TERMO DE REFERÊNCIA - DNIT — DNIT§ões imprecisas, a licitação estará viciada e a administração não alcançará o objetivo proposto. ISO 9001:2000 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

ISO 9001:2000 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NO ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL

MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES


DIRETORIA EXECUTIVA – COORDENAÇÃO GERAL DE CDASTRO E

LICITAÇÕES

TERMO DE REFERÊNCIA

Diogo Campos Borges de Medeiros

I SEMINÁRIO DE LICITAÇÕES E CONTRATOS DO DNIT




OBJETIVOS

Verificar o conceito, as aplicações e

as principais características do

Termo de Referência no âmbito do

Pregão e do Regime Diferenciado de

Contratações – RDC.




SUMÁRIO

1 – Introdução

2 – Desenvolvimento

2.1 – Termo de Referência x Projeto Básico

2.2 – Previsão Legal

2.3 – A Importância do Termo de referência

2.4 – Elementos necessários no Termo de Referência

2.5 – Principais problemas encontrados nos TR

2.6 – Termo de Referência no RDC

2.7 – Acórdãos TCU

3 - Conclusão




1. Introdução

Termo de Referência = problema

54% dos Editais de RDC publicados no ano de 2014 sofreram

alterações e/ou modificações;

Aumento no tempo gasto para efetivar a contratação/aquisição;




2. Desenvolvimento

2.1 – TERMO DE REFERÊNCIA x PROJETO BÁSICO

PROJETO BÁSICO

Art. 6º , IX , Lei nº 8.666/93

IX – Projeto básico - conjunto de elementos necessários e

suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a

obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da

licitação, elaborado com base nas indicações dos estudos

técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o

adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e

que possibilite a avaliação do custo da obra e a definição dos

métodos e do prazo de execução




2. Desenvolvimento


a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global

da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza;

b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de

forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante

as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e

montagem;

c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e

equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que

assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar

o caráter competitivo para a sua execução;




2. Desenvolvimento


d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos

construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a

obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra,

compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as

normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso;

f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em

quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados;




2. Desenvolvimento



Art. 8º , II, Decreto nº 3.555/2000

A fase preparatória do pregão observará as seguintes regras:

II - o termo de referência é o documento que deverá conter

elementos capazes de propiciar a avaliação do custo pela

Administração, diante de orçamento detalhado, considerando os

preços praticados no mercado, a definição dos métodos, a

estratégia de suprimento e o prazo de execução do contrato;




2. Desenvolvimento



Art. 9º , § 2º, Decreto nº 5.450/05

§ 2o O termo de referência é o documento que deverá conter

elementos capazes de propiciar avaliação do custo pela

administração diante de orçamento detalhado, definição dos

métodos, estratégia de suprimento, valor estimado em planilhas

de acordo com o preço de mercado, cronograma físico-financeiro,

se for o caso, critério de aceitação do objeto, deveres do

contratado e do contratante, procedimentos de fiscalização e

gerenciamento do contrato, prazo de execução e sanções, de

forma clara, concisa e objetiva.




2. Desenvolvimento

2.2 – TERMO DE REFERÊNCIA - PREVISÃO LEGAL

Pregão: Art. 30, II, Decreto nº 5.450/05

Art. 30. O processo licitatório será instruído com os seguintes documentos:

I - justificativa da contratação;

II - termo de referência;

RDC: Art. 8º, I, § 1o, Decreto nº 7.581/11

§ 1o Integram o instrumento convocatório, como anexos:

I - o termo de referência...




2. Desenvolvimento

2.3 – A IMPORTÂNCIA DO TERMO DE REFERÊNCIA

O Termo de Referência é uma peça importante para orientar a

realização de todos os procedimentos administrativos no processo

de aquisições de bens ou serviços;

Em qualquer processo licitatório, se o Termo de Referência for

falho, apresentando-se incompleto, omisso, ou mesmo com

informações imprecisas, a licitação estará viciada e a

administração não alcançará o objetivo proposto.




2. Desenvolvimento

2.4 – ELEMENTOS NECESSÁRIOS NO TERMO DE REFERÊNCIA

- Identificação do objeto;

Exemplo: Edital 517/2014-00

Aquisição de materiais com vistas a subsidiar a implementação da

coleta seletiva compreendendo de balança tendal em aço,

dispensador e coletor para copos descartáveis conforme

descrições e quantitativos relacionados no presente Termo de

Referência.




2. Desenvolvimento


- Descrição do objeto do certame, de forma clara, concisa e

objetiva;

Exemplo: Edital 517/2014-00




2. Desenvolvimento


- Critérios de aceitação do objeto;

Edital 517/2014-00 - Especificações mínimas




2. Desenvolvimento



Exemplo: Edital 272/14-00 - Contratação de Empresa para

Elaboração do Projeto Básico e Executivo de Engenharia e

realização das Obras de Implantação e Pavimentação de Ruas

Laterais com Transposição da Rodovia por Obras de Artes

Especiais, com Melhoramentos para Adequação de Capacidade e

Segurança na Rodovia BR 364/RO, Travessia Urbana Porto Velho




2. Desenvolvimento



Projeto Geométrico: Critérios de Aceitabilidade e Parâmetros de

Desempenho

- O Projeto Geométrico deverá ser entregue através de relatório(s) parcial(is) ao

DNIT em arquivo digital editável;

- ART da empresa(s) e/ou consórcio(s) responsável(is) pela elaboração do Projeto

Geométrico;

- ART do responsável técnico pela elaboração do projeto Geométrico;

- Poderá ser aceita solução de engenharia que não contemplada neste Anteprojeto,

desde que respeitado o prazo previsto na contratação e aprovação preliminar do

DNIT;




2. Desenvolvimento


- Cronograma físico-financeiro, se for o caso;

O cronograma de execução para obras e serviços de engenharia

é obrigatório no caso da utilização do RDC.

Art. 8º, I, § 2o, Decreto nº 7.581/11

§ 2o No caso de obras ou serviços de engenharia, o instrumento

convocatório conterá ainda:

I - o cronograma de execução, com as etapas necessárias à

medição, ao monitoramento e ao controle das obras;




2. Desenvolvimento


- prazo de execução do serviço ou de entrega do objeto;

O prazo de execução de obra/serviço ou mesmo da entrega do

objeto bem definidos contribui para o sucesso do planejamento da

contratação.

UM CRONOGRAMA É UM INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO




2. Desenvolvimento


- Critérios de julgamento e condições de habilitação técnica;

- Menor preço (Pregão e RDC)

- Maior desconto (RDC)

- Técnica e Preço (RDC)

- Indicação do regime de execução;

- Empreitada por preço global

- Empreitada por preço unitário

- Contratação Integrada




2. Desenvolvimento


- Estimativa de custos (orçamento/pesquisa de preço);

Decreto nº 7.983/2013

IN 06/2014 - MPOG




2. Desenvolvimento


Decreto nº 7.983/2013

Estabelece regras e critérios para elaboração do orçamento de

referência de obras e serviços de engenharia, contratados e

executados com recursos dos orçamentos da União, e dá outras

providências.




2. Desenvolvimento Decreto 7.983/2013

CAPÍTULO II

DA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO DE REFERÊNCIA DE OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA

Art. 3º O custo global de referência de obras e serviços de engenharia, exceto os serviços e obras de

infraestrutura de transporte, será obtido a partir das composições dos custos unitários previstas no

projeto que integra o edital de licitação, menores ou iguais à mediana de seus correspondentes nos

custos unitários de referência do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção

Civil - Sinapi, excetuados os itens caracterizados como montagem industrial ou que não possam ser

considerados como de construção civil.

Parágrafo único. O Sinapi deverá ser mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo

definições técnicas de engenharia da CEF e de pesquisa de preço realizada pelo Instituto Brasileiro

de Geografia e Estatística - IBGE.

Art. 4º O custo global de referência dos serviços e obras de infraestrutura de transportes será obtido

a partir das composições dos custos unitários previstas no projeto que integra o edital de licitação,

menores ou iguais aos seus correspondentes nos custos unitários de referência do Sistema de

Custos Referenciais de Obras - Sicro, cuja manutenção e divulgação caberá ao Departamento

Nacional de Infraestrutura de Transportes - DNIT, excetuados os itens caracterizados como

montagem industrial ou que não possam ser considerados como de infraestrutura de transportes.




2. Desenvolvimento

Art. 6º Em caso de inviabilidade da definição dos custos conforme o disposto nos arts. 3º,

4º e 5º, a estimativa de custo global poderá ser apurada por meio da utilização de dados

contidos em tabela de referência formalmente aprovada por órgãos ou entidades da

administração pública federal em publicações técnicas especializadas, em sistema

específico instituído para o setor ou em pesquisa de mercado.

Exemplo: Edital 379/2014-00 - Contratação de empresa para prestação dos serviços

contínuos e especializados de engenharia na área de manutenção preditiva, preventiva e

corretiva, dos sistemas (hidráulico/pluvial, hidro sanitários a vácuo, energia elétrica de

alimentação 380V/220V e 110V estabilizada, energia elétrica de alimentação alternativa,

aterramento e proteção contra descargas atmosféricas e de proteção e combate a

incêndio), bem como, para a execução, SOB DEMANDA, de serviços eventuais no

edifício sede do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes –DNIT/Sede...

O SINAPI não possui composição de custo para os itens relativos ao sistema hidro-

sanitário a vácuo.




2. Desenvolvimento


- Instrução Normativa nº 05/2014 – MPOG, de 27/06/2014,

alterada pela IN nº 07 de 29/08/2014

Art. 1º Esta Instrução Normativa dispõe sobre o procedimento

administrativo para a realização de pesquisa de preços para a

aquisição de bens e contratação de serviços em geral.




2. Desenvolvimento

Art. 2º A pesquisa de preços será realizada mediante a utilização

de um dos seguintes parâmetros:

I - Portal de Compras Governamentais -

www.comprasgovernamentais.gov.br;

II - pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos

especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data

e hora de acesso;

III - contratações similares de outros entes públicos, em execução

ou concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da

pesquisa de preços; ou

IV - pesquisa com os fornecedores.




2. Desenvolvimento

§ 1º No caso do inciso I será admitida a pesquisa de um único

preço.

§ 2º No âmbito de cada parâmetro, o resultado da pesquisa de

preços será a média ou o menor dos preços obtidos.

§ 3º A utilização de outro método para a obtenção do resultado da

pesquisa de preços, que não o disposto no § 2º, deverá ser

devidamente justificada pela autoridade competente

§ 4º No caso do inciso IV, somente serão admitidos os preços

cujas datas não se diferenciem em mais de 180 (cento e oitenta)

dias.




2. Desenvolvimento

§ 5º Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade

competente, será admitida a pesquisa com menos de três preços ou

fornecedores.

§ 6º Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não

poderão ser considerados os preços inexequíveis ou os

excessivamente elevados, conforme critérios fundamentados e

descritos no processo administrativo.

Art. 3º Quando a pesquisa de preços for realizada com os

fornecedores, estes deverão receber solicitação formal para

apresentação de cotação.

Parágrafo único. Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de

resposta compatível com a complexidade do objeto a ser licitado, o

qual não será inferior a cinco dias úteis.




2. Desenvolvimento

Art. 4º Não serão admitidas estimativas de preços obtidas em

sítios de leilão ou de intermediação de vendas.

Art. 5º O disposto nesta Instrução Normativa não se aplica a obras

e serviços de engenharia, de que trata o Decreto nº 7.983, de 8 de

abril de 2013.

Art. 6º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua

publicação.

Parágrafo único. Esta Instrução Normativa não se aplica aos

processos administrativos já iniciados.




2. Desenvolvimento


Planilha com orçamento realizado junto aos fornecedores:




2. Desenvolvimento


- deveres do contratado e do contratante;

- prazo de garantia, quando for o caso;

- procedimentos de fiscalização e gerenciamento do contrato;

- sanções;

- amostras, se for o caso;




2. Desenvolvimento


- Condições de pagamento;

- Previsão orçamentária;

- Subcontratação, se permitido;

- Participação de consórcio, se for o caso;

- Vistoria técnica e regras pertinentes, se for o caso;




2. Desenvolvimento

2.5 – PRINCIPAIS PROBLEMAS ENCONTRADOS NOS TERMOS

DE REFERÊNCIA

- Orçamento de referência com duas ou mais datas/base;

- Ausência de especificações necessárias do objeto;

- Restrição da competitividade no certame (critérios de

habilitação restritivos);

- Informações dúbias, sujeitas a diferentes intepretações;

- Cronograma de execução sem definição das precisa das

metas;




2. Desenvolvimento

2.6 –TERMO DE REFERÊNCIA NO RDC

- Necessidade de Matriz de Risco para o regime de contratação

integrada;

- Adequação das planilhas de preço do TR às características da

contratação (menor preço/maior desconto)

- Critério de pagamento e Cronograma Físico-Financeiro

- Análise do Risco (Gerência de Risco)

- Atos Preparatórios x Termo de Referência

- Informações complementares (meio ambiente, etc)




2. Desenvolvimento

2.6 – ACÓRDÃOS DO TCU

Acórdão nº 2.531/2011 – PE 62/2011 UFSC

CONCLUSÃO

Os elementos contidos no processo indicam que a UFSC não realizou a prévia

pesquisa de preços na forma prescrita nos preceitos normativos. Como

consequência, o termo de referência do pregão 62/2011 encontra-se em desacordo

com disposto no art. 8º do Decreto 3.555/2000, que regulamenta esse tipo de

licitação, em especial os incisos II e III.

Ante a ausência de adequada pesquisa de preços, não é possível aferir se a

proposta adjudicada e homologada no pregão 62/2011 é a melhor para a

Administração, podendo resultar em dano aos cofres públicos.

Por essa razão, entendemos que os demais procedimentos do pregão restaram

comprometidos, devendo, por essa razão, serem anulados.




2. Desenvolvimento


Acórdão nº 8.389/2013 – Superintendência Estadual da Funasa

no Estado do Rio Grande do Sul - Suest/RS

Realização de licitação, na modalidade pregão, sem a elaboração adequada do

termo de referência, deixando de descrever os prazos e condições de entrega dos

produtos, bem como as condições de serviços prestados para se efetive o

pagamento, desatende o previsto nos arts. 3º, inciso I e II, da Lei nº 10.520/2002,

c/c o art. 8º, inciso I e II, do Decreto nº 3.555/2000, além dos arts. 7º, inciso e §§

2º, inciso I, 4º e 6º, c/c o art. 8º e § 2º do art. 40 da Lei nº 8.666/93 (subitem 2.1.9.4

do Relatório de Auditoria da CGU/RS)




2. Desenvolvimento


Acórdão nº 2.658/2013 – Supremo Tribunal Federal (STF)

Dar ciência à Secretaria de Administração e Finanças do Supremo Tribunal Federal

da seguinte impropriedade, com vistas a aprimorar futuros certames licitatórios,

evitando o verificado no edital do Pregão Eletrônico 45/2013:

Inclusão de cláusula que previu a dispensa de exigência de apresentação de

laudos laboratoriais às empresas que ofertassem produto da marca sugerida como

de referência (item 10.3, letra "g", do edital), o que estabeleceu preferência ou

distinção que foi irrelevante para o objeto do certame, em descumprimento do art.

3º, caput e § 1º, e art. 44 da Lei nº 8.666/1993.




2. Desenvolvimento


Acórdão nº 2.105/2010

Alertar a Universidade Federal do Paraná que:

A inserção de cláusulas e exigências restritivas à competitividade no Pregão

Eletrônico nº 116/2009 (itens 5 e 9 da presente instrução) afrontou os princípios de

isonomia, igualdade e julgamento objetivo, contidos no art. 3º da Lei nº 8.666/1993

e art. 5º, do Decreto nº 5.450/2005;

A ausência de planilha de orçamento detalhada no Pregão Eletrônico nº 116/2009

(item 17 da instrução) prejudicou o tratamento isonômico dos respectivos

proponentes e impediu o julgamento objetivo do certame, tendo em vista o

descumprimento do disposto no art. 7º, § 2º, inciso II, da Lei nº 8.666/1993; art. 9º,

inciso I, e § 2º, do Decreto 5.450/2005; e jurisprudência pacificada nesta Corte de

Contas, consubstanciada nos Acórdãos nºs 690/2005-TCU-2ª Câmara; 427/2002-

TCU-Plenário; 139/1995-TCU-Plenário; 1.753/2004-TCU-2ª Câmara; 1.656/2003-

TCU-Plenário; e 72/2004-TCU- Plenário.




2. Desenvolvimento




2. Desenvolvimento




3. Conclusão

“Tudo o que vale a pena ser feito

merece e exige ser bem feito.”

Philip Chesterfield

[email protected]

(61) 3315-4156

mailto:[email protected]













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