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Este suplemento faz parte integrante do Diário Económico nº 4865 de 12 de Abril de 2010 e não pode ser vendido separadamente. Parceria com o MIT é factor diferenciador face à concorrência. >4-5 Atitude, motivação, e potencial para liderança são requisitos para ser admitido. >6-7 Belén de Vicente fala em primeira mão do curso que ambiciona estar entre os melhores MBA do mundo. >2-3 Criado em 2007, o The Lisbon MBA é hoje uma referência em termos de formação superior. Os níveis de empregabilidade falam por si. Na primeira edição do programa internacional, que terminou em Dezembro de 2009, 78% dos alunos receberam propostas de emprego e outros 68% já estão empregados. Tudo que precisa de saber sobre o The Lisbon MBA

The Lisbon MBA in Diário Económico

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Atitude, motivação,e potencial para liderançasão requisitos para seradmitido.

>6-7

Belén de Vicente falaem primeira mão do cursoque ambiciona estar entreos melhores MBA do mundo.

>2-3

Criado em 2007, o The Lisbon MBA é hoje uma referência em termos de formação superior.Os níveis de empregabilidade falam por si. Na primeira edição do programa internacional, que terminouem Dezembro de 2009, 78% dos alunos receberam propostas de emprego e outros 68% já estão empregados.

Tudo que precisa de sabersobre o The Lisbon MBA

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Num ambiente de coopetição,ou competição cooperativa, a Fa-culdade de Ciências Económicase Empresariais da UniversidadeCatólica (FCEE Católica) e a Fa-culdade de Economia da Univer-sidade NOVA (FEUNL) reuniramesforços em parceria com o Mas-sachusetts Institute of Techno-logy Sloan School of Manage-ment (MIT) e criaram, em 2007,o Lisbon MBA, classificado em7º lugar no ranking Rising StarMBA do site findyourmba.com.Um ano antes, o Governo portu-guês lançava o programa MITPortugal, prevendo a criação deum MBA internacional com baseem Portugal.Embora com experiência de maisde 20 anos em MBA, ambas asescolas focalizavam-se no merca-do nacional e a atracção de alunosinternacionais era difícil, diz Be-lén de Vicente, directora executi-va do Lisbon MBA, para quem“isso só se consegue com massacrítica e um parceiro internacio-nal”.Como teste à união de duas esco-las concorrentes é decidido avan-çar com um programa ‘part-time’doméstico em Setembro de 2008,como piloto da parceria. “Apesarda aparente dificuldade em geriruma união entre escolas, que an-tes disputavam tudo entre si, reu-niram-se alguns factores para osucesso, como a vontade inamoví-vel de reitores e directores de am-bos os lados, incentivando corposdocentes e mobilizando meios erecursos; o estabelecimento de re-gras claras que garantiram o equi-líbrio equitativo do envolvimentodas duas escolas quanto à taxa departicipação, ao número de pro-fessores e à utilização dos campus– seis meses em cada –, com deci-sões tomadas por mútuo acordo, ea criação de uma equipa que, noterreno, trabalha de modo diferen-te”, explica Belén.O sucesso do ‘part-time’ determi-nou o lançamento, em Janeiro de2009, do primeiro programa in-ternacional em colaboração com

Parceria entre NOVA, FCEE Católica e MIT

MBA com atitudeParceria entre Nova, FCEE Católica e MIT resultou num dos mais prestigiados MBA do mundo,que tem como objectivo traçado para 2014 entrar no Top 100 do Financial Times.

o MIT. Hoje, com três edições deprograma ‘part-time’ e duas deprograma internacional, todasleccionadas em inglês, a parceriacontinua focada em atingir umdos objectivos centrais da suamissão: entrar no Top 100 doranking do Financial Times, entreos melhores MBA do mundo.“Isto é também muito importantepara o País, que agora tem umapresença marcante no circuitoglobal de MBA”, refere Belén,sustentando ter sido fundamentala criação de uma marca de prestí-gio reconhecida pela qualidade –“uma herança das duas escolas” –e a inovação, “factor diferencia-dor que distingue os alunos, valo-rizando-os à saída pelo reconhe-cimento da marca Lisbon MBA”.O reconhecimento internacionaldo programa no mercado da edu-cação deve-se a uma aposta deci-siva na criação de um produto di-ferente, que vinca o panorama doensino a este nível, em que o des-envolvimento de competênciasde gestão não basta, sendo indis-pensável a criação de “valoracrescentado”. “As empresas pre-

cisam de pessoas muito diferen-tes não só no campo do conheci-mento mas também na atitude, efoi aí que incluímos no programaformas inovadoras de desenvol-ver a atitude, no sentido de criarcompetências de liderança naárea comportamental”, afirmaBelén de Vicente.O potencial é atentamente selec-cionado entre candidatos, e a resi-liência é característica fundamen-tal. “Nós e as empresas queremosquem vá até ao fim, quem procu-re vias alternativas quando asportas se encontram fechadas;queremos desenvolver potencialde liderança, a capacidade de mo-tivar, mover e persuadir equipas;queremos espicaçar a inovação ea criatividade. As empresas que-rem quem tenha ideias e não es-pere que se lhes diga como resol-ver problemas. Hoje, um lídernão pode ser apenas um execu-tante”, aponta Belén. “Quem saido Lisbon MBA tem de deixarmuito claro que é diferente nesteselementos, além do conhecimen-to adquirido. Essa é a marca, aatitude”, conclui.

“O MBA é umaexperiência vivaporque ninguémfica igual depoisde fazê-lo.Há umatransformaçãopessoal forte,não só naaquisição deconhecimentos,mas tambémda própriapessoa.”

Os alunos saemcom uma novaperspectiva, maisrápidos a tirarconclusõese com sentidocrítico muitomaisdesenvolvido,porque passamum ou dois anosa analisarcasos de sucessoe de fracasso.”

Belén de Vicentedirectora executivado Lisbon MBA

JoãoPaulo

Dias

ACREDITAÇÃO TRIPLE CROWN Três entidadesinternacionais de topo têm por objectivo reconhecera qualidade e o prestígio das escolas de todo o mundo:a norte-americana AACSB, a europeia EFMD, que atribuia acreditação Equis, e a inglesa Association of MBAs.Após profunda avaliação aos corpos docente e discente,à capacidade de investigação, à colocação profissionaldos alunos ou à qualidade dos conteúdos programáticosdas escolas, é ou não atribuído o reconhecimento.Ao momento, apenas cerca de 50 escolas no mundoapresentam as três distinções em simultâneo, incluindoa FCEE Católica e NOVA.Este estatuto, apelidado de Triple Crown Accreditation,é o de maior prestígio do mundo para uma escola, mastambém um selo de garantia para os alunos. “Os rankingssão importantes, mas mais importantes ainda são asacreditações. Para um aluno estrangeiro, que nãoconhece a NOVA e a Católica, isto é fundamental. A TripleCrown garante a qualidade do curso. Os nossos alunosinternacionais olham imediatamente para estes símbolos.Para eles é importantíssimo o reconhecimentopela entidade norte-americana AACSB”, refereBelén de Vicente.

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A relação com o mundo corpora-tivo é de extrema importância, es-pecialmente tratando-se de forma-ção pós-experiência. Há que trans-cender a teoria já rebatida das li-cenciaturas. “Depois da experiên-cia profissional, os alunos queremferramentas que sejam aplicáveisde imediato, e essa aplicação práti-ca consegue-se numa relação fortecom o mercado”, observa a direc-tora executiva Belén Vicente, queadianta: “Não serve de nada ensi-nar a fazer um plano de marketingquando as empresas estão a fazerplanos de desenvolvimento demarca. Temos de ensinar cá dentroo que se pretende lá fora, daí quetenhamos de manter um contactoconstante com as empresas parasaber o que querem e dar-lhes va-lor com o que temos cá dentro.”Afilosofia do LisbonMBAapontao encontro do talento com o mer-cado, com benefício para ambos.Segundo Belén, “não interessampatrocinadores que apenas inves-tem financeiramente e depois sevão embora” porque “os envolvi-dos neste programa estão interes-sados em divulgar a empresa den-tro do MBAe em utilizar o talentodos alunos”.Quando o projecto arrancou, comum investimento inicial na ordemdos 9 milhões de euros privados e4,5 milhões públicos, destinados àinvestigação e reforço de professo-res nas escolas envolvidas, o grupoinicial de empresas parceiras já in-cluía BPI, BES, CGD, EDP, Fun-dação Vodafone Portugal, José deMello SGPS e REN.Por sua vez, o MIT colabora em di-versas vertentes: por um lado, rece-be os alunos durante três semanasemBoston, na Sloan School ofMa-nagement, onde assistem a cadeirasleccionadas por professores doMIT, e, por outro, envia professoresa Portugal para leccionarem noschamados Friday Forums. Tambémos professores da Nova e da FCEECatólica podem passar um períodono MIT a fazer investigação e pro-jectos, desenvolvendo-se o corpodocente. Por fim, o MIT dá apoiona organização e lançamento dopróprio programa, partilhando boaspráticas e sugestões de recrutamen-to internacional.Entre as empresas envolvidas, dis-

Conheça os mecenas que apoiaram o Lisbon MBA

Quando o talento e o mercadose encontram

O LISBON MBA promoveactividades comempresas e comos seus executivos.A acção Executiveon Campus é dissoexemplo. Durante umdia exclusivo os alunostêm quatro aulas comexecutivos de topo,numa aproximaçãoconstante dos alunosao mundo empresarial.“Aqui aprendem a parteanalítica e, através dosFriday Forums e deoutras iniciativas,desenvolvemcompetênciaspessoais”, sublinhaBelén Vicente.Os trabalhos, análises eestudos desenvolvidospelos alunos têmutilização prática nasempresas, que daí tirambenefícios. Noprograma part-time,quando os alunosestudam e trabalhamem simultâneo, ostrabalhos feitos trazemproveitos às suasempresas. “Porexemplo, o aluno faz umplano de marketing deum produto ou serviçoda sua empresa, dandovalor imediato àempresa. Aqui não hátrabalhos meramenteteóricos.”

tinguem-se três níveis de mecenas.Num primeiro nível, os patronos,que desde o início acreditaram noprojecto como decisivo para a pro-jecção de Portugal e do talento na-cional, são BES, CGD, BPI, EDP,José de Mello, REN e Vodafone,suportando o programa com 200mil euros cada ao longo de cincoanos. Em representação do Gover-no, a Fundação para a Ciência eTecnologia (FCT) também suportafinanceiramente um terço do valortotal pago ao MIT.Estes têm assento no chamadoconselho de curadores, com envol-vência na estratégia e no progra-ma. Por exemplo, o actual presi-dente do conselho de curadores éAntónio Carrapatoso, da Vodafo-ne, mas somam-se também nomescomo os de Joaquim Goes (BES),José Pena do Amaral (BPI) ouAn-tónio Mexia (EDP). A este nível,há um factor crítico de sucesso: aFundação Ulisses, entidade isentacriada para gerir o programa comouma empresa.Num nível intermédio de mecenas,o Lisbon MBA conta com patroci-nadores como a Fundação CalousteGulbenkian, que apoia os FridayForum; a Fundação Millennium,que atribui as bolsas do programainternacional; a Leadership Busi-ness Consulting, que atribui umprémio a um aluno do programa in-ternacional, e a Amrop, que pre-meia um aluno de ‘part-time’.Num terceiro nível, estão empresasque, não apoiando financeiramen-te, contribuem com recursos emprodutos ou serviços, como asPousadas de Portugal, que garan-tem um jantar de recepção dos alu-nos no início do programa, ou aL’Oréal, cuja directora de inovaçãose compromete fazer uma sessãode Friday Forum com os alunos.“Isto também permite que as em-presas estejam mais perto do pro-grama e dos alunos, que podem vira recrutar”, diz Belén. “No casoconcreto da L’Oréal, uma aluna fezum estágio e ficou lá a trabalhar,depois de desenvolver trabalho noMBAsobre a marca”, revela a res-ponsável.Há ainda outras entidades que co-laboram através de estágios deVerão, contratações ou apresenta-ções.

BELEN DE VICENTE, DIRECTORA EXECUTIVAdo The Lisbon MBA, chama a atenção paraa importância da criação desta marca deprestígio para o País. Portugal “tem agorauma presença marcante no circuito globalde MBA”, diz.

Campus universitário da FCEE Católica.

Campus universitário da NOVA Palacete.

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Durante esta experiência intensade 12 meses, os alunos mergu-lham de cabeça no Sloan Schoolof Management, em Boston,EUA, completam um estágio pro-fissional de Verão e desenvolvemcapacidades interpessoais atravésdos Friday Forum, tentando aindater tempo para actividades lúdicasem comunidade.De Janeiro a Junho, os alunos estãoem Lisboa a adquirir bases acadé-micas, seguindo depois para o MITpor três semanas onde assistem aaulas. Em Julho eAgosto têm o es-tágio de Verão e, em Setembro, re-gressam a Lisboa para mais aulas.O currículo único do LisbonMBA,leccionado a pequenas turmas porprofessores de referência disponí-veis para dar atenção personalizadaa cada aluno, é complementado porcursos aprofundados sobre temas àescolha – de uma competição deplanos de negócio empresariais acasos de consultoria reais.O Lisbon MBA deu já origem àcriação de uma forte rede interna-cional de contactos, possibilitandotambém a interacção com profes-sores internacionais e executivosde topo. Os alunos são encoraja-dos a aceder à rede de contactos dealunos e professores do MBAsempre que tal lhes seja útil pro-fissionalmente. “Temos um am-biente familiar e mantemos oacompanhamento. Só entre os alu-nos que passaram pelas duas esco-las, estamos a falar de metade dosgestores de topo em Portugal”, re-fere Belén de Vicente, directoraexecutiva do Lisbon MBA, acres-centando que, “agora, são os es-trangeiros que já levam amarca dequalidade do MBA e que estão adivulgá-la lá fora, o que torna arede muito mais interessante”.Para gerir com sucesso equipas in-ternacionais, é necessária sensibi-lidade cultural – que se adquire es-pecialmente quando se viaja outrabalha no estrangeiro.Através da

parceria com o MIT e do estágiointernacional, o Lisbon MBA dá apossibilidade de descobrir in locoa cultura e as práticas de negócionorte-americanas. No Verão, osalunos do programa internacionalenvolvem-se durante três semanasnos cursos e na vida académica daMIT Sloan School of Manage-ment, havendo ainda o estágio deVerão de dois meses, ao longo dosquais exercem funções numa em-presa adequada aos seus perfis.No processo, os alunos contamsempre com o apoio do Centro deGestão de Carreiras, articulando osseus objectivos com os seus pontosfortes em sessões de instrução indi-

vidualizadas e reuniões informacio-nais com contactos empresariais. OCentro treina ainda os alunos naarte do planeamento de carreira.Ferramentas como a avaliaçãocomportamental ou o marketingpessoal ajudam os alunos a traçar ocaminho para os seus objectivos.Os discentes têm, portanto, siste-matização, ritmo e treino muitofortes, “além de que a experiênciaem termos de gestão de tempo, deprioridades e de aprendizagem étão forte que os transforma, des-envolvendo novas competências”,sublinha Belén. “As pessoas des-cobrem coisas sobre si mesmasque não sabiam antes. Há quem

venha da área financeira e de re-pente descubra que tem imensojeito para o marketing. O MBAnão trata apenas de gestão, mas dedescobrir dentro de cada um coi-sas que não se sabia existirem.”Como? “Fazendo actividades di-ferentes e expondo o aluno a si-tuações às quais nunca esteve ex-posto, como os Friday Forums.”Exclusivo e distintivo do programainternacional, pela sua intensidadee exigência de tempo, não sendoexequível no programa de ‘part-ti-me’, o Friday Forum é um pilar doLisbonMBAno programa interna-cional pela abordagem ao desen-volvimento interpessoal e de lide-rança. Através de exercícios ines-perados, os alunos exploram com-petências essenciais aos gestoresde hoje – criatividade, liderança,conhecimento, integração e resi-liência – e acabam por descobrir oseu próprio estilo de liderança.Todas as sextas-feiras os alunosrealizam actividades diferentes,fora do âmbito da sala de aula.“Decidimos que a melhor formade desenvolver competências deatitude e comportamento essen-ciais para qualquer líder é, em vezde ensinar-se na sala de aula o queé liderança ou persuasão, colocaros alunos a fazer coisas que nuncatenham feito ou que tenham difi-culdade em fazer, para que se con-frontem com as dificuldades e fa-çam o paralelismo com a gestão.Então, recorremos a outras artescomo desenho, arquitectura, mú-sica ou vídeo”, explica Belén.Mas dizer isto é pouco. Numaqualquer sexta, os alunos podemencontrar-se num processo deauto-descoberta que envolve in-terpretar uma personagem deShakespeare, produzir um filmepersuasivo para uma entidade oucantar o fado “Casa da Mariqui-nhas” em inglês, com letra escritapelos próprios, acompanhadospor músicos profissionais.

Programa Internacional

Um MBA deauto-descobertaCapacidade técnica não garante, por si só, vantagem competitiva. Futuroslíderes internacionais recebem treino ‘soft skills’ fora da sua zona de conforto.

“As pessoasdescobrem coisassobre si mesmasque não sabiamantes. Há quemvenha da áreafinanceira e derepente descubraque tem imensojeito parao marketing.”

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Atitude, ímpeto e potencial paraa liderança são requisitos filtradosno processo de admissão. Comuma média de idades de 29 anos,sendo que o aluno mais jovemtem 24 anos e o mais velho 37,verifica-se uma experiência pro-fissional média de 5,5 anos.Os alunos provêm de diversasáreas do conhecimento. Tradicio-nalmente, os MBA assumem per-fis de engenharia e de outras dis-ciplinas técnicas, mas verifica-seuma mudança nesse sentido. “Te-mos cada vez mais pessoas de ou-tras áreas, como médicos, jorna-listas ou advogados. Isto cria di-versidade em aula. Aqui todos vi-mos com experiências diferentes,de empresas grandes e pequenas,de áreas completamente diferen-tes, e essa experiência e diversida-de num grupo de 30 alunos é mui-to importante e cria dinâmica. Aaprendizagem com os colegas étambém um dos factores-chave doMBA”, considera Belén de Vicen-te. O equilíbrio entre homens(50%) e mulheres (41%) é tam-bém digno de nota, uma vez que éfrequente a percentagem de ho-mens ser muito superior.Na turma de 2010, 38% são es-trangeiros oriundos de quatrocontinentes (exceptuando Áfri-ca), e a evolução deste dado é

crescente, sendo que, em 2009,havia 25% de estrangeiros. Dadoque, no caso do programa inter-nacional, as empresas raramentefinanciam o MBA ao aluno, Be-lén justifica o “forte investimentodos estrangeiros” com vários fac-tores de atracção do programa:“A colaboração com o MIT; ainovação; o ambiente muito per-sonalizado; a aprendizagem daLíngua Portuguesa, que pode serinteressante para mercados emer-gentes; o facto de Portugal ser umbom ponto de entrada na Europa,com bom clima e baixo custo devida são factores que, conjugadose por comparação com um pro-grama ao mesmo nível no estran-geiro, fazem com que seja muitoatractivo.”

Perfil de alunos inscritos no programa internacional

A dinâmicada diversidade

Na turmade 2010, 38%são estrangeirosoriundosde quatrocontinentes.Um númeroque está a crescer,já que, em 2009,eram apenas 25%.

RESULTADOS DE EMPREGABILIDADE ‘FULL-TIME’ Após o MBA internacional de 2009, 45% dos alunos mudaram deramo e 70% de funções, com tendência para tomarem posições de estratégia e gestão - 39% em planificação eestratégia; 22% em consultoria de gestão e 17% em gestão. Outros 25% mudaram de país e 68% aceitaram pro-postas de trabalho entretanto. Depois do MBA, verifica-se ainda um aumento salarial na ordem dos 25%, a umamédia anual de 55 mil euros.

ANDRÉ DÓRIA“Está a ser uma experiênciamotivante e reveladora, querpessoalmente, quer ao nível daaprendizagem de ferramentasanalíticas. Durante os FridayForums não só participei emesclarecedoras sessões de au-toconhecimento como aprendia ultrapassar a minha aversãoa falar em público. Ao estar in-serido num ‘cluster’ internacio-nal de talento, tenho sido men-talmente estimulado por pro-fessores fenomenais e colegasexcepcionais. Ao fim de apenastrês meses, sinto que além deme estar a tornar numa pessoamais competente, estou no ca-minho certo para entrar nomundo da liderança.”

MELANIE LA VITA“Com ‘background’ em Biologiae depois de trabalhar seis anosna indústria Farmacéutica (in-vestigação ambiental) decidicandidatar-me a um MBA. Asminhas expectativas passavampor alargar o meu conhecimen-to, orientar omeu futuro e com-pletar-me como ser humano.O primeiro mês foi díficil masrecompensador: muita infor-mação, novos conceitos, mui-tos projectos, poucas horas dedescanso e novas caras. Ao fimdo dia, regresso a casa cansa-da mas motivada para apren-der ainda mais. Os Friday Fo-rum são uma iniciativa impor-tante no meu desenvolvimentoe um factor diferenciador.”

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No processo de selecção, os pro-fissionais mais motivados, comelevado potencial de progressão,sólidas aptidões analíticas e fortesqualidades interpessoais são osescolhidos. Com uma média deidades de 32,4 anos e de 8,2 anosde experiência, a turma de 2010-2012 é constituída por apenas28% de mulheres, assim como aturma que a precede.Na opinião de Tânia Roquette,“este programa obriga a conciliara actividade profissional e a vidafamiliar e social, pelo que istopode ser ainda mais difícil para as

O programa The Lisbon MBAem ‘part-time’ é idêntico ao pro-grama internacional quanto a con-teúdos académicos. Também aquios alunos adquirem uma perspec-tiva global, dentro e fora da aula,sobre os desafios dos líderes em-presariais, igualmente expostos aoconhecimento internacional, aprogramas de intercâmbio e à via-gem de estudo anual - este ano aoJapão.Ao longo de dois anos, a teoria éposta em prática integrando-se otrabalho profissional e académico,garantindo-se a fundação sólidade conhecimentos em gestão ecompetências de liderança pelotreino de, por um lado, aptidõesanalíticas e quantitativas, e, poroutro, de competências pessoais ede liderança. Some-se a isto umconjunto de seminários,workshops e debates lideradospor formadores especializados e‘alumni’ NOVA-Católica sobretemas como ‘networking’, sensi-bilidade inter-cultural e retorno dodesempenho.“As grandes diferenças entre osdois programas residem no factode o ‘part-time’ ser adaptado paraalunos que têm menos tempo, pormanterem a sua actividade profis-sional. No ‘part-time’ fazemos asmesmas actividades mas numa es-cala mais pequena. Por exemplo,paralelamente ao Friday Forumtemos o Leadership Stream”, re-lembra a directora executiva doLisbon MBA, Belén de Vicente.O Leadership Stream consiste emvários workshops que decorremaos sábados à tarde, nos quais sedesenvolvem as competências in-terpessoais de liderança, resiliên-cia, flexibilidade, adaptação a di-ferentes culturas, capacidade decomunicação e inovação. Aqui, osalunos aprendem a interagir compessoas diversas de modo positi-vo e produtivo; melhoram a capa-cidade de comunicação, traba-

Alunos investem em programa ao mesmo tempo que trabalham

‘Part-time’ paraprofissionaisDois anos intensos de ‘part-time’ para trabalhadores baseados em Portugal,com gosto a Japão, Índia ou China. Um MBA talhado à medida dos alunos.

lhando aspectos da linguagemcorporal e da expressão dramáti-ca; desenham um programa dedesenvolvimento pessoal.No âmbito do Leadership Streamé oferecido um módulo de traba-lho de equipa, que prepara osalunos para a gestão da diversi-dade e do trabalho em grupo.Mais uma vez é muito importan-te a dinâmica criativa e heterogé-nea criada pela comunidade. Osestudantes são ainda encorajadosa perseguir os seus interessesprofissionais e hobbies atravésde actividades, conferências, ex-cursões e projectos de responsa-bilidade social.Outro factor de diferenciação é aviagem de estudo internacional.Por uma semana, os alunos mu-dam-se para um centro de negó-cios global, noutro país, de prefe-rência imersos numa cultura dife-rente, e encontram-se com empre-sas locais, autoridades governa-mentais e instituições académicas,experienciando em primeira mãoa cultura e as práticas de outraeconomia. No passado, a viagemde estudo explorou grandes focosempresariais na China e na Índia.Em 2010, o destino é o Japão. “Háainda a possibilidade de intercâm-bio, mas só se verifica um ou doiscasos por ano, uma vez que, paraisso, os alunos precisam de trêsmeses de licença” acrescenta Tâ-nia Roquette, directora de marke-ting e admissões.Resumindo, os dois rigorososanos de part-time repartem mo-mentos diferentes. No primeiroano, os alunos recebem formaçãoconcentrada nas competências dagestão – estratégia, pessoas, pro-cessos e sistemas. No segundoano há um enfoque em finança oumarketing, sendo possível ao alu-no escolher cadeiras opcionais,práticas e teóricas, talhando oMBA à medida das suas áreas deinteresse.

São escolhidosos profissionaismais motivados,com elevadopotencialde progressão,sólidas aptidõesanalíticase fortes.

AGENDA As aulasdecorrem entreSetembro e Julho.Os alunos podem optarpor duas modalidadesde horário: nocturno,às segundas e sextas(das 18.30 às 21 horas)e sábado (9 às 14 horas)ou fim-de-semana, asextas (14 às 21 horas) esábados (9 às 14 horase, por vezes, tardesde sábado ocupadascom actividades comoo Leadership Streamou o Business CaseCompetition).

‘Part-time’ obriga a gestão mais apertada

A pensar nos tra

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RESULTADOS DEEMPREGABILIDADE‘PART-TIME’ Depois doMBA, 32% dos alunos depart-time viram o salárioaumentado pelas suasempresas e 27% muda-ram de empresa. As prin-cipais áreas de coloca-ção dos alunos foram emtelecomunicações/tec-nologia/’software’ (24%);serviços de consultoria(15%) e farmacêutica/saúde /b io tecno log ia(12%). 30% receberampropostas de trabalhopós-MBA a uma médiasalarial de 56 mil eurosanuais.

balhadores-estudantes

mulheres, especialmente quandotêm filhos.”O percurso profissional dos alu-nos é variado e Tânia garante ha-ver “cada vez mais pessoas de ou-tras áreas”. “Há uma percentagemgrande de engenheiros (46%) e degestão e economia mas cada vezmais vemos candidatos de MBAcom diferentes backgroundscomo direito, comunicação sociale ciências naturais”, observa.A directora de marketing e admis-sões do Lisbon MBA assume queas especificidades do programa depart-time, em horário pós-laboral,

ANTÓNIO BRUM“Tem sido uma das experiênciasmais gratificantes que vivi atéhoje e marcará para sempre aminha vida profissional e pes-soal. A sua excelência é casoúnico em Portugal. Aborda aformação do executivo de topode uma forma holística, propor-cionando, além da completaformação académica, com osmais prestigiados Professoresnacionais e estrangeiros, umconjunto de módulos adicionaisque desenvolvem competên-cias essencias à liderança.Quem sai deste programa, ficamuito mais resiliente, fica lite-ralmente preparado para en-frentar tudo.”

FLORBELA MORAIS“É um desafio profissional, masacima de tudo pessoal, apaixo-nante. Ao enfrentar as adversi-dades que nos surgem duranteo MBA aprendemos a lidar comas diversas provas do dia-a-dia. Tem uma componente aca-démica fortíssima em qualida-de e uma elevada exigênciapara com os alunos, nunca des-curando as ‘soft skills’ essen-ciais para quem pretende serum líder de amanhã. The LisbonMBA mostra que as nossas ca-pacidades vão muito além doque imaginávamos, fazendo denós mulheres e homens melho-res e mais aptos para enfrentarnovos desafios.”

COMO FINANCIAR O MBA EM ‘PART-TIME’ A propina do LisbonMBA ascende a 17,500 ou 19,500 euros, dependendoda participação na viagem internacional, e é amortizávelem prestações. O Lisbon MBA estabeleceu parceriascom diversos bancos que oferecem condições especiaisde empréstimo a estudantes. As inscrições estão abertason-line até 30 de Junho. Mais informações emwww.thelisbonmba.com/part-time/financingyourmba.

fazem dele um produto “vocacio-nado para o mercado nacional epara pessoas que têm de estar emPortugal a trabalhar”, ainda quehaja alguns estrangeiros, “mas vi-vem no País e amaioria fala portu-

guês fluentemente, embora a únicalíngua exigida como requisito deentrada seja o Inglês.” Tambémneste caso é mais frequente o fi-nanciamento do MBA pelas em-presas que os alunos representam.

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Experience The Lisbon MBA é um evento exclusivo onde professores, staff, antigos e actuais alunos o irão desafi ar.

17 de Abril às 08h45 na NOVAInscrições em ww.thelisbonmba.com

Para mais informações: + 351 21 382 27 20 / [email protected]

* Pensa mais, pensa melhor, pensa The Lisbon MBA

• 12 meses intensos

• Professores de prestígio internacional

• Período de imersão no MIT Sloan, Boston

• Estágio profi ssional integrado

• Desenvolvimento Pessoal

• Apoio na gestao de carreira

Início das aulas Janeiro 2011

Candidaturas até31 de Outubro de 2010

Think big, Think better, Think The Lisbon MBA*

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