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BREAK magazin TIE Ano 10 - outubro 2012 #80 Münchenfest e desfiles da Oktoberfest refletem a origem germânica do TTC Tradição renovada

Tie Break Magazin - Ed. 80

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Produzida pela Mundi Editora, a Tie Break Magazin é uma publicação do Tabajara Tênis Clube, de Blumenau, desde 2003.

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Breakmagazin

TieAno 10 - outubro 2012#80

Münchenfest e desfiles da Oktoberfest refletem a origem germânica do TTC

Tradição renovada

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Vendas

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Uma aliança eterna entre você e a felicidade.

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Uma aliança eterna entre você e a felicidade.

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Conselho editorial Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia Baumgarten, Marcello Rubineck Pereira e Rita Schürmann

editorSidnei dos Santos 1198JP (MTb/SC)Palavra Escrita Ltda. ME [email protected] Daiani Caroline Coelho, Fernando Gonzaga, Francielle de Oliveira, Mariana Tordivelli e Rafael Meiragerente de arte e desenVolVimento Lucas Gonçalves / [email protected]çãoTiago de Jesus e Fabiano Silva

Capa Foto: Edemir Garciaeditora-Chefe Danielle FuchsFuchs Editorial Ltda. [email protected] ComerCial Eduardo Bellidio [email protected] ComerCial geralCleomar Debarba [email protected]

diretor-exeCutiVo Niclas Mund [email protected]çãocirculaçã[email protected]

sugestão de [email protected]

tiragem 2.500 tiragem Virtual50.000

TABAJARA TÊNIS CLUBE

mundi editora

diretoria

presidente Alberto Stein • Vice-Presidente Renato Medina Pasquali • diretor administrativo Thomas Bueckmann • secretário Jorge André Ritzmann de Oliveira • tesoureiro Alcemir Karasinski • diretor de patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor de patrimônio Maurício Carlos Kreibich •

diretoras sociais Cynthia K. Baumgarten, Rita Schürmann e Lorna Stein • diretor do tênis / squash André Germano Bürger • Vice-diretor do tênis Edson Moser • diretor de esportes / ouvidoria Clóvis Lenzi • diretor do futebol Bruno José Cunha • diretor do tiro Carlos Adell Péricas • diretor da Bocha Joaquim Teixeira Paulo Filho • diretor do Bolão Rubens Tadeu Varella • diretora da ginástica Rubiamara Becker Cunha • diretor de marketing Cao

Hering • diretor da piscina Taiana Olívia de Amorim Justino

Conselho deliberativo Após A.G.O 2010

presidente Theo Kirchner Falce

Vice-presidente José Roberto Antunes Santos

secretário Evelásio Paulo Vieira

membros natos - Jorge Luiz Buechler, José Roberto Antunes Santos, Edson Pedro da Silva e Otávio Guilherme Margarida • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, Jorge Luiz Rodacki, Marcio Milton Mafra e Gualberto José Guedes • suplente - Mandato Até A.G.O de 2012 - Rolf D. Buhr • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2013 - Theo K. Falce, Egon Alberto Stein, Valdir Righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • suplentes - Mandato Até A.G.O de 2013 - Raphael Gomes Santhiago, Ronaldo Baumgarten Junior e Carlos Ivan Beduschi • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2014 - José Carlos Müller,

Walter Luiz Persuhn, Evelásio Paulo Vieira, Roberto Carneiro Bauer, Ronaldo Reichow e Clóvis Barbieri • suplentes - Mandato Até A.G.O de 2014 - Roberto Grossenbacher Neto, Lothar Stein, Mauro César Dorigatti e Artur Fouquet

Conselho fiscal Jaime Luiz Leite (Presidente)efetivos - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • suplentes - Marco Aurélio Poffo, Juliano Daniel Scheefer e Richard Cordeiro de Oliveira

gerente Marcello Rubineck Pereira

fone (47) 3221-2600

TieBr

eak

facebook.com/mundieditora

mundieditora.com.br

twitter.com/mundieditora

Break expedienteTie

Breakmagazin

TieAno 10 - Julho 2012#77

FOTO DE CAPA: EDEMIR GARCIA

TEMA: MÜNCHENFEST

fone(47) 3035-5500

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Em fase final de

acabamentoEm fase final de

acabamento

850M2DE ÁREA VERDE

PRESERVADA

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T i e B r e a k

FESTAS DE ouTubRo

VIDA SAuDÁVEL

VoLuNTARIADo

bASTIDoRES

TIE NAS RuAS

PRoJETo S21

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Í N D I C E

30 32edição 80 - Ano 10 - ouTubRo 2012

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Tabajara mantém tradição na Münchenfest e Oktoberfest

Necessidades básicas femininas

Conheça os benefícios da neuropsicologia

Com a auxiliar de limpeza Sonia Regina Laumann

Rede Feminina chama atenção para o câncer de mama

Foco de desenvolvimento, amizades e diversão

Kegelklub Elite completa 75 anos

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T i e B r e a k

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PoRTAS AbERTAS

CuLTuRA

FESTIVAL Do TIRo

ESPoRTES

ESPECIAL CERVEJAS

RECoRDAçõES

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Obra vai adequar clube para nova rede sanitária

Tênis e canastra

Fotos de fatos que marcaram uma época

Gastronomia típica alemã

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Com Elias Andrade e Julian Gallasch

Disputa define os melhores do esporte

boM DE AVENTAL38

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Break editorialTie

Outubro chegou e, como sempre, desperta nos blumenauenses as mais alegres tradições germânicas. O Tabajara Tênis Clube, com origem ainda na colônia do Dr. Blumenau, é história viva dessa tradição que não se perde com o tem-po. Para celebrar as Festas de Outubro, a edição 80 da tie Break magazin destaca, na capa, a rainha e princesas da Münchenfest 2012. Tradicionalmente, elas são eleitas entre as debutantes do ano.

A festa que homenageia Munique, onde é realizada a Oktoberfest original, é uma celebração das tradições germânicas do clube e, ao mesmo tempo, espécie de esquenta para os dias de Oktoberfest local. O clube participa de todos os desfiles da festa blumenauense, levando para as ruas da cidade a alegria e a elegância de sempre.

E, como festa típica alemã remete a cerveja, esta edição traz uma produção especial sobre essa bebida tão apreciada por aqui. Contamos um pouco da história das cervejarias artesanais que surgiram no Século 19, mostramos o que de melhor é produzido hoje em Blumenau e região, falamos sobre a Lei Alemã de Pureza, chegando a algumas dicas para harmonizar a bebida com variados pratos. Um copo cheio para quem aprecia a bebida à base de água, malte de cevada e lúpulo.

Para continuar falando em tradição, saiba como foi o Festival do Tiro realiza-do pelo Tabajara no estande do Clube de Caça e Tiro Blumenauense. O tiro é a modalidade que deu início ao TTC, ainda na Blumenau Colônia, sendo a primeira agremiação do tipo fundada em todo o Estado.

Mas, como a vida não é feita apenas de festa, a revista também traz reporta-gem sobre a campanha ‘Outubro Rosa’, desenvolvida em todo o mundo para chamar a atenção para a necessidade de prevenção do câncer de mama. Em Blumenau, a campanha está a cargo da Rede Feminina de Combate ao Cân-cer, que desenvolve importantes trabalhos voluntários em favor das mulheres.Confira todos esses assuntos e muito mais. Boa leitura!

As tradições de outubro

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Outubro é o mês em que os costumes germânicos, tão presentes em Blume-nau, são comemorados. A München-fest, criada na década de 1980, pelo então presidente Vitório Braun, sempre teve grande aceitação entre os sócios e, tradicionalmente, dá o pontapé inicial para a comemoração Oktoberfest, além de valorizar a origem alemã do clube, ao homenagear a cidade de Munique.

Além dos belos trajes de Fritz e Frida que circulam durante a comemoração, uma das principais atrações da cele-bração é a escolha da realeza. Como incentivo à participação dos jovens na festa, instituiu-se, a partir de 1991, a eleição que define a rainha e as prin-cesas. Os pré-requisitos para concorrer aos postos são ser associada e ter de-butado pelo clube no mesmo ano.

Para a alegria de pais e avós, os pe-queninos sempre compareceram em grande número, perpetuando as tra-dições do primeiro clube de caça e tiro de Santa Catarina. Em 2005, a Münchenfest ganhou uma atração a mais, após valorizar a presença das crianças com o concurso das prin-cesinhas. Para concorrer, as meninas devem ter entre cinco e sete anos.

Münchenfest e participação nos desfiles da oktoberfest reafirmam as raízes germânicas e festivas do TTC

Tempo de valorização cultural

Break festas de outubroTie

Fotos Edem

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As princesas da Münchenfest Victoria Finardi (E) e Flávia Moser, com a rainha Marcella de Souza Stewers (C)

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Na Münchenfest de 2012, que ocor-reu no dia 5 de outubro, a animação ficou por conta da Banda Society. Teve participação do casal Vovô e Vovó Chopão, da rainhas e princesas da Oktoberfest, além da apresentação das Debutantes e do Projeto S21.

As mais de 700 pessoas que compare-ceram ao evento, devidamente trajadas, deixando a comemoração ainda mais bela e tradicional, além de se diverti-rem, puderam conhecer a nova realeza da Münchenfest. As eleitas deste ano foram: Victoria Finardi e Flavia Moser, como princesas, e a bela Marcella de Souza Stewers foi coroada como rai-nha. Para alegria de pais e avôs, tam-bém houve a eleição da realeza-mirim. As princesinhas deste ano são Mirella Monteiro Fallgatti e Augusta do Prado Nasser Passold.

Münchenfest

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01 - Sylvia Karsten Kauder e Caroline Karsten Kauder com os filhos Nicolas, Sarah e Chiara / 02 Fernanda Nasser Passold com Antonia, Augusta e Enrico / 03 - Otto Baier com Katia, Maria Eduarda e Ana Carolina / 04 - Carolina Stein, Vovó e Vovô Chopão e Alberto Stein / 05 - Cynthia e Ronaldo Baumgarten Jr.

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Break Festas de OutubroTieFotos E

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06 - O aniversariante José Carlos Zen e a esposa Nádia / 07 Crianças mostram habilidade na dança / 08 - Hercílio Baumgarten e Marilene com Letticia e Ticiana / 09 - Giselle Schürmann com Guilherme e Cecília / 10 - Os premiados do Festival do Tiro

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Break Festas de OutubroTie

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11 - As meninas que debutaram em 2012 / 12 - Inara Pasquali e Isabela / 13 - Coreografia das debutantes com os pares / 14 - Rainha, princesas e princesinhas da Münchenfest / 15 - André Sá e Fernanda com a filha Carolina

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16 - As princesinhas Mirella Monteiro Fallgatti e Augusta do Prado Nasser Passold / 17 - Alberto Stein e a filha Carolina / 18 - Brinde entre patrocinadores, diretoria, rainha e princesas da Oktoberfest e Münchenfest e o casal Chopão / 19 - Coreografia das crianças do Projeto S21

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Break Festas de OutubroTie

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20, 21 e 22 - Tradição da dança mantida pelas novas gerações / 23 - Princesinhas são coroadas / 24 - Cardápio especial de comidas típicas

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Graças aos avanços da medicina e à melhora da qualidade de vida, as pessoas têm vivido cada vez mais e, com isso, o número de doenças de-generativas cresce consideravelmen-te. A neuropsicologia, especialidade que trata da relação entre cérebro e comportamento, surgiu para auxiliar no processo de diagnóstico das di-versas doenças cerebrais. Apesar de ser uma área nova no Brasil – foi reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia em 2004 –, ganha destaque ao auxiliar no diagnósti-co estabelecendo a presença ou não de disfunção cognitiva, localizando

sutilmente as alterações, a fim de detectar os declínios ainda em está-gios iniciais.

De acordo com a neuropsicóloga Ma-ria Gabriela Menezes de Siqueira, especialista em neuropsicologia pelo Hospital das Clínicas de São Paulo, desde 2009, a metodologia usada na avaliação neuropsicológica consiste de testes para mensurar as habilidades e dificuldades de diferentes áreas, como memória, linguagem, atenção, funções executivas (planejamento e raciocínio), orientação temporal e espacial, com-portamento, entre outros.

A especialista explica que, no primei-ro momento, é feito um mapeamento cerebral do paciente por meio de uma série testes. Depois disso, é confec-cionado um relatório neuropsicológico sobre o grau das dificuldades ou habi-lidades encontradas.

“Pessoas de diversas idades nos procu-ram. Os mais jovens, geralmente, apre-sentam quadros crônicos de estresse e/ou déficit de atenção. Para os idosos é uma forma de identificar precocemente doenças como Alzheimer ou verificar se é um esquecimento benigno próprio do envelhecimento”, explica.

Break vida saudávelTie

os benefícios da reabilitação

cognitivaA neuropsicologia ajuda

a recuperar ou a frear danos provocados por doenças que

levam à degeneração neurológica

Banco de Imagens

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o Tabajara em minha vida

“O Tabajara fez e faz parte de diversas etapas da minha vida. Por isso, tenho ótimas recordações do clube. Da infância, lembro- me do início das férias de Verão e de quando minha mãe buscava a minha irmã e eu na escola e íamos direto para a piscina, com direito a muito picolé. Depois, vêm à memória as festinhas de aniversário, o meu baile de debutante e os jantares. Agora, que estou grávida, espero que meu filho também possa vivenciar tantos momen-tos gostosos, assim como eu.”

Maria Gabriela Menezes de Siqueira

Segundo a neuropsicóloga, a maioria das doenças degenerativas não tem cura, mas é possível retardar os sintomas. “Comecei a trabalhar com a reabili-tação cognitiva quando percebi que havia poucas alternativas após diag-nosticar o paciente com declínio. A reabilitação cognitiva tem como obje-tivo treinar o paciente por meio de jo-gos e atividades que contribuem para a melhora do quadro e da qualidade de vida da pessoa”.

Um programa de reabilitação bem pla-nejado pode reduzir os déficits cau-sados por quadros neurológicos, como doença de Alzheimer, Acidente Vas-cular Cerebral (AVC), encefalites, do-ença de Parkinson, traumatismos cra-nioencefálicos, dentre outros. Embora a palavra ‘reabilitar’ signifique ‘tornar apto novamente’, em alguns casos não é possível reverter totalmente a situ-ação, mas pode melhorar a qualidade de vida do paciente e dos familiares. Em outros casos, o objetivo é retardar o avanço de uma doença, como no caso do Alzheimer, que é um quadro neurodegenerativo progressivo.

Recentemente, Maria Gabriela e a neuropsicóloga especializada em rea-bilitação cognitiva Layla Kurban deci-diram oferecer algo novo a Blumenau. A intenção das profissionais é promo-ver oficinas de memória periódicas no Tabajara Tênis Clube para orientar as pessoas que relatam algum tipo de lapso que tenha relação com a cognição.

“Queremos formar grupos e preparar

essas pessoas para inserir em seu dia a dia hábitos que contribuam para uma vida mental saudável”. Nas ativi-dades haverá a possibilidade da troca de experiências entre os participantes, aulas sobre as dificuldades cotidianas e sobre como se pode fazer para su-perar tais adversidades; além de jogos e atividades de memória, raciocínio, atenção, leitura e escrita, com o in-tuito de treinar e aprimorar estas fun-

ções, prevenindo possíveis doenças.

Quem tiver interesse em participar das oficinas deve procurar a secretaria do clube. Posteriormente, essas pessoas serão procuradas e passarão por uma avaliação breve com as neuropsicólo-gas para que cada uma seja colocada no grupo mais indicado, com faixa etária parecida ou nível de dificuldade semelhante.

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A Rede Feminina de Combate ao Câncer pinta a cidade com a campanha ‘Outubro Rosa’. Trata-se de um movimento mundial que, por aqui, está na terceira edição. De acordo com a volun-tária e diretora de patrimônio da rede, Maria Helena Schlup, a intenção é conscientizar para a importância da prevenção do câncer de mama e incentivar o autoexame. “Chamamos a aten-ção não só das mulheres. O homem também deve preocupar-se com a saúde da esposa, da filha, da mãe, da irmã”, alerta.

A programação do movimento em Blumenau começou com uma missa, dia 7, às 19h, na Catedral São Paulo Apóstolo. Dia 21, acontece a ‘2ª Caminhada Outubro Rosa’, com início em frente à Sede da Rede Feminina de Combate ao Câncer (Rua Itajaí, 150), às 9h, e término no Parque Ramiro Ruediger, onde haverá o sorteio de brindes. A inscrição para a caminhada pode ser feita pelo site www.blumenaurosa.com.br.

O ‘Jantar Outubro Rosa’ encerra a programação. Trata-se de um evento só para mulheres no Tabajara Tênis Clube. “Na ocasião, haverá o sorteio de brindes adquiridos na ‘Noite de Gala Cata-rinense’, assim como a rifa que rendeu R$ 20 mil. Esse evento é a prestação de contas à sociedade para apresentar os brindes arrecadados publicamente”, conta.

“Em tudo que Blumenau se envolve, faz bem feito. Temos o apoio de grandes parceiros que, literalmente, vestem a camisa do ‘Outubro Rosa’”, diz a voluntária. Até a Oktoberfest terá um toque pink nos desfiles. Maria Helena conta que as voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Blumenau desfila-rão com trajes típicos e levarão nas mãos um lenço cor-de-rosa.

blumenau cor-de-rosa

outubro é mês cheio de charme, delicadezae tempo de chamar atenção para o câncer de mama

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Break voluntariadoTie

o Tabajara em minha vida

“este clube me trouxe muita alegria. no tabajara, debutei e casei minha filha. Co-memorei os aniversários da minha famí-lia, comunhões, além de grandes festas e grandes momentos que se transformaram em ótimas lembranças.”

Maria Helena Schlup

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Programação do outubro

Rosa dia 7missa de aberturaLocal: Catedral São Paulo Apóstolo, às 19hIluminação RosaLocal: Castelinho da Havan, às 20h30min

dia 21segunda Caminhada outubro rosaA inscrição pode ser feita pelo site www.blumenaurosa.com.br. Retire o kit oficial da caminhada com o comprovante da inscrição, na sede da Rede.Saída: Sede da Rede – Rua Itajaí, 150, às 9hChegada: Parque Ramiro Ruediger (com sorteio de brindes)

dia 25Jantar outubro rosaCom sorteio da rifa e brindes da Noite de Gala CatarinenseLocal: Tabajara Tênis Clube, às 19h30minConvites pelo telefone: (47) 3326-6585 / 3488-6585

Em Blumenau, o quadro de voluntárias da Rede Feminina de Com-bate ao Câncer conta com 120 mulheres, sendo que 80 delas são atuantes. Pela instituição passam, mensalmente, 600 mulheres que re-cebem atendimento gratuito, desde o primeiro exame laboratorial até o acompanhamento psicológico, nutricional e fisioterapêutico. Sem fins lucrativos, a rede se mantém por meio de doações, venda de roupas doadas e de eventos beneficentes. Os donativos vêm de particulares e empresas. Com quase 39 anos de existência, a instituição já atendeu mais de 240 mil pacientes.

Rede Feminina

Banco de Im

agens

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Cuidar para que tudo esteja organizado e limpo no Spass Ecke, ou Canto da Farofa. É esse o trabalho da auxiliar de limpeza Sonia Regina Laumann. Há quase um ano e meio, ela é a respon-sável por manter o espaço impecável e, assim, proporcionar aos sócios do Tabajara festas e momentos marcantes.

O Canto da Farofa está localizado próximo ao campo de futebol, mais ao fundo do clube. Um lugar tranqui-lo, para encontros e festas um pou-co mais reservados. É nesse espaço que Sonia passa os dias, limpando os vidros, louças, mesas, chão, en-fim, tudo. E deixando o espaço em ordem para a realização dos eventos. “Por ser um espaço menor e mais

aconchegante, muitas pessoas prefe-rem realizar as festas de aniversários, primeiras comunhões e encontros de amigos aqui”, destaca.

Ela conta que, agora, quando chegam os últimos meses do ano, o lugar fica mais movimentado e as festas ocorrem praticamente todos os dias. “Não é somente nos fins de semana, duran-te a semana toda temos festas aqui no Canto da Farofa. Assim, logo que acaba uma, já tenho que deixar tudo organizado para a próxima”, salienta.

Antes de fazer parte da equipe do Tabajara, Sonia trabalhava como costu-reira. Começou como auxiliar no clube através de uma agência de empregos.

Ela destaca que, durante a semana, cuida sozinha do Canto da Farofa e, nos fins de semana, faz plantões, aju-dando na limpeza de outros espaços ou mantendo tudo limpo durante os eventos que ocorrem no Die Kneipe. “Gosto bastante daqui. Trabalho das 7h às 16h, um horário muito bom. Além disso, o lugar é tranquilo e podemos fazer as coisas com calma”, diz.

Sonia passa muito tempo trabalhando para ajudar a manter o Tabajara em ordem, seja no Canto da Farofa ou nos outros espaços do clube. Nos mo-mentos de folga, ela gosta de viajar e aproveitar o calor e os dias ensolara-dos para ir à praia, onde descansa e curte a companhia do marido.

Tudo pronto

para a festaSonia Regina Laumann mantém o Canto da Farofa

em ordem e preparado para os encontros de amigos

Break bastidoresTie

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Fotos Daniel Zimmermann

Alameda Rio Branco, 666 - Térreo - Blumenau - Santa Catarina - 47 3035 7696 - www.ci.com.brHorário de funcionamento: Segunda a Sexta: das 8h30 às 19h - Sábado: atendimento com hora marcada

CI comemora sucesso daMostra realizada em Blumenau

Sobre a CI

A CI é a maior empresa de intercâmbio e turismo jovem do Brasil, com 24 anos de atividade e mais de 60 lojas. Há 18 anos em Blumenau, já embarcou mais de meio milhão de pessoas para conhecer o mundo em viagens que unem estudo, trabalho e lazer. Oferece opções de intercâmbio para vivência internacional, como curso de idiomas em mais de 25 paí-ses, intercâmbio de férias para adolescentes, high school, programa de au pair, estágios e trabalhos remunerados, cursos profissionalizantes, graduação, pós-graduação, extensão e MBA, seguro e assistência de viagem, emissão de passagens aéreas e tarifas especiais para estudantes, reserva de acomodações e mochilão exclusivo pela Europa.

A 8a Mostra CI, realizada pela primeira vez em Blumenau no dia 27 de setembro, apresentou aos participantes diversas opções de intercâmbio e reuniu no Hotel Plaza Blumenau 12 parceiros in-ternacionais. Jovens de todas as idades passaram pelo local em busca de informações.

Organizada em palestras e estandes para atendimento perso-nalizado, a Mostra foi considerada um sucesso. “O mito de que é caro fazer intercâmbio, ou de que a idade é fator limitante, está aos poucos se desfazendo”, destacou Simone de Moura, do de-partamento de marketing do European University. Ela trouxe para a Mostra cursos que admitem pessoas de todas as idades e que “cabem no bolso”, observou.

Representante da Sprachcaffe Language Plus, organização alemã com opções de intercâmbio para sete países, em 31 desti-nos, Bárbara Lopes também ficou satisfeita, “foi muito gratificante participar da Mostra CI em Blumenau e apresentar as opções que oferecemos para o estudo do alemão e do inglês”.

Etel Ebeling, que acabou de retornar da Itália, já planeja o próximo intercâmbio pelo programa +50, desenvolvido espe-cialmente para a terceira idade e que inclui atividades culturais,

de gastronomia e turismo aliadas ao estudo, “é uma experiência inesquecível”, afirma. As amigas Keity Karol Kuhnen e Beatriz Tes-toni também estiveram na Mostra em busca de oportunidade e ficaram encantadas com os materiais apresentados. Keity, que já viajou para a Nova Zelândia garante que, ao vivo “é tudo ainda mais lindo que nas fotos e vídeos apresentados”. Keity e Beatriz deixaram o Plaza dispostas a arrumar as malas.

“Ficamos muito satisfeitos com o resultado da Mostra, lem-brando que a CI está sempre à disposição para auxiliar na orga-nização da viagem dos sonhos”, destaca a diretora, Lilian Rossini.

[email protected]

informe publicitário

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Qual mulher não fala, ao menos uma vez por dia, que está precisando “ur-gente de alguma coisa”? E tendências batem à porta todos os dias, deixando essas necessidades ainda mais latentes.

E o que vamos necessitar para o pró-ximo Verão? Peças com poás, em uma releitura desse clássico. Cores claras e

frescas. Sandálias de tiras finas e deli-cadas. Para trazer as feras para perto, que tal um animal face print? Ou você prefere a delicadeza das flores? T-shirts básicas com casaquetos sofis-ticados para os dias mais frescos que podem aparecer em tempos de incer-teza meteorológica. Braceletes iguais para equilibrar os acessórios. Pretinhos

nada básicos, para sair da mesmice – imprescindível! Dar um ar novo em uma bolsa com um lenço, para colo-rir o look. Insinuações chiques: fendas nos longos, costas de fora... Alfaiata-rias eternas, ponto de cor em looks sóbrios.

Necessitamos e muito de tudo isso!

Necessidadesbásicas

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Fotos Divulgação

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Produtora de Moda e Personal [email protected]

1. poá2. jeans + camisa + scarpin animal print = clássicos3. sandália de tiras finas - hora do adeus ao statement shoe4. animal face print5. floral6. básico + sofisticado7. braceletes - releitura das “escravas”8. preto de festa9. lenços10. fendas11. decote nas costas12. alfaiataria + colete13. mistura de tons sóbrios com ponto de luz

Aline Ritzmann de oliveira

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Crianças felizes

Prestes a completar 10 anos, o Proje-to S21 sempre alegrou o Tabajara Tê-nis Clube com a energia das crianças que, diariamente, brincam, correm e se divertem nos espaços do clube. A coordenadora do Projeto S21, Jalimar Deschamps, participa dessa trajetória desde o começo, quando eram apenas 25 crianças inscritas.

“Agora, temos 85 crianças, de cinco a 14 anos, divididas em turmas de acordo com a faixa etária”. Ela conta que ainda recebe o carinho das primeiras crianças que participaram dos anos iniciais do projeto “Agora, essas ‘crianças’ estão se casando e sinto que, para elas, as tardes

cheias de brincadeiras tornaram-se lindas memórias de infância”, diz Jalimar.

As atividades do Projeto S21 objeti-vam trabalhar a criança como um todo. Assim, estimulam o aprendizado, a in-tegração, a sociabilização e a coorde-nação motora. “E, o mais importante, eles perdem e ganham várias vezes por dia”, completa. Nessa convivência, são cultivadas lindas e duradouras amizades.

Para os pais, o Projeto S21 veio a calhar. Supervisionadas por uma equipe qualificada e atenta, as crianças estão em segurança em um ambiente saudável e divertido – entre as atividades estão

caminhadas pela trilha ecológica, cul-tivo de horta e de flores. Segundo Jalimar, as pessoas que mais percebem o desenvolvimento da criança depois de entrar no Projeto S21 são os pro-fessores e os pais.

O adiantamento percebido no compor-tamento e nas habilidades dos peque-nos são adquiridos durante os módulos de recreação, criatividade, inglês e tê-nis. “Meu sonho é que todos que pas-sem por aqui se tornem adultos bem resolvidos. Que o aprendizado propor-cionado no dia a dia das brincadeiras seja levado para a vida toda”, almeja a coordenadora.

Desenvolvimento integral e lindas lembranças da infância são adquiridos

no programa que é referência no Tabajara

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BreakTie projeto S21

Fotos Daniel Zimmermann

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Aprendendo brincandoConheça os módulos do Projeto S21

tênisO esporte é ensinado às crianças de forma lúdica. Em quadra, é buscada a iniciação, a aprendizagem e o aperfeiçoamento das técnicas e táticas do tênis. Os professores estão sempre inovando o formato da aula, para que os pequenos se divirtam enquanto aperfeiçoam as técnicas do esporte.

recreaçãoNesse módulo, acontecem as atividades recreativas, que auxiliam no desenvolvimento psicomotor das crianças, e brincadeiras antigas de sociabilização. Na recreação, sempre há a prática de esportes variados e novas atividades, como subir em árvores, passeios pelas trilhas ecológicas e trabalhos na horta.

CriatividadeAtividades artísticas que estimulam a criatividade dos pequenos, como pintura, cola-gem, reciclagem de materiais, entre outras. Jogos pedagógicos também são aplicados neste módulo.

iniciação esportivaTodas as modalidades esportivas locais, regionais, nacionais e algumas internacionais, como beisebol e golfe, são apresentados às crianças. Neste módulo, os esportes ensi-nam as crianças a trabalhar em equipe e a praticar o companheirismo.

inglêsA aula de Inglês é sempre do lado de fora da sala, em contato com a natureza. A professora ensina a língua de forma lúdica ao usar jogos e até a aula de culinária é feita em Inglês. O vocabulário trabalhado reflete o cotidiano das crianças em temas como natureza, viagens, tênis, pessoas e lugares.

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Break projeto S21Tie

Equipe do Projeto S21

Jalimar deschampso que faz: coordenadoraÉ bom trabalhar com crianças por que: são puras e gostam da simplicidade. Gosto de observar o desenvolvimento delas a cada dia que passa.

horários e valores Período MatutinoTerça e quinta-feira, das 9h às 11h30min

período Vespertinosegunda a sexta-feira, das 14h às 18h1 dia por semana – R$ 64,002 dias por semana – R$ 106,003 dias por semana – R$ 148,004 dias por semana – R$ 180,005 dias por semana – R$ 200,00

thiago serpao que faz: aulas de iniciação espor-tiva, recreação e tênis É bom trabalhar com crianças por que: estão sempre de bom humor e são sinceras no que dizem.

erivan germano (tatinho)o que faz: professor de tênis É bom trabalhar com crianças por que: divirto-me muito com a meninada e, ao ensinar, acabo aprendendo também.

danilo da silvao que faz: professor de tênis É legal trabalhar com as crianças por que: me identifico com elas. As crianças me divertem e ale-gram o meu dia.

Bruna Klugeo que faz: professora de criatividadeÉ bom trabalhar com as crianças por que: são mágicas e alegres. Gosto tanto das crianças que elas até me influenciaram a estudar pedagogia.

pricila Busso que faz: recreadoraÉ bom trabalhar com as crianças por que: com elas existe uma troca muito legal. Elas chegam aqui querendo brincar e se divertir e a gente ensina algo em troca.

fabiana lange Brandes o que faz: recreadora em língua inglesaÉ bom trabalhar com crianças por que: sou apaixonada por crianças. Elas te proporcionam uma troca de energia cativante.

Fotos Daniel Z

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Break bolãoTie

Toda sexta-feira, as pistas de bolão são o ponto de encontro de um grupo de amigos que virou tradição no TTC

Um tradicional encontro de amigos, na década de 1930, deu origem ao gru-po Sextafeirinos. Fundado oficialmente em 1º de outubro de 1937, o grupo reunia-se todas as sextas-feiras nas de-pendências do antigo Hotel Elite – que ficava na Rua XV de Novembro – para conversar e jogar bolão.

Hoje, batizado de Kegelklub Elite, o grupo de amigos mantém a tradição

dos encontros às sextas-feiras, agora, no Tabajara Tênis Clube. “Nos 75 anos de atividade, o grupo já pas-sou por diversos locais e, desde 1980, passamos a nos reunir no Tabajara”, destaca Valdir Righetto, presidente do Kegelklub.

O clube possui 15 membros, os cha-mados kegelbrueder. Desses, a maioria ainda se arrisca nas pistas de bolão,

exercitando a experiência adquirida no jogo ao longo dos anos. “Em média, participam dos encontros 10 compa-nheiros em cada sexta-feira, já que nem sempre é possível juntar todo mundo devido aos compromissos de cada um. É um grupo unido, que se conhece há muito tempo. A média de idade dos integrantes é de 60 anos e, alguns de nós estão há 40 anos fazen-do parte do clube”, salienta Righetto.

Membros do Kegelklub Elite seguem uma tradição de esporte e amizade iniciada há 75 anos nas pistas de bolão do Tabajara

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75 anos de amizadesno Kegelklub Elite

Fotos Eduardo Sofiati

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O clube segue um ritual em cada encontro, mantido desde a fundação. Nas reuniões, o jantar é sempre acompanhado de muita conversa descontraída, piadas e brincadei-ras. A sexta-feira também é o dia de jogar bolão, fazer homenagens, saudações e can-tar músicas alemãs.

O encontro é reservado somente aos inte-grantes do Kegelklub que, ocasionalmente, convidam as esposas e amigos para parti-ciparem e confraternizarem com o grupo. “Para que um novo membro passe a fazer parte dos encontros tradicionais, ele precisa passar pela aprovação de todos os kegel-brueders. Se há algum amigo que quero que faça parte, o chamo para jantar em uma sexta-feira com todos os integrantes

para ver o que os outros acham”, diz.

O presidente também destaca que aconte-cimentos importantes relacionados aos inte-grantes do clube são muito comemorados, mas, de forma um pouco diferente. Quando um dos companheiros está de aniversário, faz uma viagem ao Exterior, compra um carro, se torna pai ou avô, por exemplo, deve pagar uma espécie de multa aos ou-tros membros do Kegelklub: uma garrafa de uísque escocês legítimo, para que a comemoração fique ainda mais divertida.

“O pessoal é muito alegre e sempre nos divertimos muito. Aguardamos ansiosos a sexta-feira, quando encontramos a nossa se-gunda família”, destaca Righetto.

Nas sextas-feiras

Valdir righetto – presidente adison Beer – vice-presidente Kurt arno Krause – tesoureiro roberto Baier – diretor de cantina Beato stingelin – diretor social e de turismo Jorge luiz Buechler – maestro

demais membros

Ernesto Hoffmann Eduardo Ferencz Carlos Grossenbacher Rui Altenburg Lotário Stueber Gert Hofmann Otto Baier Maurício Spillere Hari Hübner Saade

Kegelklub Elite

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A Oktoberfest é de longe o evento mais esperado do ano em Blumenau. Neste período, as tradições alemãs são exaltadas e vivenciadas por todos que participam da celebração. Além dos desfiles e das cervejas artesanais, o que também tem espaço de destaque é a culinária típica alemã. Entre os pratos mais pedidos estão kassler, eisbein e marreco assado.

Sucesso na edição de 2011, o restaurante da Escola de Gastro-nomia da Furb está presente na 29ª edição da festa e preparou um cardápio especial. “A nossa intenção foi manter a tradição, mas inserir um pouco de criatividade em cada receita e deixá--las ainda mais saborosas”, explica a coordenadora da Escola de Gastronomia e responsável pela criação de todos os pratos, Suzana Wascheck.

Faz parte do menu o tradicionalíssimo eisbein (joelho de porco), que neste ano recebe toques característicos da Alsácia, região francesa que faz fronteira com a Alemanha. Outro prato que não pode ficar de fora é o insubstituível marreco recheado com repo-lho roxo e purê de maçã. Quem gosta de carne bovina, poderá desfrutar de um delicioso filé mignon com molho de cerveja pre-ta e cebolas caramelizadas. A novidade deste ano é o apetitoso peixe à Baden Baden e, completando o cardápio, o apfelstrudel, sobremesa que não pode faltar na festa.

Se você ficou com água na boca e quer experimentar estas recei-tas, fique sabendo que o restaurante continuará no mesmo local de 2011, no Setor 1 do Parque Vila Germânica, atendendo, inclu-sive, com reservas e com capacidade ampliada para 280 pessoas. Que tal aprender a preparar o peixe à Baden Baden? A receita é simples e rápida. Então, mãos à obra.

Culinária de outubro

Nos pavilhões da oktoberfest, saciar a fome é fácil – as opções vão do tradicional e pesado joelho de porco a um peixe leve e saboroso

Break bom de aventalTie

PEIXE À bADEN bADEN

1 filé de peixe de 2kg (namorado, robalo, badejo, pescada amarela)300g de bacon em cubos200g de molho brancoSal e pimenta do reino a gosto Farinha de pãoParmesão ralado

modo de preparo

Levar o bacon para tostar em uma frigideira até soltar toda gordura. Quando estiver crocante, es-correr em papel toalha e reservar.Dispor o peixe em uma assadeira com o couro para baixo, temperar com sal, pimenta do reino e, se quiser, adicionar algumas gotas de limão. Por cima, colocar o bacon, o molho branco e polvilhar com a mistura de farinha de pão e par-mesão. Levar para assar em forno pré-aquecido por 25 a 30 minutos a 180º, dependendo da espessura do peixe. Retirar do forno e deixar descansar por 10 minutos antes de servir.

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De olho na preservação do meio am-biente e atendendo às exigências da Prefeitura Municipal, o Tabajara está iniciando as obras de implantação da nova rede coletora de águas sanitárias do clube. Esses cuidados são funda-mentais na manutenção do bem-estar da população, afinal, todos gostamos de um ambiente limpo e saudável.

Segundo o engenheiro responsável pela obra e sócio do Tabajara, Renan Lind-ner, para interceptar todos os pontos de geração de despejos (banheiros, vesti-ários, restaurantes, cozinhas etc), uma série de escavações será realizada. Elas abrigarão tubos e sistemas de bombe-amento para direcionar os dejetos para a rede coletora, instalada pela Foz do

Brasil na Rua Alwin Schrader.

A obra começará a partir do pon-to mais alto do clube, no Canto da Farofa e espaço da Bocha. Um tubo será posicionado sob o solo, em uma profundidade de, aproximadamente, 60 centímetros, ao longo da via até nas proximidades do parque infantil. De lá, um sistema de bombeamento deverá conduzir os despejos para a rede da concessionária do serviço de esgoto.

“A intenção do projeto é permitir a conexão da rede coletora com os pon-tos de geração de maneira simplificada, evitando interrupções mais severas nos serviços do clube”, explica Lindner. Se-gundo o engenheiro, a questão do sane-

amento nunca recebeu a devida atenção em Blumenau, comprometendo, assim, os recursos hídricos e a biodiversidade da cidade com o lançamento de po-luentes sem tratamento.

“Basta imaginar quanto poderíamos ga-nhar a partir da recuperação dos rios e ribeirões, com a implantação de par-ques lineares e espaços de contempla-ção, com uma atuação pedagógica sobre tudo isso. Creio que estamos deixando de lado este aspecto. Ganha-se muito com as obras de coleta e tratamento de esgoto dos pontos de vista ambiental e de saúde pública. Mas, ganha-se tam-bém, e muito, com a possibilidade de propor uma nova visão de cidade, de cidadania”, destaca.

responsabilidade

ambientalClube inicia obras para adequar esgotamento sanitário

a rede coletora que está sendo instalada na cidade

Break portas abertasTie

Daniel Zimmermann

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Untitled-2 1 22/08/12 15:01

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Minha Varanda

Break culturaTieDivulgação

Elias Andrade

www.eliasandrade.com(48) 3335-0035

Traços espontâneos, leves e impreci-sos são características das obras do artista plástico Elias Andrade. Natural de Florianópolis, o artista – mais co-nhecido como Índio – traz para as te-las retratos do cotidiano e de detalhes da vida na Ilha de Santa Catarina.

As obras que cria mostram a vivên-cia e o contato com a natureza, cos-tumes e folclores da região. Entre os temas mais frequentes estão pesca-dores, sereias e festas populares. Na tela Minha Varanda, a inspiração de Índio foi a varanda da própria casa. “Nela, vejo as flores da Primavera, a renda de bilro, o mar, os barcos. É um meio muito fértil para inspirar--se”, destaca o artista.

A obra foi criada no início da Prima-vera. Com 1m x 1,5m, Minha Varan-da tem cores delicadas e traços livres. Através dos detalhes imprecisos, do desenho dos contornos e da composi-ção dos ambientes na tela é possível perceber a singularidade de Índio, que utiliza diferentes estilos e traços para retratar as flores da Primavera.

Além de trabalhar com exposições e levar as obras para eventos culturais na região de Florianópolis, Índio tem muitos trabalhos reconhecidos no Ex-terior. Algumas obras podem ser en-contradas em países como Portugal, Alemanha, Itália, Estados Unidos e França, entre outros.

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Spectular bubble

Daniel Z

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Julian Gallasch

www.juliangallasch.com.br(47) 8802-1728

Há cerca de cinco meses, o artista plástico Julian Gallasch começou a tra-balhar em uma nova linha de quadros, em que rostos colados e abstratos se confundem com as cores fortes sobre a tela. A obra Spectular Bubble é uma delas, com o amarelo, o azul, o ala-ranjado e o vermelho em alto contraste com o preto e o branco.

Em outros trabalhos, Gallasch sempre seguiu um padrão mais geométrico. Ele conta que resolveu mudar, testar o abs-trato, ter mais liberdade de movimen-tos e poder trabalhar na expressão dos rostos. “Senti a necessidade de mudar, de investir no abstrato, pois essa forma de pintura se encaixa melhor em vários padrões de decoração”, destaca. Com 1m x 1,5m, a obra Spectular Bubble foi criada para ser a peça prin-cipal do ambiente. Ela é feita com tinta acrílica e, para dar forma aos traços, Gallasch utilizou uma pequena espátula, fazendo os acabamentos geo-métricos com pincel. Nela, encontra-se uma mistura de técnicas próprias, que vêm da junção dos trabalhos que o artista fez ao longo dos anos.

Não é de agora que rostos estão pre-sentes nas criações do artista. As formas humanas aparecem em muitas das obras que cria. “A maioria dos artistas gosta de pintar tanto pessoas quanto rostos. Afi-nal, pessoas gostam de ver pessoas re-tratadas de diferentes maneiras”, salienta.

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O Tabajara Tênis Clube é o clube mais antigo de Santa Catarina na prática do tiro ao alvo, sendo o primeiro a pro-mover o esporte na colônia fundada pelo Dr. Blumenau, em 1850. Quando os imigrantes alemães vieram para a região, trouxeram também o que con-sideravam entretenimento. Entre os es-portes e brincadeiras, juntamente com a bagagem cultural, veio a prática do tiro.

Inicialmente, os praticantes faziam as

disputas nas ruas da colônia. No entan-to, por motivos de segurança, o pró-prio Dr. Blumenau designou uma área isolada onde os colonos pudessem se reunir e confraternizar. De acordo com o diretor do Tiro do Tabajara, Carlos Péricas, em 1859, esse espaço recebeu o nome de Schützengesellschaft Verein.

Os fundadores da primeira casa de atiradores eram os líderes da colônia, aproximadamente 50 pessoas. Dessa

forma, acredita-se que importantes deci-sões eram tomadas nas dependências do clube como, por exemplo, ações para resolver os problemas da saúde, já que não existia hospital na colônia. “Assim, nasceu a Sociedade de Auxílio aos En-fermos. Por isso, falar do nascimento do Tabajara não é lembrar apenas da prática do tiro, mas também do desen-volvimento da cidade, já que as lideran-ças da comunidade se reuniam dentro desta sociedade”, afirma a diretora do

Tradição na miraPrática que começou há mais de um século e meio,

o tiro é o esporte que originou o Tabajara Tênis Clube

Break festival do tiroTie

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Fotos Daniel Z

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Patrimônio Histórico e Museológico da Fundação Cultural de Blumenau, Sueli Petry.

Em 1939, o País sentia os efeitos da Segunda Guerra Mundial e o Schützengesellschaft Verein teve que abrasileirar o nome e recebeu nova

identidade: Tabajara Tênis Clube. Na época, o clube serviu de base para o 32º Batalhão de Caçadores para efeti-var a nacionalização, já que o Brasil se voltou contra a Alemanha. Os mi-litares se apoderaram das instalações do clube, comprometendo o patrimô-nio por alguns anos.

Com o retorno das atividades, a prática do tiro ao alvo deu espaço para o tênis, que era a novidade do momento no Brasil, sendo este o esporte que revita-lizou os eventos da sociedade. Contudo, a premiação do torneio de tiro que acontece anualmente no Tabajara Tênis Clube, mantém as tradições germânicas.

Segundo Péricas, na modalidade de Rei e Rainha do Tiro é utilizada espingarda de calibre 22 e com o alvo na distância de 50 metros. Cada participante pode atirar três vezes em um único alvo, que é assinado pelo atirador. Vence o participante que atingir o tiro mais no centro do alvo e, em caso de empate, a decisão se dará pelo segundo tiro mais central.

Na competição Tiro de 25 metros é utilizado um revólver de calibre 22 e cada participante pode fazer seis dis-paros em um único alvo. O vencedor é aquele que obter maior pontuação dos tiros efetuados no alvo.

A modalidade Tiro Ar-Comprimido oferece cinco disparos para cada ati-rador. Nesta disputa, crianças e ado-lescentes podem participar na cate-goria Infantil (até 11 anos) e Júnior (até 17 anos).

No Tiro ao Pássaro, segundo Péricas, habilidade e um pouco de sorte são essenciais. A carabina usada é de ca-libre 22, sendo que cada participante pode atirar uma vez nos pontos-alvos do pássaro de madeira. A ordem dos locais a serem atingidos é da parte externa para a interna do alvo. Os quatro pontos centrais do pássaro de-vem ser atirados quando todos os de-mais já foram acertados e quebrados. Ganha o atirador que conseguir, com um tiro, dividir o pássaro ao meio.

Tiro ao alvo

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Classificaçãorei do pássaro: Junior Justino

rei do tiro

1º lugar: Edson Moser2º lugar: Carlos Péricas3º lugar: Mauro Dorigatti

rainha do tiro

1º lugar: Mirela Moser2º lugar: Marina Ribeiro3º lugar: Vivian Roncaglio

ar Comprimido infantil

1º lugar: Eduarda Simões2º lugar: Ana Luiza Justino3º lugar: Natalia Spillere

1º lugar: Gabriel Bogo2º lugar: Daniel Monteiro3º lugar: Rafaela Péricas

tiro 25 metros feminino

1º lugar: Joanita G. de Oliveira2º lugar: Gladys Werner3º lugar: Marina Ribeiro

tiro 25 metros masculino

1º lugar: Cirineu Moraes2º lugar: Carlos Valim3º lugar: Rafael Trindade

Break festival do tiroTie

O Festival do Tiro deste ano foi realiza-do no estande do Clube Blumenauense de Caça e Tiro e reuniu cerca de 60 atira-dores. A premiação dos melhores foi feita durante a Münchenfest.

bons de mira

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Fotos Daniel Z

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6693_PUBLIEDITORIAL_TIEBREAK_23x28,5cm.pdf 1 08/10/12 17:52

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Break esportesTie

CLASSIFICAÇÃO

damasCampeã: Ana Luiza DuarteVice-campeã: Marilise Kreibich

1ª classeCampeão: Arno Buerger Neto

2ª classeCampeão: Márcio GonçalvesVice-campeão: Alexandre Fiedler

3ª classeCampeão: Eduardo Fiuza LimaVice-campeão: Mauricio Kreibich

4ª classeCampeão: Ricardo FahtVice-campeão: Fernando Fallgatter

5ª classeCampeão: Sérgio BuergerVice-campeão: Eduardo Lopes

Fotos Daniel Z

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2ª Etapa Copa TTC de Tênis

2012A 2ª Etapa Copa TTC de Tênis 2012, que aconteceu de 28 de agosto a 18 de setembro, teve 79 inscritos que competiram entre si durante a semana. Os participantes receberam uma camiseta do torneio e brindes do patrocinador, que também ofereceu um coquetel no dia das finais. Confira os campeões e vice-campeões de cada classe:

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Break must haveTieBreak esportesTie

Festival de Tênis Projeto S21O dia 15 de setembro ficou marcado por um divertido festival de tênis para a criançada do Projeto S21. Na ocasião, as crianças puderam mostrar o que aprendem nas quadras do Taba-jara Tênis Clube durante as tardes de projeto. A manhã de sábado também teve muitos jogos e confraternização entre alunos e pais.

Classificação

Mini tênis 1Campeão: Enrico ReichowVice-camepeão: Enrico Nasser

Mini-tênis 2Campeão: Otavio DieckmannVice-campeão: Marina Barretos

Categoria InfantilCampeã: Isadora da SilvaVice-campeã: Sofia Buhr

Categoria infanto-juvenilCampeão: Gustavo BeduschiVice-campeão: João Vitor Germano

Categoria juvenilCampeã: Ana Caludia da SilvaVice-campeão: Luis Filipe Simões

Fotos Divulgação

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Break esportesTie

Cartada feminina A sétima edição do Festival Feminino de Ca-nastra, que aconteceu no dia 25 de setembro, reuniu 32 senhoras em volta das mesas de jogos do Tabajara Tênis Clube.

Classificação

1º lugar: Helena Sombrio e Elizabeth Scoz2º lugar: Anamaria Weickert e Marisa Trindade3º lugar: Julia Christen e Luciana Fantoni

Divulgação

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Tie break

Especial cervejas

2012

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o Século 19 marcou décadas áureas de extintas cervejarias artesanais que iniciaram a

tradição de blumenau

Patrimônio fermentado

Break cervejasTie

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Fotos Banco de Im

agens

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Instalada a primeira cervejaria arte-sanal em Blumenau, no Século 19, outras, inevitavelmente, surgiram na sequência, uma vez que vieram na bagagem cultural dos imigrantes ale-mães. De acordo com a diretora do Patrimônio Histórico e Museológico da Fundação Cultural de Blumenau, Sueli Petry, dos primeiros anos de colonização encontram-se vestígios de confraternizações regadas à cer-veja, principalmente nos primeiros clubes de atiradores.

As partidas de skat – jogo de car-tas – eram acompanhadas da bebida. “O malte era trazido da Alemanha e a água límpida era dos ribeirões que, naquele tempo, não eram polu-ídos”, explica Sueli. Ela supõe que a cerveja devia ser um pouco mais fraca para não encarecer ainda mais o produto, que já era caríssimo e consumido apenas pela elite.

pioneirismo

Vindo da velha Germânia, onde o consumo de cerveja era tradição da mais antiga, quase um culto, Heinri-ch Hosang foi o primeiro cervejeiro de Blumenau. O ano era 1860 e a colônia tinha apenas 950 morado-res agrupados em 190 famílias. Um

dos produtos mais consagrados era a Cerveja Victoria, fechada inicial-mente com uma rolha porcelana, que depois evoluiu para a cortiça.

Em um livro contábil, Hosang ano-tava as compras dos clientes e tem-pos depois foi constatado que a fa-mília do Dr. Blumenau, fundador da cidade, consumira 126 garrafas em seis meses, uma média mensal de 21 garrafas.

ascensão e declínio

De 1862 em diante, outros fabrican-tes de cerveja surgiram para trazer opções aos consumidores. A de Car-los Rischbieter, conhecida por Ris-chbieter Brauerei, foi uma delas. Em 1913, a cervejaria prosperou com a chegada da eletricidade e produzia mais de 100 mil garrafas por ano. Sueli relata que a cerveja clara Ba-vária e a escura Favorita eram as mais produzidas pela marca.

Na mesma época, a Cervejaria Jenn-rich instalava-se na Itoupava Seca, onde o fundador Otto Jennrich aca-bou por abrir um museu por ser amante do passado natural blume-nauense. Ali se via uma infinidade de objetos de raro valor histórico,

como arcos, flechas e outros objetos provenientes dos nativos.

A Cervejaria Feldmann, criada por Heinrich Feldmann Sênior, em 1898, passou, desde cedo, a fabricar a cerveja Bock, com direito a receita trazida da Alemanha, assim como a cerveja tipo Malta. Com o filho do fundador no controle da empresa, o nome foi mudado para Cerveja-ria Kranapel. Em 1960, a indús-tria limitou-se à produção de outras bebidas, deixando de lado aque-les que eram os principais produ-tos para, em 1978, encerrar de vez as atividades.

No final do Século 19 e no inicio do Século 20, começou o declínio das cervejarias artesanais. De acordo com Sueli, a razão da decadência foi o aumento na cobrança de impostos. Mais tarde, já na década de 1970, a instalação da fábrica da Brahma na Vila Itoupava contribuiu para o desgaste financeiro das cervejarias locais. “Só recentemente, foi inicia-da uma retomada. Agora, as fábricas artesanais vivem um momento úni-co, são bem aceitas e primam pela qualidade. A produção é mais van-tajosa e há muita pesquisa envolvida no cenário atual”.

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Livro sobre a história da cerveja na região serve de pesquisa para enciclopédia Larousse

Ein Prosit, blumenau!

Break cervejasTie

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Sabe aquele ditado que diz que se você quer algo bem feito, faça você mesmo? Então, foi pensando assim que a jornalista blumenauense Soi-la Freese acabou escrevendo o ‘Ein Prosit Blumenau’, livro que conta a história da cerveja na região, quando a cidade ainda era uma colônia. “A ideia surgiu quando eu trabalhava em uma produtora de vídeo. Pediram-me para montar um roteiro sobre a histó-ria da cerveja em Blumenau e, assim que comecei a pesquisa, percebi que o material sobre o assunto era escas-so. Resolvi, então, encaminhar um projeto para fazer pesquisa de campo e ter material para fazer o livro”.

A pesquisa durou um ano e meio. A jornalista recorda que, como o mate-rial escrito era pouco, a pesquisa teve que ser feita basicamente pela histó-ria contada. Com o nome de antigos mestres cervejeiros em mãos, Soila foi atrás de descendentes nas redes sociais. “Procurei as famílias e ex-pliquei a pesquisa que estava fazen-do. Consegui conversar com filhos, sobrinhos, filhos de amigos destes

mestres cervejeiros”, relata. “Algumas pessoas que poderiam falar sobre o assunto haviam morrido, mesmo as-sim, consegui levantar dados, memó-rias e documentos importantes e pude reuni-los em uma publicação”.

Segundo Soila, a produção e o gosto pela cerveja vieram na bagagem dos colonizadores alemães do Vale do Itajaí. Assim, cada região tinha uma pequena produção de cerveja, pois, entre os imigrantes vieram também mestres cervejeiros. Em 1860, ape-nas uma década depois da chegada dos primeiros imigrantes, a Colônia Blumenau já tinha uma cervejaria, a Hosang, de Heinrich Hosang, que chegou por aqui em 1858. “A cerve-ja é importante aqui porque é uma tradição”, diz. E essa tradição foi resgatada recentemente, com a Cer-vejaria Borck, de Timbó, que reabriu as portas no ano de 1996.

O pioneirismo de Soila resultou em uma parceria com uma grande publica-ção, a Larousse da Cerveja. A jornalista fica feliz em saber que sua obra já ser-

ve de apoio para essa e muitas outras pesquisas, assim como o livro também é simplesmente uma boa leitura para os apaixonados por cerveja que se interes-sam pela tradição. “Afinal, esta bebida é uma paixão por aqui desde muito antes da Oktoberfest existir”, declara. Soila adianta que pretende continuar a pesquisa, pois, após a publicação do livro, muitas pessoas entraram em contato a fim de dividir informações sobre antigas cervejarias.

Cerveja com história

em Blumenau, o livro ‘ein prosit Blumenau’ pode ser com-prado na Blulivro e na livraria acadêmica. para quem não é da cidade, o livro pode ser solicitado pelo e-mail: [email protected]

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Na tentativa de inovar e encontrar a fórmula da cerveja perfeita, mui-tas misturas foram feitas ao longo da história. Algumas davam certo, outras nem tanto. Para garantir a qualidade e a excelência na hora de produzir uma nova cerveja, evitando que ingredien-tes prejudiciais fossem adicionados à receita, surgiu, em 1516, a Reinheits-gebot – Lei Alemã da Pureza.

Até então, a produção de cerveja ale-mã tinha pouquíssima regulamentação. “A cerveja era produzida sem controle nenhum e cada cervejeiro apostava na própria receita, utilizando diversos cereais, temperos, enfim, qualquer in-grediente para diferenciá-la”, destaca o mestre cervejeiro, Gerhard Beutling.

A Reinheitsgebot foi proclamada pelo Duque Guilherme 4º, na província da Bavária, Sudeste da Alemanha, no dia 23 de abril de 1516. É considerado o primeiro documento de padronização e controle de produção de alimen-tos do mundo e foi fundamental para determinar a excelência das cervejas alemãs. A Lei da Pureza estipulava que, a partir daquela data, a cerveja

o mandamento da pureza

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só poderia ser fabricada com água, malte de cevada e lúpulo. A levedura ainda não era conhecida e foi incluída mais tarde.

Foi a partir de 1906 que a Reinheits-gebot se estendeu a toda a Alemanha e, em 1952, sofreu algumas peque-nas mudanças. “Em 1952, a lei foi incorporada à regulamentação federal para taxação de cervejas – Biersteu-ergesetz –, que definia o seguinte: cervejas Lagers, de baixa fermentação, continuaram podendo utilizar somente água, malte de cevada, lúpulo e fer-mento. Já nas cervejas Ales, de alta fermentação, poderia ser usado malte de outros cereais, alguns corantes e açúcares”, explica Gerhard.

Hoje, muitas cervejarias ainda seguem fielmente a Reinheitsgebot, principal-mente as alemãs, que se orgulham de exibir o selo de puro malte. Por outro lado, algumas regiões, como a Bélgi-ca e a Inglaterra, possuem tradições diferentes no que diz respeito à pro-dução de cervejas e nem por isso não mantêm um padrão alto de qualidade. Nessas duas escolas, por exemplo, o

o que diz a Reinheitsgebot

reinheitsgebot é a junção de “reinheits” (pureza) com “gebot” (mandamento). o documento defi-nia os seguintes pontos:

uma unidade de mass (caneca de 1 litro) deveria custar entre um e dois centavos de marco os taberneiros só poderiam ven-der a cerveja produzida e taxada na região ou jurisdição municipal em que se encontrassem em todo o território da Baviera só poderiam ser feitas cervejas a partir de água, malte e lúpulo.

uso do açúcar é muito comum, assim como a adição de frutas e especiarias.

Lei Alemã da Pureza é

parâmetro de qualidade na

fabricação de cervejas artesanais

no ValeDaniel Z

immerm

ann

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Consumidores menos atenciosos degus-tam uma cerveja e um chope sem sequer notar as diferenças. Fato que não é o caso de apreciadores mais atentos. Na verdade, as diferenças nem são tantas assim, levando-se em conta que o pro-cesso de produção é idêntico. Em suma, a distinção é que, no final das contas, a cerveja é pasteurizada e o chope não.

A pasteurização é um processo quími-co desenvolvido pelo cientista fran-cês Louis Pasteur (1822 – 1895), em 1864, que consiste em aquecer a bebi-da a uma temperatura aproximada de 70 graus Celsius por um determinado tempo, entre cinco e 10 minutos, se-guida do resfriamento à temperatura ambiente, produzindo um choque tér-mico, cuja finalidade é aumentar a estabilidade microbiológica.

Como o chope não passa pela pasteuri-zação, a validade é inferior à da cerveja. Um barril de chope tem validade de, no máximo, 15 dias. Segundo o mestre cervejeiro da Fábio Steinbach, da Wun-derbier, a comparação que podemos fazer neste caso é dos sabores e aromas do abacaxi e do pêssego, antes e depois de cozidos, ou pasteurizados.

Segundo especialistas, realmente existe uma diferença marcante no paladar. O fato é que no momento em que a cer-veja circula na serpentina da chopeira ocorre uma perda de CO2 e, consequen-temente, uma diminuição da acidez, o que torna a bebida mais palatável.

Quando alguém produz um chope ar-tesanal diferenciado e não faz uso de

A influência de Pasteur

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conservantes e antioxidantes, tem uma grata surpresa ao transformá-lo em cer-veja, aplicando a pasteurização como método de conservação. “Bebidas como Hefeweizen e Schwarzbier após a pas-teurização nos trazem, respectivamente, notas frutadas e caramelizadas, diferentes do seu estágio cru”, afirma Steinbach.

O recomendado, tanto na cerveja quanto no chope, é não dispensar o colarinho. Dois dedos (3cm) de espuma são ideais para reter o aroma e evitar a libera-ção de gás carbônico, além de funcionar como isolante térmico. A espuma cremo-sa revela a persistência e o bom estado da bebida.

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Acredita-se que a cerveja tenha sido uma das primeiras bebidas al-coólicas a serem desenvolvidas pelo homem, sendo que há indícios de seu consumo há 6 mil anos a.C. De produção simples, qualquer açúcar ou alimento que contenha amido pode, naturalmente, sofrer fermentação. Assim, bebidas semelhantes à cerveja foram inventadas de forma independente em diversas sociedades do mundo.

Amanda Reitenbach, mestre-cervejeira e sommelier de cervejas, com formação em Engenheira Química e de Alimentos, explica que, atualmente, as cervejas podem ser divididas em três categorias: “As Ales são conhecidas como bebidas de alta fermentação, devido ao fato de a levedura subir à superfície no final do processo de fer-mentação”, descreve. Amanda completa dizendo que esse tipo de produção é o mais antigo, considerando que as cervejas da família Ale eram as únicas disponíveis até meados do Século 19. Nesse processo, a fermentação, geralmente, ocorre entre 15 e 24 graus e dá origem às cervejas com maior potência aromática. “Alguns exemplos de Ale são Pale Ale, Strong Gold Ale e Weiss”, ilustra.

A segunda categoria é a Lager. A fermentação acontece, geralmen-te, entre seis e 12 graus. De acordo com Amanda, este tipo de levedura geralmente é depositado no fundo do recipiente, no final da fermentação. “As cervejas de baixa fermentação, em geral, são menos frutadas. O protagonista é o malte, que traz aromas de pão, biscoito, caramelo, café e chocolate”. Exemplos de cervejas Larger são os tipos Pilsen, Bock, Schwarzbier e Viena.

Menos comuns, as Lambics são cervejas de fermentação espontânea, que não se adiciona nenhum tipo de levedura. “A fermentação acon-tece pelos microorganimos que estão presentes no ambiente. Essas cervejas são produzidas nos entornos de Bruxelas e apresentam notas de acidez marcantes. Podem ficar em fermentação por até três anos, como no caso das mais tradicionais, e ainda passar pela segunda fermentação na garrafa durante alguns meses”, explica.

A sommelier conta que as Lambics têm subdivisões como as Lambic-Fruits, que recebem frutas inteiras, como framboesa, cereja, pêssego e cassis, durante o processo; as Gueuzes, uma mistura de Lambics novas e envelhecidas; e as Faros, que são as Lambics com adição de açúcar.

Cada cerveja uma história

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Ale, Lager e Lambics – cada categoria de cervejaoferece sensações distintas e instigantes

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Break cervejasTie

Por aqui, Amanda afirma que a cer-veja consumida em maior volume é a American Standard Lager ou Pilsen, no entanto, é classificada dessa forma erro-neamente. “O estilo Bohemian Pilsener (Pilsener, Pilsen, Pils, Plze) é o estilo original da Pilsner, que mantém as ca-racterísticas originais de sua criação. Seu estilo é refrescante, com bastante sabor de malte, em equilíbrio com o amargor do lúpulo, mesmo no retrogosto.

O amargor não é agressivo e logo de-saparece. Sua espuma é branca, cremo-sa, densa e duradoura. A cor vai do amarelo-palha ao dourado profundo e é sempre cristalina. Tem corpo médio. O aroma é rico, marcado pelo malte e pelo buquê floral do lúpulo Saaz”, define. Alguns exemplos comerciais são Pilsner Urquell, Krušovice Imperial 12°, Tcheco Rebel, Staropramen, Gambrinus Pilsner, Zlaty Bazant Golden Pheasant, Doca Street Bohemian Pilsner

a ocasião faz a cerveja

Segundo Amanda, nossa região produz os mais diferentes estilos de cervejas: desde as clássicas alemãs até as belgas mais ousadas. A mestre-cervejeira ex-plica que, por aqui, existem em torno de 80 estilos de cerveja, além da pro-dução de estilos livres, em que o cerve-jeiro faz a receita que desejar. “Existem bebidas indicadas para o clima quente por serem mais leves e mais refres-cantes. As que são mais apropriadas para dias frios apresentam maior teor alcoólico e corpo alto”, mostra. Para Amanda, o leque de cervejas especiais é muito abrangente e oferece a possi-bilidade de escolher a melhor bebida para cada ocasião.

Cenário Cervejeiro do Sul

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o interesse por cerveja artesanal tem aumenta-do muito nos últimos anos. esse interesse faz as pessoas irem atrás de informações para embasar o conhecimento. para esse público, a mestre-cervejeira amanda reitenbach oferece cursos de produção Caseira de Cerveja, Cursos de análise sensorial, degustação e harmonização. outras informações em www.amandareitenbach.com.br.

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Além do aroma e do sabor da bebida, outro fator muito importante deve ser le-vado em conta na hora de apreciar uma cerveja artesanal: o copo. Ter um copo adequado é essencial porque, além de apresentar a bebida, é ele que permite a liberação dos aromas de forma ade-quada e, pode não parecer, mas o tipo do recipiente influi consideravelmente no processo degustativo.

Cada região, cada tipo de cerveja pede um copo com formato diferente. Existe uma variedade grande de modelos, sendo que cada um possui uma especificidade. Aqueles com o bocal mais estreito, por exemplo, conservam o aroma da bebida por mais tempo. Cada formato também tem uma função em relação à espuma, alguns são feitos com uma preocupação maior para mantê-la mais densa, como os modelos mais altos e que possuem um diâmetro menor na base.

Copos que não podem faltar

Como princípio, os copos de vidro e transparentes são sempre os mais reco-mendados, pois o processo visual também é importante na hora de apreciar uma bebida. Recipientes opacos ou canecas de cerâmica, por exemplo, não permitem observar a coloração da cerveja ou a formação da espuma.

Entre a grande variedade de copos que podem ser encontrados, alguns são consi-derados peças-chave:

o copo certo

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A escolha do tipo de copo para cada cerveja é essencial para ressaltar as características da bebida

Pilsner

O copo Pilsner, assim como o próprio nome indica, é ideal para as cervejas do tipo Pilsen. Muitas vezes, é chamado erradamente de tulipa, ou é confundido com o copo Lager. A diferença é que o Pilsner tem a boca mais larga, já a do Lager é levemente fechada.

Lager

São aqueles copos tradicionais de cho-pe, facilmente encontrados em bares e botecos. São mais indicados para cerve-jas tipo Dunkel e Lagers.

Caldereta

Esse é um copo versátil e pode ser utilizado para servir diferentes cervejas, desde tipos Ale até algumas Lagers mais escuras. É uma opção para se utilizar quando não se tem o copo re-comendado para determinado estilo.

Weizen

Como o próprio nome diz, é o modelo ideal para cer-vejas de trigo, tipo Weiss. São copos longos, que aco-modam até 500 ml de líquido, permitindo, assim, que garrafas inteiras sejam despejadas no recipiente.

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Conhaque

Copos utilizados para conhaque também são indicados para acomodar algumas cervejas mais fortes, como as Eisbocks e Imperial Stouts. Armazenam muito bem os aromas e também ajudam a manter a espuma.

Cilindro

Este modelo é indicado para cervejas mais delicadas, como as Kölsch e Altbier, pois, devido ao formato reto, faz com que os sabores do malte e do lúpulo sejam atenuados. Desenvolve bem a espuma, mas os aromas são um pouco prejudicados.

Tulipa

Semelhantes às taças de conhaque, as tulipas estão cada vez mais presentes nas mesas dos bares. Versátil, esse modelo suporta bastante espuma e é ideal para cervejas mais cremosas, como Ales, Lambics e Bocks.

Pint

Um copo cilíndrico que permite a acomodação de vários tipos de cerveja em grande quanti-dade. Comuns na Inglaterra, são recomendados para cervejas tipo Ale, Bitter e Stout.

Tumbler

Copo de boca larga, esse modelo vai bem com cer-vejas que não possuem muito creme, como as do tipo Witbier. Robustos e pesados, são muito encontra-dos em bares por serem difíceis de quebrar.

Na temperatura ambiente

os copos não devem ser gelados na hora de servir alguma cerveja – como acontece em muitos lugares. o contato da cerveja com a temperatura gelada do copo acaba diluindo a bebida e pode até alterar o sabor.

o copo deve estar sempre na temperatura ambiente, pois, quando a cerveja está muito gelada, pode perder algumas das principais características.

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Não existe uma fórmula para harmoni-zar cerveja e refeição, mas preocupar-se com o acompanhamento pode lhe ajudar a uma apreciação maior, tanto do prato quanto da bebida. Saber harmonizar e levar em consideração as características do que consumir faz muita diferença.

Segundo o biersommelier da Bierland, Paulo Bettiol, cervejas leves acompa-nham comidas leves, enquanto cerve-jas mais fortes, intensas e encorpadas harmonizam melhor com comidas mais pesadas e gordurosas. “Um prato leve, como uma salada Caesar, combina per-feitamente com a Pilsen. Entretanto, pratos mais elaborados, condimentados, pedem uma cerveja à altura, por exem-plo: India Pale Ale com costelinha de porco com molho barbecue; Witbier

com tartar de salmão; feijoada com Dunkel ou Weizenbock”.

As irresistíveis sobremesas também vêm bem a calhar como, por exemplo, a combinação de um brownie de chocolate com cerveja Bock, ou então de uma Imperial Stout com sorvete de creme. A cerveja Stout é recomendada para acom-panhar diversos tipos de sobremesas à base de chocolate.

Apesar de haver um senso comum em harmonizar refeições com vinho, a cerveja oferece características pró-prias, como a carbonatação, que lim-pa e ativa as papilas gustativas e, por consequência, acentua os sabores das preparações. Há também o lúpulo, que, por seu amargor, torna-se um estimulan-te do apetite, além de reduzir a camada de gordura que fica na boca.

Quanto mais escura a cerveja, mais es-cura deve ser a comida da harmoniza-ção. Cervejas escuras recebem essa cor dos maltes escuros, que, normalmente, têm um sabor mais tostado e algu-mas vezes mais adocicado, que combina com os mesmos sabores das comidas bem assadas ou grelhadas. Quanto mais

picante for a comida, mais lupulada e amarga deve ser a cerveja. O lúpulo consegue cortar bem o efeito das pi-mentas, permitindo sentir melhor os sa-bores, tanto do prato quanto da cerveja.

As estações do ano também, de certa forma, influenciam no consumo de de-terminada cerveja. Geralmente, a divisão acontece com cervejas mais refrescantes sendo consumidas no calor e cervejas mais robustas sendo degustadas no frio. “Isso é apenas uma indicação, pois o gosto particular pode deixar esta or-dem diferente. Cervejas mais leves pe-dem temperaturas mais amenas na hora de degustar, combinando temperatura e refrescância da bebida para o Ve-rão. Já cervejas mais robustas, pedem

temperaturas mais altas para degustar, sendo ideais para o Inverno”, destaca o biersommelier.

Segundo Bettiol, ambiente fechado, pes-soas fumando, batom e gordura nos lá-bios são detalhes que acabam com a espuma da bebida e não combinam no paladar ao degustar uma cerveja, assim como consumir a bebida estupidamente gelada. A regra básica para harmoniza-ções entre bebidas e comidas é que os sabores e aromas do alimento não se sobreponham ao da bebida, e vice-versa.

Detalhes garantem a harmonização

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biersommelier dá dicas importantes para a hora de combinar cerveja e refeição

Quem ganha é o paladar

Fotos Banco de Im

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Break must haveTie

Cerveja de trigo Bávara de alta fermentação, medianamente encorpada de coloração âmbar--claro, não filtrada. fabricada com três tipos de maltes. são cervejas de alta fermentação, ela-boradas com, no mínimo, 50 % de malte de trigo. o caráter marcante deste estilo é a refrescân-cia, a qualidade de aliviar a sensação de calor. a presença generosa do gás carbônico natural a torna frisante e os produtos da fermentação diferenciada trazem à tona os aromas frutados de especiarias. o teor alcoólico é médio e os amargores dos lúpulos devem ser levemente per-cebidos. segundo a tradição Bávara, cervejas de trigo devem ser degustadas pela manhã, no “frühstück” tardio, acompanhadas de salsichas cozidas.

Vienna (bierland)

A cerveja do estilo Vienna foi fabricada pela primeira vez na Áustria, desenvolvida em 1841 por Anton Dreher. É uma cerveja da família Lager. A Bierland Vienna possui três tipos de malte de cevada, que lhe conferem uma coloração avermelhada. No paladar, inicialmente, percebe-se suave adocicado proveniente dos três tipos de malte; em segui-da, generosa porção de lúpulo traz toques citricos e agradável amargor. O teor alcoóli-co é 5,4% e a recomendação é harmonizá-la com carnes vermelhas. A cerveja Vienna também é uma boa pedida para acompanhar a batata rosti com linguiça Blumenau. A Bierland Vienna recebeu medalha de prata no European Beer Star 2012 e medalha de bronze no South Beer Cup 2012 e no Australian International Beer Awards 2012.

braunes Ales (Das bier)

O Braunes Ale Das Bier é um chope de alta fermentação e médio teor alcoólico, da escola inglesa, produzido com maltes torrados e caramelizados. Foi premiado com medalha de bronze no Great South Beer Cup, realizado no Festival da Cerveja de Blumenau. O chope leva cerca de 20 dias entre fermentação e maturação para ficar próprio para consumo, os copos adequados para o serviço são os tradicionais Pint ou Half Pint ou do tipo Nonic, que remetem à tradição inglesa. A tempe-ratura ideal é entre 7 e 9 graus. Seu sabor característico com notas de malte tostados e chocolate e seu perfume de lúpulo com amargor equilibrado caem bem quando harmonizada com chocolates ou sobremesas que o tenham como base. Pode acompanhar também feijoadas ou churrascos.

Hefe-Weiss (Wunder bier)

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Cerveja lager tipo Bock, com baixa fermentação e médio amargor. a ZehnBier heller Bock é pro-duzida a partir da combinação de dois maltes especiais (pilsen e Caramelo), não filtrada, maturada por 21 dias, e de coloração avermelhada. o teor alcoólico é de 6,8%. o resultado é uma cerveja de sabor encorpado, aroma marcante, paladar de malte adocicado, espuma duradoura e coloração avermelhada. harmoniza com carnes de caça, queijos fortes, salsichas e sobremesas. ideal para harmonizar com hackpeter acompanhado do pão de malte. a cerveja, com produção exclusiva no Brasil, recebeu medalha de prata na abradeg 2011 e medalha de bronze na south Beer Cup 2012.

Imperial Stout (Schornstein)

Lust (Eisenbahn)

O Imperial Stout foi uma criação (a pedido da Schornstein) do cervejeiro caseiro Raphael Tonera, de Florianópolis. Ele elaborou a receita inicial que depois foi adaptada – em con-junto com os cervejeiros da Schornstein – para a produção na fábrica. É uma ótima opção para os apreciadores de cervejas premium. O chope leva seis diferentes maltes, dois tipos de lúpulo, água e cevada, obedecendo a Lei da Pureza Alemã. Com 8% de teor alcoólico, a Imperial Stout é encorpada e seu amargor proporcionado pelo lúpulo, a torrefação causada pelo malte e o calor provocado pelo álcool trazem um blend de sensações. Trazendo um novo conceito de degustação, a cerveja harmoniza-se com diversos alimentos, como queijos, chocolates negros, melões, charutos e carnes de caça.

A prática de se fechar as garrafas de cerveja com rolhas e de fazer a fermentação dentro da garrafa remonta às origens da bebida. A cervejas Eisenbahn Lust e Lust Prestige foram as primeiras cervejas do Brasil produzidas utilizando o método Champenoise, desenvolvido pelo monge beneditino Dom Pé-rignon, na França, em 1670, para a fabricação de vinhos espumantes. Com a virtude de ser elaborado com o melhor que as tecnologias de produção de cerveja e de vinhos espumantes têm a oferecer, o mosto cervejeiro destas cervejas é fabricado com malte de cevada e uma variedade selecionada de lúpulo aromático fino. Excelente acompanhamento para entradas e aperitivos, ostras, comida japonesa, sobremesas à base de frutas e pratos finos, assim como queijos (parmesão; os semiduros gouda e gruyère; os semimacios chevrotin e pont l’evèque; e os azuis gorgonzola, roquefort e stilton).

Heller bock (Zehnbier)

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Equipe de futebol infanto-juvenil do Tabajara Tênis Clube, que disputava o Campeonato Municipal Interclubes. Na foto, a equipe momentos antes de um jogo amistoso no antigo campo de futebol do TTC, em 1986. Em pé, da esquerda para a direita, estão: Ivan Rizetto (técnico) Tiago Girolamo, Andreas Reichow, Emanuel Amaral e Silva, Otávio Margarida, Cristiano Buerger e Roberto Schloesser. Agacha-dos: Leandro Praun, Fabiano Meine-cke, Raphael Santhiago, Fabiano Kaes-tner e Luiz Fernando Costa.

Em 1986, um grupo de jovens senhoras e algumas meninas posam devidamente trajadas com roupas típicas germânicas. Uma tradição que até hoje é cultivada em outubro. Da esquerda para a direita estão: Leila Olinger; Ala Busarello e Daniela; Miriam Rocha Loures e Ana Cristina; Carmem Prado Nasser e Fer-nanda; Milú Vianna com Ana Cristina Olinger, Ana Luiza Vianna e Flávia Olinger; Coca Olinger

RecordaçõesBreak recordaçõesTie

Futebol anos 1980

Tradição no Século 20

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