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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Jakson Caprini Provin ESTUDO DE CASOS CLÍNICOS: SIALOLITOS CURITIBA 2011

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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ

Jakson Caprini Provin

ESTUDO DE CASOS CLÍNICOS: SIALOLITOS

CURITIBA

2011

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ESTUDO DE CASOS CLÍNICOS: SIALOLITOS

CURITIBA

2011

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Jakson Caprini Provin

ESTUDO DE CASOS CLÍNICOS: SIALOLITOS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentada ao Curso de

Radiologia Odontológica e Imaginologia da Universidade

Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para obtenção do

título de especialista em Radiologia Odontológica e

Imaginologia.

Orientadora Professora Ms. Lígia. Aracema Borsato

CURITIBA

2011

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TERMO DE APROVAÇÃO

Jakson Caprini Provin

ESTUDO DE CASOS CLÍNICOS: SIALOLITOS

Esta monografia foi julgada e aprovada para a obtenção de título de Especialista em Radiologia e Imaginologia, no curso de especialização em Radiologia Odontológica e Imaginologia, da Faculdade de Ciências Biológicas e de Saúde, da Universidade Tuiuti do Paraná.

Curitiba, 27 de Maio de 2011

Curso de Especialização Radiologia Odontológica e Imaginologia

Universidade Tuiuti do Paraná

Orientadora: ___________________________________________________

Profª. Ms. Lígia Aracema Borsato

Universidade Tuiuti do Paraná

Coordenadora do Curso de Especialização em

Radiologia Odontológica e Imaginologia

Banca Examinadora: ______________________________________________

Profª. Ms. Ana Claudia Galvão de Aguiar Koubik

Universidade Tuiuti do Paraná

Coordenadora do Curso de Especialização em

Radiologia Odontológica e Imaginologia

______________________________________________

Profª. Ms. Tatiana Maria Folador Mattioli

Universidade Tuiuti do Paraná

Professora do Curso de Especialização em

Radiologia Odontológica e Imaginologia

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus, que me deu forças e saúde para concluir

este curso.

A minha família, meu pai Jovelino, minha mãe Geni e meu irmão Cleber, que

sempre me apoiaram, não medindo esforços, para que eu alcançasse esta etapa de

minha vida.

A minha namorada Evelin, por sua ajuda e compreensão nos momentos em

que a dedicação aos estudos foi exclusiva.

Aos amigos feitos no curso, ao qual levarei pelo resto da vida.

Aos amigos Jaime, Rafael e Vilson que me acolheram em sua casa, até o

término do curso, juntamente com as festas feitas por nós.

A todos os professores que se dedicaram e se empenharam, para passar o

seu conhecimento, cada um de uma forma especial, contribuindo para minha

formação profissional. Meus sinceros agradecimentos.

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RESUMO

Sialolitos são calcificações com crescimento lento e gradual (aproximadamente 1 mm ao ano), geralmente assintomáticos. Muitas vezes uma sensação de desconforto é sentida pelo paciente nas horas das refeições devido ao aumento do fluxo salivar, ao qual o ducto encontra-se parcialmente ou totalmente obstruído, podendo causar um aumento de volume glandular. Por meio deste estudo de casos clínicos, pretende-se mostrar os diversos tamanhos e locais de incidência dos sialolitos, além de apontar diversos métodos para o diagnóstico dos mesmos. A sua maior incidência em 80% dos casos acomete nas glândulas submandibulares, em seguida, nas glândulas parótidas, sublinguais e glândulas salivares menores. O diagnóstico pode ser dado por meio de radiografias convencionais, tomografia computadorizada, ultra-sonografia, sialografia, ressonância magnética e até mesmo uma endoscopia do ducto. O seu tratamento varia de acordo com cada caso, podendo ser removido por processos invasivos (cirúrgico) ou até mesmo conservador, fazendo com que o paciente elimine o cálculo salivar espontaneamente.

PALAVRAS-CHAVE: sialolitos, radiografias e diagnóstico.

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ABSTRACT

Sialoliths are calcifications with slow and gradual growth (approximately 1 mm per year), usually asymptomatic. Often a feeling of discomfort is felt by the patient at mealtimes due to increased salivary flow, which duct is partially or completely blocked, causing an increase in glandular volume. Through this study of clinical cases, we shall show the various sizes and locations of incidence of sialoliths, while identifying different methods for diagnosing it. The most incidence in 80% of cases affect submandibular glands, then the parotid glands, sublingual and minor salivary glands.The diagnosis can be given by conventional radiography, computed tomography, ultrasound, sialography, Magnetic Resonance and even a duct endoscopy. Their treatment varies depending on the case and may be removed by invasive procedures (surgery) or even conservative, causing the patient to eliminate salivary calculus spontaneously.

KEYWORDS: Sialoliths, radiographs and diagnosis.

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SUMÁRIO

RESUMO ................................................................................................................... V

ABSTRACT .......................................... .................................................................... VI

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................08

1.1 OBJETIVOS...................................... ..................................................................11

1.1.1 OBJETIVO GERAL...........................................................................................11

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................11

2 REVISÃO DE LITERATURA ............................ .....................................................12

3 DISCUSSÃO ..........................................................................................................22

4 CONCLUSÃO ....................................... ................................................................25

REFERÊNCIAS ........................................................................................................26

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1 INTRODUÇÃO

Sialolitíase ou cálculo salivar como também é conhecido o sialolito, é uma

massa de consistência dura, com características arredondadas ou ovais, geralmente

possui uma coloração amarelada de tamanho variável. Desenvolvem-se dentro das

glândulas salivares maiores, sendo também encontrado nas glândulas salivares

menores, com menor frequência (BRANCO et al., 2003).

Alguns fatores são considerados para a formação do sialolito, como a

composição da saliva, a anatomia do conduto, obstrução parcial do mesmo e

processos infecciosos (FERREIRA e MANZI, 2010).

Sialolitos são considerados uma patologia comum. Cerca de 30% das

doenças que acometem as glândulas salivares maiores, referem-se a ele

(GABRIELLI et al., 2008 ).

As glândulas submandibulares são as de maior predileção por esta

patologia. Isto se deve ao tipo de saliva, a qual é mais viscosa e alcalina, tendo

também uma predisposição pelo ducto de Wharton por apresentar um longo trajeto e

um estreito orifício (POZZA; SOARES; OLIVEIRA apud HARING 1991, NEVILLE et

al 1998).

Não tem predileção por raça, mais uma pré-disposição pelo sexo masculino

e por adultos de meia idade, sendo mais raros em crianças (MANZI et al., 2010).

Para um correto diagnóstico é necessário fazer exames clínicos com

palpação, inspeção do local, exame radiográficos convencionais ou outros métodos

usando ultra-som, tomografia computadorizada, sialografia, ressonância magnética

ou até mesmo endoscopia do ducto salivar. (MANZI et al., 2010)

O exame radiográfico convencional vem sendo utilizado, ao longo dos anos,

para diagnosticar sialolitos. Com o aparecimento de novas técnicas de diagnóstico

por imagens e pela diversidade de patologias das glândulas salivares, este recurso

complementar tem sido cada vez menos empregado. Contudo, este é o primeiro

exame complementar que utilizamos, em nossos consultórios, devido à facilidade

técnica, baixo custo e aparelhagem disponível (BECKER, 2000 apud POZZA;

SOARES e OLIVEIRA, 2005).

Aproximadamente 15% dos sialolitos não são radiopacos, devido sua

composição, o que dificulta o seu diagnostico em radiografias convencionais

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(NEVILLE et al., 1998, PETERSON et al., 2000 apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA,

2005).

Métodos como sialografia também pode ser usado como diagnostico de

pequenos cálculos salivares, mais ele apresenta certas desvantagens como uso de

radiação, e por ser um processo invasivo, pode causar perfuração traumática,

ruptura ductal e é considerado um exame doloroso para o paciente, que ainda pode

ter efeitos colaterais devido ao material injetado (JARGER 2000; BECKER 2000

apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA, 2005).

A ultra-sonografia é uma boa opção pelo fato de ser livre de radiação, não

invasiva e podendo ser repetida várias vezes sem que traga malefício ao paciente

(HIGASHI et al., 1999 apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA).

A glândula parótida e a submandibular são de fácil acesso para o exame de

ultra-som. Ambas as estruturas proporcionam um eco claro, que é similar ao da

glândula tireóide. Este exame permite uma diferenciação segura entre as massas

intra e extra-glandulares, podendo, ainda, diferenciar lesões císticas de sólidas

(SAILER e PAJAROLA, 2000 apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA, 2005).

Sialolitos menores do que 3 mm, geralmente, não são visualizados em ultra-

sonografia (US) devido à sombra acústica, que pode mascarar os resultados

(DRAGE et al., 2000, JAGER, 2000 apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA, 2005).

A Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico (TCFC) vem se mostrando

superior no diagnóstico ao ser comparado às radiografias convencionais e à ultra-

sonografia, já que este exame permite obter cortes bastante finos, facilitando a

visualização de pequenos cálculos (MANZI et al., 2010).

Este método de diagnóstico avançou ao longo dos anos, expondo o paciente

a uma dose de radiação menor.

A tomografia computadorizada é uma das técnicas mais eficazes para

detectar cálculos, dentro ou perto das glândulas salivares. Sua sensibilidade faz

detectar cálculos calcificados recentemente, a qual não é detectada por radiografias

convencionais (MANZI et al., 2010).

A endoscopia, feita nas glândulas salivares maiores, é um procedimento

minimamente invasivo, em que um mini endoscópio é usado para visualização do

ducto salivar. Em determinados casos depois de feita a localização do cálculo

salivar, pode ser utilizado um laser ou bisturi de radiofrequência para fazer o

debridamento do cálculo dentro da glândula e por assim então, remove-lo. Casos em

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que o cálculo salivar encontra-se posteriormente no ducto salivar é eleito o

tratamento cirúrgico, caso não consigam trazer o sialolito próximo a embocadura da

glândula salivar (JAGER 2000 apud POZZA; SOARES e OLIVEIRA, 2005).

Ressonância magnética tem uma boa definição dos tecidos moles, pois

mostra com distinção a glândula salivar e os tecidos adjacentes. Ela oferece uma

alta definição das estruturas e não utiliza radiação ionizante. Pacientes portadores

de marca passo, clips cerebrais, implantes auditivos fixos e gestantes com menos de

12 semanas não podem fazê-la. Outros tipos de implantes cirúrgicos ao qual

possuam metal devem ser avaliados antes do exame, sendo considerado caro e

inviável em certos casos (MURRAY et al., 1996 apud POZZA; SOARES e

OLIVEIRA, 2005).

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2 OBJETIVO

2.1 GERAIS

Elaborar uma revisão de literatura de diversos casos clínicos sobre

sialolitíase em paciente de ambos os sexos, raça e idades diferentes.

2.2 ESPECÍFICOS

� Mostrar os diversos tamanhos e locais com maior incidência dos

sialolitos;

� Apontar os métodos para o diagnóstico do mesmo.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

Steiner, et al. (1997) relatam um caso de uma criança de 8 anos do sexo

feminino que buscou ajuda após sofrer 3 inchaços dolorosos do lado direito na

região submandibulares em um curto espaço de tempo (6 meses). Por meio de uma

radiografia oclusal observou-se uma massa radiopaca de aproximadamente 2x2

milímetros. Com um exame complementar (tomografia computadorizada) relevou

dois sialolitos separados, um para anterior e o outro mais para posterior do ducto.

Com o plano de tratamento traçado, foi feita a remoção da glândula submandibular

extra-oralmente, notando-se a presença de cálculos múltiplos.

Leing, et al. (1999) relataram um caso de um paciente de meia idade (49

anos) que buscou uma avaliação e tratamento de dor e inchaço que estava sentindo

a um certo tempo (2 – 3 meses) na região submandibular do lado direito. Esta dor

tinha uma frequência de 8 vezes por semana em média, que ocorriam antes das

refeições. Sua historia médica foi irrelevante. Em um exame foi encontrado uma

massa de consistência firme de 1 centímetro palpável no soalho da boca juntamente

com outras a sua volta. Por meio de uma radiografia lateral do lado direito concluiu-

se múltiplos sialolitos no ducto submandibular. O tratamento consistiu em remoção

cirúrgica sob anestesia local. O cálculo possuía um tamanho de 14 x 9 milímetros o

qual obstruía o ducto da glândula por completo. Pequenos cálculos foram deixados

dentro do ducto para serem expelidos naturalmente. Pelo tamanho do cálculo,

acredita-se que fora formado há anos, mas sem sintomatologia dolorosa até então.

Cruz, et al. (2000) relataram um caso de uma paciente de meia idade (40

anos) do sexo feminino que buscou ajuda no Hospital Central Militar na Unidade de

Especialidades Odontologias do Exército Mexicano. A paciente queixava-se de dor

juntamente com aumento de volume no soalho da boca, a dor intensificava durante

as refeições. Não foi apresentado relato de exame extra-oral. Ao ser feito exame

intra-oral notou-se presença de inflamação no soalho da boca e dilatação na saída

do conduto submandibular direito. Com uma radiografia oclusal diagnosticou-se

sialolitíase na glândula submandibular e verificou-se que não possuía mais que um

(1) sialolito. A paciente foi hospitalizada e submetida a medicamentos. Por meio de

um tratamento conservador o sialolito foi expelido espontaneamente. Após 5 dias a

paciente recebeu alta. O sialolito possuía uma dimensão de 18 milímetros de

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comprimento por 6 milímetros largura, de cor branca amarelado, textura rugosa e

consistência endurecida. Para diagnostico de sialolito de glândula submandibular

também podem ser usadas ultra-sonografia, ressonância magnética e sialografia.

Branco, et. al. (2003) relataram um caso clínico de um paciente do sexo

feminino, com 34 anos que buscou ajuda no Hospital da face no setor de

Traumatologia Bucomaxilofacial, devido a uma dor (geralmente nas refeições) e

aumento de volume no assoalho da boca. No exame intra-oral por meio de

palpação, notou-se uma lesão endurecida juntamente com aumento de volume na

base da mandíbula do lado esquerdo. Solicitaram uma radiografia panorâmica e

oclusal da mandíbula, e foi observada uma imagem radiopaca que se estendia do

segundo pré-molar ao segundo molar inferior. Diante dos resultados foi

diagnosticado sialolitíase no conduto de Wharton. Foi indicado um plano de

tratamento invasivo devido ao tamanho do sialolito, conservando a glândula salivar.

Sob anestesia local foi feito uma incisão no assoalho da boca, para remover o

sialolito. Não houve complicação no pós-operatório.

Zeeshan, et al. (2004) relatam o caso de uma criança de 11 anos do sexo

feminino que buscou ajuda no Hospital Sick Children em Toronto devido a

sialodenite das glândulas submandibulares. Foi realizado exame com tomografia

computadorizada, evidenciando 2 calcificação bilaterais de tamanho

aproximadamente de 2 a 3 milímetros na região submandibular. No exame intra-oral

os cálculos não eram palpáveis, o paciente não apresentava inchaços e nem

sensibilidade nos locais afetados. O diagnóstico foi de sialolitíase submandibular

bilateral. O plano de tratamento escolhido foi conservador. Realizaram-se

massagens nas glândulas submandibulares juntamente com o aumento de

hidratação para que os cálculos fossem expelidos naturalmente. Outros métodos

como radiografias oclusais são mais utilizadas para diagnósticos de sialolitíase do

que radiografia extra-orais, mas ultra-sonografia também podem ser utilizadas para

detectação de calcificações. Quando houver suspeita de calcificação e outros

métodos não forem eficientes, pode ser realizada tomografia computadorizada para

o auxilio do diagnostico de sialolitíases.

Raveenthiran, et al. (2004) relataram um caso de um paciente do sexo

feminino na pré-adolescência com idade de 10 anos, de cálculo gigante no ducto

salivar submandibular do lado direito. A paciente não relatava dor, até ser internada

uma semana antes. O histórico médico e familiar não foi apresentado. Ao exame

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intra-oral notou-se um inchaço de 6,4 cm do lado direito no soalho da boca sem

secreções purulentas. Notou-se também um pequeno grau de trismo. Na radiografia

lateral, foi observada uma imagem radiopaca na região submandibular, com formato

oval. No tratamento optou-se pela remoção do cálculo salivar e marsupialização do

ducto salivar por acesso intra-oral sob anestesia geral. O sialolito removido tinha

uma coloração castanho-amarelado com dimensão de 35 x 25 x 20 milímetros e

pesava 22 gramas. Não houve qualquer complicação pós-cirúrgica, e após 3 meses

o paciente encontra-se com fluxo salivar normal. Neste caso raro apresentado nota-

se que o calculo salivar tenha uma origem neonatal ou infantil, pois estudos relatam

que os cálculos tem um crescimento médio de 1 a 1,5 milímetros por ano.

Lagares, et al. (2005) relataram um caso de um paciente de meia idade (45

anos) que queixava-se de dor intensa, supuração e inflamação unilateral na região

parotídea. Há 9 dias, este quadro acontecia somente nas horas que antecediam as

refeições e não duravam mais que 2 horas. Ao exame intra-oral notou-se uma

elevação na região parotídea. A palpação revelou lesão de consistência fibrosa. O

diagnostico de sialolitíase parotídea no conduto de Stensen foi feito por meio de uma

radiografia que consiste em usar uma placa radiográfica vestibularizada no nível da

calcificação, com os feixes de raios X perpendiculares a placa. O paciente foi

submetido a medicamentos como antiinflamatórios e antibióticos devido à sialodenite

presente e orientado a ter uma dieta voltada mais para proteínas, líquidos e

alimentos ácidos para estimular a salivação. O tratamento de eleição foi o cirúrgico,

em que inicialmente foi realizado um ponto intra-oral próximo ao cálculo para que ele

não tivesse mobilidade no conduto. Por meio de uma incisão na região endurecida o

cálculo foi removido. Cálculos nas glândulas parotídeas são mais difíceis de ser

identificados devido a um caminho mais tortuoso no conduto de Stensen que fica ao

redor dos músculos masseter (parte anterior) e bucinador. As radiografias extra-orais

convencionais possuem certa limitação devido a sobreposição de imagem sobre o

corpo e ramo da mandíbula. Tomografia computadorizada e ressonância magnética

também podem ser utilizadas para este tipo de caso.

Matsumoto, (2005) relatou o caso de um paciente do sexo masculino, com

38 anos, que procurou a Faculdade do Sagrado Coração (USC) em Bauru – SP no

departamento de Traumatologia Bucomaxilofacial. O paciente relata dor na região

submandibular do lado direito principalmente nos horários de refeição. O histórico

médico e familiar do paciente não foram apresentados. Ao exame extra-oral foi

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observado um edema e volume na região acometida. Exame intra-oral nada foi

relatado pelo autor. Radiografias como ortopantomográfica, teleperfil e oclusal foram

realizadas, revelando uma imagem radiopaca de formato oval em região

submandibular do lado direito. Após estes exames diagnosticou-se sialolito com

possível sialodenite. Optou-se pela remoção do sialolito por acesso intrabucal sob

anestesia local mantendo a glândula salivar. O sialolito localizava-se no ducto de

Wharton, tendo uma dimensão de 23 x 15 x 13 milímetros e pesando 1.74 gramas,

sendo considerado um sialolito gigante. Geralmente os sialolito se alojam nos ducto

das glândulas submandibulares e possuem um tamanho menor a 1 centímetro. O

fato de acometerem mais os ductos de glândulas submandibulares são por

apresentarem uma alcalinidade maior na secreção que possui grandes

concentrações de fosfato, cálcio e mucina, comparada as outras glândulas como

parótida e sublingual. Outro fator é também o de o ducto da glândula submandibular

ser tortuoso e mais longo, o que facilitaria na formação dos cálculos salivares.

Silveira, et. al. (2005) relataram um caso de um paciente do sexo feminino

de meia idade (43 anos) encaminhado do otorrinolaringologista para um buco-

maxilo-facial por estar sentindo dor no assoalho da boca do lado direito. O paciente

relatou aumento de volume gradual nos últimos 6 meses, juntamente com

dificuldade na deglutição e fonação. Nenhum exame extra-oral foi relatado. No

exame intra-oral por meio de palpação notou-se um aumento de volume no local ao

qual sentia dor. Radiografia panorâmica e oclusal foram realizadas, notando-se

múltiplas estruturas radiopacas na região ao qual o paciente estava sentindo dor,

tendo como diagnóstico múltiplos sialolitos na glândula submandibular direita. Havia

calcificações de diversos tamanhos e diversos locais na glândula, sendo assim o

plano de tratamento foi traçado, fazendo a remoção desses diversos sialolitos

cirurgicamente. O sialolito maior possuía um diâmetro de 15 milímetros, e os demais

variavam de 2 mm a 7 mm. Sua proservação foi feita durante 1 ano e não foi notada

qualquer recidiva.

Landgraf, et al. (2005) relataram um caso clinico de paciente do sexo

feminino, leucoderma, de meia-idade (49 anos), que procurou a clinica ambulatorial

de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial (CTBMF) da Faculdade de

Odontologia de Araraquara para tratamento de uma alteração no soalho da boca.

Paciente relatou dor e edema na região submandibular e soalho da boca do lado

esquerdo. O histórico médico e familiar do paciente não apresentavam dados

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relevantes. Ao ser feita a palpação em exame extra-oral os autores notaram que a

glândula submandibular esquerda apresentava-se endurecida. Ao exame intra-oral

encontrou-se com volume do mesmo lado e em palpação do local afetado observou-

se um nódulo duro e móvel na região do ducto submandibular e ao ser feito manobra

de ordenha notou-se diminuição salivar, mais sem secreção purulenta. Nos exames

radiográficos oclusal e panorâmica relatou uma massa radiopaca cilíndrica e

alongada na região do ducto submandibular. Ao ser diagnosticado sialolito, paciente

sofreu intervenção cirúrgica para remoção do calculo através de uma incisão intra-

oral e dissecação do ducto. Paciente teve acompanhamento pós-cirúrgico e após 11

meses mantinha-se a preservação da função da glândula afetada pelo sialolito e

sem qualquer aumento volumétrico. A sialolitíase é uma doença que ocorre com

freqüência na maioria dos casos em glândulas salivares maiores, mais a sua exata

etiologia ainda é desconhecida. Pesquisadores têm teorias que falam que ocorre

uma deposição de sal de cálcio ao redor de uma matriz orgânica composta por

mucina alterada, bactérias e células epiteliais descamadas. Outros fatores como

saliva estagnada, trauma físico no ducto ou glândula, infecção, inflamação,

alcalinidade da saliva, tem uma pré-disposição a formar cálculo. Na maioria dos

casos o tamanho do calculo salivar é menor que 10 milímetros de diâmetro, sendo

raros os casos de cálculos acima de 15 milímetros, ao qual são chamados de

cálculos salivares glandulares gigantes (GGSC). Às vezes outros exames através de

imagens são necessários para diagnostico correto da sialolitíase, tais como

tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética, ultra-sonografia ou

endoscopia. Geralmente o tratamento feito para remoção do sialolito é através de

uma incisão cirúrgica intra-oral, mas em casos de sialolitos pequenos é feita a

hidratação do paciente e massagem glandular, fazendo com que o aumento da

produção salivar expulse o calculo sem procedimentos cirúrgicos.

Pretto, et al. (2007) relatam um caso de paciente da terceira idade (61 anos)

do sexo feminino, leucoderma que procurou a Faculdade de Odontologia PUCRS

(Pontifícia Universidade do Rio Grande do Sul) no setor de Cirurgia e Traumatologia

Bucomaxilofacial, pois sentia dor abaixo da língua. Com exame intra-oral notou-se

uma elevação no soalho da boca do lado esquerdo. O histórico médico e familiar do

paciente não foram apresentados. Paciente foi submetida à manobra de ordenha da

glândula submandibular, ao qual teve secreções purulentas. Ao ser feito o exame

radiográfico oclusal concluiu-se que a paciente possui dois (2) sialolitos em terços

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diferenciados, um deles se encontrava no terço anterior e o outro em terço posterior.

Pelo fato da paciente ter secreções purulentas, mostra-se um caso infeccioso

chamado de sialodenite, ao qual foi estabelecido antibioticoterapia. Como um (1) dos

cálculos salivares encontrava-se no terço anterior, a paciente foi orientado a fazer

bochechos com frutas cítricas para estimulação salivar. A paciente teve

acompanhamento e após um período de 3 semanas o calculo salivar que

encontrava-se no terço anterior expeliu-se e o calculo que encontrava-se no terço

mais posterior, agora encontrava-se em uma porção mais favorável para remoção

cirúrgica. Através de uma incisão intra-oral de aproximadamente 15 milímetros de

comprimento o sialolito foi removido. O sialolito encontrava-se com 4 milímetros de

diâmetro. Os cálculos salivares crescem em média de 1 a 1,5 milímetros por ano. A

sua sintomatologia pode ser dolorosa de acordo com o tamanho do calculo e o grau

de obstrução do ducto salivar.

Oliveira Filho, et al. (2007) relataram caso clínico de um paciente do sexo

masculino, 29 anos, ao qual procurou os serviços de Cirurgia e Traumatologia Buco-

Maxilo-Facial. Paciente apresentava dor e secreção na região submandibular do

lado direito e conta que começou a sentir diferença de volume juntamente com dor à

cerca de 10 anos atrás. O histórico médico e familiar não foi apresentado. Ao exame

extra-oral notou-se uma fistula cutânea com drenagem de secreção purulenta.

Através de palpação percebe-se um volume endurecido. Foi feita uma radiografia

panorâmica, ao qual se constatou uma imagem radiopaca ovalada do lado direito,

próximo ao ramo ascendente da mandíbula. Após diagnostico de sialolito gigante

associado com sialodenite, paciente foi submetido a antibioticoterapia com

ampicilina antes do tratamento cirúrgico. Foi eleito o tratamento cirúrgico através de

uma incisão extra-oral, devido maior facilidade da remoção do cálculo ao qual

paciente encontrava-se sob anestesia geral, onde foi feita a ressecção da glândula

submandibular direita juntamente com o cálculo salivar. O sialolito removido possuía

um tamanho de 37 x 20 milímetros. Paciente não teve complicações maiores em seu

pós-operatório. Após 6 anos, o paciente não apresentou recidivas. Tanto glândulas

salivares maiores como menores podem ser afetadas, mais o maior índice de

incidência de sialolitíase é em glândulas maiores, tendo uma porcentagem de até

80% em glândulas submandibulares, de 18% em parótidas e de 2% nas glândulas

menores. Cálculos gigantes como no caso apresentado são raros. Geralmente os

sialolitos tem uma dimensão menor que 1 centímetro. A sua sintomatologia dolorosa

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está associada ao tamanho e grau de obstrução do ducto salivar e quando

estimulada, esta sensação aumenta, havendo um desconforto ao paciente.

Montes, et al. (2007) relataram um caso de um paciente adulto (34 anos) do

sexo masculino que buscou ajuda na Universidade Nacional autônoma do México no

setor de odontologia. O paciente queixava de uma dor que ocorria há 12 anos no

soalho da boca do lado direito. Não tinha nada relevante em sua história médica.

Não foi relatado exame extra-oral. Em um exame intra-oral nota-se um edema macio

com sensibilidade ao toque. Em uma radiografia oclusal nota-se uma imagem

radiopaca, de grande tamanho, dentro do ducto de Wharton. Concluiu-se o

diagnóstico de sialolito grande. Com um plano de tratamento traçado e sob

anestesia local o sialolito foi removido cirurgicamente, tendo um tamanho de 3,6 cm

e pesando 12 gramas. Ele possuía um aspecto cilíndrico, de cor amarelada e

consistência dura. Em um período de 3 anos o paciente encontrava-se livre de

sialodenites ou xerostomia.

Cabrini, et al. (2008) relataram dois casos clínicos, sendo o primeiro um

paciente do sexo feminino, de meia idade, que procurou a Faculdade de Odontologia

de Araraquara (UNESP) queixando-se de dor e um aumento volumétrico na região

submandibular do lado esquerdo. Paciente relata já estar acontecendo a 21 dias

aproximadamente. Em seu histórico médico há recorrências do mesmo. Ao exame

extra-oral percebe-se um eritema pequeno juntamente com um aumento de volume

na região submandibular do lado esquerdo e através de palpação nota-se o

endurecimento do local afetado. Ao exame intra-oral observa-se eritema na

carúncula submandibular. Através da manobra de ordenha da glândula afetada nota-

se a ausência de saliva associado com secreção purulenta. Na radiografia

panorâmica percebe-se uma imagem radiopaca, de formato oval do lado esquerdo,

localizada abaixo do bordo inferior da mandíbula. Após todas esta informações

chegou-se ao diagnostico de sialolito no ducto da glândula submandibular

juntamente com sialodenite. O tratamento eleito foi a remoção da glândula salivar

afetada por acesso intra-oral e do sialolito por intervenção extra-oral. Após uma

semana não havia sinais e sintomas de infecção. Seis meses após a cirurgia

paciente encontrava-se bem, sem sinais de edema na região que sofrera

intervenção cirúrgica, nem sinais de infecção. No segundo caso relatam sobre um

paciente do sexo feminino que também buscou a Faculdade de Odontologia de

Araraquara (UNESP) devido a um aumento de volume na região submandibular do

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lado esquerdo, com evolução de 12 dias. Em sua historia médica paciente relata

febre nas ultimas 24h. Ao exame extra-oral notou-se que o paciente possuía trismo,

e através de palpação notou-se um volume de consistência dura na região esquerda

da mandíbula. Ao exame intra-oral relatou-se ausência de saliva na glândula

submandibular esquerda juntamente com secreção purulenta. Os autores relatam

que na radiografia panorâmica aparecia uma imagem radiopaca na região

submandibular de contornos definidos e de formato oval. Foi-se diagnosticado

Sialolito associado à sialodenite. O tratamento realizado foi à remoção da glândula

submandibular através de acesso intra-oral e a remoção do sialolito através de

acesso extra-oral, estando o paciente sob anestesia geral. Seu pós-operatório não

ouve inflamação ou infecção. Paciente encontrava-se com um trismo moderado nos

primeiros dias de seu pós-cirúrgico, com abertura da boca de 27 milímetros. Após 5

meses a paciente encontrava-se com um bom aspecto de cicatrização e com

abertura de boca de 47 milímetros.

Krishnappa (2008) relatou um caso de um homem de meia idade (42 anos)

que se queixava de dor juntamente com inchaço no lado direito na região de

mandíbula. Histórico médico e familiar não foi apresentado. Ao exame extra-oral

através de palpação notou-se um inchaço na região submandibular do lado direito.

Ao exame intra-oral no soalho da boca do lado direito possuía uma elevação de

consistência firme. Exames complementares como hemograma e urina foram

pedidos e encontravam-se dentro da normalidade. Em sua radiografia constatou-se

imagens radiopacas abaixo do ângulo da mandíbula. Após diagnostico de múltiplos

sialolitos, foi traçado o plano de tratamento. A remoção dos cálculos salivares foi sob

anestesia local. Havia diversos tamanhos, incluindo dois cálculos acima de 15

milímetros, sendo cálculos gigantes. Casos como este são muito raro, devido a

quantidade de sialolitos encontrado.

Huang, et al. (2009) relataram um caso de um paciente de meia idade (57

anos) do sexo feminino, a qual queixava-se de inchaço e dor a cerca de 3 meses.

Paciente não apresentava um histórico médico relevante ao caso. Exame extra-oral

não foi apresentado no caso. A um exame minucioso intra-oral notou-se um inchaço

do lado esquerdo, com forte sensibilidade na glândula salivar submandibular

juntamente com o alargamento do ducto da mesma. A palpação percebesse a

presença de duas calcificações. Para melhor diagnóstico foi feito radiografia

panorâmica onde se encontrava uma imagem radiopaca que se estendia e se

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sobrepunha as raízes do 31 ao 37. Em uma radiografia oclusal complementar

mostrou-se 3 sialolitos do lado esquerdo. Com o diagnostico de sialolito no ducto da

glândula submandibular o plano de tratamento foi traçado. Quatro (4) cálculos de

aspecto oval, irregular, foram removidos cirurgicamente tendo um tamanho total de 4

centímetros. Cerca de 20% dos sialolitos não aparecem na radiografia pela sua

baixa quantidade de minerais em sua composição. Radiografias laterais são outros

meios para visualização dos sialolitos, assim como ultra-som, tomografia

computadorizada, ressonância magnética e sialografia. A técnica radiográfica deve

ser selecionada corretamente para se ter uma quantidade e localização correta do

sialolito.

Krishnan, et al. (2009) relataram um caso de um paciente do sexo masculino

de meia idade (41 anos) que buscou ajuda no Departamento de Cirurgia Buco-

Maxilo-Facial, na Universidade Médica da Arábia, queixando-se de dor e inchaço,

principalmente em horários das refeições. Em seu histórico medico paciente vem se

queixando de dor por vários anos (8 anos). Ao exame extra-oral através de palpação

notou-se algo. Exame intra-oral percebe-se um inchaço visível no soalho da boca do

lado esquerdo. Radiografia panorâmica e oclusal foram tiradas, concluindo-se o

diagnostico de sialolito no ducto da glândula submandibular do lado esquerdo. O

sialolito foi removido cirurgicamente, tendo um tamanho de 34 milímetros de

comprimento. O paciente foi acompanhado em seu pós-operatório por o cálculo ser

considerado de tamanho gigante. No segundo relato de caso, os autores falam de

um paciente jovem (32 anos) do sexo feminino, que buscou ajuda no Departamento

de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial queixando de um inchaço no soalho

da boca do lado esquerdo. Em sua historia médica paciente relata dor nos últimos 5

anos nesta região do inchaço, geralmente nas horas de refeições. Ao exame extra-

oral conseguia-se palpar a glândula submandibular. Exame intra-oral notou-se uma

grande massa calcificada no soalho da boca do lado esquerdo. Através de uma

radiografia oclusal foi confirmado o diagnostico prévio de sialolito gigante no ducto

da glândula submandibular. O sialolito foi removido cirurgicamente, tendo um

tamanho de 25 milímetros de comprimento. Após 6 meses da remoção do sialolito

paciente encontrava-se assintomática e com o ducto da glândula submandibular

normal.

Manzi, et al. (2010) relataram um caso de um paciente adulto do sexo

feminino de 24 anos que buscou uma clinica particular em Belo Horizonte com a

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intenção de por implantes na região anterior de mandíbula. Em sua anamnese a

paciente não relatou nenhum inchaço, dor ou tumefação. A um exame intra-oral não

foi notado qualquer alteração que deve ser levada em conta. Uma tomografia

computadorizada foi solicitada a paciente para se proceder como plano de

tratamento dos implantes, mais no exame notou-se uma imagem hiperdensa na

região posterior do corpo da mandíbula do lado direito (compatível com a região da

glândula submandibular), tendo um tamanho de 5 x 5 x 7 milímetros com a hipótese

de diagnostico de cálculo salivar. Devido ao seu tamanho e a falta de sintomatologia,

foi optado pelo tratamento conservador, apenas aumentando a sua hidratação, para

que o cálculo sai-se espontaneamente, sem a necessidade de intervenção cirúrgica.

A paciente teve acompanhamento e orientações necessárias caso notasse algo de

diferente na região afetada.

Ferreira, et al. (2010) relataram em seu artigo 3 casos clínicos em glândula

parótida sucintamente, mostrando 2 tipos diferentes de técnicas para diagnostico de

sialolito ainda não citadas. Uma delas é chama de Técnica de Levy e a outra AP –

Towne modificada. Elas seriam como uma complementação para não haver um falso

diagnóstico de lesão intra-óssea após uma radiografia panorâmica. A técnica de

Levy consiste em usar um filme oclusal, pressionado atrás do ramo ascendente da

mandíbula e fazendo com que o paciente infle a bochecha do lado a ser tirada a

radiografia. Os raios X incidem o filme perpendicularmente. Esta é uma técnica com

baixo custo financeiro e com uma quantidade de raios X consideravelmente

pequena, quando comparado a outros métodos. A radiografia AP – Towne

modificada consiste em deixar o paciente em pé, de frente para o filme, com a

bochecha inflada e o plano de Frankfurt paralelo ao solo. O feixe de raios X é

perpendicular ao filme e ao plano sagital. Esta técnica também possui um baixo

custo financeiro e um baixo índice de radiação absorvida pelo paciente. Elas são

consideradas técnicas fáceis de fazer, para assim se ter um diagnóstico preciso de

sialolito em glândula parótida, possibilitando um plano de tratamento correto para

cada caso.

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4 DISCUSSÃO

Segundo Landgraf, et al. (2005) a sialolitíase é uma doença comum das

glândulas salivares maiores (cerca de 50%). Já para Ferreira e Manzi (2010)

corresponde a 30% das patologias em glândulas salivares. Sendo caracterizada,

especialmente, pela obstrução da secreção salivar por cálculos no interior do ducto,

ou mesmo, no parênquima glandular.

Filho, et al. (2007) cita que o cálculo pode se formar em qualquer glândula

salivar, sendo que 80% dos casos têm origem na glândula submandibular. Os

cálculos localizados na glândula parótida correspondem de 6 a 20% dos casos,

enquanto aqueles localizados na glândula sublingual ou nas glândulas salivares

menores têm uma incidência menor que 2%. Para Gabrielli et al. (2008) varia de 80

a 90% dos casos na glândula submandibular e nas outras regiões há uma incidência

menor, como na glândula parótida com cerca de 20% e glândulas salivares menores

com pouca frequência.

Montes, et al. (2007) e Ferreira; Manzi. (2010) concordam que a sialolitíase

ocorre em cerca de 1,2% na população, geralmente em adultos jovens de meia

idade, com uma frequência maior no sexo masculino. Também pode acometer os

idosos e raramente as crianças, sem predileção por raça.

Todos os autores são unânimes quanto ao lugar mais acometido que é a

glândula submandibular, apresentando apenas uma pequena divergência quanto à

porcentagem.

Para Branco, et al. (2003) isto ocorre devido a saliva da glândula

submandibular ter uma composição mais alcalina e apresentar maior concentração

de cálcio, juntamente com características anatômicas no seu ducto que favorecem o

surgimento desta patologia. Gabrielli, et al. (2008) relatam que o ducto é longo,

tortuoso e ascendente, e possui uma secreção mucosa e espessa, favorecendo o

aparecimento de cálculos salivares.

Manzi, et al. (2010) e Pretto, et al. (2007) concordam que os cálculos

salivares crescem por deposição, com evolução lenta, numa taxa estimada de 1 mm

a 1,5 mm por ano e que raramente chegam ao tamanho de 10 mm, em raras vezes

ultrapassando os 15 mm e quando ultrapassado este tamanho, são considerados

cálculos salivares glandulares gigantes. Pretto, et al. (2007) afirmam que em 77%

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dos casos os sialolitos medem entre 0,3 a 0,5 cm de diâmetro, quanto Bodner apud

Matsumoto, (2005) descrevem que cerca de 88% apresentam-se menor que 1 cm.

No interior do ducto, os cálculos salivares apresentam diferentes formatos:

cilíndricos, fusiformes ou esféricos, e podem gerar obstrução no escoamento salivar

(FERREIRA et al., 2010).

A sua sintomatologia é variada, dependendo do tamanho do cálculo. Quando

pequenos, o fluxo salivar é normal, não causam sinais e sintomas, sendo

descobertos na maioria das vezes por meio de exames de rotina; se maiores, pode

se observar um aumento repentino das glândulas, especialmente durante as

refeições, acompanhada de dor, que diminui gradualmente com o escoamento

salivar (BRANCO et al., 2003).

O exame radiográfico serve para auxiliar o diagnóstico. As radiografias mais

utilizadas são a oclusal e a panorâmica, em que os sialolitos aparecem como

massas radiopacas. Entretanto, talvez em função do grau de calcificação de

algumas lesões, nem todos os cálculos são visíveis nas radiografias convencionais,

necessitando de outros exames de imagens tais como a sialografia, a ultra-

sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética (CABRINI et

al., 2008).

De acordo com Manzi, et al. (2010) é importante o correto diagnóstico que

envolve exame clínico, inspeção, palpação, manipulação da glândula (para verificar

a quantidade de saliva excretada), além dos métodos por imagens convencionais

como as radiografias oclusal, panorâmica, telerradiografia lateral, lateral oblíqua de

mandíbula. Há outros métodos de imagens que são valiosos no diagnóstico do

sialolito, como tomografia computadorizada, ultra-som, ressonância magnética,

sialografia ou mesmo endoscopia do ducto. Cada um dos métodos possui sua

indicação, dependendo da glândula afetada e o tamanho do cálculo.

Outra técnica utilizada para sialolitíase na glândula parótida segundo

Ferreira, et al. (2010) é a radiografia oclusal de Levy, no qual, o paciente pressiona

o filme oclusal atrás do ramo ascendente da mandíbula, inflando a bochecha do lado

a ser radiografado. O feixe central de raios X é direcionado de modo que fique

perpendicular ao filme.

De acordo com Becker (2002), as técnicas convencionais são bastante

indicadas, pelo seu fácil acesso e por ter um custo baixo.

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Manzi, et al. (2010) relatam que um diagnóstico correto é essencial para

elaborar um plano de tratamento para cada paciente e caso não detectado o cálculo

salivar nas técnicas convencionais, não se deve descartar a possibilidade de

sialolitíase, deve-se procurar outros métodos que possam chegar ao diagnóstico

preciso.

O seu tamanho está intimamente relacionado com a forma de tratamento ao

qual será submetido, por isso sendo diagnosticado precocemente, evita que o

paciente seja submetido à cirurgia, e sim, apenas a um plano de tratamento

conservador, através de massagens nas glândulas, frutas cítricas, compressas

mornas, sialogogos e ingestão de líquidos, para que o cálculo salivar seja expelido

naturalmente. Na maioria dos casos em que o cálculo salivar possibilita um

tratamento conservador, deve-se tentar primeiramente removê-lo através destes

métodos, caso não haja êxito, o tratamento cirúrgico deverá ser utilizado

(GABRIELLI et al., 2008).

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5 CONCLUSÃO

Neste estudo de casos clínicos vimos que o sialolito é uma patologia que

acomete a população em geral com certa frequência, não tendo predileção por raça,

mais na maioria das vezes pelo sexo masculino e pessoas da 3º a 4º década de

vida, tendo como região mais acometida a glândula submandibular com cerca de

80% dos casos. O cálculo salivar tem uma progressão lenta, sendo difícil encontrar

casos de cálculos gigantes que ultrapassem os 15 milímetros.

Hoje em dia, temos diversos meios para diagnosticar os cálculos salivares,

sendo cada um deles indicados para casos específicos. Os métodos por imagens

convencionais são a 1 º opção para o seu diagnostico, devido a sua facilidade de

obtenção e seu baixo custo, como a radiografia oclusal e panorâmica. Alguns

cálculos devido a sua composição não são visto nesse tipo de radiografia, mais não

se deve descartar a hipótese de sialolito, por isto outro exame deve ser feito, como a

tomografia computadorizada. Com este tipo de radiografia, sialolitos recém formados

são detectados. Apesar de ser um exame de custo maior, a tomografia

computadorizada seria a 2º melhor opção, caso radiografias convencionais não

funcionassem, pois não é um procedimento invasivo e tem uma baixa exposição aos

raios X.

Existem outros métodos citados neste trabalho que também poderiam ser

usados em outros casos específicos, mais devido algumas contra indicações eles

são menos utilizados, deixando espaço maior para o uso das radiografias

convencionais e tomografia computadorizada.

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