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VALUATION PROFESSORA MONICA ENCINAS MBA GESTÃO CONTABIL DE EMPRESAS INTEGRADA A CONTABILIDADE INTERNACIONAL Quanto vale uma empresa? Uma empresa vale o valor dos seus ativos (o que ela já conseguiu acumular) mais a capacidade que ela tem de gerar lucro (benefícios esperados de caixa).

VALUATION - IPECRJ · 2020. 1. 11. · Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C f IRR = 2,00% a.m. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS. ... Coeficientes

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  • VALUATION

    PROFESSORA

    MONICA ENCINAS

    MBA

    GESTÃO CONTABIL DE EMPRESAS INTEGRADA A

    CONTABILIDADE INTERNACIONAL

    Quanto vale uma empresa?

    Uma empresa vale o valor dos seus ativos

    (o que ela já conseguiu acumular) mais a

    capacidade que ela tem de gerar lucro

    (benefícios esperados de caixa).

  • Quando avaliar uma empresa?

    Cisão de empresas

    Aporte total ou parcial de bens de uma empresa para outra

    Aumento de capital com aporte de bens de outra empresa

    Dissolução societária

    Compra ou venda de uma empresa ou fundo de comércio

    Expropriação legal de uma empresa

    • Estudos de viabilidade de interesses entre empresas

    • Fusão de empresas

    • Partilha entre herdeiros dos controladores

    • Conversão de dívidas por participação acionária

    • Privatização de empresas estatais

    • Determinação de participações acionárias.

    – Taxa Mínima de Atratividade (TMA): representa o custo de

    oportunidade do capital investido ou uma taxa definida pela empresa

    como sendo a taxa ajustada ao risco do empreendimento. Significa

    a menor taxa de rentabilidade definida pela política de investimentos

    da empresa para investir em determinado negócio num dado nível

    de risco assumido.

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    TAXA DE ATRATIVIDADE

    Principais técnicas utilizadas para seleção Investimentos

    Payback;

    Payback Descontado;

    TIR – Taxa Interna de Retorno;

    VPL – Valor Presente Líquido;

  • 7

    Suponha que uma empresa esteja avaliando duas opções de investimento e que possui uma TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada de 15%.

    Investimento

    Benefícios Líquidos de Caixa Estimados

    Total

    Projetos Inicial Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Benefícios

    A (100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 140.000

    B (100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 140.000

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    – PAYBACK SIMPLES: É o período de tempo necessário para

    que as entradas líquidas de caixa de um projeto sejam

    equivalentes ao valor investido neste projeto.

    Ano A Payback B Payback

    Ano 0 (100.000) (100.000) (100.000) (100.000)

    Ano 1 52.000 (48.000) 35.000 (65.000)

    Ano 2 15.000 (33.000) 35.000 (30.000)

    Ano 3 32.000 (1.000) 35.000 5.000 Retorno

    Ano 4 41.000 40.000 Retorno 35.000 40.000

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    PAYBACK SIMPLES - AVALIAÇÃO CRÍTICA

    • Pontos Fortes:

    – Fácil de calcular;

    – Fácil de entender;

    – Reduz incerteza sobre fluxos de caixa de períodos mais distantes (risco);

    – Privilegia liquidez;

    • Pontos Fracos:

    – Não considera valor do dinheiro no tempo;

    – Exige um período limite de avaliação arbitrário;

    – Desconsidera a distribuição do fluxo de caixa;

    – Não considera fluxos de caixa após o payback ser atingido;

    – Penaliza projetos de retorno no longo prazo e/ou crescentes;

    – Não maximiza a riqueza do acionista.

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

  • PAYBACK DESCONTADO: É o período de tempo necessário para

    recuperar o valor investido em um projeto, com base nas entradas de

    líquidas de caixa descontadas pelo custo de capital da empresa

    ajustado ao risco do empreendimento.

    An

    o A

    Valor

    Payback B

    Valor

    Payback Presente Presente

    0

    (100.000)

    (100.000)

    (100.000)

    (100.000)

    (100.000)

    (100.000)

    1 52.000 45.217 (54.783) 35.000 30.435

    (69.565)

    2 15.000 11.342 (43.440) 35.000 26.465

    (43.100)

    3 32.000 21.041 (22.400) 35.000 23.013

    (20.087)

    4 41.000 23.442 1.042 Retorn

    o 35.000 20.011 (76) ???

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    • Pontos Fortes:

    – Considera o valor do dinheiro no tempo;

    – Fácil de entender;

    – Reduz incerteza sobre fluxos de caixa de períodos mais distantes;

    – Privilegia liquidez;

    • Pontos Fracos:

    – Exige um período limite de avaliação arbitrário;

    – Não considera fluxos de caixa após o payback ser atingido;

    – Desconsidera a distribuição do fluxo de caixa;

    – Penaliza projetos de retorno no longo prazo e/ou crescentes;

    – Não maximiza a riqueza do acionista.

    PAYBACK DESCONTADO - AVALIAÇÃO CRÍTICA

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    Total

    Projeto Tipo Valor 0 1 2 3 4 Líquido

    A

    Valor Original

    (100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 40.000

    Valor

    Descontado

    (100.000) 45.217 11.342 21.041 23.442 1.042

    B

    Valor Original

    (100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 40.000

    Valor

    Descontado

    (100.000) 30.435 26.465 23.013 20.011 (76)

    Supondo uma TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada de

    15%, que se torna a taxa de desconto dos benefícios estimados.

    VPL – VALOR PRESENTE LÍQUIDO

    Representa a diferença entre o valor presente das

    entradas líquidas de caixa descontadas ao custo

    de capital da empresa (ajustado ao risco do

    empreendimento) e o valor das saídas de caixa

    realizadas para o investimento.

    11VPL

    1

    0i

    n

    tn

    n

    t

    tt Ii

    S

    i

    DR

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

  • VPL – VALOR PRESENTE LÍQUIDO - AVALIAÇÃO CRÍTICA

    • Pontos Fortes:

    – Considera o valor do dinheiro no tempo;

    – Considera a vida útil do projeto;

    – Depende apenas da determinação dos fluxos de caixa e dos custos de capital;

    – Os VPLs de diversos projetos podem ser somados para formar o VPL do portfólio;

    • Pontos Fracos:

    – Determinação do custo de capital ajustado ao risco;

    – Não identificar a taxa de rentabilidade do projeto;

    – Pouco intuitivo (na prática não é muito assimilado pelos investidores);

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    TIR – Taxa Interna de Retorno - Exemplo

    Sempre tem que ser confrontada com a TMA – Taxa Mínima de atratividade desejada.

    Projeto Tipo Valor 0 1 2 3 4 TIR

    A

    Valor Original (100.000) 52.000 15.000 32.000 41.000 15,54%

    Valor Descontado (100.000) 45.217 11.342 21.041 23.442 (excel)

    B

    Valor Original (100.000) 35.000 35.000 35.000 35.000 14,96%

    Valor Descontado (100.000) 30.435 26.465 23.013 20.011 (excel)

    No exemplo corrente se a TMA da empresa for de 15% apenas o projeto A é superior a ela.

    É aquela que iguala o valor presente das entradas

    líquidas de caixa descontadas ao custo de capital

    da empresa (ajustado ao risco do empreendimento)

    ao valor das saídas de caixa realizadas para o

    investimento.

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    Mês Fluxo de Digitação

    caixa

    0 (11.000) 11000 CHS g CF0

    1 0 0 g CFj.

    2 4.000 4000 g CFj. 2 g Nj.

    3 4.000

    4 0 0 g CFj.

    5 (2.144) 2144 CHS g CFj.

    6 6.000 6000 g CFj.

    Cálculo da TIR com calculadora financeira HP 12C

    f IRR = 2,00% a.m.

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

  • TIR – Taxa Interna de Retorno - AVALIAÇÃO CRÍTICA

    • Pontos Fortes:

    – Considera o valor do dinheiro no tempo;

    – Depende apenas da determinação dos fluxos de caixa e dos custos de capital;

    – Permite a comparação entre a taxa de retorno do projeto e as taxas de mercado;

    • Pontos Fracos:

    – Implica que as entradas parciais de caixa sejam reinvestidas a própria TIR;

    – Cálculo complexo sem o uso de instrumentos eletrônicos;

    – Problema de escala;

    – Existência de taxas múltiplas no caso de alternâncias de fluxos de caixa.

    MÉTODOS DE AVALIAÇÃO E SELEÇÃO DE INVESTIMENTOS

    VALUATION

    O que é Valorar uma empresa?

    Valorar uma empresa é calcular o seu valor intrínseco a partir da

    identificação de suas variáveis econômicas e financeiras mais

    importantes e da suposição de como essas variáveis irão evoluir no

    tempo.

    Princípio básico:

    um ativo vale o fluxo de caixa líquido futuro esperado a

    ser entregue ao seu proprietário ao longo do tempo.

    VALOR

    Objetivo 6

    .Herança, Testamento

    Haveres, Arbitragem

    Objetivo 3

    Entrada e Saída

    da Bolsa de Valores

    Objetivo 1

    M&A

    Objetivo 4

    Gestão Baseada

    em Valor

    Objetivo 2

    Calcular o preço

    justo (preço-alvo)

    de uma ação

    na bolsa.

    Objetivo 5

    Gestao Estratégica • Cada vez mais a

    remuneração dos

    executivos e funcionários é

    feita com base na criação

    de valor para o acionista.

    • Valor de toda a empresa

    • Valor de unidades de negócios

    • Simulação do impacto de

    mudanças estratégicas

    • Ciclo de vida da empresa

    • Migração de valor

    • A entrada da empresa em

    bolsa se dá pela IPO (Initial

    Public Offering) e a saída

    pelo mesmo processo,

    denominado Oferta Pública

    de Ações

    • Esse é o principal objetivo da escola

    de análise de ações denominada

    ESCOLA FUNDAMENTALISTA para

    recomendação de compra ou venda

    de ações.

    • As operações de Fusões & Aquisições

    são as que mais demandam o trabalho

    de valorar uma empresa. O sucesso da

    operação está em com quem fica com

    SINERGIA.

    •Em muitos processos judiciais

    envolvendo empresas há a

    necessidade de perito

    especialista na apuração

    de haveres.

    Possíveis Objetivos do Valuation

  • Principais métodos de Avaliação de Empresas

    1) Número de períodos de projeção dos fluxos de caixa (n)

    2) Projeção dos Fluxos de Caixa Livres da Empresa (FCDE /FCFF)

    3) Projeção da taxa de crescimento dos Fluxos de Caixa (g)

    4) Taxa de desconto dos fluxos de caixa (Custo Capital-CMPC/WAAC)

    5) Valor presente dos fluxos de caixa (VPL dos FCCF)

    6) Valor presente do fluxo terminal ou residual (VPL da Perpetuidade)

    7) Valor da Empresa para o Acionista (VEA ou PL)

  • 22

    Período de Excesso de Retorno (ROCE>

    WACC). Depende da duração da

    vantagem competitiva

    1 ANO (boring companies): empresa sem

    vantagens competitivas (mercado

    saturado)

    5 ANOS (decent companies): nome

    reconhecido, boa reputação (beneficiada

    por regulação de mercado)

    7 ANOS (good companies): boa marca,

    canais de marketing, algum poder de

    monopólio

    10 ANOS (great companies): excelente

    marca, tremendo poder de mercado,

    benefícios de ser a primeira (guiadas pela

    inovação)

    Depende de(a):

    • Vantagem competitiva da empresa

    • Natureza dos produtos

    • Ciclo de Vida dos Produtos

    • Ciclo de Vida da Empresa

    • Estrutura do mercado (Monopólio, Oligopólio, etc)

    • Barreiras à entrada

    Regra 1-5-7-10 =>

    23

    Inputs Necessários

    Premissas

    •Premissas

    macroeconômicas

    •Evolução do tamanho

    do mercado

    •Evolução da

    participação nesse

    mercado

    •Preços

    •Coeficientes Técnicos

    •Custos unitários

    •Impostos

    Custos de Produção

    •Custos Variáveis por unidade

    •Custos Fixos

    •Produção

    Receita

    •Preços

    •Volumes

    •Receita por produto e mercado

    N.C.G.

    Usos & Fontes

    DREDRE Balanço

    FCFC

    ValuationValuation

    •Free Cash Flow (FCF)

    •CMPC (WACC)

    •Valor Terminal

    •Viabilidade (Valor da

    Empresa e/ou VPL e TIR)

    Análise de Sensibilidade

    Decisão

    Movimentação

    das Contas

    Análise Histórica

    •Horizontal/Vertical

    •Indicadores Financeiros

    •Dados Físicos

    Despesas Operacionais

    •Adm / Comerciais

    Premissas

    •Premissas

    macroeconômicas

    •Evolução do tamanho

    do mercado

    •Evolução da

    participação nesse

    mercado

    •Preços

    •Coeficientes Técnicos

    •Custos unitários

    •Impostos

    Custos de Produção

    •Custos Variáveis por unidade

    •Custos Fixos

    •Produção

    Receita

    •Preços

    •Volumes

    •Receita por produto e mercado

    N.C.G.

    Usos & Fontes

    DREDRE Balanço

    FCFC

    ValuationValuation

    •Free Cash Flow (FCF)

    •CMPC (WACC)

    •Valor Terminal

    •Viabilidade (Valor da

    Empresa e/ou VPL e TIR)

    Análise de Sensibilidade

    Decisão

    Movimentação

    das Contas

    Análise Histórica

    •Horizontal/Vertical

    •Indicadores Financeiros

    •Dados Físicos

    Despesas Operacionais

    •Adm / Comerciais

    Avaliação de Empresas Fechadas

    • Os princípios da avaliação permanecem os mesmos, mas...

    – Problemas: estimação dos parâmetros (pouca informação disponível)

    • Por que empresas fechadas são diferentes? i. Padrões contábeis de menor qualidade;

    ii. Poucos dados históricos de performance;

    iii. Geralmente dados não separados por ramo de atividade;

    iv. A impossibilidade de liquidar uma posição em uma empresa privada → prêmio de risco adicional devido a falta de liquidez;

    v. Os problemas de Agência (conflitos de interesse) geralmente maiores i. o proprietário da empresa tende a estar mais intimamente envolvido com

    a administração do negócio; não há a separação mais clara entre propriedade e administração que existe em empresas abertas;

    Algumas Considerações:

  • • Perspectiva da empresa (dos ativos):

    Fluxo de Caixa Livre “da Firma” (FCFF) = EBIT (1-t) – Gastos

    de Capital + Depreciação e Amortização +/– Variação das

    Necessidades de Capital de Giro

    Onde:

    EBIT = Earning Before Interest and Tax (Lucro Antes dos Juros e Imposto de Renda= LAJIR)

    t = alíquota do Imposto de Renda.

    Obs.: EBIT(1-t) é também chamado de NOPAT (Net Operating Profit After Tax).

    Modelos de Estruturas de Fluxo de Caixa

    Descontado para Avaliação de Empresas

    + Receitas

    - Custos/Despesas Operacionais

    - Depreciação e Amortização

    = Lucro antes do pgto Juros e Impostos (LAJIR) (EBIT)

    - Despesas com juros

    = Lucro antes dos Impostos

    - Impostos (Lajir x 1-tax “ajustados ao EBIT”) Tax

    = Lucro Líquido

    + Depreciação e Amortização Depreciation

    - Desembolsos de Capital (CAPEX)

    +/- Variação Capital de Giro ∆ NCG

    - Pagamentos de Principal (Dívida)

    + Entrada de Caixa oriunda de Novas Captações

    = Fluxos de Caixa Líquidos da Empresa (FCFF)

    • Estrutura do FCFF – Fluxos de Caixa Livre da Empresa (Free Cash Flow to

    Firm):

    FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF OU FCFF)

    FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF) ou FLUXO DE CAIXA LIVRE DA EMPRESA (FCFF)

    .

    )1(

    )g(1

    )1(

    nn

    0n

    n

    nnnt

    tt

    t

    WACC

    gWACC

    FCFF

    WACC

    FCFF

    Onde:

    FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)

    WACC = custo médio ponderado de capital

    t= períodos

    n= ultimo período

    g= taxa de crescimento

    Valor da

    Firma

    O fluxo de caixa livre é o recurso que sobra (ou falta) após o abatimento da receita

    de todos os custos e despesas operacionais normais do negócio e também dos

    investimentos em ativos fixos e de Nec Cap. giro necessários para sustentar o

    negócio por um longo prazo.

    O termo “ livre” deve-se a este fluxo de caixa ser livre para ser distribuído aos

    detentores de direitos sobre a empresa: credores e acionistas.

    Onde:

    1ª parte: VP dos FCL esperados

    2ª parte: perpetuidade constante ou

    crescente, modelo do Gordon e

    Shapiro

  • FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

    Fatores Gerenciáveis

    Dependem de:

    • Vantagem competitiva da empresa • Natureza dos produtos • Ciclo de Vida dos Produtos • Ciclo de Vida da Empresa • Estrutura do mercado (Monopólio,

    Oligopólio, etc)

    • Barreiras à entrada

    Dependem de:

    • Tamanho da empresa

    • Risco operacional e financeiro

    • Fase do ciclo de vida

    Forças Externas

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

  • Custo Médio Ponderado

    de Capital (WACC)

    Capital Próprio + Terceiros

    Período de Excesso de Retorno (ROIC >

    WACC). Depende da duração da vantagem

    competitiva

    Regra 1-5-7-10

    1 ANO (boring companies): empresa sem

    vantagens competitivas (mercado saturado)

    5 ANOS (decent companies): nome

    reconhecido, boa reputação (beneficiada por

    regulação de mercado)

    7 ANOS (good companies): boa marca,

    canais de marketing, algum poder de

    monopólio

    10 ANOS (great companies): excelente

    marca, tremendo poder de mercado,

    benefícios de ser a primeira (guiadas pela

    inovação)

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

    • Receita Líquida x (1+g)

    • Margem EBIT x • EBIT (Lucro

    Operacional) =

    • IR sobre EBIT -

    • NOPAT =

    Aqui não entra o Resultado Financeiro!

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

    Percentual

    histórico

    definido, a ser

    aplicado

    sobre a

    Receita

    projetada

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO

    Value Drivers

  • O fluxo para cada ano também pode ser obtido através da seguinte

    equação:

    Fluxo = NOPAT + Depreciação - Capex - Investimento em capital de giro

    onde:

    NOPAT = EBIT depois de impostos = EBIT *

    ( 1 - alíquota do imposto)

    Onde:

    EBIT = Vendas - Custos e despesas operacionais

    – Principal metodologia empregada para avaliar empresas

    ou projetos;

    – Amplamente utilizada em bancos de investimentos,

    consultoria e etc.;

    – Utilizado quando não há ingerência nos processos

    decisórios de estrutura de capital e de distribuição de

    dividendos.

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DA FIRMA (FCDF OU FCFF)

    Por que utilizamos o FCFF com mais frequência?

    • FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DO ACIONISTA (FCDA OU FCFE)

    Onde:

    Ke = custo de capital próprio (taxa de

    retorno exigida pelos investidores sobre

    o PL)

    nt

    tt

    t

    Ke

    FCFE

    0 )1(

    Valor das

    Ações

    Perspectiva do acionista:

    Fluxo de Dividendos ou o Fluxo de Caixa do Acionista ou FCFE - Free

    Cash Flow to Equity

    FCFE = LL + D – GC – ∆NCG – AD + NDE

    Onde:

    LL = Lucro Líquido

    D = Depreciação e/ou amortização

    GC = Gastos de Capital

    ∆NCG = variação da NCG

    AD = Amortização de Dívidas

    NDE = Novas Dívidas Emitidas

  • + Receitas

    - Despesas Operacionais

    - Depreciação e Amortização

    = Lucro antes do pagamento de Juros e Impostos (EBIT)

    - Despesas com juros Interest

    = Lucro antes dos Impostos

    - Impostos Tax

    = Lucro Líquido após impostos (NOPAT)

    + Depreciação e Amortização Depreciation

    - Desembolsos de Capital CAPEX

    - Variação Capital de Giro Work.Capital

    - Pagamentos/Amortização de Principal (Dívida) Amortiz

    + Entrada de Caixa oriunda de Novas Dividas/Captações Loans

    = Fluxos de Caixa Líquidos do Acionista (FCFE)

    Estrutura do FCFE – (Free Cash Flow to Equity):

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DO ACIONISTA (FCDA OU FCFE)

    Estrutura Geral do FCFE – (Free Cash Flow to FIRM e to Equity):

    + Receitas

    - Custos/Despesas Operacionais

    - Depreciação e Amortização

    = Lucro antes do pgto Juros e Impostos (LAJIR) EBIT

    - Impostos (Lajir x 1-tax “ajustados ao EBIT”) TAX

    = Lucro Liquido após os Impostos NOPAT

    + Depreciação e Amortização Depreciation

    - Desembolsos de Capital CAPEX

    +/- Variação Capital de Giro Work.Capital

    = Fluxos de Caixa Líquidos da Empresa (FCDE) (FCFF)

    - Despesas com juros Interest

    - Pagamentos de Principal (Dívida) Amortiz

    + Entrada de Caixa oriunda de Novas Captações Loans

    = Fluxos de Caixa Líquidos do Acionista (FCDA) (FCFE)

    INTEGRAÇÃO FLUXO DE CAIXA DA FIRMA E DO ACIONISTA

    Avaliação de Empresas Fechadas

    • Estrutura dos Fluxos de Caixa:

    – a montagem é análoga à das companhias abertas

    - Cuidados:

    1. Tratamento que a companhia dá a remuneração de seus “executivos – proprietários” – mistura de salários com remuneração pela propriedade;

    2. Intersecção entre despesas pessoais e despesas da empresa (advinda da possibilidade dos donos da empresa também serem os administradores).

    Estimação dos parâmetros

  • ESTIMANDO O CRESCIMENTO:

    • Para empresas abertas:

    – crescimento histórico, premissas advindas de análises setoriais e microeconômicas e fundamentos;

    • Para empresas fechadas:

    1. Fundamentos da Indústria: utilizar parâmetros de crescimento de empresas comparáveis; (em geral utilizando os dados da época em que tais empresas eram mais “novas”);

    2. Fundamentos: obtenção do “g” através de taxas de retenção (ou reinvestimento) e indicadores (ex: ROCE (obtido nos últimos resultados financeiros disponíveis)

    Avaliação de Empresas Fechadas

    Estimação dos parâmetros

    ATIVO

    Capital de 3os

    DÍVIDA (Kd)

    CAPITAL PRÓPRIO

    Ke)

    Estrutura

    de

    Capital

    ESTRUTURA DE CAPITAL

  • Abordagem do Custo de Capital

    – O nível ótimo de endividamento é aquele que minimiza o custo de

    capital da empresa.

    Outras Abordagens

    • Abordagem do Valor Presente Ajustado

    – O nível ótimo de endividamento é aquele que maximiza o valor

    total da empresa.

    • Abordagem Setorial

    – O nível ótimo de endividamento é aquele no qual o mix de

    financiamento mais se aproxima do grupo de empresas líderes do

    setor.

    • Abordagem do Ciclo de Vida

    – O nível ótimo de endividamento é o mais adequado para o

    momento em que a empresa se encontra no seu ciclo de vida.

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    • Valor da Firma = Valor Presente dos Fluxos de Caixa, descontados

    ao custo de capital;

    • Se os fluxos de caixa da empresa fossem mantidos constantes e o

    custo de capital minimizado, o valor da empresa seria maximizado.

    Abordagem do Custo de Capital

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    Exemplo:

    Uma empresa tem um capital total de R$ 8 milhões, todo constituído

    por capital próprio, através de 400.000 ações ao preço de R$ 20,00.

    A empresa decide terceirizar parte da dívida da empresa, totalizando

    R$ 4 milhões de capital de terceiros.

    A taxa de juros cobrada pelo valor é de 10% ao ano.

    Supondo que a empresa trabalhe com 03 cenários de desempenho

    prováveis: recessão, esperado e expansão.

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    Relevância sobre o Valor da Empresa

  • 47

    Onde ROE = LL / PL

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    Relevância sobre o Valor da Empresa

    • Quando uma empresa se endivida até o limite da sua capacidade, ela

    perde a flexibilidade de financiar projetos futuros com dívida.

    Vantagens do endividamento:

    1. Benefício Fiscal:

    Maior alíquota > Maior benefício

    fiscal

    2. Disciplina:

    Maior separação entre gestores e

    acionistas > maior benefício

    3. Custo de Capital:

    Custo de Capital de Terceiros <

    Custo de Capital Próprio

    Desvantagens do endividamento:

    1. Custo da Concordata:

    Maior risco do negócio > Maior custo

    2. Custo de Agência:

    Maior separação entre credores e

    acionistas > maior custo

    3. Perda de flexibilidade financeira

    futura:

    Maior incerteza sobre a necessidade

    futura de financiamento > maior

    custo

    ESTRUTURA DE CAPITAL

    Relevância sobre o Valor da Empresa

    Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC)

    (ou Weighted Average Cost of Capital - WACC)

    Preço que a empresa paga pelos fundos obtidos junto às suas fontes de capital;

    Taxa mínima que os projetos de investimentos devem oferecer como retorno;

    Taxa de desconto utilizada para converter o valor esperado de fluxos futuros em valor presente;

    Taxa que deixa o acionista indiferente à aceitação ou não de um projeto.

  • A taxa de desconto (WACC) é a média do custo do capital de

    terceiros (Kd) e do custo de capital próprio (Ke) ponderada pela

    estrutura de capital da empresa

    Onde:

    Ke = custo do capital próprio em %

    Kd = custo do capital de terceiros em %

    E = valor de mercado das ações da empresa

    D = valor da dívida

    CMPC = Custo Cap.Terceiros x %Part. CT + Custo

    Cap.Próprio x %Part. CP ou

    WACC = Ke * (E / (D+E)) + Kd * (D / (D+E)) ou

    WACC = [ D / (D + E) ] x [Kd x ( 1 – T)] + [ E / (D+ E) x Ke]

    Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) ou WACC

    FLUXO DE CAIXA DESCONTADO DA FIRMA (FCDF)

    .

    )1(

    )g(1

    )1(

    nn

    0n

    n

    nnnt

    tt

    t

    WACC

    gWACC

    FCFF

    WACC

    FCFF

    Onde:

    FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)

    WACC = custo médio ponderado de capital

    t= períodos

    n= ultimo período

    g= taxa de crescimento

    Valor da

    Firma

    O fluxo de caixa livre é o recurso que sobra (ou falta) após o abatimento da receita de todos

    os custos e despesas operacionais normais do negócio e também dos investimentos em

    ativos fixos e de Nec Cap. giro necessários para sustentar o negócio por um longo prazo.

    O termo “ livre” deve-se a este fluxo de caixa ser livre para ser distribuído aos detentores de

    direitos sobre a empresa: credores e acionistas.

    Onde:

    1ª parte: VP dos FCL esperados

    2ª parte: perpetuidade constante ou

    crescente, modelo do Gordon e

    Shapiro

    Flxs Cx L. Desctdos

    • Parte do valor da empresa referente aos fluxos de caixa posteriores ao período

    de projeção.

    – Valor da Perpetuidade Uniforme:

    FCFFn+1 / WACC

    – Valor da Perpetuidade Uniformemente Crescente ou Constante:

    FCFFn+1 / (WACC - g) (Mais usado 1)

    – Valor da Perpetuidade Crescente:

    (FCFFn+1 * (1+g) ) / (WACC - g) (Mais usado 2)

    – Valor da Perpetuidade Crescente com Rentabilidade Constante:

    (NOPATn+1 / (WACC - g)) x (1-g/r)

    Onde:

    FCFFn = NOPAT = fluxo de caixa do período n

    g = taxa de crescimento do Fluxo de Caixa

    WACC = CMPC = custo de capital = i

    r = Rentabilidade dos investimentos futuros

    Nota: O valor da Perpetuidade deve ser trazido à data zero.

    PERPETUIDADE = VALOR TERMINAL = VALOR RESIDUAL

  • • FLUXO DE CAIXA DA FIRMA (FCDF) ou FLUXO DE CAIXA LIVRE DA

    EMPRESA (FCFF)

    .

    )1(

    )g(1

    )1(

    nn

    0n

    n

    nnnt

    tt

    t

    WACC

    gWACC

    FCFF

    WACC

    FCFF

    Onde:

    FCFFn = fluxo de caixa livre da empresa (Free Cash Flow to Firm)

    WACC = custo médio ponderado de capital

    t= períodos

    n= ultimo período

    g= taxa de crescimento

    Valor da

    Firma

    Onde:

    1ª parte: VP dos FCL esperados

    2ª parte: perpetuidade constante ou

    crescente, modelo do Gordon e

    Shapiro

    Valor Presente da

    Perpetuidade

    O valor da empresa para o acionista é calculado a partir:

    (+/-) do valor presente do FCFF (valor das operações da empresa),

    (+) mais o valor de mercado dos ativos não-operacionais

    (Aplicações, investimentos etc),

    (-) menos o valor presente (ou valor de mercado) das dívidas.

    Em outras palavras, o valor da empresa para os acionistas (VEA) é

    o VALOR ECONÔMICO DO PATRIMÔNIO Líquido.

    VALOR DA EMPRESA PARA OS ACIONISTAS (VEA)