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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA Empresa 11 Máquinas Térmicas Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Mecânica Ilha do Fundão, CT – G-204 Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Postal Code 21941-972. Telefax 55-21- 2562-8383; Telephone: 55-21-2562-8388 Department of Mechanical Engineering, Federal University of Rio de Janeiro Ilha do Fundão, CT – G-204 Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Postal Code 21941-972. Telefax 55-21- 2562-8383; Telephone: 55-21-2562-8388 Autores: Iury [email protected] Monique Martins [email protected] Suelen dos Santos [email protected] Tiago Barbosa [email protected] Thiago Preuss [email protected]

Trabalho Final Hysys Graficos Modificados Emp 11 08

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROESCOLA POLITÉCNICADEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICACURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA

Empresa 11

Máquinas Térmicas

Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Engenharia Mecânica

Ilha do Fundão, CT – G-204 Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Postal Code 21941-972. Telefax 55-21- 2562-8383; Telephone: 55-21-2562-8388

Department of Mechanical Engineering, Federal University of Rio de Janeiro Ilha do Fundão, CT – G-204 Rio de Janeiro, RJ, Brazil. Postal Code 21941-972. Telefax 55-21- 2562-8383; Telephone: 55-21-2562-8388

Autores:

Iury [email protected]

Monique Martins [email protected]

Suelen dos Santos [email protected]

Tiago Barbosa [email protected]

Thiago Preuss [email protected]

Orientador: Prof. Silvio Carlos Anibal de Almeida

Rio de JaneiroJunho de 2008

Índice

Resumo 03

Abstract 03

I – Introdução 03

II – Cogeração 04

Ciclo Combinado – Definição 07

Ciclo combinado – Uma análise econômica 08

III – Programa HYSYS 09

VII – Análise de resultados 10

VIII – Conclusão 20

IX – Referências Bibliográficas 20

2

Resumo

Neste trabalho é dada ênfase à análise de um ciclo combinado, com

auxílio do programa HYSYS. A princípio foram feitos separadamente o

ciclo Rankine e o ciclo Brayton para que em seguida fosse feita a

combinação dos dois. A análise consiste na variação de parâmetros e

posterior estudo das alterações no ciclo.

Abstract

The presented work deals with the analysis of a combined cycle using

software Hysys 3.2. At first, Rankine and Brayton cycle were done separately so

that after they could be joined. The analysis consists in the variation of parameters

and posterior study of the alterations in cycle.

I – Introdução

As centrais a ciclo combinado gás/vapor (combinação do ciclo a

vapor Rankine com o ciclo a gás Brayton - Figura 1) vem se tornando, nos

últimos anos, uma alternativa interessante para a geração de energia elétrica

e para a cogeração de calor e potência. Estas centrais, além de apresentarem

um elevado rendimento termodinâmico operando com gás natural, possuem

também um excelente desempenho ambiental pela menor emissão de

compostos poluentes (CO2, SOx e NOx) . A elevação no rendimento

energético dessas centrais deve-se aos contínuos trabalhos em

desenvolvimento no mundo (Europa e USA), em particular sobre turbinas a

gás de uso industrial (heavy duty).

3

Figura 1. Ciclo Combinado

Para o estudo e análise de sistemas de conversão de energia para

geração de potência é muito importante a disponibilidade de programas

computacionais adequados, flexíveis e precisos. Estes programas podem ser

utilizados com muita precisão para simular o funcionamento dos sistemas de

conversão de energia em condições de projeto e em condições fora de

projeto, permitindo definir a estratégia mais conveniente de operação em

função da carga. Simuladores modulares são apropriados para atender a

estes objetivos, nos quais cada módulo representa um componente do

sistema (compressor, bomba, turbina a vapor, turbina a gás, trocador de

calor, etc.).

Neste trabalho desenvolveremos o estudo de um ciclo Brayton a gás

integrado a um ciclo Rankine, utilizando o programa HYSYS. Faremos

algumas variações como de temperatura, pressão, fluxo mássico, a fim de

observar as variações que ocorrerão no ciclo.

II – Cogeração

Cogeração é a geração de energia térmica e elétrica simultaneamente

a partir de um combustível fóssil. Através da queima de um combustível um

gerador é acionado produzindo energia elétrica, aproveitando-se o calor

4

gerado pela combustão no processo. O objetivo é gerar economia na área de

utilidades: água, vapor, energia elétrica, calor, ar comprimido etc.

Vantagens:

Vantagem competitiva pela utilização do gás natural;

Utilização de tecnologia de ponta (motores e turbinas);

Menor nível de emissão de poluentes comparado com a geração

termelétrica centralizada;

Aproveitamento entre 70 e 85 % na queima do gás natural (alto

rendimento - sem desperdícios);

Autonomia na produção das suas utilidades (vapor, água quente,

frio, etc.);

Aumento da confiabilidade de suprimento de energia elétrica e

térmica;

Valor agregado devido às oportunidades de negócios geradas

(venda de excedente);

Além de o gás natural apresentar o melhor custo x benefício, em

relação a outros tipos de combustíveis, seu aproveitamento na cogeração é

muito superior. Segundo o INEE (Instituto Nacional de Eficiência

Energética), enquanto os sistemas de geração alcançam rendimentos entre

40 e 50% (Figura 2), a cogeração alcança índices em torno de 80%, podendo

chegar, em alguns casos, a 90% (Figura 3).

Embora a implantação do sistema de cogeração exija certo

investimento inicial, o consumidor poderá obter o retorno desse capital em

pouco tempo, dependendo da economia que será gerada.

Para analisar a viabilidade do negócio, existem empresas

especializadas no mercado. Chamadas de ESCO's (Energy Save

Companies), elas fazem um levantamento preciso da demanda térmica e

elétrica, das condições de parcerias, dos riscos envolvidos e do potencial de

economia energética, desenhando, assim, um plano ideal para as

necessidades de cada consumidor.

5

Algumas ESCO's, inclusive, chegam a investir no projeto de

cogeração. Constroem e operam as instalações por um determinado prazo

(até conseguirem a amortização do capital empregado) e, depois, repassam o

sistema ao consumidor.

Outra possibilidade para diminuir custos com a implantação de um

sistema de cogeração é o aluguel de geradores, turbinas, motores a gás, etc.

Chamada de "Rental Power", essa prática é bastante comum nos Estados

Unidos, onde a cogeração é mais desenvolvida.

Figura 2. Rendimento em sistemas de geração

Figura 3. Rendimento em sistemas de cogeração

6

Ciclo Combinado - Definição

Um ciclo combinado é uma central termoelétrica constituída por dois

ou mais ciclos termodinâmicos em uma mesma planta cuja finalidade

exclusiva é produzir energia elétrica.

Podemos combinar diferentes processos e máquinas térmicas

trabalhando com meios fluidos iguais ou diferentes. Porém até o presente

momento um tipo de ciclo combinado que tem encontrado ampla aplicação

é o que combina o ciclo Brayton com o ciclo Rankine que foi

esquematicamente mostrado na Figura1.

Os gases de exaustão da turbina a gás, que se encontram a elevada

temperatura, são utilizados para a produção de vapor em uma caldeira de

recuperação, com ou sem queima suplementar. Este vapor é então utilizado

como fluido de acionamento em uma turbina a vapor para gerar trabalho

adicional. Neste equipamento o vapor após realizar todo o trabalho nas

rodas da turbina, expandido até os limites mínimos de vácuo normais em

ciclos a vapor, é encaminhado ao condensador, um grande trocador de calor,

onde entra em contado indireto com um meio em menor temperatura e se

condensa para voltar em ciclo fechado a caldeira. É importante ressaltar que

não há nenhum aproveitamento térmico da energia, ou seja, não se realiza

aplicação de calor útil. O acréscimo de potência alcançado em um ciclo

combinado é, em geral, da ordem de 50 % da potência da turbina a gás e a

eficiência global passa da média de 30 % do ciclo simples e atinge valores

em torno de 50 e 60 % em ciclos combinados comerciais.

A combinação dos ciclos Brayton e Rankie apresenta grande

flexibilidade na produção de calor e eletricidade face às várias

possibilidades de arranjo, além de apresentar uma eficiência maior quando

comparada com a dos dois ciclos isoladamente. Na cogeração realizada com

o ciclo combinado, a turbina a vapor ou a própria caldeira de recuperação

devem oferecer possibilidades de fornecimentos de vapor ao processo. Tudo

isto, na verdade, depende do investimento a ser feito, da flexibilidade

operacional desejada, mas, sempre, buscando a compatibilidade do ciclo

proposto com o processo consumidor de trabalho e calor.

7

Ciclo combinado – Uma análise econômica

Os preços médios de plantas de ciclo combinado podem variar de

US$ 700/kWe, para plantas de 100 MWe até US$ 300/kWe para plantas de

700 MWe, a Figura 4 mostra um gráfico do custo do ciclo combinado para

estas faixas de potência. A faixa de variação de US$ 100,00 por kWe

apresentada na Figura 4 refere-se a média das diferenças entre os valores

reais e a curva de valor médio, acrescida de um desvio padrão destas

mesmas diferenças. Estes valores referem-se a ciclos combinados

queimando gás natural, turbinas a gás dry low NOx, caldeira de recuperação

sem queima suplementar, turbinas a vapor condensantes de múltiplas

carcaças, sistema de controle, sistema de partida e auxiliares, além do

transformador elevador. Os valores considerados para operação e

manutenção (O&M) em plantas de ciclo combinado está contido numa faixa

entre 2,5 e4,0 US$/MWh.

Figura 4-Custo Específico de Ciclo Combinado para a Faixa de Potência de 10 a 70 MWe

Estudos feitos (CUNHA, 2000) para o Brasil mostram que

considerando o gás natural a US$ ,40/MBTU, 15% de taxa de atratividade e

os preços de EPC (engineering, procurement, construction) ofertados para

construção de plantas de ciclo combinado no país, teríamos energia elétrica

com preço em torno de US$ 35,00/MWh.

8

Apesar de seu custo ser quase duas vezes maior que de um ciclo

simples, as instalações de ciclo combinado são competitivas.

Restrições ambientais que os ciclos de geração de energia elétrica

vem sofrendo nos últimos anos, a elevação de seus custos unitários de

instalação e operação e a elevada eficiência alcançada com a alteração nos

ciclos simples das turbinas a gás fazem com que o ciclo combinado se torne

uma boa alternativa.

III – Programa HYSYS

O Hysys é um poderoso software de simulação de plantas químicas e

refinarias de petróleo. Ele inclui ferramentas para a estimativa das

propriedades físicas e equilíbrio da fase líquido-vapor, o calor e o balanço

de massa, e simulação de muitos tipos de equipamentos da engenharia

química.

É um simulador que funciona segundo uma estrutura modular, isto é,

consideram a instalação como um conjunto dos seus componentes

conectados um ao outro e ao ambiente por fluxos de massa e energia.

Em geral, a estrutura modular destes simuladores permite ao analista

desenvolver cálculos energéticos e termoeconômicos, seja de instalações

convencionais (turbinas a gás, ciclos motores a vapor, ciclos combinados),

seja de sistemas avançados.

A resolução, em geral, baseia-se nos balanços de massa, de energia e

de espécies químicas para todos os componentes da instalação. O ambiente

de desenho apresentado pelo Hysys facilita muito a elaboração do esquema

de processo da instalação, além de possuir uma metodologia eficaz para a

análise da instalação em condições fora de projeto. No presente estudo,

pode-se observar como é criado um esquema de funcionamento de uma

instalação de cogeração de energia, o qual é composto por vários

componentes (trocador de calor, compressor, turbina, bomba, etc.)

disponíveis na biblioteca do programa. Esses componentes são conectados

entre si pelas linhas relativas às mais variadas correntes de substâncias

(combustível, ar, água, vapor.) em circulação em um sistema de cogeração

de energia.

9

IV – Análise de resultados

Faremos o estudo de um ciclo de cogeração de energia que utiliza um

ciclo combinado. O calor que é perdido no ciclo Brayton é aproveitado no

ciclo Rankine para aquecimento da água e posterior produção de energia. Os

dados deste ciclo combinado foram baseados no exemplo 11.6, para o ciclo

Brayton e no exercício 11.21, para o ciclo Rankine, ambos do livro

Fundamentos da Termodinâmica do Van Wylen.

O ciclo Brayton começa com a entrada de ar, composto por 21% de

O2 e 79% de N2, à temperatura de 15ºC e pressão de 100 kPa e com fluxo de

massa igual a 1 kg/s, definindo o estado 1. O ar entra no compressor, onde

sua pressão é aumentada para 500 kPa (estado 2). Essa linha de ar comprido

segue para o reator, no qual é realizada a reação de combustão com o gás

natural, composto por 100% de metano à temperatura de 100ºC, pressão de

500kPa e também com fluxo de massa igual a 1 kg/s, adicionado

diretamente no reator. A reação de combustão é definida como CH4 + 2O2

CO2 + 2H2O. Após a reação, os produtos saem por duas linhas: uma para

vapor (estado 3) e a outra para líquido (saída líquido). No estado 3, o vapor

se encontra à temperatura de 1100ºC e à pressão de 500 kPa. Na saída do

líquido não há fluxo mássico. Quanto ao vapor que sai do reator, este é

expandido na turbina a gás, diminuindo a sua pressão para 150 kPa.

A partir daí, o vapor passa por um trocador de calor, onde parte do

calor é reaproveitado, servindo de fonte quente para o ciclo Rankine. O

vapor que sobra é descartado a 530ºC (estado 5). Este ciclo Rankine é

composto 100% por água, que recebe o calor do trocador, e está

inicialmente à temperatura de 251.3ºC e pressão de 4 MPa (estado 6). O

vapor d’água passa pela turbina sendo expandido; sua pressão diminui para

200kPa (estado 7). Então, ao passar pelo condensador, o vapor d’água

apenas muda de estado, permanecendo com a mesma pressão que no estado

7. Já no estado líquido, a bomba aumenta a pressão da água para 4 MPa

novamente, chegando à temperatura de 120,7ºC. Então, completando o

ciclo, a água retorna ao trocador de calor.

Podemos ver o esquema do ciclo feito no HYSYS na figura 5 abaixo.

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Eficiência

Para o calculo da eficiencia do ciclo, foi usado a seguinte expressão:

Figura 5 – Ciclo combinado feito no HYSYS

Gráficos

Os gráficos foram feitos a partir da variação de temperatura, pressão e

fluxo mássico da entrada de ar e de metano, temperatura na saída da

turbina 1 (ponto 4) e pressão na entrada da turbina 2 (ponto 6), para que

pudéssemos avaliar o comportamento do trabalho líquido e da eficiência

no ciclo. Os parâmetros foram avaliados separadamente, de forma que,

enquanto um estava sendo variado, os outros eram mantidos fixos. Para o

cálculo da eficiência foi utilizada a seguinte equação

Parâmetros x Trabalho Líquido:

11

Fluxo de ar na entrada X Trabalho líquido

1030

1040

1050

1060

1070

1080

1090

1100

2000 3000 4000 5000 6000 7000 8000

Fluxo de ar na entrada

Tra

balh

o líq

uid

o

Figura 6 - Gráfico fluxo de ar na entrada versus trabalho líquidoPara o cálculo da eficiência foi utilizada a seguinte equação

Fluxo de metano X Trabalho Líquido

0500

10001500200025003000350040004500

0 5000 10000 15000 20000

Fluxo de metano

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 7 - Gráfico fluxo de metano versus trabalho líquido

12

Pressão de ar de entrada X Trabalho líquido

0200400600800

1000120014001600

0 200 400 600 800 1000 1200

Pressão de r de entrada

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 8 - Gráfico pressão de ar na entrada versus trabalho líquido

Pressão do metano X Trabalho líquido

1092,1

1092,2

1092,3

1092,4

1092,5

1092,6

1092,7

0 200 400 600 800 1000 1200

Pressão do metano

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 9 – Gráfico trabalho líquido versus pressão do metano

13

Temperatura de ar na entrada X Trabalho líquido

800

900

1000

1100

1200

1300

-200 -100 0 100 200 300 400

Temperatura de ar na entrada

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 10 – Gráfico trabalho líquido versus temperatura de ar na entrada

Temperatura do metano X Trabalho líquido

600

700

800

900

1000

1100

1200

-200 -100 0 100 200 300 400 500

Temperatura do metano

Trab

alho

líqu

ido

Figura 11- Gráfico trabalho líquido versus temperatura do metano

14

Temperatura na saida da turbina4 X Trabalho líquido

0

500

1000

1500

2000

2500

750 800 850 900 950 1000 1050

Temperatura na saida da turbina 4

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 12 - Gráfico trabalho líquido versus temperatura na saída da turbina 4

Pressão na entrada da turbina2 X Trabalho líquido

800

850

900

950

1000

1050

1100

1150

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Pressão na entrada da turbina 2

Tra

bal

ho

líq

uid

o

Figura 13 - Gráfico trabalho líquido versus pressão na entrada da turbina 2

Fazendo uma avaliação nos gráficos acima, podemos constatar que o

aumento do fluxo mássico de metano contribui praticamente de forma linear

para o aumento do trabalho líquido, enquanto que o aumento do fluxo de ar

causa decréscimo no mesmo. Com relação à pressão de entrada, tanto o

aumento da pressão de ar como de metano, aumentam o trabalho líquido.

Apesar de que, após um certo valor, o trabalho líquido se mantêm constante.

De forma semelhante, a pressão da entrada da turbina 2 causa o mesmo

efeito no trabalho líquido. Quanto à temperatura, tanto o aumento da

temperatura do ar de entrada como a da saída da turbina 1, provocam

decréscimo no trabalho líquido, enquanto que a temperatura de entrada do

metano não tem nenhuma influência.

15

Parâmetros x Eficiência:

Figura 14- Gráfico eficiência versus fluxo de ar na entrada

Fluxo de metano X Eficiência

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 1 2 3 4 5 6

Fluxo de metano

Efic

iênc

ia

Figura 15 - Gráfico eficiência versus fluxo de metano

16

Pressão de ar na entrada X Eficiência

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 200 400 600 800 1000 1200

Pressão de ar na entrada

Efic

iênc

ia

Figura 16 - Gráfico pressão de ar na entrada versus eficiência

Pressão do metano X Eficiência

0,5194

0,5196

0,5198

0,52

0,5202

0,5204

0,5206

0,5208

0,521

0,5212

0,5214

0 200 400 600 800 1000 1200

Pressão do metano

Efic

iênc

ia

Figura 17- Gráfico pressão do metano versus eficiência

17

Temperatura de ar de entrada X Eficiência

0,51

0,515

0,52

0,525

0,53

0,535

0,54

0,545

0,55

0,555

-150 -100 -50 0 50 100 150 200 250 300 350

Temperatura de ar de entrada

Efic

iênc

ia

Figura 18 - Gráfico temperatura de ar de entrada versus eficiencia

Temperatura do metano X Eficiência

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1

-200 -100 0 100 200 300 400 500

Temperatura do metano

Efic

iênc

ia

Figura 19- Gráfico temperatura do metano versus eficiência

18

Temperatura na saida da turbina 4 X Eficiência

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

700 750 800 850 900 950 1000 1050

Temperatura na saida da turbina4

Efic

iênc

ia

Figura 20- Gráfico eficiência versus temperatura na saída da turbina 4

Pressão na entrada da turbina2 X Eficiência

0,4

0,42

0,44

0,46

0,48

0,5

0,52

0,54

0 1000 2000 3000 4000 5000 6000

Pressão na entrada da turbina 2

Efic

iênc

ia

Figura 21- Gráfico eficiência versus pressão na entrada da turbina 2

Agora foram analisados os gráficos referentes à eficiência. Nesse

caso, o fluxo mássico influencia de forma inversa a do trabalho líquido: o

aumento do fluxo de massa de ar de entrada contribui para o aumento da

eficiência, enquanto que o aumento do fluxo de massa de metano diminui a

eficiência. No caso das pressões na entrada de ar e na entrada da turbina 2, o

aumento delas provoca o aumento da eficiência. Por outro lado, o aumento

da pressão na entrada de metano prejudica a eficiência do ciclo. À respeito

das temperaturas na entrada de ar e de metano, ambas quando aumentadas

ajudam a melhorar a eficiência do ciclo, enquanto que o aumento da

temperatura na saída da turbina 1, diminui a eficiência.

19

VII – Conclusão

Concluimos que um ciclo de cogeração pode ser vantajoso em

diferentes aspectos, além de aumentar a eficiência ele contribui para reduzir

a poluição do meio ambiente. Um exemplo de ciclo de cogeração foi

abordado neste trabalho, o ciclo combinado (ciclo Rankini associado ao

ciclo Brayton), que se mostrou bastante eficiente. Com a ajuda do HYSYS

foi possível realizar o ajuste de parâmetros e fazer a verificação de como a

alteração de dados interferem na eficiência do ciclo. Podemos concluir que

quando aumentamos a temperatura de ar na entrada, a temperatura do

metano, o fluxo de ar na entrada e a pressão na entrada da turbina 2, temos

um aumento da eficiência.

Temos então que apesar do alto custo para implantação de uma

planta utilizando o ciclo combinado ele ainda é competitivo devido as suas

vantagens.

VIII – Referências Bibliográficas

1. Van Wylen, G., Sonntag, R., Borgnakke, C., Fundamentos da

Termodinâmica Clássica, 1973, Tradução da 4ª Ed. Americana, Ed. Edgard

Blücher, São Paulo, Brasil.

2.http://www.bibl.ita.br/viiiencita - Acessado em: 15 junho 2008

3. http://www.inee.org.br – Acessado em: 22 junho 2008

4. http://www.udop.com.br - Acessado em: 22 junho 2008

5. http://www.ucs.br/ccet - Acessado em: 22 junho 2008

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