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Voleibol Foto: Brasil2016.gov.br

Voleibol - UFPR · O Voleibol foi ganhando novos praticantes e seu crescimento no cenário mundial foi relativamente rápido. Em 1900, o esporte chega ao primeiro país estrangeiro

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Voleibol

Foto: Brasil2016.gov.br

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O esporte das transições

O Voleibol foi criado para ser um jogo de bola recreativo, bem como uma boa opção de atividade de pouco contato e desgaste físicos. De acordo com a história oficial, divulgada no site da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), a modalidade em questão, assim como o Basquetebol, nasceu nos Estados Unidos, na Young Men Christian Association (YMCA) – Associação Cristã de Moços (ACM) – do estado de Massachusetts.

As entidades YMCA’s foram responsáveis pelo desenvolvimento de um vasto programa de exercícios e aulas de esporte para homens adultos. O intercâmbio entre as sedes era frequente, a fim de promover não só a troca de conhecimentos como também de novos jogos. Diversas modalidades, como o Basquetebol, o Beisebol e o Voleibol, foram criadas nessas entidades com objetivos cristãos e elitistas.

Claramente, esse processo escapa às explicações tradicionais da origem dos esportes, a qual estaria predominantemente ligada à experiência europeia, sobretudo inglesa.

Opção para os mais velhos

O americano William G. Morgan (1870-1942) entrou para a história oficial dos esportes como o criador do Voleibol. Segundo a versão oficial, durante o verão de 1895, Morgan tornou-se diretor de Educação física da YMCA de Holyoke, Massachusetts, idealizando um novo jogo: menos cansativo e violento, que poderia ser praticado em locais fechados (indoor) e também por homens mais velhos. A inspiração repousava em modalidades como o Basquetebol e o Tênis.

O Basquetebol, criado alguns anos antes por James W. Naismith, já se encontrava bem desenvolvido, porém, apenas entre os mais jovens. Inicialmente, o americano pensou em um jogo parecido com o Tênis, mas concluiu que seriam necessários muitos equipamentos para a prática (raquetes, bolas e rede). A ideia quanto ao uso da rede permaneceu: esta foi adaptada a uma altura pouco maior do que a estatura média de um homem (1,90 metro). A bola utilizada, em um primeiro momento, foi a de Basquetebol, mas logo foi solicitada a fabricação de outra específica para o novo jogo que se chamaria Mintonette.

Outra peculiaridade da prática, nesse momento, era a possibilidade de participação de um número ilimitado de jogadores, o qual poderia variar, desde que houvesse a mesma quantidade de participantes dos dois lados da rede. De acordo com várias teorias acerca do conceito de jogo e esporte, essa flexibilidade de regras permite concluir que tal prática ainda se tratava de um jogo, exatamente pela carência de uma uniformidade de normas e regulamentos.

No início de 1896, uma conferência em Springfield foi organizada e Morgan realizou uma demonstração do Mintonette. Atento à demonstração do novo jogo, o Dr. A. T. Halstead sugeriu a mudança do nome Mintonette para Volley Ball, chamando atenção para a fase de voo da bola, ou seja, para a peculiaridade da prática recém-criada: jogar a bola de um lado a outro da quadra, sobre a rede e com as mãos.

No mesmo ano, foi publicado o primeiro artigo sobre o Voleibol na edição de Julho da revista Physical Education, na cidade de Buffalo, Nova Iorque. O autor, J. Y. Cameron, então diretor de atividades físicas da YMCA de Búfalo, escreveu um breve resumo sobre o jogo e suas regras gerais.

O Voleibol foi ganhando novos praticantes e seu crescimento no cenário mundial foi relativamente

rápido. Em 1900, o esporte chega ao primeiro país estrangeiro – o Canadá – e, poucos anos depois, seria a vez de Cuba, China e Japão. Todavia, alguns registros apontam que, nesse período, a modalidade já havia sido introduzida de maneira informal em vários outros países. Certo é que, em poucas décadas, a prática do Voleibol já estava presente em regiões de todos os continentes e essa popularização culminou em uma prática bastante híbrida (flexibilidade de regras) ao redor do mundo.

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Para solucionar tal questão, em 1918 foram definidas algumas regras que deveriam ser unificadas e padronizadas mundialmente, como por exemplo, o número de jogadores em cada lado da quadra e a regra dos três toques máximos na bola antes da passagem sobre a rede.

Entretanto, somente quase duas décadas depois, ocorreu efetivamente a primeira tentativa de se

criar uma organização internacional para regulamentar a prática do Voleibol, durante o Congresso Técnico da Federação Internacional de Handebol, em Estocolmo. Outras iniciativas também foram desenvolvidas em torno do estabelecimento de uma federação própria, durante os Jogos Olímpicos de 1936 em Berlim, porém as mesmas foram interrompidas em decorrência da 2ª Guerra Mundial.

Apenas em 1947, após a iniciativa de representantes da Tchecoslováquia, França e Polônia, a Federação Internacional de Voleibol (FIVB) foi fundada em Paris. Além dos países citados acima, entre os fundadores da FIVB estavam: Brasil, Egito, Holanda, Hungria, Itália, Portugal, Romênia, Iugoslávia, Estados Unidos e Uruguai.

Com a fundação da FIVB, regras relacionadas ao tamanho da quadra e à altura da rede foram uniformizadas e, dois anos depois, foi realizado o primeiro Campeonato Mundial em Roma, no qual a equipe masculina da Tchecoslováquia sagrou-se campeã.

Desde sua fundação, a entidade se mostrou organizada e com metas claras. A unificação das regras e a organização de competições internacionais eram seus principais objetivos, no intuito de promover e afirmar a prática do Voleibol.

Desse modo, a Federação manteve o foco em diferentes setores da sociedade, como as escolas, para que a propagação da modalidade fosse eficiente. No entanto, um ponto fundamental para a afirmação do Voleibol foi, sem dúvida, a parceria com a mídia, proporcionando ao esporte o início do seu processo de espetacularização e, portanto, sua consequente massificação.

Os caminhos percorridos pelo Voleibol desde sua gênese foram marcados por muitas transições. A superação do jogo enquanto prática recreativa e amadora, bem como a adequação ao processo de massificação e modernização da modalidade, foram caracterizadas por mudanças nos aspectos competitivos (alteração e criação de regras, aperfeiçoamentos técnicos e táticos, adequação ao tempo das transmissões televisivas), aliadas à interação com diferentes mídias, consolidando o Voleibol como esporte-show.

Trajetória Olímpica

O eficaz planejamento para a popularização da prática foi determinante para a sua admissão no programa olímpico, em 1964, nas Olimpíadas de Tóquio. A consolidação da modalidade como esporte olímpico (pois já estava presente antes, em caráter demonstrativo) contou com a presença de dez seleções masculinas, sendo que a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) ficou com o ouro, seguida pela Tchecoslováquia e depois pelo Japão. Já na disputa feminina, o Japão foi o primeiro, a URSS a segunda e a Polônia a terceira colocada. Interessante notar que a modalidade integrou os Jogos Olímpicos já prevendo a participação tanto de equipes masculinas quanto femininas. Isso se revela importante pelo fato de que o período era marcado pela clara distinção de gêneros nos esportes em geral.

Até a edição dos Jogos Olímpicos de Moscou, em 1980, a disputa do Voleibol foi marcada pela

alternância entre URSS e Japão, com leve predomínio da primeira no lugar mais alto do pódio – tanto no masculino quanto no feminino. A terceira força era a Polônia, já que a modalidade era bastante popular nos países satélites da URSS.

Somente a partir dos Jogos de Los Angeles (1984), os EUA se apresentaram como potência olímpica,

ganhando o ouro. A equipe – formada por vários atletas que jogavam vôlei de praia e que se adaptaram muito rapidamente à quadra – venceu o Brasil na partida final. Mesmo com a surpreendente adaptação, já que as características do vôlei jogado na praia e na quadra são bastante distintas, era afirmado por alguns especialistas que o feito norte-americano só foi possível devido à ausência da URSS e de outros países

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orientais que também boicotaram o evento. A prova da qualidade dos norte-americanos veio em Seul, quatro anos depois, quando a mesma equipe venceu os soviéticos na final.

Já no feminino, entre as décadas de 1980-90, despontaram na modalidade três novas equipes como

candidatas a uma medalha: China, Cuba e EUA. Assim, somado à URSS (e depois Rússia), as disputas das medalhas de ouro eram restritas a tais países, tendo em vista o decréscimo de rendimento do Japão. A única alteração ocorreria a partir de 2008, quando a seleção brasileira apresentou um crescimento substancial, vencendo duas edições seguidas: Pequim e Londres.

Retornando ao masculino, mesmo sendo a grande força da década de 1990 (conquistando vários

títulos da Liga Mundial e também campeonatos mundiais), a Itália nunca conseguiu uma vitória olímpica. Em Barcelona (1992), o vencedor foi o Brasil, comandado por José Roberto Guimarães; em Atlanta (1996), a Holanda; e em Sidney (2000), a Iugoslávia. Os anos 2000 foram marcados pelo equilíbrio na disputa da medalha de ouro olímpica, mesmo com o predomínio brasileiro nos demais torneios mundiais: o Brasil venceu em Atenas (2004); em Pequim (2008), venceu os EUA; seguido pela vitória da Rússia em Londres – tendo o Brasil, em ambos os casos, ficado com a medalha de prata.

Fez História

Durante a década de 1980, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) dividiu com os Estados Unidos da América (EUA) a hegemonia no esporte. Já a Itália dominou o cenário mundial durante toda a década de 1990. Porém, a grande potência olímpica foi mesmo a seleção brasileira, a partir do início dos anos 2000. Liderada pelo técnico Bernardo Rezende (popularmente chamado de Bernardinho), o selecionado é marcado por uma constante alternância de convocados, tendo em vista que esse técnico sempre procurou compor um elenco harmônico; ou seja, aproveitando a experiência de atletas veteranos, bem como o ímpeto e força dos mais jovens. Bernardinho já tinha feito algo semelhante, mas com resultados não tão expressivos na seleção brasileira feminina, durante a década de 1990.

Potência Olímpica

A seleção brasileira é uma das mais temidas, em se tratando de Voleibol – tanto no masculino quanto no feminino. Porém, a principal adversária nos últimos anos, tanto para os homens quanto para as mulheres, é a Rússia. O país – a principal potência olímpica derivada da antiga URSS, em que o Voleibol era uma das modalidades mais praticadas – é bicampeão mundial feminino (2006 e 2010), tendo derrotado o próprio Brasil em ambas as decisões; já no masculino, a Rússia é a atual medalhista de ouro olímpica, deixando o Brasil com a medalha de prata – o mesmo ocorreu na edição da Liga Mundial de Vôlei de 2013. Ao contrário do Brasil, que investe

na renovação de talentos, junto a um jogo rápido e técnico, os russos ainda mantêm a tradição que remete à antiga URSS: atletas altos, jogadas mais lentas, confiando no forte ataque e no bloqueio pesado.

Seleção russa de voleibol feminino, 2010. Disponível em: <http://www.boleirosdaarquibancada.com/2012/08/de-

virada-russia-vence-o-brasil-e-fica.html>.

Seleção russa de voleibol masculino, Londres 2012. Disponível em:

<http://virgula.uol.com.br/esporte/olimpicos/gamova-brilha-e-russia-bate-brasil-na-final-do-mundial-de-volei>.

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De olho neles

O experiente oposto ucraniano naturalizado russo, Nikolay Pavlov, é um dos principais atletas do seu selecionado. Curiosamente, não é um dos mais altos da equipe russa – com 1,96m –, mas é técnico e constante, tornando-se regularmente o jogador mais acionado pelos levantadores russos. O experiente atleta – nascido em 1982 – esteve presente nas últimas Olimpíadas, em Londres, quando a Rússia derrotou o favorito Brasil, em um jogo considerado como um dos mais emocionantes de todos os tempos. Sua presença é praticamente certa nos Jogos do Rio de Janeiro, merecendo a atenção especial de Bernardinho e de seus comandados, já que na última edição da Liga Mundial, este atleta foi eleito o mais

importante da competição (MVP – Most Valuable Player).

No feminino, a conhecida Ekaterina Aleksandrovna Gamova é um dos principais talentos da seleção russa. Gamova foi campeã Mundial em 2006 e 2010, quando as russas derrotaram as brasileiras nas duas finais. A atleta, que joga como ponteira, nasceu em 1980 – portanto, é veterana –, mas continua atuando em clubes russos e na própria seleção. Com uma estatura de 2,02m, Gamova é uma das atletas mais altas de todos os tempos – tanto que supera em altura o próprio destaque russo do masculino (citado acima).

O popular Vôlei brasileiro

O Voleibol é o segundo esporte mais popular no país, perdendo somente para o Futebol. Embora no campo esportivo predomine a tradição, o caso da popularidade do Vôlei no Brasil é historicamente recente, ocorrendo devido aos expressivos resultados nas últimas décadas.

É possível destacar três momentos específicos: o primeiro deles se refere à década de 1980, com a conquista do vice-campeonato mundial de 1982 e da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Essa geração, que contava com atletas como Bernard, Xandó, William, Renan, entre outros, foi batizada de “geração de prata”.

Tais resultados despertaram o interesse de crianças e jovens que formariam, uma década depois, a seleção que venceria as Olimpíadas de Barcelona, em 1992, e a Liga Mundial, em 1993.

Destacaram-se, nesse segundo momento chamado de “geração de ouro”, os atletas Tande, Marcelo Negrão, Giovanni, Carlão e Maurício, comandados pelo então jovem técnico José Roberto Guimarães. A terceira geração surgiu no início do novo milênio. Tendo como figura proeminente o técnico Bernardo Rezende, o Bernardinho (por sinal, levantador reserva da “geração de prata”), o selecionado ainda hoje é caracterizado pela renovação gradual do elenco, permitindo que o contato entre os mais experientes e os promissores talentos estabeleça

um quadro no qual o Brasil sempre se apresente como um dos favoritos nos torneios mundiais.

Nikolay Pavlov. Disponível em: <www.russiavolley.com>.

Ekaterina Aleksandrovna Gamova. Disponível em:

<www.google.com>.

Seleção Brasileira, Olimpíadas de Barcelona, 1992. Disponível em:

<http://olimpiadas.uol.com.br/album/2012/08/09/ouro-do-volei-em-barcelona-1992.htm>.

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E as conquistas durante a “Era Bernardinho” foram impressionantes: três títulos de Campeonatos Mundiais (Argentina – 2002, Japão – 2006 e Itália – 2010); uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos (Atenas – 2004) e duas de prata (Pequim – 2008 e Londres – 2012); e oito títulos da Liga Mundial (2001, 2003, 2004, 2005, 2006, 2007, 2009, 2010). Embora, como afirmado, o técnico prime pelo contínuo processo de renovação, destacaram-se nesse período atletas como: Giba, Ricardinho, Nalbert, Gustavo, Murilo,

André Nascimento, Bruninho, Dante, entre vários outros.

Outro ponto positivo, que muito contribuiu

para o desenvolvimento e ganho de popularidade da modalidade no Brasil, foi que – em paralelo às conquistas do masculino na “Era Bernardinho” – o selecionado feminino também se tornou uma das principais forças no âmbito mundial. Comandadas pelo agora experiente José Roberto Guimarães (técnico da seleção masculina na década de 1990), o selecionado feminino deixou de ser a segunda força sul-

americana (até os meados da década de 1990, a seleção perdia regularmente para o selecionado peruano), ganhando vários títulos importantes como duas medalhas de ouro em Olimpíadas (Pequim – 2008 e Londres – 2012); e nove títulos do World Gran Prix (1994, 1996, 1998, 2004, 2005, 2006, 2008, 2009 e 2013).

Com tantos resultados positivos, não é de se estranhar que o Voleibol conseguisse superar, em poucas décadas, modalidades já tradicionalmente aceitas no país desde o aparecimento dos primeiros esportes no final do século XIX e início do XX, como o Basquete, Atletismo, Remo, Boxe, entre outras. Mesmo surgindo nos meados da década de 1910, possivelmente em Recife e depois no Rio de Janeiro, o Voleibol nunca obteve sucesso, permanecendo até os meados dos anos 1960 com grandes dificuldades para se estabelecer. Inclusive, algumas dificuldades primárias, como conseguir o número de atletas suficiente para compor uma equipe e a quantidade mínima de equipes para organizar campeonatos regulares. Sendo assim, até ganhar autonomia, nos anos 1980, o Voleibol ainda se encontrava na condição de modalidade semiamadora e dependente do apoio financeiro dos clubes sociais e/ou de futebol.

O nosso destaque

Bruno Mossa de Rezende, mais conhecido como Bruninho, é um dos vários destaques do selecionado nacional comandado por Bernardo Rezende – o Bernardinho, técnico da seleção brasileira com o maior número de conquistas no Voleibol de todos os tempos. Bruninho nasceu, de certa forma, ambientado ao esporte, pois, além do pai Bernardinho que era jogador (reserva de William na célebre “geração de prata”), a mãe, Vera Mossa, também era atleta da seleção brasileira. O levantador brasileiro (mesma posição que o pai atuava) nasceu em 1986, então, ainda não

atingiu 30 anos. Mesmo assim, é bastante experiente, já que tem muitos anos de seleção, além de ter sido convocado várias vezes nas categorias de base. Também é conhecido por ser um líder em quadra, apresentando um comportamento vibrante que motiva os demais atletas. O desempenho do selecionado brasileiro em 2016 dependerá muito da liderança e desempenho de Bruninho. Mas dependerá ainda mais do seu pai, o fenomenal Bernardinho.

Bernardo Rezende. Disponível em: <http://voleifotos.blogspot.com.br/2011/12/be

rnardinho-se-rasga-por-um-ponto.html>.

Seleção Brasileira, Olimpíadas de Atenas, 2004. Disponível em:

<http://www.esporteessencial.com.br/entrevista/nalbert-bitencourt-volei>.

Bruno Mossa de Rezende. Disponível em: <www.noticias.bol.uol.br>.

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Quadro de Medalhas – Jogos Olímpicos ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL

MASCULINO

1964 TÓQUIO UNIÃO SOVIÉTICA TCHECOSLOVÁQUIA JAPÃO 7º

1968 CIDADE DO MÉXICO UNIÃO SOVIÉTICA JAPÃO TCHECOSLOVÁQUIA 9º

1972 MUNIQUE JAPÃO ALEMANHA ORIENTAL UNIÃO SOVIÉTICA 8º

1976 MONTREAL POLÔNIA UNIÃO SOVIÉTICA CUBA 7º

1980 MOSCOU UNIÃO SOVIÉTICA BULGÁRIA ROMÊNIA 5º

1984 LOS ANGELES ESTADOS UNIDOS BRASIL ITÁLIA 2º

1988 SEUL ESTADOS UNIDOS UNIÃO SOVIÉTICA ARGENTINA 4º

1992 BARCELONA BRASIL PAÍSES BAIXOS ESTADOS UNIDOS 1º

1996 ATLANTA PAÍSES BAIXOS ITÁLIA IUGOSLÁVIA 5º

2000 SYDNEY IUGOSLÁVIA RÚSSIA ITÁLIA 6º

2004 ATENAS BRASIL ITÁLIA RÚSSIA 1º

2008 PEQUIM ESTADOS UNIDOS BRASIL RÚSSIA 2º

2012 LONDRES RÚSSIA BRASIL ITÁLIA 2º

ANO LOCAL 1º 2º 3º BRASIL

FEMININO

1964 TÓQUIO JAPÃO UNIÃO SOVIÉTICA POLÔNIA NÃO

PARTICIPOU

1968 CIDADE DO

MÉXICO UNIÃO

SOVIÉTICA JAPÃO POLÔNIA NÃO

PARTICIPOU

1972 MUNIQUE UNIÃO

SOVIÉTICA JAPÃO COREIA DO

NORTE NÃO

PARTICIPOU

1976 MONTREAL JAPÃO UNIÃO SOVIÉTICA COREIA DO SUL NÃO

PARTICIPOU

1980 MOSCOU UNIÃO

SOVIÉTICA ALEMANHA ORIENTAL BULGÁRIA 7º

1984 LOS ANGELES CHINA ESTADOS UNIDOS JAPÃO 7º

1988 SEUL UNIÃO

SOVIÉTICA PERU CHINA 6º

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1992 BARCELONA CUBA CEI ESTADOS UNIDOS 4º

1996 ATLANTA CUBA CHINA BRASIL 3º

2000 SYDNEY CUBA RÚSSIA BRASIL 3º

2004 ATENAS CHINA RÚSSIA CUBA 4º

2008 PEQUIM BRASIL ESTADOS UNIDOS CHINA 1º

2012 LONDRES BRASIL ESTADOS UNIDOS JAPÃO 1º

Gráficos Voleibol Masculino

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Voleibol Feminino

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Para saber mais

COMITÊ OLÍMPICO BRASILEIRO

<http://timebrasil.cob.org.br/esportes/volei> CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE VOLEIBOL

<http://www.cbv.com.br/v1/institucional/histvolei.asp>

<http://www.cbv.com.br/v1/institucional/histbrasileiro.asp>

<http://www.cbv.com.br/v1/selecao/hist_resultados.asp> CONFEDERAÇÃO SULAMERICANA DE VOLEIBOL

<http://voleysur.org/v1/historia.asp> FEDERAÇÃO INTERNACIONAL DE VOLEIBOL

<http://www.fivb.org/en/volleyball/History.asp> <http://www.fivb.org/thegame/TheGame_VolleyballOlympicGames.htm> JOGOS OLÍMPICOS RIO 2016

<http://www.rio2016.org/os-jogos/olimpicos/esportes/voleibol>

Créditos

COORDENAÇÃO GERAL Prof. Fernando Marinho Mezzadri COORDENAÇÃO TÉCNICA Prof. André Mendes Capraro EQUIPE TÉCNICA Daniella de Alencar Passos Gabriel Pinheiro dos Santos Larissa Jensen Luana Mamus Guimarães Maria Thereza Oliveira Souza Riqueldi Straub Lise REVISÃO

Natasha Santos