Weber - Ética Social Do Trabalho

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  • 8/17/2019 Weber - Ética Social Do Trabalho

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    Weber – Ética social do trabalho

    Segundo Weber, o capitalismo moderno tem data e local de nascimento:século: XVI na Europa Ocidental.Para Max Weber, o ue !unda o capitalismo moderno é como as pessoas

    encaram o mundo, é uma mentalidade ue s" surge a partir do século #$.Mentalidade essa ue explica o momento de ruptura: uando o %omemdeixa de guardar seu din%eiro e come&a a aplica'lo. (a )is*o Weberiana ocapitalismo existe desde os tempos antigos, como rela&*o de compra e)enda de mercadorias, bem como entesouramento dos reis e nobres. (aInglaterra do século X e XI + existiam mercadores.O ue de-ne o capitalismo moderno n*o é a busca por lucro, mas sim aacumula&*o. O ponto de encontro entre Weber e Marx é a acumula&*o decapital ue é capa de gerar mais capital. /i!erente do pré'capitalismo ondeo entesouramento s" aumenta o capital com mais entesouramento e n*o

    com uma aplica&*o por parte do capital.0uele )el%o esuema: Mercadoria 1 /in%eiro 1 Mercadoria. Esuema esseue %o+e orienta o capitalismo )em da sua g2nese de expropria&*o e dasrela&3es de Vassalo e Suserano, ue %o+e s*o patr*o e proletrio. Otrabal%ar para arrecadar e produir para )ender.Max Weber explica ue essa mentalidade acumulati)a surge da 4eligi*o eesse pensamento religioso é protestante e das )ertentes mais radicais. (aética cat"lica, o trabal%o é uma maldi&*o, em contrariedade com aprotestante, na ual o trabal%o é uma !orma de gl"ria ao %omem, bemcomo o pensamento liberal ue dita até %o+e ue 5o trabal%o digni-ca o

    %omem6.O pensamento liberal do inicio da era moderna indica ue,caracteriadamente, no come&o do capitalismo, alguns %omensenriueceram e outros ue (7O 89ISE40M trabal%ar, empobreceram. omdois exemplos bsicos é poss;)el entender mel%or essa a-rma&*o:osue = ?ornecedor de len%a, de acesso a todos, mas de direitosdi!erentes.O bosue !ornecia len%a a todos, todos -ca)am auecidos, porue todostin%am len%a. O@. (a uest*o dos direitos di!erentes, os nobres podiamca&ar nos bosues e usu!ruir de uaisuer outros elementos presentes nele.Ent*o, a nobrea manda)a no bosue. Se a nobrea manda)a no bosue deuem é a culpa uando os %omens passa)am !rioA /o campon2s ue n*opegou sua len%a ou do nobre ue n*o permitiu o campon2s pegar a len%aAMas se o bosue era de acesso a todos, por ue o nobre n*o permitiriaAPorue é a nobrea ue cria os primeiros );nculos com o capitalismo, com aacumula&*o primiti)a e a !orte tend2ncia B propriedade pri)ada. 8uando apartir do século XVI, a nobrea e o estado lideram o cercamento das terrascomuns, os pobres passam !rio, e agora come&am a trabal%ar em troca doue antes era de acesso comum.(esse sentido é de se obser)ar ue mesmo Max Weber tendo umpensamento di!erente do Marxista, ue n*o concorda com as teorias pré'capitalistas, apenas apoia e indicam os momentos de ruptura e transi&*o, os

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    dois entram em acordo em um aspecto: a acumula&*o, o ue deri)a daexpropria&*o do excesso de trabal%o %umano, ou se+a: muitos trabal%andopara alguns poucos enriuecerem.

    Adendo.

    Weber apresenta o apitalismo Ocidental, cienti-camente, como tendo suasprincipais caracter;sticas do Sistema apitalista a organia&*o capitalistaracional do trabal%o li)re, a separa&*o dos neg"cios da moradia da !am;lia ea implementa&*o da contabilidade racionalC da ual se origina a classeburguesa ocidental ligada estreitamente B di)is*o do trabal%o.Segundo Marx, a di)is*o social do trabal%o segue todo um arran+o de tal!orma ue sempre %a+am classes dominantes e classes dominadas, e uenecessariamente essas classes est*o em conDito entre si. Marx entende ueas institui&3es das sociedades s*o criadas e estabelecidas pelas classesdominantes, ue se legitimam dessa !orma. O indi);duo é transparente nasociedade, importando somente a ue classe esse indi);duo pertence ecomo essa classe se comporta na sociedade 1 pelo menos, !oi isso ue a4e)olu&*o 4ussa procurou demonstrar, ao sub+ugar os interesses dosindi);duos diante dos interesses da coleti)idade./iante das péssimas condi&3es de )ida dos trabal%adores de sua época,Marx, cu+a sociologia n*o se limita)a apenas B anlise cient;-ca mas seestendia B a&*o de modi-ca&*o social, prop3e ue a classe sub+ugada oproletariadoF tomada a posi&*o de destaue da sociedade. Isso seria !eitouando a di)is*o social do trabal%o !osse modi-cada, n*o %a)endo a

    propriedade pri)ada dos meios de produ&*o. Esse arran+o burgu2s dedi)is*o de trabal%o 1 o da propriedade pri)ada 1 seria o moti)o dasubser)i2ncia da classe trabal%adora de ent*o.Para Weber, a sociedade era composta de partes cu+a constitui&*o depende!undamentalmente do indi);duo. 0s rela&3es entre esses indi);duosseguiriam suas uatro !ormas de a&*o social racional orientada a -ns,racional orientada a )alores, a!eti)a, tradicionalF. Essas rela&3es acabariampor caracteriar a sociedade como um todo, B medida ue !ossemincorporadas B legisla&*o, B constitui&*o, B religiosidade e outrasmani!esta&3es culturais, legais, )alorati)as e administrati)as dessa

    sociedade. /essa !orma, nas sociedades cu+o pano de !undo religioso era oprotestantismo crist*o, por exemplo, Weber pGde identi-car elementos ue

     +usti-cassem o desen)ol)imento do ue ele c%amou de esp;rito docapitalismo a partir da ética protestante.Essa ética, essencialmente asceta, le)a)a os indi);duos da sociedade aatuar em seus papéis de trabal%o em suas di)is3es de trabal%o socialF de!orma a sempre buscarem a acumula&*o e a e-ci2ncia e e)itarem odesperd;cio ou a pregui&a./essa !orma, as sociedades inicialmente protestantes puderamexperimentar um crescimento econGmico e mesmo um mel%oramento dos

    n;)eis sociais, entre outros !atores.