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Edição Nº2* | 22 de Dezembro de 2016 | acailmedicare.pt | [email protected] * Edição especial: Seminário de VNI | CHEDV www.ydeal.net www.acailmedicare.pt/cadr O auditório do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) foi o local escolhido para a realização de um Seminário sobre Ventilação Não Invasiva. O evento contou com a presença de especialistas na área que falaram sobre os conhecimentos e experiências enquanto profissionais de saúde. VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA “O desafio nesta área é continuar a administrar este tipo de terapêuticas aos doentes, em número cada vez maior.” Dr.ª Iolanda Mota “Esta área tem mudado muito e continua a crescer. É uma área de diferenciação importante.” Dr.ª Iolanda Mota Prevenção e Rastreio de Doenças Respiratórias Acompanhamento do Doente Respiratório

VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA · Interfaces e acessórios / Ventiladores: modos ventilatórios Dr.a Bebiana Conde (Médica especialista em Pneumologia do CHTMAD). Importância da VNI

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Page 1: VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA · Interfaces e acessórios / Ventiladores: modos ventilatórios Dr.a Bebiana Conde (Médica especialista em Pneumologia do CHTMAD). Importância da VNI

Edição Nº2* | 22 de Dezembro de 2016 | acailmedicare.pt | [email protected]

* Edição especial: Seminário de VNI | CHEDV

www.ydeal.net

www.acailmedicare.pt/cadr

O auditório do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV) foi

o local escolhido para a realização de um Seminário sobre Ventilação

Não Invasiva. O evento contou com a presença de especialistas na

área que falaram sobre os conhecimentos e experiências enquanto

profissionais de saúde.

VENTILAÇÃONÃO INVASIVA

“O desafio nesta área é continuar a administrar este tipo de terapêuticas aos doentes, em número cada vez maior.” Dr.ª Iolanda Mota

“Esta área tem mudado muito e continua a crescer. É uma área de diferenciação importante.”

Dr.ª Iolanda Mota

Prevenção e Rastreio de Doenças RespiratóriasAcompanhamento do Doente Respiratório

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RESPIRE CONFIANÇA

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808 280 808LINHA DE APOIO 24H

Acail Gás Medicare:[email protected]

OxigenoterapiaOxigénio Gasoso

Oxigénio Líquido

Concentrador Convencional

Concentrador Portátil

VentiloterapiaCPAP / AutoCPAP

Bi-nível

Auto Bi-nível

Servo ventilador auto adaptativo

Ventilador híbrido / volumétrico

AerossolterapiaNebulizador Pneumático

Nebulizador Eletrónico

Nebulizador Ultrassónico

Nebulizador “Inteligente”

Outros ServiçosAspiração de Secreções

In-exsuflação

Monitorização

Cuidados Respiratórios Domiciliários

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Acail Gás Medicare

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Patrocinadores: Patrocinadores

Científicos:

MANHÃ:

Abertura do SecretariadoSessão de boas vindasDr. Luís Goes Pinheiro (Diretor do Serviço Pneumologia

CHEDV).

Ventilação Não Invasiva no CHEDV: a nossa realidadeDr.a Iolanda Mota (Médica especialista em Pneumologia CHEDV

/ Responsável pela consulta insuficiência respiratória).

Principios básicos da VNI / Indicações da VNI. Seleção do doenteDr.a Maria José Guimarães (Médica especialista em

Pneumologia do CHAA).

Interfaces e acessórios / Ventiladores: modos ventilatóriosDr.a Bebiana Conde (Médica especialista em Pneumologia do

CHTMAD).

Importância da VNI no Serviço Emergência, no doente agudo e crónico agudizadoDr.a Julieta Vieira (Diretora do Serviço de Emergência do

CHEDV).

Coffee Break

O papel da VNI no doente com síndrome hipoventilação-obesidade e cifoescolioseDr.a Sara Conde (Médica especialista em Pneumologia

CHVNG/E).

O papel da VNI no doente com patologia neuromuscularProf. Dr. Miguel Gonçalves (Unidade de Fisiopatologia

Respiratória e VNI; Serviço de Pneumologia; Serviço de

Urgência e Medicina Intensiva no CHSJ e FMUP).

A importância da VNI no desmame ventilatório, na transição UCIP/InternamentoDr.a Susana Ferreira (Médica especialista em Pneumologia

CHEDV / UCIP).

Almoço

8:30h

9h

9:15h

9:30h

10h

10:30h

11h

11:30h

12h

12:30h

13h17:30h - 18h

14:30h

TARDE:

Sessão AA importância da interface na ventilação não invasiva e

apresentação dos equipamentos e interfaces disponíveis para

domicílio/Hospital.

Dr.a Susana Ferreira - Apoio Linde - Sala Administração.

Sessão BOs diferentes equipamentos de ventilação não invasiva e sua

programação.

Dr.a Sara Conde e Dr. a Julieta Vieira - Apoio Vitalaire -

Biblioteca.

Sessão CVentilação no doente neuromuscular: equipamentos e

programação.

Prof. Dr. Miguel Gonçalves e Dr.a Bebiana Conde - Apoio Acail

Gás - Auditório.

Sessão DApneia do Sono: os diferentes tipos de equipamentos

domiciliários e sua programação.

Dr.a Maria José Guimarães - Apoio D’ar Saúde - Sala do Coffee

Break.

Sessão ETelemonitorização - Apoio ResMed - Sala de Reuniões (Piso 3).

Sessão de Encerramento

Sessões Práticas

Sessão A

Linde

Sessão B

Vitalaire

Sessão C

Acail Gás

Sessão D

D’ar Saúde

Sessão E

ResMed

14:30 - 15:00h Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E

15:00 - 15:30h Grupo B GrupoC Grupo D Grupo E Grupo A

15:30 - 16:00h Grupo C Grupo D Grupo E Grupo A Grupo B

16:00 - 16:30h Grupo D Grupo E Grupo A Grupo B Grupo C

16:30 - 17:00h Coffee Break

17:00 - 17:30h Grupo E Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

24 de Novembro de 2016

Comissão Organizadora

CHEDV

Iolanda MotaMédica Pneumologista CHEDV / Responsável pela consulta

insuficiência respiratória.

Luís Goes PinheiroDiretor do Serviço Pneumologia CHEDV.

Lucía MéndezEnfermeira das Técnicas em Pneumologia CHEDV.

Cristina AlvesTécnica Cardiopneumologia CHEDV.

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Acail Gás Medicare

5

Introdução

O relógio marcava poucos minutos depois das 09h00. Era cedo, mas já não haviam lugares

vazios no auditório do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga (CHEDV). O Seminário,

organizado pelo Serviço de Pneumologia do Hospital, discutia a Ventilação Não Invasiva, sob

o olhar atento de especialistas na área e profissionais de saúde.

Dadas as boas vindas aos participantes pelo Diretor do Serviço de Pneumologia do

CHEDV, Luís Goes Pinheiro, foi a vez de Iolanda Mota, membro da Comissão Organizadora e

responsável pela consulta de insuficiência respiratória, mostrar a realidade vivida diariamente

por entre os corredores do Hospital São Sebastião.

Seguiram-se várias sessões, com médicos especialistas que chegaram desde o Centro

Hospitalar Entre o Douro e Vouga, Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, Centro

Hospitalar São João EPE, Centro Hospitalar do Alto Ave, ou Centro Hospitalar de Trás-os-

Montes e Alto Douro.

Após o almoço, os participantes voltaram a reunir-se em cinco sessões práticas, nas quais

alguns patrocinadores do seminário, como a Acail Gás, D’ar Saúde, Linde, Vitalaire, e ResMed

apresentaram os seus equipamentos e serviços na área.

A presença de especialistas em Ventilação Não Invasiva nestes pequenos workshops

permitiu uma experiência muito mais enriquecedora para os participantes, ao mesmo tempo

que ressalvou a importância deste tipo de iniciativas para os restantes profissionais de

saúde.

O Seminário foi organizado pelo Serviço de Pneumologia do CHEDV e teve como

patrocinadores a Acail Medicare, AstraZeneca, Bial, D’Ar Saúde, Linde, Medinfar, Menarini,

Novartis Pharmaceuticals, Pfizer, Philips Respironics, Praxair, ResMed, VitalAire, Fundação

Portuguesa do Pulmão e Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Patrocinadores: Patrocinadores

Científicos:

MANHÃ:

Abertura do SecretariadoSessão de boas vindasDr. Luís Goes Pinheiro (Diretor do Serviço Pneumologia

CHEDV).

Ventilação Não Invasiva no CHEDV: a nossa realidadeDr.a Iolanda Mota (Médica especialista em Pneumologia CHEDV

/ Responsável pela consulta insuficiência respiratória).

Principios básicos da VNI / Indicações da VNI. Seleção do doenteDr.a Maria José Guimarães (Médica especialista em

Pneumologia do CHAA).

Interfaces e acessórios / Ventiladores: modos ventilatóriosDr.a Bebiana Conde (Médica especialista em Pneumologia do

CHTMAD).

Importância da VNI no Serviço Emergência, no doente agudo e crónico agudizadoDr.a Julieta Vieira (Diretora do Serviço de Emergência do

CHEDV).

Coffee Break

O papel da VNI no doente com síndrome hipoventilação-obesidade e cifoescolioseDr.a Sara Conde (Médica especialista em Pneumologia

CHVNG/E).

O papel da VNI no doente com patologia neuromuscularProf. Dr. Miguel Gonçalves (Unidade de Fisiopatologia

Respiratória e VNI; Serviço de Pneumologia; Serviço de

Urgência e Medicina Intensiva no CHSJ e FMUP).

A importância da VNI no desmame ventilatório, na transição UCIP/InternamentoDr.a Susana Ferreira (Médica especialista em Pneumologia

CHEDV / UCIP).

Almoço

8:30h

9h

9:15h

9:30h

10h

10:30h

11h

11:30h

12h

12:30h

13h17:30h - 18h

14:30h

TARDE:

Sessão AA importância da interface na ventilação não invasiva e

apresentação dos equipamentos e interfaces disponíveis para

domicílio/Hospital.

Dr.a Susana Ferreira - Apoio Linde - Sala Administração.

Sessão BOs diferentes equipamentos de ventilação não invasiva e sua

programação.

Dr.a Sara Conde e Dr. a Julieta Vieira - Apoio Vitalaire -

Biblioteca.

Sessão CVentilação no doente neuromuscular: equipamentos e

programação.

Prof. Dr. Miguel Gonçalves e Dr.a Bebiana Conde - Apoio Acail

Gás - Auditório.

Sessão DApneia do Sono: os diferentes tipos de equipamentos

domiciliários e sua programação.

Dr.a Maria José Guimarães - Apoio D’ar Saúde - Sala do Coffee

Break.

Sessão ETelemonitorização - Apoio ResMed - Sala de Reuniões (Piso 3).

Sessão de Encerramento

Sessões Práticas

Sessão A

Linde

Sessão B

Vitalaire

Sessão C

Acail Gás

Sessão D

D’ar Saúde

Sessão E

ResMed

14:30 - 15:00h Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E

15:00 - 15:30h Grupo B GrupoC Grupo D Grupo E Grupo A

15:30 - 16:00h Grupo C Grupo D Grupo E Grupo A Grupo B

16:00 - 16:30h Grupo D Grupo E Grupo A Grupo B Grupo C

16:30 - 17:00h Coffee Break

17:00 - 17:30h Grupo E Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D

24 de Novembro de 2016

Comissão Organizadora

CHEDV

Iolanda MotaMédica Pneumologista CHEDV / Responsável pela consulta

insuficiência respiratória.

Luís Goes PinheiroDiretor do Serviço Pneumologia CHEDV.

Lucía MéndezEnfermeira das Técnicas em Pneumologia CHEDV.

Cristina AlvesTécnica Cardiopneumologia CHEDV.

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Entrevistas à Organização

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Acail Gás Medicare

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Que expectativas tinha para este evento?

Estou muito contente com o número de inscritos. A sala

esteve cheia e superou as minhas expectativas. Nunca

pensei conseguir uma adesão tão elevada ao evento.

Qual a sessão que lhe suscitou mais interesse?

A minha maior expectativa seria a sessão com o

Professor Miguel Gonçalves que é, sem dúvida, a pessoa

mais diferenciada na área de ventilação em doentes

neuromusculares. Neste ramo ele tem imensos protocolos

para doentes neuromusculares, nomeadamente, na

descanulação de doentes.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Já trabalho no Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

há 17 anos e, desde 2008, que estou dedicada a esta área.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Neste momento gostaríamos de poder fazer muito mais.

Estamos a tentar reorganizar o serviço de forma a alargar o

nosso trabalho e contamos com o apoio de mais técnicos e

médicos nesta área.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Esta área tem mudado muito e continua a crescer. É uma

área de diferenciação importante. No meu entender todos

os serviços de Pneumologia deveriam diferenciar-se nesta

área porque, a curto prazo, poderá haver inclusivamente

uma competência na área da ventilação não invasiva.

Nos hospitais em que existe Serviço de Pneumologia é

importante esta diferenciação.

Este é o primeiro evento de ventilação não invasiva que

organiza. Qual o motivo que a levou a organizar este

seminário?

Organizei este seminário porque verifiquei que é uma área

em que existem várias lacunas, quer a nível dos profissionais

da urgência, quer a nível dos profissionais de internamento

e, inclusivé, no meu próprio serviço. Eu própria também

quero melhorar. Este evento foi, sem dúvida, criado para

permitir a todos os profissionais de saúde uma atualização

nesta área.

Quantas pessoas se inscreveram e qual foi a distribuição

por grupos profissionais?

Tivemos mais de 200 inscritos porque não permitimos

que mais pessoas se inscrevessem. Mas pelos contactos

diários que tivemos, via telefone e e-mail, as inscrições

ultrapassariam as 300.

Entrevista Iolanda Mota

Médica Pneumologista no CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Responsável pela Consulta de Insuficiência Respiratória

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Acail Gás Medicare

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Quais as suas expectativas para o evento?

Esta é uma área da Pneumologia que tem vindo a ganhar

uma dimensão muito grande. Constitui uma área de

diferenciação de grande importância, e que tem envolvido

o trabalho de muitos profissionais de saúde. Hoje não é

possível tratar a ventilação não invasiva de uma forma

amadora. É necessário que os profissionais de saúde, que

nela se envolvem, a trabalhem em grande parte do seu

tempo, se não mesmo em exclusividade. Foi isso que levou

ao interesse do Serviço de Pneumologia, em fazer esta

atualização, que é em simultâneo, uma atualização para

as pessoas já mais diferenciadas, e uma formação para

aqueles que estão numa fase menos evoluída, trazendo

profissionais de reconhecido mérito, e que são palestrantes

durante o seminário, ou formadores nas várias mesas

práticas, e promovendo o contacto entre estes palestrantes

e os profissionais de saúde, que trabalham nesta área. A

forma como as pessoas acorreram, demonstra o interesse

que o tema suscita.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

É difícil valorizar uma sessão em detrimento das outras,

porque este seminário está recheado de excelentes

comunicações, cujo interesse é máximo. Pelo contrário,

gostaria de dizer que o tempo não chegou, para abordar

todos os temas, que são todos eles muito importantes.

Mas tudo o que não se fizer agora, fica como uma segunda

oportunidade, para novas edições deste seminário.

Há quanto tempo está dedicado a esta área de diferenciação?

Estou dedicado a esta área já há alguns anos, cerca de

10 ou 12 anos. No entanto, vou-me debatendo com a

dificuldade que hoje temos, em nos diferenciar nas várias

áreas da Pneumologia. Essa dificuldade faz com que não

tenhamos tempo, para nos dedicarmos a todas elas, pois

é isso que estamos a fazer no serviço. Estamos a dividir

tarefas e atividades, de forma a que exista um elemento

mais vocacionado para determinada área, e nela possa

adquirir conhecimentos mais evoluídos, e será ele depois

o coordenador dessa atividade dentro do serviço, junto dos

outros profissionais. Esta área da ventilação não invasiva

está entregue há alguns anos à Dr.ª Iolanda Mota, e foi ela o

grande motor desta iniciativa.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Refiro as dificuldades de meios por parte dos doentes. Não

é a dificuldade dos meios de tratamento que hoje dispomos,

porque acho que a esse nível estamos muito bem. Temos

EntrevistaLuís Goes Pinheiro

Médico Pneumologista

Diretor do Serviço de Pneumologia do CHEDV – Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

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Acail Gás Medicare

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“O desafio nesta área é continuar a administrar este tipo de terapêuticas aos

doentes, em número cada vez maior”

ótimos tratamentos e bem administrados. O problema

maior reside nos doentes que têm rendimentos baixos,

vivem longe do hospital, têm dificuldade em se deslocar,

nomeadamente nos meses mais frios, e não têm transporte

pessoal para se deslocar ao hospital. Este é certamente o

maior problema com que nos debatemos neste momento.

A população está muito mais informada, no entanto, por

vezes ainda encontramos doentes pouco motivados, para

aceitarem os nossos conselhos.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

No futuro, o desafio nesta área é continuar a administrar

este tipo de terapêuticas aos doentes, em número cada

vez maior. Estamos a tratar doentes com patologias muito

graves, e quanto mais complexa for a forma de os tratarmos,

provavelmente maior sobrevida lhes vamos proporcionar.

E ao proporcionarmos maior sobrevida vamos ter, durante

mais tempo, doentes mais graves que acorrem aos nossos

serviços. Este é, portanto, um grande desafio. Termos

capacidade de despender em consultas diferenciadas e

demoradas, porque são consultas multidisciplinares que

envolvem a presença de um técnico, um enfermeiro e um

médico que vão observar o doente e ajustar os parâmetros,

de forma a que ele esteja cada vez melhor adaptado ao

aparelho. Isso requer tempo, e nós vamos ter que aumentar

a nossa dotação em consultas, futuramente.

O Serviço de Pneumologia do CHEDV está de parabéns com

este evento científico. Como diretor de serviço, o que acha

desta iniciativa?

Esta iniciativa foi bem-vinda. Foi um desafio que o serviço

lançou à Dr.ª Iolanda Mota, que imediatamente o aceitou,

e que permite um enriquecimento em conhecimento dos

profissionais do serviço e dos profissionais de saúde

do hospital, e permite ainda contacto entre as pessoas,

que é sempre bastante frutuoso. Além disso, a questão

da visibilidade dos serviços, a que nós somos também

sensíveis, pois os doentes gostam de ver a sua instituição

e os seus profissionais de saúde serem falados, porque se

eles dependem dos profissionais de saúde, também gostam

de saber que eles são considerados.

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Acail Gás Medicare

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Que expectativas tinha para este evento?

As expectativas são melhorar a formação na área da

ventilação porque é uma área muito especializada em que

cada vez mais surgem novos avanços. Temos que estar

sempre atualizados.

Qual a sessão que lhe suscitou mais interesse?

A verdade é que todas as áreas me suscitaram interesse

porque todas são muito importantes. Até os princípios

básicos são essenciais para perceber todo o resto. Se calhar

a sessão referente às interfaces foi a que mais me chamou

à atenção porque, como enfermeira, a parte da adaptação

à ventilação interessa-me bastante. É uma área importante

porque somos as pessoas que estamos mais próximas dos

doentes ventilados.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Estou há 10 anos na área de Pneumologia.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

A adaptação dos doentes à ventilação.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Continuar a melhorar a formação nesta área porque cada

vez mais surgem novos modos ventilatórios e novas

atualizações. Quero continuar a formar-me para prestar

cuidados com qualidade aos doentes.

O evento contou com mais de 100 inscrições de

enfermeiros. Qual a importância deste tipo de ações para

este grupo profissional?

Este grande número de inscrições revelou o interesse dos

enfermeiros por ser uma área muito especializada em

que ainda é necessária muita formação. O enfermeiro é o

profissional de saúde que está sempre ao lado do doente.

Somos a pessoa que mais aborda os doentes e que está

com eles nesses momentos, tanto no internamento,

como no domicílio. Julgo que é uma área que acho que a

enfermagem ainda desconhece muito e temos, cada vez

mais, doentes ventilados. Logo, para poder prestar cuidados

de qualidade é importantíssimo estar formado nesta área.

Por isso julgo que este tipo de ações têm muito interesse

para os enfermeiros.

Entrevista Lucía Méndez

Enfermeira das Técnicas em Pneumologia no CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

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Acail Gás Medicare

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Que expectativas tinha para este evento?

Tendo em conta a qualidade dos palestrantes e o interesse

demonstrado pelos participantes, as minhas expectativas

para o seminário eram as melhores. O evento teve muito

sucesso.

Qual a sessão que lhe suscitou mais interesse?

Em termos pessoais, o meu maior interesse recaiu na

sessão dos neuromusculares porque é uma área em que

ainda não tenho muito prática. Foi essa a sessão que me

despertou mais interesse e sobre a qual tinha criado grandes

expectativas.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Há cerca de 15 anos.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

É precisamente a falta de prática em determinadas áreas

da ventilação mais específicas, nomeadamente, os

neuromusculares. São doentes muito peculiares, com

doenças muito diferenciadas e em que não temos muita

experiência com eles. É aquilo que de momento nos prende

mais a atenção.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Os desafios depreendem-se com a evolução dos

equipamentos em si. Temo-nos deparado com uma

evolução muito grande dos equipamentos, das interfaces,

do conhecimento até de novas patologias e tudo isto está

a evoluir rapidamente. Julgo que os próximos cinco anos

vão de encontro à evolução dos equipamentos de forma a

que os doentes se consigam adaptar e tolerar melhor este

tratamento.

Integra o grupo de profissionais de saúde da consulta

de IRC do Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga.

Qual a importância da presença de um técnico de

cardiopneumologia neste tipo de consulta diferenciada?

Quais as mais-valias que antevê para esta participação?

Neste momento um técnico de cardiopneumologia é,

como referiu a Dr.ª Iolanda Mota na sua apresentação,

fundamental. Nós fazemos toda a análise prévia do doente

que vai desde a avaliação dos sinais vitais, estudo funcional

respiratório, verificação da terapêutica inalatória, verificação

da adaptação e cumprimento do tratamento com ventilação

não invasiva, entre outras coisas. Por isso, a nossa avaliação

é fundamental para depois, durante a consulta, o médico

já ter estes resultados todos, esta avaliação prévia e os

próprios técnicos dão algumas indicações ou aconselham

a fazer algumas alterações mediante a sua análise prévia.

Julgo que somos efetivamente uma mais-valia para a

consulta.

Entrevista Cristina Alves

Cardiopneumologista do CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

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Quais as suas expectativas para este evento?

Este é o terceiro evento que o Serviço de Pneumologia

organiza este ano o que é manifestamente bom, daí que as

minhas expectativas são elevadíssimas devido ao elevado

nível de desempenho a que o serviço nos habituou.

Espero que com este evento as pessoas que nele participam

saiam de cá mais ricas porque os palestrantes são de

elevada excelência curricular e clínica. Sendo pois, uma

mais-valia para quem vem participar.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

A demonstração dos equipamentos de Ventilação Não

Invasiva.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

A criação de uma consulta específica para estes doentes

o que vai permitir um melhor acompanhamento e uma

melhor qualidade de vida, e um investimento na prevenção

dos factores de risco que levam ao desenvolvimento da

insuficiência respiratória aguda ou crónica, como por

exemplo a obesidade e o tabagismo, aliás já muito vincado

pela DGS.

Como representante oficial do conselho de administração

como classifica este evento formativo?

De extrema importância e a prova disso é a grande adesão

de vários grupos profissionais ligados à saúde.

O conselho de administração incentiva este tipo de

iniciativas?

Claro que incentiva! É importante a partilha de conhecimentos

inter-instituições. Intensifica a nossa capacidade crítica e

reflexiva e consequentemente as nossas competências.

Quais as vantagens da organização deste evento para o

CHEDV?

É muito bom para o Hospital. Permite transmitir o que cá

se faz a nível da Ventilação Não Invasiva e a excelente

performance dos nossos profissionais que são de elevada

qualidade.

A presença das empresas neste evento permite que fiquemos

a conhecer os seus produtos e, deste modo, haja um maior

incentivo à sua utilização pelos doentes, aumentando-lhes a

qualidade e esperança de vida.

EntrevistaSara Pereira

Enfermeira Diretora do CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

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Acail Gás Medicare

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Entrevistas aos Palestrantes

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Acail Gás Medicare

15

Quais as suas expectativas para o evento?

A meu ver, o evento vai promover a qualidade da ventilação

que é dada ao doente, a nível da assistência, por todos os

profissionais de saúde, sejam técnicos, enfermeiros, ou

médicos, e que seja mais de acordo com as recomendações

atuais, porque a ventilação também está sempre a mudar.

Cada vez mais temos ventiladores e máscaras mais

recentes, e por isso devemos mudar de encontro com

aquilo que é o melhor para o doente, de forma a ter menos

complicações. Ao fazermos uma atualização em ventilação

não invasiva, de certeza que os ganhos, em termos de

qualidade assistencial ao doente, vão ser conseguidos, ou

pelo menos melhorados.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

É complicado responder a essa questão, porque todas as

sessões são interessantes. Na minha opinião o programa

está muito bem feito, e bem preparado, pois as sessões estão

em cadeia, ou seja, a apresentação da ventilação no seu

geral, que foi o que me coube falar, vai ser complementada

com cada sessão em particular. Alguns colegas vão abordar

se tivermos um doente crítico, já outros colegas vão abordar

aqueles doentes que estão dependentes, mas que estão em

casa. Cada uma das apresentações acaba por complementar

a anterior, e acho que não funcionaria se não fossem todas

em conjunto. Por isso não haverá propriamente uma que eu

ache que vá ter mais destaque.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Estou dedicada à ventilação desde que sou interna de

Pneumologia, do terceiro ano, portanto comecei em 2005,

há 11 anos.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Infelizmente tenho vários problemas, apesar de também ter

muitas vantagens e mais-valias, e o carinho dos doentes

que vale por tudo. Mas realmente há muitos problemas,

como os económicos, que condicionam que os doentes

consigam ter ajudas técnicas. Eu trabalho muito com

doentes neuromusculares, e hoje em dia as ajudas técnicas

são essenciais, como as cadeiras articuladas, as cadeiras

elétricas, as camas articuladas, os apoios de andarilhos

e de subida de escadas. Essas ajudas técnicas são muito

difíceis de conseguir porque o tempo é muito moroso. A

partir do momento em que elas são solicitadas, há muito

tempo até à aprovação e às vezes perdemos o timing de

intervenção. Ou seja, quando elas vêm o doente já não

precisa e está numa fase pior. Esses são os problemas

principais, com que eu me deparo hoje em dia, relativamente

à abordagem a estes doentes. Relativamente a outro tipo

de problemas, há problemas de transporte, mas isso

felizmente há determinados doentes que se têm acautelado,

pois há portarias próprias que asseguram o transporte dos

doentes. Há também uma rede insuficiente de reabilitação,

de fisioterapia, de terapia da fala, a nível nacional. Não

EntrevistaMaria José Guimarães

Médica Pneumologista do CHAA - Centro Hospitalar Alto Ave

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temos terapeutas, não temos profissionais de saúde em

quantidade suficiente, e os terapeutas talvez sejam os mais

fundamentais, pois são os que estão mais em falta. Eu faço

o trabalho de não sei quantos médicos, e em toda a equipa

que trabalha nisto tem que haver dedicação, porque há uma

grande carência de recursos humanos.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Os desafios passam, na minha opinião, pela

telemonitorização. Vamos ter doentes comandados à

distância, e vamos ter os dados dos doentes avaliados

à distância, quer sejam doentes agudos, que já há

telemonitorização, quer sejam doentes crónicos. Os

médicos vão estar a abordar os doentes atrás de um

computador, que pode estar ligado a uma câmara que esteja

em casa do doente, e há assim a proximidade do doente que

mora longe, e que tem menos acessibilidade aos cuidados

de saúde. Isto irá acontecer a curto prazo, e as empresas

vão fornecer isso aos doentes porque os equipamentos já

estarão preparados para isso.

Não é frequente eventos desta dimensão serem organizados

por hospitais distritais. Acha que isso pode ser uma mais-

valia para os profissionais que não trabalham em hospitais

centrais?

Certamente que sim, pois os hospitais centrais têm

habitualmente universidades que dão formação já

programada, e que faz parte dos objetivos dessa universidade

fazer formação específica nas áreas, e os distritais não

têm. Eu trabalho num hospital distrital, que por acaso tem

uma universidade associada, e dou aulas na universidade.

Acabámos por ter alunos de enfermagem e de medicina, da

Escola Superior de Tecnologia da Saúde, e essas formações

acabam por ser obrigatórias. Mas conheço a realidade de

um hospital distrital, e efetivamente há uma carência na

formação muito grande, porque a estrutura hospitalar não

está preparada para essa formação obrigatória, e a iniciativa

tem que partir da própria instituição em querer fazer essa

formação, promover essa formação aos profissionais. Este

seminário é realmente de louvar, e a procura é enorme, ou

seja, há pessoas de outros hospitais, que sentem essa

carência, e aproveitam esta iniciativa em particular, para ter

oportunidade de aprender também.

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EntrevistaBebiana Conde

Médica Pneumologista do CHTMAD – Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

À ventilação desde 2004 e à ventilação dos neuromusculares

desde 2008.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

Toda a área.

Qual é o problema mais premente na sua atuação

profissional?

A organização. A recetividade atual, não no início – quando

se montaram as coisas em 2008 – mas a atual recetividade

das administrações, dos Conselhos de Administração e

mesmo do Governo, para o não investimento na área da

saúde. Nomeadamente em novos equipamentos e em

organização dos mesmos a nível hospitalar. Estes serão

sem dúvida os desafios na área para os próximos cinco

anos.

Sabemos que é pneumologista em Trás-os-Montes. Qual

a importância da partilha de conhecimentos e experiência

profissional na área da VNI entre hospitais tão distantes?

A partilha de conhecimentos é sempre fundamental, seja

nacional ou internacional. Apesar de acharem que está

muito longe, estamos a falar só de 100 quilómetros, portanto

não é nada de transcendente. Além disso é impossível em

termos de ciência, seja ela qual for, não haver partilha de

conhecimento neste momento, e também graças a este

momento haver comunicações web com reuniões, com

webcastings, é muito fácil nós termos essa possibilidade de

partilha de conhecimentos e de formações.

No caso destes dois hospitais em particular, nós estamos

a falar de hospitais distritais, embora não seja central, mas

permite-nos ajudar e trazer a nossa experiência na área

da ventilação e como é que foi organizada, para poder

eventualmente servir de exemplo para também um hospital

não central se possa desenvolver.

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Entrevista Julieta Vieira

Diretora do Serviço de Emergência do CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga

Quais as suas expectativas para este evento?

Que haja partilha de informação sobre a Ventilação Não

Invasiva entre profissionais das várias especialidades. Isto

porque a Ventilação Não Invasiva é uma técnica terapêutica

usada desde o serviço de Urgência até aos Cuidados

Domiciliários.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

A apresentação do Dr. Miguel Gonçalves. Vai falar sobre o

papel da Ventilação Não Invasiva no doente com patologia

neuromuscular. Porque é uma área pouco explorada.

Também nos chegam doentes com esta patologia na

Urgência pelo que é necessário que os profissionais saibam

lidar com eles.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Desde 2006. Para além da Urgência também participo na

VMER da Feira.

Qual é o problema mais premente na sua atuação

profissional?

São muitos os problemas. Um deles é a inexistência de

médicos dedicados ao serviço de urgência, com formação

específica. Há poucos profissionais dedicados em especial

à urgência que vejam o seu trabalho reconhecido. Deveria

haver, também, médicos que se dedicassem a fazer trabalho

científico, de investigação. Mas infelizmente não há nada

disso na urgência.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

A criação de consultas especializadas. É necessário uma

consulta que ajude os doentes neuromusculares e doentes

crónicos. Se assim fosse e se fossem ajudados, também

nos cuidados ambulatórios, diminuiria a vinda às urgências.

Nos próximos cinco anos é preciso trabalhar para que haja

quadros com formação, motivados para o trabalho científico

e medicina de urgência. Com isto muitos problemas se

resolveriam.

Como diretora do serviço de urgência do CHEDV, qual a

importância da formação na área da VNI dos profissionais

do serviço de emergência?

Fundamental. É muito importante porque usa-se quase

diariamente. É preciso muito treino e é preciso conhecer

muito bem o que há na emergência. É importante saber

mexer com os aparelhos existentes. E mexer muito bem.

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Entrevista Sara Conde

Médica Pneumologista no CHVNG/E – Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho

Quais as suas expectativas para o evento?

Eu acho que as expectativas são mesmo a formação. É o facto

de as pessoas se familiarizarem com as patologias, com os

equipamentos, e saberem a melhor forma de abordagem e as

indicações precisas. Isto é muito importante, porque a ventilação

não invasiva é um método excelente de fazer suporte dos doentes,

desde que bem aplicado, e por pessoas que saibam o que estão a

fazer. Isso é um dos principais fatores de sucesso da ventilação.

Tem que estar bem indicada e tem que ser corretamente utilizada,

e para isso temos que conhecer bem os ventiladores e as

indicações, nas várias vertentes e nas várias patologias para que

eles estão indicados, e por outro lado as suas contraindicações.

Só assim é que a técnica pode ter sucesso, pois podemos cair

no lado oposto, no descrédito de uma determinada terapia que é

muito eficaz, e que é descredibilizada porque é mal aplicada.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

Como eu gosto muito do tema, gosto de todas elas. Mas acho

que a preferência se adapta àquilo que as pessoas fazem na sua

vida. Se as pessoas utilizam a ventilação segundo as indicações

de uma patologia aguda, têm que saber muito bem manusear

nessas situações; se utilizam mais em patologia crónica, já têm

que ter o conhecimento nesse sentido. A ventilação não invasiva

não pode ser aprendida em apenas uma manhã, e em apenas

umas sessões, é muito curto. Isto é mais um alerta, para incentivar

as pessoas a procurarem e encontrarem o seu caminho.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Desde que era interna. Comecei a fazer ventilação não invasiva

em 1994. Provavelmente sou das pessoas mais velhas aqui, que

faz ventilação não invasiva. Comecei enquanto interna e depois

mais tarde como especialista. Regularmente, posso dizer que

desde a década de 90.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Muitas vezes são as condições de trabalho. Porque muitas

vezes temos que trabalhar, não na forma ideal, mas na forma

em que podemos. Essa situação é para mim um dos principais

problemas.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Acho que temos excelente material, muito bons equipamentos

e ventiladores, e acho que o grande desafio da ventilação não

invasiva será mesmo a divulgação, e a correta aplicação da

mesma; e por outro lado as interfaces, aquilo que as interfaces

nos podem ajudar num melhor tratamento dos doentes. Quando

digo interfaces, estou a falar das máscaras, que acho que é por aí

que o desafio é muito grande. Por vezes a ventilação não invasiva

não resulta tão bem, embora já tenhamos imensas máscaras,

mas aí eu sou um bocadinho idealista, que era a máscara própria,

para o doente próprio. A máscara personalizada seria excelente e

seria um desafio enorme.

O CHVNG/E é o hospital de referência para o CHEDV. Em

que medida é que este tipo de iniciativas beneficia o doente

respiratório?

Quanto melhor as pessoas souberem manusear bem as situações

de patologia respiratória, e neste caso a vertente de ventilação não

invasiva, excelente. Porque quanto mais as pessoas estiverem

informadas, melhor tratam os doentes.

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EntrevistaMiguel Gonçalves

Professor na FMUP – Faculdade de Medicina da Universidade do Porto; Fisioterapeuta na Unidade de Fisiopatologia

Respiratória e Ventilação Não Invasiva; Serviço de Pneumologia; Serviço de Urgência Médica e Medicina Intensiva no CHJS

– Centro Hospitalar São João

Sabemos que é um profissional altamente diferenciado

na área da VNI em doentes neuromusculares. Acha que

é importante a criação de uma consulta de doentes

neuromusculares em hospitais distritais, ou estes doentes

devem ser sempre encaminhados para hospitais centrais?

Os doentes requerem consultas específicas que incluem

uma coerência de abordagem que vai desde a pediatria

à neurologia, passando pelos cuidados intensivos e até

paliativos, onde a Pneumologia tem intervenção direta

nessa área. Daí que se os hospitais distritais conseguem

reunir essas condições, poderão e deverão ter consultas

diferenciadas e ser sempre de referência.

Faz sentido em Portugal avançar com a criação de centros

de referência nesta área? Se sim, na sua opinião, qual

deveria ser a constituição dessa equipa multidisciplinar?

Sim, faz sentido. Tem de haver pneumologistas treinados

em Ventilação Não Invasiva, fisioterapeutas para

otimização terapêutica e técnica assistida, técnicos de

cardiopneumologia para avaliação e monotorização e uma

equipa de enfermagem. Todos muito bem treinados. Depois,

há que ter acesso a psicólogos, nutricionistas e terapeutas

da fala.

Em relação à formação nesta área tão específica, o que faz

falta fazer a nível nacional?

Fazem falta cursos como estes, onde equipas se encontram

e fazem trocas de experiências, celebram protocolos,

e profissionais que atuem em diferentes áreas desde

ventilação domiciliária a cuidados intensivos possam

estabelecer elos de ligação para prestar melhor tratamento.

Qual o papel das novas tecnologias da informação na VNI

de doentes neuromusculares?

As novas tecnologias como a telemonotorização vão

permitir que os doentes sejam melhor vigiados sem

ter de ir ao hospital, o que é problemático para eles.

Muitas agudizações poderão ser prevenidas com melhor

monitorização e controlo terapêutico domiciliário. E a

telemedicina pode contribuir muito.

Quais as suas expectativas para este evento?

Ligação entre vários serviços de modo a aumentar-se a

qualidade.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

Muito interessante é o percurso que o doente respiratório

crónico tem desde que entra no hospital até à alta. É muito

importante, por isso, que os protocolos sejam coerentes.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Neste momento, o maior problema é a falta de tempo para

tratar todos os doentes que temos com os protocolos

que queremos. É preciso mais recursos humanos, mais

condições logísticas (unidades de ventilação) de modo a

proporcionar um tratamento mais rigoroso.

Na sua opinião, quais os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

A quantidade de doentes vai crescer, como tem vindo

a crescer. Haverá um aumento significativo de doentes

mais graves. De modo que é preciso haver uma melhor

organização para dar resposta a esta demanda. São

precisas estruturas mais responsabilizadas para que sejam

criadas condições para melhorar os cuidados prestados.

Prevê-se, ainda, a abertura de unidades de ventilação

privadas para aumentar as respostas e também a abertura

de unidades de reabilitação respiratória.

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EntrevistaSusana Ferreira

Médica Pneumologista do CHEDV - Centro Hospitalar de Entre o Douro e Vouga/UCIP – Unidade de Cuidados Intensivos

Polivalente

Que expectativas tinha para este evento?

Penso que foi um evento que superou as expectativas.

Houve muita procura até por parte de muitas pessoas de

fora da instituição para assistirem ao seminário. Superou as

expectativas.

Qual a sessão que lhe suscitou mais interesse?

Todas elas mas, fundamentalmente, as sessões mais

teóricas que decorreram no período da manhã penso que

foram todas muito interessantes.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Desde o início da especialidade, o que significa há cerca de

12 anos.

Qual o problema mais premente na sua atuação profissional?

Em relação à ventilação não invasiva penso que se prende

com a prática atual nos cuidados intensivos. Ou seja, até

onde ir com a ventilação não invasiva antes da extubação

nos doentes, admitidos nas unidades intermédias e

intensivas, com insuficiência respiratória aguda e que são

os mais desafiadores.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Penso que será muito na área de uma simplificação maior

dos equipamentos e também no alargar das indicações

para a ventilação não invasiva, nomeadamente, no contexto

do doente agudo.

É médica pneumologista com experiência em cuidados

intensivos. O que a levou a dedicar-se à área dos cuidados

intensivos e ventilação não invasiva?

Gosto muito da área intensiva essencialmente pela

ventilação mecânica. A área que me atrai mais é a ventilação

mecânica, quer invasiva quer não invasiva, no doente crítico.

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Entrevistas aos Patrocinadores

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Quais são as suas expectativas para este evento?

Que seja um tempo dedicado à troca de conhecimentos e

experiências numa área que é tão importante para os Cuidados

Respiratórios Domiciliários. Os vários palestrantes são

verdadeiras referências na área da Ventilação Não Invasiva,

pelo que espero que seja um tempo rico em conteúdo, para

que eu e todos os presentes possamos alargar os nossos

conhecimentos e, consequentemente, melhorar os cuidados

que prestamos diariamente.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

Todas as sessões são de extremo interesse. No entanto,

estou muito expectante em relação à sessão “O papel da

VNI no doente com patologia neuromuscular”, uma vez que

é um tema ainda pouco explorado nos diversos seminários/

formações de ventilação não invasiva quando comparado

com os outros temas deste seminário que estão diretamente

relacionados com a prestação de cuidados respiratórios

domiciliários.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Trabalho em Cuidados Respiratórios Domiciliários há

aproximadamente 10 anos, onde a ventilação não invasiva é

uma realidade constante.

Qual é o problema mais premente na sua atuação

profissional?

As dificuldades que sentimos nos Cuidados Respiratórios

Domiciliários devem-se fundamentalmente à falta de

informação de alguns intervenientes na rede de prestação ou

apenas ao conhecimento parcial de uma determinada etapa

inerente à prestação dos serviços, o que promove vários

constrangimentos desde a instalação dos equipamentos ao

acompanhamento do utente e continuação do tratamento.

Por que é que a Acail Gás considera importante a participação

ativa neste seminário de VNI?

A Acail Gás é uma empresa portuguesa que procura a melhoria

contínua e a excelência dos serviços prestados. Investe

nos melhores equipamentos e acessórios do mercado e

desenvolve-se de acordo com a realidade portuguesa que é tão

característica. Acreditamos que o nosso maior valor é o valor

humano e é nisso que investimos incessantemente. Assim

sendo, a participação ativa neste tipo de iniciativas torna-se

fundamental, na medida em que permite a especialização dos

profissionais de saúde Acail, bem como a contribuição para

o aumento dos conhecimentos de toda a rede que afeta de

forma direta e/ou indireta os nossos serviços (profissionais

de saúde hospitalares e/ou de cuidados primários).

Quais os desafios dos cuidados respiratórios domiciliários

em Portugal nos próximos anos?

Quando se fala em Cuidados Respiratórios Domiciliários, os

desafios são diversos. Há uma evolução quase constante

dos equipamentos que são utilizados na prestação dos

serviços, dos requisitos e dos processos inerentes a todas

as etapas desde o pedido do tratamento e disponibilização

da prescrição médica à faturação dos serviços prestados, às

quais as empresas se têm que adaptar, sem nunca colocar em

segundo plano o tratamento do utente. No entanto, como isto é

um seminário de ventilação não invasiva, diria que os desafios

dos Cuidados Respiratórios Domiciliários nos próximos anos

são adequar a prestação dos serviços ao surgimento de

novas tecnologias (como por exemplo a Telemonitorização)

mantendo uma relação pessoal com o utente, agilizar a troca

de informação entre os diversos intervenientes (hospital,

empresa, cuidados primários e utente) da prestação de

serviços, otimizar a prestação de serviços como consequência

natural da especialização dos profissionais de saúde e definir

o papel do utente (direitos e deveres) na rede de prestação

dos Cuidados Respiratórios Domiciliários.

EntrevistaMirian Marques

Cardiopneumologista

Coordenadora dos Cuidados Respiratórios Domiciliários da Acail Gás

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EntrevistaRicardo Barbosa

Neurofisiologista

Responsável Comercial ResMed – Norte de Portugal

Quais as expectativas para este evento?

Sendo a temática tão rica e atual e os palestrantes

referências nas respetivas áreas terapêuticas, as minhas

expectativas relativamente a este evento são muito altas.

É uma excelente oportunidade para a partilha de

conhecimento entre profissionais das diversas

especialidades em que a ventilação não invasiva é fator

comum e em que certamente o conhecimento de todos

sairá enriquecido.

Nas sessões práticas haverá também a oportunidade de

todos reverem/conhecerem as diferentes interfaces de

VNI, os ventiladores utilizados, bem como outras inovações

tecnológicas neste campo terapêutico.

Qual a sessão que lhe suscitou mais interesse?

Todas as sessões são bastante interessantes pelo

elevado conhecimento dos palestrantes, bem como

pelas particularidades únicas de abordagem clínica em

cada patologia. Considero que no conjunto todas se

complementam.

Há quanto tempo está dedicado a esta área de diferenciação?

Estou dedicado a esta área de diferenciação

aproximadamente há um ano.

Qual o problema mais premente na sua área de atuação

profissional?

Existe um défice de recursos humanos nos hospitais

para a carga de trabalho existente, o que leva a que os

profissionais de saúde estejam sobrecarregados e só com

um grande sentido de abnegação e interesse por parte

destes é que diversos projetos de atualização tecnológica

(novos interfaces, ventiladores, telemonitorização, etc.) têm

sido levados avante com evidentes ganhos de qualidade

clínica, mas que certamente com mais recursos humanos

se poderia levar a outro patamar.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Na minha opinião o desafio para os próximos cinco anos

nesta área terapêutica será predominantemente tecnológico.

Neste sentido, a telemonitorização será o fator que fará

com que os diferentes intervenientes na área dos cuidados

respiratórios domiciliários estejam totalmente ligados entre

si, o que trará ganhos evidentes na comunicação entre

eles, bem como no acompanhamento mais próximo dos

doentes com patologias do foro respiratório, desde os não

dependentes até aos totalmente dependentes de suporte

ventilatório.

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Por que é que a ResMed considera importante a participação

ativa neste seminário de VNI?

A ResMed é uma empresa global líder no desenvolvimento,

fabrico, distribuição e comercialização de dispositivos

médicos e aplicações de software para diagnóstico e

tratamento de distúrbios respiratórios, incluindo distúrbios

respiratórios do sono, como a síndrome de apneia obstrutiva

do sono, doença pulmonar obstrutiva crónica ou DPOC,

doenças neuromusculares e outras doenças crónicas.

Neste sentido, o seminário de VNI promovido pelo CHEDV

vai totalmente ao encontro do raio de ação da ResMed e

é nosso total empenhamento participar ativamente de

forma a que o evento seja um sucesso e os objetivos da

organização sejam plenamente conseguidos.

Acreditamos que só através da colaboração próxima com

os profissionais de saúde nos hospitais e com os restantes

intervenientes nesta área terapêutica poderemos alcançar

a excelência a que todos nos dedicamos e que é a melhoria

da prestação dos cuidados de saúde aos doentes que

padecem destas patologias do foro respiratório, e que

seguramente neste evento serão dados passos importantes

nesse sentido.

Quais as principais soluções para Ventilação Não Invasiva

produzidas pela ResMed?

As soluções de Ventilação Não Invasiva da ResMed são

projetadas para melhorar a qualidade de vida dos pacientes,

reduzir o impacto de doenças crónicas e baixar os custos

globais nos sistemas de saúde.

A ResMed dispõe de um portfólio completo de produtos que

vão desde uma alargada gama de interfaces de pacientes

(máscaras de VNI) de forma a permitir o máximo conforto,

adesão à terapia e qualidade de tratamento.

Por outro lado, dispomos de ventiladores para tratamento

de patologias, em que o doente não está dependente de

suporte ventilatório permanente até ventiladores mais

avançados de suporte de vida com diversos e completos

modos ventilatórios e algoritmos avançados, de forma a que

todos os tipos de patologias sejam tratados da forma mais

adequada.

A plataforma de monitorização Airview da ResMed liga os

diferentes intervenientes responsáveis pelos cuidados de

saúde, o que permite uma melhor comunicação entre todos e

como resultado os pacientes tenham um acompanhamento

mais próximo e com melhor qualidade.

A ResMed promove também dentro desta área terapêutica

o evento de educação iCare, onde os profissionais de saúde

têm um fórum independente para partilharem conhecimento

e debaterem as diferentes temáticas ligadas à ventilação

não invasiva.

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Entrevistas aos Participantes

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ENTREVISTA

Diogo CastroENTREVISTA

Maria João Oliveira

Médico Anestesista no CHEDV - Centro Hospitalar de Entre

o Douro e Vouga

Médica Interna de Pneumologia do CHVNG/E - Centro

Hospitalar Vila Nova de Gaia/Espinho

Quais as suas expectativas para este evento?

É um evento que considero muito importante, sobretudo no

que diz respeito à parte prática. A Ventilação Não Invasiva

é um método que se usa muito no serviço onde estou, o

Bloco. Por isso é muito importante frequentar este curso e

ver como atuar, por exemplo, no pós-operatório. Tudo para

que os profissionais de saúde possam atuar de melhor

forma e proporcionar melhores cuidados aos utentes.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

A parte prática, os workshops.

Há quanto tempo está dedicado a esta área de diferenciação?

Há quatro anos.

Qual é o problema mais premente na sua atuação

profissional?

O pós-operatório. É o mais complicado.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

Espero que haja uma maior interação entre os serviços,

equipa multidisciplinar, mais protocolos destes no sentido

de melhorar os serviços.

Quais as suas expectativas para este evento?

Renovar os conhecimentos sobre a Ventilação Não Invasiva.

Saber as novidades existentes sobre o assunto e melhorar

os meus conhecimentos a nível da prática.

Qual a sessão que lhe suscita mais interesse?

Os workshops. Com a participação neles tenho por objetivo

perceber como funcionam os aparelhos. Sobretudo perceber

o que de novo existe e ver para saber como fazer.

Há quanto tempo está dedicada a esta área de diferenciação?

Desde 2011, no Serviço de Pneumologia do Hospital de

Vila Nova de Gaia, como interna. Ou seja, ainda estou em

formação.

Qual é o problema mais premente na sua atuação

profissional?

O problema mais premente é a escolha de equipamento

adequado a cada doente.

Na sua opinião, quais são os desafios nesta área para os

próximos cinco anos?

A criação de consultas especializadas. Consultas

especializadas com profissionais especializados (médicos,

técnicos e enfermeiros). Tudo para se poder dar, ao utente/

doente uma melhor resposta.

“Urgente a criação de consultas especializadas”

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Foto Galeria

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Telefone 24H: 808 280 808

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Centro De Apoio ao Doente Respiratório – Acail Gás Medicare

Edifício Ccem 2, Avenida 25 de Abril, 19F

4520 - 161 Santa Maria da Feira

Telefone: 256 104 607/256 104 608

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