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Rosa-cruz

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SrieRosacrucianismo

Templo da Ordem RosacruzLiteratura[Esconder] Fama Fraternitatis Rosae Crucis Conceito Rosacruz do Cosmos O Iluminismo Rosacruz Zanoni O Pndulo de FoucaultConceitos[Esconder] Lei da Evoluo Alquimia Mundo de Desejos Mundo do Pensamento Corpo Vital Corpo de Desejos Mente Concreta Mente Abstrata EsoterismoOs sete perodos[Esconder] Perodo de Saturno Perodo Solar Perodo Lunar Perodo Terrestre Perodo de Jpiter Perodo de Vnus Perodo de VulcanoNomes influentes[Esconder] Christian Rosenkreuz Conde de Saint Germain Max Heindel Johann Valentin Andreae Edward Bulwer-Lytton Arnold Krumm-Heller J. van Rijckenborgh Paschal Beverly Randolph Harvey Spencer Lewis Lourival Camargo Pereira Antnio de Macedo Gary L. StewartInstituies[Esconder] Fraternidade Rosacruz (Max Heindel) (Fraternidade Rosacruz) Antiga e Mstica Ordem Rosa-Cruz (AMORC) Lectorium Rosicrucianum Confraternidade da Rosa+Cruz (CR+C) Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) Ordem Kabbalstica da Rosa-Cruz (OKRC)edite esta caixa

"The Temple of the Rosy Cross," Teophilus Schweighardt Constantiens, 1618 .

A Ordem Rosacruz uma Ordem que foi publicamente conhecida no sculo XVII atravs de trs manifestos e insere-se na tradio esotrica ocidental. Esta Ordem hermtica vista por muitos Rosacrucianistas antigos e modernos como um "Colgio de Invisveis" nos mundos internos, formado por grandes Adeptos, com o intuito de prestar auxlio evoluo espiritual da humanidade.

Por um lado, alguns metafsicos consideram que a Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte, ou inclusive a fonte, da corrente de pensamento hermtico-crist patente no perodo dos tratados ocidentais de alquimia que se segue publicao de A Divina Comdia de Dante (1308-1321).

Por outro lado, alguns historiadores sugerem a sua origem num grupo de protestantes alemes, entre os anos de 1607 e 1616, quando trs textos annimos foram elaborados e lanados na Europa: Fama Fraternitatis R.C., Confessio Fraternitatis Rosae Crucis e Npcias Alqumicas de Christian Rozenkreuz Ano 1459. A influncia desses textos foi to grande que a historiadora Frances Yates denominou este perodo do sculo XVII como o perodo do Iluminismo Rosacruz.

ndice

[esconder] 1 Lenda e histria 2 Tradies e influncias 3 Princpios e objetivos 4 Simbolismo 5 Organizaes modernas 6 Lista de instituies relacionadas 7 Textos de referncia

7.1 Manifestos 7.2 Textos histricos 7.3 Textos modernos 7.4 Romances 7.5 Publicaes Rosacrucianas 8 Ver tambm 9 Ligaes externas

9.1 Organizaes 9.2 Textos de estudo 9.3 Outras fontes

[editar] Lenda e histriaSegundo a lenda, exposta no documento "Fama Fraternitatis" (1614), essa fraternidade teria suas origens em Christian Rosenkreuz (de incio apenas designado por "Irmo C.R.C."), nascido em 1378 na Alemanha, junto ao rio Reno. Os seus pais teriam sido pessoas ilustres, mas sem grandes posses materiais. Sua educao comeou aos quatro anos numa abadia onde aprendeu grego, latim, hebraico e magia. Em 1393, acompanhado de um monge, visitou Damasco, Egito e Marrocos, onde estudou com mestres das artes ocultas, depois do falecimento de seu mestre, em Chipre. Aps seu retorno a Alemanha, em 1407, teria fundado a "Fraternidade da Rosa Cruz", de acordo com os ensinamentos obtidos pelos seus mestres rabes, que o teriam curado de uma doena e iniciado no conhecimento de prticas do ocultismo. Teria passado, ainda, cinco anos na Espanha onde trs discpulos redigiram os textos que teriam sido os iniciadores da sociedade. Depois, teriam formado a "Casa Sancti Spiritus" (a Casa do Esprito Santo) onde, atravs da cura de doenas e do amparo daqueles que necessitavam de ajuda, foram desenvolvendo os trabalhos da fraternidade, que pretendia, no futuro, guiar os monarcas na boa conduo dos destinos da humanidade. Segundo o texto "Fama Fraternitatis", C.R.C. morreu em 1484, e a localizao da sua tumba permaneceu desconhecida durante 120 anos at 1604, quando teria sido, secretamente, redescoberta.

Segundo a lenda constante nos referidos manifestos, a Ordem teria sido fundada por Christian Rosenkreuz, peregrino do sculo XV; no entanto, a assuno desta datao discutvel devido ao simbolismo e hermetismo do contedo dos manifestos, principalmente nos aspectos numricos e nas concepes geomtricas apresentadas.

Porm, Christian Rosenkreuz apenas um nome simblico, que guarda alguns segredos, mistrios em sua etimologia. Seu nome tem paralelo com Cristo ou Christos ou Khrestos, Rosen ou Rosa, e Kreuz, ou Cruz. De fato, em textos de outras grandes religies, seu nome um enigma, um mistrio, um segredo que apenas "quem tem olhos para ver e ouvidos para entender" capaz de captar.

Uma outra lenda menos conhecida, veiculada na literatura manica e originada por uma sociedade secreta e altamente hierarquizada do sculo dezoito na europa central e de leste, ao contrrio dos ideais da Fraternidade que se encontra exposta nos manifestos originais, denominada "Gold und Rosenkreuzer" (Rosacruz de Ouro), que tentou realizar, sem sucesso, a submisso da Maonaria ao seu poder dispe que a Ordem Rosa-cruz teria sido criada no ano 46, quando um sbio gnstico de Alexandria, de nome Ormus e seis discpulos seus foram convertidos por Marcos, o evangelista. A Ordem teria nascido, portanto, da fuso do cristianismo primitivo com os mistrios da mitologia egpcia. Rosenkreuz teria sido, segundo esta ordem de ideias, apenas um Iniciado e, depois, Grande Mestre - no o fundador.

De acordo com Maurice Magre (18771941) no seu livro Magicians, Seers, and Mystics Rosenkreutz ter sido o ltimo descendente da famlia Germelschausen, uma famlia alem do sculo XIII. O seu castelo encontrava-se na Floresta Turngia na fronteira de Hesse, e eles abraavam as doutrinas Albigenses. Toda a famlia teria sido condenada morte pelo Landgrave Conrad de Turingia, excepto o filho mais novo, com cinco anos de idade. Ele teria sido levado secretamente por um monge, um adepto Albigense de Languedoc e colocado num mosteiro sob influncia dos Albigences, onde teria sido educado e onde viria a conhecer os quatro Irmos que mais tarde estariam a ele associados na fundao da Irmandade Rosacruz. A histria de Magre deriva supostamente da tradio oral local.

A existncia real de Christian Rosenkreuz divide certos grupos de Rosacrucianos, alguns dos que se intitulam de Rosacruzes. Alguns a aceitam, outros o vem como um pseudnimo usado por personagens realmente histricos (Francis Bacon, por exemplo).

A primeira informao conhecida publicamente, acerca desta fraternidade, encontra-se nos trs documentos denominados "Manifestos Rosacruz", o primeiro dos quais (Fama Fraternitatis R. C., ou "Chamado da Fraternidade da Rosacruz") foi publicado em Kassel (Alemanha) em 1614 -- ainda que cpias manuscritas do mesmo j circulassem desde 1611. Os outros dois documentos foram: Confessio Fraternitatis ("Confisses da Fraternidade Rosacruz") (1615), publicado tambm em Cassel, e Chymische Hockeit Christiani Rosenkreuz ("Npcias Alqumicas de Christian Rozenkreuz") (1616), publicado na ento cidade independente de Estrasburgo (posteriormente anexada por Frana, em 1681).

O Sermo da Montanha que contm os fundamentos do discipulado Cristo, tambm realados no manifesto Rosacruz Confessio Fraternitatis: " ns nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo () viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Crist".

Deve-se notar que no segundo manifesto, Confessio Fraternitatis em 1615, feita a defesa da Fraternidade, exposta no primeiro manifesto em 1614, contra vozes que se levantavam da sociedade colocando em causa a autenticidade e os reais motivos da Ordem Rosacruz. Neste manifesto pode-se encontrar as seguintes passagens que demonstram a linha condutora do pensamento da Fraternidade: que o requisito fundamental para alcanar o conhecimento secreto, de que a Ordem se faz conhecer possuidora, que "sejamos honestos para obter a compreenso e conhecimento da filosofia"; descrevendo-se simultaneamente como Cristos, "Que pensam vocs, queridas pessoas, e como parecem afetados, vendo que agora compreendem e sabem, que ns nos reconhecemos como professando verdadeira e sinceramente Cristo", no de um modo exotrico, "condenamos o Papa", e sim no verdadero sentido esotrico do Cristianismo: "viciamo-nos na verdadeira Filosofia, levamos uma vida Crist". O modo como so expostos os temas nos manifestos originais e a descrio dos mesmos aponta para grande similaridade com o que conhecido atualmente acerca da filosofia Pitagrica, principalmente na transmisso de conhecimentos e idias atravs de aspectos numricos e concepes geomtricas.

A publicao destes textos provocou imensa excitao por toda a Europa, provocando inmeras reedies e a circulao de diversos panfletos relacionados com os textos, embora os divulgadores de tais panfletos pouco ou nada soubessem sobre as reais intenes do(s) autor(es) original(ais) dos textos, cuja identidade foi desconhecida durante muito tempo. Na sua biografia no final de sua vida, o telogo Johannes Valentinus Andreae, ou Johann Valentin Andreae (1586-1654), insere o terceiro manifesto Rosacruz publicado anonimamente, "Npcias Qumicas", no rol de escritos de sua autoria. convico de alguns autores que Andreae o teria escrito como se fosse o contraponto da Companhia de Jesus. No entanto, esta teoria foi posteriormente contestada por historiadores, principalmente pelos Catlicos, que consideravam os documentos como simples propaganda ocultista, de inspirao protestante, contra a influncia do bispo de Roma.

Os textos mostravam a necessidade de reforma da sociedade humana, a nvel religioso e scio-cultural, e sobre a forma de atingir esse objetivo atravs de uma sociedade secreta que promoveria essa mudana no mundo. O texto "Npcias Qumicas de Christian Rosenkreutz", contudo, foi escrito em forma de um romance pleno de simbolismo, e descreve um episdio inicitico na vida de Christian Rosenkreuz, quando j tinha 81 anos.

Em Paris, em 1622 ou 1623, foram colocados posters misteriosos nas paredes, mas no se sabe ao certo quem foram os responsveis por esse feito. Estes posters incluiam o texto: "Ns, os Deputados do Alto Colgio da Rosa-Cruz, fazemos a nossa estada, visvel e invisvel, nesta cidade ()" e "Os pensamentos ligados ao desejo real daquele que busca ir guiar-nos a ele e ele a ns".

A sociedade europia da poca, dilacerada por guerras, tantas vezes originadas por causa da religio, favoreceu a propagao destas idias que chegaram, em pouco tempo, at a Inglaterra e a Itlia

[editar] Tradies e influncias

Este artigo ou seco contm uma lista de fontes ou uma nica fonte no fim do texto, mas estas no so citadas no corpo do artigo, o que compromete a verificabilidade. (desde janeiro de 2010)Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodap citando as fontes, inserindo-as no corpo do texto quando necessrio.

Os primeiros seguidores so, geralmente, identificados como mdicos, alquimistas, naturalistas, boticrios, adivinhos, filsofos e homens das artes acusados muitas vezes de charlatanice e heresia pelos seus opositores.

Aparentemente sem um corpo dirigente central, assumem-se como um grupo de "Irmos" (Fraternidade).

Tradicionalmente, os Rosacruzes se dizem herdeiros de tradies antigas que remontam alquimia medieval, ao gnosticismo, ao ocultismo, ao hermetismo no antigo Egito, cabala e ao neoplatonismo.

'Poo da Iniciao' (9 estratos): arquitectura baseada em simbolismo Templrio, Rosacruz e Manico na Quinta da Regaleira (1892-1910), Sintra, Portugal.

Em The Muses' Threnodies por H. Adamson (Perth, 1638) encontram-se as linhas "Pois o que pressagiamos so tumultos em grande, pois ns somos irmandade da Rosa Cruz; Ns temos a Palavra Manica e a segunda viso, Coisas por acontecer ns podemos prever acertadamente.". O texto se refere ao conhecimento esotrico que tradicionalmente atribudo aos rosacruzes.

A Ordem Rosacruz pode ser compreendida, de um ponto de vista mais amplo, como parte da corrente de pensamento hermtico-crist. Nesse contexto, clara a influncia do Corpus Hermeticum que, aps 1000 anos de esquecimento, foi traduzido por Marclio Ficino, a figura central da Academia Platnica de Florena, em 1460, por encomenda de Cosimo de Mdici. Nas Npcias Qumicas de Christian Rozenkreuz, dito que "Hermes a fonte primordial".

Verifica-se tambm a influncia do pensamento de Paracelsus, citado na Fama Fraternitatis RC: "Teofrasto (Paracelso), por vocao, foi tambm um desses heris. Apesar de no haver entrado em nossa Fraternidade, no obstante, ele leu diligentemente o Livro M."

A grande maioria dos personagens relacionados com o lanamento dos "Manifestos Rosacruzes" se originaram do meio luterano alemo. de se notar que o prprio Lutero foi um dos primeiros a utilizar uma "rosa-cruz" (o "selo de Lutero", ou "rosa de Lutero") como smbolo de sua teologia. Abaixo de muitas rosas de Lutero est a frase: O corao do cristo permanece em rosas, quando ele permanece sob a cruz.

amplamente discutvel se os chamados "reformadores radicais" teriam exercido uma forte influncia sobre os rosacruzes, ou, como algumas evidncias parecem sugerir, se teriam sido os Rosacruzes a influenciar esses reformadores. Esses pensadores e telogos luteranos acreditavam que a Reforma de Lutero deveria ser ampliada, que a doutrina ortodoxa no era suficiente e que o Cristo devia realizar a comunho mstica com Deus. Entre outros, possvel citar os nomes de Caspar Schwenckfeld, Sebastian Franck e Valentin Weigel. Johann Arndt, telogo luterano alemo cujos escritos msticos circularam amplamente na Europa no sculo XVII, amigo e mentor espiritual de Johann Valentinus Andreae e amigo muito prximo de Christoph Besold, tambm uma influncia conhecida. Arndt foi muito influenciado pelas idias de Valentin Weigel, e considerado o pai do movimento pietista alemo.

Representao do terceiro olho e sua conexo com os "mundos superiores" pelo Alquimista rosacruciano Robert Fludd. (Rosacruzes .[sculo XVII]: "Ns temos a Palavra Manica e a segunda viso, Coisas por acontecer ns podemos prever acertadamente.")

O mstico e tesofo luterano alemo Jacob Boehme e o educador Jan Amos Comenius foram contemporneos do movimento rosacruz original do sculo XVII e tambm davam testemunho de uma mesma sabedoria. Comenius chegou a denominar a Unidade dos Irmos da Bomia-Morvia, da qual ele foi um dos lderes principais antes de seu desaparecimento, como "Fraternitas Rosae Crucis". Alm disso, ele tinha em Johann Valentin Andreae sua primeira fonte de inspirao, considerando-o um homem de esprito gneo e de inteligncia pura, tendo-o contactado e recebido deste o archote para dar continuidade tarefa iniciada. Muitos dos que responderam ao chamado dos manifestos rosacruzes, como Michael Meier e Robert Fludd, tambm se ligavam mesma fonte de fora espiritual.

O historiador francs Paul Arnold foi o primeiro a considerar os trs manifestos como a obra comum do "Crculo de Tbingen", ou seja, o grupo que se reuniu ao redor do (futuro) telogo Johann Valentinus Andreae e dos juristas Tobias Hess e Christoph Besold, na Universidade de Tbingen (Alemanha). Frances Yates, no entanto, relacionou o rosacrucianismo "clssico" do sculo XVII unicamente a Frederico do Palatinado e sua corte inglesa em Heidelberg.

Apesar do sucesso da tese de Yates, os historiadores Richard van Dlmen, Martin Brecht e Roland Edighoffer reconstituam os fatos graas a uma pesquisa histrica aprofundada, que aconteceu a partir de 1977. Brecht e Edighoffer estudaram, ao mesmo tempo e independentemente um do outro, e finalmente provaram a autoria dos manifestos. Andreae se fez conhecer como o autor dos textos (sua obra pessoal) e Tobias Hess, defensor do milenarismo e partidrio de Paracelso (que, como afirma o historiador Carlos Gilly, "Andreae honrou e defendeu aps sua morte, como pai, irmo, mestre, amigo e companheiro"), teria sido o mestre e iniciador do grupo de onde saram os manifestos da Rosa-Cruz.

Muitos procuraram responder ao "chamado" emitido pelos rosacruzes no sculo XVII, no apenas naquele sculos, mas tambm nos seguintes, quando vrias organizaes com o nome Rosacruz surgiram. Tambm no sculo XX surgiram muitas organizaes com este nome, todas elas de certa forma co-herdeiras do tesouro espiritual da Rosacruz do sculo XVII.

[editar] Princpios e objetivosDe um modo geral os rosacrucianos defendem a fraternidade universal entre todos os homens. Para os rosacrucianos, os homens podem desenvolver suas potencialidades para tornarem-se melhores, mais sadios e felizes. O rosacrucianismo tem por objetivo primordial levar o homem ao autoconhecimento e manifestao de sua real natureza espiritual, a fim de contribuir para a evoluo de toda a humanidade.

Estes objetivos, segundo os rosacrucianos, podem ser atingidos por meio de uma mudana pessoal, de hbitos, pensamentos e sentimentos. Segundo eles, isto s possvel ao dissipar o vu de ignorncia que cobre os olhos dos homens.

A recompensa daqueles que atingem este objetivo, que de natureza espiritual, uma paz profunda consigo prprio; estado este que se irradia do indivduo e atinge todos em volta, produzindo em todos um reflexo positivo.

O emblema Rosacruz.

O que os rosacruzes querem de fato a libertao da humanidade do mundo onde hoje ela se encontra, onde pode ser de fato apontado o gnosticismo que significa a crena em outra natureza. O rosacruz tem a conscincia de que o homem tem outra provenincia, por isso necessrio que tenhamos fraternidade como base, pois a humanidade faz parte da mesma coisa, no pensamento da rosa cruz.

O processo em si, crem os rosacruzes, que passa pelas etapas internas s externas, se resume em uma mudana de hbitos e regido pela trindade, sentir pensar e agir. O processo considerado de faculdades internas pois comea, segundo os rosacruzes, no corao ao contrario de qualquer outro movimento.

[editar] Simbolismo

Jia do 18 Grau "Cavaleiro da Rosa-Cruz" (REAA)

O Emblema Rosacruz, embora com variaes, apresenta-se sempre como uma cruz envolvida por uma coroa de rosas, ou com uma rosa ao centro. A rosa representa a espiritualidade, enquanto a cruz representa a matria.

Outra faceta da Rosa-cruz mais conhecida o 18 Grau (representando simbolicamente a 9 Iniciao Menor), o grau de "Cavaleiro Rosa-Cruz", do "Captulo da Rosa-Cruz" do "Rito Escocs Antigo e Aceito" da Franco-Maonaria, que tem como smbolos principais o Pelicano, a Rosa e a Cruz.

Diversos livres pensadores defendem que o Rosacrucianismo no mais do que uma Ordem constituda mas, uma corrente de pensamento, cuja filiao ocorre pela adoo de certas posturas de vida.

[editar] Organizaes modernasA Ordem Rosacruz autntica surgiu no sculo XVII, mas no sculo passado surgiram organizaes inspiradas na Tradio da Rosacruz original. Existem actualmente diversas e distintas ramificaes Rosacrucianas. Apresenta-se de seguida uma breve descrio acerca das mais divulgadas:

A Fraternidade Rosacruz, no Brasil e em Portugal (ingls, The Rosicrucian Fellowship), foi fundada por Max Heindel entre 1909 e 1911, nos Estados Unidos. No reivindica o ttulo de "Ordem Rosacruz", considerando-se apenas uma escola de exposio de suas doutrinas e de preparao para o indivduo para ingresso em caminhos mais profundos na Ordem espiritual. Segundo eles, a verdadeira Ordem Rosacruz funciona apenas nos planos espirituais. Ao contrrio da maioria das demais organizaes rosacruzes, as escolas de Max Heindel se consideram indissociveis do Cristianismo. Outras organizaes rosacruzes tambm se consideram crists, mas no com esta nfase.

Antiga e Mstica Ordem Rosae Crucis (AMORC), com sede mundial em So Jos na Califrnia, EUA, diz ter sido fundada no Antigo Egito, e organizada pelo Fara Amenhotep IV (tambm conhecido como Akhenaton), por volta de 1500 a.C.. O que se confirma historicamente que a Ordem foi fundada em 1915 por Harvey Spencer Lewis, nos Estados Unidos. Tal como est expresso no site oficial da Ordem: "A Ordem Rosacruz, AMORC uma organizao internacional de carter mstico-filosfico, que tem por misso despertar o potencial interior do ser humano, auxiliando-o em seu desenvolvimento, em esprito de fraternidade, respeitando a liberdade individual, dentro da Tradio e da Cultura Rosacruz.". A Antiga e Mstica Ordem Rosacruz (sem hfen) hoje a maior fraternidade rosacruz no mundo, abrangendo dezenas de pases, em diversos idiomas, alm de acolher a Tradicional Ordem Martinista (T.O.M.), uma ordem martinista fundada pelo renomado mdico e ocultista francs Papus (Dr. Gerard Anaclet Vincent Encausse). A sede para os falantes da lngua portuguesa localiza-se na na cidade de Curitiba.

Fraternitas Rosae Crucis (FRC), tambm com sede mundial nos EUA, que se reivindica a autntica Ordem Rosa-Cruz fundada em 1614 na Alemanha, mas na verdade foi fundada por Reuben Swinburne Clymer por volta de 1920 e se diz representante de um movimento originalmente fundado por Pascal Beverly Randolph em 1856.

Fraternitas Rosicruciana Antiqua (FRA) foi fundada pelo esoterista alemo Arnold Krumm-Heller por volta de 1927, e tem sede no Rio de Janeiro (est presente tambm nos pases de lngua hispnica).

Lectorium Rosicrucianum (ou Escola Internacional da Rosacruz urea) uma organizao rosacruz que comeou a se estruturar em Haarlem, Holanda, em 1924, atravs do trabalho de J. van Rijckenborgh (pseudnimo de Jan Leene) e Z.W. Leene, quando esses dois irmos entraram para a Sociedade Rosacruz (Het Rozekruisers Genootschap), diviso holandesa do grupo americano Rosicrucian Fellowship. Este grupo se tornaria independente da Rosicrucian Fellowship em 1935 e, com o final da guerra em 1945 (quando seu trabalho foi proibido pelas foras de ocupao nazista), o trabalho exterior foi retomado e passou a adotar o nome Lectorium Rosicrucianum, ou Escola Internacional da Rosacruz urea, apresentando-se cada vez mais como uma escola gnstica, "Gnosis" significando aqui o conhecimento direto de Deus, resultado de um caminho de desenvolvimento espiritual. Desde 1945, o grupo se expandiu por vrios pases da Europa, Amrica, Oceania e frica, alm de publicar inmeros livros, muitos dos quais com comentrios sobre antigos textos da sabedoria universal, como os Manifestos Rosacruzes do Sculo XVII, o Corpus Hermeticum (textos atribudos a Hermes Trismegistus), o Evangelho Gnstico da Pistis Sophia, o Tao Te Ching, entre outros.

"A "Confraternidade da Rosa+Cruz" CR+C preserva e perpetua a Tradio Rosacruz sob a linhagem e autoridade espiritual do Imperator "Gary L. Stewart", oferecendo os Ensinamentos Rosacruzes originais preparados nas dcadas de 1920 e 1930 por Harvey Spencer Lewis. Preservando a Tradio conforme especificamente estabelecida no incio do sculo XX e tambm conforme o Movimento Rosacruz em geral dos sculos passados. Para executar essa tarefa com xito, h necessidade de se manter sempre o equilbrio entre a Tradio e o Movimento com adeso estrita s leis que governam a sua operao e a sua existncia. A manuteno desse equilbrio confiada a um Imperator do Movimento, que, sob muitos aspectos, serve como um guardio do mesmo.

OKRC (Ordem Kabbalstica da Rosa-Cruz) - A OKRC foi fundada em 1888, pelo Marqus Stanislas de Guaita (seu primeiro Gro-Mestre). Ela agrega em si de uma forma equilibrada a herana do Martinismo da Rosa-Cruz, da Kabbala e do Hermetismo. Ela tem uma estrutura internacional mista. Longe de no ser apenas uma escola filosfica ou simblica, ela tem por objetivo desde sua criao formar e iniciar os Seres de Desejo. Presente hoje como outrora, a sua herana conservou este vigor e esta riqueza, que sempre lhe permitiu adaptar-se sua poca, fazendo irradiar a chama da sua iniciao. Tendo ressurgido no sculo XIX, as correntes Rosa+Cruzes do Sudoeste da Frana permitiram o reencontro entre a tradio mstica e simblica alem e suas correntes hermticas mediterrneas. Por este intercmbio, a Rosa+Cruz da qual falamos concentrou seus trabalhos sob o ritual, a alquimia, a astrologia e uma certa forma de teurgia