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VILA DE ARCOZELO _________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________ Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 1 RELATÓRIO DE GESTÃO I – Introdução 1.1 Nota Prévia Conforme se encontra preceituado no POCAL, apresenta-se o relatório de Gestão relativo ao ano de 2015 para que, dentro dos prazos previstos na Lei nº 98/97, de 26 de Agosto, seja apreciada pela Assembleia de Freguesia a conta anual desta Freguesia. Este relatório apresenta como objectivos primordiais: a) Explicitar os níveis de execução obtidos, nomeadamente nos aspectos das receitas e das despesas; b) Comparar a evolução da situação económico-financeira dos anos de 2013, 2014 e 2015. 1.2 Síntese da conta anual da Freguesia A- Processo Orçamental A1 – Execução Orçamental da Receita do ano 2015: 1. O orçamento inicial da receita para 2015 foi aprovado com uma previsão de receitas no valor de 1.015.165,00 euros, que sofreu uma revisão ao longo do ano, alterando o seu valor para 1.129.060,89 euros. 2. A receita liquidada e cobrada totalizou 1.149.355,82 euros, o que representa a execução plena do orçamento.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 1

RELATÓRIO DE GESTÃO

I – Introdução

1.1 Nota Prévia

Conforme se encontra preceituado no POCAL, apresenta-se o relatório

de Gestão relativo ao ano de 2015 para que, dentro dos prazos

previstos na Lei nº 98/97, de 26 de Agosto, seja apreciada pela

Assembleia de Freguesia a conta anual desta Freguesia.

Este relatório apresenta como objectivos primordiais:

a) Explicitar os níveis de execução obtidos, nomeadamente nos

aspectos das receitas e das despesas;

b) Comparar a evolução da situação económico-financeira dos

anos de 2013, 2014 e 2015.

1.2 Síntese da conta anual da Freguesia

A- Processo Orçamental

A1 – Execução Orçamental da Receita do ano 2015:

1. O orçamento inicial da receita para 2015 foi aprovado com

uma previsão de receitas no valor de 1.015.165,00 euros, que

sofreu uma revisão ao longo do ano, alterando o seu valor para

1.129.060,89 euros.

2. A receita liquidada e cobrada totalizou 1.149.355,82 euros, o

que representa a execução plena do orçamento.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 2

3. As principais fontes de receita cobrada foram:

Unidade: Euros

Tipos de Receita

Valor

%

Transferências oriundas de fundos

comunitários

64 383,09 5,6

Fundo de Financiamento das

Freguesias

52 865,00

4,6

Transferências - outras

290 909,00 13,10

Rendimentos de propriedade

152 836,98 13,20

A2 – Execução Orçamental da Despesa do ano 2015

1. O orçamento da despesa foi aprovado com o valor de previsão

de despesas no valor de 1.015.165,00 euros, que sofreu uma

revisão ao longo do ano, passando a apresentar um valor final de

1.129.060,89 euros. De referir que o investimento directo na

Autarquia, ou seja, a aquisição de bens de investimento,

representou cerca de 67% do valor global das despesas

efectuadas ao longo deste ano de 2015.

2. Os principais agregados da despesa foram:

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 3

Unidade: Euros

Tipos de Despesa

Valor

%

Pessoal

70.894,89 7,1

Investimentos Diretos

674.157,13 67,4

Transferências

122.687,62 12,3

Aquisição de bens e serviços

correntes

127.677,41 12,8

3. Saldo da gerência de 2015 para 2016:

Unidade: Euros

Tipo de Saldo

Valor

Execução Orçamental

149.320,40

Operações de Tesouraria

3 558,60

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 4

4. Poupança Corrente

Unidade: Euros

Poupança

Valor

Poupança Corrente Prevista

91 527,76

Poupança Corrente Executada

2.542,91

II – Execução Global do Orçamento

2.1 Comparação entre o orçamento final e o orçamento executado

O orçamento das receitas e das despesas apresentam taxas de

execução distintas. O orçamento da receita apresenta uma execução

de 100% e o orçamento da despesa de cerca de 88,5%.

De referir que as taxas de execução se reportam, em ambas as

situações, a valores efectivamente recebidos e pagos durante o ano de

2015.

2.2 Alterações e Revisões Orçamentais

Ao longo do exercício efectuaram-se alterações às dotações

orçamentais, com o objectivo de ajustar as previsões às realizações

efectivadas, no que concerne ao orçamento da despesa e grandes

opções do plano.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 5

Relativamente ao orçamento da receita e da despesa verificaram-se

duas revisões, para incorporar o saldo da gerência anterior e adequar o

orçamento às necessidades da autarquia

2.3 Equilíbrio Orçamental – Poupança Corrente

O POCAL consagra o princípio do equilíbrio orçamental como modelo

orçamental e contabilístico das Autarquias Locais.

No entanto determina que as receitas correntes sejam, pelo menos,

iguais às despesas correntes.

Em termos de execução orçamental obteve-se uma poupança

corrente bruta de 2.542,91 euros.

2.4 Movimentos da Conta de Gerência

Os movimentos financeiros efectuados durante o ano de 2015

correspondem aos valores apresentados no quadro abaixo.

Unidade: Euros

Designação Operações

Orçamentais

Operações

de

Tesouraria

TOTAL

(1) Saldo Transitado de 2014 25 419,13 3 461,99 28 881,12

(2) Receitas arrecadadas 1 123 936,69 311 469,83 1 435 406,52

(3) Despesas pagas 1 000 035,42 311 373,22 1 311 408,64

Saldo a transitar para 2016

(1+2-3) 149 320,40 3 558,60 152 879,00

A discriminação dos valores apresentados neste mapa encontra-se no

mapa de fluxos de caixa, constante nos documentos de prestação de

contas.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 6

III – Processo Orçamental

3.1 Execução Orçamental da Receita

A análise da receita far-se-á ao nível da previsão e da cobrança das

receitas. Para tal irá realizar-se uma análise à estrutura orçamental, aos

níveis de execução e evolução da receita nos últimos três anos.

3.1.1 Estrutura da Receita Total

A estrutura da receita total mostra-nos que as receitas correntes

representam cerca de 70% do valor total das receitas cobradas (Figura

1).

Figura 1

3.1.2 Estrutura das Receitas Correntes

As receitas correntes são constituídas essencialmente por transferências

correntes e rendimentos de propriedade.

De realçar a importância dos rendimentos de propriedade na estrutura

de receitas, dado que este tipo de receita constitui cerca de 46% do

volume total de receitas arrecadadas (figura 2).

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 7

Figura 2

3.1.3 Estrutura das Receitas de Capital

As receitas de capital são constituídas, por transferências de capital e

venda de bens de investimento (figura 3).

Figura 3

3.2 Execução Orçamental da Despesa

A análise da despesa far-se-á ao nível da despesa global, da estrutura

das despesas correntes e de capital.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 8

3.2.1 Estrutura da Despesa Total

A estrutura da despesa total é constituída, maioritariamente, por

despesas de capital, atendendo ao processo de legalização e venda

de terrenos do pólo industrial e do terreno onde se encontra implantada

a sede da Junta de Freguesia. De referir que, as escrituras foram

efectuadas no ano de 2013 (mês de Dezembro), mas só agora

contabilizadas, dado que o recebimento só ocorreu no presente ano.

Figura 4

3.2.2 Estrutura das Despesas Correntes

As despesas correntes são constituídas por despesas com pessoal,

aquisição de bens e serviços, juros, transferências correntes e outras

despesas. As despesas com pessoal e as aquisições de bens e serviços

representam cerca de 77% do total deste tipo de despesas.

Figura 5

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 9

3.2.3 Estrutura das Despesas de Capital

As despesas de capital são constituídas essencialmente, por aquisições

de bens de capital, o que corresponde ao investimento direto da

Autarquia (99,9%).

Figura 6

3.3 Evolução da receita nos anos de 2013, 2014 e 2015

3.3.1 - Evolução da receita global nos anos de 2013, 2014 e 2015

Ao proceder à análise dos tipos de receita arrecadados por esta

Autarquia ao longo dos anos de 2013, 2014 e 2015, verifica-se que:

As receitas correntes e as receitas de capital apresentaram

comportamentos distintos. Em 2013 e 2014 as receitas com maior

preponderância foram as despesas correntes, enquanto, no ano

em análise foram as despesas de capital. Este aumento prende-se

com a contabilização das verbas relativas às transacções havidas

entre a freguesia, os baldios e o Município de Ponte de Lima

(figura 7).

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 10

Figura 7

3.3.2 – Evolução das receitas correntes e de capital nos anos de 2013,

2014 e 2015

A descrição da evolução das receitas ao longo destes dois anos far-se-

á através da análise do comportamento ao nível das receitas correntes

e das receitas de capital.

3.3.2.1 – Evolução das receitas correntes nos anos de 2013, 2014 e

2015

Durante os anos de 2013 e 2014 os rendimentos de propriedade foram a

principal componente das receitas correntes. Em 2015 perderam

importância, atendendo à diminuição dos valores recebidos

relativamente aos anos anteriores. Daqui resulta, o aumento da

importância das transferências correntes, das quais se destacam as

oriundas do Município de Ponte de Lima. Estas transferências são

baseadas em protocolos de delegação de competências em matérias

de educação, cultura, obra da responsabilidade da freguesia e de

apoio e ação sociais.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 11

Figura 8

3.3.2.1 – Evolução das receitas de capital

Esta Autarquia apresenta como fontes de rendimentos a venda de bens

de investimento e as transferências de capital. As vendas de bens de

investimento constituíram-se como a principal fonte de receita, por

alienação de terrenos no polo industrial do granito, legalização de

terrenos baldios para construção de habitação e terreno da sede de

Junta de Freguesia.

Figura 9

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 12

3.4 - Evolução da despesa nos anos de 2013, 2014 e 2015

A descrição da evolução das despesas ao longo destes dois anos far-se-

á através da análise do comportamento ao nível das receitas correntes

e das receitas de capital.

3.4.1 - Evolução da despesa global nos anos de 2013, 2014 e 2015

Ao proceder à análise dos tipos de despesa arrecadados por esta

Autarquia ao longo dos anos de 2013,2014 e 2015 verifica-se que:

As despesas de capital aumentaram em relação ao total das

despesas dos anos de 2013 e 2014, pela aquisição de terrenos aos

baldios, cujas escrituras foram efectuadas em anos anteriores.

Figura 10

3.4.1.1 – Evolução das despesas correntes nos anos de 2013, 2014 e 2015

A análise às despesas correntes permite observar que os tipos de

receitas que as constituem apresentam uma preponderância

semelhante ao longo do período em apreço.

Estas despesas representam todas as despesas efectuadas pela

autarquia, quer em despesas de funcionamento quer em despesas nas

áreas educativa, cultural, recreativa e desportiva, de modo a garantir a

sua continuidade. Proporcionar serviços de qualidade e melhoria da

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 13

qualidade de vida a todos os fregueses constitui um objectivo

permanente.

Figura 11

3.4.1.2 – Evolução das despesas de capital nos anos de 2013, 2014 e

2015

As despesas de capital apresentam variações na sua composição. Os

anos de 2014 e de 2015 foram marcados pela grande importância das

vendas de bens e investimento, atendendo às transacções verificadas

ao nível dos terrenos do pólo industrial e dos baldios, como já foi

referido.

Figura 12

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 14

IV – Execução Global do PPI

4.1 Análise da estrutura funcional nos anos 2013, 2014 e 2015

Ao analisar a estrutura funcional observa-se que as funções económicas

e sociais representam quase a totalidade das despesas efectuadas.

Estas funções contribuem para a melhoria de espaços e edifícios

públicos, no garante de serviços educativos e de apoio social e na

melhoria contínua da qualidade de vida de todos os que habitam em

Arcozelo.

Figura 13

4.2 Análise dos diferentes tipos de funções nos anos de 2013,2014 e 2015

4.2.1 – Estrutura das funções sociais

As funções sociais apresentam uma composição distinta ao longo do

período em apreço. No ano de 2013 a componente habitação e

serviços colectivos foi perdendo preponderância, pela conclusão das

obras de saneamento, abastecimento de água e requalificação de

espaços públicos.

Nos anos de 2014 e 2015 a componente de serviços culturais,

recreativos e religiosos tornou-se mais importante, atendendo à

construção da casa da cultura. Este equipamento de carácter

polivalente, permitirá proporcionar à população actividades culturais,

em boas e adequadas condições. O acesso de toda a população

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 15

contribuirá para a dinamização da população através das mais

diversas formas de manifestação artístico-cultural.

4.2.2 – Estrutura das funções económicas

As funções económicas apresentam comportamentos distintos ao longo

deste período. Nos anos de 2013 e 2014 observa-se o crescimento da

componente transportes e comunicações, por força das melhorias

efectuadas ao nível das infraestruturas rodoviárias.

Em 2015 a tendência alterou-se pelo efeito da aquisição dos terrenos do

pólo industrial.

Figura 14

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 16

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O ano de 2015 foi igualmente marcado pela continuidade das políticas

de contenção de custos e de restrições, que se traduziram, mais uma

vez, no corte de verbas oriundas do orçamento de Estado.

O ano de 2015, apesar de tudo, permitiu concretizar os investimentos

candidatados pela Junta de Freguesia a apoios comunitários no âmbito

do PRODER, daí resultando o aproveitamento máximo desses apoios em

favor do desenvolvimento da freguesia de Arcozelo. Estão inseridas

nestas candidaturas, a requalificação do Caminho Português de

Santiago de Compostela, em Arcozelo, a regeneração de edifício para

a instalação da Casa da Cultura e Recreio de Arcozelo, entre outras,

refletida na comparticipação financeira comunitária superior a cento e

trinta mil euros.

O ano de 2015 foi, na sequência da estratégia delineada pelo Executivo

e decorrente das propostas sufragadas pelos eleitores, um ano de

grande atividade, com um enorme trabalho realizado nas várias áreas

definidas como estratégicas, a Educação e Cultura, Desenvolvimento

Económico e Social, Indústria do Granito, Associativismo, Desporto e

Juventude, Ação Social.

É-nos grato verificar que a Execução Orçamental relativamente ao ano

de 2015, representa um valor nunca antes atingido, isto é, execução

integral dos valores orçados.

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Relatório de Gestão – Ano de 2015 Página 17

Em suma, sentimo-nos realizados e cientes do dever cumprido, face a

este desempenho que vos apresentamos hoje, assumindo o mesmo

compromisso que nos trouxe à Junta de Freguesia de Arcozelo, dar o

nosso melhor em prol desta freguesia e da sua população, sempre

imbuídos do espírito de servir e pugnar por uma melhor qualidade de

vida para todos.

Deixamos aqui, para terminar, um pensamento que traduz de forma

indelével a nossa forma de ser e de estar:

“Há três métodos para ganhar sabedoria: primeiro, por reflexão, que é o

mais nobre; segundo, por imitação, que é o mais fácil; e terceiro, por

experiência, que é o mais amargo”. Confúcio

Arcozelo, 19 de Abril de 2016

O PRESIDENTE DA JUNTA DE FREGUESIA DE ARCOZELO

_________________________________________________

(João Inácio dos Reis Lopes Barreto)

Aprovado em reunião da Junta de Freguesia de 2016/04/19

Aprovado em reunião da Assembleia de Freguesia de 2016/04/29