
es
ss
obs
b
•Reacção de ordem um:
13coth33
1112
1
1int,
fff
h
bss
obs
v
v
•Reacção de ordem zero:
577.0
13
2cos com
3
4cos
2
11
577.00 1
0
2
0
1
3
0int,
00int,
f
f
h
fh
para
v
v
para
bss
obs
Quando os parametros v, R, Ds,e são agrupados resulta 1f
Engenharia Bioquímica II 35
Reacção de 1º ordem
Reacção de ordem zero
Engenharia Bioquímica II 36
Reacção de Michelis Menten e Superficies
planas
Engenharia Bioquímica II 37
Mas normalmente vmáx e ks são desconhecidos e de difícil
determinação em sistemas biológicos
Usar o Módulo de Thiele Observável- F – também chamado
Módulo de Weisz, definido por:
difusão
observadareacção
ses
obs
P
P
v
v
sD
v
S
V
,
2
F
O mesmo significado de f, mas já não depende
de vmáx e Ks mas só de vobs
Vobs-Vel da reacção obs por unidade volume de
biocatlizador
Ss- Concen. Sub. na superficie externa
Módulo de Thiele
Para o cálculo do Módulo de Thiele Generalizado, esfera e MM:
s
s
ses
máx
s
kcom
sD
vR
f
1ln1
1
1
23
2
1
,
Precisamos de conhecer : R, vmáx, Ds,e, Sb e = Ks/Sb
Engenharia Bioquímica II 38
hint = f (F,)
F < 0.3 hint 1 limitações difusionais
desprezáveis
F > 3 hint << 1 limitações difusionais
significativas
0.3 F < 3 situação intermédia análise do gráfico
para
tod
as
as
geo
met
rias
e ci
nét
icas I. Critério de Weisz:
II hint é balizado por (ordem zero) hint,o e (ordem 1) hint,1
i. hint,o hint hint,1
ii. F < 0.2 hint(hint,ohint,1) 1
iii. F > 3 1/ F hint < 2/ F
iv. 0.2 F < 3 análise do gráfico
Ind
epen
den
tem
ente
da
geo
met
rias
e
Concentração Mínima de Substrato
Smin é muito importante para saber se em alguma posição S <
Scrítico para o metabolismo celular:
Esfera:F >> 0.667 Smin = 0F < 0.667 Smin = Sb(1-3/2 F)
Placa:F 2 Smin = 0F < 2 Smin = Sb(1-1/2 F)
Engenharia Bioquímica II 39
Coeficiente de Efectividade Interno como função do Módulo de
Thiele Observável (F )e de
F < 0.3
F > 3
F < 0.3
F > 3
Engenharia Bioquímica II 40
1 Φ < 0.2 hint = 1
2 Φ > 10 hint =
3 0.2 < Φ < 10 :
hint ( ∞ ) hint hint ( = 0)
∞ 0
hint = f (F,) Conclusões
F
1
1) ordem (r.
0)( e 0
max Sk
vv
rSSs
k
s
s
s
s
s
0) ordem (r.
)( e
maxvv
rSSs
k
s
s
s
s
• Se reacção não for de ordem zero nem ordem um:
Usa-se a Correlação empírica de Moo – Young & Kobayashi:
1
h h
int,1int,0
int
h
válida para todas as geometrias com um erro máximo = 9%
Engenharia Bioquímica II 41
Ex: Balanço de Massa a um CSTR
Sb
F, S0
F, Sb
Células imobilizadas em partículas esféricas
Células catalisam a reacção:S K
S V
s
maxs
PS
Balanço de Massa ao substrato S:
Definindo
Vem: com V = volume do fluído
Como
obsS, vVFSFS partículasbo
fluído m
partículas m
fluído de Volume
partículas Volume a
3
3
obsS,aVvFSFS bo
obssvaV
F,bo S - S
bs
bmaxs,
obsobsint
s k
s sdifusionai limitações sem observaria se que velocidade
v
vvh
e:
A equação de balanço a S vem:
Sabendo hint, temos um problema semelhante ao de um CSTR com
células em suspensão!
bs
bmaxs,
ints k
s h
vvobs
bs
bmaxs,
bo
int s k
s )s - (s
aV
v
h
F
Engenharia Bioquímica II 42
TRANSFERÊNCIA DE MASSA EXTERNA
Fluído homogéneo
Sb
Partícula esférica com
células imobilizadas
Filme estagnado ou
camada limite ou camada
de difusão de Nernst
Transferência de Massa
Externa
Transferência de Massa
Interna
Ss
Ss Sb
facilmente mensuráveldifícil de medir
Relacionar Ss com Sb através da equação de transferência de massa:
SSV
Ssb
P
P ls KN
NS – velocidade de transferência de massa através da camada fronteira (Kgm-3s-1)-
expressa por volume de biocatalizador
SP, VP – superfície e volume da partícula (m2 e m3)
Kl – coeficiente de transferência de massa (m s-1)
E.E. NS = vs,obs
dr
dSKv lobs
P
Pes,sb
P
P
V
S DSS
V
S
difusão externa difusão internareacção
Engenharia Bioquímica II 43
Rearranjando a equação:
v
S
VS S
S
v
S
V1
S
S obs
P
Pbs
b
obs
P
P
b
s
ll KK
Medindo Sb, vobs e sabendo VP , SP e Kl posso calcular Ss e aplicar nas equações
anteriores para determinar S(r) e h int.
externa massa T. para observável módulo S
v
S
V Se
b
obs
P
P
lK
=
<< 1 Ss /Sb 1 Ss Sb
limitações por t. m. externa desprezáveis
elevado Ss /Sb << 1 Ss << Sb
gradiente de concentração na camada limite
limitações por t. m. externa significativas
Esfera:
Placa: v
bS S
v
3
RS S
obsbs
obsbs
l
l
K
K
Engenharia Bioquímica II
44
Se efeitos de t. massa externa + efeitos de t. massa interna
Coeficiente de efectividade global - h
partícula a todaemS fosse S se v
,,
bobservaria
,
bs
ss
ss
obss
bs
obssobss
sv
sv
sv
v
sv
vv
h
hint hext
h hint x hext
Coeficiente de efectividade externo - hext
•Cinética intrínseca de
Michaelis- Menten:
•Reacção de ordem um:
•Reacção de ordem zero:
coeficiente de efectividade
externo
ssb
bss
bs
bmáxs
ss
smáxs
extsks
sks
sk
sv
sk
sv
,
,
h
b
s
bs
máxs
ss
máxs
exts
s
sk
v
sk
v
,
,
h
1,
,
máxs
máxsext
v
vh
Nota: para h 1 não implica ausência de camada limite. Por outro lado a eliminação da
camada limite não implica melhorar a vel reacção- está no valor máximo, contudo permite
aumentar Ss na superfície da partícula e aumentar a força motriz dentro da partícula.
Engenharia Bioquímica II 45
T. Massa Interna
efeitos T. Massa interna hint = 1 Φ
como:
ses,
obss,2
S D
3
R
v
F
Φ quando:
• R: grande efeito sobre Φ (partículas pequenas grandes
P problemas de operação)
• vs,obs por volume de particula: S necessário por particula
limitações difusionais (maior chance para o substrato ser
transferido), contudo isto não é desejável, já que obriga a
trabalhar a condições sub-optimas.
Dado que vobs é por vol de partiula, uma forma de baixar a
vel. reacção é carga de células por particula (compensação
com maior número de partículas dentro do reactor maior
Vreactor.
• Ds,e: escolha do método imobilização, carga de células
• Ss: Sb ou efeitos de t. massa externa
Minimização dos Efeitos de Transferência de Massa
Para vs,obs ou eliminar restrições à T. Massa Externa e Interna
Engenharia Bioquímica II 46
T. massa Externa
Como
)(
)(s
s
bs
sext
sv
vh
↑ η ext Ss → Sb η ext → 1
l
obss,b
K
3
R - S
vSs
Ss → Sb quando:
• R: o tamanho da partícula (grandes P problemas de
operação)
• vs,obs: S necessário limitações difusionais
ex: carga de células (compensação com + partículas dentro do
reactor, há implicação Vreactor.
• Sb: quando Sb gradiente S, isto é, f. motriz maior vel.
transf. masssa externa
• Kl: Consegue-se a velocidade de escoamento do fluido em torno
das partículas.
Experiência no laboratório:
V agitação ou caudal de recirculação
Para certas cinéticas deve-se
trabalhar nestas condições
para simplificar cálculos
Vs,obs
efeitos de t. massa externa
efeitos de t. massa externa desprezáveis que a
vel. reacção é independente da vel de agitação
Engenharia Bioquímica II 47
Exemplos de equipamentos para diminuir efeitos de
transferência de massa externa
Recirculação com
caudais elevados
Cesto roda a velocidade elevada
Elevada velocidade entre partículas e
fluído Camada limite
Engenharia Bioquímica II 48
Minimização dos Efeitos de Transferência de Massa - Conclusões
Factores que maximizam o coeficiente de efectividade global:
1 - Partículas pequenas
2 - Carga de células não muito elevada
3 - Regime de escoamento de alta turbulência
4 - Concentrações elevadas de substrato
5 - Escolha do método de imobilização
Balanço entre este efeito e o da operacionalidade à
escala de produção
Engenharia Bioquímica II 49
partículaobsbo V FS FS
fluido
partícula
V
V a
)S - (S aV
F bo, obssv
ASPECTOS EXPERIMENTAIS
Se
Vem
1) varia-se So
2) deixa-se atingir E.E.
3) mede-se Sb
4) calcula-se vobs por (1)
vobs
Dse
parâmetros cinéticos
Precisamos de medir certos
parâmetros da reacção:
vobs
1) Experiência em CSTR (E.E.):
Sb
F, S0
F, Sb
PS
(1)
Sb vS,obs
0.1 7 x 10-4
0.25 9 x 10-4
0.5 6 x 10-3
1.0 7 x 10-3
2.0 7.5 x 10-3
… …
Engenharia Bioquímica II 50
S1
V bpartículaobs
dt
d
av
fluido
partícula
V
V a
dtv obss
b,
dS
a
1-
Se
Com
vem
Se Vobs é muito pequena é também muito pequeno
Pode-se falar em estado pseudo-estacionário
Tudo o que foi dito sobre η= f(Φ) é válido
2) Experiência em Batch:
Sb PS
dt
dSb
Engenharia Bioquímica II 51
Difusividade Efectiva = DS,e
a facilidade com que o substrato se
difunde na matriz do catalisador.
estrutura do poro:
- e = porosidade
- τ = tortuosidade
Ds,e << Ds,águaO poro oferece resistência à
difusão do substrato
• e Ds,e
• τ Ds,e
Ds,e a e Ds,água
τ
Ds,e tabelados ou calculados através de correlações
Engenharia Bioquímica II 52
Parâmetros cinéticos: vobsKs
1) CSTR (ou reactor batch se hipótese de pseudo-E.E.válida):
R = 1 mm Sb (Kgm-3) vS,obs (Kgm-3 s-1)
0.01 4.66 x 10-5
0.1 4.47 x 10-4
0.5 1.89 x 10-3
1.0 3.19 x 10-3
… …
Se célula imobilizada
parâmetros da cinética intrínseca = ?
Cinética intrínseca
de M.M S K
S
s
max
vvs
S
1
K
1
1
max
s
max vvv
? (em que condições?)
obsv
1
Engenharia Bioquímica II 53
Quando há efeitos T. Massa não se obtêm rectas e curvas tanto mais
acentuadas quanto efeitos T.Massa (Φ)
i é: declive e ordenada na origem variam c/ Φ
variam c/ T. MassaMas parâmetros cinéticos
intrínsecos não variam
A fuga à linearidade é devida aos efeitos de T. Massa.
efeitos de T. Massa, ie, Φ até (Φ < 0.2):
R partícula
Carga celular
V escoamento líquido
1/vobs
1/Sb
Gráfico de Lineweaver-Burk
R = 10mm
Vmáx = 3.5 x 10-3 Kg m-3 s-1
Ks = 5.9 Kg m-3
Engenharia Bioquímica II 54
1/Vobs
1/Sb
Gráficos de Lineweaver-Burk
1/Vobs
1/Sb
R = 1mmVmáx = 6.09 x 10-3 Kg m-3 s-1
Ks = 1.08 Kg m-3
Engenharia Bioquímica II 55
Determinação experimental de Parâmetros cinéticos: exemplo
da cinética de Monod
1/Vobs
1/Sb
Φ < 0.3Vmáx = 8.35 x 10-3 Kg m-3 s-1
Ks = 1.17 Kg m-3
Gráfico de Lineweaver-Burk para Φ < 0.3
Engenharia Bioquímica II 56
Determinação de Parâmetros Cinéticos: CONCLUSÕES
Método Experimental:
1º) fazer experiências para diferentes
- R partículas (tamanhos)
-Sb
2º) Agrupar dados para os quais:
Φ < 0.3
3º) Nesse conjunto de dados calcular parâmetros cinéticos como para
células em suspensão.
Engenharia Bioquímica II 57
Suportes de imobilização celular
Engenharia Bioquímica II 58
Reactor com granulos
Engenharia Bioquímica II 59
permeado
permeado
Efluente
Efluente
Reactor de membranas
submersas
Bioreactores de Membranas
Reactor de membranas com
recirculação de lamas