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Grupo Ideal Concursos públicos e Pós-graduação
Disciplina: Sistematização da Assistência de Enfermagem
- SAE-
Professor (a): Enf. Fernanda Batista
• Competências do candidato:
Item 3 Edital PBH, 2011: Aspectos metodológicos da assistência de enfermagem e
Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE).
Item12 Edital PBH, 2011. Diagnóstico, planejamento e prescrição das ações de
enfermagem.
• Incidência de questões nos concursos
- Conhecimentos específicos: 25 questões / peso 2 = 50 pontos
- (Pelo menos 2 questões de SAE = 4 pontos).
Sistematização da Assistência
de Enfermagem - SAE
• Item 2 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda.
Aplicação do Processo de Enfermagem - Uma ferramenta para o pensamento
crítico. 7ª edição, Editora Artmed, 2010.
• Item 22 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: BRASIL. Conselho Federal de
Enfermagem. Resolução COFEN-358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da
Assistência de Enfermagem e a Implementação do Processo de Enfermagem em
ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem,
e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4384>, acesso em 03/08/11.
• Item 43 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: GARCIA, Telma R; EGRY, Emiko Y.
Integralidade da Atenção no SUS e a Sistematização da Assistência de
Enfermagem. 1ª edição, Editora Artmed, 2010, 336P.
• Item 55 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: TANNURE, Meire C.; PINHEIRO,
Ana Maria. SAE - Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia prático. 2ª
edição, Editora Guanabara Koogan, 2010.
Bibliografia Sugerida
Edital PBH 2011
Sistematizar é tornar coerente com determinada linha de
pensamento. (Ferreira 1975 )
A teoria de enfermagem é o alicerce para a implantação da
SAE e o Processo de Enfermagem é a ferramenta para
sua construção.
As teorias garantem um caráter científico à prática da
enfermagem desvinculando-a do empirismo.
O que é sistematização?
TEÓRICOS DA
ENFERMAGEM
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• Foco principal da Teoria: Ambiente.
• Ambiente: Condições externas capazes de prevenir doenças, suprimi-las ou
contribuir para elas.
• Homem: Indivíduo cujas defesas naturais são influenciadas por um ambiente
saudável ou não.
• Saúde: Processo reparador.
• Enfermagem: Modificar os aspectos não-saudáveis do ambiente a fim de colocar o
paciente na melhor condição para ação da natureza.
Florence Nigthingale
Teoria ambientalista do cuidado
Dorothea Orem
o A Teoria de Enfermagem de Orem é formada por três constructos teóricos que
são relacionados entre si:
• a Teoria do Autocuidado ,
• a Teoria do Déficit de Autocuidado e,
• a Teoria dos Sistemas de Enfermagem.
o O autocuidado é a prática de atividades iniciadas e executadas pelos indivíduos em
seu próprio benefício para a manutenção da vida e do bem-estar. A exigência
terapêutica de autocuidado constitui a totalidade de ações de autocuidado, através do
uso de métodos válidos e conjuntos relacionados de operações e ações (FOSTER &
JANSSENS, 1993).
o A Teoria do Déficit de Autocuidado é o substancial da Teoria de OREM, pois é
nela que se mostra quando a enfermagem é necessária. O déficit de autocuidado
ocorre quando as habilidades de autocuidado do indivíduo são insuficientes para
satisfazer as suas demandas terapêuticas de autocuidado.
(FOSTER & JANSSENS, 1993)
Nesse caso, o enfermeiro atua como provedor/ mediador de
autocuidado.
Teoria do autocuidado
Dorothea Orem
• A capacidade que o indivíduo tem para cuidar de si mesmo, é
chamada de intervenção de autocuidado.
• A capacidade de cuidar dos outros é chamada de intervenção de
cuidados dependentes.
• No modelo de Orem, a meta é ajudar as pessoas a satisfazerem
suas próprias exigências terapêuticas de autocuidado (Teoria do
autocuidado de Orem).
POLIT & HUNGLER (1995)
Teoria do autocuidado
Dorothea Orem
Sister Callista Roy
Teoria de Adaptação
Busca reconhecer a resposta do indivíduo frente às adversidades.
O enfermeiro atua como mediador entre a objetividade técnica e a
subjetividade humana, a fim de elaborar estratégias para as ações
do cuidar.
WANDA HORTA
• Graduada pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo,
em 1948.
• Em 1959, começa a desenvolver o núcleo central de seu trabalho que
constitui na elaboração de vasta fundamentação teórica para a
enfermagem, culminando com a elaboração da Teoria das
Necessidades Humanas Básicas. Essa teoria é considerada o ponto
alto de seu trabalho e a síntese da todas as
suas pesquisas.
WANDA HORTA • A hierarquia de necessidades de Maslow, é uma divisão hierárquica
proposta por Abraham Maslow, em que as necessidades de nível mais baixo
devem ser satisfeitas antes das necessidades de nível mais alto. Cada um
tem de "escalar" uma hierarquia de necessidades para atingir a sua auto-
realização.
• Teoria das Necessidades Humanas Básicas
NECESSIDADES PSICOBIOLÓGICAS NECESSIDADES
PSICOSSOCIAIS NECESSIDADES
PSICOESPIRITUAIS
Oxigenação Hidratação Nutrição Eliminação Sono e repouso Exercícios e atividades físicas Sexualidade Mecânica corporal Integridade cutâneo-mucosa Integridade física Regulação: térmica, hormonal, neurológica, hidrossalina, eletrolítica, imunológica, crescimento celular, vascular Locomoção Percepção: olfativa, visual, auditiva, tátil, gustativa, dolorosa Terapêutica
Segurança Amor Liberdade Comunicação Criatividade Aprendizagem (educação à saúde) Gregária Recreação Lazer Espaço Orientação Aceitação Auto-realização Auto-estima Participação Auto-imagem Atenção
Religiosa ou teológica, ética ou de filosofia de vida.
PROCESSO DE
ENFERMAGEM
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É um método sistematizado para avaliar o estado de saúde
do cliente, diagnosticar suas necessidades de cuidados,
formular um plano de cuidados, implementá-lo e avaliá-lo
quanto à sua efetividade. (NANDA, 2001)
Fornece estrutura para a tomada de decisão durante a
assistência de enfermagem, tornando-a mais científica e
menos intuitiva. (JESUS, 2002)
Processo de Enfermagem
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas,
interdependentes e recorrentes:
I . Coleta de dados de Enfermagem (Histórico de enfermagem)
II. Diagnóstico de Enfermagem
III. Planejamento de Enfermagem
IV. Implementação
V. Avaliação de Enfermagem
O processo de enfermagem organiza a forma
de prestação dos cuidados e segue uma
ordem definida:
Primeira
etapa
Segunda
Etapa
Terceira
Etapa
Quarta
Etapa
Quinta
Etapa
Investigação Diagnóstico de
enfermagem
Planejamento
Implementação
da assistência
Avaliação
RESOLUÇÃO COFEN-358/2009
Dispõe sobre a Sistematização da Assistência
de Enfermagem e a implementação do Processo
de Enfermagem em ambientes, públicos ou
privados, em que ocorre o cuidado profissional
de Enfermagem, e dá outras providências.
• Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
• § 1º - os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
• § 2º - quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem.
Onde deve ser realizado?
Na investigação você realiza a coleta de
dados e examina informações sobre a
situação de saúde; buscando evidências
de funcionamento anormal ou fatores de
risco que possam estar contribuindo para
os problemas de saúde.
Rosalinda Alfaro-Lefevre
Histórico de Enfermagem
I- Coleta de dados de Enfermagem ou Histórico de
Enfermagem - COFEN 358-2009
Processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado
com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por
finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa,
família ou coletividade humana e sobre suas respostas em
um dado momento do processo saúde e doença.
Coleta de dados
Podem ser obtidos de maneira direta ou indireta.
Dados diretos: coletados a partir de informações do
próprio cliente/paciente.
Dados indiretos: obtidos a partir de outras fontes como
por exemplo familiares e / ou acompanhantes.
Coleta de dados
Nesta sub-etapa do processo de enfermagem o enfermeiro
realiza um paralelo entre os dados coletados e os
parâmetros de normalidade. Evita-se assim, erros na
identificação dos problemas, esquecimento de dados ou
presunções inadequadas.
Validação dos dados
O enfermeiro utiliza-se de seu pensamento crítico e realiza
julgamento baseado em evidências (Enfermagem Baseada em
Evidências).
O agrupamento de dados deve se orientado sob uma visão holística,
considerando:
o Os aspectos sociais
o Os aspectos culturais
o Os aspectos psicológicos
Agrupamento dos
dados
Nesta etapa o enfermeiro decide sobre o que é relevante
para identificação dos padrões.
Exemplo: paciente queixa dor torácica anterior irradiada
para membro superior direito.
O enfermeiro deverá inferir, a partir da coleta de dados, quais fatores
estão relacionados com a dor torácica queixada.
Identificação dos
padrões
“ O uso dos diagnósticos de enfermagem proporciona ao
enfermeiro uma linguagem comum para a identificação dos
problemas do cliente e os auxilia na escolha das
prescrições de enfermagem., bem como a avaliação de tal
prescrição”
Doenges Moorhouse
Diagnósticos de
Enfermagem
Os diagnósticos de enfermagem são julgamentos clínicos
sobre as respostas do individuo, da família ou da
comunidade a problemas de saúde reais ou potenciais e
proporcionam as bases para as seleções de intervenções
de enfermagem para alcançar resultados pelos quais a
enfermeira é responsável.
(TANNURE, 2009)
Diagnósticos de enfermagem
II - Diagnóstico de Enfermagem - COFEN 358-2009
Processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na
primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os
conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais
exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em
um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a
base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se
objetiva alcançar os resultados esperados.
Diagnósticos de Enfermagem
Título: Nome do diagnóstico
Ex: Integridade tissular prejudicada
Fatores relacionados: é a origem do problemas, de ordem
fisiológica, psicológica, sociocultural, ambiental, espiritual.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a
imobilização física e circulação alterada.
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
Características definidoras: são as provas de que existe um
problemas. São sinais e sintomas e, ainda as manifestações
indicativas de um distúrbio.
Ex: Integridade tissular prejudicada relacionada a imobilização
física e circulação alterada evidenciada por ferida com área de
solapamento, 8cm x 3cm, na região trocantérica D.
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
Fatores de risco: Fatores de natureza fisiológica, psicológica, genética, química que tornam uma família, comunidade ou individuo suscetíveis a um evento insalubre.
Ex: Risco de infecção relacionado a inserção de um catéter periférico venoso.
Definição: é a descrição do problema de forma a não deixar dúvidas quanto ao real diagnóstico. Visa a não ocorrência de ambigüidades.
Ex: Dano a membranas mucosas, córnea, pele ou tecidos subcutâneos. (Integridade tissular prejudicada)
Componentes estruturais dos
Diagnósticos de Enfermagem
CARACTERISTICAS
DEFINIDORAS FATORES RELACIONADOS
Incontinência
Urgência miccional
Retenção
Disúria
Infecção no trata urinário
Obstrução anatômicas
Dano sensomotor
Exemplo de Diagnóstico de
Enfermagem (NANDA)
Título: eliminação urinária prejudicada
Definição: distúrbios na eliminação da urina
III - Planejamento de Enfermagem - COFEN 358-2009
Determinação dos resultados que se espera alcançar; e
das ações ou intervenções de enfermagem que serão
realizadas face às respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo
saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de
Enfermagem.
Planejamento
Para realizar o planejamento observe os itens abaixo:
I. Ser claro e conciso
II. Ser centrado no paciente
III. Estar relacionado ao titulo do diagnóstico
IV. Ser alcançável
V. Conter limite de tempo
VI. Ser mensurável
É nesta etapa que a/o enfermeira (o) define metas e
traça objetivos a serem alcançados.
Vantagens:
Promove a comunicação entre os cuidadores.
Direciona o cuidado e a documentação.
Cria um registro que pode ser usado mais tarde em
avaliações , em pesquisas e situações legais.
Fornece a documentação das necessidades de
atendimento de saúde com a finalidade de reembolso do
seguro.
Planejamento
IV - Implementação - COFEN 358-2009
Realização das ações ou intervenções determinadas na
etapa de Planejamento de Enfermagem.
Implementação
Deve apresentar data de redação.
Deve conter a ação a ser realizada com verbo no infinitivo.
Deve determinar quem vai realizar a ação.
Deve conter frases descritivas.
Deve conter assinatura da enfermeira (o) responsável pela
prescrição.
Alfaro-Le Fevre, 2005
A prescrição de enfermagem:
O que fazer?
Como fazer?
Quando fazer?
Onde fazer?
Com que freqüência fazer?
Por quanto tempo fazer?
Quanto fazer?
Itens necessários para uma
prescrição de enfermagem
Resolução 358 COFEN - Art.4º .
É de incumbência privativa do enfermeiro a liderança na
execução e avaliação do Processo de Enfermagem, bem
como o diagnóstico de enfermagem, a prescrição das ações
e as intervenções de enfermagem.
• Errado:
Trocar curativo de acesso central.
• Correto:
Trocar curativo do acesso central na subclávia direita a cada 24
horas ou, sempre que estiver sujo, úmido, ou solto. Limpar área com
clorohexidina e remover a solução com SF0,9 % (10 ml). Realizar
curativo com gaze e micropore. Anotar no curativo realizado a data
de punção e a data do curativo. Assinar. Caso detecte sinais
flogísticos (dor, calor, rubor, edema e disfunção), solicitar avaliação
do enfermeiro.
EXEMPLO
• Prescrever cuidados compatíveis com a realidade
do paciente e da instituição.
• Não prescrever cuidados para situações não
diagnosticadas previamente.
Observações
importantes
• Nursing Intervention Classification
• Padronização da Classificação das Intervenções de
Enfermagem
• Definição de intervenção de enfermagem :
“Qualquer tratamento que tenha por base o julgamento
clínico e conhecimento que a enfermeira execute para
melhorar os resultados do paciente.”
NIC
• Domínio 1: fisiológico básico
Cuidados que dão suporte ao funcionamento físico do organismo.
• Domínio 2: fisiológico complexo
Cuidados que dão suporte à regulação homeostásica.
• Domínio 3:comportamental
Cuidados que dão suporte ao funcionamento psicossocial e facilitam mudanças no
estilo de vida.
• Domínio 4: Segurança
Cuidados que dão suporte a proteção quanto a danos.
Domínios da NIC
• Domínio 5 : Família
Cuidados que dão suporte à unidade familiar.
• Domínio 6: Sistema de Saúde
Cuidados que dão suporte ao uso eficaz do sistema de atendimento à
saúde.
• Domínio 7: Comunidade
Cuidados que dão suporte à saúde da comunidade.
Domínios da NIC
Definição: prevenção ou minimização de fatores de risco no cliente com risco de
broncoaspiração.
Atividades (listadas NOC, 2004):
• Monitorar nível de consciência, reflexo de tosse, reflexo de náusea e a capacidade de
deglutir.
• Monitorar função pulmonar
• Manter dispositivo para via aérea
• Posicionar decúbito a 90º, ou mais elevado possível
• Manter inflado o cuff (balonete) traqueal
• Manter aspirador disponível
• Alimentar com pequenas porções
• Verificar posicionamento da sonda gástrica e da gastrostomia antes de alimentar
• Verificar se há resíduo na sonda gástrica e na gastrostomia antes de alimentar
Intervenção:
Precauções contra aspiração (NIC, 2004).
Avaliação de Enfermagem - COFEN 358 – 2009
Processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de
mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana
em um dado momento do processo saúde doença, para determinar
se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado
esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou
adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
Avaliação de Enfermagem
• Anotações nos prontuários
• Anotações em formulários próprios
• Observação direta da resposta do cliente a terapia proposta
• Relato do cliente
• Revisão do plano de cuidados
Ferramentas da Avaliação
Art. 5º da Resolução 358-2009 COFEN
Regulamenta a participação do Técnico e o Auxiliar de
enfermagem no processo de Enfermagem:
Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em
conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de
1986, e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a
regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem,
naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do
Enfermeiro.
Art.6º Regulamenta os registros do Processo de Enfermagem
A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente,
envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana
em um dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou
coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de
enfermagem identificados;
d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de
enfermagem realizadas.
Investigação
Diagnóstico
Planejamento
Implementação
A avaliação não se concluiu pois deve levar
à reavaliação que resulta em reiniciar o
processo.
Benefícios da padronização dos cuidados de
enfermagem:
• Expansão do conhecimento de enfermagem sobre a ligação entre diagnóstico,
tratamentos e resultados.
• O desenvolvimento de sistemas de informação de enfermagem e de assistência
à saúde.
• O ensino da tomada de decisões a estudantes de enfermagem.
• A determinação dos custos dos serviços oferecidos pelos enfermeiros.
Benefícios da padronização dos cuidados de
enfermagem:
• Planejamento dos recursos necessários nos locais da prática de enfermagem.
• A linguagem para comunicar a função peculiar da enfermagem.
• A articulação com os sistemas de classificação de outros provedores de
cuidados de saúde.
• Item 2 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Aplicação do
Processo de Enfermagem - Uma ferramenta para o pensamento crítico. 7ª edição, Editora
Artmed, 2010.
• Item 22 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem.
Resolução COFEN-358/2009. Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a
Implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o
cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.portalcofen.gov.br/sitenovo/node/4384>, acesso em 03/08/11.
• Item 43 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: GARCIA, Telma R; EGRY, Emiko Y.
Integralidade da Atenção no SUS e a Sistematização da Assistência de Enfermagem. 1ª edição,
Editora Artmed, 2010, 336P.
• Item 55 da Bibliografia sugerida Edital PBH, 2011: TANNURE, Meire C.; PINHEIRO, Ana Maria. SAE
- Sistematização da Assistência de Enfermagem: Guia prático. 2ª edição, Editora Guanabara
Koogan, 2010.
• MASLOW. Abraham H. Motii- 2-d. New York. Harper & Row Publishers, 1970.
• HORTA, WA. Processo de enfermagem. São Paulo: EPU; 1979.
Referências Bibliográficas
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"Nascer“
Para a vida, o amor, a luz,
Para a lida.
Para ver, lutar, cantar,
Para crescer.
Para a alegria, a felicidade, a ternura,
Para a fantasia.
Para sentir, perceber, conceber,
Para partir.
Wanda de Aguiar Horta