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1 Boletim CONT-TRIB-JUR em 15.dez.2014 “Convém em certas ocasiões ocultar o que se traz no coração.” (Molière) Pegando pesado: CFC: Aprovada norma sobre educação continuada para contabilistas Norma Brasileira de Contabilidade PG 12 - DOU 1 de 08.12.2014 Por meio da Norma Brasileira de Contabilidade PG 12 - DOU 1 de 08.12.2014, o CFC regulamentou o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) para os profissionais da contabilidade, cujas disposições são aplicáveis a partir de 1º.01.2015, exceto em relação a determinados profissionais que a norma especifica, para os quais serão aplicáveis a partir de 1º.01.2016. Link: https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=13235 PIS/COFINS, CONSULTA POR NCM para SUPERMERCADOS Atenção, meu colega contador Daniel Álvaro, da Solution Contabilidade (Pouso Alegre) disponibiliza um serviço excelente: consulta de PIS/COFINS por NCM para supermercados!! Faça sua consulta: http://solutioncontabilidade.com/busca/ IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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Boletim CONT-TRIB-JUR em 15.dez.2014

“Convém em certas ocasiões ocultar o que se traz no coração.” (Molière)

Pegando pesado:

CFC: Aprovada norma sobre educação continuada para contabilistasNorma Brasileira de Contabilidade PG 12 - DOU 1 de 08.12.2014

Por meio da Norma Brasileira de Contabilidade PG 12 - DOU 1 de 08.12.2014, o CFC regulamentou o Programa de Educação Profissional Continuada (PEPC) para os profissionais da contabilidade, cujas disposições são aplicáveis a partir de 1º.01.2015, exceto em relação a determinados profissionais que a norma especifica, para os quais serão aplicáveis a partir de 1º.01.2016.

Link: https://www.legisweb.com.br/noticia/?id=13235

PIS/COFINS, CONSULTA POR NCM para SUPERMERCADOS

Atenção, meu colega contador Daniel Álvaro, da Solution Contabilidade (Pouso Alegre) disponibiliza um serviço excelente: consulta de PIS/COFINS por NCM para supermercados!!

Faça sua consulta: http://solutioncontabilidade.com/busca/

Em 15 de dezembro começa o período de inscrições para o 1º Exame de Suficiência de 2015Brasília – A partir do próximo dia 15 de dezembro, estarão abertas as inscrições para a primeira edição do Exame de Suficiência de 2015, cujas provas serão aplicadas no dia 22 de março. Conforme consta no edital nº 01/2015, publicado no Diário Oficial da União (DOU), no dia 3 de dezembro, o período de inscrições permanecerá aberto até o dia 15 de janeiro próximo. O Exame de Suficiência, de acordo com o que estabelece a Lei nº 12.249/10, é um dos requisitos para a obtenção de registro profissional em Conselho Regional de Contabilidade.

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Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF (Escrituração Contábil Fiscal) – Atualização de Novembro de 2014 Foi disponibilizada a Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF atualizada em novembro de 2014.

Manual de Orientação do Leiaute da ECF em WordManual de Orientação do Leiaute da ECF em pdf

Nesta versão, foram revisadas as tabelas dinâmicas e sua fórmulas, revisadas as regras de validação e incluídas orientações em registros, campos e tabelas dinâmicas. A publicação do Ato Declaratório Executivo com a versão final do Manual da ECF deverá ser feita em dezembro.

Além disso, no arquivo de Alterações do Manual, são destacadas as alterações efetuadas em relação ao Manual disponibilizado em outubro de 2014.

Sugestões referentes à Minuta do Manual de Orientação do Leiaute da ECF podem ser enviadas para [email protected].

Fonte: RFB via Jurânio Monteiro

ECF – PVA BETA – Homologação – Versão 0.08.008 beta O programa validador da Escrituração Contábil Fiscal versão Java pode ser utilizado nos sistemas operacionais abaixo, desde que obedecidas as seguintes instruções:

1) A máquina virtual java (JVM), versão 1.7, deve estar instalada, pois o programa desenvolvido em Java não pode ser executado sem a JVM.

A Máquina Virtual Java poderá ser baixada acessando o site http://www.java.com/pt_BR/download/manual.jsp.

2) Selecione o programa de acordo com o sistema operacional, faça o download e o instale:

A) Para Windows:

SpedEcf_w32-0.08.008_Beta.exe

B) Para Linux:

Beta.bin SpedEcf_linux-0.08.008_Beta.bin

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Para instalar, é necessário adicionar permissão de execução, por meio do comando "chmod +xSpedEcf_linux-0.08.008_Beta.bin", "chmod +x SpedEcf_linux-0.08.008_Beta.bin" ou conforme o Gerenciador de Janelas utilizado.

Empresas ganham mais tempo para entregar ECF

Postado por José Adriano em 11 dezembro 2014 às 9:30 Exibir blog

O Prazo para entrega da Escrituração Contábil Fiscal (ECF) foi ampliado pela Receita Federal. Anteriormente previsto para ser transmitido em julho de 2015, o documento eletrônico agora poderá ser encaminhado ao fisco até o último dia útil do mês de setembro. A alteração do prazo consta da Instrução Normativa (IN) n° 1.524, publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (9/12), que alterou a IN 1.422, de 2013.

O ECF irá substituir a Declaração de Informação Econômico-Fiscal de Pessoa Jurídica (DIPJ). Trata-se de um arquivo eletrônico que deverá ser transmitido por meio da plataforma do Sped (Sistema Público de Escrituração Digital). 

Todas as empresas, exceto as do Simples Nacional, serão obrigadas a transmitir suas informações contábeis por meio da ECF.  “A Receita usou do bom senso ao ampliar o prazo. A adequação ao Sped exige grandes modificações nos sistemas de informática das empresas”, diz Welinton Mota, diretor tributário da consultaria Confirp.    

Link: http://www.dcomercio.com.br/categoria/leis_e_tributos/empresas_ganh...

O que é a ECD?A Escrituração Contábil Digital (ECD) foi instituída para fins fiscais e previdenciários e deverá ser transmitida pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

A Escrituração Contábil Digital (ECD) foi instituída para fins fiscais e previdenciários e deverá ser transmitida pelas pessoas jurídicas a ela obrigadas, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

A ECD deverá ser transmitida, pelas pessoas jurídicas obrigadas a adotá-la, ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), instituído pelo Decreto 6.022/2007, e será considerada válida após a confirmação de recebimento do arquivo que a contém e, quando for o caso, após a autenticação pelos órgãos de registro.

- A ECD compreenderá a versão digital dos seguintes livros:

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I – livro Diário e seus auxiliares, se houver;

II – livro Razão e seus auxiliares, se houver;

III – livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos assentamentos neles transcritos.

- Ficam obrigadas a adotar a ECD, nos termos do art. 2º do Decreto 6.022/2007 e Instrução Normativa 1.420/2013, em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2014:

I – as pessoas jurídicas sujeitas à tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real;

II – as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro presumido, que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a que estiver sujeita; e

III – as pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano calendário, tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital das Contribuições, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012;

IV – as Sociedades em Conta de Participação (SCP), como livros auxiliares do sócio ostensivo.

Fica facultada a entrega da ECD às demais pessoas jurídicas.

A ECD será transmitida anualmente ao Sped até o último dia útil do mês de junho do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira a escrituração.

Link: https://boletimcontabil.wordpress.com/2014/12/02/o-que-e-a-ecd/

ECF – Prazo de entrega é alterado para último dia de setembroInstrução Normativa nº 1.524, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (09/12) alterou a Instrução Normativa nº 1.422 de 2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal – ECF.

Jo Nascimento

Instrução Normativa nº 1.524, publicada no Diário Oficial desta terça-feira (09/12) alterou a Instrução Normativa nº 1.422 de 2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal – ECF. Com esta medida alterou o prazo de transmissão da ECF para o último dia útil do mês de setembro do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira. Alterou também as regras que desobriga a entrega, veja quem não está obrigado entregar a ECF: 

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I - às pessoas jurídicas optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), de que trata a Lei Complementar n º   123, de 14 de dezembro de 2006 II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas;III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.306, de 27 de dezembro de 2012; eIV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, não tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012 Confira integra da Instrução Normativa nº 1.524.  INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.524, DE 8 DE DEZEMBRO DE 2014DOU de 09 de dezembro de 2014 Altera a Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, que dispõe sobre a Escrituração Contábil Fiscal (ECF).O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe conferem os incisos III e XXVI do art. 280 do Regimento Interno da Secretaria da Receita Federal do Brasil, aprovado pela Portaria MF nº 203, de 14 de maio de 2012, e tendo em vista o disposto no art. 16 da Lei nº 9.779, de 19 de janeiro de 1999, resolve:Art. 1º Os arts. 1º e 3º da Instrução Normativa RFB nº 1.422, de 19 de dezembro de 2013, passam a vigorar com a seguinte redação:"Art.1º .........................................................................................................................................................................................§ 2º............................................................................................................................................................................................... II - aos órgãos públicos, às autarquias e às fundações públicas;III - às pessoas jurídicas inativas de que trata a Instrução Normativa RFB nº 1.306, de 27 de dezembro de 2012; eIV - às pessoas jurídicas imunes e isentas que, em relação aos fatos ocorridos no ano-calendário, não tenham sido obrigadas à apresentação da Escrituração Fiscal Digital da Contribuição para o PIS/Pasep, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição Previdenciária sobre a Receita (EFD-Contribuições), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 1.252, de 1º de março de 2012......................................................................................" (NR)"Art. 3º A ECF será transmitida anualmente ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de setembro do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira....................................................................................................§ 4º Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorrido de janeiro a agosto do ano-calendário, o prazo de que trata o § 2º será até o último dia útil do mês de setembro do referido ano, mesmo prazo da ECF para situações normais relativas ao ano-calendário anterior......................................................................................" (NR)Art. 2º Esta Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União. CARLOS ALBERTO FREITAS BARRETOLink: http://sigaofisco.blogspot.com.br/2014/12/ecf-prazo-de-entrega-e-alterado-para.html Fonte: Siga o Fisco

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O mito da simplicidade da ECF e seus riscos para as empresasA Receita Federal foi mais longe, em complexidade, do que o mais genial programador jamais sonharia ao criar o ECF, uma nova modalidade fiscal nascida nesse tórrido ano de 2014

Francine Nonaka

Eu imaginava que programação de software de alto nível era uma das coisas mais complexas na qual alguém poderia ser meter. Quando nossa equipe de programadores e analistas começou a criar sistemas dentro de sistemas dentro de sistemas para desenvolver um software de ERP modular, alguns anos atrás, tive certeza de que sim, aquelas dezenas de milhares de linhas de códigos se cruzando eram algo próximo ao apogeu da complicação humana.

Ledo engano. Eu não tinha então idéia de quão além iriam, logo mais, os atarefados técnicos da Receita Federal em sua missão de controlar a forma como as empresas funcionam, faturam e pagam seus impostos ao governo. A Receita Federal foi mais longe, em complexidade, do que o mais genial programador jamais sonharia ao criar o ECF, uma nova modalidade fiscal nascida nesse tórrido ano de 2014. A sigla simples – ela significa Escrituração Contábil Fiscal – esconde uma construção monumental à qual uma parcela inquietante das empresas brasileiras não vem dando o devido valor.

Sei disso por experiência própria – tanto pelas companhias dos mais diversos portes que nos consultam como por termos sido levados a conhecer o ECF de forma particularmente íntima para recriar sistemas de gestão corporativa integrando a nova forma de contribuição. Há mitos recorrentes a respeito dessa sofisticada maquinaria da Receita, e um dos mais preocupantes é justamente o que se refere a sua suposta simplicidade.

Definitivamente, e não importa o quê ou de quem você ouça, o ECF não é simples. Só para dar noção do tamanho da brincadeira, seu manual técnico tem 497 páginas abarrotadas de tabelas, blocos de informações e regras de validação. Isso não corresponde exatamente a minha idéia de simplicidade, mas ainda é pouco perto de como ele mexe na maneira como as empresas prestam contas ao governo. Na verdade, ele acaba com uma formulação “clássica” com a qual os gestores fiscais e contábeis das companhias estavam bem acostumados – a velha DIPJ, também conhecida por Declaração de Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica.

Esta senhora teve a morte decretada pelo ECF para a maioria das médias e grandes empresas brasileiras – as exceções ficam com autarquias, micros do Simples e algumas outras poucas categorias poupadas. De forma mais clara, a partir do ano calendário 2014 as empresas terão de entregar ao Fisco o ECF, não mais o DIPJ, o que vale inclusive para firmas isentas e imunes.

Essa mudança em si já não é pequena, e no entanto ela não passa da ponta da montanha. Descendo um tanto pela intrincada geografia da região, logo se vê um par de motivos para sustos: o IRPJ e a CSLL, duas pedras angulares da arquitetura fiscal brasileira, foram também tiradas de lugar – ou pelo menos chacoalhadas – pelo ECF. E isso leva ao segundo mito que mais ouço em reuniões com executivos – o de que há muito tempo para gerar o ECF sem dor de cabeça, usando dados do Sped Fiscal, já que sua entrega só deve ocorrer em julho de 2015.

Bem, otimistas, lamento mas essa trilha não vai dar onde parece. O negócio é que o ECF vai exigir uma alta e exaustiva pilha de detalhes da apuração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) de todo o exercício, vulgo do ano fiscal inteiro de

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2014. Trocando em miúdos isso quer dizer que a fonte de dados para essas duas apurações e para a escrituração contábil fiscal deve ser a mesma – bom, exceto para quem não tem medo de entregar informações divergentes, algo fácil de ocorrer se tudo não estiver consolidado, e pagar o preço depois.

A tese de ter tempo, assim, parece ruir – estamos falando em rever os números do movimento contábil do ano todo e, ainda, em novas bases. Outras bases? É, eis aí outro ponto em que a realidade e a fantasia divergem. O mito acredita na fórmula ECF=DIPJ. Isso infelizmente não é verdade. A riqueza de informações exigidas no ECF é muito maior do que na antiga declaração. Nele, além de tudo aquilo que até agora as empresas entregam ao governo, também devem ser acrescentados detalhamentos e minúcias de informações contábeis mensais ou trimestrais como, por exemplo, saldo inicial, total de débitos e créditos e saldo final em cada período.

Pensar no que isso significa na prática costuma dar vertigens a espíritos mais sensíveis, e se esse é seu caso eis o momento de se segurar em alguma coisa e respirar. Porque, sim, tem mais. Na verdade, é algo que em princípio deveria causar alívio, mas nunca se sabe. Envolve duas entidades do Fisco chamadas e-lalur e e-lacs. Esses seres, que com nome e sobrenome são respectivamente o Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real e o Livro Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da Contribuição Social, foram incorporados ao ECF. Soa como descomplicação. Mas está mais para assombração: reza a nova regra que ambos agora devem ter seus movimentos detalhados. A empresa passa a ser obrigada a informar a conta contábil exclusiva destinada às adições e exclusões aos dois livros. E, se a conta não é exclusiva, todo santo mês deve indicar o movimento que compôs os totais de ambos.

A essa altura não vai soar estranho que as companhias tenham de mandar à Receita, neste novo esquema, seus balanços patrimoniais a cada trinta dias – e em alguns casos a cada 90. E tem mais, muito mais novidade, de onde essas vieram. Se há um lado bom? Da minha parte, parei de sentir estranheza ao ver as milhares de linhas de código de programação nos sistemas para gerir o ECF. Elas me parecem agora de uma simplicidade exemplar.

Link: http://www.monitormercantil.com.br/index.php?pagina=Noticias&Noticia=162418&Categoria=TRIBUTOS&CIA Fonte: Monitor Mercantil

Criação de Subcontas Contábeis Para 2015A diferença positiva verificada na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT deve ser adicionada na determinação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

A diferença positiva verificada na data da adoção inicial entre o valor de ativo na contabilidade societária e no FCONT deve ser adicionada na determinação do lucro real na data da adoção inicial, salvo se o contribuinte evidenciar contabilmente essa diferença em subconta vinculada ao ativo, para ser adicionada à medida de sua realização, inclusive mediante depreciação, amortização, exaustão, alienação ou baixa.

A diferença será registrada a débito na subconta em contrapartida à conta representativa do ativo.

Exemplo:

Valor contábil do ativo máquinas e equipamentos R$ 120.000,00

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Valor escriturado no FCONT R$ 100.000,00

Diferença R$ 20.000,00, que será contabilizada da seguinte forma:

D – Máquinas e Equipamentos – Saldo no Fcont

C – Máquinas e Equipamentos

R$ 20.000,00

Teremos, então, o seguinte saldo das subcontas máquinas e equipamentos:

Máquinas e Equipamentos R$ 100.000,00

Máquinas e Equipamentos – Saldo no Fcont R$ 20.000,00

Total da conta Máquinas e Equipamentos R$ 120.000,00

No caso de conta que se refira a grupo de ativos ou passivos, de acordo com a natureza desses, a subconta poderá se referir ao mesmo grupo de ativos ou passivos, desde que haja livro razão auxiliar que demonstre o detalhamento individualizado por ativo ou passivo.

Portanto, imprescindível que a contabilidade prepare estes dados, ajustando contabilmente as contas no início de 2015.

Base artigos 163 e seguintes da IN RFB 1.515/2014.

Link: https://boletimcontabil.wordpress.com/2014/11/28/criacao-de-subcontas-contabeis-para-2015/

ICMS pode ser excluído da base de cálculo do PIS e da COFINSAinda sem repercussão geral, a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e COFINS pode vir a calhar para todos os contribuintes

José Carlos

Foi entendido pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que o ICMS não entra na base de cálculo das Contribuições do regime cumulativo ou do regime não-cumulativo de PIS e COFINS, visto que o imposto não integra o conceito de receita ou faturamento. Porém, a Receita Federal entende que as leis não precisam estabelecer sua exclusão expressa. Essa é uma noticia e tanto para os contribuintes, porém só vale para as partes envolvidas no litígio.

Julgado no dia 10 de outubro de 2014 sem repercussão geral, o Recurso Extraordinário 240.785/MG sobre a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS é defendido pelos contribuintes do imposto como sendo a inclusão do ICMS na base de cálculo das Contribuições ao PIS e à COFINS ilegítima e inconstitucional.

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Sua inclusão desvia o princípio da estrita legalidade prevista no artigo 150, I da CF/88 e 97 do CTN, o artigo 195, I, “b” da CF/88 e o art. 110 do CTN, onde se diz que receita e faturamento são conceitos de direito privado que não podem ser alterados, pois a Constituição Federal os utilizou expressamente para definir competência tributária.

Para entender melhor, ressalta-se que antes o PIS e a COFINS incidia sobre o faturamento e atualmente isso continua a valer para as empresas que os recolhem pelo sistema cumulativo. Já para as aquelas que apuram essas contribuições na sistemática não cumulativa, incidem sobre a receita auferida pela pessoa jurídica.

Apesar do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI ser excluído da apuração da base de cálculo de contribuições de acordo com as Leis nº 9.715/98; nº 70/91; nº 9.718/98 (PIS/COFINS cumulativo) e Leis nº10.637/2002; nº 10.833/2003 (PIS/COFINS não-cumulativo), não existe menção expressa em nenhuma delas sobre o ICMS estar abancado em tal sistemática.

Para que os efeitos dessa decisão se estenda aos contribuintes em geral que possuam ação judicial, haverá o julgamento do RE 574.706 e/ou da ADC 18. Logo, caso o recurso extraordinário for aprovado, os beneficiados poderão recuperar os valores pagos a maior a título de PIS e COFINS sobre a base de calculo majorada pela incidência do ICMS.

Link: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/icms-pode-ser-excluido-da-base-de-calculo-do-pis-e-da-cofins/83035/ Fonte: Administradores

Veja como evitar os 7 pecados capitais da gestão financeira Notícia disponibilizada no Portal www.cmconsultoria.com.br às 09:05 hs.

09/12/2014 - É muito comum que pessoas que entendem muito de produção, ou de relação com clientes, abram empresas para conquistar a própria independência. Várias delas, porém, acabam deixando a gestão do negócio em si em segundo plano, o que pode gerar grandes dores de cabeça para qualquer empreendedor ou até levar à falência da empresa. Sem organização e controle, nenhuma iniciativa se sustenta, por melhor que ela seja.

A mentalidade financeira costuma ser vista como chata. O foco acaba sendo na parte que dá maior retorno: produção, parcerias, atendimento ao cliente, diz Sabrina Gallier, VP de marketing e cofundadora da Nibo, empresa que produz softwares de gestão financeira. Ninguém cresce porque tem uma boa gestão financeira organizada, existem outros fatores mais decisivos. Mas ninguém se sustenta sem uma boa gestão, afirma Sabrina.

Para não incorrer neste erro, conheça os 7 maiores pecados da gestão das finanças de uma empresa.

1 - Manter informações e documentos desorganizados

Sem acesso rápido e organizado a certidões, registros de entrada e saída de estoques, comprovantes de vendas, faturas a pagar e faturas já pagas, não é possível operar o dia a dia de uma empresa. A desorganização pode provocar perda de dinheiro e tempo. Pode levar os sócios a não saber, por exemplo, por que a companhia gera lucro mas não tem dinheiro em caixa e quanto gasta, efetivamente, com pessoal, ou com a compra de matéria-prima. Tudo isso atrapalha até mesmo na

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composição do preço final dos produtos. A primeira medida para evitar esses problemas é, obviamente, organizar a papelada. Mas não adianta guardar tudo direitinho e não usar os documentos para melhorar a gestão da empresa. Muitas vezes, relatórios e papelada são preenchidos apenas pela obrigação, sem que sejam efetivamente utilizados: os dados precisam ser aproveitados para fazer análises constantes de desempenho, que conduzam a correções de rota sempre que necessário.

2 - Má administração do fluxo de caixa

Não é fácil controlar entradas e saídas. As diferenças de prazos entre o dinheiro que entra e o que sai exigem atualização constante e tomadas rápidas de decisões. As pequenas empresas costumam errar pela falta de elaboração do fluxo de caixa, diz Marlene Bieger, palestrante sobre controle de finanças há 22 anos e avaliadora de cursos de Administração e Ciências Contábeis do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Para fazer este controle, planilhas de Excel são melhores do que nada. Mas, nos últimos anos, surgiram alternativas voltadas especificamente para a gestão financeira de pequenas e médias empresas. São softwares que têm a vantagem de funcionar em rede, de maneira intuitiva e padronizada enquanto que as planilhas podem se transformar numa bagunça se as pessoas envolvidas a manusearem cada uma à sua maneira.

3 - Mistura entre dinheiro pessoal e da empresa

Usar dinheiro privado dos sócios para pagar contas a vencer ou permitir que eles retirem fundos sem controle é caminho certo para o fiasco de uma companhia. O valor exato de retirada de dinheiro por parte dos sócios deve ser estabelecido por escrito e seguido à risca. Pagamentos pessoais precisam ser devidamente reembolsados. E, em casos de empresários que têm mais de uma companhia, é fundamental não misturar as finanças das duas. Para isso, ajuda muito manter um contador, ainda que externo. O pequeno empresário geralmente não tem condições de manter um bom contador no quadro funcional. Nesse sentido, o contador externo é o mais indicado, afirma Marlene. Estes profissionais são úteis não só por conhecer impostos e taxas e acompanhar as alterações nas regras. Eles podem ajudar a estabelecer toda a organização da companhia.

4 - Gastos com folha de pagamento acima de 30% do faturamento

Em geral, gastos com folha de pagamento acima de 30% do faturamento representam descontrole prestadores de serviço que têm poucos gastos com maquinário, como escolas e consultórios médicos, podem até chegar a 40%, no limite. É fundamental manter fundos de reserva para gastos facilmente previsíveis, como os pagamentos de 13º salário e férias, mas fica muito difícil quando o volume total de funcionários é grande demais. Além disso, é recomendável que qualquer empresa, de qualquer tamanho, tenha um fundo de reserva para demissões. São gastos importantes, previstos em lei para a defesa dos empregados, e que não podem ser negligenciados. Como fazer para alcançar este equilíbrio? Dedicando tempo para pensar na estrutura da empresa. Quantos funcionários tem? As funções estão bem distribuídas? Estas perguntas precisam ser refeitas com frequência, para acompanhar as mudanças no cenário econômico, na situação do mercado e na posição da própria companhia.

5 - Atrasar pagamentos e entregas

Atrasos nos pagamentos e nas entregas prejudicam seriamente a situação da empresa, e esse tipo de coisa costuma acontecer mais por falta de organização do que de dinheiro. Para evitar problemas do gênero, Sabrina Gallier, da Nibo, sugere que a empresa mantenha uma rotina organizada, que seja comunicada para clientes e fornecedores. Prazos bem detalhados para pagamentos de faturas ou entregas de produtos criam uma rotina saudável para a empresa e passam uma imagem de confiança. Depois que a rotina está estabelecida, a cadeia de organização e confiança mútua se difunde. O fornecedor aprende que, se não entregar a nota até quarta-feira, por exemplo, não vai receber na semana seguinte, diz Sabrina.

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6 - Não planejar bem o crescimento da empresa

Usar as informações disponíveis para saber o momento de crescer também é muito importante. Muitas vezes, um pedido grande demais, sem que a empresa tenha condições de cumprir os prazos exigidos, pode representar uma crise, e não uma oportunidade. Analisar os dados financeiros com cautela pode ser o suficiente para, por exemplo, a empresa pedir o pagamento de uma parcela inicial maior para dar conta da demanda na produção. Ajuda quando os dados são acompanhados de projeções, mensais e anuais, desde que as estimativas sejam posteriormente comparadas com os resultados efetivos. Com base neste tipo de análise, é possível, por exemplo, separar parte da receita para reinvestir, ampliar o negócio, contratar e, finalmente, encarar novos desafios.

7 - Não projetar o futuro

Se o empresário decidiu que precisa botar o pé no freio, é importante ter em mente o passo seguinte: quando vai ser hora de crescer? E, mais fundamental ainda: o que é preciso fazer para que este momento chegue? Com a visão clara da situação real da companhia fica possível planejar os próximos passos e estabelecer tarefas claras para os membros da equipe responsáveis por cada um deles. Corretamente orientados, os funcionários são capazes de prever os problemas, corrigir rotas e, sempre com base em informações atualizadas sobre o fluxo de entradas e saídas, levar a empresa a um crescimento sólido. É na atualização das informações que os relatórios se tornam ferramentas de grande valor estratégico, caso do balanço patrimonial, do demonstrativo de resultados e do controle de caixa.

Fonte: Terra - São Paulo/SP

Entidades sem fins lucrativos também terão de entregar sped contábil em 2015

Postado por José Adriano em 11 dezembro 2014 às 10:30 Exibir blog

Assim como as empresas do Lucro Presumido ou do Lucro Real, as cerca de 300 mil organizações sociais sem fins lucrativos do País (números da Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais - Abong) também deverão entregar ao fisco os arquivos eletrônicos relativos ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).

Esta obrigação, referente ao exercício a se encerrar em 31 de dezembro de 2014, tem previsão de entrega para 30 de junho de 2015, data que já impõe às entidades imunes e isentas, por meio de seus departamentos contábeis – terceirizados ou não –, a necessidade de preparar todos os documentos para o preenchimento do SPED, sob pena de receberem multas e penalidades administrativas.

A equiparação está prevista no Decreto nº 7.979, de 8 de abril de 2013, dando nova redação ao artigo 2º do Decreto nº 6.022/2007, que trata do Sistema Público de Escrituração Digital. Segundo o texto, “O SPED é instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração contábil e fiscal dos empresários e das pessoas jurídicas,

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inclusive imunes ou isentas, mediante fluxo único, computadorizado, de informações. (Redação dada pelo Decreto nº 7.979, de 8 de abril de 2013)”

Até 31 de dezembro de 2013 essas entidades, para gozarem do benefício a que fazem jus, estavam obrigadas a manter escrituração completa de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades para assegurar a respectiva exatidão, contudo, fora do SPED.  Em outras palavras, eram obrigadas apenas a promover a escrituração contábil completa em papel.  Agora, com a obrigação estabelecida em Decreto, juntamente com a edição da Instrução Normativa RFB nº 1.420, de 19 de dezembro de 2013, o panorama se altera e tudo passa a ser digital.

“Mesmo com o prazo prestes a se esgotar, a grande maioria das organizações sociais ainda não está preparada para atender às mudanças exigidas pelas autoridades tributárias”, alerta o auditor Marco Antonio Papini, sócio-diretor da Map Auditores Independentes e vice-presidente da CPAAI Latin America.

A reversão desse quadro preocupante, segundo ele, requer uma série de providências básicas, a começar pela profissionalização dos departamentos contábil e jurídico, bem como do próprio conselho fiscal das entidades. “Infelizmente, grande parte das ONGs ainda mantém controles rudimentares, tornando praticamente impossível emitir uma opinião de auditoria com segurança. Muitas delas até garantem fazer a contabilidade, mas, no fundo, documentam pessimamente seus registros”, explica.

Além disso, diante da omissão da legislação onipresente, contadores sem a devida habilitação para exercer as atividades de auditoria vêm assumindo funções para as quais não estão qualificados técnica e eticamente, isto é, para fazer a emissão do relatório dos auditores independentes. “Se profissionais altamente competentes e qualificados em auditoria por vezes comentem erros, imagine aqueles que têm como único propósito ‘dar uma ajuda’, mas sem os devidos conhecimentos técnicos das normas e procedimentos de auditoria", enfatiza Papini.    

O especialista pondera ainda que o Terceiro Setor vem passando por uma grande mudança de paradigma, pois as organizações sociais que tiverem obrigações tributárias pendentes agora terão de arcar com as graves consequências disto, a exemplo do que já ocorre com todas as empresas. “As entidades precisam se profissionalizar o quanto antes, formando um conselho fiscal realmente qualificado, ao invés de reunir pessoas com base na mera troca de favores, ou tendo apenas como interesse se promover”, exemplifica.

Segundo ele, o conselho fiscal precisa ainda ser eficiente e ter ao menos um contador e um advogado como membros efetivos, cultivando hábitos positivos como o de acompanhar a consistência da contabilidade e o cumprimento de todas as suas obrigações legais. “Os gestores, por sua vez, precisam entrar em sintonia com as normas contábeis, notadamente a ‘NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e Médias Empresas’ e ‘ITG 2002 - Entidade sem Finalidade de Lucros’, que se encontra disponível na seção ‘Legislação‘ do site do Conselho Federal de Contabilidade”, orienta o auditor.

Ao mesmo tempo, se tornam fundamentais os constantes processos de auditoria para mitigar a existência de erros na geração e envio de informações às autoridades tributárias. “A situação é de fato preocupante, pois a maioria dos gestores acha que tudo está bem, quando na verdade não está”, conclui o sócio-diretor da Map Auditores Independentes.

http://www.gife.org.br/artigo-entidades-sem-fins-lucrativos-tambem-...

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Aprovado o Manual da Escrituração Contábil Fiscal11 dez 2014 - Contabilidade / Societário

O Ato Declaratório Executivo Cofis nº 83/2014 - DOU 1 de 11.12.2014, aprovou o Manual de Orientação do Leiaute da Escrituração Contábil Fiscal (ECF), constante em seu Anexo Único, e disponível para download em http://www1.receita.fazenda.gov.br/sistemas/ecf/legislacao.htm

O manual contém informações de leiaute do arquivo de importação, regras de validação aplicáveis aos campos, registros e arquivos, tabelas de códigos utilizados e regras de retificação da ECF.

Fonte: IR-Consultoria

NF-e - Manifestação do Destinatário - Novos produtos na obrigatoriedade

Postado por José Adriano em 12 dezembro 2014 às 13:30 Exibir blog

AJUSTE SINIEF 23, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014

Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliarda Nota Fiscal Eletrônica.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e o Secretário da Receita Federal do Brasil, na sua 155ª reunião realizada em São Paulo, SP, no dia 5 de dezembro de 2014, tendo em vista odisposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte

AJUSTECláusula primeira Fica alterada a disciplina estabelecida no anexo II do Ajuste SINIEF 7/05, de 30 de setembro de 2005, mantidas as suas tabelas, passando a vigorar com a seguinte redação:

"Além do disposto nos demais incisos do caput da cláusula décima quinta-B, é obrigatório o registro, pelo destinatário, nos termos do Manual de Orientação do Contribuinte, das situações de quetrata o inciso III do caput daquela cláusula, para toda NF-e que:

I - exija o preenchimento do Grupo Detalhamento Específico de Combustíveis, nos casos de circulação de mercadoria destinada a:a) estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 1º de março de 2013;b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, a partir de 1º de julho de 2013;

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II - acoberte operações com álcool para fins não-combustíveis, transportado a granel, a partir de 1º de julho de 2014;III -nos casos em que o destinatário for um estabelecimento distribuidor ou atacadista, acoberte, a partir de 1º de agosto de 2015, a circulação de:a) cigarros;b) bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes;c) refrigerantes e água mineral.".http://blogdosped.blogspot.com.br/2014/12/nf-e-manifestacao-do-dest...$%7Bblogdosped%7D+($%7BBlog+do+SPED%7D)

Quem constrói para o Minha Casa, Minha Vida pode pagar menos imposto4 dez 2014 - IR / Contribuições

As empresas contratadas para construir unidades habitacionais no Programa Minha Casa, Minha Vida têm uma opção para o pagamento de menos impostos. As construtoras estão autorizadas, em caráter opcional, a efetuar o pagamento unificado de tributos equivalente a 1% da receita bruta mensal auferida pelo contrato de construção.

O percentual de 1% corresponde ao recolhimento de 0,44% de Cofins, 0,09% de PIS/Pasep, 0,16% de CSLL e 0,31% de Imposto de Renda Pessoa Jurídica.

O pagamento do IRPJ e das contribuições (CSLL, PIS-Pasep e Cofins), no Programa Minha Casa, Minha Vida, será considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela construtora.

Para poder usufruir do benefício fiscal, o valor de cada unidade habitacional não pode ser superior a R$ 100 mil, segundo o artigo 2º da Lei nº 12.024/2009. Caso contrário, todas as receitas recebidas pela construtora relativas ao contrato de construção serão tributadas conforme a forma de tributação adotada pela pessoa jurídica.

Assim, o fato de haver, dentro de um mesmo empreendimento, imóveis com valor inferior e superior ao limite de valor de R$ 100 mil impede a construtora de aderir ao regime de pagamento unificado.

A opção da construtora pelo pagamento unificado de tributos no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida ocorre por meio do pagamento até o 20º dia do mês subsequente àquele em que houver sido auferida a receita, atendidas todas as condições previstas na legislação que rege a matéria.

A pessoa jurídica que optar por este regime especial deverá emitir comprovante de regularidade quanto à quitação de tributos federais e demais créditos inscritos em Dívida Ativa da União, mediante Certidão Negativa de Débitos (ou Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa), com validade referente aos dois semestres do ano-calendário em que fizer uso dos benefícios.

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O Programa Minha Casa, Minha Vida tem por finalidade criar mecanismos de incentivo à produção e aquisição de novas unidades habitacionais ou requalificação de imóveis urbanos e produção ou reforma de habitações rurais, para famílias com renda mensal de até R$ 4.650. O programa compreende outros dois, o Programa Nacional de Habitação Urbana (PNHU) e o Programa Nacional de Habitação Rural (PNHR).

Fonte: UOL

Não se aplica multa por atraso da DCTF quando houver a Denúncia espontânea

Postado por José Adriano em 11 dezembro 2014 às 11:30 Exibir blog

O CARF decidiu que um Frigorífico não deve ser penalizado com multa por atraso da DCTF, quando ocorrer a denúncia espontânea por parte da empresa, devendo fazer jus ao benefício dado por este instituto. Período de apuração: Ano-calendário de 2004. Conforme Acórdão do CARF n° 1803002.256 de 20 de Novembro de 2014.A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.De acordo com a descrição dos fatos, trata-se de Auto de Infração referente a valores de multa por recolhimento em atraso do imposto de renda retido sobre o pagamento de juros sobre capital próprio.Após devidamente intimado do lançamento em 20/03/2007 o contribuinte apresentou impugnação tempestiva às fls. 02/14. No entanto a Delegacia da Receita manteve o lançamento, a ementa do acórdão de primeira instância restou lavrada nos termos que transcreve-se abaixo:“DCTF. REVISÃO INTERNA. DÉBITOS DECLARADOS. MULTA DE MORA. DENÚNCIA ESPONTÂNEA. SÚMULA N° 360 Superior Tribunal de Justiça (STJ): “O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo”. Rel. Min. Eliana Calmon, em 27/08/08. Impugnação Improcedente Crédito Tributário Mantido” (f. 75)Em sede recursal, o contribuinte apresentou recurso voluntário (fls. 63/74) aduzindo primordialmente o reconhecimento da denúncia espontânea do contribuinte e, por consequência, a exclusão da multa de mora.Destarte, concluiu o Ilmo. Relator que: DO MÉRITO2. Em suma, a recorrente sustenta que deve ser beneficiado pelo instituto da denúncia espontânea, pois a entrega da declaração foi espontânea e não ocorreu nenhum ato fiscalizatório referente à infração. Sendo assim, considera que, consequentemente, deve ser afastada a multa de mora, pois entende devidos somente o pagamento de juros moratórios.3. Com relação a denúncia espontânea, um instituto de direito tributário com o objetivo de incentivar o contribuinte que infringiu a lei a regularizar sua situação antes do conhecimento da infração pelo fisco, o artigo 138 do Código Tributário Nacional estabelece:Art. 138 A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.4. De fato, a recorrente, sem qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, espontaneamente, efetuou o pagamento do tributo devido juntamente com os juros moratórios decorrentes e, por esta razão, entende fazer jus ao benefício.

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5 Razão assiste à recorrente.6. Primeiramente, como alegou o recorrente, o tributo foi recolhido sem multa em razão do mencionado benefício da denúncia espontânea.7. Além de ser instituto previsto na lei, o STJ, em farta jurisprudência já ratificou que o benefício é aplicável, inclusive, em relação à multa de mora. Este Egrégio Conselho também tem seguido o posicionamento sedimentado no STJ, conforme demonstra os diversos acórdãos transcritos pela recorrente (art. 62A Anexo II do RICARF).8. Para tanto, basta que o contribuinte recolha o tributo antes de qualquer iniciativa do Fisco ou antes de declarar o débito. Foi o que fez o recorrente.9. Saliente-se que a DCTF mencionada nos autos foi entregue após o pagamento do tributo – assim a confissão do débito se deu após o efetivo pagamento.10. Era faculdade do contribuinte, portanto, efetuar o recolhimento das estimativas sem a multa de mora, valendo-se do benefício da denúncia espontânea.

CONCLUSÃO11. Diante do exposto, voto por DAR PROVIMENTO ao Recurso Voluntário.Elaborado pela equipe do Valor Tributário em 03 de Dezembro de 2014, com base no Acórdão nº 1803-002.256 do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.O CARF decidiu que um Frigorífico não deve ser penalizado com multa por atraso da DCTF, quando ocorrer a denúncia espontânea por parte da empresa, devendo fazer jus ao benefício dado por este instituto. Período de apuração: Anocalendário de 2004. Conforme Acórdão do CARF n° 1803002.256 de 20 de Novembro de 2014.A responsabilidade é excluída pela denúncia espontânea da infração, acompanhada, se for o caso, do pagamento do tributo devido e dos juros de mora, ou do depósito da importância arbitrada pela autoridade administrativa, quando o montante do tributo dependa de apuração.De acordo com a descrição dos fatos, tratase de Auto de Infração referente a valores de multa por recolhimento em atraso do imposto de renda retido sobre o pagamento de juros sobre capital próprio.Após devidamente intimado do lançamento em 20/03/2007 o contribuinte apresentou impugnação tempestiva às fls. 02/14. No entanto a Delegacia da Receita manteve o lançamento, a  ementa  do  acórdão de  primeira  instância  restou  lavrada  nos  termos  que transcreve-se abaixo:“DCTF. REVISÃO INTERNA. DÉBITOS DECLARADOS. MULTA  DE  MORA.  DENÚNCIA ESPONTÁNEA. SÚMULA N° 360Superior Tribunal de Justiça (STJ): “O benefício  da  denúncia espontânea  não  se  aplica  aos tributos  sujeitos  a  lançamento  por  homologação regularmente declarados,  mas  pagos  a  destempo”.  Rel. Min. Eliana Calmon, em 27/08/08. Impugnação Improcedente Crédito Tributário Mantido” (f. 75)Em sede recursal, o contribuinte apresentou recurso voluntário (fls. 63/74) aduzindo primordialmente o reconhecimento  da  denúncia  espontânea  do  contribuinte  e,  por consequência, a exclusão da multa de mora.Destarte, concluiu o Ilmo. Relator que: DO MÉRITO2.  Em suma, a recorrente sustenta que deve ser beneficiado pelo instituto da denúncia espontânea, pois  a entrega da declaração foi espontânea e não  ocorreu nenhum ato fiscalizatório  referente  à  infração. Sendo  assim,  considera  que,  consequentemente,  deve  ser afastada a multa de mora, pois entende devidos somente o pagamento de juros moratórios.3.  Com  relação  a  denúncia  espontânea,  um  instituto  de  direito  tributário com o objetivo de incentivar o contribuinte que infringiu a lei a regularizar sua situação antes do  conhecimento  da  infração pelo  fisco,  o  artigo  138  do  Código  Tributário  Nacional estabelece:Art. 138 A responsabilidade  é  excluída  pela  denúncia espontânea  da  infração,  acompanhada,  se  for o  caso,  do pagamento  do  tributo  devido  e  dos  juros  de  mora,  ou  do depósito  da  importância arbitrada  pela  autoridade administrativa,  quando  o  montante  do  tributo  dependa  de apuração.4.  De fato, a recorrente, sem qualquer procedimento administrativo ou medida de fiscalização, espontaneamente, efetuou o pagamento do tributo devido juntamente com os juros moratórios decorrentes e, por esta razão, entende fazer jus ao benefício.

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5  Razão assiste à recorrente.6.  Primeiramente, como  alegou  o  recorrente,  o  tributo  foi  recolhido  sem multa em razão do mencionado benefício da denúncia espontânea.7.  Além de ser  instituto  previsto  na  lei,  o  STJ,  em  farta  jurisprudência  já ratificou  que  o  benefício é  aplicável,  inclusive,  em  relação  à  multa  de  mora. Este Egrégio Conselho também tem seguido o posicionamento sedimentado no STJ, conforme demonstra os diversos acórdãos transcritos pela recorrente (art. 62A Anexo II do RICARF).8.  Para tanto, basta que o contribuinte recolha o tributo antes de qualquer iniciativa do Fisco ou antes de declarar o débito. Foi o que fez o recorrente.9.  Saliente-se que a DCTF  mencionada  nos  autos  foi  entregue  após  o pagamento do tributo – assim a confissão do débito se deu após o efetivo pagamento.10.  Era  faculdade  do  contribuinte,  portanto,  efetuar  o  recolhimento  das estimativas sem a multa de mora, valendose do benefício da denúncia espontânea.CONCLUSÃO11.  Diante do  exposto,  voto  por  DAR  PROVIMENTO  ao  Recurso Voluntário.Elaborado pela equipe do Valor Tributário em 03 de Dezembro de 2014, com base no Acórdão nº 1803-002.256 do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.Fonte: Valor Tributário via Mauro Negrunihttp://blogdosped.blogspot.com.br/2014/12/nao-se-aplica-multa-por-a...$%7Bblogdosped%7D+($%7BBlog+do+SPED%7D)

Receita Federal lança novo site11 dez 2014 - IR / Contribuições

O novo site da Receita Federal está mais prático, fácil e intuitivo. Direcionado ao contribuinte, foi construído com foco nos serviços e adota a Identidade Digital de Governo (IDG) — projeto do Governo Federal de padronização dos sites dos órgãos públicos federais que torna mais amigáveis os portais dos órgãos públicos federais e otimiza a comunicação com o cidadão.

Fonte: Secretaria da Receita Federal do Brasil

Siscoserv e a Solução de Consulta nº 257/14O despertar da responsabilidade contratual, o frete e o Siscoserv

Qual o impacto para os importadores, exportadores e agentes de cargas?

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Em 02 de outubro passado, os contribuintes “acordaram” com uma surpresa sobre as responsabilidades acerca dos registros envolvidos na maior polêmica do Siscoserv: os FRETES.

A Solução de Consulta nº 257/14 – escrita de forma brilhante e clara, conseguiu objetivamente pontuar cada um dos detalhes envolvidos nas operações de frete, que acabarão por refletir na operação das empresas que até o momento não regularizaram sua operações.

O teor da referida Solução, contudo, não pegou nossa equipe (CANAL ADUANEIRO) de surpresa, uma vez que, desde a publicação da primeira versão dos manuais, em agosto de 2012, insistimos que os envolvidos deveriam – necessariamente – observar as responsabilidades estabelecidas em contrato, afora outras questões que direcionavam o tema “Siscoserv” obrigatoriamente a apelar para áreas e fontes várias do Direito.

Por diversas vezes, sobretudo no tocante às operações que envolviam importadores e exportadores, documentos estranhos à relação contratual eram utilizados como “paradigma” – equivocados, sempre dissemos – acerca da tentativa de se “provar” relação contratual com partes estranhas àquele objeto.

Verdadeiras batalhas foram travadas entre importadores, exportadores e todo o seguimento operador do setor de logística internacional.

Particularmente, como estudiosa das relações contratuais que é, a consultora Roberta Folgueral, assistiu a verdadeiras atecnias típicas dos desconhecedores deste segmento: importadores e exportadores chegaram a “notificar extrajudicialmente” seus agentes de cargas, na tentativa de compeli-los quanto ao registro do frete. Em vão.

Agora, os agentes de cargas que foram pressionados ou levados a erro por seus clientes importadores/exportadores, e que registraram aquisições de frete quando não deveriam ter tomado esta atitude, serão autuados pelo erro, sem prejuízo de cobrarem extra ou judicialmente seus clientes pela atitude equivocada tomada em virtude da pressão.

Eis que, agora, finalmente, há uma sinalização no sentido do caminho que deverá ser seguido pelos contribuintes.

Por este motivo, iniciemos a análise de ponto a ponto da Solução de Consulta nº 257/14:

1) Prestador de serviço de transporte de cargas é alguém que se obriga com quem quer enviar coisas (tomador do serviço) a transportá-las de um lugar para outro, entregando-as a quem foi indicado para recebê-las. A obrigação se evidencia pela emissão do conhecimento de carga.

Comentários da Equipe do Canal Aduaneiro:

Primeira lição já adiantada por nossa equipe diz respeito ao Conhecimento de Transporte.

Amparadas por tal documento, ficam evidenciadas de forma inequívoca as partes do referido contrato: a) tomador (aquele que possua bens a serem transportados ao exterior), b) transportador e c) agente de cargas

2) O obrigado a transportar que não é operador de veículo deverá subcontratar alguém que efetivamente faça o transporte. Logo, simultaneamente, será prestador e tomador de serviço de transporte e

4) Se tomador e prestador forem ambos residentes ou domiciliados no Brasil, não surge a obrigação de prestação de informações no Siscoserv

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Comentários da Equipe do Canal Aduaneiro:

Considerando que já estabelecemos que é indispensável que saibamos quem são as partes efetivamente contratadas para cada etapa dessa cadeia – do agenciamento ao transporte propriamente dito, no caso apontado pelo item 2, é evidente que estamos diante de processos que envolvam exportação ou importação rodoviária:

Empresa A (exportador brasileiro) - > Agente de cargas (emissor do conhecimento – > Agente de cargas no exterior

Dessa forma, muito claro fica que, neste caso de exportação, seria possível visualizarmos o Agente de Cargas assumindo o papel de prestador (no Brasil) e tomador (no exterior).

É importante dizer que existem casos mais complexos na exportação, por meio dos quais seria perfeitamente possível visualizar o Agente de Cargas também prestando serviços ao exterior e, eventualmente, sendo tomador do serviço de transporte no Brasil.

3) Quem age em nome do tomador ou do prestador de serviço de transporte não é, ele mesmo, prestador ou tomador de tal serviço. Mas é prestador ou tomador de serviços auxiliares conexos (que facilitam a cada interveniente cumprir suas obrigações relativas ao contrato de transporte) quando o faz em seu próprio nome.

Comentários da Equipe do Canal Aduaneiro:

Novamente clara e precisa a resposta.

Vê-se, sem sombra alguma de dúvida que estamos diante dos casos de importação, já tratados desde a 7ª edição dos manuais, e também comentada através de publicação pelo Canal Aduaneiro em outubro de 2013.

Aqui visualizamos o movimento do importador que, por meio de seu agente de cargas, precisa transportar mercadorias adquiridas.

Por meio de seu agente, mero mandatário, já que não emitiu o contrato de transporte, realiza dois movimentos diferentes:

Faz CONTATO com o agente no Brasil para que este….CONTRATE em nome do IMPORTADOR.Cumpre-nos esclarecer que esta posição, para nossa equipe, sempre foi muito clara, pois os manuais já sinalizam que o registro “independe do meio de pagamento – ainda que ocorra em reais”.

Claro também fica que, ao agente de cargas restará a obrigação quanto aos registros dos serviços auxiliares, ou seja:

Comissões recebidas;

Comissões pagas;

Demais serviços necessários.

E, cristalino também que fica que, por estes serviços deverá ser realizado a adequada tributação, seja localmente, em atendimento à Lei Complementar 116/03 que trata do Imposto sobre Serviços – ISS, seja

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em atendimento às legislações que tratam das remessas ao exterior (Banco Central, Imposto de Renda – IR, CIDE, PIS, COFINS, IOF, Paraísos Fiscais, entre outros).

5) O valor a informar pelo tomador de um dado serviço é o montante total transferido, creditado, empregado ou entregue ao prestador como pagamento pelos serviços prestados, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva prestação. Já o prestador informará o montante total do pagamento recebido do tomador pelos serviços que prestou, incluídos os custos incorridos, necessários para a efetiva prestação. Em ambos os casos, é irrelevante que tenha havido a discriminação das parcelas componentes, mesmo que se refiram a despesas que o prestador estaria apenas “repassando” ao tomador.

6) Quando o tomador de serviço de transporte não puder discriminar do valor pago a parcela devida ao transportador daquela parcela atribuída ao representante ou ao intermediário por meio de quem foi efetuado o pagamento do serviço principal, o transporte deverá ser informado pelo valor total pago.

7) O conhecimento de carga é um documento admissível como comprovante do pagamento relativo ao serviço de transporte tomado diretamente de um transportador efetivo (daquele que, de fato, realiza o transporte) domiciliado no exterior.

Comentários da Equipe do Canal Aduaneiro:

Neste ponto a Solução esclarece a orientação equivocada, que muitos importadores receberam, no sentido de que não haveria como realizar o Registro de Pagamento (RP) de frete contratado por meio de agente de cargas e pago em reais.

Houve, há e haverá meios claros de promovermos tais registros, ou seja: pelo montante entregue ao agente de cargas no Brasil será possível aos importadores promoverem tais registros.

E, aos agentes de cargas, de posse de todo o montante, incluindo os valores do frete, será perfeitamente possível que contratem o câmbio – nos termos da lei, e que regularizem a formalização de suas operações, utilizando-se da tributação correta, inclusive combatendo a Compensação Privada: que desde 1933 é considerada modalidade de crime contra a ordem tributária em nosso país.

Conclusões:

Dessa forma, pudemos observar que haverá “lição de casa” para todos:

Importadores e Exportadores

Deverão, urgentemente, promover avaliação, mapeamento, alinhamento de suas operações e registrá-las o quanto antes, mas considerando os aspectos da Denúncia Espontânea a fim de que possam discutir administrativa ou judicialmente a aplicação, não cumulatividade e redução das multas, futuramente.

Agentes de Cargas

Também de maneira urgente, precisam regularizar suas operações para que possam promover a contratação de câmbio que objetive demonstrar a movimentação financeira e, consequentemente, deverão promover a tributação de cada operação e, por fim, registrarem somente as operações nas quais possa ser evidenciado:

b1. Ou se comportam como meros mandatários de seus clientes, prestando-lhes assessoria e os

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desdobramentos serão comissões a serem recebidas ou pagas;

b2. Ou se comportam como transportadores assim equiparados pois, apesar de não possuírem embarcações ou aeronaves para realizarem o transporte ao efetivamente emitirem o contrato de transporte, assumem essa responsabilidade perante seus clientes (seja no Brasil, seja no exterior);

Por fim, nos dois casos apontados, é importante que os contribuintes adotem os cuidados necessários para o atendimento da indicação dessa atividade, buscando o respaldo jurídico e técnico adequado e, mais ainda, que as partes envolvidas em qualquer negócio jurídico consigam se visualizar como parte em uma relação contratual – primeira premissa a ser seguida pelo Siscoserv e, desde o início, muito considerada por toda a nossa equipe.

CANAL ADUANEIRO LTDA.www.canaladuaneiro.com.br

Novo aplicativo “Parcelamento – Simples Nacional”Publicado em 5 de dezembro de 2014 por Humberto Junior

Está disponível o novo aplicativo do “Parcelamento – Simples Nacional”, no Portal do Simples Nacional e no Portal e-CAC do sítio da Receita Federal. Esse parcelamento se encontra regulamentado pela Instrução Normativa nº 1.508, de 4 de nov. 2014.

O novo aplicativo, que entrou no ar nesta semana, permite efetuar o pedido de parcelamento de débitos do Simples Nacional, em cobrança no âmbito da Receita Federal, emitir Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) para pagamento das parcelas, consultar a situação do parcelamento e demais detalhamentos, bem como registrar a desistência do parcelamento.

O acesso ao serviço, no Portal do Simples Nacional ou Portal e-CAC daReceita Federal, é feito com a utilização de certificado digital ou código de acesso gerado nesses Portais. Entretanto o código de acesso gerado pelo Portal do Simples Nacional não é válido para acesso ao e-CAC da RFB, e vice-versa.

Ao solicitar o parcelamento, serão recuperados todos os débitos do Simples Nacional em cobrança na Receita Federal. O saldo devedor será atualizado com os devidos acréscimos legais até a data da consolidação e dividido em até 60 parcelas, observado o valor mínimo de R$ 300,00 para cada prestação.

Não será permitido ao contribuinte escolher o número de parcelas

A parcela será devida a partir do mês da opção pelo parcelamento. Para que o parcelamento seja validado, o DAS da primeira parcela deverá ser pago até a data de vencimento constante no respectivo documento. As demais parcelas devem ser pagas, mensalmente, até o último dia útil de cada mês.

Os cerca de 679 mil contribuintes que solicitaram adesão ao parcelamento até 31/10/2014 tiveram seus pedidos consolidados no mês de outubro e deverão acessar o novo aplicativo para a emissão do DAS. O vencimento da primeira parcela já será no mês de novembro de 2014.

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Implicará a rescisão do parcelamento caso o contribuinte encontre-se em umas das seguintes hipóteses: falta de pagamento de três parcelas, consecutivas ou não; ou existência de saldo devedor após a data de vencimento da última parcela.

Fonte: RFB

Pequenas empresas poderão usar painel para detalhar tributosPublicado em 5 de dezembro de 2014 por Gabriel Peixoto

Empresas pequenas poderão usar um painel para discriminar tributos de mercadorias e serviços. A portaria foi publicada nesta segunda-feira no Diário Oficial da União pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa.

O texto determina que o painel fique em local visível no estabelecimento. O detalhamento dos tributos também poderá ficar nas prateleiras e gôndolas.

O valor ou o percentual dos tributos pode ser aproximado. A portaria detalha como o valor tem que ser apresentado:

“I – poderá ser expressivo de um grupo de mercadorias ou serviços que suportam carga tributária análoga, inclusive por meio de estimativa média;

II – constará de até três resultados segregados para cada ente tributante, que aglutinarão as somas dos valores ou percentuais apurados em cada ente.”

As pequenas empresas que estão no Simples Nacional poderão informar apenas a alíquota do regime tributário, mas acrescentando “o percentual ou valor nominal estimado a título de IPI, substituição tributária e outra incidência tributária anterior monofásica eventualmente ocorrida.”

A portaria já entra em vigor com a publicação.

Fonte: ClicRBS

Comitê Gestor regulamenta alterações trazidas pela Lei Complementar 147Em reunião realizada na última terça (2), o Comitê Gestor do Simples Nacional (CGSN) aprovou a Resolução n. 117, que regulamenta alterações promovidas pela Lei Complementar nº 147/2014 e autoriza novas ocupações para o Microempreendedor Individual.

Segue o destaque na íntegra:

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a) Novas as atividades que poderão optar pelo Simples Nacional a partir de 01/01/2015, já divulgadas anteriormente, a exemplo das atividades de produção e comércio atacadista de refrigerantes, fisioterapia, corretagem de seguros e de imóveis e atividades de natureza intelectual. Destaca-se que a resolução prevê que as sociedades de advogados poderão ser registradas de acordo com o art. 15 da Lei nº 8.906/1994;

b) Limite extra para exportação de serviços. A partir de 2015 haverá dois limites para enquadramento no Simples

Nacional. O primeiro, de R$ 3,6 milhões, para vendas no mercado interno. O segundo, no mesmo valor, para exportação

de mercadorias e de serviços para o exterior;

 c)  A definição das receitas a serem classificadas como exportação de serviços;

 d) Regras sobre a correta segregação das receitas obtidas pelas empresas optantes em cada um dos Anexos da LC

123/2006, evidenciando as particularidades existentes em alguns segmentos, a exemplo de escritórios de serviços

contábeis, farmácias de manipulação, agências de viagem e turismo e o setor imobiliário;

 e) A delimitação das situações em que o transporte intermunicipal e interestadual de passageiros poderá optar pelo

Simples Nacional;

 f) Normas relativas ao cálculo dos valores devidos na hipótese de ocorrência de substituição tributária, monofásica ou

concentrada, retenção na fonte, exportações e outras situações que afetam a base de cálculo ou a incidência dos tributos

no Simples Nacional;

 g) Dispositivos relativos à incidência do ISS, no Simples Nacional, pelas novas atividades de serviços que poderão optar

a partir de 2015, as quais deverão pagar o imposto com base da receita bruta auferida;

 h)  A atualização da lista de atividades que não podem optar pelo Simples Nacional em 2015 (Anexos VI e VII da

Resolução CGSN nº 94/2011). 

Adicionalmente, o CGSN autorizou novas ocupações para o Microempreendedor Individual a partir de 2015, quais sejam:

CUIDADOR(A) DE ANIMAIS (PET SITTER), DIARISTA, GUARDA-COSTAS, INSTALADOR(A) E REPARADOR DE COFRES, TRANCAS E TRAVAS DE SEGURANÇA, PISCINEIRO(A), SEGURANÇA INDEPENDENTE, TRANSPORTADOR(A) INTERMUNICIPAL DE PASSAGEIROS SOB FRETE EM REGIÃO METROPOLITANA, TRANSPORTADOR(A) INTERMUNICIPAL E INTERESTADUAL DE TRAVESSIA POR NAVEGAÇÃO FLUVIAL e VIGILANTE INDEPENDENTE.

Algumas ocupações já autorizadas tiveram sua descrição ou código alterados em virtude das mudanças promovidas nos códigos CNAE pela CONCLA:

ADESTRADOR(A) DE ANIMAIS, BANHISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS, BARBEIRO, CABELEIREIRO(A), EDITOR(A) DE JORNAIS DIÁRIOS, EDITOR(A) DE JORNAIS NÃO DIÁRIOS, ESTETICISTA DE ANIMAIS DOMÉSTICOS, MANICURE/PEDICURE e TOSADOR(A) DE ANIMAIS DOMÉSTICOS.

SECRETARIA-EXECUTIVA DO COMITÊ GESTOR DO SIMPLES NACIONAL

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Leis Anticorrupção e lavagem de dinheiro: como se precaver?

Postado por José Adriano em 11 dezembro 2014 às 13:30

Danielle Ruas

As Leis nºs 12.846/2013 e 12.683/2012, mais conhecidas como Lei Anticorrupção e Lei da Lavagem de Dinheiro, estão tirando o sossego de muitos empresários  e contadores, já que mudam radicalmente os deveres e direitos de quem faz negócio no País do “jeitinho”. Ambas as legislações preveem severas punições às pessoas jurídicas e seus gestores, empregados e representantes. É, sem dúvida, um novo contexto que muda a forma das empresas fazer compliance. Em entrevista à Revista Dedução, o professor-doutor do Departamento de Direito Penal, Criminologia e Medicina Forense da Faculdade de Direito da USP, Pierpaolo Cruz Bottini, aponta as melhores maneiras das empresas se precaverem das legislações que, em sua opinião, são importantes para a consolidação de um ambiente seguro de negócios no Brasil.

Qual é sua opinão sobre as Leis nºs 12.846/2013 (anticorrupção) e 12.683/2012 (lavagem de dinheiro)?

Ambas as leis são importantes para a consolidação de um ambiente seguro de negócios no país. A corrupção e a lavagem de dinheiro afetam a segurança e a concorrência nos negócios, uma vez que empresas que praticam tais crimes – se impunes – tem mais condições de competir, como dinheiro menos custoso, acesso privilegiado a determinados setores. Por isso, além de reduzir crimes, o que, por si, já é importante, tais leis vão contribuir para um ambiente negocial mais saudável no Brasil.

O senhor acredita que essas legislações combaterão a corrupção, o crime organizado e outras formas de criminalidade?

O impacto de uma lei depende da seriedade dos responsáveis por sua aplicação. As instituições brasileiras hoje estão mais sólidas que no passado. O Ministério Público, a Controladoria Geral da União, as corregedorias, tem um compromisso grande – ao que parece – com a efetividade destas leis. É claro que existirão excessos, abusos, como em qualquer setor, mas acredito que estas leis são um importante instrumento para a luta contra o crime organizado no Brasil.

A Lei Anticorrupção já está em vigor e as multas podem ser milionárias. As penas podem vir rapidamente para as empresas?

Sim. A lei prevê a responsabilidade objetiva da empresa por atos de corrupção. Para a aplicação da pena não será necessário verificar o envolvimento direto da empresa com o ato de corrupção, algo muito difícil na prática. Basta demonstrar que a empresa foi beneficiada pelo ato corrupto, que teve alguma vantagem com isso, e haverá punição. Por isso, as empresas terão que criar sistemas de controle muito efetivos para evitar seu envolvimento em atos ilícitos, ainda que indiretamente.

Qual é a melhor forma dessas empresas se protegerem?

Desenvolvendo ou criando uma cultura de evitar qualquer envolvimento com pessoas ou parceiros com histórico de corrupção, implementando politicas rígidas de controle interno, código de ética, treinamento. Enfim, a empresa deverá se organizar para se afastar de atos ilícitos ou arriscados.

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Antes da Lei Anticorrupção entrar em vigor, uma empresa precisava ter a culpa comprovada para ser responsabilizada por um ato de corrupção. Agora, a garantia de que o ato ilícito ocorreu é suficiente. É a chamada responsabilização objetiva. O que isso significa?

Basta demonstrar que a empresa foi beneficiada com o ato de corrupção, e será possível a punição. Por exemplo, a empresa A contrata a empresa B para a obtenção de uma licença ambiental. Se a empresa B paga propina para o funcionário público responsável pela licença ambiental, a empresa A também será responsabilizada. Por isso, será necessário um cuidado redobrado com os parceiros, representantes, associados, coligados, consorciados, porque qualquer ato de corrupção destes pode afetar a empresa.

Essa lei mudará o jeitinho brasileiro de fazer negócios no Brasil?

Sem dúvida. Agora os funcionários, empregados ou empresas ligadas com corrupção, que se gabam de resolver os problemas sem respeito à lei serão “tóxicos”, porque sua pratica antiética pode contaminar todos aqueles que se relacionam com eles.

A Lei da Lavagem de dinheiro obriga os contadores, assessores, auditores ou conselheiros contábeis a denunciar operações suspeitas de lavagem de dinheiro. Dessa forma, o que as empresas devem fazer para não prejudicar seus contadores?

Deixar que eles cumpram a lei. Estes profissionais são os chamados “gatekeepers”, os quais têm informações importantes sobre movimentações contábeis, financeiras, e negócios das empresas que podem indicar práticas de lavagem de dinheiro. Por isso, devem comunicar ao poder público sempre que se depararem com um ato suspeito. A ideia do legislador é criar um ambiente cada vez mais difícil para a ocultação de dinheiro sujo, é isolar o criminoso e o lavador de ativos, tornando sua atividade cada vez mais difícil.

Em geral, o senhor acredita que essas leis serão benéficas para as empresas?

Creio que se as empresas conseguirem criar um ambiente de negócios seguro, que maneje apenas dinheiro limpo, onde a competição entre empresas esteja vinculada à qualidade e ao preço de seus produtos, e não à sua capacidade de comprar funcionários públicos, teremos um País diferente. E isso é bom para as empresas e para todos aqueles que atuam no mercado.

As mudanças introduzidas por essas leis impõem um “casamento perfeito” entre o contador e seu cliente. Se a relação não é afinada e transparente, ambos podem se machucar. Você concorda com esse ponto de vista?

Claro. O contador não deve ser partícipe de um crime, e se ele encobre ilícitos da empresa, ele responderá por isso. O contador maneja importantes instrumentos, tem informações relevantes, e isso faz dele um agente fundamental para o combate ao delito. Isso não significa transformá-lo em um policial, um representante do poder público para fiscalizar a empresa. Sinaliza apenas que, se ele perceber indícios de lavagem de dinheiro, algo estranho ou suspeito, deve comunicar imediatamente as autoridades. Ele não vai investigar, nem vai deixar de prestar os serviços à empresa. Apenas vai levar o ato suspeito ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras - COAF e o órgão se encarrega de verificar se aquilo tem fundamento ou não.

Quais são os cuidados a tomar em relação às doações feitas por empresas para que as mesmas não sejam consideradas lavagem de dinheiro?

A lavagem de dinheiro significa tentar dar uma aparência lícita a um dinheiro sujo, proveniente de crime. Se o capital tem origem lícita, legítima, não há preocupação alguma. Existe uma série de regras e limites

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às doações do ponto de vista civil e fiscal, mas no que concerne à lavagem de dinheiro, não há preocupação se o dinheiro vem de um negócio feito dentro da legalidade.

Link: http://www.deducao.com.br/noticia/904-leis-anticorrupcao-e-lavagem-...

Fonte: Revista Dedução

RPF – Atenção para a Dedução do PGBL Condicionada à Contribuição PrevidenciáriaFinal do ano, 13º salário, festas… neste clima, agentes financeiros tentam “empurrar” pacotes tributários para as pessoas físicas com base na “dedução do PGBL no Imposto de Renda“.

Final do ano, 13º salário, festas… neste clima, agentes financeiros tentam “empurrar” pacotes tributários para as pessoas físicas com base na “dedução do PGBL no Imposto de Renda“.

Ocorre que a dedução do PGBL, cujo ônus seja da própria pessoa física, fica condicionada ao recolhimento, também, de contribuições para o regime geral de previdência social ou, quando for o caso, para regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargo efetivo da União, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, observada a contribuição mínima, e limitadas a 12% (doze por cento) do total dos rendimentos computados na determinação da base de cálculo do imposto devido na declaração de rendimentos.

Assim, deve ser observado pela pessoa física, antes de aderir ao “pacote” do PGBL:

1. Se está contribuindo para a previdência social oficial e

2. Se já não atingiu o limite de 12% de dedução dos rendimentos tributáveis.

Caso não possa fazer a dedução do PGBL, nas condições 1 e 2 acima, o melhor é aplicar em VGBL ou em investimentos tradicionais (como poupança). Lembrando que o resgate futuro do PGBL estará sujeito, integralmente, à tabela do imposto de renda, enquanto no VGBL a tributação é sobre os rendimentos e na poupança os respectivos juros são isentos do imposto.

Informe-se e planeje!

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NF-e - inclusão de novo evento - Ajuste Sinief 21/14

Publicado por Jorge Campos em 10 dezembro 2014 às 7:11 em NF-e Exibir tópicos

AJUSTE SINIEF 21, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014

Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui a Nota Fiscal Eletrônica e o DocumentoAuxiliar da Nota Fiscal Eletrônica.

O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ, na sua 155ª reunião extraordinária, realizada em São Paulo, SP, no dia 5 de dezembro de 2014, tendo em vista o disposto no art. 199 doCódigo Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolve celebrar o seguinte

AJUSTE

Cláusula primeira Fica acrescido o inciso XVI no § 1º da cláusula décima quinta-A no Ajuste SINIEF 07/05, de 30 de setembro de 2005, com a seguinte redação:

"XVI - Pedido de Contribuinte, registro realizado pelo contribuinte de solicitação de prorrogação de prazo de retorno de remessa para industrialização.".

Cláusula segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.Presidente do CONFAZ - Dyogo Henrique de Oliveira p/ Guido Mantega, Acre - Flora Valladares Coelho, Alagoas - Maurício Acioli Toledo, Amapá - Cristina Maria Favacho Amoras p/ JucineteCarvalho de Alencar, Amazonas - Daniela Ramos Torres p/ Afonso Lobo Moraes, Bahia - Ely Dantas de Souza Cruz p/ Manoel Vitório da Silva Filho, Ceará - João Marcos Maia, Distrito Federal - CarlosHenrique Azevedo de Oliveira p/Adonias dos Reis Santiago, Espírito Santo - Elineide Marques Malini p/ Maurício Cézar Duque, Goiás - Glauco Moreira Nascimento e Silva p/ José Taveira Rocha, Maranhão - Luis Henrique Vigário Loureiro p/ Akio Valente Wakiyama, Mato Grosso - Jonil Vital de Souza p/ Marcel Souza de Cursi, Mato Grosso do Sul - Jáder Rieffe Julianelli Afonso, Minas Gerais - Leonardo Maurício Colombini Lima, Pará - José Barroso Tostes Neto, Paraíba - Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paraná - Gilberto Calixto p/ Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, Pernambuco - Décio José Padilha da Cruz, Piauí - Raimundo Neto de Carvalho, Rio de Janeiro - Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins, Rio Grande do Norte - Luiz Augusto Dutra da Silva p/ José Airton da Silva, Rio Grande do Sul - Odir Alberto Pinheiro Tonollier, Rondônia - Roberto Carlos Barbosa p/Gilvan Ramos Almeida, Roraima - Edina Cristina Silva Gomes, Santa Catarina - Almir José Gorges p/ Antonio Marcos Gavazzoni, São Paulo - Andrea Sandro Calabi, Sergipe - Rogério Luiz Santos de Freitas p/ Jeferson Dantas Passos, Tocantins - Marcia Mantovani p/ Joaquim Carlos Parente Júnior

 

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NF-e - Manifestação do Destinatário - Novos setores( produtos) na obrigatoriedade

Publicado por Jorge Campos em 10 dezembro 2014 às 7:17 em NF-e

AJUSTE SINIEF 23, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014Altera o Ajuste SINIEF 07/05, que institui Nota Fiscal Eletrônica e o Documento Auxiliarda Nota Fiscal Eletrônica.O Conselho Nacional de Política Fazendária - CONFAZ e o Secretário da Receita Federal do Brasil, na sua 155ª reunião realizada em São Paulo, SP, no dia 5 de dezembro de 2014, tendo em vista odisposto no art. 199 do Código Tributário Nacional (Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966), resolvem celebrar o seguinte AJUSTECláusula primeira Fica alterada a disciplina estabelecida no anexo II do Ajuste SINIEF 7/05, de 30 de setembro de 2005, mantidas as suas tabelas, passando a vigorar com a seguinte redação:"Além do disposto nos demais incisos do caput da cláusula décima quinta-B, é obrigatório o registro, pelo destinatário, nos termos do Manual de Orientação do Contribuinte, das situações de quetrata o inciso III do caput daquela cláusula, para toda NF-e que:

I - exija o preenchimento do Grupo Detalhamento Específico de Combustíveis, nos casos de circulação de mercadoria destinada a:a) estabelecimentos distribuidores de combustíveis, a partir de 1º de março de 2013;b) postos de combustíveis e transportadores revendedores retalhistas, a partir de 1º de julho de 2013;II - acoberte operações com álcool para fins não-combustíveis, transportado a granel, a partir de 1º de julho de 2014;

III -nos casos em que o destinatário for um estabelecimento distribuidor ou atacadista, acoberte, a partir de 1º de agosto de 2015, a circulação de:a) cigarros;b) bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes;c) refrigerantes e água mineral.".

Cláusula segunda Este ajuste entra em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União, produzindo efeitos a partir do primeiro dia do segundo mês subsequente ao da publicação.Presidente do CONFAZ - Dyogo Henrique de Oliveira p/Guido Mantega, Secretário da Receita Federal do Brasil - Carlos Alberto de Freitas Barreto, Acre - Flora Valladares Coelho, Alagoas -Maurício Acioli Toledo, Amapá - Cristina Maria Favacho Amoras p/ Jucinete Carvalho de Alencar, Amazonas - Daniela Ramos Torres p/Afonso Lobo Moraes, Bahia - Ely Dantas de Souza Cruz p/ Manoel Vitório da Silva Filho, Ceará - João Marcos Maia, Distrito Federal - Carlos Henrique Azevedo de Oliveira p/Adonias dos Reis Santiago,  Espírito Santo - Elineide Marques Malini p/ Maurício Cézar Duque,Goiás - Glauco Moreira Nascimento e Silva p/ José Taveira Rocha, Maranhão - Luis Henrique Vigário Loureiro p/ Akio Valente Wakiyama, Mato Grosso - Jonil Vital de Souza p/ Marcel Souza deCursi, Mato Grosso do Sul - Jáder Rieffe Julianelli Afonso, Minas Gerais - Leonardo Maurício Colombini Lima, Pará - José Barroso Tostes Neto, Paraíba - Marialvo Laureano dos Santos Filho, Paraná - Gilberto Calixto p/ Luiz Eduardo da Veiga Sebastiani, Pernambuco - Décio José Padilha da Cruz, Piauí - Raimundo Neto de Carvalho, Rio de Janeiro - Sérgio Ruy Barbosa Guerra Martins, Rio Grande do Norte - Luiz Augusto Dutra da Silva p/ José Airton da Silva, Rio Grande do Sul - Odir Alberto Pinheiro Tonollier, Rondônia - Roberto Carlos Barbosa p/ Gilvan Ramos Almeida, Roraima - Edina Cristina Silva Gomes, Santa Catarina - Almir José Gorges p/ Antonio Marcos Gavazzoni, São Paulo - Andrea Sandro Calabi, Sergipe - Rogério Luiz Santos de Freitas p/ Jeferson Dantas Passos, Tocantins - Marcia Mantovani p/ Joaquim Carlos Parente Júnior.

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Dilma Rousseff autoriza projeto de aumento do teto do SupersimplesPublicado em 5 de dezembro de 2014 por Marina Antunes

O ministro da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos, estima que a matéria deve ser aprovada somente no ano que vem e passará a ter efeito para os empresários a partir de 2016

Abnor Gondim

Brasília – A presidente Dilma Rousseff decidiu ampliar o teto de receita anual do Supersimples e corrigir as distorções das alíquotas, especialmente para o setor de serviços, que estreia integralmente nesse regime tributário em 2015.

A decisão foi comunicada ontem ao ministro da Micro e Pequena Empresas, Guilherme Afif Domingos, ao participar de reunião com três dos quatro ministros da equipe de transição do segundo mandato da presidente, inclusive o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

“Já há decisão da presidente Dilma, mas falta saber se teremos janela legislativa para aprovar a matéria ainda este ano”, afirmou o ministro ao DCI. “O mais provável é a matéria fique para o primeiro semestre de 2015, para começar a valer em 2016″, completou. Na reunião, eles avaliaram propostas de melhorias do Supersimples apresentadas em estudos da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Entre as novidades, estão o aumento do teto do Supersimples dos atuais R$ 3,6 milhões, para R$ 7,2 milhões no setor de comércio e para R$R 14,4 milhões para indústria. No caso da indústria, o aumento é de 400%.

É proposta ainda redução do número de alíquotas do Supersimples, que cairá das atuais 20 para 5, com benefícios principalmente para aas 450 mil empresas que poderão entrar em 2015, conforme a recente revisão da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas aprovada em agosto passado.

Estiveram presentes, além do futuro ministro da Fazenda, os ministros da área política – da Casa Civil, Aloisio Mercadante; e de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.

Afif relatou que o futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, não participou da reunião por haver coordenado como consultor os estudos da FGV encomendados pela Secretaria da Micro e Pequena Empresa e pelo Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).

“Ele [Nelson Barbosa] preferiu deixar os demais ministros à vontade para analisar o material”, comentou Afif.

O ministro comentou que pesou a favor das propostas o fato de que os benefícios geradas pelos incentivos fiscais concedidos pelas médias e grandes empresas, especialmente em termos de geração de empregos.

“Ao mesmo tempo, nos últimos cinco anos, as micro e pequenas empresas tiveram um crescimento chinês, de 7% ao ano”, apontou, com base nos estudos realizados.

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Sob análise da Receita

Afif disse que o futuro ministro da Fazenda tomou a iniciativa para encaminhar à Receita Federal os estudos da Fundação Getúlio Vargas com as propostas. “É preciso que a Receita identifique de onde viram os recursos para cobrir a renúncia fiscal decorrente das medidas, como prevê a Lei de Responsabilidade Fiscal”, explicou o ministro. E já apontou uma fonte de recursos para cobrir a renúncia fiscal. “Se houver aumento de 4% no faturamento das empresas beneficiadas, a renúncia fiscal será compensada”, afirmou o ministro.

Afif comentou acreditar que a Receita se manifeste em poucos dias. Depois disso, será avaliada a melhor oportunidade para o envio da matéria ao

Congresso

Na próxima semana, Afif debate o tema em reunião com a Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa. Anteontem, ele se encontrou com o presidente do grupo, deputado Guilherme Campos (PSD-SP).

Janela parlamentar

Em relação à aprovação da matéria este ano, Afif se referiu ao fato de não haver tempo para encaminhar e aprovar a proposta ainda neste ano em razão do curto espaço de tempo até a conclusão do ano legislativo no Congresso Nacional.

“Ainda teremos a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e do Orçamento de 2015, sem espaços para acordos”, comentou. Ele fez alusão ao clima tenso no Congresso por causa da votação ontem de madrugada, após 18 horas de sessão, do projeto que muda, na LDO de 2014, o superávit primário (economia para pagar os juros da dívida).

Fonte: DCI

Multas obrigam PMEs a profissionalizar gestão financeira 67% das empresas não recebem qualquer tipo de relatório ou consultoria de seu contador

Segundo levantamento do Nibo, quase 70% das companhias não recebem qualquer tipo de relatório contábil; estudo revela também que uma em cada três companhias já foi autuada por conta da má comunicação com a contabilidade

Um dos grandes entraves para o desenvolvimento das pequenas e médias empresas no Brasil é a falta de gestão financeira estratégica. Embora haja um processo – ainda que lento – de profissionalização do modelo de administração de recursos, as PMEs ainda buscam melhorar sua comunicação com o setor contábil, sobretudo quando contam com terceiros para esse serviço.

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Segundo pesquisa realizada pela consultoria Nibo, especializada no desenvolvimento de plataformas de gestão financeira às PMEs e integração contábil para contadores, 67% das empresas não recebem qualquer tipo de relatório ou consultoria de seu contador. O estudo revela ainda que uma em cada três companhias já pagaram multas por conta da má comunicação com o serviço externo de contabilidade. Algumas empresas apontam que não conseguem enviar as informações necessárias e completas a tempo para a contabilidade.

Para realizar o levantamento, o Nibo ouviu cerca de 300 gestores de pequenas e médias empresas espalhadas por todo o território nacional. As companhias que responderam a pesquisa com mais de 20 questões relacionadas à gestão financeira possuíam de um a mais de 100 colabores em seus quadros.

Mais de 20% das PMEs afirmaram que podem trocar o contador nos próximos seis meses. Uma das razões pode ser explicada pela ausência da proximidade entre o prestador de serviço e o gestor do negócio, independente do tamanho da companhia. Segundo o levantamento, 70% das organizações com menos de 50 funcionários não recebem qualquer tipo de relatório financeiro. 

Empresas com mais de 50 colaboradores também registram essa ausência de relatórios, com um índice de 47% de respostas afirmativas. Do total de entrevistados, mais da metade afirmou não gostar do trabalho de seu contador. 

Na avaliação das ferramentas utilizadas para a gestão financeira das PMEs, a pesquisa constatou que 50% das pessoas que fazem o trabalho à mão não sabem ou têm uma vaga ideia de quanto há no contas a pagar. E 25% desconhecem o atual saldo bancário.

A pesquisa aponta ainda que 21% das pessoas que utilizam planilhas do Excel também não sabem quanto devem no contas a pagar. E 71% dos que já pagaram multas por causa de seus contadores fazem uso dessa ferramenta para organizar as finanças. 

Já quem utiliza plataformas de gestão financeira, a consulta aos relatórios é bastante recorrente. Mais de 65% dos gestores acessam esses softwares pelo menos três vezes por semana. Com Excel, esse número cai para 56%. No papel, vai para 42%.

Hoje, o Nibo conta com mais de 50 mil empresas cadastradas e possui um atendimento diferenciado, para empresas como Mundo Verde, Spoletto e elo7.

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Contribuintes devem ficar atentos para novidades em 2015O Sescon-SP listou algumas das principais mudanças fiscais e tributárias para o próximo ano

O Sescon-SP listou algumas das principais mudanças fiscais e tributárias para o próximo ano, que requerem atenção e capacitação de contribuintes, empresários e profissionais contábeis. As micros e pequenas empresas já ingressam 2015 com novidades, tendo em vista a vigência da Lei Complementar 147/2014, que traz, a partir de 1° de janeiro, mudanças significativas nas regras do Simples Nacional, entre elas a mudança do critério de adesão, que passa a ser por limite de faturamento e não mais por segmentos de atuação.

Apesar do expressivo avanço na legislação das MPEs, o presidente do Sescon-SP, Sérgio Approbato Machado Júnior, alerta para a necessidade de análises, simulações e projeções antes da opção pelo sistema simplificado de tributos, que deve ser feita até 31 de janeiro. “Em algumas situações, o Simples Nacional traz aumento de carga tributária, por isso é preciso fazer uma escolha acertada, embasada no perfil do negócio”, destaca o líder setorial.

Outra novidade decisiva para o segmento empresarial é a extinção da Declaração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e da necessidade de impressão do Livro de Apuração do Lucro Real. Estas exigências serão supridas com a entrega da Escrituração Contábil Fiscal, a ECF, que deverá ser transmitida de forma centralizada pela matriz a partir do ano-calendário 2014, exercício 2015. A primeira entrega está prevista para o último dia útil do mês de setembro do ano que vem, dois meses após a entrega da Escrituração Contábil Digital, a ECD, que deve ser feita até 30 de junho.

Ao participar da última reunião da Câmara Setorial de Contabilidade do Sescon-SP, no dia 4, o supervisor do projeto da EFD-Contribuições da Receita Federal do Brasil, Jonathan José Formiga, falou da relevância desta novidade. “Esta é uma mudança estruturante. O modelo que será implantado é totalmente digital e requer atualização e capacitação dos contribuintes e do segmento contábil”, destacou o auditor fiscal, que na ocasião ministrou a palestra “A importância do conteúdo nas escriturações fiscais digitais, Riscos, responsabilidade e prevenções”.

O Sistema de Escrituração Fiscal Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial, também entra em uma fase decisiva em 2015. Está prevista para os próximos dias a publicação da portaria e disponibilização do manual, que darão início ao cronograma de adesão ao sistema. Seis meses após haverá a liberação do ambiente para testes, em um ano a obrigatoriedade de envio pelas empresas com faturamento igual ou superior a R$ 78 milhões e em um ano e meio a entrada das organizações com faturamento igual ou acima de 3,6 milhões. “O eSocial vem exigindo uma grande mudança cultural e as empresas devem se preparar para esta obrigação, que abrangerá empregados e empregadores em todo o país”, explica Sérgio Approbato.

Em âmbito estadual, os empresários devem atentar para o prazo de implantação obrigatória do Sistema Autenticador e Transmissor de Cupons Fiscais Eletrônicos, o CF-e-SAT, cujo objetivo é documentar, eletronicamente, as operações comerciais do varejo dos contribuintes do Estado de São Paulo e passará a ser exigido em julho. Já na esfera municipal, destaque para o Sistema Autenticador e Transmissor de Documentos Fiscais Eletrônicos, SAT-ISS, que se destina à emissão e transmissão de Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e. A utilização do equipamento será obrigatória, na cidade de São Paulo, a partir de 1º de março.

Link: http://www.fenacon.org.br/noticias-completas/2249

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Unificação de PIS e Cofins prejudicará o setor de serviçosA proposta de unificação poderá contemplar a indústria e o comércio, assim como reservar expressivo aumento da carga tributária ao setor de serviços

José Carlos

Acerca da unificação do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (COFINS), o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT) levantou dados que mostram um impacto de R$ 32,5 bilhões na arrecadação desses tributos, traduzindo-se em aumento da carga tributária do setor de serviços se o modelo for implementado; podendo aumentar a tributação das empresas em até 136,35%, na média 104% do valor pago atualmente pelo setor.

Tais tributos arrecadam mais de R$ 220 bilhões/ano, correspondendo em mais de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) e concentrando dois sistemas no cenário atual: O primeiro é o sistema cumulativo, que não permite a dedução de créditos tributários e tem alíquota de PIS e COFINS de 3,65% se somadas, sendo incidente diretamente sobre a receita líquida da empresa. O segundo é o regime não cumulativo, onde a alíquota é de até 9,25% e neste existe uma lista de custos e despesas que podem gerar créditos tributários a serem deduzidos da carga dos tributos devida pelas empresas.

Com a reforma anunciada, a expectativa é que o chamado sistema não cumulativo se torne a única opção e a alíquota unificada do PIS e da Cofins passe a 9,25% para todos os setores da economia. Mesmo se os percentuais das alíquotas atuais não forem alterados, a unificação vai penalizar as empresas prestadoras de serviços. O setor terá que repassar em média 4,3% de aumento nos seus preços, impactando o IPCA em 0,6 ponto porcentual. Assim, a utilização da alíquota de 9,25% afetará 36% das empresas de serviços ou 2,6 milhões de estabelecimentos.

Para explicar melhor, o setor de serviços adota o regime cumulativo, pois a maior parte dos custos concentrasse na mão de obra por meio de empregos diretos, o que não gera créditos tributários de acordo com as regras do regime não cumulativo. No caso do comércio e da indústria, por exemplo, é usado o modelo não cumulativo do qual gera benefícios para essas empresas, pois a lucratividade dessas atividades vem de produção em larga escala já que a maior parte do preço está concentrada em insumos, custos de aquisição, terceirização de mão de obra, terceirização de processos e custos de manutenção.

Portanto, levando em conta que no setor industrial 42% da composição média de preços dá direito a créditos e que no setor de serviços apenas 12,5% dos insumos geram créditos tributários, esta unificação pode reservar expressivo aumento da carga tributária especialmente ao segundo, devido a imposição do regime da não cumulatividade.

Link: http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/unificacao-de-pis-e-cofins-prejudicara-o-setor-de-servicos/83247/ Fonte: Administradores

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Taxistas cooperados estão livres do repasse da CofinsPublicado em 4 de dezembro de 2014 por Marina Antunes

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu a inexistência de relação jurídico-tributária que obrigue o recolhimento de Cofins sobre os repasses aos taxistas cooperados dos valores recebidos pelos serviços por eles prestados em nome da cooperativa. A Turma autorizou ainda o resgate dos valores depositados judicialmente enquanto tramitava o processo.

O recurso era da Cooperativa Mista de Trabalho dos Motoristas Autônomos de Táxi Especial de São Paulo – Rádio Táxi. O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) entendeu que a tributação era cabível porque “a Cofins não incide sobre o lucro, mas sobre receita e faturamento, conceitos inerentes a atividades como as praticadas, ainda que sem fins lucrativos, pelas sociedades cooperativas”.

De acordo com o tribunal regional, a intermediação de serviços prestados por cooperados a terceiros “não se insere no conceito legal de atos cooperativos próprios (artigo 79 da Lei 5.764/71) para efeito de exclusão da tributação cogitada”. O TRF3 considerou que a norma – que repercute sobre a incidência fiscal, reduzindo-lhe o alcance – não pode ser interpretada extensivamente, como pretendia a cooperativa, pois isso violaria os princípios da universalidade e da solidariedade social.

No recurso, a cooperativa sustentou a inexistência de relação jurídico-tributária que autorizasse a incidência da Cofins sobre os valores recebidos e repassados aos seus cooperados, já que tal repasse estaria inserido no conceito de ato cooperativo ao qual se refere o artigo 79 da Lei 5.764, que define a política nacional de cooperativismo.

Isenção do tributo

O relator do recurso no STJ, ministro Og Fernandes, ao analisar a questão, destacou que a Lei 12.649/12, fato superveniente, isentou da incidência da Cofins os repasses de valores aos taxistas associados, decorrentes de serviços prestados por eles em nome da cooperativa, remindo expressamente os créditos tributários oriundos da mesma contribuição, constituídos ou não, e anistiando os encargos legais decorrentes dos mesmos créditos.

“A legislação é expressa ao consignar o descabimento da exação fiscal em litígio, sendo de maior clareza, ainda, a menção do legislador a respeito da retroatividade da norma”, asseverou o ministro.

Fonte: STJ

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Carf, os dividendos engenhosos e outras questões fiscaisPublicado em 4 de dezembro de 2014 por Marina Freitas

A dedução do ágio adquirido em operação societária gera economia fiscal, porém, por impactar negativamente o lucro, diminui a distribuição de dividendos para os acionistas de uma companhia.

No julgamento abaixo, apreciada forma peculiar de compensar os acionistas por essa consequência negativa do ágio, em caso em que (a) “XX” adquiriu o controle de “YY” com ágio, (b) os acionistas de “XX” permutaram suas ações com ações da autuada “ZZ”, que passou a controlar “XX”, e (c) “YY” incorporou “XX” e passou a amortizar o ágio. E Turma do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu legítima uma política especial de dividendos de “YY”; assim ementado e fundamentado:

Acórdão 1301-001.689 (publicado em 24.11.2014)OMISSÃO DE RECEITA. DESDOBRAMENTO E RESGATE DE AÇÕES. NATUREZA JURÍDICA. DIVIDENDOS.A operação “desdobrando e resgate de ações”, tal como realizada nos autos e autorizado em processo de consulta, visando à proteção dos interesses dos acionistas importa igualmente em distribuição de parcela do lucro da companhia, de modo a caracterizar-se dividendo, que é isento de tributação.

Voto (…)Ficou demonstrado ainda, que o registro dessa amortização [ágio] como despesa consubstanciava um benefício fiscal, uma vez que dedutível na apuração do lucro real e, para compensar o impacto negativo do fluxo de dividendos para os acionistas, causado pela redução do lucro da empresa, a “YY” adotou o mecanismo de “desdobramento e resgate de ações”, com respaldo em decisões da ANEEL e da CVM, em que a empresa “aumenta o seu número de ações, através de um desdobramento, efetuando em seguida o resgate dessas novas ações com base no valor patrimonial antes do desdobramento e o respectivo pagamento aos acionistas, utilizando como lastro a própria reserva especial de Ágio (reserva de capital)”. (…)

Substancialmente, nem a decisão recorrida negou a natureza dos rendimentos recebidos, mesmo que tenha apontado o que seria, no seu entender, a correta definição do desdobramento e resgate de ações, mantendo a glosa, todavia, por entender que os valores não teriam sido escriturados pela “YY” (pagadora) de maneira a legitimar a operação, situação que não subsiste, como evidenciado acima, porquanto os documentos juntados na impugnação, em conjunto com os documentos juntados na diligência, comprovam fartamente que a receita é oriunda de operação regular entre investidora e investida, que essa operação tem natureza de distribuição de dividendos e, portanto, não está sujeita ao pagamento de IRPJ.

Condição suspensivaEm uma operação societária, pode ocorrer que parte do pagamento fique como caução, à espera que alguma condição ocorra, como uma auditoria, para só então haver a liberação com eventual ajuste no preço do negócio. Turma do Carf, apreciando autuação que tributou como ganho de capital todo o valor caucionado, decidiu pela desoneração porque a base de cálculo deveria ser o valor reduzido pelo ajuste, e tributada no momento da efetiva liberação; assim ementado:

Acórdão 2202-002.859 (publicado em 27.11.2014)GANHO DE CAPITAL. ESCROW ACCOUNT. TRIBUTAÇÃO.Somente haverá a incidência do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, decorrente da alienação de

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bens e direitos, relativo a rendimentos depositados em escrow account (conta-garantia), quando ocorrer a efetiva disponibilidade econômica ou jurídica destes para o alienante, após realizadas as condições a que estiver subordinado o negócio jurídico.

Vício explícitoQuando um lançamento tributário é anulado por vício material (por exemplo, erro na descrição do fato gerador, conforme o Acórdão 9202-002.749), pode o fisco não ter mais tempo para novo lançamento, se já tiver passado mais de cinco anos do fato gerador. Todavia, quando a anulação se dá por vício formal (por exemplo, descrição incorreta da infração, conforme o Acórdão 9303-002.432), o fisco passa a dispor de mais cinco anos para lançar (art. 173, II do CTN).

Com essa preocupação, a PFN provocou, via Embargos de Declaração, órgãos julgadores para definirem a natureza da nulidade, o que recebeu resposta diferente em dois julgados. No primeiro, Turma do Carf concordou que a matéria ficou omissa e possível de ser suprida via Declaratórios; assim ementado:

Acórdão 2301-004.069 (publicado em 20.11.2014)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ARTIGO 65 DO RICARF.Havendo omissão em relação à conceituação do vício identificado no lançamento deve-se acolher os embargos para sanar o vício existente.

Voto (…)No que diz respeito à natureza do vício reconhecido em assentada anterior, em que pese não haver disposição expressa a fundamentação do voto condutor evidencia tratar-se de vício material.

No segundo julgado, outra Turma do Carf considerou que não enseja Declaratórios a falta de explicitação da natureza do vício que gerou a nulidade, até porque é possível extrair a informação dos fundamentos do julgado; assim ementado:

Acórdão 3403-003.261 (publicado em 18.11.2014)OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA.Constatado a inexistência omissão, obscuridade e contradição, não há o que se manifestar o esclarecimento objeto do declaratório não encontra encartado nos pressupostos aqui relacionados, pois o julgador não está obrigado a declinar a natureza do vício, formal ou material, que macula o ato administrativo.

Voto (…)No que tange ao esclarecimento em relação à natureza do vicio, essa Turma vem reiteradamente firmando que o julgador não está obrigado declinar se trata de vício formal ou material. De modo que, o declaratório não se presta ao fim da interposição, visto que, não inexistindo obscuridade, omissão e contradição, impondo em conhecer e negar provimento.

Prova da pejotizaçãoDois julgamentos de autuações por relação trabalhista disfarçada, na chamada “pejotização” irregular. No primeiro, analisada e tida como prova insuperável uma decisão declaratória da Justiça do Trabalho, afastando o vínculo empregatício. E Turma do Carf se curvou ao pronunciamento judicial, mantendo a autuação apenas para os outros casos nos quais a fiscalização fez a mesma desconsideração da prestação de serviço para relação empregatícia e não houve uma decisão trabalhista em outro sentido; assim ementado e fundamentado:

Acórdão 2301-004.135 (publicado em 20.11.2014)DA AUSÊNCIA DE RELAÇÃO TRABALHISTA NOS CONTRATOS CELEBRADOS COM SUB-EMPREITEIRAS.

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Não pode ser considerado com empresa sub-empreiteira as pessoas jurídicas que tem a mesma atividade fim do Recorrente e que estejam submissos ao empregador, nos moldes do artigo 3º da CLT, ou seja, tenham vinculo empregatício.

NULIDADE POR VÍCIO MATERIAL.Segundo o Códex Cível, Artigo 50, quanto a personalidade jurídica, há dois requisitos para desconsiderar a personalidade jurídica, sendo um o abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade e o outro a confusão patrimonial.

Havendo um dos requisitos acima, há de ser desconsiderada, ao menos para fins previdenciário, as personalidades jurídicas que tenham vicio em sua formação.

Todavia, não haverá de desconsiderar a personalidade jurídica de empresas que, em processo trabalhista, não conseguiram provar seu vinculo empregatício.

Voto (…)Vejo que a Recorrente provou nos dois casos acima, ao contrário da Fiscalização, que a Justiça declarou o não vínculo de emprego, e, por isto, excluo do lançamento as duas pessoas que moveram o judiciário trabalhista.

Entretanto, mantenho todos os demais segurados empregados, seja porque reconhecido em Ata de Assembléia Geral Extraordinária da Recorrente, onde reconheceu o vínculo de diretores, remunerando-os, seja pelo esmerado trabalho da Fiscalização que provou as premissas de subordinação, onerosidade, habitualidade e exclusividade das demais empresas (segurados).

No segundo julgamento, dado destaque, como prova decisiva para manter a autuação, o fato de os empregados celetistas da contribuinte serem subordinados às PJs prestadoras de serviço; assim ementado:

Acórdão 2301-004.180 (publicado em 20.11.2014)INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIAPara justificar a desconsideração da personalidade jurídica das empresas prestadoras de serviços, considerou a Fiscalização que documentos apreendidos na Recorrente foram analisadas as Folhas de Pagamentos, os Livros Diário e Razão, as Notas Fiscais de prestação de serviço, recibos de pagamento e contratos de prestação de serviços. E, havendo empregados devidamente registrados e de pessoas físicas prestando serviços através de empresas interpostas, constatando-se que para os cargos de menor complexidade e capacidade técnica os segurados que os ocupavam foram considerados celetistas, enquanto os cargos de maior hierarquia e poder decisório foram executados pelas supostas pessoas jurídicas, às quais, inclusive, subordinavam-se os empregados celetistas, sendo que até fevereiro de 2006, o número de pessoas físicas contratadas através de empresas interpostas era superior ao de empregados registrados.

Desta forma configurada está a relação de emprego, porque os titulares das pessoas jurídicas contratadas pela Recorrente como prestadores de serviço preenchiam os pressupostos necessários à caracterização do vínculo empregatício com o contribuinte (onerosidade, pessoalidade, não eventualidade e subordinação), razão pela qual os titulares destas pessoas jurídicas foram enquadrados como segurados empregados da Recorrente, aferindo-se como remuneração de cada um os valores a elas pagos, sendo que as bases de cálculo utilizadas correspondem aos valores integrais constantes das notas fiscais e recibos discriminados na planilha “PESSOAS FÍSICAS REMUNERADAS ATRAVÉS DE EMPRESAS INTERPOSTAS”.

Decisões variadasNo Acórdão 9202-003.333 (publicado em 19.11.2014), a CSRF do Carf analisou se é possível conhecer

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questão implícita em Recurso Especial. É que, no julgamento recorrido, Turma do Carf retirou a multa qualificada de autuação, o que fez aflorar a decadência. Contudo, para reverter essa decisão, no Recurso Especial a PFN trouxe divergência apenas quanto à qualificação, mas não quanto à decadência. Decidindo, a CSRF considerou estar implícita a discussão da decadência e julgou as duas questões; assim ementado: “compõem a lide todas as conseqüências da decisão recorrida. No caso, tendo sido restabelecida a multa qualificada, por comprovação do intuito doloso, é forçosa a aplicação da regra decadencial prevista no art. 173, I do CTN”.

No Acórdão 3302-002.711 (publicado em 01.12.2014), Turma do Carf aduziu que, no que tange a IOF, operação de mútuo externo não é equivalente a financiamento de exportação de mercadorias e serviços para fins de isenção; assim ementado: “não há isenção ou não incidência de IOF nos empréstimos concedidos por pessoa jurídica domiciliado no Brasil a pessoa jurídica domiciliada no exterior. Capital financeiro não é mercadoria e sua movimentação, para dentro ou para fora do país, não se equipara a uma operação de exportação de mercadoria. Isenção ou exclusão tributárias não podem ser instituídas por decreto”.

No Acórdão 1101-001.166 (publicado em 25.11.2014), Turma do Carf afastou glosa de excesso de despesa financeira em operação de swap, aduzindo que só pode haver limitação de dedução quando o objetivo da operação for especulativo, mas não quando for para cobertura de risco; assim ementado: “os lançamentos fiscais aqui controvertidos partem da equivocada premissa de que as perdas em operações de Swap para Hedge também só seriam dedutíveis até o limite dos ganhos auferidos nessas operações, numa leitura em tiras da legislação de regência que faz tábula rasa do citado inciso V do art. 77 da Lei n. 8.981/95, razão pela qual é absolutamente insustentável o lançamento em destaque”.

No Acórdão 1401-001.149 (publicado em 27.11.2014), Turma do Carf não reconheceu direito de restituição em relação à chamada “propagando eleitoral gratuita”; assim ementado: “a compensação fiscal em virtude da transmissão de propaganda eleitoral e partidária gratuita pelas emissoras de rádio e televisão é feita sob a forma de dedução da base de cálculo do IRPJ, inexistindo previsão legal para sua restituição, ressarcimento ou compensação tributária nos moldes do art. 74 da Lei nº 9.430/96”.

Fonte: ConJur

Receita divulga total de declarações retidas em malha fiscal10 dez 2014 - IR / Contribuições

Encerrado o processamento dos lotes de restituição do IRPF 2014, constam hoje nos sistemas da Receita Federal um total de 937.939 declarações retidas em malha fiscal. Esse quantitativo se divide em 740.760 Declarações com Imposto a Restituir; 174.301 Declarações com Imposto a Pagar; e 22.878 Declarações sem Saldo de Imposto a Pagar ou a Restituir.

- O maior motivo de retenção em malha foi omissão de rendimentos, presente em 52% das retenções. A omissão de rendimentos acontece quando o valor do rendimento declarado na Declaração de Ajuste Anual

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do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (DIRPF) é menor do que o informado pela fonte pagadora em Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf).

- Em segundo lugar, despesas médicas, respondendo por 20% das retenções.

- Em terceiro lugar, com 10% das retenções, está a ausência de Declaração do Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (Dirf), que ocorre quando a pessoa física declara um valor de Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), mas quem pagou o rendimento não apresenta a Dirf, ou apresenta a Declaração sem informar aquela pessoa física como beneficiário de pagamentos com retenção do IR na fonte.

- Em quarto lugar, a quantidade de Dependentes declarada pelas pessoas físicas acarretou 7% das retenções.

- E, em quinto lugar, frequente em 6% das retenções, a diferença entre o valor do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) declarado pela pessoa física e o informado na (Dirf) por quem pagou o rendimento e reteve o IR na fonte.

O contribuinte pode consultar a situação da Declaração apresentada por meio do serviço Extrato do Processamento da DIRPF, disponível na página da Receita Federal da Internet. O serviço é acessível por certificado digital válido ou código de acesso, que pode ser gerado seguindo instruções na própria página.

É muito importante verificar se existem Pendências na Declaração. O contribuinte deve ler com atenção a pendência apontada, e as seções "O que verificar?" e "O que fazer?", apresentadas para cada pendência encontrada na Declaração.

Constatando erros na Declaração apresentada, o contribuinte pode corrigi-los por meio de uma Declaração retificadora. Se não houver erro na Declaração apresentada, e o contribuinte tiver todos os documentos que possam comprovar os valores declarados, apontados como pendências, pode agendar uma data para comparecer à RFB e apresentar a documentação.

O agendamento para DIRPF exercício 2014 começa a partir de dois de janeiro

Fonte: Receita Federal do Brasil

Guerra Fiscal do ICMS: Retrospectiva 2014O ano de 2014 foi de muitas emoções para os brasileiros. Entre a realização da Copa do Mundo, maior evento futebolístico do mundo, e de eleições presidenciáveis pautadas por manifestações, denúncias e inúmeras discussões sobre reforma econômica e tributária, o velho tema "guerra fiscal" permaneceu em pauta em decisões proferidas pelo Supremo Tributal Federal, em Propostas de Emendas Constitucionais debatidas no Legislativo, em reuniões realizadas pelos Estados no âmbito do CONFAZ - Conselho Nacional de Política Fazendária e sobretudo em matérias amplamente divulgadas pela mídia.

Instaurada desde a repartição da receita decorrente da arrecadação do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS entre os Estados pelaConstituição Federal em 1988, a guerra fiscal consiste na disputa, por

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meio da concessão de benefícios e incentivos fiscais, para que um maior número de empresas se instale em seus territórios e, consequentemente, aumente a sua arrecadação de ICMS, visto que em regra o imposto é devido para o Estado de origem das mercadorias.

Visando demonstrar a direção que vem sendo adotada pela sociedade no intuito de combater a guerra fiscal instaurada entre os Estados, o presente artigo relaciona os principais acontecimentos ocorridos no ano de 2014.

1) Julgamento da ADI 310 - Isenção do ICMS nas operações destinadas à Zona Franca de Manaus

Proposta pelo Governador do Estado do Amazonas em 20.06.1990, a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 310 foi julgada pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal - STF em 19.02.2014 para declarar inconstitucionais osConvênios 1,2e6 de 1990, firmados entre os Estados não integrantes da área incentivada com o intuito de restringir a aplicação do benefício de isenção aplicável às operações destinadas à Zona Franca de Manaus.

Embora tenha decorrido cerca de 24 anos entre a propositura da ação e o julgamento da ADI pelo STF, a eficácia dosConvênios 1,2e6/1990já estava suspensa desde 25.10.1990 em função de medida cautelar deferida pelo Plenário do STF.

Em termos práticos, considerando que a eficácia dos referidos Convênios já se encontrava suspensa desde outubro de 1990, não há o que se falar em reflexo efetivo do julgamento final da ADI 310 nas operações atualmente realizadas por contribuintes do ICMS com destino à Zona Franca de Manaus.

Contudo, o julgamento da ADI 310 possibilita a afirmação de que a isenção do ICMS prevista noConvênio 65/88aplica-se às operações destinadas à Zona Franca de Manaus:

a) com cana de açúcar;

b) com produtos industrializados semielaborados;

c) poderá o estabelecimento industrial que promover a saída de produtos industrializados de origem nacional para comercialização ou industrialização na Zona Franca de Manaus, manter os créditos de ICMS relativos a matérias primas, materiais secundários e materiais de embalagens utilizados na produção dos bens objeto da isenção.

A análise da ADI310 possibilita também perceber o quanto é antiga a discussão dos Estados quanto à divisão da receita da arrecadação do ICMS e afirmar que a chamada "Guerra Fiscal" remonta aos tempos da promulgação daConstituição Federal(1988).

2) Julgamento da ADI 4628 - Divisão do ICMS nas vendas não presenciais - Inconstitucionalidade do Protocolo 21/2011

Proposta pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo - CNC em 01/07/2011, a ADI 4628 como pedido liminar requereu a suspensão doProtocolo 21/2011e como pedido definitivo pleiteou que fosse declarada a sua inconstitucionalidade, sob a alegação de afronta ao disposto noartigo 155, § 2º, inciso VII, da Constituição Federal.

No cenário da "guerra fiscal" em que os Estados concedem benefícios fiscais (isenção, redução de base de cálculo, crédito presumido, etc.) não autorizados em Convênios, como forma de tornar mais atrativa a instalação de contribuintes do ICMS em seu território e consequentemente aumentar o produto de suas arrecadações, os Estados do Acre, Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Rondônia e Sergipe e o Distrito Federal numa tentativa desesperada de obter uma fatia do montante do ICMS arrecadado pelos grandes centros de e-commerce (Regiões Sul e Sudeste) nas operações efetuadas de forma não presencial (internet, telemarketing e showroom) com destino a não contribuintes, celebraram oProtocolo 21/2011, estabelecendo, entre outras coisas, que:

a) nas vendas por meio não presencial para não contribuintes o estabelecimento remetente recolherá para o

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Estado de destino a parcela de imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual;

b) o ICMS devido à unidade federada de origem, relativo à obrigação própria do remetente, deverá ser calculado com a utilização da alíquota interestadual;

c) nas operações realizadas por Estados não signatários do Protocolo, o imposto será exigido a partir do momento do ingresso da mercadoria ou bem no território da unidade federada do destino.

Nos autos da ADI 4628, por meio de decisão proferida em 19.02.2014 (DJE 20.02.2014), foi concedida a medida cautelar pleiteada para suspender a aplicação doProtocolo 21/2011e, por unanimidade, em sessão plenária de 17.09.2014, o Tribunal julgou procedente a ação para declarar inconstitucional oProtocolo 21/2011. Nas palavras do relator:

"5. O ICMS incidente na aquisição decorrente de operação interestadual e por meio não presencial (internet, telemarketing, showroom) por consumidor final não contribuinte do tributo não pode ter regime jurídico fixado por Estados-membros não favorecidos, sob pena de contrariar o arquétipo constitucional delineado pelos arts. 155, §2º, inciso VII, b, e 150, IV e V, da CRFB/88.6. A alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte do ICMS, é devida à unidade federada de origem, e não à destinatária, máxime porque regime tributário diverso enseja odiosa hipótese de bitributação, em que os signatários do protocolo invadem competência própria daquelas unidades federadas (de origem da mercadoria ou bem) que constitucionalmente têm o direito de constar como sujeitos ativos da relação tributária quando da venda de bens ou serviços a consumidor final não contribuinte localizado em outra unidade da Federação.(...)10. Os Estados membros, diante de um cenário que lhes seja desfavorável, não detém competência constitucional para instituir novas regras de cobrança de ICMS, em confronto com a repartição constitucional estabelecida.(...)13. Os imperativos constitucionais relativos ao ICMS se impõem como instrumentos de preservação da higidez do pacto federativo, et pour cause, o fato de tratar-se de imposto estadual não confere aos Estados membros a prerrogativa de instituir, sponte sua, novas regras para a cobrança do imposto, desconsiderando o altiplano constitucional.14. O Pacto Federativo e a Separação de Poderes, erigidos como limites materiais pelo constituinte originário, restam ultrajados pelo Protocolo nº 21/2011, tanto sob o ângulo formal quanto material, ao criar um cenário de guerra fiscal difícil de ser equacionado, impondo ao Plenário desta Suprema Corte o dever de expungi-lo do ordenamento jurídico pátrio.15. Ação direta de inconstitucionalidade julgada PROCEDENTE".

3) Súmula Vinculante 69 - PGR envia parecer favorável ao STF

Desde 2012 discute-se a aprovação da proposta de Súmula Vinculante 69, de autoria do Ministro Gilmar Mendes, que numa tentativa de consolidar o entendimento já pacificado pelo STF quanto à concessão de benefícios fiscais em desacordo com o disposto na Lei Complementar nº 24/75, dispõe:

"Qualquer isenção, incentivo, redução de alíquota ou de base de cálculo, crédito presumido, dispensa de pagamento ou outro benefício fiscal relativo ao ICMS, concedido sem prévia aprovação em convênio celebrado no âmbito do CONFAZ, é inconstitucional".

Embora existam inúmeras manifestações contrárias à súmula e pautada em argumentos juridicamente relevantes, a ameaça de sua aprovação vem assombrando os contribuintes desde 2012 e, ao que tudo parece, o STF vem adiando a sua aprovação numa tentativa esperançosa de um acordo firmado entre os Estados no âmbito do CONFAZ.

Em 14.04.2014 o Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, encaminhou ao STF parecer datado de 31.03.2014 em que a Procuradoria se manifesta pela aprovação da súmula 69, de acordo com o Procurador:

"(...) caso a súmula vinculante seja aprovada, todos os incentivos fiscais concedidos após a sua vigência em inobservância à regra nela inscrita deverão ser considerados inconstitucionais. Assim, os Estados 'concorrentes' poderão reclamar direto ao Supremo, alegando o descumprimento do enunciado sumulado, o que será um caminho célere para afastar o incentivo inconstitucionalmente concedido, se comparado com o rito das ações de

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controle concentrado ajuizadas até hoje" (01).

Contudo, deve-se ressaltar que, apesar de em 2014 terem sido publicadas diversas matérias e artigos a respeito da súmula 69, neste ano não houve por parte do STF qualquer manifestação no sentido da aprovação da súmula.

4) Convênio 70/2014

Em 30.07.2014 o CONFAZ publicou no D.O.U. o Convênio 70/2014 que, embora em termos práticos não tenha apresentado nenhuma alteração no cenário da guerra fiscal existente desde 1988, o Convênio além de divulgar as diretrizes que vem sendo discutidas pelos Estados para solucionar o conflito, deixa aparente a discordância entre os entes federativos, visto que os Estados do Amazonas, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Norte e Santa Catarina não assinaram o acordo.

Da análise do referido Convênio é possível perceber que, como proposta para a solução do problema da guerra fiscal gerada pela atual sistemática de tributação do ICMS, estão sendo discutidas pelos Estados no âmbito do CONFAZ e do Legislativo, as seguintes alterações:

a) os benefícios fiscais concedido em desacordo com aLei Complementar nº 24/75;

b) a redução gradual das alíquotas de ICMS a serem aplicadas nas operações interestaduais;

c) a repartição do ICMS incidente nas operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes entre os Estados de origem e de destino;

d) a instituição de fundos federativos, com recursos da União para compensar as perdas de arrecadação decorrente das referidas alterações.

5) Câmara dos deputados aprova PEC 197/2012

Em trâmite na Câmara dos Deputados desde 10.07.2012 a Proposta de Emenda Constitucional - PEC 197/20012 foi aprovada em primeiro turno em 11.11.2014.

A proposta altera o §2º, doartigo 155, da Constituição Federal, para estabelecer a divisão do imposto incidente nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumidor final, de forma que:

a) nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumidor final, contribuinte ou não contribuinte do ICMS, aplica-se a alíquota interestadual;

b) caberá ao Estado de destino a parcela do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas, cuja responsabilidade pelo recolhimento será atribuída:

b.1) ao destinatário das mercadorias, quando for contribuinte do ICMS;

b.2) ao remetente das mercadorias, quando o destinatário for não contribuinte do ICMS;

A PEC 197/2012 também acrescenta ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias oartigo 99, para estabelecer um cronograma de partilha do imposto correspondente ao diferencial de alíquotas devido nas operações e prestações interestaduais destinadas a consumidor não contribuintes entre os Estados de origem e destino, nos seguintes termos:

"Art. 99. Para efeito do disposto no inciso VII do §2º do art. 155, no caso de operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final não contribuinte, localizado em outro Estado, o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual será partilhado entre os Estados de origem e destino, na seguinte proporção:I - para o ano de 2015: 20% (vinte por cento) para o Estado de destino e 80% (oitenta por cento) para o Estado de origem;II - para o ano de 2016: 40% (quarenta por cento) para o Estado de destino e 60% (sessenta por cento) para o

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Estado de origem;III - para o ano de 2017: 60% (sessenta por cento) para o Estado de destino e 40% (quarenta por cento) para o Estado de origem;IV - para o ano de 2018: 80% (oitenta por cento) para o Estado de destino e 20% (vinte por cento) para o Estado de origem;V - a partir do ano de 2019: 100% (cem por cento) para o Estado de destino".

Embora a Proposta 197/2012 esteja em trâmite desde julho de 2012 é possível afirmar que a sua trajetória até a efetiva promulgação da emenda constitucional está apenas iniciando, visto que, após aprovada em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, a Proposta passará por um segundo turno de votação na Câmara e depois de aprovada será encaminhada para o Senado Federal para apreciação em dois turnos, conforme determina oartigo 60, da Constituição Federal.

Conclusão e perspectivas para os próximos anos

O ano de 2014 foi de muitas propostas e discussões quanto às possíveis alterações na sistemática de tributação do ICMS para apaziguar o cenário da guerra fiscal atualmente deflagrada entre os Estados, contudo ainda não é possível estimar quanto tempo levará até que alguma solução seja efetivamente aprovada.

No entanto, ao que tudo indica, as possíveis alterações são:

a) a divisão do ICMS incidente nas operações e prestações interestaduais destinadas a não contribuintes entre os Estados de origem e destino;

b) a redução gradativa da alíquota alíquota interestadual;

c) a inaplicabilidade dos benefícios fiscais concedidos em desacordo com aLei Complementar nº 24/75.

Nota

(01) Procuradoria Geral da República - Parecer nº 2686/2014 - Disponível em http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/Parecer%20em%20PSV%20n%2069.pdf

 Flavia de Almeida Silva

Advogada. Pós-graduanda em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Coautora do Livro Manual do IPI e ICMS, Tributação, emissão e escrituração nas operações de A a Z . Consultora Tributária pela unidade de negócios Tax & Accounting da Thomson Reuters no Brasil (vertical Information/FISCOSOFT).

Fonte: FISCOSOFT

Estudo traz balanço das fraudes corporativas no Brasil10-12-2014

A ICTS Protiviti, empresa de consultoria, auditoria e serviços em gestão de riscos, divulgou a pesquisa “O Retrato da Fraude Corporativa no Brasil”, que mostra a relação estreita entre o aumento do número de fraudes nas organizações brasileiras nos últimos quatro anos e o ambiente macroeconômico do país. A

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pesquisa revela que a incidência/identificação de fraudes tem relação inversa com o crescimento do PIB brasileiro.

“O crescimento do PIB do país apresentou queda de cerca de 7,5 vezes entre 2010 e 2012. Em contrapartida, o número de casos de fraudes identificadas cresceu cerca de 12 vezes entre 2010 e 2013”, explica Renato Anaia, gerente executivo de Investigação e Inteligência Empresarial da ICTS Protiviti.

O impacto financeiro dos casos de fraude identificados também se relaciona inversamente com o crescimento econômico do Brasil. A partir de 2010, quando o crescimento do PIB caiu de 7,5% para 2,7% em 2011 e para 1% em 2012, o valor médio das fraudes teve aumento de cerca de 450%, de R$ 50.000,00 para R$ 225.000,00.

O levantamento foi consolidado a partir das informações de 92 fraudes confessas investigadas pela empresa no período entre 2009 e 2014.

Ao comentar os resultados da pesquisa, Anaia acredita que a percepção das pessoas é de que elas não devem, em princípio, cometer “atos de fraudes quando as coisas vão bem, mas ficam mais vulneráveis para adotar este tipo de conduta em momentos de maior pressão econômica ou quando se sentem desmotivadas na empresa”. Soma-se a isso o fato de que em momentos de maior pressão por resultados, as empresas reforçam seus processos de detecção de fraudes.

A pesquisa revela que em relação ao tipo de fraude, a maioria está ligada a atos de corrupção, em que a pessoa aceita ou faz pagamento de suborno (60%), seguida de apropriação indébita, na qual o indivíduo furta ou pratica desvio de ativos (32%) e demonstrações fraudulentas, em que os fraudadores manipulam resultados (8%).

Impacto financeiro

O impacto financeiro das fraudes também foi medido na pesquisa, segundo a qual 33% das fraudes estão relacionadas a valores acima de R$ 100 mil; 29% entre R$ 10 e R$ 100 mil; 17% até R$ 10 mil. O valor médio do impacto da fraude é de R$ 295 mil, acima da média registrada nos Estados Unidos, que em 2013 foi de cerca de US$ 100 mil (R$ 220 mil).

A maior parcela de fraudadores, de acordo com a pesquisa, é formada por homens (85%) e 15% por mulheres; sendo que 58% estão na empresa há mais de cinco anos e 40% têm entre 1 e 5 anos. Anaia considera que os fraudadores com maior tempo de casa têm uma sensação de conforto para esta prática.

O nível de formação do fraudador também influencia, sendo que 76% são graduados e 24% não graduados. Na análise do nível de decisão dos fraudadores, 39% atuam em nível estratégico, 37% tático e 24% operacional. Anaia explica que o impacto financeiro causado pelos graduados é 3 vezes maior do que dos não graduados e o fato da maioria ocupar funções estratégicas indica que eles se utilizam do elevado grau de confiança que possuem dentro das organizações.

Em termos de distribuição geográfica, 53% dos fraudadores confessos estão na região Sudeste, 26% no Norte e Nordeste, 11% na região Sul e 10% no Centro-Oeste. Em termos de segmentos mais expostos, os maiores índices apresentados foram na construção civil (32% dos casos); logística e transporte (19%) e indústria (17%).

“As empresas precisam se proteger através da adoção de políticas internas e mecanismos para identificação e controle das fraudes”, alerta Anaia. Recomendam-se ações antes e depois da ocorrência de fraudes. Numa atitude preventiva, as empresas devem adotar programas de conscientização e capacitação para o reforço dos preceitos éticos; ferramentas de Due Diligence de Terceiros para detecção e mitigação

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dos riscos advindos de prestadores de serviços; aderência à ética para identificação do nível de compliance ético individual; e blindagem de processos e controles efetivos.

Para a detecção de fraudes, o Canal de Denúncias e Ouvidoria, a gestão de incidentes e crises e o monitoramento da comunicação corporativa estão entre as condutas aconselháveis.

Serviço:

Clique aqui para ter acesso ao material na íntegra:

http://www.mailingplus.com.br/deliverer_homolog/arq/cli/arq_60_150658.pdf

CFC: Normas para registro do profissional contábil são alteradas1 dez 2014 - Contabilidade / Societário

Por maio da Resolução CFC nº 1.470 - DOU 1 de 1º.12.2014, o CFC incluiu os §§ 2º e 3º ao art. 1º da Resolução CFC nº 1.373/2013, que dispõe sobre o exame de suficiência, esclarecendo que:

a) o exame de suficiência pode ser prestado por aqueles que já concluíram o referido Curso Técnico em Contabilidade; e

b) fica autorizada, excepcionalmente, a inscrição, exclusivamente no 1º Exame de Suficiência do ano de 2015, aos estudantes do Curso Técnico em Contabilidade que concluírem o curso antes de 1º.06.2015.

10 situações que vão exigir uma auditoria no seu Getty Images

Editado por Priscila Zuini, de EXAME.com

10 situações que vão exigir uma auditoria no seu negócioRespondido por Adelmo Oliveira, especialista em finanças

O serviço de auditoria contábil ou financeira tem seu investimento. Portanto, a necessidade deve ser bem avaliada. Conhecer este momento é a maior dificuldade dos empresários cujas preocupações vão se acumulando ao longo dos desafios enfrentados, principalmente nos quesitos contábeis, financeiros e de fluxo de caixa.

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É importante ter em mente que o auditor pode ajudar o empreendedor a entender quais são os principais fatores de risco do seu negócio do ponto de vista operacional, contábil e financeiro. Quais controles internos, práticas contábeis e financeiras precisam ser trabalhados para dar maior segurança à situação patrimonial e continuidade dos negócios? Qual é o nível de risco que esses controles apresentam? São questões que o auditor ajuda a responder.

Nesse sentido, antes de contratar um serviço de auditoria, o empresário precisa estar atento à situação em que a sua empresa se encontra e pontuar quais são as suas principais dificuldades. Listamos 10 indícios que podem levar sua empresa a precisar de uma auditoria:

1 – Conhecimento da realidade patrimonial da empresa, segundo práticas contábeis adequadas;2 – Suspeita de desvios de recursos financeiros;3 – Necessidade de reorganização dos processos internos;4 – Elevado custo fiscal;5 – Reorganização por necessidade de crescimento;6 – Apoio na implementação de controles e procedimentos internos;7 – Reorganização por necessidade de novos investidores;8 – Perda do controle de contas a receber e elevado índice de inadimplência;9 – Atendimento a órgão regulador ou investidor;10 – Integração dos sistemas de informação;

A auditoria contábil e financeira é normatizada por órgãos reguladores que orientam o auditor na execução dos seus trabalhos, sejam em auditoria independente das demonstrações financeiras, com emissão de opinião, seja em auditoria com propósito específico ou procedimentos previamente acordados.

Adelmo Oliveira é diretor da Moore Stephens Auditores e Consultores.

Aspectos jurídicos da contabilidade das associações sem fins econômicosTrata-se de artigo elaborado com o intuito de orientar os profissionais da área contábil e jurídica, mas, em especial, àqueles que de modo voluntário atuam bravamente na manutenção de associações e demais entidades sem fins econômicos.

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postado 08/12/2014 07:59 - 1448 acessos

A clareza, a solidez e a regularidade da contabilidade das associações sem fins econômicos representam requisitos indispensáveis a sua confiabilidade. A observação rigorosa de todas as obrigações acessórias é indispensável para a proteção dos associados e, principalmente, da associação em relação a eventuais sanções tributárias decorrentes do descumprimento de deveres instrumentais.

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No entanto, a contabilidade das associações sem fins econômicos é realizada segundo parâmetros construídos a partir das sociedades empresárias, o que acaba trazendo enormes dúvidas e riscos a essas entidades, uma vez que não podem contabilizar proveitos econômicos, sob pena de lhes serem retiradas às condições constitucionais e infraconstitucionais ao exercício da norma de imunidade ou de isenções.

As dificuldades na elaboração contábil são muito bem observadas por Paulo Arnaldo Olak e Diogo Toledo Nascimento[1], onde explicam que: “No Brasil, são embrionárias, ainda, as normas e práticas contábeis que contemplam particularmente as entidades sem fins lucrativos. As pesquisas e publicações sobre o tema são raras e apenas recentemente o Conselho Federal de Contabilidade (CFC) pronunciou-se sobre o assunto.”

A necessidade de manutenção da contabilidade de forma hígida, sólida e regular, passa, portanto, de uma mera orientação para se tornar um dever. Exemplo desta tendência pode ser vista na Lei das Organizações da Sociedade Civil (Lei 13.019/2014), onde em seu artigo 33 é estabelecido que: “Para poder celebrar as parcerias previstas nesta Lei, as organizações da sociedade civil deverão ser regidas por estatutos cujas normas disponham, expressamente, sobre: (...) a) a observância dos princípios fundamentais de contabilidade e das Normas Brasileiras de Contabilidade;”. (grifo nosso).

E mais. A contabilidade das associações sem fins econômicos foi o objeto da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade n. 877/2000 (alterada pela Resolução CFC 926 de 2001, com redação dada pela Resolução 966 de 2003), e em seu item 10.19.1.6 dispõe que: “Aplicam-se às entidades sem finalidade de lucros os Princípios Fundamentais de Contabilidade, bem como as Normas Brasileiras de Contabilidade e suas Interpretações Técnicas e Comunicados Técnicos, editados pelo Conselho Federal de Contabilidade.”.[2]

Imperioso, ainda, ater-se ao item 10.19.2.4, segundo o qual: “As receitas de doações, subvenções ou contribuições para custeio ou investimento devem ser registradas mediante documento hábil.” (grifo nosso).

Desta feita, Osório Cavalcante Araújo[3] observa que: “(...) as demonstrações contábeis para o terceiro setor são, de acordo com as normas emanadas do CFC, o balanço patrimonial, a demonstração do superávit ou déficit do exercício, a demonstração das mutações do patrimônio social e a demonstração das origens e aplicações de recursos.” (grifo nosso).

Mas as dúvidas começam a criar força quando estas entidades passam a prestar serviços ou a vender produtos a terceiros, ainda que estritamente relacionados aos fins institucionais.

A prática contábil verificada nessas associações tem utilizado como “documento hábil” a demonstrar suas receitas um mero recibo, talvez pelo risco de cair em incompatibilidade entre a atividade contratada e os fins institucionais; ou mesmo, pelas dificuldades de ordem burocrática, como por exemplo, os complexos cadastros prévios dos órgãos vinculados aos entes tributantes, e demais dúvidas em relação a correta emissão de notas fiscais com o fito de fazer constar de modo claro e preciso a referida imunidade ou isenção a que a entidade faz jus.

Sob o viés jurídico, verifica-se pela emissão de um simples recibo violação ao dever instrumental de emissão de documento fiscal hábil (a exteriorizar uma obrigação tributária), mesmo porque emitido sem o prévio conhecimento ou autorização dos entes arrecadadores do tributo, podendo, inclusive, não ser contabilizado. Tudo isso, sem esquecer que tal situação também contaria a Resolução 926/2001 do Conselho Federal de Contabilidade, conforme acima destacado.

Nesse contexto, vem acontecendo recentes alterações legislativas e edições dos mais variados atos normativos, de diversos órgãos arrecadadores e administradores de tributos, o que aponta para uma

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progressiva (mas ainda lenta) superação dessas dificuldades, as quais englobam desde a desburocratização dos procedimentos específicos de cadastro, até a emissão de notas fiscais ou guias de arrecadação com informações claras e precisas em relação à imunidade ou à isenção de determinada atividade, como também a simplificação na entrega de declarações (DES, DCTF, GIA/DAPI, DI) que contemplem estas situações.

Assim, a tendência é ver o aumento no cumprimento dos deveres instrumentais por parte das associações sem fins econômicos, desvinculando de modo claro e seguro a obrigação principal quando das emissões de notas fiscais isentas ou imunes, sem incorrer na prática de qualquer irregularidade ou constituir-se em mora por um suposto tributo declarado e não pago.

Nesse sentido, é o que vem esclarecendo a Secretaria da Receita Federal do Brasil, diante da Solução de Consulta Cosit n. 116, de 25 de junho de 2009[4], com a seguinte ementa:

“Entidades sem fins lucrativos. Associação. Isenção. Emissão de Notas Fiscais. O fato de uma pessoa jurídica estar isenta do pagamento do tributo, não a dispensa de cumprir obrigações acessórias.” (grifo nosso).

Veja-se, assim, que no caso de imunidade, o artigo 150, VI, alínea “c”, da Constituição Federal, ou até mesmo o artigo 195, §7º, dispensam apenas o cumprimento da obrigação principal, isto é, o pagamento dos referidos tributos e não os deveres instrumentais legalmente exigidos.

O próprio inciso III do artigo 14, do Código Tributário Nacional, exige a escrituração de livros revestidos das formalidades legais. Dessa forma, fazê-lo implica, necessariamente, que as entidades devam emitir notas fiscais ou notas fiscais faturas a serem escrituradas nos Livros correspondentes (Diário e Caixa).

No âmbito do Município de São Paulo, há muito tempo existe expressa previsão de emissão específica de notas fiscais pela prestação de serviços por associações e demais entidades sem fins econômicos imunes ou isentas ao ISS.

O Decreto Municipal n. 44.540/2004, em o artigo 96, traz a modalidade específica de nota fiscal para essas entidades, e no artigo 98, encontram-se suas exigências e informações obrigatórias. Vejamos, respectivamente:

“Art. 96. Por ocasião da prestação de serviços, deve o contribuinte emitir Nota Fiscal de Serviços ou Nota Fiscal-Fatura de Serviços, de acordo com os modelos anexos ao presente Decreto, na seguinte conformidade:

I – Nota Fiscal de Serviços - Tributados, série A;

II – Nota Fiscal Simplificada de Serviços;

III – Nota Fiscal de Serviços – Não-tributados ou Isentos, série C;

IV – Nota Fiscal de Serviços - Remessa ou Devolução, série D;

V – Nota Fiscal de Serviços - Estacionamento, série E; 43/72

VI – Nota Fiscal-Fatura de Serviços.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto no “caput” deste artigo                      

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I – os contribuintes que obtiverem regime especial da Secretaria de Finanças e Desenvolvimento Econômico, expressamente desobrigando-os da emissão de documento fiscal;

II – as instituições financeiras e assemelhadas, observado o disposto no artigo 127;

III – os profissionais autônomos ou aqueles que exerçam, pessoalmente e em caráter privado, atividade por delegação do Poder Público, devidamente inscritos no CCM;

IV – as sociedades constituídas na forma do § 1º do artigo 19.” (grifo nosso).

“Art. 98. A Nota Fiscal de Serviços, série C, será emitida quando se tratar de prestação do serviço isento ou não-tributado e deve conter as seguintes indicações:

 I – denominação “Nota Fiscal de Serviços Não-tributados ou Isentos”;

II – série C, subsérie se houver, número de ordem e número da via;

III – nome, endereço e número de inscrição no CCM do emitente;

IV – inscrição no CNPJ/CPF do emitente;

V – nome, endereço e CNPJ/CPF do destinatário;

VI – natureza da operação - prestação de serviço de ...;

VII – data da emissão;

VIII – quantidade, discriminação do serviço, preço unitário e total;

IX – identificação do transportador;

X – nome, endereço e inscrição no CNPJ/CPF e CCM do estabelecimento impressor, quantidade, data, número do primeiro e do último documento impresso e o número da autorização para impressão de documentos fiscais.

§ 1º As indicações constantes dos incisos I a IV e X devem ser impressas tipograficamente.

§ 2º Na discriminação do serviço a que se refere o inciso VIII deve constar o fundamento legal que o considera isento ou não-tributado.” (grifo nosso).

Porém, ao contrário do que ocorre no âmbito federal e estadual, no Município de São Paulo, o gozo da isenção ou da imunidade depende do prévio reconhecimento por parte do órgão competente dentro da Secretaria Municipal de Finanças (DIESP – Divisão de Imunidades, Isenções, Incentivos Fiscais e Regimes Especiais), o qual analisará o preenchimento de todos os requisitos previstos no artigo 14, do CTN[5].

Com a instituição das Notas Fiscais Eletrônicas de Serviços (NF-e), pela Lei n. 14.097/2005, regulamentada pelo Decreto 47.350/2006, vale observar os esclarecimentos contidos na Instrução Normativa da SUREM n. 8/2009, segundo a qual:

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“Art. 1º A partir de 1º de julho de 2009, as entidades imunes a que se refere o inciso VI do artigo 150 da Constituição Federal, deverão emitir Nota Fiscal de Serviços - Não-tributados ou Isentos (série C), nos termos do Decreto nº 44.540 de 29 de março de 2004, ou Nota Fiscal Eletrônica de Serviços - NF-e, nos termos do Decreto nº 47.350 de 06 de junho de 2006, com o objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviços.

§ 1º O disposto no "caput" deste artigo não exime as entidades da apresentação do pedido de reconhecimento de imunidade tributária na forma do Decreto nº 48.865, de 25 de outubro de 2007 e da Instrução Normativa SF nº 3, de 1º de fevereiro de 2008.

§ 2º No caso do não reconhecimento da imunidade tributária, a entidade deverá efetuar o recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISS correspondente aos documentos fiscais emitidos, na forma da legislação em vigor.

§ 3º O disposto no “caput” deste artigo não se aplica aos contratos de gestão firmados pelo poder público com organizações sociais.” (grifo nosso).

Para resumir o assunto, recomenda-se a leitura da seguinte ementa do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo, a qual expressa, no âmbito deste Município, todas as exigências legais e condições a serem cumpridas pelas associações sem fins econômicos:

“ISS – A IMUNIDADE PREVISTA NO ART. 150, INCISO VI, LETRA “C” DA C.F. DEPENDE DA FORMALIZAÇÃO, PELO INTERESSADO, DE PEDIDO, A SER APRECIADO PELA UNIDADE COMPETENTE DA SF, COMPROVANDO O PREENCHIMENTO PELA ENTIDADE DOS REQUISITOS DO ART. 14 DO CTN – ATÉ O MOMENTO A RECORRENTE NÃO LOGROU COMPROVAR SUA CONDIÇÃO DE ENTIDADE IMUNE – AUTOS DE INFRAÇÃO LAVRADOS POR DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO ISS – MESMO QUE A RECORRENTE FOSSE IMUNE, ESTARIA OBRIGADA AO CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS DO ISS – RECURSO PARCIALMENTE CONHECIDO, COM A EXCLUSÃO DA APRECIAÇÃO, POR ESTE CONSELHO, DO PEDIDO DE RECONHECIMENTO DE IMUNIDADE TRIBUTÁRIA – NO MÉRITO, NEGADO PROVIMENTO, COM A MANUTENÇÃO DOS AUTOS DE INFRAÇÃO.”

(Recurso Ordinário - Processo Administrativo nº: 2009-0.375.560-9, 3ª Câmara Julgadora Efetiva, Conselheira Relatora Tania Maria Giuzio, DJ 10/06/2010).

Portanto, diante da difícil tarefa de compatibilizar a contabilidade das associações sem fins econômicos com as normas e técnicas contábeis aplicadas às sociedades empresariais, a única saída é manter em voga os ditames da clareza, solidez[6] e regularidade dos lançamentos contábeis para, assim, aguardar de modo seguro a efetiva simplificação das regras contábeis e demais normas instituidoras de deveres instrumentais aplicáveis a essas entidades, que - diga-se de passagem - atuam em atividades que o próprio Estado deveria fazer e é omisso.

[1] Contabilidade para entidades sem fins lucrativos (terceiro seto). 2ª. Ed. São Paulo, Atlas, 2008, p. 54-55.

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[2] Segundo a NBC T 1 do Conselho Federal de Contabilidade, as informações contábeis devem ser dotadas de quatro atributos de informação: a confiabilidade, a tempestividade, a compreensibilidade e a comparabilidade.

[3] Contabilidade para organizações do terceiro setor. São Paulo, Atlas, 2005, p. 42.

[4] DOU 24/07/2009 – SRRF – 1ª Região Fiscal (DF, GO, MT MS e TO).

[5] "Art. 14. O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas:

I - não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de lucro ou participação no seu resultado;

I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título;     (Redação dada pela Lcp nº 104, de 2001)

II - aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais;

III - manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão.

§ 1º Na falta de cumprimento do disposto neste artigo, ou no § 1º do artigo 9º, a autoridade competente pode suspender a aplicação do benefício." (grifo nosso).

[6] Solidez representada principalmente pela emissão de documentos fiscais hábeis a exteriorizar uma obrigação tributária.

Carf, os dividendos engenhosos e outras questões fiscais A dedução do ágio adquirido em operação societária gera economia fiscal, porém, por impactar negativamente o lucro, diminui a distribuição de dividendos para os acionistas de uma companhia.

No julgamento abaixo, apreciada forma peculiar de compensar os acionistas por essa consequência negativa do ágio, em caso em que (a) “XX” adquiriu o controle de “YY” com ágio, (b) os acionistas de “XX” permutaram suas ações com ações da autuada “ZZ”, que passou a controlar “XX”, e (c) “YY” incorporou “XX” e passou a amortizar o ágio. E Turma do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf) reconheceu legítima uma política especial de dividendos de “YY”; assim ementado e fundamentado:

Acórdão 1301-001.689 (publicado em 24.11.2014)OMISSÃO DE RECEITA. DESDOBRAMENTO E RESGATE DE AÇÕES. NATUREZA JURÍDICA. DIVIDENDOS.

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A operação “desdobrando e resgate de ações”, tal como realizada nos autos e autorizado em processo de consulta, visando à proteção dos interesses dos acionistas importa igualmente em distribuição de parcela do lucro da companhia, de modo a caracterizar-se dividendo, que é isento de tributação.

Voto (…)Ficou demonstrado ainda, que o registro dessa amortização [ágio] como despesa consubstanciava um benefício fiscal, uma vez que dedutível na apuração do lucro real e, para compensar o impacto negativo do fluxo de dividendos para os acionistas, causado pela redução do lucro da empresa, a “YY” adotou o mecanismo de “desdobramento e resgate de ações”, com respaldo em decisões da ANEEL e da CVM, em que a empresa “aumenta o seu número de ações, através de um desdobramento, efetuando em seguida o resgate dessas novas ações com base no valor patrimonial antes do desdobramento e o respectivo pagamento aos acionistas, utilizando como lastro a própria reserva especial de Ágio (reserva de capital)”. (…)

Substancialmente, nem a decisão recorrida negou a natureza dos rendimentos recebidos, mesmo que tenha apontado o que seria, no seu entender, a correta definição do desdobramento e resgate de ações, mantendo a glosa, todavia, por entender que os valores não teriam sido escriturados pela “YY” (pagadora) de maneira a legitimar a operação, situação que não subsiste, como evidenciado acima, porquanto os documentos juntados na impugnação, em conjunto com os documentos juntados na diligência, comprovam fartamente que a receita é oriunda de operação regular entre investidora e investida, que essa operação tem natureza de distribuição de dividendos e, portanto, não está sujeita ao pagamento de IRPJ.

Condição suspensivaEm uma operação societária, pode ocorrer que parte do pagamento fique como caução, à espera que alguma condição ocorra, como uma auditoria, para só então haver a liberação com eventual ajuste no preço do negócio. Turma do Carf, apreciando autuação que tributou como ganho de capital todo o valor caucionado, decidiu pela desoneração porque a base de cálculo deveria ser o valor reduzido pelo ajuste, e tributada no momento da efetiva liberação; assim ementado:

Acórdão 2202-002.859 (publicado em 27.11.2014)GANHO DE CAPITAL. ESCROW ACCOUNT. TRIBUTAÇÃO.Somente haverá a incidência do Imposto de Renda sobre o ganho de capital, decorrente da alienação de bens e direitos, relativo a rendimentos depositados em escrow account (conta-garantia), quando ocorrer a efetiva disponibilidade econômica ou jurídica destes para o alienante, após realizadas as condições a que estiver subordinado o negócio jurídico.

Vício explícitoQuando um lançamento tributário é anulado por vício material (por exemplo, erro na descrição do fato gerador, conforme o Acórdão 9202-002.749), pode o fisco não ter mais tempo para novo lançamento, se já tiver passado mais de cinco anos do fato gerador. Todavia, quando a anulação se dá por vício formal (por exemplo, descrição incorreta da infração, conforme o Acórdão 9303-002.432), o fisco passa a dispor de mais cinco anos para lançar (art. 173, II do CTN).

Com essa preocupação, a PFN provocou, via Embargos de Declaração, órgãos julgadores para definirem a natureza da nulidade, o que recebeu resposta diferente em dois julgados. No primeiro, Turma do Carf concordou que a matéria ficou omissa e possível de ser suprida via Declaratórios; assim ementado:

Acórdão 2301-004.069 (publicado em 20.11.2014)EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ARTIGO 65 DO RICARF.Havendo omissão em relação à conceituação do vício identificado no lançamento deve-se acolher os embargos para sanar o vício existente.

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Voto (…)No que diz respeito à natureza do vício reconhecido em assentada anterior, em que pese não haver disposição expressa a fundamentação do voto condutor evidencia tratar-se de vício material.

No segundo julgado, outra Turma do Carf considerou que não enseja Declaratórios a falta de explicitação da natureza do vício que gerou a nulidade, até porque é possível extrair a informação dos fundamentos do julgado; assim ementado:

Acórdão 3403-003.261 (publicado em 18.11.2014)OMISSÃO. OBSCURIDADE. CONTRADIÇÃO. INEXISTÊNCIA.Constatado a inexistência omissão, obscuridade e contradição, não há o que se manifestar o esclarecimento objeto do declaratório não encontra encartado nos pressupostos aqui relacionados, pois o julgador não está obrigado a declinar a natureza do vício, formal ou material, que macula o ato administrativo.

Voto (…)No que tange ao esclarecimento em relação à natureza do vicio, essa Turma vem reiteradamente firmando que o julgador não está obrigado declinar se trata de vício formal ou material. De modo que, o declaratório não se presta ao fim da interposição, visto que, não inexistindo obscuridade, omissão e contradição, impondo em conhecer e negar provimento.

Prova da pejotizaçãoDois julgamentos de autuações por relação trabalhista disfarçada, na chamada “pejotização” irregular. No primeiro, analisada e tida como prova insuperável uma decisão declaratória da Justiça do Trabalho, afastando o vínculo empregatício. E Turma do Carf se curvou ao pronunciamento judicial, mantendo a autuação apenas para os outros casos nos quais a fiscalização fez a mesma desconsideração da prestação de serviço para relação empregatícia e não houve uma decisão trabalhista em outro sentido; assim ementado e fundamentado:

Acórdão 2301-004.135 (publicado em 20.11.2014)DA AUSÊNCIA DE RELAÇÃO TRABALHISTA NOS CONTRATOS CELEBRADOS COM SUB-EMPREITEIRAS.Não pode ser considerado com empresa sub-empreiteira as pessoas jurídicas que tem a mesma atividade fim do Recorrente e que estejam submissos ao empregador, nos moldes do artigo 3º da CLT, ou seja, tenham vinculo empregatício.

NULIDADE POR VÍCIO MATERIAL.Segundo o Códex Cível, Artigo 50, quanto a personalidade jurídica, há dois requisitos para desconsiderar a personalidade jurídica, sendo um o abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade e o outro a confusão patrimonial.

Havendo um dos requisitos acima, há de ser desconsiderada, ao menos para fins previdenciário, as personalidades jurídicas que tenham vicio em sua formação.

Todavia, não haverá de desconsiderar a personalidade jurídica de empresas que, em processo trabalhista, não conseguiram provar seu vinculo empregatício.

Voto (…)Vejo que a Recorrente provou nos dois casos acima, ao contrário da Fiscalização, que a Justiça declarou o não vínculo de emprego, e, por isto, excluo do lançamento as duas pessoas que moveram o judiciário trabalhista.

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Entretanto, mantenho todos os demais segurados empregados, seja porque reconhecido em Ata de Assembléia Geral Extraordinária da Recorrente, onde reconheceu o vínculo de diretores, remunerando-os, seja pelo esmerado trabalho da Fiscalização que provou as premissas de subordinação, onerosidade, habitualidade e exclusividade das demais empresas (segurados).

No segundo julgamento, dado destaque, como prova decisiva para manter a autuação, o fato de os empregados celetistas da contribuinte serem subordinados às PJs prestadoras de serviço; assim ementado:

Acórdão 2301-004.180 (publicado em 20.11.2014)INEXISTÊNCIA DE VÍNCULO EMPREGATÍCIO IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DE CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIAPara justificar a desconsideração da personalidade jurídica das empresas prestadoras de serviços, considerou a Fiscalização que documentos apreendidos na Recorrente foram analisadas as Folhas de Pagamentos, os Livros Diário e Razão, as Notas Fiscais de prestação de serviço, recibos de pagamento e contratos de prestação de serviços. E, havendo empregados devidamente registrados e de pessoas físicas prestando serviços através de empresas interpostas, constatando-se que para os cargos de menor complexidade e capacidade técnica os segurados que os ocupavam foram considerados celetistas, enquanto os cargos de maior hierarquia e poder decisório foram executados pelas supostas pessoas jurídicas, às quais, inclusive, subordinavam-se os empregados celetistas, sendo que até fevereiro de 2006, o número de pessoas físicas contratadas através de empresas interpostas era superior ao de empregados registrados.

Desta forma configurada está a relação de emprego, porque os titulares das pessoas jurídicas contratadas pela Recorrente como prestadores de serviço preenchiam os pressupostos necessários à caracterização do vínculo empregatício com o contribuinte (onerosidade, pessoalidade, não eventualidade e subordinação), razão pela qual os titulares destas pessoas jurídicas foram enquadrados como segurados empregados da Recorrente, aferindo-se como remuneração de cada um os valores a elas pagos, sendo que as bases de cálculo utilizadas correspondem aos valores integrais constantes das notas fiscais e recibos discriminados na planilha “PESSOAS FÍSICAS REMUNERADAS ATRAVÉS DE EMPRESAS INTERPOSTAS”.

Decisões variadasNo Acórdão 9202-003.333 (publicado em 19.11.2014), a CSRF do Carf analisou se é possível conhecer questão implícita em Recurso Especial. É que, no julgamento recorrido, Turma do Carf retirou a multa qualificada de autuação, o que fez aflorar a decadência. Contudo, para reverter essa decisão, no Recurso Especial a PFN trouxe divergência apenas quanto à qualificação, mas não quanto à decadência. Decidindo, a CSRF considerou estar implícita a discussão da decadência e julgou as duas questões; assim ementado: “compõem a lide todas as conseqüências da decisão recorrida. No caso, tendo sido restabelecida a multa qualificada, por comprovação do intuito doloso, é forçosa a aplicação da regra decadencial prevista no art. 173, I do CTN”.

No Acórdão 3302-002.711 (publicado em 01.12.2014), Turma do Carf aduziu que, no que tange a IOF, operação de mútuo externo não é equivalente a financiamento de exportação de mercadorias e serviços para fins de isenção; assim ementado: “não há isenção ou não incidência de IOF nos empréstimos concedidos por pessoa jurídica domiciliado no Brasil a pessoa jurídica domiciliada no exterior. Capital financeiro não é mercadoria e sua movimentação, para dentro ou para fora do país, não se equipara a uma operação de exportação de mercadoria. Isenção ou exclusão tributárias não podem ser instituídas por decreto”.

No Acórdão 1101-001.166 (publicado em 25.11.2014), Turma do Carf afastou glosa de excesso de despesa financeira em operação de swap, aduzindo que só pode haver limitação de dedução quando o objetivo da operação for especulativo, mas não quando for para cobertura de risco; assim ementado: “os lançamentos fiscais aqui controvertidos partem da equivocada premissa de que as perdas em operações de

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Swap para Hedge também só seriam dedutíveis até o limite dos ganhos auferidos nessas operações, numa leitura em tiras da legislação de regência que faz tábula rasa do citado inciso V do art. 77 da Lei n. 8.981/95, razão pela qual é absolutamente insustentável o lançamento em destaque”.

No Acórdão 1401-001.149 (publicado em 27.11.2014), Turma do Carf não reconheceu direito de restituição em relação à chamada “propagando eleitoral gratuita”; assim ementado: “a compensação fiscal em virtude da transmissão de propaganda eleitoral e partidária gratuita pelas emissoras de rádio e televisão é feita sob a forma de dedução da base de cálculo do IRPJ, inexistindo previsão legal para sua restituição, ressarcimento ou compensação tributária nos moldes do art. 74 da Lei nº 9.430/96”.

Fonte: ConJur via Mauro Negruni

Advogados no SIMPLES NACIONAL

Carga Tributária

Simples Nacional só é vantajoso para 20% das empresas de serviços, diz análise10 de dezembro de 2014, 12h50

Por   Sérgio Rodas

As empresas aptas à tributação pelo Simples Nacional já podem desde novembro agendar a adesão ao sistema, com a novidade que neste ano as empresas de serviços também podem aderir ao modelo tributário que promete simplificar e reduzir os tributos. Contudo, o que se tem observado é que para essas empresas a opção não vem sendo vantajosa.

“De acordo com análises tributárias que temos feito, em média, apenas para 20% das empresas é positiva a opção pelo Simples. Para as demais, essa opção representará em aumento da carga tributária, apesar da simplificação dos trabalhos”, explica Monica Maria dos Santos, consultora tributária da Confirp Consultoria Contábil, que conta que mais de cem análises tributárias já foram feitas.

“Ocorre que a regulamentação do Governo estabeleceu alíquotas muito altas para a maioria das empresas de serviços, sendo que foi criada uma nova faixa de tributação, o Anexo VI, na qual a carga a ser recolhida tem início em 16,93% do faturamento, indo até 22,45%. Com esses percentuais assustadores, a adesão pode levar ao aumento da carga tributária”, alerta a consultora da Confirp.

O Anexo VI engloba empresas dos seguintes ramos de atividade: jornalismo e publicidade, medicina, inclusive laboratorial e enfermagem, medicina veterinária, odontologia, psicologia, psicanálise, terapia ocupacional, acupuntura, podologia, fonoaudiologia, despachantes, arquitetura, engenharia, pesquisa, design, desenho e agronomia, representação comercial, perícia, leilão e avaliação, auditoria, economia, consultoria, gestão, organização, controle e administração, e outras atividades do setor de serviços que tenham por finalidade a prestação de serviços decorrentes do exercício de atividade intelectual que não estejam nos Anexos III, IV ou V.

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Assim, a recomendação da Confirp para as empresas desses setores é de buscar o mais rápido possível por uma análise tributária. “Se a carga tributária for menor ou até mesmo igual, com certeza será muito vantajosa a opção pelo Simples, pelas facilidades que proporcionará para essas empresas”, finaliza Monica Maria dos Santos.

O tributarista Marcos Canassa Stábile, do Innocenti Advogados Associados, concorda com o diagnóstico de Mônica. Para ele, é fundamental que se faça um minucioso planejamento tributário da empresa interessada para verificar se o caso apresenta ou não vantagem na redução da carga tributária.

“Pelo menos 140 novas modalidades de prestadores de serviços se enquadram no regime simplificado de tributação, ficando tal enquadramento condicionado a um faturamento anual de até R$ 3,6 milhões. Cada tipo de serviço possui tabelas específicas para fins de tributação, as quais fazem os números variarem de acordo com a quantidade de funcionários. Por fim, vale destacar que se analisado apenas o contexto procedimental, isto é, cumprimento de obrigações acessórias, certamente as empresas terão benefícios”, explica o advogado.

De acordo com a também tributarista Larissa de Castro Silveira Azevedo, do Rocha Marinho e Sales Advogados, as micro e pequenas empresas dos mais de 140 setores que passarão a poder adotar o Simples Nacional não podem cair na armadilha de aderir automaticamente ao programa, sob pena de sofrerem prejuízos.

“Mesmo com a inclusão de novas atividades, os contribuintes devem analisar bem as regras e as alíquotas aplicadas, pois o que parece ser a solução para a diminuição da carga tributária dessas empresas, poderá acarretar num aumento significativo da tributação, já que a tabela não é tão interessante para as empresas, o que reforça a necessidade do planejamento tributário, antes de aderir ao Programa”, esclarece Larissa.

Sérgio Rodas é repórter da revista Consultor Jurídico.

Revista Consultor Jurídico, 10 de dezembro de 2014, 12h50

Fisco aplica multa por distribuição de lucro quando a empresa tem débitos não garantidos O CARF decidiu manter multa aplicada pela Receita Federal do Brasil, contra um Supermercado, que distribuiu lucros entre seus sócios, mesmo tendo débitos não garantidos com o Fisco. Período de apuração: 01/11/2005 a 31/12/2006. Conforme Acórdão do CARF n° 2402004.326 de 20 de Novembro de 2014.

A distribuição de lucros aos sócios, quando a pessoa jurídica possui débito não garantido, com a União ou Previdência Social, enseja infração ao disposto no art. 52 da Lei n°. 8.212/91.

Dispõe a Lei n°4.357/64 em seu Art. 32, b:

“As pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito, não garantido, para com a Unido e suas autarquias de Previdência e Assistência Social, por falta de recolhimento de imposto, taxa ou contribuição, no prazo legal, não poderão:

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b) dar ou atribuir participação de lucros a seus sócios ou quotistas, bem como a seus diretores e demais membros de órgãos dirigentes, fiscais ou consultivos”.

Consta do relatório fiscal que foi considerado como débito o valor lançado e informado em documento de natureza declaratória, a GFIP, relativo às contribuições previdenciárias não recolhidas pelo contribuinte no período de 11/2005 a 12/2006, visto que a GFIP é um documento declaratório de Lançamento.

A justificativa do ilustre auditor ao efetuar o lançamento foi a de que os débitos existentes à época da distribuição de lucros, foram aqueles valores lançados e informados em documento de natureza declaratória, a GFIP, relativo às contribuições previdenciárias não recolhidas pelo contribuinte no período de 11/2005 a 12/2006.

Da leitura da legislação acima, verifica-se que o LDCG é o documento que registra o débito decorrente de ratificação espontânea e expressa do sujeito passivo referente aos valores confessados na GFIP, não recolhidos nem incluídos em DCG Realmente da empresa, em 25.10.2006, espontaneamente, ratificou os valores que já tinham sido confessados em GFIP, anteriormente.

O Débito Confessado em GFIP (DCG), é o documento que registra o débito decorrente de divergência entre os valores recolhidos em documento de arrecadação previdenciária e os declarados em GFIP. Este documento somente é emitido, se a empresa não regularizar a situação no prazo de intimação. No presente caso, foi emitido o DCG e a empresa pagou parte dos valores em 27.11.2007 e a outra parte foi encaminhada para cobrança na Procuradoria da Fazenda Nacional em 16.01.2007, que, nesta data, encontra-se em execução fiscal, conforme já explicitado nesta decisão.

Portanto, à época da distribuição dos lucros 12.2005 a 12.2006, a empresa já tinha declarados os valores devidos em GFIP e não realizou o recolhimento de tais valores, nem efetivou o parcelamento das importâncias devidas, como alegou em sua defesa.

Destarte, concluiu o Ilmo. Relator que: Fato é que diante das constatações supra e da tese de defesa objeto do recurso voluntário, resta incontroverso que a recorrente levou a efeito distribuição de lucros em momento no qual se encontrava em débito junto a previdência social, inclusive tendo confessado a existência do débito.

Assim, tenho que a sua alegação de que não agiu com dolo, não é bastante para afastar a exigência da multa objeto do presente processo, já que praticou a tempo e modo a infração que lhe fora imputada pela fiscalização, não havendo que se falar que a configuração ou não de sua intenção em lesar o bem público pode ser considerada como motivo de improcedência do lançamento, e respeito, ainda ao disposto no art. 136 do CTN, a seguir:

Art. 136. Salvo disposição de lei em contrário, a responsabilidade por infrações da legislação tributária independe da intenção do agente ou do responsável e da efetividade, natureza e extensão dos efeitos do ato.

Muito menos há que se considerar que a sua alegação de possuir patrimônio suficiente à arcar com o adimplemento das contribuições que estavam em aberto a elide da aplicação da multa objeto do presente Auto de Infração, simplesmente em razão da aplicação da multa não estar vinculada a qualquer situação de fraude ou dolo à ela imputado, sendo que sua ação em agir contra expressa disposição de Lei, já enseja a necessidade de manutenção da multa.

Ante todo o exposto, voto no sentido de NEGAR PROVIMENTO ao recurso voluntário. É como voto.

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Elaborado pela equipe do Valor Tributário em 05 de Dezembro de 2014, com base no Acórdão nº 2402-004.326 do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais.

Fonte: Valor Tributário via Mauro Negruni

Tribunais vêm aprovando créditos de ICMS e IPI sobre produtos intermediários As recentes discussões sobre a definição de insumos para fins de crédito de PIS e COFINS vêm reacendendo uma nova reflexão sobre o creditamento de ICMS e IPI, especialmente sobre a aquisição dos chamados “produtos intermediários”.

Já não é novidade para os contribuintes o posicionamento excessivamente restritivo, quanto à apropriação de créditos, por parte dos Governos Federal e Estaduais, pressionados muitas vezes pela necessidade em aumentar os índices de arrecadação ou pelas dificuldades de caixa.

Como de conhecimento, “produto intermediário” é considerado insumo para fins de apropriação de crédito dos chamados tributos não cumulativos, quais sejam o ICMS, IPI, PIS e COFINS. Entende-se por “produto intermediário”, em linhas gerais, os itens não classificados como matérias primas, mas que são empregados ou consumidos no processo de produção.

A extensão do conceito de “produto intermediário” figurou expressamente no Regulamento do IPI de 1972, o qual permitia a apropriação de crédito apenas para os itens intermediários que, não incorporados ao produto final, fossem consumidos “imediata e integralmente” no processo de industrialização. A partir do Regulamento do IPI de 1979, houve a supressão do termo “imediata e integralmente”. Todavia, verifica-se que o conceito restritivo dado pelo RIPI/72 influenciou o entendimento jurisprudencial e administrativo para fins de crédito de IPI e ICMS.

É comum vermos decisões administrativas e judiciais negando o direito ao crédito de ICMS e IPI sobre itens que, apesar de essenciais à produção, não se incorporam ao produto final e não se consomem de forma imediata e integral no processo produtivo, tais como brocas, serras e pastilhas.

Para fins das contribuições do PIS e da COFINS, essa questão já vem sendo interpretada favoravelmente aos contribuintes, bastando, como regra, provar que o item é essencial ao processo produtivo.

Nem tudo que se consome ou se utiliza na produção pode ser conceituado como produto intermediário. A amplitude conceitual do termo permite a indevida classificação como “produto intermediário” de uma infinidade de itens que mais se assemelham a componentes do ativo imobilizado e itens de consumo não atrelados à produção, tais como os materiais de manutenção, que de certa forma também se desgastam em decorrência das atividades produtivas, mas cujos créditos fiscais de ICMS e IPI são vedados.

Objetivando definir um critério relativamente seguro, sem que para tanto sejam tolhidos direitos dos contribuintes, a Receita Federal, no âmbito do IPI, tem se posicionado favoravelmente à tese do “contato direito” com o produto final como critério para a apropriação de crédito.

Percebemos a aplicação deste parâmetro em recentes decisões do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, como no Acórdão n° 3302-002.643 de 22/07/2014. Partindo de uma interpretação sistemática da

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legislação e, em especial, do Recurso Especial 1.075.508/SC do Superior Tribunal de Justiça, que exigia para o creditamento a necessidade de consumo “imediato e integral”, o CARF manifestou entendimento quanto à possibilidade do crédito pautar-sena premissa do “contato direto” do item com o produto fabricado, em detrimento da exigência do consumo “imediato e integral”.

No início deste ano a Receita Federal, por meio da Solução de Consulta COSIT n. 24 de janeiro/2014, ampliou o conceito dos produtos intermediários, de modo a não mais exigir o consumo “integral e imediato” do produto num único processo de fabricação, permitindo que o desgaste se estenda por mais de um processo. Isso garantiu ao contribuinte o creditamento de IPI sobre aquisições de “manchões”, “roletes” e “viajantes”.

Já para o ICMS, a confusão interpretativa e insegurança jurídica são maiores, pois o contribuinte tem que analisar o entendimento de 27 unidades federativas. O Estado de São Paulo, por exemplo, através da Decisão Normativa CAT 01/2001, considerou como materiais intermediários itens que sejam utilizados no processo produtivo para limpeza, desbaste e solda que não se consomem imediata e integralmente na produção. Isso permite ao contribuinte paulista o crédito de ICMS sobre a aquisição de lixas, discos de cortes, discos de lixa, eletrodos, escovas de aço, estopa, óleos de corte, rebolos, produtos químicos utilizados no tratamento de água afluente e efluente e no controle de qualidade e de teste de insumos e de produtos.

Frisa-se, no entanto, que esse ainda não é o entendimento de alguns órgãos fazendários estaduais. Contudo, é possível que, em decorrência do aprofundamento das análises dos processos produtivos e da maior receptividade da ampliação do conceito de produtos intermediários, a legislação do ICMS venha a acompanhar mais essa importante evolução, assegurando direitos ao contribuinte criando um cenário de maior segurança jurídica e convergência de interpretação.

Por Mariana Collaço e Leandro Damasceno

Fonte: Conjur via Mauro Negruni

Fisco altera regras de Contribuições ao INSSPublicado em 10 de dezembro de 2014 por Gabriel Peixoto

A Receita Federal do Brasil publicou ontem no Diário Oficial da União a Instrução Normativa (IN) nº 1.523, pela qual atualiza a legislação sobre a desoneração da folha de pagamentos e inclui novos setores beneficiados pela medida, como escritórios de advocacia e de arquitetura. A norma também altera regras para o cálculo da contribuição previdenciária incidente sobre a receita bruta das empresas e estabelece que o benefício será permanente. O prazo de vigência se encerraria neste mês.

Com a edição da norma, que modifica a Instrução Normativa nº 1.436, a Receita passará a usar, no cálculo de receita bruta de empresa contratada por parceria público privada (PPP), o mesmo critério utilizado para a base de cálculo do PIS e da Cofins.

A instrução abre a possibilidade de que seja excluída da base de cálculo da contribuição previdenciária a receita bruta reconhecida pela construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da

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infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos.

No caso de contrato de concessão, a receita, cuja contrapartida seja ativo financeiro representativo de direito contratual incondicional de receber caixa ou outro ativo financeiro, integrará a base de cálculo da contribuição à medida do efetivo recebimento. Também poderá ser excluída da base de cálculo da receita bruta o valor dos aportes feitos em contrato em favor de parceiro privado para a realização de obras e aquisição de bens reversíveis, desde que autorizado no edital de licitação, se contratos novos, ou em lei específica, se contratos celebrados até 8 de agosto de 2012. Nesta situação, a dedução dessa receita pode ser feita a partir de 1º de janeiro.

A parcela excluída deverá ser computada na base de cálculo da contribuição previdenciária em cada período de apuração durante o prazo restante previsto no contrato para construção, recuperação, reforma, ampliação ou melhoramento da infraestrutura que será usada na prestação de serviços públicos.

Fonte: Valor EconômicoVia: SESCON SP

Receita explica etapas do processo de adesão ao Simples NacionalDiante da mudança na legislação sobre a adesão ao Simples Nacional, a Receita Federal organizou um pequeno roteiro com as principais orientações aos contribuintes.

Diante da mudança na legislação sobre a adesão ao Simples Nacional, a Receita Federal organizou um pequeno roteiro com as principais orientações aos contribuintes. A adesão ao Simples Nacional deverá ser feita até o último dia útil de janeiro de 2015. Mas as empresas que já estão em atividade têm a opção de informar à Receita antecipadamente que vão aderir ao sistema. Isso é feito por meio do mecanismo de “Agendamento”, solicitado por meio do Portal Simples Nacional.

É importante esclarecer, entretanto, que essa possibilidade de agendamento não está disponível para as empresas que exercem as atividades autorizadas pela Lei Complementar 147/2014. Assim, essas empresas só poderão fazer a opção no sistema a partir de janeiro de 2015.

Confira abaixo:

Prazo para solicitar opção pelo Simples Nacional

Para as empresas já em atividade a solicitação de opção poderá ser feita em janeiro/2015, até o último dia útil (30/01/2015). A opção, se deferida (aceita), retroagirá a 01/01/2015.

Para empresas em início de atividade, o prazo para solicitação de opção é de 30 dias contados do último deferimento de inscrição (municipal ou estadual, caso exigíveis), desde que não tenham decorridos 180 dias da inscrição do CNPJ.

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Quando deferida, a opção produz efeitos a partir da data da abertura do CNPJ. Após esse prazo, a opção somente será possível no mês de janeiro do ano-calendário seguinte.

Inscrições estaduais e municipais

Todas as empresas que desejarem optar pelo Simples Nacional deverão ter a inscrição Estadual e/ou Municipal, quando exigíveis, bem como a inscrição no CNPJ.A inscrição municipal é sempre exigível. A inscrição estadual é exigida para a empresa que exerça atividades sujeitas ao ICMS. A empresa mantém o mesmo número de CNPJ desde a abertura até o encerramento. A opção e exclusão do Simples Nacional não interferem nisso.?

Solicitação de Opção

A solicitação de opção deve ser feita no Portal do Simples Nacional na internet (www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional), clicando em “Simples Nacional – Serviços”, “Solicitação de Opção pelo Simples Nacional”.

Enquanto não vencido o prazo para solicitação da opção o contribuinte poderá regularizar eventuais pendências impeditivas ao ingresso no Simples Nacional. O contribuinte pode acompanhar o andamento e o resultado final da solicitação no serviço “Acompanhamento da Formalização da Opção pelo Simples Nacional”.

Resultado da solicitação de opção

A solicitação de opção será analisada, podendo ser deferida (aceita) ou não. Não podem optar pelo Simples Nacional empresas que incorram em alguma das vedações previstas na Lei Complementar nº 123, de 2006. A análise da solicitação é feita por União, Estados e Municípios em conjunto. Portanto, a empresa não pode possuir pendências cadastrais e/ou fiscais com nenhum ente federativo.

Opção deferida

Empresa optante pelo Simples Nacional deve efetuar e transmitir o cálculo dos tributos mensalmente no PGDAS-D, um aplicativo de cálculo disponível no Portal do Simples Nacional na internet. O prazo de vencimento do DAS (documento de arrecadação do Simples Nacional) é dia 20 do mês subsequente.

As informações socioeconômicas e fiscais devem ser declaradas anualmente por meio da Declaração de Informações Socioeconômicas e Fiscais (Defis), disponível em módulo específico no PGDAS-D, até 31 de março do ano-calendário subsequente ao da ocorrência dos fatos geradores dos tributos previstos no Simples Nacional.

Agendamento

A solicitação de opção também pode ser feita mediante agendamento (não está disponível para as empresas que foram autorizadas a aderir ao Simples, pela Lei complementar 147/2014). O agendamento da opção pelo Simples Nacional é a possibilidade do contribuinte manifestar o seu interesse em optar pelo Simples Nacional para o ano subsequente, antecipando as verificações de pendências impeditivas ao ingresso no Regime. O agendamento estará disponível entre o primeiro dia útil de novembro e o penúltimo dia útil de dezembro de cada ano.

O agendamento pode ser solicitado no Portal do Simples Nacional na internet (www.receita.fazenda.gov.br/simplesnacional), clicando em “Simples Nacional – Serviços”, “Agendamento da Opção pelo Simples Nacional”.

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato

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O agendamento não é permitido à opção de empresas em início de atividade (que devem utilizar o serviço “Solicitação de Opção pelo Simples Nacional”).

Havendo pendências, o agendamento não será aceito, e a empresa deverá regularizar as pendências porventura identificadas e proceder a um novo agendamento até o penúltimo dia útil de dezembro do ano anterior ao da opção. Caso as pendências não sejam regularizadas neste prazo, a empresa ainda poderá regularizá-las e solicitar a opção até o último dia útil do mês de janeiro.

Esses serviços exigem controle de acesso. O usuário poderá utilizar o certificado digital ou código de acesso gerado no Portal do Simples Nacional.

Link: http://www.receita.fazenda.gov.br/AutomaticoSRFsinot/2014/12/01/2014_12_01_15_49_54_482669064.html Fonte: Receita Federal

IPECONT – Instituto de pesquisas Contábeis e Tributárias – http://www.ipecont.com.br/contato