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RELATÓRIO E DOCUMEN PRESTAÇÃO RELATIVOS EXERCICIO JANEIRO – DEZ CENTRO HOSPITALAR PÓVOA CONDE, EPE Largo da Misericórdia 4490-421 Póvoa de Varzim Telefone: 252 690 601 Fax: 252 611 120 a coelho 31-03-2011 O DE GESTÃO NTOS DE O DE CONTAS AO ZEMBRO 2010 A DE VARZIM VILA DO 1.1.

RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS … · 2019-10-18 · RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO EXERCICIO JANEIRO – DEZEMBRO

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RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO EXERCICIO JANEIRO – DEZEMBRO 2010 CENTRO HOSPITALAR PÓVOA DE VARZIM CONDE, EPE Largo da Misericórdia 4490-421 Póvoa de Varzim Telefone: 252 690 601 Fax: 252 611 120 a coelho 31-03-2011

RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO

DEZEMBRO 2010

CENTRO HOSPITALAR PÓVOA DE VARZIM – VILA DO

1.1.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

2

1 RELATÓRIO DE GESTÃO

1.1 MENSAGEM DO PRESIDENTE 4

1.2 APRESENTAÇÃO DO CH

1.2.1 Enquadramento Hospital 7

1.2.2 Apresentação do CHPVVC 10

1.2.3 Estrutura Organizacional 12

1.3 GOVERNO DE SOCIEDADE

1.3.0 Principios de Bom Governo 18

1.4 OUTRAS DECLARAÇÕES OBRIGATORIAS 35

1.5 RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO

1.5.1 Recursos Humanos 41

1.5.2 Formação 43

1.6 MOVIMENTO ASSISTENCIAL

0 Actividade Global 45

1 Internamento 46

2 Ambulatório 49

3 Actividade Cirurgica 51

4 Bloco de Partos 52

5 Consulta Externa 53

6 Urgência 54

1.7 EXECUÇÃO CP, INDICADORES E OBJETIVOS DE QUALIDADE 2010

1.7.1 Execução do Contrato Programa 2010 57

1.7.2 Indicadores e Objetivos de Qualidade 2010 58

1.8 DESEMPENHO E EVOLUÇÃO ECONÓMICA - FINANCEIRA 2010

1.8.1 Desempenho Económico - Financeiro 2010 61

1.8.2 Evolução da Situação Económica - Financeira 2010 62

1.9 INVESTIMENTOS 2010 E ATIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2011 73

2.1 PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS 77

3.0 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 2010

1 Balanço 79

2 Demonstração de Resultados 80

3 Mapa de Fluxos de Caixa 82

4 Mapas dos Fluxos e do Controlo do Orçamento Económico 83

4.0 ANEXO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 2010 89

5.0 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 2010 99

6.0 RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO 2010 103

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

3

1.1: MENSAGEM

DO PRESIDENTE

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

4

A difícil conjuntura que o país atravessa veio aumentar a responsabilidade da gestão nas empresas

públicas. Hoje mais do que em qualquer época, a sustentabilidade individual de cada empresa é

fundamental para que a sua continuidade/existência não seja questionada, independentemente da

sua importância para a sociedade.

Desta forma o resultado económico destas, a curto / médio prazo, terá necessariamente de ser

positivo, para que sejam viáveis, uma vez que não mais, se poderá continuar a insistir na ideia da

existência de um Estado com recursos ilimitados. Pois tal facto, apesar de ser uma ilusão, era

encarado como real para muitos “gestores”.

No entanto também sabemos que os resultados negativos, nem sempre reflectem uma má gestão,

pode mesmo ocorrer o resultado económico do exercício piorar, em relação a anos anteriores e tal

facto resultar de ganhos de eficiência e de produtividade. Apesar de não fazer sentido que ganhos de

eficiência e produtividade não impliquem melhoria nos resultados, tal pode resultar de variadíssimos

factores alheios à gestão.

A rigidez das regras, a fixação de preços, as limitações de crescimento de produção, os interesses

corporativos, entre outros, é constrangimentos estruturais que impedem, muitas vezes, uma relação

directa da gestão com o resultado.

Acontece que o CHPVVC, EPE, apesar de ter feito um esforço, tanto em termos de acessibilidade,

tendo aumentado globalmente a oferta de cuidados, como de controlo de despesa, viu o seu

resultado piorar, uma vez que a sua produção não foi financiada de acordo com a sua complexidade,

uma vez que não foi tido em consideração a actualização do seu índice de case mix, (2007), sendo

sub-financiada em 1 milhão de euros.

Importa referir que a actual situação do CH é de grande dificuldade económica, com reflexos directos

na tesouraria, como facilmente se comprova com a análise aos prazos médios de pagamento. Diria

mesmo que não alterando, estruturalmente, a realidade actual, muito dificilmente esta instituição

será sustentável, mesmo a curto prazo.

Pese embora o esforço e dedicação de grande parte dos colaboradores do CH, os quais são briosos

na forma como levam a cabo sua missão, estando também eles em sintonia com a administração na

tentativa de reduzir os desperdícios ao máximo e disponíveis para dar sempre mais um pouco ao

muito que já dão, não foi possível melhorar o resultado obtido em 2009.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

5

Penso que também é justo realçar a compreensão e colaboração de muitos dos fornecedores desta

casa que tendo conhecimento das dificuldades que estamos a passar, e apesar de verem o

pagamento das suas facturas constantemente adiado, mantiveram sempre os seus compromissos e

ainda se mostraram disponíveis para reduzir preços.

O pressuposto da existência de uma nova infra-estrutura que para além de ser um factor de atracção

de novos profissionais e de estimulo para os que trabalham neste CH, iria permitir equilibrar as

contas, não só devido à concentração de recursos numa só unidade, como também do aumento de

capacidade instalada que iria permitir oferecer mais e melhores cuidados de saúde. A não

concretização da nova unidade, põe em causa a viabilidade desta instituição, tal como ela é.

Assim sendo, compete à Tutela analisar e definir qual a melhor solução, para a dramática situação

económico financeira em que o CHPVVC, EPE se encontra. Sabendo da importância estratégica que

este CH tem para o SNS, tendo como certo que “é só” o melhor da região em termos de acesso, bem

como em termos de muitos outros indicadores, tanto de qualidade, como de boas práticas clínicas.

Certo de que da nossa parte, dirigentes, colaboradores, fornecedores, Liga de Amigos, sociedade

civil, autarcas … e utentes, todos estamos disponíveis para viabilizar este CH e torná-lo sustentável.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

6

A pessoa é a razão de ser de toda a actividade

humana. Este princípio aplica-se, em particular, às

instituições públicas e privadas, às quais incumbe

preservar, manter e recuperar a saúde, sendo que

o Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do

Conde, EPE (CH) tem responsabilidades especificas

no que concerne à dignidade do paciente em todos

os seus estágios e na prestação de cuidados

integrais à saúde do doente.

1.2: BREVE

APRESENTAÇÃO

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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1.2.1 ENQUADRAMENTO DO HOSPITAL

O CH integra duas unidades de prestação de cuidados de saúde que distam aproximadamente 3 km,

que correspondem aos ex hospitais da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde. É o Hospital de

referência para o ACES da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e referência para os Hospitais: ULS

Matosinhos, o Hospital de S. João, o Instituto Português de Oncologia, o Hospital Magalhães de

Lemos e, ainda, Centro Hospitalar do Porto.

Articula-se, também, com a Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados, promovendo o

ingresso e a referenciação de utentes.

Nos Municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde é único Hospital Publico existente nestes dois

concelhos.

A articulação com o sector privado faz-se, sobretudo, na área do diagnóstico nomeadamente

Imagiologia, Anatomia Patológica, Genética Clínica, Medicina Nuclear entre outros.

Como actividade complementar e\ou concorrencial do CH, existem na área de influência do Hospital,

diversos consultórios Privados, Clínicas privadas tais como CLIPÓVOA e as Misericórdias Póvoa de

Varzim e Vila do Conde.

Neste contexto, destacamos:

� A crescente articulação entre as unidades hospitalares com diferentes níveis e

competências/valências e entre todas estas e as restantes unidades prestadoras de serviços

de saúde, nomeadamente com as unidades vocacionadas para os cuidados de saúde

primários e os cuidados de saúde continuados;

� O reforço da liderança, mas também da responsabilização da gestão das unidades

hospitalares, num contexto de modernização da estrutura organizacional;

� A prestação de serviços tendentes à excelência, confirmados pela avaliação da qualidade por

entidades credíveis;

� O crescente progresso tecnológico e uma elevada pressão para a eficiência na utilização dos

recursos disponíveis;

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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� O desenvolvimento de processos de controlo de custos, nomeadamente com medicamentos,

consumíveis, equipamentos, gestão e manutenção das instalações e recursos humanos;

� A crescente informação e o reforço do papel activo dos utentes;

� O reforço da motivação e da formação dos profissionais de saúde, participantes

fundamentais em qualquer processo de mudança;

� O incremento da actividade em regime de ambulatória;

� Uma maior ligação entre os hospitais e a comunidade em que estão integrados.

Passa-se a fazer uma breve descrição da realidade específica actual do CH relativamente a serviços

procurados, fazendo referência à sua envolvente externa e interna.

Começamos por fazer uma breve resenha de alguns dados demográficos da área de influência directa

do CH;

Os municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde, pertencentes ao Grande Porto, têm uma

localização na orla costeira e com altos índices de densidade populacional respectivamente de 810 e

517,20 Hab/ Km2.

A população total residente nos dois concelhos, segundo o INE, era de 150.000 habitantes, no

entanto, nos meses de Verão esse numero é consideravelmente maior fruto da sazonalidade dos

meses de Verão.

> INSTALAÇÕES FÍSICAS

Conforme já foi referido o CH e composto por duas unidades Póvoa de Varzim e Vila do Conde,

distanciadas por 3 KM.

Na unidade da Póvoa de Varzim, sede da instituição, encontra-se localizado todos os serviços de

internamento, com excepção do serviço de medicina interna, o bloco operatório e um conjunto de

gabinetes da consulta externa, bem como o Serviço de urgência, e ainda as instalações de diversos

serviços de apoio clínico e não clínico.

Na unidade de Vila do Conde encontra-se sediado o serviço de internamento de medicina interna, a

unidade de cirurgia de ambulatório e gabinetes de consulta externa, bem como serviços de apoio

clínico e não clínico.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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Para o desenvolvimento da sua actividade de internamento, actividade cirúrgica e de ambulatório

o CH possui a seguinte estrutura:

Capacidade

Instalada

Capacidade

Utilizada

Gabinetes de Consulta Externa 16 16

Salas de Pequena Cirurgia da Consulta Externa 1 1

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Urgente 1 1

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Convencional 1 1

Salas Bloco Operatório - Cirurgia Ambulatória 1 1

Salas no Bloco de Partos 3 3

Salas de Pequena Cirurgia da Urgência 2 2

Camas da Unidade de Recobro 15 15

Camas Medicina Mulheres 20 20

Camas Medicina Homens 25 25

Camas Cirurgia 36 36

Camas Ginecologia 4 4

Camas Obstetrícia 18 18

Camas Ortopedia 25 25

Camas Pediatria 8 8

Camas Neonatologia 7 7

SO 12 12

Berçário 15 15

SALAS, CAMAS E GABINETES

Nº de Instalações

Para o desenvolvimento da actividade assistencial complementar tem ainda ao dispor diversos

meios técnicos:

EquipamentosNº de

Equipamentos

Imagiologia

Angiografia digital

Ecografia color doppler 2

Ecografia normal 4

Mamografia

Mesa polivalente arco em C digital

Mesa telecomanadada com imagem digital

Rx 2

Ressonância Magnética

Tomografia Axial Computadorizada

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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1.2.2 APRESENTAÇÃO CHPVVC

O Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, E.P.E., adiante designado por CH, foi criado

pelo Decreto-Lei 180/2008 de 26 de Agosto de 2008, possui o número de identificação de pessoa

colectiva 508 741 823 e tem sede na Póvoa de Varzim. O CH constitui um Estabelecimento Público do

Serviço Nacional de Saúde, de natureza empresarial, sendo uma Pessoa Colectiva dotada de

autonomia administrativa, financeira e patrimonial, nos termos do Decreto - Lei n.º 558/99, de 17 de

Dezembro, e do artigo 18.º do anexo da Lei n.º 27/2002 de 08 de Novembro.

A informação constante deste Relatório de Gestão, salvo indicação em contrário, refere-se, portanto,

ao período de 1 de Janeiro de 2010 a 31 de Dezembro de 2010.

> CARACTERIZAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR

O CH integra duas unidades hospitalares: A da Póvoa de Varzim e a de Vila do Conde. A lotação

praticada no CH é de 143 camas, das quais 98 na Unidade da Póvoa de Varzim e 45 na Unidade de

Vila do Conde.

> ESPECIALIDADES E VALÊNCIAS

O internamento compreende as seguintes valências: Medicina Interna, Cirurgia Geral, Ortopedia,

Pediatria e Neonatologia, Obstetrícia e Ginecologia.

O Serviço de Urgência é situado na Unidade Póvoa de Varzim, é um serviço de urgência médico-

cirúrgica e abrange para além das especialidades acima referidas a Anestesia, a Radiologia, a

Patologia Clínica e a Imunohemoterapia, em funcionamento 24 horas por dia, todos os dias da

semana.

A oferta de cuidados reparte-se pelo internamento, consulta externa, bloco operatório, cirurgia de

ambulatório, hospital dia e serviço de urgência.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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Distribuição das especialidades do CH:

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Póvoa de Varzim

Vila do Conde

Anestesio logia X XCardio logia O OCirurgia Geral X X X X XCirurgia Vascular X XGastrentero logia XGinecologia X X X X XImunoalergo logia XImunohemoterapia XM edicina Fisica Reab X XM edicina Interna X X XM edicina Trabalho XNeonato logia X *Obstetricia X X XOrtopedia X X X X XPediatria X X XPneumologia XPsiquiatria X X

Berçário X

Urgência Geral X Nota: Atendimento Pediatrico em separadoO - encontra-se em aberto a procura de um Recurso para esta especialidadeI - iniciou só para referenciação interna* Sub-especialidade

Especialidades /Valências

Internamento Actividade Cirurgica Ambulatório Consulta Externa

Ao nível dos Meios complementares de diagnóstico, a oferta actual é a seguinte:

� Cardiologia – ECG

� Gastrenterologia – Endoscopias diagnósticas altas e baixas

� Imuno-hemoterapia

� Medicina física e reabilitação

� Neurofisiologia - EMG

� Pneumologia – Broncoscopia

� Radiologia Convencional

� Ecografia

� Patologia Clínica

� Ginecologia - Histeroscopia

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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1.2.3 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

> ENQUADRAMENTO NORMATIVO

Legislação aplicável

O Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, E.P.E., é um estabelecimento público do Serviço

Nacional de Saúde dotado de personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira e

patrimonial, de natureza empresarial, resultante da transformação do CH Póvoa de Varzim -Vila do

Conde, SPA em entidade pública empresarial, conforme disposto no decreto-lei n.º 180/2008 de 26

de Agosto de 2008.

O CH rege-se pelo presente regulamento, pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas

empresariais, com as especificidades previstas no Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e nos

Estatutos previstos no Anexo II, e no Decreto-Lei nº 180/2008, de 26.08, bem como pelas normas em

vigor para o Serviço Nacional de Saúde que os não contrariem.

O CH está inscrito na Conservatória do Registo Comercial com a matrícula 508741823, possui o

número de pessoa colectiva 508741823 e tem sede no Largo da Misericórdia, 4490-421 Póvoa de

Varzim.

A gestão, estrutura e funcionamento do CH regem-se pelo regulamento interno, pelo regime jurídico

do sector empresarial do Estado, aprovado pela Lei n.º 47/99, de 16.06, e pelo Decreto-Lei nº

558/99, de 17.12, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 300/2007 de 23 de Agosto,

bem como pelo disposto no Decreto-Lei nº 233/2005, de 29.12 e no Decreto-Lei nº 180/2008, de

26.08, nomeadamente quanto à gestão de recursos humanos, financeiros e patrimoniais.

> MODELO DE FINANCIAMENTO

O modelo de financiamento subjacente à Prestação de Serviço Público (financeiramente) mais

relevante para a CH, resulta da aplicação do Contrato-Programa.

O Contrato-Programa é um acordo formalmente firmado (por escrito), envolvendo Três entidades:

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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� A Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. (ARS Norte)

� A Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS)

� E o CH.

O Contrato Programa consiste na contratualização da produção hospitalar, e respectivo

financiamento da actividade assistencial desenvolvida, bem como na definição de alguns objectivos e

responsabilidades, de diverso nível, visando garantir qualidade e acessibilidade do serviço prestado,

bem como a sustentabilidade da instituição.

Financiamento

No caso da CH, o financiamento previsto no Contrato Programa consiste nas seguintes componentes:

Produção hospitalar

No que respeita à actividade hospitalar, desenvolvida no CH, são estabelecidas metas de referência,

para a produção assistencial, por várias linhas de produção:

� Internamento

� Consulta Externa

� Cirurgia de Ambulatório

� Serviço de Urgência

� Hospital de Dia

� DPN

� IVG

A remuneração é variável, em função das quantidades (com limites relativamente aos desvios, que

resultam em “produção marginal”), preços e complexidade (prevista) da actividade assistencial.

> ESTRUTURA ORGANIZATIVA

Vertida no capitulo 4.0 pag 90 a 92

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> ÓRGÃOS SOCIAIS

São Órgãos Sociais do Centro Hospitalar:

� O Conselho de Administração;

� O Fiscal Único;

� O Conselho Consultivo.

O Conselho de Administração constituído por um Presidente, três voga sendo que destes, um é

Director Clínico e outro Enfermeiro Director.

DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

O presidente do CA detém as competências próprias constantes do artigo 8º do Anexo II do Decreto-

Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, podendo exercer também as que lhe forem delegadas pelo

Conselho de Administração.

DO DIRECTOR CLÍNICO

O director clínico detém as competências previstas no artigo 9º do Anexo II do Decreto-Lei nº

233/2005, de 29.12 e as que lhe forem delegadas pelo CA.

DO ENFERMEIRO DIRECTOR

O Enfermeiro Director detém as competências constantes do artigo 10º do Anexo II do Decreto-Lei

nº 233/2005, de 29.12 e as que lhe forem delegadas pelo CA.

FISCAL ÚNICO

O tempo de mandato, regime de exercício de funções e as competências do fiscal único, são os

constantes dos artigos 15º e 16º dos Estatutos, constantes do Anexo II ao Decreto-Lei nº 233/2005,

de 29.12.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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CONSELHO CONSULTIVO

A composição, os mandatos, as competências e o funcionamento do Conselho Consultivo são os

constantes dos artigos 18º; 19º e 20º dos Estatutos constantes do Anexo II do Decreto-Lei nº

233/2005, de 29 de Dezembro.

> ÓRGÃOS DE APOIO TÉCNICO

Para actuação em matérias especializadas de interesse comum, o CH constitui as Comissões

permanentes de apoio técnico indicadas nos artigos 17º a 28º do regulamento interno. As comissões

de apoio técnico são órgãos de carácter consultivo.

Compete ao CA a nomeação dos respectivos presidentes, bem como dos membros de cada um dos

órgãos de apoio técnico, salvaguardando o disposto no nº4 do artigo 21º do Anexo II do Decreto-Lei

nº 233/2005, de 29 de Dezembro.

Nos termos previstos no Regulamento interno, são Órgãos de apoio técnico do CH, no respectivo

âmbito de actuação, os seguintes:

� COMISSÃO DE FARMÁCIA E TERAPÊUTICA

� COMISSÃO DE ÉTICA

� COMISSÃO DE COORDENAÇÃO ONCOLÓGICA

� COMISSÃO DE QUALIDADE E SEGURANÇA DO DOENTE

� COMISSÃO DE CONTROLO DE INFECÇÃO HOSPITALAR

� COMISSÃO TÉCNICA DE CERTIFICAÇÃO PARA A INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ

� NÚCLEO DE APOIO À CRIANÇA

� COMISSÃO DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

� COMISSÃO DE NORMALIZAÇÃO DE CONSUMOS

� COMISSÃO CONSULTIVA PARA A FORMAÇÃO

OUTROS ÓRGÃOS

� COMISSÃO MÉDICA

� COMISSÃO DE ENFERMAGEM

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> SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO

Também nos termos previstos no Regulamento interno da CH, são Serviços de apoio à gestão, os

seguintes:

DOS SERVIÇOS DE APOIO À GESTÃO E LOGÍSTICA

O CH compreende os seguintes serviços de apoio à gestão e logística:

� SERVIÇO DE GESTÃO FINANCEIRA

� SERVIÇO DE GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS

� SERVIÇO DE GESTÃO DOCUMENTAL

� SERVIÇO DE GESTÃO DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

� SERVIÇO DE APROVISIONAMENTO E LOGÍSTICA

� SERVIÇO DE INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

� SERVIÇOS HOTELEIROS

� SERVIÇO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL

ASSESSORIAS AO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

� GABINETE DE PLANEAMENTO E APOIO À GESTÃO

� GABINETE DE APOIO JURÍDICO E DE CONTENCIOSO GERAL

� ASSESSORIA DE RELAÇÕES PÚBLICAS E COMUNICAÇÃO

� SECRETARIADO DO CA

RESPONSÁVEIS POR SERVIÇO

Mencionado no capitulo 4.0 pag 95 e 96

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

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No cumprimento do disposto na Resolução do

Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de

Março, que estabelece a inclusão de um ponto

relativo ao “Governo das Sociedades”.

Considerando os aspectos fundamentais na

prática dos Princípios de Bom Governo das

Empresas do Sector Empresarial do Estado.

1.3: GOVERNO

DA SOCIEDADE

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18

1.3.0 PRINCIPIOS DE BOM GOVERNO

.1 MISSÃO, OBJECTIVOS E POLÍTICAS DA EMPRESA

� MISSÃO

1. O Centro Hospitalar tem como missão proporcionar cuidados de saúde de qualidade, integrados e

continuados, aos utentes dos concelhos da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde e populações

limítrofes.

2. O Centro Hospitalar intervém, de acordo com as áreas de influência e redes de referenciação,

cumprindo os contratos-programa celebrados, em articulação com as instituições integradas na rede

de prestação de cuidados de saúde, sem prejuízo do direito de livre escolha dos doentes

provenientes de outras áreas geográficas.

3. O Centro Hospitalar desenvolverá ainda actividades complementares como as de ensino pré e pós-

graduado, investigação e formação, promovendo a articulação com os centros de saúde e os demais

hospitais integrados no Serviço Nacional de Saúde sempre que necessário.

� OBJECTIVOS

1. Na sua actuação, o Centro Hospitalar pauta-se pela prossecução dos seguintes objectivos:

a. Prestar cuidados de saúde de qualidade, acessíveis em tempo oportuno, de

acordo com o seu plano funcional;

b. Ter eficácia técnica e eficiência, num quadro de desenvolvimento económico

e financeiro sustentável;

c. Garantir a melhoria contínua para garantia da qualidade assistencial;

d. Promover a formação e investigação;

e. Dar cumprimento às metas contratualizadas com o Ministério da Saúde,

através de contratos específicos e de planos de acção.

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19

2. O cumprimento dos objectivos quantificados e assumidos através de contratos programa e de

planos de acção será avaliado interna e externamente.

3. Serão implementados projectos de prestação de cuidados de saúde inovadores que visem

minimizar o impacto da hospitalização.

4. Serão monitorizados os projectos em execução, no sentido de desenvolver indicadores fiáveis de

qualidade dos cuidados prestados.

� POLÍTICAS DA EMPRESA

1. Políticas de Eficiência e Gestão

Para se conseguir a eficiência desejada é essencial manter-se a prática que tem vindo a ser seguida

de uma gestão participada, responsabilizando e envolvendo todos os profissionais numa gestão

criteriosa de todos os recursos do CH.

2. Políticas de Organização

Adequar a sua estrutura organizacional às exigências da estratégia de empresarialização -

autonomização da gestão, com reforço do planeamento e controlo - e desenvolvimento de um

modelo de gestão centrado na reorganização dos processos operativos e de gestão.

A estrutura organizacional a adoptar estará focada no utente, na produção de qualidade e na

obtenção de ganhos em saúde, mas terá uma configuração muito simples e adequada à dimensão do

Hospital.

3. Políticas de Sistemas de Informação

Pretende-se que os sistemas de informação sejam cada vez mais adequados ao desenvolvimento das

actividades do CH, registando-as de forma exaustiva quer na vertente assistencial quer na vertente

económico-financeira.

Pretende-se, ainda, que garantam a possibilidade de uma monitorização constante dos cuidados

prestados em termos de resultados, com vista à obtenção de ganhos em saúde cada vez maiores.

4. Políticas de Gestão das Pessoas e das Equipas

Sendo os recursos humanos o grande capital da Instituição é intenção do Centro Hospitalar

rentabilizar os recursos existentes, criar um clima de valorização, de enriquecimento e de apoio ao

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desempenho e à evolução profissional, nomeadamente através do desenvolvimento de

competências, da indispensável adequação da formação e do rigor na avaliação de desempenho,

bem como ao nível de recrutamento e integração.

5. Políticas de Gestão Financeira

Garantir uma gestão financeira activa e o cumprimento do orçamento (controlo dos processos de

recebimentos e pagamentos a fornecedores, relação com os financiadores públicos e privados).

.2 REGULAMENTOS INTERNOS E EXTERNOS A QUE A EMPRESA ESTÁ SUJEITA

O Centro Hospitalar rege-se pelo seu Regulamento Interno (disponível em www.chpvvc.pt ),

superiormente homologado em 2009.04.08, pelo regime jurídico aplicável às entidades públicas

empresariais, com as especificidades previstas no Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro e nos

Estatutos previstos no Anexo II, e no Decreto-Lei nº 180/2008, de 26.08, bem como pelas normas em

vigor para o Serviço Nacional de Saúde que os não contrariem.

.3 INFORMAÇÃO SOBRE AS TRANSACÇÕES RELEVANTES COM

ENTIDADES RELACIONADAS

Não aplicável.

.4 INFORMAÇÃO SOBRE OUTRAS TRANSACÇÕES

> PROCEDIMENTOS ADOPTADOS EM MATÉRIA DE AQUISIÇÃO DE BENS E SERVIÇOS

Nos termos do artigo 13º do Decreto-Lei nº 233/2005, de 29 de Dezembro, a aquisição de bens e

serviços e a contratação de empreitadas pelos hospitais E.P.E. regem-se pelas normas de direito

privado, sem prejuízo da aplicação do regime do direito comunitário relativo à contratação pública,

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21

bem como, pelos princípios gerais de livre concorrência, transparência e boa gestão,

designadamente a fundamentação das decisões tomadas.

O Regulamento Interno de Compras encontra-se disponível em: w w w . c h p v v c . p t

Link:

http://www.chpvvc.pt/pdf/publicacao/geral/CHPVVC_Regulamento_Interno_de_Compras.pdf

> UNIVERSO DAS TRASACÇÕES QUE NÃO TENHAM OCORRIDO EM CONDIÇÕES DE

MERCADO

Não aplicável

> LISTA DE FORNECEDORES QUE REPRESENTAM MAIS DE 5% DOS FORNECIMENTOS E

SERVIÇOS EXTERNOS (no caso de esta percentagem ultrapassar 1 M€)

Não aplicável

.5 INDICAÇÃO DO MODELO DE GOVERNO E IDENTIFICAÇÃO DOS

MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

Nos termos previstos legalmente, no diploma que criou a Centro Hospital Póvoa de Varzim/Vila do

Conde, EPE, o Modelo de Governo consiste na existência de um CA (Conselho de Administração),

constituído por quatro elementos mais um Fiscal Único, e um Conselho Consultivo.

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> FUNÇÕES E ÁREAS DE RESPONSABILIDADES DOS MEMBROS DO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO

Modelo de Governo

Cargo

Órgãos Sociais

Eleição

Mandato

Presidente

Vogal (1)

Vogal (2)

Vogal (3)

Vogal (4)

Conselho de Administração

José Gaspar Pinto de Andrade Pais

Manuel Basto Carvalho

Fernando Manuel Guedes Gil da Costa

Clarisse Maio Milhazes Martins

01.09.2008

01.09.2008

01.09.2008

01.09.2008

2008-2010

2008-2010

2008-2010

2008-2010

Efectivo

Suplente

FISCAL ÚNICO

João Araújo & António Oliveira, S.R.O.C., Lda.

Dr. António Augusto dos Santos Carvalho.

23.01.2009

2008-2010

O Conselho de Administração detém as competências previstas no artigo 7.º do Anexo II do Decreto-

Lei n.º 233/2005, de 29/12.

A cada um dos membros do CA foi atribuída a responsabilidade de pelouros próprios, definindo-se

em acta os limites e condições da delegação de competências, atentas as limitações previstas na lei.

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23

> PRESIDENTE: JOSÉ GASPAR PINTO DE ANDRADE PAIS

O presidente do CA detém as competências próprias constantes do artigo 80.º do Anexo II do

Decreto-Lei n.º 233/2005, de 29/12, podendo também as que lhe forem delegadas pelo Conselho de

Administração.

Ao Presidente do CA foram atribuídos os pelouros: Serviço Social, Gabinete de Planeamento e Apoio

à Gestão, Gabinete Jurídico e de Contencioso, Gabinete de Comunicação, Gestão de Sistemas de

Informação e Serviço de Nutrição e Dietética.

> VOGAL: MANUEL BASTO CARVALHO

Ao vogal Dr. Manuel Carvalho foram atribuídos os pelouros: Serviço de Gestão Financeira, Serviço de

Administração Geral (inclui a Secretaria Geral), Serviço de Aprovisionamento e Logística e Serviços

Hoteleiros – s/ serviços gerais.

> DIRECTOR CLÍNICO: FERNANDO MANUEL GUEDES GIL DA COSTA

O Director Clínico detém as competências previstas no artigo 9.º do Anexo II do Decreto-Lei n.º

233/2005, de 29.12, e as que lhe foram delegadas pelo CA.

Ao vogal Dr. Gil da Costa, Director Clínico, foram atribuídos os pelouros: Direcção Clínica, Serviços

Farmacêuticos, Serviço de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Serviço de Instalações e

Equipamentos e Serviço de Gestão Documental.

> ENFERMEIRA DIRECTORA: CLARISSE MAIO MILHAZES MARTINS

A Enfermeira-Directora detém as competências constantes do artigo 10.º do Anexo II do Decreto-Lei

n.º 233/2005, de 29/12, e as que lhe foram delegadas pelo CA.

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À vogal Mestre Clarisse Milhazes, Enfermeira-Directora, foram atribuídos os seguintes pelouros:

Direcção de Enfermagem, Serviço de Gestão de Recursos Humanos, Unidade Funcional de

Esterilização, Equipa de Gestão de Altas e Serviços Hoteleiros – serviços gerais.

.6 REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

> PRESIDENTE: JOSÉ GASPAR PINTO DE ANDRADE PAIS

� Remunerações das Empresas do SEP SEE, Presidente do Conselho de Administração (valor

padrão 3.233,98 euros)

> VOGAL: MANUEL BASTO CARVALHO

� Remunerações das Empresas do SEP SEE, Vogal Executivo do Grupo B - Nível 1 (valor padrão

2.812,16 euros)

> DIRECTOR CLÍNICO: FERNANDO MANUEL GUEDES GIL DA COSTA

� Definido no D.L. 412/99, de 15.11 – Director Clínico - Carreira Médica (valor carreira 5.239,99

euros)

> ENFERMEIRA DIRECTORA: CLARISSE MAIO MILHAZES MARTINS

� Definido no D.L. 411/99 – Enfermeira Directora - Carreira de Enfermagem. (valor carreira

2.845,43 euros)

> FISCAL ÚNICO

� Remuneração tendo por referência o constante no Despacho n.º 18.401/2007 publicado DR.

158 II Série de 17/08

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25

Nos termos do artigo n.º 12 da Lei 12-A/2010, de 30 de Junho, as remunerações fixas mensais dos

gestores públicos foram objecto de uma redução de 5%, com efeitos a partir de 01 de Junho de 2010.

Com a Lei n.º 55-A/2010, de 31 de Dezembro, que aprovou o Orçamento do Estado para o ano de

2011, as remunerações, agora apresentadas, foram objecto de nova redução de 3,5% a 10%, nos

termos do artigo 19.º, a produzir efeitos em 01 Janeiro de 2011.

No quadro seguinte apresentam-se as remunerações ilíquidas auferidas, em 2010, pelos membros do

Conselho de Administração.

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Presidente Vogal Diretor Clínico Enfermeira Diretora

Dr. Gaspar Pais Dr. Manuel Carvalho Dr. Gil da Costa Mestre Clarisse Martins

1. Remuneração 1.1. Remuneração base/Fixa a) 38.808 € 33.746 € 62.880 € 34.059 € 1.2. Redução decorrente da Lei 12-A (30/06/2010) 1.132 € 984 € 984 € 984 € 1.3. Remuneração base/Fixa efectiva (1.1. - 1.2.) 37.676 € 32.762 € 61.896 € 33.074 € 1.4. Regime horário Acrescido 9.896 € 1.6. Acumulação de funções de gestão1.7. Remuneração variável1.8. Despesas de Representação 13.583 € 10.124 € 10.124 € 10.124 € 1.9. Subsídios de férias e natal 6.468 € 5.624 € 10.480 € 6.429 € Redução decorrente da Lei 12-A (Subs férias e natal) 323 € 281 € 281 € 281 € Subsídio férias e natal efectivo 6.145 € 5.343 € 10.199 € 6.148 €

2. Outras regalias e compensações2.1. Gastos na utilização de telefones 840 € 272 € 840 € 487 €

2.2. Valor de aquisição/renda das viaturas de serviço 8.237 € 6.601 € 6.916 € 2.3. Valor do combustível gasto com a viaturas de serviço 3.793 € 2.160 € 1.196 € 2.4. Subsídio de deslocação 460 € 656 € 110 € 2.5. Subsídio de refeição 965 € 956 € 1.072 € 918 € 2.6. Outros (identificar detalhadamente)

3. Encargos com benefícios sociais3.1. Regime convencionado3.2. Seguros de saúde3.3. Seguros de vida3.4. Outros (Encargos com saúde) 61 €

4. Parque Automóvel4.1 Marca Chevrolet Volkswagen Nissan4.2 Modelo Captiva Seven "DVD" Golf 2.0 TDI Qashkai4.3 Matrícula 79-IM-22 73-HM-52 23-HN-674.4 Valor da viatura 30.000 € 25.000 € 26.000 € 4.5 N.º prestações b) 36 36 364.6 Valor de aquisição/renda da viatura de serviço 8.237 € 6.601 € 6.916 € 4.7 Ano de aquisição da viatura 2009 2009 20094.8 Valor do combustível gasto com a viatura de serviço 3.793 € 2.160 € 1.196 €

5. Informações Adicionais

5.1.Opção pela remuneração do lugar de origem (s/n) n n sn a partir de Outubro

2010

5.2. Regime convencionado5.2.1. Segurança social (s/n) s s n n5.2.2. Outro (s/n) n n s s5.3. Ano de aquisição da viatura de serviço

5.4. Exercício funções remuneradas fora grupo (s/n)

5.5. Outras (identificar detalhadamente)

Orgão Fiscalização

Mandato I 2010João Araújo & António Oliveira, S.R.O.C., Lda 11.642 €

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos HumanosServiço de Aprovisionamento e Logistíca

Remunerações de Janeiro a Dezembro de 2010

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27

7ANÁLISE DE SUSTENTABILIDADE DA EMPRESA NOS DOMÍNIOS

ECONÓMICOS, SOCIAL E AMBIENTAL

A recente transformação jurídica do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim / Vila do Conde, passando do

Sector Público Administrativo para o Sector Empresarial do Estado teve como base de partida o Plano

Estratégico 2008-2011 para esse efeito apresentado.

A elaboração desse plano estratégico partiu de uma análise aprofundada da situação actual do

Centro Hospitalar, dos seus recursos e da sua actividade, avaliando as suas forças e fraquezas,

considerando o ambiente interno e externo, para traçar um conjunto de acções que viabilizem a

concretização dos objectivos aí enunciados.

A transformação da natureza jurídica do Centro Hospitalar em Entidade Pública Empresarial (EPE),

conduziu a um enquadramento administrativo e financeiro do qual resulta uma melhor adequação à

sua missão.

Embora com grandes limitações estruturais e com a certeza de que só um novo hospital poderá

responder eficazmente aos desafios da qualidade e aos desejos dos clientes internos e externos do

Centro Hospitalar, todos os esforços deverão ser desenvolvidos para que, até lá, o percurso seja feito

numa óptica de Qualidade Total, com uma busca contínua de maior eficácia organizacional.

Neste contexto, uma estrutura de organização leve e flexível, próprias de uma gestão de tipo

empresarial vem agilizar a gestão nomeadamente no que respeita ao processo negocial nas

aquisições e à contratação dos recursos humanos, com reflexos, em particular, na vertente

económico-financeira.

Fruto da actual conjuntura Económica-Financeira que Estado Português atravessa de grande

restrição orçamental, veio implicar dificuldades acrescidas à sustentabilidade do CH, devido a 3

factores: limites a produção contratada; limites ao crescimento dos custos e preço unitário de

produção aquém do custo da mesma.

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28

> SUSTENTABILIDADE ECONÓMICA

A situação económica e financeira, no momento da transformação da natureza jurídica do Centro

Hospitalar, era considerada como muito deficitária e profundamente desequilibrada, como resulta

dos seguintes indicadores:

1. Resultados operacionais sistematicamente negativos;

2. Passivo de curto prazo muito elevado, com grandes dívidas a fornecedores e com prazos de

pagamento muito alargados;

3. Ausência de capitais próprios;

4. Enorme pressão de tesouraria de curto prazo.

A quando da transformação jurídica deste CH integrante Sector Público Administrativo para Sector

Empresarial do Estado, este apresentava um resultado negativo que rondava os 8,5 milhões de

euros.

Desde a constituição desta nova realidade jurídica, o CH teve ganhos evidentes em termos de

produtividade, eficiência que resultaram de uma melhoria do resultado operacional, no entanto, não

suficiente para que a curto-médio prazo sem alterações estruturais de fundo (novo hospital, novas

linhas de produção) e repensar o financiamento da instituição.

> SUSTENTABILIDADE SOCIAL

Esta sustentabilidade pode ser apreciada pelas estratégias e políticas dirigidas às vertentes interna,

relacionada com a gestão do capital humano, e externa, relacionada com a interacção do Hospital

com a Comunidade.

Os valores e princípios que orientam toda a organização são, também subjacentes à gestão das

pessoas que colaboram no cumprimento da missão e dos objectivos do CH e dos respectivos

Serviços.

Assim, os processos de gestão de recursos humanos estão alinhados com a estratégia, os processos e

a estrutura do CH fazendo com que cada profissional se sinta como parte desse processo.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

29

Por isso, os profissionais estão envolvidos na definição das políticas que a eles dizem respeito,

nomeadamente através do contributo das respectivas chefias nos processos de recrutamento,

selecção, definição de perfil para os diversos postos de trabalho, avaliação, compensação, formação

e desenvolvimento, entre outros.

A formação e o desenvolvimento das pessoas têm sido uma preocupação no CH, não só no que

respeita à aquisição de competências técnicas mas também de competências relacionais que

contribuam para a promoção do trabalho em equipa e para a manutenção de um clima favorecedor

de boas práticas. Parte dessa formação é realizada no CH e outra é procurada pelos próprios

profissionais externamente após aprovação pelo CA.

O processo de integração, que engloba o acolhimento, de novos profissionais é um dos processos a

que o CH dá especial atenção pelas múltiplas vantagens que são conhecidas, nomeadamente pelo

facto de permitir que rapidamente cada profissional se torne, efectivamente, mais um elemento da

equipa.

A satisfação e a motivação das pessoas são uma preocupação e, por isso, além do que já foi referido,

a realização com regularidade de reuniões com todas as equipas de todos os serviços é uma

realidade que contribui para o seu envolvimento no processo de decisão.

O CH adopta um plano de igualdade tendente a alcançar uma igualdade de tratamento e de

oportunidades entre homens e mulheres, a eliminar as descriminações e a permitir a conciliação de

vida pessoal, profissional e familiar.

Paralelamente à sua actividade interna, o CH mantém um relacionamento dinâmico com a

comunidade que serve, procurando estar presente nas diversas iniciativas desenvolvidas pelos

diferentes organismos e desenvolvendo parcerias na implementação de projectos de

responsabilidade social.

Assim, o CH:

� Contribui para a formação de novos profissionais, promovendo estágios curriculares,

nomeadamente nas áreas clínicas, que resultam da aplicação de protocolos

realizados com escolas públicas e privadas;

� Participa na Rede Social dos concelhos da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e nesse

âmbito colaborou na elaboração do diagnóstico social e na execução dos planos de

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

30

acção anuais e do triénio, bem como nos planos de desenvolvimento local na área

social;

� Implementou e mantém com grande actividade uma consulta de Pediatria Social

multidisciplinar;

� Colabora com as CPCJ de cada concelho na sua comissão alargada;

� Constituiu o Núcleo de Apoio à Criança, conforme previsto no artigo 23º do seu

Regulamento Interno;

� Contribui para a dinamização da UCF da mulher e da criança que envolve também o

ACES local;

� Promove anualmente o Dia da Pediatria, uma actividade que abre o serviço à

comunidade, quer através de visitas de crianças ao Serviço quer através de visitas

dos profissionais a diversos jardins escola;

� Interage com a Liga dos Amigos do CH no sentido de fomentar o seu contributo

social.

> SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL

A gestão ambiental é considerada uma preocupação importante para a actuação do CH.

Neste âmbito, tem sido seguida uma política rigorosa de gestão de resíduos, nomeadamente, através

de medidas que viabilizem um adequado acondicionamento dos mesmos e através da divulgação,

adopção e auditoria do cumprimento da política dos 3 R’s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar.

A eliminação dos resíduos dos efluentes produzidos no Serviço de Imagiologia, provenientes dos

banhos de fixação e revelação, através da instalação de um sistema PACS no CH, constituiu uma

mais-valia nesta matéria.

Também a redução dos consumos energéticos tem feito parte das prioridades do CH e, por isso, na

construção do novo edifício onde está instalada a ala pediátrica do Serviço de Urgência e nas obras

de ampliação da UCA existiram preocupações de cumprimento de regras que permitem classificar

estes novos espaços como “edifícios verdes”. Ficaram, também, equipados com pré-instalação para

painéis solares.

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31

Todas as medidas de aproveitamento da luz natural têm sido tomadas em consideração e o recurso à

luz artificial é feito recorrendo à utilização em todo o CH de lâmpadas de baixo consumo.

Substituiu-se na Unidade da Póvoa de Varzim a utilização do gás propano pelo gás natural e

instalaram-se caldeiras de aquecimento. Encontramo-nos em processo de consulta junto da EDP,

para estender esta medida à Unidade de Vila do Conde.

8 AVALIAÇÃO SOBRE O GRAU DE CUMPRIMENTO DOS PRINCÍPIOS

DE BOM GOVERNO, DEVIDAMENTE FUNDAMENTADA

Os princípios do bom governo são um guião orientador transversal a toda a Instituição, aplicando-se,

com a adaptação necessária, a todos os níveis de gestão. Daí a divulgação interna do articulado legal

que se pretende que esteja subjacente à definição dos objectivos de cada serviço e à construção dos

respectivos indicadores de avaliação.

De notar que tratando-se de uma empresa de prestação de cuidados de saúde do sector público e

pode estar sujeita a especificidades que podem inibir a aplicação cega de alguns dos “Princípios de

Bom Governo” porque a assistência à pessoa doente será sempre o primado da nossa actuação.

9 APRESENTAÇÃO DO CÓDIGO DE ÉTICA

O Código de Ética aplica-se a todos os profissionais que prestam serviço ao Centro Hospitalar Póvoa

de Varzim/Vila do Conde, EPE, independentemente do vínculo contratual que possuam ou da posição

hierárquica que ocupem.

A aplicação do Código e a sua observância não impede a aplicação simultânea de outros códigos e

manuais relativos a normas de condutas específicos para determinadas funções, actividades e/ou

grupos profissionais, da Carta Ética da Administração Pública e da Carta Deontológica do Serviço

Público, cujos contributos se encontram plasmados no Código.

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32

O código de Ética encontra-se disponível em: w w w . c h p v v c . p t

Link: http://www.chpvvc.pt/pdf/publicacao/geral/Codigo_de_Etica.pdf

10 SISTEMA DE CONTROLO DE RISCOS

O CH tem tomado todas as medidas para prevenir situações de risco que possam afectar a

instituição.

11 PREVENÇÃO DE CONFLITOS DE INTERESSES

A empresa dispõe de um conjunto alargado de disposições em vários normativos internos que visam

prevenir as situações susceptíveis de gerar conflitos de interesse.

Assim, os membros do Conselho de Administração não podem intervir nas decisões que envolvam os

seus próprios interesses, estando-lhes vedado, pelas normas internas que regulam o funcionamento

deste órgão de gestão, votar sobre os assuntos em que tenham, directa ou indirectamente, por conta

própria ou de terceiro, um interesse em conflito com o da empresa.

A Ordem de Serviço que regula as normas e os procedimentos de despesa e de delegação de

competências e o Código de Conduta prevêem também disposições específicas em matéria de

prevenção de conflitos de interesse, que definem as condutas que devem ser observadas neste

domínio, como a não autorização de processos de aquisição de bens ou serviços em que o

proponente ou o decisor tenham relações familiares ou interesses directos ou indirectos com o

fornecedor e a proibição de aceitação de ofertas de valor superior a 150 €.

Os membros do Conselho de Administração cumpriram a obrigação de apresentação dos elementos

a que se refere o ponto 22 dos Princípios de Bom Governo anexo à Resolução do Conselho de

Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, à Inspecção Geral de Finanças e ao órgão de administração

da empresa.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

33

12 DIVULGAÇÃO DA INFORMAÇÃO PREVISTA NA RCM N.º49/2007 No cumprimento do n.º 25 dos princípios de bom governo das empresas do sector empresarial do

Estado (SEE) anexos à Resolução do Conselho de Ministros n.º 49/2007, de 28 de Março, o CHPVVC

procede à divulgação de toda a informação actualizada no seu sítio de internet e no do sítio do SEE.

S N N.A.

Estatutos actualizados (PDF) X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Ficha sintese da empresa X

Identificação da Empresa:Missão, objectivos, politicas, obrig. serv. público e modelo de financiamento X

Modelo Governo / Ident. Orgãos Sociais:Modelo de Governo (identificação dos órgãos sociais) X

Estatuto remuneratório fixado X

Remunerações auferidas e demais regalias X

Regulamentos e Transacções:Regulamentos Internos e Externos X Estão mencionados

Transações Relevantes c/ entidade(s) relacionada(s) X

Outras transacções X

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Amb iental X

Avaliação do cumprimento dos PBG X

Código de Ética X Está mencionado

Informação Financeira histórica e actual X

Esforço Financeiro do Estado X

S N N.A.

Existência de Site X

Historial, Visão, Missão e Estratégia X

Organigrama X Inserido Relatório Gestão

Orgãos Sociais e Modelo de Governo:Identif ica dos orgãos sociais XIdentif icação das áreas de responsabilidade do CA XIdentif icação de comissões existentes na sociedade XIdentif icar sistemas de controlo de riscos XRemuneração dos órgãos sociais XRegulamentos Internos e Externos X

Transacções fora das condições de mercado X

Transacções relevantes com entidades relacionadas X

Análise de sustentabilidade Económica, Social e Amb iental X Inserido Relatório Gestão

Código de Ética X

Relatório e Contas X

Provedor do cliente X

Legenda:

S - Sim

N - Não

N.A. - Não Aplicável

Nota: Assinalar no formulário com X as respostas correctas

Informação a constar no Site da EmpresaDivulgação

Comentários

Informação a constar no Site do SEE Divulgação

Comentários

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

34

No cumprimento do disposto no artigo 13.º A do

DL nº 558\59, de 17 de Dezembro, pela redacção

dada pelo DL n.º 300\2007, de 23 de Agosto, o

presente relatório inclui os seguintes capítulos

individualizados e fundamentados:

1.4: OUTRAS

DECLARAÇÕES OBRIGATÓRIAS

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35

1 ORIENTAÇÕES E OBJETIVOS DE GESTÃO

As orientações e objectivos de gestão resultam essencialmente do contrato-programa 2010 e ainda

de diversos despachos emanados pela tutela (Finanças e\ou Saúde), monitorizados no decorrer do

exercício pelas entidades competentes

2 GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO

Em conformidade com o Despacho n.º 101/2009 SETF, vem o presente capitulo retratar a exposição

da instituição aos mercados financeiros e riscos inerentes à mesma.

Considerando que a instituição assume a forma de entidade publica empresarial, regida pelo disposto

no Decreto-Lei n.º 300/2007, de 23-08-2007 e estando obrigada ao cumprimento do principio da

unidade de tesouraria (art.º 63, da Lei n.º 3/B, de 28-04-2010) a exposição à volatilidade dos

mercados é reduzida.

De facto, pelo princípio supra mencionado, a manutenção e movimentação de contas bancárias em

instituições financeiras privadas está absolutamente condicionada, pelo que o recurso a instrumentos

de capitalização de curto prazo está restringido à subscrição de CEDIC’s junto do IGCP.

Relativamente a operações activas, o seu peso no balanço e volume por operação também está

condicionado por legislação. Assim, dispõe o Decreto-Lei 233/2005, de 29-12-2005, que o limite do

endividamento não pode exceder 30% do capital estatutário (art.º 12) e, se não previsto em

orçamentos aprovados, investimentos cujo valor ultrapasse 2% do capital carecem de aprovação da

Tutela e parecer favorável do fiscal único (art. 10).

No que concerne a financiamentos, a única operação vigente é a relativa ao Fundo de Apoio ao

Sistema de pagamentos do SNS (FASP-SNS), contraída em finais de 2008, com taxa de juro

associada definida pela Comissão Gestora do Fundo. O Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do

Conde recorreu ao FASP-SNS para liquidação das facturas conferidas e vencidas até 30 de

Setembro de 2008. O valor em balanço, correspondente a esta dívida, à data de 31/12/2008 era de €

8 546 595,61 e em 31/12/2009 era de € 3 675 475,18, não sofrendo alterações em 2010. O valor

pago ao FASP-SNS ao longo do exercício económico de 2009 a título de juros e evidenciado na

Demonstração de resultados foi de € 148 189 e em 2010 foi de € 57 376,25.

Do supra se extrai que a exposição a volatilidades do mercado financeiro é mínima dado ser mínimo

o recurso ao mesmo.

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36

Quadro seguinte apresenta o cumprimento das regras nos termos do Despacho nº 101/09-

SETF, de 30 de Janeiro:

S N N.A.

Preocedimentos adoptados em matéria de avaliação de risco e medidas de

cobertura respectiva

Diversificação de instrumentos de financiamento X

Diversificação das modalidades de taxa de juro disponíveis X

Diversificação de entidades credoras X

Contratação de instrumentos de gestão de cobertura de riscos em

função das condições de mercadoX

Adopção de politica activa de reforço de capitais permanentes

Consolidação passivo remunerado: transformação passivo Curto em M/L

prazo, em condições favoráveisX

Contratação da operação que minimiza o custo financeiro (all-in-cost) da

operaçãoX

Minimização da prestação de garantias reais X

Minimização de cláusulas restritivas (covenants) X

Medidas prosseguidas com vista à optimização da estrutura financeira da empresa

Adopção de política que minimize afectação de capitais alheios à

cobertura financeira dos investimentos X

Opção pelos investimentos com comprovada rendibilidade

social/empresarial, beneficiam de FC e de CPX

Utilização de auto financiamento e de receitas de desinvestimento X

Inclusão nos R&C

Descrição da evolução tx média anual de financiamento nos últimos 5 anos X

juros suportados anualmente com o passivo remunerado e outros

encargos nos últimos 5 anosX

Análise de eficiência da política de financiamento e do uso de

instrumentos de gestão de risco financeiroX

Reflexão nas DF 2009 do efeito das variações do justo valor dos contratos de

swap em carteiraX

Legenda:

FC - Fundos comunitários

CP - Capital próprio

S - Sim

N - Não

N.A. - Não Aplicável

Gestão de Risco Financeiro - Despacho n.º 101/09-SETF, de 30-01

CUMPRIDO

Descrição

3 EVOLUÇÃO DO PRAZO MÉDIO DE PAGAMENTOS (PMP) A

FORNECEDORES

Nos termos da Resolução do Conselho de Ministros n.º 34/2008, de 22 de Fevereiro, que aprovou o

Programa Pagar a Tempo e Horas, com a alteração introduzida pelo Despacho n.º 9870/2009 de 13

de Abril, o prazo médio de pagamento (PMP) a fornecedores teve a seguinte evolução:

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37

� 2009 – 233,49 dias;

� 2010 – 290,33 dias.

Recordamos que nesta matéria o objectivo fixado para 2010 nas orientações estratégicas foi de 199

dias, que não foi cumprido.

A vertente mais delicada do indicador em análise, não é o número em si, mas sim a incapacidade

negocial que o mesmo gera, dada a premente necessidade de financiamento operacional sentida

junto dos fornecedores sem que seja possível garantir-lhes, de forma contínua, um influxo financeiro

por mais reduzido que seja.

Em síntese, refira-se que o problema do CH é estrutural, transversal ao nível da tipologia de

fornecedores, está assumido ao nível da contratualização e apenas é possível suprir através de

reforços pontuais da dotação de capital ou em situações de “fecho de contas” do contrato-programa,

com a transferência para a instituição do diferencial entre o adiantamento e a facturação efectiva do

mesmo.

4 DEVERES ESPECIAIS DE INFORMAÇÃO

Nos termos do Despacho n.º 14277/2008, de 23 de Maio, a empresa cumpriu os deveres de

prestação de informação à Inspecção-geral de Finanças e à Direcção-geral do Tesouro e Finanças, por

via do Sistema de Recolha de Informação Económica e Financeira (SIRIEF).

5 ORIENTAÇÕES SOBRE NEGOCIAÇÕES SALARIAIS

Foram adoptadas as orientações genéricas sobre negociações salariais para as Empresas Públicas,

nos termos do ofício n.º 1730, de 26 de Fevereiro de 2010, da Direcção-geral do Tesouro e Finanças,

não tendo sido efectuada qualquer actualização salarial global dos colaboradores do CHPVVC, nem

negociadas quaisquer cláusulas de expressão pecuniária, com implicações significativas nos anos

seguintes.

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38

6 NÃO ATRIBUIÇÃO DE PRÉMIOS DE GESTÃO

Foi dado cumprimento ao despacho nº 436/10-SETF, de 10 de Março, não tendo sido atribuídos

quaisquer prémios de gestão aos membros do órgão do conselho de administração do Centro

Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, no ano de 2010.

7 NORMAS DE CONTRATAÇÃO PÚBLICA – Cód. Contratos Públicos

Na sequência da criação do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE pelo DL n.º

180/2008, de 26 de Agosto, e da conjugação do disposto no art. 5º desse diploma com o n.º 2 do art.

5º do DL n.º 233/2005, de 29 de Dezembro, e com o disposto no art. 6º, n.º 2 al. b) do Regulamento

Interno do Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE, foi elaborado e

consequentemente aprovado por deliberação do Conselho de Administração a 28/04/09, que se

encontra disponível no n/ site www.chpvvc.min-saude.pt. No qual, estabelece a disciplina aplicável à

formação e contratação de empreitadas de obras públicas, à locação ou aquisição de bens móveis e à

aquisição de serviços pelo Centro Hospitalar Póvoa de Varzim/Vila do Conde, EPE, cujos valores

sejam inferiores aos limiares comunitários. A partir do qual, será utilizado o Código dos Contratos

Públicos.

8 LIMITES MÁXIMOS DO ACRÉSCIMO DE ENDIVIDAMENTO O endividamento financeiro do CHPVVC manteve-se inalterado em 2010, respeitando o limite ao

crescimento do endividamento fixado em 7% para 2011, nos termos do despacho n.º 510/10-SETF,

de 1 de Junho, ao abrigo do disposto no Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), aprovado

pela Resolução da Assembleia da República n.º 29/2010, de 12 de Abril.

Não obstante, Importa sublinhar que o crescimento do passivo operacional do CHPVVC agravou-se

em 20%, o que demonstra as dificuldades crescentes de gestão da instituição.

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39

9 ADESÃO AO SISTEMA NACIONAL DE COMPRAS PÚBLICAS

Para medicamentos utilizamos unicamente o catálogo de aprovisionamento público da saúde. Para

os restantes materiais de consumo corrente utilizamos este sistema ou não, consoante seja mais

económico ao CH adquirir via este catálogo ou então mediante a elaboração processual interna de

aquisição dos bens e serviços, no cumprimento do princípio do bom governo.

10 REDUÇÃO DA REMUNERAÇÃO DOS GESTORES PÚBLICOS

O CHPVVC, nos termos do art. n.º 12 da Lei n.º 12-A/2010 de 30 de Junho, as remunerações fixas

mensais ilíquidas de todos os membros do Conselho de Administração do CH, foram reduzidas em

5%, com efeitos a partir de 1 de Junho.

Com a aprovação do Orçamento do Estado para o ano de 2011, através da Lei n.º 55-A/2010, de 31

de Dezembro, nos termos do artigo 19.º, as remunerações dos gestores foram sujeitas a nova

redução de 10%, com efeitos em 01 de Janeiro de 2011.

Os colaboradores com salário mensal superior a 1500 euros viram igualmente reduzida a

remuneração, também com efeitos a 01 de Janeiro de 2011, nos termos da legislação aprovada.

11 PRINCÍPIO DA UNIDADE DE TESOURARIA DO ESTADO

A instituição, enquanto entidade pública empresarial, regida pelo disposto no Decreto-Lei n.º

300/2007, de 23-08-2007 está abrangida pelo princípio da unidade de tesouraria (art.º 63, da Lei n.º

12-A, de 30-06-2010), dando cumprimento ao mesmo.

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40

1.5: RECURSOS HUMANOS

E FORMAÇÃO

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41

1.5.1RECURSOS HUMANOS

No final de Dezembro de 2010 de efectivos globais que exerciam funções no CH totalizavam 648.

Este número corresponde a um acréscimo de 2,4% dos efectivos globais relativamente a Dezembro

de 2009, sendo a categoria profissional dos Assistentes Operacionais que mais contribuíram para o

acréscimo do nº absoluto de efectivos.

Tal facto deve-se, entre outros factores à regularização de muitas situações que se encontravam

como sendo de trabalho temporário, a alterações de designação da categoria profissional, bem como

a um aumento de efectivos para dar resposta a um incremento de algumas linhas de actividade.

EVOLUÇÃO DOS GRUPOS PROFISSIONAIS CHPVVC

Nº % Nº % Nº %

Dirigente 4 1% 4 1% 0 0%

Médico 138 21% 135 21% -3 -2%

Técnico Superior de Saúde 5 1% 5 1% 0 0%

Técnico Superior 24 4% 26 4% 2 8%

Enfermagem 213 33% 215 33% 2 1%

Técnico Diagnóstico e Terapêutica 30 5% 30 5% 0 0%

Assistente Técnico 76 12% 75 12% -1 -1%

Assistente Operacional 136 21% 152 23% 16 12%

Informática 5 1% 4 1% -1 -20%

Religioso 2 0% 2 0% 0 0%

Total 633 98% 648 100% 15 2,4%

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos

# 2009Dirigente 4 4

Grupo Profissional\Carreira 2009 2010 2010/2009

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

A estrutura profissional é muito idêntic

significativas ao longo do ano de 2010

continuam a ser os Enfermeiros (33

período homologo. Em suma, Enfermeiros representam 33

Assistentes Operacionais 23%, no conjunto representam 77

Evolução dos Efectivos de Pessoalpor Tipo de Vínculo

Mapa

CIT c/ termo

Outros

Total

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos

Tipo Vínculo

0153045607590

105120135150165180195210225

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

issional é muito idêntica a 2009 e não registou alterações

icativas ao longo do ano de 2010. Os grupos profissionais mais representativos

ntinuam a ser os Enfermeiros (33%), com um ligeiro aumento de 1%

suma, Enfermeiros representam 33% da estrutura,

Assistentes Operacionais 23%, no conjunto representam 77% dos efectivos totais.

Evolução dos Efectivos de Pessoal

Nº % Nº % Nº %

513 81% 523 81% 10

46 7% 57 9% 11

74 12% 68 10% -6

633 648 15 2,4%

Fonte: Serviço de Gestão de Recursos Humanos

2010 2010/20092009

42

e não registou alterações

. Os grupos profissionais mais representativos

com um ligeiro aumento de 1%., em relação ao

% da estrutura, Médicos 21%,

% dos efectivos totais.

%

2%

24%

-8%

2,4%

2010

2009

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

43

1.5.2 FORMAÇÃO

Consciente da importância da formação para a qualificação e motivação dos colaboradores da

instituição, em 2010, a actividade formativa decorreu de acordo com o planeamento que tinha sido

definido pelo CH.

No ano de 2010 entre Janeiro e Dezembro, foram realizadas 94 acções de formação, registando um

aumento de 32%. A formação desenvolvida caracteriza-se por formação contínua financiada e não

financiada e a formação em serviço que está relacionada com os diversos serviços de enfermagem

existentes no centro hospitalar. Todas estas acções surgiram das necessidades prementes dos

serviços em causa.

Acções de formação co-financiadas 6 97 96 11 172 144

Acções de formação não co-financiadas 21 558 68 43 612 175

Acções de formação em serviço 44 473 40 40 445 63

Total 71 1128 204 94 1229 382

F o nte: Serv iço F o rmação

Formação

2009 2010H o ras

F o rmaçãoF o rmando s

H o ras F o rmação

A cçõ es de F o rmação

F o rmando sA cçõ es de F o rmação

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

44

A actividade assistencial do Centro

Hospitalar Póvoa de Varzim\Vila do Conde, EPE

abrange as grandes áreas funcionais do

Internamento, da Cirurgia de Ambulatório, da

Consulta Externa, da Urgência, da Actividade

Cirúrgica, do Hospital de Dia e dos Meios

Complementares de Diagnóstico e Terapêutica,

que são reportados através dos indicadores, na

globalidade e por Especialidade.

1.6: MOVIMENTO ASSISTENCIAL

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45

1.6.0 ACTIVIDADE GLOBAL

REALIZADO 2008

REALIZADO 2009

REALIZADO 2010

∆ %PREVISTO

2010∆ %

InternamentoDoentes saídos (s/ berçario) 7.120 7.243 7.164 -1,09% 7.313 -2,04%Doentes saídos (Estatística Total) 8.216 8.328 8.276 -0,62% 8.413 -1,63%Dias de Internamento (s/ berçário) 40.392 40.805 40.696 -0,27% 40.399 0,74%Dias de Internamento 43.272 43.530 43.448 -0,19% 43.249 0,46%Dias de Intern. doentes saidos (s/berçario) 39.998 40.977 40.787 -0,46% 40.344 1,10%Dias de Intern. doentes saidos 42.872 43.696 43.543 -0,35% 43.194 0,81%Lotação Praticada 143 135 138 2,04% 142 -2,99%Demora média 5,62 5,66 5,69 0,63% 5,52 3,20%Taxa de ocupação 77,39% 81,88% 80,94% 77,95% 0,038431Nº doentes saídos por cama 50 54 52 -3,1% 52 0,98%

Doentes saídos (Base dados GDH) 8.216 8.328 8.276 8.413

GDH Médicos 5.343 5.315 5.374 1,11% 5.400 -0,48% GDH Cirúrgicos 2.873 3.013 2.902 -3,68% 3.013 -3,68% Programados 1.561 1.807 1.810 0,17% 1.915 -5,48% Urgentes 1.312 1.206 1.092 -9,45% 1.098 -0,55%

GDH de Ambulatório 1.467 1.774 2.180 1.964

GDH Cirúrgicos 1.456 1.757 2.175 23,79% 1.944 11,88% GDH Médicos 11 17 5 -70,59% 20 -75,00%

Actividade Cirurgica

Intervenções cirurgicas (s/ peqs cirurgias) 5.617 6.632 7.561 14,0% 6.632 14,01%Doentes 4.469 5.004 5.289 5,7% -Cirurgia convencional 2.306 2.756 2.950 7,0% 2.868 2,86%

Nº Doentes 1.705 1.866 1.852 -0,8% - -Cirurgia ambulatória 1.849 2.298 3.149 37,0% 2.326 35,38%

Nº Doentes 1.464 1.794 2.200 22,6% - -% Cirurgias ambulatório 44,5% 45,5% 51,6%Cirurgia urgente 1.462 1.578 1.462 -7,4% 1.438 1,67%

Nº Doentes 1.300 1.344 1.237 -8,0% - -Pequena cirurgia 3.740 3.117 3.127 0,3% 3.117 0,32% Na urgência 2.606 1.954 2.195 12,3% 1.954 12,33% Na consulta externa 1.134 1.163 932 -19,9% 1.163 -19,86%

Partos

Total de Partos 1.247 1.213 1.220 0,6% 1.310 -6,87%Eutócicos 641 666 671 0,8% 785 -14,52%Distócicos 606 547 549 0,4% 525 4,57% Cesarianas 510 433 431 -0,5% 440 -2,05% Outros 96 114 118 3,5% 85 38,82%% Cesarianas 40,9% 35,7% 35,3% 33,6%Partos / Dia 3,4 3,3 3,3 0,6% 3,6 -6,87%

Consulta Externa MédicaTotal Consultas 65.390 69.434 70.172 1,06% 71.121 -1,33%1ªs Consultas 20.323 23.136 25.635 10,80% 24.702 3,78%Consultas Subsequentes 45.067 46.298 44.537 -3,80% 46.419 -4,05%% 1ªs consultas 31,1% 33,3% 36,5% 34,7% 5,18%

Urgência

Nº Urgências (Atendimento total) 98.317 84.654 80.487 -4,92% 80.421 0,08%Nº Urgências (s/ internamento) 93.756 80.040 75.936 -5,13% 76.038 -0,13%Urgências/Dia 269 232 221 -4,92% 220 0,08%

Planos de Saúde

Protocolo I 849 1.013 19,32% 1.050 -3,52%Protocolo II 181 576 218,23% 750 -23,20%IVG 178 192 7,87% 190 1,05%

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Ao fazermos a análise da produção constata

gerais definidos para a nossa actuação quer em sede de Plano de Actividades quer do Contrato

Programa celebrado com a ARS Norte. A saber, no plano assistencial privilegiamos a acessibilidade

em todas as suas vertentes, priorizámos a ciru

diminuição dos episódios de urgência e interviemos em todos os sectores que interferem com a

qualidade dos cuidados.

No plano económico

unitário por doente padrão tratado, bem como controlar toda a despesa em todas as suas

componentes.

1 INTERNAMENTO

Com da promoção da Cirurgia de Ambulatório, o CH vem regista uma

doentes saídos (-79), com maior destaque para as es

decréscimo de 2,7% e as especialidades médicas

No número total de doentes saídos, verificou

menos 79 doentes saídos, fac

5.0005.500

2008

2009

2010

Grafico 1 Doentes saídos (s/ berçario)

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Ao fazermos a análise da produção constata-se que foi dada toda a aten

gerais definidos para a nossa actuação quer em sede de Plano de Actividades quer do Contrato

Programa celebrado com a ARS Norte. A saber, no plano assistencial privilegiamos a acessibilidade

em todas as suas vertentes, priorizámos a cirurgia do ambulatório, procurámos contribuir para a

diminuição dos episódios de urgência e interviemos em todos os sectores que interferem com a

No plano económico-financeiro procurámos diminuir de modo directo e indirecto o custo

tário por doente padrão tratado, bem como controlar toda a despesa em todas as suas

INTERNAMENTO

Com da promoção da Cirurgia de Ambulatório, o CH vem regista uma ligeira

), com maior destaque para as especialidades cirúrgicas, no qual

as especialidades médicas apresentam um decréscimo

No número total de doentes saídos, verificou-se um ligeiro decréscimo, de 1,09

79 doentes saídos, face a 2009 (Gráfico 1).

5.5006.000

6.500

7.000

7.120

7.243

7.164

Grafico 1 Doentes saídos (s/ berçario)

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

46

se que foi dada toda a atenção aos princípios

gerais definidos para a nossa actuação quer em sede de Plano de Actividades quer do Contrato

Programa celebrado com a ARS Norte. A saber, no plano assistencial privilegiamos a acessibilidade

rgia do ambulatório, procurámos contribuir para a

diminuição dos episódios de urgência e interviemos em todos os sectores que interferem com a

financeiro procurámos diminuir de modo directo e indirecto o custo

tário por doente padrão tratado, bem como controlar toda a despesa em todas as suas

ligeira redução do n.º de

pecialidades cirúrgicas, no qual assinalamos um

de 0,8%.

1,09%, o que representa

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

A Taxa de Ocupação Global do CH

uma gestão mais criteriosa, pelos serviços, do número de camas, permitiu melhor Taxa de Ocupação.

Em 2010, e comparativament

média.

GDH’s Internamento

Da leitura do grafico, observ

5.374 doentes saídos (base de dados GDH). A variação, comparativament

positiva: mais 59 GDH’s.

70%72%

74%

2008

2009

2010

Grafico 2 Evolução da Taxa Ocupação

0,01,0

2008

2009

2010

Grafico 3 Evolução da Demóra Média

Fonte: Planeamento e Apoio à Gest

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

ação Global do CH, decresceu no último ano de 81% para 82%, (variação de

uma gestão mais criteriosa, pelos serviços, do número de camas, permitiu melhor Taxa de Ocupação.

Em 2010, e comparativamente com o período homólogo, o CH manteve o valor no indicador demora

Da leitura do grafico, observa-se uma evolução positiva, dos GDH’s Médicos

doentes saídos (base de dados GDH). A variação, comparativamente

74%76%

78%80%

82%

77%

82%

81%

Grafico 2 Evolução da Taxa Ocupação

2,03,0

4,05,0

6,0

5,6

5,7

5,7

Grafico 3 Evolução da Demóra Média

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

47

%, (variação de -1,15%),

uma gestão mais criteriosa, pelos serviços, do número de camas, permitiu melhor Taxa de Ocupação.

o valor no indicador demora

dos GDH’s Médicos, verificou-se

ao período homólogo, é

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

No que respeita a GDH’

decréscimo de 3,68% (menos

regista-se um pequeno aum

número de GDH’s Cirúrgicos U

No que se refere ao índice de

ponderação da produção que reflecte a relatividade d

sua maior ou menor proporção

consumidoras de recursos, este valor aumentou em 2010

CASE_MIX: Médico e Cirúrgico

5.343

1.5611.312

0

750

1.500

2.250

3.000

3.750

4.500

5.250

6.000

2008

Grafico 4 Doentes saídos (GDH`s Internamento)

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

No que respeita a GDH’s Cirúrgicos, a produção realizada (2.902 GDH

menos 111 GDH’s), em relação ao período homólogo

um pequeno aumento de 3 GDH’s Cirúrgicos programados, tendo diminuído em

Cirúrgicos Urgentes.

de CASE_MIX global do internamento, que traduz o coeficiente global de

que reflecte a relatividade de um hospital face aos outros, em termos da

proporção de doentes com patologias complexas e, consequentemente, mais

consumidoras de recursos, este valor aumentou em 2010 face aos anos anteriores

CASE_MIX: Médico e Cirúrgico

5.315 5.374

1.807 1.8101.312 1.206 1.092

2009 2010

Grafico 4 Doentes saídos (GDH`s Internamento)

ICM 2008: 0,7392

ICM 2009: 0,7610

ICM 2010: 0,7808

48

GDH’s) nota-se um ligeiro

homólogo, desses 111 GDH’s,

os, tendo diminuído em 114 o

, que traduz o coeficiente global de

e um hospital face aos outros, em termos da

de doentes com patologias complexas e, consequentemente, mais

face aos anos anteriores.

1.092

GDH Médicos

GDH Cirurgicos ProgramadosGDH Cirurgicos Urgentes

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

A relação doente equivalente/doente saído aumentou, verificando

p.p., em relação ao período

doentes saídos. Esta questão assume

constitui a unidade de pagamento do contrato programa.

2 AMBULATÓRIO O objectivo estratégico do Ministério da Saúde e do CH na área cirúrgica foi o incremento do

tratamento cirúrgico de ambulatório, dadas as vantagens para o doen

•ICM Cirurgico

•ICM Médico 2010

•ICM Cirurgico

•ICM Médico 2009

95%

96%

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

relação doente equivalente/doente saído aumentou, verificando-se um

relação ao período homólogo, os doentes equivalentes correspondem a cerca de

. Esta questão assume uma importante relevância, dado que,

constitui a unidade de pagamento do contrato programa.

AMBULATÓRIO

estratégico do Ministério da Saúde e do CH na área cirúrgica foi o incremento do

tratamento cirúrgico de ambulatório, dadas as vantagens para o doente e para o Centro Hospitalar:

ICM Cirurgico 1,2013

ICM Médico 0,5472

ICM Cirurgico 1,1356

ICM Médico 0,5415

Relação doente equivalente\Doente saído 2010

Relação doente equivalente\Doente saído 2009

95%

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

49

se um acréscimo de 1.0

, os doentes equivalentes correspondem a cerca de 96% de

, dado que, o doente equivalente

estratégico do Ministério da Saúde e do CH na área cirúrgica foi o incremento do

te e para o Centro Hospitalar:

Doente saído 2010

Doente saído 2009

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Em termos de produção base de GDH’

positivo de cerca de 23% (mais 401

O indicador de medida do “peso percentu

apresenta um valor de 54%.

possibilidade de ter um contacto directo com profissionais do CH especialmente dedicados a esta área, caso surja alguma dúvid

1.467

0200400600800

1.0001.2001.4001.6001.8002.0002.200

2008

Grafico 5 Evolução GDH`s Ambulatório

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

termos de produção base de GDH’s de ambulatório (2.175 GDH’s), verificou

23% (mais 401 GDH’s) em relação ao período homólogo –

O indicador de medida do “peso percentual da cirurgia de ambulatório na actividade cirúrgica

Menor custo associado à intervenção cirúrgica;

redução de listas de espera cirúrgicas;

possibilidade de ter um contacto directo com profissionais do CH especialmente dedicados a esta área, caso surja alguma dúvidcomplicação.

segurança em todos os

procedimentos

diminuição do desconforto

pós-operatório

minimização da incidência de

infecções; fácil reintegração

social dos doentes

1.467

1.774

2008 2009

Grafico 5 Evolução GDH`s Ambulatório

50

s), verificou-se um desvio

– 1.774 GDH’s.

al da cirurgia de ambulatório na actividade cirúrgica global”

possibilidade de ter um contacto directo com profissionais do CH especialmente dedicados a esta área, caso surja alguma dúvida ou

2.175

2010

GDH de Ambulatório

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

3 ACTIVIDADE CIRURGICA A actividade cirúrgica tem subjacente um elevado grau de incerteza quanto ao número de

intervenções no mesmo acto operatório (de acordo com a

absolutamente normal a existência de um intervalo de flutuação, quando desenvolvemos

comparações com períodos homólogos.

Dos gráficos (6 e 7) supra infere

número total de intervenções cirúrgicas.

P.P Convencional

P.P Ambulatorio

Urgente

Grafico 6 Evolução Actividade Cirurgica

P.P Convencional

P.P Ambulatorio

Urgente

Grafico 7 Evolução dos Doentes Intervencionados

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

TIVIDADE CIRURGICA

A actividade cirúrgica tem subjacente um elevado grau de incerteza quanto ao número de

intervenções no mesmo acto operatório (de acordo com a patologia evidenciada)

absolutamente normal a existência de um intervalo de flutuação, quando desenvolvemos

comparações com períodos homólogos.

Dos gráficos (6 e 7) supra infere-se um aumento no número total de doentes operados e

total de intervenções cirúrgicas.

0500

1.0001.500

2.0002.500

3.000

2.756

2.298

1.578

2.950

3.149

1.462

Grafico 6 Evolução Actividade Cirurgica

0500

1.0001.500

2.000

1.866

1.794

1.344

1.852

2.200

1.237

Grafico 7 Evolução dos Doentes Intervencionados

51

A actividade cirúrgica tem subjacente um elevado grau de incerteza quanto ao número de

patologia evidenciada), pelo que é

absolutamente normal a existência de um intervalo de flutuação, quando desenvolvemos

se um aumento no número total de doentes operados e

2010

2009

Grafico 7 Evolução dos Doentes Intervencionados

2010

2009

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

De acordo com o gráfico podemos concluir que a actividade da cirurgia de ambulatório ganha

cada vez mais espaço na produção programada (P.P.) convencional

(37%), face ao período homologo

também aumentou (7,0%) face a 20

Em contra ciclo, constata

7,4% em 2010 face ao período

4 BLOCO DE PARTOS

A evolução deste indicador depende de factores exógenos à instituição.

um crescimento do número de partos realizados no CH, tendo

corresponde um aumento de

O gráfico 8.1 permite-nos observar, no que concerne às cesarianas, uma evolução negativa face

período homólogo.

0250

2008

2009

2010

Grafico 8 Evolução dos Partos

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

De acordo com o gráfico podemos concluir que a actividade da cirurgia de ambulatório ganha

cada vez mais espaço na produção programada (P.P.) convencional, registando um aumento de

(37%), face ao período homologo. Do mesmo modo, a actividade cirúrgica programada convencional

face a 2009, potenciando o crescimento referido no período anterior.

Em contra ciclo, constata-se que o peso da actividade cirúrgica urgente diminui, passando de

face ao período homólogo.

BLOCO DE PARTOS

A evolução deste indicador depende de factores exógenos à instituição.

um crescimento do número de partos realizados no CH, tendo-se registado 1.220 partos a que

corresponde um aumento de 0,6% comparativamente a 2009.

nos observar, no que concerne às cesarianas, uma evolução negativa face

250500

750

1.000

1.250

1.247

1.213

1.220

Grafico 8 Evolução dos Partos

52

De acordo com o gráfico podemos concluir que a actividade da cirurgia de ambulatório ganha

, registando um aumento de

smo modo, a actividade cirúrgica programada convencional

, potenciando o crescimento referido no período anterior.

se que o peso da actividade cirúrgica urgente diminui, passando de

A evolução deste indicador depende de factores exógenos à instituição. Em 2010 verificou-se

se registado 1.220 partos a que

nos observar, no que concerne às cesarianas, uma evolução negativa face

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

5 CONSULTA EXTERNA A linha de produção

aumento global de 1,06% em 2010, ou seja, mais 738 consultas do que em 2009, representando um

esforço institucional no sentido da melhoria do acesso.

As primeiras consultas apresentam uma evolução positiva face ao período homólogo

2.499). Consequentemente, o peso das primeiras consultas no total de consultas reflecte um

acréscimo em 9,6%.

Uma nota para a percentagem de primeiras consultas

qualidade assistencial – que pelo quadro acima se verifica que apresenta

quer face à média dos hospitais do grupo, quer face ao valor referenciado no contra

O aumento das primeiras consultas revela uma evidente melhoria na acessibi

CH e traduz igualmente uma descida da lista de espera para primeiras consultas.

0%10%

2008

2009

2010

Grafico 8.1 Evolução da Taxa de Cesarianas

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

CONSULTA EXTERNA

consultas externas, registou um crescimento, que se traduziu num

aumento global de 1,06% em 2010, ou seja, mais 738 consultas do que em 2009, representando um

esforço institucional no sentido da melhoria do acesso.

apresentam uma evolução positiva face ao período homólogo

onsequentemente, o peso das primeiras consultas no total de consultas reflecte um

Uma nota para a percentagem de primeiras consultas – considerado um indicador de

que pelo quadro acima se verifica que apresenta um valor bastante positivo,

quer face à média dos hospitais do grupo, quer face ao valor referenciado no contra

O aumento das primeiras consultas revela uma evidente melhoria na acessibi

descida da lista de espera para primeiras consultas.

10%20%

30%

40%

41%

36%

35%

Grafico 8.1 Evolução da Taxa de Cesarianas

2008: 31%

2009: 33%

2010: 37%

53

consultas externas, registou um crescimento, que se traduziu num

aumento global de 1,06% em 2010, ou seja, mais 738 consultas do que em 2009, representando um

apresentam uma evolução positiva face ao período homólogo - 10,8% (mais

onsequentemente, o peso das primeiras consultas no total de consultas reflecte um

considerado um indicador de

um valor bastante positivo,

quer face à média dos hospitais do grupo, quer face ao valor referenciado no contra-programa (33%).

O aumento das primeiras consultas revela uma evidente melhoria na acessibilidade dos doentes ao

descida da lista de espera para primeiras consultas.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

6 URGÊNCIA

Tratando-se de um serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo que foi

classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Médico

recursos instalados que dão resposta absoluta à diferenciação exigida.

O número total de episódios de urgência é de

4.167 episódios), face ao período homólogo

pela tutela, diminuir em 5% os atendimentos na Urgência.

Em termos de atendimento médio diário, foram atendidos menos

período homólogo.

No que refere a linha de produção (nº de atendimentos na Urgência sem internamento),

verificou-se um desvio negativo face ao período homólogo de

conta o motivo supra mencionado.

65.390

62.00063.00064.00065.00066.00067.00068.00069.00070.00071.000

2008

Grafico 9 Evolução Consultas

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

se de um serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo que foi

classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Médico

instalados que dão resposta absoluta à diferenciação exigida.

O número total de episódios de urgência é de 80.487, que é inferior em cerca de 5% (menos

ao período homólogo. Esta redução vem ao encontro do que nos foi proposto

tutela, diminuir em 5% os atendimentos na Urgência.

Em termos de atendimento médio diário, foram atendidos menos 11 utentes

No que refere a linha de produção (nº de atendimentos na Urgência sem internamento),

se um desvio negativo face ao período homólogo de 5% (menos 4.104

conta o motivo supra mencionado.

69.43470.172

2009 2010

Grafico 9 Evolução Consultas

54

se de um serviço de Urgência agrega todas as valências exigidas, pelo que foi

classificado em termos de estrutura de rede como Serviço de Urgência Médico-Cirurgica, com

que é inferior em cerca de 5% (menos

. Esta redução vem ao encontro do que nos foi proposto

utentes comparativamente ao

No que refere a linha de produção (nº de atendimentos na Urgência sem internamento),

4.104 episódios), tendo em

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Pela Triagem de Manchester, existem 5 cores, vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, cada

uma representando um grau de gravida

submetido a observação médica

Tempo de espera médio, por cor de triagem, desde a triagem até à 1ª Obs Médica, dos doentes

atendidos no Serviço de Urgência

Fonte de Informação: Aplicativo

98.317 93.756

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

2008

Grafico 10 Evolução do Serviço de Urgência

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Pela Triagem de Manchester, existem 5 cores, vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, cada

representando um grau de gravidade e um tempo de espera recomendado para o doente ser

médica.

Tempo de espera médio, por cor de triagem, desde a triagem até à 1ª Obs Médica, dos doentes

atendidos no Serviço de Urgência em 2010 (tempo medido em, Horas: Minutos: Se

Aplicativo Alert – EDIS

84.65480.487

93.756

80.040 75.936

2009 2010

Grafico 10 Evolução do Serviço de UrgênciaNº Urgências (Atendimento total) Nº Urgências (s/ internamento)

•0:06:52

•0:11:20

•0:24:06

•0:48:59

•2:37:35

•0:28:18

55

Pela Triagem de Manchester, existem 5 cores, vermelho, laranja, amarelo, verde e azul, cada

de e um tempo de espera recomendado para o doente ser

Tempo de espera médio, por cor de triagem, desde a triagem até à 1ª Obs Médica, dos doentes

em 2010 (tempo medido em, Horas: Minutos: Segundos).

75.936

2010

Nº Urgências (Atendimento total) Nº Urgências (s/ internamento)

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56

1.7: EXECUÇÃO CONTRATO

PROGRAMA E

INDICADORES E OBJECTIVOS

DE QUALIDADE

2010

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57

O Plano de Desempenho (PD) para 2010 foi elaborado pelo CH tendo como base seguintes factores: a

sua estratégia e objectivos; o Plano Nacional de Saúde e as orientações da tutela para o SNS; e a

contratualização interna dos objectivos de produção, qualidade e eficiência, a atingir por cada

serviço.

1.7.1 EXECUÇÃO DO CONTRATO PROGRAMA 2010

No quadro seguinte evidenciamos a produção contratualizada em sede de Contrato-Programa (CP)

2010, a produção realizada em igual período, bem como o grau de execução do CP 2010, em cada

linha de produção.

Para aferir o grau de execução do PD 2010 e referido contrato Programa 2010, o quadro supra

reúne informação sobre:

A produção SNS realizada no período Janeiro - Dezembro de 2010;

A produção contratada no CP 2010, Janeiro - Dezembro de 2010.

Realizado

2009

Realizado

2010

Realizado

2010

Contratualiza

do 2010

1. Consulta Externa: 69.434 70.172 1% 68.555 70.831 97%

2. Internamento: 8.328 8.276 -1% 8.078 8.236 98%

3. Episódios de GDH de Ambulatório: 1.757 2.167 23% 2.159 1.952 111%

4. Urgências (Nº Atend. sem Intern) : 80.040 75.936 -5% 72.276 73.055 99%

5. Sessões em Hospital de Dia: 0 137 100% 150 398 38%

6. Diálise : 0 0 0 0 N.A.

7. IG até 10 semanas :

Medicamentosa 178 192 8% 192 179 107%

8. Planos de Saúde :

Protocolo I 849 1.013 19% 1.012 1.050 96%

Protocolo II 181 576 218% 576 750 77%

9. Serviços Domiciliários : 50 19 -62% 19 0 N.A.

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

Actividade assistencial

Total

Δ 10/09

Objectivos/

Contrato-Programa Taxa de

Cumprimento

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58

Assim, verificamos que o CP 2010 foi superado nas seguintes linhas de produção:

Episódios de GDH de Ambulatório;

IVG.

Apresentando taxas de execução para as outras diferentes linhas de produção, muito próximas

do que foi acordado em CP 2010.

1.7.2 INDICADORES E OBJECTIVOS DE QUALIDADE 2010

Os indicadores apresentados fazem parte dos objectivos contratualizados em sede de

Contrato Programa para 2010, tendo em vista a atribuição, pela ARS Norte, IP, de um incentivo

institucional em função do cumprimento dos mesmos.

Dos indicadores constantes no anterior quadro, verifica-se o cumprimento dos objectivos nos

seguintes:

• Taxa de reinternamento;

• Nº profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo de infecção %;

• Nº doentes referenciados p/ RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades MI,CG,O,

• Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas %;

Indicadores CHPVVC Objectivo

Objectivos Nacionais

A.1 Taxa de reinternamentos nos 1ºs cinco dias % --- 2,5% VVVV

82% 20% VVVV

5,0% 5,0% VVVV

37% 33% VVVV

54% 50% VVVV

5,7 5,5 X

3099 3126 X

-4.635.712 -2.543.098 VVVV

Ojectivos Regionais

E.1 Consumos % -0,1% 4,0% VVVV

E.2 Fornecimentos serviços externos % -5,9% 0,0% VVVV

E.3 Custos com o pessoal % 3,2% 2,0% X

E.4 Compras % 0,8% 3,8% VVVV

F.1 Tempo maximo de espera p\ cirurgia < 10 meses VVVV

F.2 Tempo maximo de espera p\ 1ªs consultas < 150 dias VVVV

F. 3 Percentagem cesarianas no total partos 35,3% 32,0% X

Fonte: Planeamento e Apoio à Gestão

C.Desempenho assistêncial

C.1 Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas %

C.2 Demora média (dias)

D.Desempenho económico-financeiro

D.1 Custo unitário por doente padrão tratado

D.2 Resultado operacional (€)

E.Desempenho económico-financeiro

F. Outros objectivos regionais

A. Qualidade e serviçoA.2 Nº profissionais envolvidos em programas de formação na área de controlo de infecção %

B. AcessoB.1 Nº doentes referenciados p/ RNCC/Nº doentes saídos nas especialidades MI,CG,O

B.2 Peso das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas %

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59

• Peso da cirurgia do ambulatório no total de cirurgias programadas %

• Consumos;

• Fornecimentos e serviços externos %;

• Compras;

• Tempo máximo de espera para cirurgia;

• Tempo máximo de espera para 1ªs consultas.

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60

1.8: DESEMPENHO

E EVOLUÇÃO

DA SITUAÇÃO ECONÓMICA

E FINANCEIRA

2010

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61

1.8.1 DESEMPENHO ECONÓMICO - FINANCEIRA

O quadro abaixo apresentado, evidencia a taxa de cumprimento dos objectivos económicos –

financeiros estabelecidos em Contrato Programa 2010

Do quadro supra, infere-se que, exceptuando os custos com pessoal, os outros indicadores de custos

apresentaram um comportamento positivo, quer face período homologo, quer face ao

contratualizado.

Realizado

2009

Realizado

2010

Realizado

2010

Contratualiza

do 2010

E.1 Consumos 3.982.800 3.979.563 -0,1% 3.979.563 4.139.078 96,1%

E.2 Fornecimentos serviços externos 6.193.134 5.826.568 -5,9% 5.826.568 6.291.225 92,6%

E.3 Custos com o pessoal 19.103.944 19.718.176 3,2% 19.718.176 19.193.131 102,7%

E.4 Compras 3.972.218 3.913.335 -1,5% 3.913.335 4.053.233 96,5%

D.2 Resultado operacional (€) -3.879.345 -4.635.912 19,5% -4.635.912 -3.814.648 121,5%

Fonte: CP 2010 CHPVVC

Serviços de Gestão Financeira

Desempenho/Indicadores

Económico-Financeiros

Total

Δ 10/09

Objectivos/

Contrato-Programa Taxa de

Cumprimento

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62

1.8.2 EVOLUÇÃO DA SITUAÇÃO ECONÓMICO – FINANCEIRA 2010

A análise económico-financeira descrita nos parágrafos abaixo, sintetiza a informação do período,

comparando-a, na medida do possível com o período homólogo e com o contrato-programa.

CP

Dez-09 Dez-10 ∆ % ∆ Valor CP 2010 Dez-10 ∆ Valor

i ii ii/i iv = ii - i a a iv = ii - iii

Proveitos Vendas 0 0 0,0% 0 0 0 0 0,0% Prestações Serviços 26.006.637 25.963.201 -0,2% -43.435 26.448.786 26.448.786 -485.584 -1,8%Impostos 0 0 0,0% 0 0 0 0 0,0% Proveitos Suplementares 15.710 735 -95,3% -14.975 16.024 16.024 -15.289 -95,4% Transferências Correntes Obtidas 25.542 10.261 -59,8% -15.281 9.733 9.733 528 5,4%Trabalhos para propria Instituição 0 0 0,0% 0 0 0 0 0,0% Outros proveitos operacionais 633.126 202.704 -68,0% -430.422 731.191 731.191 -528.487 -72,3%Total Proveitos e Ganhos Operacionais 26.681.014 26.176.902 -1,9% -504.113 27.205.734 27.205.733 -1.028.831 -3,8%

Custos Custo das Matérias Consumidas 3.982.800 3.979.563 -0,1% -3.236 4.139.078 4.139.078 -159.514 -3,9% - Produtos farmacêuticos 2.311.852 2.146.653 -7,1% -165.199 2.358.089 2.358.089 -211.436 -9,0% - Material consumo clínico 1.467.214 1.644.862 12,1% 177.648 1.577.255 1.577.255 67.607 4,3% - Outros rubricas 203.734 188.049 -7,7% -15.685 203.734 203.734 -15.685 -7,7% Fornecimentos e Serviços Externos 6.193.134 5.826.568 -5,9% -366.566 6.291.225 6.291.225 -464.656 -7,4% - Subcontratos 1.799.114 1.723.930 -4,2% -75.185 1.799.114 1.799.114 -75.185 -4,2% - Fornecimentos e Serviços 4.394.020 4.102.639 -6,6% -291.381 4.492.110 4.492.110 -389.472 -8,7%Transferências Correntes Concedidas 0 0 0,0% 0 0 0 0 0,0% Custos com o Pessoal 19.103.944 19.718.176 3,2% 614.232 19.193.131 19.193.131 525.045 2,7% - Remunerações base 9.588.826 9.917.866 3,4% 329.039 10.145.704 10.145.704 -227.839 -2,2% - Suplemenos de Remuneração 4.828.175 4.920.014 1,9% 91.839 4.265.270 4.265.270 654.744 15,4% - Subsidios de Férias e Natal 1.641.306 1.677.289 2,2% 35.983 1.677.716 1.677.716 -427 0,0% - Encargos sobre remunerações 2.051.251 2.278.617 11,1% 227.367 2.095.090 2.095.090 183.527 8,8% - Outros custos com o pessoal 994.386 924.390 -7,0% -69.996 1.009.350 1.009.350 -84.961 -8,4% Outros custos operacionais 14.450 24.193 67,4% 9.743 14.739 14.739 9.454 64,1%Total Custos e Perdas Operacionais 29.294.328 29.548.501 0,9% 254.173 29.638.172 29.638.172 -89.671 -0,3%Cash Flow Operacional -2.613.314 -3.371.599 29,0% -758. 286 -2.432.439 -2.432.439 -939.160 38,6%

Amortizações do exercício 1.247.468 1.163.034 -6,8% -84.434 1.382.209 1.382.209 -219.175 -15,9%Provisões do exercicio 18.563 101.079 444,5% 82.516 0 0 101.079 #DIV/0!Resultado Operacional -3.879.345 -4.635.712 19,5% -756. 367 -3.814.647 -3.814.648 -719.986 21,5%

Proveitos e ganhos financeiros 1.042 17.375 1566,7% 16.333 0 0 17.375 #DIV/0!Custos e perdas finaceiras 150.465 70.510 -53,1% -79.955 90.279 90.279 -19.769 -21,9%Resultados Financeiros -149.423 -53.135 -64,4% 96.288 -90.279 -90.279 37.144 -41,1%

Proveitos e ganhos extraordinários 1.325.086 1.065.108 -19,6% -259.978 1.364.839 1.364.839 -299.731 -22,0%Custos e perdas extraordinários 425.540 531.612 24,9% 106.072 469.028 469.028 62.585 13,3%Resultados Extraordinários 899.546 533.496 -40,7% -366.051 895.811 895.811 -362.316 -40,4%Imposto s/ o rendimento 2.719 3.690 35,7% 971 0 0 0 #DIV/0! Resultado Líquido -3.131.940 -4.159.041 32,8% -1.027.101 -3.009.115 -3.009.116 -1.149.925 38,2%

Total Proveitos 28.007.143 27.259.385 -2,7% -747.758 28.570.572 28.570.572 -1.311.187 -4,6%Total Custos 31.136.365 31.414.736 0,9% 278.372 31.579.688 31.579.688 -164.952 -0,5%Resultados -3.131.940 -4.159.041 32,8% -1.027.101 -3.009.115 -3.009.116 -1.149.925 38,2%

Desvio CP

Rubricas

Realizado Desvio Periodo Homolgo

∆ % iv/iii

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Os resultados líquidos e operacionais divergem quer do período homólogo, quer do v

em contrato-programa. As justificações para tais divergências encontram

abaixo transcritos.

DESEMPENHO ECONÓMICO

Os proveitos totais apresentam um desvio negativo, quer face ao previsto em sede de cont

programa, quer face ao período homólogo. Tal evolução negativa prende

abaixo do estimado e com alteração dos registos contabilísticos relativos aos encargos com o

Atendimento não programado para os casos agudos do foro Ambulatório.

Efectivamente, considerando que estes últimos não são responsabilidade da instituição, entendeu

que as peças contabilísticas adquiriam maior fiabilidade se os mesmos fossem relevados

directamente na estrutura de custos.

Assim, os proveitos operacionais apresentam uma evolução negativa, quer face ao período

homologo (1,9% - 0,5M€), quer face ao contrato

- €1.500.000 €3.000.000 €4.500.000 €6.000.000 €7.500.000 €9.000.000 €

10.500.000 €12.000.000 €13.500.000 €15.000.000 €16.500.000 €18.000.000 €19.500.000 €21.000.000 €22.500.000 €24.000.000 €25.500.000 €27.000.000 €

Dez

Proveitos Operacionais CHPVVC

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Os resultados líquidos e operacionais divergem quer do período homólogo, quer do v

programa. As justificações para tais divergências encontram-se espelhadas nos quadros

DESEMPENHO ECONÓMICO-FINANCEIRO

Os proveitos totais apresentam um desvio negativo, quer face ao previsto em sede de cont

programa, quer face ao período homólogo. Tal evolução negativa prende

abaixo do estimado e com alteração dos registos contabilísticos relativos aos encargos com o

Atendimento não programado para os casos agudos do foro Ambulatório.

Efectivamente, considerando que estes últimos não são responsabilidade da instituição, entendeu

que as peças contabilísticas adquiriam maior fiabilidade se os mesmos fossem relevados

directamente na estrutura de custos.

cionais apresentam uma evolução negativa, quer face ao período

€), quer face ao contrato-programa (3,8% - 1,03M€)

VendasPrestações Serviços

ImpostosProveitos Suplementares

Transferências Correntes ObtidasTrabalhos para propria Instituição

Outros proveitos operacionais

Dez-09Dez-10 CP 2010

Proveitos Operacionais CHPVVC

63

Os resultados líquidos e operacionais divergem quer do período homólogo, quer do valor proposto

se espelhadas nos quadros

Os proveitos totais apresentam um desvio negativo, quer face ao previsto em sede de contrato

-se com uma produção

abaixo do estimado e com alteração dos registos contabilísticos relativos aos encargos com o

Efectivamente, considerando que estes últimos não são responsabilidade da instituição, entendeu-se

que as peças contabilísticas adquiriam maior fiabilidade se os mesmos fossem relevados

cionais apresentam uma evolução negativa, quer face ao período

Proveitos SuplementaresTransferências Correntes Obtidas

Trabalhos para propria InstituiçãoOutros proveitos operacionais

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64

O internamento é a linha de actividade que maior peso tem na remuneração dos serviços

prestados, cerca de 45%, tendo por esse motivo uma grande influência na definição dos Proveitos

Operacionais. O desvio negativo registado face ao período homólogo acende os 1,6% (0,194 M€), a

facturação da produção no internamento é efectuada com base nos doentes equivalentes, O desvio

económico está associado à variação negativa na actividade assistencial medida em termos de

GDH’s.

A urgência apresenta uma variação positiva em relação ao período homólogo em termos

económicos (0,7%, cerca de 0,037 M€) é inferior ao desvio negativo de 5,1%, em termos

assistências. Esta rubrica conta com um peso na estrutura de Proveitos de cerca de 21%.

Na consulta externa a variação na actividade assistencial em relação ao mesmo período de

2009 é positiva (1,06%), sendo superior em termos económicos em 2,3% (aproximadamente

0,110M€), tal não acontece em relação a estimativa que conta com um desvio negativo de 3,2%

(0,166 M€), com uma tendência aproximada em termos assistências (menos 1,3%), este desvio, quer

a nível assistencial, quer económico deve-se ao facto de se ter estimado um valor para as consultas

de Cardiologia, não tendo sido realizada nenhuma consulta nesta especialidade no decorrer do ano

2010 e também aliado a subvalorização da estimativa referente as consultas de Psiquiatria.

Os GDH’s Cirúrgicos de ambulatório, que correspondem as cirurgias de ambulatório

realizadas (Produção Base + Produção Adicional), a variação face ao período homólogo na actividade

assistencial é, em percentagem, semelhante ao desvio em termos económicos cerca de 23% (0,447

M€). No que se refere á comparação com a estimativa, apresenta uma variação positiva de 9,5% a

nível económico, o que acontece a nível assistencial (desvio positivo de cerca de 15,0%).

A variação da conta de prestação de serviços entre 2010 e 2009 resulta, em grande medida,

da contabilização do valor de convergência relativo ao contrato-programa de 2008 em 2009. Em 2010

a instituição não teve valor de convergência associado ao contrato-programa.

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65

Variação nas diferentes rubricas de prestações de s erviços foi a seguinte:

Pela análise do quadro acima apresentado, verifica-se que a remuneração da produção não

resulta da facturação mas duma estimativa com base na actividade assistencial – é no internamento,

consulta externa, hospital de dia e outras prestações de serviços de saúde (rubrica plano de

convergência – corresponde aos objectivos de qualidade e eficiência institucionais contratualizados),

que se verificam os maiores desvios face ao orçamento estimado para o período em análise.

Acumulado 2010

Dezembro 2009 Abs ∆ % Previsto 2010 ∆ Abs ∆ %

71-Vendas e prestações de serviços - 711-Vendas - 7121-Prestações de serviços 22.072.462 22.062.323 10.140 0,0% 22.360.745 -288.283 -1,3% 7121-Internamento 11.706.274 11.899.872 -193.598 -1,6% 11.894.715 -188.441 -1,6% 71212-Consulta 4.983.260 4.872.449 110.810 2,3% 5.149.487 -166.227 -3,2% 71213-Urgência/SAP 5.327.687 5.290.001 37.686 0,7% 5.254.987 72.700 1,4% 71214-Quartos particulares 0 0 0 - 0 0

71215-Hospital de dia 55.242 0 55.242 - 61.556 -6.314 -10,3%

71216-Meios compl. de diagnóstico e terapêutica 74.457 214.468 -140.011 -65,3% 218.757 -144.300 -66,0%

71217-Taxas moderadoras 398.149 382.968 15.181 4,0% 390.627 7.522 1,9%

7128-Outras Prestações de Serviços de Saúde 3.418.133 3.346.878 71.255 2,1% 3.478.656 -60.523 -1,7% 712181-Serviço domiciliário 88 1.952 -1.864 -95,5% 0 88

712182-GDH de Ambulatório 2.390.177 1.943.340 446.837 23,0% 2.181.953 208.224 9,5% 712183-Programas verticais 147.378 106.941 40.437 37,8% 158.140 -10.762 -6,8% 712184-Plano de convergência 880.490 853.465 27.025 3,2% 1.138.563 -258.073 -22,7% 712185-Valor capitacional (ULS) 0 0 0 - 0 0

712189-Outras prestações serviços de saúde 0 441.180 -441.180 -100,0% 0 0

71219-Outras prestações de serviços 0 0 0 - 0 0

71-Vendas e prestações de serviços 25.963.201 26.006.637 -43.435 -0,2% 26.448.785 -485.584 -1,8%

Proveitos Total - Acumulado vs Homólogo vs CP 2010

Especialidades Acumulado vs Homólogo Acumulado vs Contratualizado

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

66

EVOLUÇÃO DOS CUSTOS

Em termos gerais, os custos operacionais apresentam uma evolução positiva face ao estimado – 0,3%

(0,09 M€) – e uma variação negativa face ao período homólogo – mais 0,9% (0,25 M€). Os parágrafos

seguintes permitir-nos-ão decompor tais variações nos seus aspectos mais relevantes.

O consumo de materiais verifica-se um comportamento linear face a 2009, encontrando-se abaixo

das metas definidas em sede de contratualização (4%). Relativamente ao estimado, verifica-se uma

poupança de 3,9% (0,16M€).

Em relação aos Fornecimentos de Serviços externos, face ao período homólogo, verifica-se um desvio

positivo nos custos operacionais (cerca de 0,368M€ - 5,9%), em grande parte pela variação positiva

na rubrica fornecimentos e serviços. Face ao contrato programa, também se verifica um desvio

positivo de 7,4% (0,467M€).

A rubrica de custos com pessoal, com mais 0,614 M€ em relação ao período homólogo, e acima do

estimado para o período em 0,525 M€, requer uma análise mais cuidada, o que faremos no

parágrafo referente a esta rubrica.

- €

2.000.000 €

4.000.000 €

6.000.000 €

8.000.000 €

10.000.000 €

12.000.000 €

14.000.000 €

16.000.000 €

18.000.000 €

20.000.000 €

Custo Mat. Consumidas

Forn. e Serviços Externos

Custos com Pessoal

Outros Custos Oper.

Amortiz. do Exercício

Provisões do exercicio

Custos P. Finaceiras

Custos P. Extraord.

Dez-09 3.982.800 6.193.134 19.103.944 14.450 € 1.247.468 18.563 € 150.465 € 425.540 €

Dez-10 3.979.563 5.826.568 19.718.176 24.193 € 1.163.034 101.079 € 70.510 € 531.612 €

Custos CHPVVC

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Fazendo um preâmbulo antes d

redução das mesmas, quer face ao contrato

destas e em contra ciclo, o material de consumo clínico

acréscimo encontra-se intimamente ligado ao acréscimo de actividade cirúrgica.

No que concerne aos consumos

que a contenção do crescimento dos consumo

pelas instituições integradas no SNS

- €200.000 €400.000 €600.000 €800.000 €

1.000.000 €1.200.000 €1.400.000 €1.600.000 €1.800.000 €

Medicamentos

Dez-09 1.385.672 €

Dez-10 1.316.328 €

Compras Realizadas

- €200.000 €400.000 €600.000 €800.000 €

1.000.000 €1.200.000 €1.400.000 €1.600.000 €1.800.000 €

Medicamentos

Dez-09 1.405.748 €

Dez-10 1.264.352 €

Consumos Realizados

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Fazendo um preâmbulo antes da estrutura de custos e abordando as compras

redução das mesmas, quer face ao contrato-programa, quer face ao período homólogo.

m contra ciclo, o material de consumo clínico apresenta uma variação negativa. Tal

se intimamente ligado ao acréscimo de actividade cirúrgica.

consumos , os mesmos estão em linha com o período homólogo. Recorde

que a contenção do crescimento dos consumos é uma meta inscrita no quadro de objectivos a atingir

pelas instituições integradas no SNS.

Reagentes e Produtos de

Diagn. Rápido

Outros Produtos

Parmacêuticos

Mat. de Consumo

Clínico

Mat. de Consumo Hoteleiro

903.894 € 4.294 € 1.487.273 € 88.763 €

851.052 € 6.194 € 1.650.362 € 94.983 €

Compras Realizadas

Reagentes e Produtos de

Diagn. Rápido

Outros Produtos

farmaceuticos

Mat. de Consumo

Clínico

Mat. de Consumo Hoteleiro

899.984 € 6.120 € 1.467.214 € 97.806 €

876.581 € 5.720 € 1.644.862 € 102.225 €

Consumos Realizados

67

compras, verifica-se uma

programa, quer face ao período homólogo. Dentro

apresenta uma variação negativa. Tal

se intimamente ligado ao acréscimo de actividade cirúrgica.

, os mesmos estão em linha com o período homólogo. Recorde-se

no quadro de objectivos a atingir

Mat. de Consumo

Administrativo

Mat. de Manutenção

e Conservação

65.175 € 37.149 €

58.924 € 24.841 €

Mat. de Consumo

Administrativo

Mat. de Manutenção

e Conservação

69.458 € 36.470 €

62.851 € 22.972 €

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Analisando as rubricas de subcontratos

face ao período homólogo, quer face ao contrato

Tal redução vem de encontro às nossas expectativas quando no inicio do ano de 2009, depois de um

longo processo de consulta, discussão interna e negociação com os parceiros que realizam meios

complementares de diagnóstico para os utentes do CH

consensual que contemplasse as vertentes da qualidade, preço, rapidez na resposta, entre outras.

Com os procedimentos realizados

custos nesta rubrica contabilística s

- €

100.000 €

200.000 €

300.000 €

400.000 €

500.000 €

600.000 €

700.000 €

Anatomia Patologica

Imagiologia

Dez-09 172.358 €

Dez-10 207.035 €

Subcontratos

- €

500.000 €

1.000.000 €

1.500.000 €

2.000.000 €

2.500.000 €

3.000.000 €

Total Forn. e Serviços I

Dez-09 520.640

Dez-10 498.205

Fornecimentos e Serviços

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

subcontratos, o valor global apresenta uma evolução positiva de 4,2% quer

face ao período homólogo, quer face ao contrato-programa.

Tal redução vem de encontro às nossas expectativas quando no inicio do ano de 2009, depois de um

longo processo de consulta, discussão interna e negociação com os parceiros que realizam meios

complementares de diagnóstico para os utentes do CH, foi possível chegar a

consensual que contemplasse as vertentes da qualidade, preço, rapidez na resposta, entre outras.

realizados conseguiu-se uma efectiva economia de meios e uma redução dos

custos nesta rubrica contabilística se a prescrição de exames se mantiver estável.

ImagiologiaMedicina Nuclear

Gastrenterologia

Medicina fisica e

reabilitação

Oxeganoterapia

658.070 € 74.069 € 41.825 € 49.135 € 47.704 €

563.017 € 66.165 € 68.042 € 47.506 € 44.529 €

Total Forn. e Serviços I

Total Forn. e Serviços II

Total forn. e Serviços III

520.640 € 1.245.006 € 2.607.168 €

498.205 € 1.206.865 € 2.383.917 €

Fornecimentos e Serviços

68

, o valor global apresenta uma evolução positiva de 4,2% quer

Tal redução vem de encontro às nossas expectativas quando no inicio do ano de 2009, depois de um

longo processo de consulta, discussão interna e negociação com os parceiros que realizam meios

vel chegar a uma resolução

consensual que contemplasse as vertentes da qualidade, preço, rapidez na resposta, entre outras.

uma efectiva economia de meios e uma redução dos

e a prescrição de exames se mantiver estável.

OxeganoterUnidades

terapêuticas de sangue

Transporte Bombeiros

€ 271.118 € 321.397 €

€ 273.851 € 334.398 €

Total Outros Custos

194.855 €

117.807 €

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Ao nível dos fornecimentos e serviços, verifica

0,29M€) e face ao contrato-programa (8,7%

na subcontratação de recursos humanos.

Adicionalmente, tal como referido no parágrafo relativo a proveitos, procedeu

relevação contabilística relativa aos encargos com o Atendimento não programado para os casos

agudos do foro Ambulatório.

Abordando a estrutura de custos com pessoal

valor global apresenta uma evolução negativa face ao contrato

homólogo.

Ao nível das remunerações base, o valor efectivo do

2009 (3,4%) e uma redução face ao contrato

Da análise dos suplementos de remuneração e face ao período homólogo, verifica

de 1,9%. Ao nível do contrato programa, verifica

concretização de algumas contratações previstas para o exercício implicou um recurso mais intensivo

dos profissionais da instituição com natural reflexo na presente rubrica.

- €750.000 €

1.500.000 €2.250.000 €3.000.000 €3.750.000 €4.500.000 €5.250.000 €6.000.000 €6.750.000 €7.500.000 €8.250.000 €9.000.000 €9.750.000 €

10.500.000 €11.250.000 €

Remunerações base

Dez-09 9.588.826

Dez-10 9.917.866

CP 2010 10.145.704

Custos com pessoal

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Ao nível dos fornecimentos e serviços, verifica-se uma redução face ao período

programa (8,7% - 0,39M€). Esta redução demonstra alguma contenção

de recursos humanos.

Adicionalmente, tal como referido no parágrafo relativo a proveitos, procedeu

relevação contabilística relativa aos encargos com o Atendimento não programado para os casos

custos com pessoal, indicador alvo de controlo contínuo pela Tutela, o seu

valor global apresenta uma evolução negativa face ao contrato-programa e, negativa face ao período

Ao nível das remunerações base, o valor efectivo do período apresenta um ligeiro acréscimo face a

2009 (3,4%) e uma redução face ao contrato-programa (2,2%).

Da análise dos suplementos de remuneração e face ao período homólogo, verifica

de 1,9%. Ao nível do contrato programa, verifica-se um acréscimo de 15%. De facto a não

concretização de algumas contratações previstas para o exercício implicou um recurso mais intensivo

dos profissionais da instituição com natural reflexo na presente rubrica.

Remunerações Suplem. Remuneração

Sub. Férias e Natal

Enc. s/ remunerações

9.588.826 € 4.828.175 € 1.641.306 € 2.051.251

9.917.866 € 4.920.014 € 1.677.289 € 2.278.617

10.145.704 € 4.265.270 € 1.677.716 € 2.095.090

Custos com pessoal

69

se uma redução face ao período homólogo (6,7% -

Esta redução demonstra alguma contenção

Adicionalmente, tal como referido no parágrafo relativo a proveitos, procedeu-se a uma alteração na

relevação contabilística relativa aos encargos com o Atendimento não programado para os casos

, indicador alvo de controlo contínuo pela Tutela, o seu

programa e, negativa face ao período

período apresenta um ligeiro acréscimo face a

Da análise dos suplementos de remuneração e face ao período homólogo, verifica-se um acréscimo

um acréscimo de 15%. De facto a não

concretização de algumas contratações previstas para o exercício implicou um recurso mais intensivo

Enc. s/ remunerações

O. custos c/ pessoal

2.051.251 € 994.386 €

2.278.617 € 924.390 €

2.095.090 € 1.009.350 €

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Quanto aos subsídios de férias e de natal,

mantendo-se em linha com o contrato

A evolução dos encargos com remunerações não merece nenhum comentário específico, antes e

pela sua correlação directa com os encargos abordados nos parágrafo

aproveita o que já foi referido sobre os mesmos.

Por último, os outros custos com pessoal nem sempre têm uma comparabilidade directa quer com

períodos homólogos, quer com projecções de custos, isto porque os mesmos consideram algumas

rubricas que não dependem da acção da instituição.

Exemplo do referido são os encargos com as despesas de saúde dos funcionários. O registo destes

encargos encontra-se distribuídos por duas rubricas, conforme a assistência seja feita por

prestadores integrados na rede da ADSE ou fora. Com a transformação em organismo autónomo, a

responsabilidade pelo pagamento destes encargos recaiu sobre a instituição,

critério a ser influenciado pela gestão é o

Não obstante o referido, o valor final dos outros custos com pessoal apresenta uma variação positiva

quer face ao período homologo (7%), quer face ao contrato

A título de resumo e pela análise do gráfico representativo da estrutura glob

que o principal ónus é o valor dos custos com pessoal.

67%

Peso relativo Custos Operacionais 2010

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Quanto aos subsídios de férias e de natal, estes apresentam um ligeiro acréscimo face a 2009,

se em linha com o contrato-programa.

A evolução dos encargos com remunerações não merece nenhum comentário específico, antes e

pela sua correlação directa com os encargos abordados nos parágrafos anteriores, a mesma

aproveita o que já foi referido sobre os mesmos.

Por último, os outros custos com pessoal nem sempre têm uma comparabilidade directa quer com

períodos homólogos, quer com projecções de custos, isto porque os mesmos consideram algumas

rubricas que não dependem da acção da instituição.

Exemplo do referido são os encargos com as despesas de saúde dos funcionários. O registo destes

se distribuídos por duas rubricas, conforme a assistência seja feita por

grados na rede da ADSE ou fora. Com a transformação em organismo autónomo, a

responsabilidade pelo pagamento destes encargos recaiu sobre a instituição,

critério a ser influenciado pela gestão é o timing de reembolso aos funcionários.

o obstante o referido, o valor final dos outros custos com pessoal apresenta uma variação positiva

quer face ao período homologo (7%), quer face ao contrato-programa (8,4%).

título de resumo e pela análise do gráfico representativo da estrutura glob

que o principal ónus é o valor dos custos com pessoal.

13%

20%

0%

Peso relativo Custos Operacionais 2010 Custo das Matérias Consumidas

Fornecimentos e Serviços Externos

Custos com o Pessoal

Outros custos operacionais

70

estes apresentam um ligeiro acréscimo face a 2009,

A evolução dos encargos com remunerações não merece nenhum comentário específico, antes e

s anteriores, a mesma

Por último, os outros custos com pessoal nem sempre têm uma comparabilidade directa quer com

períodos homólogos, quer com projecções de custos, isto porque os mesmos consideram algumas

Exemplo do referido são os encargos com as despesas de saúde dos funcionários. O registo destes

se distribuídos por duas rubricas, conforme a assistência seja feita por

grados na rede da ADSE ou fora. Com a transformação em organismo autónomo, a

responsabilidade pelo pagamento destes encargos recaiu sobre a instituição, sendo que o único

de reembolso aos funcionários.

o obstante o referido, o valor final dos outros custos com pessoal apresenta uma variação positiva

programa (8,4%).

título de resumo e pela análise do gráfico representativo da estrutura global de custos, verifica-se

Custo das Matérias Consumidas

Fornecimentos e Serviços Externos

Custos com o Pessoal

Outros custos operacionais

Page 71: RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS … · 2019-10-18 · RELATÓRIO DE GESTÃO E DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS RELATIVOS AO EXERCICIO JANEIRO – DEZEMBRO

Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

Se em adição consideramos o valor registado nos FSE’s e que são relativos a força de trabalho, o

impacto global da estrutura assalariada (independentemente do tipo de vínculo

o que corresponde a sensivelmente 70% da estrutura de custos.

Este pormenor é de extrema relevância uma vez que e dada a rigidez associada a este tipo de

estrutura, qualquer tipo de intervenção cuja finalidade seja melhorar os resulta

associados à actividade operacional terá, essencialmente

Em síntese, dos comentários supra mencionados se infere que a estrutura operacional e respectivos

resultados são negativos; assim o foram enquanto SPA e

facto é conhecido e aceite pela Tutela uma vez que o mesmo tem sido vertido, de forma contínua, em

contratos-programa.

-5.000.000 €-4.500.000 €-4.000.000 €-3.500.000 €-3.000.000 €-2.500.000 €-2.000.000 €-1.500.000 €-1.000.000 €

-500.000 €- €

500.000 €1.000.000 €1.500.000 €

Cash Flow Operacional

Res. Operacional

Res. Financeiros

Res. Extraordinários

Res. Líquido

Resultados Apurados

cumentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Vila do Conde, EPE

Se em adição consideramos o valor registado nos FSE’s e que são relativos a força de trabalho, o

impacto global da estrutura assalariada (independentemente do tipo de vínculo

o que corresponde a sensivelmente 70% da estrutura de custos.

Este pormenor é de extrema relevância uma vez que e dada a rigidez associada a este tipo de

estrutura, qualquer tipo de intervenção cuja finalidade seja melhorar os resulta

associados à actividade operacional terá, essencialmente, de ser feito via proveitos.

Em síntese, dos comentários supra mencionados se infere que a estrutura operacional e respectivos

resultados são negativos; assim o foram enquanto SPA e assim se perspectiva enquanto EPE

facto é conhecido e aceite pela Tutela uma vez que o mesmo tem sido vertido, de forma contínua, em

Dez-09 Dez-10

Cash Flow Operacional -2.613.314 € -3.371.599 €

-3.879.345 € -4.635.712 €

-149.423 € -53.135 €

899.546 € 533.496 €

-3.131.940 € -4.159.041 €

Resultados Apurados

71

Se em adição consideramos o valor registado nos FSE’s e que são relativos a força de trabalho, o

impacto global da estrutura assalariada (independentemente do tipo de vínculo) ascende a 21,7M€,

Este pormenor é de extrema relevância uma vez que e dada a rigidez associada a este tipo de

estrutura, qualquer tipo de intervenção cuja finalidade seja melhorar os resultados e rácios

de ser feito via proveitos.

Em síntese, dos comentários supra mencionados se infere que a estrutura operacional e respectivos

assim se perspectiva enquanto EPE. Este

facto é conhecido e aceite pela Tutela uma vez que o mesmo tem sido vertido, de forma contínua, em

CP 2010

-2.432.439 €

-3.814.648 €

-90.279 €

895.811 €

-3.009.116 €

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

72

1.9: INVESTIMENTOS

2010 E

ATIVIDADE ASSISTENCIAL

PREVISTA PARA 2011

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

73

1.9.1 INVESTIMENTOS

O quadro que se segue ilustra, de forma sintética, as principais actividades desenvolvidas pelo CH.

em 2009, relativamente a cada uma políticas que definiu como estratégicas, conforme Plano

Estratégico 2008/2011.

Considerou-se como informação mais pertinente relativamente a essas actividades: a identificação

dos responsáveis, o prazo de execução, o montante do investimento a suportar pela instituição, bem

como o impacto económico e de qualidade e nível do serviço associado a essa actividade.

INVESTIMENTOS

2008 2009 2010 2010\2009 %

Construções / Instalações 1.491.816,19 € 578.265,78 € 491.189,20 € 87.076,58 €- -15,06%

Equipamento Básico 1.190.982,97 € 610.776,06 € 570.058,99 € 40.717,07 €- -6,67%Equipamento Administrativo / Ferramentas e Utensilios / Outros 29.770,27 € 97.146,61 € 32.936,73 € 64.209,88 €- -66,10%

Hardware / Software 409.446,64 € 54.865,40 € 267.887,41 € 213.022,01 € 388,26%

Imobilizações em curso - € 43.479,60 € 419.708,23 € 376.228,63 € 865,30%

Total 3.122.016,07 € 1.384.533,45 € 1.781.780,56 € 397.247,11 € 28,69%

Fonte: Serviços de Gestão Financeira

VariaçõesPrograma Investimento Valores em Euros

O Quadro Programa de Investimentos compara os investimentos realizados e em curso durante os

anos de 2008, 2009 e 2010.

O investimento realizado durante os 2 últimos anos pelo CHPVVC apresenta uma diminuição

significativa, passando de 3,122M€ em 2008, para 1,385M€ em 2009. Em 2010 o valor ascendeu a

1,782M€, representando um acréscimo de 28,69%.

2008 2009 2010 2010\2009 %

Investimento Total 3.122.016,07 € 1.384.533,45 € 1.781.780,56 € 397.247,11 € 28,69%

Autofinanciamento 1.969.506,02 € 1.384.533,45 € 1.667.742,45 € 283.209,00 € 20,46%

Subsídios ao Investimento 1.152.510,05 € - € 114.038,11 € 114.038,11 € #DIV/0!

Outras fontes - € - € - € #DIV/0!

Total 3.122.016,07 € 1.384.533,45 € 1.781.780,56 € 397.247,11 € 28,69%

Fonte: Serviços de Gestão Financeira

Valores em Euros VariaçõesFinanciamento do Investimento Executado

O mapa Financiamento Executado, define as origens dos fundos que suportaram os investimentos

nos anos 2008, 2009 e 2010 no CH.

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

74

.

2008 2009 2010 2010\2009 %

Investimento Total 3.122.016,07 € 1.384.533,45 € 1.781.780,56 € 397.247,11 € 29%

Proveitos Totais 24.736.820,60 € 28.007.143,11 € 27.259.384,91 € 747.758,20 €- -3%

Taxa de Investimento (%) 12,62% 4,94% 6,54% 1,59% 32%

Fonte: Serviços de Gestão Financeira

Rácios e Indicadores de Investimento Valores em Euros Variações

O quadro de Rácios e Indicadores de Investimento demonstra a evolução destes rácios entre 2008 e

2010. No período em análise houve, portanto, decréscimo da taxa de investimento (de 12,62% em

2008 para 4,94% em 2009), seguido de um acréscimo em 2010 (6,54%).

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75

1.9.2 ATIVIDADE ASSISTENCIAL PREVISTA PARA 2011

O contrato-programa para 2011 que será alvo de negociação entre o CH, a Administração Regional

de Saúde Norte e a Administração Central do Sistema de Saúde, prevê as seguintes linhas de

produção e as previsões para 2011 são as seguintes:

PRODUÇÃO TOTAL

PRODUÇÃO SNS

% Doentes

SNS

PRODUÇÃO TOTAL

PRODUÇÃO SNS

% Doentes

SNS

Consulta Externa Médica 70.172 68.555 70.172 68.5661ªs Consultas 25.635 24.613 96,01% 25.635 24.619 96,04%Consultas Subsequentes 44.537 43.942 98,66% 44.537 43.947 98,68%

Internamento (inclui Prod Adicional) Doentes Saídos - Agudos 8.276 8.082 8.276 8.082 GDH Médicos 5.374 5.291 98,46% 5.374 5.291 98,46% GDH Cirúrgicos 2.902 2.791 96,18% 2.902 2.791 96,18% GDH Cirúrgicos - Programados 1.810 1.790 98,90% 1.810 1.790 98,90% GDH Cirúrgicos - Urgentes 1.092 1.001 91,67% 1.092 1.001 91,67%

GDH Ambulatório GDH Médicos 5 5 100,00% 0 0 0,00% GDH Cirúrgicos 2.175 2.170 99,77% 2.175 2.170 99,77%

Hospital Dia 740 740Imuno-hemoterapia 150 150 100,00% 150 150 100,00%Psiquiatria 0 0 #DIV/0! 240 240 100,00%Pediatria 0 0 #DIV/0! 250 250 100,00%Outros 0 0 #DIV/0! 100 100 100,00%

Urgência Nº Urgências (Atendimento total) 80.487 76.719 95,32% 80.487 76.719 95,32%Nº Urgências (s/ internamento) 75.936 72.337 95,26% 75.936 72.337 95,26%

Programas de Saúde Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos I 1.013 1.012 100% 1.050 1.050 100,00% Diagnóstico Pré-Natal - N.º Protocolos II 576 576 100% 750 750 100,00% IG até 10 semanas - N.º IG Medicam. em Amb. 192 192 100% 190 189 99,47%

PRODUÇÃO CONTRATADA PARA 2011 PRODUÇÃO REALIZADA 2010

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76

2.1: PROPOSTA DE

APLICAÇÃO DOS

RESULTADOS

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77

Propomos que o Resultado Líquido apurado no exercício, prejuízo de 4.159.040,88€ seja transferido

para a conta Resultados Transitados.

Póvoa de Varzim, 31 de Março de 2011

O Conselho de Administração,

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78

3.0: DEM.

FINANCEIRAS

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79

1BALANÇO

C.H. P.VARZIM V.CONDE, E.P.E. Contribuinte : 508 741 823

Moeda : EUR

ACTIVO 2009ACTIVO BRUTO AMORT / PROV ACTIVO LIQUIDO ACTIVO LIQUIDO

IMOBILIZADO:

Imobilizações Incorpóreas: 431 Despesas de Instalação 600,00 600,00 432 Desp.Investig.e Desenvolvimento 441/6 Imobilizacoes em Curso 449 Adiant.P/Conta Imob.Incorpóreas

600,00 0,00 600,00 0,00 Imobilizações Corpóreas: 421 Terrenos e Recursos Naturais 422 Edifícios e Outras Construções 3.016.445,12 159.424,69 2.857.020,43 2.531.938,93 423 Equipamento Básico 4.860.536,31 2.985.780,33 1.874.755,98 2.664.282,79 424 Equipamento de Transporte 14.500,00 1.359,36 13.140,64 22.733,76 425 Ferramentas e Utensílios 9.604,09 7.042,65 2.561,44 69.275,45 426 Equip. Administrativo e Informático 3.933.590,18 3.275.247,39 658.342,79 982.847,57 427 Taras e Vasilhame 900,33 429 Outras Imobilizações Corpóreas 17.882,44 7.029,51 10.852,93 21.933,94 441/6 Imobilizações em Curso 475.808,05 475.808,05 43.479,60 448 Adiant.p/Conta Imob.Corpóreas

12.328.366,19 6.435.883,93 5.892.482,26 6.337.392,37 Investimentos Financeiros:

0,00 0,00 0,00 0,00 CIRCULANTE: Existências: 36 Matérias-Primas,Subs.Consumo 318.777,25 318.777,25 368.174,54

318.777,25 0,00 318.777,25 368.174,54

Dívidas de Terceiros Médio-Longo Prazo 0,00 0,00 0,00 0,00

Dívidas de Terceiros - Curto Prazo: 211 Clientes, c/c 515.466,37 515.466,37 1.126.112,45 213 Utentes C/C 215 Instituições do Estado 1.909.894,72 1.909.894,72 15.794.386,41 218 Clientes de Cobranca Duvidosa 404.447,25 327.196,09 77.251,16 229 Adiantamentos a Fornecedores 141.981,98 141.981,98 2619 Adiant.Fornec.Imobilizado 24 Estado e Outros Entes Públicos 191.303,14 191.303,14 191.303,14 262+266+267+268+221 Outros Devedores 571.982,01 571.982,01 816.447,49

3.735.075,47 327.196,09 3.407.879,38 17.928.249,49 Títulos Negociáveis: 151 Acções 152 Obrigações e Titulos de Participação 153 Titulos Divida Pública 159 Outros Titulos 18 Outras Aplicações de Tesouraria

0,00 0,00 0,00 0,00 Depósitos Bancários e Caixa: 12+13 Depósitos Bancários e Tesouro 489.253,30 489.253,30 2.696.651,17 11 Caixa

489.253,30 489.253,30 2.696.651,17 ACRESCIMOS E DIFERIMENTOS:

271 Acrescimos de Proveitos 26.093.040,13 26.093.040,13 15.833.182,57 272 Custos Diferidos 93.187,26 93.187,26

26.186.227,39 26.186.227,39 15.833.182,57

Total de Amortizações 6.435.883,93

Total de Provisões 327.196,09

Total do Activo 43.058.299,60 6.763.080,02 36.295.219,58 43.163.650,14

2010E X E R C I C I O S

BALANÇO ANALITICO

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80

Moeda : EUR

2010 2009

FUNDOS PRÓPRIOS: 51 Património 13.750.602,00 12.750.602,00

Reservas: 571 Reservas Legais 572 Reservas Estatutárias 574 Reservas Livres 575 Subsídios 576 Doações 235.849,69 235.849,69 59 Resultados Transitados (14.432.604,84) (10.237.007,74)

Subtotal (446.153,15) 2.749.443,95

88 Resultado Líquido do Exercício (4.159.040,88) (3.131.940,21)

Total dos Fundos Próprios (4.605.194,03) (382.496,26)

PASSIVO: Provisões : 291 Provisões para Pensões 292 Provisões para Impostos 293/8 Outras Provisões

0,00 0,00

Dívidas a Terceiros Médio-Longo Prazo: 0,00 0,00

Dívidas a Terceiros - Curto Prazo: 231+12 Dívidas a Instit.Crédito 3.675.475,18 3.675.475,18 269 Adiantamentos por conta Vendas 221 Fornecedores C/C 4.638.085,15 3.760.933,69 228 Forneced.-Fact.Recep.Conferência 0,00 1.117,58 222 Fornecedores - Títulos a Pagar 2612 Fornec.Imobiliz.-Títul.a Pagar 252 Empresas do Grupo 219 Adiantamentos de Clientes 21.488.300,70 25.646.061,89 239 Outros Empréstimos Obtidos 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 666.808,37 710.931,18 24 Estado e Outros Entes Públicos 279.734,61 266.603,20 262+263+264+265+267+268+211 Outros Credores 5.847.715,22 4.936.583,90

36.596.119,23 38.997.706,62

Acrescimos e Diferimentos: 273 Acrescimos de Custos 2.808.050,05 2.876.852,80 274 Proveitos Diferidos 1.496.244,33 1.671.586,98

4.304.294,38 4.548.439,78

Total do Passivo 40.900.413,61 43.546.146,40

Total dos Fundos Próprios e Passivo 36.295.219,58 43.163.650,14

FUNDOS PRÓPRIOS E PASSIVO

E X E R C I C I O S

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

81

2DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

C.H. P.VARZIM V.CONDE, E.P.E. Contribuinte : 508 741 823

Moeda : EUR

61 Custo merc. vendidas e mat. consumidas

612 Mercadorias

616 Matérias de Consumo 3.979.563,45 3.979.563,45 3.982.799,52 3.982.799,52

62 Fornecimentos e serviços externos 5.826.568,15 6.193.134,34

Custos com o pessoal:

641+ 642 Remunerações 16.718.872,79 16.301.611,35

643 + 644 Pensões 503.013,79 468.868,39

645 / 8 Outros 2.496.289,67 19.718.176,25 2.333.464,43 19.103.944,17

66 Amortizações e ajust. Exercício 1.163.033,78 1.247.467,98

67 Provisões 101.078,83 1.264.112,61 18.563,24 1.266.031,22

63 Impostos

65 Outros custos operacionais 24.193,45 24.193,45 14.450,08 14.450,08

( A ) 30.812.613,91 30.560.359,33

68 Custos e perdas f inanceiras 70.510,02 150.465,31

( C ) 30.883.123,93 30.710.824,64

69 Custos e perdas extraordinários 531.612,23 425.539,90

( E ) 31.414.736,16 31.136.364,54

Imposto sobre o rendimento do exercício 3.689,63 2.718,78

( G ) 31.418.425,79 31.139.083,32

88 Resultado Liquido do Exercicio (4.159.040,88) (3.131.940,21)

27.259.384,91 28.007.143,11

71 Vendas e prestações de serviços

711 Vendas

712 Prestações de serviços 25.963.201,46 25.963.201,46 26.006.636,67 26.006.636,67

75 Trabalhos para própria empresa

74 Transferências e Subs. Correntes Obtidos 10.261,41 25.542,08

73 + 76 + 77 Outros proveitos operacionais 203.439,11 213.700,52 648.835,73 674.377,81

( B ) 26.176.901,98 26.681.014,48

4.375,19

78 Proveitos e ganhos f inanceiros 12.999,99 17.375,18 1.042,47 1.042,47

( D ) 26.194.277,16 26.682.056,95

79 Proveitos e ganhos extraordinários 1.065.107,75 1.325.086,16

( F ) 27.259.384,91 28.007.143,11

CUSTOS E PERDAS

PROVEITOS E GANHOS

RESULT.ANTES IMPOSTOS (F)-(E)

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS

EXERCICIO

EXERCICIO

2009

2010

RESUMO

EXERCICIO

RESULT.LIQ. EXERCICIO (F)-(G)(3.129.221,43)

(3.131.940,21)

(3.879.344,85)

(149.422,84)

(4.028.767,69)

RESULT.FINANCEIROS (D-B)-(C-A)

RESULT.CORRENTES (D)-(C)

RESULT.OPERACIONAIS (B)-(A)

(4.155.351,25)

(4.159.040,88)

2009

EXERCICIO

2010

(4.635.711,93)

(53.134,84)

(4.688.846,77)

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

82

3MAPA DE FLUXOS DE CAIXA

C.H. P.VARZIM V.CONDE, E.P.E. Contribuinte : 508 741 823

Moeda : EUR

ACTIVIDADES OPERACIONAIS :

Recebimentos Clientes 26.334.007,55

Pagamentos a fornecedores 9.210.242,33

Pagamentos ao pessoal 19.621.295,79

Pagamento/recebimento imposto s/rendimento 911,47

Outros rec/pagamentos actividade operacional 481.425,01

Recebimentos rubricas extraordinárias 451.332,12

Pagamentos rubricas extraordinárias 114.621,28

Fluxos das actividades operacionais [1] (1.680.306,19 )

ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO :

Recebimentos provenientes de :

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas

Imobilizações incorpóreas

Subsidios de investimento 114.038,11

Juros e proveitos similares 17.375,18

Dividendos 131.413,29

Pagamentos respeitantes a :

Investimentos financeiros

Imobilizações corpóreas 1.645.559,96

Imobilizações incorpóreas 1.645.559,96

Fluxos das actividades de investimento [2] (1.514.146,67)

ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO :

Recebimentos provenientes de :

Empréstimos obtidos

Aumentos de capital, prest.supl., e prémios de emissão 1.000.000,00

Subsidios e doações

Venda de quotas próprias

Cobertura de prejuizos 1.000.000,00

Pagamentos respeitantes a :

Empréstimos obtidos 0,00

Amortização de contratos de locação financeira

Juros e custos similares 12.945,01

Dividendos

Reduções de capital e prest.suplementares

Aquisição de quotas próprias 12.945,01

Fluxos das actividades de financiamento [3] 987.054,99

Variação de caixa e seus equivalentes [4] = [1]+[2]+[3] (2.207.397,87)

Efeito das diferenças de câmbio

Caixa e seus equivalentes no inicio do periodo 2.696.651,17

Caixa e seus equivalentes no fim do periodo 489.253,30

Numerário

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 489.253,30

Equivalentes a caixa

Caixa e seus equivalentes

Outras disponibilidades (Outras aplicações Tesouraria) 0,00

Disponibilidades constantes do balanço 489.253,30

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

MÉTODO DIRECTO

Exercicio de 2010

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

83

4 MAPAS DOS FLUXOS E DO CONTROLO DO ORÇAMENTO ECONÓMICO

Código Designação ORÇAMENTADO PROC. AQUISIÇÃO ENC. ASSUMIDOS PROCESSADAS PAGAS

COMPRAS:

312 Mercadorias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

PRODUT. FARMACÊUTICOS:

31611 Medicamentos 0,00 1.401.164,57 1.406.747,69 1.316.379,68 0,00

31612 Reagentes e prod. diag. rápido 0,00 1.381.876,92 1.083.580,16 851.000,16 0,00

31619 Outros produtos farmacêuticos 0,00 6.880,93 6.716,91 6.193,97 0,00

3162 Material de consumo clinico 0,00 3.032.541,74 1.699.088,38 1.650.361,77 0,00

3163 Produtos alimentares 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

3164 Material consumo hoteleiro. 0,00 100.244,58 100.048,12 94.983,03 0,00

3165 Material consumo administrativo. 0,00 73.616,93 60.700,74 58.924,38 0,00

3166 Material manutenção e conservação 0,00 25.970,79 25.970,76 24.841,13 0,00

3169 Outro material de consumo 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL DAS COMPRAS: 0,00 6.022.296,46 4.382.852,76 4.002.684,12 0,00

317 DEVOLUÇÃO DE COMPRAS 0,00 55.778,50 0,00

318 DESCONT. ABATIM. COMPRAS. 0,00 33.570,46 0,00

TOTAL GERAL: 0,00 6.022.296,46 4.382.852,76 3.913.335,16 0,00

Dados de valores acumulados à data de 31 Dezembro 2010

MAPAS DE CONTROLO DO ORÇAMENTO DE COMPRAS, INVESTIMENTOS E

EXPLORAÇÃO - DEZEMBRO 2010

Nome da instituição:

Centro Hospitalar Povoa de Varzim/Vila do Conde, EPE

Mapa de Controlo do Orçamento de Compras:

Código Designação ORÇAMENTADO PROC. AQUISIÇÃO ENC. ASSUMIDOS PROCESSADAS PAGAS

CUSTOS MERC.VEND. E MAT.CONS.:

612 Mercadorias 0,00 0,00

6161 Produtos farmacêuticos 0,00 2.146.652,72

6162 Material de consumo clínico 0,00 1.644.862,00

6163 Produtos alimentares 0,00 0,00

6164 Material consumo hoteleiro 0,00 102.225,48

6165 Material consumo administrativo 0,00 62.851,30

6166 Material manutenção/conservação 0,00 22.971,95

6169 Outro material de consumo 0,00 0,00

Total da conta 61 0,00 0,00 0,00 3.979.563,45 0,00

FORNECIM. E SERVIÇOS EXTERNOS:

Sub contractos:

6211 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Meios complement. diagnóstico:

62121 Patologia clinica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62122 Anatomia patológica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62123 Imagiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62124 Cardiologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62125 Electroencefalografia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62126 Medicina nuclear 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62127 Endoscopia Gástrica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62128 Pneumologia / Imunoalergologia 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62129 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6212 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Mapa de Controlo do Orçamento Económico (Custos e Perdas) Dados de valores acumulados à data de 31 Dezembro 2009

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

84

Meios complement. terapêutica:

62131 Hemodiálise 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

62132 Medicina fisica e reabilitação 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 6213 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6214 Prescrição Medicamentos / Cuidados

Farmac.0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6215 Internamentos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6216 Transporte de doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6217 Aparelhos complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Trabalhos executados exterior:

Em entidades Ministério Saúde:

621811 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621812 Meios Complem. Diagnóstico 0,00 0,00 0,00 92.396,90 0,00

621813 Meios Complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 273.851,10 0,00

621814Prescrição Medicamentos / Cuidados

Farmac.0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621815 Internamentos e Transportes de Doentes 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621819 Outros Trabalhos Exec. Exterior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62181 0,00 0,00 0,00 366.248,00 0,00

Em outras entidades:

621891 Assistência ambulatória 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621892 Meios Complem. Diagnóstico 0,00 0,00 0,00 931.171,24 0,00

621893 Meios Complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 92.035,18 0,00

621894 Produtos vendidos p/farmácias 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621895 Internamentos e Transportes de Doentes 0,00 0,00 0,00 334.475,10 0,00

621896 Aparelhos Complem. Terapêutica 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621897 Assistência no estrangeiro 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621898 Termalismo Social 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

621899 Outros Trabalhos Exec. Exterior 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 62189 0,00 0,00 0,00 1.357.681,52 0,00

TOTAL DA CONTA 6218 0,00 0,00 0,00 1.723.929,52 0,00

6219 Outros subcontractos 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Fornecimentos e serviços:

6221 Fornecimentos I 0,00 0,00 0,00 498.205,46 0,00

6222 Fornecimentos e serviços II 0,00 0,00 0,00 1.206.864,50 0,00

6223 Fornecimentos e serviços III 0,00 0,00 0,00 2.376.562,92 0,00

6229 Outros fornecimentos e serviços 0,00 0,00 0,00 21.005,75 0,00

Total da conta 622: 0,00 0,00 0,00 4.102.638,63 0,00

Total da conta 62: 0,00 0,00 0,00 5.826.568,15 0,00

63Transferênc. Corrent. conced./Prest

sociais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Despesas com o Pessoal

Remunerações orgãos directivos

6411 Remunerações base 0,00 152.703,49 152.703,49 167.173,81 0,00

6412 Subsidio férias e natal 0,00 13.071,85 13.071,85 27.542,17 0,00

6413 Suplementos de remunerações 0,00 0,00 0,00 45.577,86 0,00

6414 Prestações sociais directas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

6419 Outras remunerações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Total da conta 641: 0,00 165.775,34 165.775,34 240.293,84 0,00

Remunerações base do Pessoal

64211 RCTFP por tempo indeterminado 0,00 0,00 0,00 7.557.274,59 0,00

64212 Pessoal c/contracto a termo Resolutivo 0,00 0,00 0,00 8.033,77 0,00

64213Pessoal em Reg. Contrato Individual

T rabalho0,00 0,00 0,00 2.124.382,58 0,00

64214 Pessoal em qualquer outra situação 0,00 0,00 0,00 61.000,82 0,00

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

85

Total da conta 6421: 0,00 0,00 0,00 9.750.691,76 0,00

Suplementos Remuneratórios

642211 Horas extraordinárias 0,00 0,00 0,00 2.173.457,45 0,00

642212 Prevenções 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642221 Noites e suplementos 0,00 0,00 0,00 867.919,16 0,00

642222 Subsidio de turno 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

64223 Abono para falhas 0,00 5.223,25 5.223,25 5.223,25 0,00

64224 Subsidio de refeição 0,00 540.239,84 540.239,84 540.239,84 0,00

64225 Ajudas de custo 0,00 1.191,46 1.191,46 1.191,46 0,00

64226/7 Vestuário, artig pes, alim e alojamento 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

642281 SIGIC 0,00 0,00 0,00 1.011.300,32 0,00

642282 a 9 Outros Suplementos 0,00 0,00 0,00 275.104,81 0,00

Total da conta 6422: 0,00 546.654,55 546.654,55 4.874.436,29 0,00

6423 Prestações sociais directas 0,00 0,00 0,00 203.703,89 0,00

6424 Subsidio férias e natal 0,00 0,00 0,00 1.649.747,01 0,00

6425 Prémios de Desempenho 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

643 Pensões 0,00 503.013,79 503.013,79 503.013,79 0,00

645 Encargos s/remunerações 0,00 0,00 0,00 2.278.617,48 0,00

646 Seg. acidentes trab./Doenç prof. 0,00 272,83 272,83 17.802,67 0,00

647 Encargos sociais voluntários 0,00 0,00 0,00 50.997,35 0,00

648 Outros custos com pessoal 0,00 0,00 0,00 148.872,17 0,00

Total da conta 64: 0,00 1.215.716,51 1.215.716,51 19.718.176,25 0,00

65 Outros custos operacionais 0,00 0,00 0,00 24.193,45 0,00

66 Amortizações do exercicio 0,00 1.163.033,78

67 Provisões do exercicio 0,00 101.078,83

68 Custos e perdas financeiras 0,00 0,00 0,00 70.510,02 0,00

Custos e perdas extraordinários:

691 Transferências de Capital Concedidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

692 Dívidas Incobráveis 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

693 Perdas em existências 0,00 0,00 0,00 5.987,18 0,00

694 Perdas em imobilizações 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

695 Multas e penalidades 0,00 0,00 0,00 2.097,70 2.097,70

696 Aumentos de Amortizações e Provisões 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

697 Correcções relat exerc anteriores 0,00 0,00 0,00 496.708,92 8.404.413,78

698 Outros custos e perd extraordin 0,00 0,00 0,00 26.818,43 0,00

Total da conta 69: 0,00 0,00 0,00 531.612,23 8.406.511,48

TOTAL GERAL : 0,00 1.215.716,51 1.215.716,51 31.414.736,16 8.406.511,48

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86

Dados de valores acumulados à data 31-12-2010

Código Designação ORÇAMENTADO EMITIDO COBRADO

Vendas e prestações de serviços:

711 Vendas 0,00 0,00 0,00

Prestações de Serviços SNS Contrato

Programa

71211 Internamento 0,00 11.372.038,00 0,00

71212 Consulta 0,00 4.968.877,00 0,00

71213 Urgência / S.A.P. 0,00 5.002.284,00 0,00

71214 Quartos particulares 0,00 0,00 0,00

71215 Hospital de dia 0,00 55.242,00 0,00

712161 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00 0,00 0,00

712162 Meios Complementares de terapêutica 0,00 0,00 0,00

71218 Outras Prestações de Serviços de Saúde 0,00 3.400.225,00 0,00

Prestações de Serviços Outras

Entidades Responsáveis

71221 Internamento 0,00 334.235,64 125.267,92

71222 Consulta 0,00 14.382,56 3.770,08

71223 Urgência / S.A.P. 0,00 325.403,27 0,00

71224 Quartos particulares 0,00 0,00 0,00

71225 Hospital de dia 0,00 0,00 0,00

712261 Meios Complementares de diagnóstico. 0,00 74.456,59 0,00

712262 Meios Complementares de terapêutica

71227 Taxas moderadoras 0,00 398.148,91 0,00

71228 Outras Prestações de Serviços de Saúde 0,00 17.908,49 0,00

71229 Outras prestações de serviços 0,00 0,00 0,00

Total da conta 712: 0,00 25.963.201,46 129.038,00

72 Impostos e taxas 0,00 0,00 0,00

73 Proveitos suplementares 0,00 735,00 0,00

Transferências e subsidios correntes

obtidos:

741 Transferências - Tesouro 0 0 0Transferências correntes obtidas:

7421 Da ACSS 0,00 0,00 0,00

7422 Do P.I.D.D.A.C. 0,00 0,00 0,00

7423EU - Fundos Comunitários Proj não co-

financiados0,00 10.261,41 3.289,20

7424 Quotas de Financiamento

7429 Outras transferências correntes obtidas 0,00 0,00 0,00

743 Subsid. correntes obtidos - O. entes

públicos 0,00 0,00 0,00

749 Subsidios correntes obtidos - De outras

entidades0,00 0,00 0,00

Total da conta 74: 0,00 10.261,41 3.289,20

75 Trabalhos para a própria entidade 0,00 0,00 0,00

Outros proveitos e ganhos

operacionais:

762 Reembolsos 0,00 108.657,65 0,00

763 Produtos de fabricação interna 0,00 0,00 0,00

768 Não especificados alheios ao valor

acrescentado 0,00 0,00 0,00

769 Outros 0,00 94.046,46 14.022,02

Total da conta 76: 0,00 202.704,11 14.022,02

78 Proveitos e ganhos financeiros 0,00 17.375,18 0,00

79 Proveitos e ganhos extraordinários 0,00 1.065.107,75 0,00

Mapa de Controlo do Orçamento Económico (Proveitos e Ganhos)

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

87

Código Designação ORÇAMENTADO PROC. AQUISIÇÃO ENC. ASSUMIDOS PROCESSADAS PAGAS/COBRADAS

IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS:

421 Terrenos e recursos naturais 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

422 Edificios e outras construções 0,00 327.629,59 319.201,84 491.189,20 0,00

423 EQUIPAMENTO BÁSICO:

4231 Médico-cirurgico 0,00 847.718,50 749.937,11 338.083,35 0,00

4232 De imagiologia 0,00 0,00 0,00 73.404,00 0,00

4233 De laboratório 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

4234 Mobiliário hospitalar 0,00 64.237,84 64.162,37 70.484,86 0,00

4235 De desinfecção e esterilização 0,00 13.275,15 13.255,15 6.563,73 0,00

4236 De hotelaria 0,00 105.762,69 105.762,69 80.405,79 0,00

4239 Outro 0,00 2.757,54 2.757,54 1.117,26 0,00

Total da conta 423: 0,00 1.033.751,72 935.874,86 570.058,99 0,00

424 De transporte 0,00 14.500,00 14.500,00 14.500,00 0,00

425 Ferramentas e utensilios 0,00 58.064,11 58.064,11 5.624,15 0,00

426 EQUIPAM. ADMINISTRATIVO e

INFORMÁTICO

4261 Equipamento administrativo 0,00 13.316,38 12.768,93 8.208,94 0,00

4262 Equipamento informático 0,00 0,00 0,00 267.887,41 0,00

Total da conta 4.2.6: 0,00 13.316,38 12.768,93 276.096,35 0,00

427 Taras e vasilhame 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

429 Outras 0,00 1.957,78 1.957,78 4.603,64 0,00

Total de Imobilizações Corpóreas 0,00 1.449.219,58 1.342.367,52 1.362.072,33 0,00

IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS:

43 Imobilizações incopóreas 0,00 0,00 0,00 600,00 0,00

IMOBILIZAÇÕES EM CURSO:

44 Imobilizações em curso 0,00 0,00 0,00 419.708,23 443.164,90

BENS DE DOMINIO PÚBLICO:

45 Bens de dominio público 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL GERAL : 0,00 1.449.219,58 1.342.367,52 1.782.380,56 443.164,90

Mapa de Controlo do Orçamento de Investimentos: Dados de valores acumulados à data de 31 Dezembro 2010

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

88

4.0: ANEXO AO BALANÇO

E DEM. DE

RESULTADOS

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Relatório de Gestão e Documentos de Prestação de Contas Relativos ao Exercício 2010 Centro Hospitalar Póvoa de Varzim – Vila do Conde, EPE

89

1.0 CARACTERIZAÇÃO DA ENTIDADE

O Centro Hospitalar Povoa de Varzim / Vila do Conde, E.P.E. (CHPVVC) foi criado através do

Decreto-Lei 180/2008 de 26 de Agosto de 2008 e reveste a forma de Entidade Pública Empresarial.

O CHPVVC integra duas unidades de prestação de cuidados de saúde que distam aproximadamente

3 km, que correspondem aos antigos hospitais da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde. Tem como

hospitais de referência, o Hospital Pedro Hispano, o Hospital de S. João, o Instituto Português de

Oncologia, o Hospital Magalhães de Lemos e, ainda, o Hospital de Santo António no âmbito do

protocolo do tratamento dos traumatismos crâneo-encefálicos.

O CHPVVC é um hospital de agudos que serve uma população de cerca de 175 000 habitantes dos

municípios da Póvoa de Varzim e Vila do Conde e limítrofes.

A afluência aos serviços do CHPVVC resulta de utentes provenientes de todas as camadas da

população dos municípios acima referidos que os procuram, principalmente, para além da saúde

materna, por problemas de saúde do foro respiratório ou cardiovascular, de doenças neoplásicas, de

acidentes de viação, de trabalho, escolares e pessoais e de situações agudas de doenças crónicas.

A oferta de cuidados reparte-se pelo internamento, consulta externa, bloco operatório, cirurgia de

ambulatório e serviço de urgência. Este último funcionava nas duas Unidades do CHPVVC, sendo

que na recente revisão da rede do serviço de urgência procedeu-se ao encerramento do serviço na

Unidade de Vila do Conde e sua reclassificação em urgência médico-cirúrgica na Unidade da Póvoa

de Varzim.

1.1 Identificação

CENTRO HOSPITALAR POVOA DE VARZIM/VILA DO CONDE, E.P.E.

Largo da Misericórdia

4490-421 Póvoa de Varzim

NIPC 508 741 823

CAE 86100 (Rev.3)

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1.2 Legislação

Decreto-Lei 180/2008 de 26 de Agosto de 2008

Decreto-Lei 233/2005 de 29 de Dezembro de 2005, nomeadamente capitulo II (regime jurídico),

capitulo III (regime financeiro) e capitulo IV (regime de recursos humanos).

1.3 Estrutura Organizacional

1.4 Descrição Sumária das Actividades

A oferta de cuidados reparte-se pelo internamento, consulta externa, bloco operatório, cirurgia de

ambulatório e serviço de urgência.

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91

1.5 Recursos Humanos

Conselho de Administração

Nome Cargo Despacho de nomeação

Dr. José Gaspar Pinto de Andrade Pais

Presidente do Conselho de Administração

Despacho n.º 28234 de 1 de Setembro de 2008

Dr. Manuel Basto Carvalho Vogal Executivo Despacho n.º 28234 de 1 de Setembro de 2008

Dr. Fernando Manuel Guedes Gil da Costa

Director Clínico Despacho n.º 28234 de 1 de Setembro de 2008

Mestre Clarisse Maio Milhazes Martins

Enfermeira Directora Despacho n.º 28234 de 1 de Setembro de 2008

Direcção de Serviços

Serviço Responsável

Medicina Interna Dr. Joaquim Monteiro

Ginecologia/Obstetrícia Dr.ª Ana Aroso

Pediatria/Neonatologia Dr.ª Conceição Casanova

Cirurgia Geral Dr. Luís Milheiro Costa

Ortopedia Dr. Mesquita Montes

Anestesiologia Dr.ª Esmeralda Carmo

Consulta Externa Dr.ª Conceição Lopes Fernandes

Serviço Urgência Dr.ª Isabel Valério

Patologia Clínica Dr. Fernando Fonseca

Bloco Operatório Dr.ª Gloria Giesta

Unidade Cirurgia Ambulatório Dr. Luís Milheiro Costa

Unidade Funcional de Saúde Mental Dr. João Palha

Serviço Social Dr.ª Paula Silva

Serviços Farmacêuticos Dr.ª Rosa Armandina

Serviço de Nutrição Dr.ª Ana Rute Bianchi

Serviço de Imagiologia Téc. Antonio Moura

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Serviço de Esterilização Enf. Isabel Rocha

Serviço de Gestão de Recursos Humanos Dr.ª Fátima Serrão

Serviços de Gestão Financeira Dr. Nuno Pinho

Serviço de Aprovisionamento e Logística Dr.ª Lídia Freitas

Serviço de Instalações e Equipamentos Eng.º Delfim Morim

Serviço Gestão de Sistemas de Informação Dr. Mário Lino

Serviço de Administração Geral D. Arminda Pontes

Secretariado da Administração Dra. Sónia Milhazes

Unidade Funcional de Formação Dra. Sara Carvalho

Arquivo/ Gestão Documental Dra. Fátima Costa

Medicina do Trabalho Dra. Rute Sousa

Med. Física e Reabilitação Dra. Mª Teresa Rodrigues

EGA Enf. Carla Fernandes

Responsáveis Administrativos D. Graça Pires (VC)

Sr. Manuel João (SU)

D. Idalina Santos CE

D. Mara Milhazes (Secretários Unidade)

1.6 Organização Contabilística

O CHPVVC dispõe de Manual de Procedimentos Contabilísticos. O documento encontra-se em fase

de reestruturação, uma vez que não foi desenvolvido numa óptica de Entidade Pública Empresarial

(EPE).

Os registos contabilísticos são elaborados em suporte informático, através do recurso à aplicação

SIDC (desenvolvida e mantida pela Administração Central do Sistema de Saúde).

O arquivo contabilístico respeita os procedimentos constantes dos normativos legais em vigor.

Não existe descentralização contabilística.

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93

2.0 NOTAS AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADO S

2.1

As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida pelo Plano Oficial de

Contabilidade do Ministério da Saúde, e aquelas cuja numeração se encontra ausente deste anexo

não são aplicáveis ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações

financeiras.

Os montantes encontram-se expressos em Euro (€)

2.2

No decurso de 2010 procedeu-se à inventariação e avaliação do imobilizado ao serviço da instituição,

através do recurso aos serviços de uma entidade externa.

Desse processo, resultaram os ajustamentos elencados no quadro abaixo:

2.3 Critérios Valorimétricos

Imobilizações Corpóreas: Estão valorizadas ao custo de aquisição, líquido de amortizações

efectuadas de acordo com as taxas elencadas na Portaria 671/2000.

No decurso da inventariação ocorrida em 2010, os bens para os quais não foi possível localizar

suporte documental, foram inventariados através de uma avaliação.

Existências: As existências estão valorizadas ao custo de aquisição.

Aumento Redução Aumento Redução

Ed.e Outras Construções 369.872,90 307.248,21

Equip.Basico 2.206.693,43 1.327.208,49

Equip.de Transporte 33.311,96 10.578,20

Ferramentos e Utensílios 90.055,49 22.061,43

Equip.Administrativo 117.071,98 146.606,08

Taras 940,23 39,90

Outras Imobilizações 37.578,47 24.573,24

Imobilizações em Curso 12.620,22

Ajustamento classe 5 2.608.760,28 1.545.103,39

AMORTIZAÇÕESRUBRICA

ACTIVO BRUTO

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94

Especialização do Exercício: O CHPVVC regista os seus proveitos e custos de acordo com o princípio

da especialização de exercícios pelo qual esses proveitos e custos são reconhecidos à medida em

que são gerados, independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças

entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes proveitos e custos gerados são

registados nas rubricas “Acréscimos e diferimentos”

Subsídios: Os subsídios atribuídos no âmbito de projectos de investimento, são registados, como

proveitos diferidos, na rubrica de acréscimos e diferimentos, e reconhecidos na demonstração de

resultados proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas.

Quanto aos subsídios atribuídos relacionados com a actividade corrente, são registados directamente

em proveitos do exercício em subsídios à exploração.

Clientes de Cobrança Duvidosa: De acordo com o Princípio da Prudência e critério económico da

mora, são criadas provisões.

2.7 Movimento ocorrido nas Imobilizações incorpórea s, corpóreas e em curso e

correspondentes amortizações acumuladas:

Saldo Transfer. Saldo

Inicial e Abates Final

Imobilizações Incorporeas

Despesas Instalação 0,00 600,00 0,00 600,00

Desp.Investig.e Desenvolvimento 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 600,00 0,00 0,00 600,00

Imobilizações Corporeas

Terrenos e Rec. Naturais 0,00 0,00 0,00 0,00

Ed.e Outras Construções 2.895.128,82 491.189,20 0,00 369.872,90 3.016.445,12

Equip.Basico 6.497.170,75 570.058,99 0,00 2.206.693,43 4.860.536,31

Equip.de Transporte 33.311,96 14.500,00 0,00 33.311,96 14.500,00

Ferramentos e Utensílios 94.035,43 5.624,15 0,00 90.055,49 9.604,09

Equip.Administrativo 3.540.421,85 276.096,35 0,00 (117.071,98) 3.933.590,18

Taras 940,23 0,00 0,00 940,23 0,00

Outras Imobilizações 50.857,27 4.603,64 0,00 37.578,47 17.882,44

Imobilizações em Curso 43.479,60 419.708,23 0,00 (12.620,22) 475.808,05

13.155.345,91 0,00 1.781.780,56 0,00 2.608.760,28 12.328.366,19

Investimentos Financeiros

Partes de Capital 0,00 0,00 0,00 0,00

Titulos e Out. Apl. Financeiras 0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

ACTIVO BRUTO

Rúbricas Reavaliação Aumentos Alienações

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2.12 Notas relativas às imobilizações corpóreas ele ncadas no ponto 2.7

As Imobilizações Corpóreas, no valor de 12 328 366,19€, estão exclusivamente afectas à actividade

económica da Empresa.

Os edifícios onde o CHPVVC desenvolve a sua actividade são propriedade das Santas Casas da

Misericórdia de Vila do Conde e da Povoa de Varzim. Não obstante, alicerçada no princípio da

melhoria contínua da prestação de cuidados de saúde aos utentes, esses mesmos edifícios têm

sofrido avultadas obras de requalificação, conforme se afere pela respectiva conta do imobilizado.

2.23 Clientes Cobrança Duvidosa

As dívidas de Cobrança duvidosa ascendem a 404 447,25€ e encontram-se demonstradas na conta

"Clientes Cobrança Duvidosa".

2.31 Provisões Acumuladas

Saldo Reforço Regula- Saldo

Inicial e Reaval. rizações Final

Imobilizações Incorpóreas:

Despesas de instalação 0,00 0,00 0,00

Desp.Investig.e Desenvolvimento 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

Imobilizações Corpóreas:

Edificios e Out.Construções 363.189,89 103.483,01 307.248,21 159.424,69

Equipamento Básico 3.832.887,96 480.100,86 1.327.208,49 2.985.780,33

Equipamento de Transporte 10.578,20 1.359,36 10.578,20 1.359,36

Ferramentas e Utensílios 24.759,98 4.344,10 22.061,43 7.042,65

Equipamento Administrativo 2.557.574,28 571.067,03 (146.606,08) 3.275.247,39

Taras e Vasilhame 39,90 0,00 39,90 0,00

Outras Imobilizações Corpóreas 28.923,33 2.679,42 24.573,24 7.029,51

6.817.953,54 1.163.033,78 1.545.103,39 6.435.883,93

Investimentos Financeiros:

Tit. e Out.Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

AMORTIZAÇÕES E PROVISÕES

Rúbricas

Saldo Saldo

Inicial Final

247.914,67 101.078,83 21.797,41 327.196,09

247.914,67 101.078,83 21.797,41 327.196,09

Redução

291 - Provisões para cobranças duvidosas

Contas Aumento

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2.32 Variação Contas Fundos Próprios

NOTA: As diminuições em resultados transitados, incluem os ajustamentos relativos ao projecto de inventariação e avaliação

do imobilizado ao serviço da instituição.

2.33 Demonstração dos Custos das Mercadorias Vendid as e Matérias Consumidas

2.35 Repartição valor liquido das vendas e prestaçõ es de serviços

2.37 Demonstração resultados Financeiros

Saldo Saldo

Inicial Final

Capital Social 12.750.602,00 1.000.000,00 13.750.602,00

Doações 235.849,69 235.849,69

Reservas Legais 0,00 0,00

Reservas Livres 0,00 0,00

Resultados Transitados (10.237.007,74) 4.195.597,10 (14.432.604,84)

Resultados Líquidos (3.131.940,21) 3.131.940,21 4.159.040,88 (4.159.040,88)

(382.496,26) 4.131.940,21 8.354.637,98 (4.605.194,03)

Contas Aumento Diminuições

Movimentos Mat. Primas

Existências Iniciais 368.174,54

Compras 3.913.335,16

Regularização Existências 16.831,00

Existências Finais 318.777,25

Custos no Exercício 3.979.563,45

VendasPrestações de

ServiçosTotal

Mercado Interno 0,00 25.963.201,46 25.963.201,46

Merc.Intra-Comunitário 0,00 0,00 0,00

Mercado Extra-Comunitário 0,00 0,00 0,00

0,00 25.963.201,46 25.963.201,46

Designação

Total

2010 2009 2010 2009

681-Juros suportados 67.952,74 148.189,47 781-Juros Obtidos 4.387,45 1.042,47

683-Amortizações Invest. Financeiros 0,00 0,00 782-Ganh.Empresas Grupo 0,00 0,00

684-Aj. de Aplic.Financ. 0,00 0,00 783-Rendimentos de Imóveis 0,00 0,00

685-Dif.Câmb.Desfavor. 0,00 0,00 784-Rendimentos partic.capital 0,00 0,00

686-Desc.Pto.Pgto. 0,00 0,00 785-Dif.Câmbio Favorav. 0,00 0,00

688-Out.Cust.e Perdas 2.557,28 2.275,84 786-Desc.Pto.Pgto. 12.987,73 0,00

788-Rever. e Out.Prov. e Ganhos 0,00 0,00

Result.Financeiro (53.134,84) (149.422,84)

17.375,18 1.042,47 17.375,18 1.042,47

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

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97

2.38 Demonstração resultados Extraordinários

2.39 Outras informações que não figuram no balanço com interesse para a apreciação

da situação financeira da empresa:

Acções judiciais em curso contra o Centro Hospitalar:

� Processo nº 1018/07.8BEPRT;

� Processo nº 2748/06.7 BEPRT;

� Processo nº 1847/06.0 BEPRT;

� Processo nº 330/08.3 TTMTS;

� Processo nº 1212/08.1 BEPRT;

� Processo nº 1223/08.0 BEPRT;

� Processo nº 404/10.0TTMTS;

� Processo nº 3219/10.2BEPRT;

� Processo nº 3366/10.0BEPRT;

� Processo nº 3220/10.6BEPRT.

Em resumo, temos que os valores em causa podem dividir-se da seguinte forma:

Valor total peticionado: 390.620,75 €.

Valor em dívida: 0 €.

Risco reduzido de condenação: 20.000,00 €.

Risco médio/elevado de condenação: 340.619,75 €.

2010 2009 2010 2009

691-Donativos 0,00 0,00 792-Recuper.Dívidas 19.256,56 189,42

692-Dívidas incobráveis 0,00 0,00 793-Ganhos em Existênc. 22.818,18 9.510,65

693-Perdas em Exist. 5.987,18 9.239,51 794-Ganhos em Imobiliz. 0,00 0,00

694-Perdas em Imobil. 0,00 0,00 795-Beneficios de Penal.Contrat. 0,00 0,00

695-Multas 2.097,70 8.733,19 796-Red. Provisões 0,00 0,00

697-Correc.Exerc.Anter. 496.708,92 248.751,93 797-Correc.Ex.Anteriores 650.953,05 672.640,75

698-Out.Cust.e Perdas 26.818,43 158.815,27 798-Out.Prov. e Ganhos 372.079,96 642.745,34

Resultados Extraord. 533.495,52 899.546,26

1.065.107,75 1.325.086,16 1.065.107,75 1.325.086,16

Custos e Perdas Proveitos e Ganhos

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5.0: CERTIFICAÇÃO

LEGAL DE

CONTAS 2010

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6.0: RELATÓRIO

E PARECER DO

FISCAL ÚNICO 2010

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