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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Souza Cruz - Relatório Anual 2004 - Oscar Malvessi · Como parte do processo de encarreiramento são realizados anualmente diversos expatriamentos. A Souza Cruz aproveita sua condição

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

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Sustentabilidade. Uma palavra que há poucos anos não era usual e que foi ganhando um espaço cada vez maior no vocabulário econômico e empresarial. Mas o crescimento da presença deste conceito, felizmente para o Brasil, não é apenas mais um dos modismos de palavras que, vez por outra, acabam invadindo textos e noticiários. Ele reflete, na verdade, um comportamento cada vez mais fortalecido das empresas como a Souza Cruz que, dentro de uma postura de verdadeira responsabilidade empresarial, estão voltadas para a permanência e para os resultados mais amplos dos seus negócios.

Sustentabilidade econômica. Sustentabilidade social e ambiental. Sustentabilidade ética. Sustentabilidade na gestão dos talentos humanos. São múltiplos os aspectos deste conceito que garantem uma gestão segura e eficaz, com uma visão de longo prazo - no caso da Souza Cruz, de séculos.

E o grande desafio dos gestores é justamente manter firme este leme, diante dos obstáculos imediatos do dia-a-dia. No caso da indústria de cigarros, uma das principais ameaças atuais a esta sustentabilidade é a chamada concorrência desleal. Empresas e pessoas, que não têm o compromisso que a Souza Cruz tem com o futuro do País e com a sociedade, fazem da sonegação fiscal, da falsificação e do contrabando de produtos os meios para benefício próprio no curto prazo. E o resultado é um só: prejuízo para as empresas responsáveis, para os consumidores, investidores e para o Brasil.

Até mesmo a alta carga tributária brasileira - ela mesma um problema para a sustentabilidade dos negócios - acaba sendo aliada destes atos de pirataria. Em 2004, por exemplo, diante de uma elevação de 20% no IPI para cigarros, a Souza Cruz foi obrigada a promover um realinhamento nos seus preços. Mas o mercado ilegal naturalmente pôde manter seus preços e multiplicar seu poder de atração junto aos consumidores. Assim, quem opera à margem da lei aumenta seus lucros e quem a cumpre perde mercado e rentabilidade.

Estes aspectos conjunturais foram alguns dos motivos para a queda das vendas da Souza Cruz em 2004, que atingiram 74,3 bilhões de unidades, contra 76,8 bilhões de unidades em 2003. Com este volume, no entanto, apesar da queda de participação, a empresa manteve-se na liderança absoluta, com 75,2% do mercado formal. Sempre olhando para o futuro e buscando a sua sustentabilidade mercadológica, a empresa explorou seu portfólio de marcas e lançou inovações como a linha Carlton Flavours, em que aromas e sabores diferenciados anteciparam no mercado brasileiro uma tendência internacional. Novas versões de produtos líderes como Free e a linha Tabacos do Mundo, de Hollywood, somaram-se em uma consistente estratégia, demonstrando que a Souza Cruz vem conseguindo agregar valor às suas marcas, com excelente receptividade por parte dos consumidores. A linha Carlton Flavours, a inovação que teve

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mais tempo para apresentar resultados em 2004, representou um significativo aumento de participação de mercado para a marca Carlton, em um segmento estratégico.

O ano de 2004 apresentou uma pequena queda no lucro líquido consolidado, que foi de R$ 732 milhões. O lucro operacional consolidado antes do resultado financeiro foi de R$ 962,8 milhões e em 2003 de R$ 1.018,6 milhões. Esta redução foi reflexo de três pontos principais: o aumento nos custos de produção, notadamente do fumo - nossa principal matéria prima; a valorização do real frente ao dólar no segundo semestre, época que concentra a exportação de fumo; além do impacto do acréscimo da carga tributária, com um aumento de 20% do IPI, que aumentou a diferença de preços dos nossos produtos para o mercado ilegal.

No negócio de fumo, as exportações geraram uma receita de US$ 320,9 milhões, 17,2% superior às obtidas em 2003, em função tanto do maior volume exportado quanto de um acréscimo nos preços médios em dólares praticados neste ano. Os resultados operacionais foram, entretanto, negativamente afetados pela valorização do real frente ao dólar e, também, pelo aumento do preço do fumo, que se refletiu nos custos de vendas.

Mas o recorde da safra em 2004, a maior dos últimos sete anos, ratificou o sucesso do sistema de produção integrada, iniciado pioneiramente pela Souza Cruz em 1918. Fundamental para a sustentabilidade da sua produção, o sistema reúne, hoje, mais de 45 mil pequenos produtores e transformou o fumo em uma das mais sofisticadas e rentáveis culturas agrícolas brasileiras, mesmo baseada em minifúndios.

Este é um dos muitos exemplos da visão de longo prazo e da trajetória de sustentabilidade que a Souza Cruz vem aperfeiçoando ao longo dos seus 102 anos de existência. Afinal, para garantir a permanência e a continuidade da empresa, a ponto de ela se tornar centenária, a palavra sustentabilidade, mesmo não sendo um verbo, tem que ser conjugada em todas as suas possibilidades.

Assim, a Souza Cruz, sempre reafirmando seu compromisso com a sociedade brasileira, explicitou, em 2004, os seus Princípios de Negócios. Através dos pilares do Benefício Mútuo, da Gestão Responsável de Produto e da Boa Conduta Empresarial, estes Princípios consolidam a conduta ética e sustentada da empresa em iniciativas pioneiras no campo social, nas inovações tecnológicas no mercado e na antecipação das demandas do consumidor.

E para reforçar as bases da sustentabilidade interna da companhia, lançamos, em 2004, o programa Jornada para o Futuro para, através do estímulo ao potencial da equipe Souza Cruz, realizar um autêntico e inovador processo de aprimoramento da gestão. Com metas e objetivos ousados, que incluem a liderança na exportação de fumo, o aumento expressivo da participação de mercado, estar entre os maiores geradores de lucro do grupo BAT e ser, cada vez mais, um excelente lugar para trabalhar. Os 13 grupos multifuncionais formados para o programa finalizaram o ano com 65 projetos e 21 iniciativas, muitos dos quais já em andamento, envolvendo praticamente todas as áreas da companhia.

Resultados como este, que não aparecem discriminados no balanço, são, na verdade, o maior ativo da Souza Cruz: a força e a criatividade dos seus talentos humanos. São eles que, há mais de cem anos, fazem da companhia uma organização vencedora e que, agora, garantem a sua gestão sustentável rumo ao futuro.

Nicandro DurantePresidente

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Crescimento com produtividade e responsabilidade só pode ser conquistado com uma equipe vencedora, uma equipe que tenha condições de crescer junto com a Souza Cruz, com toda a riqueza da contribuição e das diversas dimensões de cada um.

Assim, a companhia implantou o programa Jornada para o Futuro. Uma metodologia de gestão da mudança abrangente que está revendo desde os métodos de trabalho até as atitudes e comportamentos percebidos na Souza Cruz.

Implementado em abril de 2004, o Programa Jornada para o Futuro está sendo desenvolvido por 13 grupos multifuncionais, envolvendo mais de 100 participantes de nível gerencial, que finalizaram o ano com 65 projetos e 21 iniciativas, muitos dos quais já em andamento. Os temas desenvolvidos incluíram portfólio de marcas, liderança no ponto-de-venda, eficiência da organização, produção e exportação de fumo, além de alguns mais específicos sobre gestão de pessoas, como reconhecimento, carreira, liderança e comprometimento. Devido ao sucesso e à penetração ampla do programa, também foram criados grupos nas unidades regionais, tratando de temas e assuntos locais, também ligados ao processo de aprimoramento de gestão.

A Souza Cruz está fortemente empenhada em se tornar um lugar ainda melhor para se trabalhar. A empresa acredita que isso representa um diferencial de gestão que possibilita uma vantagem competitiva importante no seu mercado.

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Na avaliação de desempenho

A Souza Cruz está aprimorando seu modelo de avaliação de desempenho gerencial e estendendo este processo para os demais níveis da Companhia, de maneira adequada às diversas realidades de trabalho existentes.

No nível gerencial a mudança no modelo deverá ser um condutor do processo de alinhamento cultural, pois serão avaliadas formalmente questões de inovação, relacionamento e liderança.

O processo para os demais níveis da organização será realizado em seqüência, contemplando sempre feedback formal. A companhia acredita que esse processo deve alavancar o desenvolvimento e estima dos seus cinco mil colaboradores de nível não-gerencial.

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No Desenvolvimento

Para garantir o desenvolvimento de seus colaboradores, a Souza Cruz mantém um consistente programa que inclui tanto atividades presenciais quanto treinamento à distância.

Como parte do desenvolvimento do nível gerencial, são promovidos programas de aperfeiçoamento em centros de excelência acadêmicos brasileiros e estrangeiros, além de incentivar as transferências internas, externas e a condução de projetos interdepartamentais.

Com foco na gerência junior e média, para desenvolver o pensamento estratégico, é conduzido anualmente o PGE – Programa de Gestão Empresarial, em parceria com a Fundação Dom Cabral. Com seu enfoque prático, o PGE gera projetos que são aplicados em várias áreas da organização.

A companhia também disponibiliza continuamente cursos de MBA em administração e gestão, em parceria com a Fundação Dom Cabral, preparando seus profissionais para enfrentar os desafios de negócios futuros.

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Na Carreira

Com um programa estruturado de planejamento de carreira, a Souza Cruz tem preparado sucessores para as posições-chave, alinhando as necessidades exigidas pelo negócio com as aspirações individuais. Como parte do processo de encarreiramento são realizados anualmente diversos expatriamentos. A Souza Cruz aproveita sua condição de empresa global e alia encarreiramento e desenvolvimento. Atualmente existem 31 funcionários brasileiros trabalhando em outros países onde estão localizadas as diversas empresas do grupo BAT.

Em 2004, somente no nível gerencial, ocorreram 255 promoções, o que representa 5% do total de funcionários da empresa. O número total de promoções chegou a 1.307, o que, num universo de aproximadamente 6 mil funcionários é bem significativo. Isso é um reflexo tanto do potencial do quadro da Souza Cruz, quanto da disposição da empresa em alavancar cada um deles e desenvolvê-los como pessoas e profissionais.

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No recrutamento e na seleção

O processo de recrutamento e seleção é fundamental para a Souza Cruz, pois ele representa o começo de uma relação construtiva entre a empresa e seus colaboradores.

A Souza Cruz está sempre presente nas feiras nacionais de recrutamento e seleção em busca de novos talentos para integrarem posições de estagiários, trainees e analistas. Através da participação nessas iniciativas, a empresa garante a oxigenação de nossos profissionais e a conquista de jovens de bom potencial para seu quadro funcional.

Os programas corporativos de estágio e trainee têm sido um grande sucesso.

O programa de Recrutamento Interno também é fundamental na organização. Através dele é garantida a ascensão de carreira de muitos profissionais e sucessão apropriada de pessoas na companhia.

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Em Remuneração e Reconhecimento

A política de remuneração da Souza Cruz tem por objetivo alavancar e recompensar os altos desempenhos percebidos em toda a organização. A empresa busca estar entre as que melhor remuneram, sendo competitiva tanto no salário-base, quanto na parcela variável (bônus ou participação nos resultados), além dos benefícios agregados.

Dentro do pacote de benefícios, além das práticas comuns como plano de saúde e assistência odontológica, a empresa oferece uma série de práticas diferenciadas como reembolso de remédios, assistência oftalmológica, cesta básica mensal e empréstimos emergenciais. O investimento em benefícios ultrapassou 37 milhões de reais em 2004.

Além das práticas formais de remuneração e benefícios, as práticas de reconhecimento e recompensa tiveram um processo de revisão iniciado em 2004, com o objetivo de alavancar a motivação e desempenho de todos.

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Na Segurança do Trabalho

O histórico de acidentes com afastamento na Souza Cruz reflete a qualidade do trabalho que tem sido realizado pelos profissionais da área de Saúde e Segurança Ocupacional da companhia.

Nos últimos 6 anos, o número de acidentes com afastamento nas unidades caiu de 31 acidentes desta natureza, em 1998, para 9 acidentes em 2004. Este resultado é reflexo da forte e continuada campanha da organização em direção ao Zero Acidente.

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Na Informação

Com canais de comunicação permanente com seus colaboradores, sejam impressos ou eletrônicos, a Souza Cruz mantém uma postura transparente e aberta na informação interna. Uma das demonstrações práticas desta política em 2004 foi a inclusão, a pedido dos colaboradores, da seção “Como vão nossos Negócios?” tanto na revista mensal No AR quanto na sua Intranet. Por esta seção os funcionários ficam ainda melhor informados sobre a performance da companhia.

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Nos Serviços aos Colaboradores

Um importante instrumento para a eficácia na gestão dos Recursos Humanos da Souza Cruz é a sua Central de Serviços de RH, que abrange a comunicação com empregados, gestão dos processos e suporte aos gerentes de linha na gestão de pessoas.

Este trabalho de apoio é realizado através de diversos canais de comunicação, como um número 0800, e-mail, internet e intranet, fax, malote e pesquisas. Os colaboradores também possuem recursos de auto-atendimento, como balcões eletrônicos que possibilitam, por exemplo, consulta de contracheque e de saldo de férias.

Antes da implementação da Central de Serviços, o nível gerencial da empresa se envolvia em 30% dos casos de problemas ligados a meras tarefas operacionais. Hoje, essa proporção caiu para cerca de 1%. Os produtos interativos da Central de Serviços absorvem 94% dos casos e a central de atendimento responde por 6% das solicitações.

Em 2004, a produtividade da Central atingiu a razão de um analista para 482 funcionários da empresa, com um nível de satisfação acima de 98%.

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Nos Princípios em Relação ao Emprego

Em 2004 foram divulgados em toda a Souza Cruz os Princípios de Emprego, uma série de princípios, que devem reger as relações de trabalho na companhia. Os Princípios de Emprego representam o compromisso da empresa com boas práticas relativas ao emprego e os direitos humanos relacionados ao ambiente de trabalho.

Baseados nos Princípios Gerais da Força da Diversidade, da postura de Mentes Abertas, da Liberdade com Responsabilidade e do Espírito Empreendedor, os Princípios de Emprego incluem diversas questões como a igualdade de oportunidades, livre fluxo de idéias, liberdade de associação, condenação ao trabalho infantil e ao trabalho escravo, responsabilidade quanto à saúde, segurança e meio ambiente, entre outros importantes aspectos.

Na divulgação dos Princípios de Emprego na Souza Cruz, os temas enfatizados foram:1. Abertura e respeito pela representação dos empregados através de sindicatos e associações2. Responsabilidades da empresa3. Responsabilidades dos funcionários4. Responsabilidades mútuas5. Parcerias e trabalho terceirizado6. Remuneração e benefícios justos, claros e competitivos7. Talento, desempenho e oportunidades iguais.

A atividade de disseminação desses valores foi muito rica também como diagnóstico organizacional qualitativo. Os grupos das diversas Diretorias aproveitaram os temas para expor sua percepção em relação a eles fornecendo uma importante visão funcional.

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Na pós-carreira

Mas a preocupação da Souza Cruz com seus talentos humanos não se encerra com o desligamento dos colaboradores do quadro da empresa. A Souza Cruz foi uma das empresas pioneiras na previdência complementar, mesmo antes da atual legislação de fundos privados. Com as mudanças na lei, a companhia ampliou o seu plano, incorporando as melhores práticas de mercado e estendendo-o a todos os funcionários, tornando a Fundação Albino Souza Cruz (FASC), um modelo e um exemplo no setor.

Recentemente a Fundação lançou um site que facilita processos e presta serviços aos participantes dos seus planos, além de fortalecer ações e programas voltados para a fase da pós-carreira.

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Um elemento fundamental para a sustentabilidade operacional e industrial da Souza Cruz foi a assinatura, em 20 de maio de 2004, do protocolo com o governo do Rio Grande do Sul, para a expansão do parque industrial da Souza Cruz em Cachoeirinha, na Grande Porto Alegre. Com este acordo de expansão, haverá a transferência para o complexo da fábrica gaúcha da Souza Cruz do Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (previsto para se completar em 2007) e do Departamento Gráfico (previsão para 2010).

A integração destas unidades à fábrica e a sua proximidade das principais regiões produtoras de fumo, permitirão que a Souza Cruz ganhe mais agilidade, eficiência e produtividade nas atividades de pesquisa e produção industrial.

Nas fábricas de Cachoeirinha (RS) e Uberlândia (MG), foi conseguido mais um significativo aumento da produtividade, incrementando-se, assim, o aproveitamento do fumo processado. Estes resultados vêm sendo obtidos com mudanças conceituais de processamento, novas tecnologias para classificação de fumo e reaproveitamento de matéria-prima, além da introdução do conceito de grupos de melhoria. Em 2004, a economia resultante destas ações superou três milhões de reais.

Para incrementar a iniciativa, a capacitação, o comprometimento e os resultados, a Souza Cruz iniciou, em 2004, a implantação do AUGE, um novo modelo de gestão, nas fábricas Cachoeirinha e Uberlândia. A sigla nasceu da expressão Auto Gestão, pois o AUGE é um modelo em que são formadas equipes dentro das unidades que recebem autonomia para a tomada de decisões operacionais e de planejamento das suas atividades, baseadas em regras pré-estabelecidas. O objetivo é proporcionar melhores condições de gerenciamento do processo através da iniciativa e capacitação das pessoas, objetivando a melhoria contínua dos resultados.

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Apesar das severas restrições que a indústria de tabaco enfrenta no Brasil, que possui um dos mais rígidos conjuntos de leis e normas do segmento no mundo, a Souza Cruz demonstrou, em 2004, sua capacidade de construir marcas e agregar valor a seus produtos.

Além dos seus esforços de pesquisa no sentido de desenvolver produtos que possam vir a ser reconhecidos como de menor risco, a empresa, dentro das regras estabelecidas, realizou novos lançamentos e ações inovadoras que abriram novos horizontes no mercado.

O primeiro deles, logo no início do ano, foi a linha Carlton Flavours que, através de aromas e sabores associados aos fumos de Carlton, trouxe ao consumidor as opções Carlton Mint, Carlton Crema e Carlton Capuccino. Utilizando as características físicas do produto e seu posicionamento junto ao público, a Souza Cruz investiu em um segmento que já vem demonstrando ser uma tendência importante internacionalmente. Comprovando o acerto da iniciativa, a nova linha contribuiu para o crescimento da participação de mercado da família Carlton em 2004.

Dando prosseguimento à sua linha de moderação com a marca Free, a companhia lançou em meados do ano, apenas no mercado de São Paulo, o Free Flex. A nova versão do produto, em vez dos tradicionais 83 milímetros da maioria das marcas do mercado, vem com 70 milímetros. Sua embalagem diferenciada, em cor prata laminada, foi um elemento importante para o sucesso do produto no ponto-de-venda. Depois dos excelentes resultados no mercado de São Paulo, a nova versão da marca Free teve iniciada, ainda em dezembro, sua distribuição para as demais praças brasileiras.

No mês de junho, chegou ao mercado brasileiro um projeto inovador da marca Hollywood: a nova linha Tabacos do Mundo. Em uma ação inédita, Hollywood colocou à disposição dos consumidores brasileiros quatro diferentes versões, quatro blends (misturas) de tabaco produzidos no Brasil tendo como referências cigarros consumidos em países ou regiões como Austrália, Estados Unidos, Turquia e Caribe. O diferencial do lançamento é a disponibilização e valorização de misturas diferenciadas de fumos, de acordo com a origem de cada planta, o seu cultivo e a forma de fermentação e secagem dos fumos. Os nomes das novas versões de Hollywood fazem referência à fonte de inspiração de cada uma delas: American,

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Australian, Turkish e Caribbean, além da versão tradicional da marca, sob o nome de Original, apresentando aos consumidores blends (misturas) típicos de cada região que representam.

Para Derby, a sua marca que detém a liderança do mercado há 10 anos, com mais de 1/3 das vendas de todos os cigarros comercializados no Brasil, a Souza Cruz lançou, no final de 2004, uma campanha de ponto-de-venda com o tema "Qualidade do tamanho do Brasil". Os materiais mantêm o conceito tradicional de brasilidade vinculado à marca, além de investir decisivamente na qualidade do produto, pela tradição da Souza Cruz na produção de fumo. O principal objetivo da ação é posicionar Derby como referência de qualidade no segmento, com um argumento que só a Souza Cruz pode utilizar, por atuar desde a produção da semente até o produto final. Este tipo de mensagem também tem como alvo o mercado ilegal, ressaltando para o público a importância da garantia da qualidade do produto consumido.

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Em 2004, a Souza Cruz comemorou, pela terceira vez, com seu Interaction Center, o Prêmio Consumidor Moderno de Excelência em Serviços ao Cliente, na categoria bebidas e fumo. A central de relacionamento da Souza Cruz também recebeu, no ano passado, duas outras importantes premiações: o Troféu Prata do IV Prêmio ABT, conferido pela Associação Brasileira de Telemarketing, na categoria Melhor Operação de Relacionamento em Call Center - Ativo/Receptivo; e, em Buenos Aires, o Prêmio Amauta 2004, que reconhece iniciativas de excelência em relacionamento com o público, no âmbito da América Latina.

Estas premiações refletem o investimento em tecnologia de ponta que a empresa vem fazendo, além de desenvolver uma intensa atividade de treinamento, para garantir um alto e constante nível de qualidade no atendimento aos diversos públicos da Souza Cruz.

Inaugurado em 2001, o Interaction Center vem se revelando uma importante ferramenta de comunicação e relacionamento não só com o consumidor, mas com todos os públicos envolvidos no negócio. Com cerca de um milhão de interações estabelecidas anualmente a partir deste canal, a Souza Cruz pode conhecer e entender melhor os anseios, demandas e expectativas de diferentes segmentos da sociedade em relação aos seus produtos e à sua conduta corporativa. Do produtor ao consumidor, passando por fornecedores e varejistas, o Interaction Center amplificou a voz do cliente dentro da companhia, fazendo com que suas demandas legítimas fossem incorporadas no planejamento dos negócios, podendo atingir um grau maior de sucesso.

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O Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CPD) da Souza Cruz completou 30 anos em 2004, tendo como seu foco principal o importante projeto de redução seletiva de compostos da fumaça, considerados críticos por órgãos de saúde pública, com o objetivo de obter produtos que possam, no futuro, vir a ser considerados como de potencial redução da exposição ao risco.

O ano de 2004 também foi o ano em que o Centro de Pesquisas e Desenvolvimento (CPD ) viu chegar ao mercado desenvolvimentos importantes que contaram com a sua colaboração, como as linhas Carlton Flavours e Tabacos do Mundo, da marca Hollywood.

Na área de pesquisa agrícola, o CPD desenvolveu novas variedades de fumo, mais produtivas, mais resistentes às pragas (sem transgenia) e com aceitação entre os produtores. Com este trabalho, nas variedades disponibilizadas aos agricultores para a safra 2004/2005, os percentuais das que foram desenvolvidas pela própria Souza Cruz chegaram a 88% para fumo Virginia e 90% para fumo Burley.

No fornecimento de sementes aos produtores agrícolas a ela integrados, a Souza Cruz implantou o processo de peletização (agrupamento das sementes em pequenos grânulos, com proteção e nutrientes), que facilita o plantio, agrega mais qualidade e reduz os custos para os agricultores.

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Como o solo é um dos mais importantes fatores para a produtividade agrícola, a Souza Cruz, com base em toda sua experiência de décadas com a cultura do fumo, lançou em 2004 a nova versão do seu Plano Diretor de Solos, um instrumento fundamental para que os agricultores a ela integrados possam conseguir um correto manejo e conservação de solos das suas propriedades. O Plano, elaborado por uma equipe de técnicos da Souza Cruz, com a colaboração de importantes especialistas, demonstra a preocupação e responsabilidade social e ambiental da companhia com os recursos naturais e com uma agricultura sustentável.

O Plano Diretor de Solos é um dos elementos-chave do amplo programa de atuação junto aos fumicultores, no modelo de produção integrada em que a Souza Cruz foi pioneira. Iniciado em 1918, este modelo atinge atualmente mais de 45 mil pequenos agricultores e certamente foi um dos responsáveis pelo estágio alcançado pelo Brasil na produção e exportação de fumo - o país é hoje o maior exportador mundial.

Levando a orientação técnica em todas as fases da cultura, desenvolvendo e fornecendo as sementes, apoiando na administração da propriedade e garantindo a compra, além de financiar os investimentos, a Souza Cruz vem levando ao produtor rural, em todas estas décadas, muito mais do que apenas uma contribuição econômica. Ela ajudou a transformar a cultura em uma das mais significativas e sofisticadas da agricultura brasileira, mesmo sendo praticada em regime de pequenas propriedades familiares, permitindo a fixação do agricultor no meio rural e dando a ele novos horizontes e perspectivas.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Embora os materiais indiretos (como material de escritório, impressos, uniformes) e serviços (segurança, limpeza, viagens e outros) representem aproximadamente 35% das compras das empresas industriais, dentro das organizações eles normalmente recebem menos atenção do que as matérias-primas e materiais diretos. Justamente para permitir que este volume de compras importante pudesse também ser tratado estrategicamente, a Souza Cruz e a Ambev criaram, em 2001, a Agrega, uma empresa de gestão de compras de materiais e serviços comuns entre as empresas.

A idéia inovadora da empresa surgiu com três objetivos básicos. O primeiro deles é tratar estas compras com o foco e a importância que são dados a matérias-primas. O segundo é aumentar a escala das compras (através da agregação do volume de diversas organizações), diminuindo o custo unitário. E o terceiro é a possibilidade de gerar um conhecimento e uma especialização nestes mercados e produtos que, dentro das empresas, seriam secundários.

Hoje gerando uma economia média de 18% ao ano para a Souza Cruz e já tendo ultrapassado a marca de 1,6 bilhão de reais no volume anual total de suas operações, a Agrega evolui e se consolida como uma idéia vencedora. Em 2004, Nestlé, Perdigão e ALL (América Latina Logística) foram três importantes clientes que vieram se somar a Unibanco, Gradiente, Ultragás e Alpargatas na Agrega, aumentando o potencial de resultado. Uma das conseqüências do sucesso da empresa é a internacionalização da idéia. O primeiro passo foi a criação da Agrega na Argentina, em março deste ano, que já começa a apresentar resultados e estimular a expansão para outros países.

A empresa mostrou o sucesso do efetivo novo modelo de gestão do abastecimento dos seus acionistas e clientes, garantindo qualidade, preço e, principalmente, tranqüilidade para que eles se dediquem ao foco dos seus negócios.

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Nada mais significativo do que comemorar o primeiro aniversário de uma fábrica, do que fazê-lo com a inauguração de um parque ecológico. Pois foi justamente assim que, em maio de 2004, foi inaugurado o Parque Ecológico da fábrica Cachoeirinha, uma das mais modernas fábricas da BAT em todo o mundo, que já nasceu dentro de um conceito diferenciado, harmonizando produção e meio ambiente. Criado com a finalidade de pesquisa e conscientização ambiental, o parque ocupa 90% da área de 200 hectares do terreno da fábrica e está aberto ao público em geral, especialmente para escolas e universidades.

O parque de Cachoeirinha se soma ao Parque Ambiental da Usina de Processamento de Fumo de Santa Cruz do Sul, que comemorou seu primeiro aniversário em setembro de 2004. Com mais de 85 hectares, de um total de 104 hectares da área da unidade, ele é considerado um dos parques de preservação ambiental com maior diversidade do estado do Rio Grande do Sul, apresentando cerca de 600 espécies e mais de 4 mil árvores plantadas.

Nas suas duas fábricas de cigarros, a Souza Cruz exibe o índice de 100% de reciclagem e reaproveitamento da água industrial. Na unidade do Triângulo Mineiro, outro destaque é a reciclagem, reaproveitamento e reutilização de resíduos, que atinge 97% dos resíduos totais gerados. No Rio Grande do Sul, a unidade é auto-suficiente em água, pois coleta a água da chuva através de um lago natural criado para este fim.

Tanto nas suas fábricas quanto nas usinas de processamento de fumo, a Souza Cruz realiza geração de vapor com lenha que, além de ser produzida em suas florestas renováveis especialmente plantadas para esta finalidade, contribui para evitar o agravamento do efeito estufa.

Dentro das ações de apoio aos produtores de fumo integrados à companhia, um item fundamental é o Programa de Manejo Integrado de Pragas e Doenças, que vem proporcionando a redução contínua no uso de agrotóxicos na lavoura do fumo. Os fumicultores integrados à companhia aplicam, atualmente, apenas 1, 2 quilos de princípio ativo por hectare, o que coloca o fumo como uma das culturas de menor uso de

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defensivos agrícolas entre as culturas de interesse econômico.

Em uma ação que demonstra sua integração com a comunidade e preocupação ambiental, a Souza Cruz doou para a UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul), uma área para que seja constituída uma Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN) no município de Sinimbu, que faz divisa com Santa Cruz do Sul.A RPPN é uma forma de preservação da natureza, estabelecida pela legislação, em que um proprietário particular destina sua propriedade para a conservação, mas mantém sua propriedade. Além da preservação, a área pode ser objeto de atividades de estudos e até de algumas atividades econômicas específicas. Esta unidade de conservação, além de preservar as riquezas ambientais da região, vai ampliar a capacidade de desenvolvimento de estudos da flora e fauna, da evolução das áreas de agricultura e da multiplicação de espécies importantes. Além disso, um significativo trabalho de educação ambiental deve envolver universitários, alunos da rede escolar e a população dos municípios locais.

E a Souza Cruz também atua na educação para o meio ambiente. Em 2004, o seu programa de educação ambiental Clube da Árvore foi premiado como o melhor projeto de relacionamento com a comunidade no Prêmio ABERJE-RS. Através de materiais educativos, promoções e sementes, o Clube da Árvore permite que mais de 70 mil alunos possam ampliar sua consciência ecológica e produzir mais de 400 mil mudas de árvores nativas e exóticas. Lançado pela Souza Cruz em 1982, o programa abrange mais de 600 municípios e cerca de 2 mil escolas e entidades.

A Souza Cruz também desenvolve o programa Hortas Escolares, que utiliza a horta na escola como ferramenta para o ensino ambiental. O programa vem promovendo mudanças significativas nos hábitos das comunidades e tem a participação de mais de 600 escolas do meio rural no Rio Grande do Sul.

Nas suas fábricas, a Souza Cruz também se preocupa com ações ambientais de conscientização. Em Uberlândia (MG), com o projeto Cerrado Verde, é realizado o plantio de árvores na área verde da unidade, que já superou 1500 mudas, de diversas espécies. Este plantio é realizado em eventos com filhos dos empregados, com enfoque marcadamente educativo, quando as crianças - de 5 a 12 anos - participam de diversas atividades direcionadas para a preservação ambiental.

Em 2004, a Souza Cruz firmou parceria com o Instituto Akatu, para desenvolver o Projeto Cuide dentro da companhia, na forma de projeto-piloto na fábrica Cachoeirinha, localizada na Grande Porto Alegre (RS). O projeto, centrado na questão do consumo consciente, tem o objetivo de ampliar a disseminação do conceito de Responsabilidade Social Empresarial dentro da companhia e na comunidade, fazendo com que ele chegue individualmente às pessoas.

Usando como slogan a frase “Consuma sem consumir o mundo em que você vive”, o projeto teve com sua primeira etapa a criação do grupo de voluntários que está sendo responsável pelo desenvolvimento de atividades e mobilização de todos os setores da fábrica. Diversas ações foram realizadas para envolver o maior número de colaboradores com o tema.

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Criado para ser o principal foco das ações de Responsabilidade Social da companhia, o Instituto Souza Cruz completou quatro anos em julho de 2004 em um momento de transição. Buscando dar mais eficiência aos recursos aplicados e aos esforços desenvolvidos, além de criar uma identidade e uma personalidade mais definida, o Instituto está concentrando sua atuação na educação e formação do jovem rural. No momento em que há no país uma crescente valorização do setor agrícola, no qual a Souza Cruz tem uma histórica e importante participação com o plantio do fumo, o trabalho do Instituto pretende dar instrumentos a este jovem rural para que ele exerça um papel de liderança e inovação no desenvolvimento local.

Um dos principais programas apoiados pelo Instituto Souza Cruz são os Centros de Desenvolvimento do Jovem Rural (Cedejor). O Cedejor dedica-se ao desenvolvimento integral do jovem, na busca de formas sustentáveis de geração de renda para a melhoria da qualidade de vida das comunidades rurais. Voltado para filhos de agricultores, de 15 a 24 anos, oferece formação e oportunidades para que esse grupo se prepare para criar e desenvolver seus negócios de maneira competitiva, sustentada e socialmente responsável. Sem a intenção de competir com o ensino formal, o Cedejor não é uma escola e sim um centro de desenvolvimento complementar. Atualmente existem quatro Centros em atividade, todos localizados no sul do Brasil: dois na região do Vale do Rio Pardo (Rio Grande do Sul), um em Lauro Müller (Santa Catarina), e outro em Irati (Paraná).

Mas a ação de responsabilidade social da Souza Cruz também se manifesta diretamente nas suas atividades. Em julho de 2004 a empresa lançou, em evento destinado a varejistas, o programa “Responsabilidade Social: aqui tem Souza Cruz”. Com a distribuição do guia Responsabilidade Social das Empresas – Primeiros Passos, a companhia pôde apresentar assuntos ligados a ser um varejo socialmente responsável (não vender cigarros a menores de 18 anos, apoiar ações comunitárias em defesa do meio ambiente, além de treinar e capacitar os funcionários) e demonstrar de que forma esta atitude pode contribuir com a continuidade e sustentabilidade dos negócios dos lojistas.

Na atividade de produção integrada de fumo, os agricultores só podem se registrar com a Souza Cruz se

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estiverem formalmente comprometidos com a eliminação do trabalho infantil e com a manutenção das crianças na escola. Este é um trabalho que a empresa desenvolve há alguns anos, através do programa O Futuro é Agora. Coordenado por uma comissão executiva, liderada pelo Sindifumo (Sindicato das Indústrias de Fumo) e Afubra (Associação dos Fumicultores do Brasil), o programa inclui uma série de ações próprias e parcerias com outras instituições. Além de contribuir para tirar as crianças do mercado de trabalho, ele tem por objetivo permitir que crianças e adolescentes possam contar com um sistema de educação de qualidade, para o pleno desenvolvimento do seu potencial social e humano.

Para conhecer mais sobre o Instituto Souza Cruz e seu trabalho de Responsabilidade Social, acesse www.institutosouzacruz.org.br

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Em 2004, consolidando sua postura firme de responsabilidade social, a Souza Cruz divulgou, no seu site www.souzacruz.com.br, a mais recente versão do seu Relatório Social Corporativo. Com esta divulgação, a empresa dá continuidade ao trabalho pioneiro iniciado há três anos, quando a Souza Cruz e a BAT estabeleceram um marco na história da indústria de cigarro, como as primeiras empresas do setor a publicarem um relatório social atendendo à norma Accountability (AA1000). Esta norma, seguida por algumas das maiores empresas do mundo, estabelece rigorosos padrões para avaliar o desempenho das empresas e instituições quanto ao seu comportamento ético e responsabilidade social.

O Relatório Social Corporativo também aborda assuntos recomendados pela Global Reporting Initiative e foi verificado pelo Bureau Veritas Quality quanto à qualidade dos seus dados, números e do seu processo de realização. De acordo com a norma AA1000, a prestação de contas das empresas não deve se limitar a exibir dados estatísticos e números globais da sua atuação, mas também demonstrar que elas sabem ouvir as expectativas legítimas da sociedade e levá-las em consideração ao elaborar seus planos de negócio.

Para o desenvolvimento do Relatório Social Corporativo da Souza Cruz, foi realizado o Segundo Ciclo de Diálogos, em setembro e outubro de 2003, que, utilizando a experiência do ciclo anterior, pôde aprofundar as conversações com parlamentares, educadores, médicos, profissionais de saúde, representantes de organizações não-governamentais, associações de classe, conselhos e institutos. Os grupos realizaram reuniões com executivos da Souza Cruz, onde os participantes puderam expor aberta e francamente suas expectativas, fazer críticas, oferecer sugestões e ouvir esclarecimentos sobre posicionamentos da empresa.

A pauta de discussões do Segundo Ciclo foi definida com base em uma pesquisa realizada pelo instituto Indicator-GFK, que apontou os temas “Riscos e Informações ao Consumidor” e “Acesso de Menores de 18 Anos ao Cigarro”. Durante a realização dos diálogos com os públicos de relacionamento (denominados no meio como stakeholders), foram acrescentados outros assuntos como Concorrência Desleal; Conduta Corporativa Responsável; Produto e Meio Ambiente; e Regulamentação.

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Com a divulgação do seu Relatório Social Corporativo, a Souza Cruz permite que os públicos com os quais ela se relaciona possam entender com clareza a filosofia que orienta suas ações, na direção de um diálogo maduro e construtivo.

Para conhecer mais sobre o Segundo Ciclo de Diálogos, as ações de Responsabilidade Social e os compromissos da Souza Cruz, acesse o Relatório Social Corporativo em www.souzacruz.com.br.

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Para a sustentabilidade do negócio, o comprometimento de todas as pessoas na organização é um dos principais alicerces. E este resultado só pode ser obtido com um bem articulado processo de exercício, formação e alinhamento de lideranças, especialmente no que diz respeito aos valores empresariais. Assim a Souza Cruz iniciou, em 2004, no contexto do programa Jornada para o Futuro, um amplo processo para estabelecer um referencial de liderança da companhia.

Um passo fundamental nesta direção foi a difusão e solidificação dos valores da empresa, que se iniciou com 16 workshops envolvendo todos os gestores da companhia e que incluiu até mesmo a análise e discussão dos perfis individuais das lideranças.

Neste processo, que se estende em 2005 com atividades para todo o corpo funcional da empresa, o principal objetivo vem sendo a conscientização e solidificação dos quatro vetores dos valores da Souza Cruz:

DiversidadePara usar as diferenças como alavanca que potencializa o surgimento de idéias e soluções, a Souza Cruz defende que o ambiente de trabalho seja aberto a quaisquer que sejam as diferenças entre as pessoas. Todos devem ser estimulados a demonstrar e a compartilhar suas idéias, seu trabalho e seu valor. A diversidade das idéias dos colaboradores é um elemento que fortalece a empresa.

Mente AbertaVisando criar um ambiente favorável à criatividade e à mudança, a Souza Cruz deseja e estimula o envolvimento e contribuição de todos, para que sejam bons ouvintes, sempre abertos a novas idéias e aos diferentes pontos de vista, desafiando continuamente o convencional.

Espírito EmpreendedorCom o objetivo de buscar oportunidades e executá-las, através da mobilização e contribuição de todas as

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pessoas, a Souza Cruz busca fazer as coisas acontecerem, estimulando a criatividade e inovação. É esperado que as pessoas se superem e façam o negócio da empresa melhor a cada dia, além de aprender com as falhas e celebrar o sucesso.

Liberdade com responsabilidadePara estimular a autonomia na tomada de decisões dentro dos padrões éticos e de negócio, a Souza Cruz acredita que as pessoas têm a liberdade para tomar decisões, dentro dos seus níveis de competência e conduzir a organização de forma ágil e eficiente em direção aos seus objetivos.

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Por acreditar que os negócios devem ser regidos por altos padrões de comportamento e integridade e que somente dentro deste ambiente a atividade empresarial pode ser desenvolvida de forma positiva para a sociedade brasileira, a Souza Cruz apóia e foi uma das fundadoras do Instituto ETCO (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial). Organização sem fins lucrativos, o Instituto ETCO surgiu para denunciar a sonegação fiscal, o contrabando e a falsificação. A instituição também tem o objetivo de estimular práticas políticas, jurídicas e morais que possam favorecer a integridade da concorrência e de conscientizar o cidadão quanto às conseqüências negativas do consumo de produtos de empresas antiéticas.

A partir destas propostas, o ETCO realizou, em 2004, o seminário sobre ilegalidade e crescimento econômico, para comemorar seu primeiro aniversário. O Seminário contou com a participação de diversas autoridades e com ampla cobertura da mídia. Também foi desenvolvido, em parceria com a consultoria McKinsey, um amplo estudo de como a informalidade e a sonegação impedem o Brasil de crescer, divulgado com destaque pela revista Exame. Outra ação relevante do ETCO em 2004 foi o convênio firmado com o Ministério Público do Rio Grande do Sul, para combater o comércio ilegal nesse estado.

Por intermédio do Grupo de Proteção à Marca (BPG), a Souza Cruz apoiou cinco seminários sobre o comércio ilegal, que treinou e habilitou 500 auditores fiscais na identificação de produtos falsificados.

Para a Souza Cruz, a participação no Instituto ETCO é vista como uma contribuição importante para um programa permanente de combate à sonegação e à ilegalidade. Só uma ação efetiva neste sentido poderá trazer benefícios ao produtor de fumo, ao governo, à indústria, aos consumidores e à toda sociedade. Afinal, só nos setores de fumo, combustíveis, cerveja e refrigerantes, a sonegação fiscal alcança valores anuais da ordem de R$ 6 bilhões.

Mas a valorização do comportamento e da atitude ética na Souza Cruz tem sua origem dentro da própria organização. Assim, todos os colaboradores recebem a versão impressa das Normas de Conduta Ética da

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empresa, que também estão disponíveis, em forma digital, através da internet e da intranet da companhia.

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Em 2004 completaram-se 90 anos que a Souza Cruz, abrindo seu capital, passou a fazer parte do grupo BAT (British American Tobacco), o mais internacional dos grupos de tabaco, que está presente atualmente em mais de 180 países. Com 86 fábricas em todos os continentes, a BAT produz e comercializa mais de 300 marcas e gera 86 mil empregos diretos no mundo.

Fundada em 25 de abril de 1903, pelo imigrante português Albino Souza Cruz, com apenas 16 funcionárias, a Souza Cruz é hoje uma das mais importantes empresas do grupo, chegando a ter cerca de 10 mil colaboradores nas épocas da safra do fumo e com a liderança absoluta, com 75,2% das vendas formais.

Atuando desde a pesquisa e produção de sementes até o produto final, a Souza Cruz vive os primeiros anos do seu segundo centenário cobrindo todo o ciclo de produção de cigarros e gerando mais de 380 mil empregos diretos e indiretos em toda a sua cadeia produtiva.

Um modelo no varejoDos pequenos armazéns das cidades ribeirinhas no interior do Amazonas aos movimentados cafés da Avenida Paulista, a Souza Cruz cobre diretamente cerca de 200 mil pontos-de-venda em todo o Brasil, com uma equipe de mais de 1.500 profissionais de vendas que estão diariamente em contato com o varejo, garantindo o suprimento e a satisfação dos consumidores. Na maior parte das áreas do país, a empresa garante um elevado nível de serviço, com um intervalo de 24 horas entre o pedido do varejo e a entrega do produto.

Estas agilidade e eficácia reconhecidas pelo mercado são apoiadas em seis modernas Centrais Integradas de Distribuição, localizadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre e Recife, além de outros 150 depósitos e postos de abastecimento. Para a distribuição de mais de 300 milhões de cigarros diariamente, sua frota de cerca de 900 veículos conta com um moderno sistema informatizado de roteirização e com um monitoramento por rádio e por satélite.

O trabalho integrado de marketing, que envolve o desenvolvimento de produtos voltados para as

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expectativas dos consumidores, mostra como resultado a liderança absoluta da Souza Cruz, com 75,2% de participação, e a presença de 6 marcas da empresa entre as 10 mais vendidas no mercado brasileiro. Além das quatro líderes do mercado - Derby, Hollywood, Free e Carlton - a Souza Cruz leva aos consumidores importantes marcas internacionais do grupo BAT, como Lucky Strike, presente em mais de 80 países, e Kent, com o avançado sistema de filtragem com carvão ativado.

Em 2004, a Souza Cruz marcou sua presença no mercado com significativas inovações, como as linhas Carlton Flavours e Hollywood Tabacos do Mundo, além de versões inovadoras como Free Flex.

Mais detalhes sobre estes lançamentos emSustentabilidade significa estar à frente do mercado

Da semente ao produtoPara chegar aos seus produtos de qualidade, a Souza Cruz conta com o Centro de Melhoramentos de Fumo, que coloca a empresa na liderança no desenvolvimento de variedades de tabaco naturalmente mais produtivas e mais resistentes a pragas. O CMF, que fornece as sementes para os agricultores integrados à Souza Cruz, é ligado ao Centro de Pesquisas e Desenvolvimento, elo fundamental da cadeia do desenvolvimento dos produtos da empresa.

Na cultura do fumo, a Souza Cruz atua em um sistema de parceria, implantado pioneiramente pela empresa em 1918, e que hoje abrange cerca de 45 mil agricultores, principalmente nos três estados da região sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Uma equipe de mais de 250 orientadores agrícolas da Souza Cruz atua no sentido de ajudar o fumicultor a produzir com qualidade e quantidade necessárias para a realização de seu projeto, além de preservar a capacidade de produção da terra, que é seu principal patrimônio. Esta assistência compreende atividades como florestamento, preservação de recursos hídricos, implantação de um plano diretor que orienta a correta utilização de cada tipo de solo da propriedade, adubação verde, além do manejo integrado de pragas e doenças.

Mais detalhes sobre este sistema de parceria em Sustentabilidade significa construir parcerias sólidas

Antes da sua remessa para as fábricas ou para exportação, o fumo que vem das lavouras precisa ser processado. Para esta fase da produção, a Souza Cruz possui um dos maiores e mais modernos complexos de processamento de fumo do mundo, em Santa Cruz do Sul (RS), com capacidade de beneficiamento de 120 mil toneladas/ano. A esta unidade se somam às Usinas de Processamento de Fumo em Blumenau, em Santa Catarina (55 mil toneladas/ano) e em Rio Negro, no Paraná (60 mil toneladas/ano). Para a produção de fumo oriental, uma variedade que pede solos pobres em matéria orgânica e pouca chuva, a Souza Cruz instalou, também pioneiramente, na cidade de Patos, na Paraíba, uma usina de processamento para este tipo de fumo.

Além da produção direcionada às suas fábricas, a história e o conhecimento da Souza Cruz na produção de fumo vêm sendo decisivos para posicionar o Brasil como líder mundial de exportação de fumo em folha. A marca internacional da companhia, Personal Touch, está presente em todos os cinco continentes.

E para a produção anual de mais de 74 bilhões de cigarros que representam a sua liderança no mercado brasileiro, a Souza Cruz conta com duas fábricas, sendo uma em Uberlândia (MG) e outra em Cachoeirinha (RS). A fábrica Uberlândia é a maior do gênero na América Latina e abriga no seu conjunto industrial uma importante Central de Aromas e Essências. Já a fábrica Cachoeirinha, na Grande Porto Alegre, foi inaugurada em 2003, nas comemorações do centenário da Souza Cruz, e é uma das maiores e mais modernas unidades produtoras de cigarros do mundo, com destaque especial para suas caraterísticas ambientais.

Outro empreendimento importante no contexto dos negócios da Souza Cruz é o projeto Brascuba, joint venture com o governo cubano, que produz e comercializa cerca de 1,5 bilhão de cigarros/ano para o mercado interno de Cuba. A exportação de cigarros de fumo negro, um relevante segmento internacional,

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também faz parte do horizonte da Brascuba.

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Para superar os desafios do negócio e caminhar em direção à visão , a Souza Cruz definiu os seus objetivos estratégicos, bem como as ações principais que deverão ser implementadas para atingi-los:

● Desenvolver o portfólio de marcas, reforçando as características e atributos que sejam relevantes para os consumidores e atendendo as demandas dos seus públicos de relacionamento.

● Desenvolver mecanismos para compreender e continuar atendendo e esclarecendo às demandas legítimas da sociedade e do consumidor, utilizando as ferramentas disponíveis mais eficazes na comunicação em um contínuo processo de transparência da empresa.

● Utilizar o conhecimento adquirido ao longo de décadas sobre o consumo de massa e do ambiente do ponto-de-venda para agregar valor ao negócio dos parceiros, varejistas e distribuidores. Através de uma parceria efetiva com os varejistas, continuar a ser reconhecida por eles como a empresa padrão em distribuição de produtos de consumo de massa.

● Aumentar as exportações de fumo oferecendo produtos que superem as expectativas dos clientes a preços competitivos.

● Cooperar com as autoridades governamentais buscando alternativas para a redução da concorrência desleal.

● Buscar constantemente soluções inovadoras que aumentem a eficiência e eficácia organizacional.

● Investir no desenvolvimento de seus funcionários para garantir a manutenção dos melhores recursos humanos, criando oportunidades para o seu crescimento na organização e contribuição cada vez mais significativa para o sucesso da empresa.

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Uma combinação de aumento de impostos e valorização do real em relação ao dólar prejudicou o desempenho da Souza Cruz em 2004. Tanto o lucro líquido de R$ 732 milhões quanto o lucro operacional de R$ 962,8 milhões (antes da inclusão dos resultados financeiros) foram inferiores aos de 2003. As razões para estes resultados foram basicamente três:

● Aumento de impostos (20% no Imposto sobre Produtos Industrializados, no início de 2004) que pressionando os custos, forçou realinhamento de preços, aumentando a diferença de preços entre o mercado legal e ilegal, com quedas nas vendas e na rentabilidade.

● Aumento dos custos de produção (especialmente do fumo, principal matéria-prima).

● A valorização do real frente ao dólar no final do ano (justamente a época em que se processam os embarques de fumo). Com esta valorização, mesmo com um volume maior de exportações e com preços favoráveis em dólares, os dólares obtidos geraram menos reais.

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Indicadores Operacionais

2004 2003

Produção e Vendas (por segmento de negócio)

Vendas de Cigarros (bilhões de unidades) 74,3 76,8

Volume de embarques de fumo (000 toneladas) 112,1 96,6

Número de empregados

Quadro fixo 5.955* 4.393

Empregados sazonais (ligados à safra de fumo) 3.938 3.119

Total de empregos diretos 9.893 7.512

* Maior parte do aumento originado pela incorporação de funções anteriormente terceirizadas.

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Indicadores Financeiros Consolidados

2004 2003

R$ milhões R$ milhões R$ milhões R$ milhões

EBITDA 1.111 3,64 1.137 3,72

Lucro Líquido 732 2,39 769 2,52

Patrimônio Líquido 1.616 5,29 1.537 5,03

Remuneração aos acionistas 717 2,343898 789 2,579918

Geração Operacional de Caixa R$ MM 779 2,55 971 3,18

Retorno s/ Patrimônio Líquido% (*) 48 - 51 -

(*) Calculado sobre patrimônio líquido no início do período

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Resumo dos Fluxos de Caixa

A análise comparativa dos fluxos de caixa de 2004 e 2003, mostra que a geração de caixa operacional continua sendo a principal fonte de recursos da Souza Cruz.

CONSOLIDADO – R$ MILHÔES 2004 2003

Resultado líquido do exercício

Ajustes para reconciliar o lucro líquido ao caixa gerado pelas atividades operacionais :

Variações nos ativos e passivos operacionais (*)

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais

Investimentos- líquidos

Financiamentos

Remuneração aos Acionistas

732

193

(146)

779

(100)

113

(760)

769

218

(16)

971

(102)

21

(859)

Acréscimo líquido no caixa 32 31

(*) O crescimento da variação dos ativos e passivos operacionais acima apontado foi basicamente motivado pela recomposição dos níveis de estoques de fumo.

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SOUZA CRUZ S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 - EM MILHÕES DE REAIS

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

ATIVOCIRCULANTE:

Disponibilidades 195,7 281,5 159,3 213,7

Contas a Receber 386,3 318,2 260,8 172,9

Títulos e Valores Mobiliários 987,5 869,1 195,0 164,0

Estoques 635,2 493,2 616,1 486,3

Tributos a Recuperar 18,8 16,9 18,3 16,0

Despesas Antecipadas e Outros 106,5 85,0 85,6 62,7

2.330,0 2.063,9 1.335,1 1.115,6

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 71,0 63,6 69,8 63,1

Tributos a Recuperar 96,6 88,8 96,6 88,8

Estoques 19,5 19,1 19,5 19,1

Contas a Receber de Agricultores 4,8 34,3 4,8 34,3

Empréstimos a sociedades ligadas 30,7 28,0

Depósitos Judiciais 44,4 40,3 41,2 37,0

Contas a Receber por Venda de Ativo Permanente 2,0 2,6 2,0 2,6

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Despesas Antecipadas 59,1 46,0 59,1 46,0

Outros 32,7 36,0 4,1 4,9

360,8 358,7 297,1 295,8

PERMANENTE:

Investimentos

Sociedades Controladas 0,4 0,6 1.031,2 943,6

Outros 2,6 2,6 2,1 2,1

3,0 3,2 1.033,3 945,7

Imobilizado 642,3 690,8 621,4 665,3

Diferido 6,5 7,0 5,8 6,9

651,8 701,0 1.660,5 1.617,9

TOTAL DO ATIVO 3.342,6 3.123,6 3.292,7 3.029,3

SOUZA CRUZ S.A. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 - EM MILHÕES DE REAIS

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO

CIRCULANTE:

Fornecedores 49,0 33,5 47,8 31,9

Salários e Encargos Sociais 61,0 52,8 61,0 52,8

Impostos a Recolher sobre Vendas 279,1 272,3 279,1 272,3

Outros Impostos a Recolher 2,7 2,2 2,6 2,1

Financiamentos 402,6 475,6 402,6 475,4

Remuneração aos Acionistas 303,0 347,4 303,0 347,4

Adiantamentos de Clientes 139,1 159,2 100,9 81,4

Provisões para Contingências 9,0 8,6 9,0 8,6

Provisões Operacionais 66,4 59,2 60,5 57,0

Imposto de Renda e Contribuição Social 94,0 68,7 93,1 61,9

Outras Contas a Pagar 42,1 38,4 37,5 33,3

1.448,0 1.517,9 1.397,1 1.424,1

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO:

Financiamentos 186,0 186,0

Provisões para Contingências 64,7 44,5 64,7 44,5

Impostos a Recolher e Outras Contas a Pagar 27,6 22,4 27,6 22,4

Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos 0,2 1,8 0,5 1,3

278,5 68,7 278,8 68,2

PATRIMÔNIO LÍQUIDO: :

Capital Social Realizado 625,3 466,4 625,3 466,4

Reservas de Capital 451,3 547,1 451,3 547,1

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Reservas de Lucros 422,5 405,8 422,5 405,8

Lucros Acumulados 117,0 117,7 117,7 117,7

1.616,1 1.537,0 1.616,8 1.537,0

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.342,6 3.123,6 3.292,7 3.029,3

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

SOUZA CRUZ S.A. DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 - EM MILHÕES DE REAIS

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

RECEITA BRUTA DE VENDAS 7.514,9 6.806,6 7.261,9 6.458,1

Impostos sobre Vendas 4.034,9 3.562,0 4.034,9 3.562,0

RECEITA LÍQUIDA DAS VENDAS 3.480,0 3.244,6 3.227,0 2.896,1

Custo dos Produtos Vendidos 1.500,4 1.275,5 1.498,7 1.256,7

LUCRO BRUTO: 1.979,6 1.969,1 1.728,3 1.639,4

Despesas (receitas) operacionais

Com Vendas, Distribuição e Publicidade 495,9 399,8 483,2 380,6

Administrativas e Gerais 459,7 461,2 452,5 450,5

Outras Despesas Operacionais - Líquidas 59,2 87,6 62,0 91,0

Resultado de Equivalência Patrimonial 2,0 1,9 (164,6) (204,3)

1.016,8 950,5 833,1 717,8

LUCRO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO

962,8 1.018,6 895,2 921,6

RESULTADO FINANCEIRO:

Receitas Financeiras 74,8 101,3 44,1 45,7

Despesas Financeiras 33,0 37,4 27,4 25,6

Despesas (Receitas) de Variações Cambiais, Líquidas 19,5 55,1 (68,7) (38,3)

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Juros sobre o Capital Próprio 167,5 159,0 167,5 159,0

LUCRO OPERACIONAL 817,6 868,4 813,1 821,0

Resultado não-operacional 5,6 (6,1) 5,4 (3,8)

RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

823,2 862,3 818,5 817,2

Imposto de Renda e Contribuição Social

Corrente 261,7 284,0 256,2 243,2

Diferido (3,0) (31,7) (2,9) (36,0)

LUCRO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO

564,5 610,0 565,2 610,0

Reversão dos Juros sobre o Capital Próprio 167,5 159,0 167,5 159,0

LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 732,0 769,0 732,7 769,0

Lucro líquido por ação do capital social no fim do exercício - R$ 2,40 2,52

Demonstração de apuração do indicador EBITDA (lucro antes dos efeitos financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização):

Lucro operacional antes do resultado financeiro 962,8 1.018,6 895,2 921,6

Depreciação e Amortização 142,8 124,1 141,6 122,8

Resultado não-operacional 5,6 (6,1) 5,4 (3,8)

EBITDA 1.111,2 1.136,6 1.042,2 1.040,6

EBITDA por ação do capital social no fim do exercício - R$ 3,41 3,40

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO DA CONTROLADORA - EM MILHÕES DE REAIS

Capital Social

Realizado

Reservas de Capital Reservas de Lucros

Lucros Acumulados

Total

Incentivos Fiscais

Ágio na Subscrição

Especial - Lei 8.200

LegalLucros

a Realizar

Manutenção de Capital

de Giro

Investi-mentos

Venda de

Imóveis

Saldos em 31 de dezembro de 2002 466,4 347,5 1,1 144,9 49,7 198,2 175,0 1,9 117,7 1.502,4

Incentivos Fiscais

Reversão de Dividendos Prescritos

Reversão da Reserva de Lucro a Realizar

Destinações de Lucros Acumulados : Dividendo Intermediário (R$ 0,327130 por ação) Dividendo Proposto (R$ 0,321349 por ação)

Lucro Líquido do Exercício

Destinações do Lucro Líquido do Exercício :

Reserva para Manutenção de Capital de Giro Dividendo Intermediário (R$ 0,732768 por ação) Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,392152 por ação) Dividendo Proposto (R$ 0,678651 por ação) Juros sobre o Capital Próprio (R$ 0,127868 por ação)

53,6

(198,2)

179,2

0,7

198,2

(100,0)

(98,2)

769,0

(179,2) (224,0)

(119,9)

(207,5)

(39,1)

53,6

0,7

(100,0)

(98,2)

769,0

(224,0)

(119,9)

(207,5)

(39,1)

Saldos em 31 de dezembro de 2003 466,4 401,1 1,1 144,9 49,7 179,2 175,0 1,9 117,7 1.537,0

Capitalização de reservas, conforme aprovado na Assembléia Geral Extraordinária realizada em 4 de março de 2004

Incentivos Fiscais

Reversão de Dividendos Prescritos

Lucro Líquido do Exercício

Destinações do Lucro Líquido do Exercício :

Reserva para Manutenção de Capital de Giro

Dividendo Intermediário (R$ 0,971572 por ação)

Juros sobre o Capital Próprio Intermediário (R$ 0,388506 por ação)

Dividendo Proposto (R$ 0,824364 por ação)

Juros sobre o o Capital Próprio (R$ 0,159456 por ação)

158,9

(12,9)

63,1

(1,1)

(144,9)

16,7

0,5

732,7

(16,7)

(297,0)

(118,8)

(252,0)

(48,7)

63,1

0,5

732,7

(297,0)

(118,8)

(252,0)

(48,7)

451,3 49,7 195,9 175,0 1,9

Saldos em 31 de dezembro de 2004 625,3 451,3 422,5 117,7 1.616,8

2004 2003

Valor patrimonial por ação do capital social no fim do exercício - R$ 5,29 5,03

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

DEMONSTRAÇÕES DAS ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS - EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2004 E DE 2003 - EM MILHÕES DE REAIS

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

ORIGENS DOS RECURSOS:

Lucro Líquido do Exercício 732,0 769,0 732,7 769,0

Ítens que não Afetam o Capital Circulante:

Resultado de Equivalência Patrimonial 2,0 1,9 (164,6) (204,3)

Depreciações e Amortizações 142,8 124,1 141,6 122,8

Valor Residual do Ativo Permanente Baixado (2,7) 0,4 (2,7) (2,1)

Imposto de Renda e Contribuição Social a Longo Prazo (9,0) (31,4) (7,5) (36,0)

Provisões para Contingências - Exigível a Longo Prazo 20,2 20,2

Provisões do Ativo Permanente 4,1 4,1

Juros e Variações Monetárias/Cambiais (ativos e passivos) de Longo Prazo

(30,5) (3,2) (29,1) (1,1)

Incentivos Fiscais 63,1 53,6 63,1 53,6

922,0 914,4 757,8 701,9

Dividendos de Investidas 78,8 213,9

Valor da Venda de Ativo Permanente 6,6 10,6 6,6 13,1

Consolidação de Brascuba Cigarrillos, S.A. - capital circulante líquido inicial

12,9

Redução em Outras Contas do Realizável a Longo Prazo 3,4 8,2

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Empréstimos com Controladas e Outras - Líquido 5,9 67,7

Aumento do Exigível a Longo Prazo 218,0 218,0

Outros 3,8 2,3 0,8 2,3

Total dos recursos obtidos 1.159,7 1.007,9 1.070,2 931,2

APLICAÇÕES DE RECURSOS:

Dividendos, Juros sobre o Capital Próprio - Distribuídos e Propostos

716,5 788,7 716,5 788,7

Redução do Exigível a Longo Prazo 5,9 5,9

Aumento dos Estoques do Longo Prazo 0,4 6,9 0,4 6,9

Aumento em Outras Contas do Realizável a Longo Prazo 115,1 89,1

Adições do Ativo Permanente - Imobilizado 105,0 123,2 105,0 122,9

Adições do Ativo Permanente - Aumento de Capital em Empresa do Grupo

1,8 2,0 1,8 2,0

Total dos recursos aplicados 823,7 1.041,8 823,7 1.015,5

Aumento (Redução) do Capital Circulante 336,0 (33,9) 246,5 (84,3)

VARIAÇÕES NO CAPITAL CIRCULANTE:

Aumento do Ativo Circulante 266,1 104,9 219,5 184,5

Aumento (Redução) do Passivo Circulante (69,9) 138,8 (27,0) 268,8

Aumento (Redução) do Capital Circulante 336,0 (33,9) 246,5 (84,3)

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2004 e de 2003 Em milhões de reais (exceto valores por ação)

1. Contexto operacional

Fundada em 25 de abril de 1903, a Souza Cruz S.A. (ou a Companhia) completou seu primeiro centenário em 2003 como um dos cinco maiores grupos empresariais do Brasil e como líder absoluta no mercado de cigarros e destaque na produção e exportação de fumo. Desde 1914, a Companhia faz parte da British American Tobacco (BAT), segundo maior grupo do mundo no setor de cigarros, com cerca de 15% do mercado. Presente em mais de 180 países, com liderança em 50 deles, a BAT produz e comercializa mais de 300 marcas e emprega um contingente superior a 85 mil pessoas em todo o planeta.

Atuando em todo o ciclo do produto, desde a produção agrícola de sua matéria-prima, o tabaco, passando pelo seu processamento e finalizando com a fabricação e distribuição, a Companhia hoje atende diretamente cerca de 200 mil pontos-de-venda e atinge cerca de 75% de participação no mercado brasileiro, com cerca de 80 bilhões de unidades de cigarros comercializadas por ano.

Na produção de tabaco, são 45 mil famílias de produtores atuando em parceria, com a reconhecida assistência técnica da Companhia. Além do processamento próprio, esta produção agrícola proporcionou, em 2004, mais de 112 mil toneladas em exportação (2003 - 96,6 mil toneladas), para mais de 60 países.

Suas duas modernas fábricas, em Cachoeirinha (RS) e em Uberlândia (MG), possuem a capacidade instalada de 110 bilhões de unidades por ano e operam de acordo com a mais avançada tecnologia de processo e preservação ambiental.

A Companhia tem sua matriz no Rio de Janeiro, onde também ficam localizados o seu Departamento Gráfico e o seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimento. Estes últimos serão transferidos para o Rio Grande do Sul como parte do programa estadual de incentivos fiscais – Fundo Operação Empresa (FUNDOPEM), para ampliação do parque industrial na cidade de Cachoeirinha. A transferência começará em meados de 2005 e será concluída em 2009.

Com uma estrutura de vendas e distribuição que cobre todo o território brasileiro, a Companhia tem seis

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Centrais Integradas de Distribuição e seis Gerências Regionais de Vendas, sediadas no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Norte- Nordeste, além de outros 110 depósitos e postos de abastecimento.

Outra operação importante é a presença internacional na Brascuba Cigarrillos, S.A. (Brascuba), associação (joint-venture) entre a Companhia (por intermédio de sua controlada Yolanda Participações S.A.) e o governo de Cuba estabelecida em 1996, para a produção de cigarros (vide Nota 7). O mercado cubano representa cerca de 13 bilhões de unidades de cigarro por ano. Destes, 1,5 bilhão é comercializado pelo mercado em divisas estrangeiras, onde a Brascuba detém 95% de participação. Além do mercado interno, a exportação de cigarros de fumo negro (o mesmo tabaco usado nos charutos) representa um enorme desafio e um grande mercado em outras partes do mundo onde este produto tem boa penetração.

2. Principais práticas contábeis e princípios de consolidação

I. Controladora

As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações e nas normas estabelecidas pela Comissão de Valores Mobiliários - CVM.

Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações financeiras da Companhia incluem, portanto, estimativas referentes à vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, determinações de provisões para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem apresentar variações em relação às estimativas.

(a). Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência. Os tributos diferidos foram reconhecidos considerando as alíquotas vigentes para o imposto de renda e a contribuição social sobre as diferenças temporárias, na extensão em que sua realização seja provável (Nota 13).

(b) Ativos circulante e realizável a longo prazo

A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada com base nas perdas avaliadas como prováveis, cujo montante é considerado suficiente para cobrir perdas na realização das contas a receber.

Os estoques são demonstrados ao custo médio das compras ou da produção, inferior aos custos de reposição ou aos valores de realização.

Os tributos a recuperar estão compostos principalmente por Imposto sobre Circulação de Mercadorias - ICMS sobre compra de ativo imobilizado, com realização em até 4 anos, e diferencial de alíquota de ICMS entre os estados da federação.

As despesas antecipadas representam principalmente contratos de locação de espaço e outras despesas inerentes à operação da companhia.

Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos, as variações nas taxas de câmbio e as variações monetárias auferidas.

(c) Permanente

Demonstrado ao custo corrigido monetariamente até 1995, combinado com os seguintes aspectos:

· Participações em sociedades controladas avaliadas pelo método da equivalência patrimonial;

· Depreciação de bens do imobilizado, calculada pelo método linear, às taxas anuais mencionadas na Nota 9;

· Amortização do diferido pelo prazo de dez anos, a partir da data em que os benefícios

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

começam a ser produzidos.

(d) Passivos circulante e exigível a longo prazo

As provisões para contingências fiscais, trabalhistas e outras são constituídas com base na expectativa de perda provável sobre as respectivas ações em processo (Nota 11). Os demais passivos demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, das variações nas taxas de câmbio e das variações monetárias incorridas.

(e) Reclassificações

Determinadas contas das demonstrações financeiras do exercício anterior foram reclassificadas, para fins de comparação com o exercício corrente, basicamente relacionadas a adiantamentos a funcionários, provisões para contingências e provisão para obsolescência de ativo imobilizado.

II Princípios de consolidação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas de acordo com os princípios de consolidação contidos na Lei nº 6.404/1976 e na Instrução CVM nº 247/1996 e abrangem as demonstrações financeiras da Souza Cruz S.A. e controladas mencionadas na Nota 7. Os exercícios sociais dessas sociedades controladas são coincidentes com o exercício social da controladora.

O processo de consolidação das contas patrimoniais, do resultado e das origens e aplicações de recursos corresponde à soma horizontal dos saldos das contas de ativo, passivo, receitas e despesas e de suas correspondentes mutações ou variações, segundo a sua natureza, complementada pelas seguintes eliminações:

(a) Das participações da controladora no capital, reservas e resultados acumulados das sociedades controladas;

(b) Dos saldos de contas correntes e outras integrantes do ativo e/ou passivo mantidos entre as sociedades, cujos balanços patrimoniais foram consolidados;

(c) Dos efeitos decorrentes de transações significativas realizadas entre essas sociedades;

(d) A conciliação entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do exercício da controladora e do consolidado em 31 de dezembro de 2004 está apresentada a seguir:

Patrimônio Líquido Lucro líquido do exercício

Controladora 1.616,8 732,7

Resultados não realizados nas transações entre a controladora e as controladas

(0,7) (0,7)

Consolidado 1.616,1 732,0

Não há diferenças entre o patrimônio líquido e o lucro líquido do exercício da controladora e do consolidado em 31 de dezembro de 2003.

3. Disponibilidades

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Caixa e Bancos 167,2 220,4 159,3 213,7

Aplicações Financeiras 28,5 61,1

195,7 281,5 159,3 213,7

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

4. Contas a receber

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Clientes 338,3 313,0 213,2 152,4

Adiantamentos sobre Cambiais (0,4) (16,5) (0,4)

Contas a Receber de Agricultores 72,6 25,6 72,6 25,6

Provisão para Devedores Duvidosos (44,2) (31,1) (43,4) (29,3)

Adiantamentos a Terceiros e Funcionários 6,3 6,9 6,2 6,8

Contas a Receber por Venda de Ativo Permanente 3,8 4,3 3,8 4,3

Outras 9,9 16,0 8,8 13,1

386,3 318,2 260,8 172,9

Principais modalidades de contas a receber de agricultores: (i) fornecimento de insumos agrícolas para o plantio e colheita da produção do fumo e (ii) financiamento de investimentos por construção de estufas e galpões para cura e secagem do fumo pelo produtor.

5. Títulos e Valores Mobiliários

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Aplicações "time deposit" 746,2 670,4

Certificados de Depósitos Bancários - CDB 118,8 78,7 118,8 78,7

Títulos públicos 122,5 120,0 76,2 85,3

987,5 869,1 195,0 164,0

6. Estoques – Circulante e Realizável a Longo Prazo

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Circulante

Produtos Acabados e em Elaboração 412,2 291,9 393,1 285,5

Matérias-Primas 185,7 152,8 185,7 152,4

Materiais Diversos 37,3 48,5 37,3 48,4

635,2 493,2 616,1 486,3

Longo Prazo - Matéria-Prima (fumo) 19,5 19,1 19,5 19,1

7. Investimentos em sociedades controladas

- (a) Informações sobre os investimentos

Sociedades controladas pela

Companhia

Ações ordinárias/quotas possuídas e participação

Patrimônio líquido ajustado

Lucro líquido (prejuízo) do

exercício ajustado

Quantidade %

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Em 31.12.2004 e 31.12.2003 2004 2003 2004 2003

Souza Cruz Trading S.A. 1 100 25,7 91,8 0,5 72,3

Eldocor Corretagens de Seguros S.A.

3.000 100 1,3 1,4 0,1 0,2

Souza Cruz D.T.V.M. S.A.

8.659.174.000 100 18,8 19,5 2,1 2,5

Yolanda Participações S.A. e sociedades controladas

109.087 100 985,0 830,3 164,7 130,7

Agrega Inteligência em Compras Limitada (Agrega)

- 50 0,8 1,2 (4,1) (3,8)

- (b) Movimentação dos investimentos

Sociedades controladas

pela Companhia

Souza Cruz

Trading S.A.

Eldocor Corretagens de Seguros S.

A.

Souza Cruz Distribuidora de Títulos e

Valores Mobiliários S.

A.

Yolanda Participações

S.A. e sociedades controladas

Agrega Inteligência em Compras

Limitada

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2002

19,5 1,6 16,5 913,1 0,5 951,2

Integralização de capital

- - - - 2,0 2,0

Dividendos propostos e recebidos

- (0,4) - (213,5) - (213,9)

Resultado de equivalência patrimonial

72,3 0,2 3,0 130,7 (1,9) 204,3

Saldos em 31 de dezembro de 2003

91,8 1,4 19,5 830,3 0,6 943,6

Integralização de capital

- - - - 1,8 1,8

Dividendos propostos e recebidos

(66,6) (0,2) (2,0) (10,0) - (78,8)

Resultado de equivalência patrimonial

0,5 0,1 1,3 164,7 (2,0) 164,6

Saldos em 31 de dezembro de 2004

25,7 1,3 18,8 985,0 0,4 1.031,2

(c) Informações relevantes sobre os investimentos

As demonstrações financeiras utilizadas para aplicação do método de equivalência patrimonial foram as na data-base 31 de dezembro de 2004.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Souza Cruz D.T.V.M. S.A. : a diferença de R$ 0,8 (R$ 0,5 em 2003) entre o lucro de R$ 2,1 e o resultado de equivalência de R$ 1,3 em 2004, refere-se à realização da reserva constituída no patrimônio líquido da contr olada para ajuste a valor de mercado de títulos disponíveis para venda determinada pelo Banco Central do Brasil.

Yolanda Participações S.A. : Tem como objeto social a participação em outras sociedades. Detém 50% do capital da Brascuba Cigarrillos, S.A., sediada em Cuba (vide nota 1) e 100% do capital da Yolanda Netherlands B.V, controladora (100%) da Souza Cruz Overseas. O resultado de equivalência patrimonial inclui resultado negativo de variação cambial sobre investimentos no exterior no valor de R$ 65,8 (negativo de R$ 128,8 em 2003).

Os resultados negativos de equivalência patrimonial consolidado de R$ 2,0 em 2004 (2003 - R$ 1,9) são oriundos da Joint-Venture Agrega, sociedade não consolidada.

8. Transações e saldos com partes relacionadas (controladora)

Sociedades controladas pela Companhia

Receitas Despesas e

Custos Créditos Obrigações

2004 2003 2004 2003 2004 2003 2004 2003

Souza Cruz Trading S. A. 4,2 203,8 3,8 223,2 - - - 81,4

Souza Cruz DTVM S.A. - - - - 2,0 - - -

Yolanda Participações S.A.

e Subsidiárias 714,4 327,6 648,3 267,5 99,0 24,1 100,9 -

Agrega Inteligência em Compras Ltda.

- - - - 0,6 1,0 - -

TOTAL 718,6 531,4 652,1 490,7 101,6 25,1 100,9 81,4

Créditos: Contas a receber, contas correntes, dividendos a receber e adiantamento para futuro aumento de capital na Joint-Venture Agrega Inteligência em Compras Limitada.

Obrigações: Adiantamento recebido de sua controlada indireta Souza Cruz Overseas vinculado a compra de fumo para exportação.

Receitas/Custos/Despesas: Transações comerciais representadas por vendas de produtos, serviços e encargos de mútuo.

Em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, a Companhia não possuía responsabilidade por avais a suas sociedades controladas.

Todas as operações são realizadas a valores, prazos e condições de mercado.

Além das transações entre sociedades do grupo, a Companhia e suas controladas exportam e recebem adiantamentos por conta de exportação de fumo para outras companhias interligadas ao grupo controlador no exterior, a valores, prazos e condições de mercado, sendo as seguintes rubricas dessas transações :

2004 2003Contas a receber (a pagar) líquidas - Consolidado 13,3 (29,5)Vendas (Controladora) 28,9 8,0Vendas (Consolidado) 701,4 577,2

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

9. Imobilizado

CONSOLIDADO CONTROLADORATaxas anuais de depreciação - %

2004 2003 2004 2003

Terrenos 50,1 51,3 50,1 51,3 -

Edifícios 278,0 270,7 278,0 270,7 4

Máquinas e Equipamentos 998,9 959,5 973,4 931,0 10-25

Veículos 73,3 46,3 73,3 46,3 20

Imobilizado em Andamento 44,7 55,9 44,7 55,2 -

Equipamentos de Processamento de Dados

76,1 75,1 75,5 74,4 5

Móveis e Utensílios 30,4 31,7 30,0 31,3 10

Programas de Software-Licenças de Uso

103,8 92,4 103,8 92,4 5

Outros 13,9 16,4 13,2 15,7

Depreciação Acumulada (1.026,9) (908,5) (1.020,6) (903,0) -

642,3 690,8 621,4 665,3

A depreciação do exercício alocada ao custo dos produtos vendidos monta a R$ 84,0 (2003 - R$ 66,8 ), a despesas, R$ 50,8 (2003 - R$ 50,6 ) e aos estoques, R$ 6,2 (2003 - R$ 6,7).

10. Financiamentos (Consolidado)

Taxa média anual de juros e

comissões - %2004 2003

Moeda estrangeira (adiantamentos de contratos de câmbio e pré-pagamentos bancários) US$ 216,5 (2003 - US$ 137,2) – milhões

2,74% (2003 - 3,5%) 574,8 396,5

Moeda nacional (para capital de giro) Juros de mercado 13,8 79,1

588,6 475,6

Exigível a Longo Prazo (186,0)

Passivo Circulante 402,6 475,6

O montante a longo prazo na data-base 31 de dezembro de 2004 tem a seguinte composição por ano de vencimento :

2006 132,9

2007 53,1

186,0

11. Contingências e depósitos judiciais (Consolidado)

A Companhia apresentava as seguintes provisões para contingências e os correspondentes depósitos judiciais :

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Depósitos judiciais Provisões para contingências

2004 2003 2004 2003

Contingências fiscais e cíveis 33,0 30,0 34,2 21,8

Contingências trabalhistas e previdenciárias 11,4 10,3 39,5 31,3

44,4 40,3 73,7 53,1

Exigível a longo prazo (64,7) (44,5)

Passivo circulante 9,0 8,6

A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e de outras naturezas. Há discussões em andamento tanto na esfera administrativa como na judicial. Quando aplicável, tais discussões são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, com suporte na opinião de seus consultores legais internos e externos.

12. Patrimônio líquido

(a) Capital social

O Capital Social é composto de 305.690.100 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal.

(b) Remuneração aos acionistas

De acordo com as disposições estatutárias da Companhia, o dividendo mínimo obrigatório é de 25%, baseado no lucro líquido do exercício, ajustado na forma da lei societária.

A proposta de dividendos consignada nas demonstrações financeiras da Companhia, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembléia Geral, calculada nos termos da referida lei, em especial no que tange aos artigos 196 e 197, é assim demonstrada:

2004 2003

Milhões R$ por ação Milhões R$ por ação

Lucro líquido do exercício (controladora) 732,7 2,40 769,0 2,52

Remuneração com reserva de lucros a realizar

Dividendos intermediários 100,0 0,327130

Dividendos propostos 98,2 0,321349

Total da remuneração com reserva de lucros a realizar

198,2 0,648479

Remuneração com lucro líquido do exercício

Dividendos intermediários 297,0 0,971572 224,0 0,732768

Juros sobre o capital próprio - intermediários (Imposto de Renda incidente em 2004 - R$ 16,9)

118,8 0,388506 119,9 0,392152

Dividendos propostos 252,0 0,824364 207,5 0,678651

Juros sobre o capital próprio (Imposto de renda incidente em 2004 - R$ 7,3)

48,7 0,159456 39,1 0,127868

Total da remuneração com lucro líquido do exercício 716,5 2,343898 590,5 1,931439

Total da remuneração 716,5 2,343898 788,7 2,579918

Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2004 e de 2003, a administração da Companhia apropriou R$ 167,5 e R$ 159,0, respectivamente, para pagamento de juros sobre o capital próprio, nos termos da Lei nº

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

9.249/1995, incluindo-os ao valor do dividendo mínimo obrigatório. Em atendimento à legislação fiscal, os juros sobre o capital próprio foram registrados contabilmente nos resultados dos exercícios de 2003 e 2004 como "despesas financeiras" e revertidos antes do lucro líquido para fins de apresentação das demonstrações financeiras, onde estão apresentados como distribuição de lucros nas demonstrações das mutações do patrimônio líquido, conforme previsto na Deliberação CVM nº 207/1996. A redução do imposto de renda e da contribuição social de R$ 57,0 (R$ 54,1 em 2003) sobre essa remuneração, está incluída na rubrica "Imposto de renda e contribuição social".

(c) Reserva de incentivos fiscais

Reserva constituída a partir de 1997 através do programa estadual de incentivos fiscais do ICMS - Fundo Operação Empresa (FUNDOPEM) do Rio Grande do Sul, vinculado à construção da fábrica de cigarros na cidade de Cachoeirinha.

(d) Reserva estatutária para manutenção de capital de giro

A Companhia complementou a reserva estatutária para manutenção de capital de giro no valor de R$ 16,7 ficando com um saldo de R$ 195,9 (R$ 179,2 em 2003) com a finalidade de assegurar a disponibilidade de recursos próprios para o desenvolvimento dos negócios sociais e a manutenção dos estoques, assim como possibilitar a compra de safras futuras de fumo. O estatuto da Companhia determina que essa reserva pode ser constituída em valor de até 30% do lucro líquido do exercício e o seu saldo não poderá exceder a 80% do capital social.

(e) Reserva estatutária para investimentos

Constituída com a finalidade de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital proposto pelos administradores da Companhia, a ser deliberado na Assembléia Geral em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações.

13. Imposto de renda e contribuição social

(a) Composição dos tributos diferidos (consolidado)

Os saldos de ativos e passivos diferidos apresentam-se como segue:

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Diferenças temporárias

Provisão para contingências 25,0 18,0

Provisão para perdas em ativos 24,1 26,0

Depreciação incentivada 0,2 1,4

Ajustes a valor de mercado de títulos e Valores mobiliários para venda

0,4

Outras 21,9 19,6

71,0 63,6 0,2 1,8

Os ativos e passivos diferidos de imposto de renda e contribuição social, decorrentes de diferenças temporárias, são reconhecidos contabilmente levando-se em consideração a realização provável desses tributos, a partir de projeções de resultados futuros elaboradas com base em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações.

Como a base tributável do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido decorre não apenas do lucro que pode ser gerado, mas também da existência de receitas não tributáveis, despesas não dedutíveis, incentivos fiscais e outras variáveis, não existe uma correlação imediata entre o lucro líquido da companhia e o resultado de imposto de renda e contribuição social. Portant o , a expectativa da utilização dos créditos fiscais não deve ser tomada como único indicativo de resultados futuros da Companhia.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

(b) Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social

Os valores de imposto de renda e contribuição social demonstrados no resultado apresentam a seguinte reconciliação em seus valores à alíquota nominal:

CONSOLIDADO CONTROLADORA

2004 2003 2004 2003

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 823,2 862,3 818,5 817,2

Resultado de equivalência patrimonial 2,0 1,9 (164,6) (204,3)

Resultado de controladas indiretas no exterior (157,6) (114,9)

Itens permanentes, líquidos 93,3 (7,2) 91,1 (3,5)

Lucro tributável 760,9 742,1 745,0 609,4

Alíquota combinada do imposto de renda e da contribuição social - %

34% 34% 34% 34%

Imposto de renda e contribuição social, de acordo com a demonstração do resultado do exercício

258,7 252,3 253,3 207,2

14. Plano de Pensão - Fundação Albino Souza Cruz

De acordo com a NPC 26 do IBRACON, referendada pela Deliberação CVM no 371, divulgamos abaixo os Resultados Atuariais.

A Fundação Albino Souza Cruz, da qual a Companhia é única patrocinadora, tem por objetivo principal a suplementação da aposentadoria aos seus empregados através dos planos “Benefício Definido” e “Contribuição Definida”. Os detalhes são os seguintes:

Política contábil adotada:

• para registro da provisão de benefícios: amortização em 5 anos a partir de 2002.

• para reconhecimento dos ganhos e perdas atuariais: quando exceder o maior valor entre (1) 10% do valor presente da obrigação atuarial e (2) 10% do valor justo dos ativos do plano, amortizada pelo serviço futuro médio dos participantes ativos.

Planos atuariais: CD - Contribuição Definida:BD - Benefício Definido:

5.189 participantes767 participantes

Situação do plano em 31 de dezembro 2004 2003

CD DB CD DB

Valor presente global das obrigações atuariais 73,1 396,8 61,0 373,8

Valor justo dos ativos do plano 77,4 410,0 62,8 332,8

Valor presente das obrigações atuariais descobertas (a) (4,3) (13,2) (1,8) 41,0

(Ganhos) ou Perdas atuariais não reconhecidos (b) (4,8) (10,3) (2,4) 13,2

Custo do serviço passado não reconhecido (c) - - - -

Aumento do passivo na adoção do Pronunciamento (não reconhecido) (d) 2,3 26,6 3,4 39,9

Total (b) + (c) + (d) = (e) (2,5) 16,3 1,0 53,1

Passivo (ativo) atuarial não reconhecido contabilmente (a) – (e) (*) (1,8) (29,5) (2,8) (12,1)

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Valores reconhecidos na demonstração do resultado2005

a reconhecer2004

CD DB CD DB

Custo do serviço corrente (**) 4,2 2,5 2,6 3,4

Juros sobre a obrigação atuarial 2,2 43,1 2,2 40,7

Rendimento esperado sobre os ativos do plano 2,7 44,7 2,3 36,7

Perdas (ganhos) atuariais líquidos reconhecidos no ano (0,1) - - -

Efeito de aumento ou redução ou liquidação antecipada do plano 1,1 13,3 1,1 13,3

Despesa administrativa 0,8 0,2 0,6 0,2

Total (incluindo as despesas administrativas) (**) 5,5 14,4 4,2 20,9

Rendimento efetivo sobre os ativos do plano 2,9 67,5 5,2 73,4

Movimentação do passivo atuarial líquido 2004 2003

CD DB CD DB

Passivo líquido no início do exercício (2,8) (12,1) 0,9 (8,4)

Despesa líquida reconhecida na demonstração do resultado (***) 3,6 20,7 5,2 23,3

Contribuições pagas (***) 2,6 38,1 8,9 27,0

Passivo líquido no final do exercício (1,8) (29,5) (2,8) (12,1)

(*) Em caso de ativo, somente poderá ser reconhecido pela patrocinadora caso seja evidenciado que este ativo poderá reduzir contribuições futuras da patrocinadora ou que será reembolsável no futuro.

(**) O valor esperado de contribuições para o Plano CD é ajustado ao final do exercício para refletir o valor real no ano.

(***) Os planos não incluem as contribuições para despesas administrativas.

As principais premissas utilizadas e outras informações relevantes são:

a) As taxas utilizadas para o desconto a valor presente da obrigação atuarial: 6% a.a. acima da inflação (hipótese de 5% a.a.);

b) As taxas de rendimento esperadas sobre os ativos do plano: 6% a.a. acima da inflação (hipótese de 5% a.a.);

c) Índices dos aumentos de salários estimados: 3% a.a. acima da inflação (hipótese de 5% a.a.) e

d) Demais informações relevantes: Capacidade atuarial dos salários e dos benefícios: 98% do valor “pico”.

Em 2004 a patrocinadora recolheu a favor da Fundação a título de contribuições, custos de pensões, amortização do passivo atuarial e despesas administrativas o montante de R$ 41,7 (R$ 36,7 em 2003).

Com base na avaliação atuarial de 31.12.2004, a patrocinadora prevê recolhimentos em 2005 a favor da Fundação, no percentual de 5,58% da folha salarial do ano (12,84% em 2004).

15. Garantias prestadas e outras responsabilidades

A Companhia tem compromissos junto aos bancos, na forma de avais aos agricultores, provenientes de

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

operações de crédito rural, no valor total de R$ 375,5 em 31 de dezembro de 2004 (R$ 319,1 em 31 de dezembro de 2003), vencíveis até o ano de 2010, as quais serão quitadas pelos agricultores através de fornecimento de fumo.

16. Instrumentos financeiros

A Companhia e suas controladas avaliaram seus principais ativos e passivos em relação aos valores de mercado/realização, por meio de informações disponíveis e metodologias de avaliação estabelecidas pela administração. Entretanto, tanto a interpretação dos dados de mercado quanto a seleção de métodos de avaliação requerem considerável julgamento e razoáveis estimativas para se produzir o valor de realização mais adequado. Como conseqüência, as estimativas apresentadas não indicam, necessariamente, os montantes que poderão ser realizados no mercado corrente. O uso de diferentes hipóteses de mercado e/ou metodologias para estimativas pode ter um efeito não material nos valores de realização estimados.Valorização dos instrumentos financeiros

Os principais instrumentos financeiros ativos e passivos da Companhia e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 estão descritos a seguir, bem como os critérios para a sua valorização/avaliação:

(a) Disponibilidades, contas a receber, títulos e valores mobiliários, estoques, outros ativos circulantes e contas a pagar

Os valores contabilizados aproximam-se dos de realização. Quanto ao preço do produto, a Companhia considera que não existem riscos inerentes, uma vez que não vem apresentando volatilidade.

(b) Investimentos

Consistem em investimentos diretos e indiretos em controladas de capital fechado, registrados pelo método de equivalência patrimonial, as quais têm interesse estratégico para as operações da Companhia. Considerações de valor de mercado das ações possuídas não são aplicáveis, uma vez que as ações das sociedades investidas não são negociadas em bolsas de valores.

(c) Empréstimos

Sujeitos a juros com taxas usuais de mercado e a variação cambial, conforme descrito na Nota 10.

(d) Risco com taxa de juros

Esse risco é oriundo da possibilidade de a companhia e suas controladas incorrerem em perdas por conta de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos captados no mercado. A Companhia e suas controladas monitoram continuamente as taxas de juros de mercado com objetivo de avaliar eventual necessidade de contratação de operações para se proteger contra o risco de volatilidade dessa taxas. Em 31 de dezembro de 2004, a Companhia e suas controladas não mantinham em aberto contratos de derivativos para fazer "hedge" contra esse risco, adotando política conservadora de captação e aplicação de recursos financeiros.

(e) Risco com taxa de câmbio

Parcela significativa das operacões da Companhia é realizada no mercado internacional. Com isso, a estrutura patrimonial da Companhia está exposta às oscilações de câmbio, principalmente nas rubricas de contas a receber, fornecedores, empréstimos e contas de resultado operacional, preponderantemente denominadas em moeda estrangeira. Esse risco cambial é monitorado permanentemente pela administração da Companhia, existindo proteção adequada à exposição dos passivos em moeda estrangeira, já que parte das vendas da Companhia são destinadas à exportação, o que permite manter um “hedge” natural.

(f) Risco de crédito

A política de vendas da Companhia está intimamente associada ao nível de risco de crédito a que está disposta a se sujeitar no curso de seus negócios. A diversificação de sua carteira de recebíveis, a seletividade de seus clientes e agricultores, assim como o acompanhamento dos prazos de financiamento de vendas e limites individuais de posição, são procedimentos adotados a fim de minimizar eventuais

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

problemas de inadimplência em seu contas a receber.

17. Seguros

A Companhia possui um programa de gerenciamento de riscos com o objetivo de delimitar os riscos, buscando no mercado coberturas compatíveis com seu porte e suas operações. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, que opera em diversas localidades, os riscos envolvidos em suas operações e a orientação de seus consultores de seguros.

Em 31 de dezembro, a Companhia possuía as principais apólices de seguro contratadas com terceiros:

Ramos Importâncias seguradas (US$ milhões)

2004 2003

Incêndio de bens do imobilizado 743,8 758,4

Responsabilidade civil 10,0 10,0

Avarias nos estoques 272,9 254,7

qeteste

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Parecer dos auditores independentes

Aos Administradores e Acionistas Souza Cruz S.A.

1. Examinamos o balanço patrimonial da Souza Cruz S.A. e o balanço patrimonial consolidado da Souza Cruz S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 e as correspondentes demonstrações do resultado, das mutações do patrimônio líquido e das origens e aplicações de recursos da Souza Cruz S.A. e as correspondentes demonstrações consolidadas do resultado e das origens e aplicações de recursos do exercício findo nessa data, elaborados sob a responsabilidade de sua administração. Nossa responsabilidade é a de emitir parecer sobre essas demonstrações financeiras.

2. Nosso exame foi conduzido de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil, as quais requerem que os exames sejam realizados com o objetivo de comprovar a adequada apresentação das demonstrações financeiras em todos os seus aspectos relevantes. Portanto, nosso exame compreendeu, entre outros procedimentos: (a) o planejamento dos trabalhos, considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos das companhias, (b) a constatação, com base em testes, das evidências e do registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados e (c) a avaliação das práticas e estimativas contábeis mais representativas adotadas pela administração da companhia, bem como da apresentação das demonstrações financeiras tomadas em conjunto.

3. Somos de parecer que as referidas demonstrações financeiras apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Souza Cruz S.A. e da Souza Cruz S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2004 e o resultado das operações, as mutações do patrimônio líquido e as origens e aplicações de recursos da Souza Cruz S.A. do exercício findo nessa data, bem como o resultado consolidado das operações e as origens e aplicações de recursos consolidadas desse exercício, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

4. O exame das demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2003, apresentadas para fins de comparação, foi conduzido sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram parecer com data de 30 de janeiro de 2004, sem ressalvas.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2005

PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 "F" RJ

Otavio Cassou Maia Contador CRC 1SP158611/O-8 "S" RJ

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Antonio Monteiro de Castro Filho Presidente

Nicandro Durante Membro

Carlos Geraldo Langoni Membro

Rudolf Hohn Membro

Maria Silvia Bastos Marques Membro

Flavio de Andrade Vice-Presidente

Luiz Felipe Palmeira Lampreia Membro

Celio de Oliveira Borja Membro

João Pedro Gouvêa Vieira Filho Membro

Israel Vainboim Membro

CONTADOR

Antonino de Souza Rego - CRC-RJ-21.392-9

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

● CIGARROS

● EXPORTAÇÃO DE FUMO

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

CIGARROS

Mercado de cigarros no Brasil Na comparação com 2003, o mercado brasileiro, em 2004, teve uma queda de 4,6%. Entre os fatores que contribuíram para esta retração está a queda de renda da população brasileira. Em 2004, a participação de mercado da concorrência desleal manteve-se em níveis preocupantes, a despeito da continuidade do esforço das autoridades, que resultaram em ações de apreensão e repressão. É importante ressaltar que a concorrência desleal ainda permanece em níveis bastante elevados (aproximadamente um terço do mercado total) e que o último aumento de impostos tende a agravar o problema, devido ao potencial aumento das diferenças de preço entre marcas comercializadas legalmente e ofertas do mercado informal.

Volume de vendas Souza CruzImpostos e custos mais altos acabam gerando preços maiores que, especialmente nos produtos destinados aos segmentos de menor renda, causam queda de vendas, principalmente no mercado legal.. Assim, mesmo mantendo a liderança absoluta de mercado, com 75,2% de participação, a empresa fechou o ano com vendas de 74,3 bilhões de cigarros, em uma queda de 3,3% no volume em relação ao ano passado.Esta queda aconteceu principalmente no segmento de produtos de preço mais baixo e mais sensíveis à concorrência desleal, pois aumentou a diferença entre o preço do produto legal (que paga impostos e teve que incorporar os aumentos) para o produto ilegal (que, sonegando impostos, pôde manter o seu preço).

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

EXPORTAÇÃO DE FUMO

A safra de fumo brasileira de 2004 foi a mais alta dos últimos 7 anos. Em relação a 2003, houve um incremento de 69 mil toneladas no volume comprado dos produtores.

As exportações atingiram 112,1 mil toneladas, representando um aumento de 16,1% em relação a 2003. A Souza Cruz exporta para mais de 90 clientes, localizados em 54 diferentes países nos 5 continentes, contribuindo dessa forma para a manutenção do Brasil como líder mundial na exportação de fumo em folha, posição ocupada desde 1993.

Apesar do acréscimo de volume embarcado, a rentabilidade foi afetada negativamente pela apreciação do real no período e, também, pelo significativo aumento de preço de aquisição das duas últimas safras. Os preços médios de venda praticados em 2004 foram de US$ 2,86 por kg contra US$ 2,83, em 2003.

O Brasil manteve a sua posição de maior exportador de fumo no mundo, com a Souza Cruz contribuindo para este resultado com 26% do volume, nos últimos seis anos.

Ranking do Comércio Internacional de Fumo (milhares de toneladas) – 2003*

1 - Brasil 465

2 - China 130

3 - USA 120

4 - Malawi 110

5 - Índia 105

6 - Zimbabwe 80

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

7 - Argentina 80

8 - Itália 75

9 - Outros 250

TOTAL 1.415

* Últimos dados internacionais disponíveis.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Uma empresa é feita de marcas e pessoas. E, para serem construídos e bem sucedidos, os produtos e as marcas dependem fundamentalmente de pessoas. Por este motivo, a Souza Cruz acredita que o seu principal fator de sucesso é ter pessoas certas, no lugar certo, fazendo as coisas certas.

A Souza Cruz tem como premissa básica trabalhar sempre com os melhores recursos, sejam eles financeiros, tecnológicos e, sobretudo, humanos. Essa premissa de trabalho é vista pela empresa como a base da sua vantagem competitiva de resultados e sucesso na indústria de tabaco, gerando importantes áreas dos chamados ativos intangíveis:

IMAGEM CORPORATIVAA Souza Cruz é altamente reconhecida, pelos colaboradores, investidores, consumidores e por diversos segmentos da sociedade, como uma empresa cuja marca corporativa é sinônimo de tradição em governança, inovação, ética e sustentabilidade.

MARCASA empresa investe no desenvolvimento de produtos de nova geração, através de pesquisas e implantação de novas tecnologias. O seu Centro de Pesquisas e Desenvolvimento - um dos mais modernos do mundo - em conjunto com as áreas Industrial e de Marketing desenvolve e aperfeiçoa produtos que estejam sempre em linha com as exigências do mercado e dos consumidores.

Um reflexo inequívoco disto é a presença de 6 marcas da Souza Cruz entre as 10 mais vendidas no país e a sua liderança no mercado, com 75,2% de participação.

QUALIDADE DO PRODUTOCom todo o seu processo produtivo certificado de maneira integrada, incluindo Qualidade, Meio Ambiente, Segurança e Saúde Ocupacional, a Souza Cruz garante a máxima qualidade do seu produto final. A partir das sementes desenvolvidas e produzidas pelo seu Centro de Melhoramentos de Fumo, passando pela cultura do tabaco com produtores integrados, pelo processamento do fumo e, finalmente, pela manufatura dos cigarros nas suas fábricas de alta tecnologia, a empresa é a única no mercado brasileiro que pode

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assegurar, com este rigor, todo o seu ciclo de produção.

FORÇA DA DISTRIBUIÇÃOA Souza Cruz é considerada pelo varejo como fornecedor modelo, fato comprovado através de pesquisas independentes. Este reconhecimento foi conseguido graças ao trabalho da sua força de vendas e distribuição, presente em mais de 200 mil pontos-de-venda em todo território nacional. Esta atividade se torna ainda mais desafiante em um cenário altamente competitivo, com a proibição da propaganda e com um varejo cada vez mais organizado e exigente.

O comprometimento dos colaboradores, aliado ao investimento em treinamento e capacitação, construiu, ao longo dos anos, uma história de qualidade no atendimento aos clientes, proporcionando o alto grau de credibilidade e confiança da empresa conquistado junto aos varejistas e consumidores. É assim que o relacionamento da Souza Cruz com o varejo se configura como uma grande vantagem competitiva, que vem do passado e se projeta para o futuro.

TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃOTecnologia da Informação sempre foi uma importante ferramenta para a Souza Cruz, gerando não apenas eficiência via automação de processos existentes, mas também novos negócios, com o uso de tecnologias inovadoras que afetam diretamente processos-chave de produção, vendas e distribuição.

A área de TI agrega valor ao negócio pelo profundo entendimento de seus objetivos e desafios. Ela participa de projetos-chave do negócio desde a concepção e, em muitos casos, lidera esforços globais de projeto ou padronização de sistemas críticos mundiais. Em 2004, mais de R$ 4 milhões foram investidos em iniciativas locais e globais do negócio apenas pela área de TI, como, por exemplo, na modernização da infra-estrutura e sistemas de vendas.

Assegurar um alto nível de satisfação dos clientes internos por intermédio da negociação de serviços adequados com fornecedores e clientes é outro dos itens fundamentais na gestão de TI na Souza Cruz. No período 2003/2005, investimentos na ordem de R$ 4,5 milhões estão sendo destinados a aprimorar a infra-estrutura de comunicação nas principais unidades da empresa, além de fornecer acesso remoto, seguro e com qualidade, a centenas de colaboradores e parceiros de negócio que trabalham fora destas unidades.

Um exemplo recente da integração de TI no contexto amplo da organização é a criação, em 2004, de um Escritório de Projetos, iniciativa que visa profissionalizar a gerência de projetos na Souza Cruz.

CULTURA EMPRESARIAL A Souza Cruz acredita, que para garantir vantagem competitiva num mercado tão concorrido quanto combatido, é necessário atrair, desenvolver e reter os melhores recursos humanos. São esses recursos que detêm o conhecimento necessário para o sucesso da empresa.

O conhecimento e a cultura que hoje estão presentes na organização certamente devem ser considerados como um ativo intangível por serem claramente percebidos nas unidades fabris, centros de pesquisa, de distribuição e escritórios.

Os processos da Souza Cruz, reconhecidos como benchmark no mercado são desenvolvidos internamente por pessoas especializadas e com forte conhecimento sobre os negócios da empresa – fumo e cigarros. Essa especialização permeia toda a organização e abrange as mais diversas áreas de conhecimento, visando sempre alcançar o maior nível de eficiência e qualidade do produto.

Os conhecimentos da empresa também estão presentes em toda a cadeia logística, com alto grau de capilaridade, contribuindo para o pleno abastecimento do mercado pela utilização de sistemas de distribuição e tecnologias eficazes. O mercado considera a distribuição da Souza Cruz como um centro de excelência.

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No seu Centro de Pesquisa e Desenvolvimento, uma referência mundial no grupo BAT, a companhia conta com profissionais altamente qualificados e especializados. Esse grupo de colaboradores agrega valor ao negócio e garante que os produtos tenham sempre a melhor qualidade, competitividade, diversificação, e principalmente, no final, gerem maior satisfação para os nossos consumidores.

Assim, a Souza Cruz acredita que vem sendo bem sucedida no mercado brasileiro, há mais de um século, principalmente pela gestão do seu capital intelectual, pela busca constante no aprimoramento pessoal e profissional de seus colaboradores, além do incentivo à troca de experiências diárias que levam ao enriquecimento da formação de novos talentos.

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Sedimentar sua tradição em governança corporativa é um exercício praticado diariamente pela Souza Cruz, desde seu registro nas Bolsas do Rio de Janeiro e São Paulo, em 1946 e 1957, respectivamente. Essa tradição é constatada pela presença da empresa, sem interrupção, no Índice Bovespa, desde sua criação em 1968, demonstrando a credibilidade do mercado de capitais.

Transcender a obrigatoriedade de informar tem sido uma tônica da empresa, que busca, através de comunicação eficiente, transparente e em tempo hábil, propiciar aos stakeholders o entendimento correto dos resultados financeiros e das diretrizes estratégicas do negócio.

Antecipar as tendências e expectativas do mercado de capitais é uma postura adotada pela empresa há algumas décadas:

DÉCADA DE 10 - ESTRUTURA DE CAPITALEm 1914 a empresa transforma-se em Sociedade Anônima, após ser adquirida pela BAT. Desde essa data sua estrutura de capital permanece inalterada, ou seja, 100% de ações ordinárias.Clique aqui para fazer o download.

DÉCADA DE 60 - MERCADO ACIONÁRIOEm 1968 a Souza Cruz foi incluída no Índice Bovespa, permanecendo até a presente data, sem nenhuma interrupção.

DÉCADA DE 70 - ADMINISTRAÇÃO/NORMAS DE CONDUTAConselho de Administração independente com maioria de membros externos, formado por líderes de negócios e profissionais de notório conhecimento. Diretoria Executiva composta exclusivamente por profissionais de carreira.

Conheça os integrantes em Diretoria e Conselho

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Código de ÉticaAdoção de padrões internacionais de conduta ética, sinalizando uma cultura de responsabilidade corporativa, além do compromisso com a excelência empresarial.

Conheça a versão integral deste documento, clicando aqui.

DÉCADA DE 80 - POLÍTICA DE NEGOCIAÇÃO E COMITÊ DE AUDITORIAFormalização da política de negociação de ações para dirigentes e funcionários (insiders). Antecipação por mais de uma década a posteriores exigências éticas do mercado de capitais.

Conheça a versão integral deste documento, clicando aqui.

Formação do Comitê de Auditoria, respaldado por seus respectivos sub-comitês, com o objetivo de garantir altos padrões de gerenciamento de riscos e controle de operações. Composto por quatro membros independentes, atualmente: Celio de Oliveira Borja (presidente), Rudolf Hohn, Humberto Casagrande Neto e Nelson Laks Eizirik.

DÉCADA DE 90 - GERAÇÃO DE VALOR PARA O INVESTIDOREmpresa pioneira na restituição da receita da venda de investimentos relevantes, quando direcionou para os acionistas o valor obtido na venda da sua participação acionária na Aracruz Celulose S.A., ao invés de incorporá-lo aos seus ativos.

Pioneira em 1996 no pagamento de Juros sobre Capital Próprio.

A Souza Cruz é a empresa que mais tem criado valor para o acionista, segundo pesquisa do professor Oscar Malvessi, da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo. A pesquisa levou em conta o desempenho de 45 empresas selecionadas de capital aberto entre 2000 e 2003. No levantamento anterior, abrangendo o período de 1995 a 2000, a Souza Cruz também foi a campeã no ranking das empresas que mais se destacaram em geração de valor.

A fórmula desenvolvida pelo Professor, por ele batizada de VEC (Valor Econômico Criado), relaciona o lucro operacional e o custo de capital de cada companhia. De 2000 a 2003, a Souza Cruz teve um VEC de 1,91 versus 1,64 da 2a. empresa melhor posicionada. Isto significa que o lucro operacional da empresa foi 91% maior que o custo do capital empregado. No estudo anterior (de 1995 a 2000), a Souza Cruz ficou em primeiro lugar com um lucro 62% acima do custo de capital. Segundo Malvessi, não é coincidência o fato de a Souza Cruz ter sido a empresa que mais gerou valor ao acionista entre 2000 e 2003.Clique aqui para fazer o download

2000/2004 - RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVACriação do Instituto Souza Cruz, com gestão própria, visando dar maior foco a projetos de responsabilidade social da companhia.

Criação do Comitê de Responsabilidade Social Corporativa, constituído por personalidades de destaque da sociedade e no meio empresarial, incluindo diretores da empresa, visando identificar, gerenciar e monitorar riscos de imagem corporativa. O comitê é presidido pelo Embaixador Luiz Felipe P. Lampreia, tendo ainda como membros externos, a empresária Maria Sílvia Bastos, o jornalista Sidney Basile (Diretor da Editora Abril) e o presidente da Fundação Getúlio Vargas, Carlos Ivan Simonsen Leal. Pela Souza Cruz, fazem parte do comitê o presidente Nicandro Durante; o diretor de Assuntos Corporativos, Constantino L. N. de Mendonça; e o gerente de Responsabilidade Social José Roberto Cosmo.

Conheça mais sobre Responsabilidade Social na Souza Cruz em www.institutosouzacruz.org.br.

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Os riscos inerentes ao negócio da Souza Cruz são administrados por um processo estruturado e suportado por três pilares: Auditoria Externa, Auditoria Interna e Comitê de Auditoria/Sub-Comitês.

Cobertura de SegurosA Souza Cruz adota na contratação de seus seguros o conceito de valor total em risco dos ativos relacionados com suas operações, o que corresponde ao somatório dos itens de seu patrimônio, ou seja, instalações prediais, maquinário/equipamentos, equipamentos de informática e estoques.

Quanto aos riscos de natureza externa, as estruturas gerenciais relacionadas à Tesouraria, Controladoria, Jurídico e Marketing prestam a assessoria técnica necessária.

Riscos de CréditoVenda de Cigarros - O risco de crédito é constantemente revisado, uma vez que os recebíveis são pulverizados e os clientes são criteriosamente avaliados e selecionados.

Exportação de Fumo – O risco é considerado baixo devido às negociações serem realizadas mediante pagamento antecipado ou por garantias bancárias.

Risco CambialA Administração considera que há proteção adequada à exposição dos passivos em moeda estrangeira, já que parte das vendas da Companhia é destinada à exportação, o que permite manter um hedge natural.

Custo de Captação (Taxa de Juros)Considerando o perfil histórico da empresa de trabalhar com baixo índice de endividamento, o custo de captação é, conseqüentemente, reduzido. É importante destacar, que a principal fonte de financiamento utilizada pela Souza Cruz são adiantamentos de contratos de câmbio, suportados por exportações futuras.

Riscos de Mercado

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

O principal risco de mercado decorre da concorrência desleal, que através da sonegação de impostos, pratica preços muito inferiores aos da indústria formal. A Souza Cruz, com o apoio da empresa de pesquisa Nielsen, mantém um acompanhamento rigoroso e constante do mercado, visando identificar e monitorar a evolução da participação das marcas ilegais, buscando, assim, colaborar com as autoridades fornecendo informações sobre essa prática ilícita que gera perda de arrecadação de impostos e desemprego.

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Desde sua fundação, em 1903, a Souza Cruz tem tido uma preocupação com a questão da responsabilidade social. Isto se revelou, num primeiro momento, com uma forte atenção voltada para seus funcionários com intervalos para as refeições e o cafezinho, com a provisão de serviços médicos, ambulatoriais e creches em suas unidades industriais, para, mais tarde, por volta da década de 40, voltar-se para o atendimento de necessidades sócio-culturais e ambientais da sociedade brasileira através do custeio de cursos de Comunicação, da edição da revista Souza Cruz, da criação do Centro de Primatologia para a preservação do mico-leão dourado, da inauguração do espaço Tancredo Neves em São João Del Rei (MG), entre outros.

É motivo de orgulho para a Souza Cruz ter publicado ainda em 1993 o seu primeiro Balanço Social no qual a companhia já prestava contas, inicialmente para seus colaboradores, das ações sociais a eles direcionadas. Investimentos em treinamento e desenvolvimento, alimentação, transporte, saúde, segurança ocupacional, previdência privada eram apresentados para seus colaboradores de forma transparente demonstrando assim o interesse e a preocupação da empresa pelo bem estar dos seus colaboradores. Desde essa época, a Souza Cruz nunca deixou de tornar públicas as informações e os dados que evidenciam sua postura.

Mais recentemente, a partir de 2001, a Souza Cruz passou a adotar o rigoroso padrão internacional AA 1000 como base do seu atual Relatório Social Corporativo, conforme mencionado no item 2.10.

Por entender que a sociedade brasileira está cada vez mais exigente e atenta aos indicadores de responsabilidade social das empresas é que a Souza Cruz, mais uma vez, divulga seus principais números relacionados aos investimentos realizados em 2003 e 2004, referentes aos seus indicadores sociais (internos e externos), ambientais, e do corpo funcional, além de outras informações pertinentes à sua conduta como empresa cidadã.

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Balanço Social

1 - Base de Cálculo

2004 Valor (Mil reais) 2003 Valor (Mil reais)

Receita líquida (RL) 3.479.918 3.244.646

Resultado operacional (RO)

962.724 1.018.595

Folha de pagamento bruta (FPB)

162.961 140.700

2 - Indicadores Sociais Internos

Valor (mil)% sobre FPB

% sobre RL

Valor (mil) % sobre FPB % sobre RL

Alimentação 20.807 13% 1% 14.334 10% 0%

Encargos sociais compulsórios

53.555 33% 2% 47.190 34% 1%

Previdência privada 41.590 26% 1% 36.627 26% 1%

Saúde 4.554 3% 0% 3.976 3% 0%

Segurança e medicina no trabalho

3.731 2% 0% 3.890 3% 0%

Educação 200 0% 0% 173 0% 0%

Capacitação e desenvolvimento profissional

7.409 5% 0% 4.500 3% 0%

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Creches ou auxílio-creche

60 0% 0% 18 0% 0%

Participação nos lucros ou resultados

32.341 20% 1% 34.929 25% 1%

Outros 6.082 4% 0% 7.837 6% 0%

Total - Indicadores sociais internos

170.329 105% 5% 153.474 109% 5%

3 - Indicadores Sociais Externos

Valor (mil)% sobre RO

% sobre RL

Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Educação 4.202 0% 0% 8.545 1% 0%

Cultura 8.966 1% 0% 8.673 1% 0%

Combate à fome e segurança alimentar

198 0% 0% 155 0% 0%

Outros 523 0% 0% - - -

Total das contribuições para a sociedade

13.889 1% 0% 17.373 2% 1%

Tributos (excluídos encargos sociais)

4.333.890 450% 125% 3.854.356 378% 119%

Total - Indicadores sociais externos

4.347.779 452% 125% 3.871.729 380% 119%

4 - Indicadores Ambientais

Valor (mil)% sobre RO

% sobre RL

Valor (mil) % sobre RO % sobre RL

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa

5.049 1% 0% 2.524 0% 0%

Investimentos em programas e/ou projetos externos

1.719 0% 0% 714 0% 0%

Total dos investimentos em meio ambiente

6.768 1% 0% 3.238 0% 0%

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%(X) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75% ( ) cumpre de 0 a 50% (X) cumpre de 76 a 100%

5 - Indicadores do Corpo Funcional

Nº de empregados(as) ao final do período

5.955 4.275

Nº de admissões durante o período

1.764 687

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Nº de estagiários(as)

70 74

Nº de empregados(as) acima de 45 anos

731 749

Nº de mulheres que trabalham na empresa

686 596

% de cargos de chefia ocupados por mulheres

14,00% 13,00%

Nº de negros(as) que trabalham na empresa

447 399

% de cargos de chefia ocupados por negros(as)

0,01% 0,01%

Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais

112 101

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2004 Metas 2005

Número total de acidentes de trabalho

11 0

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( )direção

(X)direção e gerências

( ) todos(as)

empre-gados(as)

( )direção

(X) direção e gerências

( )todos(as)

empre-gados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(X)direção

egerências

( ) todos(as)

empre-gados(as)

( )todos(as)

+ Cipa

(X)direção

e gerências

( )todos(as)

empregados(as)

( )todos(as) +

Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( )não se envolve

(X)segue as

normas da OIT

( )incentivae seguea OIT

( )nãose

envolverá

(X)seguirá as normas da

OIT

( )incentivará e

seguirá a OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção

( )direção e gerências

(X)todos(as)

empre-gados(as)

( )direção

( ) direção e gerências

(X)todos(as)

empre-gados(as)

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

A participação dos lucros ou resultados contempla:

( )direção

( )direção e gerências

(X)todos(as)

empre-gados(as)

( )direção

( )direção e gerências

(X) todos(as)

empre-gados(as)

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( )não são

cons-iderados

( )são

sugeridos

(X) são

exigidos

( ) não serão

consi-derados

( )serão

sugeridos

(X)serão

exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( )não se envolve

(X)apóia

( )organiza e incentiva

( )não se

envolverá

(X)apoiará

( )organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa

6.414

noProcon

0

na Justiça

57

naempresa

7.942

noProcon

0

na Justiça

52

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

naempresa

100%

no Procon

0%

na Justiça

0%

na empresa

100%

no Procon

0%

na Justiça

0%

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2004: 5.270 Em 2003: 4.855

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

80,1% governo5,1% colaboradores(as) 13,6% acionistas 0,9% terceiros0,3% retido

78,3% governo 4,9% colaboradores(as)12,2% acionistas 1,0% terceiros 3,7% retido

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1 - Base de Cálculo2004

Valor (Mil reais)2003

Valor (Mil reais)Receita líquida (RL) 3.480.000 3.244.646Resultado operacional (RO) 962.724 1.018.595Folha de pagamento bruta (FPB) 162.961 140.700

Receita líquida: receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais.

Resultado operacional: este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja, antes dos efeitos do Resultado Financeiro e das receitas e despesas não operacionais. Folha de pagamento bruta: valor total de pagamento.

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2 - Indicadores Sociais Internos 2004

Valor (Mil reais)2003

Valor (Mil reais)Alimentação 20.807 14.334 Encargos sociais compulsórios 53.555 47.190 Previdência privada 41.590 36.627 Saúde 4.554 3.976 Segurança e medicina no trabalho 3.731 3.890 Educação 200 173

Capacitação e desenvolvimento profissional 7.409 4.500 Creches ou auxílio-creche 60 18 Participação nos lucros ou resultados 32.341 34.929 Outros 6.082 7.837 Total - Indicadores sociais internos 170.329 153.474

Receita líquida: receita bruta excluída dos impostos, contribuições, devoluções, abatimentos e descontos comerciais.

Resultado operacional: este se encontra entre o Lucro Bruto e o LAIR (Lucro Antes do Imposto de Renda), ou seja, antes dos efeitos do Resultado Financeiro e das receitas e despesas não operacionais.

Folha de pagamento bruta: valor total de pagamento.

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3 - Indicadores Sociais Externos 2004

Valor (Mil reais)2003

Valor (Mil reais)Educação 4.202 8.545Cultura 8.966 8.673

Combate à fome e segurança alimentar 198 155Outros 523 -Total das contribuições para a sociedade 13.889 17.373Tributos (excluídos encargos sociais) 4.333.890 3.854.356Total - Indicadores sociais externos 4.347.779 3.871.729

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4 - Indicadores Ambientais 2004

Valor (Mil reais)2003

Valor (Mil reais)Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa

5.049 2.524

Investimentos em programas e/ou projetos externos

1.719 714

Total dos investimentos em meio ambiente

6.768 3.238

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%(X) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%(X) cumpre de 76 a 100%

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4 - Indicadores Ambientais 2004Valor (Mil reais)

2003Valor (Mil reais)

Investimentos relacionados com a produção/ operação da empresa 5.049 2.524

Investimentos em programas e/ou projetos externos 1.719 714

Total dos investimentos em meio ambiente 6.768 3.238

Quanto ao estabelecimento de “metas anuais” para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%(X) cumpre de 76 a 100%

( ) não possui metas( ) cumpre de 51 a 75%( ) cumpre de 0 a 50%(X) cumpre de 76 a 100%

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5 - Indicadores do Corpo Funcional 2004

Valor (Mil reais)2003

Valor (Mil reais)Nº de empregados(as) ao final do período 5.955 4.275 Nº de admissões durante o período 1.764 687

Nº de estagiários(as) 70 74 Nº de empregados(as) acima de 45 anos 731 749

Nº de mulheres que trabalham na empresa 686 596 % de cargos de chefia ocupados por mulheres 14,00% 13,00%Nº de negros(as) que trabalham na empresa 447 399% de cargos de chefia ocupados por negros(as) 0,01% 0,01% Nº de portadores(as) de deficiência ou necessidades especiais 112 101

Nº de negros(as) que trabalham na empresa: Considerar como trabalhadores(as) negros(as) o somatório de indivíduos classificados/autodeclarados como de pele preta e parda (conforme o declarado na RAIS).

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

6 - Informações relevantes quanto ao exercício da cidadania empresarial

2004 Metas 2005

Número total de acidentes de trabalho

11 0

Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

( )direção

(X)direção e gerências

( )todos(as)

empregados(as)

( )direção

(X)direção e gerências

( )todos(as)

empregados(as)

Os pradrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

(X)direção e gerências

( )todos(as)

empregados(as)

( )todos(as) +

Cipa

(X)direção e gerências

( ) todos(as)

empregados(as)

( ) todos(as) +

Cipa

Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

( ) não se envolve

(X) segue as normas

da OIT

( ) incentiva e segue a OIT

( ) não se envolverá

(X) seguirá as

normas da OIT

( ) incentivará e seguirá a

OIT

A previdência privada contempla:

( ) direção

( )direção e gerências

(X) todos(as)

empregados(as)

( )direção

( )direção e gerências

(X) todos(as)

empregados(as) A participação dos lucros ou resultados contempla:

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

( ) direção

( ) direção e gerências

(X) todos(as) empregados(as)

http://10.101.1.1/souzacruz/relatorioanual2004/resultados/zprint_informacoes_relevantes.html (1 of 2)6/6/2005 12:33:13 PM

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

( ) não são

considerados

( )são

sugeridos

(X)são

exigidos

( ) não serão

considerados

( ) serão

sugeridos

(X) serão

exigidos

Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

( ) não se envolve

(X) apóia

( ) organiza e incentiva

( )não se

envolverá

(X) apoiará

( ) organizará e incentivará

Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na empresa 6.414

"no Procon 0"

"na Justiça 57"

na empresa 7.942

"no Procon 0"

"na Justiça 52"

% de reclamações e críticas atendidas ou solucionadas:

na empresa 100%

"no Procon 0%"

"na Justiça 0%"

na empresa 100%

"no Procon 0%"

"na Justiça 0%"

Valor adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2004: 5.270 Em 2003: 4.855

Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

80,1% governo 5,1% colaboradores(as)

13,6% acionistas 0,9% terceiros 0,3% retido

78,3% governo 4,9% colaboradores(as)

12,2% acionistas 1,0% terceiros

3,7% retido

http://10.101.1.1/souzacruz/relatorioanual2004/resultados/zprint_informacoes_relevantes.html (2 of 2)6/6/2005 12:33:13 PM

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

DIRETORIANICANDRO DURANTE - PresidenteDANTE JOÃO LETTI – Diretor Financeiro e de Relações com InvestidoresCONSTANTINO LUIS NUNES DE MENDONÇA – Diretor Assuntos CorporativosFRANCISCO JOSÉ LEME BARRETO – Diretor de MarketingGERSON CARDOSO – Diretor para o negócio FumoANTONIO FRANCISCO LIMA DE REZENDE – Diretor JurídicoWALDIR IATH TEIXEIRA – Diretor de RHCARLOS WAGNER – Diretor Industrial

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOANTONIO MONTEIRO DE CASTRO FILHO - PresidenteFLAVIO DE ANDRADE - Vice-presidente

CONSELHEIROS NICANDRO DURANTECÉLIO DE OLIVEIRA BORJACARLOS GERALDO LANGONIJOÃO PEDRO GOUVÊA VIEIRA FILHOMARIA SILVIA BASTOS MARQUESRUDOLF HOHNISRAEL VAINBOIMLUIZ FELIPE PALMEIRA LAMPREIA

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Relação de endereços, telefones e outras formas de contato:

MatrizRua da Candelária, 66Centro – Rio de Janeiro – RJCEP: 20091-900Telefone: (21) 3849-9000Fax: (21) 3849-9643

Centro de Pesquisa e Desenvolvimento / Departamento GráficoAv. Dom Hélder Câmara,2066Vieira Fazenda – Rio de Janeiro – RJCEP: 21059-900Telefone: (21) 2582-7811Fax: (21) 2582-7601 / 2582-7770

Fábricas de CigarrosCachoeirinhaAv. Frederico Ritter, 8000Distrito Industrial – Cachoeirinha – RSCEP: 94930-230Telefone: (51) 470-7300Fax: (51) 470-7421

UberlândiaAv. José Abdraus Gassani, 5464Distrito Industrial – Uberlândia – MGCEP: 38402-324Telefone: (34) 3218-8200Fax: (34) 3218-8291

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Souza Cruz - Relatório Anual 2004

Centros de Processamento de FumoBlumenauRua Amazonas,2500Garcia – Blumenau – SCCEP: 89021-900Telefone: (47) 331-7000Fax: (47) 324-3014

Rio NegroAv. Gal.Plínio Tourinho, 3200Bom Jesus – Rio Negro – PRCEP: 83880 - 000Telefone: (47) 641-7000Fax: (47) 641-7212

PatosRua Vereador Severino Fernandes de Assis,s/n° Belo Horizonte – Patos – PBCEP: 58704-210Telefone: (83) 421-2729Fax: (83) 421-2821

Santa Cruz do SulRodovia BR 471 – Km 46,5Distrito Industrial – Santa Cruz do Sul – RSCEP: 96835-640Telefone: (51) 3719-7001Fax: (51) 3719-7171

Centrais Integradas de Distribuição e Regionais de VendaCID e Regional Belo HorizonteRua Simão Antônio, 1125Cincão Perobas – Contagem – MGCEP: 32371-610Telefone: (31) 3394-9000Fax: (31) 3394-8757

CID e Regional CuritibaAv. Comendador Franco, 5665Uberaba – Curitiba – PRCEP: 81560-000Telefone: (41) 361-2400Fax: (41) 361-1006

CID e Regional Porto AlegreRua Professor Sarmento Barata, 297Navegantes – Porto Alegre – RSCEP: 90240-640Telefone: (51) 3358-6700Fax: (51) 3358-6739

CID Recife e Regional Norte / NordesteAv. Sul, 2993 – Galpões C/D/EImbiribeira – Recife – PECEP: 51160-000

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Telefone: (81) 3447-5133Fax: (81) 3428-5140

CID e Regional Rio de JaneiroAv. Cel.Phidias Távora – 513Pavuna – Rio de Janeiro – RJCEP: 21535-510Telefone: (21) 2672-8599Fax: (21) 2474-3851

CID São Paulo e Regionais SP1, SP2 e SP3SP1 e SP2Av. Cond. Elizabeth Robiano, 1880Tatuapé – São Paulo – SPCEP: 03074-000Telefone: (11) 6942-5000Fax: (11) 6942-5818SP3Rua Carlos Grimaldi, 145Jd. Conceição – Canpinas – SPCEP: 13091-000Telefone: (19) 3707-1700Fax: (19) 3207-0570

BRASCUBABrascuba Cigarrillos S.A.Princesa 202 com Reyes y San JoséMunicipio Diez de Octubre LuyanóCiudad de La Habana – CubaTelefone: (00537) 55-7570 a 7515Fax: (00537) 66-9306

Interaction Center : 0800 888 22 23 [email protected]