Tempo Livre Dezembro 2013

N.º 8 | Dezembro 2013

INATEL HOTELARIA // Tabela de preços 2014 para associados // Suplemento de 16 Páginas

HotelariaINATELManteigas Natureza,saúdee boa mesa

Cultura Teatroda Trindadeacolhe“A Noite”

DesportoPiódãoTrail Runningregressaem 2014

No período do Natal, a tradição da boa mesa INATEL poderá ser apreciadanas unidades hoteleiras de Manteigas, Piódão, Cerveira e Albufeira

Viagens e sabores de Natal

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TL Dezembro 2013 // FUNDAÇÃO INATEL // 3

Jornal Mensal e-mail: [email protected] | Propriedade da Fundação INATEL Presidente do Conselho de Administração: Fernando Ribeiro Mendes Vice-Presidente: José Manuel Soares;Vogais: Jacinta Oliveira e Álvaro Carneiro Sede da Fundação: Calçada de Sant’Ana, 180, 1169-062 LISBOA, Tel. 210027000 Nº Pessoa Colectiva: 500122237 Diretor: FernandoRibeiro Mendes Coordenadora de edição: Teresa Joel Logótipo:Fernanda Soares Design: José Souto Redação: Calçada de Sant’Ana, 180 – 1169-062 LISBOA, Telef. 210027000Colaboradores: Maria Alice Vila Fabião, Carlos Blanco, João Freitas Ferreira, Joaquim Diabinho, Joaquim Paulo Nogueira, José Baptista de Sousa, José Lattas, Paulo Lopes, PatríciaRibeiro. Publicidade: Direção de Marketing/Vanda Gaspar Tel. 210072392; Impressão: FLAT FIELD, Marketing e Promoções Lda., Campo Raso – 2710-139 Sintra – tel.214345400 Dep. Legal: 41725/90. Registo de propriedade na D.G.C.S. nº 114484 Preço: 1,00 euro Tiragem deste número:90.589 exemplares

// SUMÁRIO

// TOME NOTA

4Notícias

6Espaço do Associado: Linhares

da Beira

8XVIII Concurso “Tempo Livre” de

Fotografia

10Cultura: Trindade acolhe “A

Noite”

12INATEL Social: “Portugal no

Coração”

14Desporto: Piódão Trail Running

2014

16Viagens: Feira do Fumeiro em

Vinhais

17/18Em cena e Ecrãs: espetáculos e

novos filmes em cartaz

19Palavras sem tempo: “Entre uma

promessa mal cumprida e votos

de um bom Natal”,

de Maria Alice Vila Fabião

20/21Tema de capa: Viagens e

Sabores de Natal

22Motor; Palavras Cruzadas;

Sugestões

SuplementoHotelaria – Tabela de preços

2014 para associados

MOTA SOARES VISITA SEDE INATELO Conselho de Administração da Fundação INATEL

recebeu, no passado dia 15 de novembro, na Calçada

de Sant’Ana, o ministro da Solidariedade, Emprego e

Segurança Social, Pedro Mota Soares. Este encontro

teve como objectivo uma reunião de trabalho, em que

o ministro teve ocasião de enaltecer o papel da

instituição na sociedade portuguesa, em particular, na

intervenção social e no apoio e incentivo às práticas

culturais e desportivas. Durante a visita ao edifício da

sede, Pedro Mota Soares teve, ainda, a oportunidade

de conhecer os dirigentes, a quem saudou com

palavras de motivação pelo trabalho que desenvolvem

na Fundação.

Hotelaria cada vez mais ao alcance de todos

// EDITORIAL

Tal como se destaca na presente edição, aINATEL propõe experiências retemperado-ras renovadas na sua rede de hotéis a toda

uma população de beneficiários cuja plena reali-zação pessoal passa e continuará a passar, em todasas idades da vida, pela ocupação do tempo livre deforma ativa e criadora.

Atentos aos tempos difíceis que vivemos atua l -mente, fizemos um enorme esforço de racionali-zação de atividades e contenção de custos na gestãoda nossa hotelaria. Por isso, estamos agora em con-dições de oferecer os alojamentos INATEL a me -lhores preços, com um ajustamento global depreços em baixa nas nossas Unidades Hoteleiras(UH) na ordem dos -11,5 %.

Além disso, contrariamente à prática usual dosúltimos anos, para fazer a sua reserva para a épocaespecial da nossa melhor hotelaria de sol e mar – aUH de Albufeira –, já não necessitará de preenchero anterior boletim de reserva que acompanhava aTL de fevereiro de cada ano. Agora, bastará contac-tar a UH em questão, como já fazia para qualqueroutra, e efetuar a sua reserva sem complicações, deforma simples e rápida, que nos permitirá ganharmaior eficiência na resposta à sua preferência, me -lhorando a gestão dos referidos boletins, que eramrecebidos na UH aos milhares.

Esta edição do TL convida-o, ainda, a usufruir

das nossas melhores propostas para a época festivado Natal e Ano Novo de Piódão a Cerveira, deManteigas a Albufeira. Escolhendo a serra e a neveou preferindo a exuberância minhota ou a suavida-de temperada do barlavento algarvio, o associadoINATEL tem a certeza da qualidade e do acolhi-mento amigo incomparáveis do turismo INATEL.

Prosseguimos também o nosso esforço deampliar a prestação de serviço à população atravésde Protocolos com organizações representativas degrupos de interesses especiais, como noticiamosuma vez mais.

O Trindade prossegue com assinalável adesãodo público, pelo menos até final deste ano, a pro-gramação de duas produções teatrais que acolhe-mos – a “Noite” de José Saramago e o “Zorro” parao público mais jovem, a não perder!

Deu-se início a mais uma edição do ProgramaPortugal no Coração (conjuntamente com oMinistério dos Negócios Estrangeiros e a TAP)através do qual mais de uma dezena de compatrio-tas emigrados e de poucos recursos regressam, aofim de muitos anos, ao contacto com a Terra quedeixaram há tantas décadas.

Boa leitura e Boas Festas. �

Presidente da Fundação INATEL

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Foi rubricado, em novembroúltimo, um protocolo decolaboração entre a Fun -

dação INATEL e o Centro deDesporto, Cultura e Recreio dosCTT – membro da “Union SCIPT”– União Interna cional doDesporto, Cultura e Turismo dosector dos correios e telecomuni-cações – que “tem co mo finalida-de proporcionar a todos os traba -

lhadores dos CTT e seus familia-res a prática do Des porto, Culturae Recreio”.

A Fundação esteve representadapelos seus presidente e vice-presi-dente, Fernando Ribeiro Men des eJosé Manuel Costa Soares. PeloC.D.C.R. dos CTT, assinaram osseus presidente e vice-presidente,Rui Alves Cabaço e António Au -gusto Alves Lobo. �

Protocolo INATEL/ CTT4 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Dezembro 2013

OProjeto Comunidade doTeatro da Trindade, emparceria com a Fundação

Sara mago, no âmbito do espetá-culo “A Noite”, leva a efeito, no dia18 de dezembro, um debate sobreas redes sociais, a partir do tema“Um dia todos faremos jornais” –Redes Sociais: novas condiçõespara a livre expressão?, com parti-cipação dos bloguers e jornalistasDaniel Oliveira (blogue Arrastão),

Joana Lopes (blogue Entre as bru-mas da memória), João MiguelTavares (blogue País de Quatro),Luís Carmelo (autor de “A Ex -pressão na Rede - O caso dos blo-gues”), Paulo Querido (criador daweblog.com.pt) e Rui Tavares(Blogue Rui Tavares).

O debate, moderado por JoséMário Silva, decorrerá no SalãoNobre do Trindade, a partir das18h30, com entrada livre. �

Redes sociaisem debate no Trindade


AFundação INATEL cele-brou, em novembro passa-do, protocolos de colabo-

ração com a Associação dos An -tigos Alunos da Faculdade deMedicina de Lisboa (AAAFML), ecom o Instituto de MedicinaTradicional, que prevêem odesenvolvimento de uma “coope-ração institucional mútua no querespeita às atividades de lazer,cultura e desporto, ligadas aoaproveitamento dos tempos livresdos seus associados”.

Saliente-se que a AAAFML éuma associação sem fins lucrati-vos, que presta um conjunto deserviços aos seus associados,“tendo como principais objetivosa promoção de atividades de cará-ter científico, cultural, formativo,recreativo e social destinadas aosassociados e comunidade em quese insere”. Por seu turno, oInstituto de Medicina Tradicional“desenvolve um trabalho em proldo crescimento e da dignificaçãode todos os setores das Medicinas

Tradicionais, Comple men tares eAlternativas”.

A Fundação esteve representa-da pelo seu presidente, FernandoRi beiro Mendes, vogal do conse -lho de administração, Jacinta Oli -veira, e contou com a presença doprovedor, Kalidás Barreto. PelaAsso ciação assinaram Rui SimõesBento e Maria do Céu Roque Go -mes, presidente e vice-presidente.E, ainda, pelo Ins tituto de Medi -cina Tradicional assinou o seudiretor, Mário Jorge Rodrigues.�

Protocolos INATELTL Dezembro 2013 // FUNDAÇÃO INATEL // 5

Na coluna de Dezembro de2007 escrevi: envolvidos navoragem do tempo que

com a sua rapidez supera as folhasdo calendário, penso que, semquerer, já adiantámos alguns pen-samentos que embora combate detodos os dias (pobreza, egoísmo,Natal consumista e solidariedade),se usam muito na época natalícia…

Lamentavelmente ainda háquem se contente em ver no mi -serável um irmão por quem se deveum pouco de fraternidade, aomenos uma vez por ano!Principalmente em Dezembro!Conquanto se esqueça dessa frater-nidade na hora do banquete! Bom,mas isso é outra história…

É por isso que volto às preocu-pações desta Instituição que éamada por muita gente e se interro-ga sobre os caminhos do futuro daINATEL.

Seis anos depois do que escrevi eum da atual Direção mais um sinalde esperança de que todos necessi-tam: “as nossas propostas para aépoca festiva do Natal e Ano Novosão um convite apelativo à pausaantes de iniciarmos 2014, querendoajudar a reunir a determinação queos tempos difíceis que o País atraves-sa mais do que nunca exigem”.

Devo pois reafirmar a minhaesperança numa INATEL melhorpara todos, dirigentes, funcionáriose associados, no limiar de 2014.Ouçamos pensamentos de espe -rança como o de Sartre que deve-mos cultivar: “não importa o que opassado fez de mim; importa é oque farei com que o passado fez demim”. O mundo está nas mãosdaqueles que têm a coragem desonhar, lutar e viver os seus sonhos.Boas Festas! �

Kalidás [email protected]

//COLUNADO PROVEDOR

50Anos na

INATELCompletam, no mês de dezembro, 50 anos de ligação à FundaçãoINATEL os associados: Ruben Silva Cameira, de Queluz; RomãoCatarino Campos, da Figueira da Foz.

Em cima, Rui SimõesBento, presidente daAssociação dos An -tigos Alunos daFaculdade de Medicinade Lisboa, KalidásBarreto e FernandoRibeiro Mendes. EmBaixo, o diretor do Ins -tituto de Medi cinaTradicional, MárioJorge Rodrigues naassinatura doprotocolo


Tudo me surpreendeu: a pai-sagem cenográfica, a simpa-tia das pessoas, as habi-

tações rurais, os palácios da nobre-za, as judiarias, a gastronomia, e aimportância de tão pequenos luga-res para a história da nação.

Este ano retornei a Linhares daBeira, aldeia mais velha que anacionalidade, e que teve o seuperíodo áureo na idade média,pelo menos até ao século XVI, poisfazia parte do sistema defensivo daBacia do Mondego. Desde essaaltura que entrou em declínio, per-dendo em 1855 o seu estatuto devila que tinha ganho em 1169 porordem de D. Afonso Henriques.

Em 2013, Linhares tem casas res-tauradas, ruas limpas a transpiraremhistória e é uma excelente base paravisitar toda a região. Até há poucosanos, à entrada da aldeia existia umsolar em ruínas devido a um incên-dio, antiga habitação da famíliaCorte Real. Hoje renascido das cin-zas esse Solar é a porta de entradado Hotel da INATEL, que tambémocupa outro edifício recuperado, oSolar Brandão de Melo, de influên-cia neoclássica e com um jardim euma piscina com vistas de cortar arespiração para a Serra da Estrela.

Agradou-me ficar lá hospedado,e no final nada criticar, pelo contrá-rio, apenas agradecer, obrigadopelo restauro de dois edifícioshistóricos conseguindo ao mesmotempo comodidades modernas.Obrigado pela simpatia de quem látrabalha, pela limpeza irrepreensí-vel e pelos preços praticados. Emqualquer outro lugar do mundo oluxo de ficar num Solar histórico epoder abrir a janela do quarto parauma paisagem deslumbrante cus-tar-me-ia muitos mais euros.

Passar uns dias em Linhares daBeira no Solar da INATEL é além

do descanso, da paisagem e daincursão na história e cultura domeu país, uma viagem aos saboresregionais. No início estranhei afalta de restaurante no Hotel, maslogo me informaram da existênciade um restaurante na aldeia, “ACova da Loba”, que visitei e cuja

relação qualidade/preço está aomelhor nível, outra opção quetambém não me arrependo é de terido almoçar ao INATEL, em VilaRuiva, a poucos minutos de distân-cia e onde comi um belo cozido àportuguesa.

Linhares é uma aldeia histórica

que parece saída de um conto defadas onde o tempo aparentemen-te parou, no entanto, o seu passadoestá ao serviço do futuro, da regiãoe do nosso, pois já sabemos ondefazer turismo tranquilo e de quali-dade. �António Vieira

Linhares da Beira:história e gastronomia regional

Há cerca de dez anos e graças ao INATEL conheci a rede de Aldeias Históricas de Portugal efiquei deslumbrado com a beleza destas terras perdidas no interior centro do país.

6 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // TL Dezembro 2013


TL Dezembro 2013 // ESPAÇO DO ASSOCIADO // 7

// À CONVERSA COM...

Nesta edição, o TL conversou

com Rui Filipe Costa, de 21

anos, associado desde 2012, na

agência de Coimbra, motivado

pela prática desportiva, “inscrevi-

me para poder participar e

conviver com os amigos, nas

competições da INATEL, em

concreto, no campeonato de

Futebol. Tive conhecimento da

Fundação através do meu pai, –

acrescenta – também sócio e

praticante desportivo, que me ia

contando a sua vivência na

INATEL, como organizador de

vários eventos desportivos e

culturais”.

Além da

convivência

desportiva com

os seus amigos e

a possibilidade

de conhecer

outras regiões,

Rui Filipe Costa

considera que “é

agradável usufruir

dos descontos

dos combustíveis,

pois, como a

Fundação

INATEL tem

protocolos com

várias entidades,

– sublinha – é

excelente obter

descontos em vários

produtos e serviços”.

Conversamos,

também, com

Marília Graça

Franco, 72 anos,

associada desde

2003, na agência de

Coimbra, “sobretudo

pela oferta de

turismo. Na verdade,

inicialmente fazia

viagens através de

outras agências

mas, agora prefiro a

INATEL – salienta –

devido à qualidade

dos serviços, simpatia dos

funcionários e pelo

acompanhamento que oferece

ao associado”. Para Marília

Graça Franco o universo da

Fundação significa “bem-estar

em todos os serviços, porque a

qualidade do pessoal e das

instalações das Unidades

Hoteleiras, dão-me a garantia de

conforto”. Considera-se satisfeita

com todos os programas de

Turismo Sénior em que

participa, “gosto do convívio que

se cria em volta do grupo, das

amizades que se fazem e do

companheirismo existente”.

O prazer do convívio


8 // FUNDAÇÃO INATEL // TL Dezembro 2013

Mais informações sobre o Regulamento: www.inatel.pt (Fundação/“Tempo Livre”/edição de abril) T. 210027000/ [email protected]

// XVIII CONCURSO “TEMPO LIVRE” DE FOTOGRAFIA

PrémioÓscar Saraiva, S. Mamede de Infesta

Associado n.º 31 309

Menção honrosaClara Rosário, Lisboa

Associado n.º 233 162



OTeatro da Trindade abriuas portas ao Nobel daLiteratura, José Saramago.

"A Noite", o seu primeiro textoescrito para teatro, com adaptaçãode Paulo Sousa Costa e encenaçãode José Carlos Garcia, estreou no

passado dia 7 de novembro, no anoem que se celebram 15 anos de atri-buição do prémio que consagrou acarreira do escritor português.

Numa sala repleta de artistas,apaixonados pela obra deSaramago, e diversas personalida-

des, a estreia contou, ainda, com aspresenças do primeiro-ministro,Pedro Passos Coelho, e o ministroda Solidariedade, Emprego eSegurança Social, Pedro MotaSoares, que enalteceram o trabalhodos atores, encenação e produção.

A Fundação esteve representa-da pelo seu presidente, vice-presi-dente, e vogal do conselho deadministração, Fernando RibeiroMendes, José Manuel Soares, eJacinta Oliveira, respetivamente.Na antestreia do espetáculo, a 6 denovembro, o Trindade teve, igual-mente, as presenças da presidenteda Fundação Saramago, Pilar delRio e do escritor e ensaísta EduardoLourenço. �

Trindade acolhe “A Noite”

10 // CULTURA // TL Dezembro 2013

vem filmar a brincarVER, APRENDER E CRESCER

As imagens habitam o nosso olhar que depois saberá reinventar brincadeirase palavras e colocá-las numa pequena máquina de projetar!

+ INFO 210027153 www.inatel.ptNOTA Todas as crianças terão de ser acompanhadas por um adulto.

desde €3 {1 adulto e 1 criança}Lotação máxima 20 pax {adultos + crianças}

11 janeiro 10h30 às 12h00Local ESPAÇO MOURARIAFormadora MARIA REMÉDIO

INATEL premeiajovens músicos O Concerto de Laureados do

Concurso Internacional de Música

de Câmara da Cidade de Alcobaça

realizou-se no passado dia 1 de

novembro, no Cine-Teatro João

d'Oliva Monteiro. Este Concurso,

organizado pela Câmara Municipal

de Alcobaça e da Banda de

Alcobaça, CCD da Fun dação, com

produção da Academia de Música

de Alcobaça foi, desde a sua

primeira edição, em 2009, apoiado

pela INATEL que se associou ao

evento, como patrocinador do

Prémio Categoria Júnior, designado

Prémio Funda ção INATEL. A

Música tem sido, ao longo dos 78

anos de atividade da INATEL, uma

das mais relevantes áreas de

missão da Fundação. Neste

sentido, para além do trabalho que

desenvolve com os seus mais de

2000 agentes de produção cultural,

associações sem fins lucrativos,

colabora também com instituições

de referência como parceria em

projetos que promovem esta arte e

o seu ensino. O Grupo Incertus Trio

recebeu o Prémio Fundação

INATEL na edição de 2013 do

Concurso. O trio de jovens flautistas

recebeu o galardão das mãos do

diretor da Cultura, Rui Sérgio.


Durante o périplo que reali-zou no verão de 1947 porvários países europeus, Eva

Perón, mulher do General JuanPerón, Presidente da Argentina,manifestou o desejo de conhecer asprincipais obras sociais realizadas

em Portugal, designadamente aacção desenvolvida pela F.N.A.T.nesse domínio, cujas instalaçõesvisitou em 20 de Julho. �José Baptista de Sousa[O autor escreve de acordo com a

antiga ortografia]

Visita de Eva Perónà F.N.A.T. em 1947

TL Dezembro 2013 // ARQUIVO HISTÓRICO // 11

quintas, sextas e sábados às 21h30 - domingo às 18h

SALA

EST

ÚD

IO

Em cima: visita de Eva Peronà F.N.A.T., 1947: átrioprincipal. - Fundação INATEL/ Arquivo Fotográfico

Ao lado: ‘A Sede da F.N.A.T.foi visitada pela esposa doPresidente da Argentina’, in:«Alegria no Trabalho», A. III, n.31 (Jul. 1947), p. 170. -Fundação INATEL / ArquivoHistórico

Em baixo: Visita de Eva Peronà F.N.A.T., 1947: pátio interior.- Fundação INATEL / ArquivoFotográfico


Oprograma, dirigido aoscidadãos portugueses quecompletaram 65 anos de

idade, residentes em países fora docontinente europeu, que não visi-tam Portugal há mais de vinte ecinco anos, por razões económicas,incluiu visitas turísticas e culturaisem Lisboa, Cascais, Sintra, Albu feira,Tavira, Faro, Foz do Arelho, Óbidos,Nazaré, Fátima, Santa Maria daFeira, Aveiro, Porto e Guimarães.

As estadias nas unidades hote-leiras de Santa Maria da Feira,Oeiras, Foz do Arelho e Albufeira,com diversas atividades, apoiadaspela Direção-Geral dos AssuntosConsulares e Comunidades Portu -guesas, TAP Portugal e FundaçãoINATEL, viabilizaram a redesco-berta do património cultural, gas-tronómico e paisagístico do territó-rio nacional.

Organizada desde 1995, “Portu -gal no Coração” oferece aos emi-grantes seniores a oportunidade devisitar o país, durante cerca de dezdias, com liberdade de prolongar apermanência por um breve perío-do, após a duração do programa,junto de familiares ou amigos.

“É o vento lusitano…”Sem o apoio do programa, queanualmente traz um grupo de por-tugueses ao país, muitos emigran-tes jamais poderiam satisfazer osonho das suas vidas. É o caso deMaria Alice Veloso, 70 anos, naturalde Carrapichana, concelho deCelorico da Beira, residente emBuenos Aires, onde continua aouvir fado, na voz de Amália, paramanter viva a língua materna.Revisitar Portugal parecia quaseimpossível de realizar, “chorei dealegria quando recebi um telefone-ma da embaixada a informar que aminha candidatura tinha sido acei-te. Há cinco anos aguardava a sortede concretizar este sonho… Sinto-me abençoada!”. Alice partiu para aArgentina aos sete anos de idade,com um irmão de quatro anos,numa viagem que duraria dezasse-te dias com a mãe doente na enfer-maria do navio. “Tive – lembra –uma vida difícil logo de criança, aminha família passava dificulda-

des, por isso considerava que omeu país era muito pobre…Felizmente foi possível ver estaspaisagens maravilhosas, dormirnestes hotéis com qualidade de pri-meira, e conhecer pessoas amáveisque nos receberam com muita sim-patia… Tudo isto fez-me feliz comonunca imaginei!”.

José Humberto, 70 anos, naturalde São Pedro do Funchal, vive emJoanesburgo há mais de quarentaanos. “Deixei – conta – a minhaterra aos 26 anos, fiz o serviço mili-tar nos Açores, depois vim para ocontinente, trabalhar em Lisboa eda capital parti para a África do Sul,à procura de uma vida melhor.” Aoportunidade de rever as paisagenslusitanas, “foi uma verdadeiraprenda que me deixou muito emo-cionado, pois trago Portugal nocoração desde o dia em que deixei aMadeira, e nunca mais lá voltei”.

Francisco Sousa, 70 anos, natural dailha das Flores, partiu aos quinzeanos, acompanhado por noveirmãos, para os EUA. “Gosto deviver em Modesto, embora tenhasaudades da minha terra, onde nãovoltava há mais de cinquentaanos”. Durante o programa visitoudiversas paisagens e recordou tra-dições e culturas portuguesas. “Estavisita deixou-me feliz, gostei muitode percorrer Lisboa, de passear nobairro de Alfama… Tam bém apre-ciei conhecer o santuário de Fátima,onde rezei por todos os portugue-ses que atravessam dificuldades.”

Conceição Diogo, 75 anos,madeirense, natural de RibeiraBrava, partiu para São Paulo aos 39anos de idade, acompanhada pela

“Portugalno Coração” Catorze emigrantes portugueses,provenientes da Argentina, África do Sul,Estados Unidos e Brasil visitaram o paísnatal na segunda quinzena de outubro, noâmbito do programa “Portugal no Coração”,iniciativa do Ministério dos NegóciosEstrangeiros, Direção-Geral dos AssuntosConsulares e Comunidades Portuguesas,Ministério da Solidariedade, Emprego eSegurança Social, TAP Portugal eFundação INATEL.

12 // INATEL SOCIAL // TL Dezembro 2013


mãe e irmã. Voltou a pisar solo por-tuguês, decorridos mais de trintaanos. “Foi uma emoção muitogrande… temos sempre a nossaterra dentro do coração! Chorei decontentamento por ver tantas coi-

sas bonitas à minha volta e adoreificar alojada nas unidades hotelei-ras de Oeiras, Foz do Arelho,Albufeira, onde conheci as bonitaspraias algarvias... Tinha muitassaudades do nosso mar!”.

Decorridas várias décadas, em -bora distintas as razões que moti-vam os portugueses a emigrar, pare-cem partilhar um idêntico espíritode viagem… «É o vento que meleva/ O vento lusitano», (Miguel

Torga). Através dos diversos cida -dãos que concretizam o sonho derevisitar o país de origem, o progra-ma “Portugal no Coração” evoca apresença da vasta diáspora portu-guesa no mundo. � Teresa Joel

TL Dezembro 2013 // INATEL SOCIAL // 13

Fotografia do grupoe, em baixo, daesquerda para adireita, Maria AliceVeloso, JoséHumberto, FranciscoSousa e ConceiçãoDiogo


Apar da implementação denovas atividades desporti-vas, este ano, prestes a fin-

dar, foi também um ano de consoli-dação do longo trabalho que se temdesenvolvido ao nível do DesportoAmador. A este nível, a INATELenvolveu nos seus quadros compe-titivos mais de 11.000 atletas emrepresentação de cerca de 550CCD, de todo o país, números quedemonstram o papel da Fundaçãono desenvolvimento do DesportoAmador nacional.

A direção desportiva promoveum desporto inclusivo – Desportopara Todos –, por isso mesmo, em2013, manteve-se a aposta nodesenvolvimento de Classes deDesporto orientadas para segmen-tos específicos onde é clara a pre-ponderância pela saúde e bem-estar. Este projeto proporcionou aatividade física regular a cerca de2.300 pessoas em vários pontos dopaís.

Escolas de DesportoAs Escolas de Desporto, que temsido mais uma das nossas apostas,é um projeto direcionado a popu-lações mais jovens. Este ano, foram

dinamizadas dez Escolas diferen-ciadas com predominância naregião de Lisboa, onde perto de1.900 jovens, com idades compre-endidas entre os 6 e os 17 anos,usufruíram de atividades desporti-vas com forte cariz lúdico epedagógico.

O ano de 2013 foi uma época denovas conquistas e de uma ofertamais abrangente, nomeadamenteao nível da Empresas, com acriação da INATEL Business Cup –Futebol de 7. Foi mais um desafiosuperado, pois, este evento jáduplicou o número de equipas ins-critas relativamente ao torneio delançamento da modalidade, cujoprimeiro vencedor foi o CCDMetropolitano de Lisboa.

Desporto AventuraApostou-se, igualmente, no ressur-gimento do Desporto Aventura,nomeadamente com os projetos deTrail Running e BTT Up & Down.Manteve-se uma aposta forte noBTT, com o “Up & Down”, que con-tou com a participação de 2000 atle-tas, numa iniciativa de referênciana zona Centro, dinamizada pelaAgência da Fundação de Viseu.

Pela primeira vez, surgiu umevento de 24 horas de BTT – “AllDay Palace”, realizado em S. Pedrodo Sul, onde a unidade hoteleiraINATEL Palace funcionou comoponto central da iniciativa, envol-vendo mais de 500 participantes,durante um fim de semana repletode atividades diversificadas, entreoutras, canoagem, jiu-jitsu, e umaprova de 24 horas de BTT, ondepedalaram 110 participantes.

Outro desafio superado, comgrande satisfação para a direçãodesportiva, foi o INATEL PiódãoTrail Running, uma estreia na orga-

nização de uma prova deste géne-ro, tendo sido escolhida a aldeia doPiódão como anfitriã deste primei-ro evento. Esta prova, realizada emoutubro, contou com cerca de 350participantes divididos entre corre-dores que completaram 42 km emtrilho e caminheiros. O TrailRunning é uma nova vertente deAtletismo que está a crescer emtodo o mundo, e tem vindo a cati-var muitos adeptos nos últimosanos. A unidade hoteleira doPiódão foi a base central do evento,como ponto de partida e chegada,dinamizando deste modo a suaocupação.

Em resumo, o ano de 2013 foium período de consolidação, noqual a direção desportiva superouvários desafios, o que nos permiteolhar para o futuro com a certezaclara que é possível crescer e conti-nuar a ser uma referência noDesporto Amador português, por-que tal como nas imortais palavrasde Gandhi “o futuro dependerádaquilo que fazemos no presente”.Por isso, a todos os CCD, atletas,praticantes e utentes, muito obriga-do por preferirem o Desporto INA-TEL. �

Balanço desportivo 2013O ano de 2013 foi um período de vários desafios. O Desporto INATEL apostou na diversificaçãodas atividades desportivas para diferentes estratos da população, por forma a promover oDesporto para Todos.

14 // DESPORTO // TL Dezembro 2013

“Uma cooperação institucional

mútua no que respeita às

atividades de lazer, cultura e

desporto, ligadas ao

aproveitamento dos tempos livres

dos seus associados” é o objetivo

do protocolo que a Fundação

INATEL celebrou em novembro

último com a Federação

Portuguesa de Vela. O acordo foi

subscrito pelo presidente e pelo

vogal do conselho de

administração da INATEL,

Fernando Ribeiro Mendes e

Álvaro de Sousa Carneiro. Pela

Federação Portuguesa de Vela

assinou o seu presidente, José

Manuel dos Reis Leandro.

Protocolo com FederaçãoPortuguesa de Vela


C om um tempo de 3h56m50s, André Rodrigues,natural do concelho de

Arganil, e uma das grandes espe-ranças do Trail Running português,confirmou o seu favoritismo aovencer o Trail da Serra d’Arga, tor-nando-se, assim, o grande vence-dor do INATEL Piódão TrailRunning 2013, que registou a parti-cipação de cerca de 400 concorren-tes. Na classificação feminina,Glória Serrazina foi a grande ven-cedora com o tempo de 5h23m27s.

A prova, que teve como pano defundo as belas paisagens da Serrado Açor, desafiava os participantes aultrapassarem 42 km de trilhos comvários pontos de eleição, nomeada-mente, a aldeia do Piódão, a aldeia

de Foz d’Égua, o alto do Monte doColcurinho, a cerca de 1.300 metrosde altitude.

O sucesso deste primeiro even-to levou a que a INATEL e a Asso -ciação O Mundo da Cor rida.comdecidissem dar seguimento àprova, anunciando uma segundaedição no próximo ano, a realizardia 29 de março. A futura ediçãoterá diversas novidades para osparticipantes, onde se destaca apassagem do UltraTrail para os50km, a introdução de um Trail de21km e, a muito procurada, cami -nhada de 15km. Desde o passadodia 15 de novembro é possível quetodos os interessados se inscrevamno INATEL Piódão Trail Running2014, em www.inatel.pt. �

Piódão Trail Running regressa em 2014

TL Dezembro 2013 // DESPORTO // 15


Ofumeiro é um importanteelemento da gastronomiatransmontana, herança

viva dos ancestrais métodos deconfecção dos enchidos regionais,que tanta fama granjeou. Absolu -tamente fundamental para a ob -tenção desta iguaria tradicional é oanimal em que radica toda umacultura local, habitualmente, oporco de raça bísara.

Depois de criado e engordado,também segundo práticas rigoro-samente tradicionais, o animalapresenta uma carne de carac-terísticas únicas, prestes a subme-ter-se à exposição ao fumo duran-te os períodos ditados por receitasque passaram de geração emgeração, garantindo uma conser-vação que assumiu sabores e aro-mas únicos.

De genuína arte popular se trata.Arte muito especial que pode serapreciada em Vinhais, a Capital doFumeiro. Falamos de gentes quehabitam um tempo e um espaçocheios de carácter, gente que conjugaum arreigado apego às tradições, àidentidade, em suma, à alma dequem se afirma através de artefactos,certo é que distantes de um mundoindustrializado e cada vez mais urba-nizado, que, nos recônditos damemória, descarrega a nostalgia de

um mal-estar à procura de redenção.Pois é precisamente para um tal

percurso de demanda que as gen-tes de Vinhais convidam, a cadaano que passa, quem já perdeu, oununca teve contacto com os usos ecostumes transmontanos. É umconvite ao desfrute dos melhoresprodutos de uma região pródiga,em momento de festa, entre ami-gos e familiares, num dia de con-fraternização bem condimentadacom as suas especialidades.

Do fumeiro às compotas e à ili-mitada doçaria, calcorreando oscaminhos da Cultura e da História,na Feira do Fumeiro de Vinhais épossível aceder aos sinais perenesde um modo de estar e de ser povo,e sentir Trás-os-Montes para nosreconciliarmos com o que Portugaltem de melhor! �Paulo Lopes(em colaboração com a Douro Travel)

[O autor escreve de acordo com a anti-

ga ortografia]

O Fumeiro– Uma tradiçãotransmontanaEm Fevereiro, põe o teu fumeiro.(Ditado popular)

16 // VIAGENS // TL Dezembro 2013

Feira do Fumeiroem Vinhais7 a 9 de fevereiro

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Aluz é ténue, vamos assistin-do como se estivéssemos abisbilhotar os mais peque-

nos movimentos dentro daredacção. Este pequeno estratage-ma de encenação cria desde logoum efeito de prolongamento daacção dramática, dando a ideia deque ela já tinha começado antes dopúblico entrar. A cortina levantadatambém ajuda a desfazer umacerta ideia de teatralidade, levandoa que como espectadores possamosacreditar mais facilmente que nãoestamos no Trindade, que não esta-mos em 2013, mas sim na noite de24 para 25 de Abril, num jornal.

A acção é forte, sem quebras ecom um crescendo de intensidade.Há um conflito aberto entre ManuelTorres, jornalista encarregue de tra-balhar as peças que chegam doscorrespondentes regionais, e adirecção, composta pelo chefe deredacção Valadares, (representadopor Vítor Norte), e o directorMáximo Redondo, interpretado porJoão Lagarto. Dentro da redacção asforças dividem-se: Fonseca (SamuelAlves), jornalista encarregue dasnotícias parlamentares e Esmeralda,secretária de redacção, que estão

claramente do lado da direcção,enquanto o chefe da tipografia,Jerónimo (Pedro Lima), Cláudia,uma jornalista estagiária (JoanaSantos) e Pinto, o redactor desporti-vo (Fábio Alves) estão com ManuelTorres. Há ainda Faustino, o contí-nuo, a figura mais popular a cujarepresentação Filipe Crawford dáum toque de humor muito especial.

O conflito agudiza-se a partir domomento em que chegam àredacção notícias de que há umlevantamento militar, do qual nãose sabe se é feito pelo sector deultra direita se pela oposição aoregime, e termina com o papeldecisivo que a tipografia impõe àdirecção. Um aspecto muito curio-so é a forma como a encenação nos

propõe a existência cénica da tipo-grafia: existe uma porta e sempreque ela se abre há uma luz maisforte e um barulho de oficina queirrompe pela redacção.

Mesmo que não se trate de umacrítica de teatro podemos assinalarque n’“A Noite”, adaptação dePaulo Sousa Costa do primeirotexto teatral de José Saramago, ecom um elenco constituído por pri-meiras figuras do teatro e da tele-visão, se destacam as represen-tações de Vítor Norte e Paulo Pires(e que são bem o exemplo da diver-sidade de percursos de formaçãodos actores e actrizes que pisam ospalcos nacionais). É claro que estaevidência também resulta da formacomo a própria acção dramática os

polariza, já que também podemossublinhar a forma notável comoSamuel Alves, Sofia Sá daBandeira, João Lagarto e FilipeCrawford conseguem compor assuas personagens. É, aliás, esse tes-temunho que ouvimos à saída dasala por parte de muitos espectado-res, reconfortados por terem assis-tido a um espectáculo com tão ele-vado nível de interpretações.

Para terminar, tentando umasíntese, relembro as palavras doencenador, José Carlos Garcia, “nóssomos contadores de histórias eneste caso vamos tentar contaruma história que faz parte donosso passado recente, da nossamemória colectiva. Assim quere-mos construir através deste texto,desta metáfora, um espaço de iden-tidade, de reconhecimento, dereflexão e de entretenimento.”Agora é consigo, a escolha de parti-cipar nesta ‘viagem’ a que tantosespectadores já tiveram o privilégiode assistir. Até 29 de Dezembro, nasala principal do Teatro daTrindade. �

Joaquim Paulo Nogueira[O autor escreve de acordo com a

antiga ortografia]

A primeira imagem é fundamental e prende-nos logo o olhar: entramos na sala de espectáculos,a cortina está levantada destapando o palco onde já estão todos os personagens numaredacção de jornal que ocupa todo o espaço cénico.

“A Noite” num palco aberto// EM CENA

«Moby-Dick» em Sintra«Moby-Dick», em Sintra pelo

teatromosca | Estreia dia 19 de

Dezembro e mantêm-se até dia 22,

repondo depois em Janeiro de 9 a 12,

quinta a domingo às 21h30, na casa

de Teatro de Sintra. Dirigido por Pedro

Alves, um espectáculo construído a

partir da adaptação que Tiago Patrício

fez do romance homónimo de

Herman Melville que dá início a uma

trilogia dedicada à literatura

americana (seguem-se «O Som e a

Fúria», de William Faulkner; e

«Meridiano de Sangue», de Cormac

McCarthy). Em palco o actor Pedro

Mendes e o clarinetista Ruben

Jacinto.

Teatro RápidoNa Sala 1 do Teatro Rápido, “Jantar

de Família”, monólogo interpretado

por Nadia Santos e encenado por

José Carlos Garcia (o mesmo que

encenou “A Noite”). Na Sala 2, 15

minutos, criado e interpretado por

Catarina Mago e Sofia Ramos. Na

Sala 3, Vícios para uma família feliz,

com Eurico Lopes e Helena Canhoto,

texto de Tiago R. Santos (ficcionista

que está ligado a filmes e séries de

televisão como Conta-me e Liberdade

21). E na Sala 4, é a vez de Miguel

Simões e Suzana Branco – tal como

muitas vezes acontece nas produções

que o Teatro Rápido acolhe –

assumirem a interpretação, a

encenação, o texto e a produção de É

esta a Aliança que quero! Na

programação para a infância

(sábados e domingos, sessões 15h,

às 15h30 e 16h) A Sardinha

Cinderela de Paulo José Cardoso e

João Carlos Simões (que também

encena). Na interpretação aos

autores juntam-se Joana Rita Carreto,

João Tiago Santos e Sofia Vieira

Paredes.

// BREVES

Yellow Star Company



CinemaMr. Morgan's Last Love, de

Sandra Nettelbeck | Alemanha

/Bélgica /EUA, 2013

Com: Gillian Anderson, Michael

Caine, Clémence Poésy, Justin Kirk.

Estreia a 5.

Uma lufada de ar fresco sobre o reju-venescimento do amor – aos outros,à vida – e do prazer reencontradonas coisas simples que podemmudar radicalmente a crepuscularexistência de um homem solitário deoitenta anos. Observando, comovi-dos, a transformação de MichaelCaine, na pele do protagonista,outra coisa não nos ocorre senão ode libertar um (apropriado) elogio aquem o merece: “bem-dita” seja abela Clémence Poésy!

A Revolta dos Perús, de Jimmy

Hayward |EUA, 2013 |

Vozes de: Marta Borges, Telmo

Ramalho, Pedro Borges. Estreia a

12.

Título Original: Free Birds

Uma simpática animação que fazda tradição estadounidense (e nãosó…) do prato de perú no dia deacção de graças uma paródia emfortíssimo tom satírico. No “FreeBirds”, título original, os heróis sãoduas dessas apetecíveis aves quetomam a decisão de viajar notempo para tentarem mudar orumo da história e assim colocaremum ponto final parágrafo no seumilenar destino gastronómico doshumanos.

O Passado, de Asghar Farhadi|

França/Irão, 2013, (2h10)

Com: Bérénice Béjo, Tahar Rahim,

Ali Mosaffa e Pauline Burlet. Estreia

prevista a 19.

O realizador de “Uma Separação”,– vencedor do “óscar” para melhor

filme estrangeiro – oferece outrameditação intimista sobre as rela -ções sentimentais e a desagregaçãofamiliar: a da relação conflituosaentre mãe e filha e o papel deter-minante do ex-marido na supe-ração do conflito. As interpretaçõessão soberbas.

O Tempo dos Dinossauros: O

Filme 3D de Barry Cook, Neil

Nightingale |EUA, 2013

Vozes de (versão original): Charlie

Rowe, Angourie Rice. Estreia a 19.

Graças à parafernália (e fetichização)tecnológica, incluindo o repescadorecurso ao 3D, esta novel incursãovirtual à era pré-histórica e aomundo dos dinossauros traz pen-dente uma “velha”receita: a dotriunfo de um pequeno e aguerridodinossauro que alcança o merecidoestatuto de “herói”. Atenção, crian -çada!

Like Father, Like Son, de Hirokazu

Koreeda |Japão, 2013, (2h).

Com: Masaharu Fukuyama,

Machiko Ono, Yôko Maki .

Estreia a 19.

Um tocante e poético filme sobre osfluxos do amor paterno, centradona história de duas famílias que des-cobrem que os seus filhos de seisanos foram trocados por engano ànascença. O realizador, que já haviasurpreendido com “Ninguém sabe”(2004) , um retrato amargo e docesobre o universo infantil, vem agorafazer o elogio afectuoso dos pais-homens.

TVDrácula | série norte-americana |

Tv Séries, aos domingos

Com: Jonathan Rhys Meyers, Katie

McGrath, Nonso Anozie.

A conhecidíssima criação literária deBram Stocker tem sido, como é bemsabido, “pau para toda a obra”. Nãoadmira pois que a série produzidapela NBC explore de novo, e comsucesso, o filão do vampirismo(hipervalorizado na saga “Amanhe -cer”) com recurso ao receituário docostume: o medo e os jogos deatracção e repulsa, como espelho ecatarse do pavor, das vacilações eangústias dos espectadores.

NetPordata – Base de dados sobre

Portugal | Fundação Francisco

Manuel dos Santos

http://www.pordata.pt/

Tudo o que deve saber sobre o paísestá implantado no mais completoe (diariamente) actualizado “sítio”da maior base de dados de acessopúblico existente em Portugal. �Joaquim Diabinho[o autor escreve de acordo com a

antiga ortografia]

O que possuem de comum cineastas como Sandra Nettelbeck, AsgharFarhadi e Hirokazu Koreeda? Possuem o interesse pelas relaçõessentimentais, sejam quais forem os pressupostos e o tom das intrigas.

EDIÇÕES INATEL

“Manual do Encenador”, de

Carlos Cabral

INATEL, Coleção de Teatro nº 4,

2006, (144 pp.) PVP: 12,12 €;

Associados: 7,27 €

À venda nas Agências e Sede.� «Não queria estar a antecipar-

me, mas aqui deixo, para já, uma

definição que aparece citada em

vários livros que

tratam do acto de

encenar. É a

seguinte: ‘Saber

encenar é, antes do

mais, saber contar bem, utilizando

os meios ao dispor na cena, uma

estória’». Carlos Cabral é ator

profissional desde 1957. Como

encenador, colaborou na direção

de Grupos de Teatro de Empresas

e Grupos de Teatro Universitário e

dirigiu espetáculos no Teatro

Experimental do Porto, Teatro

Laura Alves, Teatro da Trindade,

Teatro Municipal S. Luiz, Teatro

Municipal Maria Matos, Teatro

Municipal de Santo António e

Baltazar Dias, no Funchal, e Teatro

Nacional D. Maria II. Mais

informações: [email protected] T.

210027182

NOVIDADES EDITORIAIS

“Ser Espiritual, da Evidência à

Ciência”, de Luís Portela

Editora Gradiva, 2013, (148 pp.)

PVP: 9,00 €. À venda nas livrarias.� Parece oportuno procurar

recentrar o Homem no âmago do

ser. Foi o que o autor procurou

fazer, cruzando os saberes

tradicionais com os resultados da

investigação científica recente,

sugerindo um prévio despojamento

de conceitos e preconceitos.

Luís Portela nasceu em 1951 no

Porto, onde se licenciou em

Medicina. É Doutor Honoris Causa

da Faculdade de Medicina de

Cádis, Espanha, e da Univ. do

Porto. Em 2010 foi eleito Membro

Honorário da Parapsychological

Association of the American

Association for the Advancement

of Science. Patrícia Ribeiro

// LIVROS

Fluxos de amor// ECRÃS


Prometi regressar umdia, não mais do quepor um dia, mãoscheias de palavrasacabadas de nascer,

alegres como o arco-íris que umdia pôs termo ao dilúvio punitivo.E o meu coração de incré cantaria,fingindo acreditar nas própriaspalavras: “É Natal! Uma vez maisvai ser Natal. E vai haver paz naterra para os homens e mulheresde boa-vontade, abundância namesa dos que têm fome, um tectoprotector sobre as cabeças dosque o perderam”. E outraspromessas faria, uma para cadanecessidade, e os que,indiferentes à cor do papel e aoformato do texto, ainda melessem acreditariam, porqueacreditar é uma necessidadeimperiosa e ficariam felizes,porque não há melhorantidepressivo do que o riso e aesperança, mesmo quandoenganosos.

As promessas são para secumprir. Ainda que nem semprecomo desejaríamos.

Uma vez mais, o dia nascecinzento e chuvoso.Aparentemente, ainda nãochegou a hora do arco-íris, penso.

Masoquistamente, leio, comotodas as manhãs, os títulos dosjornais “on-line”. Perante mimdesdobra-se o vasto mundo dospequenos e dos grandes; umuniverso de reis, presidentes eministros; de juízes, de inocentese condenados; de saudáveisindiferentes e enfermos que seperguntam “Porquê eu?”

Há crimes horrendos, mastambém coisas boas e outras quenão interessam, nos jornais queleio. Se um pai matou o filho, obom Papa Francisco prega asimplicidade contra a corrupção,

beija um homem que tem horrorde si próprio e fá-lo sentir seuirmão; põe um nariz de palhaço,para ajudar a curar o mundodoente, como os médicos que lhoofereceram ajudam as criancinhasnos hospitais; há uma princesaque está grávida, outra que vesteValentino…

“As imagens valem mais doque mil palavras”, e subitamente,multiplicam-se em torno de umhomem de proporçõesgigantescas, resultantes de umapetite voraz incontrolável, umhomem sem nome a quem osamigos tratam jocosamente por“Gargântua”. Para quê,argumenta, privar-se do prazerda mesa, se com um simplesbypass gástrico, pago pelaSegurança Social, poderiaadquirir a beleza helénica de umaestátua de Praxíteles ou deMiron?

Originalmente, Gargântua eraum bondoso gigante do folclorefrancês medieval, cujo nomederivava do espanhol garganta.

Em 1532, o médico, clérigo esatírico francês François Rabelais,pseudónimo de Alcofribas Nasier,baseia-se numa compilação dasHistórias sobre Gargântua paraescrever uma sátira em quatrovolumes, ao segundo dos quaisdá o título de Gargântua (1535).

Na obra de Rabelais,Gargântua é um príncipegigantesco, amante da paz, que,com o seu humor escatológico egrosseiro, escandaliza osrenascentistas cultos e diverte osincultos. Filho de Grandgousier eGargamelle, e pai de Pantagruel,ele é, sobretudo, um prodigiosocomilão e um ainda maisprodigioso beberrão. Rabelaisatribui, em parte, a voracidade dasua personagem ao facto de

Gargamelle ter suportado umagravidez de onze meses, que sóterminou quando uma refeiçãopantagruélica de tripas (não dizse à moda do Porto!) lhe fez dar àluz os próprios intestinos,deixando a Gargântua, comocaminho para vir ao mundo,apenas o ouvido esquerdo damãe!

Num dos incidentes maisabsurdos relatados por Rabelais,Gargântua engoleinadvertidamente cincoperegrinos, inclusive bastão,enquanto “debica” uma salada,naturalmente, monstruosa.

Tudo na vida do Gargântuarabelaisiano é próprio da vida deum gigante. Cavalga uma éguacolossal, cuja cauda se agita tãoviolentamente que derruba toda afloresta de Orleães, e em volta dopescoço usa os sinos da catedralde Notre Dame, de que Gargântuase apoderara indevidamente, semmesmo necessitar de se pôr embicos de pés.

Através dos seus dois heróis,Gargântua e Pantagruel, e da suahistória escandalosa, Rabelaisprocura vingar-se dos seusconfrades, que em paga, proíbema publicação da obra,conseguindo, como geralmenteacontece em tais casos, para o seuautor, um êxito que de outraforma não mereceria.

As promessas são para secumprir. Ainda que nem semprecomo desejaríamos. De todos osmodos, Senhoras Leitoras eSenhores Leitores, como diziaRabelais; “É melhor escreversobre o riso do que sobre aslágrimas.”

E porque em breve será Natal,um bom Natal para todos, e um2014 em que todas as promessassejam cumpridas. �

Entre uma promessa mal cumpridae votos de um bom Natal


Maria AliceVila Fabião

//PALAVRAS SEM TEMPO

Na obra deRabelais,Gargântua é umpríncipegigantesco,amante da paz,que, com o seuhumorescatológico egrosseiro,escandaliza osrenascentistascultos e diverteos incultos


Para celebrar a época natalícia,de acordo com a tradiçãoportuguesa, o prato de

resistência da consoada é baseadono bacalhau. O seu uso na vésperado dia de Natal, segundo a interpre-tação de alguns historiadores, estárelacionado com os períodos dejejum do calendário religioso, emque o consumo de carne seria desa-conselhado. As carnes ficariamreservadas para o almoço de 25 dedezembro, dia em que diversasmesas exibem o cabrito assado.Seguem-se as sobremesas, onde osdoces populares perpetuam as tra-dições gastronómicas portuguesas,especialmente, o bolo rei, sonhos,rabanadas, aletria, arroz doce.Assim desejamos que seja o Natal...

Natal em ManteigasO programa inclui passeios àsPenhas Douradas, ao Mondegui nho,fonte e nascente do rio Mondego, aoSabugueiro, designada pela aldeia

mais alta do país e, ainda, à Torre, olugar mais alto de Portugal continen-tal. Jantar de consoada e ceia deNatal na unidade hoteleira deManteigas. No dia seguinte, estãoprevistos passeios pela típica povo-ação de Manteigas, inserida no valeglaciar do rio Zêzere, e pelo centrohistórico da Guarda, que abarca um

dos mais importantes percursosurbanos de origem medieval do país.Preço por pessoa em quarto duplo:266 euros; Suplemento em quartoindividual: 69 euros. Os passeiosindicados no programa podemsofrer alterações devido a condiçõesclimatéricas ou operacionais menosfavoráveis. De 23 a 26 dezembro.

Natal no Piódão O programa inclui visitas à aldeiahistórica de Piódão, no sopé daserra do Açor, segue-se a magníficavila de Coja, conhecida pela“Princesa do Alva”, e ainda Arganil,reconhecida pelo seu património egastronomia. Jantar de consoada eceia de Natal na unidade hoteleirade Piódão. No dia seguinte, estáprevisto um passeio para desfrutarda paisagem, pelo Vale de Maceira,e visitar o santuário de NossaSenhora das Preces, seguir para aaldeia típica de Avô, onde podemosencontrar casas quinhentistas e seis-

centistas, um pelourinho manueli-no e outros monumentos. Preço porpessoa em quarto duplo: 220 euros;Suplemento em quarto individual:45 euros. Os passeios indicados noprograma podem sofrer alteraçõesdevido a condições climatéricas ouoperacionais menos favoráveis. De23 a 26 dezembro.

Natal em AlbufeiraO programa inclui visita ao centrohistórico de Lagos, seguido denoite de consoada com ceia denatal na unidade hoteleira deAlbufeira. No dia seguinte, pas-seios em Paderne, aldeia de casariobranco e castelo, que mais pareceum presépio, continuação paraVilamoura, uma das estâncias demaior prestígio em Portugal, sobre-tudo devido à marina e ao casino.Preço por pessoa em quarto duplo:entre 242 e 251 euros; Suplementoem quarto individual: 24 euros. De23 a 26 dezembro.

Natal em CerveiraO programa inclui visita ao centrohistórico de Guimarães, “cidadeberço”, Património Cultural daHumanidade, e capital europeia dacultura em 2012. As suas ruas emonumentos respiram história eencantam quem a visita. Jantar deconsoada e ceia de Natal na unida-de hoteleira de Cerveira. No diaseguinte, passeio a Valença doMinho, antiga e atraente vila fron-teiriça. Na viagem de regresso, visi-ta às caves do vinho do Porto, comdegustação do precioso néctar, ebreve visita panorâmica em autoca-rro pela cidade Invicta. Preço porpessoa em quarto duplo: 293 euros;Suplemento em quarto individual:66 euros. De 23 a 26 dezembro. �

Turismo e HotelariaViagens e sabores de Natal No período do Natal, a tradição da boa mesa INATEL poderá ser apreciadanas unidades hoteleiras de Manteigas, Piódão, Cerveira e Albufeira, onde se preparamdeliciosas receitas para os nossos associados.

20 // TEMA DE CAPA // TL Dezembro 2013


Éno coração do parque natu-ral da Serra da Estrela que seergue a pitoresca vila serra-

na de Manteigas, onde se situa aunidade hoteleira. Típica povoaçãode montanha, a 700 metros de alti-tude, recolhida no belíssimo valeglaciar do rio Zêzere, todo eleverde e com numerosas casas eigrejas caiadas de branco e, emmuitos dias, pela neve.

A história de Manteigas data aépocas anteriores à era cristã,sendo o seu primeiro foral de 1188,atribuído pelo rei D. Sancho I.Sinais evidentes do passado são asIgrejas de Santa Maria, São Pedro eda Misericórdia, o Solar da Casadas Obras, as tecelagens de colchase tapetes, em tear manual quepode ser visto ao vivo no Centro deArtesanato, as típicas casacas depastor, as cocharras e as esculturasem madeira, a latoaria e os traba -lhos em carneira ou em granito.Nos vastos horizontes do interiorerguem-se cidades e aldeias históri-cas guardadas por castelos que osprimeiros reis de Portugal manda-ram construir.

A natureza ainda privilegiouestas paragens com águas medici-nais, que fizeram nascer elegantesestâncias termais dotando-as comserranias de florestas seculares,onde se guardam todas as recom-pensas de uma Natureza aindaintacta. As Caldas e Fonte Santa(Manteigas) estão inseridas naRegião Hidrotermal de Montanha.A água mineral natural é captada a60 m de profundidade, o que lhegarante pureza bacteriológica eestabilidade físico-química, indica-da para tratamentos terapêuticosdo aparelho respiratório, reumáti-cos e músculo-esqueléticos. O

Balneário Termal de Manteigasdispõe ainda de sauna, ginásio episcina termal.

Um tempo de montanha, deneve e bem-estar, escalado pela luzdourada da altitude, nas Penhas enos Cântaros, pelo verde doslameiros, pelo jorro das virtudestermais e pelas cascatas e rios tru-

teiros que descem no berço de anti-gos glaciares, convidando aorepouso em Covões de nomesmágicos e aos passeios pelos méri-tos da Natureza no Parque Naturalda Serra da Estrela.

A unidade de Manteigas dispõede 64 quartos equipados, distribuí-dos por quatro edifícios. Restau -

rante e bar com vista panorâmica,salas de seminários e conferências,parque de estacionamento privati-vo, court de Ténis, BTT, e BalneárioTermal, entre março e novembro. �

INATEL Manteigas

T. 275 980300 -

[email protected]

INATEL ManteigasNatureza, saúde e boa mesaUm local ideal para ir serra adentro, rodeado pela vegetação frondosa da Beira Interior,no belíssimo vale do rio Zêzere, onde a Estrela – registou Miguel Torga – se apresenta “alta,imensa e enigmática”.

TL Dezembro 2013 // TEMA DE CAPA // 21

Receita // Cabrito assado à Serrana

Ingredientes (10 pessoas)

Cabrito inteiro 3,5 Kg, arroz

agulha ½ Kg, batata branca 1 kg,

vinho branco 1 litro, vinho tinto,

cenoura, alho, cebola, azeite, sal

grosso, margarina, colorau,

salsa, louro.

Modo de preparação do

cabrito

Faz-se uma marinada

com alho, cebola,

azeite, vinho branco,

sal, margarina,

colorau e cenoura.

Coloca-se o cabrito na

marinada durante 24

horas. No fim leva-se ao

forno a assar e corta-se em

seguida.

Preparação dos

acompanhamentos

Batatas à padeiro: Descascam-

se as batatas, lavam-se e

cortam-se aos cubos ou em

redondo. Retira-se um pouco

da marinada da carne e

envolvem-se as batatas,

juntando também cebola

cortada e leva-se ao forno.

Arroz de miúdos: Cortam-se

os miúdos do cabrito em

pedaços muito pequenos.

Faz-se o refogado com

cebola, vinho tinto, azeite,

alho, louro. Junta-se a água

e quando estiver a ferver

acrescenta-se o arroz.

Desliga-se quando o arroz

estiver bem cozido.

Nota: Prato servido no dia de

Natal.



HORIZONTAIS: 1-Tentam; Brando. 2-Acasales; Nome femini-

no. 3-Sinal ortográfico, que em português serve para marcar

o som nasal da vogal; Direito; Penates. 4-Espia. 5-Sono infan-

til; Magnetiza; Tântalo (s.q.). 6-Burgo; Ligai. 7-Nobélio (s.q.);

Prefixo com o sentido de dentro; Deus do Sol na mitologia

egípcia. 8-Apupais. 9-Voz do gato; Administração Regional de

Saúde (sigla); Conjunção adversativa, equivalente a mas ou

porém. 10-Arcas; Acrescentar. 11-Ossada; Ansiedade.

VERTICAIS:1-Local onde se situa o Hospital Ortopédico

Sant’Iago; Auréola. 2-Colei, Té-té; Corrias. 3-Recinto;

Madeiros. 4-Artigo definido (plural); Árvore ornamental, de

grande porte, cujas inflorescências se utilizam na prepa-

ração de chá; Livro de poesia de António Nobre. 5-Peixe que

aparece nas costas marítimas de Portugal, parecido com a

raia. 6-Irritada; Disporá. 7-Remediaras. 8-Aconteces;

Espécie de coqueiro do Brasil; Graça. 9-Projéctil; Nome vul-

garmente dado ao carbonato de sódio. 10-Agastamento;

Transportes Internacionais Rodoviários (sigla); Zombas. 11-

Espaçosa; Apreciara.

Novo C4 Picasso

Compacto e espaçoso, o novoCitroen C4 Picasso redefineo próprio conceito de bem-

estar. O seu design marca tambémuma mudança de época através dadianteira com uma afirmação vinca-da e realçada por uma iluminaçãocaracterística composta por LED. Natraseira, os faróis LED 3D inovadoresconferem-lhe um toque de distinçãosuplementar. A porta traseira motori-zada sublinha com a sua amplitudeesta linha enérgica.

Incorporando alta tecnologia e excelentesligações em rede, o Citroen C4 Picasso, o tech-nospace, dispõe dos equipamentos mais inova-dores ao serviço da segurança do condutor e dospassageiros. Mais do que uma viagem, é umaevasão o que o novo C4 Picasso propõe, com umespaço interior inteiramente dedicado ao bem-estar. O para-brisas panorâmico inunda o habitá-culo de luz e, quando está ao volante, é o cuida-do com os detalhes que mais impressiona, do ele-gante painel de bordo de dois tons ao toque pre-ciso dos materiais. Com as suas linhas perfeitas, oespaço interior liberta o olhar e o espírito. A habi-tabilidade foi ainda melhorada graças ao alonga-mento da distância entre eixos, o que conferemais espaço para as pernas. Proposto exclusiva-mente neste modelo da marca do duplo

Chevron, o Pack Lounge vai ainda mais longecom os seus bancos dianteiros com função demassagem e o banco do passageiro da frente comfunção confort que permite viajar com as pernasestendidas para desfrutar da viagem ao máximo.Por fim, os cinco lugares estão equipados comencostos de cabeça relax com apoios laterais quese ajustam para acomodar a cabeça.

A gama propõe dois motores diesel que asso-ciados a uma redução de peso de 140 kg, fazemdo novo Citroen C4 Picasso um veículo leve, ágile respeitador do meio ambiente. Na cidade, émuito maneável para poder deslizar com toda asimplicidade e estacionar sem esforço. Na estra-da, torna-se extremamente precisa para propor-cionar ainda mais segurança. �Carlos Blanco

// MOTOR

Preparar o Inverno:cinco peças essenciaispara homens e mulheres

- Gabardine

Peça fundamental para o tempo de

chuva, a gabardine é um auxiliar para

escapar à intemperie. Podemos sempre

optar pelo modelo normal da gabardine

ou por um mais curto. Dependendo da

temperatura exterior esta peça pode ser

utilizada com um fato, uma camisola ou

simplesmente uma camisa. As cores,

embora mais claras, devem ser sempre

lisas para coexistirem pacificamente com

outros padrões no interior.

- Pullovers leves

Para o tempo de Inverno, pode haver

ocasiões que seja necessário optar por

um pullover leve sobre a camisa. Um

pullover de malha de algodão pode ser

sempre uma boa escolha facilitando os

movimentos pois não é muito pesado.

- Botas ou calçado resistente

A escolha por umas botas de qualidade

é sempre oportuna quando o tempo

começa a ser mais húmido e com

possibilidade de pisos escorregadios. A

melhor opção passa por botas com

atacadores e de pele com sola de

borracha que permitem uma boa

aderência aos pisos e resguarda os pés

do frio.

- Sobretudo

Peça-chave e fundamental para a vida

na cidade e que complementa a

protecção no frio. Convém que seja uma

peça forte e de grande qualidade, pois é

um investimento de futuro.

- Cachecol

Quando se fala em cachecol imaginamos

sempre um frio de rachar. Em padrões

mais clássicos ou em cores menos

habituais, este acessório protege do frio

e pode dar um toque de originalidade em

situações mais convencionais.

Para melhor vivermos o Inverno, nada

aquece mais que um sorriso. A ‘roupa’

mais adequada para o Natal e para o

nosso próximo.

// SUGESTÕES

// PALAVRAS CRUZADAS // Por José Lattas

João Freitas FerreiraDirector do Gentleman’sJournal www.gentlemans-journal.com

1-OUSAM; DÉBIL. 2-UNAS; F; SARA. 3-TIL;JUS; LAR. 4-A; ATALAIA; G. 5-OO; IMANA;TA. 6-VILA; ATAI. 7-NO; INTRA; RA. 8-I; PATE-AIS; M. 9-MIA; ARS; ORA. 10-BAÚS; A; ADIR.11-OSSOS; BRASA.

Soluções

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11


Tabelas de Preços 2014 para Associados

LOW_Brochura_Hotelaria_2014_precario_NM11_03dez2013.pdf 1 03-12-2013 14:41:10

110

100

95

90

85

Preços 2014

90 95

90855545

7550

70654535

60554030

€10,90 €2,50 €4,50€21

5545

120

110

100

95

90

€10,90 €2,50 €4,50€21

40 75

€10,90 €2,50 €4,50

ALBUFEIRA PRAIA HOTEL ***ALBUFEIRA PRAIA HOTEL ***


€10,90 €2,50 €4,50

Preços 2014

1 a 14 junho

15 a 30 junho

7550 80

654535 70

5540 65

15 junho a 15 setembrofim de anocarnavalpáscoa

€10,90 €2,50 €4,50

8045 85

705040 80

€13,60€6,50 €2,50 €4,50

abril a 14 junho16 a 30 de setembro

outubro


Preços 2014

80

70 80 90

90 100

€2,50 €4,50

julho a dezembro

50 60 80

€10,90€6,50€9,90

€2,50 €4,50€18,70

€10,90€6,50€9,90

€2,50 €4,50€18,70

60 70 85

45 60 75

35 45 65

50 60 70

julhoagosto

fim de anocarnavalpáscoa


Preços 2014

€10,90 €2,50 €4,50

35 45 60

80 90 100

55 65 85

€10,90 €2,50 €4,50€6,50

€10,90 €2,50 €4,50

30 40

CASTELO DE VIDE JARDIM HOTEL ***CASTELO DE VIDE JARDIM HOTEL ***

CASTELO DE VIDE S. PAULO HOTEL **CASTELO DE VIDE S. PAULO HOTEL **

maio e junho


maio e junho



Preços 2014

€10,90€6,50 €2,50 €4,50

setembro e outubrojulho e agosto

€2,50 €4,50€10,90

65 80

60 75

€14 €2,50 €4,50€8€26€14

€16


Preços 2014



40 65

45 55

€10,90 €2,50 €4,50

60 85

55 70 95

abril a 10 de julho 11 de julho a setembrofim de ano

SUITE PREMIUM

50 75

35 65

30 40 60

€10,90 €2,50 €4,50

€2,50 €4,50€10,90


Preços 2014

20141. PEDIDO DE RESERVA

1.1. Os pedidos de reserva de alojamento poderão ser efetuados diretamente para a unidade que se pretende utilizar através de telefone, fax, e-mail, via postal, no sítio da Fundação INATEL na internet (www.inatel.pt), pessoalmente ou através da rede de Agências INATEL, sediadas um pouco por todo o país.

1.2. Em qualquer pedido de reserva deverão constar os seguintes dados: �� !�� "�� Tipo de Pensão (alojamento e pequeno-almoço, meia pensão com �� #��$�� %�� &�

2. CONFIRMAÇÃO DA RESERVA / PAGAMENTOS / GARANTIAS

2.1. '�� *��+��/�� +��/��#�� #�� /�0�� *��!��/�� 1�� 2�� 3��#��&�

2.2. '�� 4��$�� correspondente a, no mínimo, 1 dia de estada em APA, podendo ��2��2�� 6�� 2��%�� pagamento é de 1 dia de estada em APA.

2.3. O não cumprimento dos pontos 2.1. e 2.2. é entendido como desistência do pedido de reserva.

2.4. Pagamentos 7 ��2�� *��#��8+��#��8�� +��/��*�0��*�� #�� +��#��*��&�9��2�� +��/��+��/� ��;<&�9��#�� %��/� �� *��=>��&�7��#�� pagamento correspondente sem efeito.

3. UTILIZAÇÃO DO ALOJAMENTO E REGIME DE PENSÃO

3.1. '��!��#��> �� ?@�*�� 8�3 �?B�*�� &�

3.2. '��#��2��*��0��+��/�� #�� 8�3 �?B�*�� %��/��2�� &�

3.3. 9��#��*��=>��*��C�'"DG�� /��2�� #�� 0�� /�� todos os elementos constantes na reserva.

3.4. '�� %��antecipada, por parte do titular e/ou dos elementos do agregado, �#�� 2�� 3�� >� ��+�� alojamento e pequeno-almoço. A não comparência na unidade C�'"DG��8�3 �BJ*JJ�� *�2�� 0��#�� K��3��#�� &

4. DESCONTOS E BONIFICAÇÕES

CRIANÇAS

4.1. As crianças até aos 4 anos de idade, inclusive, são atendidas gratuitamente em qualquer altura do ano.

4.2. ' �� 1�� ?B�� *��0�� +�� 2�� 4��'��#��$��Q�1JR�� #��K��'��$��Q�1J�R�� respeitantes ao alojamento, desde que alojados no��0��

4.3. As crianças com ou mais de 13 anos são consideradas adultos.

4.4. No caso de serviços especiais / Grupos / Organização de �� K�V��/�� K�W��X� �� +��X� �� #�� 0�� Y��#��C�'"DG��0�� /��0��organizar este tipo de eventos.

ADULTOS

4.5. Se o alojamento for ocupado por 3 ou mais pessoas, o 3.º *� �� 2�� ?[�� 2�#��cama suplementar. Nota:�7 �� #�� #��/�� com qualquer outra promoção da Fundação INATEL.

5. DOCUMENTAÇÃO

5.1. Clientes nacionais Aquando da entrada na unidade, o titular da � ��/� ��]��*��C��K�^��#��^��#��]��/��#��' ��^��#��' ��!��]��/��' ��&�

5.2. Clientes de outras nacionalidades Aquando da entrada na unidade, �� /� ��]��*��C��K�^��#��^��#��K�6� ��]��/��#��' ��^��#��' ��!��]��/��' ��]��*�� C�� *�� VDY�Q�V��D ��2�� Y�� &�

5.3. "�� #�� *�� Y��#��C�'"DG��0�� portadores dos respectivos documentos de identificação.

6. DESISTÊNCIA DEPOIS DA CONFIRMAÇÃO DA RESERVA

6.1. <��/��2��+�� #�� 0�� 3�� 2�� 4��'�8�[J�� %�� >�_JR��D��?1��[J�� %�� >�1JR�� ?1�� %�� +�� &

6.2. Nas épocas Alta e Especial, os cancelamentos efetuados �� %��[J�� %�� #�� #��+�� /�� &

6.3. Nas reservas efetuadas via internet, caso não se verifique ��`b*�� *��=��#��*��/��2��#��do pré-pagamento. 7. LISTA DE ESPERA

7.1. Os pedidos de reserva efectuados de acordo com as �� ^��X� �h�� ;��!��#��#�� 3�� 2� �� #�� de espera.

8. PREÇOS E IVA

8.1. 7 �� #�� Ck'��%��3��legal em vigor.

9. OBSERVAÇÃO DAS NORMAS EM VIGOR

9.1. A confirmação da reserva em qualquer unidade da Y��#��C�'"DG��+��/�� #�� *�� #�� ^��X� �h�� ;��!��#�� 2�� /�� &

10. OMISSÕES

10.1. �� 2�� X� ��#�� ^��X� �h�� ;��!��#�� #�� $��#�� &

Nota: Os pensionistas, reformados e deficientes com grau de ��2�� @JR�0�� Y��#��C��+��#�� 2�� BJ?`4� ��1R�� 8�� ?JR�� 8��8�� ?1R�� 8��+�� > �� +�� +��*��

janeiro a abril

95 135

€2,50 €4,50




Preços 2014


Preços 2014

30 30

PERÍODO DE FUNCIONAMENTO:Manteigas – 1 de março a 30 novembroEntre-os-Rios – 2 maio a 31 outubro


Preços 2014

15%

2,25 2,15 5,75 6,80 2 1,25

3,65 4,35 6,35 7,95 2,35

4,30 4,15 4,85 6,90 9 3,50 3,20

2,25 127,50 mês

1096

k) Taxa de cedência a cobrar aos utentes que vendem ou cedem o seu material de campismo já instalado.

estadia mínima de 1 ano.

/Titular +1 Averb/Anual com desconto 3% em janeiro e julho.

Taxa de Cedência de U.A. com Material Instalado 150 k)

Para estadias em U.A. fixas no regime mensal/Anual e inclui Associado >�"��;&'&^�&K'��K^�!&��"��K^�!&��D��2��&�"��'��K�`R�� &��#��&

3,10

2,55

f) e g)

2014


Para estadias em U.A. fixas no regime mensal/Anual e inclui Associado >�"��;&'&^�&K'��K^�!&��"��K^�!&��D��2��&�"��'��K�`R�� &��#��&

Preços 2014

2,25 2,15 3,10 5,75 6,80 2,35 1,25

3,65 4,35 6,35 3,30 2,35

4,30 4,15 4,85 6,90 9 4,25 3,20

2,25 6,40

52,5037

8,4516

estadia mínima de 1 ano.

/Titular +1 Averb/Anual com desconto 4% em janeiro e julho.

k) Taxa de cedência a cobrar aos utentes que vendem ou cedem o seu material de campismo já instalado.

150 k)Taxa de Cedência de U.A. com Material Instalado

c)

f) e g)

2014


Preços 2014

2,25 2,15 3,10 5,75 6,80 2 1,25

3,65 4,35 6,35 7,95 2,35

4,30 4,15 4,85 6,90 9 3,50 3,20

2,55

51,5036

8,2515,50

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Tempo Livre Dezembro 2013