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Ano 9 Maio de 2011 R$ 8,90 #63 TIE BREAK magazin Perfil: entre psicologia e fotografia Vida saudável: como cuidar do aparelho digestivo Melhor amigo: as travessuras de Max Jose Acasuso foi campeão da terceira edição do Aberto de SC disputada no Tabajara Tênis Clube Esporte TÊNIS DE ALTO NÍVEL NO TABAJARA

Tie Break - Ed. 63

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Revista do Tabajara Tênis Clube, de Blumenau. Produzida pela Mundi Editora, Blumenau / SC.

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Ano 9Maio de 2011R$ 8,90

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Perfil: entre psicologia e fotografia Vida saudável: como cuidar do aparelho digestivo Melhor amigo: as travessuras de Max

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Daniel Zimmermann

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editorial

aBerTO De TÊNiS De SC

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ConSelho ediToriAl Alberto Stein, Carlos Hering, Cynthia baumgarten, Marcello rubineck Pereira e rita Schürmann

ediTor-exeCuTiVo Sidnei dos Santos 1198jP (MTb/SC) [email protected] Francielle de Oliveira e Iuri KindlergerenTe de ArTe e deSenVolViMenTo rui rodolfo Stüpp [email protected] Gervásio Tessaleno Luz 759jP (MTb/SC)foTo de CAPA Cristiano Schmidt Andujar/Andujar Press

ediTorA-Chefe Danielle [email protected] CoMerCiAl Eduardo bellidio [email protected] Niclas Mund [email protected]

CirCulAÇÃocirculaçã[email protected]Ão de [email protected]

TirAgeM 2.500 TirAgeM VirTuAl50.000

TABAJARA TÊNIS CLUBE

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diretoria

Presidente Alberto Stein • Vice-Presidente renato Medina Pasquali • diretor Administrativo Thomas Bueckmann • Secretário jorge André ritzmann de Oliveira • Tesoureiro Alcemir Karasinski • Vice-Tesoureiro Carlos Roberto Dorigatti • diretor de Patrimônio Felipe Avelar Ferreira • Vice-diretor de Patrimônio Maurício Carlos Kreibich • diretoras Sociais Cynthia K. baumgarten, rita Schürmann e Lorna Stein • diretor do Tênis André Germano Bürger • Vice-diretor do Tênis Edson Luiz Moser • diretor de esportes Clóvis Lenzi • diretor do futebol Bruno Cunha • diretor da Sauna joaquim Teixeira Paulo Filho • diretor do Tiro Carlos Péricas • diretor da Bocha Valmor Cunha • diretor do Bolão • Vice-diretor do Bolão rubens Tadeu Varella Traugot Kaestner • diretora da ginástica Rúbia Cunha • diretor de Marketing Cao Hering • diretor da Piscina Lúcio Flávio V. Simões • diretor de esportes e ouvidoria Clóvis Lenzi

Conselho deliberativoApós A.G.O 2010

PresidenteTheo Kirchner FalceVice-Presidentejosé roberto Antunes SantosSecretárioEvelásio Paulo Vieira

Membros natos - Adolfo Luiz Altenburg, jorge Luiz buechler, josé roberto Antunes Santos, Edson Pedro da Silva e Otávio Guilherme Margarida • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2012 - Marcos S. Leyendecker, Sérgio I. Margarida, jorge Luiz rodacki, Marcio Milton Mafra e Gualberto josé Guedes • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2012 - Edmundo Wehmuth e Rolf D. Buhr • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2013 - Theo K. Falce, Egon Alberto Stein, Valdir righetto Filho, Hercílio Baumgarten e Otto Baier • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2013 - raphael Gomes Santhiago, ronaldo baumgarten junior e Carlos Ivan beduschi • efetivos - Mandato Até A.G.O de 2014 - josé Carlos Müller, Walter Luiz Persuhn, Evelásio Paulo Vieira, Roberto Carneiro Bauer e Ronaldo Reichow • Suplentes - Mandato Até A.G.O de 2014 - roberto Grossenbacher Neto, Lothar Stein e Mauro César Dorigatti

Conselho fiscaljaime Luiz Leite (Presidente)efetivos - Giovani Mainhardt e Dario L. Agnoletto • Suplentes - Marco Aurélio Poffo, juliano Daniel Scheefer e Fabricio A. bogo

gerente Marcello rubineck Pereira

Esporte, saúde e diversãoA temporada dos grandes torneios de tênis (Banana Bowl e Aberto de Santa Catarina) 2011 passou no clube e, mais uma vez, o Tabajara recebeu aprovação com louvor. A estrutura do clube e a competência da equipe de apoio mereceram vários elogios dos organizadores e atletas, bem como a simpatia com que todos do clube receberam os visitantes. Como prova da importância desses eventos para o TTC e para Blumenau, a revista Tie Break dedica, além da capa, nove páginas para a cobertura de um dos mais importantes torneios de tênis do Brasil. Mas não é só o esporte profissional que merece destaque. os sócios adeptos do futebol estão em plena disputa da primeira fase da Copa TTC e esta edição apresenta cada uma das seis equipes que brigam pelo título. Quem quiser conferir a qualidade dos jogos, as rodadas são realizadas sempre nas segundas-feiras, a partir das 19h. Como esporte tem tudo a ver com saúde e saúde é coisa séria, o médico gastroenterologista Marcelo nogara fala sobre cuidados para evitar doenças do tubo digestivo e hepáticas. A sócia Jô Souza apresenta as peripécias do cãozinho Max, um shih-tzu que é pura alegria. enquanto isso, Ana helena Beduschi duarte vive a ansiedade de participar do Baile de de-butantes e já faz planos para o futuro. A edição está repleta de boas histórias. Vale conferir o perfil da fotógrafa e psicóloga Ma-nuela fischer e as preferências de moda de Sang Soon Kim, apresentadas na seção Tie estilo, assinada por Aline ritzmann de oliveira. Se a intenção for fazer uma viagem de aventura, apresentamos os encanto do Monte roraima, lugar de natureza exuberante, di-ferente e cheio de lendas. Confira ainda a cobertura fotográfica da uber Party, realizada em 6 de maio, no die Kmeipe e boa leitura!

A diretoria

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tênisFotos Cristiano Schm

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Brasil e Argentina no pódio

Sá e Ferreiro foram bicampeões nas duplas e jogador portenho conquistou o título pela primeira vez no Aberto de Santa Catarina

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FOLHADEBLUMENAU.COM.BR

A sexta edição do Aberto de Tênis de Santa Catarina movimentou o Tabajara Tênis Clube, que sediou o campeonato pela terceira vez consecutiva. Desta vez, o Argen-tino jose Acasuso, 28 anos, quebrou a hegemonia brasileira, que mantinha o título há três anos. O ex-top 20 do mundo derrotou o gaúcho Marcelo Demoliner com um duplo 6/2, em 1h19min. André Sá e Franco Ferreiro repetiram 2010 e ficaram com o título nas duplas.

O título garantiu ao argentino 80 pontos no ranking da Associação dos Tenistas Profissionais (ATP). jose Acasuso, que agora é o 179º colocado no ranking, usou a experiência contra o brasileiro e venceu fácil, mesmo com o cansaço da semifinal, disputada no dia anterior contra o compatriota Diego junquera, em três sets: 7/6, 4/6 e 6/0.

Apesar da maciça torcida brasileira na arquibancada, Marcelo Demoliner, 22 anos, não conseguiu superar a experiência do argentino e ficou com o vice-campeonato. O tenista integrante da equipe do Instituto Gaúcho de Tênis (IGT) garantiu o 354° lugar no ranking internacional, somando 48 pontos na lista da ATP.

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O mineiro Andre Sá voltou a formar dupla com o gaúcho Franco Ferreiro para conquistar o bi-campeonato. Na final, os brasileiros venceram a dupla formada pelo espanhol Adrian Me-nendez-Maceiras e pelo português Leonardo Tavares, por 2 sets a 1, parciais de 6/2, 3/6 e 10/4, em 81 minutos de jogo.

Além dos jogos finais, um dos destaques do torneio foi o confronto brasileiro entre Marcelo Demoliner e Fernando romboli, que gerou mui-ta expectativa nas quartas de final. O público viu Demoliner derrotar romboli em apenas dois sets, por 6/1 e 6/3. A disputa entre o gaúcho e o carioca esquentou o saibro por 69 minutos.

Marcelo Demoliner foi campeão do challenger na quarta edição, a primeira de blumenau, em 2009. Durante a semana, esteve o tempo todo acompanhado do treinador Fernando que tam-bém foi responsável pela volta do tenista às quadras após ter lesionado o pé direito.

Enquanto aguardava ser chamado para receber a premiação, logo após o jogo, Acasuso agradeceu toda a torcida ar-gentina através do avatar @ChuchoA-casuso no twitter: “Muy contento x ha-ber ganado en blumenau..de a poquito vamos volviendo. Ahora a descansar a bs as...gracias a todos x los saludos..abrazooo!!”

(Muito contente em ter ganhado em blumenau. Vamos de pouco em pouco. Agora é descansar. Obrigado a todos. Saudações. Abraço!)

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Confraternização entre brasileiro e argentino após a partida final

André Sá comemora ponto na final das duplas

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o De 9 a 17 de abril, cerca de 6 mil pessoas visitaram o Tabajara Tenis Clube para conferir os jogos. A estru-tura preparada para 3 mil pessoas sentadas recebeu confortavelmente o público, que compareceu em maior proporção na final.

Enio Lopes Moreira, diretor da ProTenis, empresa pro-motora do evento, voltou a elogiar o clube e toda a estrutura. Além de enaltecer a construção da quadra coberta, ficou surpreso com a preparação de uma se-gunda quadra ao ar livre, que recebeu iluminação acima do mínimo solicitado pela ATP.

No discurso de encerramento do campeonato, Moreira reafirmou o desejo da Protenis de permanecer com o torneio no Tabajara. Agradeceu o prefeito de blumenau, joão Paulo Kleinübing, e o ex-presidente do Tabajara, Otávio Margarida, pelo esforço para realizar o Aberto de Tênis na cidade. “Se querem fazer outro challenger no Estado, que façam em outro lugar, pois Santa Catarina merece. Mas o Aberto de Tenis de Santa Catarina, em blumenau, deve continuar” afirmou.

O Tabajara Tênis Clube foi escolhido como a sede da competição, pelo terceiro ano consecutivo, abrindo as portas e disponibilizando a estrutura para a realização de um dos mais importantes eventos do tênis no brasil. A realização é da Protenis, com o suporte do governo do Estado, através do Fundesporte e da Secretaria do Esta-do de Turismo, Cultura e Esporte, que deve repassar as verbas para o custeio das despesas, e com o apoio da Fundação Municipal de Esportes e Prefeitura Municipal de blumenau.

Enio Moreira falou à Tie Break sobre o contra-tempo ocorrido com a explosão da caldeira no Hotel Plaza blumenau. Todos os atletas e equipe organizadora estavam hospedados na unidade. Considerando como uma fatalidade, afirmou que não houve tumultos e que o profissionalismo da equipe de hotelaria foi fundamental para man-ter a calma dos hóspedes. Naquela manhã, todos foram imediatamente deslocados para o Hotel Glória, onde fizeram o desjejum normalmente e deram sequência aos compromissos sem qual-quer tipo de atraso. “Houve muita agilidade, com-preensão e solidariedade. Isso diminuiu muito o susto”, declarou.

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O campeão Jose Acasuso recebe premiação de Ronaldo Baumgarten Junior (C) e Carlos Odebrecht

Fotos Cristiano Schmidt Andujar/Andujar Press

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O Tabajara Tênis Clube possui, na essência, a paixão pelo esporte que carrega no nome. Exemplo disso foi a participação dos sócios durante as partidas. A movimentação duran-te a competição foi grande, principalmente dos desportistas e das crianças e jovens que participam do Projeto S21.

O diretor da ProTenis, que or-ganiza o Aberto de Tênis de Santa Catarina, é encantado com o Tabajara Tênis Clube. Fiscalizando e monitorando tudo durante a semana de jogos, ele revelou que tem grande apreço pelos pro-fissionais do clube. “São todos muito atenciosos. re-almente, vestem a camisa para que o campeonato se consolide da melhor forma possível”.

reconhecendo o desempenho dos boleiros, que são fundamentais para o decorrer dos jogos de tê-nis, três dos 16 meninos foram homenageados como os melhores. Além da homenagem, Ailton ro-drigo Morais, jeremias rodrigues e Leandro Darolti receberam um cheque como premiação.

Natural do rio Grande do Sul, faz oito anos que é sócia do clube e é praticante de tênis a dois, sendo campeã da categoria iniciantes do último campeonato interno do Tabajara. Para ela, é uma grande oportunidade ver jogos profissionais no clube. Durante o jogo classificató-rio para as quartas de final simples, ela torcia pelo con-terrâneo Demoli-ner, único brasileiro que se mantinha no torneio.

O adolescente de 14 anos pratica tênis desde 2005. já participa de campeonatos como o Cir-cuito Caratinense Infan-til, no qual conquistou o título de campeão no simples e dupla, categoria 14 anos. O filho de Marco Cesar e Adriani participa do Projeto S21 Alto ren-dimento e assistiu a vários jogos do Aber-to de Santa Catarina. Para ele, é muito importante observar como os profissionais atuam.

Manuela Fischer

Fotos Eduardo Sofiati

Patrocinadores do campeonato, representantes das entidades e tenistas após a partida que definiu o campeão do Aberto de SC 2011

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Magic Tan bronzeia, hidrata e embeleza.

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Filho de Fabrício Alexander bogo e Daniela Stingelin bogo, o menino de 11 anos pratica tênis há qua-tro, no Tabajara. Gostou muito de acompanhar o Aberto e torceu por André Sá e Marcelo Demoliner.

joga tênis de três a quatro ve-zes por semana no clube. Aos 11 anos, pratica o esporte desde os cinco. Durante o torneio, o filho de Lucio Flávio Simões e Cintia Carneiro Simões torceu por todos os brasileiros.

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Tênis

Jose Acasuso e Marcelo Demoliner fizeram o duelo final, em que prevaleceu a experiência do argentino que

já esteve entre os 20 melhores do mundo

Cenas da final

Em uma partida tranquila para o argentino, jose Acasuso venceu o jovem brasileiro Marcelo De-moliner por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/2. Veterano, Acasuso já esteve entre os top 20 da ATP. Domoliner tem 22 anos e figura entre os principais jogadores brasileiros na era pós Guga.

Fotos Cristiano Schmidt Andujar/Andujar Press

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Tênis

O público compareceu

A presença de público foi boa durante a semana do torneio. Mas o destaque ficou mesmo para o fim de semana, nas finais de duplas e de simples. Cerca de 2 mil pessoas assistiram aos jogos confortavelmente instaladas na estrutura montada para o torneio.

Fotos Manuela Fischer

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tura A esperada quadra coberta de tê-

nis do Tabajara foi inaugurada em 6 de abril para reforçar a estrutura do clube para o esporte. Trata-se de um anseio antigo dos amantes do tênis, permitindo a prática des-sa modalidade mesmo em dias de chuva mais forte. O clube prestou importante homenagem à sócia Norma Odebrechet, cujo nome ba-tiza o novo espaço esportivo do Ta-bajara. Os próximos passos serão a construção da segunda quadra coberta de tênis e de duas quadras de squash.

Discurso do presidente do clube, Alberto Stein

Jorge Lacerda, presidente da Confedereção Brasileira de Tênis, fala na solenidade de inauguração

Diretor de Patrimônio, Felipe Avelar, e Norma Odebrecht descerram a placa na inauguração

Enio Moreira, Felipe Avelar, Alberto Stein, Norma e Carlos Odebrecht e André Germano Bürger

Fotos Daniel Zimm

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Diretores

“O Tabajara é uma grife”Cao Hering diz que o Tabajara precisa cuidar da imagem interna para que os sócios sempre estejam satisfeitos

Daniel Zimm

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Cao hering, primeiro publicitário formado de blumenau, já trabalhou 30 anos com agên-cia de propaganda própria, mas, hoje, prefere direcionar a atividade para trabalhos freelan-cer e dedicar-se mais ao jornalismo “light” – charges diárias e crônicas aos sábados para o jornal de Santa Catarina – sem a correria do dia a dia, exigida quando dirigia uma equipe.

Há muitos anos na diretoria do Tabajara, já foi vice-diretor social, diretor de bocha, entre ou-tras funções. Há aproximadamente seis anos, faz parte do Conselho Editorial da revista Tie Break, época em que também foi criado para ele o cargo de diretor de Marketing.

Ele revela que, no passado, envolvia-se mais com a imagem do clube. Criou a logo TCC há mais de 20 anos, a mesma que ainda é aplicada em várias situações, como corres-pondências, identificadores de áreas, adesi-vos, entre outros. “O logotipo, como adesivo para carro, é um caso interessante, os sócios se orgulham em fixá-lo no parabrisa. É uma peça de marketing que adquiriu um status, um destaque além das expectativas”, cons-tata. Cao também já criou convites para bai-les e grandes eventos do Tabajara, ajudou a dar nomes para as diversas áreas esportivas, de lazer e sociais, como o Die Kneipe - sendo esse o que mais gosta.

Atualmente, participa das reuniões sema-nais do clube com sugestões de melhorias e contribui com uma charge ou crônica na revista Tie Break. “O meu trabalho no clube não tem o peso de um diretor de patrimônio, é mais de observação, o que, aliás, é função de todos os diretores”.

Para ter um raio-x de tudo o que aconte-ce no Tabajara, Cao quase não perde reuni-ões de diretoria às segundas-feiras. “Essas reuniões são necessárias para estar a par da dinâmica do clube, fico sabendo o que acontece. Também ajuda na crônica e na charge.”, ressalta.

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O diretor explica que o marketing cuida da imagem de uma empresa para manter e conquistar clientes. Com o Tabajara é di-ferente, o clube precisa focar a imagem interna. “Como há um número limitado de ações, ser diretor de Marketing do Tabajara é uma denominação até certo ponto inco-erente, porque o clube não está em busca desenfreada de sócios, como uma empresa busca consumidores”, destaca. “O TCC aca-bou se tornando uma grife entre os clubes, e isso foi conquistado através dos anos”, acrescenta.

De acordo com Cao, essa “grife” é fruto de uma postura de seu quadro de associados desde a fundação, há mais de 150 anos, aliada ao tênis – o “esporte branco”, como se dizia. “É interessante observar a imagem do Tabajara com o grande público. Uma marca geralmente fica famosa por, além de oferecer qualidade, ter o poder de anun-ciar e estabelecer-se na mídia. O Tabajara,

porém, é um conceito, é reconhecido pela comunidade e no brasil pela postura, ação de seus dirigentes, perfil e comportamento dos frequentadores”, ressalta.

Cao ressalta que é preciso, antes de tudo, cuidar do endomarketing para manter a satisfação do associado. Ele ainda destaca que um clube não se sustenta para sem-pre por ser uma grife. “O descuido, a oferta limitada de lazer, a falta de novas opções e a má conservação aliada à baixa qualida-de do serviço inevitavelmente provocariam uma evasão. Aí, sim, precisaríamos do tra-balho de um diretor de marketing”, expli-ca. “A imagem do clube é para os sócios”, completa.

Para ele, a conquista de sócios, quando há vagas, é feita justamente por essa imagem. É quando funciona o antiquíssimo “boca a boca”. “O diretor de Marketing é pomposo demais”, brinca. “Se você olhar a situação

dos clubes sociais, não só em blumenau, mas de um modo geral, verá a maioria vi-vendo em dificuldades, pois hoje há muitas ofertas de lazer e diversão que concorrem com eles. Quando as cidades tinham me-nos habitantes e pouca estrutura, os clubes eram excelente opção. Por isso, o Tabajara vive hoje uma situação sui generis, sua ação é cobiçada e este é nosso precioso patrimô-nio, precisamos preservá-lo”, afirma.

Cao revela já haver certa “abertura” exer-cida pelo Tabajara. Houve época em que a participação nos eventos era estritamente reservada aos sócios. Hoje, há uma flexi-bilidade com não-sócios. Os eventos espe-ciais, bem como o restaurante, recebem os convidados trazidos pelos associados. “Fui um dos incentivadores dessa abertura, o clube era muito fechado. Muitas vezes um sócio gostaria de levar familiares próximos ou amigos a uma festa e o estatuto não permitia”, lembra.

Todas as quartas-feiras, Cao se reú-ne com o grupo na área da bocha. “Na verdade, mais jantamos e conversamos, pouco jogamos bocha. É ótima essa troca semanal de informações, ideias e a zoa-da, principalmente com o futebol”, conta. “O problema é o dominó... mas sobre es-ses ‘zumbificados’ não quero entrar em

pormenores”, provoca. Também, vez ou outra, vai à “Quadra 8”, na área da pisci-na, uma mesa com uma turma divertida do tênis.

Frequentador do clube desde seu ano zero (“faz muito tempo”), lembra, ain-da adolescente, um momento marcante

para o Tabajara, o Campeonato brasileiro de Tênis Infanto-juvenil e da juventude, nos anos 60. O torneio pôs o nome do Tabajara pela primeira vez no noticiário nacional. “Talvez tenha sido o embrião para termos hoje importantes torneios de tênis de renome nacional e internacional, como o banana bowl”, conclui.

O Die Kneipe é uma das áreas batizadas com a participação criativa de Cao Hering

Arquivo Mundi Editora

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QUaLiDaDe De ViDa

Tratando o aparelho digestivoMédico fala da evolução dos estudosdo fígado e dos transplantes do órgão

O gastroenterologista Marcelo nogara é chefe da equipe de transplan-tes de fígado do Hospital Santa Isabel, única instituição que realiza o pro-cedimento no Estado, com média de oito transplantes ao mês. O registro brasileiro de Transplantes relata que, entre janeiro e dezembro de 2010, o hospital realizou 86 transplantes e, desde 2002, quando o programa teve início na instituição, foram 456. No ano passado, o hospital ficou em terceiro lugar na realização de transplantes no registro brasileiro, atrás apenas do Hospital Albert Einstein e Hospital das Clínicas da USP, ambos em São Paulo.O conceito que antes era chamado de gastroenterologia, atualmente, as universidades chamam de disciplina de gastro-hepatologia, pois, segun-do o médico, o estudo do fígado está bem mais desenvolvido. As doenças do tubo digestivo mais prevalentes são o refluxo gastro-esofágico, as gastrites, úlceras e tumores (câncer). As mais comuns no fígado são as hepatites b e C e a cirrose hepática, causada por excesso de bebidas alcoólicas e medicamentos. Nos casos mais graves, o tratamento dessas enfermidade requer a realização de transplante do fígado.

Daniel Zimm

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“Frequento o Tabaja-ra desde os primeiros anos de minha vida. É no Taba que festejei muitos aniversários, fiz aulas de tênis, brinquei muito na piscina e fre-quentei os melhores bailes da minha vida. Só tenho boas recordações. Atualmente, frequento muito o Die Kneipe e o restaurante para con-fraternizar com a familia e os amigos”

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No dia a dia do consultório, Nogara atende desde os casos mais simples, como o refluxo até os mais complexos que necessitam de transplante de fígado. Ele explica que o ácido do estômago agride o esôfago e causa a chamada “queimação ou azia”, muitas vezes causadas pelo defeito nas estruturas da válvula gastroesofágica e maus hábitos alimen-tares. “Hoje se come muita gordura, hamburguer, pizza e refrigerante, esse último o pior, com propriedade negativa que é o gás e a cafeína”, ressalta. “O gás da bebida com o ácido vai queimando o esôfago”, completa.

Outro aspecto citado pelo médico é a vida agitada do dia a dia. “O estresse, cobrança no trabalho e em casa e consumo exagerado causam ansiedade. Assim, o nosso organismo sente e produz mais ácido no tubo digestivo, causando a azia”, explica, lembrando que pessoas sedentárias também têm bastante tendência a ter refluxo, já que a comida fica mais tempo parada no estômago.

Nogara não aconselha a ingestão de antiácidos por longos períodos, pois eles são palia-tivos – dão alívio momentâneo, mas não curam. “O pior é que esses antiácidos, quando consumidos frequentemente, podem mascarar um câncer em pessoas acima dos 30 anos que só será descoberto quando estiver em estágio avançado”, ressalta, orientando que a pessoa que tem azia frequente por longo período precisa procurar um médico.

Segundo ele, os casos de úlceras diminuíram bastante desde que a bactéria Helicobacter Pylori foi descoberta, pois os médicos tratam diretamente a bactéria, que produz uma in-fecção no estômago, levando a um estado de inflamação que pode resultar em diferentes tipos de lesões, como úlcera péptica, gastrite crônica e câncer gástrico.

A infecção causada pela H. Pylori é adquirida através de comidas e líquidos contamina-dos e a bactéria pode permanecer no organismo da pessoa por muito tempo. A presença da bactéria no estômago não necessariamente provoca sintomas, porém, quando existe o desenvolvimento de doenças da mucosa gástrica podem surgir sintomas variados: náuse-as, sensação de empachamento pós-alimentar, intolerância e má-digestão, queimação e dor abdominal.

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Alimentação saudável é a melhor forma de prevenção

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QUaLiDaDe De ViDa

De acordo com Marcelo Nogara, o núme-ro de casos de hepatite b e C é grande. A contaminação se dá através do contato com sangue e secreções, como o uso de drogas e relação sexual. Como a hepatite b e a C são de vírus diferentes, para a b existe vacina, mas para a C não.

já a cirrose hepática, além das causadas pelas hepatites virais, também vem do

consumo excessivo de bebidas alcoólicas e medicamentos. “Não proibimos a pes-soa de ingerir bebida alcoólica, mas reco-mendamos o consumo moderado”, orien-ta. Ele diz que é permitido, no máximo, duas taças de vinho ou uma garrafa de cerveja de 600 ml ou uma dose de bebida destilada por dia. “A cirrose pode levar à falência total do fígado e, consequente-mente, ao transplante”.

“Gosto de comparar o estômago com a pele. Quando tomamos muito sol, com o tempo a pele fica sensível e pode cau-sar o câncer. Assim é com o estômago. Quando nos alimentamos mal e ingerimos muito bebida alcoólica e medicamentos, a parede do estômago, com o passar do tempo, também fica sensível, formando alterações na mucosa gástrica que levam ao câncer”.

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dicas para cuidar bem do aparelho digestivo:

• Ter uma boa alimentação e ten-tar dividir os alimentos no prato (proteínas, carboidratos e fibras) e escolher frutas para a sobremesa;• Escolher bem o local onde vai comer, pois muitas doenças do aparelho digestivo são causadas por comidas malconservadas, prin-cipalmente no Verão, pois contém vírus e bactérias ;• Consumir bebidas alcoólicas mo-deradamente;• Usar preservativo;• Não usar drogas, remédios e an-tiinflamatórios.

Se você tem refluxo gastroesofágico evite:

• Frituras em geral e alimentos na-turalmente gordurosos que retar-dam a digestão e podem provocar refluxo. Substitua o leite integral pelo desnatado e os queijos amare-los pelos brancos;• Refrigerantes, bebidas gasosas e sucos cítricos. beba água sem gás;• Café e chá mate;• Bebidas alcoólicas;• Não durma após as refeições. Para dormir, espere pelo menos duas horas após qualquer refeição.

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Para as meninas, a festa de 15 anos precisa ser perfeita. Afinal, o baile de debutante é o mais sonhado por todas elas, pois, além de ser uma data especial, é a passagem da fase de menina para moça. É neste momento que a debutante será apresentada para a sociedade como mulher.

Para Ana helena Beduschi duarte, a expectati-va para esse dia é grande. Será seu primeiro bai-le num vestido de gala. “É uma experiência que toda menina deveria ter”. Ela conta que, além do pai, Luiz Fernando Duarte, também irá dançar a valsa com um amigo. “Tenho várias amigas que já debutaram e acho que será uma festa ines-quecível”, revela.

Antes do grande baile, que está marcado para o dia 27 de agosto, as debutantes do Tabajara par-ticipam de palestras, aula de dança, de etiqueta, festas e uma viagem de final de semana para Gramado (rS).

Ana Helena frequenta o Tabajara desde que nas-ceu. “Minha mãe sempre fazia minhas festas de aniversário na área da piscina”, lembra. “Tam-bém gosto muito de ir com as amigas e a irmã Ana Luiza na piscina e na academia, além de fre-quentar o restaurante do clube com a família”.

“Pelo menos uma ou duas vezes por semana vou ao Tabajara”, ressalta, lembrando que já participou do projeto S21 por cerca de 4 anos e que gostava muito das aulas de recreação com o Goiaba.

Ela comenta que dificilmente vai a festas com as amigas. Geralmente, uma frequenta a casa da ou-tra ou vão ao cinema. Quando está com as amigas, revela que é mais tagarela e extrovertida, mas, ao mesmo tempo, se considera muito tímida.

Cursando o primeiro ano do ensino médio da es-cola barão, ela revela que gosta muito de ler, principalmente livros de ficção e romance. Atual-mente, está lendo o livro “beijada por um anjo”. Além de estudar, também faz curso de inglês e pratica basquete.

A menina-moçaPrestes a completar 15 anos, Ana Helena Beduschi Duarte sonha com o tão esperado Baile de Debutantes

Daniel Zimm

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Fotos Arquivo pessoal

Viage

ns Com apenas 14 anos, Ana Helena já via-jou para várias cidades brasileiras e do Ex-terior. A irmã Ana Luiza já fez um ano de intercâmbio na Austrália e, para aproveitar a oportunidade, foi com os pais visitá-la. Também conheceu a Nova Zelândia e várias cidades dos Estados Unidos, entre elas, Or-lando (Disneyworld), Miami, Nova York, Las Vegas, São Francisco e Los Angeles.

Entre todas as viagens, a que mais gostou foi para a Austrália. “Foi maravilhoso, pois pegamos um navio em Auckland, na Nova Zelândia, e fomos para a Austrália, pas-sando pela ilha da Tasmânia. Lá, visitamos um zoológico, onde os cangurus estavam soltos e era permitido alimentá-los com ração”, conta. “Foi uma viagem inesque-cível, pois passamos o Natal e o réveillon navegando”, completa.

Futu

ro Quando estiver no primeiro ano da faculda-de também pretende fazer intercâmbio no Canadá. Muito decidida, já sabe o que quer para o futuro: “Pretendo cursar a faculdade de Direito”.

Para Ana Helena, os pais, Luiz Fernando Duarte e rossana beduschi Duarte, são muito importantes em sua vida, especial-mente nessa fase da adolescência, em que tem que tomar várias decisões. “Meus pais sempre me apoiam, mostram os dois lados da situação e eu tomo a decisão”, finaliza.

O baile de debutantes surgiu em reinos europeus como França, In-glaterra, Alemanha e Áustria. As fa-mílias nobres realizavam um gran-de baile para a sociedade da época, tendo como objetivo principal mos-trar que a filha estava se tornando uma mulher. A própria origem da palavra francesa début significa es-treia, início. Na realidade, a função do baile também era atrair possí-veis pretendentes para a moça. A festa se tornou popular na década de 50 do Século 20.

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A Austrália, terra dos cangurus e da Opera House de Sidney, é um dos países preferidos de Ana Helena

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MeLHOr aMiGO

Como presente de aniversário, há dois anos, o shih-tzu que atende pelo nome de Max tor-nou-se companheiro fiel de Jô Souza. O pre-sente veio dos filhos, Carlos Henrique e joão Paulo, que perceberam como ela havia ficado sentida quando outro cãozinho deixou de fazer parte do cotidiano.

Mal sabia Max, com poucos meses de vida, que seria tão amado por ela e por toda famí-lia e amigos. Ele é uma das paixões da dona. De lá pra cá, o pequeno encanta a todos pelo jeito carinhoso e companheiro.

Muito dócil, o cachorro adora companhia, principalmente a de Valter ros, esposo de jô, a quem é superapegado. Nunca dorme antes do casal se deitar. Fica esperando até que Valter chegue, mesmo com sono.

Max tem um jeito bem malandro. Gosta de passear no jardim e ficar no meio das plantas. Parece que está sempre fazendo festa. Pas-satempo preferido é correr atrás dos outros bichos que vivem nas áreas da casa da família Souza.

Ninguém tira a atenção dele quando avista um gato. E não tem jeito: a vez é de quem corre mais e Max não fica atrás.

Esperto, parece reconhecer os dias da sema-na. Vibra com o dia de passear na praça em frente à casa junto com Valter. O mesmo en-tusiasmo ele tem nas quintas-feiras, quando vai para a petshop. Mal clareia o dia e ele está aguardando o interfone tocar. Feito isso, sai em disparada para encontrar o amigo que irá levá-lo.

“Ele indica tudo com o olhar. É incrível! A gen-te percebe nele a fome, a sede, a vontade de passear. Nos dias chuvosos em que não vai para o jardim, fica olhando para fora pela por-ta, suspirando. Parece esperar a chuva pas-sar”, conta jô, que adora ficar na companhia de Max.

Fotos Daniel Zimm

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Max, o cão famíliaFeliz todo dia, o esperto shih-tzu sempre quer companhia

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Quando o casal vai para o apartamento no Litoral, Max vai junto. No caminho, choraminga para que deixem o vidro do carro aberto, pois gosta de ficar com a cabeça pra fora, sentin-do o vento. Mas as oportunidades são poucas por causa do risco nas rodovias.

Ao chegar, corre por todos os cantos do apartamento, farejando tudo, e finaliza no lugar preferido: a lareira, onde fica sua cama. E foi por opção. De tanto ficar deitado no lugar, uma cama foi colocada lá para ele.

Mas não é só da lareira que ele gosta. Os passeios no calçadão são uma diversão à parte. Caso esqueçam de levá-lo, fica sentando próximo da porta, olhando sério para os donos, fazendo pressão.

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Encarna com perfeição o modelo de cão de colo e companhia. Tem uma personalidade forte, e quase domina os donos. Mas, entre os cães de companhia, é um dos que mais gos-tam de colo e também da interação com as pessoas da família.

São muito dóceis e apegados com humanos, mas não exigem atenção o tempo todo. Po-dem até demonstrar independência. Por essa característica, também são mais aptos a fica-rem por mais tempo sozinhos, sem bagunçar a casa ou latir em excesso.

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Carlos Henrique, um dos filhos do casal, que mora em outra residência, também curte a companhia do cãozinho. Algumas vezes vai até a casa dos pais e busca Max para passar um ou dois dias com ele. O cão não fica nada triste longe de jô e Valter, pois a companhia do filho do casal o agrada muito, desde que carregue junto todos os apetrechos que o fazem sentir-se em casa.

joão Paulo, o filho caçula, também se diverte com Max. Só não pode deixar as meias soltas pela casa, pois se o cãozinho pega, é para não achar mais.

O simpático shih-tzu tem a alimentação controlada: três vezes ao dia. Mas, se alguém não vê que ele já ganhou a refeição naquela hora e acaba colocando novamente, ele não reclama e limpa o prato. “Ele não esconde a alegria de comer duas vezes seguidas e parece olhar com ironia para a gente, querendo expressar satisfação pelo nosso engano”, conta jô.

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Fotos Daniel Zimm

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Bastidores

Cuidado e muito brioO jeito espontâneo e brincalhão faz do zelador da sauna, Marcelo Leandro Marcos, um amigo dos sócios

Danielk Zimm

ermann

Vindo do serviço público, o zelador Marcelo le-andro Marcos não troca o trabalho que já com-pleta oito anos no Tabajara por nenhum outro. Prova disso é a desistência de um cargo efetivo e estável na Prefeitura da cidade. A oportunida-de dada a ele no clube falou mais alto.

O jeito carismático e a forma de tratamento com todos é sempre agradável. Tanto no clube, como em casa, se caracteriza pelo bom-humor. Com 40 anos, Marcelo é esposo de Selma, com quem tem um filho, Cayo, de 16 anos.

Quando chegou ao clube, iniciou na portaria, função que exerceu por cinco anos. Afirma que isso lhe garantiu conhecer os sócios do Taba-jara, com quem tem um relacionamento pró-ximo. “Por mais que estejamos aqui para ser-vir, há um grande respeito e carinho de todos”, afirma Marcelo.

Logo depois, passou a cuidar da área da pisci-na e, há cerca de um ano, é zelador da sauna. A ele compete a ornamentação e manutenção dos jardins próximos da sauna e também to-dos os cuidados necessários para o bom fun-cionamento da caldeira, além da organização dos ambientes.

Mesmo que a sauna só opere a partir das 14h, o zelador chega muito tempo antes para as tare-fas diárias. Limpeza, verificação de gás, arruma-ção de toalhas e todos os outros detalhes para garantir o conforto dos usuários.

Marcelo tem, pelo menos, uns 80 nomes de sócios na ponta da língua. “É muito mais tran-quilo trabalhar quando as pessoas nos reco-nhecem pelo esforço e adquirem confiança”, ressalta Marcelo, que tem a responsabilidade como lema.

Os dias em que opera a sauna são segundas, quartas, sextas e sábados à tarde, correspon-dentes aos dias que o local fica à disposição dos homens. Detalhista, chega a gravar os dias e horários de preferência de alguns sócios.

Marcelo diz ter crescido com o Tabajara, pois seu pai é morador da mesma rua que o clube. Sempre foi encantado com a beleza do lugar e, hoje, reconhece isso ainda mais. “Acho tudo lindo. Os ambientes de festas, a academia, o Canto da Farofa e o Die Kneipe são alguns exemplos de como tudo é perfeito e bonito”, afirma o zelador.

Ele conta ser apaixonado por tênis, mesmo que não pratique. Gosta de ob-servar as partidas. Lembra que, quando moleque, vinha ao clube trabalhar como boleiro.

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Manuela Fischer

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Sang Soon Kim nasceu em Seul, na Coreia, e cresceu dividi-da entre duas paixões: a dança e a moda. Aconselhada pela mãe, que sempre observou o talento criativo para a moda (ainda pequena fazia roupas para as bonecas), iniciou sua formação na Coreia.

Depois seguiu para Milão, passando pelo Instituto Europeu de Design (IED), onde conheceu o marido, o blumenauense Marcos Marchetti. Assim, o destino providencial trouxe Soon para perto de nós, com toda a bagagem cultural, criatividade e estilo incofundível.

Conversar com Soon é aprender um pouco sobre o mundo. Os lindos traços orientais mesclam com o colorido brasileiro e com a sofisticação europeia.

Suas escolhas de moda para o dia dependem do humor: se bom, capricha na produção; senão, opta pelos básicos. Pra noite, prefere os vestidos, mas, se a opção for por duas pe-ças, prefere ter como ponto focal a parte de cima, misturada num hi-lo criativo. E afirma não gostar de muitos acessórios.

Para Soon, sem dúvida, cabe a máxima “quem tem estilo, faz moda”.

Moda InspiradaEstilo criativo e criador

Top List - Sang Soon Kim

Para mim moda é: Estilo de vida Melhor investimento de moda:Trench Coat Amo comprar:Maquiagem o que marca meu estilo:Minha criatividade ao me vestir inspiração fashion:Alexa Chang e Kate Moss

Como escolho um look para uma festa:Vou ao meu guarda roupa e escolho um vestido. O resto é complemento

Peças de investimento:Jeans e camisa branca de bom corte Peça que considero uma relíquia:Pulseira de prata que ganhei da minha avó, pouco antes dela morrer Peça de estimação:Colar com a medalha do meu signo, que uso desde pequena

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Terra do deus Macunaíma, segundo lenda dos índios caribé, o Monte roraima, em Pa-caraima (rr), encanta pela grandiosidade das formações rochosas e diversidade de ecossistemas das savanas amazônicas. Ca-minhar e acampar pela região é uma expe-riência única – cheia de aventura, história e superstição.

Para os aventureiros de plantão, a cami-nhada ao Monte roraima, com duas noites

no topo, é adrenalina pura. A grande atra-ção do roteiro é o Ponto Triplo, marco pira-midal no topo da montanha que delimita as fronteiras do brasil, Venezuela e Guiana. O passeio, com duração de sete dias, inclui, acampamento no rio Tek e visitas ao Vale dos Cristais e ao El Fosso.

O Monte roraima tem atraído a atenção de turistas, aventureiros, cientistas, biólogos, antropólogos, esotéricos, místicos e todos

aqueles que buscam o reencontro consigo mesmo e com a origem da vida no Planeta. Com formações rochosas assustadoras, que chegam a lembrar dinossauros, o monte é tem idade estimada em mais de 2 bilhões de anos, com flora e fauna endêmicas.

Neste lugar mágico, que desperta emoções e sensações profundas, o visitante se des-lumbra com a incrível beleza da paisagem, que, por si só, já vale a viagem.

Morada de um deus brasileiroCheio de lendas e com natureza singular, o Monte Roraima atrai aventureiros, cientistas e esotéricos

Fotos Divulgação

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A literatura já se encarregou de imortalizar a região. O monte inspirou o escritor inglês Arthur Conan Doyle (1859-1930), criador do detetive Sherlock Holmes, a escrever ‘O Mundo Perdido’, em 1912.

Ele é o mais alto dos tepuis (montes em forma semelhante a uma mesa) amazô-nicos, com 2.734 metros de altitude. Para chegar, são necessários de três a quatro dias de caminhada, dependendo do estado físico do aventureiro, com rios e cachoeiras, como a Paso de las Lágrimas, para ameni-zar o cansaço.

O monte fica no Parque Nacional do Monte roraima, uma área de 116 mil hectares, no extremo-Norte do País. Ainda em roraima, vale conhecer o centro histórico de boa Vis-ta (rr), com edificações do início do Sé-culo 20. No Verão, na capital do Estado, é possível usufruir, ainda, das praias beira-rio como a do Cauamé, Grande e da Polar. El Fosso é parada obrigatória para se refrescar nas águas cristalinas de Roraima

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et rochas, vegetação endêmica e rios formam as lindas paisagens do Mote roraima. São paisagens de um brasil diferente, com relevo singular. Em uma viagem até o Estado do Norte também é possível conhcer as praias dos belos rios amazônicos e a arquitetura do início do Século 20 da capital boa Vista.

O Rio Tek faz parte da paisagem dos arredores do monte que dá nome ao Estado do Extremo-Norte do Brasil

Um dos picos na região do Monte Roraima. Abaixo, cenas de Boa Vista, a Capital

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Fotos Divulgação

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estação Brasil

O Sol era apaixonado pela Lua, mas nunca se encontravam. Quando o Sol ia se pondo, era hora da Lua nascer. E, assim, viveram por milhões e milhões de anos.

Uma enorme montanha, muito alta, repousa no meio dos imensos campos de roraima. Em cima, um vale de cristais e um lago de águas cristalinas, os quais reservam para si os mistérios da natureza. Um belo dia, o Sol atrasou-se um pouco (eclipse) e o tão ansiado encontro aconteceu. Seus raios dourados refletiram, juntamente com os raios prateados da Lua, no lago misterioso. Nesse encontro, Macunaíma foi fecundado!

Macunaíma, curumim esperto, cheio de magias, teve como berço o Monte roraima. Cresceu forte e tornou-se um índio guerreiro; os índios Macuxi o proclamaram heroi de sua tribo.

Havia, próximo à montanha, uma árvore diferente, misteriosa. A Árvore de Todos os Frutos. Dela nasciam a banana, o abacaxi, o buriti, o tucumã, enfim, todas as frutas tropicais.

Ninguém podia pegá-las! Somente Macunaíma colhia seus frutos, dividia-os entre todos, igualmente. Mas a ambição tomava conta da tribo. Assim, os índios desobedeceram, mexeram na árvore, arrancando-lhe todos os frutos e quebrando-lhes os galhos para plantarem, pois, queriam mais árvores do tipo.

A Árvore Sagrada perdeu a magia e Macunaíma ficou furioso. Num gesto de justiça, queimou toda a floresta, petrificou a árvore e, amaldi-çoando a todos, ordenou que fossem embora. Da imensa floresta verde, restaram apenas cinza e carvão.

E, até hoje, em frente ao Monte roraima, está a Árvore Sagrada, petrificada. Macunaíma, em espírito, repousa, tranquilo, no Monte roraima.

A palavra ‘roraima’ vem da língua indígena pemon, ‘roro-imã’, que significa monte verde. Outro sentido atribuído à palavra é serra do caju. O nome do Estado de roraima, segundo os historiadores, é uma referência ao Monte roraima, uma formação da era pré--cambriana, a 2.875 metros de altitude.

Conta uma lenda dos Macuxi que, no passado, não havia ali nenhuma elevação. Nas vizinhanças viviam tribos indígenas. Muita caça, pesca e frutos. O arco e flecha e a sarabatana garantiam a fartura. Certo dia, sem explicação, nasceu uma viçosa bananeira, planta nunca vista naquelas paragens. Em pouco tempo, cresceu assustadoramente dando belos e incríveis frutos. Um aviso divino aos pajés proibiu que se tocasse na árvore ou nos frutos. Se a recomendação fosse desobedecida, desgraças aconteceriam.

Em um alvorecer, alguém havia cortado a bananeira e roubado o cacho precioso, cujas bananas estavam amareladas qual ouro. Trovões e relâmpagos abalaram a terra. As caças corriam para longe, as aves voavam alto e cantavam um canto triste de despedida.

Enquanto isto acontecia, desabava uma pesada chuva e, do centro da terra começava a surgir o majestoso Monte roraima, alteando-se de modo assustador, ostentando um formoso diadema de nuvens, que até hoje lhe orna a fronde altaneira no azul do infinito. E, através dos tempos, a natureza continua mostrando a tristeza que se materializa em gotas d’água que vertem das pedras e fissuras como se fossem lágrimas. Quando essas águas estão próximas ao esgotamento, Paaba (Deus) faz baixar novas nuvens que circundam o Monte roraima.

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Fotos Divulgação

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Perfil

Inquietude criativaCom a psicologia e a fotografia, Manuela Fischer vive metamorfoses constantes

Fotos Daniel Zimmermann

O cotidiano é agitado, sempre com muitos compromissos, seja no consultório onde trabalha com psicologia, seja nos momen-tos dedicados à fotografia. Há também os projetos dos quais participa e o tempo destinado para o marido e para os filhos. Manuela fischer vive em movimento. Com opinião própria, quer crescer e evo-luir cada vez mais. Para isso, a percepção aguçada e a constante busca por conheci-mento ajudam. Psicóloga formada na turma de 2000 da Universidade Federal de Santa Catarina, é especialista em psicoterapia familiar sistêmica. Um sonho realizado, presente desde a adolescência. “Sinto-me realizada

atualmente, pois sempre optei por traba-lhar com prazer”, afirma Manuela. Ainda no ensino médio, adorava ler títulos sobre psicologia e busca de autoconhecimento.

Por outro lado, a fotografia também está presente há tempo na vida de Manue-la. Quando tinha 15 anos, os pais aten-deram ao pedido da garota, dando-lhe uma câmera fotográfica. O gosto virou passatempo. Manuela foi além. Durante o período de estudos em Florianópolis, ganhou de ami-gas que cursavam jornalismo e fotografia a oportunidade de conhecer técnicas, prá-ticas de revelação e todos os processos

desde a captação de imagem até passar para o papel.

Depois de sete anos de prática clínica, a psicóloga optou em dedicar-se exclusiva-mente aos dois filhos pequenos e acom-panhar de perto o crescimento dos meni-nos. Ao mesmo tempo, buscou uma forma de lazer na fotografia. O marido, Guilherme boos, entrou na onda. Também apaixonado por fotografias, apoiou Manuela nos proje-tos que foram aparecendo. Com o tempo, a psicóloga por formação e fotógrafa por paixão aprimorou-se na arte de fotografar. Iniciou uma formalização do trabalho que até então só fazia pata as

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amigas. Depois, vieram as fotos esportivas (registros de torneios de tênis estaduais e nacionais), motivadas pelo irmão Gonçalo Fischer, que é técnico de tênis. Todas as fotos eram expostas na internet através do www.flickr.com/photos. A profissionalização na fotografia foi encarada quando os executivos de uma construtora de São Paulo se interessaram por uma foto e a compraram com o objetivo de utilizar a imagem na capa de uma revista empresarial. “Isto me deixou motivada. Pude ver que poderia realizar excelentes trabalhos” afirma a fotógrafa.

Flicker é um site para hospedagem de ima-gens e ilustrações também conhecido pela geração de mídia social.Conheça um pouco mais das produções de Manuela visitando o link http://www.flickr.com/photos/manuelafischer/

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Perfil

Fotos Daniel Zimm

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Primeira foto de Manuela que virou capa de revista

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“O Tabajara Tênis Clube tem ótima localização, qualidade nos am-bientes, conforto e segurança. Um local, onde encon-tro amigos, beleza e diversão”.

Manuela Fischer

No blog reflexões Narrativas (www.manuelafischer.com.br), Manuela fala um pouco sobre tudo: vida, maternidade, fil-mes, textos, livros, esportes, psico-logia, fotografia e gastronomia. Um mix de tudo que ela gosta.

Acompanhamento, acolhimento e confiança são ações que Manuela percebe tanto na psicologia quanto na fotografia. Os conflitos de cada paciente, sejam crianças, adoles-centes, adultos, famílias ou casais, levam a psicóloga, em conjunto com os pacientes, a entender os problemas, desvendar possibilidades, buscar mudanças. A fotografia faz com que Manuela capte e eternize momentos e emoções. “Na terapia, o paciente precisa reconstruir cenas para que possamos, juntos, compreender campos obscuros. Durante as fotos, construímos, com a captação de cenas, imagens únicas”, compara.

Manuela e Guilherme são casados há nove anos. São pais de bernardo, seis anos, e Vinícius, cinco anos. Para ela, a família é o grande amor à vida. O marido e os filhos sempre são prioridade.

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estação Mundo

Com influência cultural de africanos e franceses, Nova Orleans atrai visitantes do mundo inteiro

Nova Orleans, na Louisiana, Sul dos Esta-dos Unidos, ganhou destaque nas manche-tes de jornais em 2005 com a passagem devastadora do Furacão Catrina. Mas ela é, desde antes disso, a terra do jazz e de Louis Armstrong, de passeios de barco ao longo do rio Mississipi, de muitas lem-branças da história americana e de uma influência francesa presente até hoje nas tradições e na culinária cajun, que tem também elementos africanos. recuperada dos estragos, a cidade continua recebendo os visitantes de braços abertos

O Estado da Louisiana foi disputado entre ingleses e franceses durante um bom tem-po e, além disso, houve muita “imigração

forçada” (escravidão) de africanos, que fo-ram trabalhar nos latifúndios de algodão. A mistura disso tudo resultou no que é hoje Nova Orleans: uma cidade de arquitetu-ra rica, principalmente no bairro Francês (French Quarter), muita música, dezenas de casas de jazz, boa comida e carnaval.

A tradição francesa do Mardi Gras (Terça--Feira Gorda), que corresponde ao Car-naval brasileiro, foi incorporada à cultura local. Todos os anos há um animadíssimo carnaval de rua, com blocos e muita gen-te fantasiada. O bairro Francês tem, além disso, as mais belas construções da época colonial, casas com varandas e balcões de ferro forjado. A herança francesa está tam-

bém nos nomes das ruas. Isso sem falar nas bandeiras francesas em todo canto e cartazes com os dizeres: “Soyez à la mode: parlez français!” (Siga a moda: fale fran-cês!).

A cidade, que tem a maior movimenta-ção portuária dos Estados Unidos, devido à localização próxima ao Golfo do México e ao rio Mississipi, também é conhecida pela simpatia do povo. receber visitantes e mostrar a face multicultural, que mistu-ra costumes africamos, franceses e muito jazz, não é problema para os habitantes. Aliás, em francês, o lema não-oficial da cidade é ‘Laissez les bons temps rouler’ (Deixe os bons tempos rolarem).

O Rio Mississipi corta a cidade de Nova Orleans

Terra da diversidade

Fotos Divulgação

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Como o carnaval brasileiro, o Mardi Gras de Nova Orleans tem origens religiosas. Hoje, ela está aberta para todos que quiserem brincar. Mas, diferente daqui, a música que em-bala a terça-feira gorda por lá é o jazz.

No Século 19, participantes do Mar-di Gras começaram a jogar colares de contas de plástico aos foliões e saudá-los. Mas, na década de 1970, a tradição mudou quando universi-tárias animadas pela bebida passa-ram a mostrar os seios para con-quistar os colares. Até hoje, essa é uma prática comum na festa de rua que ocorre na bourbon Street.

O Mardi Gras também tem desfiles de carros alegóricos e, como no bra-sil, é comum que famosos partici-pem da festa. Durante cinco horas, os destaques jogam contas de plás-tico para os foliões.

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o nardi gras reúne muita gente animada na Bourbon Street

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etA bourbon Street é a mais famosa rua Nova Orleans. Nela, os dias da semana são dificilmente distinguíveis de finais de semana. O coração do bourbon Street tem apenas sete quarteirões, situados no meio do bairro Francês. É uma coleção de bares, lojas de sou-venirs, mais bares, casas noturnas, restaurantes, clubes de jazz, hotéis e outros bares.

Não há couvert em qualquer um deles e, muitas vezes, as pessoas circulam livremente de um para o outro com a bebida em copos plásticos. Em dias agradáveis, todas as mesas no pátio do Pat O’brien’s Garden estão tomadas.

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Nova Orleans é a Capital Mundial do Festival. São dezenas: de arte, culiná-ria, literatura, cinema, teatro e música. O site oficial da cidade garante que em nenhum outro lugar do Planeta existe maior seleção e maior diversidade de eventos especiais que em Nova Orleans. Às vezes, ocorrem no mesmo período. É o caso do Vieux To Do, na segunda se-

mana de junho, que combina o Festival Crioulo do Tomate, Festival de Música Cajun Zydeco e Festival do Marisco.

Pântanos

Depois de conhecer o lado musical e fes-tivo de Nova Orleans, uma ótima pedida é passear pelos pântanos, famosos por

servirem de cenário para vários filmes. Empresas de turismo, geralmente, ofe-recem duas formas de conhecer os pân-tanos: pelo barco de passeios coberto em locais tradicionais, ou com airboats (barcos impulsionados por hélices que mais parecem grandes ventiladores). É possível, por exemplo, ver os crocodilos, que chegam perto dos barcos.

Jazz embala as noites na Bourbon

A culinária da Louisiana é rica e diversificada, mas o representante mais tradicio-nal é o gumbo. É um guisado ou uma sopa grossa, geralmente com vários tipos de carne ou mariscos, que se come com arroz branco.

A forma mais comum de engrossar o gumbo é começar por criar um roux (a base do molho béchamel), feito de farinha de trigo tostada em gordura. Depois, são adicio-nados vegetais cortados (cebola, aipo e pimentão, por exemplo) e, finalmente, as carnes, mariscos e embutidos (salsicha andouille ou kielbasa, ambas semelhantes ao chouriço português). Em vez do roux, alguns gumbos são engrossados com quia-bo. Uma terceira forma de engrossar o molho é com pó de sassafrás (pó de filê).

Geralmente não se utiliza quiabo e sassafrás no mesmo prato, mas, qualquer um dos dois pode ser utilizado em adição a um roux. Na maior parte dos gumbos mo-dernos, o pó de sassafrás é servido à parte, para que cada um ponha a quantidade que desejar.

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7 NOVAS OPÇÕES DE STUDIO.Tamanhos diferentes para combinar com o seu estilo.

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Über PartyNo dia 6 de maio foi realizada Über Party, uma fes-ta em que a música eletrônica ditou o ritmo da noite. O Die Kneipe recebeu cerca de 150 pessoas, entre sócios e convidados, a partir das 22h. O som ficou por conta dos Djs Gilliard Testoni, Neo Stein e amigos.

Festas

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Fotos Edemir Garcia

01 Caroline e Arthur Schweder com Maria Eugênia e Frederico rauh

02 Daniel Stein no comando do som

03 Alberto Stein e Aliciana com Gilberto batschauer e Irina

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06 jacqueline raymundi e Sônia Dreher

07 Arno bernardes Neto e julia Dreher com Mari Mohr e Gustavo Muller

08 Eduardo bertoldi e Nanci

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09 Guido Haas e Inaia com Adriana e Luciano Praun

10 Caroline e Carlos Hering Filho

11 Guilherme boos e Manuela

12 jorge ritzmann e Aline com Alfredo e Luciana Fantoni

13 Marina Sganzerla, bruna Hermann, Maria de Franscheschi e Carolina Stein

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Fotos Edemir Garcia

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POrTaS aBerTaS

Estão com força total os preparativos para a 23ª Noite de Gala Catarinense, que será realizada em 16 de junho, no Tabajara Tênis Clube. A realização é da VH Eventos, que há 23 anos homenageia personalidades de todo o País em um dos eventos sociais mais tradicionais de Santa Catarina.

O noite bleck tie mais aguardada do ano terá música de Lino & Orquestra, muita gente elegante e sorteio de diárias para hotéis em Punta del Este, no Uruguai, e La Fortuna, na Costa rica. Mais um evento com a qualidade VH Eventos que deve para ficar marcado na sociedade catarinense.

Noite de Gala Catarinense

já foram iniciadas as aulas de ginástica (aeroginástica) no Tabajara Tênis Clube. A professora rubia Maria ranguetti é a responsável pela nova op-ção de atividade física no clube, com aulas segundas e quartas-feiras, das 19h15min às 20h30min.

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Portas abertas

Jiu-Jitsu no TabajaraO Projeto S21 conta, agora, com uma novidade: aulas de jiu-jitsu. Os encontros acontecem nas terças e quintas-feiras, na sala de ginástica do Gym Studio. “O jiu-jítsu ajuda na disciplina e na coordenação motora, formando o ser humano como um todo”, afirma o professor Paulo Packer. As aulas são gratuitas para participantes do Projeto S21.

Confraternização dos boleiros

Dia 21 de abril, em uma pizzaria em blumenau, os boleiros do Tabajara Tênis Clube comemora-ram o sucesso do 6º Aberto de Tênis de Santa Catarina. O trabalho dos meninos é fundamental para o desenrolar das partidas de tênis e o desempenho vem sendo seguidamente elogiado pela organização do evento.

Páscoa do Projeto S21

O Coelhinho da Páscoa con-tou com uma ajuda especial neste ano: a dos participan-tes do Projeto S21. Durante as aulas de criatividade, as crianças confeccionaram objetos com caixas de leite, utilizando a técnica de de-coupage, bem como a pin-tura de casquinhas colori-das. Na semana da Páscoa, houve a presença de filhotes de coelhos, brincadeiras te-máticas, caça ao tesouro e confecção de ninhos. Grande foi a surpresa das crianças ao verem que os ninhos es-tavam cheios de guloseimas. Diversão garantida!

Divulgação

- o Die Kneipe é um noderno e requintado bar propício para happy hour, descontrair ou fazer comemorações. Acomoda confortavelmente 140 pessoas sentadas e, em pé, estilo coquetel, até 300 pessoas?- ambiente é climatizado, com estrutura de som e iluminação, TV e data show?- possui estrutura para banda ou Dj para o associado fazer a festa a seu estilo?- o bar está aberto de segunda-feira a sábado?- podem ser feitas reservas fechadas para o associado todos os dias?- o espaço é diferenciado e onde acontecem muitas festas do Clube?- não há cobrança de taxas?- as reservas são feitas na secretaria, com Sabrina, pelo telefone 3221-2614, ou e-mail [email protected]?

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16 de abril

Thalita Cabral de Mello e Sandro bonat de Mello, fi-lhos de raquel e Luiz Carlos Cabral e de Suzete bonat de Mello e Luiz Carlos Fonseca de Mello.

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Os times formados para disputar a 1ª Etapa do Campeonato da Copa TTC de Futebol come-çaram as disputas em 6 de abril. No total são seis equipes formadas por sócios do clube. A bola rola todas as se-gundas-feiras, sempre a partir das 19h, com três jogos por rodada. O final da primeira etapa está previsto para maio, mas podem ocorrer atrasos, caso o tempo não colabore.

Bola em campo

esportes

Jogos da Copa TTC de futebol são realizados segundas-feiras à noite

Fotos Daniel Zimm

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Edemir Garcia bruno bonetCélio Voelz Celso GarciaElinton MarçalFabio WeschenfelderGustavo Simãojoão Marcelo TellesMauro A. CarvalhoPedro Cunharaul Pistorello

julimar MichelsAniceto Luiz Mund

Edson brunsfeld jr. Eduardo Cunha Felipe Ziehlsdorff Guilherme Hahn Marciano da Costa Orlando Maragno rafael roncaglio Samir Hacklaender Sandro Faggiani

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esportes

jaime Leite Alberto SteinChristian rochaFabio VoelzFernando FerrazGustavo CostaHelio SteinerMarco GarbelottoNicholas AxtPaulo Albuquerquerafael ChaiseSandro Simão

Develon rocha André Sá

Arno buerger NetoCarlos Ivan beduschiEmanuel dos Santos

Giuliano Fumagallijohn ruedigerjorge Testoni

Marcello r. PereiraNiclas Mund

renato Ernani Silvarinaldo Pinto

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Alexandre Magno Alexandre OdebrechtClayton r. batistaEnio NardelliGilberto SilvaGustavo FerreiraLuis Felipe de SouzaMatheus M. SensMauro PozzebonNelson ZiehlsdorffPaulo Maragnoronaldo Viotti

Thiago Hahn Alexandre Fiedler

bruno CunhaEdson budal

Giancarlo TomelinLeandro ramos

Luiz WernerMarcelo Georg

Marcelo N. r. PereiraPaulo Telles

Valmor borba

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Fotos Daniel Zimm

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Doce e muito leve, a estação fria vem acompanhada de muita delicadeza. Na coleção Sandra e Talita e Quiz, topinhos, rendas e flores realçam qualquer look

e dão um ar muito delicado à produção. Nos detalhes ou nas estampas, muito romantismo para desfilar por aí.

Informações no www.sandraetalita.com.br

Nesse Inverno, a Naturezza vem com uma grande novidade para incrementar os looks femininos: a primeira coleção de bolsas da marca. Com as cores e formas que são tendência da estação, os modelos são ideais para o dia a dia. As bolsas estão disponíveis em diversas opções de cores, para agradar a todos os gostos.

nformações no www.naturezza.com.br

A nova Coolpix S9100 da Nikon promete surpreender os apaixonados por fotogra-fias com uma capacidade de zoom quase inconcebível para um modelo tão com-pacto e leve. A objetiva é de 18x proporcionando alcance de 25mm e 450mm.Além do sensor de imagem CMOS que permite fotografias nítidas mesmo com iluminação reduzida ou de muito brilho, a potencialidade da máquina garante ainda gravação de filmes em full HD. São 1080p com som estéreo.

Mais informações nas lojas especializadas

Compacta e PODEROSA

Bolsas para O INVERNO O Inverno está chegando. E com ele chega ao mercado o lançamento da UpMan: A long john. Uma versão atual da antiga e ceroula tem o formato de cueca boxer com pernas. Excelente para aquecer o corpo nos próximos meses. Há modelos em algodão peletizado, fibra de bambu, micro soft e fio tinto. A UpMan é das poucas marcas que trabalha com algodão egípcio e oferece também, modelos slip, sem costura e com bojo ergonômico.

Mais informações no site da marca

SEM FRESCURAS

ROMANTISMO nos pés

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PremiadosNO TOPO

Atenta às tendências da moda, a Carterpillar tem na linha Street, mo-delos de calçados masculinos que envolvem o mix de toda a qualidade

da marca com design arrojado para o cotidiano. A camurça é um dos elementos que volta a ser utilizado no inverno 2011, que nestes modelos se mistura com lona e borra-cha. Para maior conforto a palmilha é em EVA.

Mais informações nas lojas especializadas

A nokia lançou no inicio do mês de abril, os aparelhos móveis: modelo smar-thphone, com o sistema operacional Symbian Anna, o sistema possui novos íco-nes e um navegador mais rápido para acessar a Internet. Os modelos são os: E6 e o X7, ambos possuem maior autonomia de bateria, melhor opção de digitação de textos e uma atualização software de mapas, com mecanismos de sugestões e buscas de rotas, o E6 possui GPS, bluetooh 3,0, Wi-Fi e câmera MP. já o X7 tem um perfil de entretenimento com a tela de quatro polegadas, que pode ser bastante útil para os games.

Mais informações nas lojas que vendem a marca

A MSI Computer, lança no mercado brasileiro o Wind Top AE2420 3D, primeiro “All In One PC” com tela 3D. O desktop tudo em um conta com recursos que combinam resolução Full HD (1080p), em tela de LED e a reprodução das imagens com frequência de 120 Hz para simular imagens reais em três dimensões. O modelo destaca-se pela tela multito-que e pelas novas portas USb 3.0, que suportam taxas de transferência com velocidade de até 5 Gbps. Essa velocidade é dez vezes maior que a presente na tecnologia USb 2.0.

Mais informações nas lojas especializadas

Alguns dos melhores vinhos podem ser encontrados no brasil e estão cada vez mais acessíveis. Um dos grandes produtores da Europa, o português Anselmo Mendes, acaba de ser eleito o “produtor do ano de 2010” pela revista de vinhos. O prêmio representa uma espécie de Oscar do vinho. Além disso, o produtor recebeu o Prêmio Excelência para os vinhos que produz. Tais vinhos são trazidos ao brasil com exclusividade Decanter. Não são apenas os europeus que fazem sucesso por aqui. Dos 100 melhores vinhos argentinos considerados pelo critico americano Stephen Tanzer, editor da exigente publicação Wine Cellar. 15 desses vinhos podem ser encontrados na Decanter, alguns exemplos são: Luigi bosca, Viña Alicia, Colomé e riglos.

Informações: www.decanter.com.br

Estilo URBANO

mais SMARTHPHONES

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Trattoria Di MantovaA ITÁLIA PRESENTE EM CADA PRATO.

Alameda Rio Branco, 833Fone: (47) 3041-8383

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Tradicional cozinha italiana commassas, carnes e frutos do mar.

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