Upload
trinhthu
View
213
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO APRENDIZADO ESCOLAR
Por: Kátia Maria dos Santos Savold de Moura
Prof. Ms. Fabiane Muniz
Rio de Janeiro, 2005
2
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES PÓS GRADUAÇÃO “LATU SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO APRENDIZADO ESCOLAR
Por: Kátia Maria dos Santos Savold de Moura
Prof. Ms. Fabiane Muniz
Apresentação de monografia à Universidade
Cândido Mendes como condição prévia para
a conclusão do Curso de Pós Graduação
“Latu Sensu” em Docência do Ensino
Superior
Rio de Janeiro, 2005
3
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, aos professores do Curso
de Pós-Graduação, aos colegas de classe,
a minha família e a todos que me ajudaram
a chegar até aqui.
Muito Obrigada.
4
DEDICATÓRIA
Dedico esta monografia aos meus
familiares, aos meus filhos, pelos momentos
de ausência e ao André que me ajudou a
alcançar este objetivo.
5
RESUMO
O objetivo deste trabalho é avaliar como a dança pode ajudar no
desenvolvimento da criança de 7 (sete) a 10 (dez) anos de idade em seu processo
de aprendizagem escolar.
A dança, reconhecida como a mais antiga de todas as artes, é fruto da
necessidade de expressão do homem, e por isso está intimamente ligada à base da
natureza humana, enriquecendo através de movimentos o desenvolvimento motor e
psico-motor da criança, aprimorando assim seu aprendizado.
Concluímos que a dança caracteriza-se como um instrumento
educacional. Devemos entender a sua importância como forma de expressão e
socialização possibilitando à nossa criança novas formas de expressão e
comunicação, levando-a ao enriquecimento e à descoberta de sua própria
linguagem corporal.
Dançar é expressar emoção através do corpo e o conhecimento corporal
deve ser estimulado, permitindo á criança brincar com os movimentos, superar
limites, liberar emoções, explorar vivências motoras individuais, deixando-as fluir de
forma espontânea.
A dança pode ser trabalhada de forma educativa, lúdica e criativa, não se
limitando apenas a eventos festivos. A dança é um recurso pedagógico imperdível e
sua prática adequada aprimora o processo de aprendizado e desenvolvimento do
ser.
6
METODOLOGIA
Os métodos utilizados para o presente estudo basearam-se em uma
pesquisa bibliográfica, feita a partir de uma literatura específica sobre o tema.
O objeto de estudo foram escolas municipais do Estado do Rio de
Janeiro, reconhecendo a importância da dança na formação integral da criança de 7
(sete) a 10 (dez) anos de idade, nas séries iniciais, aprimorando e desenvolvendo
suas potencialidades.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
08
CAPÍTULO I – Breve Histórico da Dança
09
CAPÍTULO II – O que é Psicomotricidade?
13
CAPÍTULO III – A dança Aplicada na Escola
18
CONCLUSÃO
31
BIBLIOGRAFIA
32
INDICE
33
FOLHA DE AVALIAÇÃO
35
ANEXOS
36
8
INTRODUÇÃO
A proposta do presente trabalho é abordar a importância da dança no
aprendizado escolar. Partindo da evolução histórica da dança e da psicomotricidade
podemos compreender como as duas bases poderão ajudar no processo de
aprendizagem escolar.
A pesquisa teórica do estudo foi realizada através de referências
bibliográficas de significativo enriquecimento para o tema, norteando a linha de
pesquisa.
Exibiremos o primeiro capítulo para abordar um breve histórico da dança,
considerando-a a mais antiga das artes e suas influências no comportamento social.
Ao segundo capítulo reservamos a importância da psicomotricidade no
desenvolvimento da criança em seu rendimento escolar.
E, ainda no terceiro capítulo, a dança aplicada na escola,
desempenhando um papel de superação de limitações e desafios.
9
CAPÍTULO I
1- BREVE HISTÓRICO DA DANÇA
Desde a antiguidade, a humanidade já tinha na expressão corporal,
através da dança, uma forma de se comunicar. Encontramos influências culturais
dos países onde são originados os ritmos. Cada cultura transporta em seu conteúdo
as mais diferentes influências, dentre estas as danças absorvem grande parte desta
transferência pois sempre foi de grande importância nas sociedades, através dos
tempos, seja como uma forma de expressão artística, como culto aos Deuses ou
como simples entreterimento. No entanto, em tempos mais remotos, o sentido da
dança tinha um caráter mais místico.
Eram muito difundidos em ritos religiosos e raramente eram dançadas em
festas comemorativas. O Renascimento cultural dos séculos XV/XVI trouxe várias
mudanças no campo das artes, cultura, política, dentre outras. Dentro deste
contexto, a dança também sofreu profundas alterações que já vinham se arrastando
através dos anos.
Nesta época, a dança começou a ter um sentido social, isto é, agora era
dançada pela nobreza apenas como entreterimento e como recreação. Desde
então, a dança social foi se transformando e aos poucos se tornando acessível às
camadas menos privilegiadas da sociedade que já desenvolvia um outro tipo de
dança: as danças populares que, inevitavelmente, com estas alterações de
comportamento, foram se unindo às danças sociais, dando origem a uma nova
vertente da música dançada por casais, que mais tarde seria denominada dança de
salão. (FARO, 1986)
10
1.1- OS VÁRIOS TIPOS DE DANÇA
Ballet, Ballroom, Bolero, Break-Dance, Capoeira, Can-Can, Cha, Cha,
Cha, Contemporânea, Contra-Dança, Country, Disco Dancing, Flamenco, Foxtrot,
Funk, Jazz, Mambo, Merengue, Sapateado, Afro, Polka, Dança Religiosa, Sacra,
Rumba, Salsa, Swing, Tango, Twist, Valsa e Western.
1.2- DANÇAS NACIONAIS E POPULARES
Espanha – Fandango, Bolero, Jota, Seguidilha, Flamenco...
Itália – Tarantela, Furlana...
Inglaterra – Jiga...
Polônia – Marzuca, Polca ...
Hungria – Xarda...
Brasil – Baião e Samba (as danças brasileiras são uma mistura de influências de
culturas dos negros, índios e europeus)
Portugal – Vira, Verde-Gaio, Malhão, Fandango, Gota, Chula, Corridinho, Saias,...
A configuração de um gênero de dança circunscrito ao âmbito teatral
determinou o estabelecimento de uma disciplina artística que, em primeira instância,
ocasionou o desenvolvimento do ballét e, mais tarde, criou dentro do qual se
desenvolveram, gêneros como os executados no music – hall, como o sapateado e
o swing. A divulgação da dança se deu também fora do mundo do espetáculo,
principalmente nas tradições populares.
Dança, em sentido geral, é a arte de mover o corpo segundo uma certa
relação entre tempo e espaço, estabelecida graças a um ritmo e a uma composição
coreográfica.
11
Para compreendermos os significados da dança, devemos considerar
além do contexto social, cultural e histórico em que ela ocorre, o texto expresso
pelos movimentos corporais realizados.
A visão de mundo dos diferentes grupos sociais molda a forma de suas
danças, que podem ser entendidas como composições rítmicas de movimentos
corporais não-verbais, intencionais, organizados culturalmente a partir da
perspectiva do performer, que usualmente é compartilhada pelo público.
1.3- POTENCIAL SIMBÓLICO
Não se trata, portanto, de uma atividade motora qualquer, mas sim de
movimentos específicos, dotados de valores estéticos e potenciais simbólicos
inerentes. Um símbolo é algo que condensa um certo número de associações de
idéias dentro de determinado sistema de significados.
Os símbolos expressos na dança a tornam uma força, através da qual as
pessoas representam-se para si mesmas e para os outros. Por isso ela possui um
papel importante nas identificações étnicas, por exemplo.
1.4- A DANÇA COMO LINGUAGEM
Das pesquisas sobre cognição, emoção e comunicação não-verbal,
sabemos que as imagens cinéticas da dança são como uma linguagem, que requer
as mesmas faculdades cerebrais de conceituação, criatividade e memória, tal como
a linguagem verbal escrita e falada. Ambas possuem vocabulário (passos e gestos
na dança), gramática (regras para a junção de vocabulário) e semântica. A dança,
entretanto, usualmente une esses elementos de uma maneira que se assemelha
mais à poesia, com seus significados múltiplos, simbólicos, emocionais e alusivos.
Mais do que uma linguagem universal, a dança representa uma infinidade
de linguagens e dialetos.
12
1.5- MULTISENSORIALIDADE
A dança e a música são multisensoriais, pois atraem a atenção dos
sentidos (visão, movimento, sonoridade, etc...) e evocam respostas fisiológicas nos
performers e nos observadores. Músicos e dançarinos possuem a habilidade de
alterar o tempo, levando os indivíduos a estados alterados de consciência. O
performer movimenta-se ou produz sons intencionalmente, com o objetivo de
transmitir uma informação. Através da performance, mensagens são enviadas.
13
CAPÍTULO II
2- O QUE É PSICOMOTRICIDADE?
É a ciência que tem como objeto de estudo o homem, através do seu
corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo, bem como suas
possibilidades de perceber, atuar, agir com o outro, com os objetos e consigo
mesmo. A psicomotricidade está relacionada ao processo de maturação, onde o
corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
A psicomotricidade, portanto, é um termo empregado para uma
concepção de movimento organizado e integrado, em função das experiências
vividas pelo sujeito, cuja ação é resultante de sua individualidade, sua linguagem e
socialização.
A psicomotricidade objetiva sempre estimular, criar possibilidades ,
conduzir a criança à descoberta dos seus limites e experimentar situações com seu
próprio corpo. Sem dúvida nenhuma isso interfere totalmente no campo do
aprendizado. É fundamental desenvolver habilidades na criança. Uma criança bem
trabalhada corporalmente através de jogos e brincadeiras se torna uma criança mais
segura, mais feliz consigo mesma e preparada para vencer seus próprios
obstáculos.
A psicomotricidade sensibiliza a criança tocando nas questões
emocionais tais como auto-confiança e desenvolvimento infantil. (FLINCHUN, 1982)
14
2.1- ÁREAS PSICOMOTORAS
1- Equilíbrio
2- Coordenação Motora Global
3- Coordenação Motora Fina
4- Coordenação Motora Óculo-Manual
5- Coordenação Motora Óculo-Pedal
6- Esquema Corporal
7- Lateralidade
8- Estrutura Espacial
9- Estrutura Temporal; e
10- Ritmo
Equilíbrio – reúne um conjunto de aptidões estáticas (sem movimento) e
dinâmicas (com movimento), abrangendo o controle postural e o desenvolvimento
das aquisições de locomoção. O equilíbrio estático caracteriza-se pelo tipo de
equilíbrio conseguido em determinada posição ou de apresentar a capacidade de
manter certa postura sobre uma base. O equilíbrio dinâmico é aquele conseguido
com o corpo em movimento, determinando sucessivas alterações da base de
sustentação. (FONSECA, 1992)
Coordenação Motora Global – é o que envolve movimentos amplos em
todo corpo, desse modo, coloca grupos musculares diferentes em ação simultânea,
com vistas à execução de movimentos voluntários mais ou menos complexos.
Coordenação Motora Fina/ Óculo-Manual – é o que engloba o movimento
dos pequenos músculos em harmonia, na execução de atividades, utilizando dedos
e punhos.
Coordenação Motora Óculo-Pedal – é o que engloba os movimentos dos
músculos em harmonia, na execução de atividades, utilizando dedos e pés.
15
Esquema Corporal – a criança percebe seu próprio corpo por meio de
todos os sentidos. Em função do tempo, capta imagens, recebe sons, sente cheiros
e sabores, dor e calor. O esquema corporal revela-se gradativamente à criança da
mesma forma que uma fotografia mostra-se pouco a pouco para o observador,
tomando contorno, forma e coloração, cada vez mais nítida. O conhecimento
corporal abrange:
- a imagem corporal, ou seja, a representação visual do corpo, a impressão que a
pessoa tem de si mesma como: bonita, feia, alta, baixa, etc... O conceito corporal é
o conhecimento intelectual sobre partes do corpo e suas funções.
Lateralidade – diz respeito à percepção dos lados direito e esquerdo e da
atividade desigual de cada um desses lados. Quando o indivíduo percebe que seu
corpo possui dois lados e que um deles é mais utilizado que o outro, é o início da
discriminação entre direita e esquerda. De início a criança não distingue os dois
lados do corpo. Num segundo momento, ela compreende que os dois braços
encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora ignore que sejam direito e
esquerdo. Por volta de 5 (cinco) anos ela aprende a diferença. Aos 6 (seis) anos a
criança tem a noção de suas extremidades direita e esquerda, e noção dos órgãos
pares apontando sua localização em cada lado de seu corpo. A lateralidade
funciona quando já existe um conhecimento corporal pois a chamamos de bússola
do nosso corpo, possibilitando nossa situação no ambiente.
Estrutura Espacial e Temporal – é importantíssimo no processo de
adaptação do indivíduo ao ambiente, já que todo corpo ocupa necessariamente um
lugar no espaço em um dado momento. A orientação espacial e temporal
corresponde a organização intelectual do meio em que o indivíduo vive e está ligada
a consciência, a memória e as experiências vividas por ela.
Ritmo – o ritmo faz parte de tudo que existe no universo. É um impulso, o
estímulo que caracteriza a vida. Ele se faz presente na natureza, na vida humana
animal e vegetal, nas funções orgânicas do homem, em suas manifestações
16
corporais, na expressão interior, exteriorizada pelo gesto, no movimento
alternando-se com inúmeras formas de repouso.
Podemos estimular o ritmo na criança através de batidas de palmas,
assobios, estalos de dedos, bater as mãos nas coxas, etc... Toda criança é dotada
de ritmos. (VERDERI, 2000)
2.2- DEFINIÇÕES
A psicomotricidade é a técnica ou grupo de técnicas que tendem a
interferir no ato intencional significativo, para estimulá-lo ou modificá-lo, usando
como mediadores a atividade corporal e sua expressão simbólica. O objetivo, por
conseguinte, é aumentar a capacidade de interação do sujeito com o ambiente.
(NÚÑEZ FERNÁNDEZ VIDAL, 1994)
A psicomotricidade é um foco da intervenção educacional ou terapia, cujo
objetivo é o desenvolvimento da capacidade motriz, expressiva e criativa, a partir do
corpo, o que leva a centrar sua atividade e se interessar pelo movimento e pelo ato,
que é derivado da excitação (estímulos), disfunções, patologias, aprendizagem,
etc... (BERRUEZO,1995)
A psicomotricidade é uma disciplina educativa/reeducativa/terapêutica.
Concebeu como diálogo que considera o ser humano como uma unidade
psicossomática e que atua, sobre sua totalidade, por meio do corpo e do movimento
no ambiente, por meio de métodos ativos de mediação, principalmente corporal,
com o propósito de contribuir com seu desenvolvimento integrante. (MUNIÁIM,
1997)
A psicomotricidade é a posição global do sujeito. Pode ser entendido
como função do ser humano que sintetiza psiquismo e motricidade com o propósito
de permitir ao indivíduo adaptar-se de maneira flexível e harmoniosa ao meio que o
cerca.
17
Pode ser entendido como um olhar globalizado que percebe relação
entre motricidade e o psiquismo, como entre o indivíduo global e o mundo externo.
Pode ser entendido como técnica, cuja organização de atividades possibilite a
pessoa conhecer de uma maneira concreta seu ser e seu ambiente, de imediato,
para atuar de maneira adaptada. (DE LIÉVRE Y STAES –Apud – Psicomotricidade
Home – Educação Motora, 1992)
18
CAPÍTULO III
3- A DANÇA APLICADA NA ESCOLA
Ao ingressar na escola a criança já traz consigo um conhecimento amplo
a respeito de seu corpo, mas muitas vezes não o foi despertado. O professor deverá
saber aproveitar esses conhecimentos e a partir deles, promover novos
conhecimentos mais complexos.
A criança de 1º Grau, necessita de experiências que possibilite o
aprimoramento de sua criatividade e interpretatividade, atividades que favoreçam a
sensação de alegria (aspecto lúdico), que a partir daí , ela possa retratar e canalizar
o seu humor, seu temperamento, através da liberdade de movimento, livre
expressão e desenvolvimento de outras dimensões contidas no inconsciente.
Esta proposta não está em predominar as aulas de dança sobre as de
Educação Física, mas sim, oferecer uma opção a mais para o profissional da área
poder desenvolver com seus alunos um conteúdo curricular diferenciado e
igualmente propiciador de atingimento de seus objetivos
A dança na escola, associada à Educação Física, deverá ter um papel
fundamental enquanto atividade pedagógica e despertar no aluno uma relação
concreta sujeito-mundo. Deverá propiciar atividades geradoras de ação e
compreensão, favorecendo a estimulação para ação e decisão no desenrolar das
mesmas, e também reflexão sobre os resultados de suas ações, para assim, poder
modificá-las defronte a algumas dificuldades que possam aparecer e através dessas
mesmas atividades, reforçar a auto-estima, a auto-imagem, a auto-confiança e o
auto-conceito.
19
Não devemos nos preocupar com a quantidade de atividades que
iremos oferecer para os alunos, mas sim, qualidade, adequação e principalmente
uma participação espontânea, que acima de tudo proporcione prazer, para não
cairmos num processo institucional mecanicista.
Através das atividades de dança, pretendemos que a criança evolua
quanto ao domínio de seu corpo, desenvolvendo e aprimorando suas possibilidades
de movimentação, descobrindo novos espaços, novas formas, superação de suas
limitações e condições para enfrentar novos desafios quanto aos aspectos motores,
sociais, afetivos e cognitivos.
A variedade de atividades que a dança nos possibilita deverá permitir a
máxima integração com os processos de ensino-aprendizagem a fim de estar
atendendo aos objetivos gerais propostos, criando oportunidades para a criança se
expressar, se mover, ser criativa, espontânea e conviver com os colegas e com ela
mesma.
Poderíamos dizer então, que a dança enquanto um processo
educacional, não se resume simplesmente em aquisição de habilidades, mas sim ,
poderá estar contribuindo para o aprimoramento das habilidades básicas, dos
padrões fundamentais do movimento, no desenvolvimento das potencialidades
humanas e sua relação com o mundo. Como benefício no desenvolvimento social
devemos criar condições para que estabeleça relações com as pessoas e com o
mundo; no desenvolvimento biológico, o conhecimento de seu corpo e de suas
possibilidades; no desenvolvimento intelectual, contribuir para a evolução do
cognitivo e no filosófico, contribuir para o autocontrole, para o questionamento e a
compreensão do mundo.
As atividades a serem aplicadas com as crianças devem ser naturais
envolvendo o andar, correr, saltar, saltitar, equilibrar, rodopiar, girar, rolar, trepar,
pendurar, puxar, empurrar, deslizar, rastejar, galopar e lançar. Desenvolvimento da
noção de tamanho, forma, agrupamento e distribuição.
20
Atividades que estejam voltadas para uma seqüência pedagógica que
inicie do simples para o complexo, do concreto para o abstrato, do espontâneo para
o específico, das atividades de menor duração para as de longa duração e de um
ritmo inicialmente lento, progredindo para o "allegro". Possibilitar ao aluno
desempenho individual para que se exija sua auto reflexão frente as atividades e
participação em duplas, trios e grupos maiores para favorecer um enriquecimento
de experiências corporais.
Também atividades que envolvam emoções, sentimentos e identificação
de sua imagem pessoal; atividades que exijam do aluno agir, reagir e interagir com
seu grupo e com outros grupos.
As aulas devem evoluir ricas em variação de estímulos, tanto da parte
musical como da corporal. Da corporal, exploração do conhecimento do corpo e
suas capacidades e da musical, noções básicas de diferentes ritmos e estilos de
dança (dança de roda, clássicas, modernas, folclóricas, danças de salão, etc
Um fator muito importante a ser relevado é o de não adotar uma didática
massificante e mecânica (cópia de movimentos) para o ensino da dança na escola,
pois estaria tirando a individualidade da criança e bloqueando sua criatividade e
espontaneidade. A didática massificante e mecânica, infelizmente, via de regra, eles
vivenciam nas outras disciplinas do currículo escolar.
O professor tem que saber explorar o potencial do aluno, possibilitando
seu desenvolvimento natural e favorecendo o despertar da criatividade.
Certamente que teremos um planejamento com seus objetivos e
atividades propostas, mas cabe ao professor adaptar a realidade do grupo, as
expectativas dos alunos e sua "bagagem" sócio-cultural.
O professor não deve ensinar o aluno como se deve dançar, mas sim
favorecer a aprendizagem. Não deve demonstrar os movimentos, mas sim criar
21
condições para que o aluno se movimente. Aqui, a dança não tem regras, não tem
certo, não tem errado.
Aqui, todo movimento é válido, desde que elaborado a partir da
concepção de movimento que o aluno possui. O professor deve sim, favorecer a
ampliação dessa concepção.
Sendo assim, nesta proposta não existe técnica, não existe um
procedimento único para se atingir o mesmo fim. O que importa é o movimento, o
ritmo, a música, o desejo e a harmonia. Diante disso, não quer dizer que não exista
um trabalho de base, de desenvolvimento rítmico, de conhecimento do corpo, das
possibilidades de movimentação das partes do corpo.
Estaremos assim, desenvolvendo com as crianças capacidades
perceptivas motoras, conceitos acadêmicos, atendendo o Domínio Cognitivo;
desenvolvimento de habilidades motoras e capacidades físico-motoras, ao Domínio
Motor; e ao Domínio Sócio-afetivo, a formação de um auto-conceito positivo e,
conseqüentemente, de uma sociabilização.
Para melhor entendimento, segue abaixo, elaborados a partir do
conteúdo apresentado por Tani (1988), que irá lhe auxiliar na prática e na
verificação de rendimento das atividades e também para a criação de outras
atividades.
3.1- DOMÍNIOS DO COMPORTAMENTO HUMANO
Desenvolvimento Cognitivo Desenvolvimento Motor Desenvolvimento sócio-afetivo
Desenvolvimento das capacidades Perceptivas Motoras e Conceitos Acadêmicos.
Desenvolvimento das capacidades Perceptivas Motoras e Conceitos Acadêmicos.
Formação de um auto-conceito e sociabilização.
22
3.2- VARIAÇÃO NO TEMPO-ESPAÇO, OBJETO E EIXOS DO
MOVIMENTO
Tempo Espaço Objeto Noções de Movimento
Lento moderado acelerando acelerado desacelerando
Direção: frente, atrás,lado, subindo e descendo. níveis: alto, médio e baixo. planos: sagital, frontal e horizontal. Extensões: pequena e grande.
Corda jornal bola arco lençol instrumentos musicais sucatas, e outros.
Vivenciar movi-mentos das articulações da cabeça, cintura escapular, cintura pélvica, cotovelo e outras.
3.3- HABILIDADES E CAPACIDADES FÍSICO-MOTORAS
Velocidade Promover atividade que permita uma sucessão rápida de gestos.
Força Atividades que possibilite o músculo vencer uma resistência ou produzir uma tensão.
Equilíbrio Atividades que promovam equilíbrio dinâmico, estático e recuperado.
Agilidade Atividades que exijam num menor tempo possível, o aluno conseguir mudar o corpo de posição.
Resistência Atividades aeróbicas, que promovam melhora da capacidade cardio-vascular, respiratória e aumento da capacidade das fibras musculares.
Coordenação Promover movimentos com várias ações musculares numa seqüência de movimento.
Ritmo Atividades com variação de ritmo (do lento ao rápido).
Flexibilidade Atividades que evidencie amplitude dos movimentos das diferentes partes do corpo.
(VERDERI, 2000)
23
3.4- A CRIANÇA E A DANÇA
Habitualmente as dúvidas referentes ao aprendizado da dança são:
quando iniciar a criança nesta prática?
A dança é uma forma de expressão e obedece critérios técnicos e
padagógicos, estimula o desenvolvimento da coordenação motora e o
amadurecimento emocional. O aprendizado da dança é um processo lento, gradual
e cumulativo. A aplicação de seus critérios técnicos e indispensáveis devem estar
sincronizados com as condições biopsicológicas da criança, que está sob
permanente transformação.
A dança e a prática desportiva tem participação decisiva na sua
socialização, no respeito às regras, no empenho para obter resultados positivos
(sucessos), no desenvolvimento de sua capacidade para assimilar frustrações
(fracassos), para conviver com as diferenças.
A expressão do corpo através da dança e de outros exercícios ritmados é
uma experiência valiosa no sentido de estimular o desenvolvimento motor e
psicomotor da criança. (DIAS DE SÁ, 1989)
3.5- DANÇA E DESENVOLVIMENTO
A dança na vida das crianças é fundamental tanto para sua formação
artística quanto para sua integração social. A dança desenvolve os estímulos:
- tátil (sentir os movimentos e seus benefícios para o corpo);
- visual (ver os movimentos e transformá-los em atos);
- auditivo (ouvir a música e dominar o seu ritmo);
- afetivo (trabalhar emoções e sentimentos transpostos na coreografia);
- motor (esquema corporal); e,
- cognitivo (raciocínio, ritmo e coordenação).
24
As atividades propostas em aula visam o desenvolvimento da
coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade e lateralidade.
São também trabalhados aspectos importantes tais como: criatividade,
musicalidade, socialização e conhecimento da dança em si. (VERDERI, 2000)
3.6- O DESPERTAR DA CRIATIVIDADE NAS AULAS DE DANÇA
Encontramos a dança em três dimensões como: educação, arte e
performance. A dança que tratamos não se restringe a uma delas. Ela se perpetua e
se completa pela fusão dos elementos que caracterizam cada uma delas, pois
consideramos esta interação como ponto fundamental para o desenrolar de todo o
processo de ensino-aprendizagem em dança, que é justamente o despertar do
corpo para ações básicas de movimento que irão auxiliar todo o repertório gestual
criativo.
Em cada aula que se inicia, uma surpresa nos aguarda. Nunca sabemos
o que pode acontecer. O ser humano nos surpreende a cada segundo,
principalmente quando tratamos de crianças e adolescentes que se manifestam com
gestos inesperados, expressões que nem sempre num primeiro momento podemos
compreender, mas que significam muito para aqueles que as estão vivenciando.
No desenrolar das atividades procuramos motivar para que cada
educando possa comunicar-se e expressar-se de forma livre, descontraída e
espontânea os seus desejos, sentimentos e emoções, sem induzir os movimentos
mecanicamente realizados, ou melhor, repetitivamente copiados. Talvez uma
indução, se assim podemos chamar, por meio de estímulos visuais, gustativos,
táteis ou sonoros, como por exemplo, as palavras significativas, poesias, cores,
paisagens, e música, entre outros.
25
O educando deve se sentir bem a vontade para deixar aflorar de
“dentro para fora” seus movimentos. Assim, estaremos conquistando espaço para a
criação e a exploração dos vazios, que irão ser preenchidos de cor, alegria,
satisfação e vida.
Com isso, torna-se necessário um ambiente que favoreça o processo
criativo adequado à realidade dos educandos, onde a liberdade para improvisar é
essencial no gesto criativo.
No processo educacional podemos agir como facilitadores da
criatividade, considerando a necessidade de algumas habilidades que possibilitam a
realização do processo criativo. No entanto, as habilidades requerem a prática que
pode ser desenvolvida por meio do ensino-aprendizagem que dará ênfase às
atividades que estimulam a criatividade no âmbito escolar. (LIMA, 1983)
3.7- PROGRESSÃO DA DANÇA
Hoje em dia é difícil determinar quando, como e porque o homem dançou
pela primeira vez. Há autores que distinguem nas figuras gravadas nas cavernas de
Lascaux, pelo homem pré-histórico, figuras dançando.
O homem na idade da pedra só gravava nas paredes de suas cavernas
aquilo que era realmente importante como: a caça, a alimentação, a vida e a
morte... Sendo assim, é possível que essas figuras tenham feito parte de algum
ritual de dança, de cunho religioso, básico para aquela sociedade.
A arqueologia é a ciência que tanto esclareceu e continua esclarecendo o
nosso passado mais próximo ou distante, traduzindo a escrita de povos passados,
já extintos nos dias de hoje. Indica a existência da dança como parte integrante de
cerimônias religiosas, induzindo-nos a pensar que a dança nasceu das cerimônias
religiosas. Sabendo-se que as dança é a mais antiga das artes e que nasceu da
necessidade do ser humano de se expressar, podemos dividir a dança em três
26
formas distintas: a étnica, a folclórica e a teatral, mostrando que uma forma
depende da outra, exatamente na ordem citada.
“Assim como a arquitetura veio da
necessidade de morar, a dança
provavelmente veio da necessidade de
aplacar os deuses ou de exprimir a alegria
por algo de bom concedido pelo destino”
(Faro, 1998, p.13)”
Se chegarmos até os romanos, encontraremos uma manifestação
documentada da dança folclórica e da dança étnica ou religiosa.
Parece não haver dúvidas que as danças folclóricas nasceram das
danças religiosas.
As manifestações religiosas pouco a pouco foram se transformando em
danças folclóricas porque foram se distanciando do domínio dos sacerdotes. Assim,
com o passar do tempo, a ligação com os deuses foi ficando cada vez mais
longíqua e danças que nasceram religiosas aos poucos se tornaram folclóricas.
A dança de origem teatral é também obscura. Sabe-se que no Império
Romano haviam variados espetáculos de dança que apresentavam dançarinos, mas
tudo indica que esses eram pouco mais que acrobatas ou saltimbancos e que suas
“danças” eram, na verdade, exibições que hoje em dia consideraríamos circenses.
Na mesma época, chega a prova concreta que na India e na China as
cortes contavam com serviços de escravos-bailarinos, os quais só dançavam para
soberanos e nobres da corte. Os balés reais da Tailândia e do Caboja são
descendentes desses grupos de escravos que, ao longo dos séculos, foram
aperfeiçoando suas exibições até chegarem a complexas coreografias atuais,
cheias de gestos simbólicos, que tornam sua execução extremamente difícil. Em
países como a Tailândia, por exemplo, meninas começam a ser treinadas aos 7
27
(sete) ou 8 (oito) anos de idade e só aos 20 (vinte) anos, ou seja, doze anos
depois, considera-se que estejam no apogeu se sua arte.
Durante vários séculos, essas manifestações de dança, como já citado,
foram restritas às cortes, e mais tarde, aos poucos, o povo foi tendo acesso às
exibições, transformando-se, assim, em teatro popular, aquilo que até então era
privilégio de uma pequena minoria.
Demonstramos que a progressão da dança de cerimônia religiosa, a arte
dos povos, não é aleatória, mas obedece aos padrões sociais e econômicos que
tiveram efeito semelhante sobre as demais artes, as quais não surgiram do nada,
mas nasceram da necessidade latente na criatura humana de expressar seus
sentimentos, desejos, sonhos, realidades e traumas através dos formas mais
diversas. (FARO, 1998)
“A dança é muito mais que um exercício, um
divertimento, um ornamento, um
passatempo social; na verdade, é uma coisa
até séria e, sob certo aspecto, mesmo uma
coisa sagrada.
Cada era que compreendeu a importância
do corpo humano ou que pelo menos teve a
noção sensorial de sua estrutura, de seus
requisitos, de suas limitações e da
contribuição de genialidade e sensibilidade
que lhe são inerentes, cultivou, venerou a
dança.” (PAUL VALERY – Apud FARO,
1998)
28
3.8- PELO CORPO TAMBÉM SE APRENDE A LER
Segundo João Batista Freire, pelo corpo também se aprende a ler. Não é
verdade que só se aprende se ficar quietinha na carteira, sem falar, sem ouvir, sem
ver. Criança é movimento, é ação corporal muito mais que reflexão. Não há
pensamento que se forme que não passe pelo gesto.
A vara de condão dessa mágica chamada conhecimento é o corpo. È
pela ação corporal que a criança conhece o mundo. É pela ação corporal que ela
transforma em símbolos, em linguagens, em raciocínio. É preciso de movimentar
para viver, para aprender, para criar... Os adultos se espantam com crianças
trancadas em apartamentos mas não se espantam com crianças trancadas em
escolas.
O professor que não suporta se mexer não pode educar criança que não
suporta ficar parada. A educação não pode ser chata, triste e monótona.
É preciso usar o corpo como instrumento de construção e de expressão
da liberdade. A imobilidade não nos prepara para a vida. (FREIRE, 1997)
3.9- DANÇA, A MAIS ANTIGA DAS ARTES
Dançar é definido como uma manifestação instintiva do ser humano.
Antes de polir a pedra e construir abrigos, os homens já se movimentavam
ritmicamente para se aquecer e se comunicar.
Considerando a mais antiga das artes, a dança é também a única que
dispensa materiais e ferramentas. Ela só depende do corpo e da vitalidade humana
para cumprir sua função enquanto instrumento de afirmação dos sentimentos e
experiências subjetivas do homem.
Segundo certas correntes da antropologia, as primeiras danças humanas
eram individuais e se relacionavam à conquista amorosa. As danças coletivas
29
também aparecem na origem da civilização e sua função associava-se à adoração
das forças superiores ou dos espíritos para obter êxito em expedições guerreiras ou
de caça ou ainda para solicitar bom tempo e chuva.
O desenvolvimento da sensibilidade artística determinou a configuração
da dança como manifestação estética. No antigo Egito, 20 séculos antes da era
cristã, já se realizavam as chamadas danças astroteológicas em homenagem ao
deus Osíris. O caráter religioso foi comum às danças clássicas dos povos asiáticos.
Na Grécia clássica, a dança era frequentemente vinculada aos jogos, em
especial aos olímpicos.
Com o Renascimento, a dança teatral, virtualmente extinta em séculos
anteriores, reapareceu com força nos cenários cortesãos e palacianos. Uma das
danças cortesãs de execução mais complexa foi o minueto, depois foi a valsa,
considerada dança cortesã por excelência, e com ela se iniciou a passagem da
dança em grupo ao baile de pares. (FARO, 1986)
3.10- A DANÇA COMO COMPONENTE CURRICULAR
A lei de diretrizes e bases da educação brasileira, Lei nº 9.394/96,
colocou a Arte como componente curricular obrigatória nos diversos níveis da
educação básica.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) a Arte deve
ser incluída na estrutura curricular, sob forma de uma área de ensino e não sob
forma abrangente de Educação Artística.
Neste documento legal, a inclusão da dança como modalidade da Arte foi
o reconhecimento da sua importância para a formação integral da criança e do
adolescente.
A Secretaria Municipal de Educação do estado do Rio de Janeiro,
aproveitando as mudanças propostas pela Lei 9.394/96, incluiu esta disciplina.
30
Através de um breve histórico do ensino elementar e do ensino da Arte
no Brasil, de um estudo bibliográfico sobre a importância da atividade corporal para
a criança de 7 a 10 anos, e uma síntese sobre formação do professor das quatro
séries iniciais, o presente estudo, mostrando a pouca importância dada a Arte e o
descaso das autoridades, ressalta a necessidade de inclusão da dança na grade
curricular do ensino de 1º e 2º Ciclos do Ensino Fundamental das escolas da rede
pública municipal do Rio de Janeiro.
31
CONCLUSÃO
A vivência corporal proposta em uma aula de dança visa o
desenvolvimento da coordenação motora, equilíbrio, flexibilidade e lateralidade.
Aspectos importantes são trabalhados tais como: musicalidade,
criatividade, socialização e o próprio conhecimento da arte em si.
Uma vez estimuladas áreas de indiscutível importância, conclui-se que a
dança contribui definitivamente para o enriquecimento da formação do indivíduo
aprimorando seu desenvolvimento motor e psicomotor, oferecendo melhores
condições para o seu aprendizado.
32
BIBLIOGRAFIA
- FONSECA, Vitor da – Psicomotricidade – Notícias, 1983 - FONSECA, Vitor da – Manual de Observação Psicomotora – Notícias, 1992 - CHAZAUD, Jacques – Introdução à Psicomotricidade – Manole (SP), 1976 - NEGRINE, Airton da Silva – A Coordenação Psicomotora e suas Implicações –
Palloti (P.A), 1987 - FARO, Antônio José C. – Pequena História da Dança – Jorge Zahar, 1986 - FLINCHUM, Betty. – Desenvolvimento Motor da Criança (RJ) Interamericana,
1982 - ECKERT, H.M. – Desenvolvimento Motor – Manole (SP), 1993 - FREIRE, João Batista – Jornal do Professor de 1º Grau – INEP (Brasília), Março
1997 - ALVES, Rubem – A gestação do Futuro – Campinas Papirus, 1987 - LIMA, Balina Bello – Reflexão sobre o ensino Brasileiro e proposta de
reformulação baseada na criatividade – Niterói – UFF, 1983 - VERDERI, Erica – Dança na Escola – Sprint (SP), Janeiro 2000 - SÁ, Dias Elizabeth – A criança e a Dança – Texto do Jornal do Professor (SP),
1988 - Psicomotricidade Home Educação Motora – Acessado em 20.03.2005 www.navinet.com.br/~gualberto/psicomotricidade
33
INDICE
Folha de Rosto 02
Agradecimentos 03
Dedicatória 04
Resumo 05
Metodologia 06
Sumário 07
Introdução 08
Capítulo I 09
1- Breve Histórico da Dança 09
1.1- Os Vários Tipos de Dança 10
1.2- Danças Nacionais e Populares 10
1.3- Potencial Simbólico 11
1.4- Dança como Linguagem 11
1.5- Multisensorialidade 12
Capítulo II 13
2- O que é Psicomotricidade? 13
2.1- Áreas Psicomotoras 14
2.2- Definições 16
Capítulo III 18
3- A Dança Aplicada na Escola 18
3.1- Domínios do Comportamento Humano 21
3.2- Variação no Tempo-Espaço, Objeto e Eixos do Movimento 22
3.3- Habilidades e Capacidades Físico-Motoras 22
3.4- A Criança e a Dança 23
3.5- Dança e Desenvolvimento 23
3.6- O Despertar da Criatividade nas Aulas de Dança 24
3.7- Progressão na Dança 25
3.8- Pelo Corpo também se Aprende a Ler 28
3.9- Dança, A mais Antiga das Artes 28
3.10- A Dança como Componente Curricular 29
35
FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição: UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
PÓS GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
PROJETO A VEZ DO MESTRE
Título da Monografia: A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO APRENDIZADO
ESCOLAR
Autor: Kátia Maria dos Santos Savold de Moura
Data da Entrega: 11.04.2005
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Avaliado por: Conceito:
Conceito Final: