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Comunicação Educacional Multimédia: competências e contextos Susana Chaves FCEM-UAB-Universidade Aberta [email protected] Simpósio Educação

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Comunicação Educacional Multimédia:competências e contextosSusana ChavesFCEM-UAB-Universidade [email protected]

Simpósio Educação

COMUNICAÇÃO EDUCACIONAL MULTIMÉDIA: COMPETÊNCIAS E CONTEXTOS

Habituadas a ensinar factos e conceitos segundo uma conceção de aprendizagem que se supõe consequência do ato de ensinar, e não podendo acompanhar a rapidez com que a informação disponível vai deixando de ser pertinente face à evolução da ciência, de há muito que a escola deixou de servir, como servia no passado, para “preparar para a vida”. O elemento em falta, o locus da aprendizagem, pode ser-nos sugerido pela tecnologia, na medida em que ela nos aponta alternativas viáveis à sincronização, à concentração, homogeneização e à massificação.

Considerando o elevado número de recursos disponíveis sobre a utilização das TIC na Educação, torna-se pertinente caracterizar diferentes situações de comunicação, incluindo em contextos educacionais e multimédia, bem como utilizar ferramentas tecnológico-digitais, numa ótica comunicativa e educacional, numa breve abordagem ao tema “Comunicação Educacional Multimédia: competências e contextos”.

Para o efeito, selecionaram-se três artigos, dos quais se retiraram os aspetos mais pertinentes:

“Software educacional: o difícil começo”; “Indicadores de Qualidade de Sites Educativos”; “Alfabetização visual para a produção de objetos educacionais”,

Comunicação Educacional Multimédia

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Software educacional: o difícil começo

Com este artigo, os autores Adriano Teixeira e Edemilson Brandão, pretendem discutir questões relacionadas com papel do software educacional no processo educativo, bem como dar a conhecer os mitos que se foram criando desde o seu desenvolvimento até à sua aplicação.

Novas tecnologias vêm substituir o professor

Computadores ferramentas auxiliadoras dos professores, na realizaçãodas suas atividades

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Software Educacional, segundo os autores, “é todo o programa que possa ser usado para um objetivo educacional, de modo a atender as áreas de aplicação satisfazendo os usuários”, sendo que o objetivo não é que os professores utilizem os softwares somente nas suas aulas. Não é necessária formação para lidar com estes programas educacionais, basta uma pesquisa na internet . O programa mais largamente utilizado por docentes é, sem dúvida, o PowerPoint, na produção de slides e apresentações temáticas (de fácil manipulação e bastante interativo) podemos incluir transição de slides, cores, variedades de letras, imagens, áudios e vídeos.

É necessário acompanhar a evolução geracional e tecnológica, desta forma, os docentes chamam a atenção dos alunos através da sua criatividade, disponibilizando nas suas aulas programas inovadores, interativos e dinâmicos, tornando a participação do aluno mais ativa.

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Indicadores de Qualidade de

Sites EducativosA autora deste artigo, Ana Amélia Carvalho, tem como objetivo escalonar indicadores essenciais , que ajudam na identificação da qualidade de um site educativo. A autora aborda a evolução que se verifica nos sites tanto a nível de layout como de design gráfico, de funcionalidades interativas, de orientação e de navegação, bem como a nível de comunicação. Numa fase final, acaba por explicitar os componentes essenciais do site educativo.

World Wild Web integra uma diversidade intensa de informação, “o dilúvio da informação não diminuirá nunca mais”, Pierre Lévy (2000). No entanto, nem todos os sites são de qualidade, em grande parte devido ao fato da liberdade de publicar on-line. ”É necessário que ensinemos nossos filhos a nadar, a flutuar, a navegar talvez”, Pierre Lévy (2000). Daqui surge a necessidade de selecionar a informação importante. É com base na evolução que se tem verificado nos sites e nas atuais correntes de aprendizagem, que a autora propõe os indicadores de qualidade de um site educativo.

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Existem 4 fases na evolução de um site: Informação corrida (o “lençol”); multimédia (“multimédia no seu pior”); design gráfico e interatividade; edição colaborativa online. Verifica-se nas 4 fases, uma evolução progressiva. Na última fase a aprendizagem omnipresente começa a universalizar-se.

Um site educativo necessita de princípios básicos estruturais de navegação, orientação, design e comunicação, mas é igualmente importante motivar os utilizadores a quererem aprender, a consultar e a explorarem a informação disponível. A motivação passa pela variedade das atividades em atender diferentes capacidades, competências e estilos de aprendizagens. O e-mail, o chat, o fórum, áudio e videoconferência são ferramentas de comunicação de grande importância para um site educativo.

A autora considera que um site educativo tem 5 componentes : informação; atividades; comunicação; edição colaborativa online; partilha. Relativamente aos Indicadores de Qualidade, a norma ISSO/TEC 9126-1 (2001) considera 6 carateristicas de qualidade do produto software (não especificamente para sites): funcionalidade; fiabilidade; usabilidade; eficiência; manutenção e portabilidade. Propondo 9 dimensões: identidade; usabilidade; rapidez de acesso; níveis de interatividade; informação; atividades; edição colaborativa online e comunicação.

A título de conclusão, é importante que o professor, sendo o orientador, tire partido dos sites educativos com qualidade existentes na Web, de modo a rentabilizar a informação online e educando os alunos para a Sociedade da Informação.

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Alfabetização Visual para a

Produção de Objetos Educacionais

Neste artigo, os autores Anita Grando, Mary Konrath e Liane Tarouco descrevem alguns princípios para a produção de objetos educacionais ergonômicos, os quais possibilitam a maximização da aprendizagem com redução da sobrecarga cognitiva.Produzindo Objetos Educacionais ErgonômicosFuturas gerações trabalharão cada vez mais com tecnologias de aprendizagem interativa retorno aos bancos de escola nem sempre será possível possibilidade da aprendizagem se efetuar em ambientes apoiados por redes e computadores, que viabilizam cenários de ensino-aprendizagem virtuais, com interação mediada por computador e que poderão estar disponíveis em qualquer momento a partir de qualquer lugar, poderá assegurar a possibilidade de educação continuada .

A produção de material educacional baseado em WWW exige que a mesma seja conseguida sem desperdício de esforço e que atenda a requisitos de qualidade derivadas da engenharia de software começaram a ser aplicadas no projeto deste material educacional.

Compilaram-se recomendações derivadas da área de "web design" mas ajustadas ao cenário educacional.

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Efeitos cognitivos do design de páginas- caráter exclusivo do design de páginas web

Sobrecarga cognitiva - refere-se às demandas colocadas na memória de trabalho do aprendiz

Minimizarcar

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va

Simplicidade do Texto

Formatação confortável

Cuidado com o uso

da cor

Segmentação

Uso de imagens e gráficos

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Wayfinding

Interatividade

A destacar a necessidade de proporcionar aos docentes envolvidos na construção deste tipo de material educacional uma alfabetização visual agregada à alfabetização digital que tem sido objeto de tanto esforço de capacitação nos últimos anos.

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Referências

Bibliográficas

TEIXEIRA, Adriano & BRANDÃO, Edemilson (s.d.). Software educacional: o difícil começo Disponível em http://www.cinted.ufrgs.br/eventos/cicloartigosfev2003/adrianoS.pdf, consultado 18/12/2014

CARVALHO, Ana Amélia (2006). Indicadores de Qualidade de Sites Educativos. Cadernos SACAUSEF – Sistema de Avaliação, Certificação e Apoio à Utilização de Software para a Educação e a Formação, Número 2, Ministério da Educação, 55-78. Disponível em http://repositorium.sdum.uminho.pt/bitstream/1822/5922/1/Indicadores%20de%20Qualidade%20de%20Sites%20-SACAUSEF%20-AAC.pdf, consultado 18/12/2014

GRANDO, Anita, KONRATH, Mary & TAROUCO, Liane (2003). Alfabetização visual para a produção de objetos educacionais. Em Revista Novas Tecnologias na Educação, V. 1 Nº 2, pp. 1 Disponível em  http://rived.mec.gov.br/artigos/artigoanita.pdf, consultado 18/12/2014

Comunicação Educacional Multimédia:competências e contextos * Susana Chaves FCEM-UAB-Universidade Aberta [email protected]