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Universidade Federal De Ouro Preto - UFOP
Centro Desportivo – CEDUFOP
Bacharelado em Educação Física
Monografia
Relação entre medicação e nível de atividade física de idosos hipertensos:
benefícios cardiovasculares
Fernanda Carvalho Bittencourt de Oliveira
Karine Marlleny Neves Corrêa
OURO PRETO – MG
2017
Fernanda Carvalho Bittencourt de Oliveira
Karine Marlleny Neves Corrêa
Relação entre medicação e nível de atividade física de idosos hipertensos:
benefícios cardiovasculares
Trabalho de conclusão apresentado a disciplina
de Seminário de TCC (EFD-381) do curso de
Educação Física - Bacharelado da Universidade
Federal de Ouro Preto como requisito parcial para
avaliação da mesma.
Orientadora: Drª Lenice Kappes Becker
OURO PRETO – MG
2017
Dedicatória
Dedico esta etapa de conclusão acadêmica primeiramente a Deus por ter me dado a
oportunidade do dom da vida e cada dia mais me vem me moldado com dons de sabedoria e
ciência. Agradeço também a minha mãe e intercessora Maria Santíssima que vem ensinando a
cada dia mais a viver como seu filho pediu.
Dedico aos meus pais Antônio da Conceição Corrêa e Marta Maria Neves Corrêa que
com cuidado e amor vem me mostrando e me encaminhado para a minha vida pessoal,
acadêmica e profissional. Dedico também ao meu filho Miguel Francisco Corrêa Cunha que
com seu jeito meigo me da força, para cada dia mais lutar por um futuro melhor para nós.
Agradeço a minha colega de trabalho Fernanda Carvalho Bittencourt de Oliveira que
conviveu comigo durante a execução do presente trabalho, e em meio a tantos desafios
vivemos grandes aprendizagens.
Agradeço também a minha orientadora Lenice Kappes Becker que com carinho e
dedicação me proporcionou tantos crescimentos acadêmicos e pessoais que com certeza serão
levados para uma toda vida.
“Pois o Senhor é que dá a sabedoria; de sua
boca procedem o conhecimento e o
discernimento.”
(Provérbios 2:6)
Resumo
A hipertensão arterial é uma condição clínica advinda de vários fatores e seu tratamento
baseia em dois pilares sendo eles o tratamento farmacológico com administração de fármacos
anti-hipertensivos diuréticos, β-bloqueadores, os bloqueadores de canais de cálcio, os
inibidores de enzima conversora de angiotensina, bloqueadores de receptores de angiotensina
II e o tratamento não farmacológico que se dá por mudanças de hábitos onde o indivíduo
passa a ter uma vida com atividades físicas diárias. Com isso o objetivo do presente estudo foi
analisar a correlação do nível de atividade física com o perfil farmacoterápico de idosos
hipertensos. Participaram do estudo 41 idosos de ambos os sexos do município de Ouro Preto
que praticavam ou não exercício físicos diários. Ao analisarmos os dados observamos que
houve uma correlação negativa quando analisados o nível de atividade física e o número de
fármacos anti-hipertensivos e o nível de atividade física e o número de fármacos paras outras
patologias, quando analisado a correlação do nível de atividade física e a distribuição dos
fármacos anti-hipertensivos percebeu-se que, fármacos como bloqueadores de canal de cálcio
e β-bloqueadores não eram utilizados no tratamento dos indivíduos com uma maior
classificação do nível de atividade física. Concluirmos que a atividade física pode ser uma
estratégia para o tratamento da hipertensão, sugerindo uma nova reformulação destes
parâmetros.
Palavras Chaves: Hipertensão, Anti-hipertensivos, Exercício, Idoso.
Abstract
Hypertension is a clinical condition due to several factors and its treatment is based on two
pillars: pharmacological treatment with administration of diuretic antihypertensive drugs, β-
blockers, calcium channel blockers, angiotensin-converting enzyme inhibitors, Angiotensin II
receptor blockers and the non-pharmacological treatment that occurs through changes in
habits where the individual starts to have a life with daily physical activities. With this, the
objective of the present study was to analyze the correlation of the level of physical activity
with the pharmacotherapeutic profile of hypertensive elderly. Fourty-one elderly men and
women of the city of Ouro Preto who practiced or did not exercise daily participated in the
study. When analyzing the data, we observed that there was a negative correlation when
analyzed the level of physical activity and the number of antihypertensive drugs and the level
of physical activity and the number of drugs for other pathologies, when analyzed the
correlation of the level of physical activity and The distribution of antihypertensive drugs, it
was observed that drugs such as calcium channel blockers and β-blockers were not used in the
treatment of individuals with a higher classification of the level of physical activity. We
conclude that physical activity may be a strategy for the treatment of hypertension, suggesting
a new reformulation of these parameters.
Keywords: Hypertension, Antihypertensive, Exercise, Elderly.
Listas
Tabela
Tabela 1: Caracterização da amostra ............................................................................ 18
Gráficos
Gráfico 1: Correlação entre classes de fármacos para hipertensão e nível de atividade física. 18
Gráfico 2: Correlação entre o nível de atividade física e a distribuição dos fármacos anti-
hipertensivos. ............................................................................................................................ 19
Gráfico 3: Correlação entre a quantidade de fármacos para outras Patologias e nível de
atividade física. ......................................................................................................................... 20
Lista de abreviatura e siglas
AF – Atividade Física
ECA – Enzima Conversora de Angiotensina
EF – Exercício Físico
FC – Frequência Cardíaca
HA – Hipertensão Arterial
IPA-Q – Questionário Internacional de Atividade Física
PA – Pressão Arterial
PAD – Pressão Arterial Diastólica
PAS – Pressão Arterial Sistólica
PSF – Posto Saúde da Família
RETL – Recreação, Esporte e Tempo Livre
TCLE – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
UPA – Unidade de Pronto Atendimento
PAM – Pressão Arterial Média
Sumário
1.0 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 11
1.1 Objetivo .............................................................................................................................. 15
1.1.1 Estratégias Metodológicas ............................................................................................... 15
1.2 Justificativa ......................................................................................................................... 16
2.0 METODOLOGIA ............................................................................................................... 16
2.1 Amostra .............................................................................................................................. 16
2.2 Desenho do Estudo ............................................................................................................. 16
2.2.1 Instrumentos .................................................................................................................... 17
2.3 Cuidados Éticos .................................................................................................................. 17
2.4 Análise Estatística .............................................................................................................. 17
3.0 RESULTADOS ................................................................................................................. 18
4.0 DISCUSSÃO ...................................................................................................................... 21
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 23
REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 24
ANEXO A ................................................................................................................................ 28
ANEXO B ................................................................................................................................ 31
11
1.0 INTRODUÇÃO
A Hipertensão Arterial (HA) é uma condição clínica multifatorial e que no Brasil
atinge mais de3 milhões de pessoas, sendo que mais de 50% desta população se encontra na
faixa etária acima de 55 anos. Um indivíduo diagnosticado com HA tem seus níveis
pressóricos acima de 140 mmHg para a pressão arterial sistólica (PAS) e 90 mmHg para a
pressão arterial diastólica (PAD) (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE HIPERTENSÃO,
2010).
Existem vários fatores de riscos associados com o desenvolvimento de HA dentre eles
citamos: sedentarismo, etnia, alta ingestão de sal, tabagismo (FERREIRA et al., 2009). Com o
avanço da idade a prevalência de desenvolvimento da HA também aumenta. A literatura
demonstra que o indivíduo normotenso aos 55 anos tem 90% de chance de desenvolver HA
com a qual permanece ao longo de sua vida (VI DIRETRIZES BRASILEIRAS DE
HIPERTENSÃO, 2010).
De acordo com o Artigo 1º da Lei nº 10.741 de 10 de outubro de 2003 o individuo é
considerado idoso na faixa etária igual ou superior a 60 anos (FEDERAL, 2003), entretanto o
individuo que possui alguma patologia, se encontra nesta classificação a partir da faixa etária
dos 55 anos (PESCATELLO et al., 2004).
Atualmente o tratamento para a HA se dá em dois pilares, sendo eles um tratamento
farmacológico com a administração de fármacos com acompanhamento profissional
adequado, e o tratamento não farmacológico. A prática regular do exercício físico é estratégia
de prevenção e tratamento essencial para a HA (NOGUEIRA et al., 2012).
As atividades físicas (AF) e os exercícios físicos (EF) estão relacionados e são termos
frequentemente utilizados na literatura atualmente. Temos como definição de atividade física
qualquer movimento corporal que seja produzido pela contração muscular esquelética e tem
um aumento do gasto energético acima dos níveis de repouso, sendo incluídos como tarefas
diárias e cotidianas, deslocamentos rotineiros ou também atividades domésticas. O exercício
físico é definido como atividade física planejada, estruturada e com um objetivo definido de
melhora de saúde (CASPERSEN et al., 1985).
Atualmente existem diversos instrumentos para avaliar o nível de AF autodeclarado
dentre estes temos o Questionário Internacional de Atividade Física (IPA-Q) instrumento este
que viabiliza a estimativa dos níveis de AF a um nível populacional. O IPA-Q avalia 4
12
domínios de AF sendo eles recreação, esporte e tempo livre, atividades domésticas,
relacionada ao trabalho e relacionada ao transporte.
Para análise da estimativa do gasto calórico é baseado em intensidade (METs),
duração (minutos) e frequência (dias por semana) das atividades que são relatadas no
questionário sendo específica a cada domínio.
AF relacionada com o trabalho:
➢ Caminhada METs min./sem. no trabalho = 3,3 * minutos de caminhada * dias
de caminhada por semana no trabalho.
➢ Moderada METs min./sem. no trabalho = 4,0 * minutos de AF moderada * dias
de AF moderada por semana no trabalho.
➢ Vigorosa METs min./sem. no trabalho = 8,0 * minutos de AF vigorosa * dias
de AF vigorosa por semana no trabalho.
Total de AF METs min./sem. no Trabalho = Caminhada + AF moderada + AF
vigorosa.
AF recreação, esporte e tempo livre (RETL):
➢ Caminhada METs min./sem. na RETL = 3,3 * minutos de caminhada * dias de
caminhada por semana no RETL.
➢ Moderada METs min./sem. no RETL = 4,0 * minutos de AF moderada * dias
de AF moderada por semana no RETL.
➢ Vigorosa METs min./sem. no RETL = 8,0 * minutos de AF vigorosa * dias de
AF vigorosa por semana no RETL.
Total de AF METs min./sem. no RETL = Caminhada + AF moderada + AF vigorosa.
AF relacionada com o transporte:
➢ Caminhada METs min./sem. para se movimentar = 3,3 * minutos de
caminhada * dias de caminhada por semana para se movimentar.
➢ Bicicleta METs min./sem. para se movimentar = 6,0 * minutos de AF de
bicicleta * dias de andar de bicicleta por semana para se movimentar.
Total de AF METs min./sem. para se movimentar = Caminhada + AF bicicleta METs
min./sem. para se movimentar.
AF relacionada com o trabalho e manutenção da casa e cuidado da família:
➢ Vigorosa METs min./sem. no jardim ou pátio = 5,5 * minutos de AF a
intensidade vigorosa * dias de AF a intensidade vigorosa no jardim ou pátio.
➢ Moderada METs min./sem. no jardim ou pátio = 4,0 * minutos de AF a
intensidade moderada * dias de AF a intensidade moderada no jardim ou pátio.
13
➢ Moderada METs min./sem. dentro de casa = 3,0 * minutos de AF a intensidade
moderada * dias de AF a intensidade moderada dentro de casa.
Total de AF METs min./sem. em trabalho e manutenção da casa = AF vigorosa no
jardim ou pátio + AF moderada no jardim ou pátio + AF moderada dentro de casa MET
min./sem.
Após o somatório dos valores os indivíduos são classificados categoricamente como
descritos abaixo:
Categoria 1: Baixo nível de
AF
Indivíduos que não cumprem os critérios das
categorias 2 (moderado) e 3 (alto) são considerados
com baixo nível de AF ou inativos.
Categoria 2: Moderado nível
de AF
*3 ou mais dias por semana de AF vigorosa por pelo
menos 20 minutos por dia.
*5 ou mais dias por semana de AF moderada ou
caminhada por pelo menos 30 minutos por dia
*5 ou mais dias por semana de qualquer combinação
de caminhada a uma intensidade moderada ou
vigorosa tendo no mínimo 600 MET minutos por
semana
Categoria 3: Alto nível de
AF
*AF vigorosa por pelo menos 3 dias na semana e
acumulando ao menos1500 MET minutos por
semana.
*7 dias ou mais por semana de qualquer combinação
de caminhada moderada ou vigorosa com o mínimo
de 3000 MET minutos por semana.
O efeito do EF no individuo além da redução da pressão arterial (PA), também esta
associação a diminuição dos vários fatores de riscos cardiovasculares (BRAZ et al., 2012).
Como efeito agudo do EF na população idosa hipertensa observa-se que os valores
pressóricos pós-exercícios se mantém abaixo dos níveis iniciais de repouso (SCHER et al.,
2011) podendo perdurar por até 24 horas tanto com exercícios resistidos (HARDY E
TUCKER, 1998) quanto em exercícios aeróbios (Arita et al., 2001) corroborando com vários
autores (NEGRÃO E RONDON, 2001; BRUM et al., 2004; SANTOS et al., 2007;
CORAZZA et al., 2012).
14
Quanto se observa os efeitos crônicos advindos do EF no individuo idoso hipertenso,
podemos citar a redução da resistência periférica total, redução da resistência vascular,
redução dos níveis plasmáticos de renina, redução da atividade simpática renal bem como um
aumento da complacência vascular e aumento da produção de oxido nítrico que um agente
vasodilatador (NÓBREGA et al., 1999). Dados do nosso laboratório mostram que o tipo de
EF pode contribuir com a resposta de pressão arterial durante o esforço físico, exercício
dentro da água diminui a PAD, em contrapartida exercícios terrestres aumentam a PAD
(GOMES et al., 2016).
Börjesson et al. (2016) após seu estudo concluíram que a prescrição de exercício para
indivíduos hipertensos perfaz os seguintes critérios: exercícios aeróbios com intensidade
moderada a alta com duração de 40 a 60 minutos/sessão com frequência de 3 a 5 vezes por
semana; exercícios isométricos intensidade a 30% da contração voluntária máxima, duração
de 4 séries de 2 minutos cada série e frequência 3 vezes/semana.
De acordo com o American College of Sport Medicine (2004) também é necessário
exercícios de resistência muscular localizada e força pelo menos dois dias na semana com
séries de 10 a 15 repetições. Treinamento de flexibilidade com alongamentos pelo menos dois
dias na semana sendo séries de 3 a 4 repetições e duração de 10 a 30 segundos para cada
alongamento, quando se trata de população idosa.
Para o tratamento farmacológico para a HA utilizam-se de fármacos anti-hipertensivos
como os diuréticos tiazídicos, β-bloqueadores, os bloqueadores de canais de cálcio, os
inibidores de enzima conversora de angiotensina, antagonista de receptores de angiotensina II
(MALACHIAS et al.,2016; FREITAS et al., 2013).
Os diuréticos tiazídicos são os fármacos mais utilizados no tratamento da HA devido
seu baixo custo e sua eficiência no tratamento. Estes fármacos têm ação natriurética, reduzem
a volemia e o debito cardíaco, reduzindo a PA (NIGRO E FORTES, 2005; PIMENTA, 2008).
Os β-bloqueadores atuam na redução inicial do débito cardíaco e secreção de renina e
readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas
(HELFAND et al., 2009).
Os bloqueadores de canais de cálcio diidropiridínicos utilizados no tratamento anti-
hipertensivos agem na resistência vascular periférica resultando na redução da quantidade de
cálcio nas células musculares lisas das arteríolas, devido o bloqueio dos canais de cálcio na
membrana da referida célula (ELLIOTT E RAM, 2011; NIGRO E FORTES, 2005; SOUZA,
2006) além de exercem um efeito vasodilatador predominante, com mínima interferência na
frequência cardíaca (FC) e na função sistólica (MESSERLI, 2002).
15
Os inibidores de enzima conversora de angiotensina (ECA) atuam impedindo a
conversão de angiotensina I em angiotensina II, esta ultima tendo uma ação vasoconstritora
(MALACHIAS et al.,2016).
Uma meta análise recente sobre a prática regular do EF e farmacoterapia mostrou que
não há diferença entre os dois tipos de tratamento para o índice de mortalidade ou ainda no
desenvolvimento de doenças cardiovasculares secundárias em indivíduos com HA, esses
dados sugerem que o EF possui papel relevante e até equivalente a utilização de
medicamentos para o tratamento da HA (NACI E IOANNIDIS, 2013).
Pacientes com HA responsivos a medicação podem ter o número de fármacos anti-
hipertensivos reduzidos quando associada à prática regular do exercício físico.
(PESCATELLO et al. 2004; WHELTON et al. 2002; HAMER, 2006).
Monteiro e Sobral Filho (2004) em seu estudo concluíram que a prática regular de EF
contribui com o tratamento inicial da HA e consequentemente melhora o perfil farmacológico,
possibilitando diminuições do número de fármacos e dose até mesmo sugerindo a paralisação
de seu uso.
Considerando que o tratamento da HA deve ser realizado por meio de uma ação
multiprofissional incluindo farmacoterapia, dieta, e EF, é importante avaliar as interações
entre os tratamentos, sendo assim o objetivo do presente estudo foi investigar a correlação do
nível de AF de idosos hipertensos e as estratégias farmacológicas para o tratamento da HA.
1.1 Objetivo
O presente estudo teve por objetivo investigar a correlação do nível de AF de idosos
hipertensos e as estratégias farmacológicas para o tratamento da HA.
1.1.1 Estratégias Metodológicas
- Analisar correlação entre o nível de AF e os números de fármacos anti-hipertensivos
- Analisar a correlação entre o nível de AF e a distribuição dos fármacos anti-
hipertensivos
- Analisar o nível de AF e o número de fármacos para o tratamento de outras
patologias.
16
1.2 Justificativa
No Brasil, as doenças cardiovasculares contribuíram em primeiro lugar com a
hospitalização no setor público entre 1996 e 1999, essas foram responsáveis por 33% dos
óbitos com causas conhecidas. O grau de incidência para as pessoas com idade entre 40 e 59
anos é 17% e entre aquelas com 60 ou mais anos de 29%. Estratégias de tratamento da HA
devem ser constantemente estudadas e formuladas, conhecer o perfil dos hipertensos em
relação à prática regular de AF e sua relação com a medicação constitui-se uma investigação
importante para o tratamento da HA.
2.0 METODOLOGIA
2.1 Amostra
O estudo consiste um uma análise transversal através de aplicação de questionários na
população de Ouro Preto. Participaram do nosso estudo, 41 idosos hipertensos praticantes ou
não de AF regular e que fazem a utilização de fármacos para o tratamento da HA. Os critérios
para exclusão dos voluntários foram: 1) A não assinatura do termo de consentimento livre e
esclarecimento; 2) Pedido de interrupção durante a aplicação do questionário pelo
participante; 3) Está na faixa etária acima dos 55 anos.
2.2 Desenho do Estudo
Primeiramente os voluntários foram recrutados nos postos de saúde da família (PSF) e
Unidade de Pronto Atendimento (UPA) e grupos de idosos da cidade de Ouro Preto, onde
redigida uma lista com nome, endereço e telefone. Após foi realizadas ligações para marcação
de visitas para explicação do projeto. Durante a visita foram realizados os esclarecimentos
sobre o projeto e convite para participar. Após o aceite foi realizado a assinatura do Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) e aplicação dos questionários. Foi realizada
também a aferição da pressão arterial (PA) e da frequência cárdica (FC) no início e fim da
aplicação do questionário.
17
2.2.1 Instrumentos
Para a avaliação do nível de atividade dos voluntários foi aplicado o IPA-Q
(BENEDETTI et al., 2007), para a coleta dos dados como histórico familiar, histórico médico
e fármacos utilizados aplicou-se o questionário de Histórico Familiar (MOURAO et al.,
2013), a aferição da FC foi realizada com o Polar FT4® e para a aferição da PA o
Esfigmomanômetro Aneróide Premium®. Em ambas variáveis foram realizada três medidas,
sendo a primeira no momento de início da aplicação do questionário, após o voluntário
permanecer sentado por pelo menos 5 minutos, segundo momento durante o questionário e
terceiro momento ao final do questionário, como dado final foi utilizada a média das três
medidas. Para a medida da PA foi utilizado o braço direito.
2.3 Cuidados Éticos
Este estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da UFOP CAAE53869116.
4.0000.5150.
2.4 Análise Estatística
Os dados foram expressos em média e o erro padrão da média. Foi utilizada uma
análise descritiva dos dados. Para a avaliação do nível de correlação foi utilizada a correlação
de Spearman, para dados não paramétricos.
18
3.0 RESULTADOS
Tabela 1: Caracterização da amostra
Idade (anos) PAS (mmHg) PAD (mmHg) FC (bpm)
69 ± 12 134 ± 21 85± 8 78 ± 20
PAS – Pressão Arterial Sistólica; PAD – Pressão Arterial Diastólica; FC – Frequência Cardíaca.
Media ± Erro Padrão da Média
O gráfico 1 mostra a correlação entre o nível de AF e o número de fármacos anti-
hipertensivo utilizados pelos voluntários. Observou-se que quanto menor for o nível de AF
maior será a utilização de diferentes classes de fármacos anti-hipertensivos utilizado pelos
voluntários. Notamos que houve uma correlação igual a -1, porém não significativa.
N ú m e r o d e F á r m a c o s A n tih ip e r te n s iv o s
Cla
ss
es
de
Me
dic
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Baix
o N
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Mod
e r ad
o N
íve l
Alt
o N
íve l
0
1
2
3
N ív e l d e A t iv id a d e F ís ic a
r = - 1
Gráfico 1: Correlação entre classes de fármacos para hipertensão e nível de atividade física.
Baixo nível 2,5 ± 0,3 classes n = 23; moderado nível 2,2 ± 0,5 classes n = 10; alto nível 1,8 ± 0,4 classes n =
5.
19
No gráfico 2 mostra a distribuição das classes de medicamento utilizadas e sua
correlação com o nível de AF. À medida que o nível de AF se eleva os voluntários ingerem
uma menor variação das classes.
Gráfico 2: Correlação entre o nível de atividade física e a distribuição dos fármacos anti-
hipertensivos.
Baixo nível n = 23 voluntários; diuréticos n = 16; bloqueador canal de cálcio n = 4;
betabloqueadores n = 6; antagonista de RA n = 7. Moderado nível n = 10 voluntários;
diurético n = 8; bloqueador canal de cálcio n = 0; betabloquear n = 9; Antagonista de RA n =
8; Alto nível n = 5 voluntários; diurético n = 2; bloqueador de canal de cálcio n = 1;
betabloqueador n = 0; antagonista de RA n = 4
No gráfico 3 observamos a correlação entre o nível de AF e a utilização de fármacos para
outras patologias. Observamos que os voluntários que foram classificados como baixo nível
de AF faz a utilização de um número maior de fármacos para outras patologias como diabetes,
dislipidemia, depressão entre outros.
D is tr ib u iç ã o d e F á r m a c o s e N ív e l d e A tiv id a d e F ís ic a
n ú m e r o d e in d iv íd u o s
-2 -1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 1 0 1 1 1 2 1 3 1 4 1 5 1 6 1 7 1 8
ba ix o n ív e l
m o de ra do N ív e l
a lto n ív e l
D iu r é t i c o
B lo q u e a d o r d e c a n a l d e
C á lc i o
B e t a b lo q u e a d o r e s
A n ta g o n is ta d e R A
20
Gráfico 3: Correlação entre a quantidade de fármacos para outras Patologias e nível de
atividade física.
Baixo nível 3 ± 0,7 quantidade n = 23; moderado nível 2 ± 0,5 quantidade n = 10; alto nível 2
± 1,2 n = 5
F á r m a c o s p a r a o u tr a s P a to lo g ia s
N ív e l d e A t iv id a d e F ís ic a
Qu
an
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ad
e d
e O
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os
Fá
rm
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os
Baix
o N
íve l
Mod
e r ad
o N
íve l
Alt
o N
íve l
0
1
2
3
4
r = - 1
21
4.0 DISCUSSÃO
O presente estudo avaliou o nível de AF em idosos hipertensos e a estratégia
farmacológica para o tratamento da HA, divididos em, correlacionar o nível de AF e as
classes de fármacos anti-hipertensivos, o nível de AF e distribuição dos fármacos anti-
hipertensivos e, por último, o nível de AF e o número de fármacos para o tratamento de outras
patologias.
Em nosso estudo utilizamos o IPA-Q para avaliar o nível de AF dos idosos e
correlacionar este nível com a terapia farmacológica utilizada. Dados na literatura mostram
que o IPA-Q é um instrumento de confiável valor clínico para a correlação entre a
classificação do nível de AF e os valores de PAS, PAD e FC, Alomari et al. (2011)
demonstraram que os valores de PAS, PAD e pressão arterial média (PAM) foram maiores
nos indivíduos classificados com um baixo nível de AF.
Os resultados encontrados na correlação entre o nível de AF e o número de fármacos
anti-hipertensivos observados no gráfico 1 demonstram que o nível de AF possui uma
correlação inversa quando comparamos ao número de classes de anti-hipertensivos utilizado
no tratamento para a HA, ou seja, quanto maior o nível de AF menor será o números de
classes de fármacos utilizados para o tratamento da HA.
A correlação entre o nível de AF e a distribuição de classes de fármacos anti-
hipertensivos observado no gráfico 2, indica que quanto maior o nível de AF, classes como
betabloqueador e bloqueador de canal de cálcio não são utilizadas. Monteiro e Sobral Filho
(2004) em seu estudo concluíram que a prática regular de exercício físico contribui com o
tratamento inicial da HA e consequentemente melhora o perfil farmacológico, possibilitando
diminuições do número de classes e dose até mesmo sugerindo a paralisação de seu uso.
Acrescentamos que a prática regular de AF pode sim ser utilizada como tratamento único para
a HA, corroborando com Cade et al. (1984) onde em seu estudo observaram que após 12
semanas de exercícios com intensidade moderada a alta, houve suspensão da farmacoterapia
anti-hipertensiva de 24 pacientes de um total de 104 pacientes, sendo que a redução da
PAS/PAD foi de 22/18 mmHg.
Cano-Montoya et al. (2016) em seu estudo também demonstraram que a combinação
de 12 sessões de exercícios físicos e a farmacoterapia foi eficiente na redução da PAS/PAD
em pacientes hipertensos e ao final do estudo sugeriram a necessidade de regulação da
22
dosagem dos fármacos utilizados para o tratamento, evitando possíveis riscos advindos de
uma severa hipotensão. É interessante ressaltar que em nosso estudo também foi observado
uma correlação igual a -1 para o nível de AF e os fármacos anti-hipertensivos.
Ao se analisar a correlação entre o nível de AF e a quantidade de fármacos para outras
patologias observado no gráfico 3, os indivíduos classificados em um maior nível de AF tem a
diminuição da utilização de fármacos também para outras patologias tais como diabetes,
dislipidemia, depressão, entre outros.
A HA é uma patologia de início silenciosa e representa um fator de risco para o
desenvolvimento de outras patologias como a diabetes, dislipidemia, depressão, e outras. A
prevenção da HA e seu tratamento envolve equipe multiprofissional com objetivo de tratar o
paciente de maneira ampla, operativa e com ações educativas. O EF entra como uma
estratégia importante de mudanças de hábitos de vida, bem como dietas, e outros fatores
fundamentais no tratamento da HA (DANTAS, 2011).
Como já é de conhecimento na literatura um dos fatores associados ao
desenvolvimento da HA e outras patologias é o aumento do peso corporal sendo este
prevenido com a prática regular de AF e alimentação saudável. Parker et al. (2007) mostraram
que em adultos fisicamente ativos o risco de desenvolvimento da HA foi reduzido, visto que
tiveram uma diminuição da circunferência da cintura sugerindo assim uma perda de peso.
23
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do presente estudo observamos que ainda se faz necessário agremiar a literatura
utilizando esta correlação, visto que não se encontram vastos estudos nesta linha. Outra
observação importante é que também se faz necessário o aumento do número de indivíduos
deste presente estudo, o que nos dará uma posição mais conclusiva do que já foi observado.
Em geral foi observado também que a AF é de suma importância para qualquer
indivíduo independente de possuir ou não alguma patologia. Ao se analisar a AF como
tratamento da HÁ, podemos sugerir por meio dos dados até agora coletados neste estudo que
ocorre uma alteração da farmacoterapia, podendo sugerir futuramente a reformulação do
tratamento de pessoas com HA dependente do nível de AF.
A AF regular pode reduzir a necessidade do uso de medicamentos anti-hipertensivos e
até incluindo medicamentos para outras patologias, evitando os efeitos adversos do tratamento
farmacológico e reduzindo o custo do tratamento para o paciente e para as instituições de
saúde. Novos estudos abordando melhor o perfil farmacoterapêutico e suas interferências no
organismo dos pacientes podem, num futuro próximo, auxiliar no conhecimento da melhor
abordagem terapêutica, assim como da efetividade do treinamento físico no paciente
hipertenso.
24
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782X2010001700001&nrm=iso >.
28
ANEXO A
TCLE
ATRAVÉS DESTE TERMO VIEMOS CONVIDA – LO (A) A PARTICIPAR DO
PROJETO DE PESQUISA INTITULADO ESTUDO DA RELAÇÃO ENTRE
MEDICAÇÃO E NÍVEL DE ATIVIDADE FISICA DE IDOSOS HIPERTENSOS:
BENEFÍCIOS RENAIS E CARDIOVASCULARES
1) Objetivo e explicação do teste
Avaliar a relação entre a quantidade, número de medicamentos e função renal com o
nível de atividade física.
2) Riscos e Benefícios esperados
Riscos – Pode haver o constrangimento durante a aplicação do questionário caso haja
constrangimento a pesquisa será suspensa imediatamente.
Benefícios - Através desta entrevista iremos esclarecer a importância da prática
regular de exercício físico para o controle da pressão arterial e função renal.
3) Questionamentos
Por favor, pergunte-nos para maiores explicações em relação ao projeto e outras
dúvidas.
4) Suspensão da pesquisa
A pesquisa será suspensa e ou encerrada a qualquer momento quando você solicitar.
Não haverá ônus ou qualquer outro transtorno caso ocorra desistência. Você poderá recusar-se
a participar deste estudo e/ou abandoná-lo a qualquer momento, sem precisar se justificar.
5) Eventuais Danos materiais e morais
29
Todas as despesas especificamente relacionadas com o estudo são de responsabilidade
dos pesquisadores deste estudo. Eventuais danos morais serão de inteira responsabilidade dos
pesquisadores os quais serão obviamente evitados sempre pelos pesquisadores do presente
projeto
Você dispõe de total liberdade para esclarecer questões que possam surgir durante o
andamento da pesquisa. Qualquer dúvida, por favor, entre em contato com os pesquisadores
responsáveis pelo estudo: Lenice Kappes Becker , tel: 988976327.
Você poderá recusar-se a participar deste estudo e/ou abandoná-lo a qualquer
momento, sem precisar se justificar. Você também deve compreender que os pesquisadores
podem decidir sobre a sua exclusão do estudo por razões científicas, sobre as quais você será
devidamente informado. Não havendo direito de ressarcimento de gastos de qualquer parte
envolvida.
6) Uso das informações obtidas
As informações obtidas durante o teste serão tratadas de forma restrita e confidencial.
Os dados da pesquisa serão armazenados pelo coordenador da pesquisa (Professora Lenice
Kappes Becker) em sua sala (Sala 23 A) do Centro Desportivo da Universidade Federal de
Ouro Preto por um período de 5 anos. Os dados não serão liberados ou revelados para mais
nenhuma pessoa a não serem os responsáveis pela análise e escrita dos resultados. As
informações obtidas serão usadas por uma análise estatística com objetivos científicos sendo
os dados favoráveis ou não. Pode estar certo que sua privacidade e anonimato serão
garantidos. E após o período de 5 anos os questionários serão incinerados.
7) Livre consentimento
Concordo participar voluntariamente do presente projeto. Eu entendo que eu estou
livre para desistir da participação a qualquer momento. Eu dou meu consentimento para
participar deste estudo.
8) Contato com o pesquisador e como o Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade
Federal de Ouro Preto
Qualquer esclarecimento entre em contato com o pesquisador do presente projeto pelo
e-mail: [email protected], ou pelo telefone: (31) 988976327.
30
Segue também o contato do comitê de ética em pesquisa da Universidade Federa de
Ouro preto: Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto, Campus
Universitário – Morro do Cruzeiro, na Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, ICEB -
Ouro Preto (MG), ou pelo telefone (31) 3559-1368, sempre que desejar sanar dúvidas éticas.
Uma cópia desse Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ficará com você.
__________________ ____________________________
Data Assinatura do Avaliado
_________________ ____________________________
Data Assinatura do Responsável
31
ANEXO B
QUESTIONÁRIO
Número de ordem:_____________________
DADOS PESSOAS
01. Data:__/__/__
02. Horário de início:____:____
03. Nome completo:____________________________________________________
04. Idade: ___________________
05. Gênero: Feminino ( ) Masculino ( )
06. Raça: Negro(1) Amarelo(2) Branco(3)
07. Endereço:_________________________________________________________
08. Telefone: ____________________________
09. Estado civil: __________________________
10. Tem filhos: Sim(1) Não(2) Quantos: ______________________________
11.a) Ocupação:______________________________________________________
b) Quantas horas você trabalha por dia:______________________________
c) Tempo de aposentadoria:________________ (meses)
12. Qual sua escolaridade ou quantos anos completos você estudou:___________
HISTÓRIA MÉDICA:
13. De forma geral sua saúde está: Excelente(1) Muito Boa(2) Boa(3) Regular(4) Ruim(5)
32
PROBLEMA DE SAÚDE TEMPO DE DIAGNÓSTICO
(meses)
PREOCUPA FAMILIAR
(pai ou mãe)
a)Hipertensão Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
b)Doenças Cardiovasculares
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
c)Derrame Cerebral
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
d)Doenças renais
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
f)Obesidade
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
g)Hipertensão gravídica
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
h)Alergia
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
i)Depressão
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
j)Asma
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
k)Outros
Sim (1) não (2)
Sim (1) não (2) Sim (1) não (2) não sabe (3)
14. Menopausa: Sim (1) Não (2)
HÁBITOS DE VIDA
15. Número de refeições ao dia:__________________
16. Restrições alimentares: a) Sal Sim(1) Não(2)
b) Gordura Sim(1) Não(2)
c) Açúcar Sim(1) Não(2)
d) Massa Sim(1) Não(2)
17. Restrições por recomendação médica: Sim(1) Não(2)
18. Fumante: Sim(1) Não(2) Já fumou(3)
18.a. Com qual frequência: a) frequente
b) esporadicamente
c) raramente
18.b. Há quanto tempo deixou de fumar?________________ (anos)
19. Consumo de bebida alcoólica: Sim(1) Não(2) Já consumiu(3)
33
19.a. Com qual frequência: a) frequente
b) esporadicamente
c) raramente
19.b. Há quanto tempo deixou de consumir?________________ (anos)
20. Media de copos de água ingeridos por dia: _____________________________
21. Utiliza alguma planta medicinal como tratamento? Sim(1) Não(2)
Nome da planta Parte da planta Modo de Para que usa? Quantidade Frequência de uso utilizada preparo
22. Prática atividade física: Sim(1) Não(2)
22.a. Qual? __________________________
22.b. A quanto tempo? ________________________________
22.c. Acompanhamento profissional? Sim(1) Não(2)
QUESTIONÁRIO INTERNACIONAL DE ATIVIDADE FÍSICA (Forma Longa)
Nós estamos interessados em saber que tipos de atividade física as pessoas fazem como parte
do seu dia a dia. Este projeto faz parte de um grande estudo que está sendo feito em diferentes
parses ao redor do mundo. Suas respostas nos ajudarão a entender que tão ativos n6s somos
em relação a pessoas de outros parses. As perguntas estão relacionadas ao tempo que você
gasta fazendo atividade física em uma semana NORMAL USUAL ou HABITUAL. As
perguntas incluem as atividades que você faz no trabalho, para ir de um lugar a outro, por
lazer, por esporte, por exercício ou como parte das suas atividades em casa ou no jardim. Suas
respostas são MUITO importantes. Por favor responda cada questão mesmo que considere
que não seja ativo. Obrigado pela sua participação!
Para responder as questões lembre-se que:
• atividades físicas VIGOROSAS são aquelas que precisam de um grande esforço
físico e que fazem respirar MUITO mais forte que o normal;
• atividades físicas MODERADAS são aquelas que precisam de algum esforço físico
e que fazem respirar UM POUCO mais forte que o normal.
23: SEÇÃO 1 – ATIVIDADE FÍSICA NO TRABALHO
Esta seção inclui as atividades que você faz no seu serviço, que incluem trabalho remunerado
ou voluntario, as atividades na escola ou faculdade e outro tipo de trabalho NÃO remunerado
34
fora da sua casa. NÃO incluir trabalho NÃO remunerado que você faz na sua casa como
tarefas domesticas, cuidar do jardim e da casa ou tomar conta da sua família. Estas serão
incluídas na Seção 3.
23.a. Atualmente você trabalha ou faz trabalho voluntario fora de sua casa? Sim(1) Não(2) -
Caso você responda NÃO vá para seção 2.
As próximas questões são em relação a toda a atividade física que você faz em uma semana
USUAL ou NORMAL como parte do seu trabalho remunerado ou NÃO remunerado. NÃO
inclua o transporte para o trabalho. Pense unicamente nas atividades que você faz por pelo
menos 10 minutos continuos:
23.b. Em quantos dias de uma semana normal você gasta fazendo atividades vigorosas por
pelo menos 10 minutos contínuos, como trabalho de construção pesada, carregar grandes
pesos, trabalhar com enxada, escavar ou subir escadas como parte do seu trabalho: Sim(1) ___
dias por SEMANA Não(2) - Vá para a questão 23.d.
23.c. Quanto tempo no total você usual mente gasta POR DIA fazendo atividades físicas
vigorosas como parte do seu trabalho? ______horas_____minutos
23.d. Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades moderadas, por pelo
menos 10 minutos contínuos, como carregar pesos leves como parte do seu trabalho?
___ dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para a questão 23.f.
23.e. Quanto tempo no total você usual mente gasta POR DIA fazendo atividades moderadas
como parte do seu trabalho? ______horas______minutos
23.f. Em quantos dias de uma semana normal você anda, durante pelo menos 10 minutos
contínuos, como parte do seu trabalho? Por favor NÃO inclua o andar como forma de
transporte para ir ou voltar do trabalho.
___ dias por SEMANA ( ) nenhum - Vá para a seção 2 .
23.g. Quanto tempo no total você usualmente gasta POR DIA caminhando como parte do
seu trabalho? ______horas_____minutos
24: SEÇÃO 2 – ATIVIDADE FÍSICA COMO MEIO DE TRANSPORTE
Estas questões se referem a forma típica como você se desloca de um lugar para outro,
incluindo seu trabalho, escola, cinema, lojas e outros.
24.a. Em quantos dias de uma semana normal você anda de carro, ônibus, metro ou trem?
____ dias par SEMANA ( ) nenhum - Vá para questão 24.c.
24.b. Quanta tempo no total você usual mente gasta POR DIA andando de carro, ônibus,
metro ou trem? ______horas______minutos
Agora pense somente em caminhar ou pedalar para ir de um lugar a outro numa semana
normal.
35
24.c. Em quantos dias de uma semana normal você anda de bicicleta por pelo menos 10
minutos contínuos para ir de um lugar para outro? (NÃO inclua o pedalar por lazer ou
exercício)_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a questão 24.f..
24.d. Nos dias que você pedal a quanta tempo no total você pedala POR DIA para ir de um
lugar para outro? ______horas______minutos
24.e. Em quantos dias de uma semana normal você caminha por pelo menos 10 minutos
contínuos para ir de um lugar para outro? (NÃO inclua as caminhadas por lazer ou exercício)
_____dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a Seção 3.
24.f. Quando você caminha para ir de um lugar para outro, quanto tempo POR DIA você
gasta? (NÃO inclua as caminhadas por lazer ou exercício) _____ horas_____minutos
25: SEÇÃO 3 - ATIVIDADE FISICA EM CASA: TRABALHO, TAREFAS DOMESTICAS
E CUIDAR DA FAMILIA
Esta parte inclui as atividades físicas que você faz em uma semana NORMAL na sua casa e
ao redor da sua casa, por exemplo trabalho em casa, cuidar do jardim, cuidar do quintal,
trabalho de manutenção da casa ou para cuidar da sua família. Novamente pense somente
naquelas atividades físicas que você faz por pelo menos 10 minutos contínuos.
25.a. Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades físicas vigorosas no
jardim ou quintal por pelo menos 10 minutos como carpir, lavar o quintal, esfregar o chão:
_____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para a questão 25.c.
25.b. Nos dias que você faz este tipo de atividades vigorosas no quintal ou jardim quanta
tempo no total você gasta POR DIA? _____ horas______minutos
25.c. Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades moderadas por pelo menos
10 minutos como carregar pesos leves, limpar vidros, varrer, rastelar com no jardim ou
quintal. ____ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para questão 25e.
25.d. Nos dias que você faz este tipo de atividades quanta tempo no total você gasta POR
DIA fazendo essas atividades moderadas no jardim ou no quintal? _____horas____minutos
25.e. Em quantos dias de uma semana normal você faz atividades moderadas por pelo menos
10 minutos como carregar pesos leves, limpar vidros, varrer ou limpar o chão dentro da sua
casa. ____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – Vá para seção 4.
25.f. Nos dias que você faz este tipo de atividades moderadas dentro da sua casa quanta
tempo no total você gasta POR DIA? _____ horas____minutos
26: SEÇÃO 4 – ATIVIDADES FÍSICAS DE RECREAÇÃO, ESPORTE, EXERCÍCIO E DE
LAZER
Esta seção se refere as atividades físicas que você faz em uma semana NORMAL unicamente
por recreação, esporte, exercício ou lazer. Novamente pense somente nas atividades físicas
36
que faz por pelo menos 10 minutos contínuos. Por favor NÃO inclua atividades que você já
tenha citado.
26.a. Sem contar qualquer caminhada que você tenha citado anteriormente, em quantos
dias de uma semana normal, você caminha por pelo menos 10 minutos contínuos no seu
tempo livre?
____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – Vá para questão 26.d.
26.b. Nos dias em que você caminha no seu tempo livre, quanta tempo no total você gasta
POR DIA? _____ horas_____minutos
26.c. Em quantos dias de uma semana normal, você faz atividades vigorosas no seu tempo
livre por pelo menos 10 minutos, como correr, fazer aer6bicos, nadar rápido, pedalar rápido
ou fazer jogging:
____ dias por SEMANA ( ) Nenhum – Vá para questão 26.f.
26.e. Nos dias em que você faz estas atividades vigorosas no seu tempo livre quanta tempo no
total você gasta POR DIA?_____horas_____minutos
26.f. Em quantos dias de uma semana normal, você faz atividades moderadas no seu tempo
livre por pelo menos 10 minutos, como pedalar ou nadar a velocidade regular, jogar bola,
vôlei, basquete, tênis:
______ dias por SEMANA ( ) Nenhum - Vá para seção 5
26.g. Nos dias em que você faz estas atividades moderadas no seu tempo livre quanta
tempo no total você gasta POR DIA? _____horas_____minutos
27 : SEÇÃO 5 – TEMPO GASTO SENTADO
Estas ultimas questões são sobre o tempo que você permanece sentado todo dia, no
trabalho, na escola ou faculdade, em casa e durante seu tempo livre. Isto inclui o tempo
sentado estudando, sentado enquanto descansa, fazendo lição de casa visitando um amigo,
lendo, sentado ou deitado assistindo TV. Não inclua o tempo gasto sentando durante o
transporte em ônibus, trem, metro ou carro.
27.a. Quanto tempo no total você gasta sentado durante um dia de semana?
___ horas____minutos
27.b. Quanto tempo no total você gasta sentado durante em um dia de final de semana?
______horas_____minutos
37
28. CONHECIMENTO DO ENTREVISTADO SOBRE SEUS MEDICAMENTOS
Nome e concentração do medicamento Para quê?
Quando iniciou o tratamento?
(indicar unidade de tempo)
Quando usou pela última vez?
(indicar unidade de tempo)
a) b) c) d) e) f) g) h)
1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9.
a) Apresentação de prescrição c) Posologia e) Como que toma g) Armazenamento 1. Sim Quantidade/frequência/tempo 1. Água 1. Banheiro 2. Não Ex.: 1 comp/dia/7 dias 2. Leite 2. Cozinha 3. Café 3. Quarto 4. Suco 4. Sala 5. Outros ( citar) _______________ 5. Local de trabalho 6. Bolsa 7. Outros (citar) ________________ b) Indicação d) Via de administração f) Relação com as refeições h) Observou melhor controle
pressórico após iniciar atividade física
1. Médico 1. Oral 1. Antes ( ≥ 1h) 2. Farmacêutico 2. Parenteral 2. Durante 3. Automedicação 3. Tópica 3. Após ( ≥ 2h) 1. Sim 4. Balconista 4. Inalatória 4. Sem relação 2. Não 5. Outros (citar) ________________ 5. Outros: (citar) ______________
38
29. Há quanto tempo você tem hipertensão arterial?
Menos de 5 anos (1) Mais de 5 anos (2)
30. Há quanto tempo toma anti-hipertensivo?
Menos de 5 anos (1) Mais de 5 anos (2)
31. Você tem algum medidor de pressão arterial?
32. Você usa este medidor? Sim(1) Não(2)
33. Parâmetros clínicos:
a) Pressão arterial sistólica: PAS 1 _________ PAS 2 _________ PAS 3 _________
b) Pressão arterial diastólica: PAD 1 _________ PAD 2 _________ PAD 3 _________
c) Frequência cardíaca: FC 1 __________ FC 2 __________ FC 3 _________
34. Outra informação objetiva (usar o verso):
Braço a) PAS média:
1) Direito b) PAD média:
2) Esquerdo c) FC média:
35. Exames bioquímicos para avaliação de função renal
a) Urina rotina
b) Ureia:
c) Creatinina:
d) Ácido úrico:
e) Clearance de creatinina:
f) Cistatina C
36. Horário final: ______:_____