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Tribunal de Contas Relatório N.º 09/2011-FS/VIC/SRATC Verificação Interna de Contas Fundo Regional dos Transportes (Gerência de 2009) Data de aprovação 15/07/2011 Processo n.º 10/119.20

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Tribunal de Contas

Relatório

N.º 09/2011-FS/VIC/SRATC

Verificação Interna de Contas

Fundo Regional dos Transportes

(Gerência de 2009)

Data de aprovação – 15/07/2011 Processo n.º 10/119.20

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Índice

Índice ....................................................................................................................................................... 2

Índice de Quadros .................................................................................................................................. 3

Índice de Gráficos .................................................................................................................................. 3

Índice de Anexos ..................................................................................................................................... 3

Siglas Utilizadas ...................................................................................................................................... 4

1. Introdução........................................................................................................................................... 5

1.1. Fundamento ................................................................................................................................ 5

1.2. Âmbito e Objectivos ................................................................................................................... 5

2. Enquadramento Legal e Regime Financeiro ................................................................................... 5

3. Identificação dos Responsáveis ......................................................................................................... 7

4. Demonstração Numérica ................................................................................................................... 7

5. Instrução do Processo ........................................................................................................................ 8

5.1. Prazo de Remessa ....................................................................................................................... 8

5.2. Documentos de Prestação de Contas ........................................................................................ 8

6. Reconciliações Bancárias ................................................................................................................... 8

7. Orçamentos ......................................................................................................................................... 9

8. Análise das Receitas ........................................................................................................................... 9

9. Análise das Despesas ........................................................................................................................ 10

10. Entrega das Receitas Próprias nos Cofres da RAA .................................................................... 10

11. Conclusões....................................................................................................................................... 11

13. Decisão............................................................................................................................................. 12

14. Emolumentos .................................................................................................................................. 13

Ficha Técnica ........................................................................................................................................ 14

Anexos ................................................................................................................................................... 15

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Índice de Quadros

Quadro 1 – Relação Nominal dos Responsáveis ................................................................... 7

Quadro 2 – Demonstração Numérica ..................................................................................... 7

Quadro 3 – Estrutura da Receita 2009 ................................................................................... 9

Quadro 4 – Estrutura da Despesa 2009 ................................................................................ 10

Quadro 5 – Movimento de Receitas Próprias pelo Regime de Contas de Ordem em 2009 10

Índice de Gráficos

Gráfico 1 – Estrutura da Receita 2009............................................................................... 9

Gráfico 2 – Estrutura da Despesa 2009 ........................................................................... 10

Índice de Anexos

Anexo I – Parâmetros Certificados ...................................................................................... 15

Anexo II – Documentos de Prestação de Contas – Entidades Integradas no Grupo 1 ........ 16

Anexo III – Mapa de Controlo da Receita ........................................................................... 17

Anexo IV – Mapa de Controlo da Despesa ......................................................................... 18

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Siglas Utilizadas

CG Comissão de Gestão

DLR Decreto Legislativo Regional

DR Decreto Regional

DROT Direcção Regional do Orçamento e Tesouro

DRR Decreto Regulamentar Regional

FRT Fundo Regional dos Transportes

LOPTC Lei de Organização e Processo do Tribunal de Contas1

ORAA Orçamento da Região Autónoma dos Açores

POCP Plano Oficial de Contabilidade Pública

RAA Região Autónoma dos Açores

SRATC Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas

1 Lei n.º 98/97, de 26 de Agosto, republicada em anexo à Lei n.º 48/2006, de 29 de Agosto, com as alterações

introduzidas pelo artigo único da Lei n.º 35/2007, de 13 de Agosto, e pelo artigo 140.º da Lei n.º 3-B/2010,

de 28 de Abril.

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1. Introdução

1.1. Fundamento

A presente acção de fiscalização sucessiva encontra-se prevista no plano de fiscalização da

Secção Regional dos Açores do Tribunal de Contas, tendo sido executada no exercício das

competências previstas nos artigos 2.º, n.º 1, alínea c), 5.º, n.º 1, alínea d), e 53.º da

LOPTC.

1.2. Âmbito e Objectivos

A acção teve por objecto a Conta de Gerência de 2009 do Fundo Regional dos Transportes,

abrangendo a sua análise e conferência para efeitos da demonstração numérica das

operações realizadas que integram o débito e o crédito da gerência, com evidência dos

saldos de abertura e de encerramento e respectiva certificação.

Foi, também, analisado o processo de prestação de contas, com o objectivo de verificar o

cumprimento do prazo de remessa dos documentos de prestação de contas ao Tribunal de

Contas, bem como a respectiva conformidade com as normas do POCP e a Instrução do

Tribunal de Contas n.º 1/2004 – 2ª Secção – de 14 de Fevereiro2, aplicada à Região

Autónoma dos Açores pela Instrução n.º 1/2004 – SRATC, de 20 de Abril3.

Em especial, certificaram-se os parâmetros enunciados em Anexo I.

2. Enquadramento Legal e Regime Financeiro

O DR n.º 5/77/A, de 20 de Abril, criou o Fundo Regional de Transportes Terrestres.

Posteriormente, pelo DLR n.º 5/90/A, de 16 de Maio, regulamentado pelo DRR n.º

31/90/A, de 29 de Setembro, aquele Fundo foi convertido em Fundo Regional dos

Transportes (FRT)4, o qual passou a actuar em todo o sistema regional de transportes

regionais terrestres, marítimos e aéreos.

Pelo DLR n.º 17/2005/A, de 20 de Julho, que extinguiu o Fundo Regional de Apoio às

Actividades Económicas e criou o Fundo Regional de Apoio à Coesão e ao

Desenvolvimento Económico, foram transferidas, para aquele Fundo, parte das atribuições

que estavam cometidas ao FRT, nomeadamente na área dos transportes marítimos e aéreos,

2 Publicada no Diário da República, II Série, n.º 38, de 14 de Fevereiro de 2004.

3 Publicada no Jornal Oficial, II Série, n.º 16, de 20 de Abril de 2004.

4 Refira-se, a título de informação, que no ano de 2010, o FRT foi convertido em instituto público

regional pelo DLR n.º 3/2010/A, de 19 de Fevereiro, passando a designar-se Fundo Regional dos

Transportes Terrestres, Instituto Público Regional, abreviadamente designado por FRTT, I. P. R. A. (a

entrada em vigor deste diploma está dependente da publicação, em DRR, dos estatutos.)

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tendo sido, também, transferidos a titularidade dos direitos, das obrigações e dos valores

patrimoniais, afectos àqueles transportes, independentemente de qualquer formalidade.

Assim, ao FRT ficaram cometidas as competências no âmbito dos transportes terrestres

que visam promover sistemas de incentivos, com o objectivo de minimizar os efeitos da

descontinuidade e da ultraperificidade do território regional e assegurar a execução dos

apoios financeiros e técnicos necessários ao desenvolvimento da Região.

O FRT tem sede em Ponta Delgada e exerce a sua actividade em toda a RAA. É um

organismo público dotado de personalidade jurídica e autonomia administrativa e

financeira, tutelado pelo Secretário Regional da Ciência, Tecnologia e Equipamentos,

sendo a sua administração efectuada por uma Comissão de Gestão (CG), composta por um

presidente e dois vogais.

Este organismo tem por missão assegurar os apoios financeiros e técnicos ao sector dos

transportes terrestres da Região, nomeadamente:

Habilitar os departamentos governamentais de elementos de apoio às políticas do

sector dos transportes;

Proceder a estudos para efeitos de apreciação dos apoios financeiros;

Suportar os encargos dos tarifários, na componente social;

Subsidiar os operadores de transportes, através de financiamentos reembolsáveis e

não reembolsáveis;

Avalizar e suportar os encargos financeiros decorrentes dos financiamentos

contraídos pelos operadores de transportes, destinados a investimentos;

Assegurar a aplicação de quaisquer outras medidas, determinadas superiormente.

O regime de autonomia financeira e a natureza das receitas do FRT sujeitam-no aos

normativos contidos no DLR n.º 1/84/A, de 16 de Janeiro, que regulamenta a

movimentação e utilização das receitas próprias, a organização e publicação dos

orçamentos e a prestação e publicidade das contas, devendo, ainda, fazer passar pelo

regime de contas de ordem todas as suas receitas próprias.

O financiamento da actividade do FRT é assegurado pelas receitas resultantes de taxas e

impostos específicos e provenientes da actividade dos transportes terrestres, das receitas

obtidas com a exploração de bens que lhe estão afectos, dos financiamentos bancários

obtidos, das transferências do ORAA, dos fundos comunitários e outras entidades públicas

e, ainda, por quaisquer verbas que por lei, contrato, ou a qualquer outro título, lhe estejam

atribuídas.

No ano de 2009, as fontes de financiamento do FRT provieram das receitas próprias

(imposto único automóvel, taxas, multas e outras penalidades, venda de bens e serviços

correntes e serviços diversos) e dos fundos comunitários.

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3. Identificação dos Responsáveis

Em conformidade com a relação nominal dos responsáveis, constante do processo, a gestão

orçamental e financeira do período compreendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro de

2009 foi assegurada, como se indica no quadro 1.

Quadro 1 – Relação Nominal dos Responsáveis

RESPONSÁVEL CARGO PERÍODO DE

RESPONSABILIDADE RESIDÊNCIA

REMUNERAÇÃO

LÍQUIDA

ANUAL

Maria Ana Carreiro Machado Costa

Presidente da Comissão

de Gestão 01/01/09 a 31/12/09

Rua Nicolau Sousa Lima nº 72

9500-706 Ponta Delgada € 16 694,92

António Manuel Alves Vicente da Silva Melo

Vogal da Comissão de

Gestão 01/01/09 a 31/12/09

Rua do Monte, 24

9500-451 Ponta Delgada € 7 304,04

Teresa Maria da Silveira Torres Castro Neves Rebelo

Vogal da Comissão de

Gestão 01/01/09 a 31/12/09

Av. Antero de Quental, 35

9500-160 Ponta Delgada € 7 304,04

4. Demonstração Numérica

O processo está instruído com os documentos necessários à análise e conferência da conta

e, pelo seu exame, verifica-se que o resultado da gerência, relativa ao período de 1 de

Janeiro a 31 de Dezembro de 2009, de acordo com o n.º 2 do art. 53.º da LOPTC foi o que

consta do seguinte ajustamento.

Quadro 2 – Demonstração Numérica

Unid: euro

DÉBITO

Saldo da gerência anterior 609.897,00

Recebido na gerência 9.162.640,62 9.772.537,62

CRÉDITO

Saído na gerência 9.438.356,53

Saldo para a gerência seguinte 334.181,09 9.772.537,62

O saldo da gerência anterior foi confirmado na Conta de Gerência de 2008.

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5. Instrução do Processo

5.1. Prazo de Remessa

O n.º 4 do artigo 52.º da LOPTC fixa o prazo de remessa ao Tribunal de Contas dos

documentos de prestação de contas – até 30 de Abril do ano seguinte àquele a que

respeitam.

Verificou-se que o prazo de remessa dos documentos de prestação de contas foi observado.

5.2. Documentos de Prestação de Contas

O FRT encontra-se obrigado a organizar e documentar as suas contas de acordo com o

Grupo 1 do Anexo I das Instruções n.º 1/2004 – 2ª Secção – de 14 de Fevereiro5, aplicada à

Região Autónoma dos Açores pela Instrução n.º 1/2004 – SRATC, de 20 de Abril6 –

Instruções para a organização e documentação das contas abrangidas pelo POCP aprovado

pelo Decreto-Lei n.º 232/97, de 3 de Setembro.

Os documentos de prestação de Contas, de envio obrigatório, constam do Anexo II e estão

devidamente assinalados.

O processo de instrução da conta (SRTCA - 18031 /2009) foi efectuado através do

sistema electrónico de prestação de contas do Tribunal de Contas (GDOC – Sistema de

Gestão Documental e Processual), tendo-se verificado o cumprimento das Instruções para a

organização e documentação das contas abrangidas pelo POCP.

6. Reconciliações Bancárias

Procedeu-se à certificação do saldo que transitou para a gerência seguinte através da

confrontação da Síntese das Reconciliações Bancárias com as certidões emitidas pelas

instituições financeiras, concluindo-se que o saldo contabilístico da gerência está

justificado pelos movimentos em trânsito à data de 31/12/2009.

5 Publicada no Diário da República, II Série, n.º 38, de 14 de Fevereiro de 2004.

6 Publicada no Jornal Oficial, II Série, n.º 16, de 20 de Abril de 2004.

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7. Orçamentos

Pelo Decreto Legislativo Regional n.º 6/2009/A, de 2009-05-07, foi aprovado o Orçamento

da RAA para 2009, incluindo os orçamentos dos Fundos e Serviços Autónomos.

Os orçamentos dos fundos, segundo a classificação orgânica, constam do Mapa V –

Receitas globais dos fundos e serviços autónomos e do Mapa VI – Despesas globais dos

fundos e serviços autónomos.

O valor global aprovado em relação ao FRT foi de € 9 497 600,00, tendo sofrido, através

de alterações7, uma redução para 7 636 627,00.

Conforme se pode observar no Anexo I - Mapa de Controlo da Receita, as receitas

cobradas atingiram um valor de € 5 939 376,56, o equivalente a 78% do orçamentado.

Relativamente às despesas, verifica-se – vide Anexo II - Mapa de Controlo da Despesa –

que atingiram o montante de € 5 346 845,53, que representam uma taxa de execução de

70%, em relação ao orçamentado.

A execução orçamental gerou um superavit de € 592 531,03, verificando-se que as receitas

cobradas tinham inscrição orçamental e que as dotações orçamentais finais das rubricas da

despesas não foram excedidas.

8. Análise das Receitas

Quadro 3 – Estrutura da Receita 2009

Uni.: Euros

Cap. Rubricas Valores %

02 Impostos Indirectos 863.295,58 15

04 Tax. Multas O. Penalidades 2.806.741,37 47

07 Vem. Bens e Serv. Correntes 540,19 0,01

08 Outras Receitas Correntes 4.184,68 0,07

10 Transf. Capital - U. Europeia 1.033.787,61 17

16.01.01 Saldo Ger. Ant - Posse Serviço 581.512,37 10

16.01.04 Saldo Ger. Ant - Posse DROT 649.314,76 11

5.939.376,56 100Total

Fonte: Processo de Prestação de Contas de 2009.

Gráfico 1 – Estrutura da Receita 2009

Saldo Ger. Ant -

Posse DROT

11%Saldo Ger. Ant -

Posse Serviço

10%

Outras Receitas

Correntes

0,07%

Vem. Bens e

Serv. Correntes

0,01%

Tax. Multas O.

Penalidades

47%

Impostos

Indirectos

15%

Transf. Capital -

U. Europeia

17%

O FRT obteve, durante 2009, quase 6 milhões de euros de receitas, sendo as mais

significativas as Taxas Multas e Outras Penalidades que atingiram os 2,8 milhões de

euros, correspondendo a 47% do total da receita.

7 O orçamento ordinário e suas alterações foram remetidos ao Tribunal de Contas conforme o estabelecido

pela Resolução do Tribunal de Contas n.º 2/92, de 17 de Setembro, publicada no Diário da República n.º 237,

I Série – B, de 14/10/1992, que Estabelece a obrigatoriedade de remessa dos orçamentos ordinários e suas

alterações até ao final do mês seguinte ao da sua aprovação.

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9. Análise das Despesas

Quadro 4 – Estrutura da Despesa 2009

Uni.: Euros

Agrup. Rubricas Valores %

01 Despesas C/ o Pessoal 67.157,85 1

02 Aquis. de Bens Serviços 417.307,65 8

04 Transf. Correntes 1.576.439,09 29

05 Subs. - Inst. S/F Lucrativos 19.780,00 0,37

06 Outras Desp. Correntes 2.236,66 0,04

07 Aquis. de Bens de Capital 1.190.822,39 22

08 Transf. Capital - Soc Privadas 2.073.101,89 39

5.346.845,53 100

592.531,03

Fonte: Processo de Prestação de Contas de 2009.

Total

Saldo Execução Orçam. Final

Gráfico 2 – Estrutura da Despesa 2009

Aquis. de Bens

Serviços

8%

Despesas C/ o

Pessoal

1%

Subs. - Inst. S/F

Lucrativos

0,37%

Transf.

Correntes

29%

Aquis. de Bens

de Capital

22%

Outras Desp.

Correntes

0,04%

Transf. Capital -

Soc Privadas

38,8%

A actividade do Fundo, em 2009, absorveu recursos financeiros no montante de,

aproximadamente, 5,347 milhões de euros.

As despesas com as Transferências de Capital – Sociedades Privadas representaram 39%

do total da despesa e atingiram o valor de 2,073 milhões de euros, sendo a componente

mais significativa na estrutura da despesa do FRT.

Outra componente da despesa, igualmente relevante, foi a rubrica Transferências

Correntes (destinadas, essencialmente, a entidades públicas) que representou 29% do total

dos encargos e atingiram o valor de 1,576 milhões de euros.

10. Entrega das Receitas Próprias nos Cofres da RAA

Quadro 5 – Movimento de Receitas Próprias pelo Regime de Contas de Ordem em 2009 Unid.: Euro

Saldo Inicial (a) (1) 581.512,37 S. Inicial Afecto ao FRT (b) (1) 649.314,76

Arrecadadas (a) (2) 3.674.761,82 Entregas na DROT do FRT (2) 4.046.049,81

Total de Rec. Próp. (3)=(1)+(2) 4.256.274,19 Total na Posse da DROT (3)=(1)+(2) 4.695.364,57

Ger. Anterior (a) (4) 438.158,53 Levantamentos do FRT G. Ant. (4) 649.314,76

Pres. Gerência (a) (5) 3.607.891,28 Levantamentos do FRT Pres. Ger. (5) 3.736.215,24

Total Entregas na DROT (6)=(4)+(5) 4.046.049,81 Total das Requisições à DROT (6)=(4)+(5) 4.385.530,00

Verbas não transitadas pelo

Regime de Contas de Ordem(7)=(3)-(6) 210.224,38 S. Final Afecto ao FRT (7)=(3)-(6) 309.834,57

210.224,38

Fonte: Mapa de Fluxos Financeiros e certidões.

Observações:

(a) Informação obtida no Processo Prestação Contas de 2009; (b) Referente a anos económicos anteriores.

Receitas Próprias na Posse do FRT 2009 Receitas Próprias na Posse da DROT 2009

Do total de verbas não transitadas pelo regime de C. de Ordem verifica-se que:

Ficaram em saldo final, na posse do FRT, para entrega nos cofres da Região em 2010:

Da observação da demonstração acima apresentada, concluí-se que o FRT fez transitar

pelos cofres da Região a totalidade das receitas próprias arrecadadas, dando assim

cumprimento aos normativos contidos no DRR n.º 1/84/A, de 16 de Janeiro, que visa, entre

outras medidas, regulamentar a movimentação e utilização das receitas próprias.

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11. Conclusões Face ao relatado, salientam-se as seguintes conclusões:

Ponto

do

Relatório

Conclusões

7

O orçamento inicial do FRT foi de € 9 497 600, tendo sofrido, através de

alterações, uma redução para € 7 636 627.

As receitas cobradas atingiram um valor de € 5 939 376,56, ou seja, o

equivalente a 78% do orçamentado.

As despesas atingiram o montante de € 5 346 845,53, representando uma

taxa de execução de 70%, em relação ao orçamentado.

A execução orçamental gerou um superavit de € 592 531,03, verificando-se

que as receitas cobradas tinham inscrição orçamental e que as dotações

orçamentais finais das rubricas da despesas não foram excedidas.

8

O FRT obteve quase 6 milhões de euros de receitas, sendo as mais

significativas as Taxas Multas e Outras Penalidades que atingiram os 2,8

milhões de euros, correspondendo a 47% do total da receita.

9

As despesas com as Transferências de Capital – Sociedades Privadas

representaram 39% do total da despesa e atingiram o valor de 2,073 milhões

de euros, sendo a componente mais significativa na estrutura da despesa do

FRT.

10

O FRT fez transitar pelos cofres da Região a totalidade das receitas próprias

arrecadas, dando assim cumprimento aos normativos contidos no DRR n.º

1/84/A, de 16 de Janeiro, que visa, entre outras medidas, regulamentar a

movimentação e utilização das receitas próprias.

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13. Decisão

Nos termos do n.º 3 do artigo 53.º e da alínea b) do n.º 2 do artigo 78.º, conjugado com o

n.º 1 do artigo 105.º da LOPTC, aprova-se o presente relatório.

São devidos emolumentos nos termos do n.º 1 e n.º 5 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos

Emolumentos do Tribunal de Contas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 66/99, de 31 de Maio,

com a redacção dada pela Lei n.º 139/99, de 28 de Agosto, conforme conta de

emolumentos a seguir apresentada.

Remeta-se cópia do presente relatório ao Fundo Regional dos Transportes.

Remeta-se, ainda, cópia deste relatório à Secretaria Regional da Ciência Tecnologia e

Equipamentos.

Após as notificações e comunicações necessárias, divulgue-se na Internet.

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14. Emolumentos

Unidade de Apoio Técnico-Operativo III Processo n.º 10/119.20

Conta de Gerência n.º

Entidade fiscalizada: Fundo Regional dos Transportes

Sujeito passivo: Fundo Regional dos Transportes

Entidade fiscalizada Com receitas próprias x

Sem receitas próprias

Base de cálculo Valor

(4)

(€) Receita própria (2)

(€)

Base de cálculo (3)

(%)

3 871 801,34 1% 38 718,01

Emolumentos mínimos (5)

€ 1 716,40

Emolumentos máximos (6)

€ 17 164,00

Total de emolumentos e encargos a suportar pelo sujeito passivo 17 164,00

Notas

(1) O Decreto-Lei n.º 66/96, de 31 de Maio, que aprovou o Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas, foi rectificado pela Declaração de Rectificação n.º 11-A/96, de 29 de Junho, e alterado pela Lei n.º 139/99, de 28 de Agosto, e pelo artigo 95.º da Lei n.º 3-B/2000, de 4 de Abril.

(2) No cálculo da receita própria não são considerados os encargos de cobrança da receita, as transferências correntes e de capital, o produto de empréstimos e os reembolsos e reposições (n.º 4 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas)

(4) Nas contas das entidades que não dispõem de receitas próprias aplicam-se os emolumentos mínimos, nos termos do n.º 6 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas.

Está isenta de emolumentos, nos termos das alíneas a) e b) do artigo 13.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas, a verificação das contas dos serviços e organismos extintos, cujos saldos hajam sido entregues ao Estado, e das entidades autárquicas que disponham de um montante de receitas próprias da gerência igual ou inferior a 1500 vezes o VR. (Ver a nota seguinte quanto à forma de cálculo do VR - valor de referência).

(3) Nos termos do n.º 1 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas, são devidos emolumentos no montante de 1% do valor da receita própria da gerência.

(5) Emolumentos mínimos (€ 1 716,40) correspondem a 5 vezes o VR (n.º 5 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas), sendo que o VR (valor de referência) corresponde ao índice 100 da escala indiciária das carreiras de regime geral da função pública, fixado actualmente em € 343,28, pelo n.º 1.º da Portaria n.º 1553-C/2008, de 31 de Dezembro.

(6) Emolumentos máximos (€ 17 164,00) correspondem a 50 vezes o VR (n.º 5 do artigo 9.º do Regime Jurídico dos Emolumentos do Tribunal de Contas). (Ver a nota anterior quanto à forma de cálculo do VR - valor de referência).

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Ficha Técnica

Função Nome Cargo/Categoria

Coordenação

Carlos Bedo

Jaime Gambôa Cabral

Auditor-Coordenador

Auditor-Chefe

Execução

Aida Sousa

Ricardo Soares

Auditora

Técnico Verificador Assessor

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Anexos

Anexo I – Parâmetros Certificados

Parâmetros certificados Observações

Execução orçamental

1 O período de responsabilidade de pelo menos um dos responsáveis, corresponde ao período da conta de gerência?

Sim

2 O saldo inicial inscrito no Mapa de Fluxos de Caixa coincide com o saldo final da gerência anterior?

Sim

3 Os valores em bancos e ou caixa em 31 de Dezembro coincidem, depois de reconciliados, com o saldo final da gerência?

Sim

4 O total dos recebimentos coincide com o total da receita cobrada do Mapa de Controlo Orçamental – Receita?

Sim

5 O total dos pagamentos coincide com o total da despesa paga do Mapa de Controlo Orçamental – Despesa?

Sim

6 Os valores inscritos no Mapa de Fluxos de Caixa coincidem com os constantes nas relações dos documentos de receita e despesa?

Sim

7 O organismo fez transitar pelo regime de Contas de Ordem todas as suas receitas próprias?

Sim

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Anexo II – Documentos de Prestação de Contas – Entidades Integradas no Grupo 1

Designação Código

do POCP

Envio

obrigatório

a)

1 - Balanço 5 S

2 - Demonstração de resultados 6 S

3 - Controlo orçamental – Despesa 7.1 S

4 - Controlo orçamental – Receita 7.2 S

5 - Fluxos de caixa 7.3 S

17 - Caracterização da entidade 8.1 S

18 - Notas ao balanço e à demonstração de resultados 8.2 S

19 - Alterações orçamentais – Despesa 8.3.1- 1 S

20 - Alterações orçamentais – Receita 8.3.1- 2 S

21 - Contratação administrativa – Situação dos contratos 8.3.2 - 1 S

22 - Contratação administrativa – Formas de adjudicação 8.3.2 - 2 S

23 – Execução de programas e projectos de investimento 8.3.3 S

24 - Transferências correntes – Despesa 8.3.4 - 1 S

25 - Transferências de capital – Despesa 8.3.4 - 2 S

26 - Subsídios concedidos 8.3.4 - 3 S

27 - Transferências correntes – Receita 8.3.4 - 4 S

28 - Transferências de capital – Receita 8.3.4 - 5 S

29 - Subsídios obtidos 8.3.4 - 6 S

30 - Activos de rendimento fixo 8.3.5 - 1 S

31 - Activos de rendimento variável 8.3.5 - 2 S

32 – Situação e evolução da dívida e juros 8.3.6 S

33 - Relatório de gestão 13 S

Outros documentos:

34 - Guia de remessa - S

35 - Relação nominal de responsáveis - S

36 - Acta da reunião de apreciação das contas pelo órgão competente - S

37 - Norma de controlo interno - S

38 – Relação dos documentos de receita e de despesa - S

39 – Certidões ou extractos dos saldos bancários reportados ao fim do exercício - S

40 – Certidões dos juros obtidos no exercício - S

41 – Certidões das verbas recebidas de outras entidades - S

42 – Reconciliações bancárias - S

43 – Síntese das reconciliações bancárias - S

44 – Relação de acumulação de funções - S

45 – Balancetes sintéticos antes e após o apuramento dos resultados,

devidamente identificados. - S

46 – Relatório e parecer do órgão de fiscalização e cópia da certificação legal

de contas, quando emitidos. - S

a) S – sim; N – não.

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Anexo III – Mapa de Controlo da Receita

Classificação Económica PrevisõesReceitas

por cobrarReceitas Liquidações Receitas cobradas Receita cobrada

Receita por

cobrar

Código corrigidasno início do

anoliquidadas anuladas brutas Emitidos Pagos líquida

no final do

ano

02.00.00 - Impostos indirectos 400.000,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 €

02.02.00 - Outros 400.000,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 €

02.02.04 - Impostos rodoviários. 400.000,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 € 0,00 € 863.295,58 € 0,00 €

04.00.00 - Taxas multas e outras penalidades 2.609.800,00 € 0,00 € 2.808.865,43 € 0,00 € 2.808.865,43 € 2.124,06 € 2.124,06 € 2.806.741,37 € 0,00 €

04.01.00 - Taxas 839.300,00 € 0,00 € 930.678,68 € 0,00 € 930.678,68 € 858,00 € 858,00 € 929.820,68 € 0,00 €

04.01.99 - Taxas diversas. 839.300,00 € 0,00 € 930.678,68 € 0,00 € 930.678,68 € 858,00 € 858,00 € 929.820,68 € 0,00 €

04.02.00 - Multas e outras penalidades 1.770.500,00 € 0,00 € 1.878.186,75 € 0,00 € 1.878.186,75 € 1.266,06 € 1.266,06 € 1.876.920,69 € 0,00 €

04.02.03 - Multas e coimas por infracções ao Código da Estrada e restante legislação 1.770.500,00 € 0,00 € 1.878.186,75 € 0,00 € 1.878.186,75 € 1.266,06 € 1.266,06 € 1.876.920,69 € 0,00 €

04.02.04 - Coimas e penalidades por contra-ordenações. 500,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

07.00.00 - Venda de bens e serviços correntes 11.000,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 €

07.01.00 - Venda de bens 6.000,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 €

07.01.11 - Produtos acabados e intermédios. 6.000,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 540,19 € 0,00 € 0,00 € 540,19 € 0,00 €

07.03.00 - Rendas 5.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

07.03.99 - Outras. 5.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

08.00.00 - Outras receitas correntes 10.000,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 €

08.01.00 - Outras 10.000,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 €

08.01.99 - Outras. 10.000,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 € 0,00 € 4.184,68 € 0,00 €

10.00.00 - Transferências de capital 3.374.000,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 €

10.09.00 - Resto do mundo 3.374.000,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 €

10.09.03 - União Europeia - Países membros. 3.374.000,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 € 0,00 € 1.033.787,61 € 0,00 €

15.00.00 - Reposições não abatidas nos pagamentos 1.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

15.01.00 - Reposições não abatidas nos pagamentos 1.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

15.01.01 - Reposições não abatidas nos pagamentos. 1.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 €

16.00.00 - Saldo da gerência anterior 1.230.827,00 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 €

16.01.01 - Na posse do serviço. 581.512,00 € 0,00 € 581.512,37 € 0,00 € 581.512,37 € 0,00 € 0,00 € 581.512,37 € 0,00 €

16.01.04 - Na posse do Tesouro. 649.315,00 € 0,00 € 649.314,76 € 0,00 € 649.314,76 € 0,00 € 0,00 € 649.314,76 € 0,00 €

16.01.00 - Saldo orçamental 1.230.827,00 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 € 0,00 € 1.230.827,13 € 0,00 €

Total 7.636.627,00 € 0,00 € 5.941.500,62 € 0,00 € 5.941.500,62 € 2.124,06 € 2.124,06 € 5.939.376,56 € 0,00 € 78

Fundo Regional dos Transportes - Gerência de 01-01-2009 a 31-12-2009

100

100

100

100

0

0

31

0

31

31

42

42

0

42

9

0

5

9

106

0

111

106

108

111

Reembolsos e restituiçõesGrau de

execução

216

216

orc. das

receitas

216

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Anexo IV – Mapa de Controlo da Despesa

Classificação económica Dotações Cativos ou Compromissos Grau de execução

Código corrigidas congelados assumidos AnoAnos

anterioresTotal

Dotação não

comprometidaSaldo

Compromissos

por pagarorc. das despesas

01.00.00 - Despesas com o pessoal. 101.500,00 € 0,00 € 67.157,85 € 67.157,85 € 0,00 € 67.157,85 € 34.342,15 € 34.342,15 € 0,00 € 66

01.01.00 - Remunerações certas e permanentes. 90.100,00 € 0,00 € 59.018,82 € 59.018,82 € 0,00 € 59.018,82 € 31.081,18 € 31.081,18 € 0,00 € 66

01.01.06 - Pessoal contratado a termo. 43.000,00 € 0,00 € 18.857,91 € 18.857,91 € 0,00 € 18.857,91 € 24.142,09 € 24.142,09 € 0,00 € 44

01.01.09 - Pessoal em qualquer outra situação. 3.000,00 € 0,00 € 1.893,74 € 1.893,74 € 0,00 € 1.893,74 € 1.106,26 € 1.106,26 € 0,00 € 63

01.01.10 - Gratificações. 36.000,00 € 0,00 € 31.302,96 € 31.302,96 € 0,00 € 31.302,96 € 4.697,04 € 4.697,04 € 0,00 € 87

01.01.13 - Subsídio de refeição. 3.200,00 € 0,00 € 2.658,67 € 2.658,67 € 0,00 € 2.658,67 € 541,33 € 541,33 € 0,00 € 83

01.01.14 - Subsídios de férias e de Natal. 4.900,00 € 0,00 € 4.305,54 € 4.305,54 € 0,00 € 4.305,54 € 594,46 € 594,46 € 0,00 € 88

01.02.00 - Abonos variáveis ou eventuais. 4.400,00 € 0,00 € 2.489,90 € 2.489,90 € 0,00 € 2.489,90 € 1.910,10 € 1.910,10 € 0,00 € 57

01.02.04 - Ajudas de custo. 2.000,00 € 0,00 € 124,10 € 124,10 € 0,00 € 124,10 € 1.875,90 € 1.875,90 € 0,00 € 6

01.02.14 - Outros abonos em numerário ou espécie. 2.400,00 € 0,00 € 2.365,80 € 2.365,80 € 0,00 € 2.365,80 € 34,20 € 34,20 € 0,00 € 99

01.03.00 - Segurança social. 7.000,00 € 0,00 € 5.649,13 € 5.649,13 € 0,00 € 5.649,13 € 1.350,87 € 1.350,87 € 0,00 € 81

01.03.03 - Subsídio familiar a crianças e jovens. 500,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 500,00 € 500,00 € 0,00 € 0

01.03.05 - Contribuições para a segurança social. 6.500,00 € 0,00 € 5.649,13 € 5.649,13 € 0,00 € 5.649,13 € 850,87 € 850,87 € 0,00 € 87

02.00.00 - Aquisição de bens e serviços. 570.250,00 € 0,00 € 417.307,65 € 417.307,65 € 0,00 € 417.307,65 € 152.942,35 € 152.942,35 € 0,00 € 73

02.01.00 - Aquisição de bens. 28.200,00 € 0,00 € 16.381,37 € 16.381,37 € 0,00 € 16.381,37 € 11.818,63 € 11.818,63 € 0,00 € 58

02.01.02 - Combustíveis e lubrificantes. 250,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 250,00 € 250,00 € 0,00 € 0

02.01.04 - Limpeza e higiene. 500,00 € 0,00 € 221,45 € 221,45 € 0,00 € 221,45 € 278,55 € 278,55 € 0,00 € 44

02.01.07 - Vestuário e artigos pessoais. 250,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 250,00 € 250,00 € 0,00 € 0

02.01.08 - Material de escritório. 10.000,00 € 0,00 € 7.235,80 € 7.235,80 € 0,00 € 7.235,80 € 2.764,20 € 2.764,20 € 0,00 € 72

02.01.15 - Prémios condecorações e ofertas. 10.000,00 € 0,00 € 7.925,07 € 7.925,07 € 0,00 € 7.925,07 € 2.074,93 € 2.074,93 € 0,00 € 79

02.01.17 - Ferramentas e utensílios. 200,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 200,00 € 200,00 € 0,00 € 0

02.01.18 - Livros e documentação técnica. 500,00 € 0,00 € 171,00 € 171,00 € 0,00 € 171,00 € 329,00 € 329,00 € 0,00 € 34

02.01.19 - Artigos honoríficos e de decoração. 500,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 500,00 € 500,00 € 0,00 € 0

02.01.21 - Outros bens. 6.000,00 € 0,00 € 828,05 € 828,05 € 0,00 € 828,05 € 5.171,95 € 5.171,95 € 0,00 € 14

02.02.00 - Aquisição de serviços. 542.050,00 € 0,00 € 400.926,28 € 400.926,28 € 0,00 € 400.926,28 € 141.123,72 € 141.123,72 € 0,00 € 74

02.02.01 - Encargos das instalações. 250,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 250,00 € 250,00 € 0,00 € 0

02.02.02 - Limpeza e higiene. 2.200,00 € 0,00 € 1.857,74 € 1.857,74 € 0,00 € 1.857,74 € 342,26 € 342,26 € 0,00 € 84

02.02.03 - Conservação de bens. 2.000,00 € 0,00 € 506,35 € 506,35 € 0,00 € 506,35 € 1.493,65 € 1.493,65 € 0,00 € 25

02.02.09 - Comunicações. 65.000,00 € 0,00 € 56.635,89 € 56.635,89 € 0,00 € 56.635,89 € 8.364,11 € 8.364,11 € 0,00 € 87

02.02.10 - Transportes. 500,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 500,00 € 500,00 € 0,00 € 0

02.02.11 - Representação dos serviços. 1.500,00 € 0,00 € 897,00 € 897,00 € 0,00 € 897,00 € 603,00 € 603,00 € 0,00 € 60

02.02.12 - Seguros. 1.000,00 € 0,00 € 798,21 € 798,21 € 0,00 € 798,21 € 201,79 € 201,79 € 0,00 € 80

02.02.13 - Deslocações e estadas. 3.000,00 € 0,00 € 1.241,50 € 1.241,50 € 0,00 € 1.241,50 € 1.758,50 € 1.758,50 € 0,00 € 41

Continua

Fundo Regional dos Transportes - Gerência de 01-01-2009 a 31-12-2009Despesas pagas Diferenças

Page 19: Tribunal de Contas · 2019-03-18 · documentos de prestação de contas – até 30 de Abril do ano seguinte àquele a que respeitam. Verificou-se que o prazo de remessa dos documentos

Tribunal de Contas

VIC – FRTransportes (10/119.20)

19

02.02.14 - Estudos pareceres projectos e consultadoria. 10.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € 0

02.02.15 - Formação. 3.000,00 € 0,00 € 150,00 € 150,00 € 0,00 € 150,00 € 2.850,00 € 2.850,00 € 0,00 € 5

02.02.17 - Publicidade. 210.000,00 € 0,00 € 193.971,77 € 193.971,77 € 0,00 € 193.971,77 € 16.028,23 € 16.028,23 € 0,00 € 92

02.02.19 - Assistência técnica. 43.000,00 € 0,00 € 685,69 € 685,69 € 0,00 € 685,69 € 42.314,31 € 42.314,31 € 0,00 € 2

02.02.20 - Outros trabalhos especializados. 199.600,00 € 0,00 € 143.770,67 € 143.770,67 € 0,00 € 143.770,67 € 55.829,33 € 55.829,33 € 0,00 € 72

02.02.25 - Outros serviços. 1.000,00 € 0,00 € 411,46 € 411,46 € 0,00 € 411,46 € 588,54 € 588,54 € 0,00 € 41

04.00.00 - Transferências correntes. 1.995.200,00 € 0,00 € 1.576.439,09 € 1.576.439,09 € 0,00 € 1.576.439,09 € 418.760,91 € 418.760,91 € 0,00 € 79

04.03.00 - Administração central. 757.200,00 € 0,00 € 621.767,95 € 621.767,95 € 0,00 € 621.767,95 € 135.432,05 € 135.432,05 € 0,00 € 82

04.03.05 - Serviços e fundos autónomos. 757.200,00 € 0,00 € 621.767,95 € 621.767,95 € 0,00 € 621.767,95 € 135.432,05 € 135.432,05 € 0,00 € 82

04.04.00 - Administração regional. 1.088.000,00 € 0,00 € 853.630,53 € 853.630,53 € 0,00 € 853.630,53 € 234.369,47 € 234.369,47 € 0,00 € 78

04.04.01 - Região Autónoma dos Açores. 1.088.000,00 € 0,00 € 853.630,53 € 853.630,53 € 0,00 € 853.630,53 € 234.369,47 € 234.369,47 € 0,00 € 78

04.05.00 - Administração local. 100.000,00 € 0,00 € 55.935,80 € 55.935,80 € 0,00 € 55.935,80 € 44.064,20 € 44.064,20 € 0,00 € 56

04.05.02 - Região Autónoma dos Açores. 100.000,00 € 0,00 € 55.935,80 € 55.935,80 € 0,00 € 55.935,80 € 44.064,20 € 44.064,20 € 0,00 € 56

04.07.00 - Instituições sem fins lucrativos. 50.000,00 € 0,00 € 45.104,81 € 45.104,81 € 0,00 € 45.104,81 € 4.895,19 € 4.895,19 € 0,00 € 90

04.07.01 - Instituições sem fins lucrativos. 50.000,00 € 0,00 € 45.104,81 € 45.104,81 € 0,00 € 45.104,81 € 4.895,19 € 4.895,19 € 0,00 € 90

05.00.00 - Subsídios. 20.000,00 € 0,00 € 19.780,00 € 19.780,00 € 0,00 € 19.780,00 € 220,00 € 220,00 € 0,00 € 99

05.07.00 - Instituições sem fins lucrativos. 20.000,00 € 0,00 € 19.780,00 € 19.780,00 € 0,00 € 19.780,00 € 220,00 € 220,00 € 0,00 € 99

05.07.01 - Instituições sem fins lucrativos. 20.000,00 € 0,00 € 19.780,00 € 19.780,00 € 0,00 € 19.780,00 € 220,00 € 220,00 € 0,00 € 99

06.00.00 - Outras despesas correntes. 6.630,00 € 0,00 € 2.236,66 € 2.236,66 € 0,00 € 2.236,66 € 4.393,34 € 4.393,34 € 0,00 € 34

06.02.00 - Diversas. 6.630,00 € 0,00 € 2.236,66 € 2.236,66 € 0,00 € 2.236,66 € 4.393,34 € 4.393,34 € 0,00 € 34

06.02.01 - Impostos e taxas. 1.630,00 € 0,00 € 127,64 € 127,64 € 0,00 € 127,64 € 1.502,36 € 1.502,36 € 0,00 € 8

06.02.03 - Outras. 5.000,00 € 0,00 € 2.109,02 € 2.109,02 € 0,00 € 2.109,02 € 2.890,98 € 2.890,98 € 0,00 € 42

07.00.00 - Aquisição de bens de capital. 2.701.647,00 € 0,00 € 1.190.822,39 € 1.190.822,39 € 0,00 € 1.190.822,39 € 1.510.824,61 € 1.510.824,61 € 0,00 € 44

07.01.00 - Investimentos. 2.701.647,00 € 0,00 € 1.190.822,39 € 1.190.822,39 € 0,00 € 1.190.822,39 € 1.510.824,61 € 1.510.824,61 € 0,00 € 44

07.01.06 - Material de transporte. 50.000,00 € 0,00 € 39.911,96 € 39.911,96 € 0,00 € 39.911,96 € 10.088,04 € 10.088,04 € 0,00 € 80

07.01.07 - Equipamento de informática. 5.000,00 € 0,00 € 3.222,28 € 3.222,28 € 0,00 € 3.222,28 € 1.777,72 € 1.777,72 € 0,00 € 64

07.01.08 - Software informático. 1.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 1.000,00 € 1.000,00 € 0,00 € 0

07.01.09 - Equipamento administrativo. 10.000,00 € 0,00 € 1.569,18 € 1.569,18 € 0,00 € 1.569,18 € 8.430,82 € 8.430,82 € 0,00 € 16

07.01.15 - Outros investimentos. 2.635.647,00 € 0,00 € 1.146.118,97 € 1.146.118,97 € 0,00 € 1.146.118,97 € 1.489.528,03 € 1.489.528,03 € 0,00 € 43

08.00.00 - Transferências de capital. 2.241.400,00 € 0,00 € 2.073.101,89 € 2.073.101,89 € 0,00 € 2.073.101,89 € 168.298,11 € 168.298,11 € 0,00 € 92

08.01.00 - Sociedades e quase-sociedades não financeiras. 2.221.400,00 € 0,00 € 2.073.101,89 € 2.073.101,89 € 0,00 € 2.073.101,89 € 148.298,11 € 148.298,11 € 0,00 € 93

08.01.02 - Privadas. 2.221.400,00 € 0,00 € 2.073.101,89 € 2.073.101,89 € 0,00 € 2.073.101,89 € 148.298,11 € 148.298,11 € 0,00 € 93

08.05.00 - Administração local. 10.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € 0

08.05.02 - Região Autónoma dos Açores. 10.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € 0

08.07.00 - Instituições sem fins lucrativos. 10.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € 0

08.07.01 - Instituições sem fins lucrativos. 10.000,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 0,00 € 10.000,00 € 10.000,00 € 0,00 € 0

Total 7.636.627,00 € 0,00 € 5.346.845,53 € 5.346.845,53 € 0,00 € 5.346.845,53 € 2.289.781,47 € 2.289.781,47 € 0,00 € 70