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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” AVM FACULDADE INTEGRADA RECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO Por: GERSON DA SILVA SANT´ ANNA Orientador Prof. NELSOM MAGALHÃES RIO DE JANEIRO 2012

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · d. comunicabilidade crescente entre diferente tipos de equipamentos ... De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos1

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO

Por: GERSON DA SILVA SANT´ ANNA

Orientador

Prof. NELSOM MAGALHÃES

RIO DE JANEIRO

2012

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

AVM FACULDADE INTEGRADA

RECICLAGEM DO LIXO ELETRÔNICO

Monografia apresentada à AVM Faculdade Integrada

como requisito parcial para obtenção do grau de

especialista em Engenharia da Produção.

Por: Gerson da Silva Sant´ Anna

3

AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, a vida.

Aos meus avos e pais, a responsabilidade.

Aos meus amigos, ajuda e incentivo.

Aos professores, o conhecimento.

A família, o apoio.

4

DEDICATÓRIA

A Martiniana e Hermenegildo avos

( Em memória), Waldemir pai ( Em

memória), mãe, esposa e filhos.

5

RESUMO

Cada vez mais se verifica que equipamentos eletrônicos acabam

sendo descartados de forma inadequada, quando não são mais utilizáveis,

causando danos ao meio ambiente. O presente trabalho tem o objetivo de

utilizar a reciclagem como uma das soluções para o lixo eletrônico no Brasil, de

acordo com a política nacional de resíduos sólidos. Sugerindo alternativas de

descartes e como reciclar os produtos eletrônicos ajudando a diminuir os

impactos negativos causado ao meio ambiente.

6

METODOLOGIA

A metodologia adotada para confecção desta monografia aborda:

descartar, reutilizar, reciclar e eliminar o lixo eletrônico ou resíduo eletrônico

fundamentou-se em levantamento documental e bibliográfico, em diversos tipos

de publicações, como livros, revistas e publicações na internet.

7

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO l 13

CONSUMO

CAPÍTULO ll 17

O QUE FAZER COM O LIXO ELETRÔNICO

CAPITULO lll 21

PROBLEMAS CAUSADOS PELO DESCARTE INADEQUADO

CAPITULO lV 23

MARCO REGULATÓRIO

CAPITULO V 28

SOLUÇÃO PARA O LIXO ELETRÔNICO

CONCLUSÃO 37

TABELAS 40

COMPONENTE DE UM COMPUTADOR

ANEXOS 41

8

ANEXO 1 42

LISTA DE SIGLAS

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43

WEBGRAFIA CONSULTADA 44

ÍNDICE 45

9

INTRODUÇÃO

Para abordar o tema desta monografia RECICLAGEM DO LIXO

ELETRÔNICO é necessário ter conhecimento prévio o que seja MEIO

AMBIENTE, pois o mesmo sofre ação direta tanto do descarte incorreto destes

equipamentos obsoletos ou quando apresentam defeitos que o preço do

conserto não compensa e torna–se resíduo eletrônico, e das empresas na

fabricação destes equipamentos gerando resíduos industriais.

MEIO AMBIENTE é tudo aquilo que nos cerca como: os elementos

da natureza ( a água, terra, flora, fauna, o ar) e os seres humanos.

Desde meados do século XIX, quando a revolução industrial surgiu,

o meio ambiente vem sofrendo impactos incalculáveis gerados pelo aumento

da produção de produtos manufaturados com conseqüente aumento e

utilização em maior escala de matérias-primas, água, e pelas atividades

humanas.

Com a concentração crescente da ocupação urbana e industrial na

produção de máquinas e bens, o progresso proporcionado pela evolução

tecnológica veio a melhoraria das condições de vida e a degradação da

qualidade ambiental, resultante de atividades que direta ou indiretamente

prejudiquem a saúde, a segurança e o bem estar da população, com o

aumento da poluição atingindo todos os elementos do meio ambiente.

Nos dias atuais tornou-se evidente para a população, a noção de

que uma quantidade enorme de recursos ambientais é necessária para manter

funcionando o aparato científico-tecnológico que dá suporte ao estilo de vida da

mesma.

O atual processo de reestruturação da economia brasileira,

caracterizado pela modernização tecnológica e gerencial do seu parque

10

industrial, é devido à competitividade das indústrias brasileiras por novos

mercados, soma-se a isto a necessidade de uma infra-estrutura ágil, eficiente e

eficaz para desenvolver soluções nas áreas de gestão e tecnologia.

Soluções são procuradas para a redução do uso de matérias-primas

e para a não geração, minimização ou reciclagem de resíduos, buscando

adequar-se às atuais demandas econômicas, dentro de uma condição

essencial relacionadas com a produtividade, à questão ambiental estará

presente como fator determinante de sucesso para as indústrias, a prática de

prevenção da poluição e produção mais limpa.

A partir do final da década de 1980 quando foi constatada que as

fontes de petróleo e de outras matérias-primas não renováveis estavam-se

esgotando rapidamente, nas décadas seguintes desenvolveram-se novos

métodos para reaproveitamento dos materiais com finalidades parecidas

aquelas para as quais tenham sido produzidas, a produção de embalagens e

produtos descartáveis aumentou e novas tecnologias, foram incorporadas no

nosso dia a dia através do lançamento de novos materiais, bens e produtos

desenvolvidos pelas indústrias, principalmente a indústria eletrônica ou

complexo eletrônico.

O complexo eletrônico encontra-se entre os segmentos mais

intensamente beneficiados pela recente onda de inovações que alterou os

padrões gerenciais, produtivos e concorrenciais em nível mundial. Isto ocorreu

por conta da rápida incorporação de insumos e processos com elevado

conteúdo tecnológicos, simultaneamente apoiados e direcionados para o

processamento, transmissão e recepção de informações digitalizadas, em

escala e velocidade crescentes. Em paralelo, o complexo foi favorecido por um

movimento de convergência entre seus diferentes segmentos em termos da

base tecnológica utilizado, o qual se traduz nas seguintes características,

(Batista, 1993, p 51):

a. homogeneização crescente das tecnologias e insumos utilizados;

11

b. integração de um número crescente das funções dos produtos

finais em componentes semicondutores principalmente circuito integrados e,

dentro destes, os Asíes (circuitos integrados de aplicação específica);

c. interdependência e complementaridade de tecnologias, mercados

e produtos; e

d. comunicabilidade crescente entre diferente tipos de equipamentos

e sistemas de eletrônica os novos sistemas de multimídia são a materialização

deste fenômeno

A indústria eletrônica ou complexo eletrônico é dividido em quatro (4)

segmentos: informática, telecomunicações, automação e bens eletrônicos de

consumo. É uma das que mais crescem, devido o elevado consumo de produto

eletrônico no mundo moderno.

Crescimento acompanhado dos avanços tecnológicos (aparelho de

som , telefone celular, computador, CDs) tornando os produtos obsoletos em

um período cada vez menor, gerando um dos grandes problemas ambientais

da atualidade a crescente quantidade de Lixo Eletrônico ou Resíduo Eletrônico.

LIXO ELETRÔNICO pode ser classificado como qualquer

equipamento eletrônico obsoleto ou defeituoso descartado incorretamente e

tem algum tipo de impacto direto e indiretamente no meio ambiente e na vida

dos seres humanos.

A busca para soluções para reprocessar materiais, componentes e

equipamento jogado no lixo para que eles se tornem novamente úteis e

possam ser reinseridos no mercado passou a ser chamado RECICLAGEM.

Os processos de reciclagem destinam-se a reaproveitar os resíduos

como matéria-prima para elaboração de um novo produto, para reintroduzi-lo

na cadeia produtiva. Estes processos minimizam o uso de recursos naturais

diminuem a quantidade de lixo a ser novamente descartado. Papel, vidro, metal

e plástico são os exemplos mais comuns de materiais recicláveis

12

A reciclagem do lixo eletrônico requer mais atenção, já que os

equipamentos são compostos por materiais que podem contaminar o meio

ambiente e fazer mal á saúde. É preciso desenvolver tecnologia nacional para

podermos reciclar a placa eletrônica, pois contém materiais nobres.

O objetivo desta monografia é buscar informações sobre o lixo

eletrônico no Brasil o que está sendo feito e o que poderá ser feito em relação:

. Consumo

.O que fazer com o lixo eletrônico.

. Problemas causados pelo descarte inadequado.

.Solução para o lixo eletrônico.

13

CAPÍTULO I

CONSUMO

A abundância dos bens de consumo, continuamente produzido pelo

sistema industrial, é considerada, freqüentemente, um símbolo do sucesso das

economias capitalistas modernas. No entanto, está abundância passou a

receber uma conotação negativa, sendo objeto de críticas que consideram o

consumismo um dos principais problemas das sociedades industriais

modernas.

Os bens, em todas as culturas, funcionam como manifestação

concreta dos valores e da posição social dos seus usuários. Na atividade de

consumo se desenvolvem as identidades sociais e sentimos que pertencemos

a um grupo e que fazemos parte de redes sociais. O consumo envolve também

coesão social, produção e reprodução de valores. Desta forma, não é uma

atividade neutra, individual e despolitizada. Ao contrário, trata-se de uma

atividade que envolve a tomada de decisões políticas e morais praticamente

todos os dias. Quando consumimos, de certa forma manifestamos a forma do

nosso mundo. Há, portanto uma conexão entre valores éticos, escolhas

políticas, visões sobre a natureza e comportamentos relacionados às

atividades de consumo.

1.1 Crédito, expansão e benefício que traz á economia

O crédito pode ser um importante propulsor do crescimento. O

aumento do volume aquece a demanda no mercado interno e, assim, atua

diretamente e de forma positiva no desempenho do Produto Interno Bruto, que

é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país. Esse é melhor

cenário. Funciona desta forma: ao fomentar o consumo, o crédito obriga o setor

produtivo a fabricar mais bens e, por conseqüência, empregar mais gente,

aumentando a renda da população que melhora seu nível de vida e compra

mais.

14

1.2 Fatos que permitiram o aumento de crédito

Os índices de estabilidade e crescimento da economia nacional

diminuem a fragilidade do sistema de crédito pessoal, permitindo o aumento do

crédito total disponível. O fator mais importante é a manutenção da inflação em

níveis baixos, o que permite reduzir os juros. Essa realidade começou a ser

moldar a partir de 1994, com o Plano Real, e, mais acentuadamente, nos

últimos sete anos. Outro fato importante é a profissionalização das empresas

financeiras, com a criação de tecnologias adequadas de análise de risco.

Algumas reformas institucionais como a alienação fiduciária em garantia,

deram mais seguranças à abertura de linhas antes mais arriscadas, como o

financiamento de automóveis.

1.3 Impacto da alta disponibilidade de crédito no país

Alterou os hábitos de consumo da classe C, em maior grau, e

também das classes D e E, além de mudar sua imagem no mercado financeiro.

Essa parcela da população, que em 2006 correspondia a 77% do total, tornou-

se a grande alavanca do aumento de crédito. Ao mesmo tempo, com

possibilidade de comprar produtos mais caros com prazos cada vez mais

longos, passou a adquirir itens considerados supérfluos ou excessivamente

caros. Agora, alguns deles, são vistos como básicos DVD e microondas. O

crédito consignado e as linhas abertas pelas grandes redes varejistas e

supermercados deram um impulso ainda maior nessa força de consumo.

1.4 Consumo de baixa renda: Ingresso de novos consumidores

à economia de mercado e aumento da demanda por bens de

consumo popular pelas classes de baixa renda (C,D e E)

A aceleração do crescimento econômico, o controle da inflação, a

ampliação do crédito, a elevação da renda, o aumento real do salário mínimo e

a expansão dos programas sociais de transferência de renda estão

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reproduzindo no Brasil um fenômeno típico de sociedades avançadas: a

criação de um mercado consumidor de massa, forte, e cada vez mais

complexo. Com isso, milhões de brasileiros têm aproveitado este momento da

economia para ingressar na economia de mercado e experimentar, pela

primeira vez, os benefícios do consumo. O lado mais visível desta

transformação em curso é a escalada de uma massa de pessoas para classes

superiores de consumo. Nesse sentido, a maior variação deu-se na faixa

intermediária, a chamada classe C, cuja renda mensal oscila entre R$ 1.062 e

R$ 2.017. De acordo com pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos1 em apenas

dois anos, de 2005 a 2007, um contingente de 23,5 milhões de pessoas passou

a fazer parte desse estrato. Com esse deslocamento, a classe C tornou-se a

maior em número absoluto de pessoas na pirâmide social brasileira, superando

os 86 milhões do ano passado. Somada aos 28 milhões que formam as classes

A e B, isso significa que já são 114 milhões os brasileiros que podem ser

considerados consumidores. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE), o potencial de consumo da classe C somou R$ 365 bilhões

em 2007, um quarto da capacidade total de compra de todas as famílias que

moram nas cidades.

1.5 Abaixo exemplos do potencial de consumo do Brasil

a) Foram vendidos quase 12 milhões de aparelhos de televisão em

2010.

b) O Brasil esteve em 2010 na 4ª posição na classificação mundial

de vendas de computadores pessoais, atrás apenas dos Estados Unidos da

América (EUA), China e Japão. As vendas foram de 13,8 milhões de unidades.

Já ultrapassou a Alemanha e passaria o Japão logo.

No segundo trimestre de 2011, o Brasil superou o Japão em vendas

de computadores e chegou à terceira posição no mercado mundial de PCs,

apresentando desempenho recorde, com vendas de 3,86 milhões de

1 Revista Exame nº 916 (Abril, 2008)

16

aparelhos. O país comercializou 95 mil máquinas mais que o Japão, ficando

atas apenas da China e dos EUA, respectivamente.

O que mais chama a atenção é a superioridade na venda de

notebooks para usuários domésticos, com mais de 50% das vendas de

equipamentos para o segmento.

c) Em 2005, o Brasil tornou-se o 4º mercado mundial da Skype, a

qual montou um escritório em São Paulo. Já no início de 2006, passou haver

cartões pré-pagos de telefonia pela internet, vendidos em mais de 30 mil

estabelecimentos comerciais. Em 2011, quase 5 milhões de pessoas já

usavam a telefonia pela internet no Brasil.

d) O setor de telefonia móvel do Brasil registrou em maio de 2010

um total de 2,945 milhões de novas habilitações, com expansão do mercado de

1,63% em relação a abril. Foi o segundo melhor mês de maio da série histórica

da Anatel, iniciada em 2000, perdendo apenas para maio de 2005.

O saldo de adesões acumulado dos cinco primeiros meses de 2010,

de 9,75 milhões de linhas, foi recorde para o período. Com isso, o total de

celulares habilitados no país alcançou 183,7 milhões de linhas, 82,4% pré-

pagas e 17,6% pós-pagas.

Em maio de 2011, o país atingiu 215 milhões de celulares em

operação, mantendo a 4ª posição mundial e ainda ficando atrás apenas da

China, EUA e Rússia. O crescimento foi de 12 milhões de linhas nos cinco

primeiros meses do ano, uma alta de 5,95% em relação ao mesmo período de

2010.

e) As compras de bens de consumo pela Internet atingiram o

montante de R$ 8,2 bilhões em 2008 (mais 30% sobre 2007), e pelo menos

13,2 milhões de brasileiros já haviam comprado pelo menos uma vez pela

internet. Interessante que 42% das vendas pela Internet foram para a classe C.

17

CAPÍTULO Il

O QUE FAZER COM O LIXO ELETRÔNICO

O estudo realizado pelo Programa das Nações Unidas para o Meio

Ambiente (PNUMA), diante da constatação de que o crescimento dos países

emergentes de fato gerou maior consumo doméstico, com uma classe média

cada vez mais forte e estabilidade econômica para garantir empréstimos para a

compra de eletroeletrônicos.

Devido a enorme quantidade e variedade de produtos eletrônicos,

com ciclos de vida cada vez mais curtos, que vão para o mercado visando

satisfazer aos mais diversos consumidores, isto vem acontecendo em todo

mundo e no Brasil. Mas, junto com isso, veio a geração sem precedente de

lixo.

A Organizações das Nações Unidas (ONU) no seu relatório de 2010

alerta sobre lixo eletrônico no Brasil, como não há números exatos sobre o

País, optou por fazer sua própria estimativa. Os itens mais descartados são:

computadores, impressoras, geladeiras e celulares.

Computadores, por ano, o Brasil abandona 96,8 mil toneladas

métricas de PCs. O volume só é inferior ao da China, com 300 mil toneladas.

Mas, per capita, o Brasil é o líder. Por ano, cada brasileiro descarta o

equivalente a 0,5 quilo desse lixo eletrônico. Na China, com uma população

bem maior a taxa per capita é de 0,23 quilo, contra 0,1 quilo na Índia.

Geladeiras, o país é líder entre os emergentes ao lado da China em

quantidade de geladeiras que terminam no lixo. Por ano, cada brasileiro

descarta o equivalente a 0,4 quilo. Em números absolutos são 115 toneladas

no Brasil, contra 495 mil na China.

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Celulares, que se refere a estes aparelhos, o Brasil figura como o

segundo país que mais descarta esse item, com o total de 2,2 mil toneladas por

ano abaixo da China.

Impressoras são 17,2 mil toneladas de lixo por ano, perdendo

apenas para China.

Televisores, entre as economias emergentes, o Brasil é o terceiro

país que mais descarta este tipo de lixo. É 0,7 quilo por pessoa ao ano.

O Brasil chamou a atenção por ter superado os países

desenvolvidos na compra de eletrônicos pessoais com destaque para

celulares. Dos 98% dos celulares seus acessórios e carregadores, apenas 2%

retornam para a reciclagem.

Mas o alerta é de que a situação não é satisfatória. Informações

sobre lixo eletrônico são escassas e não há uma avaliação completa do

governo federal sobre o problema. A ONU ainda indica que falta uma estratégia

nacional para lidar com o fenômeno, e que a reciclagem existente hoje não é

feita de forma sustentável.

A avaliação da ONU é de que o Brasil estaria no grupo de países

mais preparados para enfrentar o desafio do lixo eletrônico, principalmente

diante do volume relativamente baixo de comércio ilegal do lixo em

comparação a outros mercados.

Há necessidade de o consumidor ter responsabilidade social e rever

as práticas de consumo, pois a indústria dos eletrônicos que lucra com a

fabricação e venda desses equipamentos estimula o consumidor a trocar de

aparelho a cada um (1) ou dois (2) anos por um novo modelo, mas o aumento

do consumo tem impacto direto no aumento do lixo.

19

Os consumidores têm o direito e o dever de cobrar dos fabricantes e

governantes maneiras de como se desfazer de todo esse lixo, dando um

destino certo para as pilhas, baterias, computadores e outros equipamentos.

Consumidores têm que ter consciência e o comprometimento que

este tipo de material não deve ser jogado em lixo comum ou simplesmente

deixado em algum lugar impróprio.

Fabricantes, da mesma maneira que fabricam, deveriam ter um

sistema especializado de coleta e a tecnologia para fazer a reciclagem correta

desses materiais.

Poder Público tem o dever de realizar campanhas de

conscientização, além de legislar, isto é, criando normas jurídicas, para poder

cobrar por meios legais dos fabricantes para que auxiliem na coleta desse lixo

eletrônico.

As formas de coletar, armazenar e reciclar devem ser equalizadas

pela cadeia industrial. Todos têm uma parcela de responsabilidade sobre o

destino final dos equipamentos eletrônicos, desde aquele que produz, vende e

distribui até aquele que consome. A cadeia industrial estabelece uma condição

da qual participa o produtor, o distribuidor, o varejista e o consumidor.

Sabemos que algumas industriais fabricantes aceitam receber o

produto antigo e possuem sistemas eficazes de reciclagem. O que fazer com o

lixo eletrônico é dever e responsabilidade da sociedade civil (consumidor),

indústrias e o poder público encontrar alternativas que satisfaça a implantação

progressiva e sustentável de medidas para a redução de consumo, reutilização

e reciclagem do lixo eletrônico sem agredir o meio ambiente.

Alternativas do que fazer com o lixo eletrônico:

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- Vender ou doar, na compra de um novo modelo, se o seu

equipamento está em perfeito funcionamento venda ou doe para alguém.

- Reutilização (Instituições ou Organização não Governamental

ONG), usar o mesmo produto mais do que uma vez, seja ou não na mesma

função isto é estender a vida útil dos equipamentos eletrônicos, principalmente

os computadores em condições de reuso podem ser usados em projetos

sociais de inclusão digital. Está alternativa pode ser aplicada em outros

equipamentos. Produtos reutilizados também contribuem para a diminuição da

quantidade de lixo.

- Vender ou doar para ONG e empresas que reciclam estes

equipamentos eletrônicos.

- Devolver as indústrias fabricantes através de vários pontos

organizados de coletas como: distribuidor, varejista ou a assistência técnica

dos seguintes materiais eletrônicos (computadores, celulares, pilhas, baterias e

lâmpada fluorescente).

Os benefícios gerados com está devolução são: economia de

transportes, lucratividade da utilização de componentes, matérias-primas é

poupada e empregos.

Para que o sistema funcione na prática, será preciso haver uma rede

pulverizada de coleta que permita que a quantidade de equipamentos a serem

reaproveitados e reciclados aumente.

21

CAPÍTULO IIl

PROBLEMAS CAUSADOS PELO DESCARTE

INADEQUADO

Os equipamentos eletrônicos ou eletroeletrônicos em sua produção

causam graves problemas para o meio ambiente, pois consome uma enorme

quantidade de recursos naturais. Estes equipamentos são produzidos com

substâncias tóxicas, uma vez obsoletos ou danificados a maioria vai para o

lixo,, tornando-se lixo eletrônico descartado de forma incorreta e em locais

inadequado, como lixões. O lixo eletrônico é catalogado em equipamentos de

alta tecnologia, eletrônico e eletroeletrônico (eletrodoméstico e aparelhos

elétricos em geral).

. Os equipamentos eletroeletrônicos são compostos de uma placa

eletrônica simples (não contém microprocessadores) onde está o comando

(antigamente mecânico) e motores que são: geladeira, liquidificador, batedeira,

e aparelhos elétricos seus componentes são 94% recicláveis.

. Os equipamentos eletrônicos compostos de placas eletrônicas

complexas (microprocessadores) são: televisão, aparelho de som, rádio,

lâmpada eletrônica, MP3 , CD , DVD, PABX, forno de microondas.

. Os equipamentos eletrônicos de alta tecnologia composto de

placas eletrônicas complexas (microprocessadores, chips) são: computador,

monitor, celular e bateria, câmera fotográfica, impressora, fax.

O Brasil produz 2,6 Kg de lixo eletrônico por habitante, o equivalente

a menos de 1% da produção mundial de resíduos do mundo, porém, a indústria

eletrônica continua em expansão. Até o final de 2012 espera-se que o número

de computadores existentes no país dobre e chegue a 100 milhões de

unidades.

22

Deste total, 40% se encontram na forma de eletrodomésticos. No

Brasil são fabricados por ano 10 milhões de computadores, e quase nada está

sendo reciclado. Cada computador utiliza materiais diversos que podem ser

reciclados.

Componentes do Computador

Um computador é composto de

alguns elementos básico conhecido de

todos, como vidro, plástico e metais. Alguns

elementos valiosos e tóxicos não são

conhecidos de todos. Elementos valiosos

ouro, prata e platina.

Elementos tóxicos berílio, cádmio, mercúrio e chumbo.

. Mercúrio muito utilizado em computadores, monitores e televisores

de tela plana, pode causar danos ao cérebro e ao fígado.

. Chumbo, o componente mais usado em computadores, televisores

e celulares pode causar náuseas, perda de coordenação e memória. em casos

mais graves, pode levar ao coma e, conseqüentemente, à morte.

. Cádmio é um agente cancerígeno. Acumula-se nos rins, no fígado

e nos ossos, o que pode causar osteoporose, irritação nos pulmões, distúrbios

neurológicos e redução imunológica.

A partir do momento em que o monitor e a CPU são descartados de

forma incorreta, isto é enviados para lixões estes elementos tóxicos penetram

no solo, nos lençóis freáticos contaminando plantas e animais por meio da

água e os catadores ao manusear sem as devidas precauções, pois não tem

informações o quanto esses elementos são poluentes e tóxicos.

23

CAPÍTULO lV

MARCO REGULATÓRIO

Há dois (2) anos não existia no Brasil, através do Poder Público

Local e Indústrias fabricante uma estrutura, meios, política para recolher

equipamentos eletrônicos obsoletos ou danificados.

No dia 5 de Agosto de 2010, após 19 anos foi sancionada pelo

Governo Federal, sob o número de LEI 12.305 referente à Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS), pois o projeto já tramitava no Congresso Nacional

desde 1991.

Um fato importante no projeto de lei da Política Nacional de Resíduo

Sólido (PNRS) foi a inclusão no texto do projeto responsabilizando a indústria

fabricante na retirada e descarte correto do lixo produzido a partir de lâmpada

fluorescente e material eletroeletrônico, porque o problema do lixo eletrônico

corria o risco de ficar de fora do projeto, por pressão da indústria que não quer

arcar com os custos envolvido com o descarte deste material, isto aconteceu

no ano de 2009 depois de muita pressão política, a chamada Logística

Reversa.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê que a indústria

fabricante ou importador do equipamento é responsável pela logística reversa;

isto é a coleta obrigatória do equipamento obsoleto ou danificado e do produto

(bateria de celular, pilhas, lâmpadas fluorescente) após o uso pelo consumidor

e deverá ser feito independente do serviço público de limpeza e encaminhar

para o descarte correto. Basta a empresa ou consumidor que utilizar o

equipamento ligar ou encaminhar para a indústria fabricante solicitando a sua

retirada.

Isto seria ótimo se ocorresse, quantos problemas seriam evitados.

24

Mas não ocorre, pois a indústria fabricante não quer assumir o custo

da logística reversa de recolher, de reprocessar os equipamentos, mas ela tem

o conhecimento dos materiais usado na fabricação e os que são prejudiciais a

saúde e o meio ambiente quando descartado em local inadequado. Eles

alegam que não podem ser responsabilizados por tirar os equipamentos, pois o

custo para recolher este material é alto, porque a variedade de equipamentos

eletrônicos produzidos é muito grande, cada material a ser reciclado pede

tecnologias específicas, muitas vezes monopolizadas por indústrias, o que

impede a sua disseminação. Com estes fatos afirma que a reciclagem do lixo

eletrônico não dá lucro.

Mas o lucro obtido com a venda de equipamentos eletrônico não é

distribuído, é concentrado na indústria que o produziu, mas na hora do

descarte inadequado, a questão ambiental que é grave, o ônus fica para

sociedade civil e governo.

Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) existe uma

norma jurídica que todos têm que seguir, o controle da cadeia de produção

ficou muitos anos na mão da indústria, através do PNRS passa juridicamente

para o Estado, e o Estado tem condições de cobrar, pressionar, negociando

uma forma de isso ter um ônus maior para a indústria, pois ela está no principio

da cadeia produtiva e o custo seja dividido de acordo com o grau de

responsabilidade dos envolvidos neste processo: indústrias, sociedade civil e

governo.

4.1 Legislação Brasileira

Um dos grandes benefícios prestado ao meio ambiente, as

gerações futuras e ao Brasil foi o projeto de lei da Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS), sancionado pelo presidente em 5 de Agosto de

2010, responsabilizando todos pela qualidade de vida, que teremos no futuro,

indústrias (Importadores e distribuidores), sociedade civil (consumidores,

comerciantes, recicladores) e governo (em toda as esferas).

25

Em linhas gerais, a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)

segue o modelo europeu no qual a responsabilidade pelo retorno dos produtos

usados, na Lei denominados resíduos sólidos, é confiada às empresas da

cadeia produtiva direta e aos consumidores finais, em um tipo de

compartilhamento de responsabilidades. Surge, portanto, a necessidade das

empresas destas cadeias implantarem os programas de logística reversa para

seus produtos, após o ciclo da vida dos mesmos ser completado.

A legislação regulatória de retorno de produtos torna obrigatória a

implantação da logística reversa, visando equacionar logisticamente o retorno

destes produtos. Com um tempo de tramitação bastante longo, permite

aperfeiçoamentos diversos, tais como a introdução de capítulos destinados à

logística reversa de pós-consumo e certamente, ainda com algumas falhas,

juntos a sociedade civil, empresas e poder público cheguem a um consenso

que viabilize a implantação progressiva e sustentável de medidas para redução

de consumo, reutilização e reciclagem de resíduos

Abaixo pontos importantes da Lei Nº 12.305 Política Nacional de

Resíduos Sólidos, que foi regulamentada em 23 de dezembro de 2010 pelo

decreto federal Nº 7.404.

4.1.1 Governo

É de responsabilidade dos Municípios e do Distrito Federal a gestão

dos resíduos sólidos gerados em seus territórios. Eles deverão ter acesso a

recursos da União, para elaborarem Planos de Gestão Integrada de Resíduos

Sólidos, onde deverão mapear a situação dos resíduos sólidos, identificarem

locais para disposição final adequada, elaborar indicadores e desenvolver

políticas para tratamento dos resíduos sólidos.

26

4.1.2 Indústria e Importadores

A respeito da responsabilidade dos resíduos, a política diz que

compete ao gerador do resíduo sólido acondicionar, disponibilizar para coleta,

coletar, dar tratamento e disposição final ambientalmente adequada aos

rejeitos. Mesmo que o gerador do resíduo contrate outra empresa para realizar

os serviços citados acima, ele permanece responsável perante os processos.

As empresas devem coletar os resíduos e dar destinação ambientalmente

adequada aos mesmos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) dá destaque á

logística reversa, afirmando que ela tem por objetivo promover ações para

garantir que o fluxo de resíduos sólidos seja direcionado para a sua própria

cadeia produtiva ou para outras cadeias produtivas (de outros geradores). Além

disto, a logística reversa deve reduzir a poluição e desperdício de materiais,

incentivar a utilização de insumos que não degradem o meio ambiente e

desenvolver estratégias de sustentabilidade, que unam os interesses

econômicos, ambientais, sociais, culturais e políticos.

4.1.3 Consumidores

A política diz que os consumidores devem realizar a coleta seletiva

dos resíduos sólidos e disponibilizar para coleta das empresas titulares dos

serviços públicos de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos. Estas

empresas devem articular com as empresas geradoras dos resíduos sólidos, a

implantação da estrutura necessária para garantir o fluxo de retorno dos

resíduos sólidos reversos, oriundos dos serviços de limpeza urbana. Além

disto, devem disponibilizar postos de coleta para estes resíduos e dar

destinação final ambientalmente adequada aos rejeitos.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos proíbe o descarte dos

resíduos sólidos nos corpos hídricos e no solo e proíbe a queima a céu aberto

ou em recipientes. Desta forma, proíbe também os “lixões”, que deverão deixar

de existir.

27

4.1.4 Catadores

A política insere os catadores de materiais recicláveis nas ações que

envolvam o fluxo de resíduos sólidos, como prioridade nos municípios. Um dos

requisitos para o município receber recursos federais para a gestão de

resíduos sólidos é envolver os catadores no programa de profissionalização e

melhoria das condições de trabalho, pois trabalham com matéria-prima que

gera uma movimentação grande de dinheiro e a participação deles nos ganhos

do setor é muito desproporcional à importância do trabalho que realizam, são

trabalhadores mal preparados, sem treinamento, sem direito. Será ministrado

as Associações e Cooperativas de Catadores conhecimento e ferramentas de

trabalho que ajudarão no processo de formação para poderem trabalhar com

este material (resíduo eletrônico), que é diferente dos outros lixo. Desta forma

os catadores podem passar a trabalhar de forma mais legalizada e estruturada,

em conjunto com todos os agentes atuantes na indústria.

28

CAPÍTULO V

SOLUÇÃO PARA O LIXO ELETRÔNICO

Através da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) vários

programas já despontam como solução e estão sendo implantados com o

propósito de coletar, reciclar e dar um destino correto à grande quantidade de

lixo eletrônico existente no país.

A solução para o lixo eletrônico é RECICLAGEM, fazendo com que

menos matéria-prima virgem seja utilizada, poupando recursos minerais e

energéticos. Atualmente os produtos começam a ser feitos com um número

maior de componentes recicláveis ou reutilizáveis, evitando a geração de novos

resíduos para o meio ambiente.

O sistema de reciclagem depende de um trabalho importante na

ponta da cadeia de consumo e descarte que é logística reversa, coleta seletiva

e coleta informal (catadores), ambos previstos na Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS) e responsáveis pelo fluxo de materiais para as

indústrias de reciclagem.

5.1 Definição de Logística Reversa

Logística reversa é a área da logística empresarial que planeja,

opera e controla o fluxo e as informações logísticas correspondentes, do

retorno dos bens ao ciclo de negócios ou ao ciclo produtivo, por meios dos

canais de distribuição reversos, agregando valores de diversas naturezas:

econômico, ecológico, legal, logístico, de imagem corporativa. Esses bens

dividem-se em dois grupos: de pós-venda - compostos pelas diferentes formas

de retorno dos produtos, motivados por problemas relacionados à qualidade

em geral e de pós-consumo - constituídos pela parcelas de produtos e de

matérias de descarte dos mesmos depois de finalizada sua utilidade original e

que retornariam ao ciclo produtivo

29

Os bens de pós-consumo transformam-se e podem ser enviados a

destinos finais tradicionais, causando sérios impactos ao meio ambiente, ou

retornar ao ciclo produtivo por meio de canais de desmanche, reciclagem ou

reuso. As alternativas de retorno ao ciclo produtivo constituem-se principal

preocupação do estudo da logística reversa e dos canais de distribuição

reversos de pós-consumo.

O sistema de reciclagem agrega valor econômico, ecológico e

logístico aos bens de pós-consumo, criando condições para

que o material seja reintegrado ao ciclo produtivo e substituindo

as matérias-primas novas, gerando uma economia reversa; o

sistema de reuso agrega valor de reutilização ao bem de pós

consumo; e o sistema de incineração agrega valor econômico,

pela transformação dos resíduos em energia elétrica.

(LEITE,2003, p 42).

O retorno do material reciclável a cadeia de produção é considerado

hoje vantagem competitiva para as empresas por reduzirem os custos com

matéria-prima. é mais rentável reaproveitar materiais que já se encontram no

mercado do que se lançar no processo de extração.

5.1.1 Atividades da Logística Reversa

A logística reversa tem como foco de atuação, segundo LEITE

(2003), o retorno de produtos (consumidos ou não), dando a destinação

adequada a eles, de forma a recapturar valor econômico. O processo é

realizado de forma a obedecer à determinação legal, na prestação de serviços

aos clientes, na cadeia de suprimentos e aos clientes finais através da

assistência técnica. Neste sentido, o Conselho de Logística Reversa do Brasil

(CLRB) tem como objetivo divulgar:

.Os conceitos e práticas empresariais em logística reversa.

30

.Melhorar a capacitação profissional nesta área e auxiliar empresas

das cadeias diretas e reversas.

.Realizar diagnósticos e consultoria especializada.

No caso do retorno de alguns produtos usados a chamada logística

reversa de pós-consumo, destacam-se as cadeias reversas cujo retorno

acontece em “condições econômicas naturais”, pela lucratividade da utilização

de componentes ou de suas matérias-primas, obedecendo a objetivos

econômicos puros.

Logística reversa operacional é composta resumidamente por etapas

de entrada do produto na cadeia reversa através da sua coleta; armazenagem

de consolidação, com ou sem processamento para garantir condições de

transporte; seleção e destinação dos produtos, para o processamento industrial

de reaproveitamento, reciclagem dos materiais; e, evidentemente, a

redistribuição ao mercado consumidor.

O retorno eficiente dos produtos exigirá um mercado para os

produtos ou materiais reaproveitados, investimento em instalações de

reaproveitamento, tecnologias adequadas, garantia de remuneração de todos

os elos da cadeia reversa e a implantação de uma rede logística reversa com

instalações em locais adequados nas diversas fases do retorno, bem como as

demais decisões logísticas de transporte e de informações.

Pode-se perceber que a execução e eficiência dos programas de

logística reversa previstos na PNRS deverão levar em conta as condições

expostas e que suas implantações serão gradativas. Da parte das associações

de produtos, envolvidas ou não pela legislação atual, espera-se a mobilização

e a utilização da inteligência existente no mercado, no sentido de se preparar

para este novo cenário que se abre no Brasil.

31

A inteligência de mercado em logística reversa, oferecida pelo

Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB) e outras empresas e

entidades, deve potencializar redes logísticas reversas através do que

denominamos “sinergias transversais”, ou seja, a cooperação entre os diversos

setores envolvidos. Dessa forma, será possível a ampliação do sistema setorial

para “sistemas de redes reversas”, somando as cadeias reversas individuais,

otimizando custos e escala de atividades.

5.1.2 Benefícios Gerados

A medida que os programas forem implantados, crescerão as

quantidades de produtos usados a serem reaproveitados e, teremos ainda

maiores oportunidades de negócios em logística reversa: operadores logísticos,

recicladores, transportadores, empresas especializadas na seleção e destinos

de produtos retornados, na gestão de resíduos sólidos, em aterros sanitários.

Além disso, novas tecnologias para o tratamento de maior quantidade de

produtos serão necessárias.

5.2 Coleta Seletiva

É a separação dos materiais recicláveis do restante do lixo. A coleta

seletiva do lixo eletrônico pode começar em casa ou no local de trabalho, onde

devemos separar os materiais recicláveis do restante do lixo e entregar nos

postos de coletas especiais ou associações e cooperativas de materiais

recicláveis.

5.2.1 Importância da coleta seletiva

A atividade da coleta quando realizada da forma inadequada pode

introduzir custos adicionais na cadeia produtiva que inviabiliza o preço final do

produto. Quando a população torna-se ciente do seu poder e seu dever de

separar o lixo, passará a contribuir mais ativamente, havendo com isso um

32

desvio cada vez maior dos materiais recicláveis que outrora iam para os aterros

é uma economia de recursos naturais, o lixo fica mais limpo e acaba vendido

por um preço melhor as industriais de reciclagem. Isto ajuda a tornar o sistema

de coleta seletiva nos municípios que prática, lucrativa para a prefeitura pois

diminui o valor da tonelada de lixo cobrado, pois há separação do lixo orgânico

do lixo de material reciclável.

5.2.2 Aspectos importantes da coleta seletiva

. Respeitar e cuidar da comunidade dos seres vivos;

. Melhorar a qualidade de vida humana;

. Modificar atitudes e práticas pessoais;

. Gerar estrutura nacional para integração e desenvolvimento do

meio ambiente.

5.2.3 Coleta Seletiva como processo de logística reversa

A coleta de materiais recicláveis e a destinação final dos resíduos

têm o mesmo sentido do conceito original de logística, à medida que envolve

as operações de transporte, de acondicionamento, de planejamento e controle

de rotas, dentre outros processos. O reaproveitamento de materiais pode ser

um meio de minimizar os efeitos nocivos ao meio ambiente, assim como o

planejamento logístico pode proporcionar resultados efetivamente benéficos

para as organizações públicas ou privadas, uma vez que o processo esteja

bem estruturado, em termos como, localização das atividades para

estabelecimento da melhor rota ou da frota necessária. Além disso, sua

finalidade continua sendo a de minimizar tempo, reduzir custos e satisfazer

seus consumidores.

33

Consumidores, pessoa física, referente à população em geral e,

pessoa jurídica (estabelecimentos comerciais), responsáveis pela geração dos

resíduos sólidos urbanos de origem domiciliar e comercial. Muitos

consumidores (pessoas físicas) desconhecem o termo embalagens recicláveis,

uma vez que poucos observam os rótulos dos produtos que consomem. A

maioria dos consumidores que levam em consideração, a reciclabilidade das

embalagens decide o que não comprar com base nesse atributo, mas

desconhecem que o símbolo da reciclabilidade na embalagem não garante que

está seja encaminhada para a reciclagem.

No que tange ao destino do lixo gerado nas residências a grande

maioria são disponibilizados à coleta pública, cujo destino final é os lixões ou

aterros sanitários e somente uma pequena quantidade é destinada para

queima ou para reciclagem. Embora a separação do lixo seja o primeiro passo

para a coleta seletiva, a população brasileira ainda não possui plena

consciência da importância desta prática para a saúde pública, preservação

ambiental e desenvolvimento sócio econômico da região. A maioria das

experiências bem sucedidas de reciclagem e coleta seletiva tem o

envolvimento dos catadores com participação efetiva, mas tais experiências

são ainda uma minoria no Brasil. Devido aos lucros que os materiais recicláveis

podem gerar, o setor passou a ser cobiçado pelas empresas de coleta privada,

o que levou muitas prefeituras a terceirizarem tanto a coleta convencional

quanto a seletiva. Tal situação deixa os catadores ainda mais vulneráveis no

que tange a sua fonte de renda e sua participação, de direito, no processo de

gestão dos resíduos sólidos urbanos (Barros e Pinto, p.65-82, 2008).

Devem ser realizadas sempre que possível, palestras, campanhas

de divulgação de coleta seletiva e campanhas eficientes de conscientização da

população para que separem os materiais recicláveis do restante do lixo e

exigir atenção por parte do poder público na abrangência do tema e sua

importância sócio econômica e ambiental, a implantação de programas coleta

seletiva, para ser efetivamente introduzida nas organizações e industriais.

34

5.3 Definição de Catador de material reciclável

Na classificação Brasileira de Ocupações (CBO), registrados pelo

número 5192-05 os catadores tem sua ocupação descrita como catador de

material reciclável, sujeitos que “catam, selecionam e vendem materiais

recicláveis como papel, papelão, vidro, materiais ferrosos e não ferrosos e

outros materiais reaproveitáveis”. Esse reconhecimento só foi possível em

2002, mas a catação é uma atividade muita antiga, era considerada como meio

de subsistência para moradores de rua e pessoas muito pobres, Crivellari e

Kemp (2008); Gonçalves (2002), caracterizada como atividade ambulante não

reconhecida como atividade liberal. Somente a partir da década de 1980 os

catadores começaram a ser organizar coletivamente na busca pelo

reconhecimento dessa atividade como profissão, auxiliado por organizações

não governamentais e religiosas, com a promoção de encontros e reuniões em

vários locais do país novos parceiros surgiram nessa luta. Em 1999 ocorreu o

1º Congresso Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis e em 2001 com

a 1º Marcha da População de Rua o movimento fortaleceu e foi criado o

Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR). Em 2003

houve a criação do comitê de inclusão social de catadores de lixo, pelo

Governo Federal, responsável para implantar projetos que viessem garantir

condições dignas de vida e trabalho aos catadores, apoiar a gestão e

destinação adequada de resíduos sólidos nos municípios brasileiros. Em março

de 2006 o MNCR realizou uma grande marcha até Brasília levando suas

demandas para o Governo Federal, exigindo a criação de postos de trabalho

em cooperativas e associações bases orgânicas do movimento. Esse evento

se tornou um marco histórico da luta dos catadores no Brasil, cerca de 1.200

catadores marcharam na Esplanada dos Ministérios e levaram as autoridades

suas reivindicações.

35

5.3.1 Inclusão Social

Contudo, embora tenham a profissão reconhecida e sejam

resguardados por um comitê específico, como formas de amenizar essa

problemática, novas possibilidades vêm surgindo, negócios coletivos solidários

com potencial econômico, ambiental e social. Que possibilita a inserção de

trabalhadores muitas vezes ociosos por falta de acesso à educação e

capacitação no mercado de trabalho de forma digna e legal, as atividades

desempenhadas pelos catadores ainda estão em condições precárias,

padecidas de preconceitos e possuem baixo reconhecimento do papel que

representam na economia. Apesar dos benefícios apresentados nesta

oportunidade, o trabalho é visto como meio de subsistência, possuem uma

relação de dependências direta com as empresas compradoras que

determinam o preço de compra muitas vezes resultando valores irrisórios e

ainda há uma exigência de quantia mínima para a compra do material. O

catador de material reciclável é incluído ao ter um trabalho, mas excluído pelo

tipo de trabalho que realiza: trabalho precário, realizado em condições

inadequadas, com alto grau de periculosidade e insalubridade, sem

reconhecimento social, com riscos muitas vezes irreversíveis á saúde, com

ausência total de garantias.

5.3.2 Renda

O catador de material reciclável participa como elemento base de

um processo produtivo bastante lucrativo, no entanto, paradoxalmente, trabalha

em condições precárias e não obtém ganho que lhe assegura uma

sobrevivência digna. Há uma luta diária de conscientização, regulamentação e

sobrevivência para concretizar suas ações de forma mais eficiente social,

econômica, política e ambiental. As estratégias de fortalecimento coletivo pode

ser uma maneira de auxiliar esses grupos que em sua maioria trabalham de

forma isolada

36

Como estratégia de fortalecimento e consolidação os catadores

buscaram se organizar em Cooperativas e Associações de catadores de

materiais recicláveis trabalhando no processo de coleta do material,

agregando-o valor pela quantidade acumulada, separação e prensagem

vendendo esse produto às empresas de beneficiamento e/ou reciclagem. As

organizações coletivas de reciclagem podem desenvolver diferentes ações,

visando enfrentar fatores que interferem no processo de negociação de

materiais recicláveis num volume maior que garanta negociação de preços,

Medeiro (2006). O Instituto de Pesquisa e Tecnologia (2003) coloca como

vantagem a organização em cooperativas devido a:

a. diminuição de dependência de um único comprador;

b. vender cargas “fechadas” por um preço médio;

c. estocar os materiais por período mais longos, se o galpão de

triagem dispuser de espaço, e para haver capital de giro.

Ainda apresenta como vantagens econômicas o fato de os catadores

conseguirem um valor mais alto pelo produto, por ofertarem os produtos em

melhores condições de limpeza, prensando as cargas, maior quantidade e

classificação no transporte.

37

CONCLUSÃO

O enfoque dado ao tema lixo eletrônico ou resíduo tecnológico ainda

não é proporcional a sua importância. O que contribui para o desenvolvimento

de suas potencialidades, inclusive quanto ao aspecto de exploração

econômica. Infelizmente, as diversidades conjunturais relacionadas ás

possibilidades de reciclagem, e o custo somado das atividades de coleta,

tratamento e destinação final, ainda são grandes obstáculos para que o

tratamento desse tipo de lixo se torne algo rentável.

Mas, felizmente, a discussão desse tema tem avançado. Vários sites

já tratam desse assunto. Inclusive, convenções internacionais para a proteção

do meio ambiente estão sendo ratificadas por um número cada vez maior de

países. Além disso, no cenário brasileiro, são realizados seminários,

congressos, estudos e pesquisas para embasar projetos de leis e políticas dos

governos nacionais e estaduais, como a intenção de ajudar a combater o

problema. Uma comprovação dessa tendência é percebida pelo crescimento do

número de projetos sociais que reutilizam computadores em todo o Brasil.

Portanto, estamos inseridos aos meios tecnológicos, sem dúvida

alguma é uma necessidade. Porém há necessidade de um descarte de lixo

eletrônico eficaz. Precisamos estar consciente de nossas atitudes atuais, para

que no futuro não tenhamos as conseqüências, a busca de conhecimento

sobre como proceder para minimizar os danos causados por esse tipo de lixo,

ajudam a alcançar bons resultados. A divulgação e, principalmente, práticas

mais sustentáveis incentivam a mudança desse cenário, colaborando para o

tratamento adequado do lixo eletrônico, podendo torná-lo algo

economicamente viável.

O ideal seria buscar o gerenciamento integrado de todos os tipos de

resíduos de materiais recicláveis, através do envolvimento de diversos setores

da sociedade, com o objetivo de aproveitar todas as possibilidades oferecidas

38

de reciclagem e descarte mais seguro. Através do gerenciamento integrado, é

possível a identificação de alternativas tecnológicas economicamente viáveis,

adequadas à realidade de cada localidade, no sentido de reduzir os impactos

negativos provenientes da produção do lixo eletrônico.

É possível fazer produto limpo e duráveis que podem ser atualizado,

reciclado ou descartado de maneira segura e não acabar como lixo perigoso no

pátio de alguém. Seja com o controle na emissão de substâncias, com o

combate aos desperdícios ou com o reaproveitamento de produtos ou

componentes, estamos contribuindo para um consumo e uma produção mais

racionais. Prover vida extra aos produtos significa que, para qualquer período

de tempo, haverá menor produção, menos resíduos e, quando os resíduos de

pós-consumo forem perigosos como é o caso de produtos eletrônicos, haverá

menos substâncias perigosas geradas. Para o planeta, reuso significa que

menos materiais-primas serão usados, menos energia consumida e menos

poluição haverá nas três fases do ciclo da vida, que são: extração de matérias-

primas, fabricação e descarte, reciclagem na maioria dos casos.

Algumas industriais de equipamentos eletroeletrônico fabricam

produtos cuja a embalagem vem com o selo verde. Para o produto ser

considerado verde ou ter selo verde algumas industriais através dos seus

projetistas investiram em pesquisas buscando desenvolver produtos com:

. Redução ou remoção de substâncias perigosas;

. Sistema de economia de energia;

. Uso de material que possa ser reciclado;

. Ser produzido dentro de padrão de gestão ambiental

No Brasil, algumas marcas já oferecem essa opção, mas o mercado

ainda é pequeno. O ideal é que os usuários comprem apenas equipamentos

39

verdes ou com o selo verde, se houver demanda todas as empresas vão ter

que se adequar.

Na busca desse ideal, esse trabalho colaborou para o

esclarecimento de conceitos referentes ao lixo eletrônico, fornecendo

informações importantes sobre os perigos do descarte incorreto e manuseio

destes, pois possuem muitos componentes tóxicos. E também apresentou leis

referentes ao tema, defendendo o seu relevante papel no direcionamento

correto para descarte dos resíduos eletrônicos, indicando o papel dos

fabricantes, comerciantes e usuários desses produtos.

Através da exposição de trabalhos desenvolvidos pelo poder público,

organizações, projetos e fundações, que conseguiram reverter equipamentos

inutilizados em fonte de aprendizado e capacitação de pessoas para o mercado

de trabalho, mostrou-se que é possível extrair benefícios desse lixo. As formas

de enfrentar o problema do lixo eletrônico apresentada aqui ajudam no

desenvolvimento de novos projetos, na conscientização da comunidade e na

cobrança do governo, para que ele crie políticas e incentive mais medidas no

combate a esse problema.

40

TABELA

Índice de tabela

Tabela 1 - Componente de um computador 22

41

ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 - Lista de siglas

42

ANEXO 1

Lista de siglas

Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Compressão de Arquivo de Música (MP3).

Computador Pessoal (PC).

Conselho de Logística Reversa do Brasil (CLRB).

Disco Compacto (CD).

Disco Digital Versátil (DVD).

Estados Unidos da América (EUA).

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístico (IBGE).

Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).

Organização não Governamental (ONG).

Organização das Nações Unidas (ONU).

Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS).

Programa das Nações Unidas para o meio Ambiente (PNUMA).

Troca Automática de Ramais Privado (PABX).

Unidade Principal do Computador (CPU).

43

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

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KEMP, V.M e CRIVELLARI. (org). Catadores na cena urbana: construção de

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Nota Técnica Setorial. Estudo da competitividade da industria brasileira.Campi

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CRIVELLARI, H. M, T e KEMP, V. H. Catadores na cena urbana: construção de

políticas sócio ambientais. BH, Autêntica Editora, 2008.

GONÇALVES, J. A. Metodologia para organização social dos catadores. São

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Instituto de Pesquisa Tecnológica – I.P.T . Cooperativa de catadores de

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LEITE, Paulo Roberto. Logística Reversa: meio ambiente e competitividade.

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MIGUEZ, Eduardo Correia. Logística reversa como solução para o problema do

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Qualitymark, 2010.

44

WEBGRAFIA CONSULTADA

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www.estadão.com.br/planeta> 22-02-2010. Acesso 12-01-2012.

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LEITE, Paulo Roberto. Artigo: Um novo cenário para a logística reversa de

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Uma análise de seu desempenho recente e perspectivas de evolução futura.

Texto para discurso nª476. Disponível em < http://www.ipea;gov.br/pub/td/>

Acesso: 27-12-2011

SMAAL, Beatriz. Lixo eletrônico: O que fazer após o término da vida útil dos

seus aparelhos. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/. 11-08-2009.

Acesso: 28-12-2011.

45

ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 02

AGRADECIMENTO 03

DEDICATÓRIA 04

RESUMO 05

METODOLOGIA 06

SUMÁRIO 07

INTRODUÇÃO 09

CAPÍTULO I

(CONSUMO) 13

1.1 - Crédito, expansão e benefício que traz á economia 13

1.2 - Fatos que permitiram o aumento de crédito 14

1.3 - Impacto da alta disponibilidade de crédito no pais 14

1.4 - Consumo de baixa renda 14

1.5 - Abaixo exemplos do potencial de consumo do Brasil 15

CAPITULO II

(O QUE FAZER COM O LIXO ELETRÔNICO) 17

CAPÍTULO III

(PROBLEMAS CAUSADOS PELO DESCARTE INADEQUADO) 21

CAPITULO IV

(MARCO REGULATÓRIO) 23

4.1 - Legislação Brasileira 24

4.1.1 - Governo 25

4.1.2 - Indústria e importadores 26

4.1.3 - Consumidores 26

4.1.4 - Catadores 27

CAPITULO V

(SOLUÇÃO PARA O LIXO ELETRÔNICO) 28

5.1 - Definição de Logística Reversa 28

5.1.1 - Atividades da Logística Reversa 29

5.1.2 - Benefícios Gerados 31

46

5.2 - Coleta Seletiva 31

5.2.1 - Importância da Coleta Seletiva 31

5.2.2 - Aspectos importantes da coleta seletiva 32

5.2.3 - Coleta seletiva como processo de logística 32

5.3 - Definição de Catador de material reciclável 34

5.3.1 - Inclusão Social 35

5.3.2 - Renda 35

CONCLUSÃO 37

TABELAS 40

ANEXOS 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 43

WEBGRAFIA CONSULTADA 44

INDICE 45