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Fazenda do Sabiá Alberto Mendes, sua história e a grandeza da raça Nelore no país Pecuária de Elite, Feiras, Exposições, Cafeicultura, Automotivo e muito mais E nesta edição Apartação, Team Penning e 3 tambores: brasileiros investem nesses esportes, com foco nas competições no exterior Equinocultura Elmiro Nascimento, Secretário de Agricultura, e o grandioso momento do setor em Minas Especial ano 1 | edição 1 | março/abril 2012 agronegócios Prada TE da Sabiá

Terra Boa Agronegócios - Ed 01 Mar/Abr 2012 - Fazenda do Sabiá

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Nesta edição Alberto Mendes nos conta sua história e a grandeza da raça Nelore no país, na Equinocultura a Apartação, Team Penning e 3 Tambores: os brasileiros investem nestes esportes, com foco nas competições no exterior, Elmiro Nascimento, Secretário de Agricultura relata o grandioso momento do setor em Minas, além das Pecuárias de Elite, Feiras, Exposições, Cafeicultura, Automotivo e muito mais novidades, confiram!

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Fazenda do SabiáAlberto Mendes, sua história e a grandeza da raça Nelore no país

Pecuária de Elite, Feiras, Exposições, Cafeicultura, Automotivo e muito mais

E nesta ediçãoApartação, Team Penning e 3 tambores:brasileiros investem nesses esportes, com foco nas competições no exterior

EquinoculturaElmiro Nascimento, Secretáriode Agricultura, e o grandiosomomento do setor em Minas

Especial

ano 1 | edição 1 | março/abril 2012

a g r o n e g ó c i o s

Prada TE da Sabiá

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(C.A. Oscar In B 8100 x C.A. Iza AA1064)

Campeã do Concurso Leiteiro Avaré 2012 com média de 53.640 kg

Lactações2º Lact.: 5/6 - 2X - 400d - 5.627 kg - 14,10 LM3º Lact.: 7/5 - 3X - 305d - 6.835 kg - 22,40 LM4º Lact.: 8/10 - 3X - 369d - 7.800 kg - 21,10 LM

C.A. ENSEADA KCA 1300 (C.A. Universo TE KCA 633 x CA Urtiga KCA 636)

Res. Campeã Vaca Adulta - Expoagro 2011Grande Campeã e Melhor Úbere - Expoam 2011

Lactações1ª Lact.: 4/5 - 2X - 365d - 4,181 kg - 11,502ª Lact.: 6/0 - 2X - 347d - 7.061 kg - 20,30 LM

C.A. CARPA KCA 1147 (C.A. Sansão KCA 472 x C.A. Quintilhana KCAK A409)

C.A. Carpa conquistou o título de Reservada Grande Campeã, com produção de 42,030 kg de leite de média - Avaré 2012

Lactações1º Lact.: 5/1 - 2X - 332d - 6.415 kg - 19,30 LM2º Lact.: 6/9 - 3X - 367d - 9.028 kg - 24,60 LM

C.A. INDIA TE KCA 1759 (Jaguar TE do Gavião GAV 291 x C.A. Vaqueira KCA 705) 2º Lugar categoria Novilha Menor - Fapija 2010Campeã Concurso Leiteiro Fêmea Jovem - Feileite 2011 Média de 36,650 kgMelhor Úbere Fêmea Fovem - Feileite 2011 Lactação 165d - 3x - 5.384 kg - em lactação

A Terra Vermelha, todo mundo sabe,é a mais produtiva e fértil que existe.

19 3643-7033 | 9105-6660 | 9304-7089 | [email protected] | [email protected] | Vargem Grande do Sul - SP

Recordista de produção para Gir AspadoC.A. ALESSANDRA KCA 964

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(C.A. Oscar In B 8100 x C.A. Iza AA1064)

Campeã do Concurso Leiteiro Avaré 2012 com média de 53.640 kg

Lactações2º Lact.: 5/6 - 2X - 400d - 5.627 kg - 14,10 LM3º Lact.: 7/5 - 3X - 305d - 6.835 kg - 22,40 LM4º Lact.: 8/10 - 3X - 369d - 7.800 kg - 21,10 LM

C.A. ENSEADA KCA 1300 (C.A. Universo TE KCA 633 x CA Urtiga KCA 636)

Res. Campeã Vaca Adulta - Expoagro 2011Grande Campeã e Melhor Úbere - Expoam 2011

Lactações1ª Lact.: 4/5 - 2X - 365d - 4,181 kg - 11,502ª Lact.: 6/0 - 2X - 347d - 7.061 kg - 20,30 LM

C.A. CARPA KCA 1147 (C.A. Sansão KCA 472 x C.A. Quintilhana KCAK A409)

C.A. Carpa conquistou o título de Reservada Grande Campeã, com produção de 42,030 kg de leite de média - Avaré 2012

Lactações1º Lact.: 5/1 - 2X - 332d - 6.415 kg - 19,30 LM2º Lact.: 6/9 - 3X - 367d - 9.028 kg - 24,60 LM

C.A. INDIA TE KCA 1759 (Jaguar TE do Gavião GAV 291 x C.A. Vaqueira KCA 705) 2º Lugar categoria Novilha Menor - Fapija 2010Campeã Concurso Leiteiro Fêmea Jovem - Feileite 2011 Média de 36,650 kgMelhor Úbere Fêmea Fovem - Feileite 2011 Lactação 165d - 3x - 5.384 kg - em lactação

A Terra Vermelha, todo mundo sabe,é a mais produtiva e fértil que existe.

19 3643-7033 | 9105-6660 | 9304-7089 | [email protected] | [email protected] | Vargem Grande do Sul - SP

Recordista de produção para Gir AspadoC.A. ALESSANDRA KCA 964

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Leia na Terra Boa

Parceiros e Colaboradores

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ESPECIAL Minas é o melhorEstado para se viver

DEPOIMENTOS Silagem de Milho + Análise de folha

CAFEICULTURA Excelência na Exportação

REPRODUÇÃO Fertilização in vitro: muito além da inseminação

ASSESSORIA Bony, a serviçoda Raça Nelore

EQUINOCULTURA Apartação, modalidade western clássico

CAPA Fazenda do Sabiá: a Terra do Nelore

ESPORTE Team Penning,vive bom momento no Brasil

Renato Barbosa Andrade

é filho de família pecuarista, apaixonado pela causa rural e sempre

esteve envolvido nas ações da classe ruralista em várias instituições.

Hoje é Subsecretário de Política Urbana de Minas Gerais.

Jayme Toledo Resende

é engenheiro agrônomo, pecuarista e criador de cavalos

Quarto de Milha. Como esportista, participa de provas

de cavalos de apartação no Brasil e nos EUA.

Ronaldo Bonifácio da Silva

o Bony, criador de Nelore , é um dos grandes conhecedores da raça.

É natural de Uberaba/MG, mas está radicado em Passos/MG há

muitos anos. Hoje assessora criadores da raça Nelore em todo o país.

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60PECUÁRIA DE ELITE O engenheiro do Gir Leiteiro

DEPOIMENTOS Colheita eficiente + A serviço do campo

PECUÁRIA DE ELITE Girolando, preferência nacional

AGRICULTURA FAMILIAR Banana, uma alternativa de sucesso

PECUÁRIA DE ELITE Nelore, de pai para filho

EVENTO Femagri, o mundoda cafeicultura

AUTOMOTIVO Cargas Pesadas, concessionária Santa Emília

EVENTO Expoinel Minasabre calendário oficial 2012

Rogério Ferreira

é filho de cafeicultor e sempre trabalhou no segmento do agronegócio.

Como profissional é formado em administração. Hoje é um dos diretores da

Minas Export Comércio e Exportação de Café, empresa com sede em Piumhi,

que agrega quatro segmentos: mineração, transporte, fazendas reunidas,

comercialização e exportação de café.

Ângelo Leite Pereira

é filho de produtor rural. Foi pecuarista e administrador de cooperativa,

em Carmo do Rio Claro/MG, onde também foi prefeito por três mandatos.

Hoje presta serviços à Cemig no Programa Energia Eficiente.

Também é membro do Conselho de Administração da MG Serviços.

Mauricio Silveira Coelho

é veterinário e um dos sócios do Grupo Cabo Verde, em Passos/MG. Criador e

produtor nato, é gestor da Fazenda Santa Luzia, uma das principais referências na

produção de leite a pasto e criação de Girolando. Está entre os 20 maiores produtores

de leite do Brasil, conforme ranking TOP 100 do site Milkpoint. Mauricio é também

vice-presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Girolando.

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EXPEDIENTETerra Boa Agronegócios é uma publicaçãobimestral da Editora Doce Marano 1 | edição 1 | março/abril 2012

Direção executivaBolivar Filho [email protected]

Conselho editorialAdriana Dias, Bolivar Filho, Cleiton Hipólito, Dalton Filho, Denise Bueno

EdiçãoBolivar FilhoDenise Bueno [email protected]

Projeto gráficoEdição de imagens e DTPMultimarketing ComunicaçãoCleiton Hipólito / Dalton Filho [email protected] [email protected]

Jornalista Responsável / RedaçãoDenise Bueno – DRT/MG 6173 [email protected] Dias [email protected]

RevisãoVanessa Cassoli [email protected]

FotosAllan Françozo [email protected] Daniela Venturini [email protected] Leite [email protected] Pitty Uberaba [email protected]

Impressão3 Pinti Editora e Gráfica

Tiragem10 mil exemplares

Revista Terra Boa AgronegóciosAv. Com. Francisco Avelino Maia, 3866

Passos/MG - 37902-138 - Fone: (35) 3522-6252 www.facebook.com/terraboa.agro

[email protected]

Envie a sua história ou curiosidade relacionadaao campo para a Terra Boa Agronegócios!

A revistaa g r o n e g ó c i o s

O Brasil é um país que tem a sua maior vocação econômica na agri-cultura. Em decorrência desse perfil, desde a era Getúlio Vargas, é conheci-do como o “Celeiro do Mundo”. Realida-de esta que vem se confirmando, com o novo potencial produtivo do país e a ex-portação de seus produtos. Mesmo com toda essa pujança, os casos de sucesso do meio rural não são sistematicamente divulgados.

Pensando na importância des-sa divulgação e quantas boas histórias são desconhecidas, idealizamos a Revis-ta Terra Boa Agronegócios. Uma publica-ção que nasce com a missão de contar as boas histórias, os casos de sucesso de grandes ou pequenos produtores rurais da região Sudeste do país. Valorizar a história do homem do campo, o seu tra-balho e a sua produção é a nossa missão, bem como mostrar esse Brasil rural que muitas vezes não reconhecemos, ou não queremos enxergar.

A palavra agronegócio significa o conjunto de todos os processos e ope-rações relacionados com a agricultura, desde a produção até a comercialização dos produtos. A Terra Boa Agronegócios destacará esses processos através das editorias: Agricultura Familiar; Assessorias; Cafeicultura; Cobertura de Eventos; Equino-cultura; Pecuária de Elite; Pecuária Leiteira; Reprodução Animal, entre outras.

Seu público-alvo são os produtores rurais, criadores e apaixonados pelo meio rural. Com tiragem de 10 mil exemplares circulará por 38 cidades da região Sudeste, podendo atingir um público de até 150 mil leitores.

A Terra Boa Agronegócios é editada pela mesma equipe da Revista Doce Mar de Minas - publicação voltada para o tu-rismo e lazer - que completou um ano de circulação com grande sucesso.

Venha curtir com a gente um peda-cinho desse grande “Celeiro do Mundo”.

Equipe Terra Boa

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Ao leitor

Como a maioria dos brasileiros, eu sempre tive um pé na roça. A minha relação com a vida

no campo foi intensa. Trabalhei com cavalos desde a adolescência e negociava gado por este

Brasil afora.

Fiquei afastado desse meio por algum tempo, mas o mundo do agronegócio nunca saiu de

mim, pois sempre quis colaborar de uma forma ou de outra com o meio rural. Diante dessa vontade

e da oportunidade surgiu o projeto da Revista Terra Boa Agronegócios.

A publicação surge com o intuito de mostrar tudo de positivo, que envolve direta e indiretamen-

te, a agricultura e a pecuária. Sabemos da quantidade e qualidade de boas histórias que temos para

contar e começaremos pela região Sudeste, com Minas Gerais e São Paulo.

De carona com o bom momento que vive o agronegócio, iniciamos essa publicação trazendo

para o leitor um pouco das experiências vividas por grandes criadores da pecuária de elite, bem

como outras vivências de produtores da agricultura familiar. Os novos caminhos do agronegócio

em Minas Gerais, poderão ser conhecidos através da entrevista com o Secretário de Agricultura,

Elmiro Alves do Nascimento, e das experiências de empresários de diversos setores do meio rural.

Também iremos registrar e mostrar para os nossos leitores, que no dia- a- dia de todo cidadão,

80% do que ele consome são produzidos de alguma forma pelo meio rural ou tem a mão de um

produtor. Para criarmos esta revista, contamos com a competência da nossa equipe e com colabo-

radores que não mediram esforços para nos ajudar a elaborar este importante projeto.

Esperamos que os leitores gostem dessa viagem pelo mundo rural.

Um agradecimento especial ao Arquiteto do Universo. Fica aqui uma arroba de abraços.

Boa leitura,

Bolivar Filho

Você sabia que a Terra Boa tambémpode ser acessada na internet paraleitura virtual? É no endereço abaixo:

http://issuu.com/terraboa

Tenha uma boa leitura!

A boa nova

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Espe

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o melhor Estado para se viver” O Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais (Seapa),

Elmiro Alves do Nascimento, tem uma longa trajetória na vida pública. Foi deputado estadual, prefeito de Patos de Minas, sua terra natal, e diretor da extinta Companhia Agrícola de Minas Gerais (CAMIG). É suplente do senador Aécio Neves e assumiu a Seapa, em janeiro de 2011, a convite do Governador Antonio Anastasia. Filho de uma família tradicionalmente rural, também é um dos produtores do Estado. Em Patos de Minas, investe na cafeicultura e na criação do gado Nelore.

O setor agropecuário vive um bom momento no Estado, o que aumenta ainda mais a sua responsabilidade. Entre os seus desafios está o aumento da produção através da irrigação, o crescimento sustentável e a agricultura familiar, entre muitos outros projetos que darão visibili-dade aos produtos mineiros.

Para Elmiro, o Brasil é o celeiro do mundo e Minas é o celeiro do Brasil. Com essa expres-são, ele afirma que o produtor pode ter mais confiança em Minas Gerais e no país. Confira abaixo a entrevista concedida à Revista Terra Boa.

“Minas é

TB - O que Minas Gerais repre-senta para o Brasil e para o mun-do, no que se refere à sua produção agropecuária?

EN - Hoje, Minas Gerais é res-ponsável por 12% do PIB do agrone-gócio nacional. Estamos crescendo muito acima da média do país. Isso

representa milhares de empregos gerados e a negociação de bilhões de dólares. O momento é grandio-so para o agronegócio e a tendên-cia é que o Estado cresça ainda mais. Nós precisamos deslanchar mais em relação à agricultura irrigada, o que irá triplicar a nossa produção. O pro-

jeto Jaíba é um dos exemplos do que pode ocorrer com a irrigação. O município tem uma excelente pro-dução de frutas e exporta para vários países.

TB - O Governo de Minas tem um programa para a fomentação do desenvolvimento regional, atra-

Imagem: Gil Leonardi - Secom/MG

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Fazendas Reunidas

de Tradição,

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vés de suas universidades. Minas tem uma grande bacia leiteira. Exis-te algum projeto para se criar uma linha de pesquisa específica para la-ticínios?

EN - Nós temos em Juiz de Fora o Instituto de Laticínios Cândido Tos-tes, que é uma referência para o Brasil inteiro, e queremos criar outras unida-des. Em Patos de Minas estamos trans-formando uma Fazenda da Epamig em uma Fazenda Escola com labora-tório, pois hoje a maioria dos exames é feita em São Paulo.

TB - Sobre a qualidade dos pro-dutos mineiros, quais são os cami-nhos para que o produtor possa ofertar essa qualidade?

EN - A tônica do Governo está so-bre a qualidade em todos os produtos. Hoje, a dona de casa não procura mais preço, ela busca qualidade, pois o seu poder de compra aumentou. Sobre o queijo, especificamente, um dos nos-

sos tradicionais produtos, procuramos aparar arestas sobre o período de ma-turação, com o Ministério da Agricul-tura, e chegamos a um ponto comum. Vamos começar a exportar. O nosso queijo não deixa nada a desejar ao queijo suíço.

TB - O estado tem bons índi-ces na produção cafeeira e exporta seus produtos in natura. Por que a industrialização, que agrega maior valor ao produto, ainda não acon-teceu?

EN - Estamos trabalhando sobre este problema. Aos poucos nós vamos reverter esse quadro. Nós vamos ex-portar o produto pronto, mas o pro-cesso é demorado. Estamos buscando mercados para que isso aconteça.

TB - Minas tem dois grandes produtos: o café e o leite. O café vive um bom momento, o leite sofre os-cilações. O Governo tem algum pro-

A tônica do

Governo

está sobre

a qualidade

em todos os

produtos.

Hoje, a dona

de casa não

procura mais

preço, ela busca

qualidade, pois

o seu poder

de compra

aumentou

Elmiro Nascimento durante visita a 20ª Exphomig, em Barbacena, setembro de 2011

Imagem: Guilherme de Carvalho Gomes

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jeto para que os produtores de leite tenham mais equilíbrio financeiro?

EN - O que é bom, nós temos que copiar. Estamos tentando trazer para o Estado, as práticas referentes à pecuária leiteira adotadas no Paraná, em relação ao preço do leite. É claro que teremos que nos adequar. Minas é um grande produtor de leite e teremos que con-versar com todas as cooperativas.

TB - O senhor assumiu a Seapa há 15 meses. Quais os projetos que destaca nesse período de trabalho?

EN - Nós estamos tentando im-plantar alguns projetos, entre eles o do georreferenciamento do café. Minas Gerais é o maior produtor de café, com o índice de 50% da pro-dução nacional, mas não sabemos o verdadeiro potencial da cafeicultura. Estamos conversando com coopera-tivas para que possamos dimensio-nar a qualidade e quantidade exatas da nossa produção. Com esses da-dos poderemos projetar o futuro da atividade. Também queremos criar o Certifica Leite e a agricultura irriga-

da. O potencial de Minas é enorme e podemos triplicar a nossa produção. O Estado é a caixa d’água do país, po-demos usá-la com sustentabilidade, respeitando o meio ambiente e do-brando a nossa produção.

TB - Hoje, qual o maior desafio da Seapa?

EN - É produzir mais e com qua-lidade.

TB - Quais são os projetos do Governo para a produção do açú-car, etanol e madeira, já que cres-cem as áreas de plantio da cana e do eucalipto?

EN - Hoje Minas tem a maior floresta plantada do Brasil. Es-tamos focando a interligação da floresta, lavoura e pecuá-ria. Para que uma cultura não atrapalhe a outra, estamos especificando áreas. Pre-cisamos produzir mais em áreas menores e ter a diversificação de culturas.

Também

queremos criar

o Certifica Leite

e a agricultura

irrigada.

O potencial de

Minas é enorme

e podemos

triplicar a nossa

produção

O Secretário de Agricultura durante visita à Expozebu, maio de 2011

Imag

em: M

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ExportaçãoExcelência na

Empresa mineira se destaca na produção

e exportação de café e ainda aposta na

mineração e na criação de gado de corte

Minas Gerais é um Estado re-conhecido pela sua produção cafeeira. Entre montanhas, as lavouras mineiras de café se estendem por milhões de hecta-res, garantindo 50% da produção nacio-nal. Em Piumhi, cidade de 33 mil habitan-tes, localizada na região Centro-Oeste do Estado, o Grupo Minas Export Comércio e Exportação de Café reflete essa realida-

de. Fundado pelo cafeicultor Ramiro Júlio Ferreira Júnior, em 1986, tem 8 milhões de pés de café plantados. A empresa criou uma trajetória de sucesso e, hoje, expor-ta para os Estados Unidos, Europa e Ásia.

A Minas Export reúne quatro empre-sas, administradas em conjunto pelos fi-lhos de Ramiro: Rogério, Fabiana, Renata e Fernanda. “Nós associamos a experiên-

cia de meu pai na cafeicultura com novas técnicas e a formação profissional de cada um dos filhos, nas áreas de administração de empresas e agronomia”, disse Rogério Ferreira, diretor do Grupo.

Em 26 anos de muito trabalho e empreendedorismo, a empresa cresceu consideravelmente e se diversificou. Hoje, além da produção, comercialização e ex-

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Para alavancar

o crescimento

esperado para

2012, o grupo

traz algumas

inovações para

a próxima safra,

como o Repórter

Minas Export.

Através de uma

rádio de Piumhi,

o cafeicultor

acompanhará a

cotação do café em

tempo real e terá

a oportunidade de

venda imediata da

sua produção

para a empresa

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portação de café, possui mineração de gra-nito preto, rede de postos de combustíveis, fazenda de gado de corte e transportadora. Os 8 milhões de pés de café plantados nos municípios de Piumhi, Capitólio e Vargem Bonita abastecem parte do montante co-mercializado pelo Grupo, que ainda compra café de produtores mineiros e do Estado do Espírito Santo.

Com o momento positivo vivido pe-los cafeicultores, nesse início de 2012, em decorrência do aumento das exportações , Rogério acredita que o preço da saca fica-rá próximo a R$ 450,00 com a chegada dos frutos da próxima colheita que começa em abril. O Grupo Minas Export detém 25% da

produção regional e está entre os 30 maio-res exportadores de café do Brasil. A meta da empresa para esse ano é crescer 20%.

Para alavancar o crescimento espera-do para 2012, o Grupo traz algumas inova-ções para a próxima safra, como o Repórter Minas Export, que dará a cotação do café em tempo real através de uma rádio de Piumhi e gerará a oportunidade de venda imediata da produção do cafeicultor para a empresa. “A inovação é importante em qualquer ne-gócio”, afirmou Rogério.

O resultado da Minas Export atrai no-vas empresas para Piumhi, o que aumenta a geração de empregos e impostos para o município. A empresa mantém 800 funcio-

A meta da

empresa para

esse ano é

crescer 20%

O crescimento da Minas Export atrai novas empresaspara Piumhi,o que aumenta a geração de empregos

Rogério e Fabiana apostam no crescimento da empresa através de investimentos em novas formas de comunicação e relacionamento com o produtor rural

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nários diretos e 400 indiretos. Em 2011, Piu-mhi ficou em 16º lugar entre os municípios exportadores de café de Minas Gerais e o 1º do Oeste de Minas. O acumulado da balan-ça comercial chegou a US$ 480 milhões.

Com escritórios de comercialização em Piumhi, Varginha, Campo Belo e Santos, a Mi-nas Export tem foco nos mercados dos Esta-dos Unidos e Inglaterra. Para acompanhar o mercado, tem acesso direto às cotações das bolsas e do dólar. Os compradores e vende-dores acompanham em tempo real as cota-ções da bolsa. “Começamos a acompanhar as cotações desde as 5h30”, disse Rogério.

Para atender às exigências do mer-cado internacional e às novas diretrizes de sustentabilidade, as lavouras da empresa são certificadas com os selos UTZ e RAIN FORST, que garantem o manejo adequado e boas técnicas de preservação, o que refle-te na qualidade do produto e na proteção do meio ambiente.

Segundo Rogério, o crescimento da empresa se deve a alguns pilares, como a ex-periência, a união da família e o comprometi-mento profissional de cada um dos diretores. “Aqui ninguém é filho, ninguém é dono. Cada um tem que exercer a sua função com respon-sabilidade e profissionalismo”, concluiu.

A união da família e o comprometimento profissionalde cada um dos diretores são pilares de

crescimento para a Minas Export

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Asse

ssor

ia A

grop

ecuá

ria Bony,a serviço da raça Nelore

Falar da raça Nelore no Brasil não é problema para ele,

pois conhece a história da raça a fundo. Nada mal para quem começou

a vida como peão de fazenda e foi crescendo na atividade gradativamente.

Hoje é criador da raça e consultor para criadores em todo o país.

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2Ronaldo Bonifácio Silva, o

Bony, acompanhou toda a trajetória do Nelore desde o deslanchar da raça no iní-cio da década de 1960, com a importação do touro Karvadi por Torres Homem Ro-drigues da Cunha. Karvadi é considerado o mais perfeito Nelore do mundo e é res-ponsável por promover o melhoramento genético da raça, ainda hoje, através de seus descendentes.

Em sua história de vida, sempre ad-mirou e seguiu os passos de dois homens lendários: Torres Homem Rodrigues da

Cunha e Dr. Rubico Carvalho. No seu en-tender, foram eles os responsáveis pelo desenvolvimento e consolidação da raça Nelore no Brasil.

Por causa do Nelore, Bony chegou à Fazenda do Sabiá, como visitante, e lá ficou por 32 anos gerenciando o cruza-mento dos animais e trabalhando na me-lhoria genética da raça. O resultado, to-dos os neloristas reconhecem: a Fazenda é uma das mais atuantes e se destaca no melhoramento genético da raça Nelore no Brasil. Ele não cansa de elogiar o traba-

lho sério e importante do Sr. Alberto Men-des, proprietário da Sabiá, que acreditou e investiu na raça e, também, por quem tem um carinho todo especial. Hoje, Bony é respeitado e reconhecido no meio. Sua gratidão por todos da Fazenda do Sabiá é imensa, pois foi onde teve a oportunida-de de se tornar uma referência.

“Eu nomeei o primeiro bezerro que nasceu na Fazenda do Sabiá e assim co-meçou o desenvolvimento da seleção do rebanho. Naquela época era muito difícil, porque não existia a transferência de em-

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Conhecedor da raça como ninguém, Bony associa

o conhecimento adquirido em três décadas

às novas tecnologias que reduziram o tempo

de fecundação, mas alerta sobre a importância

do trabalho de base na formação do plantel

Ronaldo BonifácioContato: (35) 3522-1045 | (35) 9135-6660

[email protected]

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2brião. A seleção era demorada. Hoje, não. Se você tem uma doadora você coleta os óvulos de 15 em 15 dias e forma o seu plantel”, diz Bony.

Conhecedor da raça como ninguém, Bony associa o conhecimento adquirido em três décadas às novas tecnologias que reduziram o tempo de fecundação, mas alerta sobre a importância do trabalho de base na formação do plantel. “Não é ter duas ou três doadoras que o faz um cria-dor, mas sim ter um plantel na sua pro-priedade”, esclarece.

No trabalho como consultor, faz o cruzamento dos animais levando em con-sideração as características genéticas, que é o mais importante nesse processo, além de todo o manejo no desenvolvimento dos animais. Segundo Bony, a definição da caracterização da raça é o fator que conta dentro daquilo que o criador espe-ra: beleza racial, precocidade, estrutura, carcaça e ossatura. “É preciso imaginar o bezerro antes dele nascer”, aponta.

O crescimento da raça Nelore é uma realidade no Brasil. “As pessoas acham que é hobby, mas ninguém entra nesse mercado para perder dinheiro”, afirma Bony. Segundo ele, há o fazendeiro e o empresário. O fazendeiro realiza o traba-lho no longo prazo, já o empresário quer retorno mais rápido. “Hoje os criadores in-vestem na formação de um plantel, que tenha um trabalho de base. O melhora-mento de uma raça exige muito tempo e trabalho. Para se ter um touro campeão levam-se décadas”, conclui.

Torres Homem Rodrigues da Cunha e Dr. Rubico Carvalho, considerados responsáveis pela consolidação do rebalho da raça Nelore no Brasil

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Capa

O empreendedor Alberto Mendes fez com que o

Nelore se tornasse um grande negócio e transformou

seus animais em uma das melhores genéticas da

raça no país. A sua trajetória de sucesso é seguida

pelo filho, Roberto Alves Mendes, o Beto Mendes, que

narrou à revista Terra Boa a chegada da família ao

Sudoeste de Minas Gerais, bem como a trajetória de

sucesso de seu pai como criador da raça

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a Terra do NeloreFazenda do Sabiá:

A relação da família Mendes com o Sudoeste de Minas começou há mais de 50 anos,

quando o patriarca José Mendes Júnior adquiriu um rancho na região conhecida como

Can-Can, entre os municípios de Alpinópolis e São José da Barra. Natural de Belo

Horizonte, trazia a família para curtir momentos de lazer e de pescaria.

O mesmo aconteceu com seus descendentes, entre eles Alberto Laborne Valle Mendes,

proprietário da Fazenda do Sabiá, que fincou suas raízes no município de Capitólio.

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Imagens: Arquivo Pessoal

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A busca

incansável

pelo

melhoramento

genético é

a marca da

Fazenda do

Sabiá. Na

caracterização

dos animais

buscam a

beleza racial,

harmonia e

carcaça bem

definida,

resultado

que pode ser

conferido nas

exposições

por todo

o país

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Sala de troféus da Fazenda do Sabiá: uma coleção de vitórias que reflete seu compromisso com a raça Nelore

Proprietários da empre-sa de construção pesada Mendes Jú-nior conheciam o potencial da região para a construção de uma hidrelétrica, o que se concretizou no governo de Juscelino Kubitschek. Juntamente com uma empresa italiana, foram parceiros na construção da Usina de Furnas.

Com a chegada das águas que formaram o Lago de Furnas, Alberto pressentiu o potencial turístico da re-gião. Mas como proprietário de gran-de extensão de terras, sabia que te-ria que fazer a terra produzir. Plantou arroz às margens do novo lago, criou gado holandês, mas, por indicação de Otacílio Mundinho, funcionário da Mendes Júnior, conheceu o gado Nelore.

Encantado pela nobreza e beleza da raça, Alberto começou a investir. As primeiras benfeitorias na fazenda fo-ram para proporcionar condições ide-ais de manejo do gado. Para adquirir as primeiras matrizes, Alberto Mendes buscou ajuda de especialistas. A as-sessoria veio de Uberaba, que naque-le período já era um centro de criação do Nelore, através do Dr. Mário Borges e José da Silva, o Dico, um dos gran-des conhecedores e gerente da marca VR, uma das mais tradicionais selecio-nadoras da raça Nelore no Brasil, com quase 100 anos de história. Dico orien-

tou a compra das primeiras 150 matri-zes. A partir desse momento começa-va a trajetória de sucesso da Fazenda do Sabiá como criadora de Nelore.

O que começou como um hobby virou um grande negócio. Encantado pela raça, Alberto já iniciou o processo de seleção genética com as primeiras matrizes adquiridas. Naquele período, tudo era mais difícil e demorado na reprodução dos animais. Mas a cada avanço da tecnologia e da biogené-tica ele estava pronto para investir, o

que gerou bons resultados e fortale-ceu toda a sua trajetória como criador de Nelore.

Na década de 70, Ronaldo Bo-nifácio da Silva, o Bony, sobrinho de Dico, começou a trabalhar na fazenda. “O Bony é um dos maiores conhece-dores da raça. O seu conhecimento associado à visão empresarial do meu pai gerou o sucesso da Fazenda do Sa-biá”, disse Beto Mendes.

O resultado do trabalho, pelos padrões de reprodução da época, foi

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Ryatna 17 TE da Sabiá

Kashimira TE da Sabiá

Taibhara da Sabiá

Legat da Sabiá

rápido. Após seis anos na atividade, a Fazenda do Sabiá conquistou o título de melhor criador e melhor expositor, em Uberaba. “Essa conquista equivale à vitória de uma Copa do Mundo”, res-saltou Beto.

Sem as tecnologias atuais e a ferti-lização in vitro, as conquistas eram resul-tado do trabalho, muito esforço, com-petência e sorte. Segundo Beto, seu pai quebrou alguns paradigmas da época ao colocar à venda o que tinham de melhor no rebanho. Há 28 anos criaram o leilão Noite dos Campeões, o mais tradicional da raça no país.

A busca incansável pelo melho-ramento genético é a marca da Fa-zenda do Sabiá. Na caracterização dos animais buscam a beleza racial, harmonia e carcaça bem definida, resultado que pode ser conferido nas exposições por todo o país. Na Expoinel de Minas Gerais, realizada

em fevereiro de 2012, em Uberaba, a Fazenda do Sabiá recebeu o título de Melhor Criador.

Há mais de 100 anos trabalhan-do na seleção da raça Nelore, o Brasil atingiu um patamar que é reconhe-

cido por criadores internacionais. Além disso, o país é o maior exporta-dor de carne do mundo. “Hoje o Ne-lore é o gado. Não existe nada melhor do que o Nelore brasileiro”, concluiu Beto Mendes.

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O Porto Seguro

A empresa Porto Mineiro de Grãos foi criada há cinco anos no muni-cípio de Formiga, para atender à deman-da de beneficiamento e armazenagem de grãos. Nesse período a empresa cresceu e ampliou a sua área de atuação, com ar-mazéns também nas cidades de Passos e Pimenta. Hoje abrange uma área de 30 municípios.

Tudo começou quando 13 produ-tores se uniram em busca de um local confiável para armazenar a produção. Co-nhecedores da capacidade de produção da região para os grãos - milho, sorgo e soja - investiram na empresa para atender a uma demanda cada vez mais crescen-te. Atualmente, as regiões Sudeste e Cen-tro- Oeste de Minas Gerais são as áreas de maior produtividade de grãos do país.

vés da compra e venda de grãos, mer-cado futuro e exportação. O Grupo, por acreditar na agricultura, tem uma revenda de insumos que atende a 15 municípios, e tem aumentado a cada ano as áreas pró-prias de plantio.

O Porto Mineiro prima pela segu-rança, precisão e transparência, desde a chegada do produto aos armazéns, bem como em todo o processo de beneficia-mento e armazenagem.

A unidade de Formiga é localizada em área estratégica entre a MG 050 e a BR 354, próxima à linha da Ferrovia Centro Atlântica (FCA), que viabilizará o transpor-te de grãos para os portos de Sepetiba, no Rio de Janeiro, e Tubarão, no Espírito Santo, além das ações de compra e venda para outras regiões brasileiras.

Info

rme

Com capacidade de armazenagem para 800 mil sacos, distribuídos nas três unidades da empresa, e processamento diário de 30 mil sacos de milho úmido, as instalações de beneficiamento do Por-to Mineiro de Grãos têm tecnologias de ponta para recebimento, processamento e armazenagem de grãos, sendo o arma-zém de Formiga um dos mais modernos da região. “O armazém é como um banco onde o produtor guarda o seu dinheiro. Credibilidade é um quesito fundamental na hora de definir onde depositar”, disse um dos sócios da empresa, Marco Andra-de Lemos.

Diante do grande potencial do agro-negócio na sua área de atuação, a empre-sa estendeu as suas atividades para outros segmentos, como a área comercial, atra-

da sua produção

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Formiga: ao lado da FCA (Ferrovia Centro Atlântica), em frente ao anel rodoviário da MG050 com a BR354. Fone: (37) 8402 4462

Passos: (35) 9126-9884Pimenta: (37)3324-1836

O Grupo não para de investir. Re-centemente, multiplicou por três a ca-pacidade de processamento na unidade de Passos, para adequá-la às necessida-des do produtor moderno que visa pro-duzir mais e colher mais rápido, possibi-litando o plantio de uma segunda safra. “O produtor moderno usa da agricultu-ra de precisão e os avanços são neces-sários para acompanhar esse novo per-fil”, enfatiza Marco.

Para atender a essa demanda, o Gru-po trabalha intensamente no período da safra, com carga de trabalho de 24 horas todos os dias da semana. “O pior lugar para se armazenar a produção é na lavou-ra, pois lá corremos riscos de chuvas, ven-tos e pragas. Com os avanços tecnológi-cos a produtividade e área plantada têm aumentado, sendo essa região uma das mais produtivas do país se equiparando aos índices norte-americanos. Somos to-dos produtores rurais e sabemos da im-

portância de um bom armazém. Somen-te com o fortalecimento de toda a cadeia produtiva, buscando unir os interesses dos que produzem e dos que consomem, poderemos ter um ambiente adequado para seguirmos em frente com os pés no chão”, disse Marco.

Apostando no fortalecimento da cadeia produtiva, a empresa investe também na capacitação dos produto-res rurais. Para isso, criou o “Show Tec-nológico”, evento que reúne palestras, visita a Campos Demonstrativos e ven-da de maquinários.

Programado para o dia 30 de março, na Fazenda Santa Rita, locali-zada entre os municípios de Formiga e Pimenta, o evento reunirá contabi-listas e advogados, que farão pales-tras sobre legislação. Para falar sobre o Mercado de Grãos o convidado é o ex-ministro da agricultura, Roberto Rodrigues.

Para Marco, a capacitação é funda-mental para que todos cresçam: produ-tores e empresa, com foco no que há de mais moderno em tecnologia, acompa-nhando as mudanças na legislação do país e no mercado de grãos. “ Assim, te-remos um crescimento sustentado em bases sólidas”, concluiu.

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Imagens: Arquivo Pessoal

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Em 1969, ser

produtor rural

e criador de Gir

Leiteiro não estava

nos planos do

engenheiro civil

Arthur Souto Maior

Filizzola, mesmo

sendo filho de

produtor rural. Mas,

certo dia, em função

do pai ter vendido a

fazenda e por sentir-

se desconfortável

com essa situação,

resolveu comprar

uma fazenda para

lhe dar alegria, bem

como ter um lugar

para frequentar.

Assim se viu

fazendeiro da

noite para o dia

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2Na ocasião era diretor da cons-

trutora Andrade Gutierrez e foi se aconse-lhar com o amigo Gabriel Andrade, pro-prietário da empresa. Saiu da conversa como o mais novo criador de Gir Leiteiro, com a aquisição de 25 novilhas e um touri-nho, o Espantoso, que foram levados para a Fazenda dos Poções, no município de Je-quitibá, em Minas Gerais.

Hoje, ele tem animais entre as raças Gir Leiteiro, Girolando, Nelore e Guzerá, distribuídos em quatro fazendas no Brasil. É considerado um dos maiores criadores da raça Gir e detém o maior número de filhos e netos do Radar dos Poções, um dos sêmens mais caros da raça no mun-do. Nada mal para quem comprou uma fazenda para alegrar o pai e se apaixonou pela atividade.

Para ser um criador de sucesso ele pesquisou, estudou e foi buscar soluções na Índia, país de origem do Gir. “Observei que no Brasil o gado estava definhando em decorrência da consanguinidade. Para-lelamente a esse fato, diminuía o número de criadores e de animais, enquanto a raça Nelore ganhava terreno. Em 1972, fui co-nhecer o rebanho indiano”.

Na índia encontrou o experien-te Pradip, grande conhecedor da raça Gir, que passou um período de qua-se um ano no Brasil, juntamente com o pessoal do Celso Garcia Cid, tam-bém criador de Gir Leiteiro. Por várias vezes, Pradip voltou ao Brasil onde di-vidiu o conhecimento sobre as parti-cularidades e características da raça. “Ele fazia a cobertura das minhas vacas daqui com sêmen de lá. Já tive onze tou-ros na Índia e, hoje, tenho apenas um, o Tokaryo”, disse Dr. Souto, como é chama-do na Fazenda dos Poções.

Para ser um criador de sucesso, ele quebrou paradigmas e ‘engenhou’ melho-ramento genético, com o que denominou genética “Nova Opção”. Em 1974, passou a fazer inseminação artificial quando ad-quiriu doses de sêmen de touros famosos, tanto do Brasil como de descendentes in-dianos. “Em 1974, inscrevi nosso plantel no Controle Leiteiro da ABCZ, onde pude ob-servar o bom desempenho das filhas do Espantoso. Notamos que a produção das vacas Gir era superior à das vacas mestiças da região da fazenda”.

Em 1981, adquiriu mais 25 novilhas, to-das filhas de touros que foram campeões, procedentes da Fazenda Brasília. “Separei 15 animais, com os quais trabalhei um crono-grama diferenciado de alimentação. O resul-tado era avaliado semanalmente, quando aumentava a ração. Em todo final de sema-na observávamos a lactação. Esse processo durou três meses. Com isso, verificamos que tinham vacas, que à medida que aumentá-vamos meio quilo de ração aumentavam a lactação. No entanto, outros animais, a par-tir de determinado ponto, estacionavam a produção de leite e apenas aumentavam o peso corporal. Com ração e lactação selecio-namos as vacas de leite e as de corte”.

“Com este experimento fiz uma se-leção de 10 vacas, com as quais formei o meu rebanho. Fizemos os testes aqui mes-mo na fazenda Poções. Nosso regime é praticamente a pasto. Damos em média de 1 kg a 2 kg de ração ao longo do dia por vaca. Consequentemente, observamos que a produção pode ser aumentada se

aumentamos a ração, o que acontece vi-sando a parte econômica da nossa produ-ção. Hoje fazemos com que o nosso gado, com pouca ração, nos dê uma produção economicamente viável. Ainda continua-mos a nossa seleção, aumentando o nosso rebanho em qualidade, tanto racial como em produtividade”.

No decorrer dessa trajetória, Dr. Souto formou reprodutores de sucesso, como o Radar dos Poções. “O Radar morreu há oito anos, na Colômbia, com mais de 18 anos de vida. Recebi muito bem por ele, que foi um dos nossos primeiros touros. A mãe era indiana, Jalam da Zebulândia, de pro-priedade de Torres Homem Rodrigues, e o pai era Degas, um dos primeiros touros do Brasil que tiveram suas filhas com lac-tação comprovada acima de 5.000 kg, há aproximadamente 40 anos. O sêmem do Radar é o mais caro do mundo, em torno de R$ 40 mil. Eu não podia imaginar que o Radar fosse o sucesso que foi e é. Já ima-ginou, financeiramente, se eu tivesse mil doses do Radar hoje? Já tive 12 mil doses dele que mandei para Argentina, Colôm-bia, México, Venezuela e Estados Unidos”.

O Radar deu muitas alegrias, mas trouxe dificuldades também. Com o seu sucesso, sêmens falsos foram colocados à venda por terceiros, o que causou grande constrangimento ao Dr. Souto. “Os culpa-dos, aqueles que fizeram as coisas erra-das, ainda estão impunes, mas eu espero que eles sejam punidos. Eles negociaram sêmen falso por 10 mil reais. O que acon-teceu foi que algumas pessoas maldosas pegaram sêmen de um touro qualquer dizendo que era do Radar e comercializa-ram a dose por R$ 10 mil. Alguns compra-dores fizeram teste de DNA e descobriram que não era do Radar. Acionaram a ABCZ. Eu fui vítima. Exigiram que eu fizesse DNA de todo o meu rebanho”.

O criador não trabalha somente com animais. É também produtor da Cachaça dos Poções, com produtividade de 70 mil litros ao ano. Um dos maiores criadores da raça Gir no Brasil tem uma sucessora, a fi-lha Maria Auxiliadora, a Maicy, que cuida, junto com o marido, da Agropastoril dos Poções e Participações Ltda.

Para ser um criador de sucesso, ele pesquisou,

estudou e foi buscar soluções na Índia,

país de origem do Gir

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A caracterização do Gir, nas palavras do Dr. Souto

“O Gir Leiteiro tem a cabeça ultra-convexa. As orelhas de comprimento médio devem ser pendentes, começando em forma de tubo enrolada sobre si mesma, abrindo em seguida para fora, curvando para dentro na ponta e voltada para a face. Os chifres devem ser escuros, para baixo e para trás. O olhar suave, tipo chinês. A pele deve ser sedosa e fina, de preferência vermelha. Cupim bem feito. Garupa ampla, pescoço médio. A linha dorso-lombar deve ser pro-porcional ao conjunto do animal, equilibrada quanto à horizontalidade e largura, comprida no dorso (correspondente às vértebras torácicas e sustentação do costado, abrigando pulmões e coração), larga no lombo (correspondente às vértebras lombares, abrigando o aparelho digestivo e útero gestante), seguindo com a bacia comprida e ancas largas e aparentes. A harmonia de todo esse complexo é fundamental para a aparência do Gir Leiteiro. Hoje não existe mais distinção entre o Gir Leiteiro e o Gir Padrão, porque o Gir que não é leiteiro não é Gir. Na índia é a segunda maior raça do país”.

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Radar dos Poções

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NatalFilho de Cenoura e Degas

Radar dos PoçõesFilho de Jalam da Zebulândia e Degas. 1º lugar no Sumário da ABCZ com 632,60 de PTA e 0,87 de Acurácia, em 10 rebanhos e 68 filhas no ano de 2005. 2ª Lugar no Sumário da ABCZ no ano de 2006 1º Lugar no Sumário da ABCZ no ano de 2007, com PTA de 701.21 - 0.90 Acurácia, em 16 reba-nhos com 71 filhas.

EspantosoFilho de Krishna Sakina Pushpa com Junção.

Major TE dos PoçõesFilho de Espantoso com Paquera dos Poções, em teste de Progênie.Bombay dos Poções – Filho de Naidu Importado com Janã da Zebulândia.

Alguns touros da Fazenda Poções

Emulo dos PoçõesTouro com ótima caracterização racial e libido. Vendido para Bolívia e naquele país provado em 153 filhas. Foi adquirido novamente pela Fazen-da dos Poções, sendo uma das melhores de suas opções.

Lacustre TE dos PoçõesFilho de Radar dos Poções com Esperança dos Poções ( vaca excepcional, produção acima de 6.400kg leite, da melhor família da fazenda).

Oriz dos PoçõesFilho de Teatro da Silvânia (Espantoso X Nata) X Taynah dos Poções (Panamá X Jardineira). Me-lhor DNA para leite no país. Em teste de progênie.

Ozano TE dos PoçõesFilho de Prenath X Paquera ( que produziu 7.872 kg de leite). Em teste de Progênie.

Plutão TE dos PoçõesBem Feitor X Juliana dos Poções (Radar X Tacada dos Poções), uma das melhores vacas da fazenda, com 5.200kg na 1ªlactação. Em teste de Progênie.

Pradip dos Poções e Pradesch dos PoçõesFilhos de Radar com Lindesey dos Poções( ela bisneta de Prenath, neta de Gorag e filhade Tokaryo, todos indianos).

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A seleção contribui para a melhoria de suas características

Carcaça Bovina

No âmbito das constantes mu-danças do sistema produtivo de bovinos de corte, o enfoque sobre a qualidade da carne é cada vez maior. A cadeia da carne bovina poderá ganhar significantemente com a valorização do produto final, como demonstrado por muitos. Entretanto, de-ve-se destacar que aquele que cria o ani-mal, o produtor, poderá ganhar mais ain-da dentro da fazenda.

Hoje em dia, palavras técnicas como espessura de gordura subcutânea, espes-sura de gordura na garupa, área de olho de lombo e musculosidade, tornaram-se comuns aos ouvidos daqueles mais aten-tos às tecnologias inerentes à pecuária moderna.

A gordura subcutânea na carcaça tem grande importância na indústria, pois tem o papel de isolante térmico durante o processo de seu resfriamento, evitando o endurecimento, a quebra de peso e o escurecimento da carne. Maiores áreas de olho de lombo são relacionadas com maiores quantidades de carne presente na carcaça, o que tem impacto na dimi-nuição dos custos fixos de produção de um animal e do processamento de sua carcaça dentro do frigorífico.

Com a busca por animais que for-neçam carne de qualidade e em maior quantidade, a inclusão de características de carcaça, em programas de melhora-mento genético se tornou importante e, com isso, a utilização da ultrassonografia tornou-se fundamental.

Esta ferramenta permite medir ca-racterísticas como musculosidade e aca-bamento de gordura, avaliando animais ainda vivos e de forma acurada. Com esta tecnologia, os geneticistas conseguem determinar quais animais são melhora-dores para as características de carcaça os

mensurável através de ultrassonografia, contribuiria para a produção de matrizes que provavelmente chegariam à estação de monta com condições corporais me-lhores. Isto refletiria em maiores probabi-lidades de concepção, gerando aumento nos índices reprodutivos do rebanho.

Os mesmos benefícios na seleção de acabamento poderão ser refletidos no desempenho de touros que são utilizados em regime de estação de monta, onde a perda de peso pode comprometer o seu desempenho e índices de concepção.

Portanto, percebe-se que conhecer os parâmetros de crescimento animal, ex-plorando medidas permitidas pela técni-ca de ultrassonografia para avaliação da carcaça bovina, é uma importante ferra-menta para o produtor de carne melhorar seus índices produtivos. A seleção gené-tica de animais para melhorar as caracte-rísticas da carcaça vai muito além do ob-jetivo de apenas melhorar a qualidade da carne produzida, mas, devido às suas rela-ções com índices reprodutivos, pode au-mentar a rentabilidade da atividade atra-vés de um sistema mais eficiente.

Artig

o

quais serão usados na produção de ani-mais mais adequados para a produção de carne.

Vimos com isso que o objetivo de produzir animais que atendam às exi-gências da indústria frigorífica, principal-mente quanto a peso e acabamento de carcaça, pode ser alcançado de forma economicamente eficiente, garantindo o espaço do produtor naquele mercado. Porém, benefícios tanto quanto impor-tantes podem ser alcançados ainda den-tro da fazenda, como, por exemplo, ga-rantir boa condição corporal do rebanho de matrizes durante o período pós-parto e na estação de monta.

A adoção da estação de monta pro-move uma maior concentração de nas-cimentos no início da época das águas, quando há maior disponibilidade de ali-mento, criando condições para o supri-mento das necessidades energéticas do par vaca-bezerro.

Neste período, pós-parto, os re-querimentos nutricionais da fêmea são aumentados. Somados aos gastos com sua sobrevivência, ela deve produzir leite o bastante para alimentar seu bezerro e, muitas vezes, o alimento disponível não é suficiente para o atendimento de suas exigências.

Além disso, deve-se lembrar que, previamente, a vaca foi submetida a um regime de déficit nutricional em decor-rência da estação seca, época em que as pastagens oferecem alimento em menor quantidade e qualidade. Por meio destes fatos, comprova-se a importância da ma-triz apresentar reservas corporais de ener-gia que seriam mobilizadas durante o pe-ríodo de déficit nutricional. Desta forma, a seleção de animais para espessura de gordura subcutânea, a qual é facilmente

Yuri Baldini FarjallaZootecnista pela Universidade

Estadual de Londrina (UEL); Mestre em Produção Animal pela ESALQ/USP e

Técnico da Aval Serviços Tecnológicos [email protected]

Venda de reprodutores Nelore registrados na ABCZ - LA e PO,garrotes e novilhas

FAZENDA CAMBAÚBAS | Rodovia Glória/Furnas - km 9 | São João Batista do Glória/MG

Contatos: 35 9113-4288 André | 35 9215-0033 Roni | 35 9215-0022 Gleison

CAMBAÚBASFAZENDA

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Venda de reprodutores Nelore registrados na ABCZ - LA e PO,garrotes e novilhas

FAZENDA CAMBAÚBAS | Rodovia Glória/Furnas - km 9 | São João Batista do Glória/MG

Contatos: 35 9113-4288 André | 35 9215-0033 Roni | 35 9215-0022 Gleison

CAMBAÚBASFAZENDA

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Elite Girolando

preferência nacional na pecuária leiteira

“Os animais da raça Girolando, da Fazenda Santa Luzia, não só garantem a produção leiteira da Fazenda, como superam índices de produtividade. Esse sucesso é compartilhado com a venda de suas

melhores doadoras e a disseminação da sua genética”. Mauricio Silveira. 46

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Imagens: Bjorn Qvarfordt - DeLaval International AB Arquivo pessoal Fazenda Santa Luzia

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“Os animais da raça Girolando, da Fazenda Santa Luzia, não só garantem a produção leiteira da Fazenda, como superam índices de produtividade. Esse sucesso é compartilhado com a venda de suas

melhores doadoras e a disseminação da sua genética”. Mauricio Silveira. 47

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2A Fazenda Santa Luzia, em Pas-

sos, Minas Gerais, é um condomínio fa-miliar de cinco irmãos e tem 68 anos de tradição. O patriarca, José Coelho Vitor, é um produtor experiente. Do alto dos seus 80 anos, acompanhou a evolução genéti-ca do rebanho brasileiro e incorporou nos seus negócios todos esses ganhos. Hoje, a Fazenda é administrada pelos cinco filhos, a terceira geração na linha de sucessão, e integra o Grupo Cabo Verde, que reúne outras unidades de negócios da família.

Embora tenha trabalhado com ani-mais holandeses no passado, o grupo op-tou por ter na Santa Luzia somente animais da raça Girolando, pela aptidão da fazenda para a produção a pasto, favorecida pelas características da raça. A seleção genética do rebanho foi muito bem trabalhada nes-se período e, atualmente, os descendentes da Santa Luzia são encontrados em todo o país e até no exterior.

Mauricio Silveira Coelho, gestor da fazenda no setor da pecuária, relata que o Girolando é extremamente versá-til e se adapta bem a qualquer região do país. A raça, resultado do cruzamento do Holandês com o Gir, traz o melhor das

duas genéticas: a rusticidade e produti-vidade do Gir Leiteiro e a produtividade do Holandês, sendo considerado o cruza-mento perfeito para a produção de leite nos países tropicais.

Com este ambiente favorável à pro-dução, somado às tecnologias de ponta e à biogenética, o crescimento da raça no Brasil passou a ser uma consequência natural. Segundo Mauricio, a Associação Brasileira dos Criadores de Girolando, da qual é vice-presidente, já soma mais de 1 milhão de animais registrados; só em 2011 foram 100 mil registros, o que demonstra

o crescimento da raça e o momento posi-tivo para os criadores.

Com o investimento na seleção gené-tica do seu rebanho, a Santa Luzia optou por colocar à venda seus melhores animais, o que faz sistematicamente há 11 anos, no seu leilão anual realizado na sede da Fazenda, sempre no último sábado do mês de abril. “Fizemos o primeiro leilão e gostamos mui-to do resultado. Foi uma mudança de posi-cionamento no mercado. Sempre vende-mos nossos animais e, a partir da criação do leilão, começamos a efetivar essas vendas de forma mais organizada”, disse Mauricio.

Marcela LemmerBicampeã melhor fêmea jovem nacional

• Melhor Fêmea Jovem Nacional Mega Leite 2008” aos 11 meses• Melhor Fêmea Jovem Expo Resende 2008”• Melhor Fêmea Jovem Feileite2008”• Melhor Fêmea Jovem Expass 2009”• Melhor Fêmea Jovem Expoagro Franca 2009”• Melhor Fêmea Jovem Superagro/Bh 2009”• Campeã Fêmea Futura Tropical Superagro/Bh 2009”• Melhor Fêmea Jovem Nacional Megaleite 2009” aos 23 meses• Campeã Vaca Jovem Nacional ¾ 2011

Roberto, Maria Lucia, José Coelho Vitor, Murilo, Rubens e Mauricio Silveira Coelho

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O crescimento da raça

Girolando no Brasil é uma

realidade, com o registro

de 1 milhão de animais na

Associação Brasileira dos

Criadores de Girolando

Com a busca constante por animais de qualidade e a entrada de novos cria-dores, o mercado encontrou novas for-mas de negociações. Diante dessa rea-lidade abriu-se o mercado para a venda de material genético, sêmem e embriões, além da venda parcial de um animal, cuja genética seja comprovadamente boa. Assim, doadoras consagradas passaram a ser ofertadas em cotas de 10% a 50% do animal, estabelecendo-se assim uma parceria entre o proprietário do animal e o novo investidor. “Muitos produtores preferem essa opção, pois terceirizam os cuidados do animal, a quem já tem ex-periência e estrutura, e recebem os frutos desse negócio. Em 2011, dentre as várias parcerias estabelecidas durante o Leilão Santa Luzia, quebramos o recorde na-cional com a venda de 50% da Olinda Osmond, uma vaca Girolando ½ sangue com lactação superior a 15.500 kg de leite e já produzimos por FIV (fertilização in vi-tro) um número significativo de prenhezes deste animal, distribuídas com o novo só-cio. Esse tipo de negócio tem gerado mui-tas novas oportunidades”, diz Maurício.

O Grupo Cabo Verde vende quali-dade. “Todos os nossos melhores animais são vendidos no Leilão Santa Luzia, inclu-sive todas as nossas Campeãs Nacionais. O mercado quer um animal de qualidade comprovada e paga por isso. Hoje através da fertilização in vitro, o produtor recupera o investimento feito, rapidamente”.

Para Maurício, a venda das Grandes Campeãs da Fazenda Santa Luzia reflete a seguinte realidade: “Nada é bom quando é bom para um só. De nada adianta a Santa Luzia ter as suas melhores vacas produzin-do apenas um bezerro por ano. Hoje usa-

mos de nossas melhores vacas Top 10%, para produzir embriões que são implan-tados nas matrizes produtoras de leite do nosso plantel e, assim, multiplicamos a ge-nética das nossas melhores doadoras”.

Para Maurício, entre os grandes de-safios da pecuária nacional estão a con-quista do mercado internacional através dos acordos de cooperação entre os paí--ses e protocolos sanitários, o Programa de Melhoramento Genético da Raça Giro-lando – PMGG, o teste de progênie para conhecer os melhores touros da raça e o uso do genoma no melhoramento gené-tico dos animais, o que aumentará muito a margem de acerto nos cruzamentos, além de diminuir os custos para se provar um animal. “Nesta linha o Brasil vai assu-mindo a posição de liderança que natu-ralmente é dele em termos de produção agropecuária”, concluiu Mauricio.

Lote de novilhas Santa Luzia 3/4 - 1ª Lactação

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Nelore,de pai para filho

Formado em Economia, Roberto Alves Mendes, o Beto Mendes, via na Fazenda do Sabiá um lazer. Trabalhou na construtora da

família, a Mendes Júnior, por um período, mas foi viver outras experiências profissionais. Convidado pelo pai para trabalhar

na Fazenda, acabou se transformando num nelorista.“Eu sou a prova de que o Nelore é um negócio místico.

Eu comecei a trabalhar na fazenda para ver o que ia acontecer. De repente, quando dei por mim, acordava e dormia pensando

no acasalamento que tinha feito, no gado que iria levar para a exposição e, assim, já se passaram 15 anos”, relatou Beto

sobre o início da sua vida profissional como pecuarista.

Há mais de 40 anos o agronegócio corre nas veias da família Mendes; a paixão

pela raça Nelore também

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2Ele administra a Fazenda do

Sabiá num escritório rodeado pelo verde da natureza e pelo Lago de Furnas. “Acho um privilégio ter um escritório com uma vista dessas”. E se o visual é belo, o entor-no também o é. As instalações da fazen-da, construídas há mais de 40 anos para o bom manejo do rebanho, indicam que fo-ram feitas por quem conhece do assunto.

Mais de quatro décadas depois, a Fa-zenda do Sabiá se mantém entre os pri-meiros lugares no ranking nacional. Lidera o ranking 2011/2012 como melhor expo-sitor e criador. Resultado do belo trabalho de base realizado por Alberto Mendes e Ronaldo Bonifácio, o Bony, que sempre usaram tecnologia de ponta para melho-rar a qualidade genética dos animais. Esse trabalho foi o que deu sustentação para a formação de grandes doadoras e repro-dutores. Para Beto, é um orgulho dar con-tinuidade a esse trabalho.

Entre as primeiras matrizes adqui-ridas pela Sabiá, o destaque fica com a Indonésia, que por 24 vezes foi a Gran-de Campeã. Ela representa a trajetória de

premiações registrada na sala de troféus da Fazenda. Muitos outros animais se des-tacaram, como Ryatna, que foi Bi-Campeã Nacional, e também Cristal, Grande Cam-peã Nacional, além dos grandes reprodu-tores Legat e Tatcher.

Manter-se na liderança do ranking exige muita dedicação e trabalho. Segun-do Beto, é sempre oportuno acompanhar as tendências e ouvir técnicos para me-lhorar o rebanho. “Temos o foco sobre o que nós queremos, que é a beleza racial

Beto Mendes na Expoinel Minas, recebendo a premiação pelo touro Astor, vencedor nas categoriasTouro Junior Maior e Grande Campeão

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aliada à carcaça e funcionalidade. Esta-mos sempre na busca desse tripé”. Entre os novos desafios do administrador da Fazenda do Sabiá está a permanência na liderança do ranking nacional e fazer um grande campeão nacional. “A Sabiá já tem alguns campeões, mas nenhum na minha gestão”. A expectativa de Beto está sobre o touro Astor, vencedor na Expoinel Mi-nas, realizada em fevereiro de 2012, nas categorias Touro Junior Maior e Grande Campeão.

Nelore

O Nelore é um animal originário da índia. O nome da raça no seu país de origem é Ongole, mas ganhou no Brasil o nome da província de Nelore, onde os animais eram concentrados antes do em-barque para o Brasil.

As primeiras importações acontece-ram em 1868 e a raça se expandiu lenta-mente. Primeiro no Rio de Janeiro e Bahia, depois em Minas Gerais e São Paulo.

A partir de 1938 começaram a se dis-tinguir as características raciais do animal, através do registro genealógico. A raça foi melhorada no Brasil e a sua produção está voltada para a carne. As linhagens dentro da raça são divididas em importada e na-cional. Entre as importadas destacam-se as linhagens Kavardi, Golias, Rastâ, Akasa-mu, Padu, Checurupadu e Godhavari, que são a base formadora das principais linha-gens de Nelore.

Adaptação a partir do site: www.nelore.org.br

Leilões da Sabiá 2012

Agenda

Leilão Noite dos Campeões - 06/05/12 - 21hs Canal RuralLeilão Super Special Sabia - 29/06/12 - 21hs Canal RuralLeilão Sabiá - 30/06/12 - 14hs Canal RuralLeilão Sabia Produção - 01/07/12 - 14hs Canal RuralLeilão Virtual Matrizes Sabiá - 05/08/12 - 14hs Canal RuralLeilão Qualidade Futurity - 16/09/12 - 21hs Canal RuralLeilão Shopping Sabiá - 04/11/12 - 14hs Canal Rural

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abre calendário oficial 2012Os principais criadores do Nelore de elite reuniram 855 animais em pista na primeira Exposição Nacional de Gado Nelore, a Expoinel Minas, no Parque

Fernando Costa, em Uberaba, entre os dias 03 e 13 de fevereiro.

Organizada pela Associa-ção Mineira dos Criadores de Nelore (AMCN), a exposição reuniu 102 criado-res, que movimentaram R$ 6 milhões em leilões e negociações diretas.

Participaram da Expoinel Minas os criadores de Minas Gerais e também de

outros estados, como São Paulo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Goiás e Bahia. Para Loy Rocha, gestor executivo da AMCN, a Exposição foi um sucesso. “Fizemos a nossa parte. O momento era oportuno para estar na Exposição, pois os criadores estavam com

os animais em seus criatórios há três me-ses e a Expoinel Minas, por ser a primeira do ano, foi o momento de testar a evolu-ção do rebanho”, explicou.

O julgamento dos animais levados à pista avaliou a capacidade reproduti-va e produtiva dos animais, o padrão e

Even

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Expoinel Minas

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a beleza racial e genética, bem como os aprumos funcionais, determinando assim os melhores animais da raça. Os criadores de Nelore continuam se en-contrando em exposições até o fecha-mento do calendário do ranking nacio-nal, em outubro.

Em anos anteriores, a Expoinel Minas chegou a reunir mais de 1.000 animais na pista, sendo consagrada a maior exposição do país. Nesta edição, alguns fatores refletiram em um núme-ro menor de animais, como a liquida-ção de importantes plantéis das fazen-das Mata Velha, Quilombo, Água Doce e Top da Raça, e as mudanças no regula-mento, ainda não absorvidas na sua to-talidade pelos criadores e expositores.

Durante a exposição foram reali-zados quatro leilões: Leilão “Liquidação de Plantel Elite Dora - Nelore Paulicéia”, promovido pela Dora - Nelore Paulicéia; Leilão “Minas de Ouro”, promovido pela Baluarte Agropecuária, Agropecuária Mafra, Nelore Colorado, Nelore Integral e Convidados; “II Leilão Exclusive”, pro-movido pela Rima Agropecuária / Nelo-

re Cristal e o Leilão Virtual de Produção “Nelore Integral”, promovido pela Nelore Integral.

Os neloristas Beto Mendes, da Fa-zenda do Sabiá, e José Bonifácio Silva, o Bony, da Fazenda do Bony, conquis-taram boas classificações. A expectati-va de Beto Mendes estava sobre o touro Astor FIV, o que se concretizou no jul-gamento. O touro foi classificado em 1º

lugar nas categorias Júnior Maior e no Grande Campeonato de Machos.

Para o gerente geral do Grupo Nova Trindade, Antônio Alfeu do Nas-cimento Júnior, o resultado da Expoinel Minas foi positivo. Participando como expositor e criador, ele ressalta que o evento é uma vitrine de negócios, tan-to para os tradicionais criadores como para aqueles que estão iniciando na ati-

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vidade. Ele destaca vários fatores sig-nificativos, como o nível avançado dos animais, o número de participantes e o bom resultado dos leilões.

A novidade da Exposição foram as ações sustentáveis no manejo do gado. As propostas incluíam a capta-ção de água da chuva para o banho e a separação do lixo reciclável. O resulta-do, a olhos vistos, estava nos barracões dos animais.

Data Evento Cidade

22 a 31/03 49ª Expass Passos14 a 22/04 19ª Exposição Ranqueada do Nelore João Pinheiro01 a 12/05 Expozebu 2012 Uberaba15 a 20/05 69ª Expocurvelo Curvelo01 a 10/06 14ª Ranqueada do Nelore Janaúba

Campeonato BezerraAlucinação El FarMagdi Abdel Raouf Gabr Sha

Reservada BezerraCarrola FIV HVPAgropecuária Vila dos Pinheiros Campeonato Fêmea JovemHariana III FIV EXARima Agropecuária Ltda.

Reservada Fêmea JovemDESEJO FIV DA EAOEAO Empreendimentos Agropecuários Campeonato Novilha MenorEdhy I TE da QuilomboRima Agropecuária Ltda.

Reservado Novilha MenorDARRE FIV Mata VelhaRima Agropecuária Ltda.

Calendário Expoinel Minas:

Classificação geral da Expoinel Minas

Os Grandes Campeões

Agenda

Campeonato Novilha MaiorTexana 6 FIV COMAPIAgropecuária Vila dos Pinheiros

Reservado Novilha MaiorCRISTAL XII FIV da SabiáFazenda do Sabiá Ltda. Campeonato Vaca AdultaTIPICA FIV da SabiáFazenda do Sabiá Ltda.

Reservado Fêmea AdultaPANDORA II NOVAMATAPecuária UNIT Santa Clara Ltda. Grande CampeãHariana III FIV EXARima Agropecuária Ltda.

Reservada Grande CampeãDESEJO FIV DA EAOEAO Empreendimentos Agropecuários

Campeonato BezerroJubilo Te PortDorival Antônio Bianchi

Reservado BezerroROMMER ColoradoMarcelo R Mendonça e Irmão

Campeonato Junior MenorHeitor FIV AgeoRima Agropecuária Ltda.

Reservado Junior MenorINCA TE Porto SeguroDorival Antônio Bianchi Campeonato Junior MaiorAstor FIVFazenda do Sabiá Ltda.

Reservado Junior MaiorELKRO FIV FNTPaulo Afonso F. T. Júnior

Campeonato Touro JovemGabarito FIV da MataAPA Agropecuária ARFRIO Ltda.

Reservado Touro JovemNISCK FIV da PERBONIMarcelo Perboni e outro Campeonato Touro SeniorMYNGER FIV PERBONIAgropecuária Vila dos Pinheiros

Reservado Touro SeniorRIMA FIV Diego 4Rima Agropecuária Ltda. Grande CampeãoAstor FIV da SabiáFazenda do Sabiá Ltda.

Reservado Grande CampeãoELKRO FIV FNTPaulo Afonso F. T. Júnior

Fêmeas 1os lugares Machos 1os lugares

Grande Campeã Hariana III FIV EXA - Rima Agropecuária Ltda. Grande Campeão Astor FIV da Sabiá - Fazenda do Sabiá Ltda.

Reservada Grande Campeã Desejo FIV da EAO - EAO Empreendimentos Agropecuários Reservado Grande Campeão Elkro FIV FNT - Paulo Afonso F. T. Júnior

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A Dow AgroSciences é uma das mais importantes empresas mundiais de ciência e tecnologia para o agronegócio. Suas áreas de atuação incluem a proteção às lavouras, com o controle de pragas, vegetação e doenças, e fornecimento de híbridos. A empresa opera no Brasil com sede em São Paulo, e tem aproximadamente 800 colaboradores.

Desenvolvendo os melhores produtos, a empresa cresce lado a lado com o agronegócio brasileiro, propondo soluções para os problemas do campo e fazendocom que a mais alta tecnologia esteja disponível a todos. Utiliza métodos inovadores com sustentabilidade, agregando valor para seus clientes.Leva em consideração todas as necessidades do agronegócio, tendo em vista a evolução do setor no Brasil.

Tecnologia de ponta para o produtor brasileiro

Portfólio de Produtos Linha Pastagem

O objetivo da Triângulo Agro é gerir lavouras, utilizando toda a estrutura de maquinário, mão de obra e ferramental já existentes nas fazendas. Busca de forma eficiente transmitir aos produtores rurais o conhecimento do cultivo do campo, adotando alta tecnologia e gestão personalizada, resultando em lucros diferenciados.

Atua na área de sementes e biotecnologia, oferecendo ao mercado os melhores híbridos de milho, sorgo, girassol, além de variedades de soja. Destaca-se no mercado de milho e sorgo especiais no Brasil, através de uma gama de híbridos ideais para cada região, além dos híbridos de braquiária que contribuem para maior rentabilidade e produtividade dos pastos.

O investimento da Dow AgroSciences em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções é constante. Exemplo disso está nos defensivos agrícolas, com tecnologia inovadora, que aumenta a eficiência e a produtividade da agricultura.

Sua completa linha de agroquímicos atende às várias necessidades do produtor rural em diversas culturas, incluindo soja, milho, cana-de-açúcar, arroz e pastagens, com linhas de herbicidas, pesticidas e fungicidas.

A Triângulo Agro é distribuidora autorizada Dow AgroSciences na região do Sul de Minas. Possui assistência técnica especializada através de sete Engenheiros Agrônomos.

Triângulo Agro Rod. MG 050, 1001 - Serra das Brisas - Passos/MG - 35 3522-1104

www.trianguloagro.com.br - [email protected]

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A Dow AgroSciences é uma das mais importantes empresas mundiais de ciência e tecnologia para o agronegócio. Suas áreas de atuação incluem a proteção às lavouras, com o controle de pragas, vegetação e doenças, e fornecimento de híbridos. A empresa opera no Brasil com sede em São Paulo, e tem aproximadamente 800 colaboradores.

Desenvolvendo os melhores produtos, a empresa cresce lado a lado com o agronegócio brasileiro, propondo soluções para os problemas do campo e fazendocom que a mais alta tecnologia esteja disponível a todos. Utiliza métodos inovadores com sustentabilidade, agregando valor para seus clientes.Leva em consideração todas as necessidades do agronegócio, tendo em vista a evolução do setor no Brasil.

Tecnologia de ponta para o produtor brasileiro

Portfólio de Produtos Linha Pastagem

O objetivo da Triângulo Agro é gerir lavouras, utilizando toda a estrutura de maquinário, mão de obra e ferramental já existentes nas fazendas. Busca de forma eficiente transmitir aos produtores rurais o conhecimento do cultivo do campo, adotando alta tecnologia e gestão personalizada, resultando em lucros diferenciados.

Atua na área de sementes e biotecnologia, oferecendo ao mercado os melhores híbridos de milho, sorgo, girassol, além de variedades de soja. Destaca-se no mercado de milho e sorgo especiais no Brasil, através de uma gama de híbridos ideais para cada região, além dos híbridos de braquiária que contribuem para maior rentabilidade e produtividade dos pastos.

O investimento da Dow AgroSciences em pesquisa e desenvolvimento de novas soluções é constante. Exemplo disso está nos defensivos agrícolas, com tecnologia inovadora, que aumenta a eficiência e a produtividade da agricultura.

Sua completa linha de agroquímicos atende às várias necessidades do produtor rural em diversas culturas, incluindo soja, milho, cana-de-açúcar, arroz e pastagens, com linhas de herbicidas, pesticidas e fungicidas.

A Triângulo Agro é distribuidora autorizada Dow AgroSciences na região do Sul de Minas. Possui assistência técnica especializada através de sete Engenheiros Agrônomos.

Triângulo Agro Rod. MG 050, 1001 - Serra das Brisas - Passos/MG - 35 3522-1104

www.trianguloagro.com.br - [email protected]

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tos Silagem de Milho

com alta produtividade e qualidade

A produção de alimento em quantidade suficiente para o rebanho – com uma boa relação entre custos e vo-lume obtido - é um fator preponderante nas fazendas leiteiras. Essa eficácia envol-ve, entre outros fatores, a gestão profissio-nal da lavoura. A Triângulo Agro, empresa sediada em Passos/MG, oferece um mo-delo integrado de assessoria agronômica e as fazendas atendidas vêm apresentan-do resultados expressivos.

“Oferecemos um modelo de verti-calização nos serviços prestados, inician-do com o fornecimento de insumos em geral, passando pelo acompanhamento do plantio e chegando à avaliação dos resultados”, explica Marcos Pollo, um dos sete engenheiros agrônomos da equipe. O foco da empresa é assistir o agropecu-arista na produção com alta tecnologia e gestão profissionalizada, resultando em lucros diferenciados.

Em São João Batista do Glória/MG, três fazendas atendidas pela Triângulo Agro e integrantes do ranking dos 100 maiores produtores de leite do Brasil ob-têm desempenho superior na produção de silagem de milho para seus rebanhos leiteiros.

Na Fazenda Luanda, a produtividade do milho foi uma das melhores da região em 2011 e 2012, segundo seu proprietário, o engenheiro civil Antônio de Pádua Mar-tins. A última ensilagem de grão úmido gerou 15.360 kg/ha, com o híbrido Dow 2B587HX, e na silagem de planta intei-ra o resultado foi de 58 ton/ha, com 35% de matéria seca – onde estão concen-trados os nutrientes - a partir do Híbrido Dow 2B688HX. A Luanda possui 534 vacas holandesas, das quais 250 estão em lacta-ção, produzindo 7 mil litros diários de leite.

“Temos a assistência da Triângulo Agro há uns 4 ou 5 anos. Eles respondem pela nossa produção de milho e estou sa-tisfeitíssimo. É uma equipe presente no

cotidiano da fazenda e isso é fundamen-tal. Sem envolvimento e foco, não é pos-sível atingir os objetivos”, afirma Martins.

A produtividade de milho para en-silagem também surpreendeu Cláudio Paim Beraldo, sócio dos irmãos Sérgio Paim Beraldo e Mauro Paim Beraldo nas Fazendas Ipê e Morro Grande.

A estimativa para a área total de 185 hectares era de 50 ton/ha; o resultado foi de 62 ton/ha. Foram produzidas 9,5 mil toneladas de silagem, para as 500 vacas do rebanho, na sua maioria Holandês e com uma parcela de Girolando. A pro-dução leiteira na Ipê e na Morro Grande - que também produzem café e feijão - é de 10 mil litros por dia, das 290 vacas em lactação.

“A genética do milho tem evoluí-do muito rapidamente, por isso é preciso contar com profissionais especializados para acompanhar esse desenvolvimen-to. A Triângulo Agro é uma boa parceira, presta assessoria no dia a dia, e não só na hora da venda ou da colheita. É funda-mental ter esse suporte contínuo, e nem todas as empresas de assessoria fazem isso”, elogia Beraldo.

Segundo Alexandre Silva, técnico da Triângulo Agro que atende aos irmãos

Beraldo, houve um acompanhamento desde a análise e correção do solo, com adubação química diferenciada para cada gleba, até todos os procedimentos no de-correr dos estágios da cultura. “Com a su-pervisão correta, o híbrido Dow 28688HX proporcionou um excelente produto final, ou seja, silagem de altíssima qualidade e com produtividade. Uma parte foi deixa-da para grãos e atingiu a casa de 215 sa-cas/ha”, explica Alexandre.

Cláudio Paim Beraldo, das Fazendas Ipê e Morro Grande

Antônio de Pádua Martins na Fazenda Luanda

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Análise de Folhaum trunfo na maximização da adubação

Na Agropecuária Tucani-nha, administrada pelos irmãos Godinho – Izilda, Gilberto, Flávio, Ricardo e Mano-el - o ano de 2012 começou com uma inovação na supervisão de desempenho do milho, a análise das folhas. Esse ser-viço também é prestado pela Triângulo Agro, que atende a Tucaninha há cerca de 10 anos no fornecimento de semen-tes, monitoramento do solo e manejo da produção agrícola.

A análise das folhas gera um ma-peamento nutricional (figura 1) que aponta com exatidão de quais nutrien-tes a planta carece. “Com essa análise, observamos que alguns nutrientes não estavam subindo para a planta, e por isso passamos a fazer análise do solo até 60 cm de profundidade, coletando amostras de 10 em 10 cm”, explica o técnico Marcos Pollo.

Todas as análises são feitas em equipamentos eletrônicos com tecno-logia de ponta. A coleta de amostras é feita todo ano, no período entre maio e junho, e os resultados indicam a adu-

Ricardo Godinho, zootecnista e sócio da Agropecuária Tucaninha

A fazenda também presta serviços para terceiros com automotriz

Figura 1

Mapeamento Nutricional da Folha

bação adequada. Segundo o técnico da Triângulo, a evolução do trabalho de solo feito na Tucaninha está eviden-te no resultado do milho, em termos de volume colhido e principalmente de qualidade.

Além desses cuidados, na ensila-gem deste ano, um sistemático e crite-rioso monitoramento do corte, processa-mento e matéria seca, aliado ao uso de uma moderna automotriz, gerou exce-lentes resultados qualitativos na produ-ção de silagem de milho, de grão úmi-

do, de soja e de tifton.Segundo o zootecnis-

ta e um dos sócios da fa-zenda, Ricardo Godinho,

há três anos a escolha das sementes de mi-lho é feita com base em análises broma-tológicas, proporcio-nando uma decisão mais segura e, conse-

quentemente, um me-lhor resultado. “É im-

portante citar o papel da assistência técnica externa,

a exemplo da Triângulo Agro. Não tem como querermos saber

tudo, a interdisciplinaridade é fun-damental na gestão rural”, aponta o zootecnista.

No próximo dia 19 de abril, a Tuca-ninha, que produziu 11,97 mil litros de leite por dia em 2011, compartilha sua experiência em silagem de milho, entre outras práticas para a atividade leiteira, no 5º Dia de Campo Agropecuária Tuca-ninha, evento que contará com palestras técnicas, estandes de fornecedores e de-monstrações de campo.

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Repr

oduç

ão Fertilizaçãoin vitro:

muito além da inseminação

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Trinta anos após o nascimento do primeiro bezerro fertilizado in vitro, o Brasil lidera o

ranking de maior produtor de embriões PIVE (Produção In Vitro de Embriões) no mundo

O nascimento do primeiro bebê de proveta, em 1978, estimulou a pesqui-sa para que o mesmo acontecesse nas ou-tras cadeias de reprodução, com cunho comercial. Assim, quatro anos depois, em 1982, nasceu o primeiro bovino fer-tilizado in vitro (FIV), nos Estados Unidos. Essa conquista da biogenética mudou to-talmente o processo de reprodução do re-banho bovino, gerando condições para o melhoramento genético em grande escala, com o aumento de prenhezes originárias de uma mesma doadora.

Com o imenso potencial do Brasil para a produção de leite e carne, os laboratórios se especializam cada vez mais na fertiliza-ção in vitro. Em Alfenas, Sul de Minas Gerais, o Biotran é um laboratório com essa missão.

A equipe do Biotran já reflete a sua vocação. São nove veterinários, sendo dois deles PHDs em reprodução, quatro adminis-tradores e seis funcionários que trabalham nas duas fazendas da empresa. A meta é atender à demanda de criadores, oferecer a fertilização in vitro para todas as raças de bo-vinos e disseminar a técnica para médios e pequenos produtores. “A região Sul e Sudo-este de Minas tem um grande potencial de

produção. Se os pequenos e médios produ-tores tiverem condições de melhorar o seu rebanho através da FIV, consequentemente, teremos uma maior produção nessas regi-ões, o que gerará ganhos comerciais em vá-rias escalas”, disse o diretor da Biotran e PHD em reprodução, Carlos Antônio de Carvalho Fernandes.

A produção in vitro de embriões bovi-nos alcançou um desenvolvimento não ima-ginado. Hoje, com a sua aplicação, pode-se obter de 50 a 100 embriões por fêmea ao ano. Desse potencial pode se obter 50% de prenhezes de uma mesma doadora, o que supera os outros métodos de reprodução. O resultado comercial é excelente com o au-mento da produção de leite ou de carne, con-forme a atividade exercida pelo criador.

A produção de um embrião in vitro exige dedicação e mão de obra especia-lizada. A técnica consiste na retirada dos óvulos do ovário da doadora por aspiração. Com esse material, os veterinários fazem a seleção dos melhores óvulos para a matu-ração. Após esse processo, com o sêmen do touro já selecionado, o próximo passo é a fertilização. Depois da fecundação, os pro-váveis embriões são cultivados em “estufas”,

Carlos Antônio, diretor da Biotran e pós-doutor em reprodução

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de onde serão transferidos para as vacas re-ceptoras. Com o avanço sequencial da bio-tecnologia, hoje é possível, além da avalia-ção das características dos animais, fazer a opção entre machos e fêmeas através do uso de sêmen sexado, oferecido comercial-mente por várias centrais.

Desde a retirada do óvulo até o mo-mento de transferência do embrião todo o procedimento é minuciosamente executa-do, principalmente no que diz respeito ao tempo de cada etapa, temperatura e pres-são atmosférica, proporcionando ambiente ideal para que ocorra a produção do em-brião. O crescimento desse procedimento no Brasil é tão grande que o país já lidera o ranking mundial de maior produtor de em-briões do mundo. O uso da técnica gera também o mercado de barrigas de aluguel, caracterizado pelas vacas que recebem o embrião produzido em laboratório.

No Biotran, a FIV é realizada por vete-rinários que fizeram mestrados e defende-ram teses na área de fertilização. Criado há 10 anos, há dois o laboratório trabalha com a fertilização in vitro e tem capacidade para a produção de dois mil embriões ao mês.

Além dos serviços em biotecnologia na reprodução de bovinos, o laboratório mantém programa de controle reproduti-vo em gado de leite e de corte, hospeda-gem de doadoras para produção de embri-ões de TE (Transferência de Embriões) e FIV. Na área educacional e de pesquisa, man-tém cronograma de cursos para a espe-cialização de profissionais e também é parceiro de grandes empresas do setor e instituições de ensino, para a pesquisa de produtos e medicamentos.

Fazenda Experimental da Biotran: hospedagem para doadoras e barrigas de aluguel para transferência de embriões

Entre a retirada do óvulo por aspiração, pelo veterinário, até

a fertilização, o processo é cronometrado em horas

até a colocação do embrião no útero da vaca

Rua Cel. João de Barros, 1.538 - Centro - Passos/MGFone: (35) 3526 1080 Plantão: (35) 8451 4005

ORDENHA

CONFORTO

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REPRODUÇÃO

CONSULTORIA

Distribuidor

A elGenI N S E M I N A Ç Ã O A R T I F I C I A L

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Rua Cel. João de Barros, 1.538 - Centro - Passos/MGFone: (35) 3526 1080 Plantão: (35) 8451 4005

ORDENHA

CONFORTO

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CONSULTORIA

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Mercado Futurodo passado ao presente

O mercado futuro foi utiliza-do pelas antigas civilizações gregas e ro-manas, que usavam datas, horários e lo-cais prefixados para as negociações. Na Idade Moderna, a Inglaterra se tornou um centro de comercialização e criou a “Lei Mercantil”. Pode-se dizer que foi a primei-ra legislação a estabelecer recibos e con-tratos, datas, horários, especificações dos produtos, especificações de armazena-gem e outras normas, formando o alicer-ce para o mercado de bolsa como é co-nhecido hoje.

Mas o mercado futuro se formou e se profissionalizou a partir de 1848, em Chicago, maior região produtora dos EUA, quando 82 produtores se organizaram para criar uma forma de auxilio à comer-cialização dos seus produtos. Nascia a Chi-cago Board of Trade (CBOT), maior bolsa de commodities do mundo.

No Brasil, a experiência com merca-dos futuros se iniciou em 1917, com a pri-meira Bolsa de Commodities Agrícolas do Brasil, a Bolsa de Mercadorias de São Pau-lo (BMSP).

No início das operações, a bolsa es-tava voltada ao incentivo à produção, co-mercialização de bens e classificação de produtos. No ano seguinte, a BMSP ini-ciou as operações futuras com o algodão, conhecido como ouro branco.

Nas décadas de 1970 e 1980 a BMSP lançou a negociação de diversos contra-tos de commodities agropecuárias - boi, café, soja e milho - que fazem parte do mercado futuro brasileiro nos dias atuais.

Acho interessante contar um pouco da história do mercado futuro, para mostrar aos produtores que esta prática é utilizada há séculos e, cada vez mais, no mundo todo.

Essa operação ainda é pouco difun-dida entre os pequenos e médios produ-tores brasileiros. Não negociamos nem 30% de nossa safra de grãos via bolsa. Nos Estados Unidos há mercados que ne-gociam três vezes a mesma safra.

O benefício de se utilizar o mercado futuro é minimizar os riscos de volatilida-de de preços causados por quebra de sa-fra, clima, crises mundiais e várias incerte-zas que podem acarretar prejuízos.

Existem diversas maneiras para se ter acesso ao mercado futuro. Através de um corretor de commodities especializa-do no mercado (que é a minha função), via Banco do Brasil, diretamente com um armazém ou através de uma trading de produtos. É lógico que cada modalidade tem prós e contras.

Na próxima edição da Revista Terra Boa escreverei justamente sobre isso: “As maneiras para se ter acesso ao merca-do futuro”.

Breno O. S. Maiabroker de commodities

[email protected]

FALBCompra de Bovinos de Corte para Confinamento e Abate

35 3521-7847 • 9961-2675 [email protected]

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FALBCompra de Bovinos de Corte para Confinamento e Abate

35 3521-7847 • 9961-2675 [email protected]

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Jayme Toledo de Resende, proprietário do JTR Ranch, tem na apartação o seu esporte preferido.É competidor no Brasile nos Estados Unidos

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Apartaçãomodalidade que muitos

consideram um western clássico

Imagens: Arquivo PessoalAllan Françoso

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2Gilmar Gomes da Silva, o Gil,

tem 34 anos. É natural de Machacalis, no Norte de Minas, na divisa com a Bahia. Nasceu na fazenda e desde pequeno tem um carinho especial por cavalos, o que o levou a trabalhar com os animais na ju-ventude até chegar a domador.

Nessa época descobriria a sua fu-tura profissão. Passou a treinar cavalos para as provas de tambor e depois trei-nou animais de laço, até deparar com a apartação. Hoje é treinador oficial do JTR Ranch, em Guapé/MG, de Jayme Toledo de Resende, que o conheceu em uma prova de apartação há cinco anos e o con-vidou para trabalhar com seus animais da raça Quarto de Milha.

Na sua bagagem, Gil soma títu-los como o do Campeonato Mineiro de 2007/2008 e o do Campeonato Paulista por duas vezes. Chegar ao topo do pódio não é fácil. Requer um cavalo de boa ge-nética e Cow Sense (senso de gado) eleva-do, que é a habilidade do animal de apar-tação de auto-pensar e auto-manobrar um boi. Além disso, muito trabalho, de-dicação aos animais e treinos diários em pista montada especialmente para essa atividade.

Gil se prepara para passar uma tem-porada no estado norte-americano do Te-xas, onde o nível do campeonato é mais elevado, para treinar e quem sabe compe-tir por lá. No Brasil participa do campeonato 2011/2012 promovido pela Associação Na-cional dos Cavalos de Apartação (ANCA).

Na prova de apartação, o conjunto (cavalo e cavaleiro) tem 2,5 minutos para executar o trabalho e alcançar a maior pontuação. O cavaleiro entra no reba-nho, tranquilamente, escolhe um boi e o tira do meio dos demais. Quando o boi percebe a interferência do cavaleiro ten-ta voltar para o rebanho. Nessa hora o cavalo é ligado (termo usado para desig-nar o começo do trabalho). A partir desse momento, não há mais interferência do cavaleiro. O cavalo cumpre a prova não permitindo que o boi volte para o reba-nho. No tempo da prova, pode-se traba-lhar com até três bois. Por isso, a prática diária é fundamental para a total sintonia entre o cavalo e o cavaleiro.

JTR Ranch

Jayme Toledo de Resende, proprie-tário do JTR Ranch, tem na apartação o seu esporte preferido. É competidor no Brasil e nos Estados Unidos. Há 10 anos, quando começou a participar dessa mo-dalidade, treinava os animais em haras de amigos, mas optou por montar uma estrutura na sua fazenda e formar a sua equipe. E para garantir o melhoramen-to genético do haras, seleciona crite-riosamente seus animais aqui no Brasil. Jayme em parceria com Antônio Carbo-nari, do Rancho Coyote, foram os primei-ros criadores a trazer para o País um ga-ranhão ganhador de U$ 95.539 dólares e

Gil em treinamento rotineiro de apartação no JTR Ranch

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Venda Permanente de AnimaisContato: (35) 8861-5104 [email protected]

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produtor de mais de U$ 1.000.000 dóla-res (quantia ganha pelos seus filhos nos EUA), o Somebody Smart. Garanhão que atualmente é o responsável pela base do plantel do JTR Ranch. “Nós temos um gru-po de amigos para trocar experiências e informações sobre esse tema. Quando encontramos tem muita prosa boa. Eu, Armando Costa, Marquinho Tenório, Tô da Berrante, entre outros”, disse Jayme.

Há dois anos, Jayme optou por pos-suir e competir com cavalos de aparta-ção também nos Estados Unidos, onde o esporte é muito forte. Nesse período, foi finalista nas três maiores provas nor-te-americanas. Com esse resultado, trou-xe seu treinador americano para o Brasil, para um trabalho de reciclagem das téc-nicas com sua equipe no JTR Ranch.

Com 8 animais em treinamento nos Estados Unidos, Jayme vai participar das maiores provas realizadas naquele país. Recentemente classificou-se com dois ani-mais para a final do Tunica Futurity, no Mis-sissipi, e conquistou o título de Reservado

Campeão Classic, com a égua Sweet Little Kitten, na categoria de animais de 5 a 6 anos hípicos. Na mesma final, Jayme conquistou o 8º lugar com a égua One Purfect Time.

Jayme Resende e família recebendo premiação conquistada pela Starlight Starbrite, em campeonato nos Estados Unidos

A potra Starlight Starbrite montada pelo treinador americano Geoffrey Sheehan durante o campeonato

A Equipe JTR: José Nilson, Gil e Guilherme,responsáveis pelo manejo do JTR Ranch

Chegar ao topo do pódio não é fácil, requer um cavalo de boa genética e Cow Sense

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Info

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Haras Raphaela: referência mundial

nos 3 tamboresO Grand Prix Haras Raphae-

la mostrou a força e o crescimento do es-porte em todo o Brasil na maior Prova dos 3 Tambores, de todos os tempos, realiza-da entre os dias 7 e 11 de março de 2012. Participaram competidores dos estados brasileiros e o Campeão Mundial Lance Graves, que representou os Estados Uni-dos. Com R$ 425.000,00 em premiação, a Prova atraiu 2.928 inscrições, 1.050 ani-mais e 9.000 pessoas passaram pelo local.

A equipe do Haras Raphaela, junta-mente com a R4 Publicidade, responsável pela Divulgação, Organização e Gestão do Evento, pensaram nos mínimos deta-lhes e apresentaram muitas novidades e diferenciais. Entre elas a maior quantidade de premiações extras já distribuídas.

A infraestrutura, impecável, ofere-ceu enorme variedade de produtos en-tre jóias e máquinas agrícolas. A praça de alimentação foi uma atração a parte, ofe-recendo variedade para todos os gostos. Para as mulheres um local especial: o Es-paço Beleza Haras Raphaela e Vizcaya.

Algumas despedidas marcaram o evento como a da super Campeã Brazita Moom, que inicia uma nova fase como re-produtora. O Campeão e recordista Victor Fly VM, também deu adeus a pista do Ha-ras Raphaela.

Provas & Leilões

Entre todas as categorias, o Tira Tei-ma atingiu 545 inscrições com a disputa

em pista do Carro 0Km patrocinado pela Lav Textil. Venceu a prova o conjunto Mar-cos Monzinho e Fishers Down Dash, com o tempo de 16.945s.

A noite mais esperada do 4º Grand Prix foi a do 1º Leilão Haras Raphaela Show de Estrelas & Convidados. Entre os desta-ques do Leilão, a Fêmea Miss Apollo West MRL (Apollo VM x My Lovewest As), vendi-da pelo Condomínio Haras Raphaela para Marcos Divino Ramos, Haras Buena Sorte, de Matão/SP, por R$ 141.000,00 e o potro Cash’N Six HR (Tres Seis x Very Tempting), vendido pelo Haras Raphaela e Edson Mendonça para Bruno de Carvalho Go-mes, da Fazenda Santo Antonio, localizada em Guarei/SP, por R$. 42.000,00. O Leilão teve expressiva média de R$ 54.600,00.

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No sábado outro grande Leilão foi realizado pelo Ana Dan-tas Ranch de propriedade de Jonatas Dantas. A II Edição do Leilão Embrio Babies foi um sucesso, atingindo a média de R$ 42.250,00. Foram destaques entre as Fêmeas, Tres Corona (Tres Seis x Cowgirls N Corona) vendida pelo Haras Santa Maria para Eduardo Cano Vasques, por R$ 90.000,00. Entre os Machos, Tres Ta Fame (Dash Ta Fame x Three Carat Diamond), vendido pelo Ana Dantas Ranch e Rancho Horizonte, para Wanderley Nunes de Oliveira por R$ 69.000,00.

A maior prova

da América

Latina e uma

das maiores

do mundo

realizada no

Haras Raphaela

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Grand Prix Haras Raphaela

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Hospedagem para cavalosDoma e treinamentosEscola de equitação

Ferragem e CasqueamentoAssistência Veterinária

Apoio:

R$ 13 mil em PrêmiosInscrições e informações35 9904-5023 - Dimitri

Rancho Alegre35 9904-5023 | Passos/[email protected] permanente de animais35 9901-5023

VI Prova de Team Penning Rancho Alegre

05 e 06 de Maio

10 anos

de tradição

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Team PenningVive bom momento no Brasil Es

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A abertura do XIII Campeonato de Team Penning da Liga Leste Paulista surpreendeu organizadores e participantes. Foram 590 inscrições na prova que se estendeu até a madrugada do dia 26 de fevereiro, na arena coberta da Fazenda Barrinha,a maior da América Latina,em Espírito Santo do Pinhal/SP.O número de participantes mostrou a força e o crescimento do esporte no Brasil, ao superar as 540 inscrições da maiorprova realizada em 2011.

A estrutura da Fazenda Barrinha deu condições para a realização da prova, que começou às 10h do dia 25 de feverei-ro e se estendeu até as 2h da manhã de domingo. Considerado um esporte equestre, que agrega a família, o Team Penning reúne uma grande torcida nos campeonatos. Afinal, são competidores mirins, jovens e adultos que se concentram na arena para, através da habilidade, separar e conduzir bois para um curral. Pode pare-cer fácil a princípio, mas exige uma habilidade danada de cavalei-ros e amazonas, que realizam a prova em segundos.

A Liga Leste Paulista de Team Penning, fundada há 13 anos, realiza o maior campeonato no país, em organização e número de participantes. Em 2012 tem o apoio de duas grandes empresas, a Organnact e a RTB Rações. “É a primeira vez que contamos com patrocínio desse porte”, disse Silvio Pratola Neto, presidente da Liga Leste. Com o apoio da RTB, a Liga levará para competir nos Estados Unidos o trio vencedor na Categoria Aberta, que reúne homens, mulheres e crianças em uma mesma equipe.

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Neste ano o Campeonato tem ou-tras novidades, como premiação para os cavaleiros que participam da prova com animais da raça árabe, patrocinado pela Associação Brasileira dos Cavalos Árabes. Cerca de 90% dos participantes usam ca-valos da raça Quarto de Milha. A Categoria Fidelidade, realizada no final do campeo-nato, será outro diferencial. Participarão os trios que estiverem presentes no maior número de provas do Campeonato.

Paixão

A paixão por cavalos reúne na prova pais e filhos. Os classificados em primei-ro lugar na Categoria Jovem, Eduardo Pra-tola, 15; Fábio Pratola, 14 e Neto Biasoto, 15, demonstram essa realidade. Eduardo e Fábio, filhos de Silvio Pratola, começaram cedo na atividade, aos 4 e 5 anos. A paixão por cavalos foi herdada do pai.

Fábio, por exemplo, aos 4 anos já participava de provas e afirma que treina todo dia. Eduardo disse que começaram o campeonato com o “pé direito”. Vence-dores de muitas etapas no Campeonato de 2011, os irmãos dizem que se ficam um dia sem montar acham estranho. Por isso, praticam a modalidade diariamente. Além da família, levam muitos amigos para o esporte. Dia de prova é também dia de encontro com a turma do Team Penning.

O veterinário Edmar Vicente e o agrônomo Eduardo Braga também leva-ram os filhos para a competição. Os filhos de Vicente, Matheus e Giovana, têm 13 e

10 anos; Manoela, filha de Braga, tem 9 anos e garantiu uma prova em 18 segun-dos, o que levantou a torcida. Todos são enfáticos ao afirmar que, além da compe-tição, é um prazer estar em família.

O número de mulheres inscritas na primeira prova do ano surpreendeu. As amazonas mostraram que são boas na atividade. Samanta Sierra, que participa do Campeonato pela primeira vez, enfa-tizou o espírito de equipe do esporte e o respeito entre os competidores.

Trabalho em equipe

O Team Penning foi criado nos Esta-dos Unidos. Procura reproduzir na prova a mesma atividade realizada por peões nas fazendas ao apartar os bois e conduzi-los

ao curral. No Brasil, o esporte começou a ser praticado por proprietários de fazen-das e conquistou familiares e amigos, o que fez a categoria crescer e se organizar em todo o país.

A competição tem ritmo acelera-do. Em um período de até 120 segundos, três cavaleiros devem apartar entre 30 bois três animais com a mesma nume-ração e conduzi-los a um pequeno cur-ral, montado na pista. Entre as provas há modalidades específicas para crianças, jovens, mulheres e adultos.

Apesar da diferenciação de fases, a dificuldade é a mesma para os parti-cipantes. “Team Penning é um esporte da igualdade”, disse o presidente da Liga Leste. “Todos enfrentam o mesmo reba-nho e as mesmas regras”.

“Team Penning

é um esporte

da igualdade,

todos enfrentam

o mesmo

rebanho e as

mesmas regras”

Silvio Patrola Neto

Pista coberta da Fazenda Barrinha

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1º Etapa - 25 de fevereiro, Fazenda Barrinha (Pista Coberta) – Espírito Santo do Pinhal/SP (Realizada)2º Etapa - 17 de março, Rancho Cadãozinho (Cadão ) – São José do Rio Pardo/SP ( Realizada)3º Etapa - 07 de abril, Recinto Expogal (Adelson Gonçalves) – Cajuru/SP4º Etapa - 19 de maio, C. T. Tubantia (Tomaz Eysink) – Holambra/SP5º Etapa - 16 de junho, Recinto da EXPOGAL (Silvio Prátola) – Mococa/SP6º Etapa - 07 de julho, Ceten (Dr. Júlio Balducci ) – Poços de Caldas/MG7º Etapa - 04 de agosto, Fazenda Nossa Senhora Aparecida – Passos/MG8º Etapa - 15 de setembro, Rancho do Cowboy (Pedro Cenoura ) - Jaguariúna/SP9º Etapa - 20 de outubro, S. L. Barreiro (Nenel) - Tapiratiba/SP10 º Etapa - 24 de novembro, Fazenda Barrinha (Diretoria 2012 ) – Espírito Santo do Pinhal/SP

Etapas do Campeonato 2012 AgendaAlgumas regras norteiam o traba-

lho dos juízes. Os cavaleiros ou amazo-nas devem separar os animais de mes-mo número e conduzi-los ao curral, sem deixar que mais animais cruzem uma linha imaginária, o que causa o estouro da boiada e a perda da prova.

O trabalho em equipe determina a prova. O próprio nome do esporte já indica a atividade: Team (equipe ou time) e Penning (curral).

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Colheita eficienteCase IH 2799

Roberto Silveira Coelho é administrador da Fazenda União, do Gru-po Cabo Verde - responsável pela maior produção de milho da região. São 2.100 hectares plantados para consumo próprio nas fazendas do Grupo, que atuam, prin-cipalmente, com a pecuária, tendo as ra-ças Gir Leiteiro, Girolando e Tabapuã, além da suinocultura.

Conhecendo as colheitadeiras de-senvolvidas pela Case IH com sistema axial, o empresário adquiriu um modelo 2799, que está sendo usado nesta colhei-ta de verão. “Já chegamos a colher 400 sa-cas por hora, o que tem viabilizado e mui-to a colheita”, explica Roberto.

Para o produtor, o equipamento também possibilita a colheita de outras culturas, como as de feijão, milho, sorgo e girassol, podendo ter produção na safra e na safrinha.

“O problema da mão de obra para colheita de grãos na região é muito grande, então nós vimos na Case 2799 a solução para o plantio de produtos na safrinha. Estes produtos, sim, são co-mercializados, pois a própria fazenda é consumidora de toda a produção do milho”, conta.

Outro fator positivo apresentado por Roberto é a recomposição da estru-tura do terreno com a troca de culturas. “O que melhora o manejo de pragas, cria a integração de culturas leguminosas e gramíneas e ainda o manejo do solo, além é claro da produtividade, que é bem mais alta”, salienta Roberto.

A aquisição da Case IH 2799 foi fei-ta durante a Agrishow de 2011. “Estamos vendo a vantagem da produtividade. Colhemos agora, em média, três vezes mais que antes com outras máquinas. Roberto Silveira, administrador da Fazenda União

Para nós, a grande vantagem, realmente, é a viabilidade de área de safrinha, sendo que podemos plantar 600 hectares de fei-jão, 200 de sorgo e 200 de girassol”, finali-za o produtor da Fazenda União.

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A serviço do campoCase IH 2688

Cada vez mais o campo vem se rendendo aos encantos da tecnologia. Fi-car horas a fio debaixo de um sol escal-dante colhendo milho à mão é coisa do passado. Para o produtor rural de Cássia--MG, Antonio Borges Filho, o Toninho Arão, a aquisição da colheitadeira Case IH 2688 foi um grande negócio para as fa-zendas Estiva e Boa Vista. Os complemen-tos da máquina são a plataforma para mi-lho GTS e bazuca para o transporte, que joga todo o milho colhido no caminhão.

“Comprei a máquina em 2011, mas usei pouco. Agora nesta safra é que estou vendo a enorme vantagem que ela repre-senta. Em fevereiro comecei a colheita de milho e estou extremamente satisfeito com os resultados. Estamos colhendo em média 3 mil sacos de milho por dia, de-pendendo da condição da lavoura. Este é um número excelente”, salienta Toninho, que tem aproximadamente 600 hectares plantados de milho.

Ainda conforme o produtor, o rendi-mento da 2688 em relação às outras máqui-nas é de 2,5 a 3 vezes maior. “O custo bene-fício será muito positivo em vários aspectos. A maior vantagem que considero é com relação ao tempo de colheita. Vou conse-guir colher mais cedo, evitando perdas com tombamento da lavoura e ainda posso fazer

rotatividade de cultura. No mesmo terreno vou plantar feijão e girassol. Isso é bom para a terra e para o bolso do produtor. E contan-do com a vantagem que vou colher com a mesma máquina”, afirma Toninho), que for-nece toda a sua produção para Cooperativa Agropecuária de Cássia (Coopassa).

Em número de sacos colhidos, To-ninho conta que a Case 2688 colhe em média 190 por hectare, o que ele consi-dera um número alto se comparado ao ranking nacional. “Além de todas as van-tagens já mencionadas, dentro da cabi-ne tem ar condicionado e tecnologia de ponta. É toda informatizada. A gente fica o dia todo trabalhando e quer continuar no final do dia, pois não cansa como em outras máquinas”, disse Toninho, que é o operador da máquina em quase 90% do tempo.

Manutenção

Ainda dentro dos diferenciais apon-tados pelo produtor Toninho Arão está o pós-venda. De acordo com ele, a Case IH tem a grande vantagem de dar manuten-ção de dois em dois meses na fazenda.

“Estou bastante contente com o atendimento da Pimenta Agro Sul. Os me-cânicos nos ligam para saber se a máqui-na está em perfeitas condições, se esta-mos precisando de algum tipo de apoio. Além do mais a empresa oferece cursos, inclusive o de operador, afinal é uma má-quina toda automatizada. Esse tipo de atendimento nunca tivemos por parte de outras marcas. Afinal de contas, investir R$ 600 mil em um único equipamento, exige atenção especial por parte do fabri-cante”, finaliza Toninho Arão.

Toninho Arão: a aquisição da Colheitadeira Case IH 2688 aumentou a produtividade das fazendas, devido ao custo benefício positivo em vários aspectos

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ar O município de

Delfinópolis,

no sudoeste de

Minas, vem se

destacando pela

grande produção

de banana prata.

A fruta atualmente

é a terceira

atividade

agropecuária em

valor de produção

do município,

atraindo cada vez

mais produtores

da agricultura

familiar

O plantio da banana surgiu na cidade como alternativa à cafeicultura durante a crise vivida pelos produtores ru-rais no início da década de 1990, através de um trabalho desenvolvido pela Ema-ter (Empresa de Assistência Técnica e Ex-tensão Rural de Minas Gerais), prefeitura e produtores do município. Naquele perío-do, a fruticultura foi a melhor opção para os agropecuaristas.

Com assistência técnica da Ema-ter e clima adequado ao cultivo, a pro-dução aumentou e, hoje, sustenta boa parte da economia do município. Se-gundo o agrônomo da Emater, Sávio Ma-rinho, além do clima, outros pontos fa-vorecem os produtores de Delfinópolis: a localização, que facilita a distribuição da banana para grandes centros consumido-res; solos adequados, desde que corrigi-dos e adubados; e água em abundância, o que permite a irrigação das lavouras.

Sem dúvida, o cultivo de banana foi a alternativa que deu certo, principalmen-te para os produtores da agricultura fami-liar. Exemplo disso é a história do produtor Nelson Donizete dos Reis, que cultivava lavoura de milho. Com a baixa no preço do produto e o início do investimento no plantio da banana, Nelson resolveu apos-tar nessa cultura. A decisão foi positiva. Ele está feliz pela escolha e diz que não troca o cultivo de banana, que lhe deu equilí-brio financeiro, por nada. “Hoje tenho me-lhor condição de negociar e até mesmo de comprar tudo à vista”, ressalta. Quando a reportagem da revista Terra Boa chegou a sua propriedade, preparava caixas e cai-xas de bananas para a distribuição.

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Com a área de produção em cresci-mento, a atividade tem conquistado cada vez mais pequenos, médios e grandes produtores rurais. A Emater estima que em 2012 serão formados mais 120 hec-tares de lavoura. A produção para este ano, em 850 hectares, atingirá 20 mil toneladas de bananas com valor de produção em torno de 13 milhões de reais.

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Banana,uma alternativa de sucesso

Nelson Donizete dos Reis cultivava

lavoura de milho. Com a baixa

no preço do produto e o início do

investimento no plantio da banana,

resolveu apostar nessa cultura

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A família Reis e o Engenheiro Agrônomo da Emater, Sávio Marinho

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Even

to FEMAGRIo mundo da cafeicultura

A 11ª Feira de Máquinas e Implementos Agrícolas - Femagri, realizada de 01 a 03 de fevereiro pela Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), apresentou

as novas tecnologias de produção do café, produto do qual o Brasilé considerado o maior produtor mundial.

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2Os números superaram as ex-

pectativas da maior cooperativa de café do mundo, a Cooxupé. O crescimento dos visitantes, que buscavam as inovações tecnológicas e maquinários com foco na sustentabilidade do planeta, foi de 40% em relação à edição anterior. Esse núme-ro refletiu significativamente nas vendas e valores negociados, com crescimento de 30% na comparação com a feira do ano passado. Com público de 21 mil pessoas, movimentou cerca de R$ 70 milhões.

to da produtividade com resultados mais econômicos e sustentáveis. “O uso abusi-vo de defensivos agrícolas destrói a biodi-versidade natural do solo, criando pragas para a lavoura. Pesquisamos mais de 130 espécies de vegetação que, além de des-truir essas pragas, melhoram o solo e pro-tegem a lavoura”, afirma.

“O Brasil é o maior produtor de café de qualidade do mundo e temos apresen-tado resultados cada vez melhores, tanto no mercado interno, quanto no mercado

Do total movimentado durante a Femagri, aproximadamente R$ 33,7 milhões foram de negociações da própria Cooxupé com produtos de seu portfólio. Outros R$ 37 milhões foram de negociações de expositores. Entre os equipamentos agrícolas, a concentração das vendas ficou por conta dos modelos de atomizadores, pulverizadores e das derriçadeiras de café. No volume de ne-gociações foram computados 30 caminhões, 189 tratores, 27 colhedeiras automotrizes, 82 veículos e 63 motos, entre outros equipamentos, maquinários e insumos. A Cooxupé também aproveitou o evento para fazer o pré-lançamento do Cappuccino da sua linha especial “Evolutto”, voltada ao consumidor final. Foram servidas 21 mil doses da bebida para degustação durante a Feira.

“Estamos muito satisfeitos com to-dos os aspectos do evento. O produtor compareceu em massa, trazendo inclusi-ve a família. Promovemos um evento de negócios que trouxe informações novas e que podem melhorar muito a produção no campo”, afirmou José Eduardo Santos Júnior, Superintendente de Desenvolvi-mento do Cooperado da Cooxupé e um dos organizadores do evento.

Carlos Paulino, presidente da Cooxupé, enaltece a produção brasileira de café durante a Femagri

Entre os 100 expositores, os cafei-cultores puderam encontrar maquinários, implementos agrícolas, veículos, cami-nhões, tratores, lançamentos de diversos produtos e assistência técnica em uma fazenda experimental, a Fazendinha da Cooxupé, criada especialmente para a Fe-magri.

Na Fazendinha o destaque ficou com as plantas de cobertura, que protegem o solo e agem como defensivo agrícola natural para a lavoura de café. Segundo Ademir Calegari, engenheiro agrônomo e pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (IAPAR), que participou da Feira, as novas tecnologias buscam o aumen-

externo. Em 2011, a Cooxupé, que comer-cializa cerca de 20% da produção minei-ra, conquistou um volume de exportação nunca atingido por outro exportador no Brasil”, revelou o presidente da Cooxupé, Carlos Paulino.

A cultura do café foi abordada nas mais diferentes formas. A Kapeh Cométicos, criada pela bioquímica Vanessa Vilela, apresentou sua linha de produtos cosméticos voltados para consumidores masculinos e femini-nos e foi um dos destaques da Feira. Com sede na cidade de Três Pontas, a Kapeh desenvolve seus produtos à base de café verde e de suas flores.

Foto: Depto. Comunicação Cooxupé

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Auto

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Concessionária Santa Emília Caminhões

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Cargas Pesadas

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e Ônibus é líder no mercado há doze anos

A história do Grupo Santa Emília remonta ao século passado, quando muitos paulistas saíram em busca do

“Eldorado”, uma região em crescimento com sustentação na cafeicultura, que se transformaria alguns anos depois em

Ribeirão Preto. Entre esses paulistas estava Manoel Penna, um trabalhador que encontrou no Eldorado um grande parceiro:

Antônio Diederichsen, um agrônomo de formação que observou todo o potencial comercial da região e apostou nesse

segmento. Dessa parceria surgiria o Grupo Santa Emília, que há 108 anos atua no mercado de Ribeirão Preto e região.

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Imagens: Divulgação

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2Essencialmente comercial, o

Grupo atuou em vários segmentos, como o da construção, automotivos e hotelaria. Rompeu muitos padrões da época, bus-cando novidades e produtos importados para a região em franco crescimento. As-sim, seus empresários chegaram às pri-meiras concessionárias, a primeira bomba de combustível, aos primeiros complexos comerciais.

Nas últimas dez décadas tudo mu-dou, mas o conceito de inovação do Gru-po permanece. Dos pequenos carros im-portados ainda no sistema CKD, quando chegavam totalmente desmontados em caixas, eles chegaram à concessionária de ônibus e caminhões da linha Volkswa-gem: a Santa Emília Ônibus e Caminhões.

A parceria do Grupo Santa Emília com a Volkswagem começou na década de sessenta, quando, em 1965, o Grupo foi nomeado Concessionária Volkswagen. De lá até os dias atuais essa parceria só cresceu.

A Volkswagen Caminhões é uma empresa 100% brasileira. Embora a fábri-ca seja de origem alemã, a linha de mon-tagem de caminhões é totalmente brasi-leira. Do país saem caminhões e ônibus para outros países, como África e México, entre outros.

Abrir novos mercados e surpreen-der não é tarefa para qualquer um, mas é uma característica do Grupo Santa Emí-lia. Assim os descendentes de Manoel Penna trazem no seu DNA esse desafio. De todo o complexo construído por ele, cada descendente da nova geração ad-ministra uma concessionária. A de ôni-bus e caminhões é administrada por Leandro Sestini de Barros Cruz, Janaina Sestini de Barros Cruz e seu pai, Augusto Penna de Barros Cruz.

Em 1994, quando Augusto assumiu a direção da Santa Emília Caminhões, a empresa estava em processo de desen-volvimento. Vendia um caminhão por mês. O mercado era dominado pelo con-corrente. Em pouco tempo, reverteram esse quadro com uma série de ações de marketing, que incluía a parceria com an-tigos clientes do Grupo. A nova estratégia, somada ao novo momento que o país vi-via e aos novos produtos da Volkswagen, mudou todo o cenário de vendas da con-cessionária. Em quatro anos se transfor-mou em líder de mercado. Ainda na dé-cada de 1990, a Santa Emília Caminhões conseguiu vender 100 veículos para um único cliente e essa conquista mudou toda a sua trajetória.

Para chegar à liderança de merca-do, a Santa Emília Caminhões e Ônibus contou com a qualidade e inovação da Volkswagen. Hoje, a Volkswagen Cami-nhões e Ônibus é mantida pela MAN, a maior fabricante de caminhões e a segun-

da maior de ônibus da América do Sul. Há nove anos é líder no mercado de caminhões e vice-líder no mercado de ônibus com seus produtos.

Entre as inovações da MAN es-tava a nova linha de veículos que atendia às necessidades específicas

do consumidor. Dessa forma, um

veículo não poderia ser igual ao outro. Assim, nasceu a linha “Sob Medida”, um conceito revolucionário que surpreendeu e agradou o mercado através dos mode-los Delivery, Worker e Constellation.

A linha oferece mais conforto e de-sign com novos bancos, novas cores e acabamento interno que deixa o veículo mais harmonioso e confortável. A tecno-logia é ponto principal para oferecer to-das as possibilidades e facilidades de co-municação para o motorista.

Ao mesmo tempo, a proteção ao meio ambiente e a redução do consu-mo de combustível eram preocupações da MAN. Os novos motores, com foco no menor índice de poluição, somados à maior potência e ao menor consumo de combustível, já estão no mercado através da linha EURO 5. Os sistemas EGR e SCR diminuirão os gases que poluem o meio ambiente.

Com todo esse diferencial, a Santa Emília continuará líder de mercado pelas estradas do Brasil.

Nas últimas dez décadas

tudo mudou, mas o

conceito de inovação

do Grupo permanece

Augusto e Leandro, pai e filho, administram a concessionária Santa Emília em Ribeirão Preto/SP

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