35
1 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva Usando Thermo-calc – Balanços Térmicos Simples (Parte 4) Andre Luiz V da Costa e Silva Roberto R Avillez Flavio Beneduce Ake Jansson Julho 2014

Usando Thermo- calc – Balanços Térmicos Simples (Parte 4)

  • Upload
    clea

  • View
    26

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Usando Thermo- calc – Balanços Térmicos Simples (Parte 4). Andre Luiz V da Costa e Silva Roberto R Avillez Flavio Beneduce Ake Jansson Julho 2014. Primeira Lei da Termodinâmica. CONSERVAÇÃO DA ENERGIA - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

1 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Usando Thermo-calc – Balanços Térmicos Simples (Parte 4)

Andre Luiz V da Costa e SilvaRoberto R AvillezFlavio Beneduce

Ake Jansson

Julho 2014

Page 2: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

2 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Primeira Lei da Termodinâmica

• CONSERVAÇÃO DA ENERGIA• Quais são as manifestações da energia: calor, energia

mecânica, energia química, elétrica….

wqdUWQU ou

A energia interna (U) é uma FUNÇÃO DE ESTADO

Page 3: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

3 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Trabalho (energia é a capacidade de realizar trabalho)

w Fdx P Adx PdV

Materiais sujeitos a pressão externa realizam trabalho quando variam de volume.

4140, SEM transformação martensítica!

Page 4: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

4 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Consequências importantes da primeira Lei

Se todo o trabalho for “P dV ”Para V constante (unusual in steelmaking):

w P dV dU dqext v 0

vv dT

dUc

Para P constante (steelmaking furnaces are either open or have constant P and not V):w P dV dU dq P dV dq dU P dVext p ext p ext

H U PV Definir ENTALPIA como:

cdqdT

dHdTp

p

Q

Page 5: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

5 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Como varia a temperatura quando se esquenta água?

Energia (gás queimado, ou tempo)

100oC

Temperatura

Aplicações?

Page 6: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

6 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Como varia a temperatura quando se gela cerveja no isopor?

tempo

0oC

Temperatura

Page 7: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

7 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Temperatura vs Energia para a Água

Energia

Temperatura

Gelo

Água

EN

TALP

IA

TemperaturaG

elo

Água

Page 8: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

8 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

O mesmo experimento com Fe em um calorímetro!

Page 9: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

9 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

O “ZERO” das funções de Energia

h hm

Page 10: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

10 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

O zero de entalpia é escolhido, normalmente, como sendo a fase mais estável da elemento puro, a temperatura de 25 oC (298.15K) e pressão de 1 atm. Este estado é chamado SER (Standard Element Reference).

H HFeSER

FeCCC K atm , . ,298 15 1 0

Assim, para o Ferro, por exemplo:

Estado de “referência” SER para os elementos puros

Dinsdale, A. T. 1991. “SGTE data for Pure Elements.” CALPHAD 15 (4): 317-425.

Page 11: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

11 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Para as demais fases,

Page 12: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

12 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Olhando a entalpia de todas as fases do Fe

SER

01,15.298,1,15.298, atmKLIQFe

atmKCFCFe HH

Page 13: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

13 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

E o “zero” para as substancias? (ex: ‘FeO”)

TTFe

TFeO

Tf O

HHHH

FeOOFe

221

21

2

0021

15.29815.298

15.29815.29815.29815.298

2

FeOf

FeFeOf

HH

HHHHO

25

atmFeOfH

1,15.298,

25

atmFeOfH

1,15.298,

Page 14: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

14 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Aplicação da Primeira Lei – Balanço de Energia em aciaria

QHHQPVUPVU

VPQUWQU

12

1122 )(

Perdas devem ser incorporadas em “Q”.

Page 15: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

15 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Entalpia de Mistura

O processo de mistura pode ser exotérmico

Alcool

Água

Page 16: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

16 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Adição de Fe-Ligas

Aço1600 C

T=1600T=?

mHFeSi(s)=Fe(bcc)+Si(dia) a 298.15K

dTCH p

dTCH p

Fe(bcc)Fe(l) 298.15K até 1600 o

C

(T?)

Si(dia)Si(l) 298.15K até 1600 o

C

mH

mHFe(l)Fe(em solução 1%at.Si) a 1600 oC (T?)

Si(l)Si(em solução 1%at.Si) a 1600 oC

Page 17: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

17 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Mistura de Ferro-Ligas- Efeito térmico de Fe-Si

Entalpia da corrida de aço a 1600 C sem silício1000kgFeT=1600, P=1e5Pa

Adicionar Fe-Si 75% para ter 0,3% de Si em 1000kg de aço.

Entalpia da quantidade de Fe-Si a 25C a adicionar4kg Fe-Si%Si=75%T=25CP=1e5Pa

+ =

1,3488E9J

-1139,05E3J

Entalpia da corrida de aço a 1600 C com SilicioPeso total 1004kg%Si= 0,3%H=1,3488E9-1139,05E3J= 1,34766E9P=1e5PaT=?

T=1609 C

Page 18: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

18 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Calculando a entalpia de 1t de aço (sem Si) a 1600C

Page 19: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

19 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Vendo a Entalpia

Page 20: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

20 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

O resultado “padrão” (saída do TCC e do TCW)

SER, preste atenção!!

1,349 E9 J

Page 21: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

21 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Calculando a entalpia de 4kg de FeSi 75% a 25C

Page 22: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

22 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Entalpia do Fe-Si é -1,139E6J

Page 23: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

23 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Balanço de Massa e soma das Entalpias

• Fe: 1000kg+ 1kg• Si: 3kg• Entalpia Inicial: 1,349 E9 J -1,139E6J= 1.348 E 9

• Novo equilíbrio, agora, com tudo na panela, com ENTALPIA INICIAL=ENTALPIA FINAL

Page 24: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

24 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Equilibrium Calculator, Advanced Mode

Page 25: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

25 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Saída do Table Renderer

1609,7C

Page 26: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

26 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Exemplo de aluminotermia no RH, só se tivermos tempo!

Page 27: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

27 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Exemplo: Aquecendo com Al no RH

• Definir o Material: Fe-Al-O• Escolher um banco de dados: SLAG3 • Eliminar fases indesejadas (gas)• Calculo da entalpia do Aço antes de adicional oxigênio

– 1000kg aço 0,8kg Al , 0,02kg O (20ppm) T=1600C, P=1e5Pa ou P=1atm– Obter H do sistema (não é H em J/mol!!)

• Estabelecer a condição H constante e não T constante– Variar a quantidade de O no sistem B(O) entre 0 e 1,5kg/t O soprado

• Avaliar– Temperatura– Oxigênio do aço– Fases formadas no processo

Exemplo proposto pelo Eng Barão, CST

Page 28: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

28 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Entalpia ANTES de soprar Oxigênio

Page 29: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

29 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Aço, Al2O3 e 1.3493E9 J de entalpia

Page 30: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

30 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Entalpia do sistema é condição, variar a Quantidade de O no sistema

Criar um gráfico para ver o efeito da variação de Amount of O

Page 31: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

31 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

O projeto agora tem um gráfio Qtde O vs Fases

Page 32: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

32 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Fases formadas e depois, temperatura

Page 33: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

33 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

A Temperatura (e a limpeza…)

Page 34: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

34 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

A Temperatura (e a limpeza interna…)

Al2O3O “dispara”

Page 35: Usando  Thermo- calc  –  Balanços Térmicos  Simples (Parte 4)

35 © 2005,14 André Luiz V. da Costa e Silva

Fim da parte 4

Agradecimentos e apoios

Projeto: “Síntese, Processamento, Modelagem e Caracterização de Óxidos Funcionais” – Faperj Processo E-26/110.558/2010