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Curso de Especialização em Fundamentos da Educação (Práticas Pedagógicas e Interdisciplinares) Módulo: Sujeito, Cultura e Contemporaneidade. Sala 125 Ministrante: Profª Eliete Pressupostos Básicos da formação de Professores no Projeto Escola Plural: a diversidade em sala de aula – Campina Grande e o negro: histórico assujeitamento escravo? ) (Págs. 95 a 106)

Slides semana 7

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Curso de Especialização em Fundamentos da Educação (Práticas Pedagógicas e Interdisciplinares)

Módulo: Sujeito, Cultura e Contemporaneidade.Sala 125

Ministrante: Profª Eliete

Pressupostos Básicos da formação de Professores no Projeto Escola Plural: a diversidade em sala de aula – Campina Grande e o negro: histórico assujeitamento

escravo? ) (Págs. 95 a 106)

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Relato de experiência, realizado na UFBA/CEAFRO, um programa de ação

educacional do (Centro de Estudos Afro-Orientais), experiência que busca, junto aos

jovens negros1. Reconstrução de sua identidade racial e da autoestima do jovem negro a partir dos referenciais socioculturais e históricos dos africanos e seus descendentes no Brasil

2. Compreensão dos mecanismos de sofisticação do racismo na sociedade brasileira e no modo como atuar para a sua superação.

3. Instituição de um espaço de reflexão sobre a cidadania do ponto de vista do povo negro e de como a educação pode potencializar tudo isso.

4. formação de educadores da rede pública de ensino para que desenvolvam práticas pedagógicas que contemplem a diversidade (não seria a interculturalidade?) racial. (p. 96).

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Luta contra (ou a favor?) d(o) racismo: a escola, a sociedade e a família, espaço privilegiado?

(P. 95) Que tal a gente se ninar e pensar um pouco?

(BOI DA CARA PRETA)

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LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE O NEGRO1. 12.519/011. Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra

2. 7.437/1985 - Inclui, entre as contravenções penais, a pratica de atos resultantes de preconceito de raça, de cor, de sexo ou de estado civil, dando nova redação à Lei 1.390, de 3 de julho de 1951 – Lei Afonso Arinos.3. 7.716/1989 - Define crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor.4. 9.125/1995 - Institui o ano de 1995 como Ano Zumbi dos Palmares, em homenagem ao tricentenário de sua morte.5. 9.459/1997 - Altera s artigos 1º e 20º da Lei 7.716, de 5 de janeiro de 1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, e acrescenta parágrafo ao artigo 140 do Decreto Lei 2.848, de 7 de dezembro de 1940.6. 10.639/2003 - Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira", e dá outras providências.

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Negro e a escolar pública: estigmatização?

Desestruturação da identidade negra e autoestima das crianças negras

Causa fundante: AUSÊNCIA DE REFERENCIAIS CIVILIZATÓRIOS AFRICANOS NO COTIDIANO ESCOLAR. (p. 95).

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Pressupostos básicos que regem o CEAFRO

 Escola como espaço de socialização dos indivíduos: (senso crítico, valores éticos e morais, ampliação dos horizontes culturais e expectativas dos alunos em uma perspectiva multicultural (chamaremos de intercultural)) (p. 98).

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Princípios norteadores do programa (p. 98)

1. Ancestralidade

2. Identidade

3. Organização

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1. Ancestralidade“Acredito que os fundamentos de minha ancestralidade

africana são eruditos, transcendentais, fundadores de civilização, mas é muito difícil articular essas convicções com pressupostos teóricos que negam essa realidade” (CERQUEIRA, 2002). (p. 98).

De outra forma, são os atos performativos, histórica e preconceituosamente postos, segundo Butler (1999) (p. 72) que sustentam tais diferenças, senão vejamos: (PIADA DE PRETO COM TIAGO).

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2. Identidade.“Conjunto de elementos constituídos pela cultura, do passado histórico de um povo e da consciência de sua participação positiva na sociedade” (p. 99)

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3. Organização“Símbolos, e significados encontrados na cultura e na religião, pois a força comunal é que dinamiza as relações…” (p. 99).

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Currículo e Construção Teórico-Metodológica: Uma Ação para a Desconstrução do Racismo na

Escola (Isabelle Sanches Pereira).

(Relato de experiência na formação de professores da rede pública na Escola Plural – UFBA/CEAFRO). 

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Concepção histórica de currículoEducação monocultural – Ignora as matrizes culturais africana e indígena.

Desvalorização e reprodução de representações negativas desses repertórios culturais

Hegemonia na religião

Educação reprodutora do modelo hegemônico eurocêntrico ocidental que nega a alteridade e a convivência com processos de civilização e cultura diversos (LUZ, 2000) (p. 100)

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“Na escola a criança faz o contato com a diferença, ao sair do espectro da família, daí o seu papel central na construção da identidade” (MOITA LOPES, 2002) (P. 105).

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... e que performatiza a condição subalterna, preconceituosa e de inferioridade do negro, à luz, por exemplo, de:Piadas

Parlendas

Provérbios populares 

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Muitas vezes, reproduzimos lógicas de naturalizar e invisibilizar as práticas discriminatórias em nossas escolas, através de inúmeras formas (p. 105)

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1. Ovelha Negra2. Piada de negro:a) O que são 10 negros na lua? São menos 10 negros na terra.

O que são 10000 negros na lua? São menos 10000 negros na terra.

O que são 10000000 negros na lua? Um eclipse total!!

O que são 1.000.000.000.000 negros na lua? PAZ NA TERRA!!

b) Um negro e um branco saltaram de um prédio, quem chegou primeiro? O branco porque o negro parou para roubar os apartamentos

c) Por que é que cigana não lê a mão dos negros? Porque os negros não tem futuro...

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… mas é possível se repensar em sala de aula uma discussão intercultural na qual se busque investigar, no confronto de ideias, pensares, até que ponto estamos, nós professores e alunos, tutelando um discurso preconceituoso ou de busca das múltiplas identidades em sala.

Senão, vejamos...

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Vídeo

MENINA BONITA DO

LAÇO DE FITA

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Campina Grande e o negro: relação de ingratidão?

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E a educação indígena, como anda? (P. 101)

1. Luta para preservar as identidades.

2. Questões indígenas tratadas como “coisa de índio”

3. Saída plausível: currículos diferenciados e autônomos (p. 101).

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O que é possível ser feito, se é que é possível...

 1. Formatação da autoestima de jovens negros e negras e busca de suas identidades

2. Currículos que primem pela interculturalidade (confronto de etnias, identidades diversas), além da ancestralidade.

3. Discutir, professoras e professores, sobre os papéis dos (pré)conceitos como mecanismos de achatamento de suas identidades de sujeitos oprimidos historicamente.4. Repensar o que seja o conceito do que seja democracia racial. P. 105-106).