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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” FACULDADE INTEGRADA AVM SISTEMA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES Por: Reginaldo Jorge Nunes de Figueredo Orientador Prof. Nelsom Magalhães Rio de Janeiro 2011

UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO “LATO … · SISTEMA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES Apresentação de monografia à Universidade Candido Mendes como requisito parcial

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

SISTEMA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES

Por: Reginaldo Jorge Nunes de Figueredo

Orientador

Prof. Nelsom Magalhães

Rio de Janeiro

2011

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

FACULDADE INTEGRADA AVM

SISTEMA DE ATENDIMENTO DE PACIENTES

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Projetos.

Por: Reginaldo Jorge Nunes de Figueredo

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, aos meus amigos da

área médica e ao corpo docente que

me orientou para conclusão desta

pesquisa.

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DEDICATÓRIA

Dedico esta pesquisa ao meu Pai que

sempre acreditou em meu potencial.

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RESUMO

Os fatores de sucesso para a criação de qualquer projeto inicialmente

está em entender a necessidade do cliente ou do mercado no foco que se

pretenda atingir ou alcançar, para elaborar um escopo detalhado e

mensurável, que permita o entendimento dos benefícios no âmbito social,

financeiro e que agregue satisfação à sociedade.

Este projeto tem como objetivo criar um sistema de saúde web para

integrar o histórico e o acompanhamento do paciente (associado e particular)

desde o agendamento, consultas, exames alta médica, faturamento de

consultas e dos planos de saúde associados.

Estaremos percorrendo todo o ciclo de vida do projeto e colocando em

prática algumas áreas de conhecimento descritas pelo PMBOK.

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METODOLOGIA

Esta pesquisa foi desenvolvida pelo método de investigação, em

consultórios médicos que possuem convênios com a rede credenciada de

planos de saúde, na cidade do Rio de Janeiro.

Terá como base as orientações da metodologia de gerenciamento de

projetos descritas PMI. Um guia de conhecimentos em gerenciamentos.Guia

PMBOK®-EUA Project Management Institut, Edição 2008. e alguns livros como

o de VARGAS, Ricardo V. Manual Prático do Plano de Projeto. 4ª Ed. RJ,

Brasport, 2009.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I- A Investigação do Projeto 10

CAPÍTULO II - Plano de Gerenciamento de Escopo 12

CAPÍTULO III- Mudanças e o Ciclo de Vida do Projeto 17

CAPÍTULO IV- Ciclo de Vida do Produto 19

CAPÍTULO V- Plano de Gerenciamento de Requisitos 21

CAPÍTULO VI - Plano de Gerenciamento de Risco 25

CAPÍTULO VII- Plano de Lições Aprendidas 32

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 48

ÍNDICE 49

ÍNDICE DE FIGURAS 52

FOLHA DE AVALIAÇÃO 53

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INTRODUÇÃO

O avanço da tecnologia contribuiu e muito para o sucesso e otimização

dos processos nas organizações.

De igual forma a tecnologia vem contribuindo no processo integrado

das informações empresariais, porém ainda precisa atingir a área de saúde

para qualificar a informação e seus processos.

Apesar de redes hospitalares possuírem um programa de cadastro

com a informação do paciente, ainda existem limitações por não ser integrado,

limitando os benefícios e a qualidade do sistema de saúde.

Exemplificando a questão mencionada podemos citar a velocidade no

atendimento aos pacientes. Normalmente as salas de espera ficam cheias e o

atendente precisa repassar para o médico o histórico de patologia do paciente,

que se encontra na maioria das vezes em um arquivo manual, com fichas de

papéis que se degradam com o passar do tempo.

Este sistema tende a qualificar a saúde em seus processos de

trabalho, por ser totalmente integrado e minimizar esforços de diversos setores

e áreas relacionadas.

Digamos que um paciente ao chegar a um hospital seja recepcionado

e seus dados cadastrais sejam armazenados em um programa web de

informação, este mesmo paciente ao chegar ao consultório será atendido por

um médico que já está com suas informações em tela e irá registrar no mesmo

sistema as informações de saúde do paciente.

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Em caso de exames a serem realizados, o estabelecimento

credenciado junto ao plano de saúde, recebe a informação do exame

totalmente informatizado, eliminando alguns problemas como: o

estabelecimento não conseguir decifrar a letra do médico e a não realização

integral de todos os exames solicitados. Este fato já ocorreu pessoalmente

comigo e foi necessário o retorno ao consultório e nova solicitação do pedido

com letra legível, houve perda de tempo, frustração e devido o mundo robótico

que vivemos a dificuldade de retornar e aguardar novamente em filas de

espera.

A intenção não é acabar com as salas de espera, mas qualificar a

informação em todos os seus segmentos seja ele de custo, pois o faturamento

estará integrado, redes associadas, histórico dos pacientes, remédios

prescritos, histórico de medicamentos e laboratórios conveniados e acima de

tudo uma qualidade de vida tanto para o médico como para as áreas

integradas por minimizar desgastes pela amplitude do sistema.

Para que este projeto seja competente suficiente é necessário

estabelecer critérios e premissas de gerenciamento de projeto.

É importante que todas as áreas de conhecimento estejam presentes

na criação do Sistema de Saúde Web para sua eficácia.

O PMBOK será o carro diretor para a busca deste sucesso, pois nele

contemplamos uma metodologia de gerenciamento de projetos que abrange o

ciclo de vida do produto e do projeto e as áreas de conhecimento que

necessitamos observar para obtermos a qualidade desejada ao oferecer um

produto junto ao cliente, que neste caso em específico é a área de saúde.

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CAPÍTULO I

A INVESTIGAÇÃO DO PROJETO

Para levantar o escopo deste projeto foi necessário entrar em contato

com alguns consultórios médicos, como o da Dra. Lilian Camargo, na Rua

Uruguaiana, 39 no Centro do Rio de Janeiro, com o do Dr. Rogério Mangi na

Rua Sete de Setembro no Centro do Rio de Janeiro, com atendentes de

laboratórios e com o público que utiliza a área de saúde para atendimento.

A necessidade de inovar o programa de atendimento e controle de

pacientes é um desejo dos médicos e também dos pacientes.

O escopo é amplo e por este motivo será dividido em ondas para ser

gerado e aprimorado conforme evolução e aplicação junto à rede médica.

Para o desenvolvimento do piloto foi escolhido o consultório da Dra.

Monica Chatack e Arnaldo Chatack que são ginecologistas que trabalham na

Rua Conde de Bonfim, na Tijuca.

O critério de escolha para o piloto foi o conhecimento existente entre

os citados e a empresa que atuo como prestador de serviços na área de

informática, no seguimento de manutenção, rede e desenvolvimento

tecnológico e apoio de representantes de laboratórios que compartilham

experiências no consultório dos Chatack.

Na primeira onda teremos o levantamento de requisitos do sistema, ou

seja, conhecer a área de negócio, junto às áreas interessadas (área médica,

área dos propagandistas e área dos planos de saúde). A primeira onda irá

atender o controle de gestão do paciente.

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Para desenvolver este projeto será necessário elaborar um minimundo

com as informações coletadas durante o levantamento de requisitos do

sistema, com a finalidade de confirmar o objetivo do mesmo.

Deverão ser elaborados os diagramas de caso de uso que mostram

quais os atores e processos do sistema. Criados os diagramas de classes que

identificam as identidades, os atributos e seus métodos, elaborados os

modelos de entidade de relacionamento obedecendo às técnicas de

modelagem orientada a objeto. Deverá se feita a escolha da linguagem da

programação a ser utilizada. A implementação do sistema na linguagem

escolhida. Ser feita a elaboração do plano de teste junto ao cliente e a

implantação do módulo da primeira onda que será acompanhada junto ao

cliente.

Teremos que ter alguns cuidados, tais como: disponibilizar uma

qualificada equipe de suporte. Estaremos trabalhando mais a frente à

necessidade da equipe e dos envolvimentos dentro da estrutura da empresa

que citei acima como prestador.

As próximas ondas irão seguir o mesmo ciclo citado acima, tendo

como objetivo na segunda onda: Fazer a integração do programa com os

sistemas dos representantes dos laboratórios e a terceira onda irá integrar o

programa com os sistemas dos planos de saúde.

A seguir, nos próximos capítulos, iremos trabalhar com alguns planos,

tais como: plano do escopo, plano de requisitos, plano de risco e lições

aprendidas. Sabemos que os demais planos são necessários em projetos para

serem bem sucedidos, mas trataremos apenas dos planos já citados com o

objetivo de darmos andamento no escopo mapeado e entendermos como

serão levantados os requisitos do projeto. Entenderemos ainda sobre o ciclo

de vida do projeto em seu processo de mudança e do ciclo de vida do produto

do projeto.

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CAPÍTULO II

PLANO DE GERENCIAMENTO DO ESCOPO

2.1- Objetivo

O plano de gerenciamento de escopo tem o objetivo de orientar como a

equipe do projeto: Sistema de Atendimento de Pacientes irá documentar

verificar e controlar o escopo do projeto.

2.2- Descrição dos processos

O gerenciamento de escopo do projeto inclui os processos necessários

para garantir que o mesmo inclua todo e somente o trabalho necessário, para

a conclusão do projeto, tratando a definição e controle do que está e do que

não está incluído no projeto que compõe o projeto: Sistema de Atendimento de

Pacientes.

É importante ressaltar que o projeto: Sistema de Atendimento de

Pacientes está dividido em ondas e terá as seguintes fases: iniciação,

planejamento, execução, monitoramento e controle e encerramento.

2.3- Planejamento do escopo

Serão necessárias algumas frentes de trabalho para o desenvolvimento

deste projeto que atenderá uma rede credenciada da área de saúde, sendo

estas: Frente Funcional; Frente Tecnologia, Frente Gestão da Mudança e

Frente Gestão de Projetos.

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O planejamento do escopo durante as fases de iniciação e

planejamento, da primeira onda, será feito através de reuniões para

esclarecimento de requisitos e para entendimento de especificidades do

projeto.

O planejamento do escopo nas demais ondas e suas respectivas fases

irá considerar o mesmo processo: reuniões de alinhamento para

esclarecimentos ou dirimir dúvidas sobre requisitos, estudos dos processos e

revisão dos requisitos a serem alinhados.

2.4- Definição do escopo

A declaração de escopo da fase de execução será composta da

descrição dos objetivos da fase, as premissas, restrições e, com base nela,

serão feitas as especificações detalhadas dos componentes do escopo do

projeto e suas respectivas entregas.

A consolidação do escopo do projeto será finalizada ao término das

atividades de: análise de requisitos, levantamento de GAP´s, levantamento e

revisão de interfaces.

2.5- Criação da estrutura analítica do projeto – EAP

A primeira versão da EAP para atender as etapas de iniciação e

planejamento da primeira onda será estruturada a partir do escopo do produto

e do projeto de forma preliminar.

A revisão da EAP para as demais fases do projeto terá como objetivo

assegurar que seja identificado como cada atividade adicional irá contribuir

para geração do produto ou subproduto.

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A EAP deve ser detalhada até o nível de atividades em que o líder

responsável pela frente de trabalho possa gerenciar seus entregáveis.

Para o projeto, serão consideradas as seguintes orientações para

estruturação dos pacotes de trabalho em atividades (entregáveis): São reais e

podem ser estimados de forma confiável, podem ser completados nos padrões

de 4 a 40hs (0,5 a 5 dias) ou 8 a 80hs (1 a 10 dias), as tarefas com duração

maior ou igual a cinco dias deverão ter métricas associadas, possuem um

resultado significativo, podem ser completados sem necessidade de mais

informações, poderão ser divididos posteriormente, pelo time de projeto, em

tarefas menores.

Para fase de execução, reuniões serão programadas com os líderes das

frentes de trabalho para alinhamento e validação dos pacotes de trabalho, com

objetivo de refletir o escopo do projeto e todo trabalho para sua realização.

O PMO apoiará os líderes das frentes de trabalho para atender às

seguintes premissas: Fornecer uma visão gráfica do escopo do projeto,

prevenir o esquecimento e a falta de entendimento sobre as atividades, facilitar

a comunicação entre todos os “stakeholders” (interessados), fornecer ao time

uma visão do todo e fornecer uma base segura para estimativas de tempo e

recursos.

Figura 1 – Diagrama de Integração (Dinsmore, 2010 - Universidade

Corporativa, Módulo 04, pág. 16).

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2.6- Linha de base do escopo

A declaração do escopo detalhada que deverá ser aprovada e o

dicionário da EAP associados a ela constituem a linha de base do escopo do

projeto.

2.7- Verificação do escopo

A verificação do escopo é o processo de obtenção da aceitação formal

pelas partes interessadas do escopo do projeto concluído e dos entregáveis

associados.

A verificação do escopo do projeto incluirá a revisão das entregas para

garantir que cada uma delas serão concluídas de forma satisfatória. Se o

projeto for finalizado antes do término (abortado), o processo de verificação do

escopo do projeto deve determinar e documentar o nível e a extensão do

trabalho realizado.

A verificação do escopo difere do controle da qualidade porque a

verificação do primeiro trata principalmente da aceitação das entregas,

enquanto o segundo trata principalmente do atendimento aos requisitos de

qualidade especificados para as entregas.

A ferramenta que será utilizada para a verificação do escopo será a

inspeção, através de atividades de medição, exame documental e testes

incumbidos de determinar se os resultados estão de acordo com os requisitos

do projeto.

2.8- Controle do escopo

O escopo do projeto será controlado durante as fases do projeto através

da comparação e análise em relação à linha de base.

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O controle do escopo terá o foco nos GAP’s identificados na fase de

planejamento.

2.9- Matriz de rastreabilidade de requisitos

Tem por objetivo controlar o escopo do projeto através do entendimento

dos requisitos, do desdobramento em requisitos específicos e do

relacionamento desses com os demais documentos da metodologia de

implantação do projeto.

A Matriz também identificará em que onda os requisitos foram

atendidos, a forma como foram atendidos (por completo ou parcial) com

justificativas, os requisitos a serem negociados devido á decisão de

implementação de forma diferente da inicialmente prevista.

Dessa forma, ao término do projeto, pode-se assegurar que a solução

implantada atenderá às expectativas e necessidades do cliente refletidas nos

requisitos.

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CAPÍTULO III

MUDANÇAS E O CICLO DE VIDA DO PROJETO

No ciclo de vida do projeto toda e qualquer alteração no escopo do

projeto, sejam elas em requisitos, GAP’s, interfaces e premissas, deve ser

apresentada formalmente através do documento de solicitação de mudança.

As solicitações de mudanças podem acontecer durante todo o ciclo de

vida do projeto. Porém, para garantir que essas solicitações sejam revisadas

por todas as partes envolvidas, tenham seu impacto coerentemente mapeado

e sua aprovação baseada em dados e informações concretas.

3.1- Quando deve ser acionado.

Sempre que surgir qualquer tipo de solicitação de alteração em relação

à linha de base de escopo e cronograma, feita por qualquer interessado, que

impacte a qualidade e/ou recursos do projeto, como por exemplo: solicitações

de melhoria, mudança de requisitos etc., assim como solicitações oriundas das

informações periódicas de status do projeto.

3.2- Quem participa. A equipe do projeto está envolvida em todas as solicitações de

mudanças;

O Comitê Gestor que será constituído pelos líderes das frentes de

trabalho, irá avaliar os impactos e deliberar sobre os GAP’s encaminhados pela

equipe do projeto que será acionado sempre que houver decisões e mudanças

operacionais para o projeto, o Comitê Executivo do Projeto que será

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constituído pelo cliente, o gerente de projeto e outras partes interessadas

importantes para o progresso decisório das atividades do projeto, será

acionado sempre que houver decisões e mudanças estratégicas para o

projeto.

A solicitação de mudança se destina apenas à documentação interna do

projeto, sendo necessário periodicamente agrupar todas as solicitações em um

documento de informação padronizada para obter a deliberação junto ao

cliente e assim formalizar tais decisões.

No planejamento, momento e, que a solução é detalhada, normalmente

surge um número maior de solicitações de mudança no escopo de cada onda.

A partir desta fase, as requisições são mais pontuais e devem ser

controladas para não prejudicar tanto a fase de execução quanto a fase de

encerramento.

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CAPÍTULO IV

CICLO DE VIDA DO PRODUTO

Durante a fase de realização serão configuradas as soluções

identificadas durante a fase de planejamento e desenvolvidas as soluções para

atendimento dos requisitos a serem coletados.

É de suma importância manter o controle do que está sendo

desenvolvido, garantir o melhor processo de elaboração e aprovação das

especificações funcionais e técnicas para minimizar impactos de solicitações

de mudança e problemas de homologação na ocasião dos testes.

Assim sendo faz-se necessário um processo de controle de mudanças e

gerenciamento da configuração para garantir o escopo das especificações e

uma absorção controlada das mudanças necessárias, a fim de manter a

estabilidade da execução do projeto. Para tal é preciso mapear todas as

etapas da configuração e desenvolvimento a serem desenvolvidos, definir o

ciclo de vida do produto, para controlar as mudanças realizadas e manter a

integridade e rastreabilidade do que está sendo realizado.

4.1- Etapas do trabalho:

Definir as configurações, GAP’s e interfaces que serão desenvolvidos,

construir as especificações funcionais e técnicas e elaborar a gerência da

configuração (controle de versão, controle de mudanças e integração contínua,

ou seja, manutenção da integridade da linha de base, envio de status para

todos os envolvidos).

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A gerência da configuração e o gerenciamento do próprio plano de

gerenciamento do escopo são importantes nesta etapa.

A gerência da configuração identifica, armazena e gerencia todos os

itens de configuração durante todo o ciclo de vida do produto, garante o

histórico de todas as alterações efetuadas, proporciona a recuperação de

determinada configuração quando isso for necessário.

O controle de versão é composto de duas partes: o repositório e a área

de trabalho. O repositório armazena todo o histórico de evolução do projeto,

registrando toda e qualquer alteração feita em cada item versionado.

Na etapa do gerenciamento do plano de gerenciamento do escopo, o

mesmo ficará sob a responsabilidade do PMO, porém o gestor do projeto

deverá ser informado e deliberar a análise feita pelo PMO sobre mudanças

solicitadas. O Gestor do Projeto deverá estar ciente e aprovar qualquer tipo de

decisão.

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CAPÍTULO V

PLANO DE GERENCIAMENTO DE REQUISITOS

5.1- Objetivo Este plano tem por objetivo documentar e orientar como os requisitos do

projeto: Sistema de Atendimento de Pacientes serão analisados, entendidos,

desdobrados e gerenciados até a sua entrega.

5.2- Descrição dos processos A gestão de requisitos tem como foco estabelecer um entendimento

comum entre o cliente ou usuário e a equipe contratada para atender ao

escopo definido. Conceitualmente requisitos são inevitavelmente incompletos e

inconsistentes. Requisitos frutos do desdobramento surgem durante o estudo

detalhado e entendimento da solução. Faz-se necessário um controle de

mudanças estruturado para não impactar a implementação da ferramenta e

garantir que os requisitos originais, revisados na fase de desenho da solução

serão atendidos. Os seguintes processos devem estar definidos: planejamento

do plano de gerenciamento de requisitos, identificação e definição macro dos

requisitos, detalhamento dos requisitos, garantia da rastreabilidade,

monitoramento e controle e controle de mudanças.

5.3- Planejamento do plano de gerenciamento de requisitos O plano de gerenciamento dos requisitos documenta como os mesmos

serão analisados, documentados e gerenciados do início ao fim do projeto.

Requisitos são funções que esperamos que um sistema seja capaz de

desempenhar e o nível de desempenho que desejamos dessas funções. São

utilizados para definir necessidades tanto de negócio quanto de sistemas e

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ainda são condição ou capacidade necessária para o usuário resolver um

problema ou atingir um objetivo.

Requisitos não são exatamente especificações referentes a como uma

dada função será implementada. Esse tipo de detalhamento faz parte do

desenho de especificações.

A coleta dos requisitos é o processo de definição e documentação das

necessidades quantificadas e documentadas dos processos, dos usuários

finais, dos patrocinadores e demais partes interessadas para alcançar os

objetivos do projeto. O sucesso do projeto é diretamente influenciado pela

atenção na captura e gerenciamento dos requisitos do projeto e do produto. Os

requisitos precisam ser obtidos, analisados e registrados com detalhes

suficientes para serem medidos uma vez que a execução do projeto se inicie.

A documentação descreve como os requisitos individuais atendem às

necessidades de negócio. Eles podem começar em um alto nível e,

progressivamente, se tornarem mais detalhados conforme o entendimento é

melhorado. Antes das linhas de base serem estabelecidas, os requisitos

devem ser não ambíguos, mensuráveis, passíveis de testes, investigáveis,

completos, consistentes e aceitáveis para as principais partes interessadas.

Dentre os componentes do plano de gerenciamento de requisitos estão:

de que forma as atividades dos requisitos serão planejadas, rastreadas e

relatadas, as atividades de gerenciamento da configuração, tais como: de que

modo as mudanças dos requisitos serão iniciadas, como os impactos serão

analisados, como serão rastreados, monitorados e relatados, os níveis de

autorização necessários para aprovar tais mudanças, o processo de

priorização dos requisitos, as métricas do produto que serão usadas e os

argumentos que justificam usá-las, a estrutura de rastreabilidade, ou seja, que

atributos dos requisitos serão captados na matriz de rastreabilidade e a que

outros documentos de requisitos do projeto estarão ligados.

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5.4- Garantia da rastreabilidade A planilha de controle e rastreabilidade de requisitos têm o objetivo de

ligar os requisitos às suas origens e permitir o rastreamento desses ao longo

de todo o ciclo de vida do projeto. Além disso, deve: fornecer insumos para o

gerenciamento das mudanças de escopo do produto, garantir a qualidade do

projeto através do entendimento dos requisitos gerais, do desdobramento em

requisitos específicos e do relacionamento desses com os demais documentos

da metodologia de implantação do projeto.

Dessa forma, ao término do projeto, pode-se assegurar que a solução

implantada atenderá às expectativas e necessidades levantadas por meio dos

requisitos.

5.5- Monitoramento e controle Para monitorar e controlar se os requisitos técnicos e funcionais foram

atendidos, ao final da fase de execução deverá ser feita uma verificação de

item a item. A matriz de rastreabilidade de requisitos é a ferramenta para a

verificação dos requisitos funcionais.

Para os requisitos técnicos será utilizado um check-list com a relação

dos requisitos que devem ser coletados inicialmente. Ambas as verificações

devem ter o aceite formal pela área responsável no cliente

5.6- Controle de mudanças As solicitações de mudanças têm como principal objetivo a visualização

e controle do que está sendo alterado durante o projeto. Ajuda na execução e

gestão do que está sendo implementado, evitando a execução de atividades

ou alterações no escopo que não estavam previstos no planejamento.

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Toda e qualquer alteração nos requisitos deve ser apresentada

formalmente através do documento de solicitação de mudança.

Indefinições de escopo na fase de planejamento e desenho da solução

podem impactar a construção da solução e o consequente atendimento de

requisitos. Além disso, restrições de data e recursos aumentam os riscos de

alteração de escopo.

As solicitações de mudança podem acontecer durante todo o ciclo de

vida do projeto. Porém é preciso garantir que essas solicitações sejam

revisadas por todas as partes envolvidas e mapeados seus impactos.

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CAPÍTULO VI

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

6.1- Objetivo O gerenciamento de riscos do projeto inclui os processos que tratam de

identificação, análise, respostas, monitoramento e controle e planejamento do

gerenciamento de riscos em um projeto. A maioria desses processos é

atualizada durante todo o projeto.

Os objetivos do gerenciamento de riscos do projeto são aumentar a

probabilidade e o impacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o

impacto dos eventos adversos ao projeto.

A gestão de Riscos no PMI é composta dos seguintes processos:

planejamento de gerenciamento de riscos, identificação dos riscos, análise

qualitativa dos riscos, análise quantitativa dos riscos, planejamento de

respostas aos riscos e monitoramento dos riscos.

6.2- Planejamento de gerenciamento dos riscos O objetivo do planejamento de gerenciamento dos riscos é decidir como

abordar, planejar e executar as atividades de gerenciamento de riscos de um

projeto.

Para planejar como serão tratados os riscos em um projeto é preciso

considerar fatores externos e internos importantes, que conceitualmente são

as entradas para o processo, a saber: fatores externos, fatores ambientais da

empresa e ativos e processos organizacionais.

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O processo de gerenciar riscos possui uma metodologia própria em que

são abordadas algumas análises, tais como: qualitativa e quantitativa, para que

haja condições de compreender a probabilidade e o impacto do risco e

analisar qual a melhor tratativa a ser dada.

6.3- Análise qualitativa dos riscos Corresponde à valoração qualitativa incorporada aos riscos, através dos

documentos de registro, de forma a viabilizar critérios de análise para a sua

priorização. Os principais parâmetros considerados para a qualificação do risco

são: probabilidade que mede a chance de ocorrência risco, impacto que mede

o alcance que as consequências do risco podem ter para o projeto, exposição

que é calculado como função dos parâmetros anteriores e mede o quão

próximo o risco está de se tornar um problema ou um potencial benefício, em

conjunto com a intensidade e suas consequências para o projeto.

Todo parâmetro registrado deverá ser analisado e classificado de

acordo com os valores quantitativos pré-definidos para os mesmos, juntamente

com seus racionais qualitativos. A atividade de análise qualitativa de riscos

está embutida nas atividades de dois até quatro do processo geral

apresentado no Planejamento do Gerenciamento de Riscos.

Figura 2 – Diagrama de Riscos (Dinsmore, 2010 – Universidade

Corporativa – Módulo 11 pág. 09).

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6.4- Análise quantitativa dos riscos O processo análise quantitativa de riscos atua sobre os riscos

identificados, de forma a analisar seus parâmetros através de uma

classificação numérica.

A análise quantitativa corresponde à valoração quantitativa incorporada

aos riscos, através dos parâmetros de probabilidade, impacto e exposição

apresentados no processo análise qualitativa de riscos, provendo suporte para

a sua análise e priorização. Conforme observado no processo análise

qualitativa de riscos, a análise quantitativa e qualitativa devem ser abordadas

de forma conjunta, visto que as informações qualitativas se constituem no

racional descritivo dos valores relacionados aos parâmetros. Portanto, a

análise qualitativa de riscos está embutida nas atividades de dois até quatro do

processo geral apresentado no planejamento do gerenciamento de riscos;

Detalharemos a seguir os parâmetros citados e suas valorações pré-

definidas, bem como outros parâmetros pertencentes aos documentos de

registro de riscos, conforme a figura abaixo:

Figura 3 - Diagrama de Registro Riscos (Dinsmore, 2010 -

Universidade Corporativa – Módulo 11, pág. 9).

6.5- Natureza e categoria dos riscos A classificação quanto a natureza e categoria é o ponto de partida para

o entendimento dos riscos e identificação da melhor estratégia de ação

possível.

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28

6.6- Probabilidade e impacto dos riscos

Refere-se à probabilidade da evolução de um risco para um problema.

Deve ser definida utilizando-se a abordagem listada a seguir:

Figura 4 – Metodologia de Riscos (Dinsmore, 2010 - Universidade

Corporativa, Módulo 11, pág. 12).

O impacto indica o próprio impacto potencial desse risco, caso se

transforme em um problema real, em termos de perturbação nos objetivos,

produtos, benefícios e agenda do Projeto.

Figura 5 – Metodologia de Riscos (Dinsmore, 2010 – Universidade

Corporativa, Módulo 11 pág. 12).

A matriz de exposição (probabilidade x impacto) é o grau de exposição

atribuído a determinado risco. É calculado como resultado da combinação

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entre a probabilidade e o impacto. Pode assumir os valores entre 0,1 (10% x 1)

a 4,5 (90% x 5), sendo esta maior exposição possível – riscos com esta

classificação devem ser tratados imediatamente e acompanhados de perto

pelos interessados do projeto.

Haverá uma matriz contemplando os riscos positivos e outra para os

ricos negativos para que ambos os tipos de riscos possam ser analisados

separadamente.

Figura 6: Diagrama de Exposição de Risco (Dinsmore, 2010 –

Universidade Corporativa, Módulo11, pág. 18).

6.7- Resposta aos riscos

O processo planejamento de respostas a riscos é responsável pelo

desenvolvimento de opções e determinação de ações para aumentar as

oportunidades e reduzir as ameaças dos riscos aos objetivos do projeto.

6.8- Ações para tratamento do risco Durante o registro dos riscos na documentação do projeto é necessário

especificar ao longo de sua análise, e antecipar ações para prevenção, a fim

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de tratar o risco negativo, no sentido de que o mesmo não evolua para um

problema de contingência, a fim de mitigar o risco negativo, caso o mesmo já

tenha se configurado em um problema e a fim de explorar o risco para serem

tomadas ações para que o risco positivo aconteça. Além disso, outras

informações devem ser registradas como, por exemplo, o tipo de estratégia de

ação a ser incorporada, o responsável pelo tratamento do risco e uma data

limite para realização da ação.

A atividade de estabelecimento de ações para tratamento dos riscos

está embutida nas atividades de dois até quatro do processo geral

apresentado no planejamento do gerenciamento de riscos.

Segue o presente processo que detalha o parâmetro de estratégia de

ação presente nas documentações de registros, e suas valorações pré-

definidas, conforme a figura abaixo:

6.9- Estratégia de ação para os riscos negativos

Figura 7 – Estratégia de Ação (Dinsmore, 2010 – Universidade

Corporativa, Módulo 11, pág. 20).

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31

6.10- Estratégia de ação para os riscos positivos

Figura 8 – Estratégia de Ação (Dismore,2010 – Universidade

Corporativa, Módulo 11, pág. 20).

6.11- Gerenciamento de riscos e questões Além do Gerenciamento de Riscos, o projeto: Sistema de Atendimento

de Pacientes conduzirá práticas relacionadas ao Gerenciamento de Problemas

ou questões.

Os problemas descrevem situações já ocorridas e que precisam de

respostas imediatas para controle e limitação de impactos adversos.

Problemas, tipicamente, são consequência de riscos negativos não

tratados de forma adequada.

Figura 9 – Identificação e Impacto de Risco (Dinsmore, 2010 –

Universidade Corporativa – Módulo 11, pág 23).

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CAPÍTULO VII

PLANO DE LIÇÕES APRENDIDAS

7.1- Objetivo Este procedimento tem por objetivo estabelecer a sistemática de

realização do processo de lições aprendidas dos projetos que fazem parte do

projeto: Sistema de Atendimento de Pacientes.

7.2- Processo de lições aprendidas O processo de lições aprendidas constitui uma prática de gestão do

conhecimento, empregada na análise de ocorrências relevantes, inovadoras ou

cujos resultados foram inesperados, de forma a registrar as experiências,

acertos e erros, e promover a disseminação deste conhecimento na empresa.

7.3- Objetivos do processo de lições aprendidas O processo de lições aprendidas faz parte de um objetivo maior para

gerar aprendizado, exercitando através destas atividades de estruturação do

conhecimento tático, o aprendizado organizacional contínuo.

Com a concretização deste objetivo, teremos benefícios que logo serão

percebidos, tais como: propiciar melhorias nos processos de planejamento e

execução dos projetos a partir das experiências decorrentes dos acertos e

erros, conscientizar a equipe sobre o valor da reflexão sobre os acertos e erros

dos processos, disseminar as lições aprendidas por toda a organização ou

grupos de interesse, para replicar sucessos e evitar a repetição dos erros,

aumentar a previsibilidade dos projetos, melhorar sensivelmente a

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33

comunicação, valorizar o trabalho em equipe, superar os níveis de qualidade

esperados, melhorar o aproveitamento em treinamentos e demais atividades

de transferência de conhecimentos e gerar uma rápida assimilação de

mudanças e novos processos.

7.4- Sistemática do processo de lições aprendidas

A forma de registro das informações será classificada em itens de

conhecimento, que são: alerta técnico que diz respeito à comunicação de

procedimentos que levam a resultados indesejáveis ou a outros fatos que

exijam atenção; melhores práticas que é a boa ideia, ou seja, esta prática

possui aplicação específica, faz sentido intuitivamente, porém não há

experiência suficiente que suporte sua ampla utilização; melhor prática local

que trata-se de uma técnica, metodologia e procedimento o ou processo que

tenha sido implementado e que tenha melhorado os resultados nos negócios

onde foi aplicado.

7.5- Lições aprendidas Nada mais é que a narrativa de uma experiência inovadora ou cujos

resultados foram inesperados de forma a registrar a experiência, acertos e

erros.

Esta narrativa é organizada de acordo com os seguintes

questionamentos: o que era esperado acontecer, qual a descrição dos

resultados esperados ao iniciar a experiência, o que realmente aconteceu, qual

a descrição dos resultados que de fato aconteceram, por que acorreram as

diferenças, a análise dos motivos pelos quais aconteceram diferenças entre o

que era esperado e o que de fato correu e o que podemos aprender?

Para a estruturação de uma narrativa consistente é necessário que haja

o conhecimento do que trata lições aprendidas, como se realiza a busca desta

informação, como se formaliza ela, sua consolidação e, por último, sua

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1. Consulta de Lições Aprendidas, Melhores Práticas e Alertas Técnicos no início de cada fase

2. Realização de Divulgação de Lições Aprendidas, Alertas Técnicos e Melhores Práticas do Projeto em Evento de Encerramento da Fase

Iniciação Planejamento Execução Monitoramento

Encerramento

validação. Estes quatro passos são fundamentais e após a validação teremos

uma lição aprendida que pode ser publicada e compartilhada com todos da

empresa.

7.6- Lições aprendidas durante o ciclo de vida dos projetos O processo de lições aprendidas é contínuo e deve ser feito durante

todo ciclo de vida do projeto.

Figura 10 – Grupo de Processos (Dinsmore, 2010 - Universidade

Corporativa – Módulo 4, pág. 7).

7.7- Preparação do evento de lições aprendidas Nesta etapa, deve-se preparar a agenda, definir os grupos, indicar o

nome do coordenador de cada grupo, realizar um levantamento prévio dos

desvios e organizar a logística do evento.

Sugere-se no mínimo meio dia para realização do evento, podendo este

ser ampliado em função do volume de informações relacionadas.

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Teremos, no evento, quatro momentos: abertura e apresentação dos

objetivos e nivelamento de conceitos, divisão dos grupos (definir um grupo

multidisciplinar, envolvendo membros da equipe, de áreas e frentes diferentes),

Identificação e/ou análise das lições aprendidas por cada grupo e consolidação

e aprovação das lições aprendidas por todos os participantes do evento.

7.8- Realização do evento de lições aprendidas O gerente do projeto tem o papel de facilitador e é o responsável por

provocar discussões que motivem e ajudem os participantes a aprender como

grupo e zelar para que as discussões atendam às quatro questões básicas,

facilitando o entendimento do que será posteriormente consolidado e

apresentado para toda a equipe.

A discussão sobre as experiências, acertos e erros deve ser de caráter

impessoal, evitando associar os desvios e pontos negativos identificados ao

nome de pessoas. O papel do gerente de projeto é muito importante para

garantir que o foco do trabalho seja identificar "o que devemos repetir" e "o que

devemos evitar", impedindo discussões de outro cunho.

O gerente do projeto não deve permitir que as conclusões e

recomendações ou mesmo o registro das ações realizadas sejam usados para

censurar ou punir pessoas envolvidas no processo. Ao contrário, o registro dos

acertos e erros cometidos deverá ser um fator positivo na avaliação da equipe

e de seus membros.

7.9- Lições aprendidas e a ética dos envolvidos no projeto

Talvez você esteja questionando o que tem a ética com as lições

aprendidas?

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Nos dias atuais a competição dentro dos projetos é causadora de

fatores desmotivantes e até de condutas que ferem os padrões da ética

estabelecida primeiramente pela sociedade.

Toda empresa precisa possuir seus padrões de ética e costumes para

proteger a si mesma e aos profissionais que passam por ela.

O próprio PMI possui seu código de ética que é dividido em quatro

sessões fundamentais sendo estas: a responsabilidade que é subdividido em

outras duas subseções que são os padrões de conduta desejável e obrigatória.

Esta sessão aborda sobre o compromisso em assumir as decisões que

tomamos ou deixamos de tomar, ações e consequências delas resultantes; o

respeito que aborda sobre como o profissional deverá lidar com as pessoas, e

pelos recursos a ele confiados (dinheiro, reputação, segurança das pessoas\)

de forma respeitosa.

Um ambiente de respeito aumenta a confiança e a excelência de

desempenho através da promoção de uma cooperação mutua e da valorização

de novas perspectivas e visões.

A equidade que além do dever de assumir nossas decisões, temos

ainda o dever de tomar essas decisões de forma imparcial e objetiva,

realçando e eliminando os possíveis interesses próprios, preconceitos,

favoritismos.

A honestidade: que é outro dever que esta sessão aborda o dever de

agir de maneira sincera e dentro da lei em nossa comunicação e conduta, e

isso deverá está de acordo com a localização ou país ao qual o profissional

esteja desenvolvendo suas atividades.

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O PMI ao revisar seu código de ética incluiu em uma nova versão o

fornecimento de informações de ética e conduta obrigatórias e desejáveis para

todos os membros, profissionais certificados e profissionais que desejam se

certificar, de forma mais detalhada.

Com tantos exemplos ruins que existem dentro de projetos, como as

devido politicagens existentes dentro das empresas que tentam manipular o

projeto e interesses pessoais, é necessário que o gerente de projeto não anule

a importância de registrar nas lições aprendidas procedimentos que não foram

adequados e feriram a ética da empresa do cliente, da própria empresa

prestadora de serviços ou implementadora e do projeto em si para tirar proveito

no futuro de experiências que tragam habilidades pessoais e evite

constrangimentos futuros.

7.10- Consolidação das lições aprendidas

As lições aprendidas após consolidadas trata-se muito mais do que um

documento para cumprir a formalidade do projeto. São as informações que

permitirão que os erros passados não se repitam e os acertos possam ser

feitos novamente. Por isso é importante registrar tanto as boas quanto as más

experiências do projeto. Estes registros ajudarão a moldar as atividades e

controles dos projetos futuros.

A forma de fazer a documentação de lições aprendidas varia muito de

uma organização para outra (ou de um projeto para outro). A maioria das

empresas mesmo as que adotaram o gerenciamento de projetos de uma forma

ou outra, não possuem uma forma única de criar estes registros. Cabe ao

gerente de projeto tomar a iniciativa para criar algo que seja adequado a sua

estrutura e consolidar da melhor forma possível.

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De qualquer forma na elaboração desta pesquisa foi apresentado um

modelo que será útil para todos que buscarem o conhecimento descrito neste

trabalho.

É importante que quem documentar as informações como descrito no

plano de lições aprendidas, procure se lembrar que elas precisam estar claras

para serem compreendidas por qualquer pessoa que irá se utilizar dela.

A consolidação sugerida são as respostas em forma de apresentação a

ser realizada e enviada para toda a equipe do projeto contendo os resultados

dos trabalhos dos grupos, com as conclusões e sugestões em relação aos

pontos analisados.

Desta forma todos os envolvidos no projeto possuem a oportunidade de

aprender com sua trajetória.

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CONCLUSÃO

O mercado possui suas necessidades e projetos nascem de suas

demandas.

Um projeto precisa ser planejado e não somente executado sem

critérios para que persiga o objetivo de devolver ao mercado um projeto com

excelência, planejado e capaz de não deixar lacunas no que se propôs.

Nesta pesquisa foi indicada uma metodologia de riscos baseada nas

melhores práticas do PMI e acreditem: em um projeto existem muitos riscos,

mas eles podem se tornar oportunidades quando bem entendidos e

respondidos.

O objetivo desta pesquisa é incentivar gerentes de projetos a

disponibilizarem tempo para planejar e não somente executar. Pois quando se

planeja o alvo torna-se mais próximo de ser alcançado.

Foram mencionados alguns planos que são necessários ao bom início

do projeto, como o de escopo e requisitos, pois é de alta responsabilidade do

gerente de projeto entender o escopo e levantar adequadamente os requisitos

do projeto para que o mesmo seja um sucesso.

As lições aprendidas fez parte desta pesquisa, pois é muito importante

registrarmos o que deu certo e o que não deu certo, especificando o motivo de

cada ação.

Se pararmos para analisar tudo na vida deveria contemplar as lições

aprendidas.

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Infelizmente muitos projetos fracassam e não registram o que ocorreu.

As lições aprendidas devem ser uma prática para a construção da melhoria

contínua.

É certo que o interesse em inserir nesta pesquisa o plano de lições

aprendidas possui o objetivo de orientar o gerente de projeto para que ele

visualize que esta é uma ferramenta essencial para seu crescimento

profissional e para a melhoria contínua de todos os envolvidos.

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 >> Termo de Abertura; Anexo 2 >> Matriz de Responsabilidade de Recursos; Anexo 3 >> Matriz de Interdependência do Escopo; Anexo 4 >> Matriz de Gestão de Mudança; Anexo 5 >> Dicionário da EAP.

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ANEXO 1

TERMO DE ABERTURA – AVM, 2011.

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ANEXO 2

MATRIZ DE RESPONSABILIDADE DE RECURSOS - PMI, 2004.

Oda

ir M

arco

des

Filh

o

RPPapéis Responsável

Participante da equipe

Recursos Humanos

Pacotes de Trabalho/ Atividade

Matriz de Responsabilidade

Projeto : Sistema de Atendimento de Pacientes

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ANEXO 3

MATRIZ DE INTERDENPENDÊNCIA DO ESCOPO - PMI, 2004.

Pacotes de Trabalho/Atividades

Data de Início

Data de Término

Sucessora Predecessoras

Matriz de Interdependência de Escopo

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ANEXO 4

DECLARAÇÃO DO ESCOPO – PMI, 2004.

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ANEXO 5

Matriz de Gestão de Mudança – PMI, 2004.

Papéis e Responsabilidades

Papel Responsabilidades Participante (S)

Comitê de Controle de Mudanças (CCM)Autorizar ou Rejeitar as mudançaspropostas sobre o escopo, prazo e orçamento do projeto.

Patrocinador - Gerente do Projeto - Stakeholder selecionado

Gerente de Mudanças

Identificar mudanças, avaliar impactos das mudanças sobre os aspectos de escopo, custo e prazo.Documentar e submeter as solicitações de mudanças ao CCM;Controlar os baselines.

Gerente do Projeto

Solicitante

Solicita a mudança (normalmente de escopo)

Patrocinador - Gerente do Projeto - Stakeholder / Equipe

Avaliação de Impacto da Mudança

Tipo de Mudança Análise de Impacto

Escopo

Avaliar- Plano de trabalho;- Custo adicional;- Prazo adicional;- Riscos associados a mudança de escopo

Cronograma

Avaliar- Alteração no prazo final;- Ações corretivas (reduzir ou ampliar escopo e custo associado);- Riscos.

Custo

Avaliar - Ações corretivas;- Custo final do projeto;- Riscos.

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Identificação WBS

Pacote de Trabalho Descrição Critério de Aceitação

Dicionário da EAP

ANEXO 6

Dicionário da EAP – PMI, 2004.

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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1- DINSMORE, Paul. Gerenciamento de Projeto. Preparatório para

certificação PMP. 4ª. Ed. RJ, Editora Qualitymark, 2010.

2- MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Como Transformar Ideias em

Resultados. 3ª Ed. RJ, Atlas, 2009.

3 - PMI. Um guia de conhecimentos em gerenciamentos. Guia PMBOK® -EUA

Project Management Institut, Edição 2008.

4- VARGAS, Ricardo V. Manual Prático do Plano de Projeto. 4ª Ed. RJ,

Brasport, 2009.

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO 2

AGRADECIMENTO 3

DEDICATÓRIA 4

RESUMO 5

METODOLOGIA 6

SUMÁRIO 7

INTRODUÇÃO 8

CAPÍTULO I

A Investigação do Projeto 10

CAPÍTULO II

Plano de Gerenciamento de Escopo 12

2.1 – Objetivo 12

2.2 – Descrição dos processos 12

2.3 – Planejamento do escopo 12

2.4 – Definição do escopo 13

2.5 – Criação da Estrutura Analítica do Projeto 13

2.6 – Linha de base do escopo 15

2.7 – Verificação do escopo 15

2.8 – Controle do escopo 15

2.9 – Matriz de rastreabilidade de requisitos 16

CAPÍTULO III

Mudanças e o Ciclo de Vida do Projeto 17

3.1 – Quando deve ser acionado 17

3.2 – Quem participa 17

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CAPÍTULO IV

Ciclo de Vida do Produto 19

4.1 – Etapas do trabalho 19

CAPÍTULO V

Plano de Gerenciamento de Requisitos 21

5.1 – Objetivos 21

5.2 – Descrição dos Processos 21

5.3 – Planejamento do plano de gerenciamento de requisitos 21

5.4 – Garantia da rastreabilidade 23

5.5 – Monitoramento e controle 23

5.6 – Controle de mudanças 23

CAPÍTULO VI

Plano de Gerenciamento de Riscos 25

6.1 – Objetivo 25

6.2 – Planejamento de gerenciamento de riscos 25

6.3 – Análise qualitativa dos riscos 26

6.4 – Análise quantitativa dos riscos 26

6.5 – Natureza e categoria dos riscos 27

6.6 – Probabilidade e impacto dos riscos 27

6.7 – Resposta aos riscos 29

6.8 – Ações para tratamento do risco 29

6.9 – Estratégia de ação para os riscos negativos 30

6.10 – Estratégia de ação para os riscos positivos 30

6.11 – Gerenciamento de riscos e questões 31

CAPÍTULO VII

Plano de Lições Aprendidas 32

7.1 – Objetivo 32

7.2 – Processo de lições aprendidas 32

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7.3 – Objetivos do processo de lições aprendidas 32

7.4 – Sistema do processo de lições aprendidas 33

7.5 – Lições aprendidas 33

7.6 – Lições aprendidas e o ciclo de vida dos projetos 34

7.7 – Preparação do evento de lições aprendidas 34

7.8 – Realização do evento de lições aprendidas 35

7.9 – Lições aprendidas e a ética no projeto 35

7.10 – Consolidação das lições aprendidas 37

CONCLUSÃO 39

ANEXOS 41

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 48

ÍNDICE 49

ÍNDICE DE FIGURAS 52

FOLHA DE AVALIAÇÃO 53

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Diagrama de Integração 14

Figura 2 – Diagrama de Riscos 26

Figura 3 – Diagrama de Registro de Riscos 27

Figura 4 – Metodologia de Riscos 28

Figura 5 – Metodologia de Riscos 28

Figura 6 – Diagrama de Exposição de Riscos 29

Figura 7 – Estratégia de Ação 30

Figura 8 – Estratégia de Ação 31

Figura 9 - Identificação e Impacto de Risco 31

Figura 10 – Grupo de Processos 34