Tipologia Bíblica (SEMITEC Mód VII).pdf

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  • Mdulo VII

    Tipologia Bblica

  • Seminrio de Teologia e Cultura - SEMITEC

    Filosofia Teolgica: S til o conhecimento que nos torna melhores Filosofia Cultural: O que fao sozinho, fao melhor quando fao junto.

    Apostila de: Tipologia Bblica Autoria/Adpatao: Ismael dos Santos Primeira edio: 2011 CITAO DE MARCAS NOTRIAS Vrias marcas registradas so citadas no contedo desta Apostila. Mais do que simplesmente

    listar esses nomes e informar quem possui seus direitos de explorao ou ainda imprimir

    logotipos, o autor declara estar utilizando tais nomes apenas para fins editoriais acadmicos.

    Declara ainda, que sua utilizao tem como objetivo, exclusivamente na aplicao didtica,

    beneficiando e divulgando a marca do detentor, sem a inteno de infringir as regras bsicas

    de autenticidade de sua utilizao e direitos autorais.

    E por fim, declara estar utilizando parte de alguns circuitos eletrnicos, os quais foram

    analisados em pesquisas de laboratrio e de literaturas j editadas, que se encontram expostas

    ao comrcio livre editorial.

    Todos os direitos desta edio reservados

    SEMITEC SEMINRIO DE TEOLOGIA E CULTURA

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    Copyright 2011, SEMITEC Seminrio de Teologia e Cultura

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    Apresentao

    o estudo das figuras e smbolos da Bblia, com os quais Deus procura mostrar,

    por meio de coisas terrestres as coisas espirituais. Visto a incapacidade da mente

    humana de compreender as coisas divinas, nos mesmos termos encontramos no

    Antigo Testamento Deus falando das glrias celestiais atravs de coisas terrestres, ou

    sejam, TIPOS, ou o que revelam o ANTI-TIPO.

    Sobre o Autor

    O professor Ismael dos Santos graduado no Seminrio Batista Central-2008,

    Acadmico do mestrado em teologia na Faculdade Charisma, e formado em

    Missiologia pela Escola Heris da F de Porto Alegre-2006, Especializado em

    Evangelismo pela Faculdade Charisma-2009 Acadmico de Psicologia Educacional na

    Escola Superior Aberta do Brasil, Ps graduando em Psicanlise pela Faculdade de

    Teologia e Filosofia Fides Reformata. Possui experincia na coordenao de cursos de

    Graduao em Teologia. Atua como presidente e professor titular do Sminaire de

    Thlogie et Culture em Genebra na Sua. Foi fundador do Theologisches Institut

    Antioquia Schweiz na sua-alem. Tem experincia na area de Aconselhamento

    Pastoral Evangelismo e Misses. J pblicou diversos trabalhos com os seguintes

    temas: O que foi que deu de errado com a famlia?; O aprendizado da criana e do

    adolescente; Interao humana no aprendizado da criana.

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    Disciplinas:

    Introduo ao Hebraico

    Pentateuco

    Teologia Sistemtica I e II

    Tipologia Bblica

    Introduo ao Grego I e II

    Epstolas (paulinas e gerais)

    Lar Cristo (noes de psicanlise crist)

    Administrao Eclesistica e Intr. a Legislao Sua

    Geografia Bblica

    Histria Eclesistica I e II

    Atos dos Apstolos

    Evangelhos

    Hermenutica

    Homiltica

    Evangelismo

    Louvor e Adorao (Intr. a dana, msica e teatro)

    Portugus e Francs

    Livros Histricos e Livros Poticos

    Introduo a Filosofia

    Missiologia (nfase em Antropologia)

    Profetas Maiores e Menores

    Introduo a Literatura

    Origens Bblicas

    Professores:

    Airton OLIVEIRA Professor de Hebraico, Pentateuco

    e Antigo Testamento

    Cidlia VENTURA Licenciada em Grego e Latim

    Delvacyr COSTA Epstolas (paulinas e gerais) e

    Novo Testamento

    Gisela M. K. MATOS Dana

    Gleynice GONALVES Administrao Eclesistica

    Ismael DOS SANTOS Histria Eclesistica I e II,

    Atos dos Apstolos, Evangelhos, Hermenutica,

    Homiltica e Teologia Bblica da Adorao

    Luciana de ASSIS - Dana

    Mauro SIENA Membro do Conselho Teolgico,

    Geografia Bblica, livros Histricos, livros Poticos e

    Antigo Testamento

    Natanael MATTOS Missiologia e Antropologia

    Pmela VIEIRA Evangelismo e Escola Dominical

    Romer dos SANTOS - Missiologia

    Andr MARINHO Msica

    Wagner PEIXOTO Administrao Eclesistica

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    INTRODUO

    O Que Tipologia Bblica?

    Muitos pregadores tem se utilizado da tipologia bblica nos cultos, para falar de Jesus

    Cristo, da Igreja e outras questes. O problema que as pregaes acabam sendo

    incompreendidas por grande parte dos ouvintes, pois os tipos e os anttipos bblicos so

    normalmente, ensinados em curso de teologia, e no na igreja. Tambm desses

    pregadores, so poucos que se utilizam corretamente da tipologia, por causa de um

    conhecimento errneo.

    O Dr. Richard M. Davidson, em seu artigo The Nature[and Identity] of Biblical

    Tipology Crucial Issues, afirma que muitos autores que lidam com a tipologia acabam

    propondo sua prpria lista de tipos bblicos e suas prprias concluses a respeito

    dos smbolos e tipos. Concluses que saram meramente de fundamentos especulativos

    e de suas imaginaes. Esse conhecimento errneo, dos pregadores, os levam a

    considerar a tipologia como uma mera analogia. Entram nos fundamentos especulativos

    que, como os autores falados pelo Dr. Richard, acabam os afastando assim da base

    bblica, apresentada na Viso Tradicional, e entram em uma Viso da Neo-Tipologia.

    Para entender o assunto temos que pegar a base bblica da mesma, e para isso

    duas palavras se destaca a palavra tipo (gr. Tupoi e a anttipo (gr. Antitupa

    . A primeira, que da a base desse estudo e muito falada nas pregaes, de

    um modo simples a representao de algo ou alguma coisa, sendo que o objeto

    representado o anttipo, e o que o representa, o tipo. Paulo, em Colossenses 2.17,

    fala que os princpios do antigo testamento, como o comer, o beber, as festas e o

    sbado, so sombras das coisas futuras, ou seja, representaes de coisas que ainda

    viro, mostrando com isso que a sobra o tipo e as coisas futuras o anttipo.

    importante se destacar que nem toda representao um tipo, mas todo tipo bblico

    vem de uma representao.

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    I- DEFINIES

    A. A Tipologia o estudo de figuras e smbolos bblicos, especialmente de cerimnias

    e ordenanas do Velho Testamento, que prefiguram a Dispensao da graa e as coisas

    celestes.

    B. Um Tipo uma semelhana divinamente ordenada, pelo qual pessoas, objetos e

    eventos celestiais so demonstrados pelo terrestre. Porm, para que uma coisa constitua

    tipo de outra, a primeira no s deve ter semelhana segunda, mas, na sua instituio

    original, deve ter sido determinado que tivesse esta semelhana. (Marsh).

    C. Um Antitipo aquela coisa celestial ou realidade prefigurada pelo tipo.

    I Pd. 3.21 Dilvio comparado ao batismo.

    Hb. 9.24 Tabernculo terrestre e comparado ao celeste.

    II TIPOS

    A. Trs coisas envolvidas num tipo:

    1 Uma coisa ou objeto material que representa uma coisa de ordem elevada.

    2 Esta coisa de ordem elevada representa a que passamos chamar de anttipo ou

    (realidade).

    3 A obra do tipo expressa-se pelo representar ou prefigurar.

    B. Declaraes bblicas quanto natureza dum tipo:

    1 Sombra Cl 2.16.17

    2 Modelo Hb 8.4,5

    3 Sinal Mt 12.39

    4 Parbola, alegoria Hb 9.9

    5 Tipo Rm 5.14

    6 Letra II Co 3.6

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    C . Provas bblicas de um tipo:

    1 Por declarao explicita Rm 5.14

    2 Por trocar os nomes do tipo e anttipo; comp. Ado (primeiro e segundo). I Co

    15.45.

    Pscoa (Cordeiro-Cristo) Ex 12.3; I Co 5.7

    D . Espcie de Tipo:

    1 Pessoais:

    a Antes da Lei - Ado Enoque, Melquisedeque Rm 5.14-19

    b Sob a Lei Davi, Moiss (profeta, mediador)

    2 Coisas ou objetos materiais:

    a Coluna de nuvem e fogo

    b Man Ex 16.15; I Co 10.3

    c A serpente de metal Nm 21.9; Jo 3.14; II Co 5.21

    3 Atos e Acontecimentos

    a A libertao do Egito

    b a marcha pelo deserto

    4 Tipos perptuos

    a Circunciso Tipo da verdadeira circunciso do corao. Cl 2.11

    b Sacrifcios Tipos de Cristo o perfeito e eterno sacrifcio. Hb 9.26

    c Purificaes, Abluses

    Tipos da Purificao Hb 10.22

    III ANTITIPOS

    A . Declaraes bblicas quanto a natureza dos Anttipos:

    1- Corpo Cl 2.17

    2 - Mesma imagem Hb 10.1

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    3 - Coisas Celestiais - Hb 9.23

    4 - O verdadeiro - Hb 9.24

    5 - O Esprito II Co 3.6

    IV VALOR DOS TIPOS

    Agostinho disse: O novo Testamento acha-se no Velho Testamento";

    O Velho Testamento pelo Novo Testamento explicado.

    A . Toda Escritura tem valor II Tm 3.16

    B . Serve para ensinar I Co 10.11

    C . A Igreja prefigurada Gn 2.24 (Eva), Ef 5.22-32

    D . Fortalece convico na Inspirao das Escrituras.

    E . Fortalece convico nas profecias.

    F . Barreira contra heresias.

    G . Faz parte em todo o conselho de Deus At 20.27

    H . Faz parte naquela boa parte que Maria escolheu Lc 10.42

    I . Fortalece a santidade I Co 1.6-13

    V RAZES PARA ESTUDAR OS TIPOS

    A . Deus deu valor

    O Esprito Santo desenhou os tipos. Compare: o Tabernculo, o vu tipo de Cristo. o

    Esprito Santo significando com isto que o caminho do Santo lugar no se tem manifestado,

    enquanto subsiste o primeiro Tabernculo Hb 9.8: Compare 6.19-20.

    A Transfigurao de Cristo. O assunto foi Calvrio.

    A crucificao. As pernas no foram quebradas, assim cumprindo o tipo da Pscoa.

    Ex 12.5

    B . Jesus falou dos tipos

    Aos dois discpulos Lc 24.13-34

    No Apocalipse Jesus visto como Anttipo. O cordeiro e o Leo. Cap 5

    C . Falam de Jesus

    O Tabernculo, as Festas, o Templo, as Ofertas, Vestimentas dos Sacerdotes, etc.

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    D . Os escritores do Novo Testamento referem-se a eles

    So Escrituras. I Co 15.4. Compare Lv 23 ( a oferta movida), Cristo as primcias.

    E . S pelos tipos se entendem certos trechos do Novo Testamento

    Hebreus Sombras, sangue, o tabernculo, sacrifcios, festas.

    Atos 3 Discurso de Pedro. Restaurao de todas as coisas Vs. 21.23 com Lev 25

    (o jubileu) Lv 27.24.

    Joo 1.29 cordeiro

    1.14 Tabernculo (literalmente traduzindo a palavra grega esqunesen).

    Cap 2 ao templo

    Cap 3 a serpente de metal

    Cap 4 o poo de Jac

    Cap 6 o man

    Cap 7 a rocha

    Cap 8,9 a luz do mundo

    Cap 10 o bom pastor

    Cap 12 o gro de trigo (primcias)

    Cap 13 o lavatrio

    Cap 15 a verdadeira videira. Compare a videira que saiu do Egito.

    O EVANGELHO DE JOO comparado ao TABERNCULO

    Caps. 1-12 o ptio do Tabernculo. ltimas palavras aos de fora, no fim do cap. 12.

    Primeiras coisas encontradas so o altar e o cordeiro (1.29)

    Cap. 13 preparando os discpulos para servio no Tabernculo. Uso do lavatrio.

    Caps. 14-16 Com eles no Tabernculo. O esprito Santo. Orao, o incenso sobre o

    altar de ouro.

    Cap. 17 Jesus, sumo Sacerdote, a ss, no Santo do Santos.

    F . Tipos revelados no Novo Testamento e Velho Testamento revelado pelo Novo

    Testamento.

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    G . O Anttipo contra o modernismo

    Ver o que Deus revelou.

    O TABERNCULO

    I TTULOS DESCRITIVOS

    A . Santurio

    Ex 25.8. Chama a ateno ao carter deste como lugar santo. O palcio do Grande

    Rei.

    B . Tabernculo

    Ex 25.9. Latim tenda. Heb. um lugar de habitao ou morada Com. Jo 1.14 e 1.1

    C . Tenda

    Ex 40.20; 39.33-43.

    D . Tenda da Revelao

    Nm 18.4. Centro de culto.

    E . Tenda do Testemunho

    Nm 9.15. Refere-se arca onde estava a lei, o testemunho.

    Ex 25.15. Santidade, culpa do homem e eficincia da expirao.

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    F . Casa de Deus

    Jz 18.31. Foi chamado assim na terra de Cana.

    G . Templo do Senhor ou Jeov

    I Sm 3.3. O tabernculo nessa ocasio talvez j fosse maior.

    H . Santurio Terrestre ou Material

    Hb 9.1 Pertencia a Dispensao das cerimnias. Um tipo de Jesus:

    1 Lugar de encontro. II Co 5.18. Em Cristo, Deus e o homem se encontram.

    2 Uma morada. Cl 2.9. A humanidade de Jesus a residncia da divindade.

    3 Lugar de revelao. J 1.18. Deus revelou seu carter em Jesus.

    II. A MORADA DE DEUS COM O HOMEM

    Que Deus deseja morar com o seu povo se v pelo fato de que no Jardim do e

    den, depois de interrompida a comunho com o homem por causa do pecado. Ele

    imediatamente comeou a revelar um plano que visasse a sua restaurao. Esta revelao

    aumenta em beleza, glria e intimidade desde Gnesis ao Apocalipse. Comp. Is 57.15 e

    66.1,2. Deus habita com um povo santo, redimindo da escravido Satans, o mundo,

    com um povo protegido pelo sangue.

    Na palavra temos diversas manifestaes da presena divina:

    1 3 anjos a Abrao (Gn 18,1-8)

    2 No tabernculo

    3 No templo de Salomo, tipo daquela presena permanente, embora que ele

    mesmo desaparecesse.

    4 Em Jesus Cristo , Filho de Deus, Emanuel.

    5 No Esprito Santo.

    6 No Templo Milenal

    7 No cu, a morada eterna (Eis o tabernculo de Deus est com os homens, Ap

    21.3 Assim ficaremos sempre com o Senhor. I Ts 4.17)

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    A . TIPO DE JESUS

    Far-me-o um santurio para que e habite no meio deles. Seguindo em tudo o que

    eu te mostrar, o modelo do tabernculo, e o modelo de todos os seus mveis, assim

    mesmo o fars.

    Ex 25.8,9. Nesta passagem vemos:

    1 A graa Deus consentir em que se faa um tabernculo

    2 A ordem Tudo deveria ser feito segundo o plano por Deus estabelecido.

    Ado fora a primeira morada de Deus na terra. Veio a falha. O descanso de Deus

    ficou interrompido. O plano de Deus imutvel, por conseguinte mandou Seu filho, o

    segundo Ado.

    A graa e a ordem aqui reveladas mostram Jesus. O Tabernculo e tipo de Jesus.

    Aquele que era Deus (Jo 1.1) se fez carne (Jo 1.14) por sua prpria vontade. Ele habitou

    entre os compare: Hb 2.14. Ele ... participou (do grego, epilambano, literalmente,

    lanar mo de.

    Reflexivo, indicando ao da sua vontade. Assumiu, destas coisas. Compare vers.

    16, a semente e Abrao. Tomou sobre si a natureza humana, mas permanecia o Filho de

    Deus, igual a Deus em substncia. Testemunhos deste fato:

    1- Apstolo Joo Jo 1.14

    2- Joo Batista - Jo 1.34

    3- Natanael Jo 1.49

    4- Paulo Cl 1.19

    A plenitude de Deus morava em Jesus. (majestade, poder, personalidade)

    Compare Jo 14.9; 3.34; 1.18; I Tm 3.16; Hb 1.3; I T 2.13; Rm 9.5; I Jo 5.20. Assim, em

    Cristo, o descanso de Deus restaurado. Hb 8.1. Descanso da redeno. Cristo o

    verdadeiro Tabernculo.

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    III . A NUVEM Ex 40.33,34,38

    A nuvem cobria o Tabernculo e quando se mudou, Israel mudou-se com ela.

    A . O guia do povo Ex 13.20-22

    Qual pastor de Israel. Israel primeiramente recebeu a REDENO na noite da

    Pscoa. Depois recebeu a DIREO, Ex 12.12,13,41,42. Compare I Pe 1.18,19; Gl

    1.4; I Pe 3.18; Cl 1.12,13.

    Tal qual Israel depois de sua libertao do Egito, a Igreja tambm um povo

    peregrino que precisa da direo do Esprito Santo.

    Deus dirige o crente:

    1 Pela palavra Sl 119.105

    2 Pelo Esprito Jo 16.13-15

    3 Por seus olhos Sl 32.8 Compare Sl 139

    B . O smbolo do Esprito Santo

    Prometido por Jesus. Jo 14.16-18; Mt 28.20. Veio no dia de Pentecoste. At 2.3.

    Lnguas de fogo!

    Como na criao o Pai manifestou o filho (Hb 1.2), e como na terra o Filho manifestou

    o Pai, assim durante esta Dispensao, o Esprito Santo manifesta o Filho. Jo 16:13-15.

    Depois de receber a salvao pelo sangue de Cristo, o privilgio do crente receber a

    plenitude do Esprito Santo. At 2:38. E o Esprito Santo separa o crente do descrente (I Co

    6:19); Comp. Ex 14:19,20; I Co 2:14), como fez a nuvem entre Israel e os egpcios. I Co

    10:1.

    C . O Escudo do Povo

    Operava contra o poder de fara. Ex 14:19,20; Comp. A promessa a Abrao nesse

    sentido. Gn 15:1, Paulo exortou a igreja a revestir-se do ESCUDO da f. Ef 6:16; Prov

    18:10. O nosso Senhor uma torre segura. Graas a Deus.

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    D . Sombra para o povo.

    um tipo de Jesus que nos protege dos fortes raios do sol de perseguies e

    tentaes.

    E . O vingador

    Ex 14:24-28; 15:1; como Romanos 16:20

    F . A luz do povo

    Ex 13:20,21; Sl 119:105.

    Tipo de Cristo a luz da igreja. O mundo est nas trevas. Rm 13:12. Apesar da luz da

    natureza ou razo humana, de que tanto se orgulha o homem. II Co 4:6; I J 1:6,7.

    G . O Orculo Divino

    Israel no se mudava enquanto a nuvem no mudasse. Nm 9:17-23. Comp. Ex 29:43-

    46. Assim a Igreja precisa reconhecer a absoluta autoridade do Esprito Santo. Zc 4:6.

    Conforme a ordem de Jesus que esperassem a promessa feita pelo Pai. Atos 1:4.

    H . Aparncias da nuvem

    1 Ao Mar Vermelho

    2 No Tabernculo

    3 No Templo de Salomo. II Cr 7:1-3; Sl 99:7

    4 Em Jesus, no monte da Transfigurao. Ic 9:34

    5 Na ascenso de Jesus pela ltima vez. At 1:9

    6 Futuramente. Is 4:5,6 No milnio, Is 40:5; 60:1.

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    IV AS CORTINAS DO TRIO

    A descrio do Tabernculo no livro de xodo inicia-se com a arca no Santo dos

    Santos, terminando com o altar de sacrifcios. A fim de esclarecer o assunto, comearemos

    o nosso estudo pelo lado exterior e terminando com a arca.

    O trio era um espao retangular ao redor do Tabernculo, mais ou menos de 50

    metros por 25m. Era fechado por cortinas feitas de linho retorcido, suspensas sobre 60

    colunas,

    20 em cada lado e 10 nas extremidades. As 4 colunas ao lado oriental formavam a

    estrela.

    Estas 4 colunas falam da universalidade (quatro direes) do Evangelho e a entrada

    plena para o povo de Deus.

    A . As Cortinas. Tipos da Justia Prtica

    1 No homem. Tipo da justia que Deus exigiu do homem e que o homem no

    conseguiu alcanar e que o exclui da presena de Deus Apocalipse 19:7-9.

    2 De Deus. Tipo da justia que fez Deus excluir o homem de sua presena.

    A . Cristo o Mediador entre Deus e os homens. I Tm 2:5; Hb 8:6; 12:24; II Co 5:20.

    As cortinas eram feitas de linho, uma fibra vegetal de origem terrena. Isto representa Jesus

    na sua humanidade.

    B . Por meio de Jesus Cristo o homem pode receber esta justia exigida, pois Ele se

    tornou da parte de Deus sabedoria, JUSTIA, e santificao e redeno. I Co 1:30.

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    E, aquele que no conheceu o pecado, o fez pecado por ns, para que ns nos

    tornssemos justia de Deus nele. II corntios 5:21.

    C. A justia de Deus exigiu sacrifcio de sangue. Jesus pagou este preo por dar a

    sua vida! fostes resgatados.... pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem

    defeito e imaculado. I Pd 1:18,19. Mas agora em Cristo Jesus vs que antes estveis

    longe vos aproximastes pelo sangue de Cristo. Ef 2:13.

    B. As vergas e ganchos das colunas. Ex 27:17

    1. Feitas de prata smbolo de redeno. Ex 30:11-16. O preo de resgate foi o

    siclo de prata.

    2. Estes ganchos seguravam e deram estabilidade as cortinas. Sem estes teriam

    cado.

    Assim, sem a expiao e a redeno de Cristo o cristianismo no poderia existir.

    C. Os capiteis das colunas.

    Eram ornamentos feitos de prata. Pela redeno em Cristo Jesus as nossas vidas

    recebem os ornamentos do esprito, a graa, e as virtudes de Cristo. Como bom ter o

    ornamento dum esprito manso e tranqilo, que de grande estima diante de Deus! I Pedro

    3:4.

    D . As bases e as colunas de metal

    Estas sustentaram as cortinas. O metal representa o juzo. Num 21:9; Ap 1:15.

    substncia que resiste o fogo, smbolo do juzo divino. Is 29:6; 30:30; 66:15. O que suporta

    este juzo no a auto-justia do homem, mas sim a justia de Cristo. Rm 3:22.

    O nmero de colunas era em tudo, 20 nos lados e 10 nas extremidades. Dessas 10,

    no lado oriental 4 serviram de entrada para o trio.

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    E . A Entrada do trio (Reposteiro)

    1 Havia somente uma entrada. No h salvao em nenhum outro; porque abaixo

    do cu no h outro nome dado entre os homem, em que devamos ser salvos Atos 4:12

    2 A largura Vinte cbitos (mais ou menos 10 metros) suficiente para todos.

    Representa Cristo, a porta. Jo 10:7-9. Os 4 Evangelhos assim apresentam Jesus (Mateus,

    Marcos, Lucas e Joo). A porta era larga, quase a metade a largura do trio. Como se

    explica ento Mt 7.13-14? H contradio? No, porque, se larga por se tratar de uma

    porta universal (vinde a mim todos), e, se estreita e nica porque s possvel

    penetrar individualmente, um por um.

    Jesus no veio salvar grupos, nem multides, mas salvar indivduos que, formam ou

    passam a a formar grupos, a Igreja-corpo.

    Como entrar s podia entrar levando um sacrifcio: um animal perfeito e vivo;

    Condio de entrada convico de pecado.

    3 As cortinas. Feitas de linho fino, retorcido, de estofo azul prpura e escarlata.

    Tipos da justia, pureza, e natureza celestial de Jesus Cristo.

    A entrada era uma barreira para impedir a entrada aos impuros, mas ao mesmo

    tempo foi um caminho aparte para quem procurasse a reconciliao com Deus, Entrai

    pelas suas portas com ao de graas (com oferta de ao de graas) e nos seus trios

    com hinos de louvou. Dai-lo graas e bendizei o eu nome Sl 100:4. Desta entrada ao

    Tabernculo originou-se a frase: os muros da salvao e as portas de louvor. No templo,

    a entrada era de bronze; na Nova Jerusalm ser de prola! Aleluia! 12 portas Ap 21:9-

    27.

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    Page 18

    A entrada para cada um dos compartimentos do Tabernculo era feita dos mesmos

    materiais, azul, prpura, carmesim e linho fino torcido (Ex 26.31, 36, 27.16). A sua

    interpretao simples: Cristo a nica porta de entrada aos vrios campos de glria que

    ho de ser revelados ainda, quer na terra, no cu ou nos cus dos cus Jo 14.6; At 4.12;

    Jo 10.9.

    V- O ALTAR DOS HOLOCAUSTOS

    Significa um lugar elevado. A primeira coisa que se via depois de entrar no trio era

    o Altar de Holocaustos. Sem trazer um sacrifcio pelo pecado para oferecer sobre este altar

    no se alcanava nenhuma aceitao com Deus.

    Este altar um tipo de Cristo na cruz, levantado da mesma maneira e com o mesmo

    propsito em que Moiss levantou a serpente no deserto.

    1 Israel foi levantado em comunho com Deus pelo sacrifcio neste altar. Assim ns

    fomos elevados a comunho com Deus pelo sacrifcio de Jesus Cristo.

    2 O sacrifcio subiu na fumaa um suave cheiro que agrada Deus. Lv 1:9. Jesus

    ofereceu-lhe como sacrifcio de suave cheiro. Ef 5:2.

    A . O Propsito do Altar

    1 Aqui o inocente levou sobre si a punio do culpado. Da mesma maneira Cristo

    levou em Seu corpo no madeiro os nossos pecados.

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    Page 19

    2 Aqui Jeov se encontrou com Israel; na cruz de Cristo encontramo-nos com Deus.

    Atos 2:23, sendo Este entregue pelo determinado conselho e prescincia de Deus, vs O

    matastes, crucificando-o por mos de inquos. Comp. Hb 9:26-28.

    Nenhum israelita poderia receber absolvio cerimonial sem oferecer a sua oferta,

    impondo a sua mo sobre a cabea dela, assim recebendo a si o valor da sua morte. Foi

    o seu substituto. Da mesma forma o homem tem o privilgio de demonstrar f na vitimada

    cruz, Cristo, recebendo a Ele como o seu substituto perante a Deus. Assim, pela f em

    Jesus somos salvos, e regenerados. Jo 1:12,13, 29; Hb9:22.

    Jesus continua a ser o Cordeiro de Deus, mas o Cordeiro que foi morto e tornou a

    viver, pela ressurreio. Ap 5:6-10. A nica entrada para o Tabernculo no cu pela

    morte de

    Jesus. Boas obras, palavras bonitas, bons pensamentos, religio, filosofias, etc, no

    servem. Deus aceita o homem sim, atravs dos mritos do sofrimento e da morte de Jesus.

    B . O Material

    Madeira de accia, cetim coberto de cobre. Esta madeira achava-se crescendo no

    deserto, um tipo de Jesus, na Sua humanidade, de origem humilde, qual raiz que sai duma

    terra seca. Is 53:2. O bronze tipo do juzo de Deus, que Jesus sofreu no calvrio.

    C . Os Chifres

    Eram quatro, um em cada canto. Lv 9:9 aspergidos com sangue. Os chifres, na

    palavra, representam poder. Mas exaltars o meu poder como o do unicrnio. O poder de

    Deus foi manifestado em ressuscitar Jesus da Morte. Pois tambm Ele foi crucificado por

    fraqueza, mas vive pelo poder de Deus II Co 13.3,4; Hb 7.25

    Aspergidos com sangue, apontados em direo aos quatro cantos do mundo,

    significam que o sangue de Jesus fez expiao para todas as naes, e que h poder

    suficiente para toda necessidade de todas as pessoas do Universo. Glria a Deus!!!

    D . O sangue

    Foi derramado a base do altar. Cristo derramou a sua alma at a morte no calvrio. Is

    53.12.

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    Page 20

    E . As cinzas

    Foram levadas para um lugar limpo. Lv 6.10;11. O corpo de Cristo foi sepultado num

    tmulo novo que nunca fora ocupado, as cinzas tambm falam da aceitao divina do

    holocausto; (Compare: oferta de Abel Aceita de Caim no) Davi orou: aceita os teus

    holocaustos.

    F . Os Utenslios

    Cinzeiros, ps, bacias, garfos e braseiros. Cinco peas, todas de cobre. Ex 27.3. Para

    cuidar do fogo e remover as cinzas. Paulo a Timteo: despertes o dom. II Tm 1.6

    G . O fogo

    1 Smbolo ou manifestao da santidade de Deus. Compare: Moiss e a sara que

    ardia. O lugar em que ests santo. Ex 3.5.

    2 Smbolo do juzo divino sobre o pecado. Nosso Deus um fogo consumidor. Hb

    12.29. Compare Sodoma e Gomorra fogo e enxofre. Cristo levou nosso juzo.

    3 Smbolo de purificao. Zc 13.9; Ml 3.3 Se me provasse, sairia eu como ouro. J

    23.10. A purificao vem pela cruz de Cristo. Tt 2.14

    4 Veio do cu. Lv 9.23,24. Compare I Rs 18.38; II Cr 7.1 (inaugurao do templo de

    Salomo). I Cr 21.26 (o holocausto de Davi na eira de Ornam). Lv 9 Consagrao do

    tabernculo (os sacrifcios); Gideo Juizes 6.19-22; O Pentecostes. Assim precisamos do

    fogo do cu, no calvrio, fogo sobrenatural.

    5 Perptuo. Lv 6.12. Os utenslios serviam para cuidar deste fogo e para leva-lo de

    lugar em lugar. O fogo do Calvrio no se deve apagar, mas sim devemos levar este fogo

    aos quatro cantos do mundo. O fogo ardia continuamente sobre o altar. Ali era sacrificado o

    animal. A pessoa que o levava, colocava a mo sobre a cabea do animal e confessava os

    seus pecados.

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    6 O fogo levado ao altar de incenso. Fogo entranho Nadabe e Abiu. Lv 10.1,11; Ex

    30.9.

    H . Os Varaes

    O altar tinha dois varaes, feitos de madeira, cobertos de cobre. A funo destes era a

    de carregar o altar de em lugar.

    Representavam as duas partes do Evangelho, pelo qual a mensagem do Calvrio

    levada todo o mundo: 1) que Cristo morreu pelos pecadores, que Cristo foi ressuscitado.

    VI O LAVATRIO DE COBRE

    Era o lugar de purificao, onde os sacerdotes se lavariam antes de entrarem no

    tabernculo prprio. Ex 30.17-21. A gua um tipo da Palavra de Deus pela qual fosses

    purificados pelo poder do Esprito Santo. Jo 15.3; Ef 5.26; Jo 35,7.

    A . Na ocasio de sua consagrao Ao ministrio sacerdotal os sacerdotes tomaram

    banho, sendo lavado o corpo todo. Isto representa a regenerao. No por obras de

    justia que ns fizemos, mas segundo a sua misericrdia no salvou, pelo lavatrio da

    REGENERAO e RENOVAO do Esprito Santo.cheguemo-nos com corao sincero

    em plena certeza da f; tendo os nossos coraes purificados de uma conscincia m e

    LAVADOS OS NOSSOS CORPOS COM GUA PURA. Hb 10.22. Gerando pela palavra

    da verdade. I Pd 1.23; Tg 1.8.

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    Page 22

    B . Depois da consagrao os sacerdotes lavavam somente as mos e os ps, antes

    de entrarem no santurio. Este ato um tipo da purificao diria pela palavra de Deus

    contra a contaminao por contato com o mundo. Antes de celebrar a Pscoa e a Ceia com

    seus discpulos, Jesus lavou os ps daqueles se disse: Aquele que j se banhou, no tem

    necessidade de lavar seno os ps, porm est todo limpo, e vs estais limpos. Havia

    uma s bacia, mas a gua era sempre tocada. O ato de se lavar representa tambm a

    santidade necessria para o servio de Deus, e tambm a preciosa lio: uma vez

    regenerado, muitas vezes purificado (I Jo 1.9). O lavatrio tambm era um retrato da

    Palavra de Deus escrita, pois mostra a pessoa como ela . Se os sacerdotes no se

    lavassem, morreriam (Ex 30.21)

    A lavagem de regenerao realiza-se uma s vez, mais a purificao da

    contaminao com o mundo um processo contnuo, sem o qual impossvel ter

    comunho perfeita com Deus. Os ps representam o nosso andar, e as mos o nosso

    servio. Sl 24.4; 26.6. Cristo amou a Igreja e por ela se entregou a Si mesmo para que a

    santificasse, tendo-a purificado pela lavagem de gua com a palavra. Ef 5.25,26.

    C . Material Bronze

    Tipo de juzo, neste caso, de juzo de si prprio. A diria purificao pela palavra de

    Deus envolve o juzo de Si prprio. Paulo disse aos corntios que participavam da ceia: Se,

    porm bem, julgssemos a ns mesmos, no seramos julgados I Co 11.31. Porque vs o

    arqueiro no olho do teu irmo, pem no reparas na trave que tens no teu?

    O bronze veio dos espelhos das mulheres, dos estojos! Melhor sacrificar a beleza

    natural para receber a beleza espiritual! Este fato sugere que a palavra de Deus tanto

    revela como tambm limpa. A palavra de Deus o espelho em que vemos o nosso carter

    verdadeiro. Tiago diz que o homem que na palavra descobre o seu estado verdadeiro e

    depois nada faz para obedecer e qual homem que mira seu rosto no espelho mas no o

    lava. Tg 1.22- 27.

    Outro aspecto da limpeza se v nas palavras de Joo: O sangue de Jesus Cristo,

    seu Filho, nos purifica de todo pecado. I Jo 1.7.

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    Page 23

    D . O Tamanho

    O tamanho no revelado. Este fato sugere a verdade que Cristo e sua Palavra so

    imensurveis e insondveis. Jo 3.35 (Todas as coisas entregues nas Sua mos); I Pd 1.2.

    Confronte: O mar no Templo de Salomo. II Cr 4.2.

    E . Nunca Coberto

    O lavatrio nunca foi coberto, nem durante a marcha e nem ao estarem acampados.

    A palavra de deus uma revelao e ao um mistrio encoberto como alguns religiosos

    ensinam.

    F . O lavatrio no livro de Apocalipse

    O mar de vidro. Ap 15. Os que foram vistos sobre este mar so vitoriosos para

    sempre. Uma lembrana da sua vitria pela Palavra.

    VII O TABERNCULO PRPRIO

    1 da igreja, como habitao de Deus pelo Esprito Santo.

    2 do crente, individualmente, como Templo do E. Santo.

    3 das coisas Celestiais.

    A . As quatro cortinas do Tabernculo

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    1 Peles de animais marinhos (1 cobertura Pele de texugos)

    Era a cortina exterior sem forma ou medida especfica. Faltava-lhe beleza. De cor

    cinzenta um tipo de Jesus visto pelo mundo: sem forma, ou beleza e formosura, Is 53.2,3.

    A beleza do tabernculo ficou escondida. S quem entrasse poderia v-la, a glria do

    Tabernculo s se v passando-se para o lado de dentro. Jesus tambm foi desprezado

    pelo povo, sendo para eles o carpinteiro e nazareno! Texugos eram animais marinhos,

    tipos de golfinhos. Parecia pelica no seu estado grosseiro. No possua atrao pela

    beleza, como tanto outros animais. No entanto, a pele dos texugos era grosseira e forte.

    Muitas vezes foi usada para fazer sandlias para o povo de Israel. Por que, ento uma

    cobertura assim, logo na parte de cima da tenda? Porque nas partes de baixo, haviam

    coberturas mais finas que precisariam ser protegidas do sol quente do deserto, bem como

    das tempestades de areia. Esta cobertura no deixava que o intenso calor e os raios

    diretos do sol penetrassem.

    Esta cobertura faz-nos lembrar simplicidade e pobreza, levando-nos a pensar no

    primeiro ministrio do Senhor Jesus: Seu nascimento.

    Leiamos Lc 2.7 e II Co 8.9. Seu nascimento foi bem diferente daquilo que se

    esperava. No possua bero, nem nasceu dentro de uma casa. Sua primeira caminha foi

    palha, sua maternidade foi uma estrebaria, cercado pelo odor dos animais que ali viviam.

    No havia lugar para eles na estalagem. Envolvido em panos que, imagino, no tenha

    sido delicadamente e finamente bordados, por causa da situao humilde de Maria e Jos,

    chegou ao mundo, sem que nada o distinguisse das demais pobres criancinhas... exceto o

    cntico dos anjos. No entanto, era o rei nascendo.

    2 Peles de carneiro tintos de vermelho. Ex 26.14 (2 cobertura Pele de carneiros)

    Colocada por baixo da cortina de peles de animais marinhos. O carneiro simboliza

    substituio, Gn 22.13 e 23. O carneiro substituiu Isaque no altar do monte Mori. Tipo de

    Jesus. I Pe 3.18: 2.21: I Co 15.3,4: Rm 5,8: Is 53.6: Jo 3.16. O substituto que morreu no

    lugar do pecador. No poderiam ser vista nem do lado de fora, nem do lado de dentro. Por

    isso, lembra-nos o 2 ministrio do Senhor Jesus: sua expiao e crucificao. O cordeiro

    de Deus tingido com o Seu prprio sangue, o qual nos purifica de todo o pecado Hb 9.14 e

    I Jo 1.7b.

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    3 Pelos de cabras. Ex 26.7-13

    Tambm no era vista por fora nem por dentro. Como no caso anterior, o 3 ministrio

    de Jesus sua sepultura e ressurreio no enxergado no seu valor real. Cristo se

    aperfeioou pelas coisas que sofreu. Este tipo de santidade o mundo no aceita, nada sabe

    e no quer saber. Eram feitas de 11 cortinas e colocadas das peles de carneiro. Cobriu o

    tabernculo, descendo pelos lados at o cho. Cinco formavam uma pea para cobrir o

    lugar Santssimo. Ligados por colchetes de cobre. Cinco formavam uma pea para cobrir o

    lugar santo e uma cobria a entrada com as cinco colunas.

    A cabra era animal usado para oferta pelo pecado, Lv 9.15 Nm 28.22. Portanto, esta

    cortina representa Jesus, a oferta pelo pecado, Is 53.10: Hb 9.14: 26, 28: Hb 10.10,14: Ef

    5.12, II Co 5.21. Cristo assumiu toda a dvida humana e toda a culpa de todo o ser humano

    desde Ado. Por seu pai foi tratado como criminoso do universo, rejeitado na cruz. Deus

    virou seu rosto contra o filho, o representante do homem. (Confronte Sl 40.12). Por isso

    exclamou:

    Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste? Sl 22 (Confronte Lm 1.12-14). Ali,

    na cruz, vemos o que Deus considera o pecado traio contra a sua pessoa. Sl 51.4. A

    oferta pelo pecado opera duas coisas:

    1 Como oferta pelo pecado, satisfaz a exigncia da lei divina. Seu governo e Sua

    pessoa.

    2 Substituio - reconciliou o mundo com Deus, suspendeu a sentena

    condenatria.

    A graa reina! Aleluia! Os benefcios desta oferta pelo pecado reservam-se apenas

    para o indivduo que requer pessoalmente a libertao da sentena de morte,

    reconhecendo Jesus como o seu substituto que tomou o seu lugar no castigo divino, Gl

    2.20.

    O tabernculo, tipo no s de Jesus como tambm da Igreja, foi completamente

    coberto por esta cortina de pelos de cabras. Assim, o sacrifcio de Jesus cobre os que so

    dele, Nm 23.21. Os pecados so completamente cobertos, Sl 32.1,2; Is 44.22; Sl 103.12; Is

    38.17; Mq 7.19; Hb 10.17. O homem perdoado! Os pecados esquecidos!

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    Page 26

    4 As Cortinas de linho fino, retorcido (4 cobertura)

    Cortinas interiores, colocadas de baixo dos plos de cabras. A quarta cobertura era

    vista s por dentro, s por aquele que entrasse no santurio. Quando o sacerdote olhava

    para cima, via os querubins bordados na cobertura e lembrava tanto da santidade de Deus

    como da sua condio de pecador. Por isso, antes mesmo de oficiar, o sacerdote precisava

    lavar-se, e oferecer sacrifcios por si mesmo e pelo povo. Assim, aqui est representado o

    4 ministrio do Senhor Jesus Sua ascenso e Glria.

    A . Barbadas em azul, prpura, escarlata, com figuras dos querubins. Ex 26.1-6.

    B . Eram dez, ligadas com colchetes de ouro, de 50 cbicos de largura, quando

    unidas. Uma largura de 20 cbitos cobriu o lugar Santo e formou o teto; a outra de 20

    cbitos, cobriu o lugar Santssimo. O que sobrou cobriu a parede dos fundos. S a parte do

    teto apareceu vista.

    C. O linho produto do reino vegetal e representa a humanidade de Jesus. Linho

    branco representa a perfeio de Cristo como homem. Hb. 7.26.

    D. Significado das cores:

    - Azul Cristo o celestial, de natureza divina;

    - Prpura Cristo o Rei;

    - Escarlata Cristo o sofredor. Sua morte. Esta cor foi obtida de um bichinho de cor

    escarlata. Foi esmagado para fornecer o corante. Confronte: Cristo chamado verme em

    Sl. 22.6, esmagado debaixo do peso dos nossos pecados, derramando o Seu sangue

    escarlata que nos purifica.

    - Branco Cristo o Puro, imaculado.

    E. Significado dos Querubins:

    A palavra querube significa fora ou poder. Os querubins so seres majestosos,

    domadores das foras da natureza, engenheiros do universo, executores da vontade de

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    Page 27

    Deus. Ap. 7 a 19; Mt. 13. 41, 42. so anjos. 1 Pd. 3.22. Assim, representam a divindade de

    Jesus, Filho do Homem.

    Confronte: Sl. 17.8; 36. 7; 57. 1; 61. 4; 914. 4. Toda esta glria dos querubins com

    suas asas estendidas, s podia ser vista quando se estava dentro do Tabernculo.

    Da mesma forma a beleza de Cristo revelada ao crente. Na palavra, observamos os

    querubins de a faces. Ez. 1. 5 a 10; 10. 15; Ap. 4. 7, 8.

    - face de leo tipo do poder e glria real.

    - De boi tipo de fora para trabalhar e servir.

    - De homem simboliza a simpatia e inteligncia.

    - Da guia Voando s alturas; tipo de poder, da suprema percepo nas coisas

    celestiais.

    Todas representavam Cristo como apresentado nos quatros Evangelhos:

    - Mateus apresenta Jesus como o Leo da tribo de Jud, o Rei de Israel.

    - Marcos apresenta-O paciente como o boi, servindo humanidade.

    - Lucas apresenta Jesus como o Filho do Homem, simpatizante, amoroso e exemplo

    perfeito.

    - Joo apresenta-O como o Filho de Deus, voltando a lugar de onde saiu, o seio do

    Pai.

    VIII AS QUARENTA E OITO TBUAS DO TABERNCULO Ex. 26. 15-30

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    Page 28

    A aparncia do Tabernculo era como dum grande CAIXOTE, de 30 cbitos de

    comprimento, por 10 cbitos de altura, por 10 cbitos de largura. Um cbito uma medida

    que equivale mais ou menos 46 centmetros. O Tabernculo foi construdo de 48 tbuas da

    accia ou setim, madeira do deserto, incorruptvel, 20 de cada lado, 6 nos fundos e duas

    nos cantos.

    Foram cobertas de ouro. Tinham espiges que encaixavam em duas bases de prata,

    pesando 90 libras cada. Havia 100 bases, incluindo 4 para as bases dos pilares do vu

    entre o Lugar Santo e o Lugar Santssimo. Estas tbuas ficaram seguras por 15 travessas

    de madeira, cobertas de ouro, 5 nos lados e 5 nos fundos. Trs passaram horizontalmente

    de fora a fora.

    Doze eram mais curtas, sendo 4 em cada lado e nos fundos, 2 em cima e 2 por baixo

    da travessa comprida do meio. Estas peas construram a armao principal do

    Tabernculo.

    O comprimento das tbuas era de 10 cbitos; a largura era de 11/2 cbitos.

    O material, como j falamos, era madeira de accia, tipo de Cristo na Sua

    humanidade. Hb. 2.16; Lc. 1.35. Eram cobertos com ouro. Tipo da glria divina. O templo

    de Salomo, morada de Deus, onde se revelou a glria divina, foi coberto com ouro at ao

    assoalho, no

    Apocalipse. A cidade celestial descrita contendo a glria de Deus, sendo de ouro

    puro como vidro transparente. O ouro representa a perfeio de Cristo. Embora cobrindo a

    madeira, o ouro era separado da madeira. Assim a divindade e perfeio de Cristo cobriam

    a sua humanidade.

    Havia duas naturezas, divina e humana, distintas. I Tm. 2.5; Hb. 1.8; Tt. 2.13.

    Verdadeiro Deus e verdadeiro Homem. Um grande mistrio. Mas era sempre uma s

    pessoa. Jo 8.58; 10.30. da mesma substncia como o Pai. Hb. 1.3; Jo 10.33.

    A Tipos de crentes:

    Unidos com Cristo. I Co 12.12. Seguros por 15 travessas de madeira de accia,

    cobertos com ouro. Em cada lado havia uma travessa comprida que se estendia de fora a

    fora horizontalmente, no meio das tbuas. Em cima desta havia duas curtas que estendiam

    o comprimento do lugar santo e o lugar santssimo. Por baixo tambm havia outras duas

    travessas do mesmo comprimento. E nos fundos havia outras 4 travessas curtas por cima e

    por baixo da travessa comprida. Ex 26.26-28. A travessa comprida representa Jesus o

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    principio e o fim, o Alfa e o Omega. Ap 1.8,17: Gn 1.20,22: Comp. Jo 1.1-3: 1.18: Mq 5.2 Cl

    2.9,10: Cl 1.17: Jo 1.4: Ef 3.11. Sendo no nmero de trs travessas compridas, sugere a

    ressurreio (ao terceiro dia). o Cristo vivo que sustenta a Sua Igreja! Aleluia!!! Ef 1.10;

    Hb 2.8,9. Ns o vemos! Em Cristo fomos ajuntados para formar uma habilidade de Deus

    pelo Esprito, e somos membros do Seus corpo.

    B Alguns fatos concernentes as tbuas

    1 Como rvores

    Tinham as suas razes da terra e eram da terra, e de pouco valor. Tipos dos homens

    no-regenerados, do mundo. Ef 2.1-3. Sob o domnio de Satans.

    2 Preparao

    Foram cortadas, aparelhadas e removidas.

    A . Pelo arrependimento e f em Jesus Cristo o pecador cortado, humilhado ao ps

    de Jesus.

    B . Depois ele precisa ser ainda serrado e aparelhado, quer dizer, as obras da carne e

    do homem natural precisam ser dominadas. Rm 6 a 8. vidos a um novo lugar, para uma

    nova relao. Amados, agora somos filhos de Deus. Transladado o de seu filho amado.

    Com Ele nos fez sentar nas regies celestes em Cristo Jesus. Ef 2.6.

    3 Preparadas por Bezalel e seus cooperadores

    Tipo do Esprito Santo. A pessoa precisa nascer de novo antes que possa ocupar seu

    lugar no corpo de Cristo. Deus, ento, chama Bezalel, cujo nome significa na sombra de

    Deus, e enche com o seu Esprito, concedendo habilidade, inteligncia, e conhecimento

    para elaborar desenhos e trabalhar (Ex 36.1-2). No o deixa s, mas chama tambm...

    Aoliabe que quer dizer tenda de meu pai. No Seu plano perfeito, Deus planeja, instrui,

    chama, inclina coraes, supre necessidades. Cada membro do Seu Corpo tem a vocao

    individual eo Senhor o conhece um por um.

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    Page 30

    Assim na sombra de Deus, podemos executar o plano que Ele tem para nossa vida,

    como indivduos, e na tenda de meu pai tanto eu quanto voc podemos ser usados,

    porque nos planos de Deus nada feito sem propsito.

    4 Colocadas em posio por Moiss

    O Senhor Jesus coloca na igreja os que crem. At 2.47. H um lugar para cada um.

    Devemos ficar no lugar onde Jesus nos colocou.

    5 Cada tbua descansava sobre duas bases de prata.

    A prata representa redeno ou expiao. Nossa redeno veio pela expiao de

    Cristo.

    Pois ningum pode por outro fundamento seno o que foi posto, que Jesus Cristo.

    I Co 3.11.

    6 Cada tbua revestida com ouro

    O ouro tipo da divindade e glria de Cristo. O homem em si mesmo vil e cheio de

    pecado. Eu sei que em mim, isto , na minha carne, no habita bem. Rm 7.18. Mas em

    Cristo ele acha aceitao e revestimento com a sua justia. Paulo recomendou em Rm

    13.14:

    Revesti-vos do Senhor Jesus. Obedecendo este mandamento, revestindo-nos da

    Sua glria, tipificada pelo ouro, haver uma gloriosa mudana na nossa vida. Mas todos

    ns, com rosto sem vu, contemplando como espelho a glria do Senhor, somos

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    Page 31

    transformados na mesma imagem de glria em glria, com pelo Senhor, o esprito Santo. II

    Co 3.18.

    7 Ligadas em cima com anel de ouro.

    O amor o anel que une o povo de Deus. Nisso conhecero todos que sois meus

    discpulos, se tiverdes amor uns aos outros. Jo 13.35.

    IX O ANTEPARO Ex 26.36,37

    A entrada para o trio do Tabernculo representava Jesus, O CAMINHO, e a entrada

    para o Tabernculo ou Lugar Santo representava Jesus, A VERDADE. Jo 14.6

    O lugar Santo era o lugar de servio sacerdotal, onde os sacerdotes ministravam

    perante o Senhor. A entrada ali representa a chamada do crente para a obra do ministrio,

    chamada esta que deve vir somente de Jesus. Disse-lhes o Esprito Santo, separas-me a

    Barnab e a Saulo para a obra a que tenho chamado. At 13.2.

    O anteparo no s era uma entrada para o lugar Santo como tambm era uma

    revelao das verdades declaradas pelo Tabernculo. O sacerdote passando debaixo

    desta cortina estava face a face com os smbolos dourados contidos no Lugar Santo.

    Assim, Jesus Cristo a revelao de Deus, de Deus como Pai, um deus de amor, de raa

    que poderoso para salvar o pior dos pecadores. Jesus a verdade concernente a Deus.

    Deus manifesto em carne. Por isso podia dizer: Eu sou a verdade.

    A entrada teve 5 colunas de madeira cobertas com ouro, tendo capitis e bases de

    cobre. Representam Jesus e suas duas naturezas; a humana e a divina. A mo de Deus

    operando na Igreja Ef 4.11, 12, tambm outro anttipo do Anteparo. O apstolo

    corresponde ao polegar, por seu ntimo e fcil relacionamento com os demais. O profeta

    corresponde ao dedo indicador. O evangelista pode ser representado pelo mdio, o maior

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    de todos, o que sobressai. O pastor o anular, o dedo da aliana, pois ele est casado

    com a igreja local.

    Finalmente o mestre corresponde ao mnimo, o menor preferido para remover

    pequenas dificuldades, principalmente de ouvido.

    X A mesa dos pes de preposio Ex 25.23-30

    A - Material

    Madeira de accia coberta com ouro. Tinha duas coroas, uma dentro da outra.

    Haviam quatro argolas nos quatros cantos pelas quais passaram os varaes usados para o

    transporte da mesa nas jornadas.

    Doze pes foram colocados na mesa, um para cada tribo, e duas fileiras de 6 cada.

    Sobre estes deitava-se franquincenso, pois eram considerados ofertas ao Senhor. A

    mesa e os pes eram considerados uma s coisa. Quando se falava de mesa, inclua-se os

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    pes. A palavra pes da preposio significa literalmente, o po da face, ou po da

    presena. Em Nm 4.7 diz: sobre ela (a mesa) estar sempre o po. Em 11 Co 2.4, para

    que no faltem os pes da preposio... Os doze pes representam as doze tribos de

    Israel. Eram um memorial continuo perante o Senhor, lembrando ao Senhor as promessas

    dele ao seu povo. Confronte: As doze pedras em Gilgal, lembrana da travessia do Jordo.

    Js 4.

    B Um smbolo da igreja

    A Igreja chamada um s po. I Co 10.17. Cristo e sua Igreja so um s. I Co

    12.12.

    Cristo como a mesa sustenta a Sua igreja e a representa como po perante Deus Pai.

    Jd 24,25.

    C . Centro de Unio da Famlia Sacerdotal

    A igreja um sacerdcio. I Pd 2.5; Rm 12.1; Hb 13.15. Ao redor do Cristo,

    ressuscitado, reunimos. Mt 18.20; I Co 15.6 A reunio com os 500 irmos ali, Cristo na

    sua Onipresena est, aleluia. Glria a Deus!!!

    D . Centro de Alimentao da Famlia Sacerdotal

    O po foi comido pelos sacerdotes nos sbados quando puseram po fresco na

    mesa. S lugar santo podiam come-lo. Lv 24.9. Estes pes portanto, representam JESUS

    O PO DA VIDA, o verdadeiro po. Jo 6. Foi quem deu a sua carne em sacrifcio pelos

    pecados. Pela f o crente alimenta-se de Jesus e vive por Ele. Esta apropriao no s

    exclui o novo nascimento, como tambm uma vida mais abundante em Cristo. Eu vim para

    que tenham vida, e que a tenham com abundncia. Jo 10.10. nosso privilgio nos

    alimentar diariamente em Cristo, apropriando o seu sacrifcio perfeito, seu amor, sua

    proteo, etc. Assim podemos dizer como Paulo. Logo j no sou eu o que vive, mas

    Cristo que vive em mim. Aquela vida que agora vivo na carne, vivo na f do filho de Deus,

    que me amou e se entregou por mim. Gl 2.20.

    Os pes eram pes asmos, tipos da sinceridade e verdade. I Co 5.6-8. Confronte: o

    fermento do legalismo, incredulidade e ambio. Mt 16.6-12; Mc 8.15. Precisamos adorar a

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    Page 34

    Deus em esprito e em verdade. Jo 4.24; I Ts 5.23.

    Lembremo-nos do processo pelo qual o trigo tornado po. Modo entre as pedras de

    moinho, amassado e moldado em forma de po. Depois o calor intenso no forno, smbolos

    das duras experincias que Cristo conheceu Is 28.28; Lm 1.13.

    A entrada para a mesa era s pelo caminho do altar. Sem passar pelo altar, o

    sacerdote no podia chegar-se a esta mesa. Da mesma forma a comunho com Cristo

    depende em primeiro lugar em ter aceitado o sacrifcio de Cristo na cruz como Salvador

    pessoal.

    E . Centro de Comunho na famlia sacerdotal

    Ao redor da mesa dos sacerdotes reuniam-se. Assim, ao redor mesa espiritual

    provida por Cristo, a igreja tem comunho.

    XI O CANDIERO DE OURO Ex 25.31-40

    A finalidade do candeeiro era fornecer luz, que revela, purifica, sara e serve para

    crescimento. Aqui vemos Jesus A LUZ DO MUNDO, nosso instrutor e guia. Eu sou a luz

    do mundo, quem me segue, de modo nenhum andar nas trevas. Jo 8.12.

    A Material

    Ouro puro, macio, foi feito de uma s pea, no fundido, mais sim batido. Nm 8.4.

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    B Tipo de Jesus

    Este processo de bater representa os sofrimentos de Jesus, o esmagamento e

    tristeza dos pecados de todo o mundo que Ele levou. Jeov fez cair sobre Ele a iniquidade

    de todos ns. Is 53 O candeeiro era ouro sempre, mas para ocupar seu lugar de porta-luz

    teve que ser submetido s marteladas. Cristo era sempre o Filho de Deus, mas para tornar-

    se o Salvador dos homens perdidos, foi necessrio tornar-se o homem de dores, obediente

    cruz. Jo 1.9; Is 42.6; 49.6; 40.1-3; 2.5; Jo 9.5; I Jo 1.7,8; Cl 2.6; Ef 5.8; Ap 21.23; Mt 4.16;

    Pv 4.18.

    C Tipo de Igreja

    Vs sois a luz do mundo. Mt 5.14; Lc 12.35; Fl 2.15. Os sete candeeiros de Ap 1.12,

    13,20; 2.5. (O candeeiro de feso estava apagando-se).

    Na parbola da moeda perdida, Lc 15, vemos a mulher acender a luz e varrer a sua

    casa.

    Ela representa a igreja buscando a alma perdida luz da Palavra.

    D Tipo do Indivduo

    Joo Batista, um exemplo. Jo 5.35.

    Paulo, tambm um exemplo. Fl 1.20.

    E Os seis braos

    O candeeiro tinha trs braos saindo de cada um dos dois lados, formando ao todo

    sete braos. O brao central, que era o apoio dos outros, representava Cristo. Os outros

    representam a igreja.

    F Tipo de Israel

    Na dispensao Milenal. Zacarias 4.

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    G As sete Lmpadas (Pavios)

    Tratadas com espevitadeiras e apagadores. Ex 25:38. A sujeira que se criava nas

    lmpadas representa qualquer coisa em nossa vida que no glorifique ao Senhor. O sumo

    sacerdote limpava-as toda manh. Assim, Cristo, nosso Sumo-sacerdote, remover das

    nossas vidas o carvo ou sujeira e impureza. necessrio submeter-nos a Sua palavra e

    poder do Esprito Santo. Assim nossa luz brilhar ainda mais.

    Deus nos castiga (Hb 12:3-13) para nos aperfeioar. Submetendo-nos a obra dos

    apagadores nossa luz brilhar bem, e os homens percebero que estivemos com Jesus.

    Confronte: Atos 4:13 os discpulos. Estes apagadores (que representam os

    instrumentos que Deus usa na correo) devem ser de ouro puro. Confronte: Gl. 6:1.

    H O leo do Candeeiro. xodo 27:20.

    Era um leo especial, usado para ungir. Cristo foi ungido com o leo especial, Esprito

    Santo. Lc 4:18; Is 61:1, At 4:27; 10:38. leo smbolo do Esprito Santo que foi derramado

    sem medida sobre Jesus. Jo 4:34. A igreja, como luz do mundo, tambm precisa deste leo

    especial.

    O processo da produo do leo: A azeitona era espremida e esmagada. Confronte:

    Is 53:10. Vemos que da agonia da cruz saiu a uno do Esprito Santo para a igreja. As

    promessas desta uno so para todo crente. Jo 14:17; 15:26; At. 1:5; 2:32, 33 e 38.

    I Os Enfeites do Candeeiro.

    Em cada um dos seis braos havia enfeites na forma de trs fases, na formao de

    amndoa: 1 a ma ou gomo, 2- a flor e 3 o copo ou amndoa madura. Confronte: a

    vara de Aro que brotou - Nm 17:8. havia assim, em cada brao, nove frutos e na haste

    central havia doze. Significa fruio do Esprito Santo. Paulo em Glatas 5:22,23, enumera

    os 9 frutos do Esprito Santo. Realmente so estes os verdadeiros enfeites da igreja de

    Cristo, a luz do mundo.

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    Page 37

    J Esta luz em contraste com a luz natural.

    O sacerdote no lugar santo via tudo a luz do candeeiro. A luz do sol (a natureza) ficou

    excluda. As coisas de Deus so vistas a luz de Deus e da sua palavra. Muitos nos nossos

    dias querem reduzir a religio ao plano material e cientfico. Mas as coisas de Deus so

    interpretadas espiritualmente. I Cor. 2:14. A luz da natureza no serve para entender as

    coisas do Senhor. Mt 6:23; II Cor. 4:6.

    XII. O ALTAR DE INCENSO - xodo 30:1-10,34-36

    O altar do incenso era lugar de adorao, de culto e louvor. Sacrifcios no eram

    oferecidos neste lugar. Tipo de Cristo em cujo nome as nossas oraes ao bom Deus.

    Confronta: Lc 1:9,10: Zacarias.

    A Material

    Madeira de accia coberta com ouro. Tipos da humanidade e da divindade de Jesus.

    B Posio.

    No lugar santo, em frente ao vu e a arca. Isto representa Cristo, nosso caminho ao

    Pai.

    Pois por Ele temos ambos a nossa entrada ao Pai em um Esprito. Efsios 2:18.

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    C Os Chifres.

    Um em cada santo, aspergido com o sangue uma vez por ano. Isto representa o

    poder do sangue de Jesus, que nunca perde a sua eficincia. Ex 30:10. Hb 9:14. O poder

    da orao.

    D O Incenso.

    Tipo da orao. Sl 141:2; Ap5:8. Queimado continuamente. Confronte: Ef 6:18. No

    altar de cobre vemos Cristo suprindo a necessidade do pecador. No altar de ouro vemo-lo

    suprindo a necessidade do crente.

    1 A relao entre os dois altares: Ex 30:10 com Lev. 16:12.

    O fogo que queimou o incenso veio do altar de cobre. Assim vemos que o valor e a

    potncia da orao de Jesus dependia do sacrifcio de Si mesmo na cruz. Se no morresse

    em nosso lugar to pouco poderia ter intercedido por ns. O sacerdcio de Jesus vigorou

    oficialmente desde a ressurreio. I Cor. 15:17. Cf: Levtico 16:12, 13 e 27.

    2 O incenso foi oferecido por Aro. Vs. 7, 8.

    Tipo de Cristo. Hb 9:24; 8:1. Aro ofereceu incenso s por Israel. Cristo orou s pelos

    seus. J 17:9. Neste captulo 17, vemos Jesus, o Sumo sacerdote, oferecendo o incenso

    de orao. Que separao isto constitue entre ns e o mundo! que beno ter Jesus

    intercedendo por ns. O valor da orao de Jesus vemos na orao por Pedro! Lc. 22:31,

    32. Que a sua f no desfalecesse. E Pedro no falhou, embora que fosse duramente

    tentado e negasse a Jesus trs vezes.

    Jesus no s ora por ns, mas toma as nossas oraes e as apresenta juntas com as

    Suas perante o Trono do Pai. Ap. 8:3; Jo 14:6; Cor. 3:17; Ap. 5:8.

    3 Composio:

    a) Estoraque.

    Uma substncia que saia duma rvore nos montes de Gileade. Saa sem inciso. Tipo

    da espontaneidade da orao e louvor. A plenitude do Esprito Santo produz esta

    espontaneidade. Ef. 5:18 20.

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    b) Onicha.

    Tirada dum certo caranguejo do fundo do Mar Vermelho. A verdadeira orao deve

    sair das profundezas do corao.

    c) Glbano.

    Veio das folhas dum arbusto da Sria. Estas foram quebradas e modas, produzindo

    uma seiva rala. A orao e louvor devem sair dum corao quebrantado. Sl. 51:17.

    d) Franquiscenso.

    Amargo ao paladar. Obteve-se duma rvore, por inciso tarde. Durante noite saia

    lentamente. Fala da fragrncia do sofrimento de Jesus. Seu lado ferido. S pelos mritos

    da morte de Jesus tm valor as nossas oraes.

    e) Reduzindo a p.

    Santssimo; puro; sagrado. Reservado para os sacerdotes somente. Uzias morreu

    quando atreveu-se usurpar a funo. II Cr. 26:16-23.

    4 Tipo de servio ao prximo.

    Filipenses 4:18. Oferta dos filipenses a Paulo.

    XIII O VU xodo 26:31-35

    A - Material

    Estofo azul, prpura, escarlata, e linho fino, indicando outra vez Jesus que veio do

    cu, Jesus que deu o Seu sangue, Jesus o justo, e Jesus. Aqui versos as belezas de seu

    carter.

    B Tipo de Jesus na sua humanidade. Hebreus 10:19,20.

    Vimos anteriormente que a entrada do ptio do tabernculo sugere Jesus, O

    CAMINHO, o anteparo do tabernculo, Jesus a verdade. O vu sugere por sua vez, Jesus

    a vida. Jo 14:6.

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    Portanto irmo tendo confiana de entrarmos no santo lugar pelo sangue de Jesus,

    pelo caminho que nos inaugurou, caminho novo e de vida, pelo vu, isto pela sua carne.

    Hb 10.19,20.

    A arca dentro do lugar santssimo era smbolo da majestosa presena divina, onde

    permanecia a glria entre querubins. O vu tambm tinha bordado nele as figuras dos

    querubins, representando o fato de que em Jesus a divindade estava com a humanidade.

    Esta duplicidade da natureza em Jesus est declarada nas seguintes passagens: I Tm

    3.16; II Co 5.19; Cl 2.9

    Essa glria divina residia em Jesus e foi manifestada no monte da transfigurao

    quando resplandeceu atravs da sua carne. Mt 17.1-8. Era a glria que havia na nuvem e

    entre os querubins da arca do tabernculo.

    Enquanto este vu no foi rasgado era a uma separao entre Deus e o homem,

    testemunha concreta da grande distncia entre os dois. A encanao podia revelar ao

    homem a pureza absoluta, o exemplo infinito, e a vida perfeita de Jesus, mais por si s no

    podia trazer Deus ao homem, nem levar o homem a Deus. Se Jesus tivesse subido ao Pai

    na hora da transfigurao teria ficado apenas com uma lembrana de um homem que era

    perfeito. A distncia entre o homem teria permanecido a mesma e o homem teria parecido.

    Havia s um meio de reconciliar o homem com Deus e efetuar uma entrada a ele no cu,

    isto pelo vu rasgado, a morte de Jesus. Esta verdade foi simbolizada anualmente na

    cerimnia do Dia da Expiao, quando o sumo-sacerdote matou um boi e um bode ao altar

    de bronze e trouxe o seu sangue na bacia aspergindo-o sobre o propiciatrio na arca

    dentro do vu. No podia sentar-se por medo de parecer. Era i sangue e no a beleza do

    vu, nem sua composio, etc, que garantia a sua vida. Assim Cristo entrou no cu com o

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    Page 41

    seu sangue e efetuou a redeno eterna por ns. Hb 9.12; 10.19-22. Aqui ento vemos o

    verdadeiro vu, e entrada para o cu JESUS O CAMINHO A VERDADE E A VIDA.

    C O vu Rasgado

    O vu do templo de Herodes, dizem as autoridades nos assuntos judaicos, foi feito de

    material forte, com grossura de quatro polegadas. Opinam que um par de bois no podiam

    rasgar aquele vu. Nem que o homem pudesse ter rasgado o vu de baixo para cima,

    somente Deus podia rasga-lo de cima para baixo. Isto significa que a morte de Jesus, que

    nossa entrada a Deus, foi de Deus e no do homem.

    O vu foi rasgado a hora do sacrifcio da tarde (trs horas). O cordeiro estava no altar.

    Jesus, certamente da cruz do calvrio podia ver a fumaa subindo da corte do templo. I Co

    5.7.

    Quando ele exclamou: Est consumado, rasgado foi o vu. E entregou o seu esprito

    a Deus.

    Mt 27.50. Ele expediu o seu esprito. Jo 19.30; Lc 23.46. To triunfante foi a sua

    exclamao que o centurio ficou impressionado. Mc 15.39. Assim, a barreira entre Deus e

    os homens tornou-se em caminho. Glria a Deus! Agora Cristo nossa vida.

    No somente foi rasgado o vu de alto a baixo, mas foi completamente rasgado at o

    cho. No ficou nem um fio. Isto significa que o caminho a Deus completamente a obra

    de Deus, e que no possvel o homem ser salvador de si mesmo. A redeno

    totalmente a obra de Deus. Ef 2.8

    Hoje Cristo est assentado destra Deu, proclamando um servio completo que

    nunca precisa ser repetido: Rm 6.9,10: Hb 10.10,12,14: Compare o falso da missa catlica

    que crucifica Jesus de novo. Jesus o nosso representante no cu. Ef 2.4-6. Vamos

    chegar a Ele com confiana! Hb 10.19-22; 4.15,16.

    O vu rasgado foi tambm um protesto divino contra o formalismo dos Judeus.

    Confronte: Is 1.11-15; J 4,24. At os tmulos se abriram em testemunho do fato de

    que Jesus quem abriu a sada do tmulo, da morte e do pecado. Aleluia!

    XIV O lugar Santssimo

    A morada de Deus, tipo do cu onde Deus habita. Hb 9.24; 10.19. Tambm tipo de

    Jesus em quem habita a plenitude da divindade. Cl 1.19; J 14.6; 1.14.

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    A Lugar de Esplendor

    O ouro das tbuas, as figuras dos querubins no vu e na cortina que formava o teto, a

    glria Shekinah entre os querubins por cima da arca. Tudo isto falava de Jesus a glria de

    Deus.

    B O Progresso

    Notemos o progresso desde a entrada do ptio, comparando-se com o progresso da

    vida crist. Pv 4.18. Altar de cobre julgou-se o pecado; a pia efetuou-se a purificao; o

    lugar santo proveu luz e alimentao a comunho. O lugar santssimo proveu a glria do

    Rei! Confronte: Sl 43.3,4. A ordem esta: Altar de madeira, pia de cobre, propiciatrio de

    ouro puro. No mundo a ordem o contrrio: reino de ouro (Babilnia), reino de prata

    (Medo-Persa), reino de cobre (Grcia), reino de ferro (Roma), reino de barro e ferro (Anti-

    Cristo). Dn 2. profundidade das riquezas da sabedoria e da cincia de Deus! Quo

    inescrutveis so os seus juzos e quo impenetrveis os seus caminhos! Rm 1.33.

    O CRENTE NO TABERNCULO

    I As trs grandes festas Ex 23.14

    1) A pscoa

    a) No trio o crente celebra a primeira das trs grande festas, a da pscoa, que

    representa o incio da caminhada com Deus examine Ex 12.2

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    2) O Pentecostes

    a) No lugar Santo o crente celebra a Segunda das trs grande festas, a do

    Pentecostes Lv 23.15-21 No Novo testamento o Pentecostes representa: Uno, Poder,

    Capacitao Is 61.1, 2; Lc 24,49; At 1.8.

    3) O tabernculo

    a) No lugar Santssimo o crente celebra a terceira grande festa, a do Tabernculo Dt

    16.16 A festa da colheita em Cana, representa as alegrias do crente pela libertao do

    Egito (mundo) e a posse da Cana celestial O cu Dt 6.12

    II As trs grande virtudes do Cristianismo I Co 13.13

    1) A f

    a) Ao iniciar a caminhada com deus, o crente apossa da primeira das trs grande

    virtudes do cristo, a f I Co 13.13; Ef 2.8; Gl 3.11

    2) A esperana

    a) Ao transpor o segundo vu, o crente que iniciou na f continua na esperana para

    terminar no amor. Nossa esperana Jesus I Tm 1.

    3) O amor

    a) A f vem pelo ouvir a Palavra Rm 10.17, a esperana apoia-se na f e nutre-se

    do amor O maior o amor. No lugar santssimo tipo do cu no h necessidade da f e

    nem da esperana porque no cu reina o Amor No cu nada se espera porque tudo se

    possui.

    III As trs faixas etrias do cristo I Jo 2.14

    1) Filhinhos (nefitos na f)

    a) No trio o crente considerado espiritualmente uma criana, tipo do novo

    nascimento Jo 3.3; I Jo 2.12,14.

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    Page 44

    2) Jovens

    a) No lugar santo o crente considerado espiritualmente um jovem, o jovem cheio

    de esperana, o jovem forte Sl 27.14

    3) O amor

    a) No lugar santssimo o crente considerado espiritualmente um Pai, no mais

    criana e nem jovem.

    O Pai gera filhos I Co 4.15

    O Pai possui autoridade At 3.6; At 5.1-11; 13.6-12

    O pai sustenta Mt 14.16; I Co 4.1

    IV Os trs limites de frutificao do crente Mc 4.8

    1) Trinta por um

    a) No trio o crente considerado espiritualmente criana, portanto, limitado, assim

    sendo, Deus espera dentro do seus limites os frutos 30 por um.

    2) Sessenta por um

    a) No lugar santo o crente no mais uma criana, considerado espiritualmente

    jovem e a frutificao deve aumentar na proporo das revelaes e do conhecimento de

    Deus Lc 12.48. Deus espera que o jovem frutifique 60 por um.

    3) Cem por um

    a) No lugar santssimo o crente no mais criana e nem jovem, aqui o crente

    considerado espiritualmente Pai, ento d muito fruto Jo 15.5

    b) Aqui significa que o crente morreu para o mundo, Jesus disse: Em verdade, em

    verdade vos digo: Se o gro de trigo caindo na terra no morrer, fica ele s, mas se morrer

    d muito fruto Jo 12.24.

    V Os trs tipos de luz no Tabernculo

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    Page 45

    1) Luz natural

    a) No trio, a luz era luz do sol, lua e estrelas, embora o crente tenha a luz da Palavra

    de Deus, no incio de sua caminhada com Deus, ele pode se deixar levar pela luz natural

    da razo humana.

    2) Luz da Palavra e do Esprito

    a) No lugar santo o sacerdote ministrava luz do castial.

    b) A luz do sol (natureza) no tinha penetrao.

    c) As coisas de Deus so vista luz de Deus I Co 2.14; II Co 4.6.

    3) Luz da glria (Shekinah)

    a) No lugar santssimo o crente iluminado pela luz da Glria (Shekinah) Ex 40.34.

    b) No lugar santssimo o crente reflete a Glria de Deus, como Estvo At 6.15;

    7.22, 55, 56; Ap 21.11, 22, 23.

    IV Concluso

    a) No trio o crente vive ainda nos rudimentos da doutrina de Cristo Hb 6.1; 5.12; Fl

    3.12, 13, 14.

    b) No trio o crente conhece ao Senhor o Pai que sobre todos, no lugar santo ele

    conhece ao Senhor como Pai que age por meios de todos e no lugar santssimo ele passa

    a conhecer ao Senhor como Pai que est em todos Ef 4.6; Os 6.3.

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    Page 46

    XV A arca Ex 25.10-16

    A arca era uma espcie de caixa de dois cbitos e meio de comprimento, um cbito e

    meio de largura e um cbito e meio de altura. O material empregado era madeira de accia

    coberta de ouro.

    A Smbolo de Jesus

    Madeira incorruptvel a natureza humana perfeita de Jesus.

    Ouro puro divindade de Jesus. Dualidade de naturezas, mas uma s personalidade.

    B Smbolo do Trono de Deus.

    Manifestava-se na glria Sheikinah. Sl 99.1. O fundamento do seu reino era a lei

    (simbolizada nas tbuas da lai guardadas dentro da arca). Jesus mandou nas foras da

    natureza. Doenas, demnios, etc. Tambm sujeitos a ele.

    C Um depositrio

    1 Das duas tbuas da lei

    Foi chamada a arca da aliana porque era o depositrio das duas tbuas da lei. Foi

    feita para lei.Ex 25.16. As primeiras tbuas foram quebradas por Moiss pois moralmente

    j haviam sido quebradas. Quando recebeu as novas tbuas, guardou-as imediatamente.

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    Na arca acharam repouso e nunca se quebraram. Dt 10.1-5. A lei no teve por propsito

    salvar os homens, mas sim para revelar o pecado. Gl 2.16: 3.19.

    A arca como depositrio das tbuas um tipo de Jesus que perfeitamente guardou a

    lei no seu corao. Sl 40.6-8. nasceu debaixo da lei. Gl 4.4. viveu sempre dentro da

    vontade do pai. J 5.30: 6.38: 8.29: 4.34. Por guardar a vontade do pai efetuou a salvao

    do sacrifcio do corpo que tomou sobre si. He 10.5, 7,10.

    2 O pote do Man

    Simbolizava Jesus, o po vivo que desceu do cu. Ex 16.11-15: 33; J 6.48-51.

    Confronte: Ap 2.17. O man escondido prometido ao pecador.

    3 A vara de Aro que floresceu Nm 16.17

    A amndoa tipo da ressurreio. A vara cheia de gomos, flores e fruto maduro

    simbolizava o sacerdcio vivo e frutfero de Jesus. Hb 7.24,25.

    D A bordadura de Ouro

    Representa Jesus o Rei, coroado de glria. Nasceu Rei. Mt 2.2. Declarou-se Rei. Jo

    12.13-15: oferecido por Pillatos com Rei, J 19.14. Crucificado como Rei, Recebido nos

    Cus como Rei. Sl 110.1. Visto no Cu como Rei. (Leo da tribo de Jud, a tribo real. Ap

    5.5).

    Deus estabelecer o seu trono no Monte Sio. Sl 2.6. Jesus voltar como Rei dos

    Reis e Senhor dos Senhores. Ap 19.16.

    Jesus a entronizao de Deus na humanidade perfeita.

    1. Quem guardou perfeitamente a lei do Senhor;

    2. O corpo preparado;

    3. O po do cu;

    4. Sacerdote para sempre;

    5. Rei dos judeus;

    6. Rei dos Reis;

    7. Homem Imortal;

    8. Verdadeiro Deus.

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    E Os nomes da Arca

    1. Arca do testemunho, Ex 25.22;

    2. Arca da Aliana Nu 10.33;

    3. Arca do Senhor Jeov. I Rs 2.26;

    4. Arca de Deus, I Sm 3.3;

    5. Arca Sagrada, II Cr 35.3;

    6. Arca da tua Fortaleza, Sl 132.8;

    7. Arca de Jeov, vosso Deus. Js 3.3.

    F Representa a presena e Beno de Deus.

    1. Guiando o povo. Nm 10.35;

    2. Caminhando com povo, Ex 25.22;

    3. O lugar de revelao. Js 7.6;

    4. Habitando com o povo. xodo

    5. Dando vitria. Js 3.3,4. A travessia milagrosa do Rio Jordo. Destruio de Jeric.

    Js 6.

    G . O Propiciatrio Ex 25.17-21

    O propiciatrio era a tampa de ouro que macio que foi encaixada na arca. Nas suas

    duas extremidades foram formados dois querubins de ouro macio, da mesma pea.

    Olhavam ao propiciatrio e suas asas formavam uma cobertura sobre a luz Shekinah que

    brilhava entre os querubins. O ouro batido representa os sofrimentos de Jesus, como

    tambm o prprio propiciatrio representa Jesus, nosso propiciatrio.

    Propiciao a ao ou efeito de tornar propcio. A doutrina bblica da propiciao

    no que ela aplaca um Deus vingativo, mas sim que torna possvel para um Deus de

    amor e justia, em retido com a sua prpria santidade, e de acordo com ela, abenoar o

    pecador arrependido e crente em Cristo.

    Os querubins representam a supremacia divina sobre poderes naturais. Mt 28.18.

    Onipotncia. Que descanso para o homem que confia naquele poder. Sl 57.1; 56.3;

    89.9; Jo 4.6,10.

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    Os querubins de ouro olhavam, no para fora, para ver a perversidade de Israel, mas

    sim para o propiciatrio, espargindo com o sangue que faz expiao e que segundo

    propsito divino, era o lugar de encontro dele com o representante do povo. Assim o

    propiciatrio um smbolo de Cristo crucificado; o lugar de encontro entre Deus e os

    homens.

    Como o sumo-sacerdote aspergia o sangue do sacrifcio no propiciatrio no dia da

    expiao, assim Jesus aspergiu o seu prprio sangue no propiciatrio de cu, o trono de

    Deus, que de trono de juzo se tornou em trono de graa. Hb 9.12; II Co 5.21; Is

    53.10; Hb 6.20; 4.14-16. Os pecados ficam cobertos Sl 32.1. Os querubins olhavam as

    tbuas da lei atravs do sangue; assim Deus nos v atravs do sangue do seu filho Jesus.

    A lei ficou coberta e escondida. A expiao significa COBRIR, no hebraico. Os nossos

    pecados so cobertos. Gl 3.13. O juzo suspenso e a sentena anulada, a lei satisfeita e o

    pecador salvo! Graas a Deus!! Rm 3.25. A graa reina. Hb 10:19-22. Compare: Jo

    4:22,23. Ilustrao: O publicano e o fariseu. Lc 18:10-15.

    H A Histria da Arca

    1. A arca e a travessia do Jordo

    O Jordo rio de juzo. Note: cidade de Ado. Cristo abriu o caminho da morte de

    Ado para a vida eterna.

    2. A arca e a tomada de Jeric

    Josu:6:6,11,20. Confronte Hb 11:30.

    3. A arca um fracasso.

    Depois de 300 anos no tabernculo. O povo gritou mais foi vencido apesar da arca.

    Causa : pecado de Hofni e Fineas, filhos de Eli. A pureza precede e acompanha o poder.

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    4. A arca e Dagon

    Dagon cado diante da arca de Jeov. Prefigura o dia quando toda a idolatria ter

    cado perante o Senhor.

    5. A arca e Bete-Semes. I Sm 6

    Os desastres que ocasionaram os filisteus. O povo Bete-Semes olhou-a dentro,

    levantando a tampa ou propiciatrio. Manifestao da ira de Deus. Ministrio de morte para

    eles. Confronte: Hb 10:26,27; II Cr 2:16. Morreram em conseqncia.

    6. A arca e a casa de Obed- Edom. II Sm 6:1-11.

    Trazida por Davi. Depois a Jerusalm. II Sm 6:12.

    7. Depositada no templo de Salomo.

    Depois da destruio deste templo no h mais notcia da arca.

    XVI O Incensrio de ouro

    O incensrio foi feito de ouro puro. Usado por Aro no dia da expiao no lugar

    santssimo. Lv 16:12.

    Brasas vivas foram tiradas do altar de sacrifcio e colocadas no incensrio. O incenso

    foi queimado por este fogo perante o Senhor. O incenso tipo da orao.

    Aro tipifica Jesus, nosso sumo-sacerdote que representa nossas oraes e peties,

    qual incenso, perante o Pai.

    XVII O Sumo Sacerdote

    O profeta revelava, ou agia um lugar de Deus ao homem. O sacerdote revela ou agia

    em lugar do homem a Deus.

    A Definio de Paulo. Hb 5:1,2.

    1 Dentre os homens;

    2 Ordenado a favor dos homens;

    3 Oferece sacrifcios e dons pelos homens;

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    4 Cheio de compaixo.

    B Aro, tipo de Cristo. Hb 8:1.

    Notemos os contrastes:

    1 tribos diferentes;

    2 Aro segundo o homem mortal, Cristo segundo a vida indissolvel.

    3 Aro deixou seu sacerdcio a morte. Hb 7:14. Cristo assumiu seu sacerdcio a

    morte. Sl 2. Confronte: At 13:33; 9:12,24.

    C O servio de Cristo

    - servio por ns. Morte, orao, expiao, etc.

    - nossa justia. Jr 23.6; II Co 5.21; I J 4.17.

    - nosso advogado. I J 2.1. Inclusse a idia de defender-nos do promotor que nos

    acusa, que satans. Confronte: J 1.6-12; Zac 3.1-4; Ap 12.3,9.

    - Nosso confessor.

    - Nosso intercessor. Hb 7.25; ora pelos seus.

    - Nossa vida . Cl 3.4

    - Nosso precursor. Hb 6.20

    - Nossa garantia:

    a. de entrar no cu no momento da morte. Fil 1.23; II Co 5.8.

    b. de entrar no cu com o corpo. I Ts 4.16,17.

    c. De estarmos onde ele est. J 14.2,3; 17,24.

    d. De sermos como ele . I J 3.2

    - Concluso: Hb 4.15,16; I Pd 2.5,9; Hb 13.15.

    D As vestiduras do sacerdote eram chamadas sagradas e para glria e formosura.

    Eram usada, no para conforto, mas sim para revelar o carter e a natureza de Jesus

    Cristo, de quem Aro era um tipo. Foram colocadas na seguinte ordem:

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    1 A tnica de linho fino Ex 28.39

    A primeira a ser colocada. Feita de linho tecido. Ex 30.27. Representa a pureza e

    perfeio e justia imaculada de Jesus. Confronte: Ap 19.8. O testemunho concernente a

    Jesus universal. Os seguintes opinaram da seguinte forma:

    a. Pilatos

    Crime algum. J 18.38; 19.4,6. deste justo; Mt 27.24.

    b. A esposa de Pilatos

    Deste justo Mt 27.19

    c. O ladro

    Este nenhum mal fez Lc 23.39-41

    d. Herodes

    Nem to pouco Herodes. Nada tem feito digno de morte. Lc 23.13-15

    e. O centurio

    Realmente este homem era justo. Lc 23.47

    Verdadeiramente. Este homem era filho de Deus. Mc 15.39

    f. Estevo

    O justo At 7.52

    g. Pedro

    O santo, o justo. At 3.14. Ele no cometeu pecado, nem to pouco foi achado engano

    na sua boca.

    h. Joo

    Nele no h pecado. I Jo 3.5

    i. Paulo

    Aquele que no conheceu pecado. II Co 5.21

    Tentando todas as coisas em nossa semelhana, mas sem pecado. Hb 4.15

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    j. Demnios de poo de abismo

    Filho de Deus. Mt 8.29. bem sei quem s, s o Santo de Deus. Mc 6,7.

    Jesus, Filho de Deus Altssimo. Lc 8.28

    k. O Esprito Santo

    Permanncia sobre Ele. Jo 1.32

    1 Deus Pai

    Este o meu filho dileto, em que me agrado, ouvi-lo Mt 17.5; Hb 1.8-12

    l. Testemunho de si prprio

    Qual de vs me convence do pecado? Jo 8.46

    m. O mundo em geral

    1 Os oficias que vieram prende-lo. Jo 7.46

    Nunca homem algum falou como este homem.

    2 O pblico

    Ele tudo tem feito Mc 7.37

    2 - O cinto de Linho Fino - Ex 39.29

    Amarrado sobre a tnica de linho, o cinto simbolizava servio. Lc 17.8; Is 22.21.

    Representava Jesus, o servo. Deus acerca dele disse meu servo. Is 42.1. Paulo disse

    que Jesus tomou a forma de servo. Fl 2.6,7; Mt 20.28; Lc 22.27. A vida de Jesus era avida

    de servo. Mc 1.37. Anunciou-se como o enviado. Confronte: Jo 9.7. Em Jo 13.1-14, vemos

    Jesus cingindo com a toalha, lavando os ps dos discpulos, demonstrando que veio servir

    humanidade, lavar os defeitos dela, contrados pelo contato com a poeira desde mundo.

    (seus atos, pensamentos e palavras rebeldes contra a vontade de Deus). O crente deve

    tomar a sua posio de servo, como Cristo o deixou exemplo e servir ao seu prximo. Vs

    14, 15.

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    3 - O manto de fode Ex. 28. 31-35.

    O manto foi feito de estofo azul, de uma s cor, azul. Era uma s pea de cima a

    baixo. Em cima havia cobertura para a cabea, debruada de forma que no podia ser

    rompida.

    a) Smbolo da posio, carter e ofcio.

    Juzo Jo 29.14. Zelo Is. 59.17. Justia Is. 61.10. Sendo o manto especialmente

    a vestimenta do sacerdcio e sendo Jesus o nosso Grande Sumo- Sacerdote, o manto

    simbolizava o Seu ofcio e o Seu carter perfeito.

    b) A cor azul representa Jesus o Homem Celestial, vindo do cu. Ele falou do cu.

    Levantou os olhos ao cu, representou o cu, andou para o cu, o cu sempre em seus

    pensamentos. Note o contraste com o primeiro Ado que era terreno. I cor. 15.45-49. Aqui

    Jesus no tinha morada, possesses, tesouros, etc. Foi a encarnao da graa. A cor azul

    bem simbolizava a graa. Sl 45.2. Dos Seus lbios saiu o blsamo de Gileade. Com Ele

    veio a graa e a verdade. Jo 1.17. Com razo usamos a saudao: a graa de nosso

    Senhor Jesus Cristo. Azul fala de distncia, sim a distncia do cu, e da Sua eternidade,

    de que falou. Confronte Mq. 5.2.

    c) As campainhas de Ouro nas Orlas.

    Representam o falar, o testemunho e as palavras de Jesus. Jo 7.46. Quando o Sumo-

    sacerdote entrou no Lugar Santssimo, ouvia-se no lado de fora o som alegre das

    campainhas de ouro. Da mesma forma quando Jesus entrou no cu como Sumo-

    Sacerdote, ouviu-se um som alegre (um eco, diz no grego At. 2.2) no cenculo onde os

    discpulos foram batizados com o Esprito santo. At. 2.32-36.

    No pleno sentido do Seu ministrio, as campainhas representam os 9 (nove) dons do

    Esprito Santo. I cor 12 a 14.

    d) As Roms nas Orlas.

    Se as campainhas representam os dons do Esprito Santo, as roms representam os

    frutos do Esprito Santo (Gl 5. 22-24), que manifestaram-se em igual nmero (nove). Tanto

    os dons como frutos so evidncias do ministrio eficaz de Jesus no cu a favor da Igreja.

    Deve haver um balano entre os dons e os frutos, como havia no manto uma campainha e

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    uma rom. Os frutos do Esprito Santo, devem acompanhar nosso testemunho e o nosso

    testemunho deve acompanhar os nossos frutos.

    4 O fode Ex. 28; 30; 39.3

    Era a vestimenta exterior, sem manga. Uma espcie de colete, descendo para baixo

    da cintura. Era feito de duas peas, de frente e das costas. Estas duas peas eram ligadas

    aos ombros com dois botes de onicha. Em cada uma destas pedras estavam escritos os

    nomes de seis tribos de Israel. cintura, havia um cinto primorosamente, feito de ouro,

    estofo azul, prpura, escarlata e linho fino retorcido.

    O fode foi feito de ouro bem batido e feito em fios que foram tecidos juntos com o

    linho retorcido, o estofo azul, prpura e escarlata. Era uma vestimenta reluzente e gloriosa.

    O ouro, como nas demais peas do Tabernculo, representam a natureza divina de Jesus

    e o linho a natureza humana. Eram duas naturezas, mas um s fode (uma s

    personalidade). A distino se conserva em todo fode. Nos evangelhos vemos Jesus, o

    homem, o corpo, sofrendo fome, cansao, tristeza, etc, mas tambm o Filho de Deus, o

    Grande Eu Sou, operando milagres, levantando os mortos, mandando nas foras da

    natureza (gravitao, densidade, moo, etc), nos animais, etc. No se pode separar as

    duas naturezas de Jesus sem destruir o efde. Claramente a revelao divina da Bblia

    Jesus - o Deus homem!

    As duas pedras preciosas de onicha nos ombros, em que foram escritos os nomes

    das doze tribos, representam a fora do ministrio de Jesus, nosso Sumo-Sacerdote o

    ombro o smbolo do poder. O bom pastor leva a ovelha desgarrada no ombro. Lc 15.3-7;

    Confronte: Is 26.4; 9.6; Jo 17. Jesus leva-nos em seus ombros perante o Pai. Judas 24.

    5 O Peitoral Ex. 28. 15-30.

    O peitoral era ligado no fode. Era uma espcie de saco, feito dos mesmos materiais,

    ouro, prpura, escarlata e linho fino. Na frente haviam doze pedras, de quatro fileiras, trs

    em cada fileira. Em cada pedra foi gravado o nome de uma tribo de Israel. No saco foram

    colocados os objetos chamados Urim e Tumim, que significam luzes e perfeies. Por

    consulta-los, o sacerdote podia conhecer a vontade de Deus. O peitoral foi colocado na

    frente do fode, seguro por correntes de ouro que pareciam como cordas. Ligavam-se nas

    pedras nos ombros. Na parte inferior, nas pontas, haviam duas argolas onde uma fita azul

    ligava o peitoral com outras duas argolas de ouro no prprio fode, um pouco acima do

    cinto primorosamente tecido. O peitoral era quadrado de um palmo de cada lado.

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    A mensagem do peitoral que Jesus, nosso Sumo-Sacerdote, leva o Seu povo no

    Seu corao, como Aro levava individualmente os nomes das dozes tribos. Gl. 3.3;

    Hb 2.14; Ef 2.6. O Trabalho sacerdotal de Cristo no formalista, mas sim amoroso e

    sincero. Ele realmente ama Seu povo, intercedendo por ele com alegria. Judas 24. Os

    nomes das tribos nas duas pedras nos ombros vieram na ordem do seu nascimento, mas

    os nomes no peitoral vieram na ordem da sua posio no acampamento ou marcha. As

    pedras nos ombros eram de igual valor, as do peitoral, de valor diverso. Estes fatos

    sugerem a verdade que por nascimento, a regenerao, somo todos iguais perante Jesus.

    Gl 3.26. Resgatados todos com o mesmo sangue. Somos todos pedras preciosas para

    Ele. Ml 3.17 (no ingls fiz no dia em que fao minhas jias). Confronte: I cor. 6.20.

    Mas havia pedras mais perto outras mais longe do corao de Aro. Assim h

    discpulos de Jesus mais chegados ou mais afastados dEle. Entre os 70, 12, entre os doze,

    3 especiais: Pedro, Tiago e Joo, e ainda entre eles, !o discpulo que Jesus amava, que

    descansava no seu peito J 20.20. Paulo foi outro apstolo que era muito ntimo com

    Cristo.

    Fl 3.3-10; II cor 5.9. claro que h diferena entre crentes. Alguns so mais

    agradveis ao Senhor, dependendo da sua vida, do seu amor, e do seu servio Gl. 5.25;

    Cl 3. 1-3.

    A glria das pedras representa a glria de Jesus. J 17.22. O Urim e Turim que se

    colocava no peitoral (Lv 8.8) eram usados pelo Sumo-Sacerdote para saber a vontade de

    Deus, e assim tornou-se o conselheiro do povo em tempos de perplexidade, por exemplo

    quando precisavam decidir casos de inocncia ou culpa, etc. Embora que pouco sabemos

    do seu verdadeiro uso em tempos posteriores, compreendemos que, como os demais

    artigos do sacerdcio Arnico, eles representam a direo divina do Esprito Santo. O Urim

    e Turim desapareceu, mas o Esprito Santo permanece conosco para sempre J 14.16; I

    cor. 2.10.

    6 A Mitra Ex. 39.28; 28.39

    A palavra mitra vem do hebraico e significa enrolar. O linho fino da mitra foi

    enrolado ao redor da cabea de Aro em forma de turbante.

    Esta mitra significa a obedincia de Jesus a Seu Pai. Uma cobertura na cabea (no

    Novo

    Testamento) significa obedincia. I cor. 11. 2-16. Jesus era obediente Fl 2.8.

    Confronte Is 42.1.

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    Que contrate forte com o Anti-Cristo, que tudo faz segundo a sua prpria vontade. Dn.

    11.36; II Ts 2.4. pela perfeita obe