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TFG II - Peckham Lab

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Page 1: TFG II - Peckham Lab
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TERRENO

ESTAÇAOPECKHAM RYE

RYE LANE

A área escolhida para o projeto esta localizada no distrito de Southwark na parte sul da região central de Londres no bairro de Peckham.

Historicamente Peckham era uma área residencial mas a partir do século XVIII a região foi se comer-cializando atraindo assim indústrias que fugiam dos aluguéis caros do centro londrino.

Peckham também abrigou muitas hortas e pomares que produziam para o mercado da região, além ser ponto de parada para muitos tropeiros de gado que iam vender sua mercadoria na parte central da capital. Essas duas características de Peckham de uma certa forma ainda sobrevivem ali. Ao andar pelas ruas do bairro pode-se ver muitas barracas de vendas de fruta e açougues.

Até a inauguração da estacão Peckham Rye o bairro apresentava dois centros, um ao norte e outro ao sul, porém com a abertura da estação na metade do século XIX a parte central do bairro, principalmente ao redor da Rye Lane se transfor-mou num grande centro comercial a céu aberto ao longo de toda via.

Na metade do século XX Peckham passou por uma remodelação com a construção de diversos novos prédios que serviram de moradia, substituin-do antigos flats que se encontravam já em ruínas. A mudança foi bem aceita já que melhorou a qualidade de vida dos moradores do bairro. No entanto, o elevado número de desemprego e a falta de oportunidades econômicas levaram a decadên-cia urbana e um período de declínio no final de 1970. Assim, Peckham tornou-se uma das áreas residenciais mais necessitadas da Inglaterra. Vandalismo, pichações, ataques incendiários, roubos e assaltos eram comuns, e a área se tornou um arquétipo do Estado doente.

Desde a década de 90 tem-se investido fortemente na regeneração da área. Uma nova biblioteca e novos parques foram construídos, além do investi-mento estatal para recuperação das ruas e de seu parque residencial. Isso inclui financiamento para projetos de artes públicas.

Hoje, alguns dos primeiros edifícios de Peckham ainda sobrevivem. Na High Street há alguns remanescentes dos séculos XVII e XVIII. Também na High Street e Rye Lane, ainda há bancos vitorianos e eduardianos, pubs, prédios públicos e casas georgianas.

Depois de muitos anos de campanha pela socie-dade de Peckham, o Conselho de Southwark designou a Rye Lane como uma área de conser-vação, cobrindo as principais ruas comerciais do centro. Isso permitiu que os edifícios históricos fossem protegidos da demolição.

PECKHAM LABCONTEXTO

1.

LOCALIZAÇÃO:RYE LANECODIGO POSTAL:SE15 5BSBOROUGH:SOUTHWARKLONDRES

TFG II 01/11

Localizaçao em Londres 1. Londres. 2. Plano de Peckham com detalhe para a estação e a Rye Lane. 5. Detalhe do terreno com 490m2.4. Planta do sitio e entorno.3. Terreno e seu entorno.

2.

3.

5.

4.

Comercial Residencial Uso misto Igreja Praças

6.

6. Elevação frontal do terreno e entorno.

+ 12.3m+ 13.4m

+ 16.7m+ 12.8m

+ 12.3m

+ 14.3m

PARQUEINDUSTRIAL

ZONARESIDENCIAL

CENTROCOMERCIAL

Page 3: TFG II - Peckham Lab

PECKHAM LABANÁLISEO princípio deste projeto baseou-se na vontade de querer estudar uma relação entre cinema e arquitetura. Esse questionamento foi se modifi-cando conforme estudei melhor as necessi-dades da população em Peckham e como o design de um edifício pode se relacionar com essas carências.

Surgiu a ideia de expandir essa relação cinema/ar-quitetura para arte e arquitetura possibilitando assim o povo local se expressar de diferentes maneiras, não importando o método, e para diferentes públicos e interesses. Portanto, o projeto tem a intenção de dialogar com o subconsciente de quem executa e de quem observa retratando uma relação próxima a um cenário de teatro, onde o espaço se modifica despertando emoções. Como referência, instalações que podem se adaptar ao usuário, espaços de exibição e principalmente teatros e arenas, mas não como espaço cênico e sim como espaço físico e suas “engrenagens”.

Peckham hoje cobre uma grande área do sul de Londres e é constituída por comunidades diversas. A comunidade tradicional da classe trabalhadora de Londres agora coexiste com as comunidades que têm suas origens na África, Caribe, China, Índia, Irlanda, Bangladeshi, Paquistão, Turquia, Leste Europeu e Vietnã.

De acordo com o último levantamento do Census, Peckham é uma das áreas com maior diversidade étnica do Reino Unido.

Africanos – 35.67% Britânicos – 25.73% Caribenhos – 15.45% Brancos de outras localidades – 4.58% Negros de outras localidades – 3.58% Chineses – 3.51% Demais Asiáticos – 2.14% Irlandeses – 1.93% Bangladeshi – 1.25% Indianos – 0.69% Sul da Ásia – 0.68% Paquistaneses – 0.33%

A consequência dessa mistura étnica é a diversi-dade cultural da área, onde a Rye Lane funciona como uma receptora de todo esse movimento de pessoas e culturas do bairro. No entanto, com o processo de gentrificação vemos uma divisa ali onde a oeste da Rye Lane encontramos casas mais burguesas, restaurantes e cafés mais caros enquanto a leste ve-se toda a comunidade estrangeira e mais pobre do bairro. Esse processo esta cada vez mais intenso nas áreas ao sul de Peckham e isso significou um influxo de cafés, bares, lojas de nicho e estúdios de artistas.

Em relação ao seu espaço urbano os prédios na Rye Lane são muito integrados, constituídos por edifícios muito maiores do que as áreas residenci-ais vizinhas.

Há pouco espaço aberto ou lugares para os pedestres circularem pelas ruas comerciais.

É difícil andar pelas calçadas, devido aos pavimen-tos congestionados, que são estreitos em alguns lugares. Há também poucos lugares para os pedestres pararem, especialmente ao longo da Rye Lane.

Rotas através da Rye Lane são muitas vezes pouco acolhedoras e criam um sentimento de insegu-rança. Este é um problema específico da Estação Ferroviária de Peckham Rye. Uma vez que os usuários saem do edifício da estação eles têm uma escolha de três vias escuras através de túneis para Rye Lane.

A rota da área residencial corre ao lado de um parque de estacionamento de vários andares. É estreita e escura.

1. Rye Lane e entorno. 2. Pessoas e lugares de Peckham. 3. Vista da Rye Lane pelos olhos de um pedestre. 4. Grade urbana de Peckham mostrando a densidade e cheios e vazios do bairro. 5. Mural da Paz de Peckham.

TFG II 02/11TFG II

Conclusão

A área de estudo tem um carácter único e de interesse histórico, que deve ser mantido.

Algumas fachadas mascaram edifícios georgianos e vitorianos no nível da rua. O estilo pode ser resgatado no projeto.

Movimento e acesso ao redor da área precisa melhorar, especialmente em torno da Estação Ferroviária de Peckham Rye e da Rye Lane, onde as rotas são fechadas, silenciosas e mal ilumina-das. Para os pedestres também devem ser forneci-dos alguns espaços para pausar quando fazem compras.

Assim, a oportunidade de desenvolvimento e criação de algo em um dos vazios urbanos existentes na área levando em conta todo esse caráter cultural e urbano de Peckham torna o projeto e o programa desafiadores.

O mural da paz de Peckham comemora, de forma permanente através de uma colagem de post-it, o amor e respeito ao bairro.A ideia do mural surgiu depois de uma série de protestos e ataques que se espalharam pelas ruas do Reno Unido em 2011, assustando moradores e causando revolta da sociedade britânica. Educação, respeito, exclusão social, marginalidade, autoridade, assistencialismo, direitos civis eram alguns dos tópicos e problemas que os protestos colocaram em voga.O interessante do mural é vermos que essa forma de arte pública foi feita pela comunidade toda mostrando assim que a população quer se expressar e se comunicar.O projeto proposto nesse trabalho busca dar essas oportunidades a população de se expressar cada vez mais. “Essa é a nossa comunidade. Por que estamos destruindo o nosso quintal?” – post-it anônimo no muro da paz de Peckham.

A arte é a culpada pela gentrificação?

Chama-se gentrificação o fenômeno que afeta uma região ou bairro pela alteração das dinâmicas da composição do local, tal como novos pontos comerciais ou construção de novos edifícios, valorizando a região e afetando a população de baixa renda local. Tal valorização é seguida de um aumento de custos de bens e serviços, dificultando a permanência de antigos moradores de renda insuficiente para sua manutenção no local cuja realidade foi alterada.

Os primeiros estudos sobre o "retorno à cidade " da classe média, sugeriu que essa geração mais jovem rejeita o subur-banismo sisudo de seus pais , em favor da excitação da cidade . Há ecos dessa discussão hoje.Reconheço que certos processos culturais, como estúdios de arte e galerias, podem facilitar o fluxo de capital para essas áreas "recicladas", mas entendo que é o capital e não a arte que está conduzindo o processo.

INTRODUÇÃOREALIDADE LOCAL E REGIONALPROBLEMÁTICA

2.

3.

4.

2.1.

5.

Page 4: TFG II - Peckham Lab

Theatre on the fly

Christo e Jeanne-Claude

Francis Alys

Marquise Ibirapuera

Vão Masp

SESC Pompéia

A Marquise do Parque do Ibirapuera mostra um espaço de circulação e de “estar” ao mesmo tempo, é um ponto de encontro e convivência, onde é possível conversar, caminhar, cantar, brincar, correr, etc.

O Masp, com o vão livre, proporciona no térreo uma extensão da calçada e faz com que na Avenida Paulista, um centro financeiro em São Paulo, seja possível encontrar um significativo espaço público.

O Sesc Pompéia, uma proposta muito interessante de Lina Bo Bardi, oferece amplos espaços de lazer, cultura e esporte, todos concentrados no mesmo edifício, isso traz a população de São Paulo pra dentro com o intuito de utilizar o espaço coletivamente.

Esses projeto apresentam um espaço de uso público, o edifício estabelece a relação com a cidade através de uma praça pública. Os projetos trazem para São Paulo, uma possibilidade de vida pública e coletiva e em alguns casos de forma comunitária, fazendo com que através do projeto seja possível a criação desses espaços, assim o projeto arquitetônico existe como facilitador para a presença do espaço comunitário.

BMW Guggenheim

PECKHAM LABPROPOSTAA compreensão e definição do lugar levaramà concepção de um centro comunitário eespaço de reunião pública. A escolha desteprograma deve-se pela iniciativa de se tomar partido da vocação educacional e cultural dolocal, pela busca de um programa com forte apelo popular e gerador de renda e emprego próximo a um local focal de transportepúblico. A ideia é abordar questões da vida urbana contemporânea, através de programas e discursos públicos. Seu objetivo é a exploração de novas ideias, experiências e, finalmente, a criação de visão de futuropara a vida da cidade. A fim de proporcionar um caráter multiuso ao local, atendendo diferentes públicos, usos e horários, o projeto busca através de uma estrutura metamórfica se organizar em diferentes áreas. Assim, Peckham Lab é espaço público, de eventos, aulas, discussões, atuação, pesquisa, exibição, workshops além das áreas de suporte como sanitários, deposito e café. Ou seja,através de uma estrutura mutável, os usuáriospodem vislumbrar o extenso aparato de "ferramen-tas" que poderia ser diminuído ou aumentado de acordo com as necessidades daprogramação do local, transformando o edifícioem um palco para palestras formais ou uma oficina com mesas para experimentos artísticos.

O programa surgiu depois de diversas visitas ao bairro na tentativa de entender e explorar melhor suas camadas culturais, históricas e a infraestrutura existente. Nota-se ali claramente um processo de gentrificação ocorrendo, com a via principal do bairro (Rye Lane) funcionando como uma zona de transição entre duas zonas cadavez mais distintas .

Assim, o projeto localizado nessa zona de transição tenta entender essa transformação doespaço urbano e dialogar com esse fenômeno social.

Destrinchando o programa com a ideia de proporcionar esse caráter multiuso ao local, atendendo diferentes públicos, usos e horários, buscou-se compor o programa atendendo a cinco diretrizes de funções: espaço publico, estúdio, atelier, palco e infraestrutura.

Essas diretrizes não são programas independentes, mas sim espaços que estão conectados com uma ou mais diretriz.

Algumas ideias e funções que compõem as diretrizes:

Espaço Público: acessos, circulação, rotas de fuga e áreas externas.

Estúdios: salas de aula, discussões, reuniões, palestras e pesquisas.

Atelier: workshops, experimentos, pintura.

Palco: teatro, cinema, telas, performances, desfiles, apresentações.

Infraestrutura: café, sanitários, depósito, recepção.

Essas, apenas algumas possibilidades de usoque os espaços procurarão atender.

Pensando nessas diretrizes conectadas e funciona-ndo como volumes, podemos simular atraves de uma colagem de elementos a primeira forma do edifício. O palco com pé direito duplo, estúdios no segundo pavimento, a infra estrutura espalhada, e o atelier conectado ao palco e a área externa.

1. Colagem da proposta do projeto. 2.Programa. 3.Corte. 4.Referências projetuais.

1.

PROGRAMA E PESQUISACONCEITO E NECESSIDADESREFERÊNCIAS

TFG II 03/11

Espaço Público e espaço comunitário

Segundo o sociólogo Richard Sennett, espaço público é espaço de uso coletivo da sociedade, permite diversas pessoas utilizando o mesmo ambiente ao mesmo tempo, o que significa um espaço para todos: “as primeiras ocorrências da palavra ‘público’ em inglês identificam o ‘público’ como o bem comum na sociedade... ‘Público’ significava aberto à observação de qualquer pessoa, enquanto ‘privado’ significava uma região protegida da vida, definida pela família e pelos amigos.” Já o arquiteto Herman Hertzberger apresenta público e privado nos seguintes termos: “uma área acessível a todos a qualquer momento; a responsabilidade por sua manutenção é assumida coletivamente. Privada é uma área cujo acesso é determina-do por um pequeno grupo ou por uma pessoa, que tem a responsabilidade de mantê-la”. Nesse caso, o espaço público permite o acesso de todos, independentemente das atividades ali desenvolvidas, para isso, é necessário que todos conservem esse espaço.

A palavra público, no dicionário Larousse Cultural significa “que se refere ou é destinado ao povo, à coletividade”, também é o “que é aberto a quaisquer pessoas”.

Hertzberger argumenta que o coletivismo visa à sociedade. “O individualismo vê a humanidade apenas na relação consigo mesmo, mas o coletivismo não vê o homem de maneira nenhuma, vê apenas a ‘sociedade’. Ambas as visões de mundo são produtos ou expressões da mesma condição humana.”

Débora Machado, arquiteta e urbanista analisa em sua tese de mestrado que o conceito de público não deve ser tratado como espaço sem dono, como se a sociedade não tivesse responsabilidade sobre aquilo, diz que essa conduta vem causando a destruição das principais cidades do mundo por conta da alienação das pessoas em relação à preservação do espaço público. Dessa forma a população não se sente responsável por aquele espaço e o vandalismo e a violência crescem de forma negativa. Para ela é importante destacar que todas as pessoas têm acesso ao espaço público, desde que façam o que é proposto ali, entretanto observou que em alguns casos o uso pré-determinado indica um espaço público com uma função específica. Por exemplo, uma biblioteca pública é um espaço público aberto para as atividades de leitura a todas as pessoas, sejam elas crianças, estudantes, adultos universitários, entre outros. Todos obrigatoriamente devem seguir as regras da biblioteca, seu uso é controlado com horários de funcionamento e silêncio exigido para leitura. É diferente de uma praça pública que permite diversos usos a qualquer momento para qualquer um. As pessoas podem circular, conversar, cantar, etc. Dessa forma, a praça é um espaço público de uso coletivo, porém ali a multiplicidade de usos distingue-os de espaços de uso específico. Ambos são públicas, mas a utilização de cada um é diferente, a praça permite usos variados, enquanto a biblioteca pressupõe uso específico de atividade.

Essa diferença entre espaços públicos vai de encontro com o projeto proposto onde os estúdios tem seu uso controlado e a marquise permite usos em todos os horários por diferentes públicos.Analisando o termo como um adjetivo para espaço, conclui-se que o espaço de uso público implica sempre no uso coletivo, gerando um espaço coletivo, o que faz com que vários usuários utilizem o espaço ao mesmo tempo, estabelecendo assim, maior respeito entre as pessoas. Por outro lado o espaço público pressupõe o uso coletivo, o espaço de uso coletivo nem sempre é público, pode ser privado ou comunitário.

Ainda em sua tese, fala que a praça, espaço público por excelência, além de ser mantida pelo poder público, se constitui do espaço aberto, e pressupõe atender a popu-lação de forma pública e igualitária, sem muros e grades, por exemplo, assim, é possível a acessibilidade de qualquer pessoa a qualquer hora. Desde o nascimento das primeiras praças no mundo, até os dias atuais, esses lugares são sempre destinados a usos diversos e muitas vezes, contraditório, mas sempre voltado para a esfera de vida pública como o encontro de pessoas, palco de apresentações artísticas, local de festas, de comércio ambulante, de manifestações do Estado e da sociedade, entre outras. Já o parque difere da praça por ser normalmente áreas verdes maiores com horário de funcionamento, é cercado por grades e normalmente com um setor adminis-trativo, o que determina sua natureza de uso.

Eugenio Fernandes Queiroga, arquiteto e urbanista, faz uma relação das megalópoles com as praças em sua tese de doutorado, diz que as praças são: “espaços públicos de razão comunicativa... um espaço livre da cidade voltado essencialmente ao encontro público, um momento da esfera de vida pública... a praça se constitui num índice de civilidade, de cidadania, de qualidade de vida urbana. A praça é um signo do lugar, revelador de contradições e conflitos sociais. Na praça expõe-se a sociedade em seu movimento.”

Queiroga também defende que a praça é o espaço mais livre da cidade baseado no uso do espaço, e que comparado com a rua, percebe-se que se por um lado ambos são típicos espaços públicos, por outro a praça permite a utilização de forma mais ampla, com a possibilidade de exercer diversas atividades, enquanto a rua permite basicamente a circulação longitudinal e o desenvolvimento do sistema viário.

Portanto, o que caracteriza a praça é a natureza de uso ali aplicado de acordo com sua acessibilidade e sua conotação, assim, outros espaços também podem ser carac-terizados como espaço de praça, pois permitem o acesso e a utilização de todos, nesses casos configura o que Queiroga denomina como pracialidade que podem ser destinados a exemplos de espaço público como ruas, avenidas, calçadas e até mesmo edifícios.

É possível ver esse conceito de pracialidade no projeto, onde temos uma grande área livre no pavimento térreo independente dos estúdios onde é possível acesso de qualquer pessoa a qualquer momento.

2.

3.

4.

ESPAÇO PÚBLICO

AcessosCirculaçãoRotas de fugaÁreas externasFoyer

ESTÚDIO

AulasDiscussõesReuniõesPalestrasPesquisas

ATELIER

WorkshopsExperimentosPintura

PALCO

TeatroCinemaExibiçõesPerformasDesfilesApresentações

INFRAESTRUTURA

CaféSanitáriosDepósitoRecepção

Área livre no pavimento térreo

Page 5: TFG II - Peckham Lab

9AM 12PM 15PM 18PM

PECKHAM LABIMPLANTAÇÃOA área escolhida tem aproximadamente 490m2 e esta cercada por dois prédiosde uso misto, com comércio no térreo e apartamentos nos demais níveis.

Dois são os acessos. Um principal pela Rye Lane e outro por trás, contornandopela Philip Walk. Um ponto de ônibus em frente ao terreno facilita a mobilidade dos usuários, além da Estação Peckham Rye que pode trazer o público de toda a cidade localizada a menos de 900m do local.O interessante em analisar o entorno é ver que esse caráter heterogêneo da região, com condomínios residenciais, comercias, prédios com uso misto e algumas praças, devem refletir no design multiuso do projeto atendendo diferentes públicos, usos e horários.

CONDICIONANTES DA RUA E ENTORNO TFG II 04/11

IMPLANTAÇÃO

0 5 15

COLAGEM RYE LANE

ELEVAÇÃO RUA - RYE LANEESCALA 1:250

0 5 15

N

A

A

B

B

ACESSO PRINCIPAL PELA RYE LANE

ACESSO PARQUE PELA PHILIP WALK

PONTOS DE ÔNIBUS

ROTAS DE FUGA

PONTOS DE ENCONTRO

CAFÉ

BICICLETÁRIO

PARQUE

01

02

1

2

3

01

02

1

23

ESTUDO LUZ E SOMBRA NO TERRENO

Page 6: TFG II - Peckham Lab

Trailers que oferecem uma gastronomia de diferentes partes do mundo ganharam as ruas de Londres nos últimos anos. Hoje eles praticamente fazem parte da paisagem da cidade. O projeto prevê um trailer Airstream adaptado para virar um Café. A proposta reforça a ideia da praça sob a marquise ser uma extensão da cidade, mantendo relação com a calçada e a Rye Lane.

PECKHAM LABTÉRREO

TFG II 05/11

PLANTA TÉRREO E CAFÉ

PLANTA BAIXA TÉRREOESCALA 1:125

0 1 5

PLANTA BAIXA TÉRREOCOTAS DE REFERÊNCIA

0 1 5

ESTÚDIO+0.10

DEPÓSITO+0.03

MARQUISE+0.00

CAFÉ+0.00

01-MARQUISE - 200 M202-ESTÚDIO - 105 M203-DEPÓSITO - 45 M2

SOBE

N

BICICLETARIO

01

04

02

03

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PECKHAM LABSUPERIOR

ESTÚDIOS E TERRAÇO TFG II 06/11

PLANTA BAIXA PRIMEIRO PAVIMENTOESCALA 1:100

0 1 5 PLANTA BAIXA SEGUNDO PAVIMENTOESCALA 1:100

PLANTA BAIXA TERRAÇOESCALA 1:100

0 1 5

0 1 5

ESTÚDIO 02+3.63

ESTÚDIO 03+7.16

TERRAÇO+10.70

DESCE

SOBE SOBE

PLANTA COBERTURAESCALA 1:150

TELHA METÁLICA TERMOACÚSTIAINCLINAÇÃO 5%

TELHA METÁLICA TERMOACÚSTIAINCLINAÇÃO 5%

TELHA METÁLICA TERMOACÚSTIAINCLINAÇÃO 50%

0102

01

02

N

N

Page 8: TFG II - Peckham Lab

POSTE 12 METROS

ILUMINAÇÃO LED MARQUISE + LETREIRO NEON PECKHAM LAB

POSTE 4 METROS

ILUMINAÇÃO PISO E FACHADA

POSTE 4 METROS

LUZ NO PISO SEM OFUSCAMENTO PARA ORIENTAÇÃO

estrutura marquise estrutura marquise + estúdios estrutura marquise + estúdios + depósito + cirulação + vedação e detalhes

ELEVAÇÕES, DIAGRAMAS E ESTRUTURAPECKHAM LABELEVAÇÕES

TFG I07/11

0 1 5

VEGETAÇÃOFLUXOSILUMINAÇÃO

VISTA 01ESC 1:250

VISTA 02ESC 1:250

VISTA 03ESC 1:250

VISTA 04ESC 1:250

0 1 5 0 1 5 0 1 5

ROTA PEDESTRES

ROTA BICICLETAS

POSSÍVEL ROTA VEÍCULOS

Page 9: TFG II - Peckham Lab

PECKHAM LABCORTES

TFG II 08/11

B

B

AA

01

02

03

04

0 1 5

0 1 5

CORTE AA

CORTE BB

+7.16

+10.70

+15.70

+3.63

+7.16

+10.70

+14.70

+5.00

+7.35

+15.00

+5.60

+7.16

+10.70

+14.70

+2.73

TELHA METÁLICA TERMOACÚSTICA

wall framing

fixadores

revestimento da parede(madeira compensada)

wall framing

trilho

selador

laje de fundação

chumbador

Page 10: TFG II - Peckham Lab

PECKHAM LABCORTES

1.

TFG II 09/11

D

D

C

C

0 1 5

CORTE CC

0 1 5

CORTE DD

Page 11: TFG II - Peckham Lab

PECKHAM LABDIA E NOITE

TFG II 10/11

ESTRUTURA METAMÓRFICA.

Page 12: TFG II - Peckham Lab

PECKHAM LABUSOS

TFG II 11/11

PARTE LABORATORIO DE IDEIAS, PARTE CENTRO COMUNITARIO E ESPAÇO PUBLICO.

Referências Bibliográficas

HERTZBERGER, Herman. Lições de Arquitetura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

QUEIROGA, Eugenio Fernandes. A megalópole e a Praça: O espaço entre a razão de dominação e a ação comunicativa. São Paulo, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo - Universidade de São Paulo, 2001.

MACHADO, Débora. PÚBLICO E COMUNITÁRIO: PROJETO ARQUITETÔNICO COMO PROMOTOR DO ESPAÇO DE CONVIVÊN-CIA. São Paulo. Universidade São Judas Tadeu, 2009.

Peckham em http://www.peckhamvision.org/wiki/Main_Page

Theatre on the Fly em http://assemblestudio.co.uk/?page_id=9

BMW Guggenheim em http://www.bmwguggenheimlab.org/

Jean Claude and Christo em http://christojeanneclaude.net/projects/the-gates#.UoodlpTk-Rg

Francis Alys em http://www.francisalys.com/public/hielo.html

Regulalação dos edificios no Reino Unido em https://www.gov.uk/government/policies/providing-effec-tive-building-regulations-so-that-new-and-altered-buildings-are-safe-accessible-and-efficient/supporting-pages/approved-documents

Cidades para Pessoas em http://cidadesparapessoas.com/

Exibição Helio Oiticica em http://www.tate.org.uk/whats-on/tate-modern/exhibition/he-lio-oiticica/helio-oiticica-exhibition-guide/helio-oiticica-4

Materias em http://europaconcorsi.com/ e cgtextures.com

http://www.flickr.com/groups/bmwguggenheimlab/

http://thestrangeattractor.net/?p=1485

Google Earth http://www.google.com

Mapas http://br.bing.com/maps/