Upload
vodang
View
227
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
LUIZ OTAVIO ZAVALLONI PROTO
UM MODELO PARA O PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO, COM MÚLTIPLAS LOCALIDADES E PRODUÇÃO EM DOIS ESTÁGIOS
Dissertação de Mestrado apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia de Produção
São Paulo 2006
2
LUIZ OTAVIO ZAVALLONI PROTO
UM MODELO PARA O PLANEJAMENTO AGREGADO DA PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO, COM MÚLTIPLAS LOCALIDADES E PRODUÇÃO EM DOIS ESTÁGIOS
Dissertação de Mestrado apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia de Produção
Área de Concentração: Engenharia de Produção
Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio de Mesquita
São Paulo 2006
3
FICHA CATALOGRÁFICA
Proto, Luiz Otavio Zavalloni Um Modelo para o Planejamento Agregado da Produção e Distribuição, com Múltiplas Localidades e Produção em dois Estágios. São Paulo. São Paulo, 2006. 167p.
Dissertação de Mestrado � Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Departamento de Engenharia de Produção
1. Planejamento da Produção 2. Programação Linear I. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia de Produção II. t.
4
Folha de Aprovação
Luiz Otavio Zavalloni Proto
Um Modelo para o Planejamento Agregado da Produção e Distribuição, com Múltiplas Localidades e Produção em dois Estágios
Dissertação de Mestrado apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo para a obtenção do Título de Mestre em Engenharia de Produção
Área de Concentração: Engenharia de Produção
Aprovado em:
Banca Examinadora
Prof. Dr. ________________________________________________________________
Instituição:__________________________ Assinatura: __________________________
Prof. Dr. ________________________________________________________________
Instituição:__________________________ Assinatura: __________________________
Prof. Dr. ________________________________________________________________
Instituição:__________________________ Assinatura: __________________________
5
AGRADECIMENTOS
Aos meus pais Homero e Carla.
Ao Professor Mesquita.
Ao meu chefe Sérgio.
À minha namorada Tatiana.
Aos meus irmãos Silvia e Fernando e à minha família.
Aos amigos da Poli.
Aos funcionários e professores da Escola Politécnica.
Agradecimentos especiais a meu pai e à minha namorada pela revisão final do
texto.
6
RESUMO As atividades de planejamento de médio prazo (nível tático) são especialmente
importantes em empresas de manufatura, visto que tratam do dimensionamento dos
recursos produtivos (recursos humanos, materiais, equipamentos, instalações, etc) ,
que terá impacto na capacidade de atendimento da demanda e nos resultados
operacionais da empresa.
Este trabalho apresenta um modelo de Planejamento Agregado da Produção e
Distribuição para aplicação em empresas do setor cimenteiro, com múltiplas
famílias de produtos, múltiplas localidades (de produção e de demanda) e produção
em dois estágios, tendo por objetivo a maximização do resultado operacional.
O modelo desenvolvido é baseado em Programação Linear Inteira Mista e
considera, além dos custos das operações de produção e de transporte, os gastos
com impostos, que variam de acordo com a estratégia de abastecimento dos pontos
de demanda, dada a existência de diferenças nas alíquotas do Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços entre operações inter e intra-estaduais.
Os resultados obtidos demonstraram a importância da abordagem conjunta dos
processos de produção e de distribuição, tornando clara a necessidade de integração
dos mesmos no planejamento agregado num ambiente produtivo de múltiplas
localidades e com mais de um processo de produção.
7
ABSTRACT Middle-term production planning (tactical level) is an important activity in
manufacturing companies, once it deals with production resources (work-force and
production capacity) and stocks dimensioning, impacting on the company supply
capacity and on its operating results.
This dissertation presents an Aggregate Production and Distribution Planning
model to be applied in multi-site, multi-product cement companies with the purpose
of maximize operational results.
The developed model is based upon Mixed Integer Linear Programming (MILP),
and it considers, besides production and transportation operational costs, taxes
expenses, which in the Brazilian context can change considerably depending on the
supply strategy adopted, due to taxation differences between inter and intra-state
sales operations.
The results confirmed the importance of the combined approach of the production
and distribution, demonstrating the relevance of integrating these two planning
processes in a multi-site two-stage production environment.
8
SUMARIO
RESUMO 6
ABSTRACT 7
LISTA DE TABELAS 10
LISTA DE FIGURAS 12
LISTA DE SIGLAS 13
1. INTRODUÇÃO 14
1.1 Formulação do problema 15
1.2 Objetivo do Trabalho 17
1.3 Relevância e Abrangência 18
1.4 Estrutura do Trabalho 20
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 21
3. DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO 35
3.1 Apresentação do Setor Cimenteiro e da Empresa 36
3.2 Descrição dos Processos de Produção 39
3.3 Descrição dos Processos de Distribuição 44
3.4 Aspectos Tributários 47
4. MODELAGEM 53
4.1 Simplificações e Premissas do Modelo 54
4.2 Parâmetros 55 4.2.1 Capacidades 55 4.2.2 Custos 56 4.2.3 Preços e Demandas 56 4.2.4 Impostos 57
9
4.3 Variáveis de Decisão 57
4.4 O Modelo Matemático 58
4.5 Aspectos computacionais 71
5. APLICAÇÃO DO MODELO 74
5.1 Dados de Entrada 75 5.1.1 Dados de Custo 75 5.1.2 Dados de Capacidade 83 5.1.3 Dados de Demanda 88
5.2 Resultados do Cenário Base 91
6. ANÁLISES DE SENSIBILIDADE 104
6.1 Fator Demanda 105
6.2 Fator Frete 112
6.3 Fator Capacidade de Produção 114
6.4 Fator Custos de Produção 118
6.5 Fator Preço 121
6.6 Fator Impostos 123
6.7 Resumos dos Resultados 128
7. CONCLUSÕES E DESDOBRAMENTOS 129
REFERÊNCIAS 133
APÊNDICES 141
10
LISTA DE TABELAS Tabela 2. 1 � Vantagens e desvantagens dos Modelos de PAP 27 Tabela 3. 1 � Segmentação do mercado de cimento (ano 2001) 37 Tabela 3. 2 � Alíquotas de ICMS para operações de venda inter e intra-estaduais (%) 48 Tabela 3. 3 � Cálculo de impostos para operação de venda (origem e destino em SP) 49 Tabela 3. 4 � Cálculo de impostos para operação de venda (origem em MG e destino em SP) 50 Tabela 3. 5 � Exemplo de cálculo de rentabilidades para cliente revendedor em SP 52 Tabela 5. 1 � Custos de produção de clínquer � Cenário Base 76 Tabela 5. 2 � Custos variáveis de moagem � Cenário Base 78 Tabela 5. 3 � Fretes de transferência de clínquer � Cenário Base 78 Tabela 5. 4 � Fretes de transferência de cimento � Cenário Base 80 Tabela 5. 5 � Fretes de venda de cimento � Cenário Base 81 Tabela 5. 6 � Custos de ensacamento � Cenário Base 82 Tabela 5. 7 � Capacidades de produção de clínquer � Cenário Base 83 Tabela 5. 8 � Ciclo máximo de operação contínua dos fornos � Cenário Base 83 Tabela 5. 9 � Estado inicial dos fornos 83 Tabela 5. 10 � Taxas de produção de cimento granel 84 Tabela 5. 11 � Total de horas disponíveis dos moinhos � Cenário Base 85 Tabela 5. 12 � Capacidades de estocagem de clínquer 85 Tabela 5. 13 � Capacidades de estocagem de cimento granel 86 Tabela 5. 14 � Capacidades de estocagem de cimento ensacado 87 Tabela 5. 15 � Capacidades de ensacamento 87 Tabela 5. 16 � Capacidades de recebimento de cimento nos CD�s 88 Tabela 5. 17 � Demandas máximas previstas (d=1 / m=1) � Cenário Base 88 Tabela 5. 18 � Preços de mercado do cimento (d=1 / m=1) � Cenário Base 89 Tabela 5. 19 � Fatores de impostos 91 Tabela 5. 20 � Volumes de produção de clínquer � Cenário Base 92 Tabela 5. 21 � Estados iniciais dos fornos � Cenário Base 93 Tabela 5. 22 a - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Base 94 Tabela 5. 22 b - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Base 94 Tabela 5. 23 a � Volumes de produção de cimento granel � Cenário Base 95 Tabela 5. 23 b � Volumes de produção de cimento granel � Cenário Base 95 Tabela 5. 24 � Horas de moagem utilizadas � Cenário Base 96 Tabela 5. 25 - Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário Base 96 Tabela 5. 26 - Volumes de ensacamento nos CD�s � Cenário Base 97 Tabela 5. 27 � Volumes de transferência entre fábricas e CD�s � Cenário Base 98 Tabela 5. 28 � Percentual de volume expedido aos clientes pelos CD�s � Cenário Base 98 Tabela 5. 29 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Cenário Base 99 Tabela 5. 29 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Cenário Base 99 Tabela 5. 30 � Volumes totais expedidos aos pontos de demanda � Cenário Base 100 Tabela 5. 31 � Percentual de volume expedido aos pontos de demanda � Cenário Base 100 Tabela 5. 32- Resultado econômico final � Cenário Base 102 Tabela 6. 1 -Volumes de produção de clínquer � Cenário Demanda +10 106 Tabela 6. 2 � Estados iniciais dos fornos � Cenário Demanda +10 106 Tabela 6. 3 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Demanda +10 107 Tabela 6. 4 � Horas utilizadas nos moinhos � Cenário Demanda +10 108 Tabela 6. 5 � Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário Demanda +10 108 Tabela 6. 6 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Demanda +10 109 Tabela 6. 6 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Demanda +10 109 Tabela 6. 7 � Aumento das vendas em relação ao Cenário Base � Cenário Demanda +10 109 Tabela 6. 8 � Percentual de produto transportado aos pontos de demanda 110 Tabela 6. 9 � Percentual de volume expedido aos clientes pelos CD�s � Cenário Demanda +10 110 Tabela 6. 10 � Resultado econômico final � Cenário Demanda +10 112 Tabela 6. 11 - Volumes de transferência de cimento � Cenário Frete Transf �20 113 Tabela 6. 12 - Percentual de vendas realizadas a partir de CD�s - Cenário Frete Transf �20 113
11
Tabela 6. 13 � Resultado econômico final � Cenário Frete Transf �20 114 Tabela 6. 14 � Volumes de produção de clínquer � Cenário Redução de Capacidade 115 Tabela 6. 15 � Utilização da capacidade de moagem � Cenário Redução de Capacidade 116 Tabela 6. 16 a� Vol. de venda e percentuais de atendimento da demanda � Red. de Capacidade 116 Tabela 6. 16 b� Vol. de venda e percentuais de atendimento da demanda � Red. de Capacidade 117 Tabela 6. 17 � Percentual de produto expedido aos clientes � Redução de Capacidade 117 Tabela 6. 18 � Resultado econômico final � Cenário Redução de Capacidade 117 Tabela 6. 19 - Volumes de produção de clínquer � Cenário Custo Produção +40 118 Tabela 6. 20 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Custo de Produção +40 119 Tabela 6. 21 � Resultado econômico final � Cenário Custo de Produção +40 119 Tabela 6. 22 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Custo de Produção +40 120 Tabela 6. 23 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda �Preços Lineares 121 Tabela 6. 23 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda �Preços Lineares 121 Tabela 6. 24 � Resultado econômico final � Cenário de Preços Lineares 122 Tabela 6. 25 - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Preços Lineares 122 Tabela 6. 26- Resultados do Cenário de Alíquota Única 123 Tabela 6. 27 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Alíquota Única 124 Tabela 6. 27 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Alíquota Única 124 Tabela 6. 28 � Percentual de volume expedido aos pontos de demanda � Cenário Alíquota Única 125 Tabela 6. 29 � Comparação de percentuais de volume expedido � Cenário Base x Alíquota Única126 Tabela 6. 30 � Volumes de transferência entre fábricas e CD�s � Cenário de Alíquota Única 126 Tabela 6. 31 - Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário de Alíquota Única 127 Tabela 6. 32 - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Preços de Alíquota Única 128 Tabela 6. 33 � Influência dos parâmetros de entrada nas saídas do modelo 128
12
LISTA DE FIGURAS Figura 3. 1 � Evolução do mercado brasileiro de cimento 37 Figura 3. 2 � Sazonalidade do mercado brasileiro de cimento 38 Figura 3. 3 � Processo de Produção do Cimento 43 Figura 3. 4 � Principais fluxos de transporte na indústria cimenteira 45 Figura 3. 5 � Exemplo: alternativas de abastecimento 51 Figura 4. 1 � Tempos de processamento do modelo com WB 8.0 72 Figura 4. 2 � Planilha de Saída do modelo � Produção de clínquer 73 Figura 5. 1 � Evolução dos custos variáveis de produção de clínquer � Cenário Base 76 Figura 5. 2 � Evolução dos custos fixos de produção de clínquer � Cenário Base 77 Figura 5. 3 � Evolução dos fretes de transferência de clínquer � Cenário Base 79 Figura 5. 4 � Evolução da disponibilidade dos moinhos � Cenário Base 85 Figura 5. 5 � Evolução dos preços de produto acabado 89 Figura 5. 6 � Evolução dos estoques de clínquer nas fábricas � Cenário Base 101 Figura 6. 1 � Evolução dos estoques de clínquer nas fábricas � Cenário Demanda +10 111
13
LISTA DE SIGLAS
CD � Centro de Distribuição
EOQ � Economic Order Quantity
ICMS � Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
LDR � Linear Decision Rule
MDO - Mão-de-Obra
MP � Matéria-prima
MTS - Make-to-Stock
PA � Produto Acabado
PAP � Planejamento Agregado da Produção
PAPD � Planejamento Agregado da Produção e da Distribuição
PLIM � Programação Linear Inteira Mista
PSA � Produto Semi-Acabado
SCM � Supply Chain Management
SDR � Search Decision Rule
SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento
14
1. Introdução
15
1. Introdução
Neste capítulo serão apresentados o problema, o objetivo e a abrangência do
trabalho, além da relevância do tema. Em seguida será feito um delineamento dos
próximos capítulos.
1.1 Formulação do problema
O problema do Planejamento Agregado da Produção (PAP) é tratado na literatura
acadêmica da Pesquisa Operacional há praticamente cinco décadas. Desde o
trabalho pioneiro de Holt et al. (1956 apud Khouja, 2003, 1271), vários modelos e
abordagens foram desenvolvidos para tratar o problema do PAP, que consiste em se
determinar níveis de produção, de força de trabalho e de estoques para se atender a
uma demanda flutuante (Holt et al (1960); Hax e Candea (1984)).
A consideração de variações (sazonalidades ou oscilações) apenas da demanda
dentro do horizonte de planejamento pode ser estendida a outros parâmetros do
problema de planejamento agregado, como custos de produção e capacidades. Além
disso, com o crescimento e disseminação do conceito de Gerenciamento da Cadeia
de Suprimentos (Supply Chain Management), as decisões de produção e
distribuição passaram a ficar cada vez mais integradas. Portanto passou a ser
relevante o desenvolvimento e aplicação de modelos que contemplassem produção
e distribuição de forma conjunta.
1 Holt , C. C., Modigliani, F ., and Simon, H. A., 1956, Linear decision rule for employment and production scheduling. Management Science, 2, 1- 30
16
A partir do problema básico de PAP, que contempla um único centro de produção,
múltiplas famílias de produtos, produção em um único estágio, custos de produção
e de mão-de-obra direta (MDO) constantes, foram desenvolvidos modelos mais
gerais, que consideram um ou mais dos seguintes fatores:
Múltiplas localidades (produtivas e de distribuição), com custos diferentes
entre si;
Demanda agregada em múltiplos pontos de demanda, com custos de
transporte diferentes de acordo com a origem e o destino do produto;
Sazonalidades de custos de produção e de transporte;
Múltiplos estágios de produção (que podem ser ou não executados na
mesma localidade);
Caracterização da demanda (determinística ou estocástica).
Uma particularidade do contexto brasileiro, quando se trata de problemas de
planejamento da produção e da distribuição com múltiplas localidades, que é
desconsiderada nos modelos tradicionais de PAP, são as diferenças existentes nas
alíquotas de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de
acordo com a Unidade Federativa (UF) de origem do produto e a UF de destino.
Em um problema de múltiplas localidades e de múltiplos pontos de demanda, a
consideração apenas de custos de produção na localidade de origem e de custos de
transporte da localidade de origem ao ponto de demanda, pode levar a decisões sub-
ótimas sob o ponto de vista de minimização de custos ou maximização de
rentabilidade (Yoshizaki (2002))
17
Além disso, há dificuldades de se encontrar na literatura relatos de aplicações a
casos reais de modelos de Planejamento Agregado da Produção e da Distribuição
(PAPD) com consideração conjunta de múltiplos produtos, múltiplos estágios de
produção e múltiplas localidades (de produção e de distribuição).
1.2 Objetivo do Trabalho
O objetivo deste trabalho é desenvolver um modelo de PAPD para aplicação em
uma empresa do setor cimenteiro. O modelo terá de contemplar múltiplos centros
produtivos, múltiplas famílias de produtos, múltiplos centros de distribuição de
produto acabado e deverá responder:
Quanto produzir e estocar de produto semi-acabado (PSA) em cada unidade
produtiva;
Quanto transferir de PSA entre as unidades produtivas;
Quanto produzir e estocar de cada família de produto em cada unidade
produtiva;
Quanto transferir de cada unidade produtiva para cada centro de distribuição
(CD);
Quanto estocar de cada família de produto nos CD�s;
Quanto e quais pontos de demanda abastecer diretamente de cada fábrica e
através de cada CD.
O objetivo do modelo é a maximização do resultado operacional da empresa. Por
tratar um problema de múltiplas localidades, o modelo incorpora as diferenças
18
tributárias entre operações de venda interestaduais e intra-estaduais, visto que as
alíquotas de ICMS variam de acordo com o estado de origem e de destino do
produto vendido.
Pretende-se avaliar quantitativamente com o modelo como os parâmetros de
produção afetam decisões relacionadas ao planejamento da distribuição e vice-
versa.
1.3 Relevância e Abrangência
No PAP em indústrias com múltiplas localidades produtivas é relevante não apenas
considerar os custos de produção, mas também os custos de transporte das unidades
produtoras aos pontos de demanda.
A necessidade desta abordagem conjunta cresce conforme aumenta a complexidade
da rede logística e quando tratamos de produtos de baixo valor agregado, cujos
custos de produção e distribuição são representativos em relação à receita de
vendas. É o caso vivido por diversas indústrias de produção tipo make-to-stock, em
particular a indústria cimenteira.
Embora outras indústrias tenham características semelhantes às descritas acima e o
problema tratado não ser, do ponto de vista prático, novo, poucos desenvolvimentos
e aplicações a casos reais similares foram encontradas na literatura.
O modelo desenvolvido neste trabalho inclui um custo associado ao binômio
origem-destino consubstanciado nos impostos devidos. Dado o contexto tributário
brasileiro atual, a consideração de impostos no problema de PAPD com múltiplas
19
localidades é essencial, visto que existem diferenças significativas nas alíquotas de
ICMS de acordo com a natureza da operação (intra ou inter-estadual).
Este trabalho concentra-se na modelagem e aplicação do modelo de planejamento
agregado da produção e distribuição. Não são abordados aspectos gerenciais dos
processos de decisão na empresa em que o modelo será testado.
Sendo um modelo de PAPD, não são abordadas questões relativas à desagregação
do plano agregado de produção e distribuição tampouco a programação detalhada
da produção. Conceitualmente, uma vez definidos os planos por unidade produtiva,
a desagregação dos mesmos e a programação da produção consiste em uma
atividade local, que deve ser feita de forma independente em cada unidade.
Apesar de abordar conjuntamente a produção e a distribuição, por tratar a questão
do planejamento de nível tático (médio-prazo), decisões de nível estratégico de
abertura ou fechamento de fábricas e CD�s não são o foco do trabalho. Questões
relativas ao roteamento das entregas também não são abordadas, pois, assim como a
programação detalhada da produção, esta é uma atividade de nível operacional e de
abrangência local.
Como poderá ser verificado mais adiante neste trabalho (Capítulo 4 � Modelagem),
há necessidade de previsão de alguns parâmetros de entrada do modelo (demanda e
preço dos produtos, custos de transporte e custos de MP�s, principalmente). A
previsão de valores futuros valores destes parâmetros não faz parte do escopo deste
trabalho (referências relativas ao processo de previsão podem ser encontradas em
Proto (2002)).
20
1.4 Estrutura do Trabalho
São agora apresentados os conteúdos dos próximos capítulos:
Capítulo 2 � Revisão Bibliográfica: são apresentados os principais modelos
e abordagens para o problema de Planejamento Agregado da Produção,
destacando trabalhos semelhantes na indústria de processos;
Capítulo 3 � Descrição do Sistema de Produção e Distribuição: apresenta-se
as principais características da indústria cimenteira e são descritos os
processos de produção e logísticos da mesma;
Capítulo 4 � Modelagem: é descrito o modelo desenvolvido (simplificações
e premissas do modelo, parâmetros de custos, capacidades e demanda,
variáveis de decisão e estrutura matemática), além de aspectos relativos à
implementação do modelo;
Capítulo 5 � Aplicação: são apresentados os principais dados de entrada e os
resultados obtidos são analisados;
Capítulo 6 � Testes de Cenários e Análise dos Resultados: são testados seis
cenários diferentes, para cada um dos quais varia-se um parâmetro de
entrada do modelo, e os resultados são avaliados;
Capítulo 7 � Conclusões: neste capítulo é feita uma síntese do trabalho
destacando seus pontos fortes e limitações, incluindo sugestões de possíveis
desenvolvimentos futuros.
21
2. Revisão Bibliográfica
22
2. Revisão Bibliográfica O PAP consiste se determinar os níveis de produção, estoques e força de trabalho
para atender a demanda ao menor custo possível. Uma vez que é desnecessário e,
dependendo do caso, até inviável considerar todos os detalhes do processo
produtivo em um modelo de planejamento, alguns parâmetros, como demanda dos
produtos e capacidades dos centros de produção, precisam ser agregadas.
Os períodos considerados para a elaboração do PAP normalmente variam entre um
e três meses e o horizonte de planejamento pode ir de 6 a 24 meses, sendo o mais
comum de 12 meses.
Os principais fatores que determinam o período e o horizonte de planejamento são
padrões da demanda, características e custos do processo produtivo e custos de
mão-de-obra. O PAP é particularmente importante quando existem variações
significativas nos parâmetros custos de produção, custos de mão-de-obra,
capacidade produtiva e demanda dentro do horizonte de planejamento.
O principal objetivo do PAP é elaborar um plano de produção que atenda a
demanda futura ao menor custo possível, sujeito a variações na demanda e
possíveis limitações na capacidade produtiva em função de restrições de capacidade
dos equipamentos ou de restrições de MDO. De acordo com Hax e Candea (1984) e
Fogarty (1991), os principais custos considerados no PAP são:
Custos de produção:
Custos de material (matéria-prima (MP), produto semi-acabado
(PSA), combustíveis);
23
Custos de MDO;
Custos de equipamento / uso das instalações.
Custos de estoques:
Custo de movimentação e armazenagem;
Custo de capital investido;
Custo de seguros;
Custo de deterioração e obsolescência;
Custo de falta (queda no nível de serviço ou vendas perdidas).
Custos de mudança nos níveis de produção:
Custo de instalação e equipamentos;
Custo de contratação e demissão de funcionários;
Custo de horas-extras;
Custo de sub-utilização de MDO (ociosidade);
Custo de sub-contratação / terceirização;
Custo de compartilhamento de recursos produtivos.
Existem abordagens simples para se entender melhor o problema de PAP, dentre
elas pode-se citar as estratégias chase e level (Holt et. al (1960)). Na estratégia
chase as variações na demanda são absorvidas por variações no nível de produção,
garantindo um baixo custo de estoque, mas comprometendo o custo de produção.
Na estratégia level, a produção é mantida em níveis constantes, de forma a
24
minimizar as variações de custos de MDO, mas implicando em níveis de estoque
mais elevados.
Segundo Hax e Candea (1984), as principais alternativas para se absorver
flutuações da demanda são:
Mudar os níveis de força de trabalho (contratando ou demitindo pessoal);
Mudar o tempo disponível para produção (usando horas-extras, por
exemplo);
Antecipar a demanda futura (acumulando estoques);
Negociar com clientes postergações nas entregas de pedidos;
Desenvolver produtos com padrões de demanda complementar aos padrões
dos produtos existentes.
Efetivamente, o uso de apenas uma das estratégias citadas (chase ou level), embora
seja mais simples sob o aspecto de planejamento das operações, não garante um
resultado ótimo para a empresa. Uma melhor combinação de níveis de produção e
estoques pode ser obtida através de estratégias híbridas.
Os modelos de apoio à decisão para o problema de PAP são flexíveis e boas
soluções podem ser obtidas através do uso de diversas técnicas, e sua adequação
depende das características do problema tratado em relação ao processo produtivo,
objetivo e comportamento dos custos e da demanda. Dentre estas técnicas podemos
elencar (Fogarty (1991)):
Programação Linear (PL), Não-linear (PNL) ou Inteira Mista (PLIM): os
modelos construídos com base nestes métodos estabelecem uma função
25
objetivo de custos (em geral os custos totais de produção, estoques e
mudança nos níveis de produção) a ser minimizada, sujeita a restrições de
capacidade de produção, capacidade de estocagem e limites de utilização de
MDO.Os modelos podem estabelecer funções de custos lineares ou não-
lineares, dependendo do caso tratado e podem também admitir o uso de
variáveis inteiras (associadas aos custos fixos de produção, por exemplo) na
sua formulação;
Linear Decision Rule (LDR ou modelo HMMS): Holt et al. (1960)
propuseram um modelo em que a função de custos a ser minimizada é
quadrática e considera custos de MDO, contratação, demissão, horas-extras,
custos de estoques e custos de set-up de equipamentos. As variáveis de
decisão são o nível de produção e a quantidade de MDO utilizada. A
solução é obtida através da derivação da função de custos em relação às
variáveis de decisão, obtendo-se duas equações lineares que, quando
igualadas a zero, determinam o nível de produção e de MDO que
minimizam a função objetivo de custos;
Métodos empíricos: são métodos que envolvem uma série de regras
baseadas na experiência do tomador de decisão, que levam a uma solução
não-ótima, em geral uma solução intermediária às que seriam obtidas com o
uso exclusivo da estratégia chase ou da estratégia level, porém viável. Em
Bowman (1963) é avaliada a correlação entre decisões relativas ao PAP
tomadas pelos gestores sem auxílio de nenhum modelo analítico e as
decisões propostas por um modelo baseado em LDR;
26
Search Decision Rules (SDR): é uma abordagem que, embora não expresse
as relações de custos de forma analítica, como é feito nos casos dos modelos
construídos com base em programação linear, não chegando a uma solução
ótima, propõem a criação de rotinas e algoritmos computacionais que
expressem com maior grau de realismo as relações de custos e entre as
variáveis de decisão (Buffa e Miller (1979));
Goal Programming (programação por metas): modelos construídos com
base neste método consideram múltiplos objetivos a serem atingidos, sendo
que cada objetivo tem uma prioridade. A solução é obtida maximizando ou
minimizando inicialmente o valor do objetivo de maior prioridade. Após
isso busca-se otimizar o resultado do objetivo com a segunda maior
prioridade e assim por diante. O resultado obtido através da otimização de
um dos objetivos não pode piorar o resultado de um objetivo de prioridade
maior que o dele.
Modelos Heurísticos e de Simulação: em alguns casos existe grande
dificuldade em se representar analiticamente as relações entre custos,
capacidade e utilização de MDO. Através de modelos de simulação é
possível representar com mais realismo o problema tratado. Entretanto esta
técnica não garante a obtenção de soluções ótimas.
Os tipos de modelo de PAP acima propostos também são elencados por Hax e
Candea (1984), mas estes categorizam os modelos de uma maneira diferente.
Segundo estes autores existem quatro categorias de modelos de PAP, sendo que o
27
que as diferenciam entre si são as premissas em relação ao comportamento das
funções de custo que são utilizadas no modelo. Estas categorias são:
Modelos de custo linear: são modelos construídos com base na programação
linear clássica e os modelos de programação por metas (goal programming);
Modelos de custos quadráticos: é o modelo HMMS e suas extensões;
Modelos de Lote: são os modelos que levam em consideração os custos de
set-up dos equipamentos. O autor faz uma crítica ao modelo de lote
econômico (EOQ) que leva em conta custos fixos de produção, mas que
trata cada produto individualmente, ignorando as interações entre eles e o
fato de os produtos competirem por capacidade produtiva;
Modelos genéricos: nesta categoria foram enquadrados os modelos não-
lineares, modelos heurísticos, modelos de busca e modelos de simulação.
De acordo com Hax e Candea, cada tipo de modelo tem suas vantagens e
desvantagens, que estão expostas na Tabela 2.1 a seguir:
Tabela 2. 1 � Vantagens e desvantagens dos Modelos de PAP
Vantagens Desvantagens Solução computacional simples
Custos Lineares
Dependendo de intervalo considerado, premissa de que os custos são lineares é aceitável
Considera demanda determinística
Estrutura de custos mais real Custos Quadráticos
Baixa sensibilidade dos resultados do modelo em função dos erros nos coeficientes de custo
Maior necessidade de agregação, para se encontrar os coeficientes de custo
Necessidade de maior detalhamento das informações Modelos de
Lote Incorpora custos fixos de set-up Usa variáveis interias
Modelos mais realistas Modelos caros de se desenvolver Modelos não-otimizantes Modelos
Genéricos Mais próximos do processo de decisão real, sendo assim melhor aceitos Maior necessidade de agregação
28
De fato, o ponto de desvantagem elencado por Hax e Candea dos modelos de custo
linear já encontra na literatura estudos para superá-lo. Em Wang e Liang (2005) é
proposto um modelo de PAP para uma empresa com múltiplas famílias de produtos
baseado em programação linear probabilística. Neste modelo os coeficientes de
força de trabalho (tempo regular de produção, horas-extras, sub-contratação) e de
demanda possuem distribuições de probabilidade triangulares. Além dos custos de
MDO (regular, sub-contratação e horas-extra), são considerados os custos de
produção, custos de estoque e custos de backorder. Pela ênfase dada ao fator MDO
na formulação do problema, percebe-se que se trata de um caso de indústria
intensiva em MDO.
De maneira geral o fator MDO é considerado linear na grande maioria dos modelos
de PAP. De acordo com Abouekmagd (1985) esta premissa não é realista e é um
dos motivos pelos quais modelos de PAP são pouco utilizados na prática. Em seu
estudo o autor propõe um modelo em que a produtividade dos trabalhadores varia
de acordo com a seqüência de centros de produção e atividades onde quais eles são
alocados. Desta forma, são estabelecidas matrizes de transição de produtividade em
que a produtividade de um determinado trabalhador em um determinado centro de
trabalho depende do centro onde o mesmo trabalhou no período imediatamente
anterior (como nas cadeias de Markov de primeira ordem).
A consideração do fator MDO de maneira restritiva também está presente em Silva
et al (2000). Neste trabalho é aplicado um modelo de PAP em uma indústria de
materiais de construção em que o nível de emprego é mantido constante ao logo do
tempo, isto é, não são permitidas contratações e demissões. Os autores defendem
29
que, para a implementação efetiva de um plano de produção, é necessário garantir a
estabilidade dos trabalhadores, pois a possibilidade de contratações e demissões
sem restrições pode gerar resistências no que diz respeito à implementação dos
planos de produção. O modelo aplicado é uma adaptação do modelo HMMS, no
qual são desconsideradas contratações e demissões.
Outra abordagem interessante do fator MDO foi proposta por Atthawit & Yenradee
(2003). Os autores propõem um modelo com múltiplas famílias de produtos, no
qual considera-se que cada família só pode ser produzida em um centro de trabalho
específico, mas a MDO pode ser transferida entre os centros, ou seja, os produtos
competem por MDO, mas não por capacidade instalada. Exceção feita aos custos de
estoques, todos os outros custos considerados no modelo estão relacionados ao fator
MDO (salários, contratação, demissão, sub-contratação, horas-extra e custos de
transferência de trabalhadores entre linhas de produto).
Em Hua & Banerjee (2000) é proposto um modelo de PAP para múltiplos produtos
e consideram dois estágios de produção. Apesar de tratar de um processo produtivo
semiflexível, em que cada máquina ou centro de trabalho é dedicado à produção de
algumas famílias de produtos, os autores estabelecem a premissa de que cada
família de produto só pode ser produzida em apenas um centro de trabalho,
eliminando a possibilidade de as diferentes famílias de produtos competirem por
capacidade. Deste modo, o problema tratado pôde ser decomposto em problemas
menores de alocação da produção a centros de trabalho exclusivos, para o
atendimento de demandas flutuantes de diferentes famílias de produtos. Essa
30
simplificação levou o modelo a apresentar resultados classificados como próximos
ao ótimo.
Outro exemplo de aplicação de um modelo de PAP com múltiplos produtos pode
ser encontrado em Silva et al (2004). Neste trabalho os autores propõem um modelo
baseado em Programação Linear Inteira Mista com múltiplos objetivos para
aplicação em uma empresa de matérias de construção, considerando-se os seguintes
critérios de performance (nesta ordem): maximizar o lucro da empresa, minimizar
atrasos nas entregas e minimizar variações nos níveis de força de trabalho.
Chen e Liao (2003) comparam um modelo baseado em programação por metas para
aplicação em um ambiente com altas flutuações da demanda com os resultados
obtidos utilizando-se seis estratégias simplificadas. Os critérios de performance
considerados no modelo de programação por metas são: maximização do lucro
líquido, maximização da utilização de capacidade produtiva, maximização no nível
de serviço (minimização das quantidades de back-order), minimização dos custos
de estoques e minimização nas variações dos níveis de produção. As estratégias
simplificadas, que de acordo com os autores, podem ter melhor aceitação prática
em função da menor complexidade conceitual.
Existem outros trabalhos em que características da demanda são determinantes na
elaboração de um modelo de PAP. Em Khouja (1998), é proposto um modelo para
aplicação em casos em que há uma alta variabilidade na demanda. As flutuações da
demanda são absorvidas através da acumulação de estoques, atrasos nas entregas
(back-order), mudança nos níveis de produção e mudança na utilização da MDO
(sem alteração do nível de força de trabalho). É utilizado o método de simulação de
31
Monte Carlo para se avaliar o nível ótimo de investimentos em flexibilidade para se
responder a determinadas condições de variação da demanda.
Na literatura encontra-se também uma série de aplicações recentes da teoria fuzzy
(Zadeh (1965)) a problemas de PAP. Em Lee (1990) é proposto um modelo de PAP
baseado em programação de metas e programação linear fuzzy. Outros exemplos da
aplicação desta teoria ao problema do PAP podem ser encontrados em Wang &
Liang (2004), Wang & Fang (2001), Tang et al (2003).
A questão da integração do planejamento de médio e curto prazo também já foi
abordada na literatura. Em Das et al (2000) é proposto um modelo que integra as
decisões de PAP, Master Productions Scheduling (MPS) e do programa
operacional de uma empresa química. Neste estudo o transporte dos produtos das
fábricas a centros de distribuição regionais também é contemplada no modelo de
planejamento.
O aspecto da integração dos planos de médio e curto prazo também é abordado por
Zolali-Meybodi (1990), que considera a demanda como fator não determinístico, e
em Hurtubise et al (2004), em que além da integração das decisões de nível tático e
operacional, os processos de produção e distribuição são considerados de maneira
conjunta.
Em Bradley et. al (1977) e Shapiro (1984) é apresentada a aplicação de um modelo
integrado de localização, produção e distribuição a uma indústria de alumínio. No
modelo descrito pelos autores, são considerados dois processos produtivos,
múltiplas localidades produtivas, múltiplas famílias de produtos e múltiplos pontos
de demanda atendidos e apenas um período de planejamento. O modelo opera em
32
nível estratégico e tem como objetivo a minimização de custos de produção e
logísticos, determinando qual a melhor alternativa para atendimento do mercado
dada a configuração da rede produtiva existente e qual seriam os impactos de
abertura de uma nova localidade produtiva.
Ainda em Bradley et al. é apresentado um outro modelo de planejamento da
produção e da distribuição, mas este opera em nível tático. A diferença entre este
modelo e o modelo estratégico que é o primeiro, além das considerações do
segundo, considera também múltiplos períodos de tempo, as localidades de
produção são fixadas (não é permitida abertura ou fechamento de unidades) e o
modelo trabalha com a alocação das ordens de produção às diferentes máquinas
disponíveis (neste modelo, apenas um processo produtivo é considerado).
Shapiro apresenta também um outro modelo de nível estratégico, aplicado à
indústria cimenteira. O modelo considera um horizonte de planejamento de 10 anos
e tem como objetivo minimizar os custos de produção, distribuição e gastos com
investimentos para abertura de novas localidades produtivas. O modelo considera
dois processos produtivos e duas famílias de produto e foi desenvolvido não para
aplicação em uma empresa, mas para aplicação ao setor cimenteiro. Além da
agregação dos produtos em famílias de produtos e dos clientes em regiões de
demanda, o autor agrega também os pontos de oferta, utilizando como critério de
agregação a proximidade geográfica dos centros produtivos (fábricas), assim como
é feito com os pontos de demanda.
Além da consideração de múltiplos produtos e múltiplas localidades, alguns
trabalhos desenvolvidos contemplavam também a existência de múltiplos processos
33
produtivos (múltiplos estágios). Em Munhoz (2001) é proposto um modelo baseado
em programação linear e programação de metas (goal programming) para aplicação
em um processo produtivo com múltiplos estágios (processo de produção, mistura,
armazenagem e distribuição de suco concentrado congelado de laranja).
Com o crescimento e disseminação do conceito de Gerenciamento da Cadeia de
Suprimentos (Supply Chain Management), viu-se um crescimento da necessidade
de considerar-se conjuntamente a produção e a distribuição. Quando é feito isso,
adiciona-se mais uma dimensão ao problema do planejamento agregado, pois além
do estabelecimento de níveis de produção, estoque e força de trabalho, passa a
trabalhar com um problema de transporte.
O problema de transporte foi originalmente formulado Hitchcock (1941 apud
Novais, 1978)2 e consiste em, numa situação de abastecimento de múltiplos centros
consumidores (j) a partir de múltiplos pontos de oferta (i), determinar as
quantidades expedidas de cada ponto de oferta a cada centro consumidor, de modo
a minimizar o custo total de transporte, que é a somatória dos custos i-j
multiplicado pelas quantidades enviadas do ponto de oferta i para o ponto de
demanda j. As restrições do problema são as capacidades de abastecimento de cada
ponto de oferta e as demandas em cada centro consumidor.
Exemplos da abordagem conjunta produção-distribuição são os modelos (e
aplicações) propostos por Mokashi e Kokossis (2003), Mutarelli (2004), Singhvy
(2004), Kanyalkar e Adil (2005), Park (2005) e Jolayemi e Olorunniwo (2004).
Neste último, os autores propõem um modelo baseado em Programação Linear
34
Inteira Mista para decisões de produção e transporte. Toda a distribuição é realizada
via CD�s sendo que, desta forma, o único arco de transporte tem origem nos centros
produtivos e destino nos CD�s.
Aplicação semelhante pode ser encontrada em Ozdamar e Yazgaç (1999), trabalho
do qual, embora seja aplicado um modelo de planejamento da produção-
distribuição, a função objetivo do modelo é uma função de custos de transporte,
custos de estoques e de back-order. Por se tratar de um modelo com uma única
localidade produtiva, a abordagem do elo produção nesse caso restringe-se a limitar
os volumes de expedição de acordo com a capacidade produtiva, não fazendo
sentido considerar-se custos de produção uma vez que não existe a possibilidade de
abastecimento dos CD�s a partir de diferentes fábricas, com custos de produção
diferentes entre si.
Como pode-se observar, desde a primeira concepção de modelo de PAP proposto
por Holt et al (1956), inúmeras abordagens e aplicações foram desenvolvidas para
se tratar o problema do PAP para diferentes situações. Nota-se é que cada caso de
aplicação tem suas especificidades e é difícil encontrar um modelo genérico que
seja aplicável para a diferentes situações. Os modelos de PAP são bastante
flexíveis, o que permite que cada situação seja modelada de modo a considerar as
particularidades do problema tratado.
2 Hitchcock, F.L. � Distribution of a Product from Several Sources to Numerous Localities�, Journal of Math Physics, Vol. 20 1941
35
3. Descrição do Sistema de Produção e Distribuição
36
3. Descrição do Sistema de Produção e Distribuição
3.1 Apresentação do Setor Cimenteiro e da Empresa De acordo com o Sindicato Nacional da Indústria do Cimento (SNIC), o cimento
começou a ser produzido no Brasil em 1926. Na década de 70, a produção cresceu
intensamente, com uma elevação do patamar de 9,8 milhões de toneladas por ano
para 27,2 milhões de toneladas no início dos anos 80, período em que a recessão da
economia nacional provocou queda no consumo.
Ao longo dos anos 90 houve uma retomada no crescimento do consumo, que
provocou grande aumento de produção. O ano de 1999 foi recorde em produção,
alcançando 40,2 milhões de toneladas de cimento devido, especialmente, à maior
estabilidade econômica gerada pelo Plano Real.
A partir do ano 2000, a produção passou a entrar em queda em função da
diminuição renda da população brasileira e das sucessivas crises mundiais e
conseqüente instabilidade econômica, cenário pouco favorável ao investimento em
construção civil. A partir de 2004 o mercado começou a dar sinais de leve
recuperação (Figura 3.1).
37
Figura 3. 1 � Evolução do mercado brasileiro de cimento
Fonte: SNIC
O consumo de cimento é fortemente correlacionado com variáveis
macroeconômicas. No Brasil, uma grande parcela do consumo é referente aos
chamados Consumidores Particulares que são pessoas físicas ou pequenos
empreiteiros (Tabela 3.1). Isso explica por que o consumo de cimento é fortemente
atrelado à renda da população.
Tabela 3. 1 � Segmentação do mercado de cimento (ano 2001)
SEGMENTOS DE MERCADO % CONSUMIDORES PARTICULARES 42,5%
Pequeno Consumidor Individual 27,3% Pedreiro/Pequeno Empreiteiro 15,2%
CONSUMIDORES FINAIS 29,3% Construtoras/Empreiteiros 14,7%
Empresas Privadas 7,7% Órgãos Públicos 2,9%
Prefeituras 3,1% Cooperativas/Mutirões 0,9%
CONSUMIDORES INDUSTRIAIS 28,4% Concreteiras 13,3%
Artefatos 6,8% Outros 8,3%
TOTAL 100,0%
-
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005
Mer
cado
(000
tons
)
38
Historicamente, o consumo de cimento apresenta uma sazonalidade clara durante o
ano. Os meses de dezembro a fevereiro são meses de baixo consumo, sendo
fevereiro o mês de menor consumo no ano, enquanto que os meses de julho a
outubro são meses de alta (Figura 3.2).
6,0%
6,5%7,0%
7,5%8,0%
8,5%
9,0%9,5%
10,0%
jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez
Mês
% d
a De
man
da A
nual
2002200320042005
Figura 3. 2 � Sazonalidade do mercado brasileiro de cimento
Fonte: SNIC
A empresa na qual será testado e validado o modelo desenvolvido neste trabalho
possui atuação destacada na região sudeste do Brasil. Conta com quatro fábricas e
oito centros de distribuição, sendo quatro terminais (CD�s que operam com grandes
volumes de transferência ferroviária de produto a granel), e quatro depósitos, que
operam com volumes menores apenas de produto ensacado.
Atualmente a empresa tem uma carteira de produtos ampla, considerando os
padrões da indústria cimenteira, de quinze tipos de produto. Entretanto 95% do
volume de vendas está concentrado em apenas cinco tipos de produto.
39
3.2 Descrição dos Processos de Produção
De acordo com o Cement Bureau, uma das principais características da indústria
cimenteira são os altos investimentos necessários para construção e modificação de
unidades produtivas, implicando em longos prazos de retorno para os investimentos
realizados.
Além de ser intensiva em capital, é uma indústria intensiva na utilização de energia
e com baixa utilização de MDO, dado o alto grau de automação das plantas. A
diferenciação do produto não é alta e por se tratar de um produto de alto peso e
baixo valor agregado, os custos de transportes são significativos quando
comparados aos custos de produção e ao preço do produto.
A principal MP para a fabricação do cimento é o calcário. Este é extraído das
minas, britado, homogeneizado (em galpões de estocagem e, posteriormente em
silos) e misturado a outros insumos (argila principalmente). Esta mistura é colocada
em um moinho de matéria-prima (ou moinho de farinha crua, como é mais
comumente chamado) e posteriormente cozida em um forno rotativo (processo de
clinquerização).
Durante o processo de cozimento no forno a farinha crua sofre uma série de reações
químicas e, terminado o processo, torna-se o produto semi-acabado do processo de
fabricação, que é chamado clínquer.
A maioria das fábricas de cimento possui apenas um forno de clínquer, cujo
funcionamento é contínuo (são feitas apenas paradas periódicas, de duração entre
15 e 30 dias, para manutenção e troca de refratários).
40
Em uma fábrica de cimento as capacidades de produção do processo de moagem da
farinha e do cozimento da mesma nos fornos rotativos são balanceadas.
Após o cozimento do calcário e a obtenção do clínquer este material é reduzido a
pó em moinhos rotativos (processo de moagem). É nesta etapa que ocorre a
diferenciação do produto, pois as propriedades físico-químicas do produto final
dependem basicamente de dois fatores: das proporções de clínquer, gesso e outros
aditivos minerais (escórias de alto-forno, sub-produto da indústria siderúrgica, e
cinzas volantes, geradas a partir da queima do carvão mineral) misturadas no
moinho e do tempo de processamento nos moinhos (tempo de moagem), que irá
determinar a granulometria (a �finura�) do produto.
Em geral uma fábrica conta com mais de um moinho. Tanto as paradas para
manutenção quanto as operações de set-up tem duração pouco significativa dentro
do ciclo de produção mensal de uma fábrica. O material resultante do processo de
moagem já é o cimento.
A capacidade de produção do processo de moagem varia significativamente de
acordo com o tipo de cimento a ser produzido (alguns exigem mais tempo de
processamento nos moinhos, outros menos). Deste modo, as capacidades do
processo de clinquerização em fornos rotativos e de moagem do cimento não são
necessariamente balanceadas.
Após a moagem, o cimento é estocado em silos e está pronto para a expedição a
granel. No caso do cimento ensacado, é necessário ainda o processo de
ensacamento. O processo de ensacamento pode ocorrer tanto nas fábricas e
41
unidades de moagem quanto em Centros de Distribuição que possuam equipamento
para tal processo.
Fábricas integradas são aquelas que possuem fornos e moinhos. Unidades de
moagem não possuem fornos, conseqüentemente o clínquer é transportado de outra
unidade fabril, através dos modais rodoviário, ferroviário ou marítimo (importação
ou cabotagem). A título de simplificação, daqui por diante tanto as fábricas
integradas quanto as estações de moagem serão denominadas apenas �fábricas�.
Quando for feita referência a uma fábrica sem capacidade de produção de clínquer,
deve se entender que se trata de uma estação de moagem.
O processo de produção de cimento é, portanto, dividido em 3 fases:
Processo do cru (que inclui mineração, britagem, homogeneização, mistura
de MP�s e moagem da farinha crua);
Processo de clinquerização em forno rotativo;
Processo de moagem do clínquer e outras MP�s.
A expedição (incluindo ensacamento, carregamento e despacho), embora seja uma
das atividades realizadas em uma fábrica de cimento, não é considerado um
processo produtivo, pois não envolve transformação. Uma visão geral do processo
pode ser obtida na Figura 3.3:
O processo de produção do clínquer é aquele que apresenta custos fixos (de set-up e
de operação) mais representativos em função da alta quantidade de combustíveis
utilizada no processo. Desta forma, variações nos custos fixos do processo de
produção de clínquer podem ocorrer em função de mudanças no mix de
42
combustíveis utilizado nos fornos. Além dos custos de combustíveis, a energia
elétrica (utilizada para rotação dos fornos) é outro componente importante na
formação dos custos fixos do processo de produção do clínquer.
O processo de moagem não apresenta custos fixos muito elevados, os custos mais
representativos deste processo são os de energia elétrica para o funcionamento dos
moinhos e os de outras MP�s (gesso, escória e cinzas principalmente) utilizadas no
processo. Uma vez que alguns tipos de cimento demandam maior tempo de
moagem e o percentual de outras MP�s utilizadas varia bastante de acordo com o
tipo de cimento produzido, existem diferenças significativas nos custos de moagem
entre as famílias de produto.
43
Figura 3. 3 � Processo de Produção do Cimento
Processo de preparação da farinha crua
Processo de clinquerização
Processo de moagem
Processo de expedição
44
3.3 Descrição dos Processos de Distribuição Os principais fluxos de transporte na industria cimenteira podem ser subdivididos
em:
Fluxos de MP�s (calcário, argila, gesso, escória de alto-forno e cinzas
volantes principalmente);
Fluxos de combustíveis para os fornos (carvão mineral, coque de petróleo,
moinha de carvão mineral e resíduos de outras industrias principalmente);
Fluxos de transferência de clínquer entre fábricas;
Fluxos de transferência de produto acabado entre fábricas e CD�s;
Fluxos de venda de produto acabado, diretamente de fábricas ou através de
CD�s.
Algumas das MP�s (calcário, gesso e argila) são provenientes de jazidas que são,
via de regra, próximas às fábricas, sobretudo as de calcário que é a MP mais
utilizada, em termos de volume, na fabricação do clínquer. As demais MP�s e
combustíveis são provenientes de outras indústrias.
A expedição de produto acabado para os clientes pode ser efetuada diretamente da
fábrica ou através de CD�s. A principal justificativa para a existência de CD�s na
indústria cimenteira é a busca de maior alcance da marca da empresa pela redução
dos tempos de atendimento (lead-times) e melhoria no nível de serviço aos clientes.
Os fluxos de transporte acima descritos estão representados na Figura 3.4.
45
Figura 3. 4 � Principais fluxos de transporte na indústria cimenteira
Os insumos (combustíveis e MP�s) são transportados em caminhões basculantes,
carga-seca, vagões tipo �gôndola� ou �hopper�, dependendo do material a ser
transportado. O clínquer especificamente é normalmente transportado em
caminhões basculantes. De maneira geral o fluxo de transferência de clínquer
ocorre entre uma fábrica integrada e uma estação de moagem, porém, por questões
46
de custos e capacidade de produção, pode haver transferências de clínquer entre
fábricas integradas.
Quando efetuado na modalidade de transporte rodoviária, os fretes de transferência
de clínquer podem sofrer variações durante o ano em função de oscilações na oferta
de transporte, pois o transporte do clínquer concorre com o transporte de outros
tipos de produtos. Outra observação importante relativa a este custo de transporte é
que o mesmo independe do sentido do fluxo, ou seja, o custo da fabrica A para a
fábrica B é o mesmo que o da fábrica B para fábrica A.
O cimento a granel é transportado em veículos específicos, dedicados à operação.
Para o transporte rodoviário são utilizadas carretas graneleiras, também chamadas
de carretas-silo. Para o transporte ferroviário são utilizados vagões tipo tanque. Por
ser um transporte exclusivo, que exige dedicação da frota, isto é, via de regra não é
possível utilizar um vagão-tanque ou uma carreta-silo de cimento para o transporte
de outra mercadoria a granel, estes equipamentos são normalmente de propriedade
de uma empresa transportadora especializada ou da própria empresa cimenteira.
Não é comum, na indústria cimenteira, trabalhar com cargas fracionadas e múltiplas
pontos de entregas para o cimento granel.
No caso do produto ensacado, a especificidade do transporte é muito menor, pois
este é executado normalmente com veículos para transporte de carga geral (carretas
carga-seca ou vagões ferroviários tipo fechados), que podem transportar outros
produtos além do cimento.
Em função desta flexibilidade dos veículos em relação ao tipo de mercadoria
transportada e dos baixos níveis de exigência e de regulamentação do mercado de
47
transporte rodoviário, o cimento ensacado é densamente realizado por
transportadores independentes. Isso faz com que a oferta e os preços de frete para
este modal e embalagem sejam voláteis, estando sujeitos às sazonalidades dos
mercados de outros produtos que concorrem com o cimento pelo mesmo tipo de
transporte.
Cargas fracionadas e múltiplas entregas são extremamente comuns no caso do
transporte de cimento ensacado e isso depende basicamente do perfil dos clientes
(capacidade de estocagem e número de produtos comprados).
3.4 Aspectos Tributários
Qualquer operação de venda de cimento está sujeita à incidência de impostos
(ICMS, IPI, PIS e COFINS). Em operações de venda a clientes classificados como
revendedores e distribuidores, a empresa vendedora fica responsável pela retenção
e recolhimento do ICMS devido nas subseqüentes saídas ou na entrada para o uso
ou consumo do destinatário. Este montante recolhido é chamado ICMS por
substituição tributária.
As alíquotas de IPI, PIS e CONFINS para as operações realizadas com cimento são
as mesmas, independente da natureza da operação (estado de origem, estado de
destino e categoria do cliente). Já as alíquotas de ICMS irão variar
significativamente de acordo com o estado de origem e de destino da mercadoria.
Atualmente, existem 27 legislações sobre o ICMS, por isso há várias alíquotas e
tratamentos tributários diferenciados, o que, algumas vezes, gera conflitos entre os
estados, a chamada guerra fiscal.
48
A Tabela 3.2 mostra as alíquotas de ICMS para operações inter e intra-estaduais.
São exibidos apenas os Estados pertencentes à área de atuação predominante da
empresa (região Sul e Sudeste).
Tabela 3. 2 � Alíquotas de ICMS para operações de venda inter e intra-estaduais (%)
UF Destino ES MG PR RJ RS SC SP
ES 17 12 12 12 12 12 12MG 7 18 12 12 12 12 12PR 7 12 18 12 12 7 12RJ 7 12 12 19 12 7 12RS 7 12 12 12 17 12 12SC 7 12 12 12 12 17 12U
F O
rige
m
SP 7 12 12 12 12 12 18
Apesar de claramente influenciar os custos totais em uma operação de distribuição
e de ser um fator que não pode ser desconsiderado no estudo e otimização de
processos de transporte, distribuição, localização e venda, pouca pesquisa foi
desenvolvida no sentido de integrar às decisões relativas a estes processos,
considerações referentes ao ICMS.
Um trabalho que pode ser considerado pioneiro neste sentido foi realizado por
Yoshizaky (2002). Neste estudo o autor estuda �a atual estrutura de alíquotas
internas e interestaduais do ICMS sobre o projeto de localização de centros de
distribuição para indústrias de bens de consumo não duráveis�. É proposto um
modelo em que empresas compartilham os serviços de um operador logístico para
avaliar a influência do ICMS na decisão de localização de instalações logísticas. A
conclusão à qual o autor chegou foi que a questão tributária pode afetar decisões
logísticas, sendo essencial a integração da questão tributária no planejamento
49
logístico, pois corre-se o risco de desenvolver sistema de distribuição sub-
otimizados quando não feita esta integração.
Além da questão de localização, o ICMS tem influência em decisões de
abastecimento; um exemplo é dado a seguir.
Situação 1: Operação de venda de cimento com ponto de expedição localizado em
SP e cliente classificado como revendedor também localizado em SP:
Alíquota IPI (perIPI): 4,00%
Alíquota ICMS (perICMS): 18,00%
ICMS por ST (perST): 21,60%
Alíquota PIS (perPIS) 1,65%
Alíquota COFINS (perCOFINS): 7,60%
Tabela 3. 3 � Cálculo de impostos para operação de venda (origem e destino em SP) % Preço Bruto Valor Item Fórmula
67,1% 88,72 Preço Líquido =LIQ-PIS-COFINS 75,6% 100,00 Preço Líquido Nota =LIQ 16,6% 21,95 ICMS =LIQ*perICMS/(1-perICMS) 92,2% 121,95 Preço Base =LIQ+ICMS 3,7% 4,88 IPI =Preço Base*perIPI 95,9% 126,83 Sub Total =Preço Base+IPI 4,1% 5,44 ICMS por ST =Sub Total*perST-ICMS
100,0% 132,27 Preço Bruto Nota = Sub Total +ST 1,5% 2,01 PIS =Preço Base*perPIS 7,0% 9,27 COFINS = Preço Base *perCOFINS
108,5% 143,55 Total =Preço Bruto Nota+PIS+COFINS
Os cálculos são feitos a partir do Preço Líquido da Nota, que representa o valor da
Nota Fiscal excluídos ICMS, IPI e ICMS ST. Para se chegar ao Preço Líquido de
todos os impostos, é necessário ainda subtrair os valores do PIS e do COFINS, que
não são impostos da Nota Fiscal.
50
Os percentuais da primeira coluna da esquerda da Tabela 3.3 representam o valor
do item calculado em relação ao Preço Bruto (preço da Nota Fiscal, ou seja, o preço
que o cliente paga pelo produto).
Observa-se que, para esta operação, o valor líquido de todos os impostos, ou seja,
aquilo que a empresa realmente aufere como receita na operação, é equivalente a
67,1% do valor que é cobrado do cliente.
A seguir é exibida uma operação semelhante à descrita acima, mas com o ponto de
expedição em um estado diferente do ponto de venda.
Situação 2: Operação de venda de cimento com ponto de expedição localizado em
MG e cliente classificado como revendedor localizado em SP:
Alíquota IPI (perIPI): 4,00%
Alíquota ICMS (perICMS): 12,00%
ICMS por ST (perST): 21,60%
Alíquota PIS (perPIS) 1,65%
Alíquota COFINS (perCOFINS): 7,60%
Tabela 3. 4 � Cálculo de impostos para operação de venda (origem em MG e destino em SP)
% Preço Bruto Valor Item Fórmula 68,8% 89,49 Preço Líquido =LIQ-PIS-COFINS 76,9% 100,00 Preço Líquido Nota =LIQ 10,5% 13,64 ICMS =LIQ*perICMS/(1-perICMS) 87,4% 113,64 Preço Base =LIQ+ICMS 3,5% 4,55 IPI =Preço Base*perIPI 90,9% 118,18 Sub Total =Preço Base+IPI 9,1% 11,89 ICMS por ST =Sub Total*perST-ICMS
100,0% 130,07 Preço Bruto Nota = Sub Total +ST 1,4% 1,88 PIS =Preço Base*perPIS 6,6% 8,64 COFINS = Preço Base *perCOFINS
108,1% 140,58 Total =Preço Bruto Nota+PIS+COFINS
51
Observa-se que, em função desta operação ser inter-estadual, implicando em uma
alíquota de ICMS menor, o percentual do valor pago pelo cliente que é embolsado
pela empresa (68,8%) é ligeiramente maior do que o percentual do caso anterior
(Situação 1).
Se compararmos a Situação 1 com a Situação 2, constataremos que, sob o aspecto
tributário a segunda é mais vantajosa; entretanto esta avaliação desconsidera os
custos operacionais (de produção e transporte).
Vamos considerar o cenário exibido na Figura 3.5.
Figura 3. 5 � Exemplo: alternativas de abastecimento
No cenário mostrado, um mesmo cliente, localizado em SP pode ser atendido por
duas fábricas, uma localizada em MG e outra localizada em SP; admite-se que
ambas as fábricas produzem o mesmo produto, com diferentes custos de produção,
e o preço de venda ao cliente independe da localidade de origem do produto.
Feita uma análise puramente baseada nos custos de produção e de transporte,
conclui-se que é mais vantajoso abastecer o ponto de demanda a partir da Fábrica 1;
52
entretanto, se considerarmos os impostos, a decisão mudaria, conforme exibido na
Tabela 3.5 (para o cálculo dos impostos foram considerados os percentuais
apresentados na Situação 1 e na Situação 2).
Tabela 3. 5 � Exemplo de cálculo de rentabilidades para cliente revendedor em SP
Fábrica 1 (SP) Fábrica 2 (MG) Custo de produção 19,5 18,5 Custo de transporte 9,2 12,9 Preço de venda 200,0 200,0 Resultado Operacional 171,3 168,6 Impostos 65,8 62,4 Resultado sem Impostos 105,5 106,2
O exemplo apresentado é ilustrativo e é apenas uma possibilidade dentro de tantas
outras na qual a avaliação conjunta de produção-distribuição pode levar a decisões
piores do que aquelas caso os impostos fossem considerados.
O mais importante é, nas avaliações de rentabilidade das operações de venda de
produto acabado, considerar não apenas os custos de produção e de transporte, mas
também as diferenças nas alíquotas de ICMS das operações, pois estas diferenças
afetam decisões de produção e abastecimento (transporte).
53
4. Modelagem
54
4. Modelagem Neste capítulo é apresentado o modelo desenvolvido. Inicialmente serão descritas
as considerações e simplificações do sistema real, em termos de processos (de
produção e transporte) e suas capacidades e de parâmetros do modelo (custos,
estoques e demanda). Após isso é apresentado o modelo matemático em si.
Além do modelo, são apresentados aspectos computacionais da implementação do
modelo (plataforma utilizada, tempos de processamento, quantidade de dados de
entrada e de planilhas).
4.1 Simplificações e Premissas do Modelo O modelo considera dois estágios de produção: a produção do clínquer (PSA) e a
produção do cimento (PA). Além destes processos produtivos, estão sendo
contemplados também no modelo o processo de ensacamento de produto acabado e
de expedição aos pontos de demanda (transporte direto de fábrica ou transbordo via
CD).
Não foi considerado na modelagem o processo de transporte das MP�s e
combustíveis, uma vez que as fontes são geralmente próximas às fábricas e não
existem grandes restrições de capacidade de fornecimento. Desta maneira, existe
pouca possibilidade de otimização dos fluxos de inbound (entrada de MP ou
combustíveis). Também não foram considerados os processos de preparação da
farinha crua uma vez que apenas um tipo de material é produzido, não tendo que se
optar por produzir diferentes tipos de farinha utilizando-se o mesmo equipamento.
Além disso, em função dos custos de extração e britagem serem relativamente
55
baixos e de haver a necessidade de homogeneização da farinha, altos estoques deste
produto são mantidos nas fábricas, sendo pouco relevante o planejamento dos
estoques em função do funcionamento dos moinhos de farinha crua e dos fornos de
clínquer.
4.2 Parâmetros 4.2.1 Capacidades
A capacidade do processo de produção de clínquer é expressa em toneladas por
mês. Além disso, é considerado o tempo de funcionamento ininterrupto dos fornos
(número máximo de meses que um forno pode operar sem manutenção).
Na etapa de moagem do cimento, não é possível expressar a capacidade de
produção em toneladas por mês, uma vez que as quantidades produzidas variam
significativamente de acordo com o tipo de cimento a ser produzido. Sendo assim, a
capacidade produtiva do processo de moagem é expressa em termos de horas
mensais disponíveis.
Cada produto tem uma taxa de produção horária (toneladas produzidas por hora). A
cada mês, a soma das quantidades produzidas divididas pelas taxas de produção
deve ser menor ou igual ao número de horas de moagem disponíveis por mês em
cada unidade produtiva.
São consideradas as capacidades de ensacamento, as capacidades de recebimento
de produto acabado nos CD�s e as capacidades de estocagem de PSA e de PA em
cada unidade.
56
Finalmente, são definidas capacidades máximas e níveis mínimos de estoque
(estoque de segurança) de cada tipo de produto; para os PA�s, os estoques mínimos
são definidos como o volume médio expedido no mês anterior dividido por 15, que
representaria aproximadamente um estoque suficiente pra 2 dias de expedição. Para
o PSA, considera-se o consumo mais o volume expedido no mês anterior dividido
por 2, o que representaria aproximadamente 15 dias de estoque.
4.2.2 Custos
Os custos fixos considerados no modelo serão os de operação dos fornos de
clínquer. Como explanado no Capítulo 1 deste trabalho, os custos fixos dos fornos
são bastante representativos e o planejamento do ciclo de operação destes
equipamentos se dá em função da necessidade de paradas de longa duração (15 a 30
dias) nos equipamentos para realização de manutenção.
Além dos custos fixos acima descritos, o modelo contempla uma série de custos
variáveis, sendo eles: custos de produção do clínquer (incorporando os custos do
processo de preparação da farinha e os custos dos fornos), fretes de transferência de
clínquer entre as fábricas, custos de moagem do cimento, custos de ensacamento
(incluídos os custos de operação das ensacadeiras e os custos das embalagens),
fretes de transferência de cimento entre as fábricas e CD�s e os fretes de expedição
das fábricas e CD�s aos pontos de demanda.
4.2.3 Preços e Demandas
A demanda e os preços de mercado são definidos por ponto de demanda, por
família de produto e por embalagem (ensacado ou a granel). Os preços representam
57
o Preço Bruto ou Preço da Nota Fiscal, ou seja, o valor que o cliente paga pelo
produto.
O critério para agregação dos clientes em pontos de demanda foi a uniformidade de
preços de produto acabado praticado na região geográfica dos clientes e a
uniformidade de fretes dos pontos de expedição aos clientes.
4.2.4 Impostos
Para a determinação do Preço Líquido será necessária a aplicação de um fator
multiplicador. Este fator será chamado �Fator Impostos� e é definido pela
combinação ponto de expedição versus ponto de demanda.
Como já explicado no capítulo anterior, este fator não depende apenas do estado de
origem e do estado de destino da mercadoria, mas também da categoria de cliente
para o qual a venda é realizada. Uma vez que no modelo não foi considerada
nenhuma segmentação dos clientes que não a segmentação geográfica, será
utilizado um fator médio de impostos, ponderado pelos volumes históricos
vendidos a cada categoria de cliente nos últimos 6 meses antes do primeiro mês de
planejamento do modelo.
4.3 Variáveis de Decisão
As variáveis de decisão do modelo são:
Quantidades de clínquer produzida nas fábricas;
Quantidades de clínquer transferidas entre fábricas;
Quantidades de cimento granel produzidas nas fábricas;
58
Quantidades de cimento ensacado em cada fábrica e CD;
Quantidades de cimento (ensacado e granel) transferidas entre fábricas e
CD�s;
Quantidades de cimento expedida das fábricas e CD�s aos pontos de
demanda;
Variáveis binárias de funcionamento dos fornos nas fábricas.
No modelo desenvolvido as quantidades em estoque não são variáveis de decisão,
mas o resultado das quantidades de entrada e saída em estoque, estas sim variáveis
de decisão. São considerados os estoques de clínquer em cada fábrica e de cada
família de PA, ensacado e granel, nas fábricas e nos CD�s.
4.4 O Modelo Matemático
Índices:
p = família de produto (1 a 5)
f = fábrica (1 a 4)
cd = centro de distribuição (5 a 11)
d = ponto de demanda (1 a 20)
m = mês (1 a 12)
Parâmetros de Custo:
CFC f,m = custo fixo de produção de clínquer na fábrica f no mês m
($)
59
cc f,m = custo variável de operação do forno da fábrica f no mês m
($/ton)
cm f,p,m = custo variável de operação dos moinhos para produção de
PA granel tipo p na fábrica f no mês m ($/ton)
ce f,p = custo variável de ensacamento do produto p na fábrica f
($/ton)
ce cd,p = custo variável de ensacamento do produto p no centro de
distribuição cd ($/ton)
ftc f,f�,m = frete de transferência de clínquer da fábrica f para a
fábrica f� no mês m ($/ton)
ftg f,cd,m = frete de transferência de PA granel da fábrica f para o
centro de distribuição cd no mês m ($/ton)
fte f,cd,m = frete de transferência de PA ensacado da fábrica f para o
centro de distribuição cd no mês m ($/ton)
fvg f,m,d = frete de venda de PA granel da fábrica f para o ponto de
demanda d no mês m ($/ton)
fvg cd,m,d = frete de venda de PA granel do centro de distribuição cd
para o ponto de demanda d no mês m ($/ton)
fve f,m,d = frete de venda de PA ensacado da fábrica f para o ponto
de demanda d no mês m ($/ton)
fve cd,m,d = frete de venda de PA ensacado do centro de distribuição
cd para o ponto de demanda d no mês m ($/ton)
Parâmetros de Capacidades:
kf f = capacidade de produção de PSA do forno na fábrica f
(tons /mês)
km f = ciclo máximo de operação do forno na fábrica f (meses)
ke f = capacidade de ensacamento da fábrica f (tons/mês)
60
ke cd = capacidade de ensacamento no centro de distribuição cd
(tons/mês)
ke f = capacidade de ensacamento da fábrica f (tons/mês)
ke cd = capacidade de ensacamento no centro de distribuição cd
(tons/mês)
kme cd = capacidade de movimentação de produto acabado
ensacado no centro de distribuição cd (tons / mês)
kmg cd = capacidade de movimentação de produto acabado granel
no centro de distribuição cd (tons / mês)
ef f,m = variável de estado inicial do forno na fábrica f no mês m
(meses)
tm f,p = taxa horária de produção de cimento granel tipo p na
fábrica f (tons / h)
TM f,m = tempo útil total de produção dos moinhos da fábrica f no
mês m (h)
Estoques:
SC f,m = estoque de PSA na fábrica f no início do mês m (tons)
SG f,p,m = estoque de PA granel tipo p na fábrica f no início do mês
m (tons)
SE f,p,m = estoque de PA ensacado tipo p na fábrica f no início do
mês m (tons)
SG cd,p,m = estoque de PA granel tipo p no centro de distribuição cd
no início do mês m (tons)
SE cd,p,m = estoque de PA ensacado tipo p no centro de distribuição
cd no início do mês m (tons)
SC f = estoque máximo de clínquer na fábrica f (tons)
61
SC f,m = estoque mínimo de clínquer na fábrica f no mês m (tons)
SG f,p,m = estoque máximo de cimento granel tipo p na fábrica f no
mês m (tons)
SG f,p,m = estoque mínimo de cimento granel tipo p na fábrica f no
mês m (tons)
SG cd,p,m = estoque máximo de cimento granel tipo p centro de
distribuição cd no mês m (tons)
SG cd,p,m = estoque mínimo de cimento granel tipo p centro de
distribuição cd no mês m (tons)
SE f = estoque máximo de cimento ensacado na fábrica f (tons)
SE f,p,m = estoque mínimo de cimento granel tipo p na fábrica f no
mês m (tons)
SE cd = estoque máximo de cimento ensacado no centro de
distribuição cd (tons)
SE cd,p,m = estoque mínimo de cimento ensacado tipo p centro de
distribuição cd no mês m (tons)
Parâmetros de Demanda:
dg p,m,d = demanda prevista do produto granel p para o ponto de
demanda d no mês m (tons)
de p,m,d = demanda prevista do produto ensacado p para o ponto de
demanda d no mês m (tons)
pg p,m,d = preço previsto de venda do produto granel p para o ponto
de demanda d no mês m ($/ton)
pe p,m,d = preço de venda do produto ensacado p para o ponto de
demanda d no mês m ($/ton)
fi f,d = fator de impostos sobre a venda da fábrica f para o ponto
62
de demanda d (%)
fi cd,d = fator de impostos sobre a venda do centro de distribuição
cd para o ponto de demanda d (%)
Outros:
fc f,p = percentual de PSA utilizado no PA tipo p na fábrica f (%)
Variáveis de decisão:
bf f,m = variável binária de operação do forno da fábrica f no mês
m (adimensional)
qpc f,m = quantidade de clínquer produzida na fábrica f no mês m
(tons)
qtc f,f�,m = quantidade de clínquer transferida da fábrica f pra
fábrica f� no mês m (tons)
qpg f,p,m = quantidade de cimento granel tipo p produzida na fábrica
f no mês m (tons)
qe f,p,m = quantidade de cimento tipo p ensacada na fábrica f no
mês m (tons)
qe cd,p,m = quantidade de cimento tipo p ensacada no centro de
distribuição cd no mês m (tons)
qtg f,cd,p,m = quantidade de cimento granel tipo p transferida da
fábrica f para o centro de distribuição cd no mês m (tons)
qte f,cd,p,m = quantidade de PA ensacado tipo p transferida da fábrica f
para o centro de distribuição cd no mês m (tons)
qvg f,p,m,d = quantidade de PA granel tipo p vendida da fábrica f para
o ponto de demanda d no mês m (tons)
qvg cd,p,m,d = quantidade de PA granel tipo p vendida do centro de
distribuição para o ponto de demanda d no mês m (tons)
63
qve f,p,m,d = quantidade de PA ensacado tipo p vendida da fábrica f
para o ponto de demanda d no mês m (tons)
qve cd,p,m,d = quantidade de PA ensacado tipo p vendida do centro de
distribuição para o ponto de demanda d no mês m (tons)
A função objetivo a ser maximizada representa a receita obtida com a venda dos
produtos nos diferentes mercados, menos impostos, menos os custos: de produção,
de transporte (transferência entre unidades e venda) e de ensacamento.
Max Receita bruta � Impostos � Custos de produção � Custos de ensacamento �
Fretes de transferência � Fretes de venda
Em que:
∑∑∑∑∑
∑∑
= = =
==
==
+
+
+
=5
1
12
1
20
1 11
5,,,
4
1,,,,,
11
5,,,
4
1,,,,,
*
*
p m d
cddmpcd
fdmpfdmp
cddmpcd
fdmpfdmp
qveqvepe
qvgqvgpg
utaReceita_br
A parcela acima representa as receitas obtidas com a venda de produto acabado aos
clientes, calculadas como sendo a multiplicação do preço de venda pela quantidade
vendida.
( )
( )∑∑∑∑
∑∑∑∑
= = = =
= = = =
+
++=
11
5
5
1
12
1
20
1,,,,,,,,,,,
4
1
5
1
12
1
20
1,,,,,,,,,,,
***
***
cd p m ddcddmpcddmpvtpcddmp
f p m ddfdmpfdmpvtpfdmp
fiqvepeqvgpg
fiqvepeqvgpgImpostos
64
A parcela acima representa o montante de impostos pago na venda. Como o
percentual de impostos pago está relacionado ao par origem-destino do produto,
aplica-se o fator impostos aos fluxos (arcos) ponto de expedição-ponto de demanda.
( )
∑∑∑
∑∑
= = =
= =
++=
4
1
5
1
12
1,,,,
4
1
12
1,,,
*
**__
f p mmpfmpf
f mmfmfmff
qpgcm
qpccvcbfCFCproduçãodeCustos
A primeira parcela representa os custos (fixos e variáveis) de produção de clínquer
e a segunda parcela representa os custos variáveis de cimento.
∑∑∑∑∑∑= = == = =
+=11
5
5
1
12
1,,,
4
1
5
1
12
1,,, **__
cd p mmpcdpcd
f p mmpfpf qpeceqpeceoensacamentdeCustos
O custo total de ensacamento é calculado como sendo as quantidades ensacadas em
cada ponto de expedição, multiplicada pelo custo unitário de ensacamento.
∑∑∑= = =
=4
1
4
1'
12
1,',,', *__
f f mmffmff qtcftcclínqueriatranferêncFretes
O valor total gasto nas transferências de clínquer é calculado multiplicando o frete
de cada fluxo pela quantidade transportada.
65
∑∑∑ ∑
∑∑∑ ∑
= = = =
= = = =
+
=
4
1
11
5
12
1
5
1,,,,,
4
1
11
5
12
1
5
1,,,,,
*
*__
f cd m pmpcdfmcdf
f cd m pmpcdfmcdf
qtefte
qtgftgcimentoiatranferêncFretes
Assim como no frete de transferência de clínquer, o valor total gasto nas
transferências de cimento é calculado multiplicando o frete de cada fluxo pela
quantidade transportada. Como os fretes de transferência de PA não dependem da
família de produto que é transportada, a quantidade transportada por fluxo é a
somatória das quantidades transportadas de cada família de produto.
∑∑∑ ∑
∑∑∑ ∑
∑∑∑ ∑
∑∑∑ ∑
= = = =
= = = =
= = = =
= = = =
+
+
+
=
11
5
12
1
20
1
5
1,,,,,
11
5
12
1
20
1
5
1,,,,,
4
1
12
1
20
1
5
1,,,,,
4
1
12
1
20
1
5
1,,,,,
*
*
*
*__
cd m d pdmpcddmcd
cd m d pdmpcddmcd
f m d pdmpfdmf
f m d pdmpfdmf
qvefve
qvgfvg
qvefve
qvgfvgPAvendaFretes
Similarmente ao frete de transferência de cimento, o valor total gasto com fretes na
expedição de PA aos pontos de demanda é calculado multiplicando o frete de cada
fluxo pela quantidade transportada.
A seguir são apresentadas as restrições do modelo.
Balanço de estoques Clínquer:
∑∑∑===
+ −−++=5
1,,,
4
1,',
4
1',,',,1, *
pmpfpf
fmff
fmffmfmfmf qpgfcqtcqtcqpcSCSC
66
f = 1, ... , 4
m = 1, ... , 12
Isto é, o estoque de clínquer no início do mês m na fábrica f é igual ao estoque no
início do período anterior mais a quantidade produzida na fábrica f, mais a
quantidade transferida de outras fábricas para a fábrica f, menos a quantidade
transferida da fábrica f para outras fábricas, menos a quantidade consumida com a
produção de cimento acabado granel na fábrica f.
Cimento granel nas fábricas:
∑∑==
+ −−−+=20
1,,,
11
5,,,,,,,,,1,,
ddmpf
cdmpcdfmpfmpfmpfmpf qvgqtgqeqpgSGSG
f = 1, ... , 4
cd = 5, ..., 11
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20
Isto é, o estoque de cimento granel tipo p, na fábrica f, no início do mês m é igual
ao estoque no início do mês anterior mais a quantidade produzida de produto
granel, menos a quantidade ensacada, menos a quantidade transferida para CD�s,
menos a quantidade vendida diretamente a partir da fábrica.
Cimento ensacado das fábricas:
∑∑==
+ −−+=20
1,,,
11
5,,,,,,,1,,
ddmpf
cdmpcdfmpfmpfmpf qveqteqeSESE
f = 1, ... , 4
67
cd = 5, ..., 11
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20
Isto é, o estoque de cimento ensacado tipo p, na fábrica f, no início do mês m é
igual ao estoque no início do mês anterior mais a quantidade ensacada, menos a
quantidade transferida para CD�s, menos a quantidade vendida diretamente a partir
da fábrica.
Cimento granel nos CD�s:
∑∑==
+ −−+=20
1,,,,,
4
1,,,,,1,,
ddmpcdmpcd
fmpcdfmpcdmpcd qvgqeqtgSGSG
f = 1, ... , 4
cd = 5, ..., 11
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20
Isto é, o estoque de cimento granel tipo p, no CD cd, no início do mês m é igual ao
estoque no início do mês anterior mais a quantidade de produto granel transferida
das fábricas para o CD, menos a quantidade ensacada no CD, menos a quantidade
vendida a partir do CD.
Cimento ensacado nos CD�s:
∑∑==
+ −++=20
1,,,,,
4
1,,,,,1,,
ddmpcdmpcd
fmpcdfmpcdmpcd qveqeqteSESE
f = 1, ... , 4
68
cd = 5, ..., 11
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20
Isto é, o estoque de cimento ensacado tipo p, no CD cd, no início do mês m é igual
ao estoque no início do mês anterior mais a quantidade de produto ensacado
transferida das fábricas para o CD, mais a quantidade ensacada no CD, menos a
quantidade vendida a partir do CD.
Ciclo de operação dos fornos
Serão definidas variáveis auxiliares que tornaram a formulação desta restrição mais
simples:
bf f,m=0 (para m ≤ -eff,1)
bf f,m=1 (para m = -eff,1+1 -eff,1+2,�,0)
f
n
nkmmmf kmbf
f
≤∑+−=
,
f = 1, ... , 4
n = 1, ..., 12
Isto é, o forno da fábrica f, não pode funcionar ininterruptamente durante um
período maior do que o ciclo máximo de operação do forno; esta restrição considera
o estado inicial no forno no período, ou seja, quantos meses ele já funcionou
ininterruptamente antes do mês m.
69
Capacidade de produção dos fornos
mfmfmf kfbfqpc ,,, *≤
f = 1, ... , 4
m = 1, ... , 12
Isto é, a quantidade de clínquer produzida na fábrica f no mês m deve ser menor ou
igual à capacidade d produção de clínquer da fábrica multiplicada pela variável
binária de operação do forno.
Capacidade de produção dos moinhos
mfp pf
mpf TMtm
qpg,
5
1 ,
,, ≤∑=
f = 1, ... , 4
m = 1, ... , 12
Isto é, a somatória dos tempos-padrão de moagem, multiplicados pela quantidade
produzida de cada produto na fábrica f no mês m deve ser menor ou igual ao tempo
total disponível dos moinhos.
Capacidade de ensacamento
fp
mpf keqe ≤∑=
5
1,,
fp
mpcd keqe ≤∑=
5
1,,
f = 1, ... , 4
cd = 5, ... , 11
m = 1, ... , 12
70
Isto é, a quantidade total ensacada em cada ponto de expedição (fábrica e centro de
distribuição) no mês m deve ser menor ou igual à capacidade de ensacamento.
Estoques Mínimos e Máximos
mfmff SCSCSC ,, ≥≥
mpfmpfmpf SGSGSG ,,,,,, ≥≥
mpfmpff SESESE ,,,, ≥≥
mpcdmpcdcd SESESE ,,,, ≥≥
f = 1, ... , 4
cd = 5, ... , 11
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
Vendas por ponto de demanda
dmpcd
dmpcdf
dmpf dgqvgqvg ,,
7
1,,,
4
1,,, ≤+∑∑
==
dmpcd
dmpcdf
dmpf deqveqve ,,
11
5,,,
4
1,,, ≤+∑∑
==
p = 1, ..., 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20 Não negatividade
71
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0_0_1
,,,
,,,
,,,
,,,
,,,
,,,
,,
,,
,,
,
,
,
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
≥
−−
=
dmpcd
dmpf
dmpcd
dmpf
mpcdf
mpcdf
mpcd
mpf
mpf
mf
mf
mf
qve
qve
qvg
qvg
qte
qtg
qe
qe
qpg
qtc
qpcdesligadofornoligadoforno
bf
f = 1, ... , 4
cd = 5, ... , 11
p = 1, ... , 5
m = 1, ... , 12
d = 1, ... , 20
4.5 Aspectos computacionais O modelo foi processado com o uso do software What�s Best versão Extended 8.0.
Para a solução de problemas com variáveis binárias o software utiliza a técnica
branch-and-bound que, apesar de potencialmente demorada dependendo do
tamanho do problema, garante solução ótima (Winston (1995)). Em função do
pequeno número de variáveis binárias utilizadas (36), foi possível obter soluções
em um bom tempo computacional, não tendo sido necessário recorrer a outro
software ou a outro método de solução.
72
Vários testes de consistência foram realizados para verificar os tempos de
processamento do modelo. Estes dados são exibidos na Figura 4.1.
0123456789
10
10 20 30 40 50 60 70 80
Tempo de Processamento (min)
Freq
uênc
ia
Figura 4. 1 � Tempos de processamento do modelo com WB 8.0
Como podemos observar os tempos de processamento do modelo não são altos
(média de 29 minutos). Por se tratar de um modelo de planejamento de médio
prazo, com periodicidade de utilização mensal, os tempos de processamento
apresentados podem ser considerados adequados.
Além da capacidade de solução do modelo desenvolvido neste trabalho em tempo
computacional razoável, o WB apresenta a vantagem comparativa de permitir uma
interface com o software Microsoft Excel, ferramenta padrão de análise de dados na
maioria das empresas.
Em termos de interface com o usuário, o modelo conta com 45 planilhas
distribuídas da seguinte forma:
18 planilhas de dados de entrada (demanda, preços, custos e capacidades);
73
20 planilhas de cálculos auxiliares;
6 planilhas de saída de dados;
1 planilha de resultado final.
A título de ilustração, exibe-se na Figura 4.2 uma das planilhas de saída do modelo.
A planilha contém, além das variáveis de decisão relativas à produção de clínquer
(volume mensal produzido e variáveis binárias de funcionamento dos fornos), as
restrições de ciclo máximo dos fornos, de capacidade de produção de clínquer e de
não-negatividade.
Figura 4. 2 � Planilha de Saída do modelo � Produção de clínquer
74
5. Aplicação do Modelo
75
5. Aplicação do Modelo
Neste capítulo são apresentados os dados de entrada do modelo descrito no capítulo
anterior. Estes dados têm como base o ano de 2005 e irão caracterizar o Cenário
Base. Quando relevante, é detalhada a forma de obtenção dos dados de entrada.
Por motivos de confidencialidade os dados de custos são apresentados utilizando-se
uma unidade monetária diferente do �Real� (R$). A proporcionalidade entre os
custos foi mantida de modo a não distorcer os resultados do modelo.
Após a apresentação dos dados de entrada, são exibidos os resultados do modelo
para o Cenário Base e as saídas são analisadas.
Em função da grande quantidade de dados, apenas partes destes são apresentadas
no texto. O conjunto completo de dados pode ser encontrados nos Apêndices.
5.1 Dados de Entrada 5.1.1 Dados de Custo
Custos de produção de clínquer
Os custos exibidos na Tabela 5.1 são os custos (fixos e variáveis, devidamente
identificados) do processo de produção de clínquer por fábrica no primeiro mês
(m=1). A Fábrica 4, por se tratar de uma unidade de moagem, não produz clínquer.
76
Tabela 5. 1 � Custos de produção de clínquer � Cenário Base
Parâmetro Custo Fábrica cvc 1,1 Custo Variável ($/t) Fábrica 1 14,62 cvc 2,1 Custo Variável ($/t) Fábrica 2 15,83 cvc 3,1 Custo Variável ($/t) Fábrica 3 14,32 cvc 4,1 Custo Variável ($/t) Fábrica 4 - CFC 1,1 Custo Fixo ($) Fábrica 1 688.074 CFC 2,1 Custo Fixo ($) Fábrica 2 519.752 CFC 3,1 Custo Fixo ($) Fábrica 3 326.829 CFC 4,1 Custo Fixo ($) Fábrica 4 -
Nos gráficos a seguir exibe-se a variação destes custos dentro de um horizonte de
12 meses. Observa-se que, entre as fábricas, existe uma diferença maior nos custos
fixos de produção (Figura 5.2) do que nos custos variáveis (Figura 5.1). Isso ocorre
pois os custos fixos dependem da quantidade de combustíveis utilizada na produção
de clínquer, quantidade esta que é diretamente proporcional à capacidade de
produção do forno. Já as diferenças nos custos variáveis decorrem de diferenças nos
custos de energia elétrica e nos custos variáveis dos processos anteriores à produção
de clínquer.
13,00
13,50
14,00
14,50
15,00
15,50
16,00
16,50
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período (m)
Cus
to V
ariá
vel d
o C
línqu
er($
/t)
cvc 1,mcvc 2,m
cvc 3,m
Figura 5. 1 � Evolução dos custos variáveis de produção de clínquer � Cenário Base
77
-
250.000
500.000
750.000
1.000.000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período (m)
Cus
to F
ixo
do C
línqu
er ($
)
CFC 1,m
CFC 2,mCFC 3,m
Figura 5. 2 � Evolução dos custos fixos de produção de clínquer � Cenário Base
Custos de produção do cimento granel
Na Tabela 5.2 são exibidos os dados de custo do processo de moagem, segundo
processo de produção considerado no modelo, para o primeiro período de
planejamento (m=1). A relação completa destes custos pode ser encontrada nos
Apêndices.
78
Tabela 5. 2 � Custos variáveis de moagem � Cenário Base
Parâmetro Fábrica Produto $ / ton cm 1,1,1 Fábrica 1 Produto 1 8,86 cm 1,2,1 Fábrica 1 Produto 2 16,83 cm 1,3,1 Fábrica 1 Produto 3 7,46 cm 1,4,1 Fábrica 1 Produto 4 13,64 cm 1,5,1 Fábrica 1 Produto 5 10,37 cm 2,1,1 Fábrica 2 Produto 1 8,30 cm 2,2,1 Fábrica 2 Produto 2 15,75 cm 2,3,1 Fábrica 2 Produto 3 10,69 cm 2,4,1 Fábrica 2 Produto 4 14,86 cm 2,5,1 Fábrica 2 Produto 5 12,45 cm 3,1,1 Fábrica 3 Produto 1 11,32 cm 3,2,1 Fábrica 3 Produto 2 20,74 cm 3,3,1 Fábrica 3 Produto 3 15,16 cm 3,4,1 Fábrica 3 Produto 4 19,84 cm 3,5,1 Fábrica 3 Produto 5 13,79 cm 4,1,1 Fábrica 4 Produto 1 5,77 cm 4,2,1 Fábrica 4 Produto 2 10,97 cm 4,3,1 Fábrica 4 Produto 3 8,18 cm 4,4,1 Fábrica 4 Produto 4 10,97 cm 4,5,1 Fábrica 4 Produto 5 8,72
Fretes de Transferência de Clínquer
A Tabela 5.3 exibe os fretes de transferência do PSA entre fábricas no primeiro
mês. Os valores destes fretes independe do sentido do fluxo, isto é, o frete da
fábrica f para a fábrica f�é o mesmo que da fábrica f�para a fábrica f, portanto são
exibidos apenas aqueles em que f < f�.
Tabela 5. 3 � Fretes de transferência de clínquer � Cenário Base
Parâmetro Origem Destino $ / tonftc 1,2,1 Fábrica 1 Fábrica 2 8,93 ftc 1,3,1 Fábrica 1 Fábrica 3 20,71 ftc 1,4,1 Fábrica 1 Fábrica 4 22,50 ftc 2,3,1 Fábrica 2 Fábrica 3 13,21 ftc 2,4,1 Fábrica 2 Fábrica 4 21,43 ftc 3,4,1 Fábrica 3 Fábrica 4 6,38
79
Na Figura 5.3 são exibidas as variações dos fretes de transferência de clínquer de
acordo com as fábricas de origem e destino do fluxo ao longo de 12 meses.
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
30,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período (m)
Fret
e de
Tra
nnf C
línqu
er ($
/t)
ftc 1,2,mftc 1,3,mftc 1,4,mftc 2,3,mftc 2,4,mftc 3,4,m
Figura 5. 3 � Evolução dos fretes de transferência de clínquer � Cenário Base
Fretes de transferência de cimento A Tabela 5.4 exibe os fretes de transferência produto acabado (ensacado e granel)
entre as fábricas e os centros de distribuição no primeiro período (m=1). Não são
exibidos todos os fluxos teoricamente possíveis, pois algumas combinações de
origem (fábrica) e destino (CD) na prática não são economicamente viáveis (por
exemplo, quando um CD está localizado muito distante de uma determinada
fábrica). Estes fluxos foram considerados pelo modelo, porém com custo de
transporte infinito. A evolução destes custos ao longo dos 12 meses de
planejamento pode ser encontrada nos Apêndices.
80
Tabela 5. 4 � Fretes de transferência de cimento � Cenário Base
Parâmetro Origem Destino Embalagem $ /ton ftg 1,5,1 Fábrica 1 CD 5 Granel 20,85 ftg 2,5,1 Fábrica 2 CD 5 Granel 16,09 ftg 1,6,1 Fábrica 1 CD 6 Granel 15,81 ftg 2,6,1 Fábrica 2 CD 6 Granel 12,37 ftg 2,7,1 Fábrica 1 CD 7 Granel 20,81 ftg 1,5,1 Fábrica 1 CD 5 Ensacado 20,85 ftg 2,5,1 Fábrica 2 CD 5 Ensacado 14,29 ftg 3,5,1 Fábrica 3 CD 5 Ensacado 17,86 ftg 1,6,1 Fábrica 1 CD 6 Ensacado 15,81 ftg 2,6,1 Fábrica 2 CD 6 Ensacado 10,71 ftg 3,6,1 Fábrica 3 CD 6 Ensacado 8,51 ftg 1,7,1 Fábrica 1 CD 7 Ensacado 9,91 fte 1,8,1 Fábrica 1 CD 8 Ensacado 2,97 fte 2,8,1 Fábrica 2 CD 8 Ensacado 7,35 fte 3,8,1 Fábrica 3 CD 8 Ensacado 8,93 fte 1,9,1 Fábrica 1 CD 9 Ensacado 15,01 fte 2,9,1 Fábrica 2 CD 9 Ensacado 13,13 fte 3,9,1 Fábrica 3 CD 9 Ensacado 8,51 fte 1,10,1 Fábrica 1 CD 10 Ensacado 9,38 fte 2,10,1 Fábrica 2 CD 10 Ensacado 5,44 fte 1,11,1 Fábrica 1 CD 11 Ensacado 8,25 fte 2,11,1 Fábrica 2 CD 11 Ensacado 6,38
Fretes de venda de cimento A Tabela 5.5 exibe os fretes de venda de produto acabado (ensacado e granel) da
fábrica 1 aos pontos de demanda no primeiro mês (m=1). Os fretes dos outros
pontos de expedição (fábricas e CD�s) aos pontos de demanda no primeiro período
e a evolução dos fretes ao longo dos 12 meses de planejamento, podem ser
encontrados nos Apêndices.
Assim como no caso dos fretes de transferência, alguns fluxos não fazem sentido na
prática (os custos destes fluxos foram considerados infinitos no modelo), portanto
não são exibidos.
81
Tabela 5. 5 � Fretes de venda de cimento � Cenário Base
Parâmetro Origem Embalagem Ponto de demanda (d) $ / t
fvg 1,1,1 Fábrica 1 Granel 1 19,25 fvg 1,2,1 Fábrica 1 Granel 2 25,98 fvg 1,3,1 Fábrica 1 Granel 3 4,10 fvg 1,4,1 Fábrica 1 Granel 4 18,34 fvg 1,5,1 Fábrica 1 Granel 5 11,91 fvg 1,6,1 Fábrica 1 Granel 6 23,82 fvg 1,9,1 Fábrica 1 Granel 9 22,81 fvg 1,15,1 Fábrica 1 Granel 15 9,25 fvg 1,16,1 Fábrica 1 Granel 16 2,84 fvg 1,17,1 Fábrica 1 Granel 17 11,82 fvg 1,18,1 Fábrica 1 Granel 18 18,43 fvg 1,19,1 Fábrica 1 Granel 19 10,25 fvg 1,20,1 Fábrica 1 Granel 20 7,13 fve 1,2,1 Fábrica 1 Ensacado 2 14,65 fve 1,3,1 Fábrica 1 Ensacado 3 3,68 fve 1,4,1 Fábrica 1 Ensacado 4 17,42 fve 1,5,1 Fábrica 1 Ensacado 5 13,08 fve 1,6,1 Fábrica 1 Ensacado 6 20,35 fve 1,8,1 Fábrica 1 Ensacado 8 16,08 fve 1,10,1 Fábrica 1 Ensacado 10 15,96 fve 1,11,1 Fábrica 1 Ensacado 11 11,46 fve 1,12,1 Fábrica 1 Ensacado 12 10,84 fve 1,13,1 Fábrica 1 Ensacado 13 17,61 fve 1,14,1 Fábrica 1 Ensacado 14 13,95 fve 1,15,1 Fábrica 1 Ensacado 15 10,54 fve 1,16,1 Fábrica 1 Ensacado 16 7,94 fve 1,17,1 Fábrica 1 Ensacado 17 14,90 fve 1,18,1 Fábrica 1 Ensacado 18 18,77 fve 1,19,1 Fábrica 1 Ensacado 19 11,77 fve 1,20,1 Fábrica 1 Ensacado 20 10,25
Custos de ensacamento
A Tabela 5.6 exibe os custos de ensacamento por localidade e custo de produto no
primeiro mês. Estes custos incluem os custos de embalagem e os custos de
operação das ensacadeiras.
Os custos de embalagem podem variar significativamente numa mesma localidade
(de acordo com o tipo de produto) e para um mesmo tipo de produto (de acordo
82
com a localidade). Os custos de operação da ensacadeira, que são os mesmos para
todos os produtos dentro de uma mesma unidade, podem variar entre as unidades.
Os CD�s de 8 a 11 não são equipados com ensacadeiras.
As evoluções destes custos podem ser encontradas nos Apêndices.
Tabela 5. 6 � Custos de ensacamento � Cenário Base
Parâmetro Local Produto $ / tonce 1,1,1 Fábrica 1 Produto 1 5,79 ce 1,2,1 Fábrica 1 Produto 2 5,95 ce 1,3,1 Fábrica 1 Produto 3 5,95 ce 1,4,1 Fábrica 1 Produto 4 5,95 ce 1,5,1 Fábrica 1 Produto 5 5,91 ce 2,1,1 Fábrica 2 Produto 1 6,01 ce 2,2,1 Fábrica 2 Produto 2 6,13 ce 2,3,1 Fábrica 2 Produto 3 6,31 ce 2,4,1 Fábrica 2 Produto 4 6,13 ce 2,5,1 Fábrica 2 Produto 5 6,27 ce 3,1,1 Fábrica 3 Produto 1 5,84 ce 3,2,1 Fábrica 3 Produto 2 4,87 ce 3,3,1 Fábrica 3 Produto 3 4,93 ce 3,4,1 Fábrica 3 Produto 4 6,40 ce 3,5,1 Fábrica 3 Produto 5 4,92 ce 4,1,1 Fábrica 4 Produto 1 5,96 ce 4,2,1 Fábrica 4 Produto 2 6,00 ce 4,3,1 Fábrica 4 Produto 3 6,56 ce 4,4,1 Fábrica 4 Produto 4 6,00 ce 4,5,1 Fábrica 4 Produto 5 4,54 ce 5,1,1 CD 5 Produto 1 5,44 ce 5,2,1 CD 5 Produto 2 4,33 ce 5,3,1 CD 5 Produto 3 5,52 ce 5,4,1 CD 5 Produto 4 5,42 ce 5,5,1 CD 5 Produto 5 4,38 ce 6,1,1 CD 6 Produto 1 5,29 ce 6,2,1 CD 6 Produto 2 5,42 ce 6,3,1 CD 6 Produto 3 5,56 ce 6,4,1 CD 6 Produto 4 5,42 ce 6,5,1 CD 6 Produto 5 4,38 ce 7,1,1 CD 7 Produto 1 4,21 ce 7,2,1 CD 7 Produto 2 4,27 ce 7,3,1 CD 7 Produto 3 4,27 ce 7,4,1 CD 7 Produto 4 4,27 ce 7,5,1 CD 7 Produto 5 4,25
83
5.1.2 Dados de Capacidade Capacidades de produção de clínquer A Tabela 5.7 exibe as capacidades de produção de clínquer de cada fábrica. Como
comentado anteriormente, a Fábrica 4, por ser uma estação de moagem, não produz
clínquer, logo sua capacidade é zero.
Tabela 5. 7 � Capacidades de produção de clínquer � Cenário Base
Parâmetro Fábrica tons /mês kf 1 Fábrica 1 150.000 kf 2 Fábrica 2 50.000 kf 3 Fábrica 3 30.000
Operação dos fornos
Na Tabela 5.8 são exibidas as quantidades máximas de meses que os fornos podem
operar ininterruptamente sem paradas para manutenção.
Tabela 5. 8 � Ciclo máximo de operação contínua dos fornos � Cenário Base
Parâmetro Fábrica meseskm 1 Fábrica 1 4 km 2 Fábrica 2 3 km 3 Fábrica 3 5
Além do ciclo máximo dos fornos, é importante considerar os estados iniciais dos
mesmos, isto é, por quantos meses estes operaram continuamente imediatamente
antes do mês 1. Estes dados são exibidos na Tabela 5.9.
Tabela 5. 9 � Estado inicial dos fornos
Parâmetro Fábrica mesesef 1,1 Fábrica 1 2 ef 2,1 Fábrica 2 0 ef 3,1 Fábrica 3 3
84
Taxas de moagem
Na Tabela 5.10 são exibidas as produções-padrão horárias de cada produto em cada
fábrica. Como se pode observar, numa mesma fábrica, esta taxa varia
significativamente de acordo com o produto produzido. Além disso, existem
grandes variações nas taxas de produção entre as fábricas. Isso ocorre em função de
diferenças nos moinhos das fábricas (quantidade, idade e estado de manutenção).
Tabela 5. 10 � Taxas de produção de cimento granel
Parâmetro Fábrica Produto tons / h tm 1,1 Fábrica 1 Produto 1 294 tm 1,2 Fábrica 1 Produto 2 173 tm 1,3 Fábrica 1 Produto 3 191 tm 1,4 Fábrica 1 Produto 4 198 tm 1,5 Fábrica 1 Produto 5 202 tm 2,1 Fábrica 2 Produto 1 197 tm 2,2 Fábrica 2 Produto 2 103 tm 2,3 Fábrica 2 Produto 3 100 tm 2,4 Fábrica 2 Produto 4 103 tm 2,5 Fábrica 2 Produto 5 103 tm 3,1 Fábrica 3 Produto 1 160 tm 3,2 Fábrica 3 Produto 2 89 tm 3,3 Fábrica 3 Produto 3 59 tm 3,4 Fábrica 3 Produto 4 89 tm 3,5 Fábrica 3 Produto 5 89 tm 4,1 Fábrica 4 Produto 1 86 tm 4,2 Fábrica 4 Produto 2 48 tm 4,3 Fábrica 4 Produto 3 44 tm 4,4 Fábrica 4 Produto 4 48 tm 4,5 Fábrica 4 Produto 5 48
Horas disponíveis dos moinhos
A disponibilidade de horas de moagem depende da programação de manutenção em
um determinado mês. Os dados exibidos na Tabela 5.11 são as quantidades de
horas disponíveis por fábrica no mês 1.
85
Tabela 5. 11 � Total de horas disponíveis dos moinhos � Cenário Base
Parâmetro Fábrica HorasTM 1,1 Fábrica 1 601 TM 2,1 Fábrica 2 577 TM 3,1 Fábrica 3 607 TM 4,1 Fábrica 4 552
A Figura 5.4 exibe a variação da disponibilidade dos moinhos ao longo de 12
períodos de planejamento.
500
520
540
560
580
600
620
640
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período (m)
Hora
s di
spon
ívei
s do
s m
oinh
os(h
)
TM 1,mTM 2,mTM 3,mTM 4,m
Figura 5. 4 � Evolução da disponibilidade dos moinhos � Cenário Base
Capacidades de estocagem de clínquer e de cimento granel
Na Tabela 5.12 são exibidas as capacidades de estocagem de clínquer em cada
fábrica; estas capacidades não variam ao longo do tempo.
Tabela 5. 12 � Capacidades de estocagem de clínquer
Parâmetro Fábrica Tons ksc 1 Fábrica 1 50.000 ksc 2 Fábrica 2 35.000 ksc 3 Fábrica 3 25.000 ksc 4 Fábrica 4 15.000
86
Na Tabela 5.13 são exibidas as capacidades de estocagem de cimento granel por
local. Estas capacidades podem sofrer variações, pois é possível mudar a alocação
de produtos aos silos. Nas fábricas, a quantidade de silos é maior do que nos CD�s e
o número de silos destinados a cada produto é determinado pelas saídas de estoque
(volume ensacado, transferido e vendido) daquele produto. Nos CD�s, a alocação
dos produtos aos silos depende da existência de demanda dos produtos em pontos
de demanda próximos ao CD.
Tabela 5. 13 � Capacidades de estocagem de cimento granel
Parâmetro Local Produto tons ksg 1,1,1 Fábrica 1 Produto 1 10.000ksg 1,2,1 Fábrica 1 Produto 2 5.000 ksg 1,3,1 Fábrica 1 Produto 3 20.000ksg 1,4,1 Fábrica 1 Produto 4 10.000ksg 1,5,1 Fábrica 1 Produto 5 10.000ksg 2,1,1 Fábrica 2 Produto 1 4.000 ksg 2,2,1 Fábrica 2 Produto 2 3.000 ksg 2,3,1 Fábrica 2 Produto 3 12.000ksg 2,4,1 Fábrica 2 Produto 4 2.000 ksg 2,5,1 Fábrica 2 Produto 5 2.000 ksg 3,1,1 Fábrica 3 Produto 1 2.000 ksg 3,2,1 Fábrica 3 Produto 2 3.000 ksg 3,3,1 Fábrica 3 Produto 3 2.000 ksg 3,4,1 Fábrica 3 Produto 4 1.000 ksg 3,5,1 Fábrica 3 Produto 5 3.000 ksg 4,1,1 Fábrica 4 Produto 1 2.000 ksg 4,2,1 Fábrica 4 Produto 2 3.000 ksg 4,3,1 Fábrica 4 Produto 3 4.000 ksg 4,4,1 Fábrica 4 Produto 4 2.000 ksg 4,5,1 Fábrica 4 Produto 5 2.000 ksg 5,3,1 CD 5 Produto 3 3.600 ksg 5,4,1 CD 5 Produto 4 3.600 ksg 6,3,1 CD 6 Produto 3 2.800 ksg 6,4,1 CD 6 Produto 4 1.400 ksg 6,5,1 CD 6 Produto 5 2.800 ksg 7,1,1 CD 7 Produto 1 5.000 ksg 7,3,1 CD 7 Produto 3 5.000 ksg 7,4,1 CD 7 Produto 4 5.000 ksg 7,5,1 CD 7 Produto 5 5.000
87
Capacidades de estocagem de cimento ensacado e de ensacamento
Diferentemente do cimento granel, no caso do cimento ensacado a capacidade de
estocagem não é especificada por tipo de produto, uma vez que todos os produtos
compartilham o mesmo espaço para estocagem (galpão ou armazém).
Tabela 5. 14 � Capacidades de estocagem de cimento ensacado
Parâmetro Local Tonskse 1 Fábrica 1 3.400kse 2 Fábrica 2 2.200kse 3 Fábrica 3 2.250kse 4 Fábrica 4 2.000kse 5 CD 5 500 kse 6 CD 6 1.200kse 7 CD 7 1.000kse 8 CD 8 700 kse 9 CD 9 1.000
kse 10 CD 10 500 kse 11 CD 11 1.000
A Tabela 5.15 exibe as capacidades mensais de ensacamento por localidade. Pode-
se observar que as fábricas possuem capacidades superiores às dos CD�s, pois estes
são equipados com equipamentos menos modernos e realizam ensacamento apenas
em casos específicos.
Tabela 5. 15 � Capacidades de ensacamento
Variável Local tons / mês ke 1 Fábrica 1 32.000 ke 2 Fábrica 2 50.000 ke 3 Fábrica 3 34.000 ke 4 Fábrica 4 25.000 ke 5 CD 5 14.080 ke 6 CD 6 14.400 ke 7 CD 7 16.000
88
Capacidade de recebimento de cimento nos CD�s
Estas capacidades são determinadas pelas capacidades de descarga nos CD�s.
Tabela 5. 16 � Capacidades de recebimento de cimento nos CD�s
Parâmetro Local Embalagem tons / mês kmg 5 CD 5 Granel 36.000 kmg 6 CD 6 Granel 30.000 kmg 7 CD 7 Granel 29.200 kme 5 CD 5 Ensacado 8.000 kme 6 CD 6 Ensacado 10.000 kme 7 CD 7 Ensacado 6.000 kme 8 CD 8 Ensacado 5.000 kme 9 CD 9 Ensacado 5.000 kme 10 CD 10 Ensacado 5.000 kme 11 CD 11 Ensacado 5.000
5.1.3 Dados de Demanda Demanda Máxima prevista
Na Tabela 5.17 são exibidos os potenciais máximos de demanda dos produtos no
primeiro período (m=1) para o ponto de demanda 1. Em função da grande
quantidade de dados os demais potenciais (dos outros pontos de demanda e dos
outros períodos) encontram-se nos Apêndices.
Tabela 5. 17 � Demandas máximas previstas (d=1 / m=1) � Cenário Base
Parâmetro Produto Embalagem Tons de 1,1,1 Produto 1 Ensacado 27.011 dg 1,1,1 Produto 1 Granel 661 de 2,1,1 Produto 2 Ensacado 917 de 3,1,1 Produto 3 Ensacado 1.130 dg 3,1,1 Produto 3 Granel 2.031 de 4,1,1 Produto 4 Ensacado 1.068 dg 4,1,1 Produto 4 Granel 6.966 dg 5,1,1 Produto 5 Granel 3.035
89
Preços de Mercado de produto acabado
Na Tabela 5.18 são exibidos os preços dos produtos no primeiro período (m=1)
para o ponto de demanda 1. Os demais preços encontram-se nos Apêndices.
Tabela 5. 18 � Preços de mercado do cimento (d=1 / m=1) � Cenário Base
Parâmetro Produto Embalagem $ / ton pe 1,1,1 Produto 1 Ensacado 103 pg 1,1,1 Produto 1 Granel 101 pe 2,1,1 Produto 2 Ensacado 93 pe 3,1,1 Produto 3 Ensacado 131 pg 3,1,1 Produto 3 Granel 122 pe 4,1,1 Produto 4 Ensacado 99 pg 4,1,1 Produto 4 Granel 84 pg 5,1,1 Produto 5 Granel 104
Na Figura 5.5 podemos visualizar a evolução dos preços dos produtos de acordo
com o tipo de embalagem. Os valores exibidos são as médias dos preços das
diferentes famílias de produtos nos diferentes pontos de demanda, ponderados pelas
demandas. Maiores detalhamentos da evolução dos preços encontram-se nos
Apêndices.
-
20
40
60
80
100
120
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Período (m)
Preç
o M
édio
($/t)
EnsacadoGranel
Figura 5. 5 � Evolução dos preços de produto acabado
90
Observa-se que há uma queda substancial dos preços de mercado, tanto para o
produto acabado quanto para o produto granel. Esta foi uma situação vivida pela
maioria das empresas cimenteiras no ano de 2005. A partir do início de 2006 os
preços se estabilizaram e passaram a ter leves recuperações.
Na média a queda é maior para o produto ensacado, já que no primeiro período o
preço médio do mesmo é cerca de 15% superior ao preço médio do produto granel
e no último período os dois tipos de produto tem praticamente o mesmo preço
médio.
Fatores de redução devido a impostos
Na Tabela 5.19 são exibidos os fatores de impostos da fábrica 1 aos pontos de
demanda; o restante dos dados encontra-se nos Apêndices.
Como já explicado anteriormente, o fator de impostos depende basicamente dos
estados de origem e destino da mercadoria vendida e da categoria do cliente.
Os pontos de demanda foram agregados de forma que não houvesse mais de um
estado em um mesmo ponto de demanda. Dentro de um ponto de demanda é
possível que existam clientes de diferentes categorias, o que faz com que o fator de
impostos dentro de um ponto de demanda não seja constante. Nesse caso, foram
considerados os fatores médios ponderados de impostos, baseados nos volumes
históricos de venda dos 6 meses anteriores ao período 1.
91
Tabela 5. 19 � Fatores de impostos
Parâmetro Origem Ponto de Demanda Fator Imposto fi 1,1 Fábrica 1 1 27,69% fi 1,2 Fábrica 1 2 30,28% fi 1,3 Fábrica 1 3 28,71% fi 1,4 Fábrica 1 4 28,81% fi 1,5 Fábrica 1 5 27,79% fi 1,6 Fábrica 1 6 30,38% fi 1,7 Fábrica 1 7 28,61% fi 1,8 Fábrica 1 8 28,85% fi 1,9 Fábrica 1 9 27,73% fi 1,10 Fábrica 1 10 30,25% fi 1,11 Fábrica 1 11 28,86% fi 1,12 Fábrica 1 12 28,81% fi 1,13 Fábrica 1 13 27,64% fi 1,14 Fábrica 1 14 30,26% fi 1,15 Fábrica 1 15 28,80% fi 1,16 Fábrica 1 16 28,87% fi 1,17 Fábrica 1 17 27,63% fi 1,18 Fábrica 1 18 30,25% fi 1,19 Fábrica 1 19 28,82% fi 1,20 Fábrica 1 20 28,87%
5.2 Resultados do Cenário Base
Os dados de saída do modelo para o Cenário Base são exibidos e analisados a
seguir.
Produção de clínquer
A Tabela 5.20 exibe os volumes produzidos de clínquer mensalmente, por fábrica.
São também exibidas as utilizações das capacidades produtivas em cada localidade.
Considerou-se como capacidade dos fornos a produção máxima com o menor
número de paradas possível.
92
Tabela 5. 20 � Volumes de produção de clínquer � Cenário Base
Variável qpc 1,m qpc 2,m qpc 3,m m=1 0 0 30.000 m=2 148.283 50.000 30.000 m=3 0 0 0 m=4 150.000 50.000 30.000 m=5 0 0 30.000 m=6 150.000 50.000 30.000 m=7 0 50.000 30.000 m=8 0 50.000 30.000 m=9 150.000 0 0
m=10 0 50.000 30.000 m=11 0 0 0
Perí
odo
m=12 0 0 0 % Capacid. 40% 67% 80%
Observa-se que, os volumes de produção, quando o forno está em operação, são
sempre iguais à capacidade máxima de produção (exceto no caso do forno da
Fábrica 1 no período 2), resultado coerente com o fato de se tratar de um processo
com custos fixos elevados. Além disso, a utilização de capacidade de produção é
baixa na Fábrica 1, local que possui o forno com maior capacidade de produção.
A partir da Tabela 5.20 é possível saber quais são os valores das variáveis binárias
de funcionamento dos fornos (bf), pois quando a produção for igual a zero, a
variável bf também será zero, caso contrário, será igual a 1.
Duas constatações feitas a partir das saídas acima merecem destaque: a primeira é
que os fornos das fábricas 1 e 2 operam simultaneamente nos primeiros 6 períodos,
invertendo-se a situação nos últimos 6 meses. A segunda é que a fábrica 3 é aquela
que tem operação do forno de maior regularidade. Apesar de a situação ideal para
um forno não ser aquela apresentada nas fábricas 1 e 2 (liga-desliga contínuo, ou
93
funcionamento �vaga-lume�), as saídas de clínquer (consumo na produção de
cimento e transferências para outras unidades) e as capacidades de estocagem nas
fábricas não apontam que a situação seja diferente, caso contrário haveria excesso
de estoque de PSA.
Se observarmos o funcionamento ininterrupto acumulado dos fornos, teremos:
Tabela 5. 21 � Estados iniciais dos fornos � Cenário Base
Variável ef 1,m ef 2,m ef 3,m m=1 2 0 3 m=2 0 0 4 m=3 1 1 5 m=4 0 0 0 m=5 1 1 1 m=6 0 0 2 m=7 1 1 3 m=8 0 2 4 m=9 0 3 5
m=10 1 0 0 m=11 0 1 1
Perí
odo
m=12 0 0 0
Na fábrica 3 o forno opera continuamente por mais de um mês, não apenas isso,
mas observa-se também que nesta fábrica 3 é atingido o número máximo de meses
de funcionamento ininterrupto do forno por duas vezes (no início dos meses 3 e 9).
Na fábrica 2 essa situação ocorre apenas uma vez, no mês 9.
Transferência de clínquer entre fábricas
Conforme explicado no Capítulo 3, as transferências de clínquer ocorrem de
fábricas integradas e estações de moagem, e também podem ocorrer entre fábricas
integradas, de acordo com os custos e capacidades das fábricas.
94
Tabela 5. 22 a - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Base
Variável Origem Destino m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 qtc 1,2,m Fábrica 1 Fábrica 2 0 15.503 0 6.399 0 0 qtc 1,4,m Fábrica 1 Fábrica 4 0 0 0 8.462 0 18.088qtc 3,4,m Fábrica 3 Fábrica 4 12.254 19.819 0 3.890 4.276 13.357
Tabela 5. 22 b - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Base
Variável Origem Destino m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12qtc 1,2,m Fábrica 1 Fábrica 2 0 5.897 0 0 0 qtc 1,4,m Fábrica 1 Fábrica 4 0 0 0 0 0 0 qtc 3,4,m Fábrica 3 Fábrica 4 8.135 15.421 2.478 4.305 0 0
Observa-se que o fluxo mais regular é o de transferência da Fábrica 3 para a
Fábrica 4. Este fluxo é interrompido apenas nos meses 3, 11 e 12, sendo que os dois
primeiros foram períodos em que houve parada do forno da fábrica 3.
É interessante observar também que a Fábrica 2, mesmo sendo uma fábrica
integrada, em alguns meses recebe clínquer da Fábrica 1. No período 9 o forno da
Fábrica 2 não está em funcionamento, e ocorre transferência entre as Fábricas 1 e 2.
Nos outros período em que esse fluxo de transferência é diferente de zero, o forno
da fábrica 2 está ligado, indicando portanto que a capacidade de produção desta
fábrica não foi suficiente para suprir as necessidades de PSA.
Produção de cimento
A seguir são exibidas as produções de cimento granel por tipo de produto e fábrica
em cada período.
95
Tabela 5. 23 a � Volumes de produção de cimento granel � Cenário Base
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 qpg 1,1,m 0 34.893 10.640 39.546 12.745 40.532 qpg 1,2,m 11.016 0 11.566 0 8.414 0 qpg 1,3,m 18.819 62.786 9.348 71.603 12.499 69.405 qpg 1,4,m 10.124 0 34.649 0 16.908 3.966 qpg 1,5,m 3.332 21.662 10.924 14.823 15.435 10.080 qpg 2,1,m 0 40.356 25.816 42.630 28.874 42.639 qpg 2,2,m 23.423 2.385 8.587 8.126 5.139 7.431 qpg 2,3,m 8.011 12.440 1.714 - 3.677 - qpg 2,4,m 14.389 2.114 1.765 22.752 4.056 24.005 qpg 2,5,m 3.729 4.678 - 3.732 5.050 4.320 qpg 3,1,m 2.000 19.241 33.750 41.059 16.499 37.329 qpg 3,2,m 4.890 3.076 - 3.691 6.027 7.421 qpg 3,3,m - - - - - - qpg 3,4,m 433 - - 224 - 81 qpg 3,5,m - - - - - - qpg 4,1,m 2.000 10.190 7.437 5.506 4.846 9.043 qpg 4,2,m 14.956 12.548 20.942 20.799 19.870 14.466 qpg 4,3,m 3.882 - - - - 5.169 qpg 4,4,m 3.443 1.179 2.705 3.025 2.508 2.017 qpg 4,5,m - - - - - -
Tabela 5. 23 b � Volumes de produção de cimento granel � Cenário Base
Variável m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 qpg 1,1,m 10.158 2.717 36.233 15.775 515 0 qpg 1,2,m 9.832 2.081 0 0 0 0 qpg 1,3,m 22.335 1.278 71.231 20.421 5.835 0 qpg 1,4,m 21.201 17.446 2.126 24.248 11.079 0 qpg 1,5,m 1.476 0 16.497 2.338 0 0 qpg 2,1,m 37.002 37.105 27.628 41.980 22.128 0 qpg 2,2,m 9.089 0 12.373 3.916 0 0 qpg 2,3,m 9.519 11.574 0 10.051 0 0 qpg 2,4,m 15.120 19.021 24.360 17.747 0 0 qpg 2,5,m 6.650 8.483 2.986 5.447 0 0 qpg 3,1,m 26.221 33.750 25.750 41.750 12.458 0 qpg 3,2,m 4.453 0 0 0 0 0 qpg 3,3,m 0 0 0 0 0 0 qpg 3,4,m 0 0 0 0 0 0 qpg 3,5,m 0 0 0 0 0 0 qpg 4,1,m 5.986 6.968 6.004 10.240 0 0 qpg 4,2,m 17.322 13.734 15.953 14.754 1.395 0 qpg 4,3,m 0 3.665 0 525 0 0 qpg 4,4,m 5.715 7.006 6.169 6.247 9.702 0 qpg 4,5,m 0 0 0 0 0 0
96
Observa-se que no período 12 a produção é zero para todos os produtos em todas as
fábricas. Como não foi determinada nenhuma condição final para o sistema
(produção ou vendas mínimas), o modelo decidiu por não se produzir e atender às
vendas apenas com consumo de estoques no último período de planejamento.
Dividindo-se a produção de cada produto em cada fábrica pelas taxas de produção
horárias, obteremos o consumo de horas de moagem em cada localidade nos 12
meses. Assim temos:
Tabela 5. 24 � Horas de moagem utilizadas � Cenário Base
Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fábrica 1 230 554 381 582 319 570 322 116 588 294 88 Fábrica 2 483 418 249 552 322 564 582 571 526 577 112 Fábrica 3 72 155 211 300 171 317 214 211 161 261 78 Fábrica 4 498 407 583 564 526 570 553 600 534 572 233
Comparando os valores acima com as horas totais disponíveis para moagem,
teremos a seguinte situação mensal em termos de utilização da capacidade:
Tabela 5. 25 - Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário Base
Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MédiaFábrica 1 38 100 63 100 52 100 54 20 100 48 15 0 57 Fábrica 2 84 78 44 100 58 100 100 100 94 100 20 0 73 Fábrica 3 12 28 35 50 29 55 36 35 27 43 13 0 30 Fábrica 4 90 81 100 100 89 100 100 100 100 97 41 0 83
É interessante observar que a utilização da capacidade de moagem é muito maior
nas Fábricas 1 e 2 do que na Fábrica 3, ao contrário do que ocorreu com a utilização
das capacidades de produção de clínquer, indicando um desbalanceamento entre as
97
capacidades dos processos de produção de clínquer e de moagem de cimento.
Como descrito no Capítulo 3, as capacidades de moagem de cimento dependem do
mix de produtos, que irá variar de acordo com as demandas do mercado e com o
foco de atuação da empresa.
Volumes de ensacamento
Assim como no caso da produção de cimento granel, o volume ensacado no último
período foi igual a zero em todas as localidades para todos os produtos. Na Fábrica
1 observou-se que, os volumes de ensacamento foram iguais às capacidades, exceto
no mês 1. Nas fábricas de modo geral observou-se pequenas variações dos volumes
ensacados. Já nos CD�s os volumes variaram mais significativamente nos 12 meses
de planejamento, conforme podemos observar na Tabela 5.26, que também exibe os
percentuais de utilização das capacidades de ensacamento em cada local.
Tabela 5. 26 - Volumes de ensacamento nos CD�s � Cenário Base
Local CD 5 CD 6 CD 7 m=1 0 0 0 m=2 7.500 10.000 6.000 m=3 7.500 9.631 5.577 m=4 7.500 10.369 6.423 m=5 7.500 9.724 5.529 m=6 7.500 10.276 6.471 m=7 7.500 10.000 6.000 m=8 5.675 10.000 6.000 m=9 4.075 10.000 6.000 m=10 10 10.000 2.618 m=11 0 367 0
Perí
odo
(m)
m=12 0 0 0 % Capacid. 32% 52% 26%
98
Volumes de transferência de PA entre fábricas e CD�s
A Tabela 5.27 exibe apenas os fluxos de transferência de cimento, das fábricas para
os CD�s, mais representativos em termos de regularidade e de volume. Em função
da grande quantidade de dados, estes foram consolidados por origem X destino X
embalagem. Os dados detalhados dos volumes de cada família de produto
encontram-se nos Apêndices.
Tabela 5. 27 � Volumes de transferência entre fábricas e CD�s � Cenário Base
Variável ∑p qtg 1,5,p,m
∑p qtg 2,5,p,m
∑p qtg 1,6,p,m
∑p qtg 2,6,p,m
∑p qtg 1,7,p,m
∑p qte 1,8,p,m
m=1 0 5.052 0 6.031 1.366 1.955 m=2 12.697 8.409 8.914 6.764 13.771 3.520 m=3 11.018 1.847 4.393 6.483 5.499 5.266 m=4 20.287 518 8.395 6.751 14.218 4.252 m=5 16.054 125 425 6.963 3.207 4.957 m=6 15.773 4.082 8.820 6.841 11.918 5.000 m=7 832 14.118 1.856 8.144 0 4.553 m=8 6.225 799 0 7.201 0 3.575 m=9 14.310 0 9.245 6.402 10.701 4.520 m=10 2.074 2.586 0 8.408 0 5.001
Perí
odo
(m)
Total 99.270 37.536 42.048 69.988 60.680 42.599
Nos períodos 11 e 12 não houve nenhum volume transferido para os fluxos acima.
Na Tabela 5.28 são exibidos os percentuais dos volumes totais que são expedidos
aos clientes a partir dos CD�s.
Tabela 5. 28 � Percentual de volume expedido aos clientes pelos CD�s � Cenário Base
m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Média15% 22% 19% 19% 20% 19% 18% 15% 17% 13% 7% 35% 19%
Volumes de vendas
99
Em função da grande quantidade de dados, serão exibidos apenas os volumes totais
de cada período e o percentual de atendimento da demanda.
Tabela 5. 29 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Cenário Base
Período m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Vendas (t) 225.274 202.495 208.605 226.629 210.467 219.872 % atendimento 94% 84% 78% 74% 77% 77%
Tabela 5. 29 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Cenário Base
Período m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Vendas (t) 194.592 225.325 217.374 212.842 184.853 265.132 % atendimento 88% 67% 74% 71% 61% 100%
Observa-se que os percentuais de atendimento da demanda são maiores nos
primeiros 6 meses do que nos últimos 6. Pelo fato de não ter havido falta de
capacidade de produção, tanto de clínquer quanto de cimento, conclui-se que o não
atendimento da demanda ocorreu em função de rentabilidade negativa de alguns
fluxos de venda, conseqüência da queda de preços ao longo do ano (como
destacado na apresentação dos dados de entrada). Por não terem sido estabelecidas
demanda mínimas a serem atendidas, o modelo irá atender apenas àquelas que
implicarem em um fluxo de venda com rentabilidade positiva.
Volume expedido de cimento
Nas Tabelas 5. 30 e 5.31 são exibidos os volumes expedidos de cimento a partir de
cada ponto de expedição (fábricas e CD�s) e os percentuais do volume total
expedido a partir de cada ponto de expedição.
100
Tabela 5. 30 � Volumes totais expedidos aos pontos de demanda � Cenário Base
Origem m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12Fábrica 1 36.117 52.823 69.004 65.038 50.613 64.167 49.304 54.618 57.805 53.588 59.804 43.514Fábrica 2 137.394 44.115 37.324 53.936 53.043 51.137 53.754 69.982 61.364 65.929 55.448 54.061Fábrica 3 172 33.656 33.744 33.750 34.005 33.815 32.650 34.092 33.750 33.750 21.355 57.115Fábrica 4 17.902 28.257 28.691 29.530 30.399 29.142 26.117 32.253 29.885 30.021 20.142 16.877CD 5 7.137 15.446 15.993 17.677 19.263 16.771 14.950 11.148 13.099 6.982 3.998 32.717CD 6 17.579 13.326 10.000 11.977 10.435 12.615 10.000 10.001 12.847 10.529 5.672 32.253CD 7 5.918 10.557 7.859 8.599 7.693 7.221 6.784 7.357 6.563 5.900 372 18.594CD 8 1.867 3.956 4.930 4.643 4.937 4.996 4.186 3.575 4.894 4.994 312 - CD 9 938 1.031 64 4 0 0 0 1.031 64 4 0 5.000CD 10 140 13 6 353 62 4 0 394 42 2 1.480 - CD 11 110 273 - 792 68 80 0 938 56 6 0 5.000
Tabela 5. 31 � Percentual de volume expedido aos pontos de demanda � Cenário Base
Origem m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12Fábrica 1 16,0% 26,0% 33,2% 28,7% 24,0% 29,2% 24,9% 24,2% 26,2% 25,3% 35,5% 16,4%Fábrica 2 61,0% 21,7% 18,0% 23,8% 25,2% 23,2% 27,2% 31,0% 27,8% 31,1% 32,9% 20,4%Fábrica 3 0,1% 16,5% 16,3% 14,9% 16,2% 15,4% 16,5% 15,1% 15,3% 15,9% 12,7% 21,5%Fábrica 4 7,9% 13,9% 13,8% 13,0% 14,4% 13,2% 13,2% 14,3% 13,6% 14,2% 11,9% 6,4%CD 5 3,2% 7,6% 7,7% 7,8% 9,2% 7,6% 7,6% 4,9% 5,9% 3,3% 2,4% 12,3%CD 6 7,8% 6,5% 4,8% 5,3% 5,0% 5,7% 5,1% 4,4% 5,8% 5,0% 3,4% 12,2%CD 7 2,6% 5,2% 3,8% 3,8% 3,7% 3,3% 3,4% 3,3% 3,0% 2,8% 0,2% 7,0%CD 8 0,8% 1,9% 2,4% 2,1% 2,3% 2,3% 2,1% 1,6% 2,2% 2,4% 0,2% 0,0%CD 9 0,4% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9%CD 10 0,1% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0%CD 11 0,0% 0,1% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9%
Observa-se que os percentuais por ponto de expedição variam significativamente ao
longo dos 12 meses de planejamento. Na Fábrica 1 por exemplo, o percentual vai
de 16%, no primeiro mês, a 36%, no mês 11, do volume expedido total. Variações
ainda maiores ocorrem nas Fábricas 2, 3 e 4.
Estoques de clínquer Os estoques de clínquer nas fábricas são exibidos na Figura 5.6.
101
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
m=1
m=2
m=3
m=4
m=5
m=6
m=7
m=8
m=9
m=1
0
m=1
1
m=1
2
Período
Esto
que
(t)
SC 1,m
SC 2,m
SC 3,m
SC 4,m
Figura 5. 6 � Evolução dos estoques de clínquer nas fábricas � Cenário Base
Observa-se que os estoques na Fábrica 1, atingem os níveis máximos (capacidade
de estocagem) e mínimos alternadamente. Além disso, nota-se que os meses em que
o estoque chega ao nível máximo sucedem os meses em que o forno da Fábrica 1
está ligado.
Os estoques na Fábrica 2 tem comportamento similar ao da Fábrica 1 nos seis
primeiros meses, situação coerente com a operação dos fornos das duas fábricas
neste período (conforme destacado anteriormente, os fornos funcionam e param nos
mesmo meses). Os estoques das Fábricas 3 e 4 não apresentam comportamento
regular como nas outras duas dá fábricas.
Estoques de cimento (granel e ensacado) Em função da grande quantidade de pontos de expedição e de produtos, os estoques
de PA encontram-se no Apêndices.
102
Resultado Econômico final Na primeira coluna da direita da Tabela 5.32 são exibidos os percentuais dos itens
de custos em relação à receita líquida (receita bruta menos impostos). Na segunda
coluna da direita estão os percentuais em relação à receita bruta. Os resultados
mensais podem ser encontrados nos Apêndices.
Tabela 5. 32- Resultado econômico final � Cenário Base
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 217.249 84,14 100,0% 139,9% Impostos 61.948 23,99 28,5% 39,9% Receita Líquida 155.301 60,15 71,5% 100,0% Custos de Produção 47.821 18,52 22,0% 30,8%
Fixos clínquer 8.396 3,25 3,9% 5,4% Variável clínquer 16.887 6,54 7,8% 10,9% Variável cimento 22.538 8,73 10,4% 14,5%
Custos de Enscamento 8.533 3,30 3,9% 5,5% Fretes de Transferência 7.197 2,79 3,3% 4,6%
Clínquer 1.383 0,54 0,6% 0,9% Cimento 5.813 2,25 2,7% 3,7%
Fretes de Distribuição 21.052 8,15 9,7% 13,6% Resultado 70.699 27,38 32,5% 45,5%
Observa-se que os impostos sobre o faturamento representam pouco menos que um
terço da receita ou faturamento bruto. Além disso, como já explanado no capítulo 3
(descrição do sistema), os custos de transporte (fretes de transferência e venda)
representam praticamente 20% do faturamento líquido, mostrando a importância
deste item na estrutura de custos de empresas do setor cimenteiro e,
particularmente, na empresa em que o modelo está sendo aplicado.
Na coluna à direita daquela na qual são exibidas os totais, são mostrados os valores
de cada item divido pela quantidade de PA expedido aos clientes. Estes valores
103
serão importantes para compararmos o Cenário Base com os outro cenários
propostos no Capítulo 6 para as análises de sensibilidade.
.
104
6. Análises de Sensibilidade
105
6. Análises de Sensibilidade
Neste são capítulo propostos diferentes cenários e os resultados são avaliados e
comparados com os resultados do Cenário Base.
Seis fatores são avaliados: fator demanda, fator fretes, fator capacidades de
produção, fator custo de produção, fator preços de mercado e influência do fator
impostos na otimização.
Além de avaliar as saídas operacionais do modelo (volumes de produção e
transporte), são verificados os resultados financeiros, afinal o objetivo do modelo é
maximização de lucro.
A seguir cada uma destas situações são detalhadas e os resultados do
processamento do modelo são exibidos.
6.1 Fator Demanda
Neste cenário serão utilizados os mesmos dados de entrada do Cenário Base,
exceção feita aos dados demanda máxima, que serão considerados 10% superiores
aos do Cenário Base; este cenário será identificado como �Demanda +10�. O
intuito é de verificar os ciclos de produção dos fornos, as utilizações das
capacidades produtivas (fornos e moinhos) nas fábricas, a repartição da produção
entre fábricas e da expedição entre as fábricas e os CD�s . Os resultados são
exibidos a seguir.
Volumes de produção de clínquer e ciclo dos fornos
106
As Tabelas 6.1 e 6.2 exibem as produções de clínquer e os estados iniciais dos
fornos em cada fábrica, respectivamente.
Tabela 6. 1 -Volumes de produção de clínquer � Cenário Demanda +10
Variável qpc 1,m qpc 2,m qpc 3,m m=1 0 0 30.000 m=2 150.000 50.000 30.000 m=3 0 0 - m=4 150.000 50.000 30.000 m=5 0 0 30.000 m=6 150.000 50.000 30.000 m=7 0 0 30.000 m=8 150.000 50.000 30.000 m=9 0 0 -
m=10 140.737 50.000 30.000 m=11 0 0 -
Perí
odo
m=12 0 0 - % Capacid. 49% 56% 80%
Tabela 6. 2 � Estados iniciais dos fornos � Cenário Demanda +10
Variável ef 1,m ef 2,m ef 3,m m=1 2 0 3 m=2 0 0 4 m=3 1 1 5 m=4 0 0 0 m=5 1 1 1 m=6 0 0 2 m=7 1 1 3 m=8 0 0 4 m=9 1 1 5
m=10 0 0 0 m=11 1 1 1
Perí
odo
m=12 0 0 0
Observa-se um ligeiro aumento em relação ao Cenário Base na utilização da
capacidade de produção de clínquer da Fábrica 1, e uma redução na utilização
Fábrica 2. Na Fábrica 3 a situação ficou inalterada. Além disso, a Fábrica 2 que
107
tinha operação contínua entre o período 6 e 8 no Cenário Base, passou a operar de
modo similar à Fábrica 1.
Outro resultado que chama a atenção é que a operação dos fornos das Fábricas 1 e 2
passam a funcionar em sincronia (no Cenário Base isso ocorria apenas nos seis
primeiros meses).
Volumes de Transferência de Clínquer
Observa-se que o fato de a Fábrica 2 estar produzindo menor quantidade de
clínquer é compensado pelo fato de a Fábrica 1 passar a transferir maior quantidade
do PSA. Em função dos elevados custos fixos de operação dos fornos, conclui-se
que, neste cenário, é mais vantajoso utilizar mais intensivamente a capacidade de
produção de uma das fábricas (no caso a Fábrica 1) e se incorrer no frete de
transferência de clínquer do que manter o forno ligado na Fábrica 2, com baixa
utilização da capacidade, tanto nesta fábrica quanto na Fábrica 1.
Tabela 6. 3 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Demanda +10
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10qtc 1,2,m 0 16.321 0 6.747 0 6.355 0 14.730 0 4.032 qtc 1,4,m 0 0 0 7.867 0 12.783 0 0 0 11.320qtc 3,4,m 12.890 17.304 0 3.821 10.388 12.146 0 18.725 0 3.525
Nos períodos 11 e 12 não houve transferência de PSA entre as fábricas.
Horas de moagem e utilização das capacidades dos moinhos
108
Assim como no caso da capacidade de produção de PSA, observam-se pequenas
alterações nas utilizações das capacidades de moagem.
Tabela 6. 4 � Horas utilizadas nos moinhos � Cenário Demanda +10
Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Fábrica 1 239 554 346 582 288 570 347 583 305 607 203 Fábrica 2 436 515 217 552 229 564 382 571 440 577 165 Fábrica 3 25 161 211 294 142 289 202 211 161 264 76 Fábrica 4 552 421 583 564 589 570 553 600 534 589 271
Tabela 6. 5 � Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário Demanda +10
Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MédiaFábrica 1 40 100 57 100 47 100 58 100 52 100 35 0 65 Fábrica 2 76 96 38 100 41 100 66 100 79 100 29 0 68 Fábrica 3 4 29 35 49 24 50 34 35 27 43 13 0 29 Fábrica 4 100 84 100 100 100 100 100 100 100 100 48 0 86
Observa-se que, apesar de o aumento da demanda ter sido o mesmo para todos as
famílias de produto e pontos de demanda, a distribuição da produção entre as
fábricas não aumentou na mesma proporção em todas as fábricas.
Similarmente ao que se observou na produção de clínquer, houve um pequeno
aumento na utilização da capacidade na Fábrica 1, enquanto que na Fábrica 2 houve
uma pequena redução. Além disso Fábrica 3 a situação praticamente não se alterou.
Na Fábrica 4 a utilização dos moinhos aumentos sensivelmente.
Volumes de vendas
109
Nas Tabelas 6.6 a e 6.6 b são exibidos os volumes de vendas e os percentuais de
atendimento da demanda.
Tabela 6. 6 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Demanda +10
Período m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Vendas (t) 247.802 206.404 217.815 231.782 216.184 227.697 % atendimento 94% 77% 74% 69% 72% 73%
Tabela 6. 6 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Demanda +10
Período m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Vendas (t) 205.791 235.017 228.741 226.174 189.660 291.645 % atendimento 83% 64% 70% 69% 62% 100%
Observa-se que, assim como no Cenário Base os percentuais de atendimento da
demanda são maiores nos primeiros 6 meses do que nos últimos 6. Além disso,
como pode ser observado na Tabela 6.7, as vendas não aumentaram na mesma
proporção que a demanda em nenhum período, exceto nos meses 1 e 12.
Tabela 6. 7 � Aumento das vendas em relação ao Cenário Base � Cenário Demanda +10
Período 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Aumento 10% 2% 4% 2% 3% 4% 6% 4% 5% 6% 3% 10%
Volume expedido de cimento
Na Tabela 6.8 são exibidos os percentuais do volume total, expedidos a partir de
cada ponto de expedição (fábricas e CD�s). A Tabela 6.9 exibe os percentuais
consolidados das volumes que são expedidos pelos CD�s.
110
Tabela 6. 8 � Percentual de produto transportado aos pontos de demanda
Origem m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12Fábrica 1 15,3% 25,8% 34,7% 29,1% 24,3% 30,1% 25,5% 27,5% 27,7% 27,8% 36,5% 16,5%Fábrica 2 64,5% 21,9% 17,7% 24,0% 25,4% 23,2% 26,0% 25,8% 27,0% 25,6% 27,6% 20,9%Fábrica 3 0,2% 16,3% 15,5% 14,6% 15,7% 14,9% 15,9% 14,4% 14,8% 14,9% 11,2% 22,1%Fábrica 4 8,1% 13,8% 13,5% 12,9% 14,3% 13,0% 13,7% 13,8% 13,2% 13,4% 11,3% 6,4% CD 5 3,3% 7,9% 7,7% 8,1% 9,5% 7,8% 7,6% 7,3% 6,5% 5,5% 2,9% 12,1%CD 6 4,8% 6,7% 4,6% 5,3% 4,8% 5,7% 5,6% 5,6% 5,7% 7,7% 8,8% 11,8%CD 7 2,5% 5,3% 3,7% 3,8% 3,6% 3,2% 3,3% 3,2% 2,9% 2,8% 0,6% 6,8% CD 8 0,8% 1,9% 2,1% 2,1% 2,3% 2,2% 2,4% 1,5% 2,1% 2,2% 0,2% 0,0% CD 9 0,4% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 1,7% CD 10 0,1% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,9% 0,0% CD 11 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 1,7%
Observa-se ligeiros aumentos nos percentuais de volumes expedidos das Fábricas 1
e 4, e reduções nas Fábricas 2 e 3. Esse resultado era esperado uma vez que já
haviam sido observadas alterações correspondentes nas utilizações das capacidades
de moagem.
Tabela 6. 9 � Percentual de volume expedido aos clientes pelos CD�s � Cenário Demanda +10
m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Média12% 22% 19% 19% 20% 19% 19% 19% 17% 18% 13% 34% 20%
Nos primeiros seis meses os percentuais dos volumes totais expedidos através de
CD�s permanecem os mesmos que os observados no Cenário Base, exceto no
primeiro mês. A partir do sétimo período, os percentuais sofrem ligeiro aumento,
sobretudo nos meses 10 e 11 (aumento de 13% para 18% e de 7% para 13%,
respectivamente).
Estoques de clínquer Os estoques de clínquer nas fábricas são exibidos na Figura 6.1.
111
-
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
m=1
m=2
m=3
m=4
m=5
m=6
m=7
m=8
m=9
m=1
0
m=1
1
m=1
2
Período
Esto
que
(t) SC 1,m
SC 2,m
SC 3,m
SC 4,m
Figura 6. 1 � Evolução dos estoques de clínquer nas fábricas � Cenário Demanda +10
Diferentemente do Cenário Base, os estoques na Fábrica 2 tem comportamento
similar ao da Fábrica 1 em todos os períodos de planejamento, não apenas nos 6
primeiros meses.
Resultado Econômico final
Como pode-se observar na Tabela 6.10 percentualmente existem poucas diferenças
dos resultados deste cenário em relação aos resultados do Cenário Base.
Naturalmente há um aumento dos valores absolutos de receita e custos, entretanto
este aumento mostrou-se relativamente uniforme para todos os itens.
Um destaque maior pode ser dado para o aumento no percentual do frete de
transferência de cimento em relação à Receita Líquida, que passou de 3,7% para
4,1%.
112
Tabela 6. 10 � Resultado econômico final � Cenário Demanda +10
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 229.730 84,31 100,0% 139,9% Impostos 65.509 24,04 28,5% 39,9% Receita Líquida 164.222 60,27 71,5% 100,0% Custos de Produção 49.789 18,27 21,7% 30,3%
Fixos clínquer 8.530 3,13 3,7% 5,2% Variável clínquer 18.229 6,69 7,9% 11,1% Variável cimento 23.031 8,45 10,0% 14,0%
Custos de Enscamento 8.719 3,20 3,8% 5,3% Fretes de Transferência 8.461 3,11 3,7% 5,2%
Clínquer 1.663 0,61 0,7% 1,0% Cimento 6.798 2,50 3,0% 4,1%
Fretes de Distribuição 22.130 8,12 9,6% 13,5% Resultado 75.122 27,57 32,7% 45,7%
6.2 Fator Frete Neste cenário os fretes de transferência do Cenário Base são reduzidos em 20%.;
este cenário será chamado �Frete Transf �20�. São avaliados os volumes de
transferência de produto acabado entre fábricas e CD�s e os volume s de venda a
partir dos CD�s.
Volumes de transferência de cimento granel e ensacado Assim como na apresentação dos resultados do Cenário Base, serão exibidos apenas
os fluxos de transferência mais representativos.
113
Tabela 6. 11 - Volumes de transferência de cimento � Cenário Frete Transf �20
Variável ∑p qtg 1,5,p,m
∑p qtg 2,5,p,m
∑p qtg 1,6,p,m
∑p qtg 2,6,p,m
∑p qtg 1,7,p,m
∑p qte 1,8,p,m
m=1 0 11.166 673 8.378 1.858 1.955 m=2 14.531 5.688 11.181 14.830 13.321 1.942 m=3 25.146 1.773 12.970 8.622 1.533 2.764 m=4 18.645 9.924 12.553 15.579 13.785 4.108 m=5 26.669 0 7.488 6.796 3.449 4.957 m=6 16.564 2.643 8.547 6.752 12.857 3.027 m=7 13.028 3.399 17.773 7.810 10.992 3.332 m=8 20.190 1.278 15.883 5.852 8.421 3.113 m=9 16.312 3.256 9.039 7.452 0 4.982 m=10 18.535 3.851 24.323 6.505 9.175 5.001 m=11 5.622 0 19.875 0 0 0
Perí
odo
Total 175.243 42.977 140.305 88.577 75.391 35.182
Como era esperado em um cenário de fretes de transferência reduzidos, observa-se
um aumento significativo dos volumes transferidos entre fábricas e CD�s, sobretudo
nos fluxos de produtos granel, com origem na Fábrica 1 e destino nos CD�s 5 e 6,
fluxos para os quais os aumentos de volume transferido foram de 77% e 243%,
respectivamente.
Tabela 6. 12 - Percentual de vendas realizadas a partir de CD�s - Cenário Frete Transf �20
m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Média22% 26% 31% 31% 27% 21% 26% 24% 22% 27% 27% 35% 27%
Novamente, como era esperado, o percentual de vendas realizado através de CD�s
aumentou significativamente em relação ao Cenário Base, passando de um patamar
médio de 19% para 27%.
Resultado Econômico final
114
A principal diferença que se nota é um pequeno aumento percentual dos fretes de
transferência de cimento em relação ao Cenário Base; esse aumento é compensado
por uma redução nos fretes de distribuição.
É importante destacar que um aumento no percentual dos fretes de transferência de
PA não significa que as tarifas de frete de transferência de cimento entre fábricas e
CD�s aumentou, mas sim que percentual maior de voluma passou a ser expedido
pelos de CD�s.
No caso da redução do percentual dos fretes de distribuição, esta ocorreu em função
de que, para determinados pontos de demanda, os CD�s tem fretes de distribuição
ao clientes mais baixos que os das fábricas.
Tabela 6. 13 � Resultado econômico final � Cenário Frete Transf �20
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 223.031 83,47 100,0% 139,9% Impostos 63.563 23,79 28,5% 39,9% Receita Líquida 159.468 59,68 71,5% 100,0% Custos de Produção 49.025 18,35 22,0% 30,7%
Fixos clínquer 8.049 3,01 3,6% 5,0% Variável clínquer 17.554 6,57 7,9% 11,0% Variável cimento 23.423 8,77 10,5% 14,7%
Custos de Enscamento 8.708 3,26 3,9% 5,5% Fretes de Transferência 9.609 3,60 4,3% 6,0%
Clínquer 1.720 0,64 0,8% 1,1% Cimento 7.889 2,95 3,5% 4,9%
Fretes de Distribuição 19.849 7,43 8,9% 12,4% Resultado 72.277 27,05 32,4% 45,3%
6.3 Fator Capacidade de Produção
Neste cenário a capacidade de moagem da Fábrica 2 é reduzida em 25% e o número
máximo meses de funcionamento ininterrupto do forno da fábrica 3 cairá para 3;
este cenário é identificado como �Redução de Capacidade�. Serão avaliados os
115
volumes de produção e transferência de clínquer, de cimento e as utilizações de
capacidade por fábrica.
Produção de clínquer e utilização de capacidades Na Tabela 6.4 são exibidos os volumes de produção de clínquer e as utilizações das
capacidades de produção dos fornos.
Tabela 6. 14 � Volumes de produção de clínquer � Cenário Redução de Capacidade
Variável qpc 1,m qpc 2,m qpc 3,m m=1 0 0 0 m=2 150.000 50.000 30.000 m=3 0 0 30.000 m=4 150.000 50.000 30.000 m=5 0 0 0 m=6 150.000 50.000 30.000 m=7 0 0 30.000 m=8 150.000 50.000 30.000 m=9 0 0 0
m=10 150.000 0 30.000 m=11 0 0 0
Perí
odo
m=12 0 0 0 % Capacid. 50% 44% 78%
Neste cenário, a utilização da produção de clínquer na Fábrica 3 foi praticamente a
mesma daquela apresentada no Cenário Base. Na Fábrica 2, o volume produzido
caiu bastante. Essa queda de volume está relacionada à redução na capacidade de
moagem, pois deixa de fazer sentido produzir clínquer se não há capacidade de
moagem para a produção de cimento. Desta forma o processo de moagem passa a
ser um gargalo da Fábrica 2. Isso fica claro se observarmos a Tabela 6.15 e o
gráfico de estoques de clínquer da Fábrica 2.
116
Tabela 6. 15 � Utilização da capacidade de moagem � Cenário Redução de Capacidade
Utilização da Capac. de Moagem (%) Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MédiaFábrica 2 100 99 63 100 71 100 100 100 100 100 26 0 80
Observa-se que na maioria dos meses a Fábrica 2 está operando a plena capacidade
de moagem. Se desconsiderarmos o último mês, período no qual não há produção
em nenhuma fábrica, a utilização média da capacidade de moagem na Fábrica 2
passa a ser 87%.
Volume de vendas e atendimento da demanda Nas tabelas 6.16a e 6.16b observa-se que os volumes de venda são praticamente os
iguais aos apresentados no Cenário Base, indicando que as reduções de capacidades
de produção não implicaram em deixar de se atender as demandas. Entretanto,
como pode ser observado na Tabela 6.17, houve alterações na matriz de
distribuição, com realocação de fluxos e ligeiras reduções nos percentuais
expedidos aos pontos de demanda a partir da Fábrica 2 (a média dos doze meses cai
de 29% para 26%) .
Tabela 6. 16 a� Vol. de venda e percentuais de atendimento da demanda � Red. de Capacidade
Período m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Vendas (t) 225.274 203.404 207.659 226.649 210.520 220.165 % atendimento 94% 84% 78% 74% 77% 77%
117
Tabela 6. 16 b� Vol. de venda e percentuais de atendimento da demanda � Red. de Capacidade
Período m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Vendas (t) 197.725 226.859 221.105 218.046 177.251 265.132 % atendimento 88% 68% 74% 73% 64% 100%
Tabela 6. 17 � Percentual de produto expedido aos clientes � Redução de Capacidade
Origem m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12Fábrica 1 16,0% 26,0% 33,5% 28,8% 24,1% 29,3% 25,5% 27,1% 27,2% 27,4% 36,9% 16,4%Fábrica 2 59,2% 21,7% 17,7% 21,2% 24,2% 21,9% 23,0% 24,5% 26,7% 20,7% 26,2% 20,4%Fábrica 3 0,2% 16,5% 16,2% 14,9% 16,2% 15,4% 16,5% 14,9% 15,3% 15,5% 12,0% 21,5%Fábrica 4 7,9% 13,9% 13,8% 13,0% 14,4% 13,2% 12,9% 14,0% 13,5% 13,6% 11,0% 6,4%CD 5 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%CD 6 3,2% 7,6% 7,7% 7,8% 9,2% 7,6% 7,6% 6,9% 6,3% 5,2% 3,0% 12,3%CD 7 7,8% 6,6% 4,8% 7,8% 5,9% 6,9% 8,5% 6,8% 5,8% 12,5% 9,5% 12,2%CD 8 4,2% 5,2% 3,8% 3,9% 3,7% 3,3% 3,5% 3,2% 3,0% 2,9% 0,3% 7,0%CD 9 0,8% 1,9% 2,4% 2,0% 2,3% 2,3% 2,5% 1,6% 2,2% 2,3% 0,2% 0,0%CD 10 0,4% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9%CD 11 0,1% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 1,0% 0,0%
Resultado Econômico final Os resultados observados na Tabela 6.18 pouco diferem dos apresentados no
Cenário Base. Destaque à redução no percentual relativo aos custos fixos de
clínquer e no aumento percentual dos custos de transferência de cimento.
Tabela 6. 18 � Resultado econômico final � Cenário Redução de Capacidade
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 218.555 84,07 100,0% 139,9% Impostos 62.302 23,96 28,5% 39,9% Receita Líquida 156.253 60,10 71,5% 100,0% Custos de Produção 47.322 18,20 21,7% 30,3%
Fixos clínquer 7.704 2,96 3,5% 4,9% Variável clínquer 17.135 6,59 7,8% 11,0% Variável cimento 22.482 8,65 10,3% 14,4%
Custos de Enscamento 8.607 3,31 3,9% 5,5% Fretes de Transferência 9.155 3,52 4,2% 5,9%
Clínquer 2.037 0,78 0,9% 1,3% Cimento 7.118 2,74 3,3% 4,6%
Fretes de Distribuição 20.795 8,00 9,5% 13,3% Resultado 70.375 27,07 32,2% 45,0%
118
6.4 Fator Custos de Produção Neste cenário os custos fixos de produção de clínquer da Fábrica 3 são aumentados
em 40% (�Custo Produção +40�). Pretende-se verificar os volumes de produção de
clínquer e as transferência de clínquer entre as fábricas.
Tabela 6. 19 - Volumes de produção de clínquer � Cenário Custo Produção +40
Variável qpc 1,m qpc 2,m qpc 3,m Local Fábrica 1 Fábrica 2 Fábrica 3
m=1 150.000 0 30.000 m=2 0 50.000 30.000 m=3 150.000 0 0 m=4 0 0 30.000 m=5 150.000 0 30.000 m=6 0 50.000 30.000 m=7 150.000 0 30.000 m=8 0 50.000 30.000 m=9 150.000 0 0
m=10 0 50.000 30.000 m=11 0 0 0
Perí
odo
m=12 0 0 0 % Capacid. 50% 44% 80%
Neste cenário, a utilização de capacidades aumenta ligeiramente na Fábrica 1 (de
40% e 67%) e cai na Fábrica 2 (50% e 44%) em relação ao Cenário Base. É
interessante destacar que, mesmo tendo havido aumento nos custos fixos de
produção do forno da Fábrica 3, não houve alterações na produção de clínquer nesta
fábrica.
Na Tabela 6.20 são visualizados os volumes de transferência de clínquer entre
fábricas.
119
Tabela 6. 20 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Custo de Produção +40
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10qtc 1,2,m 18.023 0 17.127 0 8.902 0 11.017 0 18.336 0 qtc 1,4,m 28.118 0 3.001 0 3.007 3.246 5.573 0 2.069 0 qtc 3,4,m 0 12.875 3.220 4.068 3.290 22.847 0 18.725 0 3.686
Nos últimos 2 meses não houve nenhuma transferência de clínquer entre as
fábricas. É interessante observar que o fluxo de transferência da Fábrica 1 para a
fábrica 2 aumentou significativamente (164% no acumulado dos 10 meses) em
relação ao Cenário Base.
A Fábrica 4 continuou a ser abastecida pela Fábrica 3, mesmo com o aumento dos
custos fixos desta última. Observa-se, entretanto, uma redução no fluxo da Fábrica
3 para a Fábrica 4, que é compensada por um aumento na transferência de PSA da
Fábrica 1 para a 4.
Resultado Econômico final O resultado final encontra-se na Tabela 6.21.
Tabela 6. 21 � Resultado econômico final � Cenário Custo de Produção +40
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 215.025 84,00 100,0% 139,8% Impostos 61.225 23,92 28,5% 39,8% Receita Líquida 153.800 60,09 71,5% 100,0% Custos de Produção 49.879 19,49 23,2% 32,4%
Fixos clínquer 9.076 3,55 4,2% 5,9% Variável clínquer 17.608 6,88 8,2% 11,4% Variável cimento 23.194 9,06 10,8% 15,1%
Custos de Enscamento 9.024 3,53 4,2% 5,9% Fretes de Transferência 9.314 3,64 4,3% 6,1%
Clínquer 2.111 0,82 1,0% 1,4% Cimento 7.203 2,81 3,3% 4,7%
Fretes de Distribuição 19.887 7,77 9,2% 12,9% Resultado 65.695 25,67 30,6% 42,7%
120
Destaque maior pode ser dado ao aumento dos custos de produção, tanto de
clínquer quanto de cimento. Como era de ser esperar, houve um aumento nos custos
fixos totais do clínquer, uma vez que o aumento de 40% no custo fixo da Fábrica 3
não significou uma redução na produção desta fábrica.
Interessante notar que percentualmente houve um aumento nos custos variáveis de
clínquer, mesmo tendo havido uma redução da produção na Fábrica 2 (a qual tem o
maior custo variável de produção de clínquer) e um aumento na Fábrica 1 (a que te
o menor custo variável de clínquer). Isso ocorreu devido a dois fatores:
A produção total de clínquer das Fábricas 1 e 2 foi de 900 mil tons para 950
mil tons;
A receita bruta teve uma queda de 1%.
Se for considerado o custo variável médio de produção de clínquer das Fábricas 1 e
2, este caiu de $ 14,97 / t para $ 14,92 / t.
Outro item que merece destaque é o aumento percentual dos fretes de transferência
de clínquer, resultado do aumento na transferência da Fábrica 1 para a Fábrica 2 e
da mudança no abastecimento da Fábrica 4 (que passou a receber menor volume da
Fábrica 3 e maior volume da Fábrica 1).
Tabela 6. 22 � Volumes de transferência de clínquer � Cenário Custo de Produção +40
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10qtc 1,2,m 18.023 0 17.127 0 8.902 0 11.017 0 18.336 0 qtc 1,4,m 28.118 0 3.001 0 3.007 3.246 5.573 0 2.069 0 qtc 3,4,m 0 12.875 3.220 4.068 3.290 22.847 0 18.725 0 3.686
121
6.5 Fator Preço Neste cenário, ao contrário de preços descendentes, serão considerados preços de
mercado constantes ao longo dos 12 períodos de planejamento. Para todos os
produtos e pontos de demanda, os preços deste cenário serão as médias dos preços
do Cenário Base nos 12 períodos. Além da rentabilidade, serão avaliados os
percentuais de atendimento da demanda.
Volumes de vendas Neste cenário constatou-se um aumento dos percentuais de atendimento da
demanda nos últimos 6 meses. Como havia sido destacado na apresentação dos
dados de entrada, os preços médio sofreram queda ao longo dos 12 períodos de
planejamento, fazendo com que nos últimos meses certos fluxos passassem a ter
rentabilidade negativa, situação diferente daquela observada no cenário de preços
lineares.
Tabela 6. 23 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda �Preços Lineares
Período m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Vendas (t) 223.391 197.894 210.434 226.342 210.667 218.473 % atendimento 94% 81% 79% 74% 77% 77%
Tabela 6. 23 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda �Preços Lineares
Período m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Vendas (t) 199.653 228.990 221.821 223.711 216.874 265.132 % atendimento 89% 69% 74% 75% 78% 100%
122
Resultado econômico final Na tabela 6.24 é exibido o resultado final consolidado dos 12 períodos.
Tabela 6. 24 � Resultado econômico final � Cenário de Preços Lineares
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 223.027 84,37 100,0% 139,9% Impostos 63.556 24,04 28,5% 39,9% Receita Líquida 159.471 60,33 71,5% 100,0% Custos de Produção 48.792 18,46 21,9% 30,6%
Fixos clínquer 8.342 3,16 3,7% 5,2% Variável clínquer 17.661 6,68 7,9% 11,1% Variável cimento 22.789 8,62 10,2% 14,3%
Custos de Enscamento 8.906 3,37 4,0% 5,6% Fretes de Transferência 9.010 3,41 4,0% 5,6%
Clínquer 1.568 0,59 0,7% 1,0% Cimento 7.442 2,82 3,3% 4,7%
Fretes de Distribuição 21.176 8,01 9,5% 13,3% Resultado 71.587 27,08 32,1% 44,9%
O item que merece maior destaque é o aumento no percentual dos fretes de
transferência de clínquer em relação à Receita Líquida, que passa de 3,7% no
Cenário Base para 4,7% no Cenário de Preços Lineares. Se avaliarmos os volumes
de transferência de clínquer, veremos a situação exibida na Tabela 6.25.
Tabela 6. 25 - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Preços Lineares
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10qtc 1,2,m 0 15.503 0 6.399 0 0 0 0 5.897 0 qtc 1,4,m 0 0 0 8.462 0 18.088 0 0 0 0 qtc 3,4,m 12.254 19.819 0 3.890 4.276 13.357 8.135 15.421 2.478 4.305
Quando estes resultados são comparados com os do Cenário Base, constata-se que
os volumes de transferência de clínquer aumentaram 21%, sendo que o fluxo que
123
mais pesou para esse aumento foi do da Fábrica 1 para a Fábrica 2 (aumento de
89%).
6.6 Fator Impostos Neste cenário o �fator impostos� foi considerado único para todos os fluxos de
expedição (venda para o cliente final). Utilizou-se como fator único o fator médio
de impostos apresentado no resultado final do Cenário Base (28,5%). Inicialmente
serão comparados os resultados financeiros. Após isso serão verificadas possíveis
alterações na matriz de produção e distribuição que possam ter ocasionado
diferenças nos resultados finais.
Resultado econômico Final: Na tabela 6.26 é exibido o resultado final consolidado dos 12 períodos.
Tabela 6. 26- Resultados do Cenário de Alíquota Única
Item Total
(000 $) Total ($/t) % Bruto % Líq.
Receita Bruta 214.870 84,00 100,0% 139,9% Impostos 61.270 23,95 28,5% 39,9% Receita Líquida 153.600 60,05 71,5% 100,0% Custos de Produção 48.740 19,05 22,7% 31,7%
Fixos clínquer 8.040 3,14 3,7% 5,2% Variável clínquer 17.608 6,88 8,2% 11,5% Variável cimento 23.091 9,03 10,7% 15,0%
Custos de Enscamento 9.030 3,53 4,2% 5,9% Fretes de Transferência 9.001 3,52 4,2% 5,9%
Clínquer 2.180 0,85 1,0% 1,4% Cimento 6.820 2,67 3,2% 4,4%
Fretes de Distribuição 20.152 7,88 9,4% 13,1% Resultado 66.677 26,07 31,0% 43,4%
124
É interessante observar uma queda expressiva (de $ 4 milhões, ou 5,7%) no
resultado final em relação ao Cenário Base, pelo simples fato de as alíquotas de
impostos terem sido uniformizadas.
Percebe-se que, não só o resultado absoluto piorou significativamente, mas também
o percentual do resultado final em relação à Receita Líquida caiu 2,1 pontos
percentuais (de 45,5% para 43,4%). Houve um aumento nos percentuais de
praticamente todos os itens de custo.
A seguir, as principais saídas do modelo são analisadas para identificar as causas
destas alterações representativas no resultado final.
Volumes de vendas As tabelas 6.27a e 6.27b exibem os volumes totais de vendas e os percentuais de
atendimento da demanda em cada mês.
Tabela 6. 27 a � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Alíquota Única
Período m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 Vendas (t) 200.069 200.612 207.376 226.085 210.505 220.164 % atendimento 84% 83% 78% 74% 77% 77%
Tabela 6. 27 b � Volumes de venda e percentuais de atendimento da demanda � Alíquota Única
Período m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 Vendas (t) 197.817 227.543 220.270 214.798 167.534 265.132 % atendimento 88% 68% 74% 72% 60% 100%
Exceção feita ao primeiro período, no qual houve uma queda de dez pontos
percentuais no atendimento da demanda, não observou-se grandes alterações nos
125
volumes de venda em relação ao Cenário Base Logo, conclui-se que a piora no
resultado final observada no Cenário de Alíquota Única ocorreu em função de
outras alterações que não as de atendimento da demanda.
Expedição por local Na Tabela 6.28 são exibidos os percentuais do volume total expedido a partir de
cada ponto de expedição.
Tabela 6. 28 � Percentual de volume expedido aos pontos de demanda � Cenário Alíquota Única
Origem m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12Fábrica 1 23,5% 26,6% 33,5% 28,7% 24,1% 29,3% 25,5% 30,4% 30,0% 26,2% 36,2% 16,4%Fábrica 2 20,5% 18,3% 17,6% 16,9% 24,2% 22,0% 23,0% 25,6% 26,8% 29,7% 30,6% 20,4%Fábrica 3 15,7% 15,3% 16,3% 14,9% 16,2% 15,4% 16,5% 15,0% 15,3% 15,7% 12,7% 21,5%Fábrica 4 13,8% 14,0% 13,8% 13,1% 14,4% 13,2% 12,9% 13,9% 13,6% 14,0% 11,8% 6,4% CD 5 7,4% 7,7% 7,7% 7,8% 9,2% 7,6% 7,6% 3,8% 3,1% 3,3% 1,2% 12,3%CD 6 11,0% 10,3% 4,8% 12,2% 5,9% 6,9% 8,5% 5,5% 5,8% 5,9% 3,4% 12,2%CD 7 5,1% 5,3% 3,8% 4,0% 3,7% 3,3% 3,5% 3,2% 3,0% 3,3% 1,1% 7,0% CD 8 1,3% 1,0% 2,3% 2,2% 2,4% 2,3% 2,5% 1,6% 2,2% 2,0% 0,2% 0,0% CD 9 0,9% 1,5% 0,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,5% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9% CD 10 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,2% 0,0% 0,0% 2,8% 0,0% CD 11 0,4% 0,0% 0,0% 0,3% 0,0% 0,0% 0,0% 0,4% 0,0% 0,0% 0,0% 1,9%
Observa-se que em determinados meses os percentuais sofreram alterações
representativas em relação ao Cenário Base. O percentual de expedição a partir do
CD aumentou praticamente em todos os 12 meses. Nas fábricas observou-se
alterações pontuais, que são destacadas na Tabela 6.29.
126
Tabela 6. 29 � Comparação de percentuais de volume expedido � Cenário Base x Alíquota Única
Origem Período Base Alíquota Única
Fábrica 1 1 16,0% 23,5% Fábrica 1 8 24,2% 30,4% Fábrica 1 9 26,2% 30,0% Fábrica 2 1 61,0% 20,5% Fábrica 2 2 21,7% 18,3% Fábrica 2 4 23,8% 16,9% Fábrica 2 7 27,2% 23,0% Fábrica 2 8 31,0% 25,6% Fábrica 3 1 0,1% 15,7% Fábrica 4 1 7,9% 13,8%
De maneira geral, observou-se reduções nos percentuais da Fábrica 2 e aumentos
nos da Fábrica 1.
Transferência de cimento A Tabela 6.30 são exibidos os volumes dos principais fluxos de transferência de PA
entre as fábricas e os CD�s.
Tabela 6. 30 � Volumes de transferência entre fábricas e CD�s � Cenário de Alíquota Única
Variável ∑p qtg 1,5,p,m
∑p qtg 2,5,p,m
∑p qtg 1,6,p,m
∑p qtg 2,6,p,m
∑p qtg 1,7,p,m
m=1 9.722 6.692 17.528 7.207 15.925 m=2 8.951 5.123 13.091 6.398 4.899 m=3 15.554 1.811 10.901 - 11.385 m=4 12.438 518 16.202 6.427 1.746 m=5 23.660 - 17.430 - 7.651 m=6 11.771 2.643 4.132 7.041 3.998 m=7 14.332 5.400 20.173 1.795 15.755 m=8 4.103 517 2.942 6.856 1.034 m=9 8.300 - 9.220 6.265 7.709 m=10 2.247 - 2.227 8.420 -
Perí
odo
(m)
Total 111.077 22.704 113.845 50.410 70.104 .
Novamente os volumes de transferência para os últimos 2 períodos.
127
Observa-se que os fluxos de transferência de PA com origem na Fábrica 1 tiveram
aumentos representativos em relação ao Cenário Base (12% para o CD 5, 171%
para o CD 6 e 16% para o CD 7), enquanto que os fluxos com origem na Fábrica 2
tiveram quedas (40% para o CD 5 e 28% para o CD 6).
Considerando os volumes totais de transferência de cimento granel, houve um
aumento de 19% em relação ao Cenário Base, fato que explica o aumento no valor
total dos fretes de transferência de PA.
Utilização dos moinhos por fábrica A Tabela 6.31 exibe os percentuais de utilização das capacidades de moagem.
Tabela 6. 31 - Utilizações das capacidades de moagem (%) � Cenário de Alíquota Única
Período (m) Fábrica 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 MédiaFábrica 1 100 52 100 61 97 57 100 56 100 42 15 0 65 Fábrica 2 79 54 38 60 33 100 65 100 83 99 21 0 61 Fábrica 3 46 28 34 49 27 44 42 35 27 43 13 0 32 Fábrica 4 100 100 97 100 91 100 100 100 100 95 41 0 85
Nas Fábricas 3 e 4 não houve grandes alterações nas utilizações dos moinhos. Já
nas Fábricas 1 e 2 observou-se aumentos e reduções, respectivamente, nas
utilizações de capacidade. Este resultado é coerente com as alterações nos volumes
expedidos por fábrica, observadas anteriormente na Tabela 6.28.
Transferência clínquer Como pode se observar na Tabela 6.32 houve aumentos nos volumes transferidos
de PSA da Fábrica 1 para as Fábricas 2 e 4 (de 170% e 83% respectivamente). No
128
geral, o volume de transferência de clínquer aumentou 36% em relação ao Cenário
Base, o que explica o aumento percentual nos fretes de clínquer, observado no
resultado econômico final (Tabela 6.25).
Tabela 6. 32 - Volumes de transferência de clínquer � Cenário Preços de Alíquota Única
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10qtc 1,2,m 19.593 0 16.947 0 8.525 0 11.444 0 18.453 0 qtc 1,4,m 28.099 0 5.164 0 4.060 4.347 4.935 0 1.948 0 qtc 3,4,m 0 12.967 1.530 4.011 2.755 21.472 0 18.725 0 3.686
6.7 Resumos dos Resultados Conforme pôde ser constatado nos testes realizados, quando alguns parâmetros do
modelo são alterados (custos, capacidades, preços, etc) são alterados, o resultado de
todo o sistema de produção e distribuição sofre mudanças. Desta forma, fica claro
que é vantajoso tratar os processos de forma conjunta.
Na Tabela 6.33 são mostradas as variáveis de decisão que sofreram alterações mais
representativas com as variações nos parâmetros propostas neste capítulo.
Tabela 6. 33 � Influência dos parâmetros de entrada nas saídas do modelo
Variável Demanda +10
Fretes Transf
-20
Redução de
Capacidade
Custo de Produção
+40
Preços Lineares
Alíquota Única
Produção de PSA X X X Transferência de PSA X X X X X X
Produção de PA X X X X X X Transferência de PA X X X X X
Expedição de PA aos pontos de demanda
X X X X
129
7. Conclusões e Desdobramentos
130
7. Conclusões e Desdobramentos
Este trabalho propôs o desenvolvimento e aplicação de um modelo de Planejamento
Agregado da Produção e da Distribuição (PAPD) para aplicação na indústria
cimenteira. O modelo elaborado é baseado em Programação Linear Inteira Mista e
considera dois estágios de produção, múltiplas localidades, múltiplas famílias de
produtos e múltiplos pontos de demanda. Foi incorporado ao modelo os custos de
impostos.
Inicialmente foi proposto um cenário (Cenário Base) para validação do modelo, no
qual foram utilizados como parâmetros de entrada os dados reais de uma empresa
do setor cimenteiro.
Posteriormente, foram realizados análises de sensibilidade, variando-se alguns
parâmetros de entrada do modelo (demanda, fretes, capacidade de produção, custos
de produção, preços e impostos) e verificando as saídas do modelo nestas situações.
Os resultados foram analisados e comparados com os resultados do Cenário Base.
Constatou-se que alterações nos parâmetros relacionados à produção têm impacto
significativos nas decisões de abastecimento dos pontos de demanda bem como a
variação de parâmetros de transportes pode levar a mudanças nas decisões de
produção.
A decisão de considerar dois estágio no processo produtivo ocorreu em função das
características específicas do processo de produção tratado. Verificou-se que, em
determinados casos, alterações nos parâmetros de entrada podem provocar efeitos
diferentes nas variáveis de decisão de cada um dos processos produtivos.
131
Além disso, incorporação do parâmetro �impostos no modelo de otimização
mostrou-se pertinente, visto que tanto as decisões de produção quanto as de
distribuição mostraram-se ser sensíveis a variações deste fator.
O modelo desenvolvido atende ao objetivo proposto inicialmente
O trabalho aqui apresentado deixa espaço para alguns desdobramentos futuros,
dentre os quais podemos citar:
Integração dos processos de transporte de inbound e de processamento de
MP�s e combustíveis: como descrito no Capítulo 4, estes processos não
foram considerados no modelo em função de características específicas do
caso em que o modelo foi aplicado. Em situações nas quais haja restrições
na oferta de MP ou que seja economicamente viável o abastecimento das
fábricas a partir de uma mesma fonte de MP ou combustíveis, pode ser
interessante considerar estes outros processos em que
Aplicação do modelo desenvolvido à outra indústria: embora tenha sido
desenvolvido para aplicação específica a empresas do setor cimenteiro,
porém pode se buscar adaptá-lo para a aplicação em outras indústrias de
processos.
Integração do modelo de PAPD nos processos de planejamento e decisão
dentro da empresa: em Buxey (2005) destaca-se que, mesmo o PAP sendo
um problema tratado a praticamente meio século, a utilização prática de
modelos analíticos de apoio às decisões de PAP ainda é baixo. Um possível
desdobramento do trabalho aqui desenvolvido seria avaliar como este
132
modelo poderia se integrar dentro do processo de planejamento e tomada de
decisões.
133
Referências
134
Referências
ABOUELMAGD, A.A. (1985) Aggregate production planning and manpower
planning models, Tese de Doutorado, Oklahoma State University
BOWMAN, E.H. (1963), Consistency and optimality in managerial decision
making", Management Science 9, 310-321.
BUFFA, E.S.; MILLER J.G. (1979) Production Inventory Systems: Planning and
Control 3ª ed., Homewood, IL: Richard D. Irwin
BUXEY, G. (2005) Aggregate Planning for seasonal demand: reconciling theory
with practice, International Journal of Operations & Production Management, Vol.
25 No. 11, pp. 1083-1100
BRADLEY, S.P.; HAX, A.C.; MAGNANTI, T.L. (1977) Applied Mathematical
Programming Addison-Wesly, Massachuttes
135
CHEN, Y.K.; LIAO, H.C. (2003) An investigation on selection of simpliÞed
aggregate production planning strategies using MADM approaches International
Journal of Production Research vol.41,no.14, 3359 �3374
DAS, B. P. ; RICKARD, J.G. ; SHAH, N. ; MACCHIETTO, S. (2000) An
investigation on integration of aggregate production planning, master production
scheduling and short-term production scheduling of batch process operations
through a common data model Computers and Chemical Engineering 24, 1625-
1631
FOGARTY, D. W.; BLACKSTONE, J. H.; HOFFMANN, T. R. (1991) Production
and Inventory Management. 2ª ed., Cincinnati, South-Western Publishing Co.
HAX, A. C.; CANDEA, D. (1984) Production and Inventory Management. Nova
Jersey, Pretience-Hall
HOLT, C.C., MODIGLIANI, F., MUTH, J., & SIMON, H.A. (1960). Planning
Production, Inventories and Work Force. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall
136
HUA, Z., BANERJEE, P. (2000) A model for line capacity design for PWB
assembly systems Robotics and Computer Integrated Manufacturing 16, 241-257
JOLAYEMI, J.K., OLORUNNIWO, F.O. (2004) A deterministic model for
planning production quantities in a multi-plant, multi-warehouse environment with
extensible capacities, Int. J. Production Economics 87 (2004) 99�113
KANYALKAR, A.P., ADIL, G.K. (2005) An integrated aggregate and detailed
planning in a multi-site production environment using linear programming,
International Journal of Production Research, Vol. 43, No. 20, 15, 4431�4454
KHOUJA M. (2003) An aggregate production planning framework for the
evaluation of volume flexibility Production Planning and Control, Volume 14 Nº 5,
July-August 2003 p 127-137
LEE, Y.Y. (1990) Fuzzy sets theory approach to aggregate production planning and
inventory control Tese de Doutorado � Kansas State University
137
LEUNG S. C. H.; WU, Y.; LAI, K.K. (2003) Multi-site aggregate production
planning with multiple objectives: a goal programming Production Planning and
Control, Volume 14 Nº 5, July-August 2003 p 425-436
MESQUITA, M. A. (2000) Análise de Modelos e Práticas de Planejamento,
Programação e Controle da Produção e Estoques: um estudo de caso na Indústria
Farmacêutica. Tese de Doutorado, Escola Politécnica - USP
MOKASHI, S.D., KOKOSSI, A.C. (2003) Application of dispersion algorithms to
supply chain optimization Computer & Chemical Engineering 27, 927-949
MUNHOZ, J.R.; MORABITO, R. (2001) Um Modelo Baseado em Programação
Linear e Programação de Metas para Análise de um Sistema de Produção e
Distribuição de Suco Concentrado Congelado de Laranja Gestão & Produção v.8,
n.2, p.139-159
NOVAIS, A.G. (1978) Métodos de Otimização: aplicação aos transportes, São
Paulo, Edgard Blücher
138
OZDAMAR, L.; YETIS, N.; ATIL, A.O. (1997) A modified hierarchical
production planning system integrated with MRP: a case study Production Planning
and Control VOL. 8, NO. 1, 72 -87
PARK, Y.B. (2005) An integrated approach for production and distribution
planning in supply chain management, International Journal of Production
Research, Vol. 43, No. 6, 15 March, 1205�1224
PROTO, L.O.Z. (2002) Previsão de demanda para planejamento da capacidade de
empresa do setor cimenteiro, Escola Politécnica - USP
SHAPIRO, R.D. (1984) Optimization Models for Planning and Allocation: Text
and Cases in Mathematical Programming John Wiley & Sons New York
SILVA, C.G., FIGUEIRA, J., LISBOA, J., BARMAN, S. (2004) An interactive
decision support system for an aggregate production planning model based on
multiple criteria mixed integer linear programming The International Journal of
Management Science
139
SILVA, J. P.; LISBOA, J.; HUANG, P. (2000) A labour-constrained model for
aggregate production planning International Journal of Production Research,
Volume. 38, Nº. 9, 2143-2152
TANG, J., FUNG, R.Y.K., TUNG, K.L. (2003) Fuzzy modeling and simulation for
aggregate production planning International Journal of Systems Science 34, 661-
673
TANG, J., WANG D., FUNG, R.Y.K. (2000) Fuzzy formulation for multi-product
aggregate production planning Production Planning & Control 11, 670-676
TECHAWIBOONWONG A.; YENRADEE P. (2003) Aggregate production
planning with workforce transferring plan for multiple product types Production
Planning and Control, Volume 14 Nº 5, July-August 2003 p 447-458
WANG, R.C. ; FANG, H.H. (2001) Aggregate Production Planning with multiple
objectives in a fuzzy environment Europenan Journal of OR 133, 521-536
140
WANG, R.C., LIANG, T.F. (2004) Application of fuzzy multi-objective linear
programming to aggregate production planning Computers and Idustrial
Engineering 46, 17-41
WANG, R.C., LIANG, T.F. (2005) Applying Probabilistic Linear Programming to
aggregate production planning International Journal of Production Economics 98,
328 -341
YOSHIZAKY, H. T. Y. (2002) Projeto de Redes Logísticas de Distribuição Física
Considerando a Influência do Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços
Tese de Livre Docência � Escola Politécnica da Universidade de São Paulo
ZOALI-MEYBODI, M.A. (1990) Aggregate Production Planning and Scheduling
with multiple-criteria and stochastic production events Tese de Doutorado
141
Apêndices
142
Apêndices Apêndice A � Custos variáveis de moagem ($/t) � Cenário Base:
m=1
2
8,90
16,9
1
7,46
13,7
0
10,4
1
8,33
15,8
1
10,6
9
14,9
0
12,4
7
11,3
7
20,8
4
15,1
6
19,9
4
13,8
3
5,79
11,0
1
8,18
11,0
1
8,74
m=1
1
8,98
17,0
9
7,46
13,8
3
10,4
7
8,39
15,9
1
10,6
9
14,9
9
12,5
1
11,4
9
21,0
6
15,1
6
20,1
4
13,9
0
5,82
11,0
8
8,18
11,0
8
8,76
m=1
0
8,96
17,0
4
7,46
13,8
0
10,4
6
8,37
15,8
9
10,6
9
14,9
7
12,5
0
11,4
6
21,0
0
15,1
6
20,0
9
13,8
8
5,81
11,0
6
8,18
11,0
6
8,75
m=9
8,94
17,0
0
7,46
13,7
6
10,4
4
8,36
15,8
6
10,6
9
14,9
5
12,4
9
11,4
3
20,9
5
15,1
6
20,0
4
13,8
7
5,81
11,0
4
8,18
11,0
4
8,75
m=8
8,90
16,9
1
7,46
13,7
0
10,4
1
8,33
15,8
1
10,6
9
14,9
0
12,4
7
11,3
7
20,8
4
15,1
6
19,9
4
13,8
3
5,79
11,0
1
8,18
11,0
1
8,74
m=7
8,86
16,8
3
7,46
13,6
4
10,3
7
8,30
15,7
5
10,6
9
14,8
6
12,4
5
11,3
2
20,7
4
15,1
6
19,8
4
13,7
9
5,77
10,9
7
8,18
10,9
7
8,72
m=6
8,82
16,7
4
7,46
13,5
7
10,3
4
8,27
15,7
0
10,6
9
14,8
1
12,4
3
11,2
6
20,6
3
15,1
6
19,7
5
13,7
5
5,76
10,9
4
8,18
10,9
4
8,71
m=5
9,02
17,1
7
7,46
13,8
9
10,5
0
8,42
15,9
7
10,6
9
15,0
4
12,5
3
11,5
5
21,1
6
15,1
6
20,2
4
13,9
4
5,84
11,1
1
8,18
11,1
1
8,77
m=4
8,78
16,6
6
7,46
13,5
1
10,3
1
8,24
15,6
4
10,6
9
14,7
7
12,4
1
11,2
0
20,5
2
15,1
6
19,6
5
13,7
1
5,74
10,9
0
8,18
10,9
0
8,70
m=3
8,94
17,0
0
7,46
13,7
6
10,4
4
8,36
15,8
6
10,6
9
14,9
5
12,4
9
11,4
3
20,9
5
15,1
6
20,0
4
13,8
7
5,81
11,0
4
8,18
11,0
4
8,75
m=2
9,06
17,2
6
7,46
13,9
6
10,5
4
8,44
16,0
2
10,6
9
15,0
8
12,5
5
11,6
0
21,2
7
15,1
6
20,3
3
13,9
8
5,85
11,1
5
8,18
11,1
5
8,79
m=1
8,86
16,8
3
7,46
13,6
4
10,3
7
8,30
15,7
5
10,6
9
14,8
6
12,4
5
11,3
2
20,7
4
15,1
6
19,8
4
13,7
9
5,77
10,9
7
8,18
10,9
7
8,72
Prod
uto
Prod
uto
1
Prod
uto
2
Prod
uto
3
Prod
uto
4
Prod
uto
5
Prod
uto
1
Prod
uto
2
Prod
uto
3
Prod
uto
4
Prod
uto
5
Prod
uto
1
Prod
uto
2
Prod
uto
3
Prod
uto
4
Prod
uto
5
Prod
uto
1
Prod
uto
2
Prod
uto
3
Prod
uto
4
Prod
uto
5
Fábr
ica
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
2
Fábr
ica
2
Fábr
ica
2
Fábr
ica
2
Fábr
ica
3
Fábr
ica
3
Fábr
ica
3
Fábr
ica
3
Fábr
ica
3
Fábr
ica
4
Fábr
ica
4
Fábr
ica
4
Fábr
ica
4
Fábr
ica
4
Parâ
met
ro
cm 1
,1,m
cm 1
,2,m
cm 1
,3,m
cm 1
,4,m
cm 1
,5,m
cm 2
,1,m
cm 2
,2,m
cm 2
,3,m
cm 2
,4,m
cm 2
,5,m
cm 3
,1,m
cm 3
,2,m
cm 3
,3,m
cm 3
,4,m
cm 3
,5,m
cm 4
,1,m
cm 4
,2,m
cm 4
,3,m
cm 4
,4,m
cm 4
,5,m
143
144
Apêndice B � Fretes de transferência de PA entre fábricas e CD�s ($/t) � Cenário
Base:
m=1
2
21,8
9
16,8
9
16,6
0
12,9
8
21,8
5
21,8
9
15,0
0
18,7
5
16,6
0
11,2
5
8,94
10,4
0
3,03
7,50
9,11
15,3
1
13,4
0
8,68
9,57
5,55
8,42
6,51
m=1
1
21,8
9
16,8
9
16,6
0
12,9
8
21,8
5
21,8
9
15,0
0
18,7
5
16,6
0
11,2
5
8,94
10,4
0
3,09
7,64
9,29
15,6
1
13,6
6
8,85
9,76
5,66
8,58
6,63
m=1
0
21,8
9
16,8
9
16,6
0
12,9
8
21,8
5
21,8
9
15,0
0
18,7
5
16,6
0
11,2
5
8,94
10,4
0
3,18
7,86
9,55
16,0
6
14,0
5
9,11
10,0
4
5,82
8,83
6,83
m=9
21,8
9
16,8
9
16,6
0
12,9
8
21,8
5
21,8
9
15,0
0
18,7
5
16,6
0
11,2
5
8,94
10,4
0
3,12
7,72
9,38
15,7
6
13,7
9
8,94
9,85
5,71
8,67
6,70
m=8
21,8
9
16,8
9
16,6
0
12,9
8
21,8
5
21,8
9
15,0
0
18,7
5
16,6
0
11,2
5
8,94
10,4
0
3,06
7,57
9,20
15,4
6
13,5
3
8,77
9,66
5,60
8,50
6,57
m=7
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
3,06
7,57
9,20
15,4
6
13,5
3
8,77
9,66
5,60
8,50
6,57
m=6
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
3,03
7,50
9,11
15,3
1
13,4
0
8,68
9,57
5,55
8,42
6,51
m=5
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
2,97
7,35
8,93
15,0
1
13,1
3
8,51
9,38
5,44
8,25
6,38
m=4
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
2,91
7,20
8,75
14,7
1
12,8
7
8,34
9,19
5,33
8,09
6,25
m=3
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
2,76
6,84
8,30
13,9
6
12,2
1
7,91
8,72
5,06
7,68
5,93
m=2
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
2,82
6,98
8,48
14,2
6
12,4
8
8,08
8,91
5,17
7,84
6,06
m=1
20,8
5
16,0
9
15,8
1
12,3
7
20,8
1
20,8
5
14,2
9
17,8
6
15,8
1
10,7
1
8,51
9,91
2,97
7,35
8,93
15,0
1
13,1
3
8,51
9,38
5,44
8,25
6,38
Em
bala
gem
Gra
nel
Gra
nel
Gra
nel
Gra
nel
Gra
nel
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Ensa
cado
Des
tino
CD
5
CD
5
CD
6
CD
6
CD
7
CD
5
CD
5
CD
5
CD
6
CD
6
CD
6
CD
7
CD
8
CD
8
CD
8
CD
9
CD
9
CD
9
CD
10
CD
10
CD
11
CD
11
Ori
gem
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
3
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
3
Fábr
ica
1
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
3
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
3
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Fábr
ica
1
Fábr
ica
2
Parâ
met
ro
ftg 1
,5,m
ftg 2
,5,m
ftg 1
,6,m
ftg 2
,6,m
ftg 2
,7,m
ftg 1
,5,m
ftg 2
,5,m
ftg 3
,5,m
ftg 1
,6,m
ftg 2
,6,m
ftg 3
,6,m
ftg 1
,7,m
fte 1
,8,m
fte 2
,8,m
fte 3
,8,m
fte 1
,9,m
fte 2
,9,m
fte 3
,9,m
fte 1
,10,
m
fte 2
,10,
m
fte 1
,11,
m
fte 2
,11,
m
145
Apêndice C � Fretes de venda de PA entre pontos de expedição e pontos de
demanda ($/t) � Cenário Base:
Parâmetro m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 fvg 1,1,m 19,25 20,32 14,95 19,70 20,91 20,47 22,00 22,14 22,20 24,22 23,94 23,97fvg 1,2,m 25,98 25,98 25,98 25,98 25,98 25,98 25,98 25,00 25,00 25,98 26,05 26,05fvg 1,3,m 4,10 4,14 4,13 2,80 2,71 2,72 2,78 3,45 3,58 3,83 3,74 3,69fvg 1,4,m 18,34 18,34 18,34 18,34 18,80 18,84 18,84 18,84 18,84 19,63 19,63 19,63fvg 1,5,m 11,91 11,80 11,97 11,95 11,53 11,65 12,30 12,65 12,39 12,98 13,09 13,09fvg 1,6,m 23,82 24,26 24,09 24,05 24,29 24,10 23,13 23,30 23,89 26,65 26,67 26,63fvg 1,9,m 22,81 24,62 23,38 16,16 19,01 18,10 17,21 21,36 22,53 26,10 26,27 27,07fvg 1,15,m 9,25 9,33 9,38 356,79 356,79 5,75 6,42 5,75 4,02 1,61 3,35 6,28fvg 1,16,m 2,84 7,14 7,14 7,14 7,14 7,14 1,24 7,14 9,37 2,35 2,05 1,05fvg 1,17,m 11,82 11,79 11,51 11,93 10,82 11,74 10,57 11,56 11,98 12,79 13,07 12,12fvg 1,18,m 18,43 18,44 18,43 18,43 18,41 18,37 16,97 11,96 13,09 21,69 18,63 17,07fvg 1,19,m 10,25 9,87 9,95 7,47 6,56 6,83 5,44 7,88 7,92 8,73 8,56 9,12fvg 1,20,m 7,13 6,50 6,35 5,24 5,47 4,62 5,23 7,22 6,58 6,40 7,39 6,52fvg 2,1,m 15,69 13,71 13,58 13,65 10,18 11,85 12,00 12,05 13,14 13,80 13,84 14,70fvg 2,2,m 19,18 19,21 19,35 19,27 19,23 18,71 19,16 18,79 19,07 19,85 19,31 19,70fvg 2,5,m 6,84 4,04 4,24 4,15 4,44 3,91 4,06 4,48 4,08 4,98 4,71 4,42fvg 2,6,m 7,42 7,75 5,68 11,37 13,12 12,54 5,71 15,12 15,47 16,38 16,71 18,15fvg 2,9,m 10,94 13,57 13,36 6,20 5,04 10,40 356,79 13,38 10,24 12,63 12,63 12,97fvg 2,11,m 14,57 15,86 15,92 16,97 17,02 16,65 16,72 16,22 15,92 17,16 17,07 17,07fvg 2,17,m 12,43 13,01 11,97 12,89 11,81 12,63 12,48 11,89 12,56 13,90 14,27 14,05fvg 2,20,m 5,40 5,40 5,42 5,40 5,40 5,40 5,40 5,40 5,47 5,50 5,86 5,86fvg 3,1,m 10,92 10,92 10,64 10,89 10,52 11,18 11,22 11,30 11,46 11,74 11,72 11,76fvg 3,6,m 11,12 11,12 10,84 11,09 9,19 9,06 11,42 11,51 11,49 12,28 12,37 11,41fvg 4,4,m 2,71 2,63 1,04 0,77 2,72 2,72 1,62 2,69 2,85 3,02 2,99 3,02fvg 5,2,m 3,19 3,27 3,28 3,22 3,31 3,35 3,29 3,32 3,47 3,70 3,55 3,71fvg 5,10,m 4,22 4,79 5,42 5,31 5,28 5,36 5,28 5,82 5,70 6,86 6,46 5,96fvg 5,11,m 5,96 5,88 5,72 5,81 5,69 5,25 4,93 4,67 4,97 5,57 5,66 6,07fvg 6,1,m 3,26 2,38 1,64 3,11 2,50 2,74 2,69 2,74 5,45 2,99 2,99 3,00fvg 6,6,m 5,58 5,57 5,57 5,57 5,57 5,67 5,86 5,86 6,18 6,18 6,18 6,18fvg 6,15,m 29,29 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79 356,79fvg 7,2,m 11,11 11,27 11,44 13,46 10,20 12,89 11,27 11,27 11,44 13,46 10,20 12,89fvg 7,10,m 8,57 8,62 8,66 8,57 8,64 8,57 8,42 10,11 9,86 10,11 10,23 11,60fvg 7,11,m 6,10 5,48 5,79 5,69 5,51 5,57 5,53 7,05 7,79 7,69 6,25 5,43fvg 7,12,m 3,17 2,89 3,48 3,67 3,31 3,74 3,85 3,84 3,60 4,86 3,83 4,67fvg 7,13,m 10,12 9,92 10,07 9,98 9,70 10,42 9,73 9,78 9,96 10,88 9,25 12,10fvg 7,14,m 7,16 7,35 7,42 7,57 7,25 6,99 7,28 7,66 7,68 8,63 7,83 6,95fve 1,2,m 14,65 14,54 14,45 14,33 20,60 15,32 14,95 15,58 14,85 14,51 14,79 14,36fve 1,3,m 3,68 3,63 3,94 4,24 4,21 4,30 4,36 4,20 4,11 4,14 4,24 4,07fve 1,4,m 17,42 18,04 17,45 17,09 17,67 16,91 17,35 17,14 17,28 17,74 17,84 18,43fve 1,5,m 13,08 12,94 12,19 12,72 13,14 12,26 10,62 12,19 11,99 9,82 10,49 10,34fve 1,6,m 20,35 20,35 20,35 26,29 26,29 19,65 19,42 26,29 26,29 22,97 22,97 19,42fve 1,8,m 16,08 17,71 18,15 18,40 18,35 18,14 19,01 19,59 18,56 19,04 20,83 19,84fve 1,10,m 15,96 13,20 15,96 17,39 19,76 14,22 13,99 14,52 14,95 14,82 15,40 14,73
146
fve 1,11,m 11,46 11,64 11,60 12,12 15,34 12,41 11,78 12,52 12,92 12,66 12,43 12,09fve 1,12,m 10,84 10,90 11,05 11,27 12,00 11,39 11,61 11,53 11,87 11,93 11,63 11,68fve 1,13,m 17,61 16,99 16,87 17,02 17,02 18,78 18,78 18,32 18,57 17,13 17,13 17,13fve 1,14,m 13,95 13,92 13,99 14,39 16,19 14,45 14,56 15,09 15,44 15,75 15,65 15,79fve 1,15,m 10,54 10,71 11,05 11,03 11,70 10,33 10,42 10,32 10,03 10,05 10,40 10,71fve 1,16,m 7,94 8,73 9,28 9,08 9,14 8,77 8,40 8,57 9,00 9,78 10,05 9,95fve 1,17,m 14,90 12,91 13,09 15,47 14,95 13,95 15,15 13,26 12,89 11,99 10,89 11,44fve 1,18,m 18,77 17,88 18,17 20,66 19,99 20,86 21,53 20,71 20,03 20,88 20,90 21,50fve 1,19,m 11,77 10,00 10,26 10,89 11,23 11,45 11,55 11,42 11,38 12,07 10,92 11,15fve 1,20,m 10,25 11,50 8,53 8,39 8,64 8,40 8,16 8,37 8,36 8,72 8,84 9,30fve 2,1,m 13,86 14,13 14,48 11,65 11,76 12,00 13,62 13,41 12,89 13,65 14,42 14,25fve 2,2,m 15,03 16,84 15,95 16,91 18,86 17,33 17,53 17,49 17,36 16,44 14,33 13,53fve 2,3,m 8,14 8,14 8,14 8,14 8,14 8,13 8,14 8,14 8,14 8,14 8,14 8,14fve 2,5,m 5,55 5,44 5,17 5,10 5,08 4,91 5,02 5,35 5,36 5,21 17,73 5,44fve 2,6,m 18,36 17,66 17,70 17,61 17,80 17,79 17,99 17,83 17,79 17,88 18,22 18,41fve 2,7,m 11,79 11,60 11,79 11,79 11,79 14,66 14,66 18,21 18,21 20,38 18,21 14,66fve 2,9,m 15,18 13,35 13,45 13,39 13,68 13,83 13,95 13,72 13,98 14,22 14,22 14,62fve 2,10,m 11,68 13,44 12,14 12,31 14,15 14,38 14,62 14,44 12,35 15,68 16,35 12,12fve 2,11,m 11,81 14,01 13,02 13,77 15,37 13,87 14,27 13,89 13,66 12,74 11,74 11,72fve 2,12,m 12,08 12,67 12,47 11,79 12,22 14,57 13,24 11,88 14,03 14,04 12,80 12,00fve 2,14,m 14,50 15,26 15,89 15,91 16,68 14,95 15,20 15,30 14,83 16,01 13,82 15,33fve 2,17,m 8,51 8,44 8,49 8,49 8,52 8,58 8,65 8,45 8,58 8,95 8,83 8,86fve 2,19,m 8,44 8,44 8,44 9,39 8,00 9,39 9,39 8,00 6,93 9,96 8,44 8,00fve 2,20,m 7,23 7,79 8,12 8,09 8,03 8,13 8,20 8,27 8,39 8,51 13,15 8,65fve 3,1,m 11,87 11,96 11,50 11,69 11,84 11,95 11,78 11,58 11,66 11,90 11,82 11,79fve 3,4,m 12,81 12,81 12,18 12,37 12,34 12,41 12,42 12,39 13,21 12,39 12,39 12,39fve 3,5,m 7,66 7,83 7,54 7,15 7,35 7,26 7,37 7,54 7,52 7,96 8,14 8,05fve 3,6,m 10,42 10,15 10,47 10,30 10,28 10,18 10,01 10,07 10,19 10,37 10,47 10,42fve 3,7,m 8,33 8,31 8,51 8,62 8,74 8,84 8,84 8,87 8,88 8,89 8,82 8,87fve 3,9,m 10,31 9,92 9,75 9,86 10,87 11,05 11,07 10,41 10,55 12,41 10,98 10,88fve 3,20,m 8,92 9,08 9,19 9,12 9,96 9,52 9,20 9,02 9,27 9,73 9,64 9,43fve 4,4,m 4,16 4,38 4,53 4,69 4,74 4,61 4,55 4,64 4,75 4,79 4,62 4,50fve 4,6,m 17,29 16,80 87,72 17,92 17,59 17,44 17,96 19,49 17,95 18,58 17,62 17,22fve 4,7,m 8,97 10,98 11,27 11,34 11,55 11,58 11,01 11,57 11,31 11,23 11,50 11,70fve 4,8,m 5,61 6,34 7,64 7,57 7,75 8,02 8,17 7,93 8,49 7,92 7,69 7,96fve 5,2,m 3,83 3,89 4,11 4,29 3,98 3,97 3,82 3,86 4,01 3,89 4,06 3,97fve 5,5,m 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75 19,75fve 5,10,m 8,59 8,35 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59 8,59fve 5,11,m 5,61 7,40 5,60 5,07 5,90 5,84 6,65 7,25 6,66 5,29 5,69 6,42fve 5,14,m 16,29 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93 23,93fve 6,1,m 3,44 3,46 3,44 3,44 3,46 3,48 3,56 3,56 4,37 3,64 3,65 3,67fve 6,6,m 6,00 5,83 5,93 5,89 6,01 6,34 6,35 6,53 5,92 5,93 6,01 5,96fve 6,7,m 7,33 7,33 7,33 7,33 7,33 7,33 7,33 7,33 10,56 7,33 7,33 7,33fve 6,9,m 4,15 4,40 4,23 4,41 4,55 4,26 4,30 4,28 4,45 4,50 4,49 4,49fve 7,2,m 16,29 12,86 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14 12,14fve 7,11,m 3,04 3,04 3,04 3,04 8,61 3,04 3,04 3,04 3,04 3,04 3,04 3,04fve 7,12,m 3,48 3,32 3,29 3,45 3,51 3,45 3,60 3,48 3,60 3,39 3,33 3,47
147
fve 7,13,m 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82 10,82fve 7,14,m 5,86 5,52 5,51 5,46 5,64 6,06 5,26 5,80 5,63 5,74 5,41 5,82fve 8,3,m 3,68 3,72 3,77 3,77 3,75 3,74 3,75 3,75 3,80 3,88 3,88 3,88fve 8,5,m 6,48 5,18 4,98 4,85 4,97 6,01 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18 5,18fve 8,15,m 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43 21,43fve 8,16,m 9,59 9,57 9,21 9,64 9,64 9,64 9,64 9,64 9,64 9,62 9,54 9,64fve 8,17,m 7,65 8,28 8,93 8,93 8,93 8,93 8,93 16,07 13,80 8,92 8,93 8,93fve 8,18,m 17,14 21,43 14,29 14,29 14,29 14,29 16,04 16,04 23,21 22,86 16,51 15,75fve 8,19,m 5,88 6,32 5,50 5,88 6,32 10,31 10,31 11,77 5,78 6,79 6,64 5,78fve 8,20,m 4,16 4,38 4,21 4,27 4,25 4,23 4,30 4,22 4,37 4,54 4,61 4,67fve 9,1,m 3,32 3,33 3,33 3,33 3,33 3,34 3,40 3,40 3,40 3,50 3,52 3,52fve 9,9,m 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 4,41 3,31 4,41fve 10,5,m 1,99 1,98 1,98 2,05 2,10 2,08 2,09 2,09 2,10 2,13 2,11 2,13fve 10,20,m 2,87 3,53 2,92 2,88 2,99 2,89 2,89 2,92 3,41 3,49 3,14 3,41fve 11,17,m 6,42 6,58 6,39 6,42 6,32 6,52 6,59 6,44 6,40 6,47 6,63 6,59fve 11,20,m 3,26 3,26 3,36 3,34 3,51 3,33 3,39 3,29 3,30 3,43 3,54 3,38
148
Apêndice D � Custos de ensacamento (em $/ton) � Cenário Base:
Parâmetro m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12ce 1,1,m 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79 5,79ce 1,2,m 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95ce 1,3,m 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95ce 1,4,m 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95 5,95ce 1,5,m 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91 5,91ce 2,1,m 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01 6,01ce 2,2,m 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13ce 2,3,m 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31 6,31ce 2,4,m 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13 6,13ce 2,5,m 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27 6,27ce 3,1,m 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84 5,84ce 3,2,m 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87 4,87ce 3,3,m 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93 4,93ce 3,4,m 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40 6,40ce 3,5,m 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92 4,92ce 4,1,m 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96 5,96ce 4,2,m 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00ce 4,3,m 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56 6,56ce 4,4,m 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00 6,00ce 4,5,m 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54 4,54ce 5,1,m 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44 5,44ce 5,2,m 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33 4,33ce 5,3,m 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52 5,52ce 5,4,m 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42ce 5,5,m 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38ce 6,1,m 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29 5,29ce 6,2,m 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42ce 6,3,m 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56 5,56ce 6,4,m 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42 5,42ce 6,5,m 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38 4,38ce 7,1,m 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21 4,21ce 7,2,m 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27ce 7,3,m 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27ce 7,4,m 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27 4,27ce 7,5,m 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25 4,25
149
Apêndice E � Preços de cimento por tipo de produto e ponto de demanda (em
$/ton) � Cenário Base: Parâmetro m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12 pe 1,m,1 103 101 100 98 91 85 78 73 72 71 70 70 pg 1,m,1 101 99 88 88 86 83 74 71 69 68 68 68 pe 2,m,1 93 92 90 88 85 79 70 66 64 64 65 65 pe 3,m,1 131 130 124 119 115 103 96 89 87 86 85 84 pg 3,m,1 122 121 117 119 118 106 98 96 93 89 95 97 pe 4,m,1 99 97 96 93 90 85 76 72 70 70 70 69 pg 4,m,1 84 79 77 78 69 70 67 64 63 62 61 60 pe 5,m,1 130 - - - - - - - - - - - pg 5,m,1 104 114 102 105 98 92 87 84 81 77 75 74 pe 1,m,2 95 94 90 85 78 72 70 68 68 68 67 65 pg 1,m,2 - - - - - 26 - 64 64 64 64 64 pe 2,m,2 87 86 86 84 80 76 73 69 69 64 64 - pg 2,m,2 - - - - - 26 - - - - - - pe 3,m,2 129 127 124 115 115 112 102 101 102 93 91 91 pg 3,m,2 125 123 120 118 118 116 112 101 100 99 99 92 pe 4,m,2 107 93 89 84 77 72 71 71 81 74 68 64 pg 4,m,2 58 55 59 58 60 56 54 55 56 56 64 65 pe 5,m,2 - - - 121 - - 109 85 90 104 - - pg 5,m,2 96 108 90 97 86 81 97 89 84 73 79 67 pe 1,m,3 101 96 94 91 84 79 76 73 71 61 55 51 pg 1,m,3 109 109 107 105 102 102 101 90 80 71 70 68 pe 2,m,3 95 91 88 86 78 74 71 68 66 60 55 50 pe 3,m,3 125 119 115 111 102 97 92 89 86 74 68 63 pg 3,m,3 120 120 118 115 113 111 102 96 92 87 85 82 pe 4,m,3 115 103 100 97 80 75 73 70 68 60 55 51 pg 4,m,3 95 95 97 90 75 59 58 59 55 54 53 51 pe 5,m,3 123 119 114 111 101 93 91 89 88 78 74 67 pg 5,m,3 58 56 58 52 50 64 53 69 67 64 61 60 pe 1,m,4 - 98 93 86 86 82 79 79 79 86 86 - pe 2,m,4 94 92 87 82 81 79 77 74 72 76 83 88 pg 2,m,4 54 53 49 45 48 49 39 37 38 - - - pe 3,m,4 131 131 120 109 109 106 101 97 95 100 105 106 pg 3,m,4 117 114 111 108 100 98 85 85 85 85 85 85 pe 4,m,4 97 96 90 83 83 81 79 76 74 77 86 86 pg 4,m,4 99 96 92 89 89 68 63 57 54 54 60 55 pe 1,m,5 109 103 98 96 90 84 80 79 77 70 66 64 pe 2,m,5 101 95 92 89 83 77 72 71 71 65 65 63 pe 3,m,5 130 124 115 111 107 102 95 91 88 82 80 77 pg 3,m,5 124 124 122 121 113 107 103 98 93 89 90 85 pe 4,m,5 117 107 107 100 78 77 73 72 71 64 64 63 pg 4,m,5 97 95 85 85 77 73 72 71 59 57 54 62 pe 5,m,5 134 - - - - - - - - - - -
150
pg 5,m,5 - - - - - - - 81 75 75 75 75 pe 1,m,6 102 100 99 96 91 84 76 73 72 70 70 70 pg 1,m,6 - - - - - - - - 75 75 75 75 pe 2,m,6 89 88 87 85 80 74 67 61 60 60 61 61 pe 3,m,6 132 128 116 114 113 103 95 89 87 86 84 83 pg 3,m,6 117 113 110 109 109 101 95 89 89 88 88 88 pe 4,m,6 100 97 96 93 91 86 79 76 76 76 76 76 pg 4,m,6 78 77 67 66 77 67 64 65 62 58 60 58 pe 5,m,6 - - 113 112 132 106 102 106 - - 81 - pg 5,m,6 - - - - 100 98 90 88 - - 88 84 pe 1,m,7 101 99 96 94 90 84 78 74 72 69 69 69 pe 2,m,7 94 92 87 84 81 76 69 64 61 61 60 58 pg 2,m,7 - - - - - - - - - - - - pe 3,m,7 126 120 118 118 112 103 96 90 89 87 87 86 pg 3,m,7 - - - - - - - - - - - 89 pe 4,m,7 98 96 90 84 83 80 79 75 74 77 85 88 pe 1,m,8 - - - 88 88 - 81 - - - - - pe 2,m,8 95 94 88 83 82 80 79 77 77 79 79 91 pe 3,m,8 134 134 120 108 108 106 101 96 95 99 108 109 pg 3,m,8 - - - - - - - - - - - - pe 4,m,8 99 99 91 84 84 82 81 79 78 80 91 91 pg 4,m,8 - - - - - - - - - - 86 88 pe 1,m,9 105 103 99 100 94 86 80 75 74 72 72 72 pe 2,m,9 94 93 91 89 85 80 72 68 66 64 65 65 pe 3,m,9 132 127 123 121 117 105 97 90 89 87 87 87 pg 3,m,9 125 118 117 115 117 108 101 94 93 92 92 92 pe 4,m,9 99 97 94 93 90 83 76 71 69 68 69 69 pg 4,m,9 88 90 88 80 71 75 62 68 66 64 64 64 pg 5,m,9 - - - 89 88 82 91 87 86 86 - - pe 1,m,10 98 93 101 86 82 79 76 70 69 - - 76 pe 2,m,10 - - - - 76 76 74 67 66 - - - pe 3,m,10 133 126 114 110 110 105 101 95 94 90 90 89 pg 3,m,10 125 122 121 122 119 113 116 109 109 108 108 102 pe 4,m,10 95 98 95 87 101 110 95 80 79 79 80 76 pg 4,m,10 56 57 58 57 57 53 54 65 66 76 79 69 pe 5,m,10 - 51 - - - - - - - - - - pg 5,m,10 83 80 82 75 74 96 94 76 80 70 74 73 pe 1,m,11 96 96 92 87 83 79 75 70 69 70 69 68 pg 1,m,11 - 115 115 105 100 98 100 100 95 94 94 94 pe 2,m,11 86 86 85 85 81 76 74 67 66 68 69 68 pe 3,m,11 127 123 119 112 110 106 100 96 94 89 89 88 pg 3,m,11 116 113 111 110 110 105 106 97 95 94 93 88 pe 4,m,11 97 95 92 87 83 79 75 72 69 69 69 68 pg 4,m,11 58 62 61 57 57 55 59 58 59 60 66 56 pg 5,m,11 69 69 57 49 53 71 37 37 50 46 39 39 pe 1,m,12 103 103 97 93 84 80 78 76 75 72 69 69 pe 2,m,12 91 89 87 83 78 76 76 74 73 69 67 67
151
pe 3,m,12 136 133 131 123 110 101 97 102 99 96 96 98 pg 3,m,12 126 126 126 123 119 - - - - - - - pe 4,m,12 98 96 94 88 83 76 76 76 75 71 67 67 pg 4,m,12 98 90 87 86 84 83 83 80 76 74 - - pe 5,m,12 144 145 - 124 - 124 100 99 - 94 - - pg 5,m,12 73 71 76 79 79 77 70 72 65 62 67 66 pe 1,m,13 - - - - - - - - - 75 - - pe 3,m,13 145 146 142 134 119 108 111 109 103 112 102 102 pg 3,m,13 126 126 117 121 116 - 112 112 112 112 112 - pg 4,m,13 56 56 57 56 57 58 60 60 61 62 62 61 pg 5,m,13 70 68 73 75 74 71 75 69 68 63 69 61 pe 1,m,14 97 95 92 89 83 78 78 74 74 70 68 69 pe 2,m,14 88 87 87 82 77 75 75 73 73 70 66 66 pe 3,m,14 138 132 127 124 113 107 104 105 102 99 97 97 pg 3,m,14 121 116 112 112 111 111 106 102 102 98 98 88 pe 4,m,14 95 93 91 89 83 78 78 75 73 71 67 67 pg 4,m,14 93 84 84 83 81 77 70 69 70 70 70 72 pe 5,m,14 147 - 126 125 - 126 100 103 - - - - pg 5,m,14 64 66 65 66 63 61 60 61 62 58 60 60 pe 1,m,15 102 92 85 84 83 80 79 76 78 78 74 64 pg 1,m,15 - - - - - - - - - - - - pe 2,m,15 93 91 89 - - 73 72 69 68 67 67 64 pe 3,m,15 127 129 116 112 112 112 112 112 112 109 102 98 pg 3,m,15 - - - - - - - - - - 104 - pg 4,m,15 85 83 85 - - - - - - - - - pe 5,m,15 136 136 120 112 112 - - - - - - - pg 5,m,15 92 92 91 - - 55 51 49 47 41 42 46 pe 1,m,16 103 96 86 86 84 83 82 74 74 75 75 71 pe 2,m,16 93 91 - - - 74 74 71 69 68 69 64 pe 3,m,16 130 130 119 117 114 114 113 112 112 103 102 97 pe 4,m,16 115 110 106 - 96 96 94 88 86 83 81 80 pg 4,m,16 - - - - - - - - 70 63 - - pe 5,m,16 - - - - - - - 91 - - - - pg 5,m,16 98 103 103 101 100 79 68 75 75 61 58 56 pe 1,m,17 105 103 98 94 93 89 81 80 77 69 65 63 pe 2,m,17 96 94 91 90 89 81 74 72 71 68 64 62 pe 3,m,17 133 130 114 112 108 102 94 91 89 83 76 75 pg 3,m,17 119 115 113 111 107 102 95 94 94 86 86 84 pe 4,m,17 - - - - - 104 99 83 79 79 64 62 pg 4,m,17 90 90 87 86 86 85 82 78 75 71 67 53 pe 5,m,17 - - - - - - - 88 - - - - pe 1,m,18 118 111 108 105 103 101 93 85 84 84 82 73 pe 2,m,18 105 96 96 94 93 87 82 79 78 76 73 67 pe 3,m,18 131 126 124 122 117 112 105 99 97 92 86 82 pg 3,m,18 - - - - - - - - - - 91 91 pe 4,m,18 - - 111 111 111 111 86 - - 83 81 57 pg 4,m,18 49 50 51 51 51 52 52 33 33 33 33 33
152
pe 5,m,18 - - 129 129 129 129 129 91 91 91 89 80 pg 5,m,18 121 121 121 118 111 106 82 75 73 90 87 79 pe 1,m,19 111 105 101 99 94 86 82 79 78 71 63 59 pe 2,m,19 99 94 90 88 83 77 74 71 70 66 61 56 pe 3,m,19 130 128 123 119 114 103 98 93 93 89 81 70 pg 3,m,19 123 122 122 116 115 116 107 98 91 85 80 76 pe 4,m,19 73 101 97 92 83 80 77 72 71 61 58 53 pg 4,m,19 102 102 100 95 93 82 82 81 75 75 72 68 pe 5,m,19 127 128 110 105 105 97 - 86 86 82 71 71 pg 5,m,19 120 120 116 105 97 94 87 85 82 82 79 82 pe 1,m,20 108 103 97 92 86 80 76 75 74 66 63 60 pe 2,m,20 98 94 91 88 82 76 72 70 69 63 60 57 pg 2,m,20 105 105 105 105 105 105 - - - - - - pe 3,m,20 131 127 118 110 103 95 89 87 86 77 74 71 pg 3,m,20 117 117 115 107 102 99 93 88 88 81 77 73 pe 4,m,20 - - - - 89 79 72 71 70 63 63 59 pg 4,m,20 100 99 97 90 86 83 79 78 75 72 65 65 pe 5,m,20 - - - - - - - - 85 - - - pg 5,m,20 41 43 43 44 39 39 72 68 65 67 73 73
153
Apêndice F � Demandas máximas por produto e ponto de demanda (em tons) � Cenário Base: Parâmetro m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12
de 1,m,1 27.011 25.842 26.613 27.919 24.404 25.756 18.630 31.157 24.277 27.535 29.313 27.880
dg 1,m,1 661 592 688 625 3.067 3.495 3.578 3.194 5.405 6.368 5.794 4.723
de 2,m,1 917 1.482 2.419 3.482 3.397 3.334 1.991 3.904 3.563 4.001 4.001 3.869
de 3,m,1 1.130 1.248 1.685 1.720 1.262 1.642 1.322 1.949 1.702 1.422 1.401 1.207
dg 3,m,1 2.031 1.011 1.491 1.977 1.977 1.987 1.397 1.614 2.067 2.061 2.104 2.305
de 4,m,1 1.068 627 364 323 259 157 71 45 39 13 2 11
dg 4,m,1 6.966 7.383 8.642 10.636 8.070 9.092 7.638 10.194 10.778 10.623 10.144 10.294
dg 5,m,1 3.035 2.315 3.420 4.964 3.212 2.667 5.320 6.593 3.990 3.820 3.255 2.967
de 1,m,2 17.616 20.606 20.511 22.742 22.178 22.137 15.517 22.094 14.548 10.888 11.552 10.551
dg 1,m,2 - - - - - 0 - 991 1.949 2.185 1.692 1.959
de 2,m,2 454 581 588 584 354 309 254 500 310 14 9 -
dg 2,m,2 - - - - - 0 - - - - - -
de 3,m,2 5.243 4.945 5.476 6.643 5.736 4.657 4.354 5.147 3.819 4.146 4.668 4.371
dg 3,m,2 4.832 5.497 5.914 6.430 6.512 6.679 5.719 7.614 6.275 5.481 4.967 5.032
de 4,m,2 50 16 307 876 1.312 797 344 116 42 17 68 105
dg 4,m,2 8.276 8.453 11.005 12.193 10.058 10.479 9.280 13.996 14.156 16.147 11.984 15.159
dg 5,m,2 688 399 431 1.269 2.776 778 465 221 219 531 411 474
de 1,m,3 11.518 11.475 8.277 9.163 7.982 8.457 7.065 8.661 9.385 9.145 8.334 8.188
dg 1,m,3 1.002 946 1.208 1.070 1.067 1.171 645 891 1.866 1.678 1.704 1.814
de 2,m,3 4.855 4.869 5.198 5.662 5.179 6.125 5.173 6.713 7.140 6.605 5.567 4.636
de 3,m,3 1.459 1.351 1.621 1.749 1.838 2.520 2.142 3.079 3.391 3.335 3.160 2.708
dg 3,m,3 3.986 3.434 4.494 5.387 4.568 4.938 3.875 4.289 3.778 5.073 5.002 4.697
de 4,m,3 3 34 8 68 212 583 751 838 1.044 1.078 1.289 1.319
dg 4,m,3 3.797 3.550 3.830 3.706 3.454 6.751 5.102 6.156 6.963 7.171 7.223 6.974
de 5,m,3 74 84 83 100 72 163 118 165 199 186 125 93
dg 5,m,3 2.802 3.200 2.702 3.947 2.140 1.175 842 2.856 3.487 2.923 2.557 1.986
de 1,m,4 - 52 201 313 255 237 65 46 66 6 11 -
de 2,m,4 6.249 6.838 8.609 9.442 7.626 7.360 6.073 8.856 8.340 8.570 4.331 1
dg 2,m,4 2.791 2.823 3.438 3.992 4.400 2.072 1.189 1.191 70 - - -
de 3,m,4 709 551 621 706 694 760 634 1.010 914 725 730 918
dg 3,m,4 561 436 564 538 501 474 451 542 473 469 374 405
de 4,m,4 1.939 1.650 1.333 1.673 1.267 1.148 791 1.322 1.101 1.119 3.214 7.123
dg 4,m,4 408 288 399 392 990 2.069 3.340 5.374 4.805 4.707 4.405 4.493
de 1,m,5 8.356 8.207 8.463 9.907 7.623 6.874 4.915 7.612 6.521 6.294 6.580 5.917
de 2,m,5 2.376 1.877 2.234 2.748 2.395 1.599 1.362 2.265 2.020 1.831 1.369 1.213
de 3,m,5 614 442 603 724 738 880 701 1.018 880 899 747 675
dg 3,m,5 432 498 575 731 871 870 506 550 654 620 585 380
de 4,m,5 23 6 6 12 2.385 5.477 4.758 8.620 7.952 7.857 7.643 7.286
dg 4,m,5 997 990 1.371 1.517 1.144 1.014 1.002 1.306 1.080 1.558 1.638 1.051
de 5,m,5 0 - - - - - - - - - - -
dg 5,m,5 - - - - - - - 436 436 374 436 438
de 1,m,6 16.887 17.207 16.635 17.905 15.785 16.984 12.957 19.620 15.768 17.432 17.372 15.333
dg 1,m,6 - - - - - - - - 176 175 37 68
154
de 2,m,6 1.074 1.388 2.099 2.979 2.513 2.780 1.755 3.069 2.642 3.134 3.288 3.590
de 3,m,6 475 589 745 730 602 635 453 641 710 688 624 561
dg 3,m,6 632 754 843 846 435 628 473 822 780 764 788 692
de 4,m,6 127 79 52 33 50 35 6 18 12 12 5 2
dg 4,m,6 641 538 860 1.003 781 659 780 1.129 952 949 757 1.136
dg 5,m,6 - - - - 255 65 345 342 - - 62 67
de 1,m,7 7.615 6.674 7.218 7.334 6.525 6.790 5.986 8.375 7.870 8.216 7.905 7.265
de 2,m,7 293 420 946 1.053 903 1.176 855 1.329 1.225 1.257 1.378 1.147
de 3,m,7 107 249 345 222 128 173 103 161 178 153 150 250
dg 3,m,7 - - - - - - - - - - - 97
de 4,m,7 490 367 237 205 168 143 86 166 157 269 276 279
de 2,m,8 3.869 3.840 4.999 6.171 5.245 4.734 4.326 6.237 5.958 4.936 814 17
de 3,m,8 348 247 309 460 329 380 369 541 400 475 438 372
de 4,m,8 228 121 95 82 63 62 91 104 108 131 3.171 3.548
dg 4,m,8 - - - - - - - - - - 102 250
de 1,m,9 1.506 1.376 1.528 1.642 1.467 1.888 1.302 1.896 1.320 1.604 1.580 1.280
de 2,m,9 7.155 7.543 8.553 9.739 8.505 8.686 7.167 12.237 9.609 10.755 10.315 8.799
de 3,m,9 600 541 701 792 803 710 563 821 663 734 780 598
dg 3,m,9 373 187 248 279 342 279 186 311 249 280 343 250
de 4,m,9 515 492 363 304 210 102 72 92 28 40 42 46
dg 4,m,9 315 567 378 500 562 814 531 508 598 824 802 894
dg 5,m,9 - - - 411 197 221 248 435 249 93 - -
de 1,m,10 83 133 18 116 84 135 79 98 32 - - 32
de 2,m,10 - - - - 64 113 98 50 50 - - -
de 3,m,10 98 82 131 245 280 349 357 548 421 435 241 250
dg 3,m,10 1.023 1.077 1.180 1.382 1.227 1.160 748 920 748 692 795 719
de 4,m,10 214 257 196 83 49 14 31 281 78 63 33 66
dg 4,m,10 313 245 312 530 281 879 706 1.535 1.357 491 506 786
dg 5,m,10 851 973 967 1.097 1.248 654 519 799 911 1.335 1.126 590
de 1,m,11 5.009 5.215 5.284 3.804 3.536 2.720 2.701 4.275 2.949 1.491 1.590 1.110
dg 1,m,11 - 155 162 287 569 348 124 400 218 221 191 197
de 2,m,11 3.568 3.997 4.607 5.437 3.462 2.888 1.993 3.752 3.302 533 81 49
de 3,m,11 1.791 1.692 1.621 2.424 2.052 1.933 1.416 2.030 1.497 1.899 1.662 1.671
dg 3,m,11 2.226 2.434 2.872 3.334 3.398 3.230 2.222 3.916 3.210 3.491 3.408 3.085
de 4,m,11 299 544 416 354 356 200 157 233 113 145 97 94
dg 4,m,11 1.260 1.482 1.618 2.022 1.629 2.006 2.712 3.428 2.285 2.380 1.143 1.920
dg 5,m,11 1.946 2.667 2.210 2.801 1.946 3.341 754 995 2.385 1.787 727 748
de 1,m,12 1.911 1.434 1.919 1.382 1.124 1.504 718 1.360 1.312 1.105 1.170 815
de 2,m,12 943 1.277 1.660 1.542 1.256 896 789 1.165 612 672 611 336
de 3,m,12 452 457 577 667 693 654 402 712 711 707 643 567
dg 3,m,12 103 199 140 69 102 - - - - - - -
de 4,m,12 228 341 224 155 165 126 112 193 149 79 114 97
dg 4,m,12 630 960 586 969 481 484 242 412 376 270 - -
de 5,m,12 3 3 - 6 - 3 4 5 - 7 - -
dg 5,m,12 845 807 907 1.356 844 738 455 856 682 1.270 907 1.143
de 3,m,13 63 65 81 48 32 48 48 81 49 32 32 16
dg 3,m,13 152 232 226 204 265 - 87 90 134 89 132 -
155
dg 4,m,13 492 596 527 593 279 245 314 282 416 347 171 485
dg 5,m,13 311 525 420 346 352 423 175 311 379 345 101 385
de 1,m,14 1.758 2.345 2.651 2.382 2.338 2.736 2.044 2.462 2.432 1.904 2.053 1.629
de 2,m,14 314 627 667 593 745 547 455 348 125 75 110 32
de 3,m,14 580 729 987 1.108 849 781 635 938 791 642 796 762
dg 3,m,14 2.176 2.016 2.106 2.018 2.323 2.191 1.051 1.670 1.588 1.540 1.412 1.346
de 4,m,14 595 658 1.020 769 1.080 665 631 860 640 649 615 389
dg 4,m,14 373 344 464 771 877 1.263 480 1.052 986 1.069 744 703
dg 5,m,14 1.612 1.811 1.909 4.087 2.222 2.639 1.647 3.899 3.111 2.736 1.785 2.581
de 1,m,15 145 317 965 1.237 956 633 321 580 1.577 1.595 374 316
de 2,m,15 409 186 16 - - 640 581 935 837 224 171 33
de 3,m,15 241 234 221 333 305 289 164 258 155 200 167 95
dg 3,m,15 - - - - - - - - - - 62 -
dg 4,m,15 644 477 489 - - - - - - - - -
de 5,m,15 69 33 48 90 62 - - - - - - -
dg 5,m,15 288 480 445 - - 1.446 1.315 1.390 988 950 894 857
de 1,m,16 290 804 1.757 1.246 1.299 844 497 626 830 882 423 316
de 2,m,16 223 191 - - - 17 33 223 317 378 143 226
de 3,m,16 28 116 74 117 134 103 52 80 52 125 262 95
de 4,m,16 95 77 42 - 34 92 84 114 199 227 133 80
dg 4,m,16 - - - - - - - - 280 62 - -
dg 5,m,16 505 346 445 690 62 312 438 376 155 629 287 561
de 1,m,17 4.841 4.757 4.941 6.231 5.629 5.855 2.718 6.369 5.527 6.717 8.815 7.817
de 2,m,17 606 1.317 1.661 2.441 2.109 2.385 1.634 3.425 3.526 2.494 758 661
de 3,m,17 335 344 433 521 541 699 412 657 528 686 695 704
dg 3,m,17 172 204 217 332 306 386 259 450 419 510 477 353
de 4,m,17 - - - - - 17 35 120 1 109 59 173
dg 4,m,17 660 691 976 942 938 1.202 983 1.618 1.280 1.305 958 1.022
de 1,m,18 823 862 1.019 1.321 1.190 1.057 631 1.403 1.551 931 867 835
de 2,m,18 121 127 188 255 254 330 362 484 590 651 619 495
de 3,m,18 327 294 466 446 650 516 442 611 596 755 825 747
dg 3,m,18 - - - - - - - - - - 62 125
de 4,m,18 - - 17 17 35 35 33 - - 40 60 9
dg 4,m,18 2.133 2.809 3.159 2.402 925 829 718 171 164 350 251 250
dg 5,m,18 62 31 93 94 62 125 93 156 187 156 218 187
de 1,m,19 2.061 1.947 1.403 2.494 2.219 2.073 1.737 2.355 2.411 1.946 1.617 1.648
de 2,m,19 1.149 1.128 1.374 1.671 2.038 2.456 2.106 2.825 2.947 3.013 2.258 1.842
de 3,m,19 337 276 292 340 242 440 430 534 636 995 658 450
dg 3,m,19 574 364 430 574 557 571 337 837 839 1.000 1.063 968
de 4,m,19 0 145 95 216 63 89 105 221 151 273 778 844
dg 4,m,19 187 249 342 404 747 653 746 934 591 777 996 1.058
de 5,m,19 23 17 17 17 20 36 - 51 28 33 34 33
dg 5,m,19 591 435 622 1.028 716 841 718 1.307 1.401 1.525 934 904
de 1,m,20 6.234 5.110 8.326 11.506 11.231 12.108 8.954 11.767 9.914 10.675 12.087 11.464
de 2,m,20 2.121 2.555 3.134 3.598 3.461 4.520 3.445 5.421 5.995 5.256 3.835 4.253
dg 2,m,20 54 105 68 155 122 175 - - - - - -
de 3,m,20 713 711 1.088 1.283 1.382 1.512 1.237 1.921 1.739 1.890 1.831 2.067
156
dg 3,m,20 346 352 308 429 390 474 307 419 421 438 395 423
de 4,m,20 - - - - 18 128 623 2.027 1.104 775 443 289
dg 4,m,20 601 382 416 412 520 477 509 1.067 616 589 310 187
de 5,m,20 - - - - - - - - 17 - - -
dg 5,m,20 62 342 561 499 218 217 474 536 487 694 811 728
157
Apêndice G � Fatores Imposto
Parâmetro Origem Pto Dem
Fator Imposto
fi 1,1 Fábrica 1 1 27,69% fi 1,2 Fábrica 1 2 30,28% fi 1,3 Fábrica 1 3 28,71% fi 1,4 Fábrica 1 4 28,81% fi 1,5 Fábrica 1 5 27,79% fi 1,6 Fábrica 1 6 30,38% fi 1,7 Fábrica 1 7 28,61% fi 1,8 Fábrica 1 8 28,85% fi 1,9 Fábrica 1 9 27,73% fi 1,10 Fábrica 1 10 30,25% fi 1,11 Fábrica 1 11 28,86% fi 1,12 Fábrica 1 12 28,81% fi 1,13 Fábrica 1 13 27,64% fi 1,14 Fábrica 1 14 30,26% fi 1,15 Fábrica 1 15 28,80% fi 1,16 Fábrica 1 16 28,87% fi 1,17 Fábrica 1 17 27,63% fi 1,18 Fábrica 1 18 30,25% fi 1,19 Fábrica 1 19 28,82% fi 1,20 Fábrica 1 20 28,87% fi 2,1 Fábrica 2 1 27,69% fi 2,2 Fábrica 2 2 30,28% fi 2,3 Fábrica 2 3 28,71% fi 2,4 Fábrica 2 4 28,81% fi 2,5 Fábrica 2 5 27,79% fi 2,6 Fábrica 2 6 30,38% fi 2,7 Fábrica 2 7 28,61% fi 2,8 Fábrica 2 8 28,85% fi 2,9 Fábrica 2 9 27,73% fi 2,10 Fábrica 2 10 30,25% fi 2,11 Fábrica 2 11 28,86% fi 2,12 Fábrica 2 12 28,81% fi 2,13 Fábrica 2 13 27,64% fi 2,14 Fábrica 2 14 30,26% fi 2,15 Fábrica 2 15 28,80% fi 2,16 Fábrica 2 16 28,87% fi 2,17 Fábrica 2 17 27,63% fi 2,18 Fábrica 2 18 30,25% fi 2,19 Fábrica 2 19 28,82% fi 2,20 Fábrica 2 20 28,87%
158
fi 3,1 Fábrica 3 1 26,69% fi 3,2 Fábrica 3 2 28,81% fi 3,3 Fábrica 3 3 31,54% fi 3,4 Fábrica 3 4 28,81% fi 3,5 Fábrica 3 5 26,69% fi 3,6 Fábrica 3 6 29,81% fi 3,7 Fábrica 3 7 30,54% fi 3,8 Fábrica 3 8 29,81% fi 3,9 Fábrica 3 9 27,69% fi 3,10 Fábrica 3 10 29,81% fi 3,11 Fábrica 3 11 30,54% fi 3,12 Fábrica 3 12 28,81% fi 3,13 Fábrica 3 13 26,69% fi 3,14 Fábrica 3 14 28,81% fi 3,15 Fábrica 3 15 31,54% fi 3,16 Fábrica 3 16 29,81% fi 3,17 Fábrica 3 17 28,69% fi 3,18 Fábrica 3 18 28,81% fi 3,19 Fábrica 3 19 31,54% fi 3,20 Fábrica 3 20 28,81% fi 4,1 Fábrica 4 1 29,81% fi 4,2 Fábrica 4 2 27,81% fi 4,3 Fábrica 4 3 28,81% fi 4,4 Fábrica 4 4 27,81% fi 4,5 Fábrica 4 5 28,81% fi 4,6 Fábrica 4 6 28,81% fi 4,7 Fábrica 4 7 27,81% fi 4,8 Fábrica 4 8 28,81% fi 4,9 Fábrica 4 9 28,81% fi 4,10 Fábrica 4 10 28,81% fi 4,11 Fábrica 4 11 29,81% fi 4,12 Fábrica 4 12 28,81% fi 4,13 Fábrica 4 13 27,81% fi 4,14 Fábrica 4 14 27,81% fi 4,15 Fábrica 4 15 28,81% fi 4,16 Fábrica 4 16 27,81% fi 4,17 Fábrica 4 17 27,81% fi 4,18 Fábrica 4 18 28,81% fi 4,19 Fábrica 4 19 28,81% fi 4,20 Fábrica 4 20 29,81% fi 5,1 CD 5 1 27,69% fi 5,2 CD 5 2 29,81% fi 5,3 CD 5 3 28,81% fi 5,4 CD 5 4 27,81%
159
fi 5,5 CD 5 5 27,69% fi 5,6 CD 5 6 28,81% fi 5,7 CD 5 7 29,81% fi 5,8 CD 5 8 27,81% fi 5,9 CD 5 9 26,69% fi 5,10 CD 5 10 27,81% fi 5,11 CD 5 11 27,81% fi 5,12 CD 5 12 28,81% fi 5,13 CD 5 13 27,69% fi 5,14 CD 5 14 28,81% fi 5,15 CD 5 15 27,81% fi 5,16 CD 5 16 28,81% fi 5,17 CD 5 17 28,69% fi 5,18 CD 5 18 28,81% fi 5,19 CD 5 19 27,81% fi 5,20 CD 5 20 28,81% fi 6,1 CD 6 1 27,69% fi 6,2 CD 6 2 27,81% fi 6,3 CD 6 3 29,54% fi 6,4 CD 6 4 27,81% fi 6,5 CD 6 5 26,69% fi 6,6 CD 6 6 27,81% fi 6,7 CD 6 7 29,54% fi 6,8 CD 6 8 27,81% fi 6,9 CD 6 9 27,69% fi 6,10 CD 6 10 28,81% fi 6,11 CD 6 11 29,54% fi 6,12 CD 6 12 28,81% fi 6,13 CD 6 13 26,69% fi 6,14 CD 6 14 29,81% fi 6,15 CD 6 15 30,54% fi 6,16 CD 6 16 28,81% fi 6,17 CD 6 17 27,69% fi 6,18 CD 6 18 29,81% fi 6,19 CD 6 19 30,54% fi 6,20 CD 6 20 27,81% fi 7,1 CD 7 1 28,69% fi 7,2 CD 7 2 29,81% fi 7,3 CD 7 3 29,81% fi 7,4 CD 7 4 28,81% fi 7,5 CD 7 5 27,69% fi 7,6 CD 7 6 29,81% fi 7,7 CD 7 7 28,81% fi 7,8 CD 7 8 28,81%
160
fi 7,9 CD 7 9 26,69% fi 7,10 CD 7 10 27,81% fi 7,11 CD 7 11 27,81% fi 7,12 CD 7 12 29,81% fi 7,13 CD 7 13 26,69% fi 7,14 CD 7 14 29,81% fi 7,15 CD 7 15 29,81% fi 7,16 CD 7 16 27,81% fi 7,17 CD 7 17 26,69% fi 7,18 CD 7 18 27,81% fi 7,19 CD 7 19 28,81% fi 7,20 CD 7 20 28,81% fi 8,1 CD 8 1 26,69% fi 8,2 CD 8 2 30,28% fi 8,3 CD 8 3 27,81% fi 8,4 CD 8 4 27,81% fi 8,5 CD 8 5 26,69% fi 8,6 CD 8 6 29,28% fi 8,7 CD 8 7 28,81% fi 8,8 CD 8 8 28,81% fi 8,9 CD 8 9 26,69% fi 8,10 CD 8 10 31,28% fi 8,11 CD 8 11 27,81% fi 8,12 CD 8 12 28,81% fi 8,13 CD 8 13 28,69% fi 8,14 CD 8 14 30,28% fi 8,15 CD 8 15 28,81% fi 8,16 CD 8 16 29,81% fi 8,17 CD 8 17 27,69% fi 8,18 CD 8 18 30,28% fi 8,19 CD 8 19 29,81% fi 8,20 CD 8 20 28,81% fi 9,1 CD 9 1 28,69% fi 9,2 CD 9 2 27,81% fi 9,3 CD 9 3 29,54% fi 9,4 CD 9 4 28,81% fi 9,5 CD 9 5 26,69% fi 9,6 CD 9 6 27,81% fi 9,7 CD 9 7 30,54% fi 9,8 CD 9 8 29,81% fi 9,9 CD 9 9 28,69% fi 9,10 CD 9 10 28,81% fi 9,11 CD 9 11 29,54% fi 9,12 CD 9 12 29,81%
161
fi 9,13 CD 9 13 28,69% fi 9,14 CD 9 14 27,81% fi 9,15 CD 9 15 31,54% fi 9,16 CD 9 16 27,81% fi 9,17 CD 9 17 26,69% fi 9,18 CD 9 18 27,81% fi 9,19 CD 9 19 29,54% fi 9,20 CD 9 20 27,81% fi 10,1 CD 10 1 26,69% fi 10,2 CD 10 2 31,28% fi 10,3 CD 10 3 27,81% fi 10,4 CD 10 4 29,81% fi 10,5 CD 10 5 27,69% fi 10,6 CD 10 6 31,28% fi 10,7 CD 10 7 28,81% fi 10,8 CD 10 8 28,81% fi 10,9 CD 10 9 26,69% fi 10,10 CD 10 10 29,28% fi 10,11 CD 10 11 27,81% fi 10,12 CD 10 12 29,81% fi 10,13 CD 10 13 26,69% fi 10,14 CD 10 14 29,28% fi 10,15 CD 10 15 27,81% fi 10,16 CD 10 16 28,81% fi 10,17 CD 10 17 27,69% fi 10,18 CD 10 18 29,28% fi 10,19 CD 10 19 27,81% fi 10,20 CD 10 20 27,81% fi 11,1 CD 11 1 26,69% fi 11,2 CD 11 2 31,28% fi 11,3 CD 11 3 27,81% fi 11,4 CD 11 4 29,81% fi 11,5 CD 11 5 27,69% fi 11,6 CD 11 6 29,28% fi 11,7 CD 11 7 29,81% fi 11,8 CD 11 8 27,81% fi 11,9 CD 11 9 26,69% fi 11,10 CD 11 10 31,28% fi 11,11 CD 11 11 27,81% fi 11,12 CD 11 12 28,81% fi 11,13 CD 11 13 28,69% fi 11,14 CD 11 14 29,28% fi 11,15 CD 11 15 28,81% fi 11,16 CD 11 16 29,81%
162
fi 11,17 CD 11 17 27,69% fi 11,18 CD 11 18 30,28% fi 11,19 CD 11 19 27,81% fi 11,20 CD 11 20 28,81%
163
Apêndice H � Volumes de transferência de PA entre fábricas e CD�s (tons) � Cenário Base
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12qtg 1,5,3,m 0 12.697 9.620 17.922 12.030 15.773 832 6.225 14.310 2.074 0 0 qtg 1,5,5,m 0 0 1.398 2.365 4.024 0 0 0 0 0 0 0 qtg 2,5,1,m 0 4.612 1.847 518 72 2.101 5.753 0 0 0 0 0 qtg 2,5,2,m 0 0 0 0 0 537 238 0 0 0 0 0 qtg 2,5,3,m 3.838 0 0 0 0 0 7.143 0 0 2.586 0 0 qtg 2,5,4,m 2.100 0 0 0 53 11 0 0 0 0 0 0 qtg 2,5,5,m 0 2.911 0 0 0 1.432 984 799 0 0 0 0 qtg 1,6,3,m 0 6.532 0 8.395 0 8.820 1.791 0 9.245 0 0 0 qtg 1,6,4,m 0 0 1.748 0 425 0 65 0 0 0 0 0 qtg 1,6,5,m 0 2.381 2.646 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qtg 2,6,1,m 0 6.764 6.483 6.751 6.963 6.841 8.144 7.201 6.402 8.408 0 0 qtg 2,6,4,m 6.031 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qtg 1,7,1,m 1.366 1.404 0 6.596 0 5.889 0 0 2.069 0 0 0 qtg 1,7,3,m 0 10.304 0 7.622 0 6.029 0 0 8.632 0 0 0 qtg 1,7,4,m 0 0 5.499 969 437 0 0 0 0 0 0 0 qtg 1,7,5,m 0 2.063 1.801 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,8,1,m 26 1.755 3.755 1.730 1.310 1.356 697 0 1.086 104 0 0 qte 1,8,3,m 1.930 1.765 1.170 2.522 3.610 3.610 3.157 479 3.404 1.804 0 0 qte 1,8,4,m 0 0 341 0 21 35 698 3.096 0 3.060 0 0 qte 1,8,5,m 0 0 0 0 16 0 0 0 30 34 0 0 qte 3,8,5,m 0 94 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,9,4,m 38 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 2,9,2,m 900 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 3,9,1,m 0 0 0 0 0 0 1.100 0 0 0 0 0 qte 2,10,1,m 0 0 19 0 0 0 420 0 0 0 0 0 qte 2,10,2,m 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1.460 0 qte 2,10,4,m 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 119 0 qte 1,11,3,m 0 0 268 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 2,11,1,m 0 0 0 0 0 0 945 0 0 0 0 0 qte 2,5,1,m 45 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,6,3,m 1.253 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 2,6,2,m 4.855 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 2,6,3,m 914 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 2,6,4,m 1.710 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,7,1,m 619 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,7,2,m 314 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 qte 1,7,4,m 895 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
164
Apêndice I � Evolução dos estoques de PA granel (tons):
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12SG 1,1,m 4.500 158 10.000 137 10.000 71 10.000 10.000 59 10.000 10.000 126 SG 1,2,m 0 3.499 0 5.000 653 5.000 4.221 5.000 491 491 323 0 SG 1,3,m 3.000 423 20.000 1.473 20.000 1.663 20.000 20.000 926 20.000 18.656 698 SG 1,4,m 4.000 7.286 455 10.000 770 10.000 823 10.000 10.000 1.576 10.000 709 SG 1,5,m 1.200 283 10.000 2.533 1.721 10.000 10.000 7.234 441 10.000 5.247 320 SG 2,1,m 7.500 6.839 7.500 555 7.500 711 7.500 7.500 7.500 7.219 7.500 386 SG 2,2,m 500 3.000 7 5 3.000 8 3.000 3.000 1.639 3.000 3.000 0 SG 2,3,m 0 501 12.000 12.000 10.642 12.000 12.000 12.000 12.000 11.751 12.000 506 SG 2,4,m 10.000 11.113 3.749 2.904 12.000 5.446 12.000 12.000 11.562 12.000 12.000 750 SG 2,5,m 0 233 2.000 2.000 358 2.000 2.000 2.000 2.000 312 2.000 123 SG 3,1,m 6.000 8.000 0 0 8.000 0 8.000 8.000 8.000 0 8.000 2 SG 3,2,m 0 3.000 0 0 3.000 0 3.000 0 0 0 0 0 SG 3,4,m 0 433 0 0 224 0 81 5 5 5 5 0 SG 3,5,m 900 728 728 728 728 473 408 408 66 66 66 4 SG 4,1,m 0 2.000 2.000 2.000 2.000 0 2.000 2.000 2.000 0 2.000 0 SG 4,2,m 3.000 3.000 188 2.381 3.000 3.000 138 3.000 2.366 3.000 3.000 0 SG 4,3,m 0 3.322 3.235 1.992 1.320 155 4.000 2.458 4.000 2.702 1.565 25 SG 4,4,m 1.800 2.000 704 2.000 2.000 2.000 570 2.000 358 1.273 2.000 294 SG 5,3,m 2.000 365 3.600 473 3.600 516 3.600 3.600 278 3.600 2.779 174 SG 5,4,m 1.500 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 3.600 2.802 1.817 1.315 82 SG 5,5,m 1.800 261 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 1.800 670 139 9 SG 6,3,m 800 50 2.800 0 2.800 106 2.800 2.800 0 2.800 1.208 53 SG 6,4,m 1.400 464 0 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 1.400 88 SG 6,5,m 1.400 88 154 2.800 2.800 2.800 2.800 2.800 2.800 2.800 2.271 142 SG 7,1,m 3.000 4.366 3.421 0 5.000 1.420 5.000 1.232 27 0 0 0 SG 7,3,m 3.000 188 5.000 2.056 5.000 2.935 5.000 3.508 6 5.000 155 10 SG 7,4,m 3.000 1.997 87 5.000 5.000 4.703 4.022 2.954 1.661 382 18 1 SG 7,5,m 3.000 2.155 3.412 4.305 2.949 2.105 1.368 913 57 4 4 0
165
Apêndice J � Evolução dos estoques de PA ensacado (tons):
Variável m=1 m=2 m=3 m=4 m=5 m=6 m=7 m=8 m=9 m=10 m=11 m=12SE 1,1,m 56 127 1.417 1.241 1.436 1.440 1.540 691 779 1.446 971 592 SE 1,3,m 395 965 433 388 386 392 464 2.013 530 570 827 884 SE 1,4,m 965 607 38 70 5 18 51 119 1.053 117 310 628 SE 2,2,m 100 1.664 434 560 346 522 266 570 121 696 288 206 SE 2,3,m 1.287 265 17 4 15 1 0 0 0 0 0 244 SE 3,1,m 90 90 1.708 2.216 2.205 1.669 1.937 1.760 2.219 2.248 2.250 1.417 SE 4,1,m 100 100 643 661 385 452 468 403 461 529 548 159 SE 4,2,m 100 766 832 970 1.111 1.036 1.018 1.281 1.006 959 1.093 343 SE 4,3,m 766 766 53 81 47 76 87 74 103 88 80 78 SE 4,4,m - 191 148 111 133 103 93 65 106 92 102 444 SE 4,5,m 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 SE 6,1,m 600 600 460 434 449 463 457 1.009 985 462 1.026 64 SE 7,1,m 180 799 197 226 114 231 159 245 91 137 9 1 SE 8,1,m 350 376 133 283 126 90 90 49 3 68 11 1 SE 8,2,m 150 150 9 1 0 0 0 0 0 0 0 0 SE 8,3,m 42 123 118 81 163 236 240 607 68 217 126 8 SE 8,4,m 50 50 3 249 16 2 2 44 629 39 194 12