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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA CUSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA. NUCLEO: INSTITUTO DOM JOSÉ – IDJ, JUNHO 2014. TERMO DE APROVAÇÃO Artigo apresentado à disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC como requisito para obtenção do grau de pedagoga, tendo sido aprovado (a) pela professora orientadora: profª Ms Raimunda Cid Timbó. A ESCOLA COMO ESPAÇO INCLUSIVO DA CRIANÇA COM TDAH RESUMO Neila Saraiva Soares. Este estudo discute, a ecola como espaço inclusivo da criança com TDAH, anda bastante em alta. O que seria muito bom se fosse sempre tratado da maneira correta, porém o que se vê é o termo sendo usado de forma pejorativa, por falta de conhecimento científico adequado. É um problema sério, de interesse para a saúde pública e para a sociedade em geral. Só que isto caiu no senso comum: hoje em dia todo mundo tem um filho hiperativo ou com problemas de atenção, sem nem ao menos saber ao certo o que é TDAH. O objetivo deste trabalho é esclarecer a todos que de certa maneira se encontram envolvidos com a problemática abordada. Para construção dessa pesquisa vários teóricos subsidiaram-me, como: Antunes (2011); Condemarin (2006); Phelan (2007); Razera (2001), dentre tantos outros que foram imprescindíveis, assim como a bagagem

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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ-UVA

CUSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA.

NUCLEO: INSTITUTO DOM JOSÉ – IDJ, JUNHO 2014.

TERMO DE APROVAÇÃO

Artigo apresentado à disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC como requisito para obtenção do grau de pedagoga, tendo sido aprovado (a) pela professora orientadora: profª Ms Raimunda Cid Timbó.

A ESCOLA COMO ESPAÇO INCLUSIVO DA CRIANÇA COM TDAH

RESUMO

Neila Saraiva Soares.

Este estudo discute, a ecola como espaço inclusivo da criança com TDAH, anda bastante em alta. O que seria muito bom se fosse sempre tratado da maneira correta, porém o que se vê é o termo sendo usado de forma pejorativa, por falta de conhecimento científico adequado. É um problema sério, de interesse para a saúde pública e para a sociedade em geral. Só que isto caiu no senso comum: hoje em dia todo mundo tem um filho hiperativo ou com problemas de atenção, sem nem ao menos saber ao certo o que é TDAH. O objetivo deste trabalho é esclarecer a todos que de certa maneira se encontram envolvidos com a problemática abordada. Para construção dessa pesquisa vários teóricos subsidiaram-me, como: Antunes (2011); Condemarin (2006); Phelan (2007); Razera (2001), dentre tantos outros que foram imprescindíveis, assim como a bagagem construída ao longo da minha formação. O método adotado para analise dos conteúdos obtidos a partir das informações coletadas por meio de um questionário com cinco (05) questões do tipo subjetivas, que se dividiam entre o perfil das professoras e atuação, aspectos relacionados à formação acadêmica, interações entre aluno e professor e conhecimentos sobre o TDAH. Então comprovamos que os professores devem ter um mínimo de preparação para atender a demanda de um aluno com TDAH, que pode se destacar por ser tão inteligente e criativo quanto os outros alunos, desde que estimulado da maneira correta.

Palavras-Chave: TDAH; Desenvolvimento; Aprendizagem.

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1. INTRODUÇÃO.

O elevado número de estudantes com necessaidades educacionais

especiais que adentra a escola vem preocupando professores e profissionais da

área da educação que alegam que não se sentem capacitados para realizar um

trabalho adequado com essa clientela.

A hiperatividade e déficit de atenção é um problema mais comumente em

crianças e se baseia nos sintomas de desatenção (pessoa muito distraída) e

hiperatividade ( pessoa muito ativa, por vezes agitada, bem além do comum).

Tais aspectos são normalmente encontrados em pessoas sem o problema,

mas para ver o diagnóstico desse transtorno falta de atenção e a hiperatividade

devem interferir significativamente na vida e no desenvolvimento normal da criança

ou do adulto.Ter o transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDHAH) é como

ser míope, o mundo está fora de foco.

Diante dos presuspotos surge uma pergunta será que a escola está

preparada pra receber crianças com esse transtorno? A preocupação ao começar a

estudar e conhecer um pouco mais sobre o tema deteve-se na concepção dos

professores, pois, ainda que este transtorno esteja sendo hoje cada vez mais

divulgado em tantos meios de comunicação, onde a disseminação das informações

são bem mais rápidas, permanecem muitas concepções errôneas.

Para a construção desta pesquisa foram utilizados os seguintes métodos:

leituras de livros, artigos, aulas acompanhadas durante a disciplina, observações,

questionários e pesquisa de campo. Sua abordagem é qualitativa que se caracteriza

na descrição dos relatos das pessoas.

A sequenciação deste estudo está dividido da seguinte forma. O segundo

tópico traz a concepção do TDAH, suas características, causas e formas de

tratamento. No terceiro tópico descreverei sobre como o processo de inclusão deve

estar entrelaçado com as crianças que sofrem com o transtorno.

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No quarto encontram-se os procedimentos metodológicos, onde

esclarecemos a maneira que foi executada e no quinto tópico situa-se as

considerações finais e por ultimo os apêndices.

A presente pesquisa tem como objetivo geral esclarecer a todos que de certa

maneira se encontra envolvidos com a problemática do transtorno de déficit de

atenção e hiperatividade (TDAH). E objetivos específicos: conhecer sobre o

transtorno, observar a criança que apresenta o transtorno em sala de aula e orientar

pais, familiares, professores sobre o transtorno.

2. CONCEITUANDO O TDAH.

O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um

transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e

freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por

sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de

DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD,

ADHD ou de AD/HD.

Ele é o transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados

para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões

diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o

transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude

sejam mais brandos.

Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil -

demonstrando grande prevalência desse transtorno segundo a Associação Brasileira

do déficit de atenção “TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o

transtorno não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada

sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos

psicológicos” (ABDA, Online 2014).

Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na

região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro.

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Segundo Aranha (2011) a desatenção se comparando com outras crianças, o

portador do transtorno mostra enorme dificuldade em se manter atento e em concluir

as tarefas que começa. Em casa, impõe sacrifícios imensos aos paispara assumir

suas lições e não poucas vezes larga-as incompletas ou as conclui de forma

precipitada e descuidada.

A distração uma característica persistente é a distração, a pessoa que

apresenta o transtorno distrai-se com facilidade incomum e, algumas vezes, mesmo

diante de um jogo ou de um filme, percebe-se distante, se perguntando sobre esse

resultado ou enredo, mostra-se desligado ou responde de forma acidental como que

advinhando.

A atividade excessiva destaca-se entre seus colegas por sua excessiva e

constante agitação, não se sossegando com nada. Mostra dificuldade em se manter

sentado, em ouvir com interesse e em chegar ao fim de uma brincadeira que, muitas

vezes, foi proposta por ele mesmo.

As reações emocionais seus sentimentos são sempre exaltados e vive com

intensidade incomum instantes de raiva que não raramente se transforma em fúria,

frustração e aborrecimento profundo mesmo por questões tidas pelos demais como

pequenas; estados de alegria exaltada e entusiasmo incontido ainda que efêmeros.

Podem ser citados possíveis causas para o transtorno de déficit de atenção e

hiperatividade. Evidencia-se, fatores externos e internos para indivíduos, crianças e

adultos com TDAH. Será que ele pode ser citado como fator hereditário somente? A

partir dos tópicos que se seguem, serão explicitados esse questionamento. (ABDA,

2014, Online).

No inicio dos estudos sobre este transtorno pensou-se que esse distrubio era

apenas hereditário. Em outras palavras o TDAH não é algo que se aprende

conforme se cresce”, é o que diz Phelan (2005). Estudos comprovaram que sim,

mas não somente isso é fatorial para a caracterização do transtorno.

Algumas substancias ingeridas durante a gravidez e contidas no álcool e no

cigarro podem ser citadas como uma possível causa externa para a ascendência do

transtorno. A exposição ao chumbo também poder ser citada como uma possível

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causa para a proliferação do TDAH na criança. Os problemas familiares são também

citados como agravantes do problema.

Os fatores genéticos desempenham um papel fundamental na origem do

TDAH. Pesquisam comprovam isso, inclusive, em uma família, é comum ter mais um

individuo que sofra com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade.

No entanto, faz-se necessário citar que esses fatores genéticos podem ser

originados a partir de relações familiares. Um exemplo disso é a criança ser

desatenta por conta que ver os pais agirem também de tal forma.

Nem todos os casos do TDAH podem ser associados a fatores genéticos. Em

alguns casos, crianças prematura, com baixo peso ao nascer, ou sofreram alguma

complicação durante o parto, podem estar propícios a terem condutas

características do transtorno, como impulsividade ou ainda hiperatividade

(MORENO, 2005).

O diagnostico é de imensa relevância do caso em questão, identificar a

criança com TDAH, principalmente, evitará possíveis problemas futuros. Algumas

etapas são importantes no processo de diagnostico do individuo com TDAH. O

primeiro passo é depois da suspeita do problema procurar um medico para oientar

sobre o que dizer. Já no especialista que cuidará do caso, expor todo caso,

apresentar os sintomas abordados para que o profissional possa avaliar o caso.

A entrevista com os pais da criança com este transtorno deve ser uma das

ações primeiras a serem feitas, devendo ter perguntas que relacionam a convivência

bem como histórico familiar do individuo com déficit. Uma entrevista informal com

também será primordial, com essa deverá se conhecer como ela age e de que forma

ela convive com outros.

Os questionamentos que ficaram de posse de quem está diagnosticando

devem conter perguntas relacionadas ao comportamento agresssivo da criança ou

do adulto com TDAH, perguntas relacionadas à ansiedade, problemas sociais que

afetam a criança, problemas de atenção, raciocínio, entre outros.

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Devem ser coletadas informações sobre o meio que esse individuo convive,

no caso da criança, a escola é a principal fonte de informações, pois é lá que ele

pode extravasar todas as características do transtorno.

Os profissionais que trablham com crianças que têm o transtorno devem estar

atualizados quanto aos distúrbios para que possam ajudá-las de forma mais

adequado possível.

As terapias serão fundamentais para a amenização do problema, elas farão

com que o individuo com TDAH se sinta à vontade para dizer o que sente diante do

problema que tem e ainda para aprender como agir diante do mesmo. Alem disso,

uma serie de exercícios de relaxamento para controlar a musculatura é pontual para

o tratamento do transtorno. Deitar, esticar os braços, as pernas, fechar os olhos,

ficar quieto, respirar profundamente, ficar assim por um máximo de tempo e

lentamente começar a se mexer e depois observar por enquanto tempo conseguiu

ficar relaxado. (CONDEMARÍN, 2006).

O habito de estudar pontualmente também é primordial para que haja um bom

avanço quanto ao controle do TDAH. Concentrar-se na tarefa, permanecer sentado

o máximo de tempo, planejar e organizar tarefas são apenas algumas dicas dadas

por (CONDEMARÍN, 2006).

Em relação ao tratamento medicamentoso, segundo Silva(2009, 22) “Charles

Brandley acabou por fazer uma descoberta acidental: as anfetaminas

(medicamentos estimulantes do sistema nervoso central) ajudavam hiperativas

crianças a se concetrarem melhor”. Ela ainda menciona:

Ele observou que muitas crianças, especialmente áqueas que eram hiperativas e/ou impulsivas, com o uso de anfetaminas, apresentavam significativa redução em seu comportamento tão perturbador. Foi uma descoberta contrária à lógica que acabou por levar ao surgimento de conceito de efeito parodoxal, efeito contrário ao esperado com o usode determinada medicação (2009, p.204).

Não somente a criança deverá participar desse tratamento, o

acompanhamento dos pais, para saber como os mesmos devem agir diante do caso

é fundamental para amenização do problema. O apoio farmacológico, por exemplo,

é fundamental em alguns casos. Eles podem ser uma opção para os que têm

necessidades educacionais especiais, tanto para crianças como adultos.

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Existem os medicamentos chamados de psicoestimulantes. Segundo

Condemarín (2006, p. 125):

Os efeitos psicoestimulantes dirigem-se ao comportamento, á atenção, ás relações interpessoais, ao redimento acadêmico (embora neste último o efeito seja menos notório do que na conduta), melhor controle da impulsividade, atenção, aprendizagem, vigilância, processamento da informação e memória a curto prazo.

Nota-se então que esses medicamentos podem trazer benefícios aos que

usufruem dele, pois a partir dessa prática pode haver um avanço quanto a melhoria

do problema, no caso o TDAH. Os fármacos mais usados, segundo Condemarín

(2006) para o tratamento do transtorno são Metilfenidato, Anfetamina, Pemolia, entre

outros. Geralmente pais têm a preocupação de medicar os filhos logo cedo achando

que os estimulantes podem gerar consequências não benéficas, porém,

profissionais afirmam que isso não influencia no bom funcionamento do organismo.

3. A INCLUSÃO DA CRIANÇA COM TDAH NA ESCOLA

Na escola, alunos que são diagnosticados com o TDAH costumam apresentar

dificuldades no aprendizado ou mesmo problemas quanto ao comportamento nesse

ambiente. a atenção no processo de ensino-aprendizagem é primordial para que o

aluno possa exercer algumas funções mentais como: selecionar, perceber,

concentrar, analisar e memorizar.

Segundo estudos realizados pelos estudiosos Benczick (2003,101),

mostraram que mesmo aqueles alunos com um excelente rendimento intelectual

acabam sendo prejudicados caso tenham o transtorno. Algumas características do

TDAH como a hiperatividade e a impulsividade acabam comprometendo o

aprendizado do indivíduo, podendo levar, inclusive, à desmotivação.

A escola, depois do âmbito familiar, é o primeiro local que dá assistência

devida às potencialidades da criança, é onde ela começa a demonstrar atitudes

diferentes daquelas que tinha quando somente estava no ambiente de casa. É

nesse momento que vêm os conflitos, os professores passam a ter um olhar mais

diferente do que dos próprios pais.

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Uma gama de estudiosos (professores, orientadores, psicólogos, entre outros)

tem se preocupado com o manejo dessas crianças no ambiente escolar, tudo isso

para que os professores, que têm contato quase que diarimente com alunos TDAH

possam ter ferramentas educativas para serem trabalhadas em sala de aula tanto no

nível intelectual como na relação interpessoal (CONDEMARÍN, 2006).

Uma série de estratégias deve ser pensada quando se fala de criança com

TDAH na escola. Hoje, sabe-se que as escolas consideradas “comuns” têm o dever

de aceitar o individuo com necessidades especiais. A própria estrutura da escola,

muitas vezes, é modificada afim de receber o aluno com o transtorno. Porém não

são todas as escolas que se interessam em fazer esse trabalho.

A prática deve começar dos próprios professores, que devem procurar

capacitar-se a cada dia para que assim possam atender a demanda desta clientela

dentro da escola. Faz-se necessário conhecer técnicas e estratégias que auxiliem o

aluno com TDAH para que este possa ter um desempenho significativo. É

importante salienta que quando o aluno faz algo que o estimule com certeza terá

mais prazer a criança a ela verá aquilo com outro olhar, agora mais instigante.

Algumas metodologias são de grande importância para que se tenha um

trabalho significativo quanto aos indivíduos om TDAH na escola. Alguns autores

apontam diferentes soluções modos de abordagem do problema, outros privilegiam

métodos de alto regulação, entre outras estratégias.

Os professores que possuem alunos com sintomas característicos do TDAH

com hiperatividade, impulsividade e a falta de atenção devem primeiramente ter

muita paciência e disponibilidade pois a criança com o transtorno precisa de uma

atenção particular (RAZERA, 2001).

Escola e professores que enfrentam o desafio de terem crianças com TDAH

precisam se adaptar às suas peculiaridades, modificando a estrutura da sala de aula

e de suas lições de modo que o ambiente possa ficar mais tranquilo. Tudo deve ser

planejado de acordo com a necessidade da turma em particular, da criança que é

hiperativa. As atividades devem visar e objetivar o desenvolvimento cognitivo dessas

crianças e proporcionar-lhe tranquilidade e segurança.

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O planejamento escolar também é fundamental para que as metas traçadas

no ínicio do ano passam ser cumpridas ao final de cada período letivo, nesse

plenejamento faz-se necessário inserir também a criança com TDAH, pois a

adaptação deve ser propícia a todos os alunos, sem exclusão. A criatividade é de

suma importância para o professor e para a própria escola que ambientaliza o

indivíduo com o transtorno, pois é apartir dessa criatividade que o aluno poderá

apresentar de forma eficiente as suas potencialidades.

É necessário que a escola tenha procedimentos formais as para as ações

disciplinares. O diretor da escola deve sempre manter o diálogo entre casa-escola

pois é a partir dessa conversa que a criança pode evoluir no seu processo de

ensino-aprendizagem. Palestras com profissionais capacitados devem ser

proporcionadas ao longo do ano afim de capacitar pais, professores e profissionais

que lidam com a criança que tenha o transtorno.

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.

Os métodos utilizados para esta pesquisa foram: Leitura de livros, artigos,

aulas acompanhadas durante a disciplina, observações, questionários e pesquisa de

campo com o objetivo de analisar e refletir sobre o Transtorno do Déficit de Atenção

e Hiperatividade: A escola como espaço inclusivo de crianças com necessidades

especiais.

Este trabalho foi realizado a partir da pesquisa teórica fundamentada em

alguns autores, experiências, pesquisas e estudos que mostram a importância da

escola como um lugar inclusivo de crianças com TDAH.

O método utilizado foi a abordagem qualitativa se caracteriza na descrição dos

relatos das pessoas. Realizou-se também uma pesquisa de campo com duas

professoras, uma da educação Infantil da rede pública e outra da rede privada.

Através dos questionários que as professoras responderam, foram observados

muitos pontos que são importantes.

A partir da execução do questionário, podemos chegar a compreensão que é

muito importante a inclusão da criança com Transtorno Déficit de atenção e

Hiperatividade- TDAH, no âmbito escolar, para que a partir deste momento seja

trabalhado o afetivo, cognitivo e psicomotor.

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Uma série de estratégias deve ser pensada quando se fala de criança com

TDAH. hoje sabe-se que as escolas consideradas “comuns” tem o dever de aceitar

o indivíduo com necessidades especiais. A própria estrutura da escola muitas vezes,

é modificada a fim de receber o aluno com o transtorno. Porém não são todas as

escolas que se interessam em fazer esse trabalho.

A prática deve começar com os próprios professores que devem procurar

capacitar-se a cada dia para que assim possam atender a demanda desta clientela

dentro da escola.

A pesquisa foi realizada em duas escolas: uma da rede pública e a outra

da rede privada. As escolas serão identificadas por escola A e escola B.A escola A é

uma escola da rede pública da prefeitura municipal de Caucaia, a estrutura do prédio

é composta por 8 salas da Educação Infantil de 2 a 5 anos, possui uma quadra,

brinquedoteca, cidinema, parque, estacionamento, refeitório, cozinha, 5 banheiros,

pátio, sala de professores, coordenação, direção e secretaria.

No mesmo prédio também tem um posto de saúde e salas de aulas para curso

diversos do SENAC e Pró-jovem para adolescentes e adultos, aos sábados

funcionam o projeto melhor idades para os idosos do bairro. Tem o terreno com

árvores frutíferas, plantas medicinais e canteiros de horta que no momento estão

sem funcionamento mas já temos um projeto para a plantação de hortaliças.

Portanto a escola, através de seus serviços visa conquistar o desenvolvimento

local integrado e sustentável da comunidade.

A escola B é uma escola da rede privada da periferia de Fortaleza, a estrutura

do prédio é composta por 14 salas de aulas, laboratório de informática,

brinquedoteca, pátio, sala de vídeo e leitura. Na unidade I encontra-se a Educação

Infantil e a 1ª e 2ª series do Ensino Fundamental I. Na unidade II encontra-se a 3ª, 4ª

e 5ª séries mais o sistema de tempo integral contendo uma casa para os alunos que

passam o dia na escola e 6 salas de aula, com área verde, campinho de futebol,

jardim, playgraund, laboratório de informática e uma sala para apresentações

artísticas.

É uma escola de filosofia cristã para um convívio mais humanizado na

sociedade. Os participantes da pesquisa foram duas professoras uma rede pública

e outra da rede privada as mesmas serão citadas pelos seguintes termos:

Professora 01(P1) e Professora 02 (P2).

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Através dos relatos, questionários da forma que cada uma trabalha com

crianças com TDAH, passei a ter uma visão mais ampla para fazer uma relação com

os autores para o desenvolvimento do presente trabalho.

O trabalho da pesquisa de campo foi coletado com base a observação

assistemática e na aplicação do questionário (Apêndice II) com 5 questões

direcionadas a duas professoras uma da Educação Infantil e outra do Ensino

Fundamental I, as educadoras responderam as perguntas referentes ao tema da

pesquisa. As perguntas fora formuladas com base nas observações e vivências do

estágio em Educação infantil.

Iniciou-se com uma análise de observação e das respostas obtidas com a

aplicação do questionário com os participantes da pesquisa. Primeiramente foi

entregue as questões as professoras para que respondessem e depois fossem

analisadas. Em seguida foram organizados os dados sociodemográfico dos

participantes da pesquisa realizada com o intuito de conhecê-los melhor para que

fossem feita uma análise de cada resposta do questionário.

As professoras foram identificadas como P1 e P2 e as interpretações segue-

se logo abaixo. A primeira análise iniciou-se com a observação assistemática

enquanto a segunda foi a execução do questionário entregue as professoras.

Veremos a seguir o quadro sociodemográfico do perfil de cada questionário:

QUADRO 01. QUESTIONÁRIO COM O PROFESSOR

Nome P1 P2

Sexo F F

Escolaridade Graduada Graduada

Instituição que atua Pública Privada

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Tempo de serviço 23 anos 15 anos

Fonte: autora

Com base no quadro sociodemográfico a pesquisa realizou-se com duas

professoras graduadas, que atuam na rede pública e rede privada sendo que a P1

possui 23 anos de serviço, já a P2 possui 15 anos de serviço. Observou-se que

nenhuma apresenta formação em Educação Inclusiva, o que nos leva a refletir um

ponto, inclusive mencionado por uma das professoras, a falta de preparo do

educador para trabalhar a inclusão da criança com TDAH.

Quadro 02- Características do aluno com TDAH

Quais as características do seu aluno com TDAH?

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

P1 Muito inquieto, não se concentra em qualquer atividade por muito tempo, até

na hora do lanche ele não consegue se sentar.

P2 Muitas vezes se desliga totalmente de tudo que está ocorrendo ao seu redor e

dificilmente lembra do que acabamos de comentar em sala.

Fonte: autora

No primeiro questionamento foi mencionado sobre as características da criança

com TDAH.

Sabe-se que o TDAH baseia-se em uma tríade clássica, são elas: déficit de

atenção, hiperatividade e impulsividade. Observa-se que no quadro 02 as duas

professoras citaram, pelo menos uma das características do transtorno, apontada,

inclusive por Condemarin et al (2006, p.79):

As principais áreas problemáticas associadas ao TDAH : déficit de atenção e a hiperatividade-hipercinesia. Ambas supõe, secundariamente, deficiências no controle das emoções, e na

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habilidade motora, memorização, problemas de rendimento escolar, de adaptação social e de auto conceito ou auto-estima. Ao que foi dito anteriormente, soma-se a impulsividade com uma característica presente na maioria das crianças com TDAH.

O fato dos docentes conhecerem as principais características do TDAH é um

passo importante e de certa forma um reflexo de como essa temática vem (mesmo

lentamente) ganhando espaço no âmbito escolar.

Supõe-se então que os educadores sabem identificar o problema na criança,

porem muitas vezes, como já visto no quadro 02 não sabem como lidar com a

situação por não terem um curso de aperfeiçoamento sobre a temática.

Quadro 03- Relacionamento do aluno com TDAH com os seus colegas

Como é o relacionamento deste aluno com os seus colegas de sala?

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

P1 Tento deixá-lo sempre ocupado com historinhas, desenhos, pinturas, por que

se ficar ocioso ele implica com os colegas, bate e fala palavrão.

P2 Bom, mas ultimamente vem apresentando uma agressividade quando

contrariado.

Fonte: autora

As respostas dadas a questão do relacionamento da criança TDAH com seus

colegas demonstram que a maioria das crianças identificadas com transtorno

apresenta a agressividade como sintoma mais acentuado, agindo, em muitos casos,

nesse contexto, sem o controle das emoções. Condemarín et al (2006) comenta que

crianças e adultos com TDAH têm dificuldades de controlar suas emoções, talvez

por isso não consigam se conter diante, por exemplo, de uma resposta negativa que

recebem. Segundo a autora, a hiperatividade, características de crianças com

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TDAH, começa a ser um problema para ela e para o grupo, principalmente, devido

às restrições impostas pelo ambiente.

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Quadro 04- O planejamento do currículo quanto às propostas de alunos

com TDAH

No planejamento do currículo há ações direcionadas aos alunos com TDAH? Quais são?

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

P1 Não, gostaria que tivesse uma sala de apoio diferenciada para ajudar, mais

infelizmente não tem.

P2 Não, infelizmente, mas a direção tem consciência da presença desses alunos

na escola e disponibiliza acompanhamento psicológico.

Fonte: autora

No quadro 04 é possível concluir que a escola não disponibiliza meios

curriculares para adequar o aluno com TDAH no convívio escolar. Essa prática é

errônea e deve ser modificada, pois é na escola que o aluno potencializará suas

habilidades de forma a evidenciar competências, bem como trabalhar os aspectos

negativos presentes nesse individuo, mas isso não deve partir apenas dos

professores, mas dos diretores, psicólogos, psicopedagogos e outros profissionais

que lidam com essas crianças na escola. A escola precisa pensar propostas para

manejar as dificuldades e também prover as necessidades educativas dos seus

alunos. No caso mais especifico do TDAH, há diversas metodologias para serem

aplicadas, mas é preciso que professores e profissionais que atuam na escola,

estejam a par destas formas de intervenção.

Portanto, para que o professor se sinta “seguro”, confiante no trabalho com

a criança, com o adolescente pós-diagnosticado com TDAH, poderá utilizar-se de

práticas pedagógicas que direcionem o estudante para uma aprendizagem

exploratória e investigativa. Conforme estudos realizados por Farrel (2008), isto

implica em saber que há um paralelo entre a aprendizagem de descoberta

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(estimulada pelo professor e desenvolvida pelo aluno) e a relevância da prática

pedagógica utilizada, no sentido de que a descoberta orientada é considerada a

abordagem mais útil na aprendizagem de descoberta. A exploração é importante,

mas ela será mais útil para a aprendizagem se for estruturada de modo a encorajar

as conexões com as atividades práticas (manusear, olhar, escutar, mover coisas),

Serem feitas e as aprendizagens que devem ocorrer com o estudante, afirma Farrel

(2008).

Para o professor criar oportunidades que prevaleçam aprendizagens exploratórias e investigativas, sugere-se, com base em Farrel (2008):

Encorajar o estudante TDAH a explorar os mais variados materiais sobre um determinado conteúdo/assunto que será trabalho/ensinado em sala de aula, antes que o ensino ocorra. Ajudá-lo na escolha do “melhor” material para ele, do mais “atraente”, aquele que mais lhe chamou a atenção, pois assim estará familiarizado e estimulado em prestar a atenção no próximo “passo” da aula. Para isso, o professor precisa explorar pesquisar e conhecer os materiais escolhidos previamente, assim é mais provável que o aluno seja capaz de responder as atividades propostas com mais autonomia e atinja o objetivo de finalizá-las integralmente; Assegurar o ritmo da aprendizagem é um aspecto importante da educação do aluno com TDAH. Ele, consideradas as suas características devido o transtorno, terá aprendido no passado em um ritmo mais “acelerado” ou mais “lento” do que os outros alunos, o que pode ter o levado a níveis mais baixos de desempenho. O professor, ao fazer uso da “aprendizagem da descoberta”, estará ofertando para o aluno a possibilidade de responder melhor a um ritmo de aprendizagem, ao uso do tempo em consolidar o que aprendeu “superaprender” e garantir que um determinado tema foi inteiramente compreendido; Usar recursos e forma não comuns de apresentação dos conteúdos – crianças com TDAH gostam muito de novidades, de explorar o seu cotidiano. O professor pode fazer uso desse motivo para uma aula posterior ou mesmo criar um link entre o desejo, a curiosidade aguçada do estudante por novidades e o envolvimento “estimulado” na aula atual, esta prática costuma ser muito proveitosa;Utilizar metodologia preferencialmente visual – as crianças com TDAH aprendem melhor visualmente, portanto, escrever palavras-chave ao mesmo tempo em que fala sobre o assunto, resulta no sucesso da prática pedagógica em relação à fixação do conteúdo pelo estudante; Estimular a criatividade por meio de tarefas que exijam a exploração, criação e construção do aluno. Evitar as atividades “passivas” como questionários com respostas tipo “marcar x”;

Diante das práticas pedagógicas de intervenção para TDAH sugeridas, deve-se ter claro que ínfima será a chance de fazer com que o estudante avance academicamente se o professor, ao ensinar o aluno, não partir de suas representações, de suas hipóteses. A respeito disso, Meirieu reitera:

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Não se tem, portanto, nenhuma chance de fazer com que um sujeito progrida se não se partir de suas representações, se elas não emergirem se não forem “trabalhadas”, como um oleiro que trabalha o barro, ou seja, não para substituí-lo por outra coisa, mas para transformá-lo. De fato, seria ilusão acreditar que, quando a representação tiver sido identificada por um diálogo, uma encenação ou um desenho, basta exorcizá-la para expulsá-la da mente do aluno e substituí-la pela verdade científica. Um sujeito não passa assim da ignorância ao saber, ele vai de uma representação a outra mais elaborada, que dispõe de um poder explicativo maior e que lhe permite elaborar um projeto mais ambicioso que, por sua vez, contribui para estruturá-la (MEIRIEU, 1998, p.58/59).

O professor, ao utilizar de práticas pedagógicas voltadas para o entendimento acima, deverá levar em conta que cada sucesso obtido pelo aluno TDAH deverá ser ultrapassado, retrabalhado, reorganizado. Isto quer dizer que o professor não pode confundir o necessário com o definitivo, o inútil com o precário. É isso que G. Bachelard, citado por Meirieu (1998), explica quando diz: “É no próprio ato de conhecer, intimamente, que surgem, por uma espécie de necessidade funcional, lentidões e distúrbios (...)”. Na verdade, apropriar-se de um conhecimento anterior, destruindo conhecimentos mal feitos, vencendo aquilo que constitui algum obstáculo, é o caminho mais apropriado para o desenvolvimento e formação do estudante com TDAH, por meio da aprendizagem, respeitados suas características individuais pós-diagnóstico.

Quadro 05- Procedimentos para lidar com a criança que tenha TDAH

Quais as estratégias utilizadas em sua sala de aula para o manejo de alunos com TDAH?

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

P1 Procuro mantê-lo ocupado, sempre peço para ele me ajudar, ele gosta, mas

daquele jeito inquieto, faz as atividades em pé.

P2 Sempre sentá-lo próximo a me e sempre pergunto algo relacionado a aula

para que ele venha a participar.

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Fonte: autora

As estratégias e atividades expostas pelas entrevistadas são válidas, pois as

duas dinamizam o aprendizado desse aluno, busca inovações e procura socializar o

discente.

Santos (2009) traz sugestões para intervenções do professor no sentido de

ajudar a criança com TDAH a se adequar melhor à sala de aula:

Deve-se proporcionar uma boa estrutura, organização e constância (exemplo) sempre a mesma arrumação das cadeiras ou carteiras, programas diários, regras claramente definidas).Colocar a criança perto de colegas que não o provoquem, perto da mesa do professor, na parte de fora do grupo.Encorajar frequentemente, elogiar e ser afetuoso para que os alunos não desanimem facilmente. Procurar dar responsabilidade que possam cumprir fazendo com que se sintam necessárias e valorizadas.Iniciar sempre com tarefas simples e gradualmente mudar para mais complexas. Proporcionar um ambiente acolhedor, demonstrando calor e contato físico de maneira equilibrada e, se possível, fazer os colegas também terem a mesma atitude.

A autora Condemarín et al (2006) comenta sobre essa questão afirmando:

As crianças com TDAH necessitam de uma estruturação clara e consistente do ambiente, pois para eles é difícil estruturar-se internamente. Por exemplo: convém planejar o tempo delas de forma precisa, anotar, fazer listas calendários, horários. É necessário que lhes seja recordado o que devem fazer, que isso seja repetido de forma respeitosa, que lhes sejam entregues diretrizes de ação, limites, estrutura, regras. Precisam que lhes diga muitas vezes o que se espera delas. As instruções devem ser entregues por escrito ou verbais, e deve-se repeti-las e pedir-lhes que as verbalizem para irem interiorizando (2006, p. 176).

Quadro 06- forma de avaliação do aluno com TDAH

Você avalia o seu aluno com TDAH da mesma forma que os “outros”?

IDENTIFICAÇÃO RESPOSTAS

P1 Sim, na escola não tem sala de AEE ( atendimento Educacional Especializado)

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então avaliamos da mesma forma que as outras crianças.

P2 Em termos de avaliação escrita, sim. Mas para a obtenção das médias levo em

conta a sua participação em sala, tarefas e o progresso que venha a ter em

sala de aula.

Fonte: autora

Foi notado que as educadoras entrevistadas avalia o seu aluno da mesma

forma que os outros. Essa prática só vem demonstrando que não há tratamento

diferenciado ao aluno com TDAH. Faz-se necessário avaliar de forma diferenciada,

segundo Condemarín et al(2006, p. 175).

Em relação às avaliações, convém espaçar sua frequência ao mínimo a aplicação de provas formais e sujeitas ao controle de tempo. Em geral, este tipo de instrumento não ajuda a mostrar o que as crianças saem ou o que são capazes. A confecção de instrumentos menos formais e com mais espaço para a criatividade pode ser uma maneira melhor de avaliá-las. Como pode lhes custar escrever (a disgrafia é frequente nelas), é aconselhável que façam provas oralmente. Os distintos instrumentos e as formas que a Avaliação diferenciada permite podem ser um bom recurso pedagógico nesses casos.

Utilizar a prática da criatividade é importante para que as tenha um bom

resultado, como diz a autora acima citada, pois é nesse momento que o aluno

mostrará de forma mais prazerosa suas habilidades e competências.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS.

Através desta pesquisa foi possível compreender que o TDAH é um dos

transtornos que cada vez mais afeta a aprendizagem de crianças em idade escolar,

dado a frequência de coisas clínicos comprovados dentro das escolas.

As observações feitas em sala e a realização do questionário com os

docentes mostraram que os professores estão mais preparados e mais esclarecidos,

sobre o assunto, mas ainda se faz necessário que as informações sejam mais

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esclarecidas para os familiares destas crianças, que por falta de conhecimento

ignoram um asssunto tão importante para melhorar o aprendizado dessas crianças.

Por falta de esclarecimento os pais chegam a dizer que os os filhos são muito

impulsivos e que não aguentam o comportamento tão agitado, chegam até castiga-

los tornando-os mais rebeldes e frustrados cada vez mais.

Espera-se que através das informações e reflexões obtidas com este

trabalho, só venha cada vez mais enriquecer a pratica pedagógica no contexto da

sala de aula.

REFERÊNCIAS.

A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DO DÉFICIT DE ATENÇÃO (ABDA. O que é o TDAH. Disponivel em: http://www.tdah.org.br/br/sobre-tdah/o-que-e-o-tdah.htm. Acessado em 28 de maio de 2014.

BENCZICK, E.B.O. Intervenções na escola: princípios e práticas. Artmed Editora S.A, Porto Alegre, 2003.

CONDEMARIN, M. Transtorno do déficit de atenção: Estrategias para o diagnostico e a intervenção psicoeducativa, Planeta: São Paulo, 2006.

FARREL, M. Dificuldades de Aprendizagem moderadas, graves e profundas:

guia do professor.Trad Maria Adriana Veríssimo Veronese Porto Alegre: Artmed,

2008.

MEIRIEU, P. Aprender... Sim, Mas Como? Trad. Vanise Dresch. 7. ed. Porto

Alegre: Artes Médicas, 1998.

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MORENO, G.I. Hiperatividade, prevenção, evolução e tratamento na infância. Madrid: Ediciones Piramide, 2005.

PHELAN, T.W. Transtorno de déficit de Atenção e Hiperatividade. São Paulo; M Books do Brasil Editora. 2005.

RAZERA, G. Hiperatividade eficaz. Rio de Janeiro: Instituto Internacional de Projeciologia e conscienciologia, 2001.

SILVA, A.B. Mentes inquietas. TDAH: Desatenção, Hiperatividade e impulssividade. Rio de Janeiro: objetiva, 2009.

SANTOS, LUCY. Compreensão, avaliação e atuação: uma visão geral sobre

TDAH.(2

Apêndice.

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APÊNDICE 01

Governo do Estado do CearáSecretaria da ciência Tecnologia e Educação Superior

Universidade Estadual Vale do Acaraú

Modelo de Termo de consentimento Livre e Esclarecido- TCLE( Conforme a Resolução Nº 196. Do Conselho de Saúde de 10 de Outubro de 1996)

Você está sendo convidado a participar da pesquisa Transtorno do DEFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE: A ESCOLA COMO ESPAÇO INCLUSIVO DE CRIANÇA COM TDAH do curso de Licenciatura em Pedagogia. A sua participação não é obrigatória, mas voluntária. A qualquer momento você pode desistir de participar e retirar seu comprometimento. Sua recusa não leva a nenhum prejuízo em sua relação com o pesquisador, com a coordenação ou com os demais docentes do seu curso ou com a sua instituição .Objetivo do meu trabalho: Mostrar a importância da escola como espaço inclusivo de criança com TDAH.Procedimentos: Sua participação nesta pesquisa consistirá em responder a um questionário composto por 05(cinco) perguntas subjetivas.Riscos: não existem riscos relacionados à sua participação.Benefícios: Os benefícios gerados com a sua participação estão relacionados as possíveis contribuições ao processo ensino aprendizagem da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

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Confidencialidade: As informações obtidas através dessa pesquisa serão confidenciais e a seguramos o sigilo sobre a sua participação. Os dados não serão divulgados de forma a possibilitar sua identificação.Os resultados serão divulgados em apresentação ou publicação com fins científicos ou educativos.Custo do pagamento: Participar de pesquisa não implicará nenhum custo a você, e como voluntária, você também não receberá qualquer valor em dinheiro como compensação pela participação. Você receberá uma cópia deste termo onde consta o telefone e o endereço dos pesquisadores responsáveis, podendo tirar suas dúvidas sobre o projeto e sua participação, agora ou a qualquer momento.

Pesquisador responsável: Neila Saraiva Soares Endereço e telefone de contato: Rua Antonio Ivo Nº1330 João XXIIIFone: 87763141Declaro que entendi os objetivos, condições, riscos e benefícios de minha participação na pesquisa e estou de acordo em participar.Local ___________________Data____/____/20____ Nome:____________________________________________________________Assinatura:_________________________________________________________

APÊNDICE 02Universidade Estadual Vale do Acaraú

Curso de Pedagogia

O respectivo questionário tem como objetivo mostrar a importância da escola como o espaço inclusivo de criança com TDAH.

Questionário com o (a) professor(a)

Dados de identificação do (a) professor(a):

-Iniciais do nome: __________-sexo: M ( ) F ( )

Instituição que atua:_____________________________________________________

Perfil do Professor(a):

a) Tempo de serviço:________________________________________________b) Formação:______________________________________________________

1º) Quais as características do seu aluno com TDAH?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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2º) Como é o relacionamento deste aluno com os colegas de sala?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3º) No planejamento do currículo há ações direcionadas aos alunos com TDAH? Quais são?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

4º) Você avalia o seu aluno com TDAH da mesma forma que os “outros”?__________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5º) Quais as estratégias utilizadas em sua sala para o manejo de alunos com TDAH?____________________________________________________________________________________________________________________________________________________