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SUGESTÕES PARA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS EM ACADEMIAS APÓS PROTOCOLO SETORIAL 15 – PRÁTICA E ASSESSORIAS DE ATIVIDADES FÍSICAS INDIVIDUAIS EM ACADEMIAS, CLUBES E ESTABELECIMENTOS SIMILARES. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE

SUGESTÕES PARA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS EM ACADEMIAS … · A Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou no dia 11/03/2020 que elevava o estado da contaminação à de pandemia

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SUGESTÕES PARA PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS EM ACADEMIASAPÓS PROTOCOLO SETORIAL 15 – PRÁTICA E ASSESSORIAS DEATIVIDADES FÍSICAS INDIVIDUAIS EM ACADEMIAS, CLUBES EESTABELECIMENTOS SIMILARES.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SAÚDE

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SUMÁRIO 1

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Introdução

ConclusãoReferências

Importância da Avaliação

Recomendações Gerais – Atuação do profissional

Treino de força e o Sistema imune

Consequências do Covid-19 no desempenho

Treino de máscara

Exercícios no combate ao coronavírus

Recomendações sobre atividade física pós COVID-19

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A Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou no dia 11/03/2020 que elevava o estado da contaminação à de pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2), entre outras recomendações a instituição apresentou que a pratica de Atividade Física é fator de proteção do hospedeiro de várias infecções virais e o sedentarismo um fator de risco para o agravamento da Covid-19.

Contudo entre os efeitos colaterais das medidas de isolamento social adotadas para conter o vírus está o aumento do próprio isolamento, que pode contribuir para a deterioração da saúde cardiovascular mesmo em curtos períodos de tempo, alarmando ainda mais a situação idosos e portadores de doenças crônicas tendem a ser os mais afeta-dos, visto que a falta de atividade física é um fator de risco chave para doenças crônicas não-transmissíveis (DCNTs) como doenças cardiovasculares, câncer e diabetes. A inatividade física é o quarto principal fator de risco de morte no mundo.

No plano Responsável de abertura das Atividades Econômicas e Comportamentais do Estado do Ceará em sua quarta fase o Protocolo Setorial 15 reativou as Atividades Físicas Individuais em academias, clubes e estabelecimentos similares, assim a Comissão de Saúde do CREF5 apresenta esse documento que objetiva que a população que retorna às suas praticas físicas normais, tenha a precisão de seus exercícios físicos prevendo o tempo anterior de inatividade, mudança de hábitos, a exposição ao vírus com ou sem sequelas e a obrigatoriedade de implementos ou medidas restritivas aos quais não estavam habituados. O documento também pretende atualizar o Profissional de Educação Física sobre sua atuação perante as condições anteriormente citadas.

INTRODUÇÃO

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O exercício físico deve ser feito mediante uma avaliação física prévia para verificar o nível de saúde e aptidão física do indivíduo. As informa-ções obtidas e coletadas pela avaliação física irão fornecer instrumen-tos necessários para o planejamento e prescrição de exercício (HEYWARD, 2013).

Esta proporciona resultados a longo prazo, prevenções de lesões e aplicação adequada do volume e intensidade do treinamento (GUEDES; GUEDES, 2006).

Por meio da avaliação, são colhidas informações das aptidões cardior-respiratórias, neuromuscular, composição corporal e flexibilidade (PRESTES; MOURA; HOPF, 2002).

Para ter um real estado da situação do seu aluno e acompanha-mento do mesmo ele precisa ser avaliado.

1. IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO

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No item 1.3. do Protocolo Setorial 15 temos: Os treinos nas academias deverão ser realizados por profissional responsável, devidamente credenciado no Conselho Regional de Educação Física – CREF. Os praticantes de atividades físicas devem manter distância de outros praticantes, as medidas de higienização devem ser seguidas e o uso de máscara é obrigatório durante todo o período de exercício.

Apresenta-se aqui as normas para aplicação de treinos atualmente vigente, para detalhes das normas dos Setor 15 clique na imagem ao lado.

2. RECOMENDAÇÕES GERAIS ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL

CLIQUE AQUI

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O sistema imunológico humano é uma rede altamente complexa de células e moléculas projetadas para manter o hospedeiro livre de infecções e doenças. Sabe-se que o exercício tem um impacto profundo no funcionamento normal do sistema imunológico. Ter escores mais altos para idade e sexo ajustados para a aptidão cardiorrespira-tória e realizar exercícios regulares de intensidade moderada a vigorosa que se enquadram nas diretrizes do ACSM demonstrou melhorar as respostas imunológicas à vacinação, diminuir a inflamação crônica de baixo grau e melhorar vários marcadores imunológicos em vários estados de doenças, incluindo câncer, HIV, doenças cardiovasculares, diabetes, comprometimento cognitivo e obesidade.

Cada sessão de exercício, particularmente o exercício cardiorrespiratório dinâmico de todo o corpo, mobiliza instantaneamente bilhões de células imunes, especialmente aqueles tipos de células capazes de desempenhar funções efetoras, como o reconhecimento e a morte de células infectadas por vírus.

Embora atualmente não existam dados científicos sobre os efeitos do exercício sobre os coronavírus, há evidên-cias de que o exercício pode proteger o hospedeiro de muitas outras infecções virais, incluindo influenza, rinoví-rus (outra causa do resfriado comum) e herpesvírus, como Epstein-Barr (EBV) , varicela-zoster (VZV) e herpes-simplex-vírus-1 (HSV-1).

O exercício é especialmente benéfico para os idosos que são mais suscetíveis à infecção em geral e também foram identificados como uma população particularmente vulnerável durante esse surto de COVID-19.

Fonte: ASCM, 2020

3. TREINO DE FORÇA E SISTEMA IMUNE

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Os exercícios de alta intensidade podem ser nocivos e exacerbar a infecção, principalmente em pacientes dos grupos de risco, provavelmente devido à produção de oxidantes e à supressão do sistema imunológico. Dessa forma, a recomendação destes exercícios precisa de maiores investigações (CERQUEIRA, et al, 2020; RAHMATI-AHMADABAD, 2020).

O profissional deve entender que o exercício intenso a que se refere a maior parte da literatura tem analogia com o esforço para realizar a tarefa\treino assim depende da experiencia do cliente com a modalidade, tempo de treino e destreino sendo então considerado intensos treinos muito volumosos ou muito pesados (TUBINO, 1984).

O exercício tende a trazer muitos benefícios, outro dado que reforça a importância da Avaliação é a determinar intensidade e progressão de treino adequadas.

3. TREINO DE FORÇA E SISTEMA IMUNE

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As maiores consequências até agora encontradas são no sistema respiratório: predomínio de alterações alveolares, como opacidades com aspecto em “vidro fosco”, consolidações focais e opacidades mistas (incluindo opacidades com halo invertido), geralmente com acometimento bilateral e multifocal, acometen-do grande parte dos lobos pulmonares (acometimento multilobar”) (ZHOU et al., 2020a; SONG et al., 2020; CHUNG et al., 2020).

As consequências da doença podem variar com a idade do paciente, imunidade, estágio, doenças subjacentes e intervenções medicamento-sas (JIN et al., 2020).

Condições clínicas como hipertensão, doenças respiratórias, cardiovasculares e metabólicas parecem ser importantes fatores de risco para a gravidade do COVID-19 (FERREIRA, 2020).

Os estudos atuais apontam como grupos de risco potencial: idosos (FERREIRA, 2020), adultos jovens, obesos, indivíduos com as comorbidades descritas anteriormente, doenças crônicas com repercussão na parte hemodinâmica e imunológica (ZBINDEN-FONCEA , 2020).

4. CONSEQUÊNCIAS DO COVID-19 NO DESEMPENHO

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4. CONSEQUÊNCIAS DO COVID-19 NO DESEMPENHO

O COVID-19, segundo Carda et al, 2020, possui diferentes manifestações clínicas, sendo as mais observadas:

1) leve: sem dispnéia, sem baixa saturação de oxigênio no sangue (SatO2), com presença ou não de picos febril, perda de olfato e paladar;

2) moderado: dispnéia a pequenos e médios esforços SatO2 94% a 98% e sinais radiológicos de pneumonia;

3) grave: dispnéia, SatO2 ≤ 93%, com frequência respiratória (FR)> 30 / min, progressão radiológica das lesões, necessidade de suplementação de O2, eventualmente com ventilação não invasiva; e

4) crítico: os pacientes necessitam de ventilação mecânica.

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5. TREINO DE MÁSCARA

O objetivo da obrigatoriedade da máscara é reduzir a excreção respiratória de gotículas em indivíduos pré-sintomáticos e assintomáticos (controle de origem), que podem está praticando exercícios. A evidência para máscaras faciais para reduzir vírus respiratórios infecções ou para melhorar os resultados clínicos é heterogêneo. O papel dos aerossóis de partículas finas e de fatores ambientais, como temperatura e umidade, no sistema respiratório a transmissão do vírus é uma questão de debate científico. No entanto, desde que nenhum tratamento ou vacinação eficaz contra SARS-CoV2 está disponível, as políticas de saúde precisam contar com intervenções não farmacológicas como distanciamento social, higiene das mãos intensificada e uso de máscaras faciais ( FIKENZER et al, 2020).

Desta forma pretendemos apresentar parâmetros para facilitar para o Profissional as possíveis variáveis no desempenho e como prescrever o treino com o uso do implemento.

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5. TREINO DE MÁSCARA

Função pulmonar – Maior tempo de inalação, sem diferenças no tempo de expiração, Vo² máx e outros parâmetros pulmonares de desempenho reduzidos.

Pico de lactato é reduzido com o uso de máscara.

O débito cardíaco é semelhante com e sem máscara.

Os participantes relataram desconforto consistente e acentuado ao usar as máscaras ( FIKENZER et al, 2020).

A OMS cita que o suor, exacerbado pelo exercício, molha mais rapidamente a máscara que perde sua ação protetora ao ficar úmida e cria maior resistência ao fluxo de ar e, portanto, dificulta a respiração, exigindo mais esforço para a realização de uma mesma intensidade de treino, alguns alunos em decorrência de características pessoais, tipo de treinamento ou ambiente podem necessitar de máscaras suplentes.

A OMS sobre a temperatura corporal (“hipertemia”) ressalta que essa pode ser potencializada pelo exercício físico. Logicamente, a intensidade e o volume de treino, além das condições ambientais, como temperatura e umidade do ar elevadas (que dificultam a perda de calor interno para o ambiente, via evaporação do suor), potencializam esse fenômeno, há um óbvio prejuízo dessa troca térmica na região da face coberta pela máscara, mas segundo FIKENZER esse aumento foi de 1°, e sem significância entre os grupos.

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5. TREINO DE MÁSCARA

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5. TREINO DE MÁSCARA

Com a relação as considerações o treinador deve ser ciente da obrigatoriedade da máscara e ajuste dos volumes e intensidades do treino visando atingir os objetivos dos alunos com segurança e proporcionando bem estar e saúde.

Baseadas nessas considerações e no fato de muitos estarem voltando ao treino em academia após meses parados ou treinando irregularmente com carga diferente da usualmente utilizada no ambiente de academia é coerente supor que um período de adaptação à carga de treino com uso de máscara, uso de cargas leves e\ou moderadas e exercícios cuja complexidade de execução sejam proporcionais ao nível atual de condicionamento do aluno sejam indicados primeiramente.

A princípio, máscaras foram feitas para proteção, como é o que ocorre nessa atual pandemia, e não para fazer exercícios. Portanto, embora causando potenciais desconfortos e dificuldades, seu uso traz um efeito protetor cientificamente reconhecido, até o lançamento de máscaras com o perfil ótimo de performance e proteção o Profissional de Educação deve sugerir ao clientes que testes modelos até ver o que proporciona maior conforto e lembra-lo que a frequência pode trazer adaptação ao uso do implemento.

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6. EXERCÍCIOS NO COMBATE AO COVID-19

Para combater o sedentarismo e melhorar a saúde física e mental o ACSM divulgou recentemente um guia em que sugere que a atividade física (AF) de intensidade moderada (essa determinação enfatiza a importância da avaliação pois o treinador deve ter parâmetros para definir o que é um treino dessa faixa de treinamento de forma individualizada).

As diretrizes, diante da situação atual, sugerem pelo menos 150 a 300 minutos por semana de atividade física aeróbica de intensidade moderada e duas sessões de treinamento de força muscular (ACSM, 2020).

Destacamos aqui a importância do Exercício orientado para a população para a sistematização e organização destes treinos.

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7. RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PÓS COVID-19

Uma situação importante a ser discutida é sobre a manutenção ou retorno à atividade física durante ou após uma infecção do trato respiratório superior. Halabchi et al (2020), apoiam-se em evidências sobre a regra de verificação do pescoço”:

Se os sintomas da infecção do trato respiratório superior forem limitados sobre o pescoço, incluindo tosse, espirros e dor de garganta, a pessoa é solicitada a correr por 10 minutos. Se a cond ição gera l e os s ina is es t i ve rem deteriorados, deve ser proibida a realização de atividades físicas até a recuperação total. Caso as condições não alterem após os 10 minutos de corrida, a pessoa poderá retornar à atividade física de baixa a moderada intensidade (abaixo de 80% do VO2 máx).

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7. RECOMENDAÇÕES SOBRE ATIVIDADE FÍSICA PÓS COVID-19

Quanto às pessoas que já foram infectadas por gripe, síndrome respiratória aguda grave (SARS) ou o atual COVID-19 estas podem se exercitar moderadamente desde que apresentem sintomas leves do trato respiratório superior (por exemplo, coriza, congestão nasal, dor de garganta leve).

Todavia, não é recomendável o exercício físico para pessoas com sintomas de dor de garganta intensa, dores no corpo, falta de ar, fadiga geral, tosse no peito ou febre (SHIRVANI et al, 2020). Recomenda-se procurar atendimento médico se apresentar esses sintomas, no Ceará lembramos que a temperatura alterada aferida na entrada do aluno já restringe sua presença na academia.

Em geral, a recuperação de infecções virais respiratórias leva de 2 a 3 semanas, o que corresponde ao tempo para o sistema imunológico gerar células T citotóxicas necessárias para limpar o vírus das células infectadas. Após esse período, quando os sintomas desaparecerem, é seguro começar a se exercitar regularmente de forma progressiva (ZHUN, 2020).

Considerando que a progressão do COVID-19 depende em grande parte do estado inicial de saúde de um indivíduo e da resposta imune desencadeada pela infecção, sugere-se que o treinamento físico prévio e níveis elevados de aptidão cardiorrespiratória obtidos através treinamento aeróbico de intensidade moderada, provavelmente sejam imunoprotetores em pacientes infectados pelo SARS-CoV-2, principalmente para as pessoas que apresentam comorbidades crônicas (ZBINDEN-FONCEA, 2020).

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O Covid-19 (Sars-Cov-2), teve seu primeiro infectado detectado em 2019, muitas questões a respeito do vírus estão sendo estudadas no momento, inclusive os diversos aspectos relacionados a pratica de Exercícios Físicos, muitas perguntas ainda não estão elucidadas e consequentemente é necessária a analogia com condições clinicas similares, este documento trás ao profissional de Educação Física considerações que podem ajuda-lo em seu comprometimento com a preservação da saúde do indivíduo e da coletividade, e com o desenvolvimento físico, intelectual, cultural e social do beneficiário de sua ação utilizando aqui de atualização técnica e científica, assegurando assim a seus beneficiários um serviço profissional seguro, competente e atualizado, prestado com o máximo de seu conhecimento, habilidade e experiência.

CONCLUSÃO

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CREF5 – GESTÃO ATUAL:JORGE HENRIQUE MONTEIRO, Presidente; ANDREA CRISTINA DA SILVA BENEVIDES, 1º Vice-Presidente; ANTONIO DE PADUA MUNIZ SOARES, 2º Vice-Presidente; FERNANDO ANTONIO MELO MARTINS, 1º Tesoureiro; ROMULO VERAS DA SILVA, 2º Tesoureiro; JOSÉ RICARDO NEGREIROS LIMA, 1º Secretário; DIONISIO LEONEL DE ALENCAR, 2º Secretário; ABELARDO PETTER SANTOS FILHO, FRANCISCO TRINDADE SILVA, FELIPE NOGUEIRA CATUNDA, JOSÉ AIRTON FERNANDES LIMA, MARIA ALDEISA GADELHA, HERALDO SIMÕES FERREIRA, SERGIO FRANCO MOREIRA DE SOUZA, ADRIANO CESAR CARNEIRO LOUREIRO, WILSON NOBREGA SABOIA, NILSON VIEIRA PINTO, FRANCISCO CLINEU QUEIROZ FRANÇA, MOACIR PAIVA RIBEIRO, JURANDIR FERNANDES CAVALCANTE, MARIA DE LOURDES LIMA FERREIRA, ENNIO CARLOS CARDOSO DO NASCIMENTO, ADRIANO MARCELO TOMAZ, FABIO RABELO COSTA, FABIANO LIMA CAVALCANTE, JOÃO AIRTON DE MATOS PONTES, MARCELO SOLDON BRAGA, conselheiros.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SÁUDE:ADRIANO CESAR CARNEIRO LOUREIRO, Presidente; NILSON VIEIRA PINTO, Secretário; RENNE MAZZA CRUZ, ANDRÉA BENEVIDES, DANILO LOPES, FELIPE SOUZA DE MELO, FRANCISCO NATANIEL MACEDO UCHOA, FRANCISCO TRINDADE SILVA, GIL DUARTE, JEAN SILVA CAVALCANTE, MARIA DE LOURDES L. FERREIRA, MAYARA DA SILVA VIEIRA, CRISTIANE GOMES DE SOUZA CAMPOS, ROMULO VERAS DA SILVA, SERGIO FRANCO MOREIRA DE SOUZA, THIAGO LOPES, VICENTE MATIAS CRISTINO, WELTON GODINHO, membros.

ORGANIZAÇÃO:WELTON GODINHO

EXPEDIENTE

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