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Indice: Agradecimentos:...................................................... 2 Capitulo I:.......................................................... 3 Introdução:.......................................................... 3 Objectivos Gerais:................................................... 4 Objectivos Especificos:.............................................. 4 Metodologias......................................................... 4 Organização do trabalho.............................................. 4 Capitulo II.......................................................... 5 Coceitos Basicos..................................................... 5 DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DA MINERAÇÃO DO CARVÃO.....................6 DESCOBERTA DO CARVÃO................................................. 6 Constituintes:....................................................... 6 Qualidade............................................................ 7 Capitulo III:........................................................ 9 Tratamento de Carvão Mineral.........................................9 OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS.............................................. 11 Operações Unitárias São assim Classificadas:........................19 Capitulo IV:........................................................ 20 Conclusão........................................................... 20 BIBLIOGRAFIA........................................................ 21 1

Teorias de Tratamento de Carvao

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Indice:Agradecimentos:2Capitulo I:3Introduo:3Objectivos Gerais:4Objectivos Especificos:4Metodologias4Organizao do trabalho4Capitulo II5Coceitos Basicos5DESENVOLVIMENTO HISTRICO DA MINERAO DO CARVO6DESCOBERTA DO CARVO6Constituintes:6Qualidade7Capitulo III:9Tratamento de Carvo Mineral9OPERAES FUNDAMENTAIS11Operaes Unitrias So assim Classificadas:19Capitulo IV:20Concluso20BIBLIOGRAFIA21

Agradecimentos:O grupo quer agradecer em primeiro lugar Deus, pois devemos a ele a nossa existncia, a possibilidade de ter f de acreditar que os caminhos que traamos so possveis de ser percorrido.As nossas famlias que sempre torceu por ns, pela nossa realizao e felicidade.

Capitulo I:Introduo:A indstria da minerao produz significativas quantidades de efluentes lquidos,como contrapartida de seus processos, cujasconcentraes de compostos inorgnicos e metais, entre outros componentes, esto bem acima dos padres mximos de lanamento estabelecido pela legislao.Desde o incio do processamento do carvo, ocontato do Run of Mine (ROM), que o minrio bruto extrado diretamente da mina, com a gua, faz com que ocorra ocarreamento dos elementos qumicos, causando alterao na qualidade fsico-qumica da gua excedente (UBALDO;SOUZA, 2008). Noprocesso de beneficiamento, conhecido como jigagem, a gua utilizada paraoxidar o minrio. Os lquidos excedentes deste processo proporcionam uma soluo aquosa, fortemente cida (conhecida como drenagem cida de mina,DAM). Esta rica em sulfato e ferro (nas formas Fe2+e Fe3+), alm de outros metais associados, causando a poluio do solo e da gua, prejudicando o abastecimento de gua, as atividades de pecuria e agricultura, gerando altosimpactos sociais e econmicos(CHAVES, 2008).

Objectivos Gerais: Fluxogramas em tratamento de Carvo (minrios); Fundamentos de cominuio; Objectivos Especificos:Apresentar os conceitos bsicos, principais equipamentos e variveis operacionais de britadores e moinhos utilizados na cominuio docarvo. No sero examinados detalhes mecnicos. Metodologias Baseado nos objectivos propostos, desenvolveu-se alguns procedimentos para que se pudessem atingir os objectivos. O grupo procurou na internet e em alguns manuais em formato fsico e registou-se dificuldades em encontrar o contedoOrganizao do trabalho Este trabalho esta estruturado em trs captulos, que esto organizados da seguinte forma:i. Capitulo 1:. informao introdutria do trabalho;ii. Capitulo 2: conceitos basicos e Historial do carvo;iii. Capitulo 3: desenvolvimento do trabalho;iv. Capitulo 4: informao final do trabalho.

Capitulo IICoceitos Basicos 2.1. Mineral todo corpo inorgnico de composio qumica e de propriedades fsicas definidas, encontrado na crosta terrestre. 2.2. Minrio toda rocha constituda de um mineral ou agregado de minerais contendo um ou mais minerais valiosos, possveis de serem aproveitados ecomicamente. Esses minerais valiosos, aproveitveis como bens teis, so chamados de minerais-minrio. O mineral ou conjunto de minerais no aproveitados de um minrio denominado ganga. 2.3. Carvo mineral uma rocha sedimentar combustvel, de cor preta ou marrom, que ocorre em estratos chamados camadas de carvo. As formas mais duras, como o antracito, podem ser consideradas rochas metamrficas devido posterior exposio a temperatura e presso elevadas. composto basicamente por carbono, enxofre, hidrognio, oxignio e nitrognio, alm de elementos vestigiais. Quanto maior o teor de carbono, mais puro se considera. Existem quatro tipos principais de carvo mineral: turfa, linhito, hulha e antracito (em ordem crescente do teor de carbono). extrado do solo por minerao a cu aberto ou subterrnea2.4. Concentrao significa, geralmente, remover a maior parte da ganga, presente em grande proporo no minrio. A purificao, por sua vez, consiste em remover do minrio (ou pr-concentrado) os minerais contaminantes que ocorrem em pequena proporo.2.5. A britagem a operao que fragmenta os blocos obtidos na lavra, mas como existe uma srie de tipos de equipamentos, esta operao deve ser repetida diversas vezes, mudando-se o equipamento, at se obter um material adequado alimentao da moagem. 2.6. A moagem a operao de fragmentao fina obtendo-se nela um produto adequado concentrao ou a qualquer outro processo industrial (pelotizao, lixiviao, combusto etc).DESENVOLVIMENTO HISTRICO DA MINERAO DO CARVO

A minerao de carvo durante dcadas foi intermitente e primitiva, somente passando a adquirirestatura de uma indstria moderna a partir da Segunda Guerra Mundial, ainda que em ritmo lentoe cheios de altos e baixos. Apenas recentemente ocorreu alguma recuperao, com a elevao dos preos e o maior consumo de carvo nos complexos termoeltricos, foi uma das primeiras fontes de energia utilizadas em larga escala pelo homem. Sua aplicao na gerao de vapor para movimentar as mquinas foi um dos pilares da Primeira Revoluo Industrial, iniciada na Inglaterra no sculo XVIII. J no fim do sculo XIX, o vapor foi aproveitado na produo de energia eltrica. O interesse reacendeu-se na dcada de 70, em conseqncia, sobretudo, do choque do petrleo, e se mantm em alta at hoje. Alm da oferta farta e, o comportamento dos preos outra vantagem competitiva.DESCOBERTA DO CARVO

A primeira descoberta de Carvo Mineral, provavelmente ocorreu na idade da pedra lascada.Um homo sappiens tentou queimar arbustos, folhas secas, e para proteger o fogo, cercou de pedras pretas, que se achavam soltas no cho da caverna. Durante a queima dos arbustos, as pequenas pedras pretas mais prximas do fogo, comearam a derreter, soltando fumaa esbranquiada e depois rolos de fumos marrons alaranjados .Em poucos minutos, comearam as longas labaredas, desprendendo muito calor, mais forte do que o dos arbustos e por perodo bastante prolongado. Para surpresa do homem, aps tanta chama desprendida da pedra, ela prpria comeou a se tornar incandescente, sem pegar fogo, porem desprendida mais calor do que os arbustos, e por muito mais tempo.Constituintes:Os principais constituintes elementais dos carves so chamados por macerais e eles podem ser classificados em trs grupos fundamentais:* Exinita,* Vitrinita e* Inertinitastituentes Podem ser identificados por via microscpica, e na identificao destesmicroscopicamente podem ser distinguidos um a outro pela sua cr, aparncia, e o seu grau derefletncia.Os elementos distinguveis macroscopicamente so os chamados de litotipos, pode se referir o vitrnio que compe leitos finos na camada de carvo, constituindo a parte lisa e brilhante; o clarnio semi-brilhante e mostra se fino estriado; o durnio tem aspecto opaco e superfcie rugosa aparecendo em leitos mais resistentes e, o fusnio que se apresenta em leitos foscos, fibrosos e friveis, sendo o nico litotipo que suja ao entrar em contato com as mos ou dedos.QualidadePara definir a qualidade do Carvo Mineral, so necessrios se referir trs pontos chavescomo sendo:Poder calorfico do carvo : a energia armazenada que, ao sofrer um processo de combusto, liberada para o ambiente,Teor de cinzas em sua composio : formado pelas parcelas incombustas resultante de todo processo decombusto. Toda substncia apresenta maior ou menor teor de cinzas, dependendo de sua composio. No mercado internacional de carvo, o teor de cinzas relativamente baixo, variando de 8 a 16 %, eTeor de enxofre na sua composio: O teor de enxofre um parmetro muito importante para o aspecto ambiental, pois influencia diretamente na emisso de xidos de enxofre. A queima de carvo com baixo teor de enxofre tende a ser o mtodo mais simples e mais barato para diminuir as emisses de SO2, porm existe uma grande dificuldade em se determinar a quantidade de carvo com baixo teor de enxofre disponvel no mercado

2.11. ImportnciaComeou a ser utilizado em larga escala, como fonte de energia, na poca da RevoluoIndustrial (sculo XVIII). Nesta poca era usado para gerar energia para as mquinas e locomotivas. At hoje usado como fonte de energia. O carvo no s forneceu a energia que abasteceu toda a Revoluo Industrial no sculo 19 como tambm impulsionou toda a era da eletricidade no sculo XX. Atualmente aproximadamente 40% da eletricidade gerada mundialmente produzida atravs do carvo. O valor da utilizao do carvo determinado pela ordem de impurezas ja acima descritas, de acordo com a sua utilizao se distinguem 3 grupos de Carves* Carvo Termal ( que gera vapor);* Carvo Metalrgico e ;* Carvo de Transformao.Actualmente, o carvo mineral garante o funcionamento de usinas termoeltricas. H dois mercados distintos para carvo comercializado internacionalmente, o carvo chamado coqueificvel e o carvo termal para aplicaes energticas.

Capitulo III:Tratamento de Carvo Mineral O carvo mineral composto de xidos e hidrxidos de ferro e deve ser aplicado em filtros com sistemas de retrolavagem peridicas e com expanso mnima de 30%; o tempo mnimo de contato entre a gua/efluente deve ser de 2 minutos e a taxa mxima de filtrao de 15 m/m.h.Tratamento ou Beneficiamento do Carvo consiste de operaes aplicadas aos bens minerais visando modificar a granulometria, a concentrao relativa das espcies de carvo presentes ou a forma, sem contudo modificar a identidade qumica ou fsica do mineral. H, no entanto, autores que defendem um conceito mais amplo para o tratamento, como sendo um processamento no qual o carvo pode sofrer at alteraes de ordem qumica, resultantes de simples decomposio trmica ou mesmo de reaes tpicas geradas pela presena do calor.3.1. TRATAMENTO DE MINRIOS um conjunto de operaes mecnicas utilizadas para obter produtos a partir de um minrio, sem modificar as suas propriedades qumicas, ou seja, consiste em separar atravs de mtodos fsicos as substncias minerais de modo a torn-las aceitveis demanda do mercado.3.2. FLUXOGRAMA DE PROCESSOSpode ser entendido como uma representao esquemtica feito atravs de grficos que ilustram de forma detalhada a transio de informaes entre os elementos que o compem, ou seja, fluxograma um grfico que demonstra a sequncia operacional do desenvolvimento de um.3.3. PROCESSAMENTO DO CARVO E O MERCADOO Processamento do carvo a fase da produo do carvo na qual, uma vez extraido, tem sido uma mistura de diferentes tamanhos como tambem rejeitos, convertido em carvao limpo, classificado e consistente, portanto, em produto para o mercado.O carvo logo apos o seu desmonte da mina (subterranea ou seja a ceu aberto), e conhecido como run-of- mine (ROM) tambm conhecido como carvo bruto, uma mistura de carvo e impurezas de vrios tamanhos, e outros materiais desnecessarios tais como madeiras epeas de ferro. Para se compreender adequadamente as razes do Processamento do carvao, e to importante fazer a apreciao da variabilidade e geralmente na qualidade do run-of-mine do carvo. 3.3.1. VariabilidadeEm qualquer mina o carvo e extraido apartir de um determinado nmero de seces e o carvo de cada seco pode ser de qualidade diferentes. .O ROM contem tamanhos de particulas que variam entre meio metro ate menos que o tamanho de um alfinete ou duma agulha.3.3.2. Material rejeitadoQuando o carvo e extraido, a parte do rejeito formando a base e o tecto da camada e frequentemente incluido no ROM. Tal rejeito e de neglegivel valor calorfico e assim reduz consideravelmente o CV do ROM.Este material pode formar uma percentagem apreciavel do ROM (30% ou mais em casos excepcionais). Normalmente o rejeito encontra-se firmemente aderido as particulas de carvao, e esses pequenos blocos devem ser britados para liberar o rejeito para que depois se possa consequentemente realizar a sepracao na planta. As camadas de carvao nem sempre sao uniformes : uma determinada porcao da camada de carvao pode conter uma elevada quantidade de rejeito que por sua vez pode estar disperso em finos por todo carvao sendo assim um pouco dificil separar por britagem. Todo o carvao com impurezas deve ser entao eliminado durante a preparacao se para que o produto tenha o CV e nao deixando uma certa quantidade nao queimada (como a cinza) nos fornos dos consumidores. Tal material produz combustao, causa poluicao, e constitui perda de energia.e, a elevada quantidade de cinzas nos materiais tendem a causar odesgaste de equipamentos de moagem de instalaes em que o combustivel pulverizado se queima e a elevada subsequente manuteno em custos para o utilizador do carvo . as peas de ferro ( pedaos de picarretas, pedaos de correntes) so muitas das vezes encontradas no ROM.. Tais peas podem causar grandes danos, em ambos na planta de tratamento nos trabalhos do consumidor, por isso devem ser removidas.

OPERAES FUNDAMENTAISAs operaes fundamentais no tratamento do carvo so:1- Dimensionamento das particulas2- Reduo de Tamanho3- Limpeza4- Desaguamento

4.1. CominuioA fragmentao consiste na reduo das dimenses dos blocos do carvo vindas do ROM, ou partculas componentes do minrio. A fragmentao compreende diversos estgios, desde a mina at sua adequao ao processo industrial subsequente.

4.2.1. FinalidadesA operao de reduo de tamanho do carvo tm trs finalidades principais:* Adequar o tamanho do carvo para sua utilizao imediata ou ao processamento posterior.* Adequar o carvo s especificaes do mercado.* Individualizar o carvo de diferentes espcies minerais para possibilitar a sua separao.

4.2. Estgios de fragmentaoNo possvel fragmentar, em uma nica etapa, blocos que vem do ROM at o tamanho no qual tem-se a liberao desejada, devido principalmente a dificuldade de construir tais equipamentos.O nmero de estgio depende:Da capacidade da instalao capacidades maiores exigem maior nmero de estgios.Das caractersticas granulomtricas da alimentao e do produto relao de reduo total.Das caracteristicas dos equipamentos a relao de reduo para cadaestgio vai depender de tipo de equipamentos.

4.3. Britagem do carvoPode ser definida como o conjunto de operaes que tem como objectivo a fragmentao dos carvo vindo das minas (run-of-mine), levando-o a uma granulometria compactvel com a etapa subsequente. No existe um circuito de britagem recomendvel para todo tipo de minrio. Geralmente, a operao de britagem feita em estgios convenientes para cada caso

4.4. Classificao dos estgios de britagem do carvoEstgio de Britagem | Tamanho Mximo deAlimentao (mm) | Tamanho Mximo de Produo (mm) |Britagem Primria | 1000 | 100,0 |Britagem Secundria | 100 | 10,0 |Britagem Terciria | 10 | 1,0 |Britagem Quaternria | 5 0 | 8 |

i.Britagem primria usualmente o primeiro estgio de fragmentao do carvo que vem da mina. Actualmente h quatro tipos de britadores utilizados para a britagem primria:- Britador de mandbulas- Britador giratrio- Britador de impacto- Britador de rolo dentado.

4.4.1. Britador de rolo dentadoConsiste basicamente de um rolo dentado mvel e uma carcaa fixa. O movimento giratrio do rolo provoca a compresso e cisalhamento do carvo entre os dentes e a placa fixada cmara. A rotao do rolo baixa. Dois rolos dentados girando um contra o outro, fazendo a fragmentao dos blocos entre eles.A fragmentao do material ocorre por meio de rolo dentado que comprime o bloco de rocha contra o perfil curvo convergente, a medida que o bloco de rocha desce no interior da camara de britagem, ressalta-se que os dentes presentes no rolo tem como funo cortar a rocha. importante sublinhar que este tipo de britador usado para britagem primria de carvo.

4.4.2. Ajuste operacionalO control operacional pode ser realizado pelo ajuste da abertura da saida, o qual efectuado pela aproximao ou afastamento do perfil curvo convergente, carcaa metlica ao rolo dentado produzindo respectivamente a diminuio e o aumento de sada.

ii. Britagem secundriaBritagem secundria engloba genericamente as operaes de britagem subsequentes a britagem primria. Eventualmente, a britagem secundria desmembrada em dois estgios, chamados ento de britagem secundria e terciria.Os britadores giratrios, mandbulas e impacto so semelhantes queles empregados na britagem primria, apenas tendo dimenses menores. Nos britadores de impacto, as barras, de alguns britadores so substitudas por martelos articulados, chamando-se os equipamentos, ento, de britadores de martelo, que so usados geralmente para uma britagem mais fina.

iii. Britagem terciriaEm geral o ltimo estgio de Britagem do carvo, no entanto, existem usinas com mais de trs estgios, sendo que este facto est ligado s caractersticas de fragmentao do material ou a granulometria do produto final.Estes equipamentos exigem um maior controle de operao, geralmente trabalhando em circuito fechado.

4.5. Clculo da vazo do britadorV = VL X peso / 1 metro X 3,6V = Vazo, dada em T/h.VL = Velocidade da correia transportadora, dada em m/s.Peso = a quantidade de material retirado em 1 metro de correia (se recolher amostra da correia em 2 metros, dividir o peso por 2).3,6 = ndicede correco de Kg/s para T/h.

4.6. Clculo da eficincia do britadorEficincia do Britador expressa a avaliao do desempenho da operao do britador em relao a Britagem ou fragmentao ideal desejada, ou seja, o produto do Britador em funo do percentual da massa recirculada.E = P/V X 100E = Eficincia do BritadorP = Passante na malha da peneira (t/h)V = Vazo do Britador (t/h)

4.7. Circuitos de britagem do carvoComo se viu anteriormente, a operao de reduo de tamanho, geralmente se realiza em mais de um estgio. Entre um estgio e outro de reduo deve ser utilizado uma classificao.No existe um circuito padro para qualquer tipo de minrio. Geralmente a operao de Britagem feita dentro dos estgios convenientes.Conforme a disposio dos equipamentos de reduo e classificao dir-se- que circuito aberto ou fechado.

4.7.1. Circuito abertoUm circuito dito aberto quando o Britador recebe somente Nova Alimentao e normalmente usado quando no se tem rigoroso controle da faixa granulomtrica do produto.

4.7.2. Circuito fechadoNeste circuito, o britador tem como alimentao total, a nova alimentao e a Carga Circulante, sendo este normalmente usado quando se tem um rigoroso controle da faixa granulomtrica do produto.

5. PENEIRAMENTO DO CARVOEntende-se por peneiramento, a separao de um material em duas ou mais classes, estando estas limitadas uma superior e outra inferiormente.No peneiramento a mido adiciona-se gua ao carvo a ser peneirado com o propsito de facilitar a passagem dos finos atravs da tela de peneiramento.O material retido na tela da peneira denominado oversize e o passante, undersize.Os peneiramentos industriais a seco so realizados, normalmente, em fraes granulomtricas de at 6 mm. Entretanto, possvel peneirar a seco com eficincia razovel em fraes de at 1,7 mm(12).5.1. Aplicaes das peneirasExistem 3 principais aplicaes das peneiras nas plantas de tratamento de carvo que so:* Peneiramento Primrio,* Classificao e para* Desaguamento.

5.2.Tipos de peneirasExistem numerosas operaes de separao nas plantas de tratamento de carvo, e uma gama de tipos de telas, tais como: Fixas, Jigues, Vibratrias, que podem ser empregues para realizar esta funes.* Telas Fixas ou EstticasTelas fixas so geralmente, como o nome indica fixas ou estticas e portanto telas estacionnias, que esto numa inclinao para permitir o escoamento nelas por gravidade.* Telas Tipo GrelhaA tela tipo grelha, consite numa srie de barras paralelas mantidas separadas por espassadores a uma pr determinada abertura, sendo algumas de 75-150mm. A grizzly frequentemente usada antes do britador primrio para remver os undersize. Este tipo de grizzly suportado em posi,com inclinada longitudinalmente, de tal modo que o material oversize alimentado na parte superior possa deslizar para baixo das barras, diretamente para dentro do britador. O tipo Horizontal usado para o escalpe, isto , para remoo do material oversize.As grelhas, talves seja o tipo mais simples economicamente apropriado em que o carvo no se torna aderente mesmo que esteja hmido e onde baixa eficincia de operao pode ser tolerada.

5.3. Peneiramento primrio levado a cabo ao carvo bruto por 3 principais razes:* para separar os gros ROM, para que esses posteriormente possam ser britados em tamanho apropriado para o tratamento;* para remoo de tamanhos finos que no possam precisar a lavagem e* para classificar o ROM do carvo em tamanhos requeridos pelas diferentes unidades de lavagem, exemplo +12.5mm para ser tratado em meio denso como tipo de lavatrio, 12.50.5mm para ser tratado em tipo ciclnico do separador do meio denso, e o -0.5mm dos finos por flotao em espuma ou em alguns outros meios. ( CARRISSO, 2006, pg 12)

5.4. Eficincia do peneiramentoNo peneiramento Industrial a palavra eficincia empregue para expressar a avaliao do desempenho da operao do peneiramento, em relao a separao granulomtrica ideal desejada, ou seja, a eficincia do peneiramento definida como a relao entre a quantidade de partculas mais finas que a abertura da tela de peneiramento e que passam por ela e a quantidade de particulas mais finas que a abertura da tela de peneiramento e que passam por ela e as quantidades delas presentes na alimentao. (JUNIOR,2012, pg 27)

5.5. Dimensionamento de Uma Peneira.O clculo da rea necessria (S) para realizar um peneiramento feito com base em dados experimentais de capacidade obtidos em catlogos de fabricantes que fornecem valores de capacidade especfica C em toneladas por hora de operao, por metro quadrado e pela abertura em mm das malhas da peneira. Considerando a alimentao (A) em t/h e uma operao continua(24 h), a superfcie poder ser calculada pela expresso:c CDS = 24AC = Capacidade especfica ( t / h.m2.mm )A = Alimentao da peneira ( t / h )10Dc = abertura das malhas (mm) (JUNIOR,2012, pg 29)

6. MOAGEM DO CARVOA moagem o ltimo estgio do processo de fragmentao do carvo. Neste estgio as partculas so reduzidas, pela combinao de impacto, compresso, abraso e atrito, a um tamanho adequado liberao do mineral, geralmente, a ser concentrado nos processos subsequentes. Cada minrio tem uma malha ptima para ser modo, dependendo de muitos factores incluindo a distribuio do mineral til na ganga e o processo de separao que vai ser usado em seguida.A moagem a rea da fragmentao que requer maiores investimentos, maior gasto de energia e considerada uma operao importante para o bom desempenho de uma instalao de tratamento.Pode-se definir "moagem" como um processo de cominuio, no qual o material fragmentado, ou reduzido de tamanho, entre duas superfcies mveis que no possuem entre si qualquer sujeio mecnica. . ( CHAVES, 2000a, pg 32).

6.1. Caractersticas de um processo de moagem:* exige investimentos elevados;* necessita-se de um mecanismo capaz de obter partculas de pequenas dimenses;* necessita-se de uma grande superfcie especfica de contato com as partculas;* foras utilizadas para a fragmentao das partculas so pequenas;* os moinhos devem ser capazes de distribuir uma grande quantidade de energia sobre um grande volume de partculas. ( IBIDEM)

6.2. Moinhos revolventes ou tubulares a soluo para aplicar pequenas fraces de fora em um grande nmero de partculas: o efeito alcanado pelo uso de meios moedores para produzir a cominuio.Existem trs tipos bsicos de moinhos tubulares: barras, bolas e autgenos. ( CHAVES, 2000b, pg 32b)

6.3. Componentes de um moinho tubular:* Carcaa feita de chapa de ao carbono furada para colocao dos parafusos de fixao do revestimento;* Tampas so feitas de ao fundido ou de ferro fundido, ligadas a carcaa atravs de flanges e parafusos;* Munho fabricado em ferro fundido ou ao, faz parte da cabeceira do moinho e tem superfcie altamente polida para reduzir o atrito com os mancais;* Accionamento feito por transmisso de coroa e pinho. A coroa presa a um flange na carcaa do moinho. ( CHAVES, 2000c, pg 36c)

6.4. Movimentao do moinhoEstes moinhos so constitudos de uma carcaa cilndrica de ferro, revestida internamente com placas de ao ou borracha, que gira sobre mancais e contem no interior uma carga solta de barras e bolas de ferro ou ao.Os corpos moedores so elevados pelo movimento da carcaa ate um certo ponto de onde caem, seguindo trajetria parablica, sobre os outros corpos que esto na parte inferior do cilindro e sobre o minrio que ocupa os espaos entre os corpos. Os corpos acompanham o movimento da carcaa e o impelidas pela forca centrfuga percorrem uma trajetria circular. Enquanto a forca centrifuga for maior que a forca da gravidade os corpos permanecem nesta trajetria. No momento em que o componente de forca da gravidade que se opem a forca centrifuga for maior que esta, as bolas abandonam a trajetria circular e passam a seguir a trajetria parablica, conforme mostra a figura abaixo.( IBIDEM )

6.5. Arranjos de alimentao dos moinhos:Ciclones ou outros dispositivos de classificao, bombas, transportadoras, e os alimentadores so os equipamentos que fazem parte da alimentao dos moinhos. A alimentao depende de trs tipos bsicos que so:* Circuito aberto* Circuito fechado* Circuito fechado Reverso ( CHAVES, 2000d, pg 38d)

6.6. Circuitos de moagem

6.6.1. Circuito aberto:Um circuito dito aberto quando o moinho recebe somente Nova Alimentao e normalmente usado quando no se tem rigoroso controle da faixa granulomtrica do produto. Ex.: Moinho de Barras alimentando um Moinho de Bolas.

6.6.2.Circuito fechado:Neste circuito, o moinho tem como alimentao total, a nova alimentao e a Carga Circulante, sendo este normalmente usado quando se tem um rigoroso controle da faixa mtodos de diluio e anlise granulomtrica dos produtos. ( CHAVES, 2000e, pg 42e)7. SECAGEM E CALCINAOOs processos de secagem e calcinao consistem no aquecimento do minrio concentrado, normalmente em fornos rotativos, com a finalidade de eliminar substncias que podem afetar a eficincia e uniformidade do processo de reduo. A secagem aplicada em casos de minrios contendo grandes quantidades de umidade. A calcinao tem o intuito de remover CO2 e enxofre, atravs da formao de SO2. O processo de remoo de enxofre, citado acima, tambm conhecido por ustulao.granulomtrica do produto. Operaes Unitrias So assim Classificadas:- cominuio: britagem e moagem;- peneiramento (separao por tamanhos) e classificao (ciclonagem, classificador espiral);- concentrao gravtica, magntica, eletrosttica, concentrao por flotao etc.- desaguamento: espessamento, filtragem;- secagem: secador rotativo, spray dryer, secador de leito fluidizado;- disposio de rejeito.

Capitulo IV:ConclusoAps um grande densorolar no que diz respeito ao Processamento de Carvo Mineral os autores deste trabalho concluiram que:* No possivel Processar o carvo, assm como, outro tipo de minerio em nico estgio;* Cada equipamento fabricado para uma dada operao;* A classificao pode ser classificada em forma estagiria, desde a separao at a o obtenso do producto final;* O tratamento do carvo Produz efeitos nocivos para o meio ambiente, principalmente pela quantidade e natureza dos rejeitos que so gerados.

BIBLIOGRAFIA

* CHAVES, P, Arthur, Teoria e prctica de Tratamento de Minrios, V2 1ed, Signus editora, 2000, pg 32-42* VALE, Operao de Planta de preparao e Beneficiamento de Carvo, Manual de Formao Profissional, 2012, pg 3-36* LUCKIE, P.T., KLIMPEL, R.R. Classification and its interaction with other mineral processing unit operations In: SOMASUNDARAN, P. (ed). Advance in mineral processing - a half century of progress in application of theory to practice - arbiter symposium. (s.l.): SME, 1986.* SILVA, A.T. Curso de tratamento de minrios, Belo Horizonte: Universidade

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