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ED. 02/2016 ANO 1 RURAL

Stylo Rural ed 02/2016 - Ano 1

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Revista da região oeste da Bahia, especializada em agronegócio. Uma publicação da Revista Stylo.

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RURALED. 02/2016Ano 1

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O oeste da Bahia vive um momento difícil. Além dos reflexos das crises na eco-nomia e na política nacional, a região foi afetada, sobremaneira, pelos efeitos da estiagem e das altas temperaturas. E se a perda na produtividade das principais culturas nesta safra já não fosse o bastante, os produtores ainda amargam prejuízos consecutivos de safras anteriores. Este cenário de dificuldade mostra-se um empecilho para muitos produtores honrarem os seus compromissos

e garantirem a safra do próximo ano. Buscam, dessa maneira, formas de renegociar suas dívidas, buscar novos créditos e conciliar com seus credores.

Também por essa razão é que produtores buscam, juntamente com as entidades da região, o convencimento para que os prefeitos municipais decretem o estado de emer-gência, pois que esta seria uma ferramenta a mais para comprovação dos prejuízos e, também, facilitaria a renegociação. Enquanto isso não acontece, de forma isolada, um a um dos produtores tem procurado antecipar a sua situação junto às instituições e em-presas credoras a fim de buscar um denominador comum, favorável a ambas as partes e que não inviabilize o plantio da próxima safra.

Parafraseando a denominação de muitos produtores, a agricultura é boa para o Brasil, é boa para a economia, mas nem sempre é boa para o produtor. Sendo uma "indústria a céu aberto", é preciso contar com a ajuda do clima, e não apenas do clima, mas do preço, do mercado, das condições de logística, da infraestrutura, enfim, é preciso de todo um contexto de fatores para que se tenha uma safra produtiva e lucrativa. E nem sempre isso acontece.

E para tornar esse cenário ainda mais preocupante, produtores estão sofrendo com a insegurança no campo, com os constantes roubos que parecem ter se intensificado nos últimos meses. Diferentemente do ano passado, em que os roubos pareciam estar focados em defensivos, máquinas e implementos agrícolas, o alvo agora parece ser a produção agrícola. Produtores reforçam a segurança de suas propriedades, mas nada parece conter o avanço das ações dos criminosos, que se reinventam para praticar os crimes na região. Não é mais possível continuar produzindo em meio a este cenário. A classe produtiva merece receber a atenção devida.

Em meio a esta realidade, a região oeste da Bahia recebe a Bahia Farm Show - impor-tante feira agrícola e de negócios que acontece neste mês de maio, em Luís Eduardo Magalhães. Sem perder o otimismo, acreditamos que nas adversidades nos tornamos mais fortes. Então, desta forma, nos solidarizamos aos produtores rurais, expositores e organizadores deste importante evento, desejando que este seja o momento para não apenas divulgar os aspectos positivos da região, mas que seja oportunidade para aprendizado e para maior união da classe a fim de conquistarmos condições mais se-guras para a produção agrícola. Quando o campo vai bem, as cidades que dela depen-dem vão bem também.

Encerramos desejando um show de aprendizado, de troca de experiências e de ne-gócios a todos. A Revista Stylo Rural está especial em seu segundo número. Uma boa leitura a todos!

Aprendendo em meio às adversidades

Heloíse SteffensEditora-chefe - DRT/PR - 7213Jornalista profissional

índice

expediente

editorial

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TEXTO Heloíse Steffens rEVISTA STYLO rUrAL • [email protected]

Apesar da estiagem que tem pre-ocupado produtores rurais e que, comprovadamente, resul-tou na queda de produtividade das principais culturas agríco-las no Oeste baiano, a expec-

tativa para a 12ª edição da BahiaFarm Show, que neste ano acontece de 24 a 28 de maio, é positiva. Com otimismo, o lançamento da feira foi realizado no dia 17 de março, com a presença de orga-nizadores, patrocinadores e imprensa.

Durante a coletiva, os organizadores destacaram as mudanças realizadas no complexo da feira ao longo das edições, com investimentos na ordem de R$ 2 milhões em infraestrutura, na cober-tura de ruas, construção de banheiros e ilhas e implantação de novas redes elétrica e hidráulica. Novidade nesta edição da Bahia Farm Show, a setoriza-ção de áreas por tipo de produto deve facilitar a busca do produtor, uma vez

que cada espaço deverá concentrar as empresas do ramo. O anúncio foi feito pelo diretor-geral da feira, Odacil Ranzi.

Com a comercialização de 95% dos espaços, em ocasião do lançamento da feira, a organização apostou em um tra-balho de articulação entre expositores e instituições financeiras para driblar a crise. “Cerca de 180 expositores con-tinuam acreditando na força do agro-negócio e em nossa feira. Teremos seis instituições financeiras oferecendo li-nhas de créditos e condições facilitadas de pagamentos. Esperamos que esta junção reverta bons negócios”, afirmou a coordenadora da feira, Rosi Cerrato.

Outra importante novidade que deve dar um reforço significativo é a série de lançamentos para divulgação da feira nos estados que compõem a região do Matopiba (Maranhão, Tocantins e Piauí). No início do mês de abril, organizadores apresentaram os detalhes e novidades

da feira para a imprensa e agricultores de Balsas (MA). Na sequência, passaram por Bom Jesus do Gurguéia (PI) e em Pal-mas (TO).

OTIMISTA, MAS REALISTAO presidente da Bahia Farm Show, Jú-

lio Cezar Busato, destaca que é preciso se reinventar em um ano de crises eco-nômica e política e de estiagem e que, mesmo tendo um fator positivo a favor, é necessário ser realista. Não será pos-sível obter números maiores e melho-res do que aqueles registrados em 2015, quando a feira alcançou R$ 1,033 bilhão de volume de negócios, destacando-se como uma das três maiores feiras de tecnologia agrícola e negócios do país.

"Em nosso favor, temos o fato de a feira reunir os quatro principais agen-tes fomentadores do desenvolvimento do agronegócio: os políticos, as insti-tuições financeiras com melhores con-dições de financiamento, os exposito-res com seus produtos e o agricultor que vem buscar tecnologia em máqui-na, defensivos, fertilizantes ou outro produto para a sua propriedade", des-tacou Busato.

Otimista, o presidente da Associa-ção Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celestino Zanella, também acredita no sucesso da feira. “Talvez o momento seja difícil, mas os agricul-tores de nossa região estão esperan-çosos e são teimosos”, disse. A Bahia Farm Show é realizada pela Associa-ção de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associa-ção Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agríco-las do Oeste da Bahia Ltda (Assomiba), Fundação Bahia, Passaredo, Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães e Sindica-to Rural de Luís Eduardo Magalhães. Conta com o patrocínio do Banco do Brasil, Bradesco, Banco do Nordeste, Caixa Econômica Federal, Desenbahia, Santander, Faeb, Governo do Estado e Governo Federal.

Fatores como as crises econômica e política e a estiagem que temprejudicado as lavouras das principais culturas agrícolas do Oestebaiano devem afetar os negócios na Bahia Farm Show, que segundo a previsão da organização, não repetirá os números alcançados na edição passada. Ainda assim, organizadores estão otimistas

Vai ter feira, sim!

ESPECIAL Bahia Farm Show

AScoM BFS

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ESPECIAL Bahia Farm Show

Assessoria/BFS

Autoridades e agri-cultores dos esta-dos do Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia estarão re-unidos no dia 24

de maio para participar do Fórum “Matopiba: po-tencialidades e desafios”, que será realizado na Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Ma-galhães. O Fórum será transmitido, ao vivo, pelo Canal Rural e abre a programação de cursos, debates e palestras da feira. A ati-vidade agrícola tem se expandido rapidamente no Matopiba e, segundo uma projeção feita pelo Ministério da Agricultura, até 2022, a região terá um total de 10 milhões de hectares plantados, o que representará 16,4% da área plantada no país e deverá pro-duzir entre 18 a 24 milhões de toneladas de grãos, um aumen-to médio de 27,8%. Mas apesar das boas perspectivas, a região enfrenta sérios problemas de falta de infraestrutura e de uma logística eficiente.

“A nossa logística aumentou o valor nos últimos anos. As fer-rovias estão abandonadas e os portos lotados. Precisamos unir forças para melhorar a logística da região e trazer desenvolvi-mento para todos”, disse o presidente da Bahia Farm Show, Júlio Cézar Busato. Com terras planas e uma agricultura altamente mecanizada e tecnificada, a região também tem como desafio promover o aumento de produtividade através de pesquisa, ino-vação e sustentabilidade ambiental e social.

Estes e outros assuntos serão debatidos durante o Fórum pelo presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Júlio Cézar Busato; pelo secretário de Políticas Agrícolas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), André Nassar; pelo coordenador do Grupo de Inteligência Terri-torial Estratégica da Embrapa (Gite), Evaristo de Miranda; pelo presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), João Carlos Jacobsen e pelo presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Celestino Zanella. O secretário estadual da Agricultura, Vitor Bonfim, representará a Bahia e o superintendente de Agronegócio, Christopher Amo-rim, representará o Piauí.

O Fórum será transmitido, ao vivo, pelo Canal Rural a partir das 14h, nos canais NET 185, SKY 159, CLARO 185, OITV 179, além das parabólicas digitais e analógicas. O evento é gratuito e tanto a plateia quanto os telespectadores de qualquer parte do país poderão enviar perguntas pelo Whats App do Canal Ru-ral através do número (11) 98524-0073. A apresentação será do jornalista Márcio Fernandes, âncora do Rural Notícias, principal telejornal da emissora.

Matopiba será tema do Fórum da Bahia Farm Show 2016 Produzindo

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Mesmo com o plantio tardio da safra 2015/2016, na região do MATOPIBA, havia uma expectativa de uma grande safra de grãos depois das fortes chuvas do mês de janeiro de 2016. No entanto, nos meses subsequentes, o índice pluviométrico ficou muito abaixo do esperado para o período, configurando um dos quadros mais adversos para a agricultura regional.

No Oeste da Bahia, segundo a Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (AIBA), as perdas com a safra atual superam a cifra de 1 bilhão de reais, afetando diretamente toda a economia local. Junte-se a isto, o tumultuado cenário econômico e político que vive o Brasil. Temos uma das piores safras da história da região, em termos de resultado financeiro.

Segundo o último levantamento da safra 2015/2016 para a região Oeste da Bahia, divulgado pela AIBA, a estimativa para a soja é de uma produção média de 35 sacas por hectare - o que significa uma redução de 37,5%, frente à produtividade normal, estimada em 56 sacas por hectare. A cultura do milho já havia sofrido uma redução de área plantada para apenas 135 mil hectares e a produtividade média caiu de 165 sacas por hectare para 115 sacas, resultando numa quebra de 30%. O algodão foi até o momento a cultura menos afetada, com redução de 22% na produtividade, saindo de uma média de 270 arrobas por hectare para 210 arrobas. Lembrando que para esta cultura, o número pode mudar para pior com o início da colheita ainda por vir.

Devemos também considerar um quebra expressiva na produção de sorgo, milheto e feijão, culturas que vinham sendo uma boa opção para a safrinha na região.

A pecuária também está sendo fortemente afetada pela falta de pastagens e, no caso dos confinamentos e da avicultura, pela subida vertiginosa dos preços dos grãos, principalmente o milho, que no início de maio estava cotado a R$45 a saca. Os avicultores e as indústrias de alimentos

Boletim

Cenário agropecuário no Oeste baiano

derivados de milho, que se abasteciam na região, já passaram a importar milho, com volumes já negociados acima de 200.000 toneladas.

Embora a queda da produtividade não tenha sido linear, muitos produtores estão em situação complicada para honrarem seus compromissos, obrigando as entidades de classe a agirem junto aos bancos e ao governo, no sentido de prorrogarem as dívidas e o mais importante, obter novas linhas de crédito para financiar a safra 2016/2017. As negociações devem ser conduzidas analisando caso a caso, visto que havia também a expectativa da decretação de situação de emergência nos municípios produtores do Oeste da Bahia, o que, até o presente momento ainda não se consolidou.

Como vemos, o cenário não é dos melhores, entretanto a agropecuária regional tem demonstrado ao longo dos anos, que é na adversidade que o agricultor reúne forças para superar obstáculos e se fortalecer ainda mais. Só com trabalho abnegado de todos nós vamos tirar nossa região e o nosso Brasil dessa crise momentânea.

Ronaldo Dorval FranciscoFormação superior em Administração (1984) e Economia (1987) pela Univaí - SC. Sócio-proprietário da Mundo Verde Corretora de Grãos.

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Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães:

anos de conquistas15zação Grito de Alerta do Campo, com um tratoraço que reuniu mais de 3 mil pessoas, em Luís Eduardo Magalhães. Mas revindicar apenas no município não bastava. Por isso, mobilizou com o apoio de diversos produtores, a Mar-cha para Brasília, iniciativa organizada pela CNA e que levou produtores de todos os estados a protestarem contra a política econômica. Reeleito para o segundo mandato, de 2003 a 2006, Moacir Hoppe foi um dos responsáveis pela organização de ações em busca de um local para a construção da sede do Sindicato e do Centro de Treinamento Regional.

NoVa FaSE Deixou o comando da instituição

ao produtor rural, Vanir Kölln, que se encarregou, em sua gestão, da arrecadação de recursos para as obras de edificação e inauguração das novas instalações do Sindicato Rural e do Centro de Treinamento Regional do Senar/Bahia. Iniciativas importantes no âmbito jurídico também foram destaques em sua gestão, a exemplo da

firmada, com o objetivo de iniciar a qualificação da mão de obra do setor agrícola da região. Para discutir as di-versas problemáticas da área, inúme-ros foram os seminários técnicos e os treinamentos realizados, em especial, sobre o controle da ferrugem asiática, que recém chegava à região. Também em sua gestão, organizou e coordenou, em parceria com diversas entidades, as primeiras festas e exposições agrícolas, como a Festa da Colheita e a Agrishow.

Outros grandes eventos foram destaques em sua gestão, a exemplo a primeira Reunião Nacional dos Sindi-catos Rurais - com a participação de representantes dos principais estados produtores e que teve ampla divulga-ção na mídia nacional - e, a mobili-

CoNtaR CoM uMa organização sin-dical para buscar respostas aos proble-mas do setor. Assim, com este objetivo, após intenso trabalho e mobilização da classe, o Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães (SPRLEM) era criado, em 21 de abril de 2001. Da sua criação aos dias atuais, a entidade escreveu, nesses 15 anos, uma história de grandes conquistas e de relevantes serviços prestados à clas-se produtiva da região Oeste da Bahia.

O produtor rural, Moacir Hoppe, que teve papel fundamental na fundação do sindicato, foi escolhido para presi-dir a instituição neste primeiro manda-to, de 2001 a 2003. Foi em sua gestão que a parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) foi

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Evolução dE trEinamEntos rEalizados E pEssoas bEnEficiadas

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1.2201.8603.6551.940708753

1.3941.0151.8591.1371.6761.7892.012

ToTaL 1.386 1.386Fonte: Sindicato dos Produtores Rurais de Luís Eduardo Magalhães

ria com o Sistema FAEB/CNA/SENAR e demais entidades de classe. Grande destaque teve a conquista do primeiro polo de formação técnica a distância, no âmbito do Programa Rede e-Tec Brasil do Senar, com a oferta do curso Técnico de Nível Médio em Agrone-gócio, no Estado da Bahia. Compro-vando que a bandeira de sua gestão é a profissionalização, tem trabalhado, atualmente, para a vinda da Faculdade CNA.

Outra iniciativa importante diz res-peito à formatação do Curso de Gestão da Propriedade Agrícola, projeto piloto criado para o sindicato que, uma vez implantado, deverá ser expandido para todo o Brasil. Suas ações também estão voltadas às ações em defesa dos inte-resses do Estado da Bahia e da região Oeste na questão da demarcação dos limites territoriais e para a questão da decretação de estado de emergência para os municípios que compõem a base sindical. Reuniões com os prefei-tos dos municípios de Luís Eduardo Magalhães, Angical, Baianópolis, Cor-rentina, Cristópolis, Jaborandi, Riachão das Neves e São Desidério, estão sendo realizadas para solicitar a decretação.

tREiNaMENtoSDe forma independente ou em par-

ceria com o Senar e outras entidades representativas, o Sindicato oferece uma grade de cursos e treinamentos

ação coletiva contra a União, ainda em trâmite, que suspende a cobrança do Funrural e, a ação contra a Monsanto, que também está em tramitação.

Firmou convênio com a Fundação Solidaridad, da Holanda, para certi-ficação de Soja Responsável, com o objetivo de o produtor ter maior acei-tação no mercado europeu. Durante os três mandatos de sua gestão, de 2006 a 2015, Vanir Kölln deixou um legado de ações em prol dos produtores - ini-ciativas que lhe renderam o título de Cidadão Honorário de Luís Eduardo Magalhães, concedido pela Câmara Municipal, em reconhecimento aos serviços prestados ao município.

GEStão FEMiNiNaEm 2015, a produtora rural, Carmi-

nha Missio, entraria para a história como a primeira mulher a assumir a presidência do Sindicato dos Produto-res Rurais de Luís Eduardo Magalhães, escrevendo mais um capítulo de mui-tas conquistas. Primeiras iniciativas, em sua gestão, foram a reestruturação administrativa e a obtenção de conces-são para utilização das instalações do Senar, estreitando ainda mais a parce-

Parafraseando Peter Drucker, escritor, professor e consultor administrativo,

considerado o pai da administração moderna, podemos dizer que onde existe uma empresa de sucesso, um dia alguém tomou uma decisão valente. E essa pessoa aqui no sin-dicato foi Moacir Hoppe, com o apoio de inúmeros produtores. Quero dizer que essa decisão corajosa significa defender direitos, unir a classe, mas também assumir responsabilidades em nossas atividades, dentro daquilo que a lei permite. Precisamos fazer uma agricultura forte e pujante, apesar das dificuldades, amadure-cendo a consciência de que tudo em nossa vida começa e finda com um ato político. E nós precisamos ter a preocupação de desenvolver talentos políticos para formação de uma ban-cada ruralista, com pessoas capazes de nos defender nas três esferas do poder. Precisamos de defensores no agronegócio".

Carminha MissiopResidente em exeRcício (eleita em 2015)

Quando criamos o Sindicato, fizemos as bases, com a conquista da credibilidade

pela sociedade. Na gestão do Vanir, tivemos a construção das instalações pelos produtores, ou seja, a base física. Agora nós precisamos da base mais empírica, que é a participação do produtor. Esta nova fase do sindi-cato é tarefa da nossa presidente Car-minha. Precisamos transformar nosso sindicato numa tribuna para discutir os problemas de nosso interesse, aglutinando o maior número possível de produtores e fazendo com que estas questões tenham repercussão nacional e cheguem ao Congresso Nacional através de nossas represen-tatividades".

Moacir Hoppeex-pResidente do spRlem (2001-2006)

"Esses 15 anos não foram fáceis. Houveram altos e baixos, muitas lutas e

sacrifícios.Tivemos muitos embates, é verdade, mas foi uma luta bonita, porque mesmo nas divergências, trabalhamos sempre buscando o melhor para essa classe sofrida. O papel do Sindicato é muito importante e devemos nos perguntar qual será o futuro desse jovem debutante. Depen-de de cada um de nós fazer do nosso sindicato, uma entidade cada vez mais representativa e autêntica. Por isso, não devemos apenas sugerir, mas efetivamente participar, pois a agricultura é boa para o Brasil, mas nem sempre a agricultura é boa para o produtor".

Vanir Köllnex-pResidente do spRlem (2006-2015)

diversifIcada para as mais diferentes atividades e culturas agrícolas. Da sua fundação até os dias de hoje, milha-res de pessoas, entre colaboradores e produtores rurais, foram beneficiados com capacitação, conforme aponta tabela com a evolução dos treinamen-tos e de profissionais que receberam atendimento.

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Luís Eduardo Magalhães - BALocal: Centro de Evento - Gruta

JULHO/2016

Programação

30/07

29/07

31/07

* Almoço Vaca Atolada -P atrocinado: Faz. Santa Helena e Família Casali *E xposição de S tands

* Almoço Macarronada -P atrocinado: F amília C anzi; Agro do B ras il*E xposição de S tands*J antar Dançante, G alinhada,-P atrocinado: J oão P uton e F amília; R ei das C arnes ; C ontabilidade C ruzeiro do S ul Animação: B anda Os B onitão as 20:00hs

*Almoço F eijoada - P reparado: Lions C P atrocinado: lub; Bamagril; Cleto Fontana e Família; Faz. Santa Carmem *E xposição de S tands

* 6:00 C arreata/Acessórios Mineirão*B enção dos Veiculos*10:00 Missa*12:00 C hurrasco*13:00 Animação/B rincadeiras*16:00 B ingo e S orteio de P rêmios*E xposição de S tands

28 a 31

Organização

28/07

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ARTIGO

Decretação de estado de emergência:

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Tendo em vista a atual situação pela qual pas-sam os agricultores da região, em virtude da estiagem que dizimou grande parte das lavou-ras do oeste da Bahia, especialmente em Luís Eduardo Magalhães, defendo a importância da decretação do estado de emergência - ini-

ciativa que deve partir do prefeito municipal.Além da estiagem de 2015/2016, a região tam-

bém sofreu o impacto da falta de chuva nos anos anteriores, que atingiu algumas localidades com mais intensidade. Dessa forma, os agricultores vêm sofrendo com os prejuízos, estando descapitaliza-dos para honrar os compromissos assumidos com bancos, empresas fornecedoras de insumos agrí-colas, óleo diesel, empregados e demais despesas necessárias para produzir uma lavoura de grãos.

Esta situação vem se agravando em virtude des-te ser o quarto ano consecutivo de estiagem. Ainda que as três anteriores fossem pontuais, atingindo algumas regiões, o passivo da maioria dos agricul-tores é muito grande. Agricultores devem honrar os pagamentos aos bancos e empresas fornecedoras de insumos e maquinários agrícolas com a produ-ção de grãos, não com a entrega ou venda de suas terras.

Por ser a agricultura uma atividade econômica totalmente dependente de fatores climáticos, os agricultores vivem, de tempos em tempos, certas crises financeiras em consequência da baixa pro-dução pela falta de chuvas, ainda que regionais e localizadas. O produtor rural, em virtude de frustra-ções de safras ou dificuldades de comercialização de seus produtos, não conseguem com sua produ-ção criar condições para o pronto pagamento de

todas as suas obrigações financeiras assumidas.

MODIFICAÇÃO DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOCom isso, sempre se traz à tona o instituto ju-

rídico da Modificação do Cronograma de Paga-mento no Financiamento Rural, debatendo-se o cabimento facultativo ou obrigatório do referido instituto, previsto no Manual de Crédito Rural, dispositivo 2.6.9, editado pelo Conselho Monetá-rio Nacional, reacendendo discussões pacificadas e muito bem analisadas juridicamente pelos Tri-bunais Superiores.

Independentemente de consulta ao Banco Cen-tral do Brasil, é devida a prorrogação da dívida, aos mesmos encargos financeiros antes pactuados nos instrumentos de crédito, desde que se com-prove a incapacidade de pagamento do mutuário, em consequência da frustração de safra por fato-res climáticos (Circ. 1.536).

Portanto os agricultores estão totalmente en-quadrados no que dispõe o M.C.R 2.6.9, editado pelo Conselho Monetário Nacional, para o alonga-mento dos contratos de custeio agrícola para pa-gamento de seus débitos em conformidade com a sua capacidade de pagamento, com os mesmos juros contratados.

Com a decretação do estado de emergência pelo município de Luís Eduardo Magalhães, facilitaria em muito as negociações com os bancos financia-dores da agricultura, bem como, com as empresas fornecedoras de insumos e maquinários agrícolas e empresas compradoras de grãos.

abél César Silveira oliveira é advogado em luís eduardo

magalhães há 12 anos. atua no escritório oliveira advogados associados, é presidente da

comissão do agronegócio e Fronteira da oaB/Ba subseção local.

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