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izaura-maria
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A DIVISÃO DO TRABALHO
A introdução das máquinas no processo produtivo aumentou o montante dos investimentos no
setor industrial, restringindo o número de empresários com dinheiro para montar fábricas. A propriedade
das máquinas concentrou-se na pessoa do industrial/ capitalista, que contratava os operários pagando
salários pela jornada de trabalho. Nas fábricas, os operários atuavam somente em uma etapa da produção-
uma mudança radical na forma de realizar seu trabalho. Em outras palavras, o processo produtivo nas
fábricas tendia a se fragmentar: estava em curso uma nova divisão do trabalho.
A divisão do trabalho faz com que o trabalhador adquira, com a tarefa repetitiva, uma agilidade
maior, ficando assim mais treinado na execução de seus movimentos, provocando uma diminuição no
tempo gasto, o que resulta no aumento da produção em todo o período de trabalho. Segundo Adam Smith,
o grau de evolução de cada país pode, normalmente, ser medido pela diferenciação e divisão do trabalho.
Smith afirma ainda que: “a divisão do trabalho, reduzindo a atividade de cada pessoa a alguma operação
simples e fazendo dela o único emprego de sua vida, necessariamente aumenta muito a destreza do
operário.”
A maior produtividade gerada pela divisão do trabalho é uma influência unificadora. Ela leva os
homens a considerar seus semelhantes como colegas em sua batalha conjunta para a melhoria de seu bem-
estar. Ele não os vê como concorrentes em um conflito pela própria sobrevivência. Ela faz com que
inimigos se tornem amigos, transforma guerra em paz e possibilita que indivíduos vivam pacificamente em
sociedade.
Uma questão importante é a extensão da divisão do trabalho, que nunca irá ultrapassar o poder de
troca – pois, efetivamente, a produção não deve ser maior do que a demanda – ou não haverá estímulo a
produzir, já que será impossível permutar toda a produção. Justamente por isso a extensão do mercado
deve ser proporcional à riqueza e a reduzida densidade demográfica da região. Logo, o sentido é que o
mercado do mundo todo seja aberto à produção
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ADMINISTRAÇÃO: CIÊNCIA OU ARTE?
Existem duas formas de definirmos a administração, completamente antagônicas e controvérsias.
De acordo com Mattos (2009) os predicativos “ciência” e “arte” são entendidos como antagônicos por
intenções retóricas ou, porque realmente existe uma problemática entre eles. Para ele a administração
pode ser considerada ciência por possuir um corpo teórico próprio, que indica a seus seguidores como se
comportar em casos específicos, com resultados previstos. E pode ser considerada uma arte por exigir o
desenvolvimento de habilidades baseadas na intuição, sem prever os riscos desse comportamento,
definindo-a como uma competência para alcançar resultado concreto.
A proposta de administração como ciência pode ser entendida como um processo técnico, racional, uma
ciência aprendida mediante formação. Em contrapartida, administração como arte carrega consigo muito
mais de intuição e visão, do que técnica. Cabe a nós desenvolver a discussão: Administração é ciência ou
arte? Ela está mais alinhada com a razão ou a intuição? Esses predicativos são completamente antagônicos
ou são também interdependentes?
A administração pode ser entendida como ciência por possuir um corpo teórico. Poderíamos
discorrer desde a Administração Científica até a Escola das Relações Humanas para comprovar que ela é
uma ciência repleta de teorias. Contudo esse não é nosso objetivo. O que coloca em xeque a administração
como ciência é o fato de o resultado dessas teorias não pode ser comprovado de imediato. Não se trata de
uma formula química exata em que a junção de moléculas de hidrogênio e oxigênio vai resultar em água. A
administração é bem mais complexa que isso. Muitos de seus resultados não podem ser vistos de forma
instantânea à aplicação de alguma teoria, pois ela não trata de objetos isolados, a administração lida com
pessoa, com a organização e com toda a teia de relacionamentos que isso envolve. Algumas teorias podem
ter resultados positivos em uma empresa e negativos em outra. Logo seria incoerente afirmar que a
Administração como ciência está ligada ao exato e anula qualquer dedução intuitiva na sua tomada de
decisão.
Na administração o conceito de arte está intimamente ligado à inovação, ao espírito
empreendedor. Não precisamos procurar muito para achar uma empresa está sendo gerenciada sem
nenhuma técnica científica. Gestores que não conhecem os princípios básicos da administração, como o de
planejar, organizar, dirigir e controlar. Neste caso o executivo é substituído pelo líder que usa da intuição e
talento para desenvolver empresas a partir de uma simples ideia.
Comumente considera-se que um campo de estudos é uma ciência quando contem um corpo
teórico próprio, articulado de forma a mostrar a seus seguidores como se portar em casos específicos,
prevendo os resultados desse comportamento. Já a arte é considerada uma habilidade, o desenvolvimento
de habilidades ainda baseadas essencialmente na intuição, no risco de serem tomadas sem que seus
resultados sejam previsíveis. Arte é a competência para conseguir um resultado concreto desejado.
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Portanto analisando estes aspectos, podemos dizer que a Administração ainda se encontra em uma fase
amalgamada de arte e ciência (MATTOS, 2009).
GOODWILL
Pode dizer-se que existe um conjunto de valores não materiais que contribuem de forma por vezes
decisiva para o valor de uma determinada organização ou negócio. O goodwill corresponde precisamente a
esse excesso de valor relativamente aos ativos materiais. De referir que, muitas vezes, o valor do goodwill
não está representado no balanço das organizações, embora não seja por esse fato que não é considerado
em eventuais operações de compra de empresas ou negócios. O goodwill representa, numa outra
perspetiva, a capacidade de a empresa que o detém ser capaz de, no futuro, gerar um volume de lucros
superior aos ganhos potenciais de investimentos alternativos feitos com o valor dos seus ativos materiais.
SINERGIA
Sinergia significa cooperação, é quando dois objetos, ou até mesmo duas pessoas, agem da mesma
forma para atingir um determinado objetivo. A sinergia também é um conceito muito importante no
contexto empresarial, porque dentro de uma empresa, é importante haver sinergia entre diferentes
departamentos, para que a ação conjunta resulte no sucesso da empresa. De forma geral, podemos defini-
la como uma combinação de dois elementos de forma que o resultado dessa combinação seja maior que a
soma dos resultados que esses elementos teriam separadamente.
EFICIÊNCIA E EFICÁCIA
Para o estudioso Peter Drucker, “a eficiência consiste em fazer certo as coisas, e a eficácia em fazer
as coisas certas”. Podemos dizer que a eficiência significa realizar um trabalho correto, sem muitos erros,
por outro lado a eficácia consiste em realizar um trabalho que atinja totalmente o resultado, concluindo o
que se propôs a fazer com um bom almejo do resultado.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[1] A divisão do trabalho e a prosperidade
Disponível em: http://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1273
Acessado em: 16/11/2013
[2] Divisão social do trabalho
Disponível em: http://www.epsjv.fiocruz.br/dicionario/verbetes/divsoctra.html
Acessado em: 16/11/2013
[3] Goodwill
Disponível em: http://www.infopedia.pt/$goodwill;jsessionid=+oJCqhoafOyfRZdiRoemTg__
Acessado em: 18/11/2013
[4] Administrar: ciência ou arte?
Disponível em: www2.ufersa.edu.br/portal/view/uploads/setores/241/_Gestão.pdf
Acessado em: 18/11/2013
[5] Eficiência e eficácia na administração
Disponível em: http://www.infoescola.com/administracao_/eficiencia-e-eficacia/
Acessado em: 16/11/2013
[6] Significado de sinergia
Disponível em: http://www.significados.com.br/sinergia/
Acessado em: 16/11/2013
[7] Sinergia empresarial
Disponível em: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/sinergia-
empresarial/46449/Acessado em: 16/11/2013
Acessado em: 16/11/2013