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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Por: Rosane Sant’Anna da Silva Bragança
Orientador
Prof. Flavia Cavalcanti
Rio de Janeiro
2009
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
INSTITUTO A VEZ DO MESTRE
AFETIVIDADE NO PROCESSO DE ENSINO-PRENDIZAGEM
Apresentação de monografia ao Instituto A Vez do Mestre
– Universidade Candido Mendes como requisito parcial
para obtenção do grau de especialista em
Psicopedagogia
Por: Rosane Sant’Anna da Silva Bragança
AGRADECIMENTO
Agradeço aos professores, amigos e parentes e a todos
que fizeram parte e designaram a minha caminhada, e a
Deus por me permitir chegar até esses agradecimentos.
DEDICATÓRIA
Aos pais, Rachel e Nilson, meu marido Luíz Anderson a
meus filhos Rafael e Arthur, e a todos que me ajudaram a
crescer um pouco mais.
RESUMO
O presente trabalho tem o objetivo de apresentar a afetividade no
processo de ensino-aprendizagem, ressaltando caminhos didáticos que o
docente precisa seguir para se obter um ensino de qualidade, e a importância
das relações de afetividade na escola, para que o aluno desenvolva
satisfatoriamente as habilidades cognitivas.Aborda a importância dos vínculos
de afetividade entre professor-aluno, elucidando a contribuição que está
dinâmica afetiva representada para o ensino-aprendizado.A afetividade
desempenha um papel essencial ao desenvolvimento da aprendizagem, o
interesse e a motivação nascem a partir das relações de afetividade no
ambiente escolar, e com isso entende-se a importância da afetividade e na
criação de vínculos entre ensinante e aprendente.Portanto através da
afetividade no processo de ensino-aprendizagem, pode-se ter a perspectiva de
um aprendizado prazeroso e qualitativo que possibilite ao educando a
motivação para o aprende.
Afetividade, ensino-aprendizagem, vínculo.
METODOLOGIA
Para realizar está monografia, utilizou-se a pesquisa bibliográfica, após
leitura prévia das bibliografias citadas, confeccionou fichas resumos dos livros
lidos com as devidas referencias bibligaficas, buscou-se questionar
professores, sobre o tema abordado na monografia de forma a direcionar o
andamento da pesquisa, tomou-se por base Teórica os seguintes autores,
Bossa (1994), Cunha (2007), Cunha (2008), Libâneo (1990), Saltine (2008),
entre outros, opinou-se pela escolha do tema através do projeto de pesquisa a
qual foi aprovado pela orientadora. Por fim, elaboraram-se os textos com
devidas citações e dividiu-se em três capítulos, na qual é apresentado.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ................................................................................................. 08
CAPÍTULO I – Referencial teórico, buscando conceituar a afetividade ........... 11
1.1 – Afetividade e aprendizado ................................................... 11
1.2 – Desenvolvimento na área afetiva segundo Jean Piaget ..... 13
1.3 – Abordagem de Henri Wallon sobre a afetividade ............... 14
CAPÍTULO II – A escola como instituição afetiva ............................................ 17
2.1 – Breve história da afetividade na educação ........................ 19
CAPÍTULO III – A relação de afetividade entre professor-aluno na sala de
Aula ............................................................................................. 24
3.1 – O vínculo professor-aluno e a relação do lúdico na sala
de aula ........................................................................................ 27
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 29/30
CONCLUSÃO .............................................................................................. 31/32
ÍNDICE ............................................................................................................. 33
FOLHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 34
8
INTRODUÇÃO
O tema que será desenvolvido nesta monografia é a relação de
afetividade na educação, que ora apresenta-se como importante aliada nos
processos de ensino-aprendizagem. Esta abordagem vem sendo vista por
alguns educadores como caminho para se ter bons resultados escolares e
consequentemente na vida adulta dos alunos; pois sabe-se, que aprendemos
melhor se o fazemos em um clima de confiança, incentivo e apoio,
proporcionando relações de afetividade e integração na escola.
Algumas formas de ensinar se baseiam apenas em concepções
pedagógicas que legitimam os conteúdos e se organizam em torno da
avaliação, portanto cabem aos profissionais da educação buscar novas
perspectivas educacionais, novos caminhos que possibilitem um aprendizado
qualitativo e não quantitativo. Desta forma vejamos quais os benefícios que a
afetividade pode da ao aprendizado e de que maneira a prática docente pode
contribuir para que haja uma aprendizagem significativa.
Observa-se que a desmotivação e a falta de interesse dos alunos
tornam-se uma problemática constante na sala de aula; e discutir as causas
que provocam esta desmotivação são fatores que motivam o estudo da
influência afetiva no aprendizado. É preciso entender os estímulos afetivos da
aprendizagem e conhecer toda a sua amplitude e forma de auxílio que está
prática pode dá a educação.
O presente trabalho se justifica na medida em que percebe-se a
importância da relação de afetividade no processo de ensino-aprendizagem,
cabe ao professor introduzir esta afetividade motivadora que permite ao aluno
9
prazer em aprender; e conseqüentemente contribuirá para melhor relação
professor-aluno, Salienta-se, que o processo de construção do aprendizado
está ligado com a motivação e o afeto que o aluno tem diante do objeto a ser
estudado, considera-se, que o afeto é um impulso emocional que pode-se
refletir em um sentimento de agrado ou desagrado, desta forma quando
refletido em relação de amorosidade, auto-estima, respeito e compreensão,
torna-se estímulos para o aprendizado, o que favorecerá por sua vez, maior
eficácia no trabalho pedagógico desenvolvido.
Para realizar este estudo, considerei da seguinte hipótese, as
relações de afetividade no contexto escolar, torna-se necessária para se obter
maior resultado nos processos de ensino e aprendizagem; tendo em vista que
as ações pedagógicas que favorecem a afetividade no trabalho do professor,
isto é através do relacionamento afetivo pautado no respeito, autonomia e
compreensão entre ambos nos obriga a repensar nossa prática como
educadores, a fim de desenvolver a postura de mediador desta concepção
para sala de aula.
Esta pesquisa esta estruturada em três capítulos. O primeiro capítulo,
procura apresentar e conceituar afetividade destacando sua importância para o
processo ensino-aprendizagem. O segundo capítulo situa a escola como
instituição afetiva, apresenta as contribuições que a afetividade pode dá ao
cotidiano escolar. E finalizando, apresento a atuação do professor na sala aula
frente à relação de afetividade, onde procuro abordar as relações afetivas e tê-
las como processo de motivação para o ensino-aprendizagem.
A vivência afetiva possibilita ao educando novas perspectivas, oferece a
oportunidade de ir além ao currículo acadêmico, possibilita romper paradigmas,
torna mais significativo e prazeroso o ensino- aprendizagem. Segundo Cunha
10
(2008), o professor deve olhar o aluno com zelo, com percepção cada aluno é
único e precisa conquista sua identidade e autonomia. Com isso, a relação
estabelecida entre educador e educando determina a qualidade do
aprendizado.
11
CAPÍTULO I
REFERENCIAL TEÓRICO
BUSCANDO CONCEITUAR A AFETIVIDADE
Atualmente o ensino escolar passa por um momento critico, uma vez
que a questão da falta de interesse por parte do educando vem se agravando
progressivamente; dificultando a relação professor-aluno e prejudicando o
desenvolvimento do aprendizado. Desta forma, tal questão vem sendo objeto
de preocupação no meio educacional; pois são constantes as reclamações por
parte dos professores em relação à falta de motivação de seus alunos.
A este respeito, Cunha (2008 p. 16) salienta-se:
Nossos impulsos emocionais têm início no afeto. Referimo-nos às sensações que vivenciam no campo dos sentimentos e que nos trazem experiências reais,boas ou ruis. Essas experiências são responsáveis pelo nosso prazer em viver e em grande parte, pelo sucesso ou insucesso no mundo acadêmico.
1.1 – Afetividade e Aprendizado
De acordo com Cunha (2008), não se trata de uma nova teoria
pedagógica, nem a mais nova descoberta cientifica para dar-nos melhor
qualidade de vida. Trata-se de algo que acompanha o homem desde o
nascimento, e é, o responsável pela compreensão das emoções e dos
sentimentos humanos, que por sinal são humanos por causa dele. Fala-se da
afetividade, que segundo Ferreira (2000). È o conjunto de fenômenos
psíquicos que se manifestam sob a forma de emoções, sentimentos e paixões,
12
acompanhados sempre da impressão de dor ou prazer, satisfação ou
insatisfação, desagrado ou desagrado, alegria ou tristeza. Segundo o
Dicionário Aurélio, a palavra afeto vem do latim, (affectur) afetar, tocar, e
constitui elementos básicos da afetividade. Segundo Ximenes afetividade vem
a ser a qualidade de afetivo, conjunto dos fenômenos psíquicos vivenciados na
forma de sentimentos e paixões. Aprendizado é a ação ou efeito de aprender;
tempo que eleva para prender algo. Compreende-se, que a afetividade e o
aprendizado são aspectos indissociáveis, intimamente ligados e influenciados
pela socialização.
É importante destacar que afetividade não se dá apenas nos contatos
físicos, mas também através das formas cognitivas, nas relações afetivas no
processo de ensino-aprendizagem, de forma a contribuir com a auto-estima do
educando; isto é, elogiando seu trabalho, reconhecendo seus esforços e
motivando sempre, de forma que o aluno sinta-se confiante e capaz
desenvolva um aprendizado mais significativo e prazeroso. A afetividade
quando resulta da pratica do amor, torna-se amorosidade, atitude que se
reveste em um estímulo para o aprendizado, dando clareza e entendimento a
consciência, que por sua vez, têm como conseqüência o prazer em aprender e
ensinar. CUNHA (2008).
De acordo com Piaget, o afeto desempenha um papel essencial no
funcionamento da inteligência, sem afeto não haveria motivação e
conseqüentemente, perguntas ou problemas nunca seriam colocados e não
haveria inteligência. Afetividade é atribuída como uma condição inevitável na
construção da inteligência. Ainda, define-se afetividade como todos os
movimentos mentais conscientes e inconscientes não racionais razão, sendo o
afeto um elemento indiferenciado do domínio da afetividade. Afirma-se, que o
afeto é uma importante energia para o desenvolvimento mental.
Existe uma grande divergência quanto à conceituação das relações de
13
afetividade, na literatura encontra-se relacionado aos componentes biológicos
do comportamento do ser humano.
Afetividade, possui conceitos mais amplos, refere-se as vivencias do
individuo e as formas de expressão mais complexas e essencialmente
humana. A partir da pratica docente, observa-se que, crianças que possuem
relação afetiva positiva em seu ambiente escolar e na família, apresentam
melhores resultados educacionais.
1.2. Desenvolvimento da área afetiva segundo Jean Piaget
De acordo com Cunha (2008), através da investigação da cognição
humana, percebe-se como o aprendente elabora suas escolhas e como a
relação com o exterior instrumentaliza a mediação do aprendizado; e como é
importante observar a lógica de fundamentação mental é diferente em cada
idade; Piaget observa que a faixa etária não deve ser vista como um parâmetro
rígido, em razão diferenças individual e a interação com o ambiente social.
Sensório Motor ou pratico, (zero a dois anos): A inteligência precede a
linguagem, estabelece relações entre as ações e as modificações que elas
provocam no ambiente físico. A percepção sensório motor leva a criança a
formular as imagens mentais que resultarão na construção de sua linguagem,
ela não utiliza a fala, mas aplica ações.
Pré-operatório ou intuitivo, (dois a seis anos): Desenvolvimento da
capacidade simbólica, a criança aprende a apensar em um objeto por meio da
14
imagem de outro. Começa a desenvolver sua inteligência não somente pelas
ações, mas também pela linguagem, no entanto, ainda não possui a
reversibilidade. Começa a representar as realidades do mundo através de
desenhos e brincadeiras.
Operatório-concreto, (sete a onze anos): Possui capacidade de ação
interna, operações matemáticas, características das operações,
reversibilidade, invariância, ela já compreende que somando 7+4 ou 4+7
obterá o mesmo resultado.Por isso é natural que a criança tenha dificuldades
em desenvolver atividades que demandem apenas a abstração
Operatório-formal, (onze anos em diante): Abstrato, a operação se
realiza através da linguagem, conceitos. A criança ou adolescente já pode
trabalhar abstraindo fora de sua realidade física. O raciocínio é hipotético-
dedutivo levantamento de hipóteses, realizações de deduções. A este
respeito Cunha (2008 p.57) afirma que:
É importante que o professor conheça os estágios cognitivos do seu aluno, para utilizar os mecanismos educativos apropriados que promovam práticas pedagógicas estimulativas não restritas, adequadas ao período de amadurecimento de cada idade.
De acordo com o autor, salienta-se a importância do professor
conhecer as etapas de desenvolvimento do aluno, de forma a se estabelecer
um olhar atento, pronto a intervir quando necessário
1.3.Abordagem de Henri WaIlon sobre a afetividade
15
Henri Wallon aborda a relação de afetividade como ponto
extremamente importante em sua teoria psicogenética. Apresenta-se distinção
entre a afetividade e a emoção; a este respeito, La Taylle ( 1992,p.86) afirma
que:
A consciência afetiva é a forma pela qual o psiquismo emerge da vida orgânica: Corresponde a sua a sua primeira manifestação. Pelo vinculo imediato instauram como ambiente social, ela garante o acesso ao universo simbólica da cultura elaborada pelos homens ao longo de sua historia. Desta forma a ela que permitirá a tomada de posse dos instrumentos com os quais trabalha a afetividade cognitiva, neste sentido, ele lhe dá origem.
Afetividade possui um papel importante no desenvolvimento da pessoa
pois é por meio dela que o ser humano demonstra seus desejos e vontades;
segundo Wallon, em seu sistema neurovegetativo, revelam importantes trocas
de caráter e personalidade. As emoções são altamente orgânicas, ajuda o ser
humano a se conhecer; a raiva, o medo, a tristeza, a alegria e os se
sentimentos profundos possuem uma função de grande relevância no
relacionamento da criança com o meio.
Para Wallon, as emoções assim como os sentimentos e os desejos, se
manifestam na vida afetiva; Wallon não separou o aspecto cognitivo do afetivo,
para ele, as emoções estão ligadas aos movimentos, deste modo a
motricidade tem caráter pedagógico tanto pela qualidade do gesto e do
movimento, quanto pela maneira que ele é representado. A escola ao insistir
em manter a criança imobilizada acaba por limitar o fluir de fatores necessários
e importantes para o desenvolvimento da pessoa.
16
A formação do Eu depende essencialmente do outro, a partir do
momento em que a criança começa a vivenciar a crise de oposição na qual a
negação do outro funciona como uma espécie de descoberta de si mesmo,
isso acontece por volta dos três anos de idade.
Desta forma, entende-se que a condição da afetividade no aprendizado
é percebido em cada estagio das teorias de Piaget, Wallon, Vygotsky, e elas
podem determinar o desenvolvimento cognitivo da criança e desenvolver a
relação de afetividade positiva ou negativa. Segundo Vigotsky, o pensamento
tem sua origem na esfera da motivação, a qual inclui necessidades, interesses,
impulsos, afeto e emoções; cada idéia contém uma atitude afetiva.
Pode-se observar, que na teoria de Wallon a afetividade representa o
ponto de partida do desenvolvimento humano e a partir do relacionamento do
contato com o outro a criança cria o vinculo afetivo favorável ou não. A
primeira relação afetiva que acriança constitui é com sua mãe, através da
amamentação, que logo é substitui ido por uma relação mais estreita de
contentamento para criança quanto para a mãe. Nesse período as relações
familiares são extremamente importantes para o crescimento e
desenvolvimento intelectual do ser humano.
Através dos estudos teóricos sobre afetividade, percebe-se a interação
que existe entre o ambiente familiar e o escolar, como segundo ambiente de
socialização. A criança que vive em um ambiente de equilíbrio familiar que lhe
oferece condições mínimas experimentar e expressar suas emoções irá sem
duvidas ter mais chances de lidar com maior segurança os seus sentimentos, e
poderá dessa maneira trabalhar com seu sucesso e fracasso de forma mais
adequada.
17
CAPÍTULO II
2. A escola como instituição afetiva
Este capítulo têm o propósito de elucidar as idéias a cerca das relações
de afetividade na escola. Intrinsecamente ligada à cognição, a afetividade
constitui-se fator essencial na vida escolar, devendo, pois os educadores estar
atentos para a integração de uma política da afetividade na escola e no
processo de ensino-aprendizagem.
De acordo com a teoria de Vygatky, salienta-se que a aprendizagem se
configura em uma perspectiva social, isto é, através da interação com o outro
que a criança incorpora instrumentos culturais. Vygatky destaca a importância
das interações sociais, trás o conceito da mediação e da internalização como
aspectos fundamentais para aprendizagem.
Afirma-se, que a construção do conhecimento ocorre a partir do
processo de interação entre pessoas. Portanto, é a partir de sua inserção na
cultura que a criança por meio da interação social com os outros que a
rodeiam, que ela se desenvolve, não só em seu conhecimento, mas também
na constituição do próprio sujeito de suas formas de agir.
Portanto, salienta-se a importância do educando interagir com colegas
de escola, amigos, familiares e com os professores. Cada criança possui
características próprias, há aquelas que são tímidas que demoram a interagir
18
com o grupo, essas precisam de estímulos para garantir a interação. Outras
são agitadas e interage com mais facilidade.
A escola precisa conhecer seus alunos, deve-se trabalhar no sentida
organização dos sistemas cognitivos e afetivos. O importante é entender que a
afetividade interfere no crescimento pessoal do ser, mas não está indiferente a
fatores biológicos, sociais e cognitivos, e depende da cultura da qual o
indivíduo está inserido.
Segundo Cunha (2008), a escola atual pode ser considerada como
instituição sócio-educacional e não apenas como transmissora do currículo
acadêmico, ou seja, deve ampliar-se nas dimensões afetivas do ser humano.
Assim, torna-se importante que os pais e educadores, permitam a seus
filhos e alunos, a vivência, a experimentação, das emoções pela criança,
vendo nessas situações oportunidades de ajudá-las a aprender como conviver
com tais emoções sensações que são próprias de ser humano.
A escola preocupa-se principalmente com o conhecimento intelectual e
atualmente constata-se, que tão importante como a aquisição do saber, é os
equilíbrios emocionais, desenvolvendo atitudes positivas diante de si mesmo e
dos outros, aprender a colaborar e viver em sociedade.
A auto-estima contribui positivamente para o sucesso do educando,
possibilitando um resultado positivo e animador no trabalho docente, ao
estabelecer relações cordiais com os alunos, os educadores, mostrem-se
pessoas afetivas e carinhosas, otimistas, tolerantes e flexíveis, dentro dos
19
padrões limites: o trabalho docente desta forma torna-se prazeroso para
ambos, possibilitando ao educando o relacionamento com a sociedade como
um todo, onde a aprendizagem torna-se significativa, desafiadora,
problematizadora e instigante, a ponto de mobilizar o aluno e o grupo a buscar
soluções possíveis para serem discutidas e concretizadas.
Com isso torna-se importante que o aluno encontre na escola um
ambiente favorável para o desenvolvimento do aprendizado, que o possibilite a
construir o conhecimento nas múltiplas situações de aprendizagem, que a
educação ofereça perspectivas de expansão da realidade e autonomia de
pensamento, para que os alunos aprendam a fazer escolhas.
2.1 Breve história da afetividade no ensino-aprendizado
A nova lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a lei 9.394
nos oferece os dois princípios da afetividade e amor no âmbio escolar, a
respeito à liberdade e o apreço, a tolerância, que são inspirados nos princípios
de liberdade solidariedade humana. Ambos tem por finalidade o
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania.
O estudo da história da educação e pedagogia é imprescindível ao
conhecimento da educação atual, pois esta é um produto histórico. Segundo
Saltine (2008), educar seria levar um ser humano do estado primitivo à forma
atualizada de civilização e cultura.
20
Segundo (Cunha, 2008 p.24), para os antigos gregos, escola
representava o lugar de descanso, repouso, ocupação de um homem com
ócio, livre do trabalho servil. A educação na Grécia antiga, por volta de 1800 a
800 antes de Cristo, era aristocrática, baseada nos feitos bélicos. Os tempos
erma heróicos, onde guerreiros e a educação tinham o mesmo caráter. A
educação pregava o individualismo e a competição, o ideal de sempre ser o
primeiro, o melhor.
O pedagogo representava na Grécia o escravo encarregado de
acompanhar crianças, levando-as à escola e ensinando suas lições de casa.
Apesar de mudanças políticas, a Pedagogia continuou com uma teoria da
educação, e seus principais representantes foram Sócrates, Platão, Aristóteles
e Isócrates.
Segundo (Saltine, 2008 p.68), Sócrates (400 a.C) descobriu uma forma
de educar “a maiêutica”, que é arte de trazer à luz as crianças, ou seja, a arte
ser parteiro. Na Grécia Antiga, a mãe de Sócrates era parteira e, quando este
na sua adolescência dizia que ao crescer seria parteira, sua mãe o
desaconselhava, pois na Grécia só as mulheres podiam ser. Sócrates fez isso
durante toda sua vida e, com essa forma de educar, formou sábios e filósofos,
como Platão e outros pertencentes à escola socrática. Esta simples metáfora
nos mostra que, assim como uma mulher “gesta”o filho no ventre, o homem
(ser) produz idéias e necessita de alguém para auxiliá-lo nesse “parto” – papel
este que nos cabe como educadores.
Segundo (Cunha, 2008 p. 24), os romanos, semelhantemente aos
gregos, não valorizavam o trabalho manual. Os estudos eram humanistas,
transcendentes aos interesses locais, espraiando-se à cultura geral. Com a
conquista da Grécia, no segundo século antes e Cristo, Roma recebeu grande
21
influência da cultura helênica. Os romanos conseguiram universalizar a sua
humanistas por meio do Cristianismo. Assevera que Cristo, do ponto de vista
pedagógico, foi um grande educador, popular e bem sucedido. “Seus
ensinamentos ligavam-se essencialmente à vida”. A Pedagogia de Jesus era
concreta. Suas palavras advinham do “calor dos fatos”, motivadas por suas
numerosas andanças pela Palestina.
Segundo (Cunha, 2008 p. 26), na idade média, a clerocracia medieval
incide como uma nova força sobre a cultura antiga. No século IX, sob a
inspiração de Carlos Magno, a educação elementar, que era ministrada nas
escolas paroquiais, tinha por finalidade doutrinar as massas camponesas.
A Renascença começou na Itália no século XIV. No período
renascentista, fatos de grande importância para a história da humanidade
refletiram na educação: a fuga dos sábios bizantinos de Constantinopla por
causa da repressão dos turcos.
No século XVIII, entretanto, duas grandes revoluções determinaram profundas
transformações: a Revolução Industrial, iniciada por volta de 1760, e a
Revolução Francesa, em 1789. Nesse tempo de ideal iluminista, os
pensadores defendiam uma sociedade liberal e aberta, com governo
democrático e liberdade de pensamento. Essas idéias influenciaram o
movimento de independência dos Estados Unidos, em 1776. A educação
ocupou um lugar proeminente, e surgiram educadores, como Rousseau e
Pestalozzi.
No decorrer dos séculos a educação transformou-se, tendo em vista
que durante décadas a afetividade não existia nas escolas, o afeto ficou fora
da sala de aula, proporcionando o tecnicismo, a dicotomia, entre a razão e a
emoção. A escola do Brasil hoje vivencia a necessidade de reestruturar sua
22
prática pedagógica de acordo com as exigências da atualidade, iniciar
mudanças que acompanhem o desenvolvimento do aluno como ser global,
dotado de emoções e sentimentos.
De acordo com Cunha (2008 p. 30):
Durante anos aqueles que vivenciaram uma educação no amor aprendem que, na perseverança, ensina-se pela experiência; experiência é dádiva do tempo, e o tempo é o despojo de suas conquistas.
Segundo Portella e Bride (2008 p. 214), é de suma importância que a
escola tenha a consciência de que o conhecimento e constituído por emoções,
razão, conteúdos e afeto. Por isso, é o momento de voltarmos a atenção para
a construção desses afetos, pois a criança seleciona o que quer aprender em
junção de seus interesses e afetos.
Para Gattmam (1997), existe cinco passos para preparação emocional
da criança; perceber suas emoções, reconhecer suas limitações, intimidades
ou transmissão de experiências, escutar com empatia, legitimando os
sentimentos da criança, ajudar o aluno a verbalizar e nomear as emoções,
impor limites e, ao mesmo tempo ajudar a resolver seus problemas.Desta
forma, pode-se garantir uma educação onde se valoriza a afetividade e as
emoções do educando.
Entretanto, precisa-se, construir uma nova escola, resultante da fusão
entre a escola antiga e a atual, capaz de formar mentes pensantes, com
conteúdo e desenvolvimento do ser humano “aluno”, afetivo, emocional e
23
social. Baseado nesta perspectiva ocorre a necessidade de um novo
profissional da educação, um profissional disposto e atento as necessidades
dos alunos, e capaz de manter uma relação de afetividade com o educando,
proporcionando trocas afetivas que irão acrescentar positivamente ao processo
de ensino e aprendizagem.
24
CAPÍTULO III
3. A relação de afetividade entre professor e aluno sala de aula
Apresenta-se convicções que o trabalho pedagógico deve ser coerente
com a visão de alcançar bons resultados na prática do ensino e aprendizagem,
utilizando-se da afetividade como ferramenta poderosa e capaz de ampliar as
chances de aprendizado do educando, dando ênfase a importância do vínculo
afetivo entre professor-aluno. As relações de afetividade não garantem por si
só que aluno desenvolva habilidades cognitivas e que tenha um aprendizado
de sucesso. A qualidade educativa depende dá didática que realize o docente
e do contexto que se desenvolva o ensino e aprendizado.
Portanto, é necessário que o professor esteja atento às necessidades
de seus alunos, cognitivas, sócio-econômicas, afetivas, entre outras. Deve-se
preparar a sala de aula para que se torne um espaço de ação e reflexão e de
convivência prazerosa entre todos os envolvidos no processo de ensino-
aprendizagem. Segundo Cury (2003) os professores precisam deixar de ser
bons e se tornarem fascinantes para que suas aulas e conteúdos façam
sentido e possam ser assimiladas por seus alunos.
Os professores devem estar preparados para desenvolver os aspectos
afetivos, suas habilidades e competências da forma mais perfeita possível,
proporcionando ao aprendente um ensino qualitativo com as mais variadas
situações e contextos que possibilitem ao educando, se tornarem autônomos e
capazes de produzir seu próprio conhecimento. Segundo Saltine (2008), o
25
professor deve manter uma postura profissional que se manifesta na
percepção e na sensibilidade aos interesses do aluno, que em cada idade
diferem em seu pensamento e modo de sentir o mundo.
É importante que o educador tenha um planejamento de acordo com
cada local onde se desenvolva o aprendizado. Mas para isso é necessário que
o educador seja antes de tudo um amigo, um pesquisador, possibilitando ao
educado descobrir verdades, ao invés de impor conteúdos.
De acordo com (Piaget Amput Saltine 2008 p. 101):
O papel do mestre deve ser o de incitar a pesquisa e de fazer tomar consciência dos problemas, e não o de ditar a verdade. De fato, é preciso não esquecer que uma verdade imposta deixa de ser uma verdade: compreender é inventar ou reinventar e “dar uma lição” prematuramente impedir a criança de encontrar ou redescobrir as soluções por si mesma.
Portanto, o professor deve encorajar o seu aluno a descobrir e inventar,
sem ensinar ou dar conceitos prontos. A relação que o professor estabelece
com o grupo como um todo deve ser pessoal com cada aluno, diferenciada em
todos os seus aspectos qualitativos e cognitivos, respeitando a maturidade de
seu pensamento e a individualidade (Saltine, 2008).
Segundo Libâneo (1990), as relações entre professores e alunos na sala
de aula determina os resultados a se obterem no processo de ensino-
aprendizagem. As formas de comunicação, os aspectos afetivos e emocionais,
as dinâmicas fazem parte das condições organizativas do trabalho docente, a
26
interação professor-aluno contribui para alcançar os objetivos propostos,
transmissão e assimilação dos conhecimentos, hábitos e habilidades.
De acordo com Porto (2009) a interação estabelecida entre professores
e alunos, por meio da afetividade e da cognição, exercem influências decisivas
nas relações de aprendizagem. Por meio de interação professor-aluno, tanto
os alunos quanto os professores são constituído a imagem um do outro, criam-
se então expectativas que podem ser ou não harmoniosas. Desta forma, é
importante que o professor desenvolva com os alunos a prática de incentivá-
los, ouvi-los, ter um olhar atento e estar pronto para fazer intervenções sempre
que necessário.
A este respeito Saltine (2002, p 60 Apud Porto, 2009), salienta:
O educador não pode ser aquele indivíduo que fala horas a fio a seu aluno, mas aquele que estabelece uma relação e um diálogo íntimo com ele, bem como uma afetividade que busca mobilizar sua energia interna. É aquele que acredita que o aluno tem essa capacidade de gerar idéias e colocá-las ao serviço de sua vida.
De acordo com Cunha (2008) a sala de aula representa para o professor
a prática de sua condição acadêmica e afetiva, o exercício do professor é
primordialmente o trabalho, para perceber que cada aluno aprende de maneira
diferente e que nem todos têm as mesmas habilidades. As sua aptidões serão
reveladas nas atividades praticadas na sala de aula.
Na sala de aula, a relação de afetividade estabelecida entre professor-
aluno será decisiva para que o educando possa ter uma aprendizagem mais
significativa. A qualidade das relações afetivas, entre ensinante e aprendente
27
transparece no ambiente da sala de aula, na metodologia aplicada e no
planejamento das atividades. Segundo Portela e Bride (2008), o caráter afetivo
na relação entre professor e aluno representa o cuidado que o educador deve
ter para com o educando, de forma que ele venha a ter a sua subjetividade
mais elaborada, e se torne um adulto equilibrado e seguro.
3.1 O vínculo professor-aluno e a relação do lúdico na sala de
aula
Torna-se importante que os educadores tenham consciência de se
dedicarem a proporcionar ambientes educativos que sejam estimuladores,
agradáveis e inteligentes. Portanto, é essencial que o professor possa
estabelecer um vínculo de afetividade com seu aluno.
De acordo com Portela e Bride (2008), é necessário que o professor
invista na formação de vínculos afetivos com o seu aluno, não estamos falando
da afetividade do professor para com alguns alunos e sim da afetividade que
impulsiona o professor em ter prazer de ensinar, aponte caminhos e reconstrói
a esperança em um mundo melhor, uma educação de qualidade, baseada no
respeito mútuo e comprometimento que o professor tenha um relacionamento
harmonioso na dinâmica educacional na qual ele possa cumprir seu papel de
mediador e facilitador no processo de aprendizagem.
Para Maranhão (2007), o lúdico na sala de aula é um recurso muito
significativo que atua como complemento ao processo de aprendizagem.
Através da brincadeira, do jogo o educando explora suas emoções, organiza
seu pensamento, faz uso da linguagem e da sua criatividade. Possibilita que o
28
professor torne suas aulas mais dinâmicas e atraentes de maneira que os
alunos tenham prazer em aprender, e o professor prazer em ensinar, que haja
uma dinâmica afetiva entre professor-aluno.
O ambiente de uma sala de aula deve-se voltar para a construção das
múltiplas inteligências, para o lúdico, é um ambiente alegre e saudável, lugar
atrativo, onde o educando encontra-se motivado e aberto para o processo de
ensino-aprendizagem Maranhão (2007). Segundo Portella e Bride (2008), o
caráter afetivo na relação entre professor e aluno representa o cuidado que o
educador deve ter para com o educando, para que ele aprenda e se
desenvolva um adulto saudável com a subjetividade mais elaborado, mais
equilibrado e seguro.
29
BIBLIOGRAFIA
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médicas, 1994.
BRASIL, Constituição Federal do Brasil, 1998 – Lei nº 9394 de 20 Dez.
1996, estabelece diretrizes e bases para educação. Diário Oficial [República
Federativa Brasileira], Brasília. DF, 23 Dez. 1996, Ministro de educação e
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BRIDE, Fabiani / 2007 PORTELLA, Fabiane Romano (org).Aprendizagem. Rio
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CUNHA, Antônio Eugênio. Afetividade na prática pedagógica: Educação e
tv na escola. Rio de Janeiro: Wak, 2007.
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prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak, 2008.
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30
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discussão. São Paulo: Summus, 1992.
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MARÃO, Dirá Miranda Marques Machado. Ensinar Brincando: aprendizagem
pode ser uma grande brincadeira. 4 ed. Rio de Janeiro: Ed Wak, 2007.
PORTO, Olívio. Bases da Psicopedagogia: diagnósticos e intervenções
nos problemas de aprendizagem, 4 ed. Rio de Janeiro: Ed Wak, 2009.
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XIMENES, Sérgio. Dicionário da Língua Portuguesa 2º ed: São Paulo,
Ediouro, 2000.
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CONCLUSÃO
Conclui-se, que a afetividade representa um papel importante na
construção dos saberes pedagógicos no processo de ensino-aprendizagem,
visando o desenvolvimento cognitivo, afetivo, social e emocional do aluno.
Portanto, nota-se que a integração entre professor e aluno, contribuindo
qualitativamente para o desenvolvimento do educando, ou seja, que a troca de
experiências entre ensinante e aprendente, resulta na prática afetiva e na
formação de vínculos, que contribuirá para o sucesso da educação. Verificou-
se que professores e educadores que incluem a afetividade em seu cotidiano
educacional apontam para os resultados positivos que conseguem alcançar no
processo de ensino-aprendizagem.
Contudo, a relação de afetividade entre professor-aluno, pode ser
positiva ou negativa, a afetividade quando refletida em afeto e amorosidade,
possibilita o interesse e a motivação do educando pelo estudo, ou seja, quando
se estabelece a harmonia, respeito, atenção, se começa a valorizar os
sentimentos humanos, aprendizagem ocorrerá com certeza com mais
qualidade e sucesso. A afetividade constitui fator importante para o
desenvolvimento do ser humano, através das relações de afetividades e como
ela são trabalhadas no indivíduo, tornando assim, um desafio para os
educadores comprometidos com a educação.
Atualmente a maioria das escolas priorizam o desenvolvimento
cognitivo, esquecendo-se da afetividade e da emoção no ser humano, como
componentes essenciais ao processo de aprendizagem. Desta forma
elucidamos a necessidade que a educação escolar seja pautada na relação
afetividade entre educador e educando que se comprometa em formar
cidadãos, pessoas íntegras, amorosas e motivadas para o aprender.
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A integração de todos envolvidos no processo educativo, família, escola,
professores irá proporcionar ao educando a possibilidade de ter um
aprendizado mais significativo. Cabe ao professor investir em vínculos afetivos,
recuperar no aluno a esperança e o prazer em aprender. Espera-se que os
educadores reflitam sobre o seu papel de mediador e facilitador, recuperando a
afetividade no ensino-aprendizagem.
33
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO ............................................................................................ 2
AGRADECIMENTO ............................................................................................ 3
DEDICATÓRIA ................................................................................................... 4
RESUMO ............................................................................................................ 5
METODOLOGIA ................................................................................................. 6
SUMÁRIO ........................................................................................................... 7
INTRODUÇÃO ................................................................................................... 8
CAPÍTULO I
REFERENCIAL TEÓRICO BUSCANDO, CONCEITUAR A AFETIVIDADE .... 11
1.1 – Afetividade e aprendizado ....................................................................... 11
1.2 – Desenvolvimento da área afetiva segundo Jean Piaget ........................ 13
1.3 – Abordagem de Henri Wallon sobre a afetividade .................................... 14
CAPÍTULO II
ESCOLA COMO INSTITUIÇÃO AFETIVA ....................................................... 17
2 .1 – Breve história da afetividade no ensino e aprendizado .......................... 19
CAPÍTULO III
A RELAÇÃO DE AFETIVIDADE ENTRE PROFESSOR E ALUNO NA SALA DE
AULA ................................................................................................................ 24
3.1 – O vínculo de professor-aluno e a relação do lúdico na sala de aula ....... 27
BIBLIOGRAFIA ........................................................................................... 29/30
CONCLUSÃO .............................................................................................. 31/32
ÍNDICE ............................................................................................................. 33
FOLHA DE AVALIAÇÃO .................................................................................. 34
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FOLHA DE AVALIAÇÃO
Nome da Instituição:
Título da Monografia:
Autor:
Data da entrega:
Avaliado por: Conceito: