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_________________________________________________________________________________________ Projeto de Aperfeiçoamento Teórico e Prático – Getúlio Vargas – RS – Brasil 1
INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
VOLEIBOL – ESTUDO VOLTADO AO FUNDAMENTO DA CORTADA
GIRARDI, Erick1* FONTANA, Cleber¹ VIGOLO, Cleonice¹
ZILIO, Paola Roberta¹ BORTOLUZZI, Emanuelly Casal2
VIDMAR, Marlon Francys² VITALI, Cristiano²
SCOLARI, Adriel Paulo
RESUMO: O objetivo desse estudo é analisar o movimento de ataque (cortada) do jogo de voleibol, observando sua execução e realizando uma breve análise cinesiológica das articulações envolvidas no movimento. Neste sentido, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa de caráter descritivo, onde os responsáveis pelo estudo assistiram a um jogo de voleibol na cidade de Tapejara-RS, onde duas equipes de jogadores amadores, apresentando diversidades de sexo e idade, realizaram a partida sem o intuito de competição. Foi possível identificar alguns elementos que exercem maior influência aos jogadores na execução do movimento e o que interfere para que ocorra uma execução relativamente correta. O estudo também conta com uma pesquisa bibliográfica sobre os principais músculos e articulações atuantes no movimento do ataque. Concluiu-se que, por ser um jogo com equipes amadoras e com uma grande diversidade na individualidade de cada participante do jogo, o movimento da cortada sofreu grande influência em respeito a altura, idade e sexo dos jogadores, onde os homens, com uma maior estatura, foram os que mais se aproximaram do movimento perfeito. Palavras-chave: voleibol; ataque; cortada; análise de movimento; ABSTRACT: The objective of this study is to analyze the attack (cut) movement of the volleyball game, observing its execution and performing a brief kinesiological analysis of the joints involved in the movement. In this sense, a qualitative research of a descriptive character was developed, where those in charge of the study attended a game of volleyball in the city of Tapejara-RS, where two teams of amateur players, presenting diversities of sex and age, made the match without the competition. It was possible to identify some elements that exert a greater influence to the players in the execution of the movement and what interferes for a relatively correct execution, besides a bibliographical research on the main muscles and joints acting in the movement of the attack. It was concluded that, because it is a game with amateur teams and with a great diversity in the individuality of each participant of the game, the movement of the cut had a great influence in respect to the height, age and sex of the players, where the men, with a greater stature, were the ones that most approached the perfect movement. Keywords: volleyball; attack; cut; motion analysis;
1 Discentes do Curso de Educação Física, Nível IV 2017/2- Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. 2 Docentes do Curso Educação Física, Nível IV 2017/2 - Faculdade IDEAU – Getúlio Vargas/RS. *E-mail para contato: [email protected]
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1 INTRODUÇÃO
Comumente chamado de Vôlei aqui no Brasil, o Volleyball, em tradução livre
“Voleibol”, é um esporte coletivo de quadra fechada, jogado por doze pessoas, divididos em
dois times de seis integrantes que ficam divididos no campo por uma rede central. As disputas
por “pontos”, que são as unidades que marcam a equipe que está vencendo, são chamados de
“rally” que só acaba quando a bola tocar o chão, dentro ou fora da quadra, salvo as infrações
que podem ser marcadas pelos árbitros que conduzem a partida, tanto por um que fica
posicionado na rede central, como por aqueles que ficam colocados nos cantos da quadra. O
jogo acaba quando uma equipe ganhar três “set’s” de cinco. Para ganhar um set a equipe
precisa marcar vinte e cinco pontos e ter uma diferença de, no mínimo, dois pontos para com
a outra equipe.
Voleibol é um esporte de competição, que conta com campeonatos profissionais
periódicos, de times e seleções nacionais. O Brasil tem jogadores de grande escalão tanto na
categoria masculina como na feminina, fazendo com que a modalidade esteja sempre na
mídia, e que, juntamente com o pouco contato físico que uma partida exige, o volêi tenha
vários praticantes em todo o mundo, das mais diversas idades e com os mais diversos
estereótipos.
Dentro do voleibol, existem várias posições que executam tarefas distintas com uma
única finalidade: fazer com que a bola caia dentro da quadra adversária. Nesse contexto, é
inegável a importância do ataque no desenrolar dos jogos, sendo ele um fator determinante no
sucesso competitivo das equipes, sendo que diversos estudos comprovam que o ataque esta
correlacionado diretamente com a vitória, pois é a ação mais efetiva na conquista de pontos.
No vôlei profissional, o ataque sempre ocorre de mesmo modo em quase todas as
tentativas: com o atleta no ar, aplicando um golpe violento com o intuito de fazer com que a
bola caia dentro da quadra adversária. Entre tanto, no amador, os praticantes seguem o mesmo
conceito, mas, na maioria dos casos, sem a mesma destreza de um jogador profissional, o que
facilita a defesa do time adversário.
Por esses fatores, este trabalho tem como intuito analisar um jogo amador de voleibol
e, a partir disso, fazer uma análise, com auxilio da literatura, dos movimentos cinesiológicos
que são realizados durante o ataque, identificar alguns erros de execução que tiram
rendimento dos atletas e quais fatores influenciam no movimento.
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2 DESENVOLVIMENTO
Nesta parte do trabalho, será detalhado o referencial teórico, a metodologia empregada
e os resultados encontrados. Contém a exposição ordenada e pormenorizada do assunto
tratado do estudo.
2.1 Referencial Teórico
O voleibol é, atualmente, uma das atividades mais requisitadas no desenvolvimento
das aulas de educação física nas escolas. A grande popularidade atingida pela modalidade fez
com que a sua prática fosse intensificada, atraindo uma maior atenção dos alunos (PORTAL
EDUCAÇÃO, 2013). O trabalho desenvolvido na educação física, especialmente ao que se
refere ao voleibol deve estar relacionado aos objetivos definidos em cada proposta
pedagógica, com sua especificidade, onde os conteúdos e as estratégia de avaliação objetivem
levar o educando ou praticante do esporte a fazer uma reflexão voltada para a autonomia
referente a cultura corporal do movimento (PEDROSO, 2002).
2.1.1 História do Voleibol
O voleibol, inicialmente denominado como Mintonette, teve sua criação em meados
do século XIX (1985), por um professor de Educação Física Norte-Americano chamado
William G. Morgam. De início, sua primeira ideia foi ensinar os alunos o basquetebol, porém,
notou que o basquete exigia muito contato físico, o que não se enquadrava para aquele
determinado grupo de alunos, então, buscou criar uma nova modalidade que ainda
proporcionasse a interação de um grande grupo, mas com um contato físico reduzido.
Morgam se inspirou no tênis, e resolveu, com algumas adaptações, utilizar a rede e manter a
ideia de passar a bola (desta vez maior), de um lado para o outro.
O jogo consistia em dez regras principais, com um único objetivo: marcar pontos na
área do adversário. Para isso, a bola deveria tocar o solo dentro da área de quadra do
adversário.
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Após um tempo, o esporte passou a se chamar Volley Ball depois de um segundo
professor observar a ação de vôo da bola de um lado para o outro da quadra (“voll ball”). O
Voleibol logo foi sendo conhecido por outras regiões do mundo, tendo suas regras variadas
conforme a localidade. Foi no ano de 1918 que algumas regras gerais e mundiais foram
definidas, como o número máximo de seis jogadores por quadra, e o máximo de três toques na
bola por equipe até a passagem ao adversário. Em 1930 o esporte já era praticado em todos os
territórios do mundo, com o intuito de diversão e lazer. O primeiro campeonato ocorreu em
1933, na União Soviética.
Donegá (2007) enfatiza que:
Inicialmente, o novo esporte era praticado somente na cidade onde fora criado e somente anos
mais tarde difundiu-se para outros estados americanos. Neste período sofreu muitas
modificações, mas a ideia original da rede entre as duas quadras opostas permaneceu. O nome
do esporte mudou para voleibol uma vez que a ideias básicas do jogo era jogar a bola de um
lado para outro, sobre a rede, usando as mãos. Em junho de 1896, a revista mensal norte-
americana “Physical Education” publicou o primeiro artigo sobre o jogo. De autoria de J. Y.
Cameron, chefe do Departamento de Educação Física da Associação Cristã de Moços (ACM),
de Nova Iorque, o artigo dizia que: “o voleibol é um jogo principalmente adequado a ginásio,
quadra coberta ou ao ar livre”. Consiste o jogo em manter uma bola em movimento sobre uma
rede alta, de um lado para outro, apresentando características de esportes como o tênis e o
handebol.
No Brasil, o voleibol chegou em 1915. Existem duas correntes: uma delas diz que o
esporte foi praticado pela primeira vez no Colégio Marista, em Pernambuco; a outra diz que o
vôlei aportou em São Paulo, na bagagem de professores da mesma instituição cristã.
De acordo com Souza (2007):
Com a fundação da Confederação Brasileira de Voleibol (C.B.V) em 09 de Agosto de 1954, os
Campeonatos Brasileiros passaram a ser promovidos pela entidade especializada a partir de 1956 e
continuam sendo realizados até os dias de hoje. A partir da segunda metade dos anos setenta, inicia-se a
grande escalada do nosso Voleibol. A C. B. V, em colaboração com algumas federações estaduais,
passa a investir mais na formação de técnicos e atletas brasileiros, organizando muitos cursos,
ministrados por técnicos estrangeiros de renome. Clubes e seleções de outros países, constantemente
passaram a competir no Brasil. Vários campeonatos internacionais, aqui, foram sediados.
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O Voleibol Brasileiro é, hoje, o melhor do mundo, graças ao empenho e capacitação
de técnicos, atletas e dirigentes. O esporte tem um apelo popular muito forte. Todos querem
praticar e discutir Voleibol, e isso o transforma no segundo esporte mais popular no Brasil. O
primeiro ainda segue sendo o futebol (SILVA, 2014).
2.1.2 O Voleibol
Sabe-se que a prática de uma modalidade desportiva torna-se uma das determinantes
para o fortalecimento de aspectos psicológicos e sociais de seus praticantes, pois além de
estimular e fortalecer a autoestima, favorece a criação e convivência de trabalhos em equipe,
valorizando a organização como também o ato da disciplina, fatores que são considerados
colaboradores para o incentivo ao desenvolvimento dos aspectos formadores da cidadania
(PEDROSO, 2012). Assim sendo, o voleibol deve ser concebido em seu real e verdadeiro
significado e sentido, permitindo que todas as pessoas compreendam que seus valores estão
diretamente relacionados ao bem social, uma vez que, contribuem acentualmente para o
compromisso com a solidariedade e a compreensão de que o voleibol se joga em equipe e não
sozinho (SILVA, 2014).
Dessa forma, entender os benefícios que a prática de uma modalidade desportiva deve
ser uma necessidade constante de um educador, pois assim como as demais, o voleibol
permite o desenvolvimento do aluno, pois além de explorar os movimentos corporais, aguça
sua desenvoltura na criação e variação de movimentos, que o colocará mais próximo na
integração e socialização com seus companheiros. (PEDROSO, 2012). No entanto, torna-se
imprescindível que este mesmo educador faça uma separação entre o esporte de rendimento e
o que deve ser aplicado às escolas, sendo que nesta deve estar bem claro a necessidade do
confrontamento diferencial buscando o trabalho como conteúdo de educação física, pois só
assim, através do jogo e do lúdico, despertaremos o prazer em movimentar-se (DARIDO;
RANGEL, 2005; CAMPOS, 2006).
O Brasil vem se destacando consideravelmente no voleibol graças aos excelentes
resultados alcançados nas últimas competições, sendo considerado o segundo esporte mais
praticado no país, isto se deve as grandes conquistas das seleções brasileiras e também ao
patrocínio de grandes empresas, aumentando assim a sua popularidade entre as pessoas nos
últimos anos (SILVA, 2014).
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De acordo com Souza (2007), “seja para lazer, seja para manter a saúde, seja para
competir de fato, o Voleibol é um dos esportes mais procurados. A televisão fez com que,
independentemente de classe social, o brasileiro passasse a gostar de Voleibol, a entendê-lo e
a praticá-lo. ”
Por ser um esporte idealizado dentro de simplicidades, separação entre as equipes e
participação equivalente de todos os jogadores, teve uma aceitação e assimilação rápida por
todos os povos, como lazer ou esporte profissional. O voleibol transformou-se em um dos
esportes mais atléticos, obrigando os jogadores a executarem movimentos rápidos e violentos,
com muita habilidade e raciocínio (BOJIKAN, 2005).
É uma atividade coletiva, assim como o futebol, você não pode praticar o vôlei
sozinho, vai precisar de no mínimo 4 jogadores, 2 de cada lado. O interessante desse esporte é
que ele tem contato com outras pessoas, mas não existe impacto entre elas como no basquete,
handebol e no futebol, a interação é controlada e a chance de lesão é muito menor.
Segundo Bojikan (2005, p.78), “o voleibol é um instrumento usual da Educação
Física, tendo nas áreas da saúde, da educação e da competição, seus principais campos de
atuação”.
O voleibol é um esporte coletivo que consiste em movimentar a bola de um lado para outro da
quadra, sobre a rede, procurando fazer com que ela caia na quadra adversária, respeitando
rigorosamente uma série de regras. Pode ser praticado em ginásios, quadras cobertas ou ao ar
livre (SILVA, 2014).
O voleibol nas aulas de Educação Física requer um olhar mais abrangente que envolva
novas formas e maneiras de ensinar caracterizada pela diversidade, interação e inclusão. Sabe-
se que são muitas a técnicas, metodologias e recursos as disposições de professores e alunos
no ato de educar e aprender, e inúmeras são as possibilidades de inovar e provocar mudanças
no processo educacional. Os alunos precisam e necessitam urgentemente de atividades que
favoreçam o diálogo, a motivação e desenvolvam o favorecimento da afetividade e
concomitante o respeito, ética e valores em detrimento da afetividade (PEDROSO, 2012).
Ainda segundo Pedroso (2012):
É consenso, hoje que o voleibol nas aulas de Educação Física é uma extraordinária
oportunidade de lidar com os alunos, pois, não deve ser considerado apenas como um jogo de
quadra entre duas equipes de seis jogadores cada uma, que consiste em bater uma bola com as
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mãos, para o lado contrario, por cima de uma rede. Mas, um grande momento de se construir
uma discussão entre alunos e professores e vice-versa para tomada de decisões e construção de
conhecimentos no processo pedagógico, momento propício para desenvolver a afetividade,
socialização e respeito entre os alunos.
De acordo com Krug (2005), a fase de desenvolvimento de movimentos relacionados
com o esporte tem seu início por volta dos oito anos de idade. Estes movimentos devem servir
como uma ferramenta para combinar e refinar as habilidades fundamentais, que já foram
trabalhadas em um período anterior e precisam ser estimuladas.
O mesmo autor propõe uma divisão, demonstrando como pode ocorrer a interação
entre os diferentes tipos de habilidade promovida pela prática do voleibol. O desenvolvimento
dessas habilidades deve acontecer de uma forma lúdica, através de atividades que façam com
que a criança tenha prazer na prática da modalidade e se sinta atraída para conhecer mais a
fundo as questões inerentes ao desporto (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).
O benefício do vôlei vem, dependendo da frequência que se pratica o esporte. A atividade
exige potência e força, sendo necessário fazer exercícios que trabalhem os membros
superiores e inferiores, além de abdômen e tronco. Atividades aeróbicas, por exemplo,
aumentam a resistência física do praticante (PORTAL DA EDUCAÇÃO FÍSICA, 2015).
O vôlei é um esporte de impacto que melhora a capacidade física, fortalece os
músculos, melhora a atividade cardiorrespiratórias, também ajuda a melhorar a flexibilidade,
a coordenação motora, a resistência aeróbica, a força e a resistência anaeróbica. Ele também
estimula a liberação de substâncias no corpo que traz o bem-estar e a satisfaçã, por esse
motivo é um ótimo antiestress, isso por que seu corpo vai trabalhar em conjunto com a mente
e isso faz com que a qualidade de vida melhore. Para as pessoas que não gostam de esporte de
contato mais incisivo, como no handebol, o vôlei é um ótimo exercício, pois tem uma
interação mais controlada e as chances de problemas físicos durante a sua prática podem ser
menores.
Segundo Souza (2007), as características do Voleibol são as seguintes:
O jogo é realizado em uma quadra retangular que mede 18 metros de comprimento por
9 metros de largura, dividida ao meio por uma rede.
A quadra é dividida ao meio por linha: a Linha central ou linha de meio de quadra.
Possui três zonas: zona de ataque, zona de defesa e zona de saque. As zonas são delimitadas
por três linhas: a linha final, a linha lateral e a linha da zona de ataque.
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A rede tem 9 metros de extensão por um metro de largura, com malhas quadradas de 10
centímetros. Nos jogos masculinos sua altura é de 2,43 metros e nos femininos 2,24 metros. É
esticada por cordas flexíveis, nas extremidades superiores e inferiores, que são amarradas aos
postes laterais. Duas antenas de 0,80 metros de altura são presas a rede, sobre as linhas
laterais, para delimitar o espaço aéreo que pode ser cruzado pela bola quando vai de um
campo ao outro.
A bola não poderá ser retida podendo ser tocada com qualquer parte do corpo.
Cada equipe pode executar três toques na bola antes de enviá-la para a quadra adversária.
O mesmo atleta não poderá dar dois toques consecutivos na bola, exceto quando houver
bloqueio.
Cada equipe é formada por 12 jogadores, dos quais seis são titulares e seis são reservas.
Um deles pode exercer a função de líbero (que deverá estar com fardamento diferenciado dos
demais). As camisetas são numeradas de 1 a 18.
A equipe de arbitragem é formada por sete componentes: 04 fiscais de linha, 01
apontador, um primeiro árbitro e um segundo árbitro.
No início de cada set, os atletas são distribuídos em seis diferentes posições na quadra, a
partir do Saque, no sentido anti-horário. Essa distribuição dos jogadores em quadra chama-se
ordem de saque. Os jogadores deverão passar por todas as posições na quadra no sentido
horário através da rotação.
Essas características são comuns a todos os tipos de voleibol, seja ele, de rendimento,
de lazer, escolar ou de praia. Entretanto, são diferentes em alguns aspectos, especialmente, no
que diz respeito aos seus objetivos.
Diz Barbanti (1986) que “num jogo de voleibol acontecem cerca de 250 a 300 atos
motores, representando-se nos saltos, corridas velozes de curta distância e nos ‘peixinhos’”.
As ações predominantes são de força de potência, são acíclicas, com repouso ativo ou
não (SLEIVERT et al. 1995), solicitando principalmente o sistema fosfagênio (segunda fonte
de energia da célula muscular) e com participação do metabolismo aeróbio na recuperação do
esforço (IGLESIAS, 1994) e por causa da duração do jogo (CHIAPPA, 2001).
Conhecer algumas características do jogo de voleibol torna-se importante para
utilizarmos a ciência do movimento, a biomecânica, no esporte. O jogo de voleibol possui a
integração dos fundamentos de saque, passe, levantamento, ataque, bloqueio e defesa (EOM E
SCHUTZ, 1992).
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O Saque é o movimento de inicio da rodada (rally). A Manchete é o movimento básico
no voleibol, usado na recepção de um saque ou na reação ao ataque do oponente. O
Levantamento geralmente é um movimento da linha de frente ou feito por jogadores próximos
a rede. O Bloqueio é um movimento defensivo usado quando o time adversário tenta atacar a
bola. O Corte, que é a ênfase do presente estudo, como será visto em seguida, é um
movimento intenso, envolvendo o jogador que está próximo a rede.
A cortada, segundo Bizzochi (2004) “é a ação de ataque mais eficaz e potente utilizada
no jogo de voleibol, e comumente a que mais marca pontos na partida”. É o movimento que
proporciona o ataque, sendo a atividade mais determinante no voleibol (CASTRO;
MESQUITA, 2008), podendo servir como parâmetro na escolha de um jogador para a equipe
(JUNIOR, 2004).
2.1.3 Ataque (Cortada)
A cortada, segundo pesquisas realizadas no Blogspot Educação Fìsica e Ação (2009),
é o fundamento do voleibol que finaliza a maioria das ações ofensivas e visa enviar, por meio
de um forte golpe dado durante um salto, a bola de encontro do solo da quadra adversária.
A cortada em forma de ataque começou a ser utilizada na Europa na década de XX.
Nos anos 40, todo o bloco socialista atacava com a mão aberta, os demais ainda o faziam com
a mão fechada. Até meados da década de 50, a maioria dos ataques eram efetuados pela
posição 3 em bolas altas e meia-bola.
A partir daí as jogadas de ataque tornaram-se mais velozes e variadas, sobretudo nas
equipes femininas. Foi a partir de 1972, com os japoneses que atuaram dos jogos Olímpicos
de Munique, que o voleibol assumiu a feição ofensiva atual. A criação do ataque de fundo
veio logo em seguida, em 1976, apresentado na Polônia. Devido a essas variações, que
provocaram diferenças biomecânicas, houve a necessidade de se especializar os atacantes.
Os profissionais, ao passar os ensinamentos do voleibol, devem ter um cuidado
especial com este fundamento, pois é o mais atraente à os olhos do praticante e, entre todos, é
o que mais provoca lesões devido à sobrecarga que é exposto o aluno. Também é o
fundamento que mais possui distorções a serem corrigidas no processo de aprendizagem, pois
é utilizado pelos alunos mesmo antes de passar pelo processo pedagógico, utilizando-o em
brincadeiras e jogos recreativos.
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Didaticamente, descreve-se o ataque em três fases:
Fase de Solo: Utiliza-se três passadas para a execução do ataque. Dá-se uma passada na
direção da bola (passada de orientação), em seguida, uma segunda (ajuste), finalizando com
uma terceira de maior amplitude. Esta última proporciona o apoio inicial dos pés através dos
calcanhares, deixando-os paralelos, antepostos e em boa fase. Neste momento que antecede o
salto, os joelhos encontram-se flexionados, tronco ligeiramente inclinado à frente e braços
estendidos para trás. O pé à frente, no momento do salto, deve ser do lado contrário da mão
que golpeará a bola.
Fase Aérea: Inicia-se com a transferência do apoio dos calcanhares para a plantar e, em
seguida, ponta dos pés; extensão dos joelhos e lançamento dos braços para cima. Quanto mais
rápido acontecer, maior a resultante vertical (impulsão). Uma vez no ar, o corpo encontra-se
com os pés e joelhos estendidos paralelamente acima da cabeça ( o corpo fica arqueado), as
mãos ficam espalmadas para frente e os dedos bem abertos. Para golpear a bola, lança-se
primeiro um dos braços na direção da mesma finalizando próximo ao abdômen; em seguida, o
outro, procurando abordar a bola no seu ponto mais alto, estando a mesma à frente do corpo
do atacante. Simultaneamente ao movimento dos braços, o tronco movimenta-se para a frente
projetando o quadril para trás; o corpo fica carpado*. O contato com a bola dar-se-á através da
palma e dedos da mão que a golpeia, seguindo a trajetória e direção do braço e pulso.
Fase de apoio: Ocorre quase o inverso do movimento de decolagem, tocando-se o solo
com a ponta do pé, região plantar e calcanhares, seguido da flexão dos joelhos e ligeira
inclinação do tronco à frente.
Erros mais comuns:
1- Não coordenar as passadas, de acordo com o tipo de levantamento, entrando para
efetuar o ataque no tempo incorreto;
2- Fazer a última passada muito próxima da rede;
3- Não flexionar o suficiente as pernas para realizar o salto;
4- Não estender os braços para trás no momento que antecede o salto;
5- Não elevar os braços pela frente do corpo na armada dos braços para cortar;
6- Não aramar o cotovelo do braço de ataque atrás da linha do ombro, utilizando toda a
amplitude escápulo-umeral;
7- Atacar com braço flexionado;
8- Não realizar o movimento de flexão e extensão do corpo durante o salto (fase aérea);
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9- Apoio direto da ponta dos pés durante o trabalho de salto (não utilizando a entrada
com os calcanhares), provocando um desequilíbrio acentuado do corpo para frente.
2.2 MATERIAIS E MÉTODOS
A presente pesquisa, classificada como qualitativa de caráter descritivo, foi realizada
na cidade de Tapejara – RS, por meio de uma análise observatória, onde os envolvidos
assistiram a um jogo de voleibol amador, em que duas equipes não profissionais, praticaram o
esporte de forma não extremamente competitiva, apenas por lazer, porém, seguindo as regras
básicas do esporte como a marcação de pontos, posições e rotação correta de jogadores. A
observação foi mais direcionada a análise dos movimentos, voltando a atenção maior ao ponto
específico do trabalho, o movimento de ataque (cortada). O propósito foi visualizar se o
movimento estava sendo praticado de forma correta e, ainda, observar os riscos de lesões,
caso o mesmo tenha sido realizado com menos precisão ou de forma incorreta pelos
praticantes. Entre os objetivos da observação, também se inclui a análise cinesiológica das
articulações envolvidas.
2.3 RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise do jogo começou no aquecimento, onde os exercícios que cada jogador
utilizou para tal foram distintos, mas todos desenvolveram os membros superiores e inferiores
para evitar eventuais lesões. Foi observado que a parte de mais atenção foi o aquecimento dos
ombros, o que pode ser considerado como ponto positivo entre os jogadores, pois, de acordo
com Nascimento (2010), o complexo do ombro possui o maior grau de mobilidade do corpo
humano, e esta articulação é a segunda mais acometida por lesões por sobrecarga, variando de
8 a 20% em atletas de voleibol. Segundo Felisbino (2002):
A região do ombro é formada por 20 músculos, 3 articulações ósseas e 3 articulações
funcionais de tecidos moles, que permite maior mobilidade entre todas as regiões encontradas
no corpo (aproximadamente 180° de flexão, abdução e rotação e 60° de hiperextensão). O
complexo do ombro não apenas possibilita uma ampla variação para a colocação da mão, como
também estabiliza seus movimentos e proporciona movimentos como empurrar, levantar,
sustentar o peso do corpo e até mesmo inspiração e expiração forçadas.
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Por ser um jogo misto, ou seja, homens e mulheres dividindo a mesma quadra, a
altura da rede estava em torno de 2,30cm do chão até a fita superior.
Durante o jogo, o movimento da cortada era usado ocasionalmente pelo fato de ambos
os times terem praticantes que, além do sexo, tinham tamanho e idade relativamente
diferentes. Segundo BOKIJIAN (1999), “o ataque é a ação mais ofensiva do voleibol e
finaliza quase todas as jogadas, sua função é enviar a bola da maneira mais agressiva para a
quadra adversária. ” O autor ainda afirma que “é uma habilidade motora de execução muito
complexa, uma vez que o movimento está intimamente interligado com o desempenho do
levantamento (sua altura, distância, etc) ”, o que é diretamente influenciado pela altura, força,
agilidade, destreza e flexibilidade dos jogadores. Logo, foi observado que os jogadores mais
jovens e do sexo masculino tinham uma execução quase perfeita, com alguns erros de tempo
de bola e extenção final do movimento para que a bola fosse com mais pressão ao solo,
enquanto as mulheres mais jovens, além de ter uma estatura inferior à dos homens, tinham
uma menor impulsão e uma falta de destreza para fazer com que a bola tivesse uma
velocidade maior para chegar ao outro lado, o que facilitava a defesa da equipe adversária,
mas, em contrapartida, tinham um tempo de bola melhor. O restante dos jogadores que já
tinham uma idade mais avançada, não conseguia conciliar o movimento da cortada com o
impulso. O ataque era, na maioria das vezes, realizado com os dois pés no chão, o que
resultava na diminuição da força aplicada, fazendo com que a bola não tivesse a velocidade
que dificultasse a defesa do adversário, mas era buscado os lugares onde pudesse complicar a
recepção do outro time.
Seguindo com o resultado da pesquisa sobre a cortada, Nascimento (2010) traz a
informação que são descritas cinco fases no ataque realizado durante o voleibol: windup
(inicia com abdução e extensão do ombro e finaliza com os membros superiores elevados e
paralelos ao tronco), cocking (ocorre até o máximo da rotação externa de ombro), aceleração
(caracterizada pela rotação interna do ombro até o contato da mão com a bola), desaceleração
(posicionamento do membro superior perpendicular ao tronco) e follow-through (finalização
completa do movimento do membro superior).
Na fase do cocking, observa-se manutenção de alta atividade dos músculos deltóide e
supra-espinhal e um aumento considerável em relação aos músculos infraespinhal e redondo
menor, justificada, pelos autores, como contração necessária para manter o braço abduzido e
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realizar o movimento de rotação externa. Na fase de aceleração, é descrito um aumento
considerável da atividade dos músculos subescapular, peitoral maior e grande dorsal
associado ao movimento de rotação interna e adução do ombro, necessários, principalmente,
no ataque. Na fase de desaceleração é observada redução da atividade desses últimos
músculos descritos, porém uma manutenção da atividade do supra-espinhal e deltóide
anterior, considerada como importante para controlar a descida do membro superior.
3 CONCLUSÃO
Este estudo teve como objetivo analisar um jogo de voleibol amador, tendo como
prioridade o movimento do ataque (cortada), verificando quais fatores influenciam na
performance dos jogadores em relação ao movimento e o que interfere para que ocorra uma
boa execução. O estudo também contou com a realização de uma pesquisa bibliográfica sobre
as principais articulações e músculos que estão envolvidos no ataque, apresentando uma breve
análise cinesiológica do movimento. Na análise do jogo, obteve-se como resultado que as
principais influências no movimento do ataque foram a idade, o sexo e a estatura dos
jogadores. A partir destes resultados, destaca-se que os homens, por serem mais
altos e também mais fortes, conseguiram se aproximar com maior facilidade da melhor
execução do movimento e as mulheres, por serem mais baixas e terem menos força de
impulsão, exerceram um movimento de ataque menos potente, facilitando a pontuação da
equipe adversária. Ainda foi observado que os jogadores com idade mais avançada
demonstraram uma diminuição na força aplicada, reduzindo a velocidade da bola, também
facilitando a recepção da outra equipe.
Sobre a análise cinesiológica e a pesquisa bibliográfica referente ao assunto, obteve-se
a informação das principais estruturas envolvidas no movimento, dando ênfase a articulação
do complexo do ombro, que, por ser uma articulação mais instável e de maior mobilidade,
tem maiores chances de sofrer lesões, principalmente quando se trata de jogadores de
voleibol, pois é uma das articulações mais requisitadas no esporte. O movimento da cortada
tem os deltóides e os músculos que compõe o manguito rotador (supra e infraespinhal,
redondo menor e subescapular) como principais músculos envolvidos e, ainda, em alguns
movimentos, o auxílio do grande dorsal e peitoral maior. Sendo assim, é de suma importância
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o fortalecimento da musculatura para uma boa performance e, principalmente, para diminuir o
risco de lesões.
Enfim, a partir da pesquisa realizada, percebe-se que a execução do ataque em um
jogo de voleibol amador não acontece de forma perfeita e segura, porém, fica evidente que
muitos fatores influenciam no momento da prática, tendo em vista que homens jovens, por
possuírem uma maior estutura e apresentarem maior força nos membros, tanto inferiores,
quanto superiores, e também na impulsão, realizam o movimento mais próximo do desejado.
Ainda se ressalta a importância do fortalecimento muscular para diminuir a ocorrência de
lesões, destacando a principal articulação envolvida, que é o complexo do ombro.
Conclui-se então que na prática do voleibol, tanto amador quanto profissional, é de
extrema importância o cuidado dos jogadores na execução dos movimentos, tendo em vista
que um trabalho de reforço muscular é indispensável para uma boa atuação em jogo, além de
proporcionar a segurança necessária para que o índice de lesões seja o menor possível,
fazendo com que o esporte, além de ser um meio de socialização, principalmente no caso dos
jogos amadores, seja realizado com maior confiança e segurança de movimentos, tornando
mais prazeroso e trazendo ainda mais bem estar aos praticantes.
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REFERÊNCIAS
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