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Instituições de Saúde Vol. VII Instituições de Saúde Vol. VII Manual de Segurança Tel. (11) 5592-5592 / www.fortknox.com.br

Vol7 manual de segurança instituicões de saúde

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Vol. VII

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Vol. VII

Manual de Segurança

Tel. (11) 5592-5592 / www.fortknox.com.br

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ApresentaçãoApresentaçãos instituições de saúde, principalmenteos hospitais, são freqüentemente vítimas

de ataques externos e internos, com açõespraticadas tanto por marginais ou quadrilhasquanto pelos próprios funcionários evisitantes. Os delitos vão desde o furto demedicamentos, em especial psicotrópicos,passando pelo roubo e troca de recém-nascidos, até resgate ou mesmo assassinatode presos ou bandidos internados.A necessidade de manter as portas abertas24 horas por dia é um dos maiores problemaspara garantir a segurança de pacientes,funcionários, visitantes, além do própriopatrimônio da instituição. Para facilitar aentrada de pacientes e familiares, autilização de barreiras físicas, como catracaspara controlar o fluxo de pessoas, não é umaprática recomendada para as instituições desaúde, o que, de certa forma, dificulta ocombate a delitos. Entretanto, enquanto emalguns pontos a entrada e a saída devem serliberadas para qualquer pessoa a qualquerhorário, em outros é possível limitar o acessoa grupos específicos de pessoas e emhorários controlados, como é o caso deberçários, UTI’s e farmácias.Independente do porte do estabelecimento,a prevenção é sempre a melhor medida.Nesse caso, os hospitais, clínicas elaboratórios devem investir continuamenteem segurança, seja em tecnologia eequipamentos ou mão-de-obra especializada,como vigilantes, porteiros e recepcionistas.O que vamos ver nesse fascículo estárelacionado ao que existe de melhor nomercado para garantir a segurança e aintegridade física e moral de pacientes,visitantes e funcionários, bem como dopatrimônio da própria instituição.Acompanhe!

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A Estrutura IdealA Estrutura Ideal

Pelas próprias características de um hospital, cujasportas devem permanecer abertas 24 horas por dia,o vigilante pode ser considerado o elemento principaldo sistema de segurança. O profissional da área devigilância deve monitorar atentamente os principaisacessos, elevadores, berçários, UTI’s e farmácias oudepósito de medicamentos. Como terá contato diretocom o público, lidando com situações de estressecomuns em hospitais, o vigilante deve estaremocionalmente capacitado a atender da melhorforma possível as pessoas, evitandoconstrangimentos e situações que podem colocar emrisco a segurança do local.

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Apesar de o vigilante ser peça-chave no sistema desegurança de um hospital, algumas medidas podemcontribuir para evitar maiores problemas. Ocadastramento de visitantes é sempre uma boaestratégia para garantir a segurança, inibindo a ação deassaltantes ou seqüestradores. Em áreas específicas,como berçários, UTI’s e farmácias, além da presença dovigilante, é recomendado o monitoramento de imagens,além da restrição do acesso somente a pessoasautorizadas. Nesse último caso, é aconselhável o uso desistemas de controle de acesso de pessoas com o uso decartão, ou de tecnologias mais sofisticadas que utilizama biometria, com avaliação das impressões digitais ouda estrutura das mãos e da face.

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O vigilante das unidadescom acesso restrito (ex: UTI ematernidade)

Deve ter uma posição firme ede respeito;Deve cumprir (e fazer com quecumpram) com rigor as normasestabelecidas de acesso ehorário;É importante que estejainstruído para não abrirexceções e preparado para nãose envolver com apelossentimentais ou subornos.

O vigilante da entrada principalNessa posição, o vigilante deve estar com uniforme para inibir a entrada depessoas que não estão enfermas ou visitando um paciente;Deve estar preparado para fornecer informações educadamente. Éimprescindível que saiba, por exemplo, a localização de cada unidade.

O VigilanteO VigilanteTecnologiaTecnologia

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O investimento em um projeto de segurança para hospitais deve serotimizado, com os custos direcionados para unidades cruciais dentro dainstituição. Na área de sistemas eletrônicos, por exemplo, há umagrande variedade de tecnologias e equipamentos disponíveis nomercado que podem auxiliar na segurança. Os circuitos fechados de TV(CFTV), por exemplo, com câmeras colocadas em locais estratégicos,permitem, por meio do monitoramento de imagens, registrar o fluxo depessoas dentro de um hospital, além de serem sempre um fator inibidorde ações criminosas.Há ainda opções mais básicas, que permitem controlar o acesso depessoas e o fluxo nos elevadores, botões de pânico, entre outros, esistemas eletrônicos mais modernos, que possibilitam a identificação depacientes e recém-nascidos. Veja alguns exemplos de tecnologias quepodem ser utilizadas em hospitais para garantir a segurança interna:

Pulseira com código de barrasO dispositivo é colocado no braço de cada paciente e a leitura do código debarras é feita com um palm-top;A pulseira permite maior controle sobre o enfermo, com a possibilidade,inclusive, de rastrear o usuário mesmo em deslocamento;Os médicos também podem usá-lo para verificar as informaçõescontidas em um prontuário. Dessa forma, tem-se maior precisão no momento deconsultar um remédio e conferir os medicamentos já tomados;O aparelho impede que haja, por exemplo, troca de bebês na maternidade, alémde reduzir os riscos de erros médicos.

Câmera instalada nos berçáriosA idéia é que as mães possam acompanhar deseus quartos como seus filhos estão sendotratados a qualquer hora do dia ou da noite;O aparelho instalado em cada berço também podeser útil para que o hospital acompanhe o trabalhoexecutado no local e possa melhorar o serviçoprestado;O monitoramento daria a sensação de segurançaàs mães que costumam temer o roubo ou troca debebês.

Em alguns estabelecimentos, já é possível encontrar serviços como o decontrole compartilhado do estado de saúde do paciente, em que, por meio deuma senha de acesso à internet, os familiares podem obter informações sobre oestado do paciente. Isto evita o número excessivo de visitações e,conseqüentemente, o risco de transmissão de agentes patológicos.

A preparação do vigilante deve ser a maior preocupação na hora demontar o esquema de segurança de um hospital. Por não poder contarcom alguns equipamentos e armas, seu papel deve ser focado naobservação e no bom trato com as pessoas. Ele deve estar atento parazelar, principalmente, pela proteção dos médicos, funcionários eusuários. Veja as principais características e diferenças desseprofissional de acordo com a posição que ocupa.

O vigilante de Pronto-SocorroSua atuação deve ser discreta e voltada para atender bem ao público;Deve estar bem instruído, fornecendo às pessoas informações corretas sobre ofuncionamento do hospital;Não deve portar arma de fogo. Sua principal arma é a observação. Seu papel émanter o ambiente tranqüilo e detectar pessoas que estejam no local sem odevido registro ou permissão;Durante o processo de seleção, o candidato ao posto deve passar por testeemocional ou de personalidade. O vigilante precisa estar preparado parareceber ofensas sem reagir. Freqüentemente, ele irá passar por situações comcerto grau de tensão, o que lhe exigirá equilíbrio emocional.

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Pronto-SocorroO acesso étotalmente livrepara a sala deespera;

Os vigilantesdevem estarposicionados paradetectaranormalidadese preservar aordem;

Normas de SegurançaNormas de segurança

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As regras de segurança dentro de um hospital devem ser distintas paracada unidade de tratamento, sendo algumas específicas para o Pronto-Socorro e outras para os demais setores.

Entrada principal

Deve haver umarecepção paraorientação e controlede fluxo de pessoas;

O acesso de visitantesdeve ser restrito a umperíodo do dia;

Todos os pacientes eseus acompanhantesautorizados devem terum cadastro naportaria contendoinformações sobredocumento deidentidade, horário edata de entrada eprevisão de saída;

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FarmáciaAtualmente, a farmácia é uma das áreasmais visadas dentro de um hospital, sejapor assaltantes ou pelos própriosfuncionários das instituições. Há pesquisasque revelam um grande número dedependentes químicos dentro do própriocorpo de funcionários de um hospital. Peloalto custo dos medicamentos, as farmáciastambém acabam sendo um dos principaisalvos dos assaltantes.O ideal é que o acesso à farmácia sejarestrito a um grupo de funcionários, comfluxo de entrada e saída de pessoascontrolado por sistema de leitura de cartãoou biometria, além de monitoramento deimagens.

DicaAlém da infra-estrutura tecnológica, é recomendável fazer o levantamentohistórico-criminal dos funcionários e controlar atentamente o acesso de pessoasàs instalações, como fornecedores e prestadores de serviços .

Entrada para asunidades

Cada unidade deve ternormas específicas deacesso, como horário epessoas autorizadas;

Alguns locais, como sala deoperações e farmácias,devem ser restritos adeterminados funcionários;

Os acessos às unidades detratamento, como UTI ematernidade, devem terrestrições de horários enúmero de pessoas.

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O Manual de Segurança desenvolvido pelaFort Knox está dividido em 10 fascículos, deacordo com os segmentos de mercadoatendidos pela empresa.

Condomínios Residenciais – Vol. ICondomínios Residenciais – Vol. IICondomínios ComerciaisInstituições FinanceirasIndústriasInstituições de EnsinoInstituições de SaúdeInstituições de LazerTransporte de CargasSegurança no dia-a-dia

Manual de Segurança é uma publicação da Fort KnoxProdução e Diagramação: WN&P ComunicaçãoFotografia: Grupo KeystoneIlustrações: José Eduardo Silva Ramos (Zé Edu)Rua Teresa Toedtli, 215 - Vila Guarani – CEP: 04311-030 - São Paulo - SPTel: (11) 5592-5592 - www.fortknox.com.brE

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No momento de contratar uma empresa de segurança, é imprescindível averiguar seesta cumpre com todas as exigências legais do órgão regulador, no caso a PolíciaFederal, e está em dia com as obrigações fiscais e trabalhistas. O CRS (Certificado deRegularidade em Segurança), certificação criada pelo sindicato do setor (SESVESP), éuma boa forma de comprovar a idoneidade da empresa contratada.

Situações mais comunsSituações mais comuns

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Principais agressoresDoentes;Acompanhantes de pacientes;Profissionais de saúde.

Na Suécia, um país onde se imagina que estes episódios ocorrem commenor freqüência, cerca de 24% dos casos relatados de violência nolocal de trabalho ocorrem no setor da saúde, mais do que nos serviçosprisionais, polícia e comércio. Um estudo realizado apontou tambémque a elevação dos custos com saúde está diretamente ligada aescalada da violência nesses ambientes.

Contratação de uma empresa idônea, uso de novastecnologias e monitoramento de alarmes e imagens sãoessenciais para garantir a segurança dos pacientes,funcionários e do patrimônio de uma instituição de saúde.

A maior vítima de violência em um hospital é o funcionário,principalmente o médico. A necessidade de garantir a segurançadesses profissionais é um tema debatido em todo o mundo, mas noBrasil o debate ainda é prematuro. Pesquisas apontam que a violêncianesses ambientes pode comprometer o serviço de saúde prestado atoda sociedade. Em Portugal, um estudo realizado em 2004 apontou queos profissionais que sofreram agressões:

Tinham menor satisfação profissional e sentiam maior pressão no trabalho;Faltaram mais ao trabalho;Sofreram mais acidentes de trabalho.

Tipo de violência mais comumAgressão verbal;Violência física;Pressão moral;Violência contra a propriedade privada;Discriminação;Assédio sexual.

Grupo mais atingidoMédicos;Enfermeiros;Pessoal administrativo;Auxiliares médicos;Profissionais da segurança.