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1 A DIVISÃO DO TRABALHO A introdução das máquinas no processo produtivo aumentou o montante dos investimentos no setor industrial, restringindo o número de empresários com dinheiro para montar fábricas. A propriedade das máquinas concentrou-se na pessoa do industrial/ capitalista, que contratava os operários pagando salários pela jornada de trabalho. Nas fábricas, os operários atuavam somente em uma etapa da produção- uma mudança radical na forma de realizar seu trabalho. Em outras palavras, o processo produtivo nas fábricas tendia a se fragmentar: estava em curso uma nova divisão do trabalho. A divisão do trabalho faz com que o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade maior, ficando assim mais treinado na execução de seus movimentos, provocando uma diminuição no tempo gasto, o que resulta no aumento da produção em todo o período de trabalho. Segundo Adam Smith, o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho. Smith afirma ainda que: “a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do operário.” A maior produtividade gerada pela divisão do trabalho é uma influência unificadora. Ela leva os homens a considerar seus semelhantes como colegas em sua batalha conjunta para a melhoria de seu bem-estar. Ele não os vê como concorrentes em um conflito pela própria sobrevivência. Ela faz com que inimigos se tornem amigos, transforma guerra em paz e possibilita que indivíduos vivam pacificamente em sociedade. Uma questão importante é a extensão da divisão do trabalho, que nunca irá ultrapassar o poder de troca – pois, efetivamente, a produção não deve ser maior do que a demanda – ou não haverá estímulo a produzir, já que será impossível permutar toda a produção. Justamente por isso a extensão do mercado deve ser proporcional à riqueza e a reduzida

Trabalho organização industrial

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A DIVISÃO DO TRABALHO

A introdução das máquinas no processo produtivo aumentou o montante dos investimentos no

setor industrial, restringindo o número de empresários com dinheiro para montar fábricas. A propriedade

das máquinas concentrou-se na pessoa do industrial/ capitalista, que contratava os operários pagando

salários pela jornada de trabalho. Nas fábricas, os operários atuavam somente em uma etapa da produção-

uma mudança radical na forma de realizar seu trabalho. Em outras palavras, o processo produtivo nas

fábricas tendia a se fragmentar: estava em curso uma nova divisão do trabalho.

A divisão do trabalho faz com que o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade

maior, ficando assim mais treinado na execução de seus movimentos, provocando uma diminuição no

tempo gasto, o que resulta no aumento da produção em todo o período de trabalho. Segundo Adam Smith,

o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho.

Smith afirma ainda que: “a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação

simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do

operário.”

A maior produtividade gerada pela divisão do trabalho é uma influência unificadora. Ela leva os

homens a considerar seus semelhantes como colegas em sua batalha conjunta para a melhoria de seu bem-

estar. Ele não os vê como concorrentes em um conflito pela própria sobrevivência. Ela faz com que

inimigos se tornem amigos, transforma guerra em paz e possibilita que indivíduos vivam pacificamente em

sociedade.

Uma questão importante é a extensão da divisão do trabalho, que nunca irá ultrapassar o poder de

troca – pois, efetivamente, a produção não deve ser maior do que a demanda – ou não haverá estímulo a

produzir, já que será impossível permutar toda a produção. Justamente por isso a extensão do mercado

deve ser proporcional à riqueza e a reduzida densidade demográfica da região. Logo, o sentido é que o

mercado do mundo todo seja aberto à produção

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ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA OU ARTE?

Existem duas formas de definirmos a administração, completamente antagônicas e controvérsias.

De acordo com Mattos (2009) os predicativos “ciência” e “arte” são entendidos como antagônicos por

intenções retóricas ou, porque realmente existe uma problemática entre eles. Para ele a administração

pode ser considerada ciência por possuir um corpo teórico próprio, que indica a seus seguidores como se

comportar em casos específicos, com resultados previstos. E pode ser considerada uma arte por exigir o

desenvolvimento de habilidades baseadas na intuição, sem prever os riscos desse comportamento,

definindo-a como uma competência para alcançar resultado concreto.

A proposta de administração como ciência pode ser entendida como um processo técnico, racional, uma

ciência aprendida mediante formação. Em contrapartida, administração como arte carrega consigo muito

mais de intuição e visão, do que técnica. Cabe a nós desenvolver a discussão: Administração é ciência ou

arte? Ela está mais alinhada com a razão ou a intuição? Esses predicativos são completamente antagônicos

ou são também interdependentes?

A administração pode ser entendida como ciência por possuir um corpo teórico. Poderíamos

discorrer desde a Administração Científica até a Escola das Relações Humanas para comprovar que ela é

uma ciência repleta de teorias. Contudo esse não é nosso objetivo. O que coloca em xeque a administração

como ciência é o fato de o resultado dessas teorias não pode ser comprovado de imediato. Não se trata de

uma formula química exata em que a junção de moléculas de hidrogênio e oxigênio vai resultar em água. A

administração é bem mais complexa que isso. Muitos de seus resultados não podem ser vistos de forma

instantânea à aplicação de alguma teoria, pois ela não trata de objetos isolados, a administração lida com

pessoa, com a organização e com toda a teia de relacionamentos que isso envolve. Algumas teorias podem

ter resultados positivos em uma empresa e negativos em outra. Logo seria incoerente afirmar que a

Administração como ciência está ligada ao exato e anula qualquer dedução intuitiva na sua tomada de

decisão.

Na administração o conceito de arte está intimamente ligado à inovação, ao espírito

empreendedor. Não precisamos procurar muito para achar uma empresa está sendo gerenciada sem

nenhuma técnica científica. Gestores que não conhecem os princípios básicos da administração, como o de

planejar, organizar, dirigir e controlar. Neste caso o executivo é substituído pelo líder que usa da intuição e

talento para desenvolver empresas a partir de uma simples ideia.

Comumente considera-se que um campo de estudos é uma ciência quando contem um corpo

teórico próprio, articulado de forma a mostrar a seus seguidores como se portar em casos específicos,

prevendo os resultados desse comportamento. Já a arte é considerada uma habilidade, o desenvolvimento

de habilidades ainda baseadas essencialmente na intuição, no risco de serem tomadas sem que seus

resultados sejam previsíveis. Arte é a competência para conseguir um resultado concreto desejado.

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Portanto analisando estes aspectos, podemos dizer que a Administração ainda se encontra em uma fase

amalgamada de arte e ciência (MATTOS, 2009).

GOODWILL

Pode dizer-se que existe um conjunto de valores não materiais que contribuem de forma por vezes

decisiva para o valor de uma determinada organização ou negócio. O goodwill corresponde precisamente a

esse excesso de valor relativamente aos ativos materiais. De referir que, muitas vezes, o valor do goodwill

não está representado no balanço das organizações, embora não seja por esse fato que não é considerado

em eventuais operações de compra de empresas ou negócios. O goodwill representa, numa outra

perspetiva, a capacidade de a empresa que o detém ser capaz de, no futuro, gerar um volume de lucros

superior aos ganhos potenciais de investimentos alternativos feitos com o valor dos seus ativos materiais.

SINERGIA

Sinergia significa cooperação, é quando dois objetos, ou até mesmo duas pessoas, agem da mesma

forma para atingir um determinado objetivo. A sinergia também é um conceito muito importante no

contexto empresarial, porque dentro de uma empresa, é importante haver sinergia entre diferentes

departamentos, para que a ação conjunta resulte no sucesso da empresa. De forma geral, podemos defini-

la como uma combinação de dois elementos de forma que o resultado dessa combinação seja maior que a

soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente.

EFICIÊNCIA E EFICÁCIA

Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas, e a eficácia em fazer

as coisas certas”. Podemos dizer que a eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros,

por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o

que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] A divisão do trabalho e a prosperidade

Disponível em: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1273

Acessado em: 16/11/2013

[2] Divisão social do trabalho

Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/divsoctra.html

Acessado em: 16/11/2013

[3] Goodwill

Disponível em: http://www.infopedia.pt/$goodwill;jsessionid=+oJCqhoafOyfRZdiRoemTg__

Acessado em: 18/11/2013

[4] Administrar: ciência ou arte?

Disponível em: www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/241/_Gestão.pdf

Acessado em: 18/11/2013

[5] Eficiência e eficácia na administração

Disponível em: http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/

Acessado em: 16/11/2013

[6] Significado de sinergia

Disponível em: http://www.significados.com.br/sinergia/

Acessado em: 16/11/2013

[7] Sinergia empresarial

Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/sinergia-

empresarial/46449/Acessado em: 16/11/2013

Acessado em: 16/11/2013