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Teoria do consumidor e aspectos relevantes do consumo Jamilie Amaura Moreira Silva Vanessa de Oliveira Almeida Victor Hernandes Castilho Sorocaba Novembro - 2012

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Teoria do consumidor e aspectos

relevantes do consumo

Jamilie Amaura Moreira Silva

Vanessa de Oliveira Almeida

Victor Hernandes Castilho

Sorocaba Novembro - 2012

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1. Direito do Consumidor

O direito do consumidor é um ramo do direito que lida com

conflitos de consumo e com a defesa dos direitos dos consumidores, e que se

encontra desenvolvido na maior parte dos países com sociedades de consumo

e sistemas legais funcionais.

1.1 Histórico e Evolução

Conforme preceituam alguns doutrinadores, notadamente

Machado Segundo, é intrínseco ao ser humano a convivência entre

semelhantes, bem como o anseio por liberdade para conduzir suas escolhas

das mais diversas maneiras.

Desse convívio e dessa liberdade aparecem, de modo natural às

relações, os mais variados conflitos que, de alguma maneira, precisam ser

solucionados. Em busca dessa solução de litígios surgiram formas de

dissolução de celeumas, quais sejam: autotutela, autocomposição e

heterocomposição.

A autotutela foi a primeira forma de solucionar pretensões

resistidas, sendo as próprias partes, de modo direto e sem interferência de

terceiros, que as solucionavam usando de métodos bastante primitivos, como o

poder bélico ou econômico.

De maneira compassada, a autotutela foi dando lugar para a

autocomposição, que proporciona aos conflitantes chegarem à solução de seu

litígio por meio da interferência de um terceiro desinteressado e eleito pelas

partes.

• IPVA e extrafiscalidade

• Breves comentários a respeito da natureza jurídica da

regra do ônus da prova

• Tempo de espera em fila de banco e direito a

indenização

• Relação entre os serviços públicos concedidos e o

Direito do Consumidor

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• Natureza e aspectos jurídicos da cobrança do uso da

água e sua aplicabilidade prática.

Com a evolução das relações sociais e da necessidade de

regulamentação para melhor convívio, surgiu, então, o Direito como um corpo

de normas de conduta que têm dentre um de seus objetivos a composição de

pretensões resistidas. Posteriormente, surgem o Estado e sua tripartição de

funções, dentre elas a jurisdição.

1.2 Direito do consumidor como direito fundamental

De todo o exposto acima, observa-se que o direito do consumidor

seguiu uma evolução histórica em consonância com a evolução social e,

principalmente, com a necessidade do homem em se agrupar e de produzir e

trocar bens de consumo, assim desde os primeiros mercados até hoje, o direito

do consumidor segue de forma tênue seu desenvolvimento em consonância

com os ditames referentes à hipossuficiência do consumidor diante das ofertas

dos mercados.

Em síntese, Azevedo afirma que o direito do consumidor é um

instrumento imprescindível para blindar as "mais legítimas necessidades da

pessoa humana". Logo, mister frisar que a regulação do mercado de consumo

por meio de normas impostas pelo Estado para corrigir desequilíbrios, no

Brasil, foram concebidas para a proteção de um novo sujeito de direitos

fundamentais, o consumidor.

1.3 Garantia, Vícios e Fatos dos Produtos e Serviços

O consumidor é protegido contra vícios e fatos de consumo (arts.

12, 14, 18 e 20), ou seja, contra produtos e ou serviços que, ou não funcionam

como deveriam, ou provocam dano ao consumidor ou a outrem quando de sua

utilização.

A reclamação do consumidor pode se basear na garantia legal

concedida explicitamente pela lei - noventa dias. Essa garantia existe

independente da garantia dada pelo fabricante. Assim, se o fabricante dá

garantia de nove meses, devemos acrescentar mais noventa dias.

Para exercer o direito de reclamar por vícios de produtos e

serviços o consumidor deverá fazê-lo:

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1 - Em até trinta dias se o vício for aparente; 2 - Em até noventa

dias se o vício for oculto;

Para exercer o direito contra danos, ou seja, pelo fato do produto

ou serviço, o consumidor tem cinco anos de prazo

O Consumidor também pode fazer reclamações com base na

garantia dada pelo fornecedor do produto ou serviço.

Recomenda-se que toda insatisfação na relação de consumo seja

resolvida diretamente entre as partes (no caso, fornecedor e consumidor); caso

não seja possível se chegar a um acordo, existem órgãos administrativos

(PROCON's estaduais e federais, associações de defesa) para o registro da

reclamação.

Há ainda o Poder Judiciário, última saída para a resolução de

qualquer conflito, cuja decisão será definitiva e irreversível (salvo o ajuizamento

de ação rescisória - verificar o Código de Processo Civil para o cabimento

desse "remédio").

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2. Teoria do Consumidor

A Teoria do Consumidor, ou Teoria da Escolha, é uma teoria

microeconômica, que busca descrever como os consumidores tomam decisões

de compra e como eles enfrentam os tradeoffs e as mudanças em seu

ambiente. Os fatores que influenciam as escolhas dos consumidores estão

basicamente ligados à sua restrição orçamentária e preferências.

Os principais instrumentos para a análise e determinação de

consumo são a curva de indiferença e a restrição orçamentária.

Para a Teoria do Consumidor, as pessoas escolhem obter um

bem em detrimento do outro em virtude da utilidade que ele lhe proporciona.

2.1 Microeconomia

A Microeconomia é definida como um problema de alocação de

recursos escassos em relação a uma série possível de fins. Os

desdobramentos lógicos desses problemas levam ao estudo do

comportamento econômico individual de consumidores, e firmas bem como a

distribuição da produção e rendimento entre eles. A Microeconomia é

considerada a base da moderna teoria econômica, estudando suas relações

fundamentais.

As famílias são consideradas fornecedores de trabalho e capital, e

demandantes de bens de consumo. As firmas são consideradas demandantes

de trabalho e fatores de produção e fornecedoras de produtos.

Os consumidores maximizam a utilidade a partir de um orçamento

determinado. As firmas maximizam lucro a partir de custos e receitas possíveis.

A microeconomia procura analisar o mercado e outros tipos de

mecanismos que estabelecem preços relativos entre os produtos e serviços,

alocando de modos alternativos os recursos dos quais dispõe determinados

indivíduos organizados numa sociedade.

A microeconomia preocupa-se em explicar como é gerado o preço

dos produtos finais e dos fatores de produção num equilíbrio, geralmente

perfeitamente competitivo. Divide-se em:

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Teoria do Consumidor: Estuda as preferências do

consumidor analisando o seu comportamento, as suas

escolhas, as restrições quanto a valores e a demanda de

mercado. A partir dessa teoria se determina a curva de

demanda.

Teoria da Firma: Estuda a estrutura econômica de

organizações cujo objetivo é maximizar lucros.

Organizações que para isso compram fatores de

produção e vendem o produto desses fatores de

produção para os consumidores. Estuda estruturas de

mercado tanto competitivas quanto monopolisticas. A

partir dessa teoria se determina a curva de oferta.

Teoria da Produção: Estuda o processo de

transformação de fatores adquiridos pela empresa em

produtos finais para a venda no mercado. Estuda as

relações entre as variações dos fatores de produção e

suas conseqüência no produto final. Determina as

curvas de custo, que são utilizadas pelas firmas para

determinar o volume ótimo de oferta.

A microeconomia estuda as interações que ocorrem nos

mercados em função da informação existente e da regulação estatal. Distingue-

se o mercado de um produto ou serviço dos mercados de fatores de produção,

capital e trabalho. A teoria compara os agregados da quantidade global

demandada pelos compradores e a quantidade fornecida pelos vendedores, o

que determina o preço. Constrói modelos que descrevem como o mercado

pode conseguir o equilíbrio entre o preço e a quantidade, ou como pode reagir

às alterações do mercado ao longo do tempo, que é o que se denomina de

mecanismo da oferta e da procura. As estruturas de mercado, como sejam a

concorrência perfeita e o monopólio, são analisados em função das suas

consequências, em termos de comportamento e da eficiência económica. A

análise de um mercado é feita a partir de hipóteses simplificadoras:

racionalidade dos agentes, equilíbrio parcial (parte-se do pressuposto de que

os outros mercados não são afetados). Uma análise em equilíbrio geral permite

avaliar as consequências sobre os outros mercados, e pode permitir

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compreender as interações e os mecanismos que podem levar a um equilíbrio.

2.2 Preferencia do Consumidor

Preferência do consumidor é o nome dado a uma teoria

microeconômica que estuda como os consumidores fazem suas escolhas.

Cada consumidor tem conhecimento exato de toda informação relevante para

as suas decisões de consumo, conhece os bens e serviços disponíveis e de

seu potencial de satisfazer suas necessidades. As pessoas preferem um bem

ao outro, dessa forma o consumidor escolhe bens e serviços que são

acessíveis ao seu orçamento e seu objetivo é a maximizar sua satisfação.

Premissas básicas:

Integralidade - Todo consumidor tem a capacidade de ordenar

suas preferências

Transitividade - Existe consistência na capacidade de ordenar

as preferências

Monotonicidade - Mais de um bem é melhor que menos.

2.3 Tradeoff

Trade-off ou tradeoff é uma expressão que define uma situação

em que há conflito de escolha. Ele se caracteriza em uma ação econômica que

visa à resolução de problema mas acarreta outro, obrigando uma escolha.

Ocorre quando se abre mão de algum bem ou serviço distinto para se obter

outro bem ou serviço distinto.

a. Conceito

A expressão Trade off pode ser traduzida livremente como

"relação de compromisso" ou "perde-e-ganha". Um trade-off se refere,

geralmente, a perder uma qualidade ou aspecto de algo, mas ganhando em

troca outra qualidade ou aspecto. Isso implica que uma decisão seja feita com

completa compreensão tanto do lado bom, quanto do lado ruim de uma escolha

em particular.

Um bom exemplo de trade-offs ocorre no caso do jogo de damas.

Um jogador pode deixar o adversário "comer" uma peça do seu jogo. Contudo

esta atitude permitirá que obtenha três peças do oponente na próxima jogada.

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Isto é, para conseguir um bom resultado ele precisou abrir mão de uma peça

do seu lado.

Um outro exemplo de trade-off, faz referência ao jogo de xadrez

em que jogadores de nível um pouco mais avançado criam, na abertura de

uma partida, um gambito - espécie de perda material (geralmente peões)- a fim

de garantir qualidade, desenvolvimento, harmonia e maior mobilidade entre as

peças tendo como consequência um bom desempenho de jogo em troca de um

ou mais peões perdidos.

Com isso, pode-se fazer uma alusão dos trade-offs como medidas

estratégicas, em que o retorno não imediato, mas sim mediato através de

resultados bem mais qualificados ao longo do tempo.

Trade-off estratégico é a decisão de longo prazo que a empresa

deve adotar. Por exemplo, vender produtos caros sabendo que o concorrente

de menor preço terá maior fatia de mercado. O trade-off neste caso é não

atender estes clientes, que buscam menor preço e perder em market share

para o concorrente. A empresa então está abrindo mão em ter a maior

participação no mercado, o que não quer dizer que obteve menor rentabilidade.

b. Exemplos

Academicamente o Trade-off clássico é o entre armas e

manteiga. Quanto mais se gasta em armas (Defesa Nacional), menos se pode

gastar em manteiga (bens de consumo), mas há a necessidade de se gastar

com armas para proteger a produção de manteiga. (MANKIW, N. Gregory.

Introdução à Economia. pp. 4)

O tradeoff entre a alta produção e a preservação do meio-

ambiente.

Na logística, à primeira vista, pensou-se que a melhoria da

qualidade aumentaria os custos, provocando um trade-off, mas o sistema

logístico moderno demostrou o contrário.

1.4 Instrumentos para a análise e determinação de consumo

a. Curva de indiferença

Uma curva de indiferença é um gráfico de uma função que mostra

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combinações de bens, na quantidade que torna o consumidor indiferente.

Assim, ele não tem preferência entre uma combinação contra a outra, já que

cada uma provê um mesmo nível de satisfação (a utilidade não muda). As

curvas de indiferença são muito utilizadas para representar as preferências do

consumidor.

Na curva de indiferença são colocados diversos pontos onde,

cada um deles, representa a quantidade de um bem frente ao outro. Em todos

os pontos ao longo da curva de indiferença o consumidor não tem preferência

nem por um produto e nem por outro.

As curvas de indiferença jamais se interceptam e nem podem

estar inclinadas para cima. Elas são levemente inclinadas para a direita.

Agora entenderemos o porquê das curvas de indiferença não se

cruzarem.

Se considerarmos uma curva u1, temos que o consumidor é

indiferente às cestas A e B. E se considerarmos uma curva u2, temos que o

consumidor é indiferente às cestas A e C, sendo A o ponto de interseção entre

as duas curvas. Isso equivaleria a dizer que o consumidor é indiferente às

cestas B e C. Entretanto, isso iria contra a premissa de que o consumidor

sempre irá preferir mais mercadorias a menos. Logo, as curvas de indiferença

não podem cruzar-se.

Se a renda do consumidor ficar menor, sua curva diminui. A

restrição orçamentária é que define sua curva de indiferença.

b. Restrição Orçamentária

Orçamento é o plano financeiro estratégico de uma administração

para determinado exercício. Aplica-se tanto ao setor governamental quanto ao

privado.

c. Orçamento Empresarial

A maioria das empresas de grande porte e multinacionais têm

entre suas responsabilidades desenvolver orçamentos para seus períodos de

operação. Um orçamento empresarial deve detalhar quais serão as receitas e

despesas da companhia dentro de períodos futuros. A elaboração de um

orçamento deve sempre ser feita com base nas previsões, nunca limitando a

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sua elaboração ao histórico, aos resultados e pressupostos passados. A

adopção de uma estratégia deste tipo, de elaboração de orçamentos

exclusivamente com base nos pressupostos passados constitui um erro

estratégico, cujo resultado é invariavelmente o desperdício. Recorrendo a uma

imagem simples, elaborar um orçamento desta forma é como conduzir um

carro com os olhos exclusivamente postos no retrovisor. Um bom exemplo

disto mesmo é o orçamento geral do Estado português, em que se verifica que

os gastos dos últimos dois meses do exercício são cerca de dez vezes

superiores ao do restante tempo do mesmo, no sentido de cada departamento

minimizar o risco de ser alvo de cortes orçamentais no futuro. As empresas que

elaborem os seus orçamentos com base unicamente no seu histórico revelam

uma tremenda falta de objectivos. Em suma, quem não conhece o seu rumo,

não tem ventos favoráveis. Uma vez delineados os objectivos estratégicos, que

têm necessariamente que ser quantificados e pressupõem um consciência

plena da situação em que a organização se encontra, ficarão a cargo da

diversas áreas operacionais as iniciativas, regidas pelos planos de actividade.

O orçamento, resultará precisamente do somatório destes planos de

actividade, sendo que este período é vulgarmente designado por período de

consolidação orçamental. Entende-se assim a necessidade de haver

envolvimento pleno e coordenado de toda a organização na elaboração do

Orçamento. Em síntese, um orçamento é um processo multi cíclico que culmina

no equilíbrio entre os objectivos estratégicos, as iniciativas e os meios

financeiros adequados à execução do mesmo. Um orçamento equilibrado

pressupõe realismo, no sentido de não ser demasiadamente modesto,

promovendo a desmobilização, nem demasiadamente irreal e inatingível, o que

implica enorme sensibilidade de quem o elabora. De notar que a sensibilidade,

enquanto virtude, não consta nos manuais, antes deriva da curva da

experiência e da intuição, será também decisiva na resolução de problemas

resultantes do orçamento, nomeadamente no combate aos vícios orçamentais

e na interpretação de desvios ao mesmo. Embora não haja nenhum valor

percentual previamente fixado para limitar os desvios orçamentais, eles

carecem necessariamente de justificação. Desta forma, um orçamento é um

instrumento de gestão. É um instrumento de implementação da estratégia da

empresa. É um instrumento de motivação, de comunicação e de avaliação.

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d. Orçamento Participativo

Em algumas cidades do Brasil, foi implementada uma política

inovadora na criação dos orçamentos públicos com a participação dos

cidadãos na escolha das prioridades de investimentos: o Orçamento

Participativo. Trata-se de uma consulta popular a respeito do destino dos

recursos a serem investidos durante o ano pelas prefeituras. No entanto,

geralmente a influência popular é bastante pequena nas decisões.

e. Períodos orçamentários

Os períodos mais comuns para o levantamento orçamentário são

: Próximos 12 meses (Orçamento Anual), orçando totais para cada mês,

totalizações por trimestre quarter americano e Business Plan ou Orçamento

Plurianual ou de Capital, que corresponde ao orçamento dos próximos 5 anos.

No Brasil, o ano subsequente ao da aprovação regular do

Orçamento Anual (chamado de Orçamento - Programa) é denominado de

exercício ou exercício financeiro. Assim, pode-se definir o exercício como o ano

em que há a "execução orçamentária". Já o ano de preparação ou de

aprovação orçamentária pode ser chamado de ano-calendário (como faz a

legislação tributária) ou ano civil (se coincidir com 365 dias).

f. Conteúdo orçado

Os orçamentos anuais podem ser divididos em : Despesas,

Receitas e Caixa, este último também conhecido pelo nome de Fluxo de Caixa

Projetado. Essa formatação permite que haja uma integração com as contas

contábeis, facilitando o acompanhamento da "execução orçamentária". Já o

Orçamento Plurianual, é mais comum de se dividir em Programas, Projetos e

Atividades, como se utiliza na Contabilidade pública Brasileira.

Como informações adicionais do orçamento de Despesas, pode-

se ter as informações de Ativo Fixo e Posições - o primeiro indicará a previsão

de despesas com depreciação de bens no período, e o segundo uma projeção

da quantidade de funcionários/cargos alocados por departamento para o

próximo período, destacando admissões ou demissões.

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g. Cenários orçamentários

Um orçamento também é dividido ou classificado por cenários, um

cenário significa uma versão de conteúdo orçamentário, portanto cenários

diferentes demonstram valores diferentes para a mesma informação a ser

orçada. Os cenários mais comuns são: Exibição de Dados Históricos, Cenário

Inicial, Revisões, e Cenário Final, este último é a versão aprovada, que será

utilizada para acompanhamento orçamentário.

h. Fases orçamentárias

0 - Tempo Zero. Um orçamento empresarial é elaborado em

fases, o que permite que ao longo do tempo gasto para desenvolver um

orçamento, todos os níveis da empresa sejam envolvidos neste trabalho.

Portanto a fase orçamentária tem relação direta com o momento no tempo em

que o orçamento está sendo desenvolvido. As fases mais comuns do são

Inicial, Revisões e Final.

1 - Dados. Levantamento dos dados e informações principais:

Balanço Séries Históricas Informações Físico-contábeis Outras informações

estatísticas

2 - Análise do Orçamento. Análise dos Planos Estratégicos, Tático

e Operacional e das informações coletadas, visando alcançar as metas da

empresa.

3 - Composição do Orçamento.

Processo de elaboração do Fluxo Orçamentário:

Histórico das realizações;

Premissas;

Previsões - estimativas p/ próximo exercício;

Planilhas Eletrônicas (cálculos, tabelas etc.);

Relatório preliminar.

4 - Análise da Proposta Orçamentária. A proposta orçamentária

(relatório preliminar) é encaminhada aos órgãos de decisão: (sim) - se

aprovada segue p/ implantação; (não) - não aprovada retorna para tempo

anterior.

5 - Implantação. Implantação da Proposta Orçamentária para o

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próximo exercício; preparação do relatório final.

i. Orçamento informatizado

Empresas de grande porte dispõem de sistemas informatizados

que auxiliam o processo de orçamentação, fazendo rollout, dispondo de

workflow para aprovação e inclusive realizando projeções, quando integrados a

sistemas de planejamento. Alguns dos sistemas informatizados existentes no

mercado para essa função são: Tagetik CPM, Gesplan S/A, ProphixAdaytum,

Hyperion, Peoplesoft Budgeting EPM, SAPBW-SEM, S2B-ForBudget M/Legate.

Esses softwares são destinados à orçamentação de empresas de grande porte

e são classificados como softwares de BI - Business Inteligence.

No acompanhamento da "execução orçamentária" há o auxílio do

ramo da Controladoria, embora esse segmento da atividade contábil necessite

trabalhar com os chamados "itens controláveis", deixando de lado os

chamados "itens 'não controláveis", que podem corresponder a diversos

elementos patrimoniais relacionados na Contabilidade.

j. Empresas sem orçamento

Uma corrente de financistas mais recente criou a teoria da

"Empresa sem Orçamento", "Budgetless", essas empresas seguem a premissa

de não efetuarem um orçamento prévio para suas despesas e receitas em um

determinado período, sendo assim, estarão susceptíveis a surpresas em seus

controles orçamentários.

k. Utilidade Marginal

A expressão "marginal" é muito utilizada em economia e pode

ser apresentada como significado acréscimo. Desta forma, utilidade marginal

nada mais é do que o acréscimo de utilidade que se verifica quando é

consumida mais uma unidade do bem.

Enquanto não é atingida a saciedade, a utilidade marginal é

sempre positiva, ou seja, existirá sempre algum acréscimo de utilidade

quando é consumida mais uma unidade do bem. Contudo, devido à Lei das

Utilidades Marginais Decrescentes, este acréscimo de utilidade é cada vez

menor. Por exemplo, quando se consome a primeira maçã, é retirada uma

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determinada utilidade; ao consumir a segunda maçã a utilidade total

aumenta, mas o incremento é inferior ao que se verificou com o consumo da

primeira maçã; quando se consome a terceira maçã, supondo que ainda não

se atingiu a saciedade, a utilidade volva a aumentar mas o incremento volta a

reduzir-se, e assim sucessivamente.

i. Apresentação de exemplo numérico

Apresentação de um exemplo numérico onde é possível

verificar que a utilidade (U) aumenta à medida que é consumida mais uma

unidade do bem (Qtd) mas aumenta com acréscimos cada vez menores, isto

é, a utilidade marginal é decrescente:

Q

td U

U

mg

0

0

,0 -

1

1

0,0

1

0,0

2

1

7,5

7

,5

3

2

3,1

5

,6

4

2

7,3

4

,2

5

3

0,5

3

,2

6

3

2,9

2

,4

7

3

4,7

1

,8

8

3

6,0

1

,3

Qtd - Quantidade consumida do bem

U - Utilidade total

Umg - Utilidade marginal

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3. Comportamento do consumidor

Comportamento do consumidor é o estudo do quando, porquê,

como e onde as pessoas escolhem comprar ou não um produto. Combina

elementos da psicologia, sociologia, economia e antropologia social. Tenta

compreender o processo de tomada de decisão do comprador, tanto

individualmente como em grupo. Estuda as características dos consumidores

individuais, através de variáveis demográficas e comportamentais, numa

tentativa de compreender os desejos das pessoas. Também tenta avaliar a

influência sobre o consumidor de grupos, como a família, amigos, grupos de

referência e a sociedade em geral.

O estudo de comportamento do consumidor é baseado nos

comportamento de consumo, com o consumidor a desempenhar três funções

distintas: utilizador, pagador e comprador. O marketing de relacionamento é um

ativo importante para análise de comportamento do cliente, pois tem um grande

foco na redescoberta do verdadeiro significado do marketing através da

reafirmação da importância do cliente ou comprador. Uma maior importância é

também colocada na retenção de clientes, gestão da relação com o cliente,

personalização, personalização e marketing de um para um.

3.1 A Personalidade e sua Influência no Comportamento dos

Consumidores

O conhecimento sobre a personalidade de seus consumidores

tem sido hoje um dos maiores desejos das empresas que pretendem estar

competitivas e fidelizadas. Estas empresas buscam encontrar qual a relação às

diferenças de consumo baseadas nas características das personalidades de

seus clientes. Elas acreditam que encontrando esta relação encontrarão o

segredo para estarem sempre oferecendo aquilo que o consumidor espera que

o ofertem.

A personalidade representa o que há de mais individual em cada

um de nós, bem sua importância nos nossos diversos comportamentos. E foi

diante desta diversidade de comportamento que nós seres humanos

apresentamos, inclusive no momento de aquisição de produtos e serviços que

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os estudiosos de começaram a perceber que cada consumidor forma os seus

hábitos de compras a partir de sua personalidade, por isso a necessidade de

um marketing de personalização.

Conhecendo a personalidade de seus consumidores o mercado

poderá utilizar-se de uma abordagem de mercado segmentado.

A partir do momento que o mercado conhece um pouco mais

sobre a personalidade de seus consumidores vários e diferenciados tipos de

estratégias de marketing poderão ser desenvolvidas e aplicadas aos diferentes

tipos de consumidores. É como se houvesse uma espécie de personalização

de estratégia, ajustadas para características específicas. Pessoas que

possuam em comum algumas identificações são agrupadas e a elas são

lançadas abordagens com as quais as mesmas irão se identificar. Este tipo de

abordagem fará com que os grupos se sintam mais satisfeitos e se identifiquem

com a abordagem que lhe está sendo dirigida. O lançamento de um novo

modelo de notebook poderá obter bastante sucesso se lançado em uma revista

destinada para executivos. Da mesma forma, as mulheres lidadas em moda

ficarão bem contentes se receberem em primeira mão a notícia das tendências

para o ano que vem. O mercado, na sua busca em se aproximar mais de seus

consumidores, passa a se dividir criando o que chamamos de nichos. Assim,

poderemos ter nichos por sexo, idade, posição social, hábitos de compra,

dentre outros. Estes nichos passam a fazer parte dos bancos de dados das

empresas que deles irão se utilizar para uma próxima abordagem. Vale a pena

ressaltar que esta estratégia apresenta suas desvantagens e uma delas é

quanto ao seu custo. Uma abordagem desse tipo requer programas de

computador específicos para atingir cada nicho.

• Motivação

a. Impulso Interno

O que representa o Impulso Interno? O impulso interno é aquele

que nasce no nosso próprio interior, onde somente nós seremos responsáveis

por gerá-lo. Diz respeito ao poder que nós temos de nos auto motivar, de

encontrar razões para que a motivação aconteça. Claro que esta não é regra

geral, porque nem todos nós possuímos a mesma capacidade de

automotivação. Algumas pessoas são por natureza bastante motivadas, estão

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sempre com astral elevado e constantemente fazendo a alegria de outros,

inclusive em situações, para muitos, consideradas difíceis. Por outro lado,

existem aquelas que nunca veem saída para os problemas, por mais simples

que eles sejam. São aquelas pessoas que estão sempre reclamando da vida. E

o Impulso Externo? São aqueles que advêm do próprio meio social, ou seja,

nascem externos a nós, porém nos influenciam fortemente. Partem de fora

para atingir o nosso interior. Eles estão sempre nos rodeando e nos atingindo

diretamente. A intensidade de sua influência em nosso comportamento irá

depender do grau de importância que dispensamos a ele e aonde o mesmo se

origina.

Se comprarmos uma roupa nova para irmos a um jantar e

ouvirmos de nosso irmão o comentário de que a roupa não nos caiu bem,

obviamente ficaremos levemente contrariados e rapidamente esqueceremos o

comentário. Mas, se nesta mesma noite, ao encontrarmos com nosso

namorado (a) e ouvirmos dele (a) o mesmo comentário certamente teremos

perdido a noite, tamanha será nossa contrariedade. Isso ocorre porque

dispensamos maior ou menor nível de importância às situações ou pessoas. E

cada vez que algo sai diferente do que consideramos ideal estarmos alterando

nosso Ciclo Motivacional. O Ciclo Motivacional existe uma série de variáveis

que são responsáveis por nosso estado motivacional. Estas variáveis formam

os motivos que nos levam a determinados atos ou a não realização destes.

Existirá sempre um porque para cada comportamento, ou seja, existe sempre

um motivo. E esses motivos estão presentes a cada momento de nossas vidas,

mesmo nos atos mais cotidianos estamos sendo influenciados por estes

motivos, que nos movem a algum tipo de comportamento. São estes motivos

que formam o que chamamos de Ciclo Motivacional. Quando todos os

elementos motivacionais da nossa vida estão em ordem, dizemos que nosso

ciclo está completo ou fechado. Do contrário, se algo não vai bem,

imediatamente ocorrerá uma ruptura em nosso ciclo motivacional, o que

alterará nosso estado de motivação. Segundo o Dr. Ricardo Moreno, médico

psiquiatra e professor do Instituto de Psiquiatria da Universidade de São Paulo.

Tristeza é um fenômeno normal que faz parte da vida psicológica de todos nós.

Depressão é um estado patológico. Existem diferenças bem demarcadas entre

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uma e outra. A tristeza tem duração limitada, enquanto a depressão costuma

afetar a pessoa por mais de 15 dias.

A Teoria Motivacional de Maslow um dos estudos mais importante

dentro das teorias motivacionais foi desenvolvido por Abraham Maslow. Ele nos

cita um comportamento totalmente comandado pelas necessidades humanas

dispostas hierarquicamente. Seu estudo, intitulado Hierarquia das

Necessidades nos sugere que as necessidades de nós, seres humanos

obedecem a uma determinada escala de prioridade, onde uma determinada

necessidade somente será suprida quando as necessidades dispostas no nível

inferior estiverem satisfeitas.

Nossa percepção se altera a medida que vamos adquirindo mais

conhecimento e familiaridade com o que nos rodeia. Quanto mais conhecemos

mais percebemos, positiva ou negativamente. A nossa percepção acontece em

três níveis ou dimensões:

• Afetiva - que comporta nossas expectativas e necessidades;

• Cognitiva – representando os conhecimentos e informações que

adquirimos;

• Valorativa – onde se situam nossas crenças e ideologias.

Nossos valores recebidos por nossos pais e amigos. Quando nos tornamos

consumidores, será a nossa percepção a responsável pela maneira como

vemos e sentimos o que a nós está sendo oferecido ou o que estamos

procurando adquirir. É por este motivo que existem diferentes tipos de

abordagens aos consumidores.

b. Percepção

Para Kotler e Armstrong (1993, p. 89), percepção é um processo

pelo qual as pessoas selecionam, organizam e interpretam informações para

formar uma imagem significativa do mundo.

A pessoa motivada está pronta para agir e a maneira como ela

realmente age é influenciada por sua percepção da situação, pois as pessoas

percebem a mesma situação de maneira diferente e também captam um objeto

de estímulo pelas sensações, que caminha através dos cinco sentidos: visão,

audição, olfato, tato e gustação. Portanto, cada pessoa percebe, organiza e

interpreta as informações sensoriais de forma individual.

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De acordo com os autores Mowen e Minor (2003, p. 45), A

percepção é um processo por meio do qual indivíduos são expostos às

informações, prestam atenção nela e a compreendem.

O processo perceptivo segundo Gade (1998) é seletivo, pois é

necessária uma proximidade física para que haja estimulação dos órgãos dos

sentidos. O sistema sensório permite que a pessoa entre em contato com o

mundo e tudo que há nele.

Segundo Wagner III e Hellenbeck (2000), os consumidores no

momento em que fazem a aquisição de um produto e ou serviço tomam a

decisão através da percepção ao objeto em questão. As pessoas utilizam-se

primeiramente de uma avaliação intrínseca do que irá adquirir e posteriormente

escolhe dentre as diversas variáveis extrínsecas existentes para o produto e ou

serviço que mais chamou a sua atenção perceptiva.

As decisões de compra são processadas em dois estágios o da

sensação e o da percepção, que de acordo com Braghirolli et at. (2000), podem

também ser consideradas como estágios da recepção e da interação de

informações. Gade (1998) define que os processamentos das informações

atuam no sistema sensório - representado pelos órgãos dos sentidos, e o

sistema conceitual representado por conceitos mentais aprendidos.

Braghirolli et at. (2000) definem sensação como sendo uma

simples consciência dos elementos sensoriais e da extensão da realidade, a

qual o autor nomeia de mecanismo de recepção de informações. A percepção

supõe as sensações seguidas dos significados que lhes são conferidos como

resultado da experiência anterior da pessoa, sendo definido como mecanismos

de interpretações de informações.

Para Gade (1998), a percepção é definida como sensações

acrescidas de significados. Através dos processos perceptivos os

conhecimentos sensoriais são agregados ao que já existe retido de

experiências anteriores para se obter significado. Resulta assim em decodificar

estímulos e, portanto, relacionar componentes sensoriais externos com

componentes significativos internos para o comportamento de compra.

Conforme Sperling e Martin (1999), a percepção é a ação de

decodificar um estímulo registrado no cérebro, através dos mecanismos

sensoriais. Os autores comentam que embora os mecanismos de recepção dos

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estímulos sejam percebidos de uma pessoa para a outra, a interpretação

destes estímulos pode diferenciar-se, pois a percepção de compra de cada

pessoa representa a verificação de uma situação presente em relação às

experiências passadas das pessoas.

A percepção segundo Day (1970), é um conjunto de processos

pelos quais as pessoas mantêm contato com o ambiente. Para sobreviver num

ambiente de objetos e eventos físicos, as pessoas precisam ajustar-se

continuamente à variedade de situações existentes que as cercam e estão em

constantes mudanças. A soma dos processos envolvidos em todo o ambiente é

a percepção.

Para Kotler (2000) o resultado deste processo influencia tanto a

motivação das pessoas, quanto na maneira como irão agir devido à percepção

que as pessoas possuem da situação de aquisição de um produto e ou serviço.

A percepção não depende apenas dos estímulos físicos, mas também da

afinidade desses estímulos com as condições internas e externas que as

pessoas possuem.

Conforme Oliveira (1999), a percepção está se transformando

cada vez mais num processo complexo, que se distancia das convicções

fisiológicas e órgãos sensoriais, apesar de depender das atividades desses

órgãos. Para poder explicar o funcionamento da percepção, deve-se levar em

conta tanto a avaliação simbólica quanto a origem sócio-cultural dos processos

psicológicos. A percepção das pessoas do ambiente não acontece devido aos

atributos físicos isolados, mas sim de acordo com termos de objetos, eventos e

situações rotulados pela linguagem e aceitos pela sociedade. A primeira

impressão que o consumidor tem de um produto, de uma loja ou até de um

atendente algumas vezes é decisiva para uma escolha.

Mowen e Minor (2003, p. 45):

O envolvimento do consumidor é definido como a importância

percebida ou o interesse pessoal em relação à aquisição, ao consumo e a

disposição de uma mercadoria, serviço ou idéia.

Para Kotler (2000), o processo de percepção é formado pela

atenção seletiva, distorção seletiva e retenção seletiva, são seletivos porque o

autor afirma que as pessoas direcionam esses componentes conforme suas

preferências. Para o autor, mesmo aqueles estímulos que chamam a atenção,

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muitas vezes não conseguem desenvolver o que foi planejado. Isto ocorre

devido à distorção seletiva, que é a tendência de alterar a informação em

significados pessoais e interpretá-la de maneira que se ajeite aos pré-

julgamentos. A retenção seletiva é constituída pelo fato de que as pessoas se

esquecem do que vêem, mas tendem a reter informações que apóiam suas

crenças e atitudes. Por esses motivos tendem a lembrar os pontos positivos

referidos a um produto e ou serviço de preferência e esquecer os pontos

positivos expostos a respeito de produtos e ou serviços concorrentes.

• Aprendizagem

a. Teoria Estimulo–Resposta

A aprendizagem para Skinner é fruto de condicionamento

operante, ou seja, um comportamento é premiado, reforçado, até que ele seja

condicionado de tal forma que ao se retirar o reforço o comportamento continue

a acontecer.

Como lembra Block (2003, p. 13), “o condicionamento exclui

qualquer consideração sobre pensamentos, sentimentos, intenções, em geral,

nos processos mentais ligeiros, e se preocupa, exclusivamente, com causas

completamente externas à mente e passíveis de observação”.

A teoria de Skinner apoia-se a ideia de que o aprendizado tem a

função de mudança no comportamento manifesto. O condicionamento operante

é baseado na lei do efeito de Thorndike, segundo a qual o comportamento que

produz bons efeitos tende a se tornar mais frequentemente, enquanto que o

comportamento que produz maus efeitos tende a se tornar menos frequente.

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As mudanças no comportamento são o resultado de uma resposta

individual a eventos (estímulos) que ocorrem no meio. Quando um padrão

Estímulo-Resposta (S-R) é reforçado (recompensado), o individuo é

condicionado a reagir.

• Teoria Cognitiva

A Teoria Cognitiva foi desenvolvida pelo suíço Jean Piaget (1896

– 1980).

Os princípios que foram base para o trabalho de Piaget são

conhecidos como o conceito da adaptação biológica, portanto não foram ideias

originais. Piaget tomou esse conceito pré-existente e o aplicou sabiamente ao

desenvolvimento da inteligência dos indivíduos à medida que amadurecem, da

infância até a vida adulta, baseado em sua própria conclusão de que a

atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento “total” do

organismo.

A teoria de Piaget sobre o desenvolvimento cognitivo classifica o

desenvolvimento em quatro etapas, e comprova que os seres humanos

passam por uma série de mudanças previsíveis e ordenadas. Ou seja,

geralmente todos os indivíduos vivenciam todos os estágios na mesma

sequência, porém o inicio e o termino de cada estágio sofre variações dadas às

diferenças individuais de natureza biológica ou do meio ambiente em que o

individuo está inserido.

Importante salientar a definição de aprendizagem na concepção

de Piaget. Ele separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras:

aprendizagem e desenvolvimento.

A aprendizagem faz referência a uma resposta particular,

aprendida em função da experiência, obtida de forma ordenada (sistematizada)

ou não. Já o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato. Responsável,

portanto pela formação do conhecimento.

Para Piaget, a aprendizagem se dá através dos processos de

assimilação, acomodação e os esquemas.

O desenvolvimento passa pelos seguintes estágios de

desenvolvimento de acordo com Piaget:

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- Sensorial-motor (0 – 2 anos): Ao nascer, o bebe tem padrões

inatos de comportamento, como agarrar, sugar e atividades grosseiras do

organismo, segundo Piaget. As modificações e o desenvolvimento do

comportamento ocorrem como resultado da interação desses padrões inatos

(semelhantes a reflexos) com o meio ambiente. O bebê então começa a

construir esquemas para assimilar o ambiente.

Nesse estágio, seu conhecimento é privado e não tocado pela

experiência de outras pessoas (o mundo é ele).

– Pré-operações (2 – 7 anos): O período pré – operatório abrange

a idade de 2 a 7 anos e é dividido em dois períodos: o da Inteligência Simbólica

(dos 2 aos 4 anos) e o período Intuitivo (dos 4 aos 7 anos)

– Operações concretas (7 – 11 anos): O individuo consolida as

conservações de número, substancia, volume e peso. Desenvolve também

noções de tempo, espaço, velocidade, ordem, casualidade. Organiza então o

mundo de maneira lógica e operatória. É capaz de estabelecer compromissos,

compreende as regras podendo ser fiel a elas.

– Operações formais (11 – 15 anos): No período formal as

estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível mais elevado de

desenvolvimento, e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico a todas as

classes de problemas. Enfim, é a “abertura para todos os possíveis”.

A contribuição de Jean Piaget é inegável, até para aqueles que

consideram a Teoria Cognitiva insuficiente para explicar como o

desenvolvimento e a aprendizagem acontecem.

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4. Consumo

O consumo é a atividade que consiste na fruição de (bens) e

serviços pelos indivíduos, pelas empresas ou pelo governo, e que implica a

posse e destruição material (no caso dos bens) ou imaterial (no caso dos

serviços). Constitui-se na fase final do processo produtivo, precedido pelas

etapas da produção, distribuição e comercialização.

4.1 Bens e serviços

Em economia, a produção é dividida em bens físicos e serviços

intangíveis. Considera-se que o consumo de bens e serviços produz utilidade.

Satisfazemos nossas necessidades e desejos através do

consumo de bens e serviços. Os bens são itens que podemos ver e tocar, tais

como um livro, uma caneta, sal, uns sapatos, um chapéu, uma pasta, etc. Os

serviços são prestados por outras pessoas a quem os utiliza, como por

exemplo, um ato médico, cortar a relva, cortar o cabelo ou servir comida num

restaurante.

Muitas vezes nos deixamos levar por esses tais bens e serviços

até o ponto de esquecermos nossas obrigações e tarefas. Cada vez mais eles

estão tomando conta da sociedade,pois surgem cada vez mais as opções de

publicidade.

4.2 Consumo privado

É realizado pelas famílias e pelas empresas pertencentes à

iniciativa privada, que como agente econômico, utilizam o rendimento que

obtêm na atividade produtiva para comprar bens e serviços necessários à

satisfação de suas necessidades, tais como: alimentação, vestuário, habitação,

divertimentos e outros.

4.3 Consumo público

O consumo não se restringe às familias, mas também à

Administração Pública. O consumo feito pela Administração Pública é o

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consumo público, pois esta consome bens e serviços necessários à sua

atividade.

4.4 Modelos de consumo

John Maynard Keynes (1936) - modelo usado para explicar os

factores de influência na evolução dos sistemas económicos. Considera o

investimento como motor do progresso e que corresponde à propensão a

consumir, manifestação directa do dinamismo dos consumidores. O seu

modelo põe em evidencia três tendências fundamentais:

o incitamento a investir;

a preferência pela liquidez

a propensão a consumir

O seu sistema económico está determinado por duas grandes

categorias de factores: os dados e as variáveis. Vejamos:

1- Dados classificados em sete grupos e com referência a

uma dimensão psicológica:

a. Volume e qualificação da mão-de-obra;

b. Quantidade e qualidade dos elementos disponíveis;

c. Nível tecnológico

d. Intensidade da competência;

e. Gostos e hábito dos consumidores;

f. Atitudes dos produtores face ao trabalho;

g. Estrutura social em geral;

2- As variáveis independentes e dependentes:

a. Variáveis independentes:

i. Análise económica;

ii. Propensão a consumir;

iii. A curva da eficacidade marginal do capital;

iv. Taxa de interesses.

b. Variáveis dependentes:

i. Volume de emprego;

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ii. Produto nacional medido em unidades de salário;

George Katona – os gastos importantes são do tipo discricional e estão sujeitos

a verdadeiras decisões, em contraste com a ideia de comportamento habitual.

Os gastos não são respostas de tipo automático às alterações de valor nos

índices económicos, como, por exemplo, os ganhos obtidos. Não é suposto

que a um ganho maior correspondam maiores gastos e vice-versa. Há

ocasiões em que os gastos superam os ganhos e outras em que maiores

ganhos provocam maior poupança. Para Katona, a alternativa encontra-se nas

expectativas, que não são mais do que uma subclasse das atitudes que se

projectam no futuro e implicam selectividade. Podemos esquematizar a sua

teoria da seguinte forma:

S P C

↑ ↓

←←←←←

S – Corresponde às condições e situações económicas

objectivas, tais como recessão, taxa de desemprego, inflação, etc.

P – Corresponde às características pessoais dos agentes

económicos, tais como as aspirações, as expectativas e os estilos de vida.

C – Corresponde aos comportamentos de compra, a utilização e

disposição de bens e serviços.

O consumidor influencia as flutuações económicas através dos gastos ou

poupanças que faz.

4.5 Consumo sustentável

O Consumo sustentável ou Consumo responsável é um

comportamento que incorpora o fato de que os recursos são limitados, e

corresponde a um engajamento ativo cívica para a qualidade de vida pessoal e

coletiva.

Sabemos hoje em dia, que a crise ecológica mundial também é

resultado de um consumo sem sentido e inconsciente atualmente presente em

muitas sociedades modernas. Podemos afirmar que a crise ambiental também

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é responsabilidade do consumidor, já que ele também é responsável pelo pós-

consumo do produto com o descarte. Mas essa crise também se deve a que a

decisão de um consumo ecológico ainda está muito no âmbito pessoal, da

educação e percepção individual, a qual o consumidor pode querer seguir ou

não.

O consumo já é o maior desafio ambiental do presente século,já

que teremos uma nova e crescente classe média dos países emergentes como

Brasil, China, Índia que agora podem e querem consumir como os americanos,

mas ainda não são totalmente conscientes sobre o impacto do seu estilo de

vida no ambiente.

Diante da constatação da crise ecológica atual e a culpa também

do consumo, surge a ideia do consumo sustentável.

O consumo sustentável baseia-se na ideia de que o planeta não

pode suportar os velhos padrões utilizados nas últimas décadas para a

extração, produção, comercialização e descarte de bens.

Quando fala-se sobre consumo sustentável, sabemos que as

pessoas não vão parar de consumir mas precisam fazer isso de forma muito

mais consciente e também reduzindo o seu consumo.

Consumir de maneira sustentável significa consumir melhor e

menos levando em consideração os impactos ambientais, sociais e

econômicos das empresas e dos seus produtos (cadeias produtivas).

Este consumo precisa ser sustentável em todos os sentidos:

desde a compra, uso e até o descarte. É importante questionar-se sobre o

consumo pessoal sempre, como pode ser reduzido e melhorado em qualidade.

A Terra possui em 2009 6,8 bilhões de habitantes - o dobro desde

a década de 1960 e quatro vezes o que havia há apenas um século. A

população humana continua a se expandir mais de 200.000 pessoas por dia, o

que significa aumento significativo de novos consumidores.

Com países como Brasil e Índia aumentando a demanda por bens

de consumo, a expectativa é que apenas uma mudança significativa em

hábitos de consumo aliada às novas formas de produção poderá, de alguma

forma, provocar uma mudança benéfica.

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4.6 Propensão marginal a consumir

A Propensão marginal a consumir mede quanto se incrementa no

consumo de uma pessoa quando há um acréscimo em sua renda disponível (a

renda disponível depois do pagamento dos impostos) em uma unidade

monetária.

a. Fatores que afetam a propensão marginal a consumir

Naturalmente, este conceito não é económico ou autónomo e vem

com uma variedade de rodeios com ele. Aqui estão alguns fatores que afetam

a propensão marginal a consume.

1. Recessão: Depois de enfrentar um grande problema, que já

dura há quase dois anos até agora, não se pode simplesmente ignorar o

alcance dos impactos de uma recessão económica. Durante uma recessão, a

propensão marginal a consumir das pessoas é geralmente mais baixa, como as

pessoas escolhem para pendurar sobre a e guardar cada centavo que eles

podem colocar suas mãos. Por outro lado, durante um período de expansão

com o aumento dos salários, a propensão marginal a consumir será muito

maior.

2. Volatilidade Monetária: Como é a sua moeda estável? A taxa

de câmbio flutuar muito, quando você compará-lo com outras moedas? Qual é

a taxa de inflação como? É o PIB mostrando um crescimento estável durante

um longo período de tempo? Porque, se a moeda oscila muito e que a inflação

é muito alta, a propensão marginal a consumir será relativamente menor, pois

as pessoas tendem a gastar os seus rendimentos mais prudente.

3. Idade da Amostra: É amplamente e talvez com razão supor,

que o lote mais novo tende a gastar muito mais o que o velho muito. Então, se

a população amostral você está assumindo para testar a propensão marginal a

consumir é um conceito mais jovem muito, mais frequentemente do que não, a

propensão marginal a consumir é relativamente maior.

4. Segurança do trabalho: Se você trabalha para o governo sobre

as forças armadas, as chances são bastante elevados que você nunca pode

perder o seu emprego. E com uma garantia de emprego, temos o direito de se

sentir um pouco relaxado com sua despesa em relação a dizer que alguém que

tem a espada do desemprego oscilando direita acima de sua cabeça, pronto

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para cair a qualquer momento. Assim, para pessoas em um tipo mais seguro

de trabalho, a propensão marginal a consumir é maior.

Então, essa discussão mais ou menos, coloca para descansar todas as suas

dúvidas sobre o que é propensão marginal a consumir. Propensão marginal a

consumir é menor de uma teoria em si e mais de um termo básico e

amplamente ocorrendo na economia Keynesiana, em que a situação

macroeconómica de um país está em estudo. Ela simplesmente estabelece a

probabilidade de passar mais de economia.

b. Fórmula Matemática

A propensão marginal ao consumo se define como a variação do

consumo a uma nova renda disponível, pode ser expressa matematicamente

derivado da seguinte forma:

;

que explica como as mudanças de consumo mudam quando a

renda muda[2]. Na análise do consumo keynesiana, formulamos a seguinte

expressão para o consumo:

;

É considerada válida para intervalos de variação dos resultados

em que a PMC permanece aproximadamente constante:

= Consumo

= Consumo autônomo ou fixo.

= Propensão marginal a consumir

= Renda disponível

= Propensão marginal a poupar.

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c. Exemplo

Se a propensão marginal a consumir é 1, o indivíduo gasta

completamente toda a nova renda que adquire. Se fosse 0, então pouparia

toda a nova renda.

Se a propensão é 1, o indivíduo ou a economia não irá poupar[3].

No caso de ser inferior a 1, existe certa propensão marginal a poupar que é

, e há uma acumulação de dinheiro seja pela economia como um

todo ou individual. A propensão marginal a poupar depende, como visto a partir

do ponto de vista endógeno ao modelo, da capacidade de poupança que tem a

economia, e da possibilidade desta. Se espera que (b) tenha um valor mais alto

em economias mais desenvolvidas[4].

Variação da PMC

d. Outros conceitos

Não se deve confundir propensão marginal a consumir com a

propensão média a consumir (PMCm), que é o percentual que o indivíduo

consome de acordo com sua renda. Na verdade, dada a convexidade da

função consumo é satisfeito se:

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