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Tema: REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E Tema: REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO. MECANISMOS E AVALIAÇÃO. MECANISMOS E RESPONSABILIDADES. POSSIBILIDADES RESPONSABILIDADES. POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO MPF DE ATUAÇÃO DO MPF Abordagem prática: Estudar o tema a partir do Abordagem prática: Estudar o tema a partir do contexto normativo ponderado em face da contexto normativo ponderado em face da realidade, da interpretação e da execução realidade, da interpretação e da execução efetuada no âmbito da Administração, ou seja, a efetuada no âmbito da Administração, ou seja, a concretização dos aspectos normativos concretização dos aspectos normativos relativos à regulação, supervisão e avaliação. relativos à regulação, supervisão e avaliação.

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Tema: REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E Tema: REGULAÇÃO, SUPERVISÃO E AVALIAÇÃO. MECANISMOS E AVALIAÇÃO. MECANISMOS E

RESPONSABILIDADES. POSSIBILIDADES RESPONSABILIDADES. POSSIBILIDADES DE ATUAÇÃO DO MPFDE ATUAÇÃO DO MPF

Abordagem prática: Estudar o tema a partir do Abordagem prática: Estudar o tema a partir do contexto normativo ponderado em face da contexto normativo ponderado em face da realidade, da interpretação e da execução realidade, da interpretação e da execução

efetuada no âmbito da Administração, ou seja, a efetuada no âmbito da Administração, ou seja, a concretização dos aspectos normativos concretização dos aspectos normativos

relativos à regulação, supervisão e avaliação.relativos à regulação, supervisão e avaliação.

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IntroduçãoIntrodução - Educação: Dever do Estado (art. 205 CF). Ofertada com - Educação: Dever do Estado (art. 205 CF). Ofertada com

a contribuição da iniciativa privada. Mais de 70% dos a contribuição da iniciativa privada. Mais de 70% dos alunos do ensino superior na rede privada. Lucro é alunos do ensino superior na rede privada. Lucro é permitido, mas sem relegar o foco no interesse público. O permitido, mas sem relegar o foco no interesse público. O Poder Público (MEC) não desenvolve política de fechar Poder Público (MEC) não desenvolve política de fechar instituições de ensino. instituições de ensino.

- Objetivos da República (art.3º CF): I - construir uma - Objetivos da República (art.3º CF): I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o sociedade livre, justa e solidária; II - garantir o desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a desenvolvimento nacional; III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos regionais; IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. formas de discriminação.

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- - Educação. Melhor contribuição para o esforço estatal Educação. Melhor contribuição para o esforço estatal voltado para cumprir os objetivos da República. Contribuição voltado para cumprir os objetivos da República. Contribuição

de caráter estrutural.de caráter estrutural.

- Posição do MEC: Manter a atuação focada no interesse - Posição do MEC: Manter a atuação focada no interesse público. Sociedade. Alunos. Conselhos Profissionais. público. Sociedade. Alunos. Conselhos Profissionais.

Instituições. Mantenedores. Judiciário. Ministério Público e Instituições. Mantenedores. Judiciário. Ministério Público e agora a Defensoria Pública.agora a Defensoria Pública.

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Constituição FederalConstituição Federal Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:Federal legislar concorrentemente sobre:

IX - educação, cultura, ensino e desporto;IX - educação, cultura, ensino e desporto; § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os

Estados exercerão a competência legislativa plena, para Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.atender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for suspende a eficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.contrário.

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Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-Art. 207. As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, científica, administrativa e de gestão financeira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino,

pesquisa e extensão.pesquisa e extensão.Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as Art. 209. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as

seguintes condições:seguintes condições:I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;I - cumprimento das normas gerais da educação nacional;

II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.II - autorização e avaliação de qualidade pelo Poder Público.Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às

instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou municipal e existentes na data da promulgação desta municipal e existentes na data da promulgação desta

Constituição, que não sejam total ou preponderantemente Constituição, que não sejam total ou preponderantemente

mantidas com recursos públicos.mantidas com recursos públicos.

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Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995.Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995.

- Essa lei manteve em vigor algumas disposições da Lei nº - Essa lei manteve em vigor algumas disposições da Lei nº 4.024/61 (LDB anterior) que indica as atribuições do 4.024/61 (LDB anterior) que indica as atribuições do Ministério da Educação e dispõe sobre a existência do Ministério da Educação e dispõe sobre a existência do Conselho Nacional de Educação, órgão colegiado que Conselho Nacional de Educação, órgão colegiado que auxiliará o MEC no desempenho de suas atribuições.auxiliará o MEC no desempenho de suas atribuições.

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-Estrutura e Composição do CNEEstrutura e Composição do CNE

""Art. 6ºArt. 6º O Ministério da Educação e do Desporto exerce as O Ministério da Educação e do Desporto exerce as atribuições do poder público federal em matéria de atribuições do poder público federal em matéria de

educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional educação, cabendo-lhe formular e avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo de educação, zelar pela qualidade do ensino e velar pelo

cumprimento das leis que o regem.cumprimento das leis que o regem.§ 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da § 1º No desempenho de suas funções, o Ministério da

Educação e do Desporto contará com a colaboração do Educação e do Desporto contará com a colaboração do Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o Conselho Nacional de Educação e das Câmaras que o

compõem..” (4.024)compõem..” (4.024)Art. 2º As deliberações e pronunciamentos do Conselho Art. 2º As deliberações e pronunciamentos do Conselho

Pleno e das Câmaras deverão ser homologados pelo Pleno e das Câmaras deverão ser homologados pelo Ministro de Estado da Educação e do Desporto.Ministro de Estado da Educação e do Desporto.

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LDBLDB

- A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 estabelece - A Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. É a lei que as diretrizes e bases da educação nacional. É a lei que decorre do art. 22, inciso XXIV, da Constituição Federal. decorre do art. 22, inciso XXIV, da Constituição Federal. Cabe destacar os principais aspectos desta lei, Cabe destacar os principais aspectos desta lei, relacionados à regulação, supervisão e avaliação do relacionados à regulação, supervisão e avaliação do ensino superior.ensino superior.

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Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes Art. 7º O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições:condições:I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo I - cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino;sistema de ensino;II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder II - autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público;Público;III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 III - capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal. (art. 213 destinação de recursos públicos a da Constituição Federal. (art. 213 destinação de recursos públicos a escolas públicas).escolas públicas).

Art. 9º A União incumbir-se-á de: Art. 9º A União incumbir-se-á de: II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do II - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais do sistema federal de ensino e o dos Territórios;sistema federal de ensino e o dos Territórios;IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, IX - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino.estabelecimentos do seu sistema de ensino.§ 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de § 1º Na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade

permanente, criado por leipermanente, criado por lei..

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Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:Art. 10. Os Estados incumbir-se-ão de:I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino;oficiais dos seus sistemas de ensino;IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e IV - autorizar, reconhecer, credenciar, supervisionar e avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de avaliar, respectivamente, os cursos das instituições de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de educação superior e os estabelecimentos do seu sistema de ensino;ensino;V - baixar normas complementares para o seu sistema de V - baixar normas complementares para o seu sistema de ensino;ensino;VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com VI - assegurar o ensino fundamental e oferecer, com prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, prioridade, o ensino médio a todos que o demandarem, respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; respeitado o disposto no art. 38 desta Lei; (Redação dada pela Lei (Redação dada pela Lei nºnº 12.061, de 2009) 12.061, de 2009)

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Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:Art. 11. Os Municípios incumbir-se-ão de:I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições I - organizar, manter e desenvolver os órgãos e instituições oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às oficiais dos seus sistemas de ensino, integrando-os às políticas e planos educacionais da União e dos Estados;políticas e planos educacionais da União e dos Estados;IV - autorizar, credenciar e supervisionar os IV - autorizar, credenciar e supervisionar os estabelecimentos do seu sistema de ensino;estabelecimentos do seu sistema de ensino;V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, V - oferecer a educação infantil em creches e pré-escolas, e, com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação com prioridade, o ensino fundamental, permitida a atuação em outros níveis de ensino somente quando estiverem em outros níveis de ensino somente quando estiverem atendidas plenamente as necessidades de sua área de atendidas plenamente as necessidades de sua área de competência e com recursos acima dos percentuais mínimos competência e com recursos acima dos percentuais mínimos vinculados pela Constituição Federal à manutenção e vinculados pela Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.desenvolvimento do ensino.Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se Parágrafo único. Os Municípios poderão optar, ainda, por se integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele integrar ao sistema estadual de ensino ou compor com ele um sistema único de educação básica.um sistema único de educação básica.

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Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: Art. 16. O sistema federal de ensino compreende: I - as instituições de ensino mantidas pela União;I - as instituições de ensino mantidas pela União;II - as instituições de educação superior criadas e mantidas II - as instituições de educação superior criadas e mantidas pela iniciativa privada;pela iniciativa privada;III - os órgãos federais de educação.III - os órgãos federais de educação.Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Art. 17. Os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal compreendem:Federal compreendem:I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo I - as instituições de ensino mantidas, respectivamente, pelo Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;Poder Público estadual e pelo Distrito Federal;II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder II - as instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público municipal;Público municipal;III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e III - as instituições de ensino fundamental e médio criadas e mantidas pela iniciativa privada;mantidas pela iniciativa privada;IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, IV - os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal, respectivamente.respectivamente.Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de Parágrafo único. No Distrito Federal, as instituições de educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, educação infantil, criadas e mantidas pela iniciativa privada, integram seu sistema de ensino.integram seu sistema de ensino.

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Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:Art. 18. Os sistemas municipais de ensino compreendem:I - as instituições do ensino fundamental, médio e de I - as instituições do ensino fundamental, médio e de educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;educação infantil mantidas pelo Poder Público municipal;II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas II - as instituições de educação infantil criadas e mantidas pela iniciativa privada;pela iniciativa privada;III – os órgãos municipais de educação.III – os órgãos municipais de educação.Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis Art. 19. As instituições de ensino dos diferentes níveis classificam-se nas seguintes categorias administrativas: classificam-se nas seguintes categorias administrativas: (Regulamento)(Regulamento)I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, I - públicas, assim entendidas as criadas ou incorporadas, mantidas e administradas pelo Poder Público;mantidas e administradas pelo Poder Público;II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas II - privadas, assim entendidas as mantidas e administradas

por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

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Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes Art. 20. As instituições privadas de ensino se enquadrarão nas seguintes categorias: categorias: (Regulamento)(Regulamento)I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são I - particulares em sentido estrito, assim entendidas as que são instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de instituídas e mantidas por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas de direito privado que não apresentem as características dos incisos abaixo;direito privado que não apresentem as características dos incisos abaixo;II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de II - comunitárias, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas, inclusive cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua cooperativas educacionais, sem fins lucrativos, que incluam na sua entidade mantenedora representantes da comunidade; entidade mantenedora representantes da comunidade; (Redação dada pela Lei (Redação dada pela Lei nºnº 12.020, de 2009) 12.020, de 2009)III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de III - confessionais, assim entendidas as que são instituídas por grupos de pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a pessoas físicas ou por uma ou mais pessoas jurídicas que atendem a orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso orientação confessional e ideologia específicas e ao disposto no inciso anterior;anterior;IV - filantrópicas, na forma da lei. (Aquelas que aplicam 20% da renda IV - filantrópicas, na forma da lei. (Aquelas que aplicam 20% da renda bruta em gratuidade ou as que cumprem a regra do PROUNI – Lei bruta em gratuidade ou as que cumprem a regra do PROUNI – Lei

12.101/2009).12.101/2009).

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Art. 46. A autorização e o reconhecimento de Art. 46. A autorização e o reconhecimento de cursos, bem como o credenciamento de instituições cursos, bem como o credenciamento de instituições de educação superior, terão prazos limitados, sendo de educação superior, terão prazos limitados, sendo renovados, periodicamente, após processo regular renovados, periodicamente, após processo regular de avaliação. de avaliação. (Regulamento)(Regulamento)§ 1º Após um prazo para saneamento de § 1º Após um prazo para saneamento de deficiências eventualmente identificadas pela deficiências eventualmente identificadas pela avaliação a que se refere este artigo, haverá avaliação a que se refere este artigo, haverá reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, reavaliação, que poderá resultar, conforme o caso, em desativação de cursos e habilitações, em em desativação de cursos e habilitações, em intervenção na instituição, em suspensão intervenção na instituição, em suspensão temporária de prerrogativas da autonomia, ou em temporária de prerrogativas da autonomia, ou em descredenciamento. descredenciamento. (Regulamento)(Regulamento)

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Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando Art. 48. Os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional como prova da formação registrados, terão validade nacional como prova da formação recebida por seu titular.recebida por seu titular.§ 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas § 1º Os diplomas expedidos pelas universidades serão por elas próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-próprias registrados, e aqueles conferidos por instituições não-universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo universitárias serão registrados em universidades indicadas pelo Conselho Nacional de Educação.Conselho Nacional de Educação.§ 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades § 2º Os diplomas de graduação expedidos por universidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.§ 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por § 3º Os diplomas de Mestrado e de Doutorado expedidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades estrangeiras só poderão ser reconhecidos por universidades que possuam cursos de pós-graduação universidades que possuam cursos de pós-graduação reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em reconhecidos e avaliados, na mesma área de conhecimento e em nível equivalente ou superior.nível equivalente ou superior.

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Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às Art. 53. No exercício de sua autonomia, são asseguradas às universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:universidades, sem prejuízo de outras, as seguintes atribuições:I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de I - criar, organizar e extinguir, em sua sede, cursos e programas de educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas educação superior previstos nesta Lei, obedecendo às normas gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de gerais da União e, quando for o caso, do respectivo sistema de ensino; ensino; (Regulamento)(Regulamento)IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade IV - fixar o número de vagas de acordo com a capacidade institucional e as exigências do seu meio;institucional e as exigências do seu meio;VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;VI - conferir graus, diplomas e outros títulos;Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das Parágrafo único. Para garantir a autonomia didático-científica das universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa universidades, caberá aos seus colegiados de ensino e pesquisa decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:decidir, dentro dos recursos orçamentários disponíveis, sobre:I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;I - criação, expansão, modificação e extinção de cursos;II - ampliação e diminuição de vagas;II - ampliação e diminuição de vagas;III - elaboração da programação dos cursos;III - elaboração da programação dos cursos;IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;IV - programação das pesquisas e das atividades de extensão;V - contratação e dispensa de professores;V - contratação e dispensa de professores;VI - planos de carreira docente.VI - planos de carreira docente.

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Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004

- Dispõe sobre o Sistema Nacional de Avaliação da - Dispõe sobre o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES.Educação Superior – SINAES.

- Os resultados das avaliações constituem referencial - Os resultados das avaliações constituem referencial básico dos processos de regulação e supervisão da básico dos processos de regulação e supervisão da educação superior, neles compreendidos o educação superior, neles compreendidos o credenciamento e a renovação de credenciamento de credenciamento e a renovação de credenciamento de instituições de educação superior, a autorização, o instituições de educação superior, a autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos de graduação. (art. 2º, parágrafo único).cursos de graduação. (art. 2º, parágrafo único).

- Instituiu o Exame Nacional de Desempenho de - Instituiu o Exame Nacional de Desempenho de Estudantes – ENADE, um dos instrumentos do SINAESEstudantes – ENADE, um dos instrumentos do SINAES

- Cria a Comissão Nacional de Avaliação da Educação - Cria a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES que propõe diretrizes para elaboração Superior – CONAES que propõe diretrizes para elaboração dos instrumentos de avaliação, além de indicar os cursos dos instrumentos de avaliação, além de indicar os cursos que serão avaliados no ENADE.que serão avaliados no ENADE.

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DECRETO 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006.DECRETO 5.773, DE 9 DE MAIO DE 2006.

- Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, - Dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino.no sistema federal de ensino.

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Art. 1Art. 1oo  Este Decreto dispõe sobre o exercício das funções   Este Decreto dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. seqüenciais no sistema federal de ensino.   § 1§ 1oo  A regulação será realizada por meio de atos   A regulação será realizada por meio de atos administrativos autorizativos do funcionamento de administrativos autorizativos do funcionamento de instituições de educação superior e de cursos de graduação instituições de educação superior e de cursos de graduação e seqüenciais. e seqüenciais. § 2§ 2oo  A supervisão será realizada a fim de zelar pela   A supervisão será realizada a fim de zelar pela conformidade da oferta de educação superior no sistema conformidade da oferta de educação superior no sistema federal de ensino com a legislação aplicável. federal de ensino com a legislação aplicável. § 3§ 3oo  A avaliação realizada pelo Sistema Nacional de   A avaliação realizada pelo Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá Avaliação da Educação Superior - SINAES constituirá referencial básico para os processos de regulação e referencial básico para os processos de regulação e supervisão da educação superior, a fim de promover a supervisão da educação superior, a fim de promover a

melhoria de sua qualidade. melhoria de sua qualidade. 

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- Regulação: - Regulação: Relação entre Estado e Sociedade, onde o Relação entre Estado e Sociedade, onde o Estado exerce a função de comandar, estabelecer as regras Estado exerce a função de comandar, estabelecer as regras e vigiar pelo seu cumprimento, de modo a ordenar e e vigiar pelo seu cumprimento, de modo a ordenar e estabelecer harmonia no segmento, no caso educacional, daí estabelecer harmonia no segmento, no caso educacional, daí que se pode chamar essa regulação de “regulação social”, que se pode chamar essa regulação de “regulação social”, que vai além da correção de meras distorções para se que vai além da correção de meras distorções para se constituir em um elemento essencial da política do Estado, constituir em um elemento essencial da política do Estado, voltado para a supremacia do interesse público.voltado para a supremacia do interesse público.

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PORTARIA NORMATIVA 40, de 12 de dezembro PORTARIA NORMATIVA 40, de 12 de dezembro de 2007.de 2007.

- Institui o sistema e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de - Institui o sistema e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação, avaliação e supervisão da processos de regulação, avaliação e supervisão da educação superior no sistema federal de educação.educação superior no sistema federal de educação.

- Explicita o processo autorizativo e sua fases.- Explicita o processo autorizativo e sua fases.

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Competência dos Sistemas – sistema federal, Competência dos Sistemas – sistema federal, estadual e municipalestadual e municipal..

- SISTEMA FEDERAL – - SISTEMA FEDERAL – instituições mantidas pela União e instituições mantidas pela União e privadas de educação superior; sobre elas a União exerce as privadas de educação superior; sobre elas a União exerce as competências de regulação, supervisão e avaliação, sendo competências de regulação, supervisão e avaliação, sendo esta referencial para as anteriores, ou seja, a avaliação e esta referencial para as anteriores, ou seja, a avaliação e

elemento essencial da regulação e da supervisão.elemento essencial da regulação e da supervisão.- SISTEMA ESTADUAL – - SISTEMA ESTADUAL – na educação superior compreende na educação superior compreende

as instituições estaduais e municipais, sobre as quais o as instituições estaduais e municipais, sobre as quais o estado exerce as funções de regulação, supervisão e estado exerce as funções de regulação, supervisão e

avaliação.avaliação.- Edital de migração. - Edital de migração. ADI 2501(atuação do MP)ADI 2501(atuação do MP)

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Autonomia das Universidades e centrosAutonomia das Universidades e centros

As instituições de ensino superior são classificadas em As instituições de ensino superior são classificadas em três categorias: universidades, centros universitários e três categorias: universidades, centros universitários e

faculdades. As universidades e os centros universitários faculdades. As universidades e os centros universitários gozam, em sua sede, de autonomia (art. 53, LDB), sendo gozam, em sua sede, de autonomia (art. 53, LDB), sendo

que as universidades (já que centros não podem ter que as universidades (já que centros não podem ter unidades fora de sede) não possuem autonomia nos seus unidades fora de sede) não possuem autonomia nos seus campi fora de sede. Qual a vantagem de ter autonomia?campi fora de sede. Qual a vantagem de ter autonomia?

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Atos autorizativosAtos autorizativos

Ato autorizativo constitui gênero. São espécies de ato Ato autorizativo constitui gênero. São espécies de ato autorizativo: de cursos (autorização, reconhecimento e autorizativo: de cursos (autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento); de instituições renovação de reconhecimento); de instituições (credenciamento e recredenciamento).(credenciamento e recredenciamento).

- Os atos autorizativos são periódicos e nunca se - Os atos autorizativos são periódicos e nunca se incorporam ao patrimônio do mantenedor de uma IES. incorporam ao patrimônio do mantenedor de uma IES. Pode ser retirado em caso de deficiências ou Pode ser retirado em caso de deficiências ou irregularidades.irregularidades.

- Credenciamento: a figura do mantenedor e da mantida. - Credenciamento: a figura do mantenedor e da mantida. Uma mantenedora pode ter várias mantidas.Uma mantenedora pode ter várias mantidas.

- Explicitar o processo de expedição dos atos autorizativos - Explicitar o processo de expedição dos atos autorizativos (Pedido – SESu/SERES – INEP – SESu/SERES – CNE. (Pedido – SESu/SERES – INEP – SESu/SERES – CNE.

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DiplomasDiplomas Validade nacional como prova da formação obtida por seu Validade nacional como prova da formação obtida por seu

titular. Somente os cursos reconhecidos autorizam a titular. Somente os cursos reconhecidos autorizam a expedição e o registro de diplomas. As universidades e os expedição e o registro de diplomas. As universidades e os centros podem expedir e registrar diplomas. As faculdades centros podem expedir e registrar diplomas. As faculdades podem expedir diplomas, mas estes devem ser registrados podem expedir diplomas, mas estes devem ser registrados em uma universidade ou centro. em uma universidade ou centro.

- Diploma: cobrança vedada. A sua expedição já está - Diploma: cobrança vedada. A sua expedição já está incluída no serviço educacional.incluída no serviço educacional.

- Gratuidade do ensino: art. 206, art. 242 – Isenção de - Gratuidade do ensino: art. 206, art. 242 – Isenção de cumprimento do princípio da gratuidade pode ser cumprimento do princípio da gratuidade pode ser transmitida quando se cria por transformação nova transmitida quando se cria por transformação nova instituição estadual a partir de uma preexistente ao Texto instituição estadual a partir de uma preexistente ao Texto Constitucional? Constitucional?

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- Contextualização complementar à Introdução – Missão do - Contextualização complementar à Introdução – Missão do Poder Público. Poder Público.

- Segundo o art. 2º da Lei nº 9.131/95, o Ministério da - Segundo o art. 2º da Lei nº 9.131/95, o Ministério da Educação exerce as atribuições de Poder Público em matéria Educação exerce as atribuições de Poder Público em matéria de educação nacional.de educação nacional.- As funções de regulação, supervisão e avaliação são - As funções de regulação, supervisão e avaliação são exercidas pelo MEC. Com que finalidade o MEC exerce exercidas pelo MEC. Com que finalidade o MEC exerce essas funções?essas funções?- A iniciativa privada tem livre atuação no ensino, segundo - A iniciativa privada tem livre atuação no ensino, segundo art. 209, CF. Mas se o MEC fosse autorizar apenas para art. 209, CF. Mas se o MEC fosse autorizar apenas para lançar no mercado mais uma instituição de ensino, estaria lançar no mercado mais uma instituição de ensino, estaria ele MEC fazendo o papel de um mero cartório.ele MEC fazendo o papel de um mero cartório.

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- Quando o MEC autoriza o que se espera é que aquela - Quando o MEC autoriza o que se espera é que aquela instituição autorizada ofereça um serviço público (e a instituição autorizada ofereça um serviço público (e a educação mesmo oferecida por um privado continua sendo educação mesmo oferecida por um privado continua sendo serviço público) com o mesmo foco do Poder Público, ou serviço público) com o mesmo foco do Poder Público, ou seja, a qualidade, a perenidade, a formação do seja, a qualidade, a perenidade, a formação do conhecimento, voltado para contribuir com o esforço estatal conhecimento, voltado para contribuir com o esforço estatal de redução das desigualdades sociais e regionais, redução de redução das desigualdades sociais e regionais, redução da pobreza e da marginalização (art. 3º, III, CF).da pobreza e da marginalização (art. 3º, III, CF).- Dessa forma, para ingressar no sistema e para nele - Dessa forma, para ingressar no sistema e para nele permanecer a instituição precisa manter o foco permanecer a instituição precisa manter o foco principalmente na qualidade do ensino. Para manter essa principalmente na qualidade do ensino. Para manter essa engrenagem funcionando e com o foco no interesse público engrenagem funcionando e com o foco no interesse público social, o Estado deve comandar, estabelecer as regras das social, o Estado deve comandar, estabelecer as regras das relações e vigiar pelo cumprimento delas.relações e vigiar pelo cumprimento delas.

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- A partir de 1995 houve uma significativa expansão do ensino - A partir de 1995 houve uma significativa expansão do ensino superior no Brasil. Apostava-se na regulação pelo próprio superior no Brasil. Apostava-se na regulação pelo próprio mercado, ou seja, apenas as instituições de melhor qualidade mercado, ou seja, apenas as instituições de melhor qualidade permaneceriam, daí não se pensou no desenvolvimento de permaneceriam, daí não se pensou no desenvolvimento de mecanismos efetivos para regular o ingresso e a permanência no mecanismos efetivos para regular o ingresso e a permanência no sistema, com base em avaliações das condições estruturais de sistema, com base em avaliações das condições estruturais de oferta e do próprio produto (ensino). As funções de regulação, oferta e do próprio produto (ensino). As funções de regulação, supervisão e avaliação eram exercidas quase que supervisão e avaliação eram exercidas quase que autonomamente. Não havia entre elas interação, ou seja, o que autonomamente. Não havia entre elas interação, ou seja, o que acontecia em uma não repercutia na outra.acontecia em uma não repercutia na outra.- Nesse contexto, estabeleceu-se em maio de 2006, com o - Nesse contexto, estabeleceu-se em maio de 2006, com o Decreto nº 5.773, um novo marco regulatório para educação Decreto nº 5.773, um novo marco regulatório para educação superior. Esse novo marco trouxe uma lógica para o sistema, a superior. Esse novo marco trouxe uma lógica para o sistema, a lógica da interlocução das funções de modo a evidenciar a lógica da interlocução das funções de modo a evidenciar a existência de potencial de qualidade (por ocasião do ingresso) e existência de potencial de qualidade (por ocasião do ingresso) e de qualidade (quando já no sistema), permitindo o ingresso de qualidade (quando já no sistema), permitindo o ingresso apenas daquelas instituições que apresentem potencial de apenas daquelas instituições que apresentem potencial de qualidade e a permanência apenas daqueles que ofertem ensino qualidade e a permanência apenas daqueles que ofertem ensino de qualidade.de qualidade...

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- O novo marco regulatório da educação superior ofereceu ao - O novo marco regulatório da educação superior ofereceu ao Estado mecanismos para evitar o sobressalto para a atividade de Estado mecanismos para evitar o sobressalto para a atividade de ensino e para os alunos. O Estado se fez mais presente para ensino e para os alunos. O Estado se fez mais presente para manter a educação superior focada no objetivo. Criou mecanismos manter a educação superior focada no objetivo. Criou mecanismos para que a oferta da educação superior servisse ao interesse para que a oferta da educação superior servisse ao interesse público e não ao negócio privado, como mecanismo como a público e não ao negócio privado, como mecanismo como a verificação da necessidade social do curso (ex. curso de Direito verificação da necessidade social do curso (ex. curso de Direito em São Paulo Capital, já não há mais necessidade social de curso em São Paulo Capital, já não há mais necessidade social de curso dessa natureza)dessa natureza)- É fato que o novo marco regulatório da educação superior tem - É fato que o novo marco regulatório da educação superior tem provocado uma mudança de comportamento na sociedade (que provocado uma mudança de comportamento na sociedade (que tem ciência de seus direitos e consulta os referenciais do MEC tem ciência de seus direitos e consulta os referenciais do MEC sobre a instituição antes de contratar os serviços) e nas sobre a instituição antes de contratar os serviços) e nas instituições, que têm investido no material didático, no projeto instituições, que têm investido no material didático, no projeto pedagógico, na qualificação dos docentes, na infra-estrutura, tudo pedagógico, na qualificação dos docentes, na infra-estrutura, tudo

para obter uma boa nota nas avaliações do MEC.para obter uma boa nota nas avaliações do MEC.

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Brasília-DF, 29 de setembro de 2011.Brasília-DF, 29 de setembro de 2011.

Esmeraldo MalheirosEsmeraldo MalheirosCoordenador-Geral de Estudos, Pareceres e Procedimentos Coordenador-Geral de Estudos, Pareceres e Procedimentos

Disciplinares da Consultoria Jurídica do MEC.Disciplinares da Consultoria Jurídica do MEC.