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,,i..„',.i. '...,-*\..iiiimij --»«_l.i',„_.._ESCRIPTORIO 118 RUA DOOUVIDOR 118 viiopitmnAnn Dl ^-_..__f\.z_B_tft_Br)o «Sco. ' CONDIÇÕES DA ASSINATURA 0A1'I'I'A1, IT.DlillAr, Anno líílOOO Semestre 0/5000 TELEPHONE N. 468 A redaeeft* aua ae obriga reatlliilr aa nutocriiplian qae lhe forem envladoa krk fa TYPOGRAPHIA 118 RUA DO OUVIDOR ÍIO CONDIÇÕES DA ASSIONATUK.. ESTADOS CONFI-DERADOS Ann°** 16*000 Semestre 8*000 NUMERO AVULSO 40 HEIS •a aaalcaataraa easue*-a*a em qualquer dla,lorralaanda aempra em Um de aemeatre Anno VI -- Num. 1,035 RIO DE JANEIRO—Sexta-feira 6 de Dezembro de 1889 i Numero avulso 40 rs. DIÁRIO DE NOTICIAS is Evidentemente, ás municipalidades cahe um grande trabalho de reconstruo- ção e de melhoramentos de toda a or- dem, que seja como que a çommemo- ração immcdiata da nova e fecunda éra que estamos atravessando. Todas as nossas cidades, inclusive a capital fe- deral, apresentam um aspecto de deca- dencia. e de desleixo, que serve ao observador de prova posthuma do ener- , yümento e do espirito vegetutivo do império. Inaugurando se um novo re- gimen, como já, temos dito, é preciso que o povo o veja executado na pratica pelo impulso immediato dado aos me- Ibnramentos, de ha muito reclamados, taes como calçamentos de rnss, arhori- zação da cidade, limpeza exterior e interior dos edifieios, cultivo dos jar- ¦dius públicos, construcçõés de cáes, protecção decisiva ás mattas, emfim, tuna serie de m.did.s, que sio suppli- ciidas, ha muito, pelos habitantes das capitães, o que a muito custo lhe tSm sido concedidas e sempre em doses homoeopathicaB. Já,exi>uzemo8 qno aos novos gover- nadores aa offerecia prompto ensejo de captarem aS íympathias geraes, promo- vendo, por müio das municipalidades e do commercio, promptos melhoramentos -de hygiene e de embellezamento, ás diversas capitães de todos os flores eentes EBtádos do Brazil. O povo, què sê, que observa e goza esses benefícios, sem duvida ficará mais inclinado ainda do, que está, a um regimen, que não promette, mas realiza com decisão Bystematica, tão uteia emprehcudi- mentos. Por outro lado, uma cidade que se expurga do manto leproso do abandono, item para a eua população a mesma in - ifluencia que uma toiletle limpa e decen- te sabre o individuo que a veste. Este deixa do sentir-se acanhado, de reeeiar as humilhações que o máo estado daB suas roupas lhe impõe, quando obser* vadas por olhos sagazes, que atravez d'essas apparenciau vêm a mais pun- gente miséria. Robabilitado aos pro- nrioB olhos, o individuo com quem Í6to ee anima-se, ganha alma e decide-se _ lutar pelo seu bem-estar. N'um clima como o nosso estas quês- toes. têm mais o apoio entlmaiastico daB populaç& .*s, os seus sacrifícios pe- cuniarios, pois da limpeza e cuidados idas cidades dependem a saude e a vida idos cidadãos, de suas famílias, de seus ¦próprios'filhos. v > Ninguém recnsa o seu concurso e a •sua dádiva para tão úteis comiüctti- n_t*utoB. Uma questão, porém, surge. Tanto na capital federal, como nos Estados, as municipalidades estão coadas, sentem ,quo o seu mandato expirou e limitam-se n. mero expediente. Isto produz uma stagnação da vida, pr.ejudicialissima na quadra de aetivi- dad,i e de reorganização que através- saino.*. E' preciso que á testa d'esses servido baja pessoal idôneo, com au- tonomi». e boa vontade, para pôr em acção eVteB melhoramentos, que serão o mais utX! c benéfico derivativo que se possa imaginar a todas as questões irritantes ela -pequena politica. Aqui na capital a municipalidade depo:» nas mSos do illustre sr. ministro do interior o seu mandato. S. ex„ porém, não pede nem deve cuidar disso, por- qae não tem tejnpo e porque.iria pre- judicar serviços* de maior monta, des- viaudo a aua actÍ!íi<~MÍe de pontos pri- mordiaes para questões onde se. exige, para bem servir o publico, ho- nestldade e bons desejoe. Seria talvez útil a creação do ca'."?» de prefeito da capital federal, com po- deres para chamar a pi todo o movi- mento Buunioipal. Esta -itéa, que não é nova, e quo os antigos partidos consagraram, quer- nos parecer que dará grandes resulta- dos. Por sua vez o prefeito, de accordo com o governo, nomearia uma ccmmis- jgão de min tantos cidadãos, quo se oe- cavariam com os negócios do município, tirando**» d* apathia em qne jaz e pro- movendo ja e 8W-detl melhoramen tos, que e-wtentariam o povo, o lhe poriam diante 40» olhos a prova de que a Republica é o soverjjo do progresso, do bem e da g-*rantiá*"iie to-lpa os jus- tos int.ru-.e-.. O prefeito da çapUsl se entenderia com P ministro e a administração cor reria de jecordo com aa ioí»- 8era6' **° patriótico governo provisório. O Rio de Janeiro entraria n'um pe- riodo de florescimento, qoe a todos agradaria e que até proporcionaria tra- balho a muitas clastes populares que lutam desesperadamente pela vida e qne se desesperariam, caso o ttatu quo permanecesse e a sua actívidade não encontrasse emprego digno e remnne- .ativo. O effeito moral d'eises emprebendi- mentos hygienicos, progreisistas, setia revigorar ainda mais a confiança no regimen actusl, dando força a esta Re- publica magnânima e impolluta, »,ue é boje a gloria e a esperança de todos cs brazileiros. districto de Minas Pessoa bem informada, que hontem chegou do Estado de Minas, informa- nos que as principies influencias do 9* diatrieto preparam-no pára vir a eBta capital fazer uma imponente manifes- tação ao governo provisório. Foi nomeado o cidadão Júgurtba José do Couto pura o cargo de esuriptu- rario da thesouraria de Therezina. Foi nomeado o escripturario da alfândega de Santos, Francisco Luiz da Silveira, para 1" escriptururio da re- cebedoria do Rio de Janeiro. Foi nomeado amanuense da secreta ria do ministerio do interior o sr. Al- fredo da Costa Machado. A nomeação a quo nos referimos re- cahio sobre um moço intelligi-nte e ho- no.to, que muitos e bonB serviços ten» preétàdo á causa republicana e a ella continuará, estamos certos, a prestar. MORALIZAÇÕES > Consta que o governo, ampliando o decreto sobre naturalizações, conside- rara cidadãos brazileiros todos cs ei- dadãoB estrangeiros que, por qualquer meio, adherirem á Republica. £' uma excellente medida, com ante- cedentes históricos na independência, e que, estamos certos,' agradará geral- mente.' ¦ ' O ministerio rennir-se-ha hoje, ás 3 horas da tarde, em conferência. Foi nomeado secretario da inten- dencia da marinha Honorio de Souza Salgado- do Na-cimento, offioial da mesma.repartição. Foi nomeado o Io tenente Raymundo de Mello Furtado dè" Mendonça para commandar a canhoneira Traripe. DIVIDA NACIONAL Ao cidadão director geral interino da repartição gorai' doa -.elegraphos foi dirigi Ja a seguinte circular: -Oa 'telegráphistRB daa ettiçõeB Cen trai e Succursal,abaixo firmados, adhe- ripdo á patriótica idéa de piigar-Be por meio do uma subscripção nacional a di- vida externa da Republica dos Eatad s Unidos do Brazil, pedem-vos que lhes seja menualmt-ute descontado 1/2 •/« dos sutis vencimentos, áté completa extine- ção' da relerida divida. Capital federal,' 2S de novembro de 18-9 Seguem-se 41 assignaturaB.» —»— Por circular dirigiram-se a todas, as estações ob mesmos. empregados, pe- dindo adhesão. O cidadão dr. Antônio de Paula Frei- taB foi autorizado pelo governo a or- ganizar e apresentar, eom a possível brevidade, ao ministerio do interior, o orçamento das obras do saneamento da eidade do Rio de Janeiro, indicadas nns conduções y_o p.recer quo, a •fcspoit; d'ssto asBumpto, formuldri » commiB-So eapeeiaj nomeada pelo segundo con- gresso do medicina e cirurgia, que ulti- -namente reunio-ae n'eBta capital. Foi exonerado,a seu pedido, do cargo de offioial de fazenda da armada, o ei- dadào Henrique de Araújo Lima. Foi nomeado secretario de gabinete do mini-terio do interior o cidadão Henrique de Araújo Lima. Foram abertas hontem. na sacf-e.-iria de torras e colônia-ção, dn;s propostas nara mediaâo de. terras de Mucury. PAdo drTJosé Francisco Castorino nedn 120 rs, por metro corronte e b do dr. Eosminondss -"efeves Ottoni, 140 rs. pela mesma unidade.. Foi nomnado fiscsl do Banco Terrl- torial de Minas, com sedo em Juiz de Fora, o dr. Francisco Martins de An- drade, « exonerado o dr. José Marlanno Pinto Monteiro. Foi eoacedida a emissão- aos bancos Mercantil da Bahia e Mercantil de Santos.. O cidadão viieonde de Sabsrá foi re- conduzido no cargo de presidente do .supremo Tribunal de Justif a. p„,-"oou*so ao r*»9 Victor Fernandes j-™.1,**-»». o resto da pena de dois de Almei-..": í r c^, trHbBlt_o, noe lhe annos de prisão ,*^_S_r__*«_Ji foi imposta pelo jury d esta capitai. Ficou sem effeito a nomeação »_a Henrique Maximiano Coelho Netto pBra o cargo de amanuenae da Becretaria do interior. Q GOVERNO ¦-». Tal tem sido o tino e tal o patriotismo inspiradores dos homens que se acham á frente do nosso governo, que os seus actos arrancam a todos os momentos ob applausos do paiz inteiro. Os próprios, cidadãos que, a principio, se mostra- vam adversos á fôrma de governo esta belecida de modo tão admirável, sendo a isso levados uns por um resto de amisade á pessoa do monarcha deposto. outrOB pelo receio de abalos conaecuti vos á transformação rápida do eatado de coisas a qne se haviam habituado desde UngoB annos, os próprios ei- dadãoB que não receberam com palmus a nova éra que veio de ser iniciada, reconhecem ar* r.- com ob velhos demo- cratas qua a Republica é o engrande cimento d'esta terra umeri.aua c quo os ho.i ens da Republica.são os mais cóm- potentes e os mais patriotas. Se soubéssemos que a Republica era isso que é, teríamos trabalhado por ella «om oatra dedicação que não a que vo- turnos á conservação do regimen an- tigo ¦>, dizem elles a cada momento re- conhecendo o erro do passado. De todos òs ládes do Brazil partem as manifestações de enthüsiasmo; uma animação jamais vista domina a todos ; a mais absoluta confiança é dispensada aos beneméritos cidadãos que tomaram a si o difficil encargo de dirigir os des tinos de tão grande é tão futurosa na cionalidade. —*— Um dos titulos do primeiro ministério ao respeito confiança de todos ns eidadãoB, mesmo d'aquelles que conti nuam ainda hoje a manter as idéas que hontem inantiahau-, eouservando-se nas. antigas e quasi vasias fileiras dos par- tidos monarchico-, 6 o desprezo com- pleto pela politicagem mesquinha de tanto uso outr'ora, esaa compadragem eleitoral a que se chamava a derrubada e que conaÍBtia na demissão e nu remo- ção de empregados públicos que so não achavam alistados no partido dominsnf a, que consistia na reforma do pessoal dás repartições cada vez que era mudada a situação. Para o governo republicano todoB os funecionarios, ob quo pensam de um modo, os que pensam de outro,, são bons—desde que tenh-m as habilitações necessárias e a necessária moralidade para exercer os cargoB de poBse dos quaes se acham. O indivíduo A. e o.in- dividuo B podem ser funecionarios exemplares, entenda embora um,que o seu paiz pôde prosperar sob a mo- narebia absoluta, embora entenda outro que um bezerro de ouro é o deus que devemos adorar. Não pôde o governo está bem visto conservar nns tens logareB todos os funecionarios que encontrou ao tomar o poder. Todos não tfim as-habilitações i indispensáveis, nem todos t6in a mor..- lidade precisa. Os qu* n'essas condi- ções eatão, serão demittidoa e para cs cargos que oecupam serão nomendoa cidadãos nos casos do occupolos di- gnamente. . E' esse o modo de yer dp gr.y.mo em relação ao funccionali. mo publico, uma dns irrefragaveis provas doa seus sen- timentos de justiça, e o f»z destacar luminosamente de todos os outros go- vemos passados, qne reduziram as ie- partições mais aórias em ridículos vi- veiros de afilbadoteB ineptos, que eram a ameaça constante aos pidqtigop qpe tinham de reu lado apenas o próprio merccimi nto. —»— Cnpfinue o governo da Republica por muito tempo a procedi-r do modo por que tem procedido até aqni, e hffp-de ver as nnçfics mais ndiaptarfas como é que em cnrtiBstmo espaço de tempo re* nasce e progride' phantaatieamente um paiz quaBÍ arruinado pela monarchia. Tomaram hontem posoe dos cargos de diroetor ela secretaria do interior os cidadãos José Rodrigues' Rarboga e Medeiros e Albuquerque; A REPUBLICA nos nil-OSM-MIL Abaixo publicamos o auto do laurea minto do bravo marechal Deodoro da Fonseca, o fundador da Republica dos Estado. Unidos do Brazil. E' um dooumento histórico, que offo- recemos aos nossos leitores e esperamos que noB agradecerão tão importante nublicação. ' Eil-o: " Aos vinte e tres dias do mez de nnve-nbro do anno do naeoimento de Nosso Senhor Jtsus Christo, mil e oitocentos e-oitenta e nove, n'esta ca- pitai dos Estados Unidos do. Brazil, no campo da Ácc arnação ft, 99, residência do marechal Manuel Deodoro da Fon seca, chefe do governo provisório,» ás cinco horas da tarde, nresente o mesmo marechal, alguns vultos salientes da briosa oficialidade da segunda brigada do exercito brazileiro, brilhante cortejo de senhoras de distineção, cavalheiros importantes e grande massa de povo. comparecendo o dr. José Roberto da Cunha Salles, dr. José Joaquim da Sil- veira e Azevedo. João Braulio Muniz e o coronel Cândido José da Costa, pelo primeiro foi dito qne, tendo, o bravo general marechal Manuel Deodoro da Fonsuca arrancado á sua pátria, das garras do abutre que lentamente a de- vorava, a nefasta uynastia do seu ex- imperador d. Pedro de Alcântara, to- mados de verdadeiro e patriótico rego- zijo, e para aaaignalarcm a bravura dVsse feito immorredouro, e, cujo re: nome pasma, hoje de assombro o mando civilizado de alem-mar, perpetuando-se no mármore das eras, seguindo o ensi- namento dos povo» heróicos da antigui dade, como republicanos que inceasan temente, e no maior segre io, trabaiha vam nu demolição da monsrchi, resolve rum, M. Cunha Salles. dr. José Joa- quim da Silveira Azevedo o João Brau- lio Moniz, qu* ató do meios èhtrategi cob lançaram mão, cingir a frente ge- nial do invicto fundador da República, com um lüurel mixto de louros .e de rosas, louros pira syinholiz»rem o triumpuo de. um commettimento a re gi.trar-se na historia dos povos Civili- sados, e, rosas para exprimirem a pu- resa perfumona desta nova atmosphera que: transformou em nova seiva no co- ração da pátria e.se sanepe valoroso que hoje se agita nas artérias do povo brazileiro,- - idéa esta a cuja realização com todo o enthüsiasmo e abuudancia de coração associou bo o bravo eoronel Cândido Joaé da Costa, como prova da sna mais. leal dedicação e cordial ea- tima ao seu sempre venerudo general. Em seguida, duas lindas e gentis mo- cinhas. d. Hermilla Floresta de Birr.s Salles, filha do dr. José Roberto da, Cunha SaUes e d. Regina Váldetaro Muniz, filha, do cidadão João Braulio Muniz. depositaram o lau e nas mãos do invicto general, que, coberto p ir. uma chuva de flores que de todos os lados lhe atirarum as seiihoriis, recebeu diante de seua bravos companheiros de armas e de eelecto auftitoi io a prova mais eloqueute e inconcuaaa de seu in- vejüvel merecimento, sendo esto neto acompanhado de algumas palavras li u datori.s, dirigidas pelo dr. Jusé Joa- quim da Silveira e Azevedo. Ao terminar o dr Silveira o Aze- vedo, o dr, Cunba Salles, pronunciando um brilhante discurso, na altura do seu talento o sahpr. pos eni nitido relevo todo o amor e esforçoB seus e de seuo c ,_opnnbeiri'B. s mpre e inceesonte mente empenhados na causa da Repu- blica, cuja reiilir.- çiio ainda lhe parecia um sonho, e concluio entoando anima d-Bsimou vivas á Republica dos Esta- dos Unidos do Brazil, ao inclyto g< ne ral Manuel Deodoro da Fonseca, seu fundador; ao governo provisório da R-public-». á nação brazileira o aos briosos, exercito e armada nacionaeB, os quaes foram enthusiisticamente cor- respondidos, abraçando o venersndo general.que de todos os cavalheiros re cebeu easa prova de amor e gratidüo. Apoz este acto, a gentil menina Kr nestina, filha do cida ão Alfredo Car rlofq de Abreu, entregou ao intrépido fundador dá'Republica, uui lindíssimo bouquet de floies naturaes, dizendo lh-> que lh'o entregava em nome da infância, que tudo d'elle,esperava. O eminente general, fundador da Re- publica dos Estados Unidos do Brazil, sob a . iaflueicia du .mais , agradável e, ebi do les,— Dr. José Joaquim da Silveira e Azevedo. Coronel Cândido José da Costa. Segticm se outras asaij-naturas. Está conforme, —João Braulio Muniz. CLUB REPUBLICANO Reunio-se ante-hontem, ás 7 horas dn noite, na casa n. 66 da ma da Ame rica, i-vultudo numero de ciduriãos re sidentes no 2o districto de SanfAnna o fundnrnm um clnb que. por proposta do cidadão Pedio J»'B6 de Oliveria. ficou com a denominação de Club Republicano 4 de-Dezembro, em homenagem ao cid.- dão Quintino Bocayuva.por ser o di» do sen anniversario. Depois de varias con- sideri-ções feitas pelo cidadão major La- za.ro Ferreira, ou« presidio a reunião, servindo de sei-r>tario interino o cida dão Josino Silveir»,foi, por proposta do cidadão Pedro de Oliveira.acclnmado o directorio, que ficou compotto des ei- dadã08: oreaidente,dr.Alfredo Miiggioli do Azoveiloísíâia* vice presidente,u_Njor Antmio ,1'iaqni'n Lisaro Fer-eiia; se- eri-ttrio, Q _ario Augusto de Oliveira Matto» ; c:,moonentes. Cândido Leal e Cirloa de S uza Pinto. O fim do elub é prestar todo o anxilio ao actual governo provisório e orguni- zar uma escola nocturna com o fim de preparar cidadãos que no futuro possam ser úteis á pátria. Áo terminar a rennião o cidudão major Lázaro Ferreira pro- poz e foi unanimemente approvado pre- sidente honorário do elub o cidudão dr. Carlos Augusto de Carvalho. A reu nião dissolveu se ás 10 horas da noite. O cidadão Alfredo da Costa Machado foi nomeado amanuense da secretaria do interior. DR. DEMETRIO RIBEIRO Hospedes e viajantes Vae ser conendida a aposentadoria pedida pelo bibliothecario da Biblio- theca Nacional. | . Marcou se o prazo de tres mezes ao bacharel Antônio de' Anhaya Mello, nn- meado juiz de direito da comarca de Pindamonhaqgaba, no Estado de São Paulo. Concederam se seia mezes de liconçn, com o ordenado a que tiver dinito, ao bacharel Cláudio Jeronymo Sto.khr de Lima, juiz de direito da comarca do Rio Dourado, no Estado de Minas Ge- raes, para trat.r de. sua ssude. Concedeu-se um anno de licença ao cidadão José Carlos de Figueiredo, ai- feros do corpo de cavallaria da guar- da nacional d'eata capial, para tratar de seus intercBei na Europa. Foi nomeado amanuense da secreta- ri» da agricultura o cidadão Alfrede Fernandes de S uza. O cidadão A. GIhzíou foi dia pensado do cargo de administrador da floresta nacional da Tijuca. Foi dispensado o cidadão Jnyme Carlos da Silva T-lies, do »-argo que exercia interinamente dn administrador da floresta n.cionnl Tijnoa. .0 cidadão major Manuel Gomes Ar- cher foi nomeado administrador da Ho- resta naciou .1 Tijuca. O governo ordenou a entrega da qiinn- tia de 100:000/1 á câmara municipal dV-t» gapifal', conforme : requeren a mesma» paira o pa-faniento dos juros do empres„ü,°- 1ue *°-*Tan*D. aútorijado por lei.; ,„:uutó, r!,»,,»,' ir **t>r -_.«) mooito, agradeceu todo o «oração aóa''subida e espontânea.manifestação' Jo .quán-P aellrfnela pktrii'$e jhlçaj-am devedores sntores dVsta brilnante festa de regozijo e gratidão dr. Joaé Roberto da Cunha Salles, dr. José Joa- quin da Silveira e Azevedo, coronel Cândido José da Costa e cidadão João BrarillO Mnniz* E, para constar, de tudo oe lavrou este auto, que, depois de «ssiiinado pelo laureado. marephs| Mi.r.jfeI l)°odoro da Fonseca o Unreantes dr. Joaé Roberto da Cunha Bailes, eoronel Cândido José da CtiBta, dr. José Joaquim da Silveira e Azevedo e João Braulio e mais pes- soas presentes, será legiatndo na ca- mara munida»!'e fèêCl_:_*5 ao Ârcbivo Publico, para que fi quo conatando ad fSrpttuam - Manuel D-orforq da fon- #'«.*=- Br- Mfíoierlo dd ÇtioVa Sal- Por portariade 4 dn correnta conce- dersm se buís mezes de licenç» ao -'¦-'-oiiiiori-udiijj. da 'jnesa de rendan de Maoah4, _J:» 8 Catios de Alm. ida Tnr res Tibagy. pira tratar de sua saude onde lhe convier. Foi nomeado o cidadão Felippe Fran- cisco Pereira pratico »as costas do Norte do Brazil, em substituição do pratico Filuxenes Anuncio de Lima, eçonerado do seryiçn. Hontem.ao meio dia,partio da Estrada de Ferro Cuntral do Brazil um trem especial, couduzindo o director e chefe ila locomoção da mesma estrada. commisBÓfs dos ri.i-grandenseB, do In- stituto Polyteehnico, Eseola Polyto chnica, C_ntrò Positivistn. do 1* e regimentos de cavhllaria, doa rnachi- nistas da armada, officiaes da armada e exercito e representantes de outraa clasBes sociaes. O trem chegou á estação Barra do Pirahy ás 4 horas da tarde, e quan- do desembarcaram os itinerantes diri giram-se ao hotel, onde achava o Br. ministro da agricultura. Foi servido em seguida, em nma das salas do hotel, um magnífico jantar, no qual tomaram psrtè, não só as pessoa» que vinham em companhia do dr. De- metrio Ribeiro, como tambem as que d'aqui partir.m ao aen encontro. Durante o b.nquete, que terminou pouco depois das 6 horas, foram tro- cados os maiB aff.ctuosos e enthusias- ticos brindes.' Chegaram hontnm. no trem de São Paulo, os ars.: Pdro Lu.t.de 8. Paul,.; Maximino JoBé Nogueira, de C impiiias; *u' \%nKVH Go' «*. <•« S- J»Bé Além Parahyba; Paulino Antônio de Carv„lho, de Valença ; Manu-1 Pinto <la CoBta e Franiusco de Souza, da tranca ; Abílio Marcondes de Souza Antero Pinto Cabral e João Joaé de í".*68 Júnior, da capital, r .E noexpreaBO de Minis, os Brs.: Joaé Bueno. da Barra do Pirahy An touip ulintho de Aguiar Pinto Coelho, de Sabará ; Joaquim SàlÔúia, de Minas ri ¦ n,,.<?mo Auguato Costa Lacerd e dois falhos, de Barbacena : dr. J,sê doB Reis da Silva Pereira, da Vargem Alegre-Pedro Joaquim da Siivi e Antônio Cabral de Aeuiar, de Onro Preto; Paulo Oscar, Tiburcio Pir.s da Silva; Jeronymo Joaquim de Souza, e Alberto Pmto de Figueiredo Seabra, de Minas. Hoapedadoa: No c.<mpo da Aeclamação n. 105. o sr. Paulino Antônio de Carvalho, de valença. Na rua do Areai n. 8. os sr».: Pedro UBt, de S. Paulo; Joaé Pereira da j^nseca, dr. Hilário Figueira e dr b ranciseo An.iole Lima, d> Norte ; os hinos do dr. Pedro Pnuli,; José Va- »,«,,,_r»**<|-*B de Cair-lho, da Parahyba'do As 6 1/4 tomaram de novo ó's via- íü__ .* Maxiouno J,i_é N gueira de jantes o trem especial, que os trouxe á estação central, onde desembarcaram ás 7 horas e 35 minutos da noite. —»— Durante o trajecto ! foram servidas no trem; por muitas vezes, taças de champagne, tendo-se trocado muitos brindes. Algumas'das estações da estrada feiro achavam-se galhardamente em- bandeiradas, sendo na bus passagem vivamente acclamado o dr. Deinetrio Ribeiro. Na estação central da estrada de ferro, desde as 6 1/2 horas da tarde, havia grande numero de pessoas, que aguardavam a chegada do digno sr. ministro da agricultura.1* Pouco tempo depois vimos, entre ou- traa muitas pessoas, òs srs, ministro, do interior, interino da agricultura e da justiça, director gèraldos correiÒB. [coronel Neiva e officiaes do corpo de bombeiros, dr. Ewbank' da Csmara. conde de 8. Salvador de Mattosinhns. drB. Júlio de Moura, Ahnib.l Falcão. Mello Barreto, e Fernandes Pinheiro, todo o p6bbob1 de telégraphistas re- partição dos telegraphos, ete. —# - Ao chegar o trem á gare, onde a multidão era numerosa e compacta, e onde se achavam as bandas de musicn do 23*. f e batalhões, foi o dr. De- metrio Ribeiro reoebido ao som da Mareeiheza e no meio dss mais enthu siasticas accl.maçòes e vívsb, quês» ergniam de todos os ludos. Campinss ; Luiz Augusto Gomfs. de S. José d'Alérri Parabyb-i; José Bueno, da Barra do Pirahy ; Antônio Oiinfho de Aguiar Pinto Coelho, de Sabará ; d. M-rgarida Mello e d. Gabriella de yueirona; Joaquim Salema, de Minas e dr. José d, s Beis da Süva Pereira! da Vargem Alegre. ²A bordo do paquete Acoheagúa chegaram tambem hontem da Enron» ns sr. Francisco da Guerra ViéirS Pinto, soçio da casa commercial de Adi lpho, Veiga & C.; e João Garcia le Almeida, capitalista e sócio da ürrna commercial de Almeida B.Bga & C. d esta praça. ,«-—í>a/tiíam nontem os srs.: Cândido de Miranda L"ite. para Conservatória ; dr. Joaquim Maurício de Abieu. para Sa- pucaia ; coronel Gntil Jisé do Cas- itro. ei Suetonio F. Bittenconrt e Silva, ;P-raIlhéos ; dr. H-rculano M».fra, para Cautagallo ; Joaé P.reira da Fonseca, oar* Rezende; Joaquim Brandão, nara a Parahyba do Norte; dr. João Lins de Albuquerque, para o mesmo li gar. ²aeguiraai ante-hontem, ob srn.: dr Américo Brazilienae,. para S. Paulo; dr. Carlos d.* Miranda da Silveira Lobo, para o Mar de HespBnha; dr. UirlOB Halfeld, para CapivBry. Por decreto de 1 do corrente foi re formado o quadro de empregados da Becretaria de Estado dos negócios do interior e dadas outras providencias. Os artigos d'esse deoreto são os se- guintes : -Art. i.° ficam supprimidos os cargos de sub-directores.' Art. 2.° São creados mais dois loga- rei de amanuenaes o elevtdns os respe Ctivns v 'neinvntos a 3:(100i» nnmm«a. sendn 2:000.3 de ordenado e 1:000-,» de gratificação. Art. 3." Ficam reduzido» a 7:206*! os vencimentnB rije oad,(i sn} Hoq difejütor-pa. sendo R-.W '_) do ordenado e I:ÍÍÓ0íj de gratific-ção, Art. 4.' São aposentados eom os ven- cimentou nue lhes competirem os actnaoB sub-directores, que tenham o neçcs sario tempo de serviço nar» •;.,.„_ ... vnnr.acem. Sala das «ensõea do iroverno provi- »orio da Rppulilirr- c|os Eítsdos do Brasil, \ de' dejiem|i'ro de 1889, l' da Renublioa. Marechal Manuel Deodoro da í1-»*- itea, chefe Ho goveron •--- " Ari4t.de» da ¦"-'¦' "' _ ' provisória.— .- *.j*.vfíra Lobo, » ° •'' dr. Demetrio Hibniro toma KltSw^f carB0 de miDi8tro da •à-fiiã-MJEa Por entre extensa ala, ouo se abrir entre o novo, foi o dr. Demetrio R. beiro conduzido até á csrriisgem qu lhe era destinada, tomando nVlla lo.'ar em companhia dos ars. miniatros de eB trangeiros, do interior e da justiça, di rigind.-se em seguidi á residência dn sr. mareebal Deodoro, a quem foi cnm- primentar. Depois de pouca demora, tomou de novo o dr. Demetrio a sua carruagem e dirigio se para o hotel da Vista Alegre em Santa Thereza, onde ee acha hos' pedado. Foi, em tudo brilhante a rnanifes- tação qnç ao ,|iu,t„da' cidadão dr fe l0lBÍb/c° fiMr""* os filhos do Rio Grande do Sul. Musicas, flores e enthusia.ticos vivas não faltaram á feita „„„ bonte_ logar, e que de,w4 grata8 record -*„. aos Bens dignos promptore.j \ •i$M Kfonrando a pessoa dos bons cidadãos ednca sa o povo, habllitando-o á con- quista do bem. O governo resolveu depçefsr. festus offiei-es, que sp realizarão pa dir- g -J0 eprrente, em homenagem i, B-'* ' Argentina.-...publica O d»-- -creto Berá publicado amanhã. O sr. ministro da agricultura recom nicndou «0 inspeetor de obras publicas qua cem a mriar brevidade se co- meço á canalização d'agua do morro da Viuva. Fnr»m reformados o< eapitãft«.tennn- tes Ant mio Quintiliano de Castro «Silva .- PraeoiBCo Auguslo de Paiva Bueno Brandão, corn o respnetivo soldo e a uradua^ão de capita» de fragata, visto ' cotarem mais de 30 snnos de ser V|Ç|> e acharem se impoBBibilitadoB de n elle continuar; bem aaoim o Io tenente Affmao Augu«to Rodrigues ie Vasconcellos, no pnato em que ae a"ha e cmi o re«peetivo soldo, viat" contar mais de 25 anqoB de serviço « não poder n'ell« onminnar. Foi ex ne.rado o (lapitJo-tenente hn- uorario TWno Auguato de Carvalho do logar de membro adjunto do conse- lho naval. Saneamento da cidade Parece que vamos ver emfim reali «ados n'e«ta eidade melhoramentos ten dentes a tomai-a salubre. O serviço da tiygieoe publica, m_l curado nas pnsea das adnyniBtraçãeB, oonBegnio faa».- esta capital gosar do nnmB'% ;n8alllhre ep.st.le.ei.1, ^rándo-ae sempre ao eatrangelrr» nm DCr,.g, para ^^ que aqui viessem em buaca de nma nova pátria. A's queixas unanimes, que diária- mente oe levantavam, nenhumB medida salvadora era empregada, nara o fim de desenraizar-se o mal. A febre amarella aqui nquartelou-Be e ainda está bim viva na memória de todos a hecatombe do Danando verão. Canson-r-oB, r_of_, inestimável júbilo ft. noticia de que o digno ministro do ioteri-r, cidadão Aristides Li.bo, cha mou a si o plano de sane mento da cidade, conforme o parecer do cong_easo medico e da Efcola de a^edieraa, Quo so toroo. if/rofl *-eaUo*»irí- do -pinlstro. do interior ª- ° actn aeja esta eao'**'0 1ne em breve oonii-'-"-«» uma cidade em buae ..çóes hygienicas, são oa desejoB nossos o de toda a população flumi- nense, que, certo, applaudirá, reconhe- dida, a Balvadora medida. ¦-ipeclaeulo* do bojo < SantAnsa. Benefi.io dos actores Adelino e Teixeira, VABiEn_j>BB Duahatioab. __? ancío* rinhas. Reobeio Obamatico—Recita em be» nirüeio da S. B. M. a Victor Hugo. A rainha da Riumaui., conhecida sob o pseudonymo de Carmen Syivai acaba, de escrever aB poesias intituladas CAaii- sons sur ia mer, qUe um compositor vae pôr em m-uica. Essas piesias vão ser traspaBBadaa para nm libreto de opera, cujo titulo ainda não é conhecido. —*X ¦ Falleceu ultimamente em Asnié-es. França, mr. Achilles Denis, um doa mais antigos jornalistas d. imprensa theatral, que ocenpnu por esoaço de trinta i.nnos as funecões de secretario geral da opera-comiea e ao mesmo tempo redigia em diversos jornaes artigos da critica dramati-a e musical. Mr. A. Denis foi, duraute muitos annos, re- dactor chefe do Ent.r'acle. Mr. Fernand Bnurgeat foi escolhido substituto de mr. Achilles Denis, como redactor chefe do Entr'acte. —*— O compositor rr j mr. RinBfc-Kor- sakoff terminou a partitura de nova opera intitulada Mladx. uma JOAQUIM NABUCO _ Lê*ae no numero de 26 do pa-fado do _*"5. •_? Razont *!"« se publi-a em Montevidéo, a bi giiinte noticia a rea- peito Ho illustre parlamentar ejirria- liBt» br, zileiro, Joaquim Nabuco': « Fomos sorprenrlidos esta manhã com h noticia da chegada, no vapor inglez Oruba, do diátinetij homem no- litieo brazileiro, Joaquim Nabuco. Afirmamos fc?:noa sido snrp'en- didos. porque nada noa disseram de su-. *-i»»gem08 teiei.ram,n»is di«»iam-nte recebidos do Kio d J .neiro. d' sd que 8.e deu f- a"éda do imoerio e n»m a Agencia Havas nos deu t mbe. n cor,*, de tao notável HConteiumento, rJ^Z deve aer seguraroent- » vinda âí. Joa- qu>m Nabueo ao Rio da Prata nw.^ m*.n.hs* ao ter noticia de sna ch-eada. fo; um membro da red. cção da «a-o» cumprimentai o como «mim. T^A° eA-A0ap nh"ira disti. cto. ndo t*ndo pndidp eooontralo, pois acabava de sahir do hotel Oiiental.onde se h.viâ Bupj.indo, eom tod* a razão, ouo a OU* viagem ao Rio da Prata corres- pon.le aoa »conteeimen ob du^ b(, duram Oo Brazil. e qne Joaqiíiin Nabieo vem *-ncarregado_ de d-sem.er»hr imo*r- tantes questões, prnourájeo. eonfabnlar com pesana q ie tinha cor.hecim i»t»> de sn-. chega-a e do obj cto da sna vi-gem Por esaa pessoa fiüámos inteirados de que a viagem ne » di»-t nto a ..ino nao relaenm.» secnmolet.m.»nte e ra «ar neí-oems da Repnhliea Br zileira S. ex. vem a Bneies Aie-s ti. tar da asauniptoa (-uramenla partieul rèu e ne, derr-orará aljnm diai, pa tind' Vt Consta-nos qui 86:80 promividos : a chefe de divisão, n capitão d¦< m.i- e guerra Custodio J*sé dq Wf-jllõ. a a capitão de mar e g mrra o capitão da frugata Frederico Lorena. Primoçõea hon oaas para aquelles que dVlIaa são objecto, e para o raiais- tro que as faz. O governo provisório, promovendo Cii-to.io Joaé de Mello a chefe ,1© divisão, galar.10. os serviços e habilitações de um distineto militar, perseguido pelo retimen decihido, ao mesmo tempo qu- é credor de ».l ifios, fazendo o subttituir, no logar que dei- xou, pelo b-ioso o intelli_.-n.e mari- nheiro Frtd rico L'rei*a. .' ser aposentado no logar de offi- da Becretaria do interior o Br. dr. Concedeu-se á Sociedade Commercio, com sede na capital da Bahia, a facul- dado de emittir bilhetes so portador, convi rtiveis em moeda mctallica e & vista. FOLHETIM FERGUS W. HUME BENS DO ÍX-ISIPERADOR Feram BC.neat.o* pelo cidadão chefe dspoUcia o dr. 6* d_le*t_»do e o es- erivio Andrade. a6mde precederem ao •rrelamento de todo* cs bens perten- eentes k familia do ex i-operador, e qoa ie atkan »o paço d'e*U eapiUl. UISTBESS 11.1111.1'. .— -B *_XrASDF.BB (6'on'inimçdo^ O sr. Gorby esperou nm instante e continuou com todo o vagar : ²Ohl não; elle não se suicidou. Porque pensa sssim 1 Miltrets Hableton não respondeu; rnss, levantando se da sna cadeira, foi a um velho e miserável srmario, tomou uma garrafa de gguardente e um cálice. Encheu o pela metade, biben e volun a sentar se. ²Bebo raramente e«ta asquerosa be- bida-trnho muiUe qneix-s d'ell*.— disse ella, vendo que o dtlteiive olha- —a. a com curiosidade ; mas o senhor impressionou me por Ul fórtoa. qne te nho nece.sidade de a<a»lm»r os meni nervos. O qne des* ja o stahor de mim ? ²Diga-me tudo qne sabe, di*»* o sr. Gorby, seia deixar de olbal-a nm tt-Sttute. Mlitreu Hableton pr-rím w***mm_o. dar-se com esse olhar. . Ficou ainda maia pallida do qne momentos niiteo. ²Como morreu o ir. White ? ²Foi assaaBinadò em um hamion cab, no caminho ae Saint-Kilda. ²Assassinado 1... E no meio da rua 1 exclamou ella borrorisads. ²Sim, no meio da rna. -Ah!... Deu um grande suspiro e ficou cs- Iada. O ar. Gorby, vendo que ella consulta- Ta-*e se devia continuar a fiesr calada ou filiar, e comprehendendo qoe uma palavra ana podia fechar-lbe os lábios. procurou, como homem experiente, nio interromper as snas reflexões. Ubteve 1 *go a recompenia quo esperava.' ¦ ²Sr. Goiby, disse ella emfim, levei toda a minha vida a lotar contra a sorte, porque tive jjm marido qne era nm bruto e pm babado ; não esto», pois, Deus o stbc, mnito disposta a pensar bem do* homens i mas... um asm*.- nato! Ellt **tr*meeea ligeiramente. Nunca o acieditaria. ²Relativamente a quem ? ²Ao »r. Wbyto, naturalmente, apre»*oo-(e ei!» em responder. ²E a qu m ainda r ²Nio sei. ²Entio nio ba um ontro ? ²Ah ! XIo sei... nio e*tou certa. O dtttetiv* estava emb»rtçado. ²O qne quer dixer T pergontu elle. ²Dir-vos bel tudo o que soober - e ae elle fôr innocente, que Deus o proteja. ²Se elle fôr innocente !... quem? ²Contar vos hei tudo desde o co- meço e julgareis- por vós mesmo. O sr. Gorby fez um signal de assen .intento e mistrer,_ Hableton começou : ²Foi somente ha dois mezes que me decidi a tomar locatários. Ser dona de caaa é uma oecupação pesadíssima, e coser é máo para os olhos : de modo que, sendo i-u pma mulher sásinha e tendo sido maltratada per om bruto que está agora morto e para o qual eu ¦empre fui uma boa eaposa, pensei que os locatários me ajudariam nm pouc». Pus, por conicgninte, nm annuncio nos jornaes ; o ir. Olivier Whyte veio re- sidir em minha casa ha dois mezes. ²Como era elle ?, ²Nio era muito alto, rosto qnei •pado *, nio tinha bigodes nem pêra. Um perfeito gentleman. ²Nio tinha nenhnm signal parti- eul-r? Mis[r»- = _ Hableton reflectio algnns instantes. ²Sim, tinha nm feixe de bellesa na f nte esquerds, ma» ea seus cab' lios oc-nltavam no e apenas se via uras pe- qnena parte. ²E' eom effeito elle. peniou o ar. Gorbey. E-t-u na verdadeira piata. —> O »r. Whyte di*ae-me qne acabava de cfceíar de Inglaterra, continuou nmtreai HabletOB. ²O qae, murmurou Gorby, explica a razão ror qne o stu corpo não foi reconhecido por amigos. ²Ello alugou me um aposento por Beis meses, o pagou-me uma semana adiantada continuou a pagar-me regularmente, como um homem raspei- tavel... embora en não creia muito ne'Jes. Disie-me qno tinha muitos amigoB e tahia todas as noites. ²Quem eram esses amigos? ²A esse reipito nada posso infor mar-vos, porque elle era muito re»er- vado e qnando sahia, eu nunca sabia oude ia. Sempre a me?m í farçs, elles dizem que vão trabalhar c Bão encon trados nas csshs de cerveji! O Br. Whyte diiBe-me qua estava psra sa casar com uma moca rica. ²Ah ! exclamou o sr. Gorby. ²O único artigo do sr. Whyte, qne eu conhecia, é um tal Br. Moreland, qne o acompanhava até aqni c estava sem- pre com elle. ²Como um irmio. ²Como é iiso, sr. Morelind ? ²Um bem bonito rapu, diBse com arr.trgura miitre.s Hableton. mas ,"¦ n ua modos não correspondem ao sen roíto. ²Elle deve saber alguma coisa do negocio, rr urmurou Gorhy, e accrei centou alto : onde poderei en encontrar o ir. Moreland? ²Ignoro-o e nada potso informir vos i iibre isso. Elle tinha o eottume de aqui vir t doa os dus; mas nio o j ba nma semana. ²E'singnlai !... muito singular!... pensou o sr. Gorby sacudindo a cab*Ço. Desejava v»r esie sr. Moreland, disse elle, 6 provável, snpponho, que elle volte aqui. ²Eu tambem o supponho, o habito é nma segunda naturexa. Espero vel o do um momento para outro. Ordinária- mente elle vinha á tarde. ²Oh ! então voltarei esta tarde e talvez o veja. Na vida real ba tambem tantas coin- cidencias euino nos romances, e o ven «'«manem queatâo pode chegar jnsta- m»nte qnando eu tenha necessidade d'elle. Agora, ssbe ou não qualquer coiia sobre o sr. Whyte ? ²Ha mais ou menos duss ou tres icmansa, não me recordo bem, um gen- tleman veio fazer nma visita ao Wbyte : um genüerran muito que trazia uma ronpa clara. ²Ah ! uma roupa para msnbã ? ²Nio, eitava de roupa de toirée, mas trazia lobretndoe um chapéo molle. ²E' o meu homem, dis.c o deiectiee por entre dentes. Continue. ²Elle foi quarto do sr. Wbyte e fechou-se por dentro. Nã» sm qna-ito temp » estiveram juoro* ; más en estava sentada aqni quando ouvi de repinte aa duas vozes se elevarem. Injuiia- .am ie— um habito entre oi homens— cs brntoi ! 1. v-n-ci me, e na oecaiiio en qne ia entr*r na corredor p»r* ro gar lhes qne nio fiz-sien. ta -.: ¦ baiu lho,a portado sr. Whyte abrio se, o •r. alto e gentleman do paletot claro sahio, fe- chando-a violentamente, e o Br. Whyte sahio por sua vez; mas parou no portal, exclamando : Ella é minha j o senhor nada podurá fazer! » O outro voltou-se, gritando tambem : « Eu vos matarei... sim... en vos matarei,... embora seja no meio da rua ²Ah! disse o ir. Gorby,respirando, e então?... ²Elle f 'i-ie então.lnt»ndo cem tanta força á porta do cirredor que ella iiiiiie.» mais pôde f.vhar direito, e cu não tenho dinheiro para mandar con- certal-a ; e o sr. Whyte . ntrou no seu quarto, rindo se. ²Elle dis.e-vos alguma coisa sobre easa visita ? ²Não; somente que tinha sido in- convnodado por nm doido. ²E como se chamava es«e gentleman? ²Não sei. O ir. Whyte nunca me disie o nome. Elle era muito alto. com nm bigode louro, e veitido do modo qne diase. O sr. Gorby eatava sati-feifo. ²E' o ho-nem, murmurou elle, que inhio n-> «i.-éo assaaiion. Ni" fas duvida «Igarn», Whyte e elle eram ri v«e» junti do herdeiro. ²O qne perm o senhor de tado isso ? o rgnnton com curiosidade mi_- tr»-9- Hibletoa. ²Pt-nio, respondeu enra vagar o »r. G tby, i ihaii 11 a em f-ce, penso ha nma mulher no negocio. (CmU-n-ia). Moreira Sampaio. cap.TAL corpo de qne ESCOLA MILITAR DA Foram nom 'sd s nara o alumnos da Esc Ia Miirar : CommBndBnte, o nnjor do eorpo de es.'d'-maior de classe, Henrique Valladitea ; fisc-l. o tenente de infan- teria Srvilio Joaé Gonçal vea: ajuilante, o alfaies da me.ma arm-. Augusto Fa- bricio Frrreira de Mattos: secretario, aiferCB-aliinino Arthur Napil ão de Uli- veira Madureira ; eommand.ntea de companhia" : 1*, alferes de inf,nt"ri» C'rispim Guedes F, rrreira ; 2*. alf- rea da inea-i a uni-a. Miuvoa C nus Mari.no de Campos; 3». 2' ten, nte aitilh na Manuel Pantoja R"drieues ; 4*, i Ifercs de. e.vallaria Joaiuim Barboza Cordeira dn Faria; auhalte noa da 1* comoanhia, alf^reB de cavnllaria Antônio Tellea da Silveira ; ia 2*. alferes-elumn i Caman- cio de Brito Hn-t, n ; da 3'. alferes- alumno João Fulgeneio de Lima Min- d-llo ; e da 4*. a'f res nlnmuo Pedro Alexandrino de Souza e Silva. TBOÇAS Quim i vivo sempre appareee. A SAIIEDOBIA nos rovos. Mnsa ! de novo aprarece ! Musa! vem rir nim mente! Sem ti o povo ntristece Como um paiBsro doente. Musa ! andavas fugitiva .' Muaa ! folgavas distante I Chegas agora mais viva E cbegas maiB petulante. Bravo! como vens córada! Bravo! como venB catita l' Que rapariga levada ' Que rapariga bonita. ! Vamos. lá.. Nâoembuchea, Abr«ça as a*t>ina caras, A musa dn* Fanfrelwhet A mus a da* .1, ,i r i.. Dep i* do ape»t*do «hinço Que t'<« man* aisi-n nru. \ -im.» ! b'h*>- n ,,'!,».,.„ Da rabujent» Tr.b,tua. E aos que te ->uv»m rliza seera Uím tiavotfre e. c*à- Bsrrmm « «eeniT..

z B tft Br)o «Sco. 118 RUA DOOUVIDOR 118 krk fa 118 RUA ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01635.pdf · Evidentemente, ás municipalidades cahe um grande trabalho de reconstruo-ção

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ESCRIPTORIO118 RUA DOOUVIDOR 118

viiopitmnAnn Dl^-_..__f\.z_B_tft_Br)o «Sco.

' CONDIÇÕES DA ASSINATURA0A1'I'I'A1, IT.DlillAr,

Anno líílOOOSemestre 0/5000

TELEPHONE N. 468A redaeeft* aua ae obriga

• reatlliilr aa nutocriiplian qae lheforem envladoa

krk faTYPOGRAPHIA

118 RUA DO OUVIDOR ÍIO

CONDIÇÕES DA ASSIONATUK..ESTADOS CONFI-DERADOS

Ann°** 16*000Semestre 8*000

NUMERO AVULSO 40 HEIS•a aaalcaataraa easue*-a*aem qualquer dla,lorralaanda aempra

em Um de aemeatre

Anno VI -- Num. 1,035 RIO DE JANEIRO—Sexta-feira 6 de Dezembro de 1889 i Numero avulso 40 rs.DIÁRIO DE NOTICIAS

isEvidentemente, ás municipalidades

cahe um grande trabalho de reconstruo-ção e de melhoramentos de toda a or-dem, que seja como que a çommemo-ração immcdiata da nova e fecunda éraque estamos atravessando. Todas asnossas cidades, inclusive a capital fe-deral, apresentam um aspecto de deca-dencia. e de desleixo, que serve aoobservador de prova posthuma do ener-

, yümento e do espirito vegetutivo doimpério. Inaugurando se um novo re-gimen, como já, temos dito, é precisoque o povo o veja executado na praticapelo impulso immediato dado aos me-Ibnramentos, de ha muito reclamados,taes como calçamentos de rnss, arhori-zação da cidade, limpeza exterior einterior dos edifieios, cultivo dos jar-¦dius públicos, construcçõés de cáes,protecção decisiva ás mattas, emfim,tuna serie de m.did.s, que sio suppli-ciidas, ha muito, pelos habitantes dascapitães, o que bó a muito custo lhetSm sido concedidas — e sempre emdoses homoeopathicaB.

Já,exi>uzemo8 qno aos novos gover-nadores aa offerecia prompto ensejo decaptarem aS íympathias geraes, promo-vendo, por müio das municipalidades edo commercio, promptos melhoramentos-de hygiene e de embellezamento, ásdiversas capitães de todos os floreseentes EBtádos do Brazil. O povo, quèsê, que observa e goza esses benefícios,sem duvida ficará mais inclinado aindado, que já está, a um regimen, que nãobó promette, mas realiza com decisãoBystematica, tão uteia emprehcudi-mentos.

Por outro lado, uma cidade que seexpurga do manto leproso do abandono,item para a eua população a mesma in -ifluencia que uma toiletle limpa e decen-te sabre o individuo que a veste. Estedeixa do sentir-se acanhado, de reeeiaras humilhações que o máo estado daBsuas roupas lhe impõe, quando obser*vadas por olhos sagazes, que atravezd'essas apparenciau vêm a mais pun-gente miséria. Robabilitado aos pro-nrioB olhos, o individuo com quem Í6toee dá anima-se, ganha alma e decide-se_ lutar pelo seu bem-estar.

N'um clima como o nosso estas quês-toes. têm mais o apoio entlmaiasticodaB populaç& .*s, os seus sacrifícios pe-cuniarios, pois da limpeza e cuidadosidas cidades dependem a saude e a vidaidos cidadãos, de suas famílias, de seus¦próprios'filhos. v >

Ninguém recnsa o seu concurso e a•sua dádiva para tão úteis comiüctti-n_t*utoB.

Uma questão, porém, surge. Tanto nacapital federal, como nos Estados, asmunicipalidades estão coadas, sentem,quo o seu mandato expirou e limitam-sen. mero expediente.

Isto produz uma stagnação da vida,pr.ejudicialissima na quadra de aetivi-dad,i e de reorganização que através-saino.*. E' preciso que á testa d'essesservido baja pessoal idôneo, com au-tonomi». e boa vontade, para pôr emacção eVteB melhoramentos, que serãoo mais utX! c benéfico derivativo que sepossa imaginar a todas as questõesirritantes ela -pequena politica.

Aqui na capital já a municipalidadedepo:» nas mSos do illustre sr. ministrodo interior o seu mandato. S. ex„ porém,não pede nem deve cuidar disso, por-qae não tem tejnpo e porque.iria pre-judicar serviços* de maior monta, des-viaudo a aua actÍ!íi<~MÍe de pontos pri-mordiaes para questões onde só se.exige, para bem servir o publico, ho-nestldade e bons desejoe.

Seria talvez útil a creação do ca'."?»de prefeito da capital federal, com po-deres para chamar a pi todo o movi-mento Buunioipal.

Esta -itéa, que não é nova, e quo osantigos partidos já consagraram, quer-nos parecer que dará grandes resulta-dos. Por sua vez o prefeito, de accordocom o governo, nomearia uma ccmmis-

jgão de min tantos cidadãos, quo se oe-cavariam com os negócios do município,tirando**» d* apathia em qne jaz e pro-movendo ja e iá 8W-detl melhoramentos, que e-wtentariam o povo, o lhe

poriam diante 40» olhos a prova de quea Republica é o soverjjo do progresso,do bem e da g-*rantiá*"iie to-lpa os jus-tos int.ru-.e-. .

O prefeito da çapUsl se entenderiacom P ministro e a administração correria de jecordo com aa ioí»- 8era6' **°

patriótico governo provisório.O Rio de Janeiro entraria n'um pe-

riodo de florescimento, qoe a todosagradaria e que até proporcionaria tra-balho a muitas clastes populares quelutam desesperadamente pela vida eqne se desesperariam, caso o ttatu quopermanecesse e a sua actívidade nãoencontrasse emprego digno e remnne-.ativo.

O effeito moral d'eises emprebendi-mentos hygienicos, progreisistas, setiarevigorar ainda mais a confiança noregimen actusl, dando força a esta Re-publica magnânima e impolluta, »,ue éboje a gloria e a esperança de todos csbrazileiros.

9° districto de MinasPessoa bem informada, que hontem

chegou do Estado de Minas, informa-nos que as principies influencias do 9*diatrieto preparam-no pára vir a eBtacapital fazer uma imponente manifes-tação ao governo provisório.

Foi nomeado o cidadão Júgurtba Josédo Couto pura o cargo de 1° esuriptu-rario da thesouraria de Therezina.

Foi nomeado o 2° escripturario daalfândega de Santos, Francisco Luizda Silveira, para 1" escriptururio da re-cebedoria do Rio de Janeiro.

Foi nomeado amanuense da secretaria do ministerio do interior o sr. Al-fredo da Costa Machado.

A nomeação a quo nos referimos re-cahio sobre um moço intelligi-nte e ho-no.to, que muitos e bonB serviços ten»preétàdo á causa republicana e a ellacontinuará, estamos certos, a prestar.

MORALIZAÇÕES >Consta que o governo, ampliando o

decreto sobre naturalizações, conside-rara cidadãos brazileiros todos cs ei-dadãoB estrangeiros que, por qualquermeio, adherirem á Republica.

£' uma excellente medida, com ante-cedentes históricos na independência, eque, estamos certos,' agradará geral-mente. ' ¦ '

O ministerio rennir-se-ha hoje, ás 3horas da tarde, em conferência.

Foi nomeado secretario da inten-dencia da marinha Honorio de SouzaSalgado- do Na-cimento, offioial damesma.repartição.

Foi nomeado o Io tenente Raymundode Mello Furtado dè" Mendonça paracommandar a canhoneira Traripe.

DIVIDA NACIONALAo cidadão director geral interino da

repartição gorai' doa -.elegraphos foidirigi Ja a seguinte circular:

-Oa 'telegráphistRB daa ettiçõeB Centrai e Succursal,abaixo firmados, adhe-ripdo á patriótica idéa de piigar-Be pormeio do uma subscripção nacional a di-vida externa da Republica dos Eatad sUnidos do Brazil, pedem-vos que lhesseja menualmt-ute descontado 1/2 •/« dossutis vencimentos, áté completa extine-ção' da relerida divida.

Capital federal,' 2S de novembro de18-9

Seguem-se 41 assignaturaB.»—»—

Por circular dirigiram-se a todas, asestações ob mesmos. empregados, pe-dindo adhesão.

O cidadão dr. Antônio de Paula Frei-taB foi autorizado pelo governo a or-ganizar e apresentar, eom a possívelbrevidade, ao ministerio do interior, oorçamento das obras do saneamento daeidade do Rio de Janeiro, indicadas nnsconduções y_o p.recer quo, a •fcspoit;d'ssto asBumpto, formuldri » commiB-Soeapeeiaj nomeada pelo segundo con-gresso do medicina e cirurgia, que ulti--namente reunio-ae n'eBta capital.

Foi exonerado,a seu pedido, do cargode offioial de fazenda da armada, o ei-dadào Henrique de Araújo Lima.

Foi nomeado secretario de gabinetedo mini-terio do interior o cidadãoHenrique de Araújo Lima.

Foram abertas hontem. na sacf-e.-iriade torras e colônia-ção, dn;s propostasnara mediaâo de. terras de Mucury.PAdo drTJosé Francisco Castorinonedn 120 rs, por metro corronte e b dodr. Eosminondss -"efeves Ottoni, 140 rs.pela mesma unidade..

Foi nomnado fiscsl do Banco Terrl-torial de Minas, com sedo em Juiz deFora, o dr. Francisco Martins de An-drade, « exonerado o dr. José MarlannoPinto Monteiro.

Foi eoacedida a emissão- aos bancosMercantil da Bahia e Mercantil deSantos. .

O cidadão viieonde de Sabsrá foi re-conduzido no cargo de presidente do.supremo Tribunal de Justif a.

p„,-"oou*so ao r*»9 Victor Fernandesj-™.1,* *-»». o resto da pena de doisde Almei-..": í r

c^, trHbBlt_o, noe lheannos de prisão ,*^_S_r__*«_Jifoi imposta pelo jury d esta capitai.

Ficou sem effeito a nomeação »_aHenrique Maximiano Coelho Netto pBrao cargo de amanuenae da Becretariado interior.

Q GOVERNO¦-».

Tal tem sido o tino e tal o patriotismoinspiradores dos homens que se achamá frente do nosso governo, que os seusactos arrancam a todos os momentos obapplausos do paiz inteiro. Os próprios,cidadãos que, a principio, se mostra-vam adversos á fôrma de governo estabelecida de modo tão admirável, sendoa isso levados — uns por um resto deamisade á pessoa do monarcha deposto.outrOB pelo receio de abalos conaecutivos á transformação rápida do eatadode coisas a qne se haviam habituadodesde UngoB annos, — os próprios ei-dadãoB que não receberam com palmusa nova éra que veio de ser iniciada,reconhecem ar* r.- com ob velhos demo-cratas qua a Republica é o engrandecimento d'esta terra umeri.aua c quo osho.i ens da Republica.são os mais cóm-potentes e os mais patriotas.

• Se soubéssemos que a Republica eraisso que é, teríamos trabalhado por ella«om oatra dedicação que não a que vo-turnos á conservação do regimen an-tigo ¦>, dizem elles a cada momento re-conhecendo o erro do passado.

De todos òs ládes do Brazil partemas manifestações de enthüsiasmo; umaanimação jamais vista domina a todos ;a mais absoluta confiança é dispensadaaos beneméritos cidadãos que tomarama si o difficil encargo de dirigir os destinos de tão grande é tão futurosa nacionalidade. —*—

Um dos titulos do primeiro ministérioao respeito cá confiança de todos nseidadãoB, mesmo d'aquelles que continuam ainda hoje a manter as idéas quehontem inantiahau-, eouservando-se nas.antigas e quasi vasias fileiras dos par-tidos monarchico-, 6 o desprezo com-pleto pela politicagem mesquinha detanto uso outr'ora, esaa compadragemeleitoral a que se chamava a derrubadae que conaÍBtia na demissão e nu remo-ção de empregados públicos que so nãoachavam alistados no partido dominsnf a,que consistia na reforma do pessoal dásrepartições cada vez que era mudada asituação.

Para o governo republicano todoB osfunecionarios, ob quo pensam de ummodo, os que pensam de outro,, sãobons—desde que tenh-m as habilitaçõesnecessárias e a necessária moralidadepara exercer os cargoB de poBse dosquaes se acham. O indivíduo A. e o.in-dividuo B podem ser funecionariosexemplares, entenda embora um,que oseu paiz bó pôde prosperar sob a mo-narebia absoluta, embora entenda outroque um bezerro de ouro é o deus quedevemos adorar.

Não pôde o governo — está bem visto— conservar nns tens logareB todos osfunecionarios que encontrou ao tomar opoder. Todos não tfim as-habilitações

i indispensáveis, nem todos t6in a mor..-lidade precisa. Os qu* n'essas condi-ções eatão, serão demittidoa e para cscargos que oecupam serão nomendoacidadãos nos casos do occupolos di-gnamente. .

E' esse o modo de yer dp gr.y.mo emrelação ao funccionali. mo publico, umadns irrefragaveis provas doa seus sen-timentos de justiça, e o f»z destacarluminosamente de todos os outros go-vemos passados, qne reduziram as ie-partições mais aórias em ridículos vi-veiros de afilbadoteB ineptos, que erama ameaça constante aos pidqtigop qpetinham de reu lado apenas o própriomerccimi nto. —»—

Cnpfinue o governo da Republica pormuito tempo a procedi-r do modo porque tem procedido até aqni, e hffp-dever as nnçfics mais ndiaptarfas como éque em cnrtiBstmo espaço de tempo re*nasce e progride' phantaatieamente umpaiz quaBÍ arruinado pela monarchia.

Tomaram hontem posoe dos cargosde diroetor ela secretaria do interior oscidadãos José Rodrigues' Rarboga eMedeiros e Albuquerque;

A REPUBLICAnos

nil-OSM-MILAbaixo publicamos o auto do laurea

minto do bravo marechal Deodoro daFonseca, o fundador da Republica dosEstado. Unidos do Brazil.

E' um dooumento histórico, que offo-recemos aos nossos leitores e esperamosque noB agradecerão tão importantenublicação. '

Eil-o:" Aos vinte e tres dias do mez de

nnve-nbro do anno do naeoimento deNosso Senhor Jtsus Christo, dè mil eoitocentos e-oitenta e nove, n'esta ca-pitai dos Estados Unidos do. Brazil, nocampo da Ácc arnação ft, 99, residênciado marechal Manuel Deodoro da Fonseca, chefe do governo provisório,» áscinco horas da tarde, nresente o mesmomarechal, alguns vultos salientes dabriosa oficialidade da segunda brigadado exercito brazileiro, brilhante cortejode senhoras de distineção, cavalheirosimportantes e grande massa de povo.comparecendo o dr. José Roberto daCunha Salles, dr. José Joaquim da Sil-veira e Azevedo. João Braulio Muniz eo coronel Cândido José da Costa, peloprimeiro foi dito qne, tendo, o bravogeneral marechal Manuel Deodoro daFonsuca arrancado á sua pátria, dasgarras do abutre que lentamente a de-vorava, a nefasta uynastia do seu ex-imperador d. Pedro de Alcântara, to-mados de verdadeiro e patriótico rego-zijo, e para aaaignalarcm a bravuradVsse feito immorredouro, e, cujo re:nome pasma, hoje de assombro o mandocivilizado de alem-mar, perpetuando-seno mármore das eras, seguindo o ensi-namento dos povo» heróicos da antiguidade, como republicanos que inceasantemente, e no maior segre io, trabaihavam nu demolição da monsrchi, resolverum, M. Cunha Salles. dr. José Joa-quim da Silveira Azevedo o João Brau-lio Moniz, qu* ató do meios èhtrategicob lançaram mão, cingir a frente ge-nial do invicto fundador da República,com um lüurel mixto de louros .e derosas, louros pira syinholiz»rem otriumpuo de. um commettimento a regi.trar-se na historia dos povos Civili-sados, e, rosas para exprimirem a pu-resa perfumona desta nova atmospheraque: transformou em nova seiva no co-ração da pátria e.se sanepe valorosoque hoje se agita nas artérias do povobrazileiro,- - idéa esta a cuja realizaçãocom todo o enthüsiasmo e abuudanciade coração associou bo o bravo eoronelCândido Joaé da Costa, como prova dasna mais. leal dedicação e cordial ea-tima ao seu sempre venerudo general.

Em seguida, duas lindas e gentis mo-cinhas. d. Hermilla Floresta de Birr.sSalles, filha do dr. José Roberto da,Cunha SaUes e d. Regina VáldetaroMuniz, filha, do cidadão João BraulioMuniz. depositaram o lau e nas mãosdo invicto general, que, coberto p ir.uma chuva de flores que de todos oslados lhe atirarum as seiihoriis, recebeudiante de seua bravos companheiros dearmas e de eelecto auftitoi io a provamais eloqueute e inconcuaaa de seu in-vejüvel merecimento, sendo esto netoacompanhado de algumas palavras li udatori.s, dirigidas pelo dr. Jusé Joa-quim da Silveira e Azevedo.

Ao terminar o dr Silveira o Aze-vedo, o dr, Cunba Salles, pronunciandoum brilhante discurso, na altura do seutalento o sahpr. pos eni nitido relevotodo o amor e esforçoB seus e de seuoc ,_opnnbeiri'B. s mpre e inceesontemente empenhados na causa da Repu-blica, cuja reiilir.- çiio ainda lhe pareciaum sonho, e concluio entoando animad-Bsimou vivas á Republica dos Esta-dos Unidos do Brazil, ao inclyto g< neral Manuel Deodoro da Fonseca, seufundador; ao governo provisório daR-public-». á nação brazileira o aosbriosos, exercito e armada nacionaeB,os quaes foram enthusiisticamente cor-respondidos, abraçando o venersndogeneral.que de todos os cavalheiros recebeu easa prova de amor e gratidüo.Apoz este acto, a gentil menina Krnestina, filha do cida ão Alfredo Carrlofq de Abreu, entregou ao intrépidofundador dá'Republica, uui lindíssimobouquet de floies naturaes, dizendo lh->que lh'o entregava em nome da infância,que tudo d'elle,esperava.

O eminente general, fundador da Re-publica dos Estados Unidos do Brazil,sob a . iaflueicia du .mais , agradávele,ebido

les,— Dr. José Joaquim da Silveira eAzevedo. — Coronel Cândido José daCosta.

Segticm se outras asaij-naturas.Está conforme, —João Braulio Muniz.

CLUB REPUBLICANOReunio-se ante-hontem, ás 7 horas

dn noite, na casa n. 66 da ma da America, i-vultudo numero de ciduriãos residentes no 2o districto de SanfAnna ofundnrnm um clnb que. por proposta docidadão Pedio J»'B6 de Oliveria. ficoucom a denominação de Club Republicano4 de-Dezembro, em homenagem ao cid.-dão Quintino Bocayuva.por ser o di» dosen anniversario. Depois de varias con-sideri-ções feitas pelo cidadão major La-za.ro Ferreira, ou« presidio a reunião,servindo de sei-r>tario interino o cidadão Josino d» Silveir»,foi, por propostado cidadão Pedro de Oliveira.acclnmadoo directorio, que ficou compotto des ei-dadã08: oreaidente,dr.Alfredo Miiggiolido Azoveiloísíâia* vice presidente,u_NjorAntmio ,1'iaqni'n Lisaro Fer-eiia; se-eri-ttrio, Q _ario Augusto de OliveiraMatto» ; c:,moonentes. Cândido Leal eCirloa de S uza Pinto.

O fim do elub é prestar todo o anxilioao actual governo provisório e orguni-zar uma escola nocturna com o fim depreparar cidadãos que no futuro possamser úteis á pátria. Áo terminar a renniãoo cidudão major Lázaro Ferreira pro-poz e foi unanimemente approvado pre-sidente honorário do elub o cidudãodr. Carlos Augusto de Carvalho. A reunião dissolveu se ás 10 horas da noite.

O cidadão Alfredo da Costa Machadofoi nomeado amanuense da secretariado interior.

DR. DEMETRIO RIBEIRO Hospedes e viajantes

Vae ser conendida a aposentadoriapedida pelo bibliothecario da Biblio-theca Nacional. | .

Marcou se o prazo de tres mezes aobacharel Antônio de' Anhaya Mello, nn-meado juiz de direito da comarca dePindamonhaqgaba, no Estado de SãoPaulo.

Concederam se seia mezes de liconçn,com o ordenado a que tiver dinito, aobacharel Cláudio Jeronymo Sto.khr deLima, juiz de direito da comarca doRio Dourado, no Estado de Minas Ge-raes, para trat.r de. sua ssude.

Concedeu-se um anno de licença aocidadão José Carlos de Figueiredo, ai-feros do i« corpo de cavallaria da guar-da nacional d'eata capial, para tratarde seus intercBei na Europa.

Foi nomeado amanuense da secreta-ri» da agricultura o cidadão AlfredeFernandes de S uza.

O cidadão A. GIhzíou foi dia pensadodo cargo de administrador da florestanacional da Tijuca.

Foi dispensado o cidadão JnymeCarlos da Silva T-lies, do »-argo queexercia interinamente dn administradorda floresta n.cionnl d» Tijnoa.

.0 cidadão major Manuel Gomes Ar-cher foi nomeado administrador da Ho-resta naciou .1 d» Tijuca.

O governo ordenou a entrega da qiinn-tia de 100:000/1 á câmara municipaldV-t» gapifal', conforme : requeren amesma» paira o pa-faniento dos juros do

empres„ü,°- 1ue *°-*Tan*D. aútorijado

por lei.; ,„:uutó, r!,»,,»,' ir **t>r -_.«)

mooito, agradeceu dé todo o «oraçãoaóa''subida e espontânea.manifestação'

Jo .quán-P aellrfnela pktrii'$e jhlçaj-amdevedores o» sntores dVsta brilnantefesta de regozijo e gratidão — dr. JoaéRoberto da Cunha Salles, dr. José Joa-quin da Silveira e Azevedo, coronelCândido José da Costa e cidadão JoãoBrarillO Mnniz*

E, para constar, de tudo oe lavroueste auto, que, depois de «ssiiinado pelolaureado. marephs| Mi.r.jfeI l)°odoro daFonseca o Unreantes dr. Joaé Robertoda Cunha Bailes, eoronel Cândido Joséda CtiBta, dr. José Joaquim da Silveirae Azevedo e João Braulio e mais pes-soas presentes, será legiatndo na ca-mara munida»!'e fèêCl_:_*5 ao ÂrcbivoPublico, para que fi quo conatando adfSrpttuam - Manuel D-orforq da fon-#'«.*=- Br- Mfíoierlo dd ÇtioVa Sal-

Por portariade 4 dn correnta conce-dersm se buís mezes de licenç» ao-'¦-'-oiiiiori-udiijj. da 'jnesa de rendan deMaoah4, _J:» 8 Catios de Alm. ida Tnrres Tibagy. pira tratar de sua saudeonde lhe convier.

Foi nomeado o cidadão Felippe Fran-cisco Pereira pratico »as costas doNorte do Brazil, em substituição dopratico Filuxenes Anuncio de Lima,eçonerado do seryiçn.

Hontem.ao meio dia,partio da Estradade Ferro Cuntral do Brazil um tremespecial, couduzindo o director e chefeila locomoção da mesma estrada.commisBÓfs dos ri.i-grandenseB, do In-stituto Polyteehnico, Eseola Polytochnica, C_ntrò Positivistn. do 1* e 9»regimentos de cavhllaria, doa rnachi-nistas da armada, officiaes da armadae exercito e representantes de outraaclasBes sociaes.

O trem chegou á estação dá Barrado Pirahy ás 4 horas da tarde, e quan-do desembarcaram os itinerantes dirigiram-se ao hotel, onde já sé achava oBr. ministro da agricultura.

Foi servido em seguida, em nma dassalas do hotel, um magnífico jantar, noqual tomaram psrtè, não só as pessoa»que vinham em companhia do dr. De-metrio Ribeiro, como tambem as qued'aqui partir.m ao aen encontro.

Durante o b.nquete, que terminoupouco depois das 6 horas, foram tro-cados os maiB aff.ctuosos e enthusias-ticos brindes.'

Chegaram hontnm. no trem de SãoPaulo, os ars.: Pdro Lu.t.de 8. Paul,.;Maximino JoBé Nogueira, de C impiiias;*u' \%nKVH Go' «*. <•« S- J»Bé dèAlém Parahyba; Paulino Antônio deCarv„lho, de Valença ; Manu-1 Pinto<la CoBta e Franiusco de Souza, datranca ; Abílio Marcondes de SouzaAntero Pinto Cabral e João Joaé de

í".*68 Júnior, da capital,r .E noexpreaBO de Minis, os Brs.:Joaé Bueno. da Barra do Pirahy • Antouip ulintho de Aguiar Pinto Coelho,de Sabará ; Joaquim SàlÔúia, de Minas •ri ¦ n,,.<?mo Auguato d» Costa Lacerde dois falhos, de Barbacena : dr. J,sêdoB Reis da Silva Pereira, da VargemAlegre-Pedro Joaquim da Siivi eAntônio Cabral de Aeuiar, de OnroPreto; Paulo Oscar, Tiburcio Pir.s daSilva; Jeronymo Joaquim de Souza,e Alberto Pmto de Figueiredo Seabra,de Minas.— Hoapedadoa:No c.<mpo da Aeclamação n. 105. osr. Paulino Antônio de Carvalho, devalença.Na rua do Areai n. 8. os sr».: PedroUBt, de S. Paulo; Joaé Pereira da

j^nseca, dr. Hilário Figueira e drb ranciseo An.iole Lima, d> Norte ; oshinos do dr. Pedro Pnuli,; José Va-»,«,,,_ r»**<|-*B de Cair-lho, da Parahyba'doAs 6 1/4 tomaram de novo ó's via- íü__ .* Maxiouno J,i_é N gueira de

jantes o trem especial, que os trouxe áestação central, onde desembarcaramás 7 horas e 35 minutos da noite.

—»—Durante o trajecto ! foram servidas

no trem; por muitas vezes, taças dechampagne, tendo-se trocado muitosbrindes.

Algumas'das estações da estrada défeiro achavam-se galhardamente em-bandeiradas, sendo na bus passagemvivamente acclamado o dr. DeinetrioRibeiro.

Na estação central da estrada deferro, desde as 6 1/2 horas da tarde, jíhavia grande numero de pessoas, queaguardavam a chegada do digno sr.ministro da agricultura.1*

Pouco tempo depois vimos, entre ou-traa muitas pessoas, òs srs, ministro,do interior, interino da agricultura eda justiça, director gèraldos correiÒB.[coronel Neiva e officiaes do corpo debombeiros, dr. Ewbank' da Csmara.conde de 8. Salvador de Mattosinhns.drB. Júlio de Moura, Ahnib.l Falcão.Mello Barreto, e Fernandes Pinheiro,todo o p6bbob1 de telégraphistas dá re-partição dos telegraphos, ete.

—# -Ao chegar o trem á gare, onde a

multidão era numerosa e compacta, eonde se achavam as bandas de musicndo 23*. f e 7» batalhões, foi o dr. De-metrio Ribeiro reoebido ao som daMareeiheza e no meio dss mais enthusiasticas accl.maçòes e vívsb, quês»ergniam de todos os ludos.

Campinss ; Luiz Augusto Gomfs. deS. José d'Alérri Parabyb-i; José Bueno,da Barra do Pirahy ; Antônio Oiinfhode Aguiar Pinto Coelho, de Sabará ; d.M-rgarida Mello e d. Gabriella deyueirona; Joaquim Salema, de Minase dr. José d, s Beis da Süva Pereira!da Vargem Alegre.A bordo do paquete Acoheagúachegaram tambem hontem da Enron»ns sr. Francisco da Guerra ViéirSPinto, soçio da casa commercial deAdi lpho, Veiga & C.; e João Garciale Almeida, capitalista e sócio daürrna commercial de Almeida B.Bga& C. d esta praça.,«-—í>a/tiíam nontem os srs.: Cândido deMiranda L"ite. para Conservatória ; dr.Joaquim Maurício de Abieu. para Sa-pucaia ; coronel Gntil Jisé do Cas-itro. ei Suetonio F. Bittenconrt e Silva,;P-raIlhéos ; dr. H-rculano M».fra, paraCautagallo ; Joaé P.reira da Fonseca,oar* Rezende; Joaquim Brandão, naraa Parahyba do Norte; dr. João Linsde Albuquerque, para o mesmo li gar.aeguiraai ante-hontem, ob srn.: drAmérico Brazilienae,. para S. Paulo;dr. Carlos d.* Miranda da SilveiraLobo, para o Mar de HespBnha; dr.UirlOB Halfeld, para CapivBry.

Por decreto de 1 do corrente foi reformado o quadro de empregados daBecretaria de Estado dos negócios dointerior e dadas outras providencias.

Os artigos d'esse deoreto são os se-guintes :

-Art. i.° ficam supprimidos os cargosde sub-directores.'

Art. 2.° São creados mais dois loga-rei de amanuenaes o elevtdns os respeCtivns v 'neinvntos a 3:(100i» nnmm«a.sendn 2:000.3 de ordenado e 1:000-,» degratificação.

Art. 3." Ficam reduzido» a 7:206*! osvencimentnB rije oad,(i sn} Hoq difejütor-pa.sendo R-.W '_) do ordenado e I:ÍÍÓ0íj degratific-ção,

Art. 4.' São aposentados eom os ven-cimentou nue lhes competirem os actnaoBsub-directores, que já tenham o neçcssario tempo de serviço nar» •;.,.„_

... vnnr.acem.Sala das «ensõea do iroverno provi-»orio da Rppulilirr- c|os Eítsdos do

Brasil, \ de' dejiem|i'ro de 1889, l' daRenublioa.Marechal Manuel Deodoro da í1-»*-itea, chefe Ho goveron •--- "

Ari4t.de» da ¦"-'¦' "' _ '

provisória.—.- *.j*.vfíra Lobo, »

° •'' dr. Demetrio Hibniro tomaKltSw^f carB0 de miDi8tro da

•à-fiiã-MJEa

Por entre extensa ala, ouo se abrirentre o novo, foi o dr. Demetrio R.beiro conduzido até á csrriisgem qulhe era destinada, tomando nVlla lo.'arem companhia dos ars. miniatros de eBtrangeiros, do interior e da justiça, dirigind.-se em seguidi á residência dnsr. mareebal Deodoro, a quem foi cnm-primentar.

Depois de pouca demora, tomou denovo o dr. Demetrio a sua carruagem edirigio se para o hotel da Vista Alegreem Santa Thereza, onde ee acha hos'pedado.Foi, em tudo brilhante a rnanifes-tação qnç ao ,|iu,t„da' cidadão dr

fe l0lBÍb/c° fiMr""* os filhos doRio Grande do Sul.Musicas, flores e enthusia.ticos vivasnão faltaram á feita „„„ bonte_logar, e que de,w4 grata8 record -*„.

aos Bens dignos promptore.j \ •i$M

Kfonrando a pessoa dos bons cidadãosednca sa o povo, habllitando-o á con-quista do bem.

O governo resolveu depçefsr. festusoffiei-es, que sp realizarão pa dir- g -J0eprrente, em homenagem i, B-'* 'Argentina. -...publica

O d»-- •-creto Berá publicado amanhã.

O sr. ministro da agricultura recomnicndou «0 inspeetor de obras publicasqua cem a mriar brevidade se dê co-meço á canalização d'agua do morro daViuva.

Fnr»m reformados o< eapitãft«.tennn-tes Ant mio Quintiliano de Castro «Silva.- PraeoiBCo Auguslo de Paiva BuenoBrandão, corn o respnetivo soldo e auradua^ão de capita» de fragata, visto' cotarem mais de 30 snnos de ser

V|Ç|> e acharem se impoBBibilitadoB den elle continuar; bem aaoim o Iotenente Affmao Augu«to Rodriguesie Vasconcellos, no pnato em que aea"ha e cmi o re«peetivo soldo, viat"contar mais de 25 anqoB de serviço« não poder n'ell« onminnar.

Foi ex ne.rado o (lapitJo-tenente hn-uorario TWno Auguato de Carvalhodo logar de membro adjunto do conse-lho naval.

Saneamento da cidadeParece que vamos ver emfim reali«ados n'e«ta eidade melhoramentos ten

dentes a tomai-a salubre. O serviço datiygieoe publica, m_l curado nas pnseadas adnyniBtraçãeB, oonBegnio faa».-esta capital gosar do nnmB'% ;n8alllhreep.st.le.ei.1, ^rándo-ae sempre aoeatrangelrr» nm DCr,.g, para ^^que aqui viessem em buaca de nmanova pátria.

A's queixas unanimes, que diária-mente oe levantavam, nenhumB medidasalvadora era empregada, nara o fim dedesenraizar-se o mal. A febre amarellaaqui nquartelou-Be e ainda está bimviva na memória de todos a hecatombedo Danando verão.

Canson-r-oB, r_of_, inestimável júbiloft. noticia de que o digno ministro doioteri-r, cidadão Aristides Li.bo, chamou a si o plano de sane mento dacidade, conforme o parecer do cong_easomedico e da Efcola de a^edieraa,

Quo so toroo. if/rofl *-eaUo*»irí-do -pinlstro. do interior - ° actnaeja esta eao'**' 0 1ne em breveoonii-'-" -«» uma cidade em buae

..çóes hygienicas, são oa desejoBnossos o de toda a população flumi-nense, que, certo, applaudirá, reconhe-dida, a Balvadora medida.

¦-ipeclaeulo* do bojo <SantAnsa. — Benefi.io dos actores

Adelino e Teixeira,

VABiEn_j>BB Duahatioab. — __? ancío*rinhas.

Reobeio Obamatico—Recita em be»nirüeio da S. B. M. a Victor Hugo.

A rainha da Riumaui., conhecida sobo pseudonymo de Carmen Syivai acaba,de escrever aB poesias intituladas CAaii-sons sur ia mer, qUe um compositorvae pôr em m-uica.

Essas piesias vão ser traspaBBadaapara nm libreto de opera, cujo tituloainda não é conhecido.

—*X ¦Falleceu ultimamente em Asnié-es.

França, mr. Achilles Denis, um doamais antigos jornalistas d. imprensatheatral, que ocenpnu por esoaço detrinta i.nnos as funecões de secretariogeral da opera-comiea e ao mesmo temporedigia em diversos jornaes artigos dacritica dramati-a e musical. Mr. A.Denis foi, duraute muitos annos, re-dactor chefe do Ent.r'acle.

Mr. Fernand Bnurgeat foi escolhidosubstituto de mr. Achilles Denis, comoredactor chefe do Entr'acte.—*—

O compositor rr j mr. RinBfc-Kor-sakoff terminou a partitura denova opera intitulada Mladx.

uma

JOAQUIM NABUCO_ Lê*ae no numero de 26 do pa-fado do_*"5. •_? Razont *!"« se publi-a emMontevidéo, a bi giiinte noticia a rea-peito Ho illustre parlamentar ejirria-liBt» br, zileiro, Joaquim Nabuco':« Fomos sorprenrlidos esta manhãcom h noticia da chegada, no vaporinglez Oruba, do diátinetij homem no-litieo brazileiro, Joaquim Nabuco.Afirmamos fc?:noa sido snrp'en-didos. porque nada noa disseram desu-. *-i»»gem08 teiei.ram,n»is di«»iam-nterecebidos do Kio d J .neiro. d' sd que8.e deu f- a"éda do imoerio e n»m aAgencia Havas nos deu t mbe. n cor,*,de tao notável HConteiumento, rJ^Zdeve aer seguraroent- » vinda âí. Joa-qu>m Nabueo ao Rio da Prata

nw.^ m*.n.hs* ao ter noticia de snach-eada. fo; um membro da red. cçãoda «a-o» cumprimentai o como «mim.T^A° eA-A0ap nh"ira disti. cto. ndot*ndo pndidp eooontralo, pois acabavade sahir do hotel Oiiental.onde se h.viâ

Bupj.indo, eom tod* a razão, ouo aOU* viagem ao Rio da Prata corres-pon.le aoa »conteeimen ob du^ b(, duramOo Brazil. e qne Joaqiíiin Nabieo vem*-ncarregado_ de d-sem.er»hr imo*r-tantes questões, prnourájeo. eonfabnlarcom pesana q ie tinha cor.hecim i»t»> desn-. chega-a e do obj cto da sna vi-gemPor esaa pessoa fiüámos inteiradosde que a viagem ne tâ » di»-t nto a ..inonao relaenm.» secnmolet.m.»nte e ra «arneí-oems da Repnhliea Br zileiraS. ex. vem a Bneies Aie-s ti. tar daasauniptoa (-uramenla partieul rèu e ne,derr-orará aljnm diai, pa tind' Vt

Consta-nos qui 86:80 promividos : achefe de divisão, n capitão d¦< m.i- eguerra Custodio J*sé dq Wf-jllõ. a acapitão de mar e g mrra o capitão dafrugata Frederico Lorena.

Primoçõea hon oaas para aquellesque dVlIaa são objecto, e para o raiais-tro que as faz. O governo provisório,promovendo Cii-to.io Joaé de Mello achefe ,1© divisão, galar.10. os serviços ehabilitações de um distineto militar,perseguido pelo retimen decihido, aomesmo tempo qu- é credor de ».l ifios,fazendo o subttituir, no logar que dei-xou, pelo b-ioso o intelli_.-n.e mari-nheiro Frtd rico L'rei*a.

.' ser aposentado no logar de offi-da Becretaria do interior o Br. dr.

Concedeu-se á Sociedade Commercio,com sede na capital da Bahia, a facul-dado de emittir bilhetes so portador,convi rtiveis em moeda mctallica e &vista.

FOLHETIM

FERGUS W. HUME

BENS DO ÍX-ISIPERADORFeram BC.neat.o* pelo cidadão chefe

dspoUcia o dr. 6* d_le*t_»do e o es-erivio Andrade. a6mde precederem ao•rrelamento de todo* cs bens perten-eentes k familia do ex i-operador, e qoaie atkan »o paço d'e*U eapiUl.

UISTBESS 11.1111.1'. .— -B *_XrASDF.BB

(6'on'inimçdo^O sr. Gorby esperou nm instante e

continuou com todo o vagar :Ohl não; elle não se suicidou.

Porque pensa sssim 1Miltrets Hableton não respondeu;

rnss, levantando se da sna cadeira, foia um velho e miserável srmario, tomouuma garrafa de gguardente e umcálice. Encheu o pela metade, biben evolun a sentar se.

Bebo raramente e«ta asquerosa be-bida-trnho muiUe qneix-s d'ell*.—disse ella, vendo que o dtlteiive olha-—a. a com curiosidade ; mas o senhorimpressionou me por Ul fórtoa. qne tenho nece.sidade de a<a»lm»r os meninervos. O qne des* ja o stahor de mim ?

Diga-me tudo qne sabe, di*»* osr. Gorby, seia deixar de olbal-a nmtt-Sttute.

Mlitreu Hableton pr-rím w***mm_o.

dar-se com esse olhar. . Ficou aindamaia pallida do qne momentos niiteo.

Como morreu o ir. White ?Foi assaaBinadò em um hamion cab,

no caminho ae Saint-Kilda.Assassinado 1... E no meio da

rua 1 exclamou ella borrorisads.Sim, no meio da rna.

-Ah!...Deu um grande suspiro e ficou cs-

Iada.O ar. Gorby, vendo que ella consulta-

Ta-*e se devia continuar a fiesr caladaou filiar, e comprehendendo qoe umapalavra ana podia fechar-lbe os lábios.procurou, como homem experiente, niointerromper as snas reflexões. Ubteve1 *go a recompenia quo esperava.' ¦

Sr. Goiby, disse ella emfim, leveitoda a minha vida a lotar contra a másorte, porque tive jjm marido qne eranm bruto e pm babado ; não esto», pois,Deus o stbc, mnito disposta a pensarbem do* homens i mas... um asm*.-nato! Ellt **tr*meeea ligeiramente.Nunca o acieditaria.

Relativamente a quem ?Ao »r. Wbyto, naturalmente,

apre»*oo-(e ei!» em responder.E a qu m ainda rNio sei.Entio nio ba um ontro ?

Ah ! XIo sei... nio e*tou certa.O dtttetiv* estava emb»rtçado.

O qne quer dixer T pergontuelle.

Dir-vos bel tudo o que soober -

e ae elle fôr innocente, que Deus oproteja.

Se elle fôr innocente !... quem?Contar vos hei tudo desde o co-meço e julgareis- por vós mesmo.

O sr. Gorby fez um signal de assen.intento e mistrer,_ Hableton começou :

Foi somente ha dois mezes queme decidi a tomar locatários. Ser donade caaa é uma oecupação pesadíssima,e coser é máo para os olhos : de modoque, sendo i-u pma mulher sásinha etendo sido maltratada per om brutoque está agora morto e para o qual eu¦empre fui uma boa eaposa, pensei queos locatários me ajudariam nm pouc».Pus, por conicgninte, nm annuncio nosjornaes ; o ir. Olivier Whyte veio re-sidir em minha casa ha dois mezes.

Como era elle ?,Nio era muito alto, rosto qnei•pado *, nio tinha bigodes nem pêra. Um

perfeito gentleman.Nio tinha nenhnm signal parti-

eul-r?Mis[r»- = _ Hableton reflectio algnns

instantes.Sim, tinha nm feixe de bellesa na

f nte esquerds, ma» ea seus cab' liosoc-nltavam no e apenas se via uras pe-qnena parte.

E' eom effeito elle. peniou o ar.Gorbey. E-t-u na verdadeira piata.

—> O »r. Whyte di*ae-me qne acabavade cfceíar de Inglaterra, continuounmtreai HabletOB.

O qae, murmurou Gorby, explica

a razão ror qne o stu corpo não foireconhecido por amigos.

Ello alugou me um aposento porBeis meses, o pagou-me uma semanaadiantada • continuou a pagar-meregularmente, como um homem raspei-tavel... embora en não creia muitone'Jes. Disie-me qno tinha muitosamigoB e tahia todas as noites.

Quem eram esses amigos?A esse reipito nada posso infor

mar-vos, porque elle era muito re»er-vado e qnando sahia, eu nunca sabiaoude ia. Sempre a me?m í farçs, ellesdizem que vão trabalhar c Bão encontrados nas csshs de cerveji! O Br.Whyte diiBe-me qua estava psra sacasar com uma moca rica.

Ah ! exclamou o sr. Gorby.O único artigo do sr. Whyte, qne

eu conhecia, é um tal Br. Moreland, qneo acompanhava até aqni c estava sem-pre com elle.

Como um irmio.Como é iiso, sr. Morelind ?Um bem bonito rapu, diBse com

arr.trgura miitre.s Hableton. mas ,"¦n ua modos não correspondem ao senroíto.

Elle deve saber alguma coisa donegocio, rr urmurou Gorhy, e accreicentou alto : onde poderei en encontraro ir. Moreland?

Ignoro-o e nada potso informirvos i iibre isso. Elle tinha o eottume deaqui vir t doa os dus; mas nio o v« j •ba nma semana.

E'singnlai !... muito singular!...pensou o sr. Gorby sacudindo a cab*Ço.Desejava v»r esie sr. Moreland, disseelle, 6 provável, snpponho, que ellevolte aqui.

Eu tambem o supponho, o habitoé nma segunda naturexa. Espero vel odo um momento para outro. Ordinária-mente elle vinha á tarde.

Oh ! então voltarei esta tarde etalvez o veja.

Na vida real ba tambem tantas coin-cidencias euino nos romances, e o ven«'«manem queatâo pode chegar jnsta-m»nte qnando eu tenha necessidaded'elle. Agora, ssbe ou não qualquercoiia sobre o sr. Whyte ?Ha mais ou menos duss ou tresicmansa, não me recordo bem, um gen-tleman veio fazer nma visita aoWbyte : um genüerran muitoque trazia uma ronpa clara.

Ah ! uma roupa para msnbã ?Nio, eitava de roupa de toirée,mas trazia lobretndoe um chapéo molle.E' o meu homem, dis.c o deiectieepor entre dentes. Continue.

Elle foi a» quarto do sr. Wbyte efechou-se por dentro. Nã» sm qna-itotemp » estiveram juoro* ; más en estavasentada aqni quando ouvi de repinteaa duas vozes se elevarem. Injuiia-.am ie— um habito entre oi homens—cs brntoi ! 1. v-n-ci me, e na oecaiiioen qne ia entr*r na corredor p»r* rogar lhes qne nio fiz-sien. ta -.: ¦ baiulho,a portado sr. Whyte abrio se, o

•r.alto e

gentleman do paletot claro sahio, fe-chando-a violentamente, e o Br. Whytesahio por sua vez; mas parou no portal,exclamando : • Ella é minha j o senhornada podurá fazer! » O outro voltou-se,gritando tambem : « Eu vos matarei...sim... en vos matarei,... embora sejano meio da rua !»

Ah! disse o ir. Gorby,respirando,e então?...

Elle f 'i-ie então.lnt»ndo cem tantaforça á porta do cirredor que ellaiiiiiie.» mais pôde f.vhar direito, e cunão tenho dinheiro para mandar con-certal-a ; e o sr. Whyte . ntrou no seuquarto, rindo se.

Elle dis.e-vos alguma coisa sobreeasa visita ?

Não; somente que tinha sido in-convnodado por nm doido.

E como se chamava es«e gentleman?Não sei. O ir. Whyte nunca medisie o nome. Elle era muito alto. comnm bigode louro, e veitido do modoqne diase.

O sr. Gorby eatava sati-feifo.E' o ho-nem, murmurou elle, queinhio n-> «i.-éo assaaiion. Ni" fas

duvida «Igarn», Whyte e elle eram riv«e» junti do herdeiro.

O qne perm o senhor de tadoisso ? o rgnnton com curiosidade mi_-tr»-9- Hibletoa.

Pt-nio, respondeu enra vagar o »r.G tby, i ihaii 11 a em f-ce, pensoha nma mulher no negocio.

(CmU-n-ia).

Moreira Sampaio.

cap.TALcorpo de

qne

ESCOLA MILITAR DAForam nom 'sd s nara o

alumnos da Esc Ia Miirar :CommBndBnte, o nnjor do eorpo de

es.'d'-maior de 1» classe, HenriqueValladitea ; fisc-l. o tenente de infan-teria Srvilio Joaé Gonçal vea: ajuilante,o alfaies da me.ma arm-. Augusto Fa-bricio Frrreira de Mattos: secretario,aiferCB-aliinino Arthur Napil ão de Uli-veira Madureira ; eommand.ntea decompanhia" : 1*, alferes de inf,nt"ri»C'rispim Guedes F, rrreira ; 2*. alf- reada inea-i a uni-a. Miuvoa C nus Mari.node Campos; 3». 2' ten, nte d» aitilh naManuel Pantoja R"drieues ; 4*, i Ifercsde. e.vallaria Joaiuim Barboza Cordeiradn Faria; auhalte noa da 1* comoanhia,alf^reB de cavnllaria Antônio Tellea daSilveira ; ia 2*. alferes-elumn i Caman-cio de Brito Hn-t, n ; da 3'. alferes-alumno João Fulgeneio de Lima Min-d-llo ; e da 4*. a'f res nlnmuo PedroAlexandrino de Souza e Silva.

TBOÇASQuim i vivo sempre appareee.

A SAIIEDOBIA nos rovos.Mnsa ! de novo aprarece !Musa! vem rir nim mente!Sem ti o povo • ntristeceComo um paiBsro doente.Musa ! andavas fugitiva .'Muaa ! folgavas distante IChegas agora mais vivaE cbegas maiB petulante.Bravo! como vens córada!Bravo! como venB catita l'Que rapariga levada 'Que rapariga bonita. !Vamos. Vê lá.. Nâoembuchea,Abr«ça as a*t>ina caras,A musa dn* FanfrelwhetA mus a lá da* .1, ,i r i..Dep i* do ape»t*do «hinçoQue t'<« man* aisi-n nru.\ -im.» ! b'h*>- n ,,'!,».,.„Da rabujent» Tr.b,tua.E aos que te ->uv»m rliza seeraUím tiavotfre e. c*à-

Bsrrmm « «eeniT..

Page 2: z B tft Br)o «Sco. 118 RUA DOOUVIDOR 118 krk fa 118 RUA ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01635.pdf · Evidentemente, ás municipalidades cahe um grande trabalho de reconstruo-ção

DIÁRIO DE NOTICIAS.—Sexta-feira 6 de Dezembro op 1889

O DIA DE HOJEPáHáBBHB

Fazem annos hoje as exmas. sra».:

D. EleBina da Silva Leitão.

E. Fi-ancisca Lima o Silva Carvalho.

. Puilumena Cavalcanre.D. Castorina da Silva Prado.D. Franuioca Martins Fagundes.

E os cida, ãoB :Dr. Eduardo Cupertino Durão.Sobastião Accioli Lins;' .:.Benedicto Gonçalves Pereira Nunes.Lauriano R drigues de Andrade.A. de Courcy Dauut.

—»—Completa hije mais um anno de

existência a exuia. sra. d. Augusta doAlbuuucrquo Martins de Souza, eBpoBádo cidadão Euripedes Martins de Souza'.

,- Completam hje mais um anniver*snrio natalino hb exuma, aras. dd Ho-noriui Ferraz Teixeira Gimea, dignacoiiBoito rio ar. Alfredo Rufano - ru-ctuoi.0 Gomes, representante da Neu>-Y*tIi Life Insurance, e Isabel MuriáUareia Fruciuosó, sogra de tão eBti-

,mado cavalheiro.

AO MUNDO ELEGANTE!"Querei» um fínissimo chapéo alto. o

que ba de mais moderno V I 1 ! ! 11 I! ! !" QuereiB um finiasimo chapéo baixo

inílez, o que ha de maiB chie Y 1 1 11 11Quereia um guarda-chuva inglez, de

pura seda, o que ha de mais pschut r IIQual o rapaz chie e bonito, e que"olegautemente se trajar que deixará de

ser freguez da chapelaria Universal iO uii-lhor estabelecimento do ohepéOBda rua rio Ouvidor, casa de JacinthoLopeB, é que está na ponta I ô no n. 103,não se enganem I Nao tenho casas fi-liaeB ! procurem a chapelaria UniverBal,Boa da Ouvidor n. 403.— ESTA NAPONTA 1111 <•

A.^XBÒiBNotre Wonie de Paris. Este estabè

leoimento está procedendo desde o dia 4do oorrente á mia grande venda de fimde anno, .- .

Os preços baseados no actual cambiofavorabiliaaimo, hão têm precedentes.E' franca a entrada nos armazéns.

DR LUIZ QUADROS, módico. Reoa-dos á rua do Ouvidor n. 118.

ADVOGADO — Dr. S. de BarroB Pi-mentel ; rua do Hosario n. 86. Das11 da manhã ás 4 da tarde.

Estado de S. Paulo —João da VeigaCabral, rua do S. Bento n. 66 B (livra-ria moderna) encarregado da vendaiu-ulsa e agento de assignaturas doDiário de Noticias.

Malas.— O correio expedira malashoje pelos seguintes paquetes :

Montevideo, Punta Arenas e Valpa-raizo, levando malas para Matto-GrosBOe Paraguay, Aconcaqua, recebendo un*preasos até ás 8 horaa da manhã, cartaspara o interior da republica até ás 9 1/2,ditas idem com port« duplo e ditaB parao exterior da republica até ás 10.

Imbetiba o Mac-hé, Btz-rra de Me-.-ies-'s: recebendo'iiiiõfessos até áa 12 ho-,ias da mauhã, objei.toà pára registraraté á 1/2 hora da tardo, cartas para ointerior da.republie.até á 1 1/2 e ditaBidem com porte duplo até As 2.

Amanhã ; .

Itapomirim, Benevento, Guarapary eVictoria, Araruama, recebendo i_pres-sos até áa 4 horas da mnnba, cartaspnrn o mlcrior da t-epuhlica até ás 5 1/2,ditai! idem cem p. rte duplo até áB C.

J_Jmçm

jt.Ui *-___MMA8Serviço especial do « Diário

de Noticias »s. _ indi*, s.

De. volta do Rio, o dr. SebastiãoB.iirozo, antigo.- d nodador-publlcuno,foi bontv.m t qui recebido pelo povo, ag-

glomerãdb na e.-tação, com a bandeirada Republica e ao Bom da Mirselheza.

Diveraos ori.dores cumprimentaram oilluaíre democrata, que, agradecendo amanifestação, pedio quo os vivas quolhe davam foasi m erguidos no governoprovisório na pesaoa do marechal Deo*doro.—ií. publicanos de Cambuey.

nnii.' síiiiu, S (ás 5 horas e 40 m.da tarde).

O trem especial do ministro da agri-cultura passou ás 5 horaB e 40 minutos

pela CBtação, que está adornada combandeiras e fJhagens. Vivas ao exer-cito, á armada e ao governo proviso-rio, foram levantados pelo povo.

eelebrar o reconhecimento da RepublicaBrasileira.

Chegou a esta capital, o. dr. Pio.Angelo da Silva, chefe do partido li*beial do Rio Graudo do Sul, devendoseguir hrovemonto para a sua fazenda.

Ainda não se conaoguio organizarministério.

Chegou aqui a corveta Trajano.O general Tajes, presidente da Re*

publica, recebeu em audiência a offi-cialidade da mencionada corveta.

8. Paulo, Oi. .O. dr. Martinho Prado Júnior, presi-

dento da Sociedade Promotora da Imii igração, telegraphou ao ministro duagricultura, offerccendo colloci. ção im*medi.itu para 500 famílias, cm variasfazendas, sob condições vantajosas.

Ha aqui grande procura de braços,que podem, empregar-Be immediata?mente..

—- Falleçou, repentinamente, em Com-pinas d. Gerlrudes Nogueira, mãe docidadão José Puulino Nogueira. Eiaestimadissima e a sua morto foi muitosentida.

Está fazendo regularmente exercicios aguarda cívica d'aquella cidade.

à recepção que em Santos fizeram ao dr. Demetrio Ribeiro, miniatroda agricultura, foi imponentissima.

Em Santos manifestaram-se emgreve os trabalhadores de prancha, im-pedindo que.outros companheiros.tra-balhassem, e havendo por isao diatur-bios e esbordoamentos.

E' causa da, greve a diminuição desalários diários pelos serviços.

Na egreja da Sé, já restaurada, eque reabre-se ao culta publico, serárezada no dia 8 uma missa cantada,pontificando o rev. bispo d. Linoe pré-garidõ ao Evangelho o eonego PaulaRodriguos.

Realizaram-se na egreja do Carmoimponentes exéquias .mandadas celebrarpela colônia portuguesa1, em homena-gem à d. Luiz I..

Compareceram aquelle acto muitassenhoras, membroa da colônia e umacommisBão do. 10° regimento. \

Fez o elogio fúnebre o padre SennaFreitas.

Na estação do Pindamonhangabao dr. Demetrio Ribeiro, ministro daagricultura, foi alvo de imponente ma-nifestação durante a aua passagem.

Mantos, 5.Entraram hoje 10,207 saceas de café.Mercado quieto.Stóck 200,000 saceas-Cambio bancário sobre Londres,

27 3.16."Pernambuco, 5,

Sahio hoje, & 1 hora da tarde, para oRio de Janeiro e Santos, o paquete al-lemão Lissabon,

Ouro Preto» 5.Para reorganizar os diveraoa ramos

do serviço publico, no sentido de me-lboral-os e desenvolvei ob, o governa-dor já abrio conourso para o logar dedirector da inetrucção publica, mar-cando o prazo de 30 dias, devendo esseconcurso realizar ae perante a congre-gaçâo da Escola de Minas.

—O governador vae encarregar o dr.Francisco e os superintendentes doaserviços daa estradas de ferro d'esteEstudo, de indienm um plano geralde viação, fazendo n estudo dos con-tratos existentes, concessões feitas, ete.

O jornal Nuva Era censurou boje ogoverno iV-atii,Estado,.por não quererdimittir funecionarios rectue e não re-aciudir contr.tuB qua não bem cum-pridoa.

Eati publicação foi desapprovudagt.ralmeme, conti..liando o governo amerecer elogi a e u confiança do povo.

— Têm cahi.lo algumas chuvas.Reina trunquillidade geral.,./

A FWMA.n

A sabida do paquete Pará para osportoB do nnrte foi adiada do dia 10para o dia 13 do corrente.

Concedeu se permissão á baroneza daVilla Maria para lavrar ouro e outrosmineraeS

' rio Estado de Matto Grosso.

Foi autorizada a companhia eatra-da de ferro de Carangola a transferirbb respectivas HohsB á companhia eB-trada de ferro Barão de Araruama, comtodos ob onuB o vantagens.

Centro TelegraphicoDA IMPRENSA

Parla, _.

Deu-se um horroroso encontro detrens na estrada de ferro do Bruxellas.resultando grande numero de mortos eferidos.

Pariu, 8.Existe entro esta Rtpublica e a Rússia

n melhor harmonia, procedendo ambasas nações como por mutuo accordo aorganização de seus aprestos bellicos.

Roma, S.Consta quo eBtâo om vis de reconci-

liação a Allcmsnha e a Santa Sé, tendoo Papa commettido ao cardeal Ram

polia a missão de entender-se eom oconde Herbert de BiBmnrek, relativa-mento á queBtâo pendento.

Sua Santidade niostrcu interesse dechegar a una silução definitiva, deaccordo com os princípios de justiça.

.•ouln-1'eiimi:;, •*.

(A' entruda do eatreito deMnIacs).Chegou h-jo a tBte porto o cruzador

brazileira .fímiraníe Jíarrozo.

rsiiinns-tslrr*", S.Ftfzem Be grandes preparativos pira

as festas Cí-m que se pretende solem

niznr o reconhecimento ifficial do novo

governo brazüeiro.Haverá illun inação, embanieira

mento e arcos de triumpho cm todo o

p.rcutso d» ptociesâo civies, que diri

gir s.e-bt. A lig «ão brazileira.•pira da'

testemunho à) regozijo da Rípub ic»

Argeritin* P^a procl__ação da Rrpu

_lio- BfskUêlra.liiina grand-? entortai» smo.

Os corretore» fallidos, que esta¦ysni preso* »¦ P? (*•*•{vnra "m-TÍ<-rt

para a pcniUntiaris._- O gv.xe--—* __st_ republ.cfc r eu

SOU f * scffiiar a» cred uci-t» d,, gf

neral FI* « s oue o acreditav.m no ra

rseter ò.t miuUlro d« Bjiivia n^e.la

t_i-it«il.T*z* do curo. 2*T.

¦«•Btcvldéa, ».

Ta*stf* « r"v»ren nrien _1 eoao o sr

ge»tioo »t_b»m ««e «l^crst-»'

pro-üBS

O Br. ministro da agricultura mandoususpender os trabalhos do ramal doAventureiro, Mar de Hespanha, da Es*traria de Feiro Central do Brazil.

Foi nomeado adjunto duo escolas pu-blicas de inBtrueção' primaria do muni-cipio neutro, b er. Ernesto Bagdocyrõo.

; O Figaro, de Paris, em uni artigosubBcripto pelo pBeudonymo pouco sin-cero do Jacquet «Si,. Cere, atira [ urflaviolenta eatunada aos republicauos bra-*ileiros,e,thurifi)ra p.t^ronb bragantino,yjago para itqdoo Bçnipre, graças 4 ener-

gia o á coragem de um punhado de ho-mens.

O Figaro, blagucur, como sompre,fas uma serio de consideraçòos im-pagaveio acerca- d» reforma política,por que passamos. Attribuo, por exem-pio, ao despeito, a, reacção de. 10:. denovembro, afiirma que foi o deBeontsjJl»tamento dos.senhores ruraea prijpfdós, pela promulgação da lei anren,dp elemento servil.e acaba dizendo —

que aa escrava», depois de 13 do maio,começaram a apertar a cinta com aabarbatanas doo coILtes eloganteB e oaeacravoa, desertando os eitOB, volta-rám-se contra o libertador, n'um ae-,ceSso iconoclastico, o deram por terracom o idolo santo. E tece elogios aovelho imperador, cerca-o de adjectivos,,defuma com a resina cheirosa doa periodoB cncomiasticoB... » acha que arevolução não tevo razão de ser—que foifeita pelos escravos. De accordo, famosoMagueur, a revolução foi feita pelos es-cravos—não o milhão negro que veio daÁfrica, não os filhos queimados dosadustoB desertos do simun, não o ex-patriado—o ilota autoohtone, o eBcravoindígena, o povo, preso, de alma e decorpo, á grilheta pesada do thr.ono, ehi-coteado no seu brio pela heptarchiados ministérios, que, abusando.dalo^;oura do Lóar. americano, eonatituiram-se em membros absblutos do. tribunalde Bupplicio.

O Figaro, ou antes, Jácques St. Ceredesconhece, tenho certeza, as odysséastristes dp soldado brazileiroí Não PO;diam Çhettar ao., bureau, ,do publicista,francês, ob íamenfcqs^dqlorospsi de queera arrancado arbitrariamente á famíliapara seguir, em marcha forçada, paraob campos descobertos.,, leziriss quei-madas onde o sol, apenas o sol,.vaga-,bundeia; para os valles eslvos,, desaibro e de rochas seccas, nunca mo-íhadas pela corrente benéfica de umpoucocliinho d'agua'8, para os montesembrenhados, acampando n'umaocarabarbara e fazendo de uma aldeiade índios caserna para descanso.O grande blagueur desconhece a causada rovolta dos escravos — foi a grandepressão — Vietor Hugo, o grandepoeta, diz em Quatre vingt treze:«Não ha nada que impressione ecommova tanto .corno o soluço de umexercito,. » Disse-o. o grande poeta, e oredactor do Figaro, se. cá estivesse evisse o soffrimonto doa defensores dopavilhão sagrado,, não escreveria, tenhocerteza, as phraseB que escreveu. Oscompanheiros de Spartacua — escravos,gladiadores gauleze^, judous, atho-uiensea, todos os homens quo Roma•fizera passar pelo jugo, não mancham ahistoria, porque se rèuuiram em eonse*lhos secretoB, porque conspiraram, aocontrario, não ha quem sinta o coração«ereno, lendo aa paginas vibrantes darevolta dos captivoB. E' Bempre dignoaquelle que ae revolta contra ob oppresspres. .

Não houve revolução de eacravoa,3enhor do _Voaro-fui o segundo artigodo decreto de H de maio.

Quanto ao imperador... perdão, meuearo St. Cere—na pátria franceza, opovo oppri í.ido quaudo travou de urinaspara defender oB seua direitos, esque-ceu ao de armar um uavio para o exiliodo monarcha, levantou n guilhotina e amonarchia cahio sob o enteio da maehina fatal, ao som da Carmagnole, aosom da J_ar«el/ie-:a.

A revolução em Paris fez ee pelosangue.,. eutre nÓ3 foi, confenno epeço perdão ao Figiro, fraquissitna —não houve uma gotta de sangue, nãohouve um stertor, a guilhotina nãorangeu, as barricadas não fecharam bbruBB, apenas o povo, o bom pove fiaminenso, cantou a Marselheza, o moamohymno de revolta, mas- ¦, sem morto.

E Pedro de Alcântara e toda a fami-lia que foi imperial, não foram entre-gues ao carrasco,.,, vivem á custadapátria e vão correr mundo, com aa ca*becas nos hombros, porque ninguém Belembrou de arrancal-as.

E a França, a revolucionaria, accuaade revolucionário o Brazil.

Ora, sr.'Jacquet St. Cère, vá pentearmonos. IN.

A REPUBLICA

A IUfiPRENSA EUROPEASubordinadas ao titulo quo encima

cata» linhas, começamos, hojo a tran-screver as opiniões que sobro o grandoacontecimento do 16 do novembro emit*tiram os jornaes do maior nomeada naEuropa, orientando d'est'arto os nossosleitores da impressão quo no velhoc intinente causou o advento da -Repu-bliea no Brazil.; A sorpreza foi gorai, eomo disso oSéculo, As noticias, transmittidss pelotelegrapho, lacônicas e confuBSs, causa-ram diffarentos impressões. .

Aifigurou-so a alguns jornaoa. que oacontecimento não passava de um pro-nunciamento, provocado por algunB mi-litares deacontenteo.

Aputros, que a Republica era o pro-dueto da lei de 13 do maio, que, arrui-nando as classes mais produetoras danação, originou o desespero que deu

queda á monarchia.Alguns dos artigos que pasoamoa a

transcrever reaentem so ainda do im*

previsto do acontecimento aquelles quenão acompanharam a marchado par-tido republicano n'eBta parte da Ame-rica. —*—

O Século, de Lisboa, publica em 17do novembro, o brilhante artigo, queabaixo transcrevemos, e xiuje Adevido ápenna do éacriotor poríuguez LatinoCoelho, deputado republicano ás corteB

A REPUBLICA DO BRAZIL

dos som oombatontos oreará raízesfuudas, do modo a dcaapparocer poruma voa a única monarobia.qne maculao mappa -as duas Amorjeas.

'

S.tja, nm-éin, eomo for, o faíto níofoi tão abrupto como ú primeira vistapiirneo. ,

Toda a gente Babe a onornn forçaquu o partido repnblioano. tom ultima-mente adquirido no hoje eaoolavradoimpurio, graças a uma confluência onor-mo de cimaitii que nSo ha ninguém quedesconheça : os erros dos ministros darotação constitucional; o faccioaÍBmodo imperante, bypooritamento disfar-çado ci m uma npparente honhomia; aautipatbii de quo goza.a.prinoeza; o*.ceasivamente beata, e o usuranO ignóbilque a sorte lho deu por.esooBO ; osconfliotoB constantes eom a. republicaaamorieatias.provocadoBneceflBariamontepela deslocação d'aqutlla monarchia;o systeina do bandidiamo ultimamenteintroduzido nna normas governativaspeloB sorviçaes do império. A todasuntaa causas do descout-ntamonto pu-blioo. veio juntar-Bo ultimámoúte a no-meução do ministério irriaoriainentednnominudo liboralv ministério formadocontra todas as praxes tradioio-aes doBrazil.

Ahi tém explicado ,o movimento, quepoderá ser abafado çóla força, mas queha-de servir a indicar ás monarchiasexÍBtehte8 que, não seado ellas a for-mula Oóboçada pela

' Conaeienoia hu-

mana, embora sejam amparadas pelaTradição, terão de ter muito juízo,para não serem violentamente elimi-nadaB— embora tenham de.o,, ser, pelaforça' mesma da evolução social.»

Ni» redaeção da Tida .Viimírienjereunitam-se hontem diverBOS nrtiituapintores e deaenhiBtas. entro, elles oscidadãos Souza L'>bo. Valle. Bento Barboza,Estevão Silva, VasconcelloB o Tei-xeira da Rocba,quereaoIveram nomearuma ccmmiscão composta dos cidadãoBBernnrdelii. Amnedo e Souza I.obo,incumbida de redigir uma mensagem aocidadão miniatro do interior, osr. Aris-tides Lobo, na qual pertom p-ra quetima o ensino do deaeibo obrigatóriopari Oi indivíduos que tenha n de matricular-se nas diversas eBeolas sune-riores e para o» operarlea ao serviço'do governo da Republica.

Fizeram-se represent»r n'C8S» reuniãoos cidadãos Viiias-BoBs.L opoldo Heck,Frederico de Barres. R. Fragoze, J. J.L'nes Júnior e outros.

Haverá nutra reunião domingo, ás 2horas da tarde.

MELHOR...De ora avante* apesar do qne dissermos,Nunca hei-de ouvir o que me ropotias,Por iioaauB almas, de sfieição vasias,Anda a tristeza doB logares ermos—n -

Chegasse, outr'orn, o dia de nos vermos,F. eaai! o mais rutilante era dos dias...Qu" alegres coisas, vendo me, dizias,E que palavras e que doces termos IPorque os olhoB á luz, doidis, abrimos,Nem tu nem eu, nenhum de nós ugoiaPôde encontrar toda a vent ira d'aii'ea...Ora, uma vez que ó corto que mcntiuioB,Certo, á noBsa existência melhor foraQue outra vez nos fiogissemos amantes.

¦ ,,,' 1'r.iuio Huu:f.r.u.Dezembro, 89.

•kmist»* gr»««i<P« -,»«» p»r*lE.t.do.l«Mii*oOr-MO.

Hoje, ás 11 horas da maabã.oiilustri*prof. asor da nossa Facnldndc de Medi-cina, dr. Erico Coelho, deve ser alvo deuma granlc e jnsta m«nif-taçio deapreço, por nar*e do se.un discipulo»,membroa dn Club Republicano dsm* «ma faculdade;

Não podem> s deixar de applaodir oaeto da irncidade que, sempte dignaem ti.rias as suas manifestações, rendeho.i en-igem a qu*.m, pelo seu talento eil'usrr_ç .o, honra a «i-iencia em o nestop»iz.

O governo provisório lesolveu. conf ;':¦¦•' propoí o «dminUtr-tdor úa Tm»r _s» Nacional, qua s>j» ent-erred» e14 do corn-ntt n imprei<sSo d.J col-le -çõ- s de lei», decreto» e decisões d•mn ri*. f* rmand«« novo v--lume os act^sdo» po'1' res le_iel"livi' '• • xecutivo daItepur-.lic* dos Eswo. TJiido» di-RrS*- l. .nu" furem pr"i-uliralos do oi« ir,

••rn oimlc.

Foi ixor.etado o bpgadiir»> barão d..Ri. Ao» d> e"reai,«''"n tope*-^!* d»,'"i ''• • l.» 1 n>l ela i .; ' -.1 Uu» i. UdcsUnido* d ¦ Br,zil.

Pai 'i#w«_» i»•> f-xpiiln dn corpo d«...»-.-:> u »i.>r d^ a-tiiberls. t.Vtir.» da«»'i*r*lr« |4iw>-». d« psrffn d* dif»etor

f.tjt.e t- *i» vo _ d C *l,d. #o

Foram nomeados :Director da fabrida dn pólvora de

Coxipõ, nn EBtado de Mitto-Grosso, oCHpitão do corpo de estado-maior desrtilhcria.PedroIvo da Silva Henriqnes;

Fi>c_ interino da compsnhit deaprendizes militares do Es'ádo de Mi*nas Geraes, o tentente reformado doexercito, Joajuim Fianciaco Gadelha:

Continuo da directoria geral daBobras u-.ilt r <••, a ex praçi do exercito,Antônio Peredra de 8cnn».

Dsrio Teixeira da Cunha, para exer*eer o tfiirio de 1* tabellião de noUsii'. .t. crpital, durante a impcssibilidade do serventuirio respectivo.bscha*rei Mareollinoríe'.'nus >¦ Albuquerque,ao 'iu 1 ii- '.'¦. rá p i: r si t.Tç* parte dosvencimentos, segunrio a btação. _

<¦Acaba.de eer finalmente proclamadaa Republica no Brazil. Ao império, tor-nado impoBBivel e intolerável ao gene-roao povo brazüeiro, auecodo a políticamatitiiição dos homens livres, a purademocracia.

A' terra, ondahaoouco seprosere-vera a condição servi! das raças -afri-canas, não podia continuar per largotampo a consagrar a servidão, po.litiqaao arbítrio supremo de um dietadordissimulado nas enganosas apparenciasda áoberaniácoriBtitutíional.

Expungio-BO finalmente, da carta doNovo Mundo aquella macula, que infa-'mava, com uma e_cépção contra-natu-ral e odiosa, a civilização da-America.Oblitérou se a tradiçâo.que ainda vin-culuva uma vasta região ¦ amoncana .aaujeição monarehiea de uma famíliaprivilegiada. .

_ágO antigo preaidcnte Monroe, nos üs-

tados Unidos, formulou ha muitos annqso principio de que a America so per*,tence aoB americanos. Mas na concisaexpresBão d'este aphorismo vae natu-ralmeate consubstanciado o pensamentode que a America,, a terra da.virgem,egrandiosa natureza, a terrado futuro,a segunda pátria da civilização- na hu-,manida.de, não pede consentir as decrerpitas instituições, os preconceitos .bo:ciaes, e as abuBÕea opprobriosas, quena velha Europa encadearam durantelongos séculos e ainda agora doiniunmcom uflrontosá -supremacia 08 doBtinosna maior parte das nações.. I

A realeza, ou Be champ império, oureino ou principido, é sempre uma in-eomportavel iufraeçâo -ao direito, áegualdade. á justiça e á dignidade doscidadãos. E' bempre o despotiBmo ou adictadura, umaB vezes mansa com by-pocrisia, our.raa vezes arrogante cominsolencia. E' sempre uma _forma degoverno, em que muitos milhosB de ho-mens obedecem, pela intimação do di-reito hereditário c oamisbâo divina nosoion.rchiis, a um bó homom, que pôdeaer e ó effectivamente muitas vezea nmdos últimos, um dos mais dçsvalidoaem intelligencia, um des mais ermosde virtudes civicus e privadas entretodoa os naturaes da mesma terra.

No próprio dia em.quo um ministérioconvertido doa aeus antigoa furores ul-tra progressistas á idolatria ultra-mo-narchiea, aonuuciava aoa portnguezesque a Frovideueia Diviuii os f.licitára,— e^ta é a expressão ifíioinl o o^nsa-trriida — dan '.o-lhes u ti perfeito infante,è esta egualmvnte «.fórmiila da chan,ecllaria, a fausta e»p?tauçiJ dajjque nã«faturiam no porvir oe mais sólidosCBteioB no throno e á dynaBtia, n'e8Bedia, em que se ordenavam festivaa de-mouatraçõi.8 p.lo nascimento do maisura príncipe, o so decretava, para oaaubditoa fieis da ínngrstnde o júbilo ex-psnsivo, quando o governo' portuguêsuriiclnmava como nova BCgurança dafelicidade publica o tir ereseido afamilia de Brag.nçn, exnctamente ámeBma hora, os nrazileiroB menos cron-tes nos beneíicioB dus dynaatias, emenos fervoroBOB em aasoeiar-se á suafortuna, depunham do aeu throno o im-perador, e rep-tiim na America a tre-menda excoromu-hão 1-nçsda por Napoleão em 1807 : « A casa de Bragançacet-ou de reinar. .

Os brazileiros estavam doado muiticansados do ser aubditoa. Na Americanão pede haver mais do que cidadãos.O partido republicano croácia assom-brosumente por todas as províncias doBrazil. Toduo as cathogorias sociaea,desde as maia subidas ás mais obscuras,engrossavam diariamente as fileiras daRepublica. Todos os succcbbob políticosdoB ultimoB tempos denunciavam queno horizonte ae encastellavam denananuvens, e que a tormenta revoluciona-ria estava prestes a alluir e: derrocaruma realeza, contra a qual estavamtíonspirandos.diiiis irresistíveis influen-cias, a falta de sérias tradições monar-chicas e a repugnância da gleba ame*ricimii a aclimatar e fortalecer as arvo-res dynaBticas. , ,

A gènté portuguesa era entre todasns da família nen-latina a única quejamais alcançara, riem sequer por brevetempo, subtrahli* á. monarchia nm go-,verno democrático Bem a íniíiima uom-bra do um monareba.¦ Os brasileiros, ou os portugueses daAmerica, mais esforçados ou mais favo-Tecidos, mais briosos ou mais, felizesdo que os seus irmãos da Europa, conseguiram impUntar nas terras de SantaCruz a suspirada instituição.

8audemos a fecunda rcgillo, ontr'oraportuguesa, que sabe hoje vindicar ou-sadamento o nome glorioso dos seusantigos desc.ibridnrcs. 8e ainda se nãofundou em Portugal a Republica, pode-mos hoje dizer com nobre orgulho quadYst.i velha e viciosa instituioãt.danossa pátria veio sfin-1 a desentranhar*,se além des mares uma nova ric.micracia, a cuja sombra alcançirá descnvol-ver-se e prosperar na sua riqueza o nasua cultura o generoso povo brarileiro.

lyvámos i.o Brazil.com os primeirosclarões da vida civilizada n nnn«rchia¦' a r.scravid&o. Pisaa aeora o Brazilinspirar com a ana audaz resolução ametrópole de outras éras.cdar-nos comori torno o exemplo da liberdade com aRepublica.

11 nra h gloria.aos triumphsn'es re*publicanos brasileiros!

.; L_riso Coelho. »

Em continuação, e em referencia aonoBBo amigo, dr. Lopea Trovão, um dosmais sinceros advogados da causa, quevemos hoje triumphante, lemos, o aeguinte : *

« Quando o noBso amigo, o dr. LopesTrovão, passou ha cerca, de um annopor Liaboa,' dd regresso ao Brazil, umadas poucas visitas que a eatrciteza dotempo lhe deixou fazer ná nossa ,esa-

fiitat fel-a 6, .redscção' do iSequío; que

he foi sempre devedora de muitasfinésaSv. ,'.',„';'.:,.

N'e8Ba oceasião fall&mos largamenteacercada pplitica brazileira, do .estadode effarvesceneiá republicana em que ,oBrszil ee encontrava,,,dós planos, einfim,era que se pensava para, abreviar, oadveptp, da, Republica.. _

Lopes Trovão diase-nos.np. fim:" — Vçu lutar, sem .descanso,! Se pieeonvencer de que, hãp se, faz .nada,,- camo terào vocês d'atiui ,á. algum' tempode pB88agepj para .Parjs.'. .Emap. tereitempo para. me, demorar n'esta formosaLisboa; agora, não.' .. _,,

Lbpes Trovão. não; voltava.. E' queeátavá" convencido que ae faria algumaeóiíd, pensávamos nós. E ésperavaCãosó nnuuucio da revolta. .

0'ánriuncio veio, "e a revolta e a re-

volução, a Republica I » .—«—

¦ Eis o que diz o Diário Illustrado, deLiBboa:

• A REPUBLICA NO. BRAZIL ?

Ainda subordinamos cata noticia ámesma epigraphe de hontom • teremosa Republica rio Brazil, que por asBimdizer ura uma excepção' ao equilibriopolítico da America, corno a RepublicaFranceza o está sendo ao equilibrio davelha Europa,?

Não tabemtíB, nom é fácil acompanharos acontecimentos, que devem ter-seprecipitado. O que ó certo é que houveno Rio de Janeira, que,não. é o Brazil.-uma reyolução republicana. Como todasas revoluções, iniciou esta a aua acção,wiafanoV, 6 que nuuea poderá ser nahistoria um titulo de gloria,¦ E' convicção nossa que a revoluçãoserá Buffocada, mais hoje mais amanhã,

fieioB puderes constituiiioa, e que o ve-

bo imperador Berá até aosultimoB diasda sua vida o rei do Brazil, que d. Pu*dro II tanto estremece, tendo sido omuis indefeso promotor doa seus pro-greaooa e liberdades.»

—«—Quo,,decepção para o illustre collega

quando souber quo a Republica no Bra-zil foi tão apreciada.qne até o sr. conded'Eu teve vontade, de.ficar no Brazil,d'!Íxando-nos com inveja r,..

—*—O mesmo Diário fllustrado: publica ps

seguintes telegrammas da agencia Ha-

PETROPOLISfesta poruxun km bauoaçS» X bihdeiiia

da ítnruiiMOA

No dia 8 (do corrente.; bo o tempo per*fnittir. festejar-se-ha a. bandeira daRepublica, quo pela primeira vos seráarvorada, no edilieio dá câmara muni-binai. ,. .,'

Nó referido dia, iíb 6 horas da manhã,uma gynindola dará, da frente, da casada câmara, o signal dos festojos, queserão os soguintes :! AJs quatro horas da tardo se fará amarcha cívica.i Comporão ba do um carro triumphalpuxado a boís cavallòs brsucoB, no qualserá levada a, bandeira, por seis me-riiriaB, vèBtidsB d-i branco, trazendo ácabeça o bui-reto. phrygio ; de todis uncoraoraçõos publicas e particulares,civis e militares, dos funecionarius pu*blieos ; o du todan as pBBaoaB que qui-,zorem formar parte do prestito, do pé,',do carro oú a cavallo.

Bonzer-so-hà solOmuemento a bau-deirana matriz d'esta'cidade, servindodo padrinhos o juiz de direito da co-marca ,eo presidento da câmara.

A' noite haverá bailes populares, eom,entrada livre, no salão da câmara mu-nicipal o em outros da cidade.

A rua e bacia dos caímos, em frente ácâmara municipal, serão illuminadosagiòrnb.

,.,,-_

Serão, do mesmo modo illuminadostodos os.edifícios públicos.,

DISPOSIÇÕES E OHDEM DA PESTA

A's 4 horas da tarde deverão achai'-Be na casa da câmara municipal :

, -l.o-O presidente,, vereadores, secre-tsrio e empregados.

2.'—As, autoridade^ civis o militares.\8«—Os funecionarios de todaB sb re-

partições publicas.4.V—As meninas que devem carregar

a bandeira.A' porta da casa da câmara estará o

éarró triumphal, escoltado por seispraças de cavallaria. ¦ , ¦' • ,

Em, fronte ao, carro formarão ps col-legios piíblicoB e particulares de ambosos sexos'.' . .

Atras do carro formarão as- corpo*raçõea particulares e pessoas-que .qui-terem tomar parte no prestitov em pri-meiro logarOs de pé','em Segundo os acavallo, e em terceiro osde carro:

As bandas de musica, quo bo apro-sentaremcoUecar*se*hão: uma á frentedò"préstito, outra logo adiante do carro,é outra atraz do prestito.—•—-

Abíndeira da Republica Federativado Brazil é gentilmente offerecida aomnnicipio pelo Club Republicano d estacidade., .... .. .

O presidente da câmara, recebendo abandeira, à entregará ás meninas quea deverão levar, e estas tomarão logarno carro triumphal. .

Ab autoridades e funceionanoB pu-blieos acompanharão o carro de ambosob lados d'elle..

Os padrinhoa da bandeira tomarãologar em um cerro especial, que acom-panbaiá o carro triumphal.

O prestito, que deverá achar-so_jáformado» seguirá nela -rua, 16de--N0jvembro (antiga, do Imperadpr), voltarápelo lado oppostb, atravessando a pontolunto _'prsça 'do Viseoride !do'Rio-Branco, e se dirigirá á egrejarmatriz,onde se.fará a benção solemne da ban*deira.,'DepoiB da benção da bandeira, se-guirá o prestito pel»B ruas Sete de Se-tembro (antiga da Imperatriz), SilvaXavier (antiga d. Mina II), 28 de Se-tembro (antiga d. Affjnso), do Cruzeiro(antiga do Bourbon) e 16 de Novembro,até, a essa da câmara, á qual se reco-lherá. .

Recolhida a bandeua, collocar-se hadebaixo do doeel armado no topo dosalão : á direita e á esquerda do doccltomarão logar os funecionarios públicos.

Aa corporações e poBBoas do povotomarão logar na outra extremidade dosalão. . ,. , _ i

A bandeira será então Baudada pelaspessoas que quizerom fazei o.

Feitas as saudaçõi-s, o presidente dacâmara, em nome do município, f-iráiçar a bandeira no maetro respectivo, ode uma das janellfiB da casa declararásolemnemento arvorada nV.ste muni-cipio a bandeira da Republica dos Es-tados UnidoB do Brazil., Esta declaração será logo saudadacom salvas e gyraudolaa

INDUSTRIA (.ACIONAI.Não ha contestar quo unia grnntlo

nação dá verdadeiras demonstraçossdo seu progresso, juatumotito quando,no lado das artes e das seicncias, pro-gride o bb desenvolvo o nvantajo-so asua industrio, fonto da sua riquuia ma-nufaatureira. _

A França e a Inglaterra, na _uropa,os Eatados UnidoB, na America, Bão,do que nvançumOB, a melhor prova; e,se. agora, qua a liberdade deu diraitosa todos ob cidadãos, não so dçsenvol-verem, entre nós. ns industrias, emum puiz onde, mais do que om qual-quer outro, ellas podem encontrar.elo-mentoB, ó porque então (o quo feliz-monte não bo dá) o hobso povo não co-nheco ainda o que vale.

Ainda ultimamente, o certos do queavançamos, reuniraui-so no Balão doBanco Industrial o Mercantil inuitoBdos uosbos muis distinetos índuatriaes,sob a weBÍdencia do Br. consolueiroMalta Machado, represuntante da ia-brien, de Tecidos Sunta Barbara, ser-vindo de secretários os srs. ooinuieudador Chaves Faria o Manuel Teixeirae resolveram, sob'pròpoata do primeirodVsses cidadãos, dirigir no , governoprovisório uma ropreaeiitação pedindopara Ber poBta cm vigor a nova tantadas alfândegas, organizada do accordocom oa classes induarial e commoreial.

O ar. Graça Teixeira propoz por suaparte á asseinbléa, e oeta neceitou, quefosau eleita uma eommiesão quo apro-sentasse ao goveraouma íepreaentaçao,quo já bo achava impressa e que eatáaBBignada por quasi todos 08 induBtriacad'esta capital, representando cerca de20 mil ooerarios. .

Consultadas aa pessoas.prescnteB, foia commiaaão assim constituída:

Conselheiro Mtttta Machado, JoséAlves Ferreira Chaves, Antônio XavierCarneiro, Luiz Augusto de Mcgalhães,J; von Hall, J. Maria Teixeira de Aze-vedo, Bernardo de Carvalho, commen-dador a; J. Gomes BrandSo e FranciscoCsaimiro Alberto da Cos'a.

Designadas, na reunião, as pessoasque devem compor a commisaão perma*nente de representantes de todas asinduatrias, o er. Francisco C. A. daCoBta participou á asaembléa que es-tava autorizado, pelo presidente deAssociação Commercial, a declarar queb. b. acompanhava e_ secundava, debom grado, as pretensões' dos srB. in-dilsttiaes, por demais justas, e n'esBeSentido, a mesma commiaaão tratava derequerer ao cidadão ministro du fazenda,pedindo fossem as sovas tarifas postasem vigor no dia Io de janeiro próximo,como anteriormente havia sido resolVido.

Recebida, com applausos, essa noti-eia, e com extraordinário contenta-mento, o sr. cornmendudor José MariaTeixeira de Azevedo propoz. um votodo louvor ao digno presidente daAssociação Commercial, o Br. barão deOliveira CaBtro.

BXBROITOE' superior do dia hojo o eapitão

João EliuB do Puiva.—»—

Continuam a servir como Bgçrcgadosao 23° batalhão do infantaria ob to-nentoe Antônio Sebastião Baailio Pyr-ího e Autonio Luiz Fagundos de Souza.

-»—Foi transferido para o 24° batalhão

do infanteria o i.lfei-eo do 7», Joaquimda Silva Ferreira Filho.

—*•—Foi mandado recolher a sou batalhão

o tenentudn 24° batalhão de infanteria,Henrique José Alves Jaeutinga.

O pessoal empregado no hospital de. SebaBtião, no Retiro Saudoso, von*

ceu o mez findo; l:SOt-5G66.

Vão Ber pagus ua seguintes qnantian,relativas ao mez lindo :

De 1:6805, aos enenrregados das des-infccçõcB nas fregueziiiB urbanas do mu-nieipio neutro e, doa Bi-rverites da ia-spectoriu geral dé hygiene. .

De .OGiGfiO, aos desinfectadores ou-pranum- rurioa das mesmas freguesias.

De 1955, aos serventes do Laboratóriodo Estado.

A's 2 1/2 horas da tarde, do ante-hontem, o subdelegado da freguesia daCandelária fez remover para o hospitalda Misericórdia o cidadão Antônio Je-remias de Souza, que fora encontradocabido no caco das Marinhas, com di-vcrsoB ferimentos nas pernas o braços.

Souza declarou á autoridade que fòrii '

victima de um tiro, quo partira do ladodo mar.-? _

Reálizaram-se ante-hontem, e comtodo o esplendor, as fériaa da primeiraescola publica da freguezia de NossaSenhora do Engenho Novo, intelligen-temente dirigida pula distineta prof_-sora, a exma. era. d. Alina de Oliveira:

Houve.ua ocenaião da festa, exerci-cíob gymnasticos, nos quaes forammuito applaudidas as ulumnoB, e, ánoito, em alegre soirée, onde fez-se boamusica, recitaram as crianças bellia-simus poesias, perfeita e correctainentebem declamadas.

Todos os convidados retiraram-se altanoite, saudosoB da reunião, sempre pon-tuada pela alegria communicativa que aella emprestava a jovem e gentil profoa-sora, que nos merece justos encomios.

RECLAMAÇÕESEscrevem-nos:a Sr. redactor.—Oa moradoreo do Io

diatricto do Engenho Novo, abusandoda sinceridade com que sempre vos tor-naes verdadeiro eeho dos seus lamen*tóB, vêm podir-vOB quo reclameis doepoderes competentes as necessáriasprovidencias para quo sejam removirioBob males provenientes de um grandopoço de águas pútridas o estagnadas,que existo á rua Vieira Souto, pro:

'

JIRDIM ZOOLÓGICOAo jariim. onde »nsj d-nni- g .s prin*

_.p_if_ir._?e dá-ae r-r-d-z ;¦ v.-f a nou_a.stcíedaie elegante, cario»» de v<*r o»snioraes que nVUc se acham, offere-cersm í

A sr<-.. roodessa d'Eu :Uma ants, <i. i< •-,-¦..-• de p ¦ "• «.

<5f»ii il- porees da Tniia. co-n filha»;oito _ut-!_). seis i.r»i_«, um f,an;,,¦¦'•. j*.ir, um jtca-ry.tim _nsrá. dni* mso*-<« rurrisoH _. tre» usuais, deis im-p_r«!nti r nm jsboty.

O i', !:.. df'p«*for d» C üíri-i Mi"ifnr.sm t-n iu» de ctaUns. p r» b-b--._o-.npde anima..

O eidadie A'- x,•• ir* Wilson, cintoi_*8*«.

G-i*íOÍo le A' #11., n n o-iiiftvii-*Miro.

Em outro artigo e no mesmo dia,O Século explica o glorioso aiootscime r.to nos seguintes t'rmos :

s& REPUBLICA BRAZtt-EfRAAtaran'ado> eom a noticia ds procla

mkçân de nm govrrno provisório doBrazil, sahido de son reviluçio republicans, os jernaes monarchicis fingemi.r.o cnmy: rht:.'.'. r U BOrCfcio, r. o sn-.o•>e m :p ir.tr^h'.-. enn hf •; ''t.tí n:_i f'-K*fiin-umentslmfnte n'n govrroo de trsn»-*çlo. -B tiv<^«« o Cir*et*r de **«iabi!¦ ad« dos sy«t- tu» .'«.finitivo». eheií«tna i.tsmnar a ,ngrnl'dâ • d • p.yo br«ui-leiro p»r» cm o pobre reko, que stnte>tr*ir*o thrn< f*it*r*ih- riebaixo do«

A rntiei» d« pri>r!«ir^-çSi> £ p<»»1tst» :»j t, 1 >Kr mi.f -.?¦¦'.{ Qi.ti h tit ta•nbl.cimo». »>cri»cewi h«j« <*• •*'*"ttP-niBíM é* fia _s ytf,» •••Mn'»" o» »Itítliall.» i.V»ut.J« •,»¦ r. ik>. b »ç».

N_w-Yokk,.16, t.Uma casa commercial recebeu um te-,

legramma do Rio de Janeiro, djzendoque rebentara alli uma revolução. Oexercito brazüeiro vigia os negócios. Oministério deu a bus'deniissâp. . O fimda revolução seria o estabelecimentoda Republica.'

Pon.o, 16, ás 11 h. 30- da m.Um telegrámma do Rio J de Janeiro

em 16, ás 3 h. e 60' dá tarde, para oCommercio do Porto, diz que a gusrni-ção militar ri'aquolla eidudn se irisur-reccionára contra o governo do império,assassinando o miniotro da marinha,barão do Lsdario. Os revpltoses for-inaram um governo provisório, compostode.Benjamim Couatant, Quintino Bo.cayuvi e do general Deodoro da Fon*secai A população conserva-se estranhaao movimento. O commercio e os ban*uos estão fechados. Suppõo-ao que ogoverno possa suffocar a insurreição.

Pauis, 16, aos 60 m. da m.DizCmdoRio de Janeiro, que rebota-

tpu uma inBUrreição, eom _-¦__-de"der-rubar o governo e proclamar a Republica. O exercito apoia o movimento. Estáformado o governo provisório, do qualfazem nnrte Fonseca e I!.>tijamiin Con*atnnt. 1 _ltam outroa pormenorea.

Paiub, 16, ás 8 h. e 16' m. da m.

, Está confirmada a noticia da revolu-ção no Rio de- Janeiro. -Vhreonde.deLadario, miniatro da marinha, foi Ssbsbiiimido por tres soldados revoltados. Oministério deu a sua demissão colle*ctiva.

Ponro, 16, ás 3 ha. e 20 ia. da t.': Tem causado grande sensação ob acon-

tecimentoa do Kio de Janeiro.; LÒNBRGa, 16, ás 2 hs. e 60" da t.'

A TVciiíern Brazilian Telegraph Company recebeu um telegrámma do Rio de.Iam iro, com a data de 16, annuriciond*ter alli rebentado uma grave revoltamilitar, em que fora gravemente f .ri.-ioo ministro da marinha; os estabelecimentos commerOiaes estavam fecha loae os negocioB snspensos ; corria o boatode que os ministros est-vam presos, eque fora oroclamada a Republica, sendoo presidente provisório o general Deodoro da Fonseca: o novo governo g«-rantia a segurança do imperador e dsfamília imperial, que estavam em Pe-tropolis ; a segurança publica não cs-tava ameaçsda*

, Pabis, 16, ás 10 h. da rn. .Um telegrámma de Nova-York des-

mente a noticia ri i morte do ministroda marinho, barão de Lidsrio, no Kiode Janeiro. Os ferimentos qnn elle re-eebeu sio de bastante gravidade, masnão cõem a sua vida em perigo.

Julga-se que os revoltosos appellsmpara o plebiscito.

K¦•¦• DE Jak-iu, 16, I*_X

Gastão BousquetDe volta de sua vingom ao Estado

de S. Paulo, acha-se n'e8ta capitalGaBtão Bouaquet, o eympathieo e intsl-ligente cBcriptor, que transformou estafolha, em escrinio, para n'elle de-positar as melhores gemmus do seubellisaimo talento,

Occupando o logar que lhe peitenoian'este jornal e que jamais. fôrà.preen-ohido, GaBtão Bousquet será sempre naimprensa fluminense um batalhador inte-merato, d'osao8 que não tranaformnm a

penna em stylete, mas unicamente ador-nam-na de flores, para com ella bordar

periodos.brilhantes, o burilados de boa

prosa sonora.Ao companheiro os nossos abraços,

tanto,mais sinceros, quanto tivemos nasus pessoa um dos melhores auxiliarespara a obra em quo todos hojo nosempenhamos :—o da reoonstrucção dapátria. __________

SUICÍDIO! Hontem, ás 8 horas da manhã, o ci,.dadão Conrado Charles Lechaud, ita-uano, residente á riia de S. Pedro n. 81,na occuniüo nn que passava pela ruaGeneral Caldwell, esquina da do Vis-condede Itiuíini.aiirnii ae debaixo de umwagon, de n. 7, da Empresa de Aterro,dando como resultado ter ficado com aperua e braço direitos esmagados.

Comparecendo immrdiatáirionte aologar onde se deu o lamentável acon-tecimento o subdelegado do 1* districtode Sanf/Anna, foi removido o infelizpsra o horpitnl da Misericórdia, ondefalleceu hont.-m mesmo, á 1 hora datarde.; Em poder de Lechaud foram encon-trrados a quantia de 2:18Cj000, uma car*teira contendo papeis Bem importância,rima photographia a um bilhete escripto8 lápis, nos termos abaixo :

¦¦ « E' involuntário(V). A minha familianão pôde ser culpada'. >

O minÍ!terIÔ~"provi«orio ficou assimc -mp->>to : presidente sem inst», o fte-n.._U Deodrro di» Fonseca; miaiiti. doin' tior. a sr. Aristide* Loba ; dos ne-•rocio* estrangeires, o jornalista Qain*Üno Bi3C«yeT'«: ds f.zen^t, oaeritadoM. Barb si.; d» juitiça. o _r, CanipotSaltes : ria .guerra, o professar B"n-jíTiin-i C n«»«nt; d% nurinha, o çcmfm-al nii-nt^ Vandrnk-ilk ; * da airrictil-ttt _, si «r O m**trio Ribeiro. As cita»r„f-r»Bi •l-«» tv das, e o coiiMlhi- dn Es*ladu aboüdu. A opiaiio pablie» é fsve-r'«/»' nn »iOV> S V'-rt|'. R>in*i s «*^o.-~(//««_*;.

; Ficou sem effeito a portaria de 30 denovembro, quo exonerou o fiscal da es-trada de ferro Bcneventc e Mim.o, en-genheiro Leopoldo do Carvalho Ribeiro.

EEVISTA DE PORTUGALRecebemos o n, 6 d'esta excellenté

revista, dirigida pelo notável roman-ci-ta Eça de Queiroz. O summario dopresente rumero é o seguinte :

Cartas de Frsdique Mendes. Kç i deQueiroz; Os filhos de ri. Jo*o I, OH-v.ira Martins; Oseeulo XVIII em Por-tueal, Tbeephilo Br-ga; As minas deSalomão, romance de Kider Uaggard,traduzido do inglez ; El Rei d. Luiz;Notas do mez. João Gomes ; Boletimbiblingrsnhico: S„:,'. ;: msnu-linns, perLuciaoo Cordeiro.

que existo ft rua V icira isouto. próximoá cerca do dr. Cerqueira Lima, bemassim uma valia que, atravessando aochácaras da rua D. Anna Nery, desdea cancolla do Jaguaribe. percorre agrande extenaão que d'alli vae até árua do Dr. Garnier, produzindo exhala-ções mias—aticas e febres de máo ca-racter.»

_i

O PHONOGRAPHOO mágico apparelho, invenção de

Edison, o americano illustre, acha-teem expnBição no eatabelecimento darua do Ouvidor n. 133, o, psra exami-iinl-o, têm ido muitaB senhorsa e cava-lhciroa, nvidoa de ouvir, una o voz deeacriptores illuBtres, já conhecidos, porseus trabalhos, do nosso publico, outroa,sb notas moloiliosas eacapadaa de umagarganta de mulher, na acena doa priinoiroB tbeatros êo mundo. , ,'

Pinheiro Chagas, no appare!ho{ recita"os verBoa sonons da sua musa plmut-.i.i-tica de romancista illustre, para emseguida offerecer o apparelho ao visi-tante um trecho de opera cantado pordiva, cuja voz fez-se ouvir no Scala,no ruido doa applauaoa do povo italiano,d'csse povo onde vibra, cm cada cida-dão, a organização do artista.

A gargalhada vibrante é logo substi-tnida pelo gemido doloroso e o appare-lho repercute tudo isso, para depoisnos apresentar o monólogo do Hamleto,ou a Marselheza doriosa, pontuando osvorBOB de Rouget de IVIsle, na nnginaesoripta pelo povo francez, em 1789.

A musica do verso a a nota alegreda rednndilha, tudo d'alli aáe. Discu-tem oradores o parece que bo ouve umruido de palmas, cantam sereias, naacena lyricu, e rebenta, de todos ospontos, uma tempestade de applausosante o ouvinte Borprezo, que, por suavez, tem também vontade de applaudir,

O apparelho falia o canta. Deixa escapar ns notss suaves de um poemaapaixonado, paru repetir as palavras deOthelo, na loucura ciumenta do mourode Veneza diante do vulto suave deDcsdemonn, para depois ussistir, auriculsrmente, a bella scena de Romeu' eJulicta, nos jardins dn Capulctto.

Ouve-se a declaração do amor, sub-'stituida logo pelo' rugido de cólera,canta um bandolim e tilintam as cordasde uma guitarra.

Tudo isso faz ouvir o apparelho deEdi on, uma rina maravilnoaas invençõesrievidau ao engenho humano.

¦ Já so acham oromptoa a entrar noptélo os AponiamentoS para a historiados Estados Unidos do Brasil, organi-zados pelo cidadão Manuel Ernesto deCaihpoB Porto, antigo repórter em anossa imprensa diária.

. No seu trabalho, que devo oceuparum groBSu volume, o Br. Campos Porto,dedicando-o ao chefa do governo provizorio c aos illusltes ciriariãoB que diiigem actualmentc os destinos du nossopaiz, collcccicinou todoa ob artigos publicados nos jornues dVata capitaldcede 16 a 30 ne novembro e todoa oain-itoriaea que Bahiram nas mosmssloliii.ii e nas dos mais betados.

Além d'csBe trabalho, que já repru-senta um subsidio para a historia, traza obra as sessões do senado, de 16 a 22do novembro ; da asaembléa do Estadodo Rio de Janeiro, de 18 a 21 do mesmomez ; ob decr t -s do governo provisóriode egual periodo ; ob avisos expedidospelo mesmo governo, do 13 a 80 do ci-tado mez ; as ordens do dia de todisos quartt-is ; todos ob documentos e decretos Bobre a ex*familia imperial; adcBcripção completa dos EstsdoB doRio de Janeiro, S. P-Olo. Minns Gemes,Espirito Santo, Santa Catharina. Pa-rnná. Rio Grande do Sul, Bihia,Alagoas. Pernambuco. Psrabyba dnNorte, Ceará, Maranhão e Pará; nu-ticias estrangeiras; declarí ç5_ dehomens políticos; -. il; .". ; biographias doi principaes cidadãos republi-esnos e poesias, na oceasião publicadas.' Pelo summario que shi fica, podmV- r os leitores a. importância dt obra.que nes merece juBtos applansos, por-quanto, peto menos, representa grandesom_a de trabalho e paciência.

Reúne-se hoje, ás 0 horas da tarde, árua do Lavrudio n. 89, a mocidndecumpiuttt residente n'eata capital, afimdo pedir ao governo provioorio a re-moção do commendador Carlos de , La-cerda, trazido para a detenção de Ni-ctheroy, para Campos onde tem do irresponder ao jury, no dia 12 do corrente.

A bibliotheca do exercito, durante 25dias e 26 noites que funecionou no mezde novembro findo, foi freqüentada por397 leitores, condo: 104 offiuiacB, 98praças de pret e 195 paiznnos, que con-suhuram 284 obras, cm : Bcietícias phy-losopliieaa 6, piiysicas e naturaes 10,miith, maticaa 21. historia e geographia17, arto militar 13, diecionatio e ency-clopedias 18, legislação e administra-ção 16, linguistica 20 o litteratura emgeral 161; nua línguas : portuguesa 197,fr»nceza 80, heBpanhola 4 o inglcza 3.

Foram egualmente consultados 113jornaes e revistas scientilieaa, littera-riaa e artísticas, mappas e estampasneeionues o estrangeiros.

Consta que o digno delegado de hy-gieno da ilha de Paquetá fará em breveuma visita a todas as casas o cstabele-cimentOB da meBma ilha, afim de veri-ficar o estado de nsacio em - que seacham, asseio esse que é necessáriomanter-BO na estação calmoBa quo atra-veBDumoB, acont-elhando o digno cida-dão e determinando mesi-no aos babi-tantes, ne tão pittoros.A ilha a 'maneirapela qual devo Ber feita a eliminaçãodo lixo nos qiiint len, evitando-se assimiexhaláçõea que podem prejudicar pro-fundamente a saude publica.

Não podemos deixar de applaudir aautoridade que de tal fôrma procede,cumprindo ob seus devores, e, se nosfosae permittido appellar para soubcoIleggB de todas as freguesias, fal-o-liinmus, afim de serem evitados malesfuturoB.

AFOGADOAo Necrotério foi reerlhido hontem

o cadáver de um in-lividuo de côr branes.que fora encontra-lo i oi nio no mar,próximo á praia dà QioibSi.'

<» s-ibirl"-ri-lo do «• dittrict- dsr_nt'Anns, lirando iDformsções. che-gou ao conh"titnenti dfiqsn i>»io ca-d-iver era o de Júlio Edtoando Larigrn,oae no di» 8 do enrrente W-*. eom nutro» dMtoiMinhelrvs, (»_•• banho no lo>jt»r denomimdo Chtctrinh*.

a «ut p»!* oo esidatur foi feitt pei.dr. Antojo Li*».

O» gêneros fornecidos no mez findopor José Manuel de Abreu i ioapeetr-ria geral de hygiene. psra soceorr. tdis iao.istent-8 ac^mmettidos da epide-mia de f.-brp» de caracter gnsve. quese manifestou na cidad • de Corumbáímportartm em 19:17 i /•)

Tendo falleeido, lem eitistenei» medit», n« t-jf, n. » da nu Bella deh. Jo5o, o nvnor Manual, foi o óbitoviriBesd.i p,r nm drt meíiieot d» po*!iu«*_*i r*!"if,,|í*- <i* »ubdet«g»-.la à*a, LhtutiMio.

AQUI E ACOLÁUm individuo, perseguido poloa «.ro-

dores, fecha-se em casa. Batem &. -portao elle não so mexe.

Os batidos continuam com um'i insis-tencia desesperadora.

Por fim, elle grita :Co'os diuboB ! não vêm que não

há ninguém em casa ? !—¦*—

A ara. X conversa co« uma intimaamigai

E teu marido, perg*unta-lhe eBta,é delicado comtigo 1

De mais, ás vesevj. Dir-aohia quonão Bomos casados. -

--•*-Um advogado faltava havia duas

horaa.O presidente Interrompe-o:

Perdão, doutor, vao • fallar aindamuito tempe, ?

Duas horas, polo monos, sr. presi-dento.

O presidente. — Tome sentido 1 Odootor ameaça o tribunal!

Um roceiro consultava um ndvo-gado a resp-jito do seus negneios. .0advogado, depois de examio_r bem aquestão, diz-lhe :

_' bom o sou negocio...O tabaréo paga :

Agora, sr. doutor, 'diga-me fran-eamente se o meu nego«Io continua aser tão bom comi ha r-ouco.

LOURAS E MORENASDepois do mundo fazerO grando obreiro Jebovat,Eva e Adão fez nascer.Lá em Jacaré-iaguá...Era morena a primeiraPecesdrra brasileira 1...Morenas as filhas eram,Umas galant.a pequenasE as netinbas que vieramDo mesmo mudo morenas...Mas tamanha anomaliaContinuar não podia.De tal modo se portaramE (,es escândalos deram,Que os marmanjos c<rmbir_ra_t.Em petição que fizeraio, ..A Jebovat, que outra eô>Dôsse ás filhss : um favor!.--E então, para approvarO pedido dos mortaes,Fe» de raios de luarE do auroras boreavt,Uma dentada mUlura:D'»bl — a lem tão pura.

Á.€.NieolaU.

¦¦'

Page 3: z B tft Br)o «Sco. 118 RUA DOOUVIDOR 118 krk fa 118 RUA ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01635.pdf · Evidentemente, ás municipalidades cahe um grande trabalho de reconstruo-ção

mm>^sft.'."i*."' ¦ftZgSfarrsry.

DIÁRIO4 Í>É ÍJOTICIAS.—Sexta-feira 6 de Dezembro de 1889 3CARLOS DE LACERDA

Foram hontem visitar Carlos du La-corda, em Nicthoroy, os distinetoBollicineii do 7" batalhão do infantoria,cidadãos Manuel Jouquim Pereira oFerraz, o o conhocido 1° tononte daarmada nacional, José Francisco daConceição, João Clapp, o antigo o ho-nomorito presidente da ConfederaçãoAbolicionista o muitos outroo cidadãos,oujOB nomes seria dillieil citar.

Batalhador antigo, Carlos de Lacerdamerecia essa homem.gem, que não lhe foiregateada por aquellcs que, em pontosdiferentes, foram como elio. as senti-ncllao do direito una batalhas da liber-dado. _

-O MEIOAdorável o ultimo numero do iifeio,

a bellisaima revista, onde Paula Ncy,Coelho Netto e Pardal Mallet, confa-bulando em política, escrevem magniiiena artigos sobre artes c litteratm-o.

Desde aa pilheria-i sobro O GênioTeixeira, • um artista em cabellca »,autor do Christo tobre as águas, até áaanalyacs sobre política, observa so queob alegres rapazes poderiam escrevercm qualquer jornal parisiense, em umad'essas folhas onde são publicadas cbro-nicaa desopilantea.

O dr. Araripe Júnior solicitou hon-tem a sua demissão de ofliciul da se-cretaria do ministério do interior.

O medico da polida verificon o óbitoda Julia Maria da Conceição, que falle-cera repentinamente na casa n. 29 darua de S. Joaquim, nnte hontem.

Foram pagas hontem no Thesouro asfolhas do Supremo Tribunal de Justiça,Tribunal daRelação.Alfandegu (1« parte)direetoria geral dós correios, meioSsoldos, Escola Normal e reformados daguerra.

No prédio onde reside Joaé Ray-mundo de Miranda Machado, á ruaHaddock Lobo n. C8. houve ante-hon-tem um começo de incêndio, devido aexcesso de fuligem na chaminé.

O fògó foi logo cxtincto.sem que func-ciónaase o corpo de bombeiros.

Foi naturalizado cidadão brazilciro oaubdito portuguez Francisco da SilvaPessoa, residente n'cst>i cidade.

Dove dirigir seu requerimento ao go-vernador do Estado do MinuB Gemes—foi a resposta que deu o ministériodo interior ao requerimento do dr.Paulino Werneek,

Foram pbcsb hnntem no Thesouro a3folhas da Faculdado de Medicina, Es-cola Polyteohnica, Caixa da Amortiza-ção, Recebedoria, Arsenal e Intendcn-cia. _

Dos srs. Soares & C., estabelecidosá*ua da Üruguayaiia n. 77, recebemosuma elegante folhinha de denfolhar, re-presentando uma artisties pallicta, ondesé vê, sentada sobre um banco, umalinda camponeza de olhar azul, vi-brante, os cabelloa louroa n escapa-rem-ee em ondna do um barrete menosvermelho do que aa suas faces de rosa.

Na sinistra sustenta a gentil filha doaPyreneus um prato, e na dextra umatoalha. A Beus pés ve-BO um grandealguidar, repleto de louças diversas,emquanto, distrahida. alonga a moçoilao olhar por uma janolla nberta, nnattitudede quem espera alguém, provo-cando os braços lindos, torneados, umatempestade de beijoa.

Sobre uma pequena mesa tosca des-cansa, como cm fundo de quadro, umvaso repleto de flores.

Para o curso nocturno do CongrcBsode Beneficência e Inatniceão, estnbe-lecido n'cBt,a capital, á rua da Uru-guuyana n. 33, foram nomeadas :

Para os exames, que devem começarno dia 9, ás 7 horas da noite, as ae-guintes commissõeR :

Sexo feminino.—Português.—DD.Ls--roeria Leal e Alexandrina Azevedo,examinadoras, sob n presidência do Sr.profeBBor Domingos Dias.

Aritlmotica. — DD. Anna BastOB oEsmeria Leal, examinadoras, sob a pre-sidencia do sr..Ramns do Paiva.

Musica. — DD. Alzira do Almeida eJoaephina Doubord, examinadoras, soba presidência do or. professor VicentoAvellar. 2, ,

DeBOnbo.—Dr. Paulino Pacheco, pra-sidento, Estevão Silva e Vicente Avel-lar. examinadores.

Trabalhos do agulha.— DD. EBmcriae Anacleta do Azevedo,' examinadoras,,oob a presidência da exma. ara. d. Ma-tbilde Deinilleçamps.

Sexo masculino ;Portuguez — Examinadores. Pereira

doa SantOB e Dias, presidente, RamoB dePaiva. . ¦

Froncez -Examinadores, Pr.riira dosSantOB o Vicente da Avellar, presi-dente, dr. Paulino Pacheco. ¦

Inglês — FxaminadoreB, Peruiri dosSantos e C. Barreto, preBideuto, dr. Pa-checo*

Arithmotica— Ramos de Paiva, D.Dias e Estevão Silva, presidente.

BOLETIM COMERíM-

v , Rití, li de dezembro dr. 1089

MERCADO DE CAMBIO

Oa bauooB Nacional, Commercial e

Commercio mantiveram se firmes a27 1/2 d. eobro Londres, porém 08bancos estrangeiros continuam com ataxa do 27 3/8 d.

Vigoraram, poia, n'aquellee bancosos seguintes preços:

Londres 90 d/v. 27 1/2.Paris 90 d/v. 347 o 34S.Hamburgo 90 <i/v. 428 a 430.Itália 3 d'v. 318 a 350.Portugal 3 d/v. 1S8 e 199.Nova York 3 d/v. 13820 o 1S830.

As transacções do • dia foram ainda

pequenas o constarem de lttraa bauca-rias a 27 7/16 d. e 27 1/2 d., naJa con-Atando em papel pi.rticular.

MERCADO DE FONÜOS

SOLSA

Foimenoa,quo regular o i.novimcnto,feehando-se o» «eguintea titulou ria boraotlicial:

4 Ap. geraes de 1:0005. 9C050004 Ditas iHein, ifin..— * í

23 Empr. N»c 18S8 ... 1:02 '50 /O1 DitK idem, idém. }.-'-• *

UO Acçôíb B. do Bruil.. 266*000200 Ditas Del Credero • - 2:uíOü0200 Ditas d rntiKTcial ul- „ .„„'

tima emissito 6»WJU120 Dita* idem, idem.-»- *100 Ditas Bem, iiwn. • -100 Dita» idtnn. idem ./• *jl60 Ditas Auxiliar *'^r7,60 DitiB U. di> Crrditn. 4 sVArO

SIO Dits» Leopoldina,pre- „„*_,frenci» ifcOiX»'10 IV I : I I ¦ • • * „

£0 Ditas id. m. crd .. - 24*00060 DilasKicionaldeNa-

vejr çw 270SCO3

OrVEITAS DA B1LSA

A Bolsa feclioii bon»«fo com o *«¦gaiata movltf.en;.. de i (T. rt.-.a:

ApeUea V'**'. C*mp.(Ienes d« l.OOUt .» 9*,S*,« **tüproatim» ú« I8s9 »' V« —

X

\ Cldudo do Gnrnyrtlus, liHtnilo |~"~-—-^ du nnhln

No dia 10 do iiovciiibro •'. próximopassado recebeu nVat* cidade o dr.Agnello Geraquo Collot telegramma desou sogro, o cidadão Andrelino Loito doBarcollos, annuneiandoquo catava pro.clamada a Republica no Brazil o con-Btituido o governo provisório.

Confirmada esta noticia por diversostelegramuiaa expedidos do Rio de Ja-neiro pelo mesmo cidadão Andrelino deBarcellos noa chefes políticos do di-versos pontos do G° districto da Bahia,o dr. Aguello Collet rounio as influen-cias políticas doa antigos partidos, eorgunizarum um tó partido com o fimdo ouBtenturem o governo provisório omanterem a instituição republicana di-gna d'csta grande pátria.

A câmara municipal reunida mandouconvidar os seus municipes para asais-tirem a uma sessão solemno no dia 26do mesmo mez do novembro, e n'essedia, reunidos no piiço municipal aspriucipaes influencias politicas e grandenumero de cidadãos, foi acciamadaanova fôrma de governo,no meio daa maisvivas o sinceras adhesõea no governoprovisório e aos eidadãoBf Ruy Barbozae Quintino Bocayuva.v . S~-

Foram também acclamados mem-broa dirigentes da política, n'aquellacidade, ob drs. Melgaço, Collet, Im-bassíiliy o os cidadãos João LeopoldoM. Leal, Andrelino Bareellos e AntônioJacintho da Silva Guimarães.

Foi tal a afluência de povo no edifícioda câmara municipal, que foi necessáriose fizesse a reunião no theatro, que éum excellente o espaçoso prédio, per-tencente a uma aociedade anonyma eque a direetoria preparou para eBtefim.

Concluída a acta da câmara e men-sagem que vae ser remettida ao go-verno provisório, o commercio d'esta ci-dade, representado pelos commercian-tea Manuel Cajazeira, sócio da firmaManuel Cajazeira & C. e FranciscoSoares dos Passos Monteiro, lembrarama idéa de fazer uma representação aopatriota conaelheiro Mayrink, proprie-tario da estrada de ferro Bahia e Minas,para que a companhia levasse uma linhaférrea até a mesma cidade, que deixoude ter a estação iuieial da mesma es-trada, junto ao seu eentro commercial,pelo capricho tolo de certo fidalgo cn-fatuado, quo tão mal pagou ao povocnravellonse a lisonjeira hospedagemque lhe dispensou.

Concluído e organizado todo'o traba-lho, sahio do theatro a municipalidadeincorporada, tendo á sua frente agrande banda do musica—Democrata—percorrendo todas as ruas em acclama-ções ao governo provisório, o aos ci-dadãos João Leal, Andrelino Barcellos,iIelgneo,liiibas8ahy, Antônio Jacintho,Collet c Lacerda.

A' noite illuminaram-se muitas caBaso odificioB públicos e uma marche auxfiambeaux depoiB percorreu aa ruas.

Terminam m-se os festejos peloadvento á Republica do nosso queridoBrazil, já tão cansado de Bupportar osautoritarioB da realeza.

Caravellas, 1" de dezembro dè 1889.—«—

AO PRECLARO CIDADÃO

F.X1I. SR. FRANCISCO DF. TAÜLA MATRINK,DIC-NISSIMO FRF.SIDESrn DA. COMFANnIAESTRADA DE FERBO MAmA E MINAS, NOIIIO DR JANEIRO.

Muito saudar. —Os abaixo asBignados,residentes na cidade do Carnvellaa dolistado da Bahia, unidos e jubilosns,congrntulam-se com v. ex. pelo felizacontecimento da instituição da Bepü-blica Federal Brazileira, a que todosespontaucamente adherimos. Cidadão,ordorn e progresso, disse-nos o tolegra-pho, é o emblema one symboliaa noBsauniÜO o qiia foi galhardamente hasteadoe pn :ific-mento l»vado ás cineo partesdo ninnilo pelo cstaiidarto auri-verded'cBtu .leçào.

Pois b in, i.i-dem, os nb;iixo aatigiia-doa teai-ii'a e garantenvna, «por d'elloasó depender ; ma» preirieseo, não, jámais o teremos,. aalvo ao v. ex. uol-uproporcionar, porque a estradada ferroquo v. ex. tüo dignamente presido noterritório de Curavollaa, contra a geral

CBpoctativa, veio matai o ! Veio ma-tal o, sim, por sor ella o saivutnrio d*Caravellas, so não fossem' fnllaaes nfemontidas aB proincasno de seiiB inauguradorea o os subtorfugiosque empro'goram quando aqui chegaram a 2 deoutubro de 1880, pura dnr-lho começo,apezar de terem nido reccbidoB pelouoaraveliensos do ontão com ruidosoestrepito e prazer, nunca até então'visto e sentido n'esta cidade, digna domelhor aorte.

Promotteram elles aproveitar "o

má-geatoBo largo, actual Praça do Desan-gano, para o estabelecimento da estaçãocentral da empreza, e o que fizoram?V. ex. já tevo oceaniãu de ver o ndmi-rar, a foram estabelecer quatro kilo-motroa abaixo da cidade, n'um localpantanOBO,denominado -Ponta d'Areia IPromotteram um'ramal,' bonds térrea-três e marítimos, c-ncin o ramal ne con-struio nem taes bonds foram montados !Promotteram ainda outro ramal do Ta-quary ao rio Itanhaens da Villa de Al-cobaça; acceitaram uma estação, quemandou alli conatruir-gratúitariientè-oprestimoso concidadão dr. Manuel An-tonio Melgaço, o esse ramal ficou porfazer-pe! O que é certo é que duas es-tradaa se - abriram por iniciativa par-ticulàr para leitos d'eBses rumaes, eapenas tem servido de via de commu-nioação aoa que têm interesses ligados,Oli I com^aiestrada.dê^fetfQ.i.ou^am al-,guma daB duaa localidades já mencio-nadas.

Os abaixo asaignadoB, hoje congraça-dos e visando o engrandecimento d'estacidade de Caravellas, a par do da ferro-via Bahia e Minas, do inconteátavélfuturo, e que já se approxima da ci-dade deTheophilo Ottoni, unidos vêmpedir a v. ex. digne-se mandar con-struir os almejados ramaes, addicionan-do-lhes estações precisas, tendo a deCarnvellas proporções capazes de sub-stituir a da Ponta d'Areia guando^ sedesmoronar por sua péssima edificação.

Cidadão, de vós dependem taes beni-ficiamentos de reciprocas vantagens,ordenae-os; e o vosso nome ficaraeternizado nos annaes da historia pa-tria e gravado nos corações agradecidosdos abaixo aBsignados, que, convictosde vossa philantropia o boa vontade,esperam ser attendidos em termo breve.

Caravellas, em sessão magna, 26 denovembro de 1889.

Dr. Manuel Antônio Melgaço.Antônio Jacintho da Silva GuimarâeB.Luiz Joaquim Magalhães Castro.Dr. Agnello Geraque Collet.José Francisco de Lacerda.Dr. Emilio Teixeira dos SantoB Im-

bassahy.Franciaco A. de Carvalhal.João Vicente Gonçalves de Almeida.José Caetano de Almeida.Antônio Melgaço de Almeida.Albino Caetano da Costa Oliveira.

. Ângelo Botto. . •Eugênio da Silva Guimarãea.Henrique Pereira de Oliveira.Joaé Rodrigues «a Costa Melgaço.Heleodoro de Aguiar Siquara.Emilio Gonçalves de Almeida.Joaquim José de SanfÃnna.Hortencio da Silva Guimarães.Licinio da Silva Guimarãea LeBBa.Antônio Melgaço de'Almeida Júnior.Manuel Muniz de Almeida.Manuel Muniz Cordeiro de Almeida.Francisco José Ribeiro Próes.Américo Vospucio de Almeida Vel

loso.Como representante do cidadão An-

drelino Leite de Barcellos, Luiz Joaquim Magalhães Castro.

Arthur Neves Muniz de Almeida.Como repreaantanto de João Leo-

paldo Modesto Loal, Américo Vespuciodo Almeida Velloso.

Júlio de Serqueira Lima.José Caetano de Almeida Júnior.Amelio Florencio Jorge Siquara.Salustino Muniz de Almeida.Antônio Guida.João Vicente'de Castro e Almeida.João Bnptista"Cámpos.'Manuel Cajazeira.Salustino Muniz de Almeida Júnior.Carlos A. de Mugalhães Castr".João Magalhães Castro.Sidonio Odilon de'AB«i».Antônio Jacintho da Silve. GiiimarSeB

Júnior.Antônio de Figueiredo Coimbra.Henrique Teixeira dos Santua Imhas-

sahy.

Ernesto Soarea dou Pubsos Melgaço.João Vicente Almeida.José Joaquim dos Santos Abreu.João Alves Teixeira.Francisco Soares dés Passos Melgaço.José Gomes Pacheco.José Gonçalves Moreira Júnior.Amln-ouio Gdduino Hyprjolito.João Ubaldo doa RèiB:Nunòa.Como roprescntanteídè Antônio Cae-

tano do AJmcidá, João Vicente Gonçal-vcn de Almeida.

José Rodrigues de Carvalho.João Nunes da Silva Guimarães.Laurindo Nunes Medoiros.Henrique Florencio Jorge Siquara.Loonidio Manuel Guedes.Manuel Thomaz da Couta e Sá.Jacintho da Silva GuimarâeB.Ernesto Caetano de Almeida.Rozcl Theõdoro da Silva.António Pereira da Silva.José Eleuterio da Silva.Marinho dos Santos Penixe.Antônio João de Alcântara.Joaquim Manuel da Silva.

' Pedro Melgaço de Almeida.Themistaclcs Ignacio de SanfÃnna.Francisco Antônio Nuiiea César.Por Joaquim Muniz de Almeida, Ar-

thur Neves Muniz de Almeida.Avelino dé Lemos Carneiro.Juvencio Nunes da Silva.

Auxílios & lavoura

O governo, no interesse de minoraraB tristes condições financeiras a queficou reduzida a lavoura depois da leide 13 do Maio, resolveu auxiliai-a comempréstimos em dinheiro garantido porletras, penhor agrícola e hypotheca.Em logar de fazer esBes empréstimosdirectamente, tomou por intermediáriosbancos sem fundos o alguns até semterem realizado os seus capitães. Essessingulares estabelecimentos de creditoestão negociando com o dinheiro do Es-tado e deixando ao sobras para os céle-bres auxilioB, nos quaoa contemplamprimo loous ps-seus devedores o amigosDo balanço bontem publicado n'estejornal, vê-se que o Banco da Lavoura eCommercio empr. Btou em letras maisde 935 contos de réis, sob penhor 651contos e somente sob hypothecas 265contos de réis. Avultam os empréstimosem letras, porque são feitos ao grupoda casa para jogo da bolsa e outrosbons negócios ; os penhores e hypothecas são, com certeza, realizados, afimda freguesia da casa pagar as dividasdos patrões commissarios.

O Banco Agrícola, cujo capital aindaestá em poder dos felizes aceionistas,acabando dé receber do Thesouro a2" prestação' d'esBe doce auxilio—, abagatela de 2 mil contos. — indeferioou não deu solução ás propostas justasque recebeu e só tem distribuído o bolocom a sua grei, composta também denotáveis commissarios e seus commi-tentes. Sabemos que esses bancos como dinheiro doa auxilins descoot ,;i. K-tt-asdu praça, para servirem n gente da r/dsae seus bmigOB.

A verdadeira lavoura prutesta contrataes auxílios, nua não auxiliam; e rogaao governo da Republica que, a bem daprobidade, mande tomar contas a tiesbancos para saber :

Como têm elles applicado o dinheirorecebido do Thesouro ;

Quaes os empréstimos realizador, áquem e como têm sido feitos.

Convém que o governo nomeie umaçoiiimia,>ão recti H p oba paru cunhei oros arrunjoa que por abi andum.euiu pro-juizo dos vitacs interesses da claF.se, aquem quer e deve servir seriamente, sequizer consolidar a Republici.

Sismondi.

E' universalmente aabld*

Nâo tomos' luaÍB; udjectivos cara aOhapalarie. Aristocrata, 4 rua do Ou-vidor n. 149, em fronte á Nutro Damedo Paris.

Dia q. dia aqoelle eataboleeimeuto« sui gt.ne.rie • ganha Bympatbias « fro-gueze.i pelo renome quo tem, e porquen'esta capital nenhum outro empóriofornoeo chiipéuc como elle, da maiosuperior qualidade e do mais commodopreço.

Façam outros precnnicioB o elogioB..umpòuno, a Chapelaria Aristocrata temroputaçSo firmada e d'esse pedeBtal nemos invejosos conseguirão dcrrocnl-a porque*— e isto é universalmenteaabido—é a primeira e única das ubupelariu»que oxiatirain, que existem o que exis'.irão.

Conacrvotorlo de IMunleaAO MINISTRO DO INTEniOB

Oração dos alumnos; Ministro nosso quo CBÍae na Boerefa-

rui. Buntilieuda soja a vosoa boa von-tiide, venha a nós vossa proteceão, sojafeita a retbrma, em janeiro ou fevereiro;nossoB direitos zelae sompro. Demittacso inspeator assim como ordeneis porconcurso ua aulaa interinas o não nosdeixeis eom tal homem o livrao-nos detal biaca, brovo-

Viriatus esi resuscitatis,

.Felizmente de hoje om dinnte oatacapital a-jhar-so-bs dotada de'um boai'eat-beleeimunto do chapémi de primeiraordem, ondo ua pessoas de bom gostoencontrarão o que de mais chie, finoe ctogrmte na fabrica nu Europa., 0' chofe d'esta boa o conceituadacaiu, o ur. Arthur Watson.de volte daBua viagem á tíuropa, trouxa, além deum graudn sortimehto de chapéos, gra-vataB, collaiinhos o punhos inglezes,meias de fio de EscoBsia enpeeiaes, bo-toes de ouro o fantasia, chapéos de sole bengalas, o que ha de mais fino nogênero.

Ha muito quo reoenti»-3C a falta donm OBuibolecunento dè chapéos, corrioé actualmente a já muito acroditmlaChapelaria Inglesa, que acaba de pa»-sar por uma grande reforma.

E' 8'EBTA casa QTJE BH ehuontra ob apa-uABoa chapéos de Ltnoolh, Bbknhtt áCoii?.,dequemsão oa umeos agentes.(.

A«uu ingleza de Freire d'A:çiilne

Adnptãda por todos os clínicos comotônica e anti-febril, hhs convalescençasoni gtsisl' e como apperitivo. IncluídanaB tabellas de medicamentos da inspe-ctoria de hygione. (.

Bronehlte aathmatloaSrs. Granado & C— Bastante reco-

nhecida e admirada das virtudes.do seuanti-catarrhal Cardus benedietus, nasdoençaB do peito, não posso deixar depatentear a minha ¦ gratidão, quandonotei que a minha extremos» neta Car-roelita estava quasi restabelecida '¦ dapertinaz bronchite astbmatica, que emtodos 03 quartos de lua a martyriBava,podendo hofe freqüentar a escola, o quenão podia fazer. _Acceite estaB.linhas de uma avó agra-decida pelo bom resultado do seu re-médio.

Felisuina ManiA do Espimto-Sasto.Sua qasa. Floresta de Nictheroy, 14

de novembro de 1889.

IPaderono medicamentoEu abaixo assignado, doutor em me-

dicina, sócio effectivo da Academia deMedicina do Rio ds Janeiro, etc.

AtteBto e juro, sendo necessário, queem minha clinica tenho empregado aHoinliiüo de wcoít, e sempre com pro-veito, nas pessoas de constituição fraca,anêmicas, débeis e eserophulosas, peloque não duvido aconselhar aos doentesesse poderoso medicamento.

Dn. Cesab Acocsto Masques.Rio, 4 do janeiro de 1888. (.

Club eleitoral rcpulilicano da fregueziade Santa Rita

Convida-se a todos os cidadãos alis-tadoB_e por alistar neste club, para umareunião domingo, 8 do corrente, aomeio-dia, no prédio n. 1 do becco deJoão BaptiBta, afim de elegerem a di-rectoria.

Rio, 6 de dezembro de 1889.—A com-

B.anco do BrazilDe ordem do ar. presidente se faz publieo que do dia 15 do corrente inclusive

até ò em qne e.onr-çar o psfrnrnento do72' dividendo, fienrn suspensas as trnuB-foreuciaa das acções d'este banco.

Secretaria do Banco do Brazil, 6 dedezembro de 1889.—Virgílio liamos Gor-dilho. (.

Corpo policial d? Estado tio Kio deJaneiro

eoNcrnnuNoiAO conselho econômico recebe propôs-taB em cartaB fechadas, para contratar

08 fornecimentos de gêneros alimenfi-cios, calçado, illuminação, carne verde,fruetas e verduras, pSo, ferragem eferragem, panuo pira fardamento, ob-jeetoB de sirgueiro e de expediente,pira o anno de 1890 ; devendo ob inte-leasaduB receber do abaixo asaiguadoae relações impre?saa e ob esclarecimèntoB ueeeBBarioB até ás 12 horaa damanhã do dia 11 do corrente, em queaerão abertas bb nropostns.

Quartel em Niethcroy. 4 da dezembro de 1889.— Qiiintiliano da CunhaJtosa, teuente-secretario. (•

Acções de banes.Auxiliar:....' 455000Agrícola 42Ü00OBiazil 2B8Í0O0Commercial, 2* série 77^000Commercio 24OJ00OCR.S.Paulo 05Í000Ditoi 2» série 103000Constructor 47£5'J0Colonizador 51&I00Del Cíedere —Industrial 2O0J0OOIntermodiario 90Í000l.av. e Couiueroio.. 60Í0O0Naeional 9n5000R.pular 114Í003Dito. 2* rério 88=K)"0Rural 3303000Rii do Janeiro 403000União do Credito... 41ÍOO0

Companhias de estradas deLeopoldina 1H5Í003Dita. ordináriaSorocib.wn. prolonç.Ma.eiib4.o Campos...Rapucahy.Carangoía

Companhia» de segurosAteliyaí

443000403000

2Ü3500076í0;0

2303000GláOOO14Í0'K)4030004(,3(W0

28530Q0

48'5O0883000

1123011084Í000

32051)00

335-00

ferro.156300024550n753030963000605000

!.i300010>5003100^000

22O3O0O —

CinfiailÇaGaraniia... ..OeralIntegridade....Indrtinnirudor"»ViüilanciaVai cj sta

13--3O0O6'ÍOOO

2OJ0O3103000

6-éOOO

950008050i)0

45ÍOO013010 U3195OO0

9ÍO00465000

835HV»2G55':0O

85009

Companhias diversasB. do Navegação... 370ÍCO3Nac. da Xavegtçâo —U. S.Jeronvmi HO/XTflDita idem 2* série.. 123 <»Docas 1Í05000

Titulos de. prtlacã»E.F. Leopoldina... ISOÍ-XX»E. F. Sjro^absna... «iftX) 845-X»E. F. driiijola.... 195J0CO —Arehiteeloaica — 905000

Ijtirat hypothecaria»B.C.R.Braiil.ouro. 8850C0Dito id^oi. i-aoíl..- PUOOO ' —B. C. R 8. Pautei;. B»#»Dito Predial 76S0OO 7ÍH000

nENDlUENTOS F1SCAES

Tiveram ts ««irom**»1 r«»di»n>»itof asrepa"}i<!Õct hacací!

Ah«*>«*^ •

I.V«it- <» <is» l9t:1SW8U,(1 a-tóSliSJC&t.UbiüOt

Recebedoria;Dia 11:2013256Desde o dia 90:9683812Eguai período de 1888 60:4155272

Mesa do Estado do RioDià6. 4:3643937Dosüe o dia 12:344340:iEgual periodo dn lS8h 77:102».9i6

Banco do Iirji7.II

BALANÇO EU 30 DF. NOYEMMIO DE 1839Activo

Carteira commercial :Aceionistas :

1,'lniH doacontada? —.De duas firmas residen-

tes nn corte Contcndo.além de outras

firmus, uma rejidentona corteLetras ciucionudas :

Por apólices o aeçõeB .Por titulo» commercisosTi(u'os em liquidasão..Diver803,saldo de variascoutas...

Letraa a receber— ...Carteira hypothecaria,

conta de capitalContas correntes com

garantia:Empréstimos ri diversos1 d-u- a governos proviu-

ciaea Bons dn raiz ••-,•;.Edifieio e mobília do

b neo.. Fundos publicoi

'. -..¦¦Acçòca e debenturea de

diveis^B companhiasTituos depositados—Caixa lili-il de S. Paulo:Conta de c-tpitalIdt^m de emissãoThesouro Nacional,con-

ta correnteCaixa .-

Ca:tcirahypothf caria:Hypothecas . rurses a

longo prasòIdem idem a cutto prazoIdem urbauai a loogopr*ío

Idem idem a curto praaoJuros du bypotbecas,

v«ncid-» •••••PcrcenWfero de adeei-

ii,.traçai vencida-¦•¦Coma* currente»Uredito NfiH' ;». couU

de í*piui

00.300:0003000

19.989:0623178

3.447:7165384

1.13:9293728105:6425812

G 099:G25i783

775:77132511.556:0085695

25 000:0005000

S8.C02:5975239

468:3923716861:0655286

764:40010008.104:96353;50

2.816552318080.478:0285632

SOO^OOJCOO44:70050CO

3.900:154*27016995:2715812

14.171:96.1iir.31.585:2575849

2il:585576>3131r(M»5000

1 790:4785740

SJ:7I259SO2.10J;i<JUi3lU

8 000:0005003

Idem idem nas provin-cias do norte, contade capital

CaixaCredito agrícola:

Letras descontadas-...C/correntes com ga-

rantia :Por hyuothecasfor penhor agrícola...Por apólices, ucçõ.-a,ele

HyrietheeaOídenadoa dos per.tis.C-<ixa ii..

Credito agricala nasprovíncias do norte :Ageiu".-. ni ticlKde duRecife

1.500:0003000329:0395609

5.184:5933229

2.156:3S6ál90810:6595010

1.27S720S4802.101:0005000

lii:(.(nifjO 10fiM:-i7U051

8.000:000.5090

It. 314 184:0355604

Pasiivo

Carteira commercial:Capital, valor dn 500 000

seções d- 2035. IOOWíO O 0iOi:0Fundo de rcBerva 19.387:9995039

Emissão um circulação:Em notas da euixa ma-triz 12.178:0703000

Idem das caixas filiaes. 299:2tO£000Letraa por diubuiro apienÚO 25.834:0185313

Contas correntes 21 5-88:07538^0Thesouro Nacional c/decaução 200O.0ü05i!ó0

Divt-ra. s, saldo do va-ti.s contra 6 496:l8iíS22

I>o;ias a pagar: 42.«i2l559t)DepowiU rc» SO. 478:02*5032Caixa filial di S. Paulo

c/c 2 a«4:2ò9i5WDivid judô» dn b tico... 58:6Í4*I9-J

Carteira bypotheoiria :Capital fornecido pela

Carteira ..¦¦¦-:;':.. 25.0T0.0UÜ5IIO)Emisiãi» de letras bypo-

tb-C-ii».« 710:8.^3000Conta. COfttntM- 2Si:2<;25l98Lucros suaaenaos i 9í8:97568SO

Credito sgrirola:CaplUl : fornecido pela

v rt- ii i hyppiíi«o»ri* OOüOKUOáOüTIdem idea» pelo Tbesbn -

ro Nacional 6 000*005000DeiContOi Gl:iS65(0Ju.o» de letra* 'ipícoa-Ud»S 8iõ:«i5íe3)

Jutoi de c/c com gsrao-li* .. I«,48£»1t0

Jur.sd»mtra 3:09llO*i

Juros do hypothecBB...DoMpezas úe liquidação.Creditoagricolanas pro-

vineias do norte:Capital: f rnecido pi la

c-arteiva byoothecHriaIdem idem nel» Theeou

ru Nuekn.jl

Rs

16:7403840285200

1.500:0003100

1.5<:0:O.03000

314.184:0355064

S. U. on O. — Banon ifo BrnuM, em 4de dezembro do 18S9 — M. P. d* SomaDantas, presidente — Ignacio Pimeutel,chefe da e.utabili.laile.

ASSEMBLÊAS ANN0NCIADAS

H. F. Rahiae MintiB (12 hs.) 7Biueo M i-cantil e Indonh-ial d" Pa-

raná (aéde) 7J.int. doa Curretoroa (12 hs. 7E. K. ne FVhricaçãi dn Golo (12 lis.) 7E. F. S. l'au'o d Rio t,&i-i) 8C Mannfaetureira linh-i Ksirp''a(12hJ.) 10

ENTRADAS DE CAPITAIS

Baneo Ci mmercial, uma ontrada de105 ror seço da n'va emissão, da 20 a.11 de -iezembroE. F. Rio Claro, uma culrada do

10'/.. ou 2"3 por seção, des-l•> i'i.B C. R. R-o Orando <ío Sul, um

entrada de 15 •/. por acção, até 24 dude«embrn.

Eeoiiouiizadoia do Gaz, uma entradadn 403 p,.r q inhãc, --ié o dia 7.

Banco Iuterint-ditirio. nrra p-eifacàode: 10 »/„ ou 205 per «r-ç.Xo, de 7 a li.

Com-». CtrrU de P rnsmbueo, umientrada correjro -dei te & nova inseri(.ção para auftnento de capital, noadiaa 20 c 21.

Barco Sul Aiccri-aro, uma entadado 205 ni.r acção." até 8 de jan.-iro.Hip.-odro.iio NicioDal. rnn pntral-,de lü'/,. oo 2í.)í iior a- çio, Mi o dia 10

E. F. Oest- de Mina», uma entradade 5 •/.. oa 105 por neclo, do 5 a 7 drjaneiro.

CàFÍírratís nu 1» uSs

Dit »*;H-.hExistmai .* ici»s*;!o .... SOO 57SEmmr-un 8 6s7

IVlil 209 861íoran fn»».r».*-l\» . .. & fil&r^ira»»» *t. >H»bo Ji %>H 745

CAIXA ECONÔMICAGarantida pelo goveruo provisório

nos

estabqs mm so mmFuncciona & rua; do D. Manuel e re-cobo cm depoBito qualquer quantia,desde 15000 e seus mulr.iplos até rs.4:0005000. a juro de 4 1/2 »/. ao anno,capitálisado semestralmente.Rio de Janeiro, 8 de dorembro do1889.—O gerente, J. V. do Couto Soares.

II ! DA CANDELÁRIA 11Está em cobrança a 5" prestaçãodos titulos subscriptos e a inscripção

de novos sócios.Previnem-se os interessados do queas prestações em atrazo de três mezes

têm a pena de oommi3so.

«II lilGilBB

PEENAMBUCOEMISSÃO DE 2,000 ACÇÕES

00 VALOR NOMINAL HE 100S

A direetoria, usando da faculdadeoutorgada peloB §§ 1» u 2» do art. 4» dosestatutos, faz seiente aos srs. accienis-tua que a aubaeripção das 2,000 acçõesda 2* serie para complemento de cupi-tal, eífectaur-se-htt nos dias 20 e 21 dedezembro próximo futuro, na saia doB iueo Colonizador e Agrícola, á ruaJoão Alfredo (Quitanda) n. 90.

Os sra. Kcciiiniutas entrarão com 20 "/•no acto da sub-ierioção, a qual será naproporção da ur terço daB acções quepossuírem.

Rio de Jane ro, 23 de novembro de188J. — Caetano Pinheiro da Fonseca,director-grrente. (•

.VISOS ilIRmMOS

ff ORBDEDTSGHBft LLOTD9BMNEHO PAQUETE ALLEMÃOmm

sahirá no dia 8 do corrente As-IO horas dn niunhu, para

LISBOAEBRÊM

tocando na

cAn-sA »wm» «X*«At «Av vGtfU

levando passageiros e cargas

Os preços das panuagena de3» classe incluem vinho de mesa.

Para carga trata-se com o Sr. Wu.Pahl, roa do Rosário n. 11, sobrado.

Pnr-.a pannii^cu'1 c oníras lufortc.u-íjüe». eom

OS AGENTES

HEBM STOLTZ & C.60 RUA DA ALFÂNDEGA 60

ÍNNliKCIOS^ LUGA-SE um bom eopeiro, na la-

deira do Castello n. 14.AíjUItA-SiC. um bom eopi

deira do Castello n. 14.

ALUGA-SE um eopeiro para casa defamília; na rua de S. Cliriatovão

n. 96, venda.

ALUGA-SUj uma sala o alcova commobília ou sem cila, na rua do Se-nndor Eunébio n. 30, sobrado, pensãocaao queira.

ALUGAM Sú. oommodos, proprioBpara inoço8 do eommeicio; na la-deira de banta Tlieresa n. )

ALUGAM SE e.nmiuudos, com pensãoa,pessoas sátiiis, casa do familia :

rua do Rqzendu ri. 140. (

Nas seguintes es>ações até ao meia-diaDia 5

E.-P. C. do B^izil 848g.,F. LooooldinnR.iunl da SeciMrii.. SOO

1.218T.tHl*wm*n«9 owtÁHfc

« <-. C. do Brasil Vacila.

!Ma* , •- ^2I7.09Sv.em\ tK.ri.idn d^'ifíM .;•' a.2j7.136

Ciiiütü\t;f/t .Dia Ücade o du i,'.

.rei ueriode •!<- líWi...Bari a dentro:

Dio 13<hde n ii:„ ( ''.«uni pe.ri;;dn nu iK.r...

2U 87027» 883BIO.OSO

75 M)4.11 1(X431 5S0

Dia3;....:l)«t-da o di* •"'•''uni rvriodo do i*.i

c vAcmu orriartm

8.74825.Ü-451.736

Q.«ztòiaa« Por w Kicpfr«22t Nominal\ ro*"l«:- "iSSO a CÍ6XI

^ 0|"." '. i*72) . g;hxi

eertíl.f*t"J;" *•»»»»»<""»«• superior

Destmo» ^^tütarior IsüCas.. ... o «,11£«"*•• v..„ fg.^t«8DO .. ..—»..,. -_nivrrío» -Q

T"t-.: l^bãveídís onrauí

Dk4 _

mautuiutA Ksraama ntt.i »t«o»a»oÃoeoiacracui. r»m s.ir» rc»xKk S de dezena, o dt /ÍJS.O, n> maatji.K.btriicifc total sos onoLr.fr».-í« ,„, dis "oòo

• «soSiní.v. li ouoEmbarqurs t)»ra os titulos-Uni-lo» S OCW

H.. * ,»'* a Europa i.còo6*1 ¦•> ¦ .Ju -r-t-rr,. 1.",.™ .• "*-•-.-. rum *,

l ftç>»i, » uenuia*.

ALUGAM-SE commodos ronbiliadnu

em casa d« familia, a pessoas decon-tes; na rua do Senador Eusebio n. 36,sobrado.

TjRECISA-SE do um menino para co-E,iro i nf rua do Senador EuBebion. 36, sobrado.

T7ENDEM-8E manequins pai-s se-a Irl^ofíí?.^ machinas de costura2 íff' 1S,'.25*,!i etc-. mobílias de vimeae 3BJ a 90J5 o austríacas de 135Í parn'eima ; na rua Larga n. 132. (.

COMPRAM-SE dividas e quaesquerliquidações, quer na eôrte, quer fora,o encarrega-ae das mesmas fazendo asdeBpezaa sob commissão. Torna-secausas, ainda mesmo em juizo, fome-cenüo dinheiro par» ciiBteio d'eIlttB; narua do Visconde do Rio Branco n. 61.sobrado. /

COMPRAM-SE e vendem-se predioa,apólices o outroB tituloB de valor ;na rua do Visconde do Rio Branco n!61, aobradn. r

rpOMAMSE mobílias para empalhar,A lustrar e concertar, tanto na caimdo freguez como na officina, á rua deo. José n. 43. (,

pARTOMANTE - Mmo. Cecília dá•«-/consultas das 10 horas da manhã ás4 da tarde; na rua da Quitanda n. 12 A,sobrado. r

DINHEIRO sobre bypothaeBa depre»

dios, premiu barato e promptidão;trata-se na rua da Uruguayana n. 69,com Peros Fernandes. (.

DOUTOR Corsário, especialista nas

doenças do bolso.om camas i colxães,Assembléa 75—70 i cinco. O Raits 75. (.

EMPALUAM-HE. cadeiras a li, pa-lha dobrada 1£200, earrotos gratiu,fornece-se palha de qualquer numero;

na rua Sete de Setembro n. 207. (.

FORNECE-SE comida por 20$ e 26Í,

manda-ao a toda a parte; na rua doSacramento n. 11, sobrado, eima de fa-milia. (,

MODISTA — Costureira, corta por

qualquer figurino, alinhava e provaeorpiuhori do veBtidos a 1Ü500, feitio dees a 15$ e com brevidade; ua ruaLarga de S. Joaquim n. 107, sobrado. (.

SOLlTARIA-Tira-se sempre perfei-tamente; na rua do Visconde do Ma-ranguape n. 28.'.. (.

AO GRANDE OCEANO - Calçadop-inglez; ; importidoraa Vieira Júnior& C. ; rua do Ouvidor n. 109. (.

A FINADOJK- De pianos. J. B. Ma-«•deira, recebe cbamadoa; na rua doUeneral Câmara n. 119. (,

pARTOMANTE e aomnambula, única.VJune; Josephma. a primeira e maisantiga; na rua de 8. José n. 67. (•

CARTOMANTE - Mme. Mercedes,médium vidente e de tranBporte.para

qualquer descoberta; na rua do Regenten. 17, sobrado. (

pARTOMANTE - Mme. Theodora,•Ocbogada ha poueo de fora, dá con-sultas por vanos systeimiB e explieanrlotudo com clareza, das 7 da manhã ás9 da noite; na rua do Hospício n. 184.

pARTOMANTE - Maria Antonietta,\->praça da Aeclamação n. 44, perto dacâmara municipal. (•

pARTOMANTE - Mme. Obvia, aV^mais clara naB euas descoberteB, nãoengana o povo; na rua da Urnguayanan. 26, sobrado. (

A O BENDEGO' - Rua do Senador£JU ompeu n. 204, sobrado, antiga duPríncipe, esquina da rua do Dr. JoãoRicardo; dormidas em boas, novaB ensseiadas camas paru solteiro a 500 rs.quartos arejados para casados a láe 23000.

CARTAS de fiança para alugueis de

predioB ; na rua Larga de S. Joaquimn.181. (

CARTAS de fiança do negociantes

estabelecidos.—Dão-Be na rua daUrueuayana n. 69, sobrado ; trata-secom Bastos. (•

CARTAS de fiança para alugueis de

prédios, dão-Be de negociantes ; narua do Visconde do Rio Branco n. 61,sobrado. r

CIGARROS de fumos desfiados, a2Í200 o milheiro, e picado a 2$ •

ha sempre á venda na rua do Conded Eu n. 239, fabrica de cigarros. (

D INHEIRO — Empresta-se particu-larmente e de prompto, sobre hypo-theca e alugueis de prédios na cidade esuburbioB, a juro de 9, 10 e 12 % ; tra-ta-se com o sr. BarroB, rua da Uru-guyana n. 51, sobrado.

pRANijE liquidação de arligos devaurmarinho, modas o confeoções, atéo fcm do mez ; A Basquine Elegante,rua da Ajuda n. 32. (

-• e accessorioai para fabricas

Fl WE ÍJ il

*\ de cigarros",IJ ÍSlíU P" DreC0B-^ ¦J-'-m- v-' »y sem eompe-

tiíores: vendem-se na rua Viaoondedo Rio Branco n. 20, Caia do Oallo. (.

c nov;d;irle,B, objeotoa purans festas, sorprezas, car-toes pe.ra felicitações, emuitos objectos novos,participações de casamen-tua. eariürs de visita de2í, 33 e 4Ã, papel inglez,caixa 500 rs., na Papclu-ria -' iirviithneH, Ourivesn. 55. uniea, (hoja Rodrigo,Silvu).

'¦$¦'.-,

ensinar a fallar e escrever qualquerd'eBte8 idiomas, nor 63 mensaes ; rui»dos Andradas n- 39. (.

1 .1 íus>ludn

r-iaueçao, ga*nsntiado - su

sna legitimidade; as rua Primeiro deMarço Q. 12, Crsuada A C.

Escripturação mercantil X$vlfítcurao completo.- O guarda livros V.Avellar prepara cm 70 lições, por 153mensaes; rua dos Andradas n. 39.

ü m A BasqtjihbEleoánt», ruada Ajuda n. 32;armarinho, mo-daB.confecçõos.

TmIuIa Pra''co de essripturação mer-liaiUUO cantil, por partidaa dobradaspelo guarda-livros Vicente Avellar,ven-de-se esta importante obra ao alcancede todas as inteligências e de todas aoclasses, por 23 cada exemplar; na ruada Alfândega n. 217, 2» andar. (.

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Page 4: z B tft Br)o «Sco. 118 RUA DOOUVIDOR 118 krk fa 118 RUA ...memoria.bn.br/pdf/369365/per369365_1889_01635.pdf · Evidentemente, ás municipalidades cahe um grande trabalho de reconstruo-ção

W; 1/

DIÁRIO DB NOTICIAS.—Sexta-feira 6 de Dezembro de 1889

«ELI umAfim de evitar va diversos incom-

mudos que acompanham o vento, todoso» ir.eif'» preventivos dov. m sur< to-mudos.

O.PHKNOL CARNEIRO é de (fraudeutilidud.i n'eaBHa occubjõhij. Como bomduBinfectante. o niicrtibicida.oeüupa eiltio primeiro logar entre as «ubutaneinsemprrgadas para esse fim. A detioKòçâorepresenta a mias importante medida deque lançiim mão oa hygienistaa paruevitar aa doenças propriaa do verão;anniquilando peloa desinfeot .ntcs osgermens cauimd.i ou de .torriviia moreBtiaa. O FHENOL CiRNURO 6usado com muita vantagem em todobestes casos : na anna do biinlio neral ou

Surcial, i.fim de evitar as erupçScs eu

ineaa que apparccem durante a estaçãoquente ; non apparelhos pulverizadorespara purificar o ar dos aposentos ; naCkOBmteeçilo daB latrinas ; como meiosabortivoa dos furunculos, ieicençog, in-rlamiuaçõaB, etc.

Além d'euteB, tem e»te poderoso des-infeetante muitas outras applicaçú .que se acham indicadas no prospectoque acompanha o vidro.

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Emissão por intermédio do BANCO MERCANTIL DOS VAREJISTAS por mandato da companhia, compe-tentemente autorizada pelo art. 8o dos seus estatutos, como consta da escriptura de 3 de setembro de 1889, emnotas do tabellião Castro, dividido em 8,000 obrigações de preferencia, ao portador (debentures), de Rs. 200$000cada uma

PREÇO DA EMISSÃO, 90 _, OU RS. 180$000 POR DEBENTURESJUROS DE G 1. Oio AO ANNO

Pagos semestralmente. 110 BANCO MERCANTIL DOS VAREJISTAS nos primeiros 15 dias dos mezes demarço e setembro de cada anno, por coupon de Rs. 6&500. Pagamento integral de juros a contar de 1 desetembro de 1889, sendo o do primeiro coupon em março de 1890.

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ENTRADAS A REALIZARAs entradas serão effectuadas no BANCO MERCANTIL DOS VAREJISTAS, em quatro prestações :

20 % ou Rs. 40(000 no acto da subscripção.20 'Io ou Rs. 40(000 em 30 de janeiro de 1890.20 »/0 ou Rs. 406000 em 30 de fevereiro de 1890.20 % ou Rs. 601000 em 30 de maiço de 1890.

;:';

APPLICAÇÃOEste empréstimo destina-se à construcção da estrada de fsrro central de Macahé, que, partindo d'essa florescente cidade, vae terminar na serra

do Frade, com o percurso de 60 kilometros, tendo já 10 kilometros construídos.

GARANTIA DO EMPRÉSTIMOA Companhia, além dos seus rendimentos :Hypotheca por escriptura de 3 de setembro de 1889 nas notas do tabellião Castro todos os seus immoveis, edifícios e accessorios,

desembaraçados de qualjuer outra hypotheca, ônus judicial ou extrajndioial, consistentes em: .ESTRADA DE FERRO — 10 kilometros da estrada de ferro já construídos e os mais que forem sendo construídos, na extensão de oerca de

60 kilometros, de accordo com o contrato celebrado com a provincia do Rio de Janeiro e governo imperial, nas condições estipuladas por decreton 10,121 de 13 de dezembro de 1888 e n. 10,266 de 13 de julho do corrente anno.

ENGENHO CENTRAL na freguezia das Neves, em Macahé ; o edifício, construído ao lado do dito engenho central e que serve paradistillação de álcool e aguardente : as. machinas existentes debaixo da coberta do engenho central o do edifício lateral para distillação o mais terrenos noImburo, situados na freguesia do Barreto, em Macahé, provincia do Rio de Janeiro.

E mais:1° Dá em penhor todos os bons moveis, fora dos apparelhos, trem rodanto e fixo, incluídos na hypotheca.2." Procuração irrevogável para o banco receber da repartição fiscal competente os juros de 6 °/< ao anno, da garantia concedida pelo

governo imperial.3.* A preferencia no integral pagamento do principal e juros d'este empréstimo em caso de liquidação da companhia, seja porque motivo fôr

incluído o de resgate que possa haver por parte da companhia, caso este em que o pagamento será feito dírectamente aos mutuários por força dcláusula precedente, que fica ao mesmo caso extensiva.

Prospectos, esclarecimentos e subscripção, até ao dia 7 de dezembro, no

BANCO MERCANTIL DOS VAREJISTAS

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